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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. ENTRE. A CASA É SUA. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] RJ.CASADOSABER.COM.BR

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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.

ENTRE. A CASA É SUA.

AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]

RJ.CASADOSABER.COM.BR

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Saber e sabor têm a mesma raiz latina. Em um passado distante, sapere podia significar tanto ter conhecimento quanto agradar ao paladar. Esses dois conceitos sempre estiveram juntos na CASA DO SABER RIO, ao longo de seus oito anos. Afinal, para nós, o conhecimento deve ser transmitido de forma prazerosa.

Se essa junção é uma preocupação que nos orienta, neste semestre ela estará ainda mais explícita em dois cursos: um de gastronomia, outro de cerveja. E não apenas pelos temas propostos, mas também porque com eles transcendemos a experiência da CASA DO SABER RIO para além dos espaços de nossas salas de aula.

A chef Roberta Sudbrack, uma das mais inventivas do mundo, volta à CASA para falar sobre sua visão da gastronomia, filosofia de trabalho, e para refletir sobre o métier. A novidade é que um dos dois encontros do curso será em seu restaurante, no Jardim Botânico, considerado um dos melhores do planeta. Depois da teoria, um menu-degustação permitirá que apreciemos ainda mais os princípios de sua prática.

No outro “curso-experiência”, o sommelier José Raimundo Padilha, representante do Brasil em concursos internacionais, explicará as diferenças entre as tradicionais “escolas” de cerveja – a alemã, a belga, a inglesa, a norte-americana e a brasileira. Cada aula incluirá degustações para exemplificar os estilos. O último encontro será um passeio até o Museu da Bohemia, em Petrópolis, um dos maiores centros de experiência cervejeira do mundo e o maior do país.

Mas nossos cursos e palestras são para todos os gostos. Até para quem não bebe e não é gourmet. Afinal, a preocupação em cada semestre é sempre montar um cardápio abrangente e consistente que possa agradar a paladares intelectuais variados. Serão 70 opções, em que mesclamos tradição e novidades.

E ninguém mais indicado para representar a tradição de que tanto nos orgulhamos quanto a Musa da CASA DO SABER RIO, a professora Cleonice Berardinelli. Ela dará uma palestra sobre Fernando Pessoa e Camões em setembro, logo após celebrar seu aniversário de 98 anos.

Outro professor titular da CASA, o físico Luiz Alberto Oliveira, versará sobre a incerteza. As ciências, neste catálogo, ganharam uma ênfase especial. É uma das novidades. O neurocientista Stevens Rehen, que deu uma das palestras mais instigantes do semestre passado, fará duas aulas refletindo sobre o impacto da ciência do século XXI no comportamento humano.

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ARMANDO STROZENBERG LuIZ ANTONIO Ryff

PELO CONSELHO DIRETOR DIRETOR DE CONTEúDO

Um curso com o matemático Marcelo Viana, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Plicada (IMPA) explicará, para leigos, o que é a Teoria do Caos – aquela que diz que o bater de asas de uma borboleta pode mudar o rumo natural das coisas.

E o físico Constantino Tsallis falará sobre o princípio da entropia, uma de suas especialidades. Com diversos prêmios internacionais e considerado nossa maior esperança para um Nobel de Ciências, Tsallis é autor do artigo científico exclusivamente brasileiro mais citado por pesquisadores acadêmicos em todo o mundo, em todos os tempos.

Por falar em principais especialistas no país em suas áreas, teremos o egiptólogo Antonio Brancaglion Júnior, curador das múmias do Museu Nacional da UFRJ e referência nacional no tema. Entre uma viagem e outra para o Egito, ele ministrará um curso introdutório sobre a civilização faraônica.

O professor de literatura e tradutor Paulo Bezerra, que já verteu do russo para o português mais de 50 obras de grandes autores, vai discorrer sobre Doistoiévski e a cultura russa no século XIX.

E para quem gosta de saborear algo tipicamente brasileiro, nada melhor do que um curso com uma das pessoas que melhor pensam o país, o antropólogo Roberto DaMatta. Trinta anos depois da publicação de O que faz o brasil, Brasil?, ele revê na CASA esse seu livro clássico.

Mas poucos professores neste semestre nos dão tanto gosto de anunciar na programação quanto Auterives Maciel Júnior, que, plenamente recuperado, volta a lecionar após afastamento por motivo de saúde.

Enfim, um catálogo como este não é para quem vive de dietas restritivas intelectuais. É para quem tem fome de saber.

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CARTA DE PRINCÍPIOS

POR UM SABER SEM DOGMASO saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias.

PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURAÉ uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.

PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCAA CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.

POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSAA linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.

POR UM CONTATO ENRIQUECEDORA CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender.

QuEM SOMOS

A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara, envolvente, e também rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, teatro, história, música, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.

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CONSELHO RIO DE JANEIRO

CONSELHO DIRETORALEXANDRE RIBENBOIMANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERGJORGE CARNEIROLUIZ EDUARDO VASCONCELOS PATRICIA FAINZILlBER

DIRETOR DE CONTEÚDOLUIZ ANTONIO RYFF

DIRETORA DE OPERAÇÕESADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN

CONSELHO SãO PAuLO

CONSELHO DIRETORANA MARIA DINIZCELSO LODUCCAGABRIEL CHALlTAJAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILAMARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU

DIRETOR EXECuTIVOMARIO VITOR SANTOS

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CASA DO SABER NA EMPRESA

A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de comum acordo. Para mais informações, visite: rj.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected].

CARTãO PAIDEIA uNIVERSALIS

A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2014. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5,5 mil) e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas. A edição é limitada a dez cartões. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o segundo semestre, acesse rj.casadosaber.com.br.

EVENTOS E REuNIÕES

A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected].

VALE-PRESENTE

Presenteie pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas.

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fORMAS DE PAGAMENTO

À VISTAPode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.

INTERNETO site da CASA DO SABER permite que o aluno pague sua inscrição usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO SABER. Acesse rj.casadosaber.com.br.

TELEFONEOs pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.

PARCELAMENTOA divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição.

> Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER. Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas.

Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected]/ (21) 2227-2237/ 222SABER.

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DESCONTOS

PROGRAMA DE FIDELIDADEA CASA DO SABER valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos os cursos da programação do segundo semestre de 2014.

– 10% de desconto para quem se matricular em quatro cursos.(Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente).

– 15% de desconto para quem se inscrever em cinco ou mais cursos.(Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quinto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente).

15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá 15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação do segundo semestre de 2014.

DESCONTO PARA CLUBE SOU+RIO A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube SOU+RIO: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado). Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Membros do clube também terão 10% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis, limitado aos dez cartões que a CASA DO SABER RIO O GLOBO emite por semestre.

DESCONTOS PARA UNIVERSITÁRIOS E PROFESSORES A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva para professores universitários e alunos de todos os níveis.

– 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação.

Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino superior.

> É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER RIO O GLOBO.

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POLÍTICAS DE CANCELAMENTO

Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.

Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).

1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da Gerência Administrativa e Financeira.

2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER até 48 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos, que deve ser feita até 15 dias após o cancelamento do curso.

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2° SEMESTRE DE 2014

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ESPECIAIS

1 ROBERTA SUDBRACK: REFLEXÕES E PRÁTICA ROBERTA SUDBRACK

2 LYGIA CLARK, O ABANDONO DA ARTE FERREIRA GULLAR E LUIZ CAMILLO OSORIO

3 OS LUSÍADAS E MENSAGEM: UM JOGO INTERTEXTUAL CLEONICE BERARDINELLI

4 O QUE FAZ O BRASIL, BRASIL? UM CLÁSSICO REVISTO 30 ANOS DEPOIS ROBERTO DAMATTA

5 OS BASTIDORES DAS CAPAS HISTÓRICAS DE VOGUE DANIELA FALCÃO E GIOVANNI FRASSON

6 FILOSOFIA NATURAL DA INCERTEZA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA

7 REFLEXÕES SOBRE O IMPACTO DA CIÊNCIA DO SÉCULO XXI NO COMPORTAMENTO HUMANO

STEVENS REHEN

8 COMO ENFRENTAR A MORTE MARY DEL PRIORE E NEIF MUSSE, CHAIM KATZ E HELOISA HELENA BARBOZA MODERAÇÃO E COORDENAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

9 OS PRINCÍPIOS DA ENTROPIA CONSTANTINO TSALLIS E ALEXANDRA CLEOPATRA TSALLIS

10 O CAPITAL NO SÉCULO XXI DE KARL MARX A THOMAS PIKETTY MONICA DE BOLLE

AULAS ABERTAS

11 FEIRA MODERNA 7: A TECNOLOGIA NOS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICA NO LIMIAR DA REALIDADE ALEXANDRE ROLDÃO, ANDRÉ GORDIRRO E STEVENS REHEN COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN

12 FOTOGRAFIA CONTEMPORâNEA COMO ARTE MAURO TRINDADE CICLO CULTURA E TECNOLOGIA

13 LITERATURA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM? ANDRÉ VALLIAS E JULIO SILVEIRA MODERAÇÃO: CRISTIANE COSTA

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14 DANÇA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM? DANI LIMA E PAULA GORINI MODERAÇÃO: NAYSE LOPEZ

15 ARTES PLÁSTICAS E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM? FREDERICO DALTON E MARIANA MANHÃES MODERAÇÃO: MAURO TRINDADE

16 CINEMA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM? VÁRIOS MODERAÇÃO: PEDRO BUTCHER

PENSAMENTO

17 PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA II A VONTADE E SUAS VARIAÇÕES RICARDO KRAUSE

18 QUESTÕES DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA II ROGÉRIO SOARES DA COSTA

19 PENSADORES: SÉCULO XX LUDOVIC SOUTIF, ROGÉRIO SOARES DA COSTA, PEDRO DUARTE, EDUARDO JARDIM, ALEXANDRE COSTA, LEANDRO CHEVITARESE E LUIZ BERNARDO ARAúJO

20 DESAFIOS DA PSICANÁLISE NA ATUALIDADE JULIO VERZTMAN, TERESA PINHEIRO E FERNANDA PACHECO FERREIRA COORDENAÇÃO: JULIO VERZTMAN

21 CRIAR OU ENQUADRAR-SE: QUAL O SEU MAIS ALTO SENTIMENTO? UM ENSAIO COM NIETZSCHE, ESPINOSA, CANGUILHEM E WINNICOTT ANDRÉ MARTINS

22 OS FILÓSOFOS E AS FORMAS DE ARTE PEDRO DUARTE

23 PARA ENTENDER JUNG PAULA PANTOJA BOECHAT

24 FERNANDO PESSOA E OS GREGOS O ÉTHOS E A ÉTICA DE RICARDO REIS ALEXANDRE COSTA

25 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM

26 A MEMÓRIA NA PSICANÁLISE EDUARDO ROZENTHAL

27 MITOS FEMININOS DE BELEZA, MATERNIDADE, CASAMENTO E AUTONOMIA RENATO NOGUERA

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28 MÍSTICA E RELIGIÃO ENTRE HINDUS, GREGOS, CRISTÃOS E ISLâMICOS ROGÉRIO SOARES DA COSTA

29 PAIXÕES HUMANAS E POLÍTICA EM ESPINOSA E HOBBES DELMO MATTOS E RENATO NUNES BITTENCOURT

30 DEPRESSÃO OU TRISTEZA? SOBRE A “DOR DE EXISTIR” SANDRA NISKIER FLANZER

31 WALTER BENJAMIN: LITERATURA E MODERNIDADE MARCELA OLIVEIRA

32 JUSTIÇA: DO SENTIMENTO À IDEIA JúLIO POMPEU

33 O PRÓLOGO DE ZARATUSTRA, DE NIETZSCHE LEANDRO CHEVITARESE

34 A MORTE DO HOMEM E O ALÉM-HOMEM AUTERIVES MACIEL JúNIOR

35 CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEIS COMO TRAÇOS SUBCLÍNICOS INTERFEREM NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS RICARDO KRAUSE

36 UMA REFLEXÃO SOBRE O AMOR EROS E LIBERDADE REGINA SCHÖPKE

HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE

37 OS BOURBONS, UMA DINASTIA EUROPEIA FRANCISCO VIEIRA

38 IMPRENSA E MÍDIA NA ERA DIGITAL PEDRO DORIA

39 A CRISE DO SONHO AMERICANO MAURÍCIO SANTORO

40 QUEM EDUCA? OS PAIS, A ESCOLA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO CÉSAR MUSSI IBRAHIM

41 UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DO CAOS MARCELO VIANA

42 AS GRANDES NAÇÕES CERVEJEIRAS ORIGENS, CARACTERÍSTICAS E IMPORTâNCIA CULTURAL DAS CERVEJAS JOSÉ RAIMUNDO PADILHA

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43 A HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS ATRAVÉS DO CINEMA FRANCISCO VIEIRA

44 ISLÃ: RELIGIÃO, CIVILIZAÇÃO E POLÍTICA PAULO GABRIEL HILU

45 O HOMEM E O PLANETA TERRA: UM CASAMENTO EM CRISE SÉRGIO BESSERMAN

46 INTRODUÇÃO AO MUNDO DA CACHAÇA AGOSTINHO LIMA NOVO

47 A MODA BRASILEIRA NO SÉCULO XXI PRINCIPAIS FENÔMENOS, ACONTECIMENTOS, PLAYERS E PERSPECTIVAS PAULA ACIOLI, MARCIA DISITZER E VANESSA BARONE

48 OS VILÕES DA BÍBLIA LEANDRO KARNAL

49 UM PANORAMA DA ECONOMIA MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA LUIZ CARLOS DELORME PRADO E EDUARDO PINTO

50 GRANDES ROTEIROS DE ENOTURISMO PELO MUNDO AMÉRICA DO SUL, PAÍSES ANGLÓFILOS E EUROPA BRUNO AGOSTINI

51 O EGITO ANTIGO UMA INTRODUÇÃO À CIVILIZAÇÃO FARAÔNICA ANTONIO BRANCAGLION JúNIOR

52 O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE DE MASSA FAMA, MODA, CONSUMO E TURISMO MARIA CLAUDIA COELHO

53 DESCOBRINDO A AMÉRICA DO SUL NO SÉCULO XXI PAULO VELASCO

ARTES

54 HISTÓRIA DA ARTE NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX E NO SÉCULO XXI ARQUITETURA E ESCULTURA HÉLIO DIAS FERREIRA

55 CONTEXTOS HISTÓRICOS DA ARTE E DE SUA FORMAÇÃO FRANZ MANATA

56 SEMPRE VERDI MARCEL GOTTLIEB

57 SISTEMA X INDIVÍDUO NA ÓTICA DE GÊNIOS DA LITERATURA MARCELO BACKES

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58 SEM CARA DE BANDIDO: O ROCK BRASILEIRO DOS ANOS 80 ARTHUR DAPIEVE

59 UM PERCURSO DA ARTE MODERNA À ARTE CONTEMPORâNEA FERNANDO COCCHIARALE

60 A POESIA FRANCESA DO SÉCULO XIX VICTOR HUGO, BAUDELAIRE, VERLAINE, RIMBAUD E OUTROS ANGELA PERRICONE

61 DOSTOIÉVSKI E A CULTURA RUSSA DO SÉCULO XIX PAULO BEZERRA

62 COMO FAZER (E VER) CINEMA ALBERTO FLAKSMAN

63 A VONTADE DA BELEZA E A REALIDADE DA FEIURA O BELO E O FEIO NA HISTÓRIA LEANDRO KARNAL

64 O DIREITO EM SHAKESPEARE JOSÉ ROBERTO DE CASTRO NEVES

65 QUATRO CLÁSSICOS DA ÓPERA O MELHOR DE BIZET, PUCCINI, ROSSINI E MOZART MARCEL GOTTLIEB

66 GRANDES MESTRES DO GÓTICO TARDIO E DO RENASCIMENTO HÉLIO DIAS FERREIRA

67 PEÇAS FUNDAMENTAIS DO TEATRO MODERNO ANDRÉ GARDEL

68 CARTOGRAFIAS SUBJETIVAS RELAÇÕES ENTRE A ARTE CONTEMPORâNEA BRASILEIRA E A ARQUITETURA, OS MAPAS E OS CIRCUITOS DANIELA NAME

69 A IMAGEM DA MULHER EM MACHADO DE ASSIS LUIS FILIPE RIBEIRO

70 OS GRANDES AMANTES DA LITERATURA OCIDENTAL MARCELO BACKES

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O PRAZER DE PENSAR E APRENDER

Conheça o canal da CASA DO SABER no you tube

https://www.youtube.com/casadosaber

Vídeos novos duas vezes por semana:

às terças e quintas, às 10h.

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isROBERTA SUDBRACK: REFLEXÕES E PRÁTICA ROBERTA SuDBRACK

• 2 ENCONTROS

Ter o prazer de comer em um dos melhores restaurantes do país e do mundo, segundo a lista da prestigiada revista Restaurants, é uma experiência fan-tástica. Mas poder fazer isso e ainda conhecer o pensamento e os métodos de criação da chef desse restaurante é algo bem melhor e muito, muito mais enriquecedor. Pois é isto que Roberta Sudbrack vai proporcionar aos alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO: vivenciar por algumas horas, na teoria e na prática, o seu processo criativo.

Serão dois rituais. No primeiro, Roberta apresentará (em duas turmas de 25 alunos) suas reflexões sobre culinária, os sabores e a exuberância dos ingre-dientes brasileiros por meio de um recorte único: evidenciando aquilo que está presente no nosso dia a dia às vezes de modo marginal, às vezes de modo banal. Ela vai mostrar o que a inspira e seus critérios de escolha e de com-binações para extrair novas dimensões e trazer à tona, como ela mesma diz, “essa personalidade oculta de tantos significados e oferecer a linguagem da alta gastronomia para que cada ingrediente possa se expressar”.

No segundo encontro, juntando as duas turmas no restaurante que leva seu nome, no Jardim Botânico, Roberta completa sua viagem narrativa do modo que melhor se expressa: cozinhando. Em um menu degustação, as possibi-lidades de sua imaginação conduzirão o público dessas duas turmas a uma experiência sensorial, estética e contemporânea. Assim, se terá uma opor-tunidade singular de passar pelo trabalho e pelo pensamento de Roberta, considerada desde o início da carreira uma das chefs mais inspiradoras da gastronomia nacional.

TURMA 1

1. 20 AGO > AuLA NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, àS 20H

2. 10 SET > ALMOÇO HARMONIZADO NO RESTAuRANTE ROBERTA SuDBRACK, àS 13H*

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is TURMA 2

1. 27 AGO > AuLA NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, àS 20H

2. 10 SET > ALMOÇO HARMONIZADO NO RESTAuRANTE ROBERTA SuDBRACK, àS 13H45*

*Menu degustação de três pratos com duas taças de vinho, água, café e serviço incluídos.

ROBERTA SUDBRACK. Chef autodidata e considerada uma das melhores e mais inovadoras do país, ficou conhecida sobretudo por valorizar ingredientes poucos glamourosos, como a jaca, o quiabo e o chuchu. Foi chef de cozinha da Presidência da República. Seu restaurante ficou entre os 100 melhores do mundo na lista de 2012 e 2013 da Restaurants. E em 2014 seu restaurante foi eleito o 48º melhor do mundo pelo ranking da prestigiada revista inglesa Elite Traveler.

QUARTAS-FEIRASR$ 300

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isLYGIA CLARK, O ABANDONO DA ARTEfERREIRA GuLLAR E LuIZ CAMILLO OSORIO

• 1 ENCONTRO

Na tênue fronteira entre a arte e a não arte, entre a estética e a imersão analítica, encontra-se Lygia Clark, uma artista cuja obra não está delimita-da por molduras nem redomas. Lygia rompeu com a equação composta por autor e espectador, provocando novas sensações psíquicas e sensoriais a cada experiência estética com a participação do outro, seja em Caminhando ou em A casa é o corpo. Sua relevância internacional ficou mais uma vez evidente com a reunião de 300 obras suas em uma grande retrospectiva que se encerra no final de agosto no MoMA, em Nova York: Lygia Clark: The Abandonment of Art, 1948-1988 (Lygia Clark: O abandono da arte, 1948-1988). Para dis-cutir o trabalho dessa criadora fundamental na história da arte brasileira, a CASA DO SABER RIO O GLOBO convida o poeta e crítico de arte Ferreira Gullar para um bate-papo com o também crítico de arte Luiz Camillo Osorio. Ao lado de Lygia Clark, Ferreira Gullar assinou, em 1959, o Manifesto Neoconcreto, que deu início a um movimento de reencontro artístico com a subjetividade. Luiz Camillo Osorio é o atual curador do MAM-RJ, museu que abrigou a 1ª Exposição de Arte Neoconcreta do país.

FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio Machado de Assis da ABL pelo conjunto da obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumen-tação contra a morte da arte e Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso, Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neocon-creto, em 1959, e presidiu a Fundação Nacional de Arte (Funarte). É colunista regular da Folha de S.Paulo. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua inauguração.

LUIZ CAMILLO OSORIO. Doutor em Filosofia, professor do Departamento de Filoso-fia da PUC-Rio e curador do MAM-RJ.

29 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30R$ 100

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is OS LUSÍADAS E MENSAGEM: UM JOGO INTERTEXTUALCLEONICE BERARDINELLI

• 1 AULA

Dois poemas, dois poetas. Quatro séculos de permeio. O primeiro, Luís Vaz de Camões; o segundo, Fernando Pessoa. Na obra pessoana, Camões não é citado, no entanto, com nenhum outro poeta Pessoa estabeleceu tão patente intertextualidade, perceptível por qualquer leitor d’Os Lusíadas que se depa-re com o pequenino volume de Mensagem. Há entre os dois poemas, porém, uma diferença profunda: o poeta renascentista procura ressaltar a feição bra-vamente atuante de seus heróis, e assim o vemos, ao enumerar todos os reis de Portugal; o poeta do século XX não enumera, seleciona.

CLEONICE BERARDINELLI. Professora da CASA DO SABER RIO desde sua inaugu-ração, dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há mais de cinco déca-das. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da ABL. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo e organizadora de diversas edições com poemas do poeta português, como Fernando Pessoa – Antologia poética, o mais recente.

03 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 130

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isO QUE FAZ O BRASIL, BRASIL? uM CLáSSICO REVISTO 30 ANOS DEPOISROBERTO DAMATTA

• 3 AULAS

Em 1984, Roberto DaMatta, um dos principais antropólogos brasileiros, pu-blicou o livro O que faz o brasil, Brasil?. Na contramão de uma visão oficial do país, calcada na sequência de fatos históricos exaustivamente elencados em manuais, DaMatta propôs uma leitura da identidade brasileira através não somente de suas instituições e leis, mas também do “jeitinho malandro”; não apenas através da arte, da política e da economia, mas também dos rituais, das festas e da comida. Nesse curso, o autor revisitará as principais temáti-cas contidas em sua obra e que ainda povoam nosso imaginário e ajudam a explicar o que é o Brasil.

1. 09 OUT > O QuE fAZ O BRASIL, BRASIL? O contexto histórico da publicação de O que faz o brasil, Brasil?. Como a obra foi concebida e elaborada.

2. 16 OUT > O BRASIL COM “b” E COM “B” A casa, a rua e o trabalho. As relações raciais. Comidas e mulheres.

3. 23 OUT > PáTRIA DE fESTAS E RITuAIS O Carnaval, as festas de ordem, a malandragem e a religiosidade.

ROBERTO DAMATTA. Antropólogo e professor titular na PUC-Rio. Mestre e doutor pela Universidade de Harvard, Estados Unidos. Professor emérito de Antropo-logia na Universidade Notre Dame, Estados Unidos. É autor de diversos livros, entre os quais, Carnavais, malandros e heróis; O que faz o brasil, Brasil?; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. É articulista semanal dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 180 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 180

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is OS BASTIDORES DAS CAPAS HISTÓRICAS DE VOGUEDANIELA fALCãO E GIOVANNI fRASSON

• 1 ENCONTRO

Como são produzidas as grandes capas da Vogue? A diretora de redação e o diretor de moda da revista revelam segredos de bastidores sobre algumas de suas capas mais trabalhosas e comentadas de todos os tempos. Da ideia e do convite ao dia do shooting: os caprichos das celebridades (e dos fotógra-fos), as locações impossíveis, os debates sobre conceito, o cerco dos paparazzi, a escolha das roupas, dos cabelos e da maquiagem. Detalhes saborosos como o menu sui generis de Rihanna, a blindagem antipaparazzi de Kate Moss, Gisele Bündchen e Luiza Brunet no Amazonas e muito mais.

DANIELA FALCÃO. Jornalista. É diretora de redação da Vogue desde 2005. Antes, editou as revistas Trip e Tpm. Foi repórter da Folha de S.Paulo de 1994 a 2001, trabalhando no Cotidiano e na Sucursal de Brasília, além de ter sido correspon-dente em Nova York e editora assistente do caderno Equilíbrio. Foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil. Tem especialização em cobertura jornalís-tica de assuntos ligados à infância pela Columbia University, Estados Unidos.

GIOVANNI FRASSON. Um dos diretores de moda mais relevantes do país, começou há 30 anos na revista Nova. Trabalhou na Moda Brasil e está na Vogue há 27 anos. Foi stylist de marcas como Zoomp, Rosa Chá, G, Iódice, Tessuti, Graça Ottoni e Colcci. É professor em cursos de moda. Faz palestras pelo país sobre o tema há mais de 15 anos.

03 NOV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20HR$ 150

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isFILOSOFIA NATURAL DA INCERTEZALuIZ ALBERTO OLIVEIRA

• 1 AULA

A formulação do princípio da incerteza, por Werner Heisenberg, em 1927, re-presentou para muitos filósofos da ciência uma ruptura radical com a cosmo-visão “clássica”, baseada no mecanicismo newtoniano. O paradoxo é claro: a intervenção experimental requerida para se conhecer, isto é, medir com preci-são um dado aspecto de um sistema microscópico necessariamente inviabiliza a determinação, com precisão comparável, de uma grandeza complementar. Mesmo o mais sofisticado dos aparatos experimentais não poderia extrair se-não uma parcela limitada da informação necessária para determinar, à ma-neira clássica, a evolução do sistema. Ou seja: a partir de então, produzir conhecimento se torna indissociável de produzir ignorância.

Na perspectiva de Heisenberg, a vigência dessa incerteza fundamental em nossa apreensão dos eventos em escala microscópica acarreta um desdobra-mento da própria noção de “realidade”. Não há entidades com atributos conti-nuamente estáveis e definidos no domínio quântico. Para aquém da realidade atual, efetiva, regras matemáticas governam o possível; o que chamamos de “mundo objetivo” seria então a expressão macroscópica de uma trama de rela-ções microscópicas que não padecem, elas mesmas, de “objetividade”.

As substâncias individualizadas que comporiam a instância última da exis-tência material são substituídas por virtualidades, “coisas vagas”. Portanto, a convicção tradicional de que o “mundo real” seja essencialmente bem-deter-minado se reduz a uma crença de caráter metafísico (ou psicológico) que não é reivindicada pela própria teoria quântica – que, com o tempo, revelou-se a mais bem comprovada concepção já produzida pela física. Com não pequena ironia, a incerteza parece agora ser a mais confiável das certezas...

LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia, pesquisador do Institu-to de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor da CASA DO SABER RIO desde a sua fundação, palestrante e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro, com inauguração prevista para 2015.

13 NOV > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100

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is REFLEXÕES SOBRE O IMPACTO DA CIÊNCIA DO SÉCULO XXI NO COMPORTAMENTO HUMANOSTEVENS REHEN

• 2 AULAS

Células-tronco, órgãos criados em laboratório e digitais, diagnósticos gené-ticos, clonagem, interface cérebro-máquina. Os avanços da ciência biomédi-ca ampliam as possibilidades de escolha, inclusive no que parecia imutável. O curso visa estimular, numa linguagem popular e compreensível, reflexões sobre o impacto do progresso científico recente na qualidade e na expectativa de vida, no cotidiano e nas relações pessoais.

1. 19 NOV > PRIMEIRA AuLA

2. 26 NOV > SEGuNDA AuLA

STEVENS REHEN. Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Formado em Ciências Biológicas – Genética pela UFRJ, com mestrado e douto-rado pela mesma universidade e pós-doutorado em Neurociências pela Univer-sidade da Califórnia e pelo Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e di-retor adjunto de Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. É coor-denador da Rede Nacional de Terapia Celular do Ministério da Saúde, secretário executivo para o Congresso Mundial da International Brain Research Organiza-tion (Rio 2015). É autor do livro Células-tronco: o que são? Para que servem? e de diversos artigos em revistas científicas internacionais.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 100 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100

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isCOMO ENFRENTAR A MORTEMARy DEL PRIORE E NEIf MuSSE, CHAIM SAMuEL KATZ E HELOISA HELENA BARBOZA MODERAÇÃO E COORDENAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

• 2 ENCONTROS

Cada cultura, cada religião e cada período histórico possui uma relação es-pecífica com a morte. Em uma época em que as pessoas vivem mais, cresce o número de idosos e a vida é prolongada artificialmente por aparelhos, esse as-sunto não pode mais ser tabu. O que o direito tem a nos dizer sobre a morte? E a psicanálise? O que a história pode nos ensinar? A medicina, certamente, tem aspectos a nos revelar sobre o fim da vida, tema recorrente na literatu-ra e em outras artes. Nesses dois ciclos, um médico, uma historiadora, um psicanalista e uma advogada especialista em bioética abordarão a morte por prismas diversos, mediados pelo escritor Affonso Romano de Sant’Anna.

1. 24 NOV > A MORTE NA HISTóRIA E NA MEDICINA MARY DEL PRIORE E NEIF MUSSE  MEDIAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

2. 01 DEZ > A MORTE NO DIREITO E NA PSICANáLISE CHAIM SAMUEL KATZ E HELOISA HELEZA BARBOSA MEDIAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’NNA

MARY DEL PRIORE. Historiadora com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, França. Lecionou na PUC-Rio e na USP. Colabora com di-versas publicações, entre as quais o jornal O Estado de S. Paulo. Recebeu o prê-mio Jabuti por História das mulheres no Brasil. É autora de O castelo de papel, entre outros livros.

NEIF MUSSE. Médico graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é especialista em Cardiologia e Geriatria. Integra a equipe da Unidade Cardiointensiva do Hospital Federal do Andaraí, no Rio de Janeiro, e é professor de Medicina na UFJF.

CHAIM SAMUEL KATZ. Psicanalista e escritor. É autor de Psicanálise e instituição, O coração distante, Freud e a multiplicidade edípica, entre outros livros. Membro titular da Academia Brasileira de Filosofia.

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is HELOISA HELENA BARBOZA. Doutora em Direito pela Uerj e em Ciências pela Es-cola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). Professora da Uerj, é pesquisadora de Direito, com ênfase em Biodireito e Bioética. Trabalha, entre outros temas, com reprodução assistida e repercussões da biotecnologia na vida humana.

AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA. Poeta, cronista, professor, administrador cul-tural e jornalista. Tem mais de 40 livros publicados, ensinou em universidades estrangeiras e nacionais e, à frente da Biblioteca Nacional (1990-1996), criou o Proler, o Sistema Nacional de Bibliotecas e programas de exportação da cultura brasileira.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 110 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 110

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isOS PRINCÍPIOS DA ENTROPIACONSTANTINO TSALLIS E ALEXANDRA CLEOPATRA TSALLIS

• 2 ENCONTROS

Nascido na Grécia, Constantino Tsallis é autor de uma teoria revolucioná-ria em mecânica estatística sobre o princípio da entropia, uma grandeza que mede a desordem ou a falta de informação em níveis microscópicos. Seu nome já foi aventado para o prêmio Nobel de Física. Por causa de sua “estatística de Tsallis”, ele se tornou o autor de artigo científico exclusivamente brasilei-ro mais citado por pesquisadores acadêmicos em todo o mundo, em todos os tempos. Inicialmente aplicada apenas ao universo da física, sua teoria passou a ser adotada em outros campos, como a biologia, a economia, a linguística e a psicologia. Nesse curso, Tsallis explicará os princípios da entropia e, na segunda aula, em conjunto com a psicóloga Alexandra Tsallis, abordará apli-cações em outros campos, além da física.

1. 27 NOV > ENTROPIA: OS TERRITóRIOS DA COMPLEXIDADEA entropia mede a desordem de um sistema ou, ainda, a ignorância do observador no que se refere ao estado desse sistema. Tal conceito está baseado não somente nas possibilidades que um sistema possui, mas também – e sobretudo – nas probabilidades que ele tem de estar em determinado estado. A entropia é um conceito paralelo ao de ener-gia. Ambos constituem os ingredientes principais da termodinâmica, ciência dos físicos, químicos, engenheiros e biólogos, entre outros. A evolução do conceito de entropia, de sua formulação no século XIX até os dias de hoje, será desenvolvida nessa aula, assim como suas conexões com a complexidade e o nosso cotidiano. Suas inúmeras apli-cações em ciências naturais, artificiais e sociais serão ilustradas.

2. 04 DEZ > ENTROPIA: uMA POSSIBILIDADE DE EXPERIêNCIA EM AÇãOUm dos pilares da física contemporânea é (junto com as mecânicas clássica e quântica, a teoria da relatividade e o eletromagnetismo) a mecânica estatística, que, por sua vez se refere à termodinâmica. A entropia está diretamente relacionada ao grau de ignorância que um observador tem em relação a um sistema. Essa premissa permite entender uma série de fenômenos de economia, linguística, psicologia, ciência dos computadores, neurociências e outras áreas. A partir de experiências concretas, a entropia será pensada em ação entre nós.

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is CONSTANTINO TSALLIS. Docteur d’Etat ès Sciences Physiques (Université de Paris-Orsay, 1974). Pesquisador emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Fí-sicas, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Doutor honoris causa da Universidade Nacional de Córdoba-Argentina; da Universidade Estadual de Ma-ringá, no Paraná; da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Univer-sidade Aristotélica de Thessalonica, Grécia. Membro da Academia Brasileira de Ciências. Recebeu o Prêmio México de Ciência e Tecnologia e a maior distinção da Academia de Atenas, originariamente fundada por Platão. Suas mais de 300 publicações em revistas internacionais já receberam mais de 12 mil citações ISI, a base internacional de informação científica.

ALEXANDRA CLEOPATRA TSALLIS. Doutora em Psicologia Social pela Uerj em asso-ciação com o Centre de Sociologie de l’Innovation – Ecôle de Mines/Paris (2005). Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFRJ (2010). Pro-fessora adjunta do Instituto de Psicologia da Uerj. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/Uerj e chefe do Serviço de Psi-cologia Aplicada do Instituto de Psicologia/Uerj. Pesquisadora do Núcleo de Cog-nição e Coletivos/UFRJ. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Entre Redes/UFF. Professora do Instituto Gestalt em Figura, no Rio de Janeiro.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 100 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100

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O CAPITAL NO SÉCULO XXIDE KARL MARX A THOMAS PIKETTyMONICA DE BOLLE

• 1 ENCONTRO

Há muito tempo um livro de economia não provocava tanto rebuliço em todo o mundo como O capital no século XXI, do economista francês Thomas Piketty. Embasado em um vasto levantamento estatístico e discutindo temas como concentração de renda e desigualdade da riqueza, o livro chegou ao primeiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times, foi best-seller em diver-sos países e transformou Piketty em uma celebridade planetária. A edição brasileira tem previsão de só chegar às livrarias no último trimestre do ano. Mas a responsável por sua tradução, a economista Monica de Bolle, vem à CASA DO SABER RIO O GLOBO para explicar a importância da obra, contextuali-zá-la e destrinçar suas polêmicas.

MONICA DE BOLLE. Economista. É sócio-diretora da Galanto Consultoria e dire-tora do Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças (IEPE/CdG) e professora do Departamento de Economia da PUC-Rio. Chefiou a área de Pesquisa Macroeconômica Internacional do Banco BBM. Foi economista do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, de 2000 a 2005. É Ph.D. em Economia pela London School of Economics, com especialização em Crises Financeiras.

DATA A CONFIRMARR$ 100

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FEIRA MODERNA 7: A TECNOLOGIA NOS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICANO LIMIAR DA REALIDADEALEXANDRE ROLDãO, ANDRÉ GORDIRRO E STEVENS REHEN COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN

• 1 ENCONTRO

A ficção científica é um dos gêneros mais populares da arte, seja na literatura, na TV, no rádio ou nas histórias em quadrinhos. Mas foi no cinema que o tema encontrou sua forma mais perfeita: com a ajuda dos efeitos especiais, incri-velmente aprimorados ao longo das décadas, tornou-se possível representar, de maneira convincente, todas as tecnologias vislumbradas pelos autores. Nesse encontro, o jornalista Beto Largman recebe um jornalista especializa-do, um crítico de cinema e um cientista para analisarem juntos a tecnologia descrita em alguns dos filmes de ficção científica mais emblemáticos. Quais se concretizaram? Algumas tecnologias continuam verossímeis apenas no cam-po da ficção? E quais estão no limiar de se tornarem realidade?

ALEXANDRE ROLDÃO. Jornalista. Há mais de 10 anos coordena a área de pro-gramas de Ciência e Tecnologia do canal de jornalismo a cabo da TV Globo. Como analista de tendências do Labmidia, estuda a relação entre novas tec-nologias, comportamento social e comunicação. Participou de grupo de estudos no Executive Program da Singularity University. É editor executivo do programa sobre inovação da Globonews, o Navegador

ANDRÉ GORDIRRO. Jornalista, crítico de cinema e tradutor, escreve sobre tecnolo-gia e games no site Clube do Hardware e sobre cinema na revista Preview. Entre os mais de 20 livros traduzidos, estão a série cyberpunk Feios, de Scott Wester-feld, e Pequeno irmão, de Cory Doctorow. Regularmente palestra sobre Guerra nas estrelas e Jornada nas estrelas em convenções e cursos sobre ficção científica.

STEVENS REHEN. Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Formado em Ciências Biológicas – Genética pela UFRJ, com mestrado e doutora-do pela mesma universidade e pós-doutorado em Neurociências pela Universida-de da Califórnia, Estados Unidos, e pelo Instituto de Pesquisa Scripps, no mesmo país. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamen-to e diretor adjunto de Pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. É coordenador da Rede Nacional de Terapia Celular do Ministério da Saúde e secretário executivo para o Congresso Mundial da International Brain Research Organization (Rio 2015). Autor de Células-tronco: o que são? Para que servem?, além de diversos artigos em revistas científicas internacionais.

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BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inovação e novas mídias, edita o blog Feira Moderna no site do jornal O Globo e faz comentários regularmente sobre esses assuntos no Canal Futura, na TV Bra-sil e na Globonews. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura.

02 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20HEVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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FOTOGRAFIA CONTEMPORâNEA COMO ARTEMAuRO TRINDADE

• 1 ENCONTRO

Desde sua invenção, no século XIX, a fotografia provocou uma vasta discussão sobre seu caráter documental e suas possibilidades artísticas – dos trabalhos pictóricos de Oscar Rejlander e Henry Robinson às obras contemporâneas de Max Yavno, Gordon Matta-Clark, Diane Arbus, William Eggleston e Stephen Shore. Com o abandono da concepção modernista de pureza e o rompimento com o passado, a fotografia das últimas décadas retomou práticas pioneiras, como colagens e montagens, reafirmando a “descategorização” e o caráter con-ceitualista da arte. Mais e mais artistas passaram a se utilizar da fotografia como suporte de suas obras. A partir daí, ela foi incorporada a museus e cole-ções, recebendo mostras e exposições específicas, além de crítica especializa-da. Surgiram galerias dedicadas exclusivamente a essa arte e uma pesquisa mais ampla da produção do passado foi desenvolvida em universidades e cen-tros de pesquisa. Novas estratégias de veiculação da fotografia foram adota-das pelo mercado de arte, com cópias limitadas, suportes especiais e séries vintage. Essa palestra analisará a fotografia no contexto das artes e de sua participação no mercado, onde tem se tornado cada vez mais aceita, discutida e utilizada com o apoio de grandes galerias nacionais e internacionais.

MAURO TRINDADE. Jornalista, doutor em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e professor do Instituto de Artes da Uerj. Foi profes-sor de História da Arte na EBA/UFRJ. Trabalhou como repórter, crítico e editor nos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, e nas revistas Veja Rio e Bravo!, entre outras publicações. Lecionou nas universidades Estácio de Sá e Veiga de Almeida e na Pós-Graduação em Estéticas do Movimento na Faculda-de Angel Vianna.

06 NOV > QUINTA-FEIRA, ÀS 20HEVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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CICLO CULTURA E TECNOLOGIA

LITERATURA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM?ANDRÉ VALLIAS E JuLIO SILVEIRA MODERAÇÃO: CRISTIANE COSTA

• 1 ENCONTRO

As redes sociais e as ferramentas da tecnologia da informação se tornaram uma das mais importantes formas de divulgação das expressões artísticas em geral: literárias, cênicas, plásticas e cinematográficas. Porém, como se dá o caminho inverso? Até que ponto a revolução digital vem modificando e rede-senhando o momento de criação das obras e a relação do artista com o próprio trabalho? Quais os frutos dessa nova troca e de que forma ela se relaciona com o público? Este é um ciclo de debates que reúne especialistas e criadores em torno de uma reflexão contemporânea. E nesse debate o tema é a literatura.

ANDRÉ VALLIAS. Poeta e designer gráfico. Pesquisa as possibilidades criativas para poetas nos novos meios digitais e interativos. De 1987 a 1994 viveu na Ale-manha, onde contribuiu com alguns dos mais importantes poetas sonoros e visu-ais da Europa, como o poeta russo Valeri Scherstjanoi.

JULIO SILVEIRA. Editor. Formado em Administração de Empresas, na PUC-Rio com extensão em Economia da Cultura (Paris IX). Foi cofundador da Casa da Palavra, coordenador editorial da Nova Fronteira, gerente editorial da Agir e Ediouro, e Publisher da Thomas Nelson Brasil. Atualmente está à frente da Ímã Editorial, referência no emprego de novos recursos digitais para publicação; e co-ordena o Fórum Autor 2.0, onde escritores e editores investigam os novos papéis no segmento editorial.

CRISTIANE COSTA. Formada em Jornalismo pela UFF e doutora em Comunica-ção e Cultura pela UFRJ. Professora e coordenadora do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ e curadora de projetos especiais da edi-tora Nova Fronteira. Foi uma das criadoras do curso Publishing Management – O Negócio do Livro, na FGV. Foi editora do Caderno Ideias, suplemento literário do Jornal do Brasil; da revista Nossa História; do Portal Literal; e da revista ele-trônica Overmundo. É autora do livro Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil. Desenvolve pesquisa sobre novas estratégias narrativas em mídia digital para o pós-doutorado pelo Programa Avançado de Cultura Contemporânea.

20 AGO > QUARTA-FEIRA, ÀS 20HEVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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14CICLO CULTURA E TECNOLOGIA

DANÇA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM?DANI LIMA E PAuLA GORINI MODERAÇÃO: NAYSE LOPEZ

• 1 ENCONTRO

As redes sociais e as ferramentas da tecnologia da informação se tornaram uma das mais importantes formas de divulgação das expressões artísticas em geral: literárias, cênicas, plásticas e cinematográficas. Porém, como se dá o caminho inverso? Até que ponto a revolução digital vem modificando e rede-senhando o momento de criação das obras e a relação do artista com o próprio trabalho? Quais os frutos dessa nova troca e de que forma ela se relaciona com o público? Este é um ciclo de debates que reúne especialistas e criadores em torno de uma reflexão contemporânea. E nesse debate o tema é a dança.

DANI LIMA. Bailarina e coreógrafa. Fundadora da Intrépida Trupe, grupo que integrou por 13 anos. Em 1997 criou sua companhia com a qual tem realizado espetáculos, residências e workshops em instituições artísticas e em festivais no Brasil e na Europa.

PAULA GORINI. Pesquisadora de arte contemporânea e professora de Comunica-ção Social. Formou-se em Jornalismo pela FACHA, cursou dança contemporânea na Escola Angel Vianna, e fez especialização em Jornalismo Cultural e mestrado em Comunicação Social na Uerj. Atualmente trabalha com pesquisa em comuni-cação, novas tecnologias e arte contemporânea.

NAYSE LOPEZ. Jornalista. Atua como curadora de dança desde 1992. Realizou, como curadora, crítica de dança e jornalista, mostras e conferências na área da dança, das artes performativas e da cooperação cultural. Entre os últimos projetos, está a Conferência Internacional de Dança e Cooperação Cultural, realizada em Rio de Janeiro e São Paulo, em 2005. Desde 2001 é curadora convidada do Festival Panorama de Dança; a partir de 2006 passou a assinar também sua direção artística. É fundadora e editora do site especializado em dança www.idanca.net.

17 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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CULTURA E TECNOLOGIA

ARTES PLÁSTICAS E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM?MARIANA MANHãES E fREDERICO DALTON MODERAÇÃO: MAURO TRINDADE

• 1 ENCONTRO

As redes sociais e as ferramentas da tecnologia da informação se tornaram uma das mais importantes formas de divulgação das expressões artísticas em geral: literárias, cênicas, plásticas e cinematográficas. Porém, como se dá o caminho inverso? Até que ponto a revolução digital vem modificando e redesenhando o momento de criação das obras e a relação do artista com o próprio trabalho? Quais os frutos dessa nova troca e de que forma ela se relaciona com o público? Este é um ciclo de debates que reúne especialistas e criadores em torno de uma reflexão contemporânea. E nesse debate o tema é artes plásticas.

MARIANA MANHÃES. Formada em Psicologia pela UFF e mestre em Comunica-ção e Cultura pela UFRJ. Mariana trabalha com instalações envolvendo MP4, celulares, caixas de som, e é atuante em debates sobre arte, tecnologia e novas ferramentas de telecomunicação.

FREDERICO DALTON. Fotógrafo. Formado em Comunicação Social e Cinema pela UFF. Realizou estudos de videoarte na Academia de Arte de Düsseldorf, com Nam June Paik e Nan Hoover. Ao longo da carreira tem desenvolvido pesquisa sobre a imagem, empregando projeção de slides e objetos em suas obras.

MAURO TRINDADE. Jornalista, doutor em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e professor do Instituto de Artes da Uerj. Foi profes-sor de História da Arte na EBA/UFRJ. Trabalhou como repórter, crítico e editor nos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, e nas revistas Veja Rio e Bravo!, entre outras publicações. Lecionou nas universidades Estácio de Sá e Veiga de Almeida e na Pós-Graduação em Estéticas do Movimento na Faculda-de Angel Vianna.

15 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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CULTURA E TECNOLOGIA

CINEMA E TECNOLOGIA: QUEM INFLUENCIA QUEM?VáRIOS MODERAÇÃO: PEDRO BUTCHER

• 1 ENCONTRO

As redes sociais e as ferramentas da tecnologia da informação se tornaram uma das mais importantes formas de divulgação das expressões artísticas em geral: literárias, cênicas, plásticas e cinematográficas. Porém, como se dá o caminho inverso? Até que ponto a revolução digital vem modificando e rede-senhando o momento de criação das obras e a relação do artista com o próprio trabalho? Quais os frutos dessa nova troca e de que forma ela se relaciona com o público? Este é um ciclo de debates que reúne especialistas e criadores em torno de uma reflexão contemporânea. E nesse debate o tema é o cinema.

PEDRO BUTCHER. Jornalista e crítico de cinema, trabalhou nos jornais O Dia, Jornal do Brasil e O Globo e na revista Veja Rio. Foi também editor do site Filme B, especializado no mercado de cinema do Brasil. É coautor dos livros Abril despedaçado – História de um filme e Cinema – Desenvolvimento e mercado. Desde 2002 é crítico de cinema da Folha de S.Paulo.

12 NOV > QUARTA-FEIRA, ÀS 20HEVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.

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CAFÉ ESPECIAL DO BRASILFAZENDA SERTÃOZINHO – SUL DE MINAS

Na mitologia grega, Orfeu sempre esteve vinculado ao mundo da música e da poesia. Sua maestria na cítara e a suavidade de sua voz eram tais que os animais selvagens o seguiam, as árvores inclinavam suas copas para ouvi-lo e mesmo os homens mais insensíveis eram invadidos por ternura e bondade.

APOIO ACADÊMICO:

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ENTO

PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA IIA VONTADE E SuAS VARIAÇÕESRICARDO KRAuSE

• 4 AULAS

Muito mais do que nos damos conta, somos instados, diariamente, a tomar decisões. Desde o que vamos comer ou vestir até a carreira a seguir e a nos casarmos ou não... Pequenos e grandes impasses que obedecem a lógicas predeterminadas cada vez mais conhecidas e, quase sempre, inconscientes. Como e por que fazemos nossas escolhas? A neurociência e os mecanismos do impasse. A compulsão à repetição freudiana. Esses e outros temas serão abordados nesse curso (que, de forma independente, dá continuidade ao do semestre anterior), cujo foco são os “transtornos da vontade”.

1. 12 AGO > uNI, DuNI, TêA vontade, os impulsos e a tomada de decisão. Como se processam as escolhas. Sexo, comida, internet, álcool e drogas: impulsividade e com-pulsão. A neurociência por trás dos impasses do dia a dia.

2. 19 AGO > MAMãE MANDOu Eu ESCOLHER ESTE DAQuIO desenvolvimento do senso moral na infância e na adolescência. Do superego de Freud a surplus repression de Marcuse. Delimitando o conceito de “limite”. Obediência e transgressão, pecados e virtudes sob o ponto de vista evolutivo.

3. 26 AGO > LINHA DE IMPASSEA arte das decisões adequadas. Planejamento e função executiva. Neuroeconomia: um novo campo de estudo das decisões financeiras. O autoengano e suas consequências. Propaganda, persuasão e conven-cimento: como influenciar as escolhas alheias.

4. 02 SET > OH, BRuTA fLOR DO QuERERAs escolhas amorosas e afetivas em tempos de amores líquidos. A sín-drome do dedo podre: o que pode estar por trás das escolhas equivoca-das. Abulia: quando não se tem vontade. O desejo do não desejo.

RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 240 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240

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ENTO

QUESTÕES DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA IIROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 3 AULAS

Dando continuidade (mas de forma independente) à exposição iniciada no curso anterior acerca das reflexões filosóficas sobre a ciência realizadas no século XX, este segundo módulo apresentará o pensamento de mais três im-portantes filósofos. O objetivo é aprofundar a discussão, ampliando o leque de temas estudados. O curso iniciará com o pensamento do físico, filósofo e histo-riador da ciência Pierre Duhem sobre a natureza da teoria física. Na segunda aula, será abordada a filosofia da ciência natural de Carl Gustav Hempel. No terceiro dia de aula, o foco será a virada pragmática de Larry Laudan na compreensão da ciência.

1. 14 AGO > PIERRE DuHEM. Ciência e Metafísica: rivalidade ou cooperação?

2. 21 AGO > CARL GuSTAV HEMPEL. Lógica, Racionalidade e Ciências Naturais

3. 28 AGO > LARRy LAuDAN. Há progresso científico sem verdade?

ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, episte-mologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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ENTO

PENSADORES: SÉCULO XXLuDOVIC SOuTIf, ROGÉRIO SOARES DA COSTA, PEDRO DuARTE, EDuARDO JARDIM, ALEXANDRE COSTA, LEANDRO CHEVITARESE E LuIZ BERNARDO ARAÚJO

• 7 AULAS

O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente. Os temas serão analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biogra-fia dos autores e de sua contribuição para a filosofia

1. 18 AGO > LuDWIG WITTGENSTEINLUDOVIC SOUTIF

2. 25 AGO > KARL POPPERROGÉRIO SOARES DA COSTA

3. 01 SET > MARTIN HEIDEGGERPEDRO DUARTE

4. 08 SET > HANNAH ARENDTEDUARDO JARDIM

5. 15 SET > JEAN-PAuL SARTREALEXANDRE COSTA

6. 22 SET > MICHEL fOuCAuLTLEANDRO CHEVITARESE

7. 29 SET > JÜRGEN HABERMASLUIZ BERNARDO ARAúJO

LUDOVIC SOUTIF. Professor de Filosofia na PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Uni-versité Paris I – Panthéon-Sorbonne e pós-doutor pela USP. Em 2011, publicou na França um livro e uma coletânea intitulados, respectivamente: Wittgenstein et le problème de l’espace visuel: phénoménologie, géométrie, grammaire e Witt-genstein en confrontation.

ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, episte-mologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, onde é professor na graduação, na pós-graduação e na especialização em Arte e Filosofia. É professor colaborador do Mestrado em Filosofia da Arte da UFF. Foi professor visitante nas universidades Brown, Estados Unidos, e Södertörns, Suécia. É autor do livro Estio do tempo: Romantismo e estética moderna; e prepara A palavra modernista: vanguarda e manifesto

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ENTO

EDUARDO JARDIM. Escritor e professor do Departamento de Filosofia e do De-partamento de Letras da PUC-Rio. É autor dos livros A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica, Limites do moderno, A morte do poeta, A duas vozes e Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início. Organizou Italo Campo-fiorito: olhares sobre o moderno.

ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Dou-tor em Filosofia pela Universität Osnabrück, Alemanha, e pela UFRJ. Pós-dou-tor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualiza-dos e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.

LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Lou-vain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York. Professor do Departamento de Filosofia da Uerj. Pesquisador do CNPq. Autor de Religião e modernidade em Habermas e Pluralismo e justiça, entre outros livros, e organi-zador de Filosofia prática e modernidade e Esfera pública e secularismo.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 270 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 250

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ENTO

DESAFIOS DA PSICANÁLISE NA ATUALIDADEJuLIO VERZTMAN, TERESA PINHEIRO E fERNANDA PACHECO fERREIRA COORDENAÇÃO: JULIO VERZTMAN

• 4 AULAS

Mais de um século após o surgimento da psicanálise, é possível perceber transformações cruciais na subjetividade humana, em comparação com o contexto em que essa nova forma de perceber a mente nasceu. Disciplina criada por Freud para responder a um dos grandes enigmas de sua época, a histeria, a psicanálise lançou luz sobre um tipo de sujeito oriundo da cultura individualista moderna: o sujeito neurótico. Sujeito dividido, fruto do conflito psíquico, que permitiu um modo inédito de conceber a sexualidade e o desejo. Nesse curso, serão analisados alguns problemas, caso se apliquem indiscri-minadamente, hoje em dia, conceitos elaborados por Freud a partir de seus pacientes neuróticos; e o impacto que certas mudanças no contexto humano contemporâneo produzem na experiência do sofrimento, na noção de conflito, na dimensão da sexualidade, na formação do eu.

1. 20 AGO > A PSICANáLISE fRENTE AO SuJEITO CONTEMPORâNEO JULIO VERZTMAN

2. 27 AGO > NARCISISMO E CERTEZA DE SITERESA PINHEIRO

3. 03 SET > AS COMPuLSÕES E AS NOVAS fORMAS DE ANGÚSTIAFERNANDA PACHECO FERREIRA

4. 10 SET > VERGONHA, TIMIDEZ E fOBIA SOCIALJULIO VERZTMAN

JULIO VERZTMAN. Psicanalista, psiquiatra, professor de Pós-Graduação em Teo-ria Psicanalítica (UFRJ), psiquiatra do IPUB (UFRJ), coordenador do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (Nepecc/UFRJ).

TERESA PINHEIRO. Psicanalista, doutora pela Université Paris VII, é coordenado-ra do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneid de (Nepecc/UFRJ). Autora de diversos artigos e dos livros Ferenczi: do grito à palavra e As bases do amor materno.

FERNANDA PACHECO FERREIRA. Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, é pesquisadora do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contem-poraneidade (Nepecc/UFRJ). É pós-doutoranda em Teoria Psicanalítica (UFRJ).

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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ENTO

CRIAR OU ENQUADRAR-SE: QUAL O SEU MAIS ALTO SENTIMENTO? uM ENSAIO COM NIETZSCHE, ESPINOSA, CANGuILHEM E WINNICOTT ANDRÉ MARTINS

• 4 AULAS

“Meu ensinamento diz: viver de tal modo que tenhas de desejar viver outra vez, é a tarefa – pois assim será em todo o caso! Quem encontra no esforço o mais elevado sentimento, que se esforce; quem encontra no repouso o mais elevado sentimento, que repouse; quem encontra em enquadrar-se, seguir, obedecer, o mais elevado sentimento, que obedeça.” Nesse fragmento escrito no outono de 1881, publicado postumamente, Nietzsche enuncia seu pensa-mento sobre o eterno retorno de uma maneira particularmente instigante, lembrando Fernando Pessoa: “Sê inteiro em tudo que fazes”. Nietzsche ra-dicaliza o preceito, acrescentando que se esteja inteiro mesmo que seja ao enquadrar-se e obedecer, caso o indivíduo encontre na obediência o seu mais elevado sentido. Nietzsche está afirmando que existe, em alguns casos, uma “natureza” submissa? Há submissos por natureza? Pode haver saúde na submissão? Questão difícil e paradoxal, sobretudo se formulada por um dos maiores pensadores do ato criativo. Canguilhem relativizava o conceito de saúde, sendo por isso muitas vezes mal interpretado, como se qualquer estado físico ou psíquico pudesse ser tomado como saudável. Winnicott e Espinosa esclarecem que não, embora a relatividade da saúde permaneça, na forma de afirmação da realidade atual e de uma gradação entre a enfermidade e a saúde. Espinosa, por outro lado, propõe a obediência como um bem, mas sob certas condições, podendo ser a desobediência uma libertação. Nesse curso nos propomos a investigar esse paradoxo, com a ajuda da filosofia de Nietzs-che, Espinosa e Canguilhem e da teoria psicanalítica de Winnicott.

1. 01 SET > A AuTONOMIA DOS AuTôNOMOSAnálise do aforismo póstumo de Nietzsche (e do acréscimo de sua irmã) e o cipó-matador.

2. 08 SET > A OBEDIêNCIA E A DESOBEDIêNCIA SEGuNDO ESPINOSAA autonomia de cada um e a aceitação da servidão voluntária.

3. 15 SET > CANGuILHEM E WINNICOTT Saúde como potência criativa.

4. 22 SET > WINNICOTT E A VIDA CRIATIVAUma questão afetiva, para cada um de nós refletir sobre a própria vida.

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ENTO

ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ. Doutor em Filosofia pela Université de Nice, na França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Université de Provence, também na França. É autor, entre outros livros, de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e organizador de Spinoza et la psychanalyse. Tem artigos publicados em diversos países, como França, Portugal, Alemanha, Hungria, Estados Unidos e Bélgica.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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ENTO

OS FILÓSOFOS E AS FORMAS DE ARTEPEDRO DuARTE

• 4 AULAS

Na filosofia contemporânea, a relação com a arte foi experimentada com vigor inédito na história. Seus autores não pensaram apenas sobre a arte, mas com a arte e através da arte. Isso foi feito por meio da investigação articulada das obras de artistas singulares com as formas de arte em geral, como a pintura, o cinema, a literatura e a poesia. Tratava-se de descobrir a potencialidade de tais formas por meio do exercício delas feito por grandes artistas.

1. 04 SET > MERLEAu-PONTy E A PINTuRA

2. 11 SET > GILLES DELEuZE E O CINEMA

3. 18 SET > MICHEL fOuCAuLT E A LITERATuRA

4. 25 SET > OCTAVIO PAZ E A POESIA

PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, onde é professor na graduação, na pós-graduação e na especialização em Arte e Filosofia. É professor colaborador do Mestrado em Filosofia da Arte da UFF. Foi professor visitante nas universidades Brown, Estados Unidos, e Södertörns, Suécia. É autor do livro Estio do tempo: Romantismo e estética moderna; e prepara A palavra modernista: vanguarda e manifesto.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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ENTO

PARA ENTENDER JUNGPAuLA PANTOJA BOECHAT

• 4 AULAS

Ex-discípulo e colaborador de Sigmund Freud, o psicanalista suíço Carl Gus-tav Jung ficou conhecido por uma obra singular e original que buscou ex-pandir o campo de atuação da psicanálise. Suas ideias sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo têm sido a base de numerosos estudos, não só na área das psicoterapias como também nas da sociologia e da mitologia, como nos mostram os estudos de Michel Maffesoli e Joseph Campbell, entre outros autores. A sincronicidade, por meio da qual Jung explica o porquê de técnicas oraculares, como astrologia, tarô, I-Ching, têm despertado igualmente gran-de interesse. A importância da espiritualidade para o homem atual é outra ideia-chave de sua teoria, que busca nos mostrar o processo de individuação de cada um de nós, seres únicos. Pois, conforme diz, “só o que nós somos verdadeiramente tem o poder de nos curar”. Esse curso pretende fazer uma introdução aos principais conceitos de C.G. Jung, com exemplos da clínica e da literatura, trazendo suas concepções para o momento atual e esclarecendo o uso equivocado de suas teorias.

1. 05 SET > A ESTRuTuRA DA PSIQuE PARA A PSICOLOGIA JuNGuIANAO que são arquétipos e como os identificamos em obras de literatura, mitos e lendas.

2. 12 SET > ENTENDENDO OS ARQuÉTIPOSOs principais arquétipos descritos por Jung em nossos sonhos, nas nos-sas vidas e no comportamento social atual.

3. 19 SET > A SINCRONICIDADEComo Jung explica as técnicas oraculares ou divinatórias e as intui-ções pessoais.

4. 26 SET > A ESPIRITuALIDADE NA PSICOLOGIA DE JuNGA redescoberta da importância da espiritualidade e do mito individual em cada um de nós. O chamado processo de individuação.

PAULA PANTOJA BOECHAT. Médica, analista junguiana membro da International Association for Analytical Psychology (IAAP), Suíça, ex-presidente da Associação Junguiana do Brasil (AJB), é especialista em Terapia Familiar Sistêmica e mes-tre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Autora do livro Terapia familiar: mitos, símbolos e arquétipos.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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ENTO

FERNANDO PESSOA E OS GREGOSO ÉTHOS E A ÉTICA DE RICARDO REISALEXANDRE COSTA

• 4 AULAS

Esse curso abordará os traços principais do pensamento de Ricardo Reis no conjunto dos poemas escritos por esse heterônimo de Fernando Pessoa. A in-tenção é expor, inicialmente, o íntimo diálogo que a sua poesia estabelece com a poesia antiga, o que se manifesta na menção recorrente a deuses e a algu-mas das ideias fundamentais da mitologia greco-latina, tais como a concepção de destino e a não liberdade do homem. Em sequência, mostrará como esse pensamento que move a pena do poeta acaba por conformar um éthos (um domínio) e uma ética que assumem e reivindicam uma determinada postura diante da vida e do mundo.

1. 09 SET > AS ODES DE RICARDO REIS E A HETERONÍMIA NA OBRA DE fERNANDO PESSOA

O lugar da natureza, do homem e dos deuses segundo Ricardo Reis.

2. 16 SET > IMORTALIDADE DIVINA E MORTALIDADE HuMANA, POTêNCIA E IMPOTêNCIA

A grandeza do homem e a sua submissão ao destino. A finitude e a não liberdade humanas. A negação do livre-arbítrio e o elogio da vontade.

3. 23 SET > HARMONIA E ORDEMO prazer, o espetáculo da vida e o ideal de beleza.

4. 30 SET > POR uMA ÉTICA DAS ODES: SERENIDADE Ou INDIfERENÇA? Ricardo Reis e as filosofias do período helenístico. O barão de Teive e a Educação do estoico.

ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Dou-tor em Filosofia pela Universität Osnabrück, Alemanha, e pela UFRJ. Pós-dou-tor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualiza-dos e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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ENTO

A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUERJOSÉ THOMAZ BRuM

• 3 AULAS

Esse curso apresenta o tema da contemplação estética e o estudo das diferen-tes artes, tal como abordados pelo filósofo Arthur Schopenhauer no terceiro livro de sua obra principal: O mundo como vontade e representação (1819). Essa estética marca um contraponto “risonho” com a sua filosofia pessimista.

1. 10 SET > A CONTEMPLAÇãO ESTÉTICA

2. 17 SET > A CLASSIfICAÇãO DAS ARTES: A ARQuITETuRA, A ESCuLTuRA E A PINTuRA

3. 24 SET > A POESIA E A METAfÍSICA DA MÚSICA

JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em Histó-ria da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Université de Nice, França. Publicou Nietzsche: as ar-tes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vou-loir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 165 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 165

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ENTO

A MEMÓRIA NA PSICANÁLISEEDuARDO ROZENTHAL

• 3 AULAS

A memória pode ser comumente definida como a capacidade de reter e evo-car informações adquiridas em uma experiência anterior. Para a psicanálise, contudo, trata-se de um conceito crucial. Mais do que uma capacidade, ela é considerada a própria estrutura do inconsciente. Nesse curso, abordare-mos três momentos da teoria freudiana da memória que podem ser nomeados como memória do passado ou tempo que passou, memória do presente ou tempo que passa e memória do presente eterno ou tempo que não passa, cada um deles dando ensejo a uma clínica analítica particular.

1. 11 SET > MEMóRIA DO TEMPO QuE PASSOuÉ a memória como reprodução do trauma ocorrido. A respectiva pro- posta clínica é a interpretação do analista, que promove a rememo-ração da imagem subjetiva do evento traumático com a catarse do sofrimento do analisante.

2. 18 SET > MEMóRIA DO TEMPO QuE PASSAÉ a memória como imagem inconsciente que não pode ser rememorada. Será preciso interpretar e reinterpretar indefinidamente o inconsciente do analisante, “produzindo” novas memórias cada vez menos dolorosas.

3. 25 SET > MEMóRIA DO TEMPO QuE NãO PASSAÉ a memória como força sem imagem. Interpretar já não é suficiente. É preciso acolher a força pura que se produz no analisante como com-pulsão avassaladora, reservando a tais vivências de profunda angús-tia um lugar seguro na clínica.

EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj. Professor da Universidade Santa Úrsula (USU). Autor do livro O ser no gerúndio: corpo e sensibilidade na psicanálise.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 165 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 165

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ENTO

MITOS FEMININOS DE BELEZA, MATERNIDADE, CASAMENTO E AUTONOMIARENATO NOGuERA

• 3 AULAS

A partir da leitura de narrativas míticas gregas, judaico-cristãs, iorubás e tupis-guaranis de Afrodite, Medusa, Hera, Perséfone, Oxum, Obá, Iemanjá, Iansã, Lilith, Eva e Iara, vamos tratar dos modelos, dos arquétipos e das perspectivas de mãe, esposa, amante e guerreira. Abordaremos também al-gumas interpretações filosóficas e psicanalíticas sobre essas categorias e suas interfaces no mundo contemporâneo.

1. 22 SET > AfRODITE, MEDuSA, HERA E PERSÉfONE Perspectivas filosóficas e psicanalíticas sobre modelos de beleza, ma-ternidade, casamento, mulher guerreira e conflitos com o masculino na mitologia grega.

2. 29 SET > OXuM, OBá, IEMANJá E IANSãPerspectivas filosóficas e psicanalíticas sobre modelos de beleza, ma-ternidade, casamento, mulher guerreira e conflitos com o masculino na mitologia iorubá.

3. 06 OUT > LILITH, EVA E IARAPerspectivas filosóficas e psicanalíticas sobre modelos de beleza, ma-ternidade, casamento, mulher guerreira e conflitos com o masculino nas mitologias judaico-cristã e tupi-guarani.

RENATO NOGUERA. Professor adjunto de Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Filosofia pela UFRJ, mestre em Filosofia e Epistemologia da Psicanálise pela Universidade Federal de São Carlos (UFS-Car). Autor de Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosófi-cos da educação.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 165 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 165

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ENTO

MÍSTICA E RELIGIÃO ENTRE HINDUS, GREGOS, CRISTÃOS E ISLâMICOS ROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 5 AULAS

A mística se refere ao contato unitivo do homem com o princípio último de to-das as coisas, para além de todo conceito e explicação. A religião, por sua vez, compõe-se de um corpo doutrinal, ritual e moral que advém de uma experiên-cia com o sagrado e conduz, em suas mais altas expressões, a uma imersão no inexprimível. Que relações podem existir entre essas duas vias, uma vez que a mística se mostra como um caminho que ultrapassa qualquer formulação doutrinária? Esse curso pretende explorar algumas respostas a essa pergun-ta central, a partir da apresentação das relações estabelecidas concretamente nas místicas hindu, grega, cristã e islâmica.

1. 29 SET > A SABEDORIA DO SILêNCIO: O QuE É MÍSTICA?

2. 06 OUT > OS HIMALAIAS DO ESPÍRITO

3. 13 OUT > A CONTEMPLAÇãO DO uNO

4. 20 OUT > O INEfáVEL E OS NOMES DE DEuS

5. 27 OUT > O NICHO DAS LuZES

ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemolo-gia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 250 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250

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PAIXÕES HUMANAS E POLÍTICA EM ESPINOSA E HOBBESDELMO MATTOS E RENATO NuNES BITTENCOuRT

• 4 AULAS

Na sociedade contemporânea, os acontecimentos diários decorrentes de vio-lência, injustiça e individualização, assim como seus efeitos na esfera coletiva e individual, carecem de uma reflexão mais contundente para que se encontre soluções plausíveis. Nesse contexto, tanto do pensamento de Espinosa (1632-1677) quanto do de Thomas Hobbes (1588-1679), apesar da distância no tem-po, emergem soluções e reflexões para essas questões.

1. 01 OUT > HOBBES E AS PAIXÕES NATuRAIS NA CONSTITuIÇãO DA NATuREZA HuMANA

As paixões humanas e a luta pelo poder, o medo da morte e a luta de todos contra todos no estado de natureza. Liberdade e preservação da vida. A guerra e a busca da paz.DELMO MATTOS

2. 08 OUT > ESPINOSA E AS PAIXÕES COMO MOTORES DA POLÍTICA O medo a serviço do poder tirânico, a alegria e o amor como elementos agregadores da multidão em sua luta por justiça socialRENATO NUNES BITTENCOURT

3. 15 OUT > HOBBES E A uNIDADE POLÍTICA DO ESTADO MáQuINAMultidão, violência e ausência de limites. Abdicação de direitos e for-mação da unidade política. Representação, consentimento e autorida-de política. A paz e a segurança na sociedade civil.DELMO MATTOS

4. 22 OUT > ESPINOSA E O PAPEL DAS SuPERSTIÇÕES NA POLÍTICA A influência da teologia dogmática na práxis política e a intolerância religiosa (uma questão extemporânea).RENATO NUNES BITTENCOURT

DELMO MATTOS. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor da FGV-RJ e da Uni-versidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Membro do núcleo estrutu-rante do grupo de trabalho Hobbes, da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof). Autor de O problema da liberdade e a liberdade como pro-blema em Thomas Hobbes.

RENATO NUNES BITTENCOURT. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor do Curso de Especialização em Pesquisa de Mercado e Opinião da Uerj.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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DEPRESSÃO OU TRISTEZA? SOBRE A “DOR DE EXISTIR”SANDRA NISKIER fLANZER

• 4 AULAS

Sob que formas um sujeito manifesta a sua dor? Como diferenciar, à luz da psicanálise, tristeza, depressão e dor? Há diversas maneiras de lidar com a dor, cada vez mais escamoteadas. A dor se refere sempre a uma perda fun-damental, e é, por vezes, tão inevitável quanto necessária (quando se trata da “dor de existir”). Em seu ensaio “Luto e melancolia”, Freud distingue uma perda vivida como luto de outra, que permanece sem elaboração, denominada melancolia. A tristeza vivenciada pela ausência de um objeto difere da pros-tração e da apatia advindas de uma posição na qual nada é capaz de afetar o sujeito, um “esvaziamento do eu”, um furo cavado por onde a vida escoa. Essas noções serão abordadas à luz de alguns trechos da obra de Clarice Lis-pector, que, como ninguém, soube expressar a dor de existir.

1. 03 OUT > CONCEITOS fuNDAMENTAIS DA PSICANáLISEFreud e Lacan numa abordagem sobre a dor.

2. 10 OUT > DEPRESSãO Ou TRISTEZA? Seria a depressão uma dor ou uma ausência de dor?

3. 17 OUT > MELANCOLIAO nada para além da moldura vazia.

4. 24 OUT > SOBRE A “DOR DE EXISTIR” Uma visão histórica sobre o termo, auxiliada pela literatura de Clarice Lispector.

SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria Psicanalíti-ca pela UFRJ. Autora dos livros a pa-lavra e Por um, segundo.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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WALTER BENJAMIN: LITERATURA E MODERNIDADEMARCELA OLIVEIRA

• 4 AULAS

Walter Benjamin formulou seu pensamento filosófico em contato com obras de arte, através de ensaios e críticas literárias. Esse curso vai apresentar suas análises da modernidade elaboradas em suas leituras das obras de Bau-delaire, Proust e Brecht.

1. 03 OUT > POBREZA DE EXPERIêNCIA NA MODERNIDADE

2. 10 OUT > AS CORRESPONDêNCIAS NA POESIA LÍRICA DE BAuDELAIRE

3. 17 OUT > O TEMPO ENTRECRuZADO NO ROMANCE DE PROuST

4. 24 OUT > A SuSPENSãO NO TEATRO ÉPICO DE BRECHT

MARCELA OLIVEIRA. Professora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se formou doutora e mestre, atuando na graduação e na pós-graduação com es-pecialização em Arte e Filosofia. Possui graduação em Jornalismo pela UFRJ. Desenvolve estudos em filosofia contemporânea, estética e teoria do teatro.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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JUSTIÇA: DO SENTIMENTO À IDEIAJÚLIO POMPEu

• 4 AULAS

O que é a justiça? Esta pode parecer uma pergunta sem importância, pois quer tenhamos uma resposta ou não para ela, o fato é que muitas vezes vemos e sofremos coisas que chamamos de injustiça. Um sentimento ora de raiva, ora de impotência, outras vezes de indignação, uma estranha sensação de que algo está fora do lugar, de que as coisas não deveriam ser daquela maneira. A justiça seria a correção desses sentimentos ruins. Para além de um senti-mento, será que podemos compreender o que é o justo e o injusto em nossa existência? Esse curso apresentará ideias antigas e modernas sobre a justiça, do sentimento à ideia, sob o olhar da filosofia.

1. 06 OUT > A JuSTIÇA NA NATuREZA SEGuNDO OS ANTIGOS

2. 13 OUT > A JuSTIÇA NAS LEIS E NOS HOMENS: PLATãO E ARISTóTELES

3. 20 OUT > AS RAZÕES DA JuSTIÇA: HABERMAS E RAWLS

4. 27 OUT > A JuSTIÇA fEITA PELOS JuRISTAS: BOuRDIEu

JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e doutorando em Psicologia na mesma instituição. Mes-tre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. É coautor, com Clóvis de Barros Filho, de A filosofia explica as grandes questões da humanidade.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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O PRÓLOGO DE ZARATUSTRA, DE NIETZSCHELEANDRO CHEVITARESE

• 3 AULAS

Assim falou Zaratustra é considerada a obra-prima de Nietzsche. Esse curso pretende apresentar algumas das principais noções presentes nessa obra do autor, a partir de uma leitura de seu Prólogo. Serão tematizadas questões como a “morte de deus”, o “niilismo”, o “super-homem”, o “último-homem”, a “transvaloração dos valores” e a “genealogia da moral”.

1. 09 OUT > O “PRESENTE” DE ZARATuSTRA E A “MORTE DE DEuS”

2. 16 OUT > OS DISCuRSOS SOBRE O “SuPER-HOMEM” E O “ÚLTIMO HOMEM”

3. 23 OUT > O “EQuILIBRISTA” E OS COMPANHEIROS DE ZARATuSTRA

LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 165 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 165

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A MORTE DO HOMEM E O ALÉM-HOMEM AuTERIVES MACIEL JÚNIOR

• 8 AULAS

A morte do homem – anunciada por Nietzsche e analisada por Michel Foucault – é um acontecimento pouco explorado pela filosofia contemporânea. Entretanto, o mundo atual coloca em evidência as consequências desse evento, ao mostrar subjetividades e formas de vida não mais regidas pelos valores que orques-travam o humanismo moderno. Assistimos ao advento de vidas pós-huma-nas incrementadas pelas ciências e tecnologias que anunciam uma nova era, com novos poderes, novas subjetividades e novos estilos de vida: a era cyborg. O curso analisa o declínio da forma homem e o surgimento de vidas pós-huma-nas, cuja principal característica é a hibridização do orgânico com a máquina.

1. 29 OUT > O DECLÍNIO DA fORMA-HOMEM E O ADVENTO DO ALÉM-HOMEMNietzsche e a superação do humano. Foucault e a morte do homem.

2. 05 NOV > A MORTE DO HOMEM E O “SuPER-HOMEM”, SEGuNDO DELEuZEO advento de subjetividades pós-humanas.

3. 12 NOV > DA SOCIEDADE DISCIPLINAR AO CONTROLEAs várias faces da pós-humanidade no mundo contemporâneo.

4. 19 NOV > BIOTECNOLOGIA E PODER NO NOSSO fuTuRO PóS-HuMANOA era das próteses e o surgimento de novas tecnologias de poder.

5. 26 NOV > O MANIfESTO CyBORG DE DONNA HARAWAyA era cyborg segundo Toni Negri: um novo cenário político.

6. 03 DEZ > AS TECNOLOGIAS DO SEXO E A DESNATuRALIZAÇãO DA SEXuALIDADE

O dispositivo da sexualidade e as práticas contrassexuais segundo Mi-chel Foucault.

7. 10 DEZ > BIOPODER E POLÍTICA CyBORG EM fOuCAuLT, NEGRI E HARAWAyPoder e resistência na era pós-humana.

8. 17 DEZ > AS TECNOLOGIAS DE SI E O SuRGIMENTO DO ALÉM-HOMEMNovos estilos de vida.

AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200

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CONVIVENDO COM PESSOAS DIFÍCEISCOMO TRAÇOS SuBCLÍNICOS INTERfEREM NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAISRICARDO KRAuSE

• 4 AULAS

Sartre disse que o inferno são os outros, mas há quem exagere e leve essa de-finição ao extremo. Em tempos de redefinição dos parâmetros de convivência, há quem se destaque por ser difícil de lidar. O limite sutil entre o exagerado e o patológico nos traços de personalidade é o objeto de estudo desse curso, cujo mote é a questão: de que maneira o entendimento da dinâmica por trás dos sintomas pode nos ajudar a compreender melhor aqueles que nos incomodam?

1. 28 NOV > OH, DIA! OH, VIDA! OH, AZAR!O que terá acontecido com a boa e velha tristeza? De que maneira a dificuldade de adaptação às exigências e ao novo ritmo da vida se transformaram em diagnóstico a ser medicado? A felicidade obriga-tória e seus dissidentes: desanimados, mal-humorados e pessimistas.

2. 05 DEZ > VOCê SABE COM QuEM ESTá fALANDO?Os que se julgam merecedores de atenção e privilégios especiais e se ressentem quando não os recebem. A explosão dos vips. Celebrida-des e subcelebridades. Facebook, Twitter e a evasão de privacidade. Richard Sennet e “o declínio do homem público”.

3. 12 DEZ > CADA COISA NO SEu LuGAROs “síndicos” de si mesmos e suas ambições perfeccionistas de mundo. O pavor à desordem e ao imprevisto. A dificuldade de confiar no outro. A insatisfação permanente dos obcecados por horários, tabelas e me-tas. O dia a dia inflexível do espectro obsessivo.

4. 19 DEZ > O DIABO VESTE P (DE PEQuENO)Crianças malcomportadas precisam de diagnóstico? De que maneira as novas configurações familiares comprometem o exercício do limite? Que tipos de mau comportamento infantil requerem atenção especia-lizada? O que o comportamento dos pais tem a ver com tudo isso?

RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 240 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240

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UMA REFLEXÃO SOBRE O AMOREROS E LIBERDADEREGINA SCHöPKE

• 3 AULAS

Schopenhauer dizia que o amor não era algo humano e sim um artifício que a natureza inventou para se perpetuar. Nietzsche, seguindo uma linha seme-lhante, afirmava que “o amor é a espiritualização da paixão” ou da “sensua-lidade”, querendo com isso dizer que o homem diviniza, eleva, dá contornos de grandeza ao desejo. Carnal ou espiritual, natural ou inventado, o que é o amor? É um sentimento que une os seres ou uma força transgressora que pode ameaçar o equilíbrio e a ordem social, se não for contido no casamento? Eros e Liberdade: o que se ganha e o que se perde do eu na relação com o ou-tro? Esse curso discutirá as definições de amor na filosofia e na literatura; as diferentes formas de amor: o amor carnal, o amor espiritual, o amor cristão, a amizade; o amor como força transgressora e política; e as formas de captura do amor pelos poderes estabelecidos.

1. 03 DEZ > AMOR X PAIXãO: O PARADOXO DO DESEJO E A ESPIRITuALIZAÇãO DA CARNE

2. 10 DEZ > EROS E LIBERDADE: O AMOR COMO TRANSGRESSãO

3. 17 DEZ > O Eu E O OuTRO: O AMOR COMO ELO DE uNIãO, MAS TAMBÉM COMO CAPTuRA DO SER

REGINA SCHöPKE. Doutora em Filosofia pela Unicamp, mestra em Filosofia pela UFRJ e em História Medieval pela UFF. É colaboradora dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, com mais de 100 artigos publicados. Autora dos livros Por uma filosofia da diferença: Gilles Deleuze, o pensador nômade, Matéria em movi-mento: a ilusão do tempo e o eterno retorno e Dicionário filosófico; e tradutora de mais de 20 obras de filosofia.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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OS BOURBONS, UMA DINASTIA EUROPEIAfRANCISCO VIEIRA

• 4 AULAS

Símbolo de absolutismo, a dinastia dos Bourbons deu à França momentos glo-riosos de sua história. Além de traçar as fronteiras atuais do país, construiu símbolos de poder como Versalhes e foi testemunha e agente de momentos decisivos para a história da humanidade, e trágicos para a dinastia, como a Revolução Francesa. Mas essa família ainda voltaria ao poder na França com a rebelião burguesa de 1830, com Luís Filipe, apelidado de “Rei Bur-guês”. E outros ramos da família ajudariam a escrever a história da Espanha, onde ainda reina, e da Itália. Vamos conhecer de perto personagens como Luís XIV e Luís XVI, da França, Carlos III, da Espanha, e alguns ligados à história do Brasil, como Carlota Joaquina, a imperatriz Thereza Cristina e o Conde d’Eu.

1. 15 AGO > DAS ORIGENS AO TRONO DA fRANÇA

2. 22 AGO > DE LuÍS XIV AO REI BuRGuêS LuÍS fILIPE

3. 29 AGO > OS BORBóNS EM MADRI

4. 05 SET > OS BORBONI DE NáPOLES, DE PARMA E DO LuXEMBuRGO

FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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IMPRENSA E MÍDIA NA ERA DIGITALPEDRO DORIA

• 3 AULAS

A imprensa é, há décadas, arena de reverberação das ideias e dos clamores da sociedade. A atividade jornalística se consolidou como canal de interlocução entre a sociedade civil, as instituições e os poderes – tanto que chegou a ser chamada, talvez exageradamente, de “quarto poder”. Todos somos impacta-dos pela imprensa, de alguma forma e em alguma medida, seja como cidadãos comuns, seja como protagonistas em organizações de diversas naturezas. Em meio à acelerada profusão de informações, como se informar melhor? Quais os riscos envolvidos? Esse curso aborda as recentes transformações da imprensa e mostra como o jornalismo tem se adaptado a tais mudanças, tanto como meio de informação quanto como empresa.

1. 19 AGO > JORNALISMO: O QuE É, COMO fuNCIONA?Do século XVIII ao XXI, a invenção do jornalismo. Como funciona o negócio. Os gêneros: diferenças entre reportagem, matéria, feature, crônica, coluna, artigo. A hierarquia numa redação. Um dia na vida de uma redação contemporânea.

2. 26 AGO > DEMOCRACIA E INTERNETComo funciona uma democracia? A relação entre jornalismo e po-lítica. A importância da informação e do debate numa democracia. Dos anos 60 até hoje, a evolução da internet. Os dois conflitos eter-nos: liberdade de expressão x privacidade; informação verdadeira x informação falsa.

3. 02 SET > A IMPRENSA HOJEA reinvenção do negócio. A pressão bolivariana sobre a imprensa na América Latina. Polarização política. As redes sociais entram na dis-puta. A fronteira entretenimento x jornalismo.

PEDRO DORIA. Editor executivo e colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S. Paulo e colunista da Folha de S.Paulo. Foi um dos fundadores dos sites NO. e NoMínimo. É autor de sete livros, entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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A CRISE DO SONHO AMERICANOMAuRÍCIO SANTORO

• 4 AULAS

A crise financeira global teve no estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, em 2008, o seu estopim. E esse foi um fator decisivo na eleição de Barack Obama – o primeiro negro a se tornar presidente do país, com uma plataforma organizada em torno da mudança. Os últimos anos foram marca-dos, nos Estados Unidos, por duros embates que colocaram em xeque a crença em oportunidades relativamente igualitárias de ascensão social, levando ao questionamento do sistema político. Por que o sonho americano está em crise? Os dados socioeconômicos são, de fato, tão ruins? Quais as perspectivas para o país nos próximos anos?

1. 05 SET > “SOMOS OS 99%”O movimento Occupy Wall Street colocou no centro do debate político norte-americano o tema da desigualdade. A distância entre classes sociais nos Estados Unidos cresce de maneira constante desde o fim da década de 70 – essa aula discutirá as várias explicações e as polêmicas sobre quais políticas públicas devem ser implementadas para lidar com o problema.

2. 12 SET > DEMOCRATAS, REPuBLICANOS E DESCONTENTESO sistema bipartidário tem enfrentado críticas crescentes de movi-mentos sociais de vários espectros ideológicos, do Occupy Wall Street ao Tea Party; e a polarização entre democratas e republicanos levou o país a impasses perigosos em questões como dívida pública, pacotes de estímulo à economia e reforma da política de saúde. É possível refor-mar os grandes partidos ou ver surgir novas siglas influentes?

3. 19 SET > O MAL-ESTAR NA CuLTuRA A economia vai mal, mas os Estados Unidos vivem uma era de ouro na televisão, com diversas séries de excelente qualidade. Como o tema da crise é retratado em produções como Breaking Bad, Homeland, House of Cards? Ou na nostalgia irônica pela década de 60, em Mad Men? E como o tema aparece na literatura e no cinema?

4. 26 SET > EM BuSCA DA DOuTRINA OBAMAEm política externa, a crise tem sido marcada pelos esforços do gover-no norte-americano em terminar as longas e impopulares guerras do Afeganistão e Iraque; pelas polêmicas em torno dos direitos humanos na prisão de Guantánamo e do uso de drones; pelas dificuldades em lidar com as revoltas da Primavera Árabe e com uma Rússia mais assertiva; e pelas consequências internacionais da turbulência econô-mica. Existe uma doutrina Obama na diplomacia, com uma resposta coerente a esses desafios?

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MAURÍCIO SANTORO. Jornalista e cientista político. Assessor de Política Externa e Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil. Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Lecionou em várias instituições no Brasil (FGV, PUC, Universidade Candido Mendes, Academia Militar das Agulhas Negras), nos Estados Unidos (New Scho-ol University, Nova York) e na Argentina (Universidad Torcuato di Tella, Buenos Aires). Autor do livro Ditaduras contemporâneas.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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QUEM EDUCA?OS PAIS, A ESCOLA E AS NOVAS fORMAS DE SuBJETIVAÇãOCÉSAR MuSSI IBRAHIM

• 4 AULAS

A família atual vem progressivamente transferindo para a escola uma parte significativa da educação dos filhos. O fenômeno da “terceirização” da edu-cação produz novas formas de subjetivação. Haveria uma pressuposição dos pais de que caberia a outras instâncias sociais o exercício da autoridade sobre a prole? Esse curso discutirá os efeitos dessa omissão da família sobre o psi-quismo da criança e do jovem na atualidade.

1. 09 SET > PRIMEIRA AuLAA função da contenção dos impulsos primários. A visão freudiana da travessia da animalidade à condição humana.

2. 16 SET > SEGuNDA AuLAA internalização compulsória das interdições civilizatórias. A incom-patibilidade entre amor e civilização.

3. 23 SET > TERCEIRA AuLAO papel transferencial do educador. As funções paterna e materna desempenhadas pela escola. As expectativas idealizadas da família em relação à escola.

4. 30 SET > QuARTA AuLAA recusa à aprendizagem como desaceleração do desenvolvimento emocional. A omissão e a permissividade como agentes de entorpeci-mento diante da aquisição do conhecimento.

CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Psicanalista especializado em Terapias de Família e de Ado-lescentes e professor na PUC-Rio. Mestre em Psicologia pela mesma instituição.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 240 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240

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UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DO CAOSMARCELO VIANA

• 3 AULAS

“O bater das asas de uma borboleta no Brasil pode iniciar um tornado no Te-xas?”, questionou o meteorologista Edward Lorenz, em um artigo publicado em 1972. A metáfora proposta por Lorenz ilustra um paradigma fundamental da Teoria do Caos: pequenas diferenças nas condições iniciais de um sistema dinâmico podem provocar resultados inesperados em longo prazo. Longe de ser uma ciência da desordem, a Teoria do Caos busca reter a previsibilidade da natureza ao estabelecer padrões de organização por trás de uma aparente casualidade. Nesse curso, um dos maiores especialistas em sistemas dinâmi-cos do país propõe uma introdução à Teoria do Caos e discute os principais aspectos e aplicações desse recente campo de estudo.

1. 17 SET > TEORIA DO CAOS I

2. 24 SET > TEORIA DO CAOS II

3. 01 OUT > TEORIA DO CAOS III

MARCELO VIANA. Graduado em Matemática pela Universidade do Porto, Por-tugal, é doutor em Sistemas Dinâmicos pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), instituição na qual é pesquisador titular. É presidente do Conselho Gestor do Mestrado Profissional em Matemática em rede nacional, vice-presidente da União Matemática Internacional e presidente da Sociedade Brasileira de Matemática. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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AS GRANDES NAÇÕES CERVEJEIRASORIGENS, CARACTERÍSTICAS E IMPORTâNCIA CuLTuRAL DAS CERVEJASJOSÉ RAIMuNDO PADILHA

• 5 ENCONTROS

Onde e como nasceram as cervejas que conhecemos hoje? A bebida alcoólica mais consumida pela humanidade tem uma trajetória que se confunde com a própria história da civilização. Para compreender a cerveja também como produto cultural, e não apenas alimentício, esse curso apresentará os princi-pais estilos de cervejas agrupados pelas escolas cervejeiras que os concebe-ram. E explorará diferenças sensoriais por meio de degustações e harmoni-zações com cervejas artesanais brasileiras e importadas, contextualizando o momento e as condições em que foram criadas.

O último encontro será uma visita guiada à fábrica da Bohemia, em Petró-polis (RJ), onde fica o Museu da Bohemia, o maior centro de experiência cer-vejeira do país. Inclui transporte (saindo da CASA DO SABER RIO O GLOBO), palestra e almoço harmonizado. O passeio será realizado no sábado (01/11).

1. 07 OUT > ESCOLA ALEMã: RIGOR TÉCNICO E AMOR PELA CERVEJA

2. 14 OUT > ESCOLA BELGA: PRAZERES E SABORES INTENSOS

3. 21 OUT > ESCOLA INGLESA: ESCuRAS, AMARGAS E DELICIOSAS

4. 28 OUT > ESTADOS uNIDOS E BRASIL: O NOVO MuNDO E O RENASCIMENTO DA CERVEJA ARTESANAL

5. 01 NOV > VISITA GuIADA à fáBRICA DA BOHEMIA (O PASSEIO OCORRERá NO SáBADO)

JOSÉ RAIMUNDO PADILHA. Publicitário formado pela PUC-Rio, consolidou sua formação em cerveja como sommelier de cervejas pela Doemens Akademie, na Alemanha. Representou o Brasil em concurso internacional de sommelier de cer-veja. Especializou-se em introduzir o público iniciante no universo das cervejas especiais. Criador da Delirium Akademie, dedicada ao estudo da bebida. Colu-nista independente, autor do site Sommelier de Cervejas e sommelier de cervejas do The Beer Planet.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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A HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS ATRAVÉS DO CINEMAfRANCISCO VIEIRA

• 6 AULAS

Arte por excelência do século XX, o cinema é um meio eficaz de comunicação de massa, além de ser formador de opinião. Ao se tornar um contador de histórias – com aventuras, romances, dramas e epopeias, fictícias ou reais – o cinema ajudou a construir a nacionalidade dos Estados Unidos, um país novo, dividido. E como a sétima arte contou a trajetória dessa poderosa nação aos norte-americanos e ao mundo? Fiel à realidade? Como uma fantasia idea- lizada do passado? Como versão conveniente para alguns? A cada encontro, serão exibidos trechos de filmes que nos ajudarão a percorrer, e compreender, diferentes momentos da história norte-americana.

1. 10 OUT > A COLONIZAÇãO

2. 17 OUT > A INDEPENDêNCIA E A EXPANSãO

3. 24 OUT > A ESCRAVIDãO E A GuERRA CIVIL

4. 31 OUT > A GRANDE DEPRESSãO

5. 07 NOV > DA SEGuNDA GuERRA MuNDIAL à GuERRA fRIA

6. 14 NOV > A GuERRA DO VIETNã E A REVOLuÇãO DE COSTuMES

FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220

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ISLÃ: RELIGIÃO, CIVILIZAÇÃO E POLÍTICAPAuLO GABRIEL HILu

• 4 AULAS

A partir de um enfoque antropológico, esse curso pretende apresentar a for-mação do islã e sua expansão como religião universal e como civilização. Nesse trajeto, serão analisadas as diferentes configurações religiosas e culturais liga-das ao sunismo, ao xiismo e ao sufismo; as reformas religiosas nos séculos XIX e XX; e a emergência de fenômenos contemporâneos no mundo muçulmano.

1. 21 OUT > A fORMAÇãO DA TRADIÇãO ISLâMICA Apresentação: o mundo muçulmano. O profeta e a profecia. Os textos sagrados. Os rituais. A expansão do islã e a formação da civilização islâmica.

2. 28 OUT > AS CORRENTES RELIGIOSASO sunismo. O xiismo. O sufismo. Os impérios muçulmanos.

3. 04 NOV > REfORMA E POLITIZAÇãO: SÉCuLOS XIX E XXO contexto histórico: mudanças tecnológicas e imperialismo europeu. O modernismo islâmico. A reforma sufi. A Salafiyya (modernismo tra-dicionalista). A Irmandade Muçulmana e o islã político.

4. 11 NOV > GLOBALIZAÇãO, MILITâNCIA E INDIVIDuAÇãO: SÉCuLOS XX E XXI

Globalização do islã: missionários e migrações. Ascensão e declínio do islã político: da Revolução Iraniana à reforma do indivíduo. Individuação das crenças e práticas do islã. O liberalismo islâmico. O Jihadismo globa-lizado: do Afeganistão ao 11 de Setembro. Tendências contemporâneas.

PAULO GABRIEL HILU. Historiador e antropólogo. Formado em História pela UFF, onde também cursou o mestrado. Doutor em Antropologia pela Boston Univer-sity, Estados Unidos. Professor do Departamento de Antropologia e diretor do núcleo de estudos sobre o Oriente Médio da UFF. Autor de Islã, religião e civili-zação: uma abordagem antropológica, entre outros livros. Coautor de Ethnogra-phies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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O HOMEM E O PLANETA TERRA: UM CASAMENTO EM CRISESÉRGIO BESSERMAN

• 4 AULAS

O crescimento populacional, o desmatamento, o uso de combustíveis fósseis, a construção desordenada de metrópoles. Essas e outras ações do homem, pautadas pelo crescimento econômico, vêm agredindo, ao longo dos séculos, o meio ambiente em escala global. O curso propõe analisar o impacto da ação do homem no planeta Terra, observando a crise da biodiversidade e o aqueci-mento global, além de discutir caminhos para o enfrentamento desse desafio.

1. 29 OUT > A CRISE DE BIODIVERSIDADE: AS GRANDES EXTINÇÕES NA HISTóRIA DO PLANETA

2. 05 NOV > A MuDANÇA GLOBAL DO CLIMA: O AQuECIMENTO GLOBAL E SEuS IMPACTOS

3. 12 NOV > O DESENVOLVIMENTO INSuSTENTáVEL: AGRESSÕES AO ECOSSISTEMA GLOBAL E A GEOPOLÍTICA NO SÉCuLO XXI

4. 19 NOV > uMA NOVA CIVILIZAÇãO: A CONSCIêNCIA, OS DESAfIOS DA HISTóRIA E OS PROBLEMAS ÉTICOS DO SÉCuLO XX

SÉRGIO BESSERMAN. Professor de Economia Brasileira na PUC-Rio. Foi presi-dente do IBGE, onde lançou, entre outras publicações, Indicadores de desenvol-vimento sustentável e Glossário do meio ambiente. Foi diretor de Planejamento de Meio Ambiente do BNDES e participou, como membro da missão diplomática brasileira, das Conferências das Partes da Convenção Mundial do Clima. Preside a Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropoli-tana da Cidade do Rio de Janeiro. É comentarista da GloboNews e da CBN.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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INTRODUÇÃO AO MUNDO DA CACHAÇAAGOSTINHO LIMA NOVO

• 3 AULAS

A cachaça está para o Brasil assim como a vodca está para a Rússia, o uísque para a Escócia e o saquê para o Japão: além de bebida alcóolica, é um símbolo do país. Podemos encontrar alusões à cachaça em vários segmentos da nossa cultura, como na música e na literatura. É o terceiro destilado mais vendido no mundo e a segunda bebida mais consumida no Brasil. O nascimento, a evolução e o reconhecimento da cachaça se confundem com a própria história do país. A cachaça serviu de moeda em troca de escravos, substituiu a bagaceira vin-da de Portugal, criou crises no governo provincial e acabou virando presente de presidentes da República. Esse curso pretende fornecer não apenas uma visão da história dessa bebida, e informar os tipos comercializados, como tam-bém os critérios para identificar e avaliar uma cachaça de qualidade. Por fim, serão explicados os rituais de degustações, as técnicas para organizar uma degustação e a análise sensorial.

Todos os módulos serão finalizados com uma degustação orientada e, no últi-mo, uma avaliação técnica complementará o conhecimento do aluno.

1. 30 OUT > HISTóRIA DA CACHAÇAComo começou e sua trajetória. Processos de produção: da cana-de- açúcar à garrafa. Degustação orientada de cachaças brancas. Rituais.

2. 06 NOV > TIPOS DE CACHAÇAS COMERCIALIZADAS: CARACTERÍSTICAS E DIfERENÇAS

Comercialização da cachaça – Mercado interno e exportação. Harmo-nização – Drinques e pratos. Degustação orientada de cachaças enve-lhecidas – Tipos de degustação.

3. 13 NOV > ANáLISE SENSORIALConceituação. Treinamento de olfato. Mapeamento dos sabores. Teste randômico. Avaliação técnica final.

AGOSTINHO LIMA NOVO. Sommelier e consultor de cachaça, autor do livro Viagem ao mundo da cachaça e coautor de Cachaça na cozinha, fundador da Cúpula da Cachaça, em São Paulo, moderador de www.mundodacachaca.com, membro da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça no MAPA, em Brasília. Autor do aplicativo Cachaça Brasil para a Apple. Coordenou o maior ranking de cacha-ças do país em 2014.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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A MODA BRASILEIRA NO SÉCULO XXIPRINCIPAIS fENôMENOS, ACONTECIMENTOS, players E PERSPECTIVASPAuLA ACIOLI, MARCIA DISITZER E VANESSA BARONE

• 3 AULAS

A moda brasileira é hoje não apenas uma das maiores traduções do estilo de vida no Brasil, como também um importante produto de exportação. O conhe-cimento do contexto mundial e de seus impactos no país, além dos momentos--chave no processo de formação e desenvolvimento da moda nacional, é fun-damental para a compreensão de muitos dos fenômenos que determinam o cenário tão particular de uma das mais valorizadas atividades da indústria criativa do país. Ministrado por três especialistas no assunto, esse curso dis-cutirá temas relevantes, como o contexto internacional e seus impactos na moda do Brasil; a trajetória da moda brasileira; a importância da moda praia e da periferia; as mudanças sociais e comportamentais; o cenário atual e seus principais players.

1. 30 OUT > HEMISfÉRIO NORTE, fast-fashion, NOVELAS E GISELE BÜNDCHEN. AfINAL, O QuE DITA A MODA NO BRASIL?

Como o contexto internacional influencia a moda nacional, os fenôme-nos da moda no mundo e seus impactos no Brasil. A importância de Gisele Bündchen, das telenovelas, da formação dos conglomerados de moda e do fast-fashion no processo de evolução da moda brasileira.PAULA ACIOLI

2. 06 NOV > MODA BRASILEIRA à MODA DO BRASIL. QuAL É A NOSSA PRAIA?O surgimento dos estilistas, o nascimento das semanas de moda. A moda brasileira se organiza. Fashion Rio e São Paulo Fashion Week. A mo- da praia e a moda da periferia são a praia do Brasil? MARCIA DISITZER

3. 13 NOV > NOVOS HáBITOS. NOVA MODA. O NOVO BRASIL. O QuE MuDOu NO CONSuMO DE MODA NO BRASIL?

Uma nova classe consumidora. Um novo homem. Um novo Brasil. Novos comportamentos. Um novo perfil para o consumo de moda no Brasil. Análise do cenário atual, possibilidades e perspectivas.VANESSA BARONE

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PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Artes, bacharel em Design e Comuni-cação Visual pela UFRJ e especialista em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora acadêmica do curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da FGV. Dirige a PA/Profashional Escritório de Consultoria. Autora dos livros 30 estilistas: à moda do Rio; 45 livros de moda que você não pode deixar de ler; A seda e a chita; e A menina que conversava com as roupas.

MARCIA DISITZER. Bacharel em Jornalismo pela UFRJ. Editora de moda dos jor-nais Brasil Econômico e O Dia. Autora dos livros Um mergulho no Rio e A moda como ela é; e coautora, com Lenny Niemeyer, de Delícia receber. Docente de Cultu-ra de Moda Brasileira no curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da FGV.

VANESSA BARONE. Bacharel em Jornalismo pela PUC-SP. Jornalista de moda e comportamento do jornal Valor Econômico. Colunista das revistas Status Menu e IstoÉ. Autora do livro Descomplique – Um guia de convivência e elegância. Docente de Cultura de Moda Brasileira no curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da FGV e de Jornalismo de Moda no Instituto Europeu de Design.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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OS VILÕES DA BÍBLIALEANDRO KARNAL

• 2 AULAS

O texto da Bíblia define as mais altas aspirações morais do Ocidente judaico- cristão. Porém, na vastidão cronológica de sua narrativa, surgem diversas personagens malévolas. Os vilões da Bíblia são tão fundamentais quanto seus aclamados heróis. Há muitas personagens que, ao fazerem ações contrárias ao plano de Deus, constituem a sombra necessária para tornar a Bíblia um relato sobre o Bem e os Bons. Sem que essas figuras notáveis, ficaria uma lacuna absoluta na compreensão do livro mais influente da história.

1. 31 OUT > A MALDADE NO ANTIGO TESTAMENTO: LÚCIfER, CAIM E TODA A SuA QuADRILHA

2. 07 NOV > O MAL QuE RONDA JESuS: TRAIDORES NO NOVO TESTAMENTO

LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor, entre outros livros, de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 120 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120

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UM PANORAMA DA ECONOMIA MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA LuIZ CARLOS DELORME PRADO E EDuARDO PINTO

• 4 AULAS

O curso apresentará uma visão panorâmica da história econômica mundial pós-Guerra Fria. O historiador Eric Hobsbawm considerou o século XX um século curto, que se estendeu da Primeira Guerra Mundial ao fim do socialis-mo real, no início dos anos 90. Nessa linha, o século XXI teria começado com o fim da União Soviética, em dezembro de 1991. Nesse sentido, esse conjunto de palestras pode ser encarado como uma introdução à história econômica do século XXI.

1. 31 OUT > A ECONOMIA MuNDIAL NO fIM DO SÉCuLO XXA vitória norte-americana na Guerra Fria: as implicações econômi-cas do fim do socialismo real; O apogeu do (neo)liberalismo no centro; O apogeu do (neo)liberalismo na periferia: as políticas de reforma e ajuste estrutural.LUIZ CARLOS DELORME PRADO

2. 07 NOV > A ASCENSãO DA áSIAJapão: do crescimento à estagnação; Do boom à crise: a economia dos Tigres Asiáticos na década de 90; A ascensão da China.LUIZ CARLOS DELORME PRADO E EDUARDO PINTO

3. 14 NOV > A ECONOMIA MuNDIAL: DAS TORRES GêMEAS à CRISE DO subprime

Expansão e consolidação da União Europeia; A crise das negociações multilaterais e os limites da globalização; Pós-neoliberalismo nas Américas; A economia norte-americana e as raízes da crise econômica.LUIZ CARLOS DELORME PRADO

4. 21 NOV > A GRANDE RECESSãO: A ECONOMIA MuNDIAL DESDE 2008A crise do subprime nos Estados Unidos; A crise do euro; A economia chinesa e seu impacto na economia mundial; Os outros BRICS; Para onde vai o capitalismo? O debate sobre o capitalismo no século XXI.LUIZ CARLOS DELORME PRADO

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LUIZ CARLOS DELORME PRADO. Graduado em Economia e Direito. Ph.D em Eco-nomia pela Universidade de Londres. Professor do Instituto de Economia da UFRJ. Foi conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e diretor-presidente do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

EDUARDO PINTO. Economista. Doutor em Economia pela UFRJ. Mestre em Eco-nomia pela UFBA, onde se formou. Diretor de graduação do Instituto de Econo-mia da UFRJ. É co-organizador de A China na nova configuração global: impac-tos políticos e econômicos.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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GRANDES ROTEIROS DE ENOTURISMO PELO MUNDOAMÉRICA DO SuL, PAÍSES ANGLófILOS E EuROPA BRuNO AGOSTINI

• 3 ENCONTROS

Apresentação e análise dos principais destinos de turismo relacionados ao vinho para o público brasileiro. Quando, como e por que visitar essas regiões. Quais são as diferenças entre elas e como montar um roteiro independente.

1. 03 NOV > BRASIL, uRuGuAI, CHILE E ARGENTINA

2. 10 NOV > ESTADOS uNIDOS, áfRICA DO SuL, AuSTRáLIA E NOVA ZELâNDIA

3. 17 NOV > EuROPA

BRUNO AGOSTINI. Jornalista. Editor-assistente do caderno Boa Viagem do jornal O Globo, é especializado em viagens e vinho. Assina, no site do jornal, o blog Enoteca, uma viagem pelo mundo dos vinhos e da comida.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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O EGITO ANTIGOuMA INTRODuÇãO à CIVILIZAÇãO fARAôNICAANTONIO BRANCAGLION JÚNIOR

• 6 AULAS

Há aproximadamente cinco mil anos, o Vale do Nilo testemunhou o desen-volvimento de uma das civilizações mais importantes da história, a egípcia. A monumentalidade de sua arte, a singularidade de sua escrita, a origina-lidade de sua literatura, as suas crenças no Mundo Divino, habitado por uma multidão de deuses, formam um todo indissociável característico da cultura faraônica. Por meio de documentação textual e material, o objetivo desse curso é mostrar como os recursos naturais e as técnicas, somados às estruturas sociais e políticas e motivados por um conjunto de crenças em uma visão singular do mundo, constituíram a dinâmica do desenvolvimento da civilização egípcia.

1. 04 NOV > A DáDIVA DO NILO: uM OáSIS CHAMADO EGITO

2. 11 NOV > DEuSES E MITOS: O SAGRADO NO EGITO ANTIGO

3. 18 NOV > A ARTE EGÍPCIA: O SIMBOLISMO DAS fORMAS

4. 25 NOV > O fARAó E A SACRALIZAÇãO DO PODER

5. 09 DEZ > “AS PALAVRAS DIVINAS”: OS HIERóGLIfOS E A LITERATuRA NO EGITO ANTIGO

6. 16 DEZ > CRENÇAS E PRáTICAS fuNERáRIAS

ANTONIO BRANCAGLION JÚNIOR. Egiptólogo, com pós-doutorado no Institut Fran-çais d’Archéologie Orientale du Caire, Egito. É professor de Arqueologia da UFRJ e curador da coleção egípcia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ).

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220

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O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE DE MASSAfAMA, MODA, CONSuMO E TuRISMOMARIA CLAuDIA COELHO

• 4 AULAS

As teses sobre a modernidade insistem na importância de alguns temas para se compreender o atual momento da história do Ocidente, com sua tensão en-tre singularidade e massificação, o sentimento de vazio, a procura pelo “au-têntico”. Esse curso parte dessas questões para examinar quatro experiências típicas das sociedades de massa modernas: a fama, a moda, o consumo e o tu-rismo. A proposta é discutir de que forma as grandes questões da modernidade aparecem nesses fenômenos. Que tipo de necessidade impulsiona o desejo de ser uma “celebridade”? Qual o fascínio que os ídolos exercem sobre os fãs? Por que “estar na moda” é tão valorizado? De onde vem o anseio pelo consu-mo? O que torna um lugar “turístico”? Qual a natureza desse “consumo de lugares”? Tais experiências, recorrentes nas sociedades de massa, parecem se entrelaçar entre si, formando um mosaico de aspirações que buscam atender a anseios do indivíduo moderno em um esforço para aplacar angústias e vazios. Por essa razão, elas nos convidam a examiná-las de maneira integrada, como estratégia para compreender o que é viver nas modernas sociedades de massa.

1. 26 NOV > O DESEJO DE SER CÉLEBREO tema da singularização. A condição do fã e o drama do anonimato. Idolatria e carisma.

2. 03 DEZ > A TENSãO ENTRE SER IGuAL E SER DIfERENTE A moda como impulso para a diferenciação. “Marcas” e identidade.

3. 10 DEZ > CONSuMO E HEDONISMOA experiência subjetiva do consumo: antecipação x realidade. Consu-mo e diferenças sociais.

4. 17 DEZ > VIAGENS TuRÍSTICAS E CuLTIVO DE SIA curiosidade pelos “outros”. A busca pela autenticidade. O “olhar do turista”: o turismo como uma forma de percepção do mundo.

MARIA CLAUDIA COELHO. Antropóloga e professora do Departamento de Ciências Sociais da Uerj. É autora de O valor das intenções – Dádiva, emoção e identidade e A experiência da fama – Individualismo e comunicação de massa; coautora de Antropologia das emoções; e co-organizadora da coletânea Cultura e sentimentos – Ensaios em antropologia das emoções.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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DESCOBRINDO A AMÉRICA DO SUL NO SÉCULO XXIPAuLO VELASCO

• 4 AULAS

Tão perto e tão longe. Nossos vizinhos são muito menos conhecidos do que deveriam. O curso pretende diminuir essa distância dos países sul-america-nos, apresentando e discutindo o momento atual vivido por eles, consideran-do suas dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais. Serão debatidos temas como integração regional, bolivarianismo, democracia, narcotráfico, crescimento econômico, comércio, rivalidades regionais, sempre observando o papel e a posição do Brasil como suposto “síndico” da região.

1. 28 NOV > A EVOLuÇãO HISTóRICA DO ESPAÇO SuL-AMERICANODas independências até o final do século XX.

2. 05 DEZ > ARGENTINA E CHILEEconomia, política e relações com o Brasil.

3. 12 DEZ > EQuADOR, BOLÍVIA, VENEZuELA, COLôMBIA E PERuAs diversidades e características do espaço andino.

4. 19 DEZ > MERCOSuL E uNASuLAs possibilidades de integração regional.

PAULO VELASCO. Doutor em Ciência Política (Iesp/Uerj) e mestre em Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio). Chefe do Departamento de Ciência Política e Re-lações Internacionais do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – Universidade Candido Mendes (Iuperj/Ucam) e professor de Política Externa Brasileira da FGV.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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PROJETO ESPECIALVIAGENS DE CONHECIMENTO

Descubra o mundo com os professores da CASA DO SABER.

Conheça os roteiros e acompanhe as novidades no site www.latitudes.com.br

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HISTÓRIA DA ARTE NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX E NO SÉCULO XXIARQuITETuRA E ESCuLTuRAHÉLIO DIAS fERREIRA

• 9 AULAS

Esse curso pretende oferecer um panorama sobre a arquitetura e a escultura dos séculos XX e XXI, além de uma discussão sobre a história da arte ociden-tal na segunda metade do século XX e no século XXI. Serão apresentados os trabalhos dos principais arquitetos dessa época, de Frank Lloyd Wright e Le Corbusier até seus seguidores. Também serão vistos a multiplicidade no mundo da escultura, de Brancusi a Ron Mueck, e os múltiplos movimentos artísticos pós-Segunda Guerra Mundial. Diferentes das vanguardas, mas in-fluenciadas por elas, essas linguagens artísticas tiveram características par-ticulares que serão analisadas.

1. 11 AGO > ESCuLTuRA NOS SÉCuLOS XX E XXI A múltipla possibilidade escultórica que caracterizou o século XX e o XXI. De Brancusi a Giacometti, de Henry Moore a Alexander Calder, de Richard Serra a Louise Bourgeois, de Ron Mueck a Jaume Plensa, o muito que se produziu e ainda se produz nesse campo das artes visuais.

2. 18 AGO > fRANK LLOyD WRIGHT Um dos maiores expoentes da arquitetura moderna, Frank Lloyd Wright, e sua contribuição singular nos Estados Unidos, no início do século XX. Das prairies houses às construções de Oak Park. As atribu-lações em sua vida íntima e seus legados incomparáveis, como a Casa da Cascata e o prédio do Museu Guggenheim, em Nova York.

3. 25 AGO > LE CORBuSIER E AS INOVAÇÕES DA ARQuITETuRA NA MODERNIDADE

Os seguidores de Le Corbusier e a contribuição singular de arquitetos como Oscar Niemeyer. Um novo conceito de arquitetura, hoje revisto por nomes da pós-modernidade, como Frank Gehry, Santiago Cala-trava e Jean Nouvel. Dos primeiros prédios em pilotis à construção de Brasília, dos edifícios arrojados da arquitetura moderna às inusitadas criações da arquitetura desconstrutivista.

4. 01 SET > EXPRESSIONISMO ABSTRATO AMERICANO E OP ARTApós a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram uma posição privilegiada no campo das artes visuais, com Nova York se tornando o centro da produção pictórica. Pollock, De Kooning e Rothko.

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5. 08 SET > POP ARTNos anos 60, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg, entre outros, despontaram com grande força num movimento artístico cuja base era a crítica ao capitalismo, o mundo do consumo, o cinema etc.

6. 15 SET > NOuVEAu RÉALISMENa Europa, surgiu um grupo de artistas denominado Nouveau Réalis-me pelo crítico de arte Pierre Restany. Suas obras irreverentes apre-sentaram linguagens como prensagens, descolagens, acumulações. A obra de Yves Klein, Niki de Saint Phalle, Tinguely, Cesar e Arman.

7. 22 SET > MINIMALISMO, PóS-MINIMALISMO E OuTRAS LINGuAGENSA partir dos anos 60, principalmente nos Estados Unidos, apareceram artistas como Donald Judd, Robert Morris, Dan Flavin, cujos trabalhos se propunham a mostrar o essencial da obra de arte, através de um mínimo de artifícios. Os happenings, as instalações e as performances.

8. 29 SET > GRANDES NOMES DA ARTE CONTEMPORâNEAJoseph Beuys, Lucian Freud, Cy Twombly, Gerhard Richter, Georg Baselitz.

9. 06 OUT > OuTROS GRANDES NOMES DA ARTE CONTEMPORâNEAAnselm Kiefer, Keith Haring, Jean-Michel Basquiat, Damien Hirst.

HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Ja-neiro (UNI-RIO), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Université Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 360 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 360

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CONTEXTOS HISTÓRICOS DA ARTE E DE SUA FORMAÇÃOfRANZ MANATA

• 4 AULAS

Nesse curso serão discutidos as transformações da arte diante das grandes mudanças históricas e abordadas a representação na pré-história; a vocação idealista entre os gregos (século VII a.C.) e realista da Renascença (século XV, até a crise da representação instituída pelos impressionistas); a especula-ção formal dos modernos e a relação com a imagem para os contemporâneos; e as novas formas de articulação artística no século XXI.

1. 14 AGO > PRIMEIRA AuLAUm importante momento de inflexão na arte, quando se inaugura o naturalismo realista em contraposição ao naturalismo idealista dos gregos.

2. 21 AGO > SEGuNDA AuLAAs questões colocadas pela crise da representação (meados do século XIX), com os impressionistas, e as quatro grandes vertentes do fazer moderno.

3. 28 AGO > TERCEIRA AuLAAs principais questões colocadas pela contemporaneidade, inaugura-da na segunda metade do século XX. O momento em que o artista se torna um “comentarista” do mundo, por meio da produção de imagens.

4. 04 SET > QuARTA AuLAAs novas formas de articulação artística, os coletivos, os ativistas e a estética relacional. Particularidades, desafios, artistas e obras.

FRANZ MANATA. Artista, curador e consultor de arte. Mestre em Linguagens Vi-suais pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ, é professor da Escola de Ar-tes Visuais do Parque Lage (EAV), Rio de Janeiro. Tem formação em Economia com especialização em Sociologia e Administração Financeira pela PUC-Minas. Trabalhou durante oito anos no Departamento de Curadoria do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Participa, desde 1994, de projetos solo e coletivos no Brasil e no exterior, entre os quais SoundSystem, em parceria com Saulo Laudares.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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SEMPRE VERDI MARCEL GOTTLIEB

• 8 AULAS

Mais do que qualquer outro, o italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) é o com-positor de ópera mais conhecido e representado em todo o mundo, graças à qualidade das peças que criou. Ele foi um dos artistas mais influentes do século XIX, e não só na música, já que sua obra teve um papel importante na unificação italiana. A partir da análise de suas principais obras, em monta-gens brilhantes e com intérpretes e vozes inesquecíveis, de Callas e Tebaldi a Domingo e Pavarotti, esse curso explicará como Verdi fez da ópera um su-cesso mundial atemporal.

1. 02 SET > INÍCIO CONTuRBADO – nabucco

2. 09 SET > rigoletto, il trovatore

3. 16 SET > la traviata

4. 23 SET > la forza del destino

5. 30 SET > don carlo

6. 07 OUT > aida

7. 14 OUT > otello

8. 21 OUT > falstaff

MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200

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SISTEMA X INDIVÍDUO NA ÓTICA DE GÊNIOS DA LITERATURAMARCELO BACKES

• 5 AULAS

Em tempos de NSA, de vigilância total, de indivíduo transparente, de eli-minação do sujeito por parte do sistema, marcada já no uso de digitais para acessar uma conta bancária e de scanners que desnudam as pessoas em aero-portos, vale a pena rever a obra de gênios da literatura universal que há mais de dois séculos abordaram filosófica e literariamente o embate entre sujeito e sistema. De Kleist a Kafka, de Gogol a Melville, não foram poucos os autores que se debruçaram sobre o assunto. Assim como Dostoiévski, um visionário que, como os outros, antecipa circunstâncias que marcariam de forma defini-tiva o mundo em que hoje vivemos.

1. 04 SET > michael Kohlhaas, DE HEINRICH VON KLEISTUma das novelas mais geniais da literatura universal mostra como Kleist percebe o conflito entre homem e instituição já no início do sé-culo XIX, antecipando-se a Kafka em 100 anos.

2. 11 SET > o capote E o nariz, DE GOGOLDois grandes contos sobre o mundo burocrático, no limiar para o fan-tástico. O funcionário como avô do personagem kafkiano.

3. 18 SET > bartleby, o escrivão, DE HERMAN MELVILLEMais um funcionário, dessa vez americano, secunda o mundo de Gogol e continua antecipando o de Kafka, numa das melhores narrativas breves do grande autor de Moby Dick.

4. 25 SET > o grande inquisidor E OuTROS MOMENTOS DE DOSTOIÉVSKIEstamos mais convictos do que nunca de que somos plenamente li-vres, entretanto, levamos nossa liberdade e a depositamos obediente-mente aos pés dos bisbilhoteiros universais.

5. 02 OUT > o processo, DE fRANZ KAfKAA obra mais decisiva na cunhagem do adjetivo “kafkiano”, de abran-gência universal, estuda também as ingerências entre público e pri-vado. Como a culpa faz de K. um Raskólnikov do mundo burocrático.

MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e A casa cai, entre outras obras. Seus romances, seus ensaios e suas poesias estão sendo publicados em vários países da Europa.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 250 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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SEM CARA DE BANDIDO: O ROCK BRASILEIRO DOS ANOS 80ARTHuR DAPIEVE

• 4 AULAS

Rita Lee encerrou um LP lançado em 1980 com “Ôrra meu”, cuja estrofe ini-cial era “Eu tô ficando velho/ Cada vez mais doido varrido/ Roqueiro brasi-leiro/ Sempre teve cara de bandido”. Ela não estava fazendo charme. Até ali, o rock brasileiro tinha sido um ponto fora da curva da música popular bra-sileira, rechaçado tanto pela esquerda quanto pela direita. Ela e Raul Sei-xas eram guerreiros quase solitários. Na década de 80, porém, o rock mos-trou-se o gênero certo na hora e no lugar certos. Coube ao rock fazer a me-lhor crônica da redemocratização, fosse no aspecto comportamental (“Você não soube me amar”, da Blitz), ou no político (“Inútil”, do Ultraje a Rigor). A proposta do curso é mostrar, a partir do cenário nos três centros roqueiros daqueles anos – Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília –, como esse tipo de mú-sica finalmente ganhou o passaporte brasileiro.

1. 02 OUT > BONS ANTECEDENTESComo o rock chegou e se manteve vivo no Brasil até os anos 80. Celly Campello, Roberto Carlos, Mutantes, Raul Seixas. Os pontos de en-contro: Circo Voador, Rádio Fluminense FM, o primeiro Rock in Rio. Menção honrosa: os gaúchos do Engenheiros do Hawaii.

2. 09 OUT > RIO DE JANEIROO gênero apresenta seu lado mais descontraído, chamado pelos detra-tores de “rock de bermudas”. As experiências comportamentais do Bai-xo Leblon e da Gávea. Blitz, Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso.

3. 16 OUT > SãO PAuLOO gênero se pretende mais intelectualizado, mais “europeu”. O primei-ro festival punk. A tentativa fracassada de se criar uma associação de roqueiros. As danceterias lendárias. RPM, Titãs e Ultraje a Rigor.

4. 23 OUT > BRASÍLIA O gênero mostra a sua cara mais aguerrida, politizada. O fechamento do Congresso, a invasão da UnB, a Turma da Colina. O canal direto com as novidades do exterior. Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.

ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC--Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 10 livros, entre eles, BRock – O rock brasileiro dos anos 80 e Renato Russo – O trovador solitário.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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UM PERCURSO DA ARTE MODERNA À ARTE CONTEMPORâNEAfERNANDO COCCHIARALE

• 1 ENCONTRO

Enquanto a arte moderna foi marcada por movimentos de vanguarda que conceberam as produções como linguagem de ruptura, como forma, a arte contemporânea é resultado do transbordamento dos campos especializados instaurados pela racionalidade moderna. Na arte contemporânea, os limites sociais e artísticos são extrapolados, proporcionando novas experiências, mais conectadas e articuladas com diferentes linguagens e formatos. Nessa pales-tra, o curador e artista plástico Fernando Cocchiarale traçará um panorama das diferenças essenciais entre a arte moderna e a produção contemporânea.

FERNANDO COCCHIARALE. Crítico de arte, curador e artista plástico. Professor de História da Arte na PUC-Rio e na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, é autor de diversos livros, entre eles, Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos 50, com Anna Bella Geiger; e Um século de arte brasileira – Coleção Gilberto Chateaubriand, com Franz Manata; além de inúme-ros textos publicados em catálogos e revistas de arte. Foi curador e coordenador do programa Rumos Itaú Cultural – Artes Visuais e coordenador de Artes Visuais da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e curador do MAM-Rio.

08 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20HR$ 100

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A POESIA FRANCESA DO SÉCULO XIXVICTOR HuGO, BAuDELAIRE, VERLAINE, RIMBAuD E OuTROSANGELA PERRICONE

• 4 AULAS

De Lamartine a Mallarmé, passando por Victor Hugo, Baudelaire, Verlaine e Rimbaud, o século XIX marcou um momento decisivo na história da poesia francesa. Românticos, simbolistas, ou simplesmente inclassificáveis, esses poetas nos fazem entrar em mundos diferentes, profundamente influenciados pela modernidade. Nesse curso, serão abordados os estilos dos autores que mais representam esse período, sem deixar de lado o contexto histórico, cul-tural e literário da época.

1. 09 OUT > LAMARTINE E HuGO 

2. 16 OUT > MuSSET E VIGNy

3. 23 OUT > BAuDELAIRE E MALLARMÉ

4. 30 OUT > RIMBAuD E VERLAINE

ANGELA PERRICONE. Professora de Francês do Departamento de Letras da PUC- Rio. É formada pela mesma instituição, onde também cursou o mestrado. Tem doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. Autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris nos trópicos.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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DOSTOIÉVSKI E A CULTURA RUSSA DO SÉCULO XIXPAuLO BEZERRA

• 4 AULAS

Referência na tradução do russo, o professor de literatura Paulo Bezerra, dis-cutirá nesse curso a relação dos romances de Dostoiévski com a cultura e a literatura russas do século XIX e seu diálogo com a história e a cultura uni-versal. Serão enfatizados a literatura como arte e o próprio Dostoiévski como artista peculiar, criador de uma nova forma de ficção: o romance polifônico. A tradução de ficção como criação e recriação também será enfocada. O curso se centrará em dois romances: Crime e castigo (primeira leitura) e Os irmãos Karamazov; mas haverá um diálogo com o restante da obra dostoievskiana, como O duplo, O idiota e Os demônios.

1. 29 OUT > DOSTOIÉVSKIVisão de Dostoiévski sobre a exclusão social. Uma voz dissonante no universo literário e ideológico da Rússia do século XIX. O pequeno ho-mem (málienki tcheloviék) em Puchkin, Gogol e Dostoiévski. Por que e como traduzir Dostoiévski direto do original.

2. 05 NOV > CRIME E CASTIGO Raskólnikov (raskólniki, cismas), um cismático no universo ideológico russo. A iniquidade social e a revolta de Raskólnikov: desafio à ordem social e histórica. O limite, tema central de Dostoiévski: na história; na ciência (Sólon, Kepler, Licurgo, Napoleão) e no indivíduo Raskólnikov.

3. 12 NOV > RASKóLNIKOV, SONyA MARMELáDOVA, LÚJINInteração dialógica e luta entre consciências às vezes antagônicas. Raskólnikov e Kiríllov (Os demônios); Raskólnikov e Ivan Karamazov. Crime e castigo e Os irmãos Karamazov.

4. 19 NOV > OS IRMãOS KARAMAZOVExclusão socioafetiva e parricídio. Da revolta contra a ordem social burguesa ao desafio da ordem social e cósmica. O suplício de crianças e a recusa do mundo criado por Deus. “Não há imortalidade, logo, não há virtude, então tudo é permitido.” O relativismo da justiça. Dostoié-vski e Machado de Assis, Dostoiévski e Nietzsche.

PAULO BEZERRA. Formado em tradução pela Universidade Lomonóssov, Moscou. Mestre e doutor em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, livre-docente em Litera-tura Russa pela USP. Verteu para o português mais de 50 obras russas de ciên-cias humanas e ficção, com destaque para Gogol, Lérmontov, Ribakóv, Aitmatov, Mandelstam e os grandes romances de Dostoiévski.

QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 240 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240

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COMO FAZER (E VER) CINEMAALBERTO fLAKSMAN

• 4 AULAS

O que é um filme bem dirigido? Como a edição ajuda um filme a ser melhor? Qual a importância do roteiro para a qualidade final da obra? E os produ-tores, o que é que eles fazem? Esse curso vai mostrar como trabalham os diferentes profissionais envolvidos na realização de um filme, quais as suas atribuições, as técnicas que utilizam e como eles se articulam na realidade de uma produção. Um curso para quem quer saber mais sobre a maneira como são feitos os filmes ou simplesmente aprender a apreciar o trabalho dos dife-rentes profissionais envolvidos em sua realização.

1. 31 OUT > ROTEIRODe onde surgem as ideias para os filmes: da ideia ao roteiro. Argu-mento original e argumento adaptado. Os principais elementos de um roteiro: história, época, locação, narrativa, conflito principal, intriga secundária, personagens, qualidade dos diálogos. Manuais clássicos de escrita e análise de roteiros (Robert McKee, Syd Field, Christopher Vogel, Yves Lavandier, Michel Chion). A questão da pesquisa na ela-boração de roteiros. A forma de apresentação de um roteiro, rubricas e diálogos.

2. 07 NOV > PRODuÇãOAs diferentes categorias de produtores: produtor financeiro, produtor artístico, produtor executivo, diretor de produção, gerentes de produ-ção, assistentes de produção. A análise técnica do roteiro: elementos fundamentais para iniciar um orçamento. As contas principais de um orçamento: o talento, a produção de filmagem, a pós-produção, o mas-ter do qual sairá o produto/filme. Organização da produção. Plano de filmagem. Produção de documentários.

3. 14 NOV > DIREÇãOO diretor como responsável por um produto audiovisual, com um pa-drão de qualidade previamente definido e realizado dentro de um rígi-do sistema de controle de custos. O trabalho junto com o fotógrafo e o diretor de arte. Definição de elenco, equipe técnica e locações. Noções técnicas de decupagem (plano, sequência, eixo etc.). Direção de atores. A relação com atores e técnicos. O trabalho com o montador, com a música e os efeitos sonoros. A mixagem.

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4. 21 NOV > EDIÇãO DE IMAGEM E SOM Os elementos básicos da montagem de um filme: ritmo, desempe-nho dos atores, ordem das cenas (storytelling), estilo (look), duração. Por que o próprio diretor não monta o filme? Os aspectos técnicos da montagem: montagem analógica e montagem digital. Montagem du-rante a filmagem. Edição de som, dublagem, ruídos de sala. A duração de um filme.

ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Forma-ção de Produtores para Cinema e Televisão da Escola Superior de Propaganda e Marketing. Foi coordenador dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da FGV, com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio Exterior da Agência Nacional do Cine-ma (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da Videofilmes.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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A VONTADE DA BELEZA E A REALIDADE DA FEIURAO BELO E O fEIO NA HISTóRIALEANDRO KARNAL

• 2 AULAS

A vontade de ser belo e de produzir coisas bonitas é quase universal. A arte gira em torno dessa vontade. Porém, de alguma forma, o que alguns identifi-cam como beleza outros consideram de gosto duvidoso. Existem possibilida-des objetivas de discutir o belo? O kitsch/cafona seria apenas uma questão de opinião? Esse curso discute coisas feias e coisas bonitas para analisar es-sas questões.

1. 31 OUT > BELO E fEIO EM DIáLOGO PERMANENTE. GOSTO SE DISCuTE?

2. 07 NOV > O Kitsch, O CAfONA, O ELEGANTE E O REAL. EXISTEM SAÍDAS?

LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros.

SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 120 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120

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O DIREITO EM SHAKESPEAREJOSÉ ROBERTO DE CASTRO NEVES

• 3 AULAS

As peças de Shakespeare são carregadas de temas jurídicos e de discussões sobre a legalidade. Em 20 delas há cenas de julgamento. O público do bar-do inglês era composto, em boa parte, de advogados e estudantes de direito e seus textos eram encenados nas escolas de advocacia de Londres. Muitos defendem que, antes de se engajar no teatro, o autor, ao chegar em Londres, teria trabalhado como assistente de advogado. A análise dos aspectos jurí-dicos de suas peças permite uma compreensão diferente de suas obras, cuja apreciação não interessa apenas ao advogado, mas a qualquer pessoa.

1. 03 NOV > PRIMEIRO ATOA megera domada, Henrique VI, Tito Andrônico, Ricardo III, Ricardo II, Romeu e Julieta.

2. 10 NOV > SEGuNDO ATOO mercador de Veneza, Henrique V, Julio Cesar, Hamlet, Troilo e Créssida.

3. 17 NOV > TERCEIRO ATOMedida por medida, Otelo, Tudo bem quando acaba bem, Rei Lear, Macbeth, Conto de inverno, A tempestade.

JOSÉ ROBERTO DE CASTRO NEVES. É doutor em Direito Civil pela Uerj, mestre em Direito pela Universidade de Cambridge, Inglaterra, e bacharel em Direito pela Uerj. Professor de Direito Civil e de Pós-Graduação na PUC-Rio e na Uerj; e na Pós-Graduação da FGV. Autor de Medida por medida – O direito em Shakespeare.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150

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QUATRO CLÁSSICOS DA ÓPERAO MELHOR DE BIZET, PuCCINI, ROSSINI E MOZARTMARCEL GOTTLIEB

• 4 AULAS

Nascida na Itália, no século XVII, a ópera ganhou o mundo nos séculos se-guintes, como uma forma que combina diversas artes. Esse curso pretende apresentar trechos de algumas das melhores montagens de quatro das óperas mais populares do planeta, como Carmen, de Bizet. Seus melhores momentos serão exibidos, comentados e comparados com os de outras montagens.

1. 04 NOV > carmen, DE BIZET (METROPOLITAN, NOVA yORK, 2010)Intérpretes: Garanca, Callas, Alagna, Rhodes, Frittoli; regência de Nézet-Séguin; produção de Richard Eyre. Carmen deveria ser a pri-meira ópera de todo mundo. E esta é a mais recomendada, com música do século XIX e teatro do século XXI.

2. 11 NOV > tosca, DE PuCCINI (COVENT GARDEN, LONDRES, 1964 E 2011) Intérpretes: Callas, Gobbi; regência de Georges Prêtre; produção de Franco Zeffirelli. Uma das grandes interpretações de Callas, compa-rada com outras atuais: Gheorghiu, Terfel, Kaufmann.

3. 18 NOV > o barbeiro de sevilha, DE ROSSINI (MADRI, 2011)Intérpretes: Florez, Spagnoli, Bayo, Pratico, Raimondi; regência de Gianluigi Gelmetti (ex-aluno de Celibidache). Uma leitura que Rossi-ni assinaria embaixo: sua música italiana, com verve espanhola.

4. 25 NOV > don giovanni, DE MOZART (METROPOLITAN, NOVA yORK, 2000)Intérpretes: Terfel, Fleming, Furlanetto; regência de James Levine; produção de Franco Zeffirelli. A reunião de quatro talentos atuais e insuperáveis: Terfel, Fleming, Furlanetto e Zeffirelli.

MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200

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GRANDES MESTRES DO GÓTICO TARDIO E DO RENASCIMENTOHÉLIO DIAS fERREIRA

• 5 AULAS

Esse curso pretende mostrar a contribuição singular deixada por mestres do Pré-Renascimento, do Proto-Renascimento e da Alta Renascença. Jan van Eyck e seus contemporâneos e o início da pintura a óleo. Os artistas da Flo-rença do Quattrocento e a obra de Botticelli. No Cinquecento, um panorama sobre a obra dos grandes mestres da Renascença, a genialidade de Leonardo da Vinci e um novo olhar sobre o legado artístico de Michelangelo Buonarroti.

1. 06 NOV > PRIMEIRO ENCONTROO gótico tardio, o início de uma nova era: a obra de Jan van Eyck e de seu irmão Hubert van Eyck. E ainda os trabalhos de Rogier van der Weyden e Hans Memling. O nascimento da pintura a óleo através da arte desses mestres do Pré-Renascimento e Bruges como um dos prin-cipais centros da arte pictórica na Europa.

2. 13 NOV > SEGuNDO ENCONTRO Principal figura do Proto-Renascimento, Botticelli não foi apenas o pintor do “Nascimento de Vênus” e da “Chegada da primavera”. A vida e a obra desse singular mestre italiano, bem como de seus co-legas, e a corte de Lorenzo, o Magnífico, em Florença, considerada a “nova Atenas”.

3. 27 NOV > TERCEIRO ENCONTRORafael Sanzio e a genialidade de Leonardo da Vinci, que foi pintor, escultor, arquiteto, inventor, astrônomo, entre outras atividades.

4. 04 DEZ > QuARTO ENCONTRO A vida e a obra de Michelangelo, que abrange a escultura, a pintura e a arquitetura.

5. 11 DEZ > QuINTO ENCONTRO Michelangelo e os supostos segredos das pinturas da Capela Sistina.

HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Ja-neiro (UNI-RIO), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Université Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200

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PEÇAS FUNDAMENTAIS DO TEATRO MODERNO ANDRÉ GARDEL

• 5 AULAS

Esse curso se propõe a desenvolver a leitura crítica de obras representativas de alguns dos autores fundamentais para o estabelecimento da dramatur-gia ocidental moderna. Diante da amplitude de visões e da diversidade de tendências que conformam o período, os autores escolhidos apresentam, em suas produções, características de importantes tendências do pensamento e da criação artística: Impressionismo, vanguardas, absurdo, teatro dialético, filosófico, existencial. Além disso, seus textos se abrem, de diferentes modos, para as várias experiências de encenação que configuraram a teia estilística e performativa do teatro moderno.

1. 11 NOV > A DRAMATuRGIA MODERNA

2. 18 NOV > as três irmãs (TCHEKHOV)

3. 25 NOV > seis personagens à procura de um autor (PIRANDELLO)

4. 02 DEZ > galileu galilei (BRECHT)

5. 09 DEZ > esperando godot (BECKETT)

ANDRÉ GARDEL. Professor de Teoria do Teatro e da Escola de Letras da Univer-sidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Escritor e compositor de música popular. Publicou 10 livros, entre ensaios, poesias e didáticos, recebendo o Prêmio Carioca de Monografia de 1995 por O encontro entre Bandeira & Sinhô.

TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 250 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250

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CARTOGRAFIAS SUBJETIVASRELAÇÕES ENTRE A ARTE CONTEMPORâNEA BRASILEIRA E A ARQuITETuRA, OS MAPAS E OS CIRCuITOSDANIELA NAME

• 5 AULAS

Esse curso vai apresentar obras de brasileiros de diversas gerações, mos-trando como a relação com a paisagem construída – nos mapas, nas cidades – tem sido fonte de interesse para inquietações a respeito do espaço e das identidades individuais e nacionais. As aulas percorrem a trajetória de artistas já reconhecidos em todo o mundo, caso de Antônio Dias e Cildo Meireles, mas também apresentam jovens artistas, como Gisele Camargo e Marcelo Moscheta.

1. 18 NOV > CILDO MEIRELES E JOSÉ RESENDEA desconstrução e a refiguração do espaço a partir da obra de dois gran-des artistas brasileiros.

2. 25 NOV > ANTôNIO DIAS E LEONILSONTerritórios, mapas e a cartografia do corpo dos afetos e da política.

3. 02 DEZ > EDuARDO COIMBRA E RAuL MOuRãOEscultura, cidade e paisagem.

4. 09 DEZ > SANDRA CINTO, BRÍGIDA BALTAR, MAyANA REDIN E MARCELO MOSCHETA

Índices da paisagem e da cartografia a partir de deslocamentos físicos e subjetivos.

5. 16 DEZ > LuCIA LAGuNA, LAÉRCIO REDONDO, GISELE CAMARGO E RAuL LEAL

Arquitetura, história e memória.

DANIELA NAME. Curadora, crítica de arte e jornalista. Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Mantém um blog especializado em arte no site www.daniname.wordpress.com.

TERÇA-FEIRAS, ÀS 20HR$ 250 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250

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A IMAGEM DA MULHER EM MACHADO DE ASSISLuIS fILIPE RIBEIRO

• 4 AULAS

Personagem de Machado de Assis, Capitu é, certamente, a mulher mais fala-da da literatura brasileira. E põe falada nisso... Mas ela é uma entre tantas outras, marcantes e inesquecíveis, criadas pela genialidade de Machado de Assis, nosso escritor maior. A ideia, nesse curso, é estudar algumas dessas personagens, buscando entender que traços as unem e que valores presidem à sua construção. Namoros, casamentos, traições, fingimentos, disfarces, tudo aí está, e de uma forma especialíssima.

1. 24 NOV > AS MuLHERES EM MACHADO: uM DESEJO MASCuLINO?

2. 01 DEZ > HELENA: A INVERSãO DA ORDEM fAMILIAR E PATRIARCAL

3. 08 DEZ > VIRGÍLIA, MARCELA E “fLOR DA MOITA”: uM TRIO DO BARuLHO

4. 15 DEZ > SOfIA E CAPITu: O ADuLTÉRIO E O SÉCuLO XIX

LUIS FILIPE RIBEIRO. Professor de Literatura. Fez mestrado em Letras e doutora-do em História. Foi professor no Colégio Pedro II e na UFF, além de vários colé-gios e faculdades privadas. Ministrou cursos e palestras em Cambridge, Ingla-terra, na Sorbonne, França, e em Santiago de Compostela, Espanha. Escreveu, entre outros títulos, os livros Mulheres de papel: um estudo do imaginário em José de Alencar e Machado de Assis; e Geometrias do imaginário.

SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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OS GRANDES AMANTES DA LITERATURA OCIDENTALMARCELO BACKES

• 4 AULAS

O amor é, junto com a morte e a guerra, um dos maiores temas da literatura e das artes em geral. Em alguns momentos decisivos da história da literatura ocidental, grandes escritores foram capazes de condensar em dois amantes toda a paixão do mundo, absorvendo-a em sua dor criativa e fazendo-nos sen-tir o sobressalto típico diante daquilo que é cabal na vida de qualquer ser humano. Esse curso debaterá quatro desses momentos decisivos, em quatro literaturas e quatro séculos diferentes, mostrando como as obras que os abor-dam tiveram uma importância muito além do amor caudaloso que as funda-menta e compreenderam filosoficamente o sentido da vida.

1. 27 NOV > ROMEu E JuLIETA (1595), DE SHAKESPEAREA peça Romeu e Julieta, uma das mais conhecidas de Shakespea-re, pertence ao ciclo de suas primeiras tragédias. Romeu e Julieta formam, sem dúvida, o casal mais popular da tradição literária oci-dental e seu alcance abrange todas as artes, da pintura à música. O idealismo amoroso de Shakespeare. Quais os antecedentes e quais os descendentes de Romeu e Julieta?

2. 04 DEZ > DOM QuIXOTE E DuLCINEIA (1605-1515), DE CERVANTES Cervantes é o maior autor espanhol de todos os tempos e Dom Quixote um dos personagens mais conhecidos e mais estudados da literatura universal. A obra Dom Quixote já era um romance pós-moderno 400 anos antes de os teóricos contemporâneos terem “inventado” o concei-to. O amor nada idealizado de Dom Quixote por Dulcineia e o fim da inocência na literatura.

3. 11 DEZ > WERTHER E CARLOTA (1774), DE GOETHEWerther não apenas é a primeira obra de sucesso de Goethe, como também dá início à prosa moderna na Alemanha, antecipando a en-trada da Europa no romance oitocentista e burguês. Realidade e ficção na literatura de Goethe. O caráter decisivo de sua obra nos rumos do Romantismo e da literatura ocidental. As pedras de Bolonha e uma das grandes metáforas do amor no Ocidente.

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4. 18 DEZ > RIOBALDO E DIADORIM, DE GuIMARãES ROSA (1956)Grande sertão: veredas divide a literatura brasileira em antes e depois de sua publicação; o Fausto bem brasileiro e arrevesado de Guimarães Rosa e seu pacto com o diabo; a história e a pré-história do Brasil, que jorram vigorosas no subsolo da narrativa rosiana. O amor transgres-sor de Riobaldo por Diadorim como símbolo da transgressão linguísti-ca, formal e conteudística na obra de Rosa.

MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e A casa cai, entre outras obras. Seus livros, seus ensaios e suas poesias estão sendo publicados em vários países da Europa.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220

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APOIO ACADÊMICO AOS CURSOS DE ARTES PLÁSTICAS:

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ASSISTENTE DE DIREÇÃO DE CONTEÚDOBRUNA CARVALHO ISADORA TOCHTROP

FINANCEIROMARCELO BRAGA

ADMINISTRATIVOADRIANA MORAES

INFORMÁTICATIAGO OLIVEIRA

O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU. A ARTE TEMPERADA TAMBÉM ATUA NO CENTRO CULTURAL LIGHT.

ARTE TEMPERADAANA CARVALHO & CARLOS ANDRÉ PALATNIC BISTRÔS E SERVIÇO DE BUFFET T (21) 2253-2589 [email protected]

CATÁLOGO

CURADORIALUIZ ANTONIO RYFF

CAPA, PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOCAROLINA FERMAN

REVISÃOKATHIA FERREIRA

IMPRESSÃOSTAMPPA

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AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected]

RJ.CASADOSABER.COM.BR

LAGOA RODRIGO DE FREITAS

PRAIA DE IPANEMA

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