enredo acadêmicos de gravataí 2013

SOCIEDADE CULTURAL E BENEFICENTE

ACADÊMICOS DE GRAVATAÍ Fundada em 26.02.1961

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De Aldeia dos Anjos a Gravataí: Um Poema de Amor no Coração da Onça Negra!




SINOPSE:

A grande inspiração sempre acontece quando o nosso tema es-tá ligado aos nossos mais puros sentimentos. Um dos mais antigos e apai-xonados motivos que têm movido os homens através da história é o seu chão.

“Gravataí” será honrosamente o nosso enredo para o carnaval de 2013, e certamente nos trará motivação e garra para conquistarmos nosso sonho maior, sermos os campeões do carnaval de Porto Alegre, cantando, sambando e contando a história do nosso querido município, ou melhor, o nosso pedacinho de terra onde nascemos, crescemos, vivemos e do qual temos tanto orgulho por sua posição de destaque no cenário na-cional, bem como referência em tantos segmentos de desenvolvimento so-cial, cultural e industrial sempre com responsabilidade.

Une-se em torno do tema todo o município em um só coração, cheio de orgulho para contar e cantar com toda a garra, a força deste povo que alimentará a nossa indústria da folia e será o esteio de felicidade. Es-te enredo traça trilhas e rotas. Redescobre os caminhos da hospitaleira daquela que mesmo com o progresso e nunca deixará de ser a Aldeia dos Anjos.




ENREDO:

Resplandece a noite da folia, como quem clareia os montes, e lá

está a Onça Negra no alto do morro Itacolomi, seu olhos neste momento nos conduz com emoção ao passado deste terra que é seu chão.

A imaginação entrelaçada a poesia nessa “Gravatahy” ao contar dessa historia o teu samba se transforma em uma canção de amor.

Nesta terra de rara beleza, cheia de cerros, morros, matas, ba-nhados, arroios e coxilhas que chega o Capitão Antônio Pinto Carneiro com uma leva de mais de mil índios oriundos dos Sete Povos das Missões e por isso a explicação do nome da cidade que tem origem na língua guarani, onde “gravatá” é o nome de uma planta, a-bundante na região, enquanto que "hy" significa rio na lingua-gem nativa. Até o final do século XIX a grafia correta para o nome do mu-nicípio era "Gravatahy", que pode ser traduzido literalmente como "Rio dos Gravatás".

E assim nasce a Aldeia dos Anjos com alma Guarani, esse povo que fixa nesta terra, entre o mar e a serra, acreditando ser um novo eldo-rado de riquezes naturais onde sobre vivem da caça e da pesca.

Os índios que aqui viviam eram lideramos pelo grande Cacique Anjo na qual contam algumas histórias que seria um poderoso feiticeiro e que em sua tribo, acontecerá coisas sobre naturias.

Com a chegada de casais Açoriamos vieram a prosperidade para o Vale do Gravataí. Este povo que de além mar trouxeram Joaquins, Jo-sés, Joãos, Marias, Pereiras e Fonsecas que passaram cara a nova Vila de Nossa Senhora dos Anjos que passa a ter Olarias, Engenhos e Casa-rões em estilo portugues.

As últimas décadas do século XIX, registraram um significativo desenvolvimento para a cidade, sobretudo, a partir do cultivo da mandioca, sendo inclusive a farinha, exportada para outras partes do país e também para o exterior, através do Passo das Canoas. A farinha de mandioca ga-




rantiu desenvolvimento econômico para o município até a primeira metade do século XX.

Alemães também vieram para esta terra, contribuindo para a pro-fissionalização, pois muitos traziam em sua bagagem habilidades como ferreiros, carpinteiros, marceneiros, pedreiros além de desenvolver o co-mércio da localidade.

Neste período Gravataí era ponto de passagem de mer-cadores em direção a diversos pontos do interior do estado e por isso a tradição do transporte de caretas é reverenciada até hoje.

De grande valia para a população, durante muito tempo a Fonte do Forno foi a única fon-te de abastecimento de água da cidade. A vertente provia água não só aos habitantes de Grava-taí, como também a moradores de vilarejos vizinhos e a cavala-rianos que frequentemente passavam por ali e paravam para se refrescar, aproveitando para encher seus cantis com água fresca. Segundo a crença, quem bebesse daquela nascente jamais se afastaria da vila, ou se isso ocorresse logo voltaria.

Na Aldeia dos Anjos se orgulha dos seus ideais de liberdade e por isso nesta terra se viu a libertação dos escravos dez anos antes da Abolição da Escravatura. E por isso temos existência de dois territórios renascentes negros na cidade o Quilombo Manuel Barbosa e do Paredão, que guardam os irmãos de cor até hoje. Mas ainda permanece na cidade os grandes casarões com as senzalas onde se escuta os arrastar das cor-rentes do porão como lamento, assombrando os que vivem por perto.

Por ser caminho à Osório, as tropas Farroupilha saídas de Via-mão, utilizavam as frondosas figueiras dessa terra para o descaço do per-curso destes bravos guerreiros.

Vai chegando a anoitecer, e a lua trás a inspiração e assim vem o lanterneiro a acender os lampiões pela cidade.

Na década de 30, assumiria o governo do município o Dr. José Loureiro da Silva, configurando nova fase desenvolvimentista para Grava-taí. Entre as suas principais realizações, estão à implantação do sistema




de energia elétrica e de telefone na cidade, o alargamento e calçamento das primeiras ruas, a construção da faixa ligando Gravataí a Porto Alegre, e o projeto urbanístico atual do centro da cidade.

Novo marco na História municipal viria nas décadas de 60 e 70, com a instalação das primeiras indústrias e a criação do Distrito Industrial e construção da FREE-WAY, com acesso à Gravataí.

Entre a década de 70 e 80, o crescimento habitacional é algo significativo com o surgimentos das Cohab A, B e C, do Bairro Bonsu-cesso e Morada do Vale o que faz mudar a paisagem urbana.

Mesmo com evolução a re-ligiosidade aflora neste povo que ainda hoje tem a prática aos seus santos padroeiros. Nossa Senhora dos Anjos, padroeira desta terra protege com seu manto a todos que aqui nascem e residem na Aldeia.

Todo ano, o levantamento do mastro é o que marca o início da Festa do Divino Espírito Santo, que derrama em Gravataí os seus sete dons da santíssima trindade trazendo muita felicidade.

A tradição da Carreteada está presente na comunidade da Santa Tecla assim como a tradicional colheita da Macela na madrugada da sex-ta-feira Santa sendo esta abençoa-da pelo orvalho da noite.

O Cerâmica Atlético Clube, fundado em 1950, hoje já não é o mesmo do passado, pois leva o nome da nossa cidade com a bola no pé mostrando a arte do futebol que a cidade cultiva até hoje nos campos de várzea.

A cultura segue por toda a cidade, Gravataí é o próprio palco de arte, aqui temos poetas, atores, cantores, escultores, pintores e artesãos que se juntam a boemia das anti-gas Serestas com muito chorinho e Saraus que até hoje acontecem por aqui regado de muita poesia.




Educação, nunca se esqueceu por aqui, pois no passado tive-mos a primeira escola pública do estado e hoje somos um das maiores re-des de ensino do RS.

O Pampa Safari, parque de 320 hectares aberto à visitação moto-rizada, com passeio entre as diver-sas espécies animais criadas em li-berdade e ainda admirar a bela pai-sagem da localidade.

Venha comigo ver a beleza destas flores, o colorido que encanta a todos de quem eu falo? A Bromélia, flor símbolo da cidade, e por isso te-mos a Festa Cidade das Bromélias, na qual a população cultiva muito em seus jardins.

O povo Gaúcho não esquece sua alma, e não aqui não é diferen-te, pois o cultivo das tradições estam presentes nos vários CTG’s da cida-de com destaque para o Rodeio Internacional do Mercosul todos os anos em Novembro.

Outra grande conquista para o município, foi a instalação do Complexo Industrial da General Motors, uma das indústrias mais bem es-truturadas do mundo. A GM que incialmente teria uma linha de produção, hoje além do Celta, tem o Prisma e logo teremos o Onix, uma joia a mais para abrilhantar o mundo. Mais um marco de desenvolvimento do municí-pio, visto que esta grande empresa veio juntar-se ao Parque Industrial de grande porte e ao comércio bastante desenvolvido da cidade. Gravataí já se encontra numa situação privilegiada como um dos maiores e mais im-portante municípios da Região Metropolitana além estar no coração do Mercosul.

Depois de toda esta volta ao passado, a Onça Negra senta-se ao alto do Morro Itacolomi, seu coração, pulsa no ritmo de uma bateria, seus olhos brilham com a felicidade do carnaval e projetando a Aldeia à um sal-to para o futuro sobre as benção de Anjo...




Hino de Gravataí Salve o rio que nos dá vida E o novo que vive aqui. Hoje e sempre cantaremos, Salve, salve, Gravataí. Já são mais de dois séculos de história. Com trabalho, progresso e cultura. Recebendo de braços abertos O imigrante e a quem te procura. Eis o Morro do Itacolomi. Do brasão o marco natural. Donde se vê a cidade que cresce. Ao lado o pólo industrial. De uma aldeia indígena surgiu. E foi berço do novo guarani. Tens na fonte a herança do índio. E dos filhos grande amor por ti.

Letra por Célia Silva Jachemet Melodia por Agostinho Normélio Ruschel




Música; Rio dos meus sonhos (GRAVATÁ) - Leonardo http://www.youtube.com/watch?v=IoAHzJB9WFA

http://www.youtube.com/watch?v=IoAHzJB9WFA

enredo acadêmicos de gravataí 2013

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