lei orgânica de gravataí - rs

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gravatai lei

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  • www.LeisMunicipais.com.br

    LEI ORGNICA

    LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE GRAVATA/RS.

    PREMBULO

    Ns, representantes do povo gravataiense, com poderes outorgados pela Constituio da RepblicaFederativadoBrasil,voltadosparaaconstruodeumasociedadesoberana,livreeigualitriaenoplenoexerccio da cidadania, em que o trabalho seja fonte de definio das relaes sociais e econmicas,firmamosnossocompromissocomaautonomiapolticaeadministrativa,promulgamos,sobaproteodeDeus,estaLeiOrgnicadoMunicpiodeGravata.

    TTULO IDA ORGANIZAO MUNICIPAL

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    OMunicpiodeGravata, parte integrantedaRepblica FederativadoBrasil edoEstadodoRioGrandedoSul,organizaseautnomoemtudoquerespeiteaseupeculiarinteresse,regendoseporestaleiOrgnicaedemaisleisqueadotar,respeitandoosprincpiosestabelecidosnasConstituiesFederaleEstadual.

    SopoderesdoMunicpio,independenteseharmnicos,oLegislativoeoExecutivo.

    1vedadaadelegaodeatribuiesentreospoderes.

    2Ocidado,investidonafunodeumdeles,nopoderexerceradooutro.

    mantido o atual territrio do Municpio, cujos limites s podem ser alterados respeitada aLegislaoEstadual.

    OssmbolosdoMunicpiosoabandeira,obrasoeoutrosestabelecidosemlei.

    AautonomiadoMunicpioseexpressa:

    IpelaeleiodiretadosVereadoresquecompemoPoderLegislativoMunicipal;

    II pela eleio direta do Prefeito e do VicePrefeito Municipal, que compem o Poder ExecutivoMunicipal;

    IIIpelaadministraoprpria,noquerespeitaaoseupeculiarinteresse.

    O Municpio pode celebrar convnios com a Unio, o Estado e outros municpios, medianteautorizaodoPoderLegislativo,paraexecuodesuasleis,seusserviosesuasdecises,bemcomoparaexecutarencargosanlogosnessasesferas.,

    1Os convniospodemvisar realizaodeobrasouexploraode serviospblicosde interessecomum.

    2 Pode, ainda, o Municpio, atravs de convnios ou consrcios com outros municpios da mesmacomunidade scioeconmica, criar entidades intermunicipais para a realizao de obras, atividades ouserviosespecficosde interesse comum,devendoosmesmos seremaprovadospor leisdosmunicpiosquedelesparticipem.

    3permitidodelegar,entreoEstadoeoMunicpio,tambmporconvnio,osserviosdecompetnciaconcorrente,asseguradososrecursosnecessrios.

    Art.1

    Art.2

    Art.3

    Art.4

    Art.5

    Art.6

  • TodososdistritosdoMunicpiodeveroserdotadosdeumasubprefeitura.

    ITodasassubprefeiturasdeveroserdotadas,nomnimo,deumaambulncia,umpostodesadeeumacreche.

    A publicao das leis, atos administrativos e do balano anual farse sempre pela afixao nasededaPrefeituraoudaCmara,econformeocaso,apublicaoemjornallocal.

    Ficaproibido,quandodapublicidadedosatos,programas,obras,serviosecampanhasdosrgospblicos, utilizar nomes, smbolos ou imagemque caraterizempromoopessoal de autoridadesoudeservidoresdoMunicpio.

    I Igualmente ficaproibidoafixaremportasdeveculos,emrepartiespblicasououtrosprpriosdaMunicipalidade, adesivos, cartazes ou similares, com fotografias, slogans ou palavras que caracterizempromoopessoaldeautoridadesouservidorespblicoseadministraes.

    CAPTULO IIDOS BENS MUNICIPAIS

    Constituemopatrimniomunicipalosbensimveis,mveisesemoventes,osdireitoseasaesque,aqualquerttulo,pertencemaoMunicpio.

    Cabe, ao Prefeito, a administrao dos bensmunicipais, respeitada a competncia da Cmara,quandoutilizadosemseusservios.

    Todososbensmunicipaisdevemsercadastrados,comaidentificaorespectiva,numerandoseosmveis segundooque for estabelecidoem regulamentoemantendoseum livrotombo coma relaodescritivadosbensimveis.

    OPoderExecutivoenviaraoLegislativo,anualmente,at31demaro,relaodiscriminativadosbensmunicipaiscadastradosnoexerccioanterior,bemcomoumcomparativoentrearelaoapresentadaeadoanoanterior.

    Aalienaodebensmunicipaisobedecersseguintesnormas:

    Iquandoimveis,dependerdeautorizaolegislativaeconcorrnciapblica,dispensadaesta,masnoaquela, nos casosdedoao, equandodestinadosmoradiapopular e aoassentamentodepequenosagricultores;

    IIquandomveis,dependerdeautorizaolegislativaeconcorrnciapblica,dispensadaesta,masnoaquela, nos casos de doao que ser permitida somente para fins assistenciais, ou quando houverinteressepblicorelevante;

    PargrafonicoAsreasurbanasremanescenteseinaproveitveisparaedificao,resultantesdeobraspblicasoudemodificaodealinhamento,paraseremvendidasaosproprietrioslindeiros,dependerodeprviaavaliaoeautorizaolegislativa,dispensada,porm,aconcorrncia.

    Ficaexpressamentevedadoousode carrooficialoupertencenteadministrao indiretaparaoutrofimquenoaqueledecorrentedeservioenohorriopertinente.

    OsbensdoMunicpio,taiscomopraas,reasreservadasparaprdiospblicoseoutros,deverosercadastradosedevidamenteutilizados,segundoospreceitoslegaisexistentes.

    I Aqueles bens imveis do Municpio, estando na posse de terceiros, assim constatados nocadastramento,deveroserobjetodeestudo,porcomissoespecialmentecriadaporlei.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIA

    AoMunicpio,compete,tendocomoobjetivooplenodesenvolvimentodesuasfunessociais,noexercciodesuaautonomia:

    Iproveratudoquantorespeiteaointeresseloca,garantindoobemestardeseushabitantes;

    IIorganizarseusserviosadministrativosepatrimoniais;

    IIIconceder,permitireautorizarosserviospblicoslocaiseosquelhesejamconcernentes;

    Art.7

    Art.8

    Art.9

    Art.10

    Art.12

    Art.13

    Art.14

    Art.15

    Art.16

    Art.17

    Art.18

  • IVdesapropriar,pornecessidadeouutilidadepblica,ouporinteressesocial,noscasosprevistosemlei;

    Vestabelecerservidesadministrativasnecessriasrealizaodeseusservios;

    VIorganizarsejuridicamente,decretarleis,medidaseatosdoseupeculiarinteresse;

    VIIorganizarosquadroseestabeleceroregimejurdiconicodeseusservidores;

    VIII fixaremtodasasrepartiespblicasmunicipais,emlocalvisvelportodososqueasfreqentam,relaodaspessoasquenelatrabalham,contendo,ainda,cargooufunoeadatadeadmissodecadafuncionrioouservidor;

    IXinstituirearrecadarostributosdesuacompetnciaeaplicarassuasrendas;

    Xestabelecernormasdeprevenoecontrolederudo,depoluiodoaredagua;

    XIregulamentarefiscalizarainstalaoeofuncionamentodosascensores;

    XII administrar seusbens,adquirilosealienlos,aceitardoaes, legadoseheranasedispordesuaaplicao;

    XIIIestabelecerapolticadeeducaoparaaseguranadotrnsitoecolaborarcomela;

    XIVtomarasmedidasnecessriaspararestringiramorbidezemortalidadeinfantis,bemcomomedidasdehigienesocialqueimpeamapropagaodedoenas;

    XV conceder, permitir e fixar normas nos servios de transporte coletivo, txis e outros, fixando suastarifas,seusitinerrios,pontosdeestacionamentoeparadas;

    XVI regulamentar a utilizao de logradouros pblicos, sinalizar as faixas de rolamento, as zonas desilncioedisciplinarosserviosdecargaedescarga,fixandoatonelagemmximapermitidaaveculosquecirculamnoMunicpio;

    XVIIestimularaeducaohiginicaeapoiaraprticadesportiva;

    XVIIIfiscalizaraproduo,conservao,ocomrcioetransportedegnerosalimentcios,destinadosaoabastecimentopblico;

    XIX promover diretamente ou atravs de convnios ou colaborao com a Unio, o Estado e outrasinstituies, programa de construo de moradias e melhoria das condies habitacionais e desaneamentobsico;

    XXdisciplinaralimpezadoslogradourospblicos,aremoodolixodomiciliar,hospitalareindustrial;

    XXI elaborar e executar o Plano Diretor de Desenvolvimento como instrumento bsico da poltica dedesenvolvimentoedeexpansourbana;

    XXII constituir a Guarda Municipal destinada proteo de seus bens, servios e suas instalaes,conformedispealei;

    XXIII licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestao de servios e outros, cassar osalvars de licena dos que se tornarem danosos sade, higiene, ao bemestar pblico e aos bonscostumes;

    XXIV fixar os feriados municipais, bem como o horrio de funcionamento dos estabelecimentoscomerciais.industriais,financeiros,deprestaodeserviofunerrioeoscemitrios,fiscalizandoosquepertencemaentidadesparticulares;

    XXVIinterditaredificaesemrunasouemcondiesdeinsalubridadeefazerdemolirconstruesqueameacemaseguranacoletiva;

    XXVIIregulamentarafixaodecartazes,anncios,emblemasequaisqueroutrosmeiosdepublicidadeepropaganda;

    XXVIIIregulamentarefiscalizarascompetiesesportivas,osespetculoseosdivertimentospblicos;

    XXIXlegislarsobreaapreensoeodepsitodesemoventes,mercadoriasemveisemgeral,nocasodetransgressodeleisedemaisatosmunicipais,bemcomosobreaformaeascondiesdevendadascoisasedosbensapreendidos;

  • XXXaresponsabilidadedeconservareimpediraocupaoindevidadereasverdesnaformadalei;

    XXXIinstituir,nomximo,trs(3)pontosfacultativosaoano;

    XXXIIcriarEmpresaMunicipaldeTransporteColetivo,paratransportarpassageirosemqualquerlinhajexistenteouemoutrasquevenhamasurgirdentrodomunicpiodeGravata;

    XXXIIIdaratendimentomdico,odontolgicoeoftalmolgicoaosalunosmatriculadosecomfrequnciaregularnosestabelecimentosdeEnsinoPblicoMunicipal,bemcomoaosusuriosdecreches,orfanatoseasilosmantidosporentidadessemfinslucrativos.

    Compete,aindaaoMunicpio,concorrentementecomaUnioouoEstado,supletivamenteaeles:

    Izelarpelasade,higiene,seguranaeassistnciapblicas;

    IIpromoveroensino,aeducaoeacultura;

    III estimularomelhor aproveitamentoda terra, bemcomoadefesa contra as formasdeexaustodosolo;

    IVabrir,conservarestradasecaminhos,determinandoaexecuodeserviospblicos;

    Vpromoveradefesasanitria,vegetaleanimal,combatendoosinsetoseanimaisdaninhos;

    VIprotegerosdocumentos,asobraseoutrosbensdevalorhistrico,artsticoecultural;

    VIIprotegerajuventudecontratodaexplorao,bemcomocontraosfatoresquepossamconduzilaaoabandonofsico,moraleintelectual.

    VIII incentivar o comrcio, a indstria, a agricultura, o turismo, o artesanato e outras atividades quevisemaodesenvolvimentoeconmico;

    IXregulamentareexerceroutrasatribuiesnovedadaspelasConstituiesFederaleEstadual;

    Xlegislarsobreserviospblicoseregulamentarosprocessosdeinstalao,distribuioeconsumodegua,luzeenergiaeltricaetodososdemaisserviosdecartereusocoletivo;

    XIdisciplinar,noquelhecouber,quantoprevenodeincndio.

    Pargrafo nico A prestao de servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio seroprestados exclusivamente pelo Poder Pblico Estadual, ficando proibida a privatizao, concesso oupermissoprivadadestesserviosnombitodoMunicpiodeGravata.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican14/2001)

    OMunicpio,atravsdeLeiaprovadaporDoisteros(2/3)dosmembrosdaCmaraMunicipaldeVereadores,podeoutorgarottulode"CidadoHonorrio"pessoaque,comnotriaidoneidade,tenhasedestacadonaprestaodeservioscomunidadeouporseutrabalhosocial,culturaleartstico,sejamerecedoradegratidoe reconhecimentodasociedade. (RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican12/2000)

    CAPTULO IVDO PODER LEGISLATIVO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    OPoderLegislativoexercidopelaCmaraMunicipal,sendoonmerodevereadores,eleitosparaumalegislaturadequatroanos,fixadodeacordocomaseguinteproporcionalidade:

    a)21 (vinteeum)Vereadores,quandoonmerodehabitantes formaiorde160.000 (centoesessentamil)e,nomximo,300.000(trezentosmil);b)23(vinteetrs)Vereadores,quandoonmerodehabitantesformaiorde300.000(trezentosmil)e,nomximo,450.000(quatrocentosecinquentamil);c)25 (vinteecinco)Vereadores,quandoonmerodehabitantes formaiorde450.000 (quatrocentosecinquentamil)e,nomximo,600.000(seiscentosmil);d)27(vinteesete)Vereadores,quandoonmerodehabitantesformaiorde600.000(seiscentosmil)e,nomximo,750.000(setecentoscinquentamil);e) 29 (vinte e nove) Vereadores, quando o nmero de habitantes for maior de 750.000 (setecentos ecinquentamil)e,nomximo,900.000(novecentosmil);

    Art.19

    Art.20

    Art.21

  • f)31(trintaeum)Vereadores,quandoonmerodehabitantesformaiorde900.000(novecentosmil)e,no mximo, 1.050.000 (um milho e cinquenta mil). (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n21/2011,comefeitoacontarde1dejaneirode2013)

    A Cmara Municipal de Vereadores reunirse, independente de convocao, no perodocompreendidoentre1defevereiroe20dedezembro,salvoprorrogaoouconvocaoextraordinria.

    1 Durante a sesso legislativa ordinria, a Cmara Municipal de Vereadores realizar, suas sessesplenriasnasterasequintasfeiras,noperodocompreendidoentre1defevereiroe20dedezembro.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican20/2010)

    2 A primeira reunio de cada legislatura realizarse a primeiro de janeiro para dar posse aosVereadores,aoPrefeitoeaoVicePrefeito,bemcomoparaelegeraMesa,aComissorepresentativaeasComissesPermanentes,entrando,aps,emrecesso.

    3 As Comisses Permanentes sero eleitas na primeira sesso do ano legislativo, Exceto quando dainstalao da Legislatura, conforme Estabelece o Regimento Interno. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnican20/2010)

    AconvocaoextraordinriadaCmaracabeaoseuPresidente,aumterodeseusmembros,ComissoRepresentativaouaoPrefeito.

    1 Nas reunies legislativas extraordinrias a Cmara somente pode deliberar sobre a matria daconvocao;

    2 Para as reunies extraordinrias a convocao dos Vereadores ser pessoal; Pargrafo 3 OsVereadoresnofarojusaqualquertipoderemuneraoextraemcasosdeconvocaoextraordinriadaCmara,mesmoquandoemperododerecessolegislativo.

    Na composio daMesa, ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcionaldospartidos.

    ACmaraMunicipal funciona comapresenade, nomnimo, amaioria de seusmembros e asdeliberaes do Plenrio e das Comisses sero tomadas por maioria dos votos dos presentes, salvodisposiesemcontrrionestaLeiOrgnicaenoRegimentoInterno.

    1QuandosetratardevotaodoPlanoDiretor,dooramento,deemprstimos,deauxlioempresa,isenodetributos,anistiafiscal,concessodeprivilgiosematriaqueversesobreinteresseparticular,almde outros referidos por esta Lei e pelo Regimento Interno, o nmeromnimo prescrito de doisterosdeseusmembros,easdeliberaessotomadaspelovotodamaioriaabsolutadosmembrosdoPoderLegislativo.

    2OPresidentedaCmaraterDireitoavotosomentequandohouverempate,quandoaMatriaexigirpresenadedoisterosenasvotaessecretas.

    AsreuniesdaCmarasopblicaseovotoaberto.

    Pargrafo nico As reunies da Cmara e os votos dos Vereadores somente so secretos nos casosprevistosnestaLeiOrgnicaenoRegimentoInterno.

    AprestaodecontasdoPrefeito,referentegestofinanceiradoanoanterior,serapreciadapelaCmaraatsessentadiasapsorecebimentodoparecerprviodoTribunaldeContasdoEstado.

    Anualmente, dentro de sessenta dias do incio da sesso legislativa, a Cmara receber, emreunio especial, o Prefeito que informar, atravs de relatrio, o estado em que se encontram osassuntosmunicipais.

    PargrafonicoSemprequeoPrefeitomanifestarpropsitodeexporassuntosde interessepblico,aCmaraoreceberemreuniespreviamentedesignadas.

    A Cmara Municipal ou suas Comisses, a requerimento da maioria de seus membros, podeconvocarsecretriosmunicipais,titulareseautarquiasoudeinstituiesdequeparticipeoMunicpioparacomparecerem perante ela, a fim de prestarem informaes sobre assunto previamente designado econstantedeconvocao.

    1 trs dias teis, antes do comparecimento, dever ser enviado, Cmara, exposio em torno dasinformaessolicitadas.

    2Independentedeconvocao,quandooSecretrioouDiretordesejaremprestaresclarecimentosou

    Art.22

    Art.23

    Art.24

    Art.25

    Art.26

    Art.27

    Art.28

    Art.29

  • solicitarprovidnciaslegislativasaqualquercomisso,estadesignardiaehoraparaouvilo.

    ACmarapodecriarComissoParlamentardeInquritosobrefatodeterminado,nostermosdaLeiFederal,destaLeiOrgnicaedoRegimentoInterno,arequerimentode,nomnimo,umterodeseusmembros.

    PargrafonicoTodososrgosdoMunicpiotmaobrigaodeprestar,noprazodequinze(15)dias,as informaessolicitadaspelasComissesParlamentaresefornecerdocumentossolicitados,cabendoaresponsabilizao ao Prefeito pelo descumprimento. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n10/1998)

    ACmaraelaborar,mensalmente,osseguintesrelatrios:

    Iarealizaodareceitaedespesa,especificandoadestinao;

    IIonmerodefuncionrios,discriminandooregimedecontratao,bemcomoosqueestejamemgozodelicena,especificandoa;

    III o resumo da folha de pagamento e seus servidores, especificando as parcelas correspondentes aativos, inativosepensionistaseos valores retiradosa ttulode impostos sobrea rendaeproventosdequalquernaturezaedecontribuiesprevidencirias;

    IV os contratose convnios firmadosparaa realizaodeobrase servios,discriminadosopreoeoprazo de execuo, e, em caso de obras, o local em que sero realizadas, bem como a empresa ou aentidadecontratada;

    Vomontantedareceitarecebidaparaaconcessodeauxlios,discriminandoosVereadoresconcedenteseasentidadesbeneficiadas,bemcomonosendorequisitadaaverbadestinadaaumVereador,qualasuaaplicao;

    VI relatrio de freqncia dos Vereadores por bancada, discriminando os que estiverem em gozo delicena;

    VIIosrelatriosreferidosnesteartigosero:

    a)afixadosnaCmaraMunicipal,emlocaldeacessoaopblico;b) remetidossentidades,movimentosdasociedadecivilorganizada,conselhoseassociaesdeclassequeossolicitarem;c) remetidos s lideranas partidrias com assento na Casa, bem como a qualquer Vereador que ossolicitar.

    SEO IIDOS VEREADORES

    Os Vereadores tm livre acesso aos rgos da administrao direta ou indireta do Municpio,mesmosemprvioaviso.

    Os Vereadores esto sujeitos s proibies, incompatibilidades e demais regras previstas naConstituioFederal.

    ACmaracassaromandatodoVereadorquefixardomiclioresidencialforadoMunicpio.

    OVereador,investidonocargodeSecretrioMunicipaloudeProcuradorGeraldoMunicpio,noperdeomandato,desdequeselicenciedoexercciodavereana.

    Os casos de legtimo impedimento devem ser reconhecidos pela prpria Cmara, e o Vereadordeclarado impedido s o ser considerado quando em pleno exerccio de seumandato, sem direito remuneraocomaconvocaodosuplente.

    SEO IIIDAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL

    Compete,CmaraMunicipal,comasanodoPrefeito,noexigidaestaparaoespecificadonoartigo38.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican5/1990)

    IlegislarsobretodasasmatriasatribudasaoMunicpiopelasConstituiesdaUnioedoEstado,eporestaLeiOrgnica;

    IIvotar:

    Art.30

    Art.31

    Art.32

    Art.33

    Art.34

    Art.35

    Art.36

    Art.37

  • a)oPlanoPlurianual;b)asdiretrizesoramentrias;c)osoramentosanuais;d)asmetasprioritrias;e)oplanodeauxlioesubvenes.

    IIIdecretarleis;

    IVlegislarsobretributosdecompetnciamunicipal;

    V legislar sobre a criao e extino de cargos e funes do Municpio, bem como fixar e alterarvencimentoseoutrasvantagenspecunirias;

    VIvotarleisquedisponhamsobrealienaoeaquisiodebensimveis;

    VIIlegislarsobreaconcessodeserviospblicosdoMunicpio;

    VIIIlegislarsobreaconcessoepermissodeusodeprpriosmunicipais;

    IXdisporsobreadivisoterritorialdoMunicpio,respeitadasasLegislaesFederaleEstadual;

    Xcriar,alterar,reformarouextinguirrgospblicosdoMunicpio;

    XIdeliberarsobreemprstimoseoperaesdecrdito,bemcomoaformadeseupagamento;

    XIItransferir,temporriaoudefinitivamente,asededoMunicpio,quandoointeressepblicooexigir;

    XIII cancelar,nostermosdalei,advidaativadoMunicpio,autorizarasuspensodesuacobranaearelevaodenusejuros;

    XIVdecidirsobreacriaodeempresaspblicas,empresasdeeconomiamista,autarquiasoufundaespblicas.

    dacompetnciaexclusivadaCmaraMunicipal:

    IelegerasuaMesa,elaborarseuRegimentoInternoedisporsobresuaorganizaoepoltica;

    II dispor, atravs de Resoluo, sobre a criao e a extino dos cargos de seu Quadro de Pessoal eServidoresedispor,ainda,sobreoprovimentodosmesmos,bemcomofixarealterarseusvencimentoseoutrasvantagens;(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican5/1990)

    IIIemendaraLeiOrgnicaoureformla;

    IVrepresentar,pelamaioriadeseusmembros,paraefeitodeintervenonoMunicpio;

    Vautorizarconvniosecontratosdeinteressemunicipal;

    VI sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competncia ou se mostrem contrrios aointeressepblico;

    VIIfixararemuneraodeseusmembros,doPrefeitoedoVicePrefeito;

    VIIImudar,temporriaoudefinitivamente,asuasede;

    IXsolicitarinformaesporescritodoExecutivo;

    XdarposseaoPrefeito,bemcomodeclararextintooseumandatonoscasosprevistosemlei;

    XIsuspenderaexecuo,notodoouemparte,dequalquerato,resoluoouregulamentomunicipalquehajasido,peloPoderJudicirio,declaradoinfringenteConstituio,LeiOrgnicaousleis;

    XIIproporaoPrefeitoaexecuodequalquerobraoumedidaqueinteressecoletividadeouaserviopblico.

    SEO IVDA COMISSO REPRESENTATIVA

    A Comisso Representativa funciona no recesso da Cmara Municipal e tem as seguintes

    Art.38

    Art.39

  • atribuies:

    IzelarpelasprerrogativasdoPoderLegislativo;

    IIautorizaroPrefeitoaseausentardoMunicpioedoEstado;

    IIIconvocarextraordinariamenteaCmara;

    IVtomarmedidasurgentesdecompetnciadaCmaraMunicipal;

    VasnormasrelativasaodesempenhodasatribuiesacimaseroestabelecidasnoRegimentoInterno.

    AComissoRepresentativa,constitudapornmerompardeVereadores,comportapelaMesaepelosdemaismembroseleitoscomosrespectivossuplentes.

    I APresidnciadaComissoRepresentativacabeaoPresidentedaCmara, cuja substituiose faznanormaregimental.

    AComissoRepresentativadeveapresentarrelatriodostrabalhos,porelarealizados,quandodoinciodoperododefuncionamentoordinrio.

    SEO VDAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO

    Oprocessolegislativocompreendeaelaboraode:

    IEmendasLeiOrgnica;

    IILeisOrdinrias;

    IIIDecretosLegislativos;

    IVResolues.

    ALeiOrgnicapodeseremendadamedianteproposta:

    IdeVereadores;

    IIporiniciativapopular;

    1NocasodoitemI,apropostadeversersubscrita,nomnimo,porumterodosmembrosdaCmaraMunicipal.

    2NocasodoitemII,apropostadeversersubscrita,nomnimo,por5%doseleitoresdoMunicpio,levandoseemconsideraoonmerodeeleitoresdoltimopleito.

    Emqualquerdoscasosdoartigoanterior,apropostaserdiscutidaevotadaemduasReuniesdentro de sessenta (60) dias, a contar de sua apresentao ou de seu recebimento, e terse poraprovada,quandoobtiver,emambasasvotaes,doisterosdosvotosdaCmaraMunicipal.

    A emenda Lei Orgnica ser promulgada pela Mesa da Cmara Municipal com o respectivonmerodeordem.

    A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competncia exclusiva, cabe a qualquervereador,aoPrefeitoeaoeleitorado,queaexerceremformademooarticulada,subscrita,nomnimo,por5%doeleitoradodoMunicpio,levandoseemconsideraoonmerodeeleitoresdoltimopleito.

    OvetopopulardeveserencaminhadoCmaradeVereadores,assinadoporduas(2)entidadesdevidamenteregistradas,ecincoporcento(5%)doseleitoresdoMunicpio,levandoseemconsideraoonmerodeeleitoresdoltimopleito.

    NoincioouemqualquerfasedetramitaodoProjetodeLei,deiniciativaexclusivadoPrefeito,estepodersolicitarCmaraMunicipalqueoaprecienoprazodeatquarentaecinco(45)dias,acontardopedido.

    1SeaCmaraMunicipalnosemanifestar sobreoprojeto,noprazoestabelecidono"caput"desteartigo,oProjetoserincludonaOrdemdoDia.

    2OsprazosdesteartigoepargrafonocorreroduranteorecessodaCmara.

    Art.40

    Art.41

    Art.42

    Art.43

    Art.44

    Art.45

    Art.46

    Art.47

    Art.48

  • O Projeto de Lei, com parecer contrrio de duas comisses, tido como rejeitado, na formaregulamentadanoRegimentoInterno.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican11/1998)

    Amatria constantedoProjetode Lei rejeitadoouno sancionado, assim comoapropostadeemendaLeiOrgnica,somentepoderconstituirobjetodenovoprojeto,namesmasesso legislativa,mediantepropostadamaioriaabsolutadosmembrosdaCmara.

    OProjetodeLei,seaprovado,serenviadoaoPoderExecutivo,oqual,aquiescendo,osancionar.

    1SeoPrefeitojulgaroProjetodeLei,emtodoouemparte,inconstitucional,oucontrrioaointeressepblico,vetlototalouparcialmente,motivadamente,noprazodequinze(15)diasteiscontadosdadata do recebimento e comunicar, dentro de quarenta e oito (48) horas, os motivos do veto aoPresidentedoPoderLegislativo.

    2Ovetoparcialdeverabrangerotextointegraldoartigo,dopargrafo,doincisooudaalnea.

    3Decorridooprazodequinze(15)diasteis,osilnciodoPrefeitoimportarsano.

    4Ovetoserapreciadonoprazodetrinta(30)dias,acontardeseurecebimento,emvotaoaberta,spodendoserrejeitadopelovotodamaioriaabsolutadosmembrosdoPoderLegislativo.

    5Seovetoforrejeitado,oProjetoserenviadoaoPrefeitoparaapromulgao.

    6Esgotado,semdeliberao,oprazoestabelecidonopargrafo4,ovetosercolocadonaOrdemdoDiadasessoimediata,sobrestadasasdemaisproposies,atsuavotaofinal.

    7Se,nashiptesesdospargrafos3e5,aLeinoforpromulgadapeloPrefeitonoprazodequarentaeoito (48)horas,oPresidentedoPoder Legislativoapromulgare, seestenoo fizerem igualprazo,caberaoVicePresidentefazlo.

    OsDecretosLegislativoseasResolues,comavotaodaRedaoFinal,teroasuaelaboraoencerrada,cabendoaoPresidentedaCmarapromulglos.

    OCdigodeObras,oCdigodePosturas,oCdigoTributrio,aLeideParcelamentodoSolo,aLeidoMeio Ambiente, a lei que instituir a GuardaMunicipal e o Estatuto dos Funcionrios Pblicos, bemcomoassuasalteraes,somenteseroaprovadospelovotodamaioriaabsolutadosmembrosdoPoderLegislativo.

    1Dos projetos previstos no "caput" deste artigo, bem comodas respectivas exposies demotivos,antesdesubmetidosdiscussodaCmara,serdadaadivulgaocomamaioramplitudepossvel.

    2Dentrodequinze(15)dias,contadosdadataemquesepublicaremosprojetosreferidosnopargrafoanterior, qualquer entidade da Sociedade Civil Organizada poder apresentar emendas, nos termos doartigo46destaLeiOrgnica,aoPoderLegislativo.

    CAPTULO VDO PODER EXECUTIVO

    SEO IDO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

    OPoderExecutivoexercidopeloPrefeito,auxiliadopelosSecretriosdoMunicpio.

    OPrefeitoeoVicePrefeitotomaropossenaReunioSolenedeinstalaodaCmaraMunicipal,apsapossedosVereadores,eprestaroocompromissodemanter,defenderecumpriraConstituio,observarasleiseadministraroMunicpio,visandoaobemgeraldosmuncipes.

    Pargrafo nico Se o Prefeito ou VicePrefeito no tomarem posse, decorridos dez (10) dias da datafixada,salvomotivodeforamaior,ocargoserdeclaradovago.

    O Prefeito e o VicePrefeito no podero, sem licena da Cmara Municipal, ausentarse doMunicpio pormais de trs (3) dias, e do EstadoedoPas, por qualquer tempo, sobpenadeperder ocargo.

    OVicePrefeitoexerceras funesdePrefeitonoscasosde impedimentodeste,bemcomoasfunes que lhe forem conferidas em lei e sucederlhe em caso de vaga e, ainda, por delegao dotitular.

    Art.49

    Art.50

    Art.51

    Art.52

    Art.53

    Art.54

    Art.55

    Art.56

    Art.57

  • 1LeiOrdinriaestabeleceraformaeosmeiosparaainstalaodogabinetedoViceprefeito.

    2EmcasodeimpedimentodoPrefeitooudoVicePrefeito,ouvacnciadosrespectivoscargos,serosucessivamentechamadosaoexercciodachefiadoExecutivoMunicipal,oPresidente,oVicePresidenteeo1SecretriodaCmaraMunicipal.

    SEO IIDAS ATRIBUIES DO PREFEITO

    CompeteprivativamenteaoPrefeito:

    IrepresentaroMunicpioemjuzoeforadele;

    II nomeareexoneraros SecretriosMunicipais, osdiretoresdeautarquias edepartamentos, almdetitularesdeinstituiesdequeparticipeoMunicpionaformadalei;

    IIIiniciaroprocessolegislativonaformaenoscasosprevistosnestalei,especialmenteosque:

    a)disponhamsobrematriafinanceira;b) versem sobrematria oramentria, autorizem a abertura de crditos que concedam subvenes eauxlios;c) criem cargos ou funes pblicas, fixem vencimentos ou vantagens dos servios pblicos, ou dequalquer modo, aumentem a despesa pblica, ressalvada a competncia privativa atribuda CmaraMunicipalnoincisoII,doartigo38,daLeiOrgnica;d)criemousuprimamrgosouserviosdoExecutivo;e) tratem da destinao em geral dos bens imveis do Municpio. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnican5/1990)

    IVsancionar,promulgarefazerpblicasasleis,bemcomoexpedirdecretoseregulamentosparasuafielexecuo;

    Vvetarprojetosdeleitotalouparcialmente;

    VIdisporsobreaorganizaoeofuncionamentodaadministraomunicipal,naformadalei;

    VIIdeclararautilidadeouanecessidadepblico,ouinteressesocialdebensparafinsdedesapropriaoouservidoadministrativa;

    VIIIexpediratosprpriosdesuaatividadeadministrativa;

    IXcontrataraprestaodeservioseobrasobservandooprocessolicitatrio;

    Xplanejarepromoveraexecuodosserviospblicosmunicipais;

    XIproveroscargospblicoseexpedirosdemaisatosreferentessituaofuncionaldosservidores;

    XII enviar, ao Poder Legislativo, o Plano Plurianual, o Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias e aspropostasdeoramentoprevistosnestaLei;

    XIIIprestar,sentidadesdeclasseeentidadescomunitrias,legalmenteconstitudas,porofcio,dentrode quarenta e cinco (45) dias, prorrogveis a seu pedido, as informaes solicitadas sobre fatos deinteressedaentidadeerelacionadosaoExecutivo;

    XVI prestar,CmaraMunicipal,dentrodetrinta (30)dias,as informaessolicitadassobreamatrialegislativaemtramitaonaCmara,ousujeitafiscalizaodoPoderLegislativo;

    XVcolocardisposiodaCmaraMunicipal,dentrodequinze(15)diasdesuarequisio,asquantiasquedevamserdespendidasdeumasvez,eatodia25decadamsaparcelacorrespondentedesuadotaooramentria;

    XVI resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes que lhe foram conferidos emmatriadecompetnciadoExecutivoMunicipal;

    XVIIoficializar,obedecidassnormasurbansticasaplicveis,asviaseoslogradourospblicos;

    XVIIIaprovarprojetosdeedificaoeplanosdeloteamento,arruamentoezoneamentourbanoouparafinsurbanos;

    XIXsolicitaroauxliodapolciadoEstadoparagarantiadecumprimentodeseusatos;

    Art.58

  • XX revogar atos administrativos por razes de interesse pblico e anullos por vcio de legalidae,observandoodevidoprocessolegal;

    XXIadministrarosbenseasrendasmunicipais,promoverolanamento,afiscalizaoeaarrecadaodetributos;

    XXIIprovidenciarpeloensinopblico;

    XXIIIproporaoPoderLegislativooarrendamento,oaforamentoouaalienaodeprpriosmunicipais,bemcomoaaquisiodeoutros;

    XXIVproporadivisoadministrativadoMunicpiodeacordocomaLei;

    XXVpublicar,nosmeiosdecomunicaolocal,noprazodetrinta(30)diasdesuaposse,todasasdvidasdoMunicpio,contradasenosaldadaspeloseuantecessor.

    SEO IIIDA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

    Importam responsabilidade os atos do Prefeito ou do VicePrefeito que atentem contra aConstituioFederal,contraaConstituioEstadual,contraaLeiOrgnicae,especialmente:

    Iolivreexercciodospoderesconstitudos;

    IIoexercciodosdireitosindividuais,polticosesociais;

    IIIaprobidadenaadministrao;

    IVaLeiOramentria;

    Vocumprimentodasleisedasdecisesjudiciais.

    SEO IVDOS SECRETRIOS DO MUNICPIO

    OsSecretriosdoMunicpio,delivrenomeaoeexoneraodoPrefeito,soescolhidosentreosbrasileiros, maiores de 18 anos, emancipados, no gozo dos direitos polticos e esto sujeitos, desde aposse,asmesmasincompatibilidadeseproibiesestabelecidasparaosVereadores,noquecouber.

    AlmdasatribuiesfixadasemLeiOrdinria,competeaosSecretriosdoMunicpio:

    Iorientar,coordenareexecutarasatividadesdosrgoseentidadesdaadministraomunicipalnareadesuacompetncia;

    IIreferendarosatosedecretosdoPrefeitoeexpedirinstruesparaaexecuodasleis,dosdecretoseregulamentosrelativosaosassuntosdesuassecretarias;

    IIIapresentar,aoPrefeito,relatrioanualdosserviosrealizadosporsuassecretarias;

    IVcomparecerCmaraMunicipalnoscasosprevistosnestaLeiOrgnica;

    VpraticarosatospertinentessatribuiesquelheforemdelegadaspeloPrefeito.

    Pargrafonico Osdecretos,atose regulamentos referentesaosserviosautnomosserosubscritospeloSecretriodaAdministrao.

    Aplicase, aos titulares de autarquias e de instituies dequeparticipeoMunicpio, o dispostonestaseo.

    CAPTULO VIDOS SERVIDORES MUNICIPAIS

    Leicomplementarestabeleceroregimejurdicodosservidoresmunicipais,deconformidadecomosprincpiosdaConstituiofederaledestaLeiOrgnica.

    OQuadrodeFuncionriosdeveserconstitudodeclasses,carreirasfuncionaisoucargosisolados,classificadosdentrodeumsistema,ouainda,dessasformasconjugadas,deacordocomalei.

    Art.59

    Art.60

    Art.61

    Art.62

    Art.63

    Art.64

  • IOsistemadepromoesobedecenosaocritriodemerecimentoavaliadoobjetivamente,comoaodeantigidade,salvoquantoaocargofinal,cujoacessoserpormerecimento.

    Soassegurados,aosfuncionriospblicos,abonofamiliar,avanotrienais,adicionaisportempodeserviodelicenaprmiodeservio.

    1Aremuneraoeosubsdiodosocupantesdecargos,funeseempregospblicosdaadministraodireta,autrquicaefundacional,dosmembrosdequalquerdospoderesdoMunicpio,dosdetentoresdemandatoeletivoedosdemaisagentespolticoseosproventos,pensesououtraespcieremuneratria,percebidascumulativamenteouno, includasasvantagenspessoaisoudequalqueroutranatureza,nopoderoexcederosubsdiomensalemespciedoPrefeitoMunicipal.

    2Noserocomputados,paraefeitodoslimitesremuneratriosdequetrataopargrafoprimeiro,asparcelasdecarterindenizatrioprevistosemlei.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican19/2007)

    vedadaaparticipaodeservidoresnoprodutodaarrecadaodetributosemultas,inclusivedadvidaativa.

    OservidorseraposentadonaformadefinidanaConstituioFederal.

    Oregimejurdicodosservidoresadmitidosemserviodecartertemporriooucontratadosparafunesdenaturezatcnicaeespecializadaoestabelecidonalegislaoprpria.

    vedada.aquantosprestaremserviosaoPoderExecutivoMunicipal,atividadepolticopartidrianashorasenoslocaisdetrabalho.

    IOsservidores,duranteoperododeexpediente,deveroportarumcrachdeidentificao,contendonome,cargooufunoedatadeadmisso.

    OMunicpiopermitir,aseusservidores,naformadaLei,aconclusodecursosemqueestejaminscritosouemquevenhamaseinscrever,desdequepossahavercompensaocomprestaodeserviopblico.

    Os servidores municipais devem ser inscritos na Previdncia Social, incumbindo, aoMunicpio,complementarnaformadaLeieatravsdorgodeclasse,aassistnciamdica,hospitalar,farmacutica,odontolgicaesocial.

    1Incumbe,tambm,aoMunicpio,semprejuzoaodispostonesteartigo,asseguraraseusservidoresedependentes,assistnciamdica,cirrgicaehospitalar,odontolgicaesocial,nostermosdalei.

    2Falecidooservidor,seusdependentesnoperdemosdireitosassistnciaeaotratamentoprevistosnesteartigo.

    A leiquedispusersobreoestatutodoFuncionrioPblicoMunicipalestabelecerseusdireitos,deveres,suasresponsabilidadesepenalidades,bemcomoosprocedimentosadministrativosapuraodeatosdeimprobidade.

    I Aoservidorpblico,asseguradoplenodireitodedefesabemcomoaassistnciapeloseurgodeclasse.

    CAPTULO VIIDOS CONSELHOS MUNICIPAIS

    vedadaaparticipao,nosConselhosMunicipais,deservidorespblicosmunicipaisqueocupemcargoemcomissooufunogratificadanaadministraopblica,diretaouindiretadoMunicpio,comorepresentantedequalquerentidadeparticularrepresentativadacomunidade.

    OsConselhosMunicipaissorgosdecooperaogovernamentalquetmporfinalidadeauxiliara administrao na orientao, no planejamento, na fiscalizao e no julgamento da matria de suacompetncia.

    A lei que especificar as atribuies de cada Conselho, sua organizao, composio,funcionamento,formadenomeaodotitular,suplenteeprazodeduraodomandato.

    OsConselhosMunicipaissocompostosporumnmerompardemembros,observando,quandofor o caso, a representatividade da administrao, das entidades pblicas, associativas, classistas e doscontribuintes,sendoqueasentidadesprivadasindicaroosseusrepresentantes.

    Art.65

    Art.66

    Art.67

    Art.68

    Art.69

    Art.70

    Art.71

    Art.72

    Art.73

    Art.74

    Art.75

    Art.76

  • TTULO IIDA TRIBUTAO, DAS FINANAS E DO ORAMENTO

    CAPTULO IDO SISTEMA TRIBUTRIO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    OSistemaTributriodoMunicpioregidopelodispostonaConstituioFederal,naConstituiodoEstado,nestaLeiOrgnicaenasLeisOrdinriaspertinentes.

    1OSistematributrio,aqueserefereo"caput"desteartigo,compreendeosseguintestributos:

    Iimpostos;

    II taxas em razo do exerccio de poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial de serviospblicos,prestadosaocontribuinteoupostossuadisposio;

    IIIcontribuiodemelhoriadecorrentedeobraspblicas;

    2OPoderExecutivoMunicipalfarpublicar.,nomximo,emdoze(12)meses,acontardapublicaodestaLei,otextoconsolidadodaLegislaoMunicipalTributria.

    Aconcessodeanistia,remissoiseno,benefcioseincentivosfiscais,bemcomoadilataodeprazosdepagamentodetributosspoderserfeitamedianteautorizaolegislativa.

    So inaplicveis quaisquer disposies legais excludentes ao direito de fiscalizar pessoas ouentidadesvinculadas,diretaouindiretamente,aofatogeradordostributosmunicipais.

    OMunicpiopoderfirmarconvnioscomoEstadoeaUnio,afimdecoligirdadoscomvistasaresguardaroefetivoingressodetributosdeseuinteresse.

    SEO IIDOS IMPOSTOS MUNICIPAIS

    Compete, ao Municpio, a arrecadao dos seguintes tributos, institudos por Lei Municipal,respeitadososprincpiosconstitucionais,aslegislaesFederaleEstadualpertinentes:

    Ipropriedadepredialeterritorialurbana;

    IItransmissointervivossobrebensimveis,naformadalei;

    IIIserviosdequalquernatureza,naformadalegislaofederal.

    1Oimposto,previstonoincisoI,serprogressivo,nostermosdaleimunicipal,deformaaassegurarocumprimentodafunosocialdapropriedade.

    2OimpostoprevistonoincisoII,noincidirsobreatransmissodebensoudireitosincorporadosaopatrimnio de pessoa jurdica em realizao do capital e obedecer aos princpios estabelecidos naConstituioFederal.

    CAPTULO IIDAS FINANAS PBLICAS

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    LeiOrdinriadisporsobreasfinanaspblicasmunicipais,observadososprincpiosestabelecidosnaConstituioFederal,naConstituiodoEstadoeemLeiOrdinriapertinente.

    As disponibilidades de caixa do Municpio e das entidades da administrao municipal serodepositadaseminstituiesfinanceirasoficiaisdoEstado,ressalvadososcasosprevistosemlei.

    AoMunicpio,vedadoinstituir,extinguir,aumentar,modificarereduzirtributossemqueaLeiosestabelea.

    SEO IIDO ORAMENTO

    Art.77

    Art.78

    Art.79

    Art.80

    Art.81

    Art.82

    Art.83

    Art.84

  • AreceitaeadespesapblicasobedecerosseguintesleisdeiniciativadoPoderExecutivo:

    IdoPlanoPlurianual;

    IIdediretrizesoramentrias;

    IIIdosoramentoanuais.

    1Alei,queinstituiroPlanoPlurianual,estabelecer,deformasetorizada,asdiretrizes,osobjetivoseasmetas, quantificadas fsica e financeiramente, dos programas, projetos e atividades de investimento daadministraomunicipal.

    2 A Lei de Diretrizes Oramentrias compreender asmetas e prioridades da administrao pblicamunicipal,incluindoasdespesasdecapitalparaoexercciofinanceirosubseqente,orientaraelaboraodaLeiOramentriaAnualedisporsobreasalteraesnaLegislaoTributria.

    3OPoderExecutivopublicar,attrinta(30)diasapsoencerramentodecadabimestre,relatriodaexecuooramentria.

    4ALeiOramentriaAnualcompreender:

    IooramentofiscalreferenteaospoderesdoMunicpio,rgoseentidadesdaadministraodiretaouindireta,inclusivefundaesinstitudasemantidaspeloPoderPblicoMunicipal.

    IIooramentodeinvestimentodasempresasemqueoMunicpio,diretaouindiretamente,detenhaamaioriadocapitalsocialcomdireitoavoto.

    IIIooramentodaseguridadesocial.

    IV demonstrativode todas as despesas realizadasmensalmentenoprimeiro semestredoexerccio daelaboraodapropostaoramentria.

    5OProjetode LeiOramentria ser acompanhadodedemonstrativodeefeito, sobreas receitasedespesas, decorrentes de isenes, anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira,tributriaoucreditcia.

    6 A Lei Oramentria Anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao dadespesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos suplementares econtrataodeoperaesdecrditos,aindaqueporantecipaodereceita,nostermosdalei.

    7Aaberturadecrditossuplementares,previstanopargrafoanterior,nopoderexcederavinteporcento(20%)dareceitaorada.

    8As LeisOramentrias incluiroobrigatoriamente,naprevisoda receitae suaaplicao, todososrecursos de transferncias, inclusive os oriundos de convnios com outras esferas de governo e osdestinadosafundosespeciais.

    9ALeiOramentriaAnualconterareceitaeadespesaclassificadadeformaaevidenciarapolticaeoprogramadetrabalhodoGovernoMunicipal.

    10Asdespesascompublicidade,sejamelasquaisforem,dequaisquersecretarias,rgosouentidadesda administrao, devero ser objeto de dotao oramentria especfica, com a denominaopublicidade,decadargo,aqualnopodersercomplementadaousuplementada,senoatravsdeleiespecfica.

    Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio, do Projeto e Lei OramentriaAnual,ficaremsemdespesascorrespondentespoderoserutilizados,conformeocaso,mediantecritriosespeciaisousuplementares,comprviaeespecficaautorizaolegislativa.

    Oscrditossuplementaresouespeciais,abertosemfavordaCmara,orespectivonumerrioserpostodisposiodestaemparcelas iguaiscorrespondentesaosmesesdevignciadocrdito,sendoaprimeiraatquinze(15)diasapsapromulgaodarespectivaleiautorizatria.

    Asdespesascompessoalativoeinativonopoderoexcederoslimitesestabelecidosnalei.

    PargrafonicoAconcessodequalquervantagemouaumentoderemunerao,acriaodecargosoualteraodeestruturadecarreira,bemcomoaadmissodepessoal,aqualquer ttulo,pelosrgosoupelasentidadesdaadministraodiretaouindireta,inclusivefundaesinstitudaspeloPoderPblico,s

    Art.85

    Art.86

    Art.87

    Art.88

  • poderoserfeitas:

    I sehouverprviadotaooramentriasuficienteparaatendersprojeesdedespesadepessoaleaosacrscimosdeladecorrentes;

    IIsehouverautorizaoespecficanaLeideDiretrizesOramentrias,ressalvadasasempresaspblicaseassociedadesdeeconomiamista.

    O Plano Plurianual, asDiretrizesOramentrias, osOramentosAnuais e os CrditosAdicionaisdependerodeaprovaolegislativa.

    1Caber,ComissodeFinanaseOramento,examinarosProjetosreferidosnesteartigo,bemcomoasemendasapresentadas,emitindoparecereapreciadasnaformaregimentalpeloPlenrio.

    2Asemendas,aosProjetosdeLeiOramentriasAnuaisouaosProjetosqueasmodifiquem,somentepoderoseraprovadas,quando:

    IsejamcompatveiscomoPlanoPlurianualecomaLeideDiretrizesOramentrias;

    II indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes de anulao de despesas,excludososqueincidamsobre:

    a)dotaoparapessoaleseusencargos;b)serviodedvida.

    IIIsejamrelacionadoscom:

    a)acorreodeerrosouomisses;b)osdispositivosdotextodoProjetodeLei.

    3 As emendas, aos Projetos de Lei de Diretrizes Oramentrias, no sero aprovadas quandoincompatveiscomoPlanoPlurianual.

    4 O Prefeito Municipal poder enviar mensagem ao Poder Legislativo propondo modificaes nosprojetosaqueserefereesteartigo,enquantonoiniciadaavotaoemPlenrio.

    5Duranteoperododepautaregimental,poderoserapresentadasemendaspopularesaosProjetosdeLeidoPlanoPlurianualdeDiretrizesOramentriasedoOramentoAnual,desdequefirmadas,por,nomnimo, cem (100) eleitores residenciais no Municpio ou encaminhadas por duas entidadesrepresentativasdasociedade.

    6OPoderLegislativodarconhecimento,atravsdosmeiosdecomunicaodacidade,dosProjetosdeLei constantesdo"caput"desteartigo, franqueandoosaopblico,nomnimo, trinta (30)diasantesdesubmetlosapreciaodoPlenrio.

    7OsProjetosdeLeisobreoPlanoPlurianualdeDiretrizesOramentriasdevemserencaminhadas,aoPoderLegislativo,peloPrefeitoMunicipal,nosseguintesprazos:

    IoProjetodeLeidoPlanoPlurianual,anualmente,at30demaio;

    IIoProjetodasDiretrizesOramentrias,anualmente,at15desetembrodecadaano;(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican15/2003)

    III os Projetos de Lei dosOramentos Anuais, at 15 de novembro de cada ano. (Redao dada pelaEmendaLeiOrgnican15/2003)

    8OsProjetosdeLei,dequetrataopargrafoanterior,deveroserencaminhados,paraasanodoPrefeito,nosseguintesprazos:

    I o Projeto de Lei do Plano Plurianual, at 15 de julho de cada ano, e o Projeto de Lei de DiretrizesOramentrias,at30deoutubrodecadaano;(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican15/2003)

    II os Projetos de Lei dos Oramentos Anuais, at 30 de dezembro de cada ano. (Redao dada pelaEmendaLeiOrgnican15/2003)

    9 No atendidos os prazos estabelecidos no pargrafo 8, os Projetos neste previstos seropromulgadoscomolei.

    10Aplicamse,aosProjetosmencionadosnesteartigo,noquenocontrariemodispostonestaseo,as

    Art.89

  • demaisnormasrelativasaoprocessolegislativo.

    11OsprazosreferidosnosincisosI,IIeIIIdopargrafo7doartigo89,poderoserprorrogadosporat30 dias, mediante mensagem justificada do Poder Executivo, enviada ao Poder Legislativo, atravs deofcio,podendoomesmoseraprovadopeloPlenrionaformaregimental(doisterosdosvotos).

    12 Em caso de prorrogao, os prazos previstos nos incisos I e II do pargrafo 8 do artigo 89 seromodificadosnamesmaproporo.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican13/2001)

    Na oportunidade da apreciao e votao dos oramentos a que se refere o artigo anterior, oPoder Executivo por disposio do Poder Legislativo todas as informaes sobre a situao doendividamento do Municpio, discriminadas para cada emprstimo existente e acompanhadas dasagregaeseconsolidaespertinentes.

    O Oramento Plurianual de Investimentos consignar exclusivamente as despesas de capital eindicar os recursos oramentrios, anualmente, destinado sua execuo, inclusive os financiamentoscontratadosouprevistos.

    Caso o Prefeito no envie o Projeto de Oramento Anual no prazo legal, o Poder LegislativoadotarcomoProjetodeLeiOramentriaaLeidoOramentoemvigor,comacorreodasrespectivasrubricas,pelosndicesoficiaisdainflaoverificadanosdoze(12)mesesimediatamenteanterioresa30desetembrodoexerccioemcurso,podendointroduzirasmodificaesquealeifacultar.

    Caso a CmaraMunicipal rejeite o Projeto de Lei Oramentria Anual no prazo legal, o PoderExecutivo adotar como Projeto e LeiOramentria a Lei doOramento em vigor, com a correo dasrespectivasrubricaspelosndicesoficiaisdainflaoverificadanos12mesesimediatamenteanterioresa30denovembrodoexerccioemcurso.

    Aplicamse,aoMunicpio,asvedaesestabelecidasemleiFederalrelativasgestofinanceiraeoramentriadosrecursospblicos,especialmenteodispostonoartigo167daConstituioFederal.

    SEO IIIDA FISCALIZAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

    A fiscalizao financeira e oramentria doMunicpio exercidamediante controle externo daCmaraMunicipal,pelossistemasdecontroleinternodoExecutivoMunicipal,nostermosdaConstituioFederaledestaLeiOrgnica.

    OcontroleexternodaCmaraMunicipal,exercidocomoauxliodoTribunaldeContasdoEstado,compreender:

    IatomadaeojulgamentoascontasdoPrefeitonostermosdestaLeiOrgnica,compreendendoosatosdosdemaisadministradoreseresponsveisporbensevalorespblicosmunicipais, inclusiveosdaMesadaCmara;

    IIoacompanhamentodasatividadesfinanceiraseoramentriasdoMunicpio.

    1Paraosefeitosdesteartigo,oPrefeitodeveremeterCmaraeaoTribunaldeContasdoEstadoat31demaro,ascontasrelativasgestofinanceiramunicipaldoexerccioimediatamenteanterior.

    2Ascontas,relativasaplicaodosrecursosdaUnioedoEstado,seroprestadaspeloPrefeitonaformada legislao pertinente, semprejuzo de sua incluso na prestao de contas a que se refere opargrafoanterior.

    O Poder Executivo publicar at o trigsimo dia aps o encerramento de cada ms, relatrioresumido da execuo oramentria, bem como apresentar ao Poder Legislativo, com cpia para aComisso de Finanas e Oramento da Casa, at o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, ocomportamentodasfinanaspblicasedaevoluodadvidapblica:

    I Asreceitas,despesaseaevoluodadvidapblicadaadministraodiretae indiretaconstantesdoseuoramento,emseusvaloresmensais.

    II Os valores realizados desde o incio do exerccio at o ltimoms do trimestre, objeto de anlisefinanceira;

    III A comparao dos valores do inciso anterior com os correspondentes previstos no oramento jatualizadosporsuasalteraes;

    IVAsprevisesatualizadasdeseusvaloresatofinaldoexercciofinanceiro.

    Art.90

    Art.91

    Art.92

    Art.93

    Art.94

    Art.95

    Art.96

    Art.97

  • V relatrio descrevendo os pagamentos realizados das dvidas doMunicpio autorizadas pela CmaraMunicipalouno,compreendendoadatadopagamento,ovalorpago,onmerodoempenhoououtracomprovao equivalente e a identificao da dvida. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n22/2011)

    Cumpre, aoMunicpio, a adoo demecanismos que possibilitem ampla participao e amploacompanhamento popular na aplicao e administrao de todos os recursos financeiros postos suadisposio.

    I O acompanhamento e a participao de que trata o "caput" devero se dar atravs de ConselhoPopular.

    O Poder Executivo publicar, em jornal de circulao local, balancetes da forma reduzida, quedemonstremaexecuodareceitaedadespesarealizadaacadasemestre,anualmente.

    IOsbalancetes,referentesao1semestredecadaano,seropublicadosatodia30(trinta)dejulhodoexerccio;

    IIOsbalancetes,referentesao2semestredecadaano,seropublicadosatodia15defevereirodoanosubseqente.

    SEO IVDA RECEITA E DA DESPESA

    AreceitamunicipalconstitudadostributosdacompetnciadoMunicpio,daparticipaodesteem tributos da Unio, do Estado, das tarifas ou preos municipais, bem como de outros ingressoslegalmentedestinados.

    1Nenhumtributosercobrado,emcadaexerccio,semqueaLeiqueohajainstitudoouaumentadoesteja em vigor antes do incio do exerccio financeiro, salvo o imposto que, por Lei Complementar ConstituioFederal,forexcepcionadodaobservnciadestaregra.

    2Nolanamentodotributo,cabe,aocontribuinte,recursoaoPrefeito,noprazodetrinta(30)dias,acontardanotificao,ouaqualquer tempo,quandooservioaquesereferea taxa,noestiversendoprestado.

    A despesa pblica municipal observar os princpios estabelecidos nesta Lei Orgnica, naConstituioFederalenasnormasgeraisdedireitofinanceiroestabelecidasemlegislaofederal.

    INenhumadespesaserordenadaourealizadasemqueexistadotaooramentriaprpriaressalvadaaqueocorrerporcontacrditoextraordinrio,autorizadopeloPoderLegislativo.

    II Nenhuma lei que crie ou aumente despesa ser sancionada, sem que nela conste a indicao dorecursoparaatenderosencargosdecorrentes.

    Fica proibido, ao Prefeito, Vereadores e Funcionrios Pblicomunicipais, bem como aos seusparentesconsangneosouporafinidadeatosegundograu,comprar,venderoucontratarservioscomaPrefeituraMunicipal.

    A pessoa jurdica emdbito como sistemade Previdncia Social no poder contratar comoPoderPblicoMunicipal,nemdelereceberbenefcios,incentivosfiscaisoucreditcios.

    IEstedispositivoaplicase,tambm,apessoasjurdicasoufsicas,emdbitocomaPrefeituraMunicipal.

    Assubvenessociaisdeveroserdistribudassentidadesqueatenderemasexignciaslegais,respeitadososprincpiosdalegislaofederalemvigor.

    TTULO IIIDA ORDEM SOCIAL E ECONMICA

    CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

    OMunicpioorganizaraordemeconmicaesocial,conciliandoaliberdadedeiniciativacomosinteressesdacoletividadequemerecerotratamentoprioritrioezelarpelosseguintesprincpios:

    IPromoodobemestardohomemcomofimessencialdaproduoedodesenvolvimento;

    Art.98

    Art.99

    Art.100

    Art.101

    Art.102

    Art.103

    Art.104

    Art.105

  • IIvalorizaoeconmicaesocialdotrabalhador,associadaaumapolticadeexpansodasoportunidadesdeempregoedehumanizaodoprocessosocialdeproduo,comadefesadosinteressadosdopovo;

    IIIdemocratizaodeacessopropriedadeedosmeiosdeproduo;

    IVplanificaododesenvolvimento,determinanteparaosetorpblicoeindicativoparaosetorprivado;

    Vintegraoedescentralizaodasaespblicassetoriais;

    VIproteodanaturezaeordenaoterritorial;

    VIIcondenaodosatosdeexploraodohomempelohomemedaexploraopredatriadanatureza,considerandose juridicamente ilcito e moralmente indefensvel qualquer ganho individual ou socialauferidocombaseneles;

    VIIIintegraodasaesdoMunicpiocomadaUnioedoEstado,nosentidodegarantiraseguranasocial,destinadasatornarefetivososdireitosaotrabalho,educao,habitaoeassistnciasocial;

    IXestmuloparticipaodacomunidadeatravsdeorganizaesrepresentativasdamesma;

    Xprefernciaaosprojetosdecunhocomunitrionosfinanciamentospblicoseincentivosfiscais;

    XIosinteressesdeiniciativaprivadanopoderosobreporseaosdoPoderPblicoedacoletividade;

    XII manterbancodedados,quepossibilitemanteratualizadosdadosestatsticoseoutras informaesrelativas s atividades comercial, industrial, agrcola e de servios, que funcionaro como fonte deconsultas,informaeseplanejamentodosrgospblicosedetodosossegmentosdasociedade.

    A intervenodoMunicpio, no domnio econmico, darse pormeios previstos em lei, paraorientareestimularaproduo,corrigirdistoresdaatividadeeconmicoeprevenirabusosdopodereconmico.

    PargrafonicoNocasodeameaaouefetivaparalisaodeserviosouatividadeessencialpordecisopatronal, pode oMunicpio intervir, tendo em vista o direito da populao ao servio ou atividade,respeitadasaslegislaesFederalouEstadualeosdireitosdostrabalhadores.

    LeiMunicipaldefinirnormasde incentivos formasassociadasecooperativas,spequenasemicrounidadeseconmicasesempresasqueestabeleceremparticipaodostrabalhadoresnoslucrosenasuagesto.

    OMunicpio,noquelhecouber,registrar,acompanharefiscalizarasconcessesdedireitodepesquisaeexploraoracionaldosrecursosnaturaisrenovveisenorenovveisemseuterritrio.

    IAsdeterminaesprevistasno"caput"teroacompanhamentocompulsriodosproprietriosdasreasondeselocalizamosrecursosnaturaise,emcasodedescumprimento,oMunicpioadotarprovidnciascabveis.

    Incumbe,aoMunicpio,aprestaodeserviospblicos,diretamenteouatravsdelicitaosobregimedeconcessooupermisso,devendogarantirlheaqualidade.

    OMunicpioorganizarsistemaseprogramasdeprevenonoscasosdecalamidadepblicaemqueapopulaotenhaameaadososrecursos,meiosdeabastecimentoousobrevivncia,deacordocomoquedispuseraLei.

    O Municpio revogar as doaes, as concesses e as permisses de uso s instituiesparticulares,seodonatriolhesderdestinaodiversadaajustadaemcontratoouquandotranscorridosdoisanosnotiverdadocumprimentoaosfinsestabelecidosnoatodadoao,concessooupermisso.

    CAPTULO IIDA POLTICA URBANA, USO E PARCELAMENTO DO SOLO

    A poltica de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Pblico Municipal, conformediretrizesfixadaspelaConstituiofederaleporLeiComplementarMunicipal,temcomoobjetivoordenaroplenodesenvolvimentodasfunessociaisdacidadeegarantirobemestardeseushabitantes,visandoa:

    Imelhoraraqualidadedevidadapopulao;

    IIpromoveradefinioearealizaosocialdapropriedadeurbana;

    Art.106

    Art.107

    Art.108

    Art.109

    Art.110

    Art.111

    Art.112

  • IIIpromoveraordenaoterritorial,integrandoasdiversasatividadesefunesurbanas;

    IV distribuir os benefcios e encargos do processo de desenvolvimento do Municpio, inibindo aespeculaoimobiliria,osvaziosurbanoseaexcessivaconcentraourbana;

    V permitir a integrao, racionalizao e otimizao da infraestrutura urbana bsica, priorizando osaglomeradosdemaiordensidadepopulacionaleaspopulaesdemenorrenda;

    VIprevenirecorrigirasdistoresdocrescimentourbano;

    VIIimpedirasagressesaomeioambiente,estimulandoasaespreventivasecorretivas;

    VIIIpromoverodesenvolvimentoeconmicolocal;

    IX promover a recuperao dos bolses de favelamento, sua integrao e articulao com a malhaurbana;

    Xintegrarasatividadesurbanaserurais;

    XIaregularizaodosloteamentosirregulares,inclusiveosclandestinos,abandonadosounoutilizados.

    OPlanoDiretordoMunicpio,instrumentobsicodapolticadedesenvolvimentoedeexpansourbana,dever, almde contemplaros aspectosde interesse local e respeitar a vocaoecolgica, sercompatvel comasdiretrizesdoplanejamentodedesenvolvimento regionalda regiometropolitanadaGrandePortoAlegre.

    1 A ampliao de reas urbanas ou de expanso urbana devero ser acompanhadas do respectivozoneamentodeusoseregimeurbanstico.

    2Todoparcelamentodosolo,parafinsurbanos,deverestarinseridoemreaurbanaoudeexpansourbana,definidaemLeiMunicipal.

    3 Na aprovao de qualquer Projeto de Loteamento ou construo de conjuntos habitacionais, oMunicpioexigiraedificaopelos incorporadores,deescolacomcapacidadeparaatenderdemandageradapeloloteamentoouconjuntohabitacional.

    4 Na aprovao de qualquer projeto de loteamento ou construo de conjuntos habitacionais, oMunicpio exigir a completa infraestrutura de saneamento bsico determinada por Lei Federal eLegislaoMunicipalcompetentes.

    5 Dever o Municpio, na aprovao do projeto de loteamento ou construo de conjuntoshabitacionais,prevenir,combaterecontrolarapoluioeaeroso,emqualquerdesuasformas.

    6OMunicpioasseguraraparticipaodasentidadescomunitriasedasrepresentativasdasociedadecivilorganizadalegalmenteconstitudas,nadefiniodoPlanoDiretoredasDiretrizesGeraisdaocupaodo territrio,bemcomonaelaboraoe implantaodosplanos,programaseprojetosque lhes sejamconcernentes.

    A Lei dispor de regras especficas, no que couber, sobre o parcelamento e uso do solo doMunicpio,respeitadoodispostonalegislaofederalcompetente.

    Fica vedada a liberao de alvar para construo de prdio em loteamento onde no foremconstrudasobrasdeinfraestrutura,conformelegislaofederalvigente.

    PargrafonicoNocasodeserentreguepartedoloteamento,desdequecomtodasasobrasdeinfraestruturaexigidas,ficaliberadaaconcessodealvarparaconstruo.

    CAPTULO IIIDA HABITAO

    OPlanoPlurianualdoMunicpioeseuoramentoanualcontemplaroexpressamente recursosdestinados ao desenvolvimento de uma poltica habitacional de interesse social, compatvel com osprogramasestaduaisdessarea.

    O Municpio promover programas de interesse social destinados a facilitar o acesso dapopulaohabitao,priorizando:

    Iaregularizaofundiria;

    Art.113

    Art.114

    Art.115

    Art.116

    Art.117

  • IIadotaodeinfraestruturabsicaedeequipamentossociais;

    IIIaimplantaodeempreendimentoshabitacionais;

    1OMunicpioapoiaraconstruodemoradiaspopularesrealizadaspelosprpriosinteressados,porregimedemutiro,porcooperativashabitacionaiseoutrasformasalternativas.

    2OMunicpioadotarlegislaoquecontempleaimplantao,tantopeloPoderPblico,comopelosparticulares,deummdulomnimocomurbanizaoprogressiva,deloteamentosconstitudospor lotesmdiosde150a180mcom6mdetestadacompontosdegua,luz,esgotocloacalinstalado,colocaodemeiofio,comfaixapavimentadajuntoaocordodacalada.

    3 O tamanho mnimo dos lotes, estabelecidos no pargrafo anterior, dever suprir as condiesmnimasdesadeemeioambiente.

    4Aprogressividadeprevistanopargrafo2serexecutadapeloPoderPblicomediantecobranadecontribuiodemelhoria.

    5 O Municpio apoiar o desenvolvimento de pesquisas de materiais e sistemas de construesalternativas e de padronizao de componentes, visando a garantir a qualidade e o barateamento daconstruo.

    O Municpio desenvolver estudos e programas habitacionais de forma integrada com osmunicpios vizinhos, visando cooperaomtua na elaborao da poltica de solues eqnimes dehabitaopopular,evitando,desta forma,aemigraoe imigraodesordenadasdapopulaocarentedestesmunicpios.

    AexecuodapolticahabitacionalserrealizadaporumrgoresponsveldoMunicpiocomaparticipaoderepresentantesdeentidadesemovimentossociais,conformedispuseralei,devendo:

    a)elaborarumprogramadeconstruodemoradiaspopularesesaneamentobsico;b)avaliarodesenvolvimentodesoluestecnolgicaseformasalternativasparaprogramashabitacionais;c) poder oMunicpio, na forma da lei, criar o fundomunicipal da Habitao, destinado a atender asnecessidadesdapopulaodebaixarenda.

    CAPTULO IVDA POLTICA AGRCOLA

    O Municpio, no desempenho de sua organizao econmica, planejar e executar polticasvoltadasparaaagriculturaeoabastecimento,especialmentequando:

    I ao desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades, a partir da vocao e dacapacidadedeusodosolo,levadaemcontaaproteodomeioambiente;

    II abrir emanter em bom estado de trafegabilidade os acessos das pequenas emdias propriedadesagrcolasprodutivassestradasvicinaisdoMunicpio;

    IIIaofomentoproduoagropecuriaealimentaodeconsumointerno;

    IVaoincentivoagroindstria;

    Vaoincentivoaocooperativismo;

    VIimplantaodecinturesverdes;

    VIIaoestmulocriaodecentraisdevendasdiretasaoconsumidor,atravsdemicroempresas,

    micropodutores rurais e empresas de pequeno porte com vistas diminuio do preo final dasmercadoriaseprodutospopulao;

    VIIIaoincentivo,ampliao,conservaodarededeeletrificaorural;

    IXadoodemedidasefetivasdeapoioeincentivoaoprodutordeleite.

    OMunicpioprestarserviodeextensoruraldeassistnciatcnicaedepesquisatecnolgicaagropecuria, dispensado cuidados especiais aos pequenos e mdios produtores, bem como s suasassociaescooperativas.

    Art.118

    Art.119

    Art.120

    Art.121

  • OMunicpio atuar de forma a garantir o acesso s centrais de vendas ao consumidor, juntoquelesprodutores,depequenoporte,quenopossuemcondiesmateriaisdeparticipardoprograma.

    OMunicpio,atravsdorgocompetente,promoverjuntozonarural,programadestinadafixao do homem no campo, envolvendo atividades no s de assistncia tcnica e de fomento aoprodutor,mastambmdeintegraocomunitria.

    OMunicpiocriaroCentrodeApoioaopequenoprodutorrural,destinandolheverbaespecfica.

    TTULO IVEDUCAO, CULTURA, DESPORTO, LAZER E TURISMOCAPTULO IEDUCAO

    Aeducaodireitode todos,deverdoEstado,edaSociedade,baseadanos fundamentosdajustiasocial,dademocraciaedorespeitoaosdireitoshumanos,aomeioambienteeaosvaloresculturaiseticos.

    Oensinoserministradocombasenosprincpiosfundamentaisde:

    Iigualdadedecondiesparaoacessoepermanncianaescola;

    IIliberdadedeaprender,ensinar,pesquisaredivulgaropensamento,aarteeosaber;

    IIIpluralismodeidias,deconcepespedaggicas,ecoexistnciadeinstituiesmunicipaiseprivadasdeensino;

    IVgratuidadedoensinomunicipal;

    Vvalorizaodosprofissionaisdoensino;

    VIgestodemocrticadoensinomunicipal;

    VIIgarantiadopadrodequalidade.

    OMunicpioorganizaroseusistemadeensinoemcolaboraocomaUnioeoEstado,atuandoprioritariamentenoensinofundamentaleprescolar.

    IOMunicpioinstituiroConselhoMunicipaldeEducao.

    deverdoMunicpio:

    Ipromoveroensino,aeducaoeacultura;

    IIgarantirobrigatoriamenteaeducaoinfantil,destinadacrianadezeroaseisanos,compreendendoascrecheseprescolas;

    IIIoferecerensinofundamentalemcarternoturnoregular,adequadoscondiesdoeducando;

    IV promover meios para que, optativamente, seja oferecido horrio integral aos alunos do ensinofundamental;

    Vpromoveratendimentoeducacionalaosportadoresdedeficinciaseaossuperdotados;

    VIpromoveravalorizaodosprofissionaisdeensino,medianteoplanodecarreira,opisosalarialeoingressoporconcursopblico;

    VIIfazercensoescolarde3em3anos,recrutaroseducandosparaoensinofundamentalefazerlhesachamadaanualmente.

    OMunicpio,comacolaboraodoEstado,complementaroensinomunicipalcomprogramaspermanentes e gratuitos de material didtico, transporte, alimentao, assistncia sade e dasatividadesculturaleesportiva.

    I Os programas, de que trata este artigo, sero mantidos, nas escolas, com recursos financeirosespecficosquenoosdestinadosmanutenoeaodesenvolvimentodoensinoeserodesenvolvidoscomrecursosdaadministraopblicamunicipal.

    Art.122

    Art.123

    Art.124

    Art.125

    Art.126

    Art.127

    Art.128

    Art.129

  • OMunicpiomanterumsistemadebibliotecasescolaresquesatisfaaasnecessidadesdesuarededeensino.

    assegurado, aos pais, professores, alunos e funcionrios organizaremse em todos osestabelecimentosmunicipaisdeensino,atravsdeassociaes,grmioseoutrasformas.

    I Ser responsabilizada a autoridade educacional que embaraar ou impedir a organizao ou ofuncionamentodasentidadesreferidasnesteartigo.

    OMunicpiofomentartodasasformasdeensino,educaoeculturajexistenteserealizadasempiricamente,atravsdemeiosconvencionais,principalmente,nascomunidadesperifricas.

    IAsverbaspblicas,destinadasaoquetrataocaput,serosolicitadasatravsdeexpedientesprpriosacompanhados do projeto a que se destinam e sero administradas conforme o previsto em lei pelasentidadespopulares.

    OMunicpioincentivar,narededeEnsinoMunicipal,aleituradeescritoresbrasileiros.

    Os Diretores e ViceDiretores, das Unidades Escolares da Rede de Ensino Municipal, seroescolhidosporeleiodiretaesecreta,uninominal,pelacomunidadeescolar,naformadalei.

    OMunicpio temodeverdepromoveraparticipaoda famliaedacomunidadeemtodasasetapasdoprocessoeducacional.

    obrigao do Municpio prover ensino tcnico fundamental que priorize as vocaespolitcnicas do Municpio, sem prejuzo ou descaracterizao dos contedos pedaggicos das cinciasexatas.

    AleiestabeleceroPlanodeCarreiradoMagistrioPblicoMunicipal.

    Apolticadeensinomunicipaldevertercomoumadesuasmetasaformaointegraldoaluno,dotandoodeumaconscinciacrtica,cientficaehumanstica.

    OMunicpioincentivarformasdeparticipaodapolticadecombateaousodeentorpecentes,objetivandoaeducaopreventiva,aassistnciaearecuperaodosdependentesdesubstnciasfsicasoupsquicas.

    OsalunosdaredemunicipaldeensinoseroportadoresdeCarteiradeSade,contendodadosdeidentificaoegruposangneo,naqual,anualmente,aequipemdicafaranotaessobreoseuestadofsicoemental.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican7/1991)

    Osestabelecimentospblicosmunicipaisdeensinoestarodisposiodacomunidadeatravsdeprogramaesorganizadasemcomum.

    Todos os alunos de escolas pblicas municipais devero assistir s aulas devidamenteuniformizados,comosuniformesfornecidosgratuitamentepelaadministraomunicipal.

    OMunicpioaplicar,anualmente,nuncamenosdedezporcento(10%)desuareceitaresultantedeimpostos,compreendidaeprovenientedetransferncia,paraasdespesasdecapitaleinvestimentos,para a construo de escolas emanuteno de escolas. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnica n3/1990)

    SEO ICULTURA

    OMunicpioestimularaculturaemsuasmltiplasmanifestaes,garantindooplenoeefetivoexercciodosrespectivosdireitos,bemcomooacessosfontes,apoiandoe incentivandoaproduo,avalorizaoeadifusodasmanifestaesculturais.

    1 O Municpio, com a colaborao da comunidade, proteger o patrimnio cultural, por meio deinventrios, registros, vigilncia, tombamento, desapropriao e outras formas de acautelamento epreservao.

    2Osproprietriosdebensdequalquernatureza,tombadospeloMunicpio,receberoincentivosparapreservloseconservlosconformedefinidoemlei.

    3 Os prdios, em rea de valor histrico, tombados ou desapropriados, quando uti lizados paraatividadeouserviospblicosdeveromanteremexposioacervohistrico,sobreomesmo.

    Art.130

    Art.131

    Art.132

    Art.133

    Art.134

    Art.135

    Art.136

    Art.137

    Art.138

    Art.139

    Art.140

    Art.141

    Art.142

    Art.143

    Art.144

  • ConstituemdireitosculturaisgarantidospeloMunicpio:

    Ialiberdadedecriao,expressoeacessoeducaoartstica;

    II amploacessoa todasas formasdeexpressocultural,daspopularesseruditas,edas regionaissuniversais;

    IIIoapoioeincentivoproduo,difusoecirculaodosbensculturais.

    Incentivarapublicaodeobrasepesquisasnocampodaeducaoecultura.

    Osrecursos,destinadoscultura,serodemocraticamenteaplicadosdentrodeumavisosocialabrangente.

    OMunicpio garantir a todos o pleno exerccio do direito de acesso s fontes de educao ecultura,apoiandoeincentivandoasmanifestaespopularesindgenaseafrobrasileirasaoscioculturaldoMunicpio.

    CAPTULODESPORTO, LAZER E TURISMO

    OMunicpioinstalarParqueMunicipal,objetivandoolazerdacomunidade.

    OsrecursosdoMunicpio,destinadosaoesportee lazer,nopoderoser inferioresameioporcento(0,5%)dooramentoanualeseroaplicadosemprojetosquedemacessoatodaapopulao.

    deverdoMunicpioregulamentar,fiscalizarincentivaraprticadecompetiesdesportivaseosespetculosculturais.

    IOMunicpiodestinarrecursospblicosparaentidadesquepromovamespetculosculturais,artsticosequelesquepromovamcompetiesesportivasamadorasdecartermunicipal.

    dever doMunicpio fomentar e amparar o desporto, o lazer e a recreao, como direito detodos,observados:

    I a promoo prioritria do desporto educacional, em termos de recursos humanos, financeiros emateriaisemsuasatividadesmeioefim;

    IIadotaodeinstalaesesportivaserecreativasparaasinstituiesescolarespblicas;

    IIIagarantiadecondiesparaaprticadeEducaoFsica,dolazeredodesportoaodeficientefsico,sensorialemental.

    A LeiMunicipal estabelecer uma poltica de turismo para oMunicpio, definindo diretrizes aobservarnasaespblicaseprivadascomoformadepromoverodesenvolvimentosocialeeconmico.

    I O Poder Executivo elaborar inventrio e regulamentao de uso, da ocupao e fruio dos bensnaturaiseculturaisdeinteresseturstico,observadasascompetnciasdaUnioedoEstado.

    TTULO VDA SADE, DO MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CIDADO

    CAPTULO IDA SADE

    A sade direito de todos e dever do Poder Pblico, assegurada mediante polticas social eeconmica que visem eliminao de riscos de doenas, de outros agravos e ao acesso universal eigualitriosaeseaosserviosparaasuapromoo.

    IOPoderdoEstadonoexcluiodaspessoas,dafamlia,dasempresasedasociedade.

    Paraatingirestesobjetivos,oMunicpiopromoveremconjuntocomaUnioeoEstado:

    ICondiesdignasdetrabalho,saneamento,moradia,alimentao,educao,transporteelazer.

    As aes e os servios de sade so de natureza pblica, cabendo, ao Poder Pblico, suanormatizaoeseucontrole.

    Art.145

    Art.146

    Art.147

    Art.148

    Art.149

    Art.150

    Art.151

    Art.152

    Art.153

    Art.154

    Art.155

    Art.156

  • I vedadaacobranaaousuriosobqualquerttulopelaprestaodeserviosdeassistnciasademantidapeloPoderPblicoouserviosprivadoscontratadosouconveniadospeloSistemanicodeSadeSUS.

    AsaeseosserviosdesadeintegramumarederegionalistaehierrquicadoSistemanicodeSadeSUS,nombitodoMunicpio,observadasasseguintesdiretrizes:

    Idescentralizaopolticoadministrativa,comdireonica;

    IIintegralidadenaprestaodeaespreventivas,curativaserealidadeepidemiolgicas;

    IIIuniversalizaoeeqidadeemtodososnvesdeatenoesadeparaapopulaourbanaeerural;

    IV participao, com poder decisrio, das entidades populares representativas de usurios etrabalhadoresdasadenaformulao,gesto,controleefiscalizaodaspolticasdasade.

    AoSistemanicodeSadeSUS,nombitodoMunicpio,almdesuasatribuies inerentes,incumbe:

    ICoordenareintegrarasaeseosserviosmunicipaisdeSadeindividualecoletiva;

    IIdefinirasprioridadeseestratgiasregionaisdepromoodasadenoMunicpio;

    IIIfomentarapesquisa,oensinoeoaprimoramentocientficoetecnolgiconodesenvolvimentodareadasade;

    IVexecutarosseguintesservios:

    a)devigilnciaepidemiolgica;b)devigilnciasanitria;c)dealimentaoenutrio;d)controleesaneamentobsico;e)dasadedotrabalhador.

    V a elaborao, a atualizao peridica do Plano Municipal de Sade, em termos de prioridade eestratgias,emconsonnciacomoPlanoEstadualdeSadeedeacordocomasdiretrizesdoConselhoMunicipaldesadeeaprovadosemlei;

    VI a elaborao e atualizao da proposta oramentria do Sistema nico de Sade SUS, para oMunicpio;

    VII aproposiodeProjetosdeLeisMunicipais,quecontribuamparaaviabilizaoeconcretizaodoSistemanicodeSadeSUS,noMunicpio;

    VIIIaadministraodoFundoMunicipaldesade;

    IX a compatibilizao e complementao nas normas tcnicas, padro de controle e fiscalizao deprocedimentos,doMinistriodaSadeedaSecretariadaSadedoEstado,deacordocoma realidademunicipal;

    Xoplanejamento,aexecuodasaesdecontroledascondiesedosambientesdetrabalhoedosproblemasdesadecomelesrelacionados;

    XI a formulaoe implantaodapolticade recursoshumanosnaesferamunicipal de acordo comapolticanacionaldedesenvolvimentoderecursoshumanosparaasade.

    Fica criado, no mbito do Municpio, o Conselho Municipal de sade, de acordo com a lei,respeitadoodispostonasConstituiesFederaleEstadualnoquedizrespeitoaoSistemanicodeSadeSUS.

    1OConselhoMunicipaldeSade,comamplarepresentaodacomunidade,objetivafixarasdiretrizesdapolticamunicipaldesade,formularecontrolarasuaexecuo.

    2 O Conselho Municipal de Sade composto pelas instituies pblicas da rea da sade erepresentantesdeusurios,devendoaLeidisporsobresuaorganizaoeseufuncionamento.

    O Sistema nico de Sade SUS, no mbito do Municpio, ser financiado com recursos dooramentodoMunicpio,doestadoedaUnio,daSeguridadeSocial,almdeoutrasfontes,respeitadas

    Art.157

    Art.158

    Art.159

    Art.160

  • asConstituiesFederaleEstadual.

    Compete,ainda,aoMunicpio,concorrenteousupletivamentecomaUnioeoEstado:

    Icriarmecanismosdepreveno,manutenoerecuperaodasade,higieneeassistncia;

    II registrar, imunizar, capturaredardestinoaanimais com fimdeprevenireerradicarahidrofobia,eoutrasmolstiasdequepossamserportadoresetransmissores,bemcomoaseguranapblica;

    III garantir a formao e o funcionamento de servios pblicos de sade, inclusive hospitalares eambulatoriais,visandoaatenderapopulaourbanaerural;

    IVosrecursos,repassadospeloEstadooupelaUnio,destinadosSade,nopoderoseraplicadosemoutrasreas,bemcomoosrecursosdoMunicpio,destinadossade,nopoderoserconcedidossobformadeauxlioousubvenoaentidadescomfinslucrativos;

    VaplicarosrecursosdoMunicpiodestinadosassistnciamaternoinfantiledafamlia;

    VIcriarprogramasdeatendimentoespecializadoparaportadoresdedeficinciafsica,sensorial,mentaloumltipla,independentedaidade.

    a)programas,dequetrataoincisoacima,serodirigidospelaComissoMunicipalparapessoadeficiente,queterverbaespecficadesignadanadotaodasade.b)ficacriadaaComissoMunicipaldePessoaDeficientenaformadalei.

    VII expedir alvars de sade para os estabalecimentos comerciais, industriais e outros, mantendo oserviodepermanentefiscalizaodosmesmos;

    VIIImanteraimunizaoemtodoterritriodoMunicpio,garantindosuaabrangnciaemconformidadecomocrescimentodemogrficodecadaregio.

    OMunicpioparticipardoSistemanicodeSadeSUS,naformadalei.

    PargrafonicoEmconsonnciacomoqueestabeleceoSistemanicodeSadeSUS,oMunicpioseobrigaa trabalhar integrado comosoutros serviospblicosde sade, visandomelhor resoluodosproblemaseatuaointensanoquetangeatenoprimriaemsade(preveno,educao,formaodeagentesdesade,imunizaoedetecoprecocedosproblemasdesade).

    O Municpio, atravs de seu rgo competente, estabelecer um programa de atendimentopblicoegratuitoparaosdependentesdeentorpecentesedrogasafins.

    1Oprogramadeverconter,tambm,mtodosesistemasdeprevenoaovcio,quedarprioridadeparaaprevenoeatendimentoespecializadocrianaeaoadolescente.

    2 Criarmeios esclarecedores e tcnicocientficos que asseguremo direito de planejamento familiarcomalivredecisodocasal.

    3LeiComplementardisporsobreosrecursosaseremutilizadosnestemeio.

    CAPTULO IIDA DEFESA DO CONSUMIDOR E MEIO AMBIENTE

    Compete, ao Municpio, criar dentro de recebimento de denncias e encaminhamento dasquestesrelativasdefesadoconsumidoremtodososaspectoscompoderdepolcia.

    IALeidisporsobreacriaodaDivisodeProteoaoConsumidor.

    A sociedade participar, atravs de Conselho de Defesa e Segurana da Comunidade, doencaminhamentoedasoluodosproblemasatinentesseguranaedefesadocidado,naformadalei.

    OMunicpio contribuir com as entidades filantrpicas de atendimento aomenor e ao idoso,comprovadamentecarente,garantindoa suaassistncia. (RedaodadapelaEmenda LeiOrgnican1/1990)

    A assistncia aomenor, no que se refere s creches, aos orfanatos, menores abandonados edesnutridos,serexercidapeloMunicpio,atravsdefundaoespecificamentecriadaparatalfim,comdotaooramentriaprpria.

    CAPTULO III

    Art.161

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    Art.167

  • DO MEIO AMBIENTE

    Todostmdireitoaomeioambientesaudveleecologicamenteequilibrado,bemdeusocomumdopovoeessencialadequadaqualidadedevida, impondoseatodose,emespecial,aoPoderPblicoMunicipal,odeverdedefendlo,preservloparaobenefciodasgeraesatuaisefuturas.

    Iodireito,aoambientesaudvel,estendeseaoambientedetrabalho,ficandooMunicpioobrigadoagarantireprotegerotrabalhadorcontratodaequalquercondionocivasadefsicaemental.

    dever do Poder Pblico elaborar e implantar, atravs de Lei, um Plano Municipal de MeioAmbientee recursosnaturais,quecomplementaranecessidadedeconhecimentodascaractersticasedosrecursosdosmeiosfsicosebiolgicos.

    Cabe,aoPoderPblico,atravsdeseusrgosdaadministraodireta,indiretaefuncional:

    Idefinircritriosecolgicosemtodososnveisdoplanejamentopoltico,socialeeconmico;

    IIfiscalizarenormatizaraproduo,oarmazenamento,otransporte,ousoeodestinofinaldeprodutos,embalagensesubstnciaspotencialmenteperigosassadeeaomaioambiente;

    IIIcombaterqueimadas,responsabilizandoousuriodaterraporsuasconseqncias;

    IVprotegerafauna,floraepaisagemnatural,vedadasasprticasquecoloquememriscosuaformaoecolgicaepaisagstica,provocandoextinodeespcies,inclusiveanimaisdomsticos;

    V preservar a diversidade e a integridade do patrimnio gentico contido no territrio, inclusivemantendo e ampliando bancos germoplasmas, e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa emanipulaodematerialgentico;

    VI incentivar e auxiliar tecnicamente osmovimentos comunitrios e as entidades de carter cultural,cientficoeeducacional,comfinalidadesecolgicas;

    VII fiscalizar, cadastrar e manter a mata nativa e as unidades pblicas municipais de conservao,fomentandooflorestamentoecolgicoeconservando,naformadalei,asmatasnativasdoMunicpio;

    VIII promovermedidas judiciais e administrativas de responsabilizaodos causadores depoluiooudegradaoambiental;

    IX promover a educao ambiental na Rede PblicaMunicipal de Ensino, constando, inclusive, comomatriaobrigatrianosconcursosparacargospblicosmunicipais;

    X manter permanente o acompanhamento, atravs de estudos tcnicos preventivos, as reascontempladas com depsitos de rejeitos domiciliares, hospitalares e industriais, com a finalidade deimpedirquaisqueroutrosprejuzosaomeioambiente.

    O Poder Executivo e o Poder Legislativo atuaro em conjunto com as entidades ecolgicas edemaissetoresdasociedade,nosentidodapreservaoerecomposiodosecossistemasedosistemahdrico.

    Ocausadordepoluiooudanoambientalserresponsabilizado,devendoassumirouressarciroMunicpio quando aos custos financeiros imediatos ou futuros, decorrentes de saneamento do dano,independentedemultaseoutraspenalidades.

    I Os recursosprovenientesdasmultaseabusos, causadoresdedanosaomeioambiente,devero serrepassados ou rgomunicipal responsvel, para uso em programas de preservao e recuperao domeioambiente.

    vedado,emtodooterritriomunicipal,otransporteeodepsitoououtraformadedisposioderesduosquetenhamsuaorigemnautilizaodeenergianuclearederesduostxicosouradioativos.

    As pessoas fsicas e jurdicas, pblicas ou privadas, que exeram atividades poluidoras, soresponsveis,diretaouindiretamente,pelocondicionamento,pelacoletaedestinaofinaldosresduosporelaproduzidos.

    O Municpio dever executar levantamentos, estudos, projetos e pesquisas necessrios aoconhecimentodomeiofsico,assegurando,aoproprietrio,indenizaoanterior,sehouverdano.

    vedada a produo, o transporte, a comercializao e o uso de medicamentos biocidas,agrotxicos, produtos qumicos ou biolgicos, cujo emprego tenha sido comprovado como nocivo aos

    Art.168

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  • seres vivos em qualquer parte do territrio nacional ou em outros pases por razes toxicolgicas,farmacolgicasoudegradaoambiental.

    Os rgos de pesquisa, as instituies cientficas oficiais e as universidades somente poderorealizar,nombitodoMunicpio,acoletadematerial,experimentaoeescavaesparafinscientficos,mediantelicenadorgofiscalizador,dispensandotratamentoadequadoaosolo.

    PargrafonicoTodareacomvestgiosdestiospalentolgicosearqueolgicosserpreservadaparafinsespecficosdeestudo.

    Fica proibido, noMunicpio, a instalao de usinas nucleares e estao de enriquecimento oureprocesamentodemateriaisradioativos.

    A Cmara Municipal poder vetar a implantao de projetos de empreendimentospotencialmentecomprometedoressadepblicaehigieneaomeioambiente,bemcomoaobemestardoserhumanoedosanimais.

    Aos donos de empreendimentos, cuja implantao possa causar impacto ambiental emmunicpioslimtrofes,obrigaroMunicpioencaminharconsultaprviaaessesmunicpiossobrerestriesaosmesmos.

    vedado, ao Municpio, a prtica de atos que afetem a vida ou as condies ecolgicas desobrevivncia de espcies raras, em decadncia, ameaadas de extino ou no completamenteconcebidaseinvestigadascientificamente.

    vedadaafabricao,comercializaoeousodedetergentesconsideradosnobiodegradveisnombitomunicipal.

    As empresas, cujas atividades possam causar prejuzo aomeio ambiente, atravs de produtospoluentes, somente podero instalarse e funcionar noMunicpio, se possurem instrumentos,meios emtodosdeevitaremapoluiodomeioambiente.

    Ser formada uma comisso de auditoria ambiental, constituda por pessoas capacitadastecnicamente e representantes de entidades populares interessadas, com objetivo de proceder a umlevantamentodeempresasdoMunicpio,constatandoaquelasquenoestodeacordocomalei.

    Atribuise, defesa civil doMunicpio, a proteo ambiental, em caso de incndios dematasnativasecontaminaodemananciais.

    O Municpio ouvir o Conselho Municipal do Meio Ambiente na promoo do ordenamentoterritorialmedianteusoeocupaodosolo.

    Todososbanhadoscostumeirose interiores,bemcomoasbaciasderetardodosrios,arroiosedassangasseroconservados,ficandoproibidaasuaretificao,drenagemouseualagamento,aterrooudesmatamentode suasmargens, permitindose apenas a suaexploraoeconmica atravsdemanejosustentvel.

    1OBanhadoGrande,nascentedorioGravata,serpreservadoemseuestadonaturalcomoreadeinteresseecolgicoepaisagsticodoMunicpio,bemcomotodaabaciaderetardodorioGravata.

    2OrioGravata,osarroios,osbanhadoseaslagoasquebanhamoMunicpiodeverotertratamentoadequadolegislaopertinenteespecialmentenoquerespeitaaoderramamentodedejetos"innatura"industriaisecloacais.

    Os arroios, crregos, as sangas e vertentes sofrero asmesmas proibies previstas no artigoanterior.

    Pargrafonico FicaasseguradoaoarroioDemtrius (PassodoFerreiro), sua totalpreservao,comoreadeinteresseecolgicoepaisagstico.

    Emtodososmorros,asencostase regies, comdeclive superiora30graus, ficamproibidosodesmatamento, as terraplenagens, explorao imobiliria ou qualquer outra atividade com inteno dealterarassuascaractersticasnaturais.

    1AsmesmasdisposiesseaplicamaocomplexodoMorroItacolomieapartedaSerraGeral,existentedoMunicpiodeGravata.

    2 O Morro Itacolomi e a Estncia Provncia de So Pedro so consideradas reas de preservao

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  • ecolgicaepaisagsticadoMunicpio.

    Emtodososprojetosdeloteamento,ficaproibidaadestruiodasmatasnativas,vertentes,dosolhosd`guaedacamadaorgnicadosolo"HorizonteA"devendoserprevistoumprojetodearborizaoda rea loteada sob a responsabilidade do loteador com acompanhamento obrigatrio das entidadesecolgicasefiscalizaodoPoderPblicoeConselhoMunicipal.

    1Ficaproibidoqualquertipodeterraplenagemquevenhadescaracterizartotalmentearea.

    2Ficaproibidoloteamentoemreadedeclivesuperiora30graus.

    3Nasreasverdes,aslateraisdasviaspblicasdosloteamentosseroarborizadas.

    4Nas reas verdes, nomnimo50% (cinqenta por cento) da rea, dever ser ocupadapor rvoresnativasexistentesouplantadas.

    5Noscanteiroscentraisdasviaspblicas,seroplantadasrvoresfrutferasenasreasverdeseviaspblicasjexistentes,seridnticootratamento.

    6Aarborizaoatingirtodaaregio,compreendendoasespciesnecessriasaoprojeto,bemcomoreflorestamentodasespciesdestrudas.

    Fica expressamente proibida a doao e qualquer tipo de concesso ou permisso de uso deterrenodereaverdeedestinadospraa,paraqualquertipodeinstituiooudeusoparticularemtodoomunicpiodeGravata.

    Pargrafo nico Os lotes ou espaos em reas verdes ocupadas at a promulgao da presente LeiOrgnicadoMunicpiodeGravataRS,deveroserregularizadosatravsdeprojetodeleidoExecutivoMunicipal, com reamnima de 150m e reamxima de 300m,salvo rea determinada para praapblica.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican8/1991)

    Leidefinircritriosdeconcessoepermissodosterrenosdestinadosconstruodeprdiospblicos.

    OPoderExecutivo,atravsdorgoafim,executarapolticadomeioambientedoMunicpio,sendoqueaaprovao,liberaodeprojetosligadosaplanejamento,ordenaoeaodesenvolvimentodoMunicpioterodeseraprovadosporestergodomeioambiente.

    FicacriadooConselhoMunicipaldeMeioAmbientedeacordocomoquedispuseraLei.

    OPoder PblicoMunicipal adotar, como tratamentodeesgotos, preferencialmente,mtodosnaturaiscomolagoasdeestabilizaocommacrofitaseoutrosmtodosafins.

    1Estasestaesdetratamentorespeitarooplanejamentodalocalizaoeespaoterritorial,apsaaprovaodoConselhoMunicipaldoMeioAmbiente.

    2OscasosexcepcionaisseroestudadospeloConselhoMunicipaldoMeioAmbiente.

    3 Os esgotos a cu aberto, na zona urbana, que passam no interior e na frente de lotes onde hresidncia,deverosercanalizados.

    OPoderPblicoMunicipalprestarinformaespopulaomedianteafixaodosplanos.dasplantas,dosprojetosedosRIMAS,sobreaqualidadedoar,dagua,dosoloesubstnciastxicas,aindasobreomeioambienteesadepblicanoquadrooficialdeavisosdaPrefeitura.

    1Amatria,dequetrataoArt.acima,serprecedidadeampladivulgaonosmeiosdecomunicao.

    2Aprestaodeinformaes,pelosrgosmunicipais,obedeceraosprazosfixadosemLei.

    Asculturasvegetais,definidaspeloCdigoFlorestalBrasileiro,comodepreservaopermanente,preservadas,tambm,pelaLeiEestadualn7.989,equeselocalizamemGravata,definidasestascomomatasnativas,tornandosereasprioritriasdepreservaoecolgicas,ficandoexpressamenteproibidaasupressoparcialoutotaldestasculturas.

    I As matas nativas, existentes em Gravata, so patrimnio ecolgico do Municpio, ficando estassubmetidassdiretrizesenormasestabelecidaspelaLeiEstadualn7.989,ficandoaquideclaradoqueasuautilizaosedarnicaeexclusivamenteparafinseducacionaisdepreservaoecolgicaerecreao.

    Aimplantaodedistritosindustriais,ainstalaoouampliaodeindstriasououtrasobrasde

    Art.190

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  • grandeporte,bemcomoaimplantaodeindstriascarbooupetroqumicasquepossamcausardanosvidaaomeioambiente,noMunicpio,regiooubairro,dependerdeaprovaodaCmaraMunicipaledeplebiscitopopulaoenvolvidadiretaouindiretamentedeacordocomaLei.

    Ficaexpressamenteproibidaaexploraodeminerais,carvoeoutroscorrelatos,nabaciadorioGravata,bemcomonassuasnascentes,nasbaciasderetardoevrzeas.

    I A explorao de substncias minerais, inclusive de segunda classe, ser aprovada no Municpio,medianteplanodemanejoderecuperaodosolo.

    OPoderExecutivodoMunicpioter,comomtodoodestinofinaldolixourbano,areciclagemdosmateriaisquecompemolixoeacompostagemdamatriaorgnica.

    OMunicpiocriarzonasdeinteresseespecialareasdeProteoAmbientalAPA.

    1Estasreasserocriadasemzonasderelevanteinteresseecolgico,paisagstico,hidrogeolgicoououtrosnaformadalei.

    2Serasseguradoaoproprietrioodireitodeposse,limitandoseaodireitodeuso.

    3Quantosreas,seroconcedidasvantagenstributrias.

    4SeropreservadososreCursoshdricos,avegetaodematanativaemestgioMdioeavanadoderegeneraonatural,localizadasnasTerrasquesoouforamdepropriedadedaSociedadePortuguesadeBeneficncia, com frente para a av. Dorival Cndido Luz de Oliveira: oeste com av.Marechal Rondon;Fundos,aonorte,comterrasdo loteamentoMoradadoVale.assegurado,comoformadeproteoesta rea especial, a criaodeumaUnidadedeConservaoquepreserve as condies ecolgicas domicrosistema da rea com, no mnimo 82.776 m para acomodar os ambientes aquticos (Iticos eInticos) e florestas de mata nativa existentes no seu entorno e, um permetro de rea de ProteoAmbiental,noinferiora26.860,11mparaacomodaraformaovegetacionaldematanativaexistentedoladonortedagleba.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican18/2006)

    AmargemdorioGravataserobrigatoriamentearborizadaemtodaaextensocompreendidanoterritriodoMunicpio.

    OMunicpio promover estudos, projetos, aliados a outrosmunicpios interessados, visando recuperaoepreservaodabaciaformadapelorioGravata,mediantecooperaomtua.

    TTULO VIDISPOSIO FINAL

    Esta Lei Orgnica e o Ato das Disposies Transitrias e Finais, depois de assinados pelosVereadores,seropromulgadossimultaneamentepelaMesada

    Gravata,02deabrilde1990.

    MarcoAurlioSoaresAlba,Presidente.

    LuizCludioPereira,VicePresidente.

    PedroPauloFink,1Secretrio.

    AlcidesPisoni,2Secretrio.

    AntonioSouzadaSilvaAtadeRamosdeOliveiraDanielLuizBordignonDarciArmandoHeinzeGuidoFranciscodaSilveiraIlsonRochaGonalvesJarbasTavaresdaSilvaJooBauerdaRosaJooCarlosGrizzaBerettaJuacirAlexandreMartinsJuarezSoaresdeVargas

    Art.199

    Art.200

    Art.201

    Art.202

    Art.203

    Art.204

  • JlioCaetanoMachadoLuizAlvesPachecoOdemarMittmannMercedesHelenaBaslerValtoirLuizdeOliveiraVailCarlosCorra

    TTULO VIIIATO DAS DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS

    O PrefeitoMunicipal e osmembros daCmaraMunicipal prestaroo compromisso demanter,defenderecumpriraLeiOrgnicanoatoenadatadesuapromulgao.

    Fica instituda a Guarda Municipal, destinada a proteger os bens, servios e as instalaes doMunicpio.

    INoprazonosuperioracentoevinte(120)dias,acontardadatadapromulgaodestaLeiOrgnica,aLeidisciplinaraorganizaoeofuncionamentodaGuardaMunicipal.

    No prazo no superior a cento e vinte (120) dias, a contar da data da promulgao desta LeiOrgnica, a Lei disciplinar as formas de permisso, concesso e outras, de uso das reas destinadas aprdiospblicos,previstosnoartigo192destaLeiOrgnica.

    Oprazoestabelecidonoartigo89,pargrafo7,I,destalei,paraoanode1990,encerrasea30dejulho.

    IOprazoestabelecidonoartigo89,pargrafo7,II,destaLeiOrgnica,paraoanode1990,encerrase10desetembro.

    IIOprazoestabelecidonoartigo89,pargrafo7,III,destaLei,paraoanode1990,encerrase30deoutubro.

    IIIOprazoestabelecidonoartigo89,pargrafo8,I,paraoanode1990,encerraseparaoProjetodeLeidoPlanoPlurianual30deagosto,eparaoProjetodeDiretrizesOramentrias15deoutubro.

    IVOprazoestabelecidonoartigo89,pargrafo8,II,paraoanode1990encerrase15dedezembro.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican4/1990)

    Noprazonosuperioranoventa(90)dias,acontardadatadapromulgaodestaLeiOrgnica,aLeiregulamentarodispostonoartigo164einciso.

    ACmaraMunicipal,noprazonosuperioranoventa(90)dias,acontardadatadapromulgaodestaLeiOrgnica,elaborarepromulgaroseuRegimentoInterno.

    As empresas, instaladas e em funcionamento no Municpio, devero adequarse normaes