ensino fundamental alfabetização e célula de cefaecefae e

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CEFAE CEF AE Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental CEMUP CEMUP Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede 2 02 1 VOL. 4 VOL. 4 Língua Portuguesa Língua Portuguesa ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO 6º ANO Cas# ESTUDO # ESTUDO Cas

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Page 1: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

CEFAECEFAECélula de

Fortalecimento daAlfabetização e

Ensino Fundamental

CEMUPCEMUPCélula de

Fortalecimento daGestão Municipal

e Planejamento de Rede

2021VOL. 4VOL. 4

Língua Portuguesa Língua PortuguesaANOS FINAISDO ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO6º ANOCas�#ESTUDO

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1

Governador

Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretária da Educação

Eliana Nunes Estrela

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios

Márcio Pereira de Brito

Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade

Certa

Bruna Alves Leão

Articuladora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa

Marília Gaspar Alan e Silva

Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede

Idelson de Almeida Paiva Junior

Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Felipe Kokay Farias

Orientadora da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental – Anos Finais

Izabelle de Vasconcelos Costa

Equipe dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Cintya Kelly Barroso Oliveira

Ednalva Menezes da Rocha

Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro

Tábita Viana Cavalcante

Autoras

Cintya Kelly Barroso Oliveira

Fátima Carla Furtado Siva Marques

Revisão de Texto

Cintya Kelly Barroso Oliveira

Pollyanne Bicalho Ribeiro

Designer Gráfico

Raimundo Elson Mesquita Viana

Ilustrações utilizadas (Capas)

Designed by brgfx/Freepink

Page 3: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

2

Se inscreva no canal!

Querido(a) aluno(a),

Como você está? Qual é a sua avaliação acerca do material que elaboramos? Gostou

da temática “Sorrir como um melhor remédio”? Conseguiu reconhecer situações engraçadas

que provocam o riso no seu cotidiano? O nosso desejo foi trazer um pouco de leveza para o

seu dia a dia e demonstrar a relação da linguagem com o desenvolvimento do senso crítico

através do humor. O humor deve ser visto como um grande aliado para as (trans)formações

sociais necessárias e urgentes no contexto atual!

A temática do presente caderno é “Se inscreva no canal!”. Nosso objetivo é instanciar

a reflexão sobre o uso da linguagem no ambiente virtual. Afinal, é preciso que tenhamos um

comportamento ético, responsável, quando lidamos com as redes sociais. Sabemos,

infelizmente, que na internet há muito compartilhamento de informações não verídicas (fake

news), há também a cultura do cancelamento, a prática do discurso de ódio, a exposição

exacerbada de aspectos do âmbito privado etc. Nossa intenção aqui é colaborar para a sua

formação no contexto virtual, ou seja, pautar o desenvolvimento da criticidade para que você

possa atuar de maneira apropriada nas mídias sociais, que possa empreender escolhas

seguras ao lidar com os gêneros digitais.

Educar na sociedade da informação não é apenas ensinar a como operar um

determinado aparato tecnológico. É preciso não só ensinar a como utilizar a ferramenta

digital; mas também a usá-la de maneira segura, responsável. Comprometemo-nos com o

dever de orientar, sempre que possível, sobre o uso adequado da rede, chamando atenção para

as consequências da utilização inapropriada não só para você como indivíduo, como também

para a coletividade de um modo geral.

Que tal contarmos com você, então, inscrito(a) no nosso “canal” de trocas de saberes

e afetos?! Deixe o seu like! Você, querido(a) aluno(a), é muito importante para nos motivarmos

na busca incessante de uma prática formativa de qualidade! Contamos sempre com a sua

participação!

Cintya e Pollyanne.

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3

SUMÁRIO

Caderno Volume 4: Língua Portuguesa - Anos Finais

Tema do mês de junho: Se inscreva no canal!

ATIVIDADE 14 ............................................................................................................. 04

ATIVIDADE 15 ............................................................................................................. 08

ATIVIDADE 16 ............................................................................................................. 13

ATIVIDADE 17 ............................................................................................................. 20

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL: SEMANÁRIO .................................... 24

ATIVIDADE O CINETEATRO VAI À ESCOLA ..................................................... 25

GABARITO .................................................................................................................. 27

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ATIVIDADE 14

Atividade relacionada ao Vídeo: “As várias linguagens dos textos publicitários”

Tema do mês: Se inscreva no canal!

Habilidade da OCPC: (EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos publicitários, levando

em conta o contexto de produção dado, explorando recursos multissemióticos, relacionando

elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente estratégias discursivas de persuasão

e/ou convencimento e criando título ou slogan que façam o leitor motivar-se a interagir com

o texto produzido e se sinta atraído pelo serviço, ideia ou produto em questão.

Querido(a) aluno(a), você conhece as características dos textos publicitários? Esses textos são

aqueles que nós conhecemos como as propagandas que circulam entre nós. Os textos

publicitários utilizam estratégias discursivas de persuasão e/ou convencimento para que o leitor

motive-se a interagir com o texto produzido e sinta-se atraído pelo serviço, ideia ou produto

em questão. O título ou slogan, assim como o conteúdo do texto, têm o objetivo consciente,

proposital, de convencer o leitor.

Leia e observe a propaganda a seguir.

Disponível em: http://editais.cultura.ce.gov.br/. Acesso em: 19 maio. 2021.

1. A propaganda utilizou como recurso de convencimento

a) a cor.

b) a ilustração.

c) o tipo de letra.

d) a palavra convocatória.

Page 7: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

6

Gabarito: (D)

Inicie esta atividade lendo a propaganda do edital da Secretaria de Cultura e relacione ao que

você aprendeu sobre as estratégias de persuasão utilizadas em textos publicitários. Em seguida,

leia o comando da questão e observe o que está sendo solicitado. Agora, leia as alternativas e

observe a pertinência de cada afirmação dita e escolha aquela que indica a estratégia de

convencimento ou persuasão utilizada no texto. Se você compreendeu como as propagandas se

comportam, optou pela letra (D), pois esta é a alternativa que indica o recurso que impacta a

opinião de quem lê.

Observe o post de rede social abaixo.

Disponível em: https://www.instagram.com/cineteatrosaoluiz/. Acesso em 19 de maio de 2021.

2. No post da rede social do Cine São Luiz, podemos encontrar alguns recursos de

convencimento que também são utilizados no ambiente virtual para demonstrar que a imagem

não verbal é um recurso importante para textos dessa natureza.

a) o motivo da programação: o aniversário de Fortaleza.

b) o local da programação: endereço virtual do evento.

c) a expressão “vamos comemorar juntinhos”.

d) o horário da programação: 18h.

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Você, querido(a) aluno(a), o que achou dos textos lidos? O que mais gostou? Você considerou

interessantes as estratégias de convencimento utilizadas nas propagandas lidas? Elas

conseguem interferir na opinião dos leitores? Compartilhe as suas conclusões com seus

colegas.

Observe o post a seguir.

Disponível em: https://www.instagram.com/seduc_ceara/. Acesso em: 19 maio. 2021.

3. Na propaganda do evento acima, que você acabou de ler, o tipo de público que o texto busca

atingir é

a) a professora.

b) o aluno candidato ao Enem.

c) os leitores de uma forma geral.

d) as pessoas com o tempo disponível.

Querido (a) aluno(a), nesta propaganda, você considera que o público-alvo se sentirá atraído

para realizar a ação que ela divulga? Você já refletiu sobre o poder desse tipo de texto na

opinião das pessoas? Você já se sentiu atraído por textos desse tipo nas redes sociais?

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ATIVIDADE 15

Atividade relacionada ao Vídeo: “Se inscreva no canal! Roteiro de produção audiovisual”

Tema do mês: Se inscreva no canal!

Habilidade da OCPC: (EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena,

fala e indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias principais, pontos

de vista, universos de referência.

Caro(a) estudante, os textos dramáticos são aqueles escritos para serem encenados, por isso é

necessário criar personagens como se eles estivessem atuando, apresentando os diálogos

indicando encenação. Sendo assim, nesses textos, também constam a descrição dos

comportamentos dos personagens e algumas indicações cênicas, que é a descrição das

interferências externas e das expressões faciais que os personagens devem apresentar no

momento em que o texto for encenado. Pensa-se também, durante a escrita de um texto

dramático, na organização do enredo e dos conflitos pelos quais os personagens vão passar

durante o ato. Você já viu textos assim? Prontos para a cena?

Leia a sinopse do espetáculo a seguir, que foi retirada do site do Cine São Luiz, e, caso

você tenha acesso, também pode acompanhar as outras redes sociais do cinema.

Disponível em: https://www.cineteatrosaoluiz.com.br/curtamaisteatro Acesso em: 22 abr. 2021.

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1. Conforme a sinopse lida, identificamos que o Boi Estrela busca referência em um outro

personagem da cultura, que é

a) o boi do Ceará.

b) o grupo formosura.

c) o Capitão Melancia.

d) a mulher do Capitão.

Gabarito: (A).

Inicie a atividade lendo a sinopse do espetáculo O Boi Estrela, em seguida, leia o comando da

questão, que solicita aquela que indica qual a referência externa o espetáculo utilizou para criar

o Boi Estrela. Se você leu a sinopse com atenção, percebeu que alternativa correta é a (A), pois

o que vai inspirar a criação do espetáculo é o boi do Ceará.

Você conhece as manifestações culturais do Ceará? Já viu espetáculos populares e peças de

rua sendo encenadas em sua cidade ou em outra de seu estado? Por que você acha que essas

manifestações ocorrem nas comunidades?

Observe a sinopse do filme.

Disponível em: https://www.instagram.com/cinemadodragao/. Acesso em: 25 maio. 2021.

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2. Como você leu e percebeu, a personagem Pacarrete é personagem de um filme e não de uma

peça de teatro. Mesmo que o texto selecionado para a questão seja um exemplo de filme e não

peça de teatro, ambos os gêneros apresentam semelhanças entre si, pois trabalham com

personagens em cena. O “conflito” presente em textos assim refere-se a uma aventura ou um

desafio pelo qual o personagem deverá passar durante a história. Desse modo, entendemos que

o conflito presente na história de Pacarrete acontece quando

a) Pacarrete atua sendo rigorosa e ranzinza.

b) Pacarrete limpa a calcada e briga com quem passa.

c) a personagem atua como professora de dança aposentada.

d) a personagem tenta convencer a prefeitura da necessidade de seu show.

Caro estudante, você já participou como personagem de alguma encenação na sua escola ou

comunidade? Nos ambientes que você costuma frequentar existem atividades teatrais? Você

gosta de peças de teatro e filmes? Compare suas respostas com as de seus colegas e, caso

tenham alguma vivência nesse sentido, compartilhem as experiências entre si.

Leia o texto a seguir, que é a descrição de um documentário sobre as HQ’s no Ceará.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gW7Qw5OmfoY. Acesso em: 24/05/2021.

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3. O filme “História das HQ’s no Ceará” é um documentário. Nesse tipo de texto, há o

compromisso de retratar a vida real, contar os fatos correspondendo à realidade vivida. Sendo

assim, podemos compreender que os documentários são textos diferentes de peças de teatro

porque

a) os documentários criam personagens.

b) os documentários são textos criados para a encenação.

c) os documentários são dramáticos e as peças de teatro não.

d) os documentários têm compromisso com a realidade e a peça não.

Caro estudante, você já assistiu algum documentário, peça de teatro ou filme que tenha

gostado bastante? Existem várias redes sociais que você pode acessar para encontrar

informações sobre esses tipos de texto. Se puder ter acesso a elas, verifique os comentários

das pessoas nos posts, é bem legal! Neles, também encontramos várias informações

importantes relacionadas às opiniões das pessoas, além de ser uma forma saudável de usar o

ambiente virtual.

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ATIVIDADE 16

Atividade não relacionada a vídeos.

Tema do mês: Se inscreva no canal!

Habilidade da OCPC: (EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de

brinquedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria desses textos (apresentação e

avaliação do produto).

Caro(a) aluno(a), você já ouviu falar da resenha crítica? Este gênero textual se propõe a tecer

comentários e opiniões sobre, por exemplo, um filme, livro ou outro produto cultural. Nesta

atividade, desejamos que você seja capaz de reconhecer os recursos linguísticos e discursivos

que constituem o gênero resenha crítica para empregá-los adequadamente. Observe os

exemplos de resenhas que você vai ler nas questões seguintes e veja como esse tipo de texto

organiza a linguagem e os recursos gráficos.

Observe a resenha de livro a seguir sobre uma obra da autora Patrícia Matos. Você vai

perceber que destacamos em negrito os trechos em que aparecem informações,

explicações ou descrições sobre o livro. Além destas, as outras passagens do texto são

análises sobre a obra em questão. Desse modo, concluímos que, numa resenha crítica, há

tanto passagens informativas/explicativas/descritivas quanto analíticas.

Adjokè, Cantos e Encantos

por Patrícia Pereira de Matos

A literatura é uma das principais artes para envolver, sensibilizar e levar para pessoas

de todas as idades os saberes construídos e acumulados ao longo da história da

humanidade de forma lúdica, sensível e envolvente. A perspectiva desse trabalho é

desvelar histórias que não nos foram reveladas ao longo de trezentos anos, nos

possibilita conhecer e reconhecer toda a contribuição dos povos africanos em nosso

cotidiano nas formas de falar, dançar, vestir, sorrir, acolher o outro vivenciando a

ancestralidade africana e afro-brasileira através da corporeidade, musicalidade nos

oportunizando perceber o encontro dos vários falares das nações africanas: banto, fon,

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yorubá que estão presentes no falar luso-brasileiro.

Adjokè e as Palavras que Atravessaram o Mar aborda, de forma lúdica e positiva, o

legado africano e afro-brasileiro que penetra no cotidiano cearense. Segundo a autora,

o livro nasceu da perspectiva de possibilitar o reencontro com o pertencimento étnico

no cotidiano brasileiro. “Adjokè revela como em nossa infância cearense éramos e

ainda hoje somos mais africanos do que ousamos imaginar. Quando como puxamos

água da cacimba e ficamos dengosos ao recebermos cafuné”. Quando comemos cuscuz,

acarajé, canjica, farofa, quindim, fubá, munguzá, caruru, pamonha, pipoca, rapadura,

vatapá, delicias, sabores da gastronomia que enchem a panela brasileira, quitutes que

receberam nomes africanos e na maioria das vezes não percebemos. Mesmo quando

evitamos bafafa, fuxico e pedimos dengo, estamos africanizados e não percebemos.

A Obra: Adjoké e as Palavras que Atravessaram o

Mar

Editora: Nandyala

Autora: Patrícia Matos

Ilustradora: Márcia Sampaio

Disponível em: https://mapacultural.secult.ce.gov.br/projeto/858/. Acesso em: 21 maio. 2021.

1. Na resenha sobre o livro de Patrícia Matos, encontramos a estrutura de uma resenha. Sobre

isso, é correto afirmar que

a) o texto resenha crítica não deve trazer opiniões sobre a obra.

b) o texto resenha crítica deve trazer apenas título, autoria, imagem da obra e ficha técnica.

c) o texto resenha crítica deve trazer apenas informações/descrições/explicações/opiniões

sobre a obra.

d) o texto resenha crítica deve trazer título, autoria, informações/explicações/descrições,

análises do resenhista, imagem da obra e ficha técnica.

Gabarito: (D).

Inicie a atividade lendo a resenha crítica sobre o livro Adjoké e as Palavras que Atravessaram

o Mar, de Patrícia Matos. Observe os elementos que estão presentes no texto e as passagens

que foram destacadas em negrito. Em seguida, leia o comando da questão e volte à resenha

para identificar, entre as opções de resposta, a que apresenta corretamente as partes de uma

resenha, ou seja, a sua estrutura. Perceba que, entre as opções listadas, apenas uma apresenta

todos os elementos da resenha, desse modo, a alternativa correta é a (D), pois nas outras opções

as informações ou são falsas ou estão incompletas.

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Leia abaixo uma resenha sobre o livro Coisas de onça, do autor indígena Daniel

Munduruku.

Narrativas indígenas: conheça as histórias de Daniel Munduruku

As narrativas do livro Coisas de onça vêm de muito longe, de um tempo em que as

pessoas ouviam e contavam histórias ao pé do fogo. Elas foram narradas tantas vezes

pelo Brasil afora, que já fazem parte de nossa identidade cultural, mas sua origem é

indígena. Por meio dessas narrativas, os anciãos transmitiam às crianças e aos jovens

lições ligadas ao crescimento e à vida em comunidade, valores essenciais para esses

povos. Neste livro, o narrador é o pajé, que, sentado em seu banco esculpido em forma

de onça, reúne as crianças ao seu redor para contar histórias. Para isso, ele prefere as

noites mais escuras: “Nas noites sem lua nosso espírito fica olhando para dentro, porque

ele não tem o brilho da luz para tirar sua atenção. As histórias que conto precisam da

atenção de vocês para entrar bem dentro do coração”.

As quatro fábulas têm como personagens a onça − o grande predador das matas

brasileiras − e outros animais que, para sobreviver, compensam a fraqueza com a

ousadia e a inteligência. Segundo Daniel Munduruku, para os indígenas não importa se

nas narrativas figuram pessoas ou animais: “Para nós, todos fazemos parte da mesma

teia da vida e ninguém é melhor ou pior. Somos todos importantes para manter o

equilíbrio do Universo”, afirma o escritor. As histórias são acompanhadas por belas

ilustrações de Ciça Fittipaldi, artista plástica de renome internacional e pesquisadora

das culturas indígenas e afro-brasileiras.

Sobre o autor:

Daniel Munduruku nasceu em Belém do Pará. Passou a infância entre a cidade e a aldeia

onde nasceu seu pai. Estudou e se tornou professor. Foi dando aulas que se descobriu

contador de histórias. “Eu saía contando histórias nas escolas, nas praças, nas casas

dos amigos. Tempos depois, isso fez com que eu começasse a escrever minhas próprias

histórias, sempre com o olhar voltado para as crianças e os jovens. Daí em diante,

escrevi mais de quarenta livros e quero escrever muito mais ainda.” O escritor formou-

Page 18: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

17

se em Filosofia, é licenciado em História e Psicologia e doutor em Educação pela

Universidade de São Paulo (USP).

Muitos de seus livros receberam prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Jabuti,

o Melhor Livro Infantil (Academia Brasileira de Letras), o Érico Vanucci Mendes

(CNPq) e o Tolerância (Unesco), além do selo Altamente Recomendável (Fundação

Nacional do Livro Infantil e Juvenil). Conheça outras obras desse escritor em

seu blog: http://danielmunduruku.blogspot.com.

COISAS DE ONÇA

Autor: Daniel Munduruku

Editora: Mercuryo Jovem

Categoria: Literatura infantil

Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-

conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 21 maio. 2021.

2. A alternativa que apresenta fragmentos de ANÁLISE CRÍTICA sobre o livro é

a) As histórias são acompanhadas por belas ilustrações de Ciça Fittipaldi, artista plástica de

renome internacional e pesquisadora das culturas indígenas e afro-brasileiras.

b) Neste livro, o narrador é o pajé, que, sentado em seu banco esculpido em forma de onça,

reúne as crianças ao seu redor para contar histórias.

c) Elas foram narradas tantas vezes pelo Brasil afora, que já fazem parte de nossa identidade

cultural, mas sua origem é indígena.

d) As quatro fábulas têm como personagens a onça − o grande predador das matas

brasileiras − e outros animais.

Caro estudante, você costuma, antes de assistir a filmes ou ler livros recorrer a resumos,

sinopses ou resenhas, a fim de saber um pouco antes de ir para a obra ou você prefere não ter

acesso aos spoilers? Faça uma listinha dos filmes ou livros que você viu ou leu durante o

período de isolamento social e mostre aos seus colegas. Vocês podem comparar as suas listas

entre vocês e ver o que coincide.

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18

Observe a resenha sobre o livro Povos indígenas no Brasil Mirim.

Povos indígenas no Brasil Mirim

Ainda existem ou ficaram no passado? São todos iguais? E aqueles que usam celular e

calça jeans? O que podemos aprender com eles? Quando se trata de povos indígenas,

perguntas como essas são comuns, principalmente entre as crianças.

Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre os povos indígenas entre o público

infantojuvenil, o Instituto Socioambiental (ISA) lançou o livro Povos indígenas no

Brasil Mirim. “O principal objetivo desse livro é desconstruir uma ideia genérica de

que esses povos ficaram no passado e que não existem mais no Brasil contemporâneo”,

afirma a antropóloga Tatiane Klein, do ISA.

Atualmente, o Brasil abriga 246 povos indígenas, em um total de 900 mil pessoas que

falam mais de 150 idiomas. Segundo a pesquisadora, a publicação busca abranger o

maior número de diferenças entre os povos, mas também analisar as semelhanças.

“Temos muitos textos sobre povos que vão além da Amazônia, como na região do

Xingu, também índios do Amapá e os Guarani, que vivem em uma situação de

vulnerabilidade importante de se mostrar para as crianças."

Como base de argumentação, a obra foca na desnaturalização dos olhares dirigidos

aos indígenas, muitas vezes carregados de preconceitos e equívocos. Há até textos

escritos por crianças indígenas que ajudam a quebrar preconceitos, como a ideia de

que os indígenas não são capazes de se comunicar em português, ou de que eles não

têm projetos de futuro, atenta a antropóloga.

A publicação apresenta ainda o papel das mitologias no universo cultural indígena,

reproduzindo algumas narrativas, porém alertando que essas histórias não são a única

fonte de Conhecimento desses povos. “Tentamos mostrar como alguns temas estão

presentes nas mitologias de alguns povos das Américas. Há comparações com

mitologias inuítes, no Canadá, sobre a descoberta do fogo, ou mesmo a criação do Sol

e da Lua”, esclarece.

Organizado em quatro capítulos – “Quem são”, “Onde estão”, “Como vivem” e “Antes

de Cabral” –, o livro é uma versão impressa do site Povos Indígenas no Brasil Mirim.

Tanto o livro como o site foram construídos com base na interação com crianças,

jovens e educadores que pediam materiais para usar nas escolas. A adaptação para o

formato livro democratiza o acesso a temas da história e cultura dos povos indígenas e

Page 20: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

19

oferece instrumentos para que eles estejam cada vez mais presentes nos currículos

escolares – como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Além do livro, o ISA mantém o portal Povos indígenas no Brasil Mirim, em que

disponibiliza vídeos, jogos e textos sobre a cultura e a história indígena.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL MIRIM

Autor/editor: Instituto Socioambiental (ISA)

Ano: 2016.

Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-dica-letrada/519/narrativas-indigenas-

conheca-as-historias-de-daniel-munduruku.html. Acesso em: 21 maio. 2021.

3. A alternativa que apresenta informações sobre o livro SEM A PRESENÇA da análise ou

opiniões é

a) Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre os povos indígenas entre o público

infantojuvenil, o Instituto Socioambiental (ISA) lançou o livro Povos indígenas no Brasil

Mirim.

b) “Tentamos mostrar como alguns temas estão presentes nas mitologias de alguns povos das

Américas.

c) Atualmente, o Brasil abriga 246 povos indígenas, em um total de 900 mil pessoas que falam

mais de 150 idiomas.

d) Quando se trata de povos indígenas, perguntas como essas são comuns, principalmente

entre as crianças.

Caro (a) aluno (a), dê sua opinião sobre o seguinte trecho da resenha que fala da presença de

indígenas em nosso país; “Ainda existem ou ficaram no passado? São todos iguais? E aqueles

que usam celular e calça jeans? O que podemos aprender com eles?

O que você acha disso?

Page 21: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

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Page 22: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

21

ATIVIDADE 17

Atividade não relacionada a vídeos.

Tema do mês: Se inscreva no canal!

Habilidade da OCPC: (EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em

mídia digital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais.

Caro(a) aluno(a), nesta atividade vamos estudar o ciberpoema e o miniconto digital, que são

exemplos de literaturas presentes em outra mídia, no caso, a internet. São textos que utilizam

a linguagem flash, animações, imagens do design, da pintura e outros tipos de desenho. Esses

gêneros textuais virtuais se caracterizam pela produção eletrônica on-line e permitem a

interatividade com o leitor que navega no poema, cuja participação é incentivada, mas dirigida.

Em outras palavras, o leitor de literatura digital é participativo e pode ser considerado coautor

ao estabelecer uma zona de diálogo com o autor e o texto eletrônico. Produzir literatura digital

é um processo de recriação.

Observe o poema visual de Arnaldo Antunes a seguir.

Fonte: ANTUNES, Arnaldo. “Vejo miro”. In: Palavra desordem. São Paulo: Iluminuras, 2002.

Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/948/criar-poemas-visuais-com-a-

turma.html?pagina=4. Acesso em: 21 maio 2021.

1. O poema visual “Vejo Miro” é também conhecido como um exemplo de poesia concreta.

Nele, também há a presença de alguns elementos da literatura digital, que é

a) animações.

b) interatividade.

c) linguagem flash.

d) imagem do design.

Page 23: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

22

Gabarito: (D).

Inicie a atividade lendo o poema “Vejo Miro”, de Arnaldo Antunes e observe as características

desse tipo de poesia. Em seguida, leia o comando da questão, que solicita que você escolha a

alternativa que apresente um elemento da literatura digital presente no poema. Observe que o

texto é construído a partir de imagens do design e utiliza cores, formatos e tipos letras para

expressar o sentido desejado, portanto a alternativa correta é a (D).

Leia a seguir um miniconto publicado em mídia digital.

Disponível em: https://marcosletramento.wixsite.com/hipercontos. Acesso em: 21 maio 2021.

Page 24: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

23

2. O miniconto “Um barulho no porão” é um exemplo de literatura digital. Ao fim do texto,

aparece um questionamento para ser respondido pelo leitor: “O que havia no porão?” Essa é

uma característica de

c) resposta única.

a) ausência do leitor.

b) interatividade com o leitor.

d) utilização de imagem do design.

Observe os poemas multimídia a seguir.

Disponível em: http://www.pauloaquarone.com/projeto.html. Acesso em: 21 maio. 2021.

3. O texto acima é um exemplo de poema multimídia. Observe que há um quadro numerado

que oferece múltiplas possibilidades de cliques para o leitor. Na imagem à direita, o texto aberto

é o correspondente ao número 28 do quadro multimídia, à esquerda. Sendo assim, conclui-se

que

a) há opção de hiperlinks disponíveis para o leitor.

b) pode ser encontrado fora do ambiente virtual.

c) o texto não permite a participação do leitor.

d) o poema possui linguagem multimídia.

Querido(a) estudante, você curte literatura digital? Gosta da ideia de poder construir junto?

Aponte os aspectos que você considera legais e os que você considera preocupantes nesse tipo

de literatura.

Page 25: Ensino Fundamental Alfabetização e Célula de CEFAECEFAE e

24

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

Semanário da pandemia:

No módulo anterior, propomos a você, querido(a) aluno(a), para que toda semana você

registrasse algum acontecimento engraçado, que lhe tenha levado ao riso. Esperamos que você

tenha percebido o verdadeiro valor do humor nas nossas relações sociais. Queremos muito

que você nos possibilite conhecê-lo um pouco mais a cada módulo, teus anseios, teus

interesses, tuas visões sobre o mundo. Essa atividade do semanário pandêmico cumpre o

propósito não só de acessarmos seus sentimentos, pensamentos, como também de você se

autoconhecer, autoanalisar-se para se (trans)formar.

No módulo IV, propomos que você continue os registros já iniciados no módulo

anterior, mas que narre como você se comporta nas redes sociais. Com que frequência entra

no contexto virtual? Como se comporta? Quais são as páginas do seu interesse? O que

costuma comentar, postar? Como reage quando é contrariado, contestado quanto às suas

opiniões? Tente relatar, detalhadamente, recorrendo aos recursos linguísticos dos quais

dispomos na nossa língua/linguagem. Caso queira, você pode também fazer esse registro

através de fotos, de recortes de imagens, desenhos, etc.

A internet é um excelente espaço para buscarmos nos informar, interagirmos, etc.

Contudo, é preciso muito cuidado e responsabilidade quanto ao nosso comportamento nesse

ambiente. Desejamos que com essas produções você reflita sobre como age nas diversas

práticas sociais das quais participa! Estamos, mais uma vez, curiosos para sabermos um pouco

mais sobre você!

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ATIVIDADE O CINETEATRO VAI À ESCOLA

Atividade relacionada ao Vídeo: “Vida Maria”

Tipo: Animação

Duração: 9 minutos

Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4

Caro aluno, neste mês de junho, teremos pela primeira vez o projeto “O cineteatro vai à

escol”, que é uma parceria entre a Copem/SEDUC e o Cine São Luíz. A cada mês, você vai

receber a indicação de um filme para assistir sozinho ou com seus familiares. Convide-os para

o cinema e providencie a pipoca! Neste mês, a dica audiovisual é o curta-metragem “Vida

Maria”!!

“ ‘Vida Maria’ é uma belíssima animação em 3D, lançada no ano de 2006, produzida, escrita

e dirigida pelo animador gráfico Márcio Ramos. O filme recebeu uma série de prêmios

nacionais e internacionais, entre eles o 3º Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo”.

(Fonte: Rebeca Fuks. Doutora em Estudos da Cultura. Disponível em: https://www.culturagenial.com/filme-vida-

maria/. Acesso em: 21 maio 2021.

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Agora, depois ver “Vida Maria”, vamos refletir sobre ele?!

QUESTÃO 1

O filme apresenta uma circularidade narrativa, ou seja, vemos a sina de uma mesma família

se repetir em gerações distintas, reforçando a ideia de que um ciclo se encerra enquanto

outro continua. Comente seu pensamento sobre isso, você acredita em sinas familiares que

atravessam gerações? Conte-nos um exemplo.

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QUESTÃO 2

O nome do filme, “Vida Maria”, não é por acaso. A cena final, foca no caderno de caligrafias

da garota e mostra a multiplicidade de Marias e de histórias que se repetem: são Marias de

Lurdes, Marias José, Marias da Conceição... Você acha que a Maria do filme tinha condições

de romper com o ciclo de gerações pelo qual a sua família passava? O que ela poderia ter

feito para mudar essa realidade?

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QUESTÃO 3

O curta-metragem mostra como os trágicos destinos se repetem e como as gerações

reproduzem aquilo que aprenderam sem qualquer mudança ou crítica. Você conhece

famílias assim, com sinas geracionais? Comente e nos conte essa história com suas palavras.

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Esperamos que você tenha curtido o cinema e a pipoca! Nós adoramos preparar este

caderno para você!

Cintya e Pollyanne.

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GABARITO

ATIVIDADE 14

2. alternativa C

3. alternativa B

ATIVIDADE 15

2. alternativa D

3. alternativa D

ATIVIDADE 16

2. alternativa C

3. alternativa A

ATIVIDADE 17

2. alternativa B

3. alternativa A