engloba os elementos didáticos e cognitivos, que permitem conhecer,

compreender, saber e expressar o que se sabe, o que se sente e o que se vive.

A palavra comporta variadas formas, como a exposição, a discussão,

a narração, a reflexão, a dramatização, o canto…

No mundo dominado pelas imagens, precisamos enriquecê-las com o sentido fundante, para nós, do termo “palavra” na cultura semítica (dabar):

uma forma da pessoa ser, existir em seu todo, em comunhão e comunicação. É mais que intelecto...

tem a ver com o conviver e se expressa através da dinâmica comunitária, da amizade, do desenvolvimento do sentido de pertença, do amor oblativo.

No mundo egoísta, competitivo, violento, explorador o cristão é chamado a ser profeta das relações de fraternidade, solidariedade, confiança e de paz. A dimensão comunitária e a vivência do amor

oblativo são constitutivos do processo catequético.

Afinal, o sinal distintivo do cristão, já foi dado por Jesus: “Nisto todos saberão que sois

meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como

eu vos amei!” (Jo 13, 34-35)

vem do compromisso que leva a atividades de promoção humana,

testemunho, colaboração e participação evangélico

transformadora na comunidade e na sociedade. É parte integrante do

processo. Uma das melhores formas de aprender é o aprender fazendo. E, São Tiago é claro em

dizer: “A fé sem obras é morta!”

(Tg 2, 17)

também no sentido de “tornar célebre”, com forte carga de

sentido, memória e compromisso.

Manifesta-se por ações simbólicas, ritos, festa, canto, danças,

expressões de sentimento e emoção, orações, meditações, evocação do passado no hoje.

A celebração dá à catequese uma linguagem global, que envolve o

ser humano por inteiro na experiência cristã.