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Ensinar a Palavra de Deus e capacitar seus participantes a cumprirem a missão que

Jesus nos deu.

Ensinar a Palavra de Deus e capacitar seus participantes a cumprirem a missão que

Jesus nos deu.

MISSÃO DA ESCOLA BÍBLICA

Copyright© CBSDB, 2014

Na prática a teoria é a mesma: estudos em Tiago. / Daniel Miranda Gomes e Jonas Sommer (organizadores). - - Curitiba, PR: CBSDB, 2014.

216 p. ; 21 cm.

ISBN 978-85-98889-08-5 1. Evangelho. 2. Tiago. I. Gomes, Daniel Miranda. II. Sommer,

Jonas. II. Título.

CDD: 248

N1117

Estudos para a Escola Bíblica Sabatina. Proibida a reprodução, total ou parcial, por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográfi cos, fotográfi cos, estocagem em banco de dados, etc.), a não ser em breve

citações com indicação da fonte ou salvo expressa autorização da Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.

Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil) salvo indicação específi ca.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CRISTÃDiretor: Pr. Jonas Sommer

EXPEDIENTE

Revisão de textos:

Paula Halfeld Capa: Rodrigo Rosaliswww.rosalis.com.br

Revisão teológica:

Pr. Jonas Sommer, Pr. Daniel Miranda Gomes

Diagramação:Élcio - Gráfi ca GB

Atendimento e tráfego:

Marcelo Negri (41) 3379-2980

Impressão gráfi ca:

Gráfi ca Exklusivahttp://www.exklusiva.com.br/

Redação:Rua Erton Coelho Queiroz, 50 - Alto Boqueirão - CEP 81770-340 - Curitiba - PRhttp://www.ib7.org / [email protected]

SUMÁRIO

Abreviaturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6Pr. Jonas Sommer

Lição 1Provações e Maturidade Cristã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Devocionais: Cristhiano Daniel FritzenComentário: Pr. Humberto Agnello B. Cordeiro

Lição 2Sabedoria na Vida Cristã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Devocionais: Juliano MainardesComentário: Pr. Renato Sidnei Negri Júnior

Lição 3Uma nova Ética para os Cristãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Devocionais: Jeferson EzequielComentário: André Garcia Ferreira

Lição 4A Questão da Tentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58Devocionais: Victória Brites FajardoComentário: Pr. Bernardo Ferreira Ignácio Jr

Lição 5Aprendendo a Lidar com a Ira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74Devocionais: Pb. Claudiney Soares da SilvaComentário: Pr. Daniel Miranda Gomes

Na Prática a Teoria é a Mesma

Estudos na Carta de Tiago

Lição 6Teoria só não Basta! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88Devocionais: Márcia Adriana Moreira de ÁvilaComentário: Pr. Jonas Sommer

Lição 7O Pecado da Acepção de Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103Devocionais: Pr. José Queiroz LeitãoComentário: Pr. Daniel Miranda Gomes

Lição 8Cristianismo Prático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123Devocionais: Daisy MoitinhoComentário: Pr. Daniel Miranda Gomes

Lição 9A Língua: Bênção ou Maldição? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142Devocionais: Pr. Vaner Joel MombachComentário: Heloíse Gonçalves Nunes Lemos

Lição 10O Perigo do Mundanismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157Devocionais: Pr. Luiz Rogério PalhanoComentário: Pr. Wesley Batista de Albuquerque

Lição 11O Pecado das Pretensões Arrogantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174Devocionais: Alessandra SelhorstComentário: Pr. Edvard Portes Soles

Lição 12A Perseverança na Vida Cristã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190Devocionais: Pr. Marcos de OliveiraComentário: Pr. Daniel Miranda Gomes

Capítulo 13A Oração na Vida da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203Devocionais: Pr. Emanuel Lourenço da SilvaComentário: Pr. Patrick Ferreira Padilha

Página do Tesoureiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216

AA – Almeida Atualizada ARA – Almeida Revista e AtualizadaARC – Almeida Revista e CorrigidaACRF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel A21 – Almeida Século 21 ECA – Edição Contemporânea de Almeida

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MateusMarcosLucasJoão AtosRomanos1 Coríntios2 CoríntiosGálatasEfésios FilipensesColossenses1 Tessalonicenses2 Tessalonicenses1ª Timóteo2ª TimóteoTitoFilemonHebreus Tiago 1 Pedro2 Pedro1 João 2 João 3 João Judas Apocalipse

MtMcLcJoAt

Rm1Co2CoGlEfFpCl

1Ts2Ts1Tm2TmTtFmHbTg

1Pe2Pe1Jo2Jo3JoJdAp

NOVO TESTAMENTO

GênesisÊxodo LevíticoNúmeros DeuteronômioJosuéJuízesRute1 Samuel2 Samuel 1 Reis2 Reis 1 Crônicas 2 CrônicasEsdrasNeemiasEster Jó Salmos Provérbios Eclesiastes CânticoIsaías Jeremias Lamentações Ezequiel Daniel Oséias Joel Amós Obadias Jonas Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias

ANTIGO TESTAMENTO

L I V R O S D A B Í B L I A

NVI – Nova Versão InternacionalKJA – King James Atualizada BV – Bíblia Viva BJ – Bíblia de Jerusalém TEB – Tradução Ecumênica da BíbliaNTLH – Nova Tradução na Ling. de Hoje

ABREVIATURAS DAS VERSÕES BÍBLICAS UTILIZADAS

ABREVIATURAS DE

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A epístola de Tiago tem sido desprezada durante muitos anos. Não obstante, constitui uma das partes mais emocionantes do Novo Testamento. Representa um impacto bastante forte e uma atitude voltada à rea-lidade que pegam o leitor desavisado e o deixam per-plexo, enquanto, simultaneamente oferecem-lhe orienta-ção muito prática para a vida. Há quem a chamou de a “epístola de palha”, a que faltaria o trigo do evangelho;1 por conta disso, ela tem sido negligenciada por muitos cristãos.

Redescobrir Tiago é extremamente necessário em nossos dias. Ele trata de religião prática, e vivemos num misticismo que aliena muitas igrejas e muitos cristãos e desvirtua o significado do evangelho. Para muita gente, vida cristã é a pessoa e Deus, num relacionamento pes-soal e estreito. Para piorar, a igreja eletrônica, que tem massificado seus conceitos e “feito a cabeça” de muita gente, tem contribuído para aniquilar a comunhão dos santos, a koinonia cristã. A pregação neopentecos-tal típica da maior parte das igrejas televisivas aliena o ouvinte do próximo e o faz pensar somente em suas necessidades pessoais. E seu relacionamento social praticamente inexiste. Ora, inexistindo o relacionamento social, a ética desaparece. Em muitas igrejas, a frater-nidade e a solidariedade cristãs são exercidas quando, cantando algum corinho, as pessoas se cumprimentam. Mas fora daquele momento de culto suas vidas não se tangenciam. É algo teatral e forçado, item de um pro-grama e nem sempre uma realidade vivencial.2

1 Lutero, além de chamá-la de epístola de Palha, dizia que Tiago “desfigura as Es-crituras e, assim, opõe-se a Paulo e a todo texto sagrado”. Para outro reformador, Calvino, “na proclamação da graça de Cristo, Tiago parece mais moderado do que seria próprio”.2 COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Um estudo em Tiago. Disponível em: <http://www.isaltino.com.br/2009/10/um-estudo-em-tiago>. Acesso em: 20.fev.2014.

EDITORIAL

8 Estudos Bíblicos

Tiago trata de ética, de solidariedade, de religião vivencial. Por isso deve ser redescoberto. Deve ser estu-dado e pregado em nossas igrejas. Sem dúvida que aju-daria a preencher algumas lacunas muito visíveis em nosso cenário. Quanto ao seu estilo, Tiago omite, quase por completo, uma discussão teológica. Suas pressu-posições são ortodoxas. Seu estilo é direto e objetivo. Combate pecados e atitudes que prejudicam a vida e o testemunho dos cristãos. Apresenta o imenso valor de se viver segundo a sabedoria do alto, isto é, de acordo com a revelação de Deus.

À medida que você estudar as próximas lições, verá que Tiago é um exemplo de como os cristãos primitivos usavam e aplicavam as palavras de Jesus em sua vida diária. É um documento que sinaliza uma postura ética (não microética, mas ética social) para a igreja.

Nosso ensejo é que você seja edificado e desafiado pela Palavra de Deus, em Tiago, nestes próximos 13 sábados.

Pr. Jonas e equipe.

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Domingo – 1 Coríntios 10:13

Deus não nos deixa sozinhos. Mesmo nas piores situações, ele deixa um escape. Mas é necessário um mínimo de boa vontade em suportar. Se buscarmos a Deus, ele nos proporcionará forças para resistir e vencer. Mas caso comecemos a desdenhar as tentações e nos aproximarmos dela, cairemos. Mas também neste caso temos uma saída, o perdão divino posterior a um arre-pendimento sincero e vontade de não mais repetir o erro. Tranquilizemo-nos e confiemos frente às tentações e provações, pois “maior é o que está em nós, do que aquele que está no mundo” (1Jo 4:4).

Segunda-feira – 1 Pedro 1:6-9

Os sofrimentos que temos não se comparam em nada com a glória que desfrutaremos, quando estiver-mos com Jesus para todo o sempre. Mas, então, por que nos abalamos muitas vezes tão facilmente? Mártires cristãos sofreram, e muitos ainda sofrem. Mesmo frente à morte entoam louvores porque sabem o que há de vir depois. Ora, nós cantamos com frequência em nossas igrejas: “Mais perto quero estar, meu Deus de ti, ainda que seja a dor que me una a ti”. Mas esse canto é sincero ou é somente da boca para fora? Devemos lembrar que o sofrimento em si não pode salvar ninguém, embora haja quem ensine isso. Mas ele nos prova; e sofrer sor-rindo certamente servirá de testemunho para que outros vejam a esperança que habita em nós!

Cristhiano Daniel Fritzen

MEDITAÇÕES BÍBLICAS DIÁRIAS

10 Estudos Bíblicos

Terça-feira – Romanos 5:3-5

Alegrar-se no sofrimento? Que coisa sem funda-mento! Esse é o pensamento secular. Certa vez, John Wesley andava a cavalo por uma estrada pensando que havia muitos dias ninguém o xingava ou o agredia por causa de suas mensagens. Então ele parou, apeou e orou dizendo a Deus que não queria ser um sujeito aco-modado. Ao abrir os olhos viu um fazendeiro da região, incomodado com a presença do pastor, já com pedras na mão para atirá-las. Então ele rapidamente montou no cavalo e saiu dando glórias a Deus. Se o nosso cristia-nismo incomoda alguém é porque ele está sendo pre-gado, é porque essa pessoa ouviu a mensagem e está sendo confrontada com a verdade. Seja paciente nos sofrimentos e firme na graça divina, pois a esperança que Deus dá não nos deixará decepcionados.

Quarta-feira – Salmo 119:71

Não poucas vezes, situações de crise se tornam oportunidades de rever caminhos, traçar novos pro-jetos e repensar atitudes. Isso serve para empresas, equipes esportivas, situações pessoais etc. Em nossa caminhada com Deus, diversas vezes percebemos que também é assim. Depois de uma situação adversa, ou mesmo em uma situação que nós não compreenda-mos bem, vemos que foi um mal necessário para que busquemos ao Pai. Um grande problema é que diver-sas vezes a situação adversa vem pelo fato de que nós nos afastamos do Caminho, e a volta pode ser dolorida. Precisamos aprender lições nos erros e tomar muito cui-dado para não cairmos novamente em armadilhas que nos desviem da direção do Reino, pois, quem sabe, um novo desvio pode não ter volta. Atenção!

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Quinta-feira – 2 Coríntios 4:7-10

Faz parte do amadurecimento cristão perceber que em tudo se deve dar glórias a Deus. Tempos atrás, um famoso pregador estava fazendo propaganda de seus tantos anos de poder. Inclusive era possível encon-trar versões da Bíblia com várias fotos do indivíduo. Não seria isto querer ser mais do que um vaso de barro? Até mesmo o Senhor Jesus admitia que todo o poder e autoridade que ele tinha lhe foram dados do alto. Preci-samos perceber que, como pessoas falhas e limitadas, o que carregamos é de uma riqueza imensurável e é para manifestar a glória do Pai. Por isso, mesmo que passemos aflições, dúvidas e tribulações, não seremos derrotados, pois se nosso coração carregar o porquê da morte de Jesus, na verdade manifestaremos a sua vida em nós. Lindo, não é?

Sexta-feira – 2 Coríntios 4:16-18

Diversos são os acontecimentos que nos des-gastam. A rotina do trabalho ou do casamento, doenças, idade avançada e que não permite, às vezes, fazer as mesmas coisas quando éramos mais jovens, problemas que precisam ser resolvidos, muitas vezes com urgên-cia, a correria estressante do mundo atual etc. Muitas vezes buscamos alívio praticando esportes, passeando, saboreando uma boa comida ou praticando algum pas-satempo. Mas na hora do “aperto” voltamo-nos para Deus. Por essa razão, o apóstolo Paulo alerta que deve-mos prestar atenção nas coisas do alto, consolando-nos e animando-nos, dizendo que essas coisas são exce-lentes e eternas. Você tem voltado o seu olhar para as coisas de cima?

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Sábado – Romanos 8:31-39

Se você já conheceu a Deus verdadeiramente e o aceitou por meio de Jesus Cristo, o Ressuscitado, acredite: nada pode separar você dele. Na passagem indicada para o dia de hoje não se ocultam as dificul-dades, pois inclusive fala-se de perseguições, espada e até mesmo a incurável morte. Mas, numa reviravolta, a passagem segue dizendo que, após afirmar que sofre-mos perigos todos os dias, a vitória virá e que nisso tudo somos mais do que vencedores. O amor de Deus está disponível para você. Se vivê-lo e aceitá-lo, nada, nem mesmo o que tiver de pior no mundo, poderá lhe arran-car isso! Essa é a promessa divina, a verdadeira prospe-ridade que devemos pregar e esperar!

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PROVAÇÕES E

MATURIDADE CRISTÃ

Pr. Humberto Agnello B. Cordeiro Estudo da Semana: Tiago 1:2-4, 1205 de Abril de 2014

1TEXTO BÁSICO:

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações”. (Tg 1:2, NVI)

INTRODUÇÃO

Tiago começa sua epístola com o que poderia ser chamado de terapia da realidade. Ele deseja que os fiéis saibam que devem esperar por problemas inevitá-veis na vida. Mas também quer que saibam que a fé em Deus pode fazer a diferença nesses tempos difíceis. Ele aprendeu de Cristo que a felicidade não pode depender das circunstâncias da vida, e sim da atitude que toma-mos diante destas. A epístola do irmão de Jesus nos apresenta a realidade por detrás das provações e o pro-pósito de Deus ao permitir que elas nos alcancem. O Senhor deseja, por meio da sua Palavra, produzir uma atitude de confiança nos eleitos. Enquanto o mundo se desespera diante das aflições, eles são aperfeiçoados durante este processo.

Assim, no estudo de hoje, vamos aprender, à luz da Bíblia, como o Senhor deseja trabalhar com o seu povo por meio das provações. Porém, antes de adentrar-mos ao estudo, convém explicar o significado da palavra “provação” (ARA, NVI) e “tentação” (ARC). Ambas são traduções da palavra grega peirasmos. Nem sempre é evidente o que o autor tem em mente. O contexto da

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expressão, contudo, geralmente fornece uma ideia do que o autor intentou dizer.3

Peirasmos, no sentido de provação, significa “adversidades externas” (1:2,12). No sentido de tentação denota aquele “impulso íntimo para o mal” (1:13,14).4 No texto que vamos analisar, comparando com o verso 12, em que a expressão aparece outra vez, percebe-se que Tiago se refere às tribulações e sofrimentos de seus lei-tores como provas que eles deveriam suportar e vencer.

A REALIDADE DAS PROVAÇÕES

Tiago introduz sua carta saudando as doze tribos da Dispersão, ou seja, o povo de Deus espalhado pelo mundo conhecido. Ao que parece, ele não está se diri-gindo a descrentes, e sim a judeus convertidos que clara-mente estão passando por provações. Por serem judeus eram rejeitados pelos gentios, e pelo fato de serem con-vertidos a Cristo sofriam rejeição pelos compatriotas.

Os problemas, as provações e as dificuldades são inevitáveis neste mundo. Todavia, prolifera em nossos dias uma pregação falsa nas igrejas evangélicas e que assim ensina: “Siga a Cristo e seus problemas acabarão”. Não são poucos os pregadores do Evangelho que têm apresentado a vida cristã como um mar de facilidades, em que os problemas e provações não estão presentes, porque não é da vontade de Deus que seus filhos con-vivam com adversidades. Muitas pessoas dão crédito a tal ensinamento, envolvem-se com Cristo, passam por tribulações e se desorientam por completo.5

3 LOPES, Augustus Nicodemus. Interpretando a carta de Tiago: Novo Testamento interpretado. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 21.4 PFEIFFER, Charles F.; HARRISON, Everett F. (Eds.). Comentário bíblico Moody, v. 5. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1988, p. 327.5 COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Tiago, nosso contemporâneo: um estudo con-textualizado da epístola de Tiago. 2. ed. Rio de Janeiro: Juerp, 1990, p. 23,24 .

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Parece absurdo, mas algumas denominações dão autoria às provações a Satanás, pregando a ideia de que a prosperidade material e o pleno gozo emocional devem estar alinhados na vida do crente. Inúmeros são os cânticos que enfatizam a vitória sobre a provação, como se esta fosse um grande mal na vida do cristão. Essa não é a verdadeira mensagem bíblica, pois em todos os tempos os filhos de Deus passaram e passam por grandes tribulações. O nosso compromisso com Cristo não nos isenta das tribulações. A carta de Tiago demonstra claramente que os cristãos, daquela época, passavam por problemas pessoais e, de igual forma, vivenciavam tribulações no contexto de ser igreja.

O que se vê, com muita frequência, são pessoas revoltadas e inconformadas com as provações pelas quais passam. Muitas blasfemam e se rebelam contra Deus, atribuindo-lhe culpa pelas adversidades da vida. Há, também, os que pensam que Deus tem que isentá--los das provações e dificuldades, pelo fato de terem se tornado cristãos. Estes são aqueles da vida cristã fácil, que não compreendem ainda que a cruz faz parte da caminhada cristã neste mundo. Seguir a Cristo não é ter um seguro contra problemas. Os cristãos têm proble-mas, e aos montes!

Nestes versos, Tiago aponta quatro verdades importantes sobre as provações. Vejamos:

1. As provações são inevitáveis. Tiago não diz “se enfrentares provações”, mas “quando passardes por várias provações” (1:2). O verbo “passar” significa “encontrar, deparar-se com”. De forma que o cristão não precisa criar provações, elas simplesmente surgirão em sua vida.6 O fiel que espera que a sua vida cristã seja fácil certamente terá um choque. A vida sempre oferece alguma crise, alguma decisão difícil de tomar, alguma 6 WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento, v. 2. Santo André: Geográfica Editora, 2006, p. 435.

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mágoa difícil de ser absorvida, alguma doença incurável ou um acidente.

O interessante da vida é que ela é uma escola prática. Podemos fazer inúmeros estudos sobre as pro-vações e a forma de enfrentá-las. Entretanto, aplicar os ensinamentos na prática é o mais difícil. Não podemos supor que vamos passar por este mundo ilesos de sofri-mentos. Pelo contrário! Estamos expostos diariamente às tribulações pelo simples fato de sermos seres huma-nos. Qualquer um de nós está susceptível às enfermida-des, a sofrer um acidente ou a passar por uma desilu-são. O apóstolo Pedro conforta os cristãos que estavam sendo provados em seus dias, dizendo-lhes: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordi-nária vos estivesse acontecendo” (1Pe 4:12).

2. As provações são variadas. Quando Tiago diz que passaremos por “várias provações” (1:2), ele usa a palavra grega poikilos, que tem o significado de “variegado, multiforme, pintalgado”, e pode ser traduzido mais precisamente por multicoloridas. O conceito que Tiago anuncia é que as provações podem vir em uma variedade de maneiras e formas. Pedro usa o mesmo termo, ao dizer que os cristãos seriam “contristados por várias provações” (1Pe 1:6). Assim como há variedade de cores, há variedade de tribulações. As tribulações da vida não são todas iguais.

3. As provações são imprevisíveis. A tradução do verbo “passardes” está na voz passiva, significando o aspecto imprevisto das provações. A palavra grega peripesete significa “cair em algo”, “cair de surpresa”, “cair de modo a ser envolvido”. É a mesma palavra empregada por Lucas, ao dizer que o homem, a quem o Samaritano ajudou, “caiu nas mãos dos salteadores” (Lc

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10:30).7 Em nosso país, usamos a expressão “caiu no conto do vigário”. A provação não marca data e hora, ela simplesmente acontece. O risco de acontecer não quer dizer que irá ocorrer, nem quando irá ocorrer.

4. As provações são um teste para nossa fé. Segundo Tiago, a tribulação é um teste para a fé do cris-tão por meio do sofrimento. Isso não quer dizer que Deus faz com que os acontecimentos difíceis, desprezíveis e devastadores na vida nos acontecem. O que Tiago quer dizer é que a nossa fé, a nossa confiança em Deus é posta à prova “quando as coisas vão mal”. Diante da prova, a fidelidade e o compromisso com Deus poderão ou não ser confirmados.

A confiança em Deus não permite reservas. Antes requer uma entrega total a ele, sem depositar qualquer esperança às soluções mundanas. É por meio da prova-ção que o Pai nos educa e deseja produzir uma fé firme e inabalável. Aquele que passa pela adversidade, com fé, consegue enxergar os propósitos de Deus, podendo vislumbrar, no horizonte, uma fé aperfeiçoada e alicer-çada em Cristo.

Caso o cristão não saiba acolher o infortúnio, irá tê-lo como um inimigo, produzindo um sentimento de repulsa e revolta. Examinar a dificuldade como um fim em si mesmo faz aquele que é provado se sentir uma vítima da ira de Deus, levando-o à desistência da luta e ao abandono da fé. A resignação diante da luta demons-tra infidelidade e incredulidade. Tal postura demonstra uma relação de amizade condicional com o Altíssimo, visto que somente na bonança existe submissão, mas na tempestade o vínculo é rompido.

7 SONGER, Harold S. Tiago. In. ALLEN, Clifton J. (Ed.). Comentário bíblico Broad-man, v. 12. Rio de Janeiro: Juerp, 1987, p. 130.

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A ATITUDE NECESSÁRIA DURANTE AS PROVAÇÕES

Tiago não esconde a realidade das provações. Elas são reais e provam a nossa fé. Entretanto, o servo de Cristo deve ter uma postura distinta. Concernente à nossa atitude durante as provações, ele diz: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (1:2). A exortação de Tiago é que os cristãos encontrem “toda a alegria” no meio das múl-tiplas provações às quais são submetidos. Literalmente, ele orienta os cristãos a considerarem as tribulações, que funcionam como prova de fé, como motivo para uma grande alegria, um regozijo puro ou pleno. Portanto, enquanto aqueles que não têm esperança murmuram ante as aflições desta vida, os da fé devem ver nisso um motivo de alegria.

Porém, quando Tiago afirma que devemos ter nas provações um motivo de alegria não está defendendo uma espécie de masoquismo, isto é, sentir prazer nos sofrimentos, pois esta é uma situação na qual fica difícil sentir alegria. Tiago não diz que as provações da vida constituem uma alegria. As provações da vida não são alegres, mas devemos considerá-las como tal.

Igualmente, ao requerer alegria diante das prova-ções, Tiago não pensa num sentimento fingido, numa manifestação exterior diferente daquela que passa no interior. O que ele ensina é que os resultados das prova-ções devem produzir grande alegria no coração do cris-tão. É a alegria de saber que Deus é fiel e não permitirá que sejamos tentados além das nossas forças. Pelo con-trário, juntamente com a tentação, nos proverá o livra-mento, de sorte que a possamos suportar (1Co 10:13).

Alguns autores consideram que a alegria vem depois da tribulação. Trata-se, portanto, de uma “ale-gria escatológica”, na qual o cristão antecipa o galar-

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dão futuro. Conhecedor da recompensa que receberá no final, o cristão desfruta na atualidade a alegria eterna que está por vir. É o desfrutar o reino de Deus agora.8

Adotar uma postura alegre numa situação que gera dor pode parecer um contrassenso. Do ponto de vista lógico, ninguém pode estar alegre quando está pas-sando por uma provação. O fato é que não nos alegra-mos por causa da provação, e sim na provação. A alegria surge como resultado da fé. O cristão se alegra porque sabe que passar pela provação o identifica como eleito de Deus. Os grandes exemplos da Bíblia e da História não se tornaram heróis em virtude das brisas, mas por suportarem temporais. E por quê? Porque buscavam a promessa. Através das provas, Deus coopera para o amadurecimento do seu povo, conduzindo-o para a glória final.

Enxergar com os olhos espirituais determinam nossa atitude perante os problemas. O promotor de jus-tiça Rodrigo de Oliveira Vieira certa vez disse: “Mesmo os dias nublados e chuvosos podem proporcionar belas imagens! A vida é assim. É uma questão de sensibili-dade e de estar com os olhos e a alma abertos”.

O PROPÓSITO DAS PROVAÇÕES

Tiago tem em mente o propósito das provações. Ele diz: “Sabendo que a prova da vossa fé, uma vez confir-mada, produz perseverança” (v. 3). A Nova Tradução na Linguagem de Hoje diz assim: “Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz per-severança”. Produzir uma postura ativa, perseverança, é o propósito da provação. As dificuldades existem para

8 DAVIDS, Peter H. Tiago: novo comentário bíblico contemporâneo. São Paulo: Vida, 1997, p. 43.

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serem vencidas. É possível vencê-las, não no poder da carne, mas no poder do Espírito Santo e na força da fé.

Então, Tiago responde uma pergunta: Por que devemos aceitar as provações de bom grado? Porque este teste ao qual a fé é submetida forja a resistência. Em vez de repetir o termo grego peirasmós, Tiago subs-titui-o por dokímion, mais clássico e menos teológico, que significa “o teste, a prova, meio de prova, o que é provado e crível”.9 Essa palavra é a mesma empregada por Pedro, ao dizer: “Para que a prova da vossa fé…” (1Pe 1:7). Em ambos os casos, o sentido não é a prova ou o teste em si, mas o resultado, que é a genuinidade da fé.10

O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, afirma que “a tribulação produz perseverança; e a perse-verança, um caráter aprovado” (Rm 5:3, NVI). A palavra grega para “perseverança” é hypomoné, que significa “ação de perseverar, sofrer, suportar calma e heroica-mente”. Não é, no entanto, uma atitude passiva. Pelo contrário, é uma atitude dinâmica.11 Não é a simples capacidade de suportar adversidades, mas sim a capa-cidade para transformá-las em grandeza e em glória. É a qualidade que torna um homem capaz não só de sofrer adversidades, mas também de dar-lhes as boas-vindas e derrotá-las. O que assombrava os pagãos durante os séculos de perseguição era que os mártires não mor-riam tristes, mas sim cantando.12

Algumas versões inglesas traduzem o termo grego hypomoné pela palavra endurance, que significa, entre outras coisas, resistência, termo empregado pelos edu-cadores físicos no treinamento de força resistido, no qual o objetivo é enrijecer os músculos e aumentar a massa 9 VOUGA, François. A carta de Tiago. São Paulo: Loyola, 1996, p. 42.10 LOPES, Augustus Nicodemus. Op. cit., p. 23.11 COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Op. cit., p. 25.12 BARCLAY, William. Comentario al Nuevo Testamento. Barcelona: Editorial Clie, 1995, p. 945

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muscular. Portanto, o teste de fé, segundo Tiago, produz resistência. É nas provações que o caráter se enrijece e se torna mais forte. A resistência não pode ser alcan-çada por meio da leitura de um livro, ao ouvir um sermão ou ao fazer uma oração. Tiago diz que a única maneira que a paciência e o caráter podem ser desenvolvidos em nossa vida é por meio das provações! São as provações que forjam a fé.

Assim, perseverança não é se entregar, não é adotar uma postura passiva diante da circunstância; contrariamente, perseverar é ser ativo, é estar confiante e agir com coragem e determinação. Perseverar é segu-rar nas mãos de Deus, confiando que ele é fiel e pode-roso. O cristão tem duas posturas diante das provas: encará-las ativamente ou se entregar passivamente. O que Tiago determina é que o cristão deve encarar o pro-blema como ferramenta de Deus, que o molda, e alegre-mente siga sua marcha.

O RESULTADO DAS PROVAÇÕES

Tiago diz ainda que a perseverança, contudo, não é o final do processo. A obra deve continuar até a perfei-ção: “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (1:4). Esse conceito vem sob a forma de uma ordem. Literalmente, Tiago está dizendo que “a perseverança deve ter sua ação completa”. Em outras palavras, os cris-tãos deveriam permitir que a perseverança fosse plena e completamente produzida neles, por meio das prova-ções. Não deveriam desistir, nem desanimar em meio às tribulações que enfrentavam, mas suportar até que a perseverança fosse plenamente aperfeiçoada neles, até que a sua ação (obra) fosse completa.13

13 LOPES, Augustus Nicodemus. Op. cit., p. 24.

22 Estudos Bíblicos

Uma vez que o cristão se mantém firme, não decli-nando mesmo diante da mais forte provação, três resul-tados advêm da perseverança:

1. Ela torna o cristão perfeito. O objetivo final de Deus nas provações é o de que os cristãos sejam perfeitos. Esse termo merece explicação. Não significa obviamente uma ausência de defeitos, uma vida isenta de pecados. A palavra grega usada é téleioi, plural de téleios, que pode apresentar vários sentidos: “perfeito, completo, terminado, acabado, cumprido, que leva a termo, que realiza, que vai até o fim, adulto, maduro, ple-namente desenvolvido”.14

Nos papiros antigos, esse termo era usado para designar a maioridade civil das pessoas, que se torna-vam responsáveis. Era usado também para designar frutos maduros e para mercadorias em boas condições ou completas. Entendemos, então, que à medida que vamos vencendo as provações e fortalecemos a nossa fé, tornamo-nos adultos espirituais. Fugir das lutas não conduz à maturidade. Desviar-se ou ignorar os proble-mas também não. Mas, enfrentá-los e vencê-los, isto sim conduz a um estado de adultos, tanto espiritual quanto emocionalmente.

2. Ela torna o cristão completo. É na perseve-rança plena que reside a integridade do cristão, ou a sua inteireza ou a sua completude. A palavra grega, tradu-zida por íntegros, é holokleros, e significa “inteiro, pleno, coerente, intacto, perfeito em cada uma das partes”. Nas Escrituras, é usada tanto como referência para o animal que será oferecido em sacrifício a Deus, como ao sacer-dote que poderia servir a Deus. Representa, assim, a capacitação que Deus opera no cristão, para retirar deste toda mancha e torná-lo plenamente perfeito para o serviço de Deus.

14 COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Op. cit., p. 25.

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3. Ela remove as deficiências do cristão. Segundo Tiago, a provação tem, em última instância, que remover todas as deficiências do cristão. Outras versões vertem para: “Em nada deficientes” (ARC); “sem fraqueza alguma” (TEB), “não falhando em nada” (NTLH). É isso o que se espera do cristão. Este é um aspecto desafiador. O verbo leipomenoi está conjugado no modo particípio presente, o que descreve uma condição permanente.

CONCLUSÃO

A provação é um meio que Deus utiliza para aper-feiçoar o crente. E como a atuação de Deus é constante, visto que seu povo ainda necessita desenvolver-se espi-ritualmente, as provações continuarão incessantemente enquanto houver vida. É correto afirmar que sem as lutas não há crescimento, e sem crescimento não há amadu-recimento. Pode-se dizer que, na visão de Tiago, a pro-vação deve ser recebida como quem recebe um amigo com alegria. Em virtude dela, podemos ser provados e aprovados. E, pela graça de Deus, recebermos a coroa da vida.

Devemos adotar uma postura diversa frente às intempéries da vida, sendo elas comuns a todos os cris-tãos. Principalmente, porque estas nos fazem perceber que não fomos alcançados somente pelos infortúnios, mas primordialmente pela eleição de Deus. Precisamos reconhecer que avançar ou sucumbir depende do nosso relacionamento com o Pai.

É desejo do Altíssimo que seu povo esteja apto, e para isso ele deixou sua Palavra e enviou o Espírito Santo. No dia mais escuro da vida, devemos adotar uma posição de submissão a Deus e nunca esquecermos do galardão que ele tem preparado para aqueles que per-severam.

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PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO EM CLASSE

1. O que sabemos sobre o autor da carta e a quem ela foi endereçada? (v.1)

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5. No comentário é dito que, ao utilizar a palavra grega peripipto, o escritor argumenta sobre a imprevisibilidade da provação. Como isso afeta nossa forma de encarar-mos a provação? Que texto de Lucas também utiliza este termo?

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