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SL ^ m r&i. & iV $ >^ ..«500% »60O 1 ANNO XXXi RIO DE JANEIRO, 2 DE MAIO DE 1934 N. 1491 A PESCA ENGENHOSA É>È NÔNÔ V ^ '•// \ \ tf* Nônô comprou um enorme ba- lão com os tostões que juntou du- rante uma semana.. ??r> w —*. prende a esta um pauzinho que im- pede o balão de subir. Mas uni peixe engole o anzol e puxa o cordão. >N 7/ n ê O pauzinho sahe da forquilha. Immediatamente o balão sobe, le- vantando o peixe da água. : -í? IVW^** ÍO E foi pescar. Toma um anzol que prende ã ponta do cordão e arranja uma forquilha; em seguidajTÍ-../ \ 7. i ^** Sobe, sobe levando o peixe pelos a: Nônô, porém, está alerta* arranja um arco a uma flecha e atira no balão, que... v,^ ...rebenta no ar deixando o pe-xc cahir. Ehtão Nônô arranja -im« rede de apanhar borboletas .^. ~*.e corre depressa pelo campo e apanha pm bello pescado qu« nian-íou -"•rep-f rar pa-*-. 0 aeu almoço.

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..«500%»60O

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ANNO XXXi RIO DE JANEIRO, 2 DE MAIO DE 1934 N. 1491

A PESCAENGENHOSA

É>È NÔNÔ

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Nônô comprou um enorme ba-lão com os tostões que juntou du-rante uma semana..

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w—*. prende a esta um pauzinho que im-pede o balão de subir. Mas uni peixeengole o anzol e puxa o cordão.

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O pauzinho sahe da forquilha.Immediatamente o balão sobe, le-vantando o peixe da água. :

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IVW^** ÍO

E foi pescar. Toma um anzol queprende ã ponta do cordão e arranjauma forquilha; em seguidajTÍ-.. /

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Sobe, sobe levando o peixe pelos a:Nônô, porém, está alerta* arranja um arco auma flecha e atira no balão, que...

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...rebenta no ar deixando o pe-xc cahir.Ehtão Nônô arranja -im« rede de apanharborboletas .^.

~*.e corre depressa pelo campo e apanha pm bello pescado qu« nian-íou -"•rep-frar pa-*-. 0 aeu almoço.

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O TICO-TICO _2_« S _ Maio -^ íd;;.

UmJcRISCOS PARA BORDAR

ARTES APPLICADASAPPARECE NOS DIAS 15 DE

ímmi

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§£<_y ^CÍiíCIii

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REDACÇÃO E ACMINISTRAÇÃO

TRAVESSA DO OUVIDOR. 34 RIO DE JANEIRO ——

AKTG 1112 BOK»A_t ê uma revista mensal dtí riscos para bozda/ eartes applicadas. Contém 20 paginas de grande

lormato e dois grandes supplementos que vêm soltos dentro da revista comos mais encantadores e suggestivos riscos para bordados em tamanho deexecução. A capa da revista, em quatro e cinco cores, traz sempre um lindomotivo de almofada ou toalha e, no texto, o risco correspondente com todasf___H-—-a_-___ as explicações para executar o trabalho. __a__o__ras___

jl_í?rS,I_<' fi&lí ---HPIIill- contém riscos para: Sombrinhas, Almofadas,Hi-i-fi í/s; »«*rs.vi-na- SloreSfKmonoS|Mon0grammBSipvjamaS(Gu_r.níções e Toalhas para altar, Guamições para "lingerie", Roupas brancas,Roupas para creanças, Guarnições para cama e mesa. — Trabalhos: Em"Crôchef.Raha, Lã, Pellica, Panno couro. Feltro. Estanho, Pinturas, Flores, etc.

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KIII.II.tl-. ,A AVISTA CONTENDO OS DOISSUPPLEMENTOS SOLTOS, CUSTA

APENAS 2$000 EM TODO O BRASIL.

fãanw

NÚMEROS ATRAZADOSDÉ "ARTE DE BORDAR"DESTA CAPITAL, DAS CAPITÃES DOSESTADOS E DE MUITAS CIDADES DOINTERIOR, CONSTANTEMENTE SOMOSCONSULTADOS SE AINDA TEMOSTODOS OS NÚMEROS ATRAZADOSIDE A .tri: I>_ ItOKIMK. PARTICIPA-íMOS A TODOS QUE, PREVENDO OFACTO DE MUITAS PESSOAS FICA-REM COM AS SUAS COLLECÇÕESDESFALCADAS, RESERVAMOS EM¦NOSSO ESCRIPTORIO, TRAVESSA DOOUVIDOR, 34, TODOS OS NÚMEROSJA PUBLICADOS, PARA ATTEMDER A|PEDIDOS. CUSTAM O MESMO PREÇODE 2$000 O EXEMPLAR EM TODO O:BRASIL E TAMBÉM SÃO ENCONTRA-DOS EM QUALQUER LI-VRARIA, CASA DE FIGU-RINOS E COM TODOS OSVENDEDORES DE JOR-

PEDIDOS DO INTEHIORSai. im\i di *BT_ lí MU - Caixa Poilil SOO - Travessa _ teta. 3431a

2S000 para receber I numero16.000 • tiurame 6 meits301000 " ¦* "12 *'

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Nome_

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Maio — 1934 3 — 0 TICO-T I C O

Concurso ToDoYpara colorir"||"-""*' ¦¦ i ii i i i ,i i i,

-

*!___«___>*>. a -Ta iBfc _t* *^3-rLJSr x *-i-Ji JB_# *«S_4-C-!~ ^kv «>__V ^_^

• Esta boneca è o PRIMEIRO PREMIO quecorresponderá á menina que envie odesenho melhor colorido.

Trata-se de colorir o desenho, sejacom lápis de cores, aquareüa, etc, Osdois primeiros prêmios corresponde-rão aos desenhos melhor coloridos.Se fôr menino, receberá um monopa-tim e se fôr menina, uma boneca. E'indispensável pregar, ao lado do en-dereço, no logar abaixo indicado, umadabécinha das que vão nas gravurasque todas as latas de Toddy conteem

o seu interior. Os desenhos-que nãovierem acompanhados da cabecinhaToddy. pregada no sitio indicado,não entrarão em concurso. Os nomesdos premiados neste concurso serãopublicados nesta mesma pagina, noprimeiro numero de cada mes.

Ç__—-y ..^J^jj^~~^"^

___R.HrEste monopatím c o PRIMEIRO PREMIOque corresponderá ao menino que er>vi_ --•"

_ desenho melhor colorido.

Vão seus filhosbem alimentadospara escola

¦ —co*-t«. por aqu.1-

?Senhora: *

A maioria das primeiras refeições servem somor.íe para entreter o estômago.

Uma chicara de leile quente com dua_s colher»*níias de Toddy é a primeira refeição mais econômica.complela e nulriliva que pôde dar aos seus (ilhos.

De manhã, dê TODDY aos seus filhos,Denlro de poucos dias de lhes dar Toddy, seus

filhos terão um vigor e equilíbrio orgânico que nãopodiam absolutamente conseguir com outras prirnsiiasrefeições incompletas.

Creanças premiadas nosconcursos anteriores:1°. Concurso . 2o. Concurso

Io. Prernio-Meníncs

7 bipl% íiii'V.í/

TW*ç% / ii^r^ (2Z2r^--

!y'"t--j-_L^_?*MM*M*~~'*~u*1 *~~*~*~*~ ' **

I INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS, TODOSOS CONCORRENTES RECEBERÃO L'*rl BRIND... _.

Eurico GrecchiRua Lavapés, 169S. Paulo (Capital)1*. Premio-Meninasvi olanda RibeiroR. Conde Leopoldi*na, 80-S. Chrisi. Rio

José NogueiraRua Augusta/"^S. Paulo (Capital)r. Premio-MeninasJnara Sírr«õesR. Sebt. de Lacerda,32 - Laranjeiras -Rio

_ CabecinhafTODDY"

COUE NESTE

-l-,'„

! NU CABECINHA

j' Toooy

Nome

Direcção-

Nota.-- Corre pela li__!v„ poniRua do_ Invalidor 143 - Bia

ia 4 TcxídY do Erosil S. Al, *T 5.

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O TICO-TICO kl — \la«o 1931

\M, GORDOe oHAGRO«MMlIk

———————— ' ,,,,.ifci 3 f-f| rj —«- —»

Em um dos ulllmos dias do mez passado o Gordo re- Ka manhã seguinte, aquillo foi um regalo. Tanto otressou á casa com um ar triumphante. Comprara um Gordo como o Magro íicaram com os dentes mais al«>3>ubo da maenifica pasta dentifricia "Oriental". do que ã neve.

^m— \ i~i mw—rrnnn

Após o cafezinho matinal, o Gordo, tirando uma fu- O Magro ficou com a phrase a cantar-lhe dentro fiamaga do seu. cigarrlnho explicava ao Magro: — Com essa cabeça: — "Tudo fica branco, tudo fica branco:"... Bpasta, companheiro, tudo íica branco como assucarl foi apanhar o tubo da pasta Oriental.

*k. *Th *MLy/llk (^ I I * *35l^^„.

Quinze minutos depois o Gordo ouviu os berros desabalados da Bemedieta. Correu pvessuroso e afflicto para acozinha e deparou com o Magro esfregando o costado da cozinheira com a pasta perfumada aue eli«a trouxera daeidade!...' ¦'^v*************-*******************^^^

QUER UM BOM LIVRO ? - COMPRE "«VôVô DO TICO TICO", A' VENDA'.;

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Kedactor-Chefe: Cario» Mannae» — Dlrector-OereAte A. dc Soma e Süva

Ucoe/i Wy%^IFi\^sfír^ l»»»»»AÍn~^^^B»fcB»»»! «B-AlA^^T

«1».»»^^'S? v *-*£K \J maW^^M^KBF^^W **> \ aVòu&UM TECIDO MARAVILHOSO: A TEIA DE ARANHAMe ms netinhos:

Num recanto da casa, que oespanador não visitou, ou no jar-dim, entre as folhas de arbustos,vocês já têm visto um tecido fi-nissimo, caprichosamente traçado,que é a teia da aranha- E' possi-vel mesmo que, uma vez ou outra,tenham observado a aranha, aza-famada, a tecer a teia, utilizando-se de um fio cuja procedência osmeus netinhos ignoram.

A aranha, meus netinhos, é amais hábil das tecedsiras, pode-rnos dizer a mais delicada ren-deira do mundo. A seda que ellaproduz pode não ser tão bella, tãocolorida como a que veste as se-nhoras e as creanças, mas em de-licadeza, em fragilidade nenhumoutro tecido pode ser igualado áteia que a aranha, com as patas,tece. O fio da teia é tão fino queo trabalho do homem ainda nãoo pôde imitar,

Vovô vae dizer a vocês o queé o fio da teia e como a aranhao fabrica. Os fios da teia sahemdo corpo do animal, de uma gom-

limita cüíisa vocês

.lendo o livro VOVÔ D'0TICO-TICO, á venda nas livra-

rias de todo o Brasil.

ma que a aranha armazena noorganismo. No momento de seremexpeilido3 do CQrpo do animal to-mam o aspecto de um fio extíè-mamente delgado, de finura quasiinconcebível, mas de uma resis-tencia notável em relação á suaespessura. O modo da aranha fa-bricar esse fio é assás interes-sante. A aranha, meus netinhos,

U> fsgsirino\doB r asii ;.. .

...é MODA E BORDADO. Osmodelos encantadores de vesti-dos para senhoras, senhorinhase creanças estão em MODA E

BORDADO.

possue de quatro a seis tubo3dispostos na parte interna in-ferior do corpo. Cada um destestubos, ocos, possue no seu in-terior uma espécie de peneira,que não se percebe a olho nú.E' pelo interior desses tubos quecorre a gomma geradora do fio.Esse fio, essa seda, não sahe daoperosa fiandeira sob a fôrma deum fio único. Ha milhares de ori-ficios na peneira de que Vovôacaba de falar a vocês e de cadaorifício sahe um fio separada-mente.

Dos quatro a seis tubo3 acimacitados sahem, assim, centenas defios que se vão reunir e formar

o fio da teia que você3 conhecem,fio delicado, fino que ninguém, anão ser com forte lente, pode per-C*?ber que é formado de muitosoutros fios. llfíl paciente observa-dor calculou serem precisCS -Qlia"tro milhões de fios iguaes aos quese escapam das peneiras existen-tes nos tubos internos da aranhapara formarem um fio da teia dagrossura de um cabello humano.A aranha, meus netinhos, é afiandeira incomparavel, a indus-triosa tecedeira que constróe oseu palácio de renda finíssima ede desenho admirável E é nessepalácio, brilhando aos raios dosol, que ella enreda o insecto quelhe vae servir de alimento e quoás mais das vezes ella escondenum ninho por ella mesma fa-bricado no centro da teia.

Admirável, meus netinhos, é otrabalho da aranha, o horrendoanimal cujas patas, horripilantes,não parecem ter a extraordináriahabilidade de tecerem a rendamais delicada e fina que os olhoshumanos contemplam.

ô

J

... os nwmeros d'0 MALHOdistribuídos ás quintas-feirasaos leitores do 'Brasil. Vejam

o numero de amanhã.

QUER UM BOM LIVRQj. ~ COMPRE "VÔVô DX> TicO-TICO", A' VENDA.

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D TICO-TICO 2 — Maio 193 í

--NASCIMENTOS

•» -» Nasceu a 18ido mez ultimo a lin-'da Clélia, filhinha dosr. Adamastor da No-brega e de sua esposa D. Margarida^ã Costa Nobrega.

** A nossa prendada amiguinhaRulh Vianna participa-nos o nasci-mento de sua irmãzinha Maria An-ia, enlevo de seus paes, o Dr. Mau-ricio Vianna e D. Celina PachecoVianna.

® Chama-se Humberto o gor-'ducho petiz que desde o dia 16 domez ultimo é o encanto do lar deseus paes, o sr. Vittorio Botto osua esposa D. Helena BoltOí

ANNIVERSARIOS& Faz annos hoje o nosso ami-

guinho José Arnaldo da Costa, resi-ciente cm Bello Horizonte-

-» * Festeja hoje a passagem deseu anniversario natalicio a graciosaOlindina, filhinha do Dr. Carlos San-tos, clinico nesta Capital.

* Ary Ventura, nosso estúdio-eo amiguinho, festejou a 27 do mezíindo a sua data natalicia.

ü ü Completou hontem seis an-nes a menina Alda, graciosa filhinhado Dr. Amadeu Chagast

* Viu E8.*SSJ sabbado ultimo asua data—natalicia o joven Paulo Pa-Zneco, nosso amiguinho'residente em"Engenheiro Passos,

* Fez annos no dia 8 de Abrilultimo o nosso amiguinho e leitorOswaldo de Azevedo Bellizzi.

NA BERLINDA..,** •» Estão na berlinda as moças

Ií rapazes de Bento Ribeiro;Dulcinca, por ser intelligente; Elza,,

por ser meiga; Lindomar, por seruma loira divertida; Walter, por serdelicado; Iracema, por ter bôa voz;Neli, por ser boazinha; Waldemar,por ter lindo bigodinho; Zadias, porestar ficando cora a voz grossa; Joãopor ser orgulhoso; José por dansar

O TICO-TICO MUNDANO ifcVttã,^alumnas da 1* turma

N^A%fwv\.vvwvjv\dv./i%r.rLMjvvnjvsr.^^^

bem; Zilda, por ser bonitinha; An-gelina, por ter oxygenado o cabello;Odette, por ser alta.

EM LEILÃO..

$8 iS Querendo fazer um leilão dasalumnas da 2*. séria — 8". turma —do Instituto de Educação, pergunto:

Quanto dão: pelos óculos da Ada?pela timidez da Adelaide? pelos reci-tativos da Alice? pela calma da Ame-rica? pelos modos da Anete? pela ele-gancia da Adélia? pela graça da Be-renice? pelos cabellos da Célia Gili?pela estatura da Célia Cortes? pela lei-tura da Cybele? pelo sorriso da Dina?pelo porte da Edna? pelas risadas daEmilia? pelo comportamento da El-sie? pelo sorriso da Gilda? pelas pa-lhaçadas da Gioconda? pelos dentesda Eliete? pelo porte da Elba? pelaapplicação da Heloisa? pelos gritos daIdelza? pela meiguice <la Isaura? pe-los cabellos lisos da Iracy? pelo sor-riso da Lenita? pela altura da Ârlete?pçles-InfaúÜlíáades da Lia? pelo sor-riso da Lúcia? pelos olhos da Lattari?pela i raça da Luzia Fialho? pelosnão me toques da Lygia Souza? pelae"3gancia da Maria Carvalho? pelasprosas da M. Joppert? pela simpli-cidade da Marilda? pela bondade daMyriarii? pela intelligencia da Nise?pela lingua da Nilsa Frapoli? pela ri-sada da Nilsa Machado? pelo egoísmoda applicada Rejane? pelo penteadoda Ruth Machado? pelo retraimentoda Rulh Moreira? pela sympathicaYedde? pelo modo de falar da ZairaCoútinho? pelo dente de ouro da Zai-ra Motta?

Escove seus dentes, mas não limite a issosua hygiene buccal, Faça «ma ligeira massa-gem "sabre as geagivas, escovando-aa de cimapara baixo e de baixo para cima.

do 1° anno, do "Ly-, ceu de Nictheroy":

Quanto dão: pelo»olhos do Bcrtolene? pela graciosa vozdo Murillo? pelo sutaque da Gisela'"pelaj merendas da Maria de Lour-des? pelo tamanho da Maria Penha?pelas sobrancelhas da Odette? pelosolhos da Juracy? pelo modo de fa-lar da Alice? pelas corridas da Ju>rem;.? pela elegrncia da Maria Ro-sa? pela elegância da Lelia? pelo an-dar da Zelda? pelos cacuetes da Gal-ba? pelo .feminismo do Adolpho? pe-Ia cl gáncia do Jayme? pela alta vozda Ilí.ria? pelos cabellos da MariaAmélia? pelas pestanas da llza? pelaplástica da Stella? pelo desembaraçoda Yedda? nela melancolia da Lui-za? pelo nervoso da Edelma? pelaspiadas da Zenith? pelos versos daCecilia? pelos desenhos da Nilza?pelas risadas da Aríete? pelo com-portamento irreprehensivel da Ma-ria Alayde? pela elegância do Her.bert? pela delicadesa do Gerson? pe-Ia voz do Bragança? pelo porte daEdir? pelss dentes da Sylvia? pelacalma da Orestina? pelo calado daIza? pela carinha da Áurea? peloazul dos olhos da Maria do Carmo?,pelo porte da Ondina?

® * Estão em leilão os alumnose alumnas do Grupo Escolar PadroManoel da Nobrega, 5°. anno, turma;AV.

Quanto me dão: pelos vestidos!curtos de Ismenia? pelos cabellos Íoi-ros de Sylvia? pelos gestos de Alzira?pelas gargalhadas de Dulce? pelaSmeias de Magdalena? pela bondadejde Lybia? pelos estudos de Carlos?pelas pirraças de Domingos? pelocomportamento de Alcina? pela gra-ça de Ernesto? pelos desenhos deiAmabilio? pela vivacidade de Nelia?.pela altura de Margarida? pelo deu-te de ouro de Cleonice?

ALB Ri A D B NOSSOS AMIGUINHOS

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Varia N a z u { e dos Maria Luiza, filha do Marta José V. i- Mario GuimarãesSantos Sr. Arthur Caminha eira Camões

COMPRE Q LIVRO - "VÔVô D'Q TICO-TICO"..: A* VENDA., PRECQ 5$000j

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Maio — 1934 7 — 0 TICO-TICO

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VAMOS ,TUr_vO i APANHF. AQUELA Peõre. DO \pi roca z^tNSTe Que eNvensev-e o tuba-_Rao __ __J/?

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'Vôyô D' O TICO-TICO", livro de cultura e de recreio infantil, á Tenda

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tr TICO*TICO 8 — 2 — Maio 193Í

Ha muito tempo ninguém sabia do paradeiro de Goiabada. En-tretanto, hontem elle appareceu, carregado • de malas, dizendo quevoltava da Europa onde eativera em viagem de recreio.

Lamparina perguntou então si o velho amigo não tinhauma lembrança para seus companheiros. — Trouxe, poisrespondeu Goiabada, — mostrando um mamão, envolto num

traz idenão, —

jornatl —

— Mamão! Embrulhado num exemplar do "O Globo"?! Isso não Logo após, para disfarçar, Goiabada perguntou: E Carrapi-("tá" bem contado, — murmurou a pretinha. — Na Europa não tem cho, como vae? — Morreu, coitado. Está no cemitério, respon*

r mamão,, deu Lamparina.

^tíS^--—-^i»--*; mm B_lBr7^~A_ f-h^-^K^

— No cemitério?! Ohl Pois eu vou lá! — £ Goiabada sahiu acorrer. Realmente Câfrapicho tinha ido ao cemitério, mas fora pro-curar um jardineiro quo tem umas gallinhas para vender.

^ Quando Goiabada chegou á porta do cemiterio.foppareccu Car*rapicho que, assim que viu o velho amigo, abriu os braços, exclama*do: — "Olá, amigo velho!" Goiabada soltou um berro e disparou.

••PANDARÉOO. PARACHQQIJJE. W YlRAkAIA'_ ________ i___L»iiJS!„_.

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2 _- Maio — 1934 — 9 O TICO-TICO

iwfmA' Mu W / fâta,5ey_s «P—1 Jl _ 1ÜL k&WÊÊÊki

BWMMrl-^T_>^L-^^n_^^^r Bfi' ET"sf fer u im

Legionario e ccnturião do ;tempo de César.

e dos^-foffteftf-LXIV-

O EXERCITO ROMANO

A arte militar dos romanos começo» a ser co-Wiecida depois da reforma de Servio TuÜoque estabeleceu o soldo para os soldados.Até então combatiam, os homens com meiospróprios e o Estado nada lhes fornecia.

Do recrutamento eram excluídos os pie-beus. A' phalange principal davam o nomede legião, composta de 4.000 á 6.000 ho-mens cada uma que se subdividia da manei-ra abaixor

«be trari .lancc-iros c os príncipes os únicos que podiam Ir montados^Possuíam os romanos artilharia regular para aquella época consti-tuida de machinismos para lançar dardos, bolas de aço, mechas dealcatrão incendiadas, pedras e tudo mais que pudesse causar dam-no ao adversário. Quando em marcha, o exercito, ao fazer "alto*

para descanso ou observação, faziam logo erguer o acampamentode tendas (barracas) dispostas uniformemente e guarneciam o re-dueto com trincheiras, yallòs ou palissadas para prevenir qualquersurpresa do inimigo.

* -:. ...

AS GUERRAS E A CONQUISTA DA ITÁLIATinha o exercito a constituição descripta quando os romanos

guerrearam os etruscos.¦Varias lutas tiveram de. sustentar os romanos, depois da ex-*

pulsão dos tarquinios.Assim, em seqüência, venceram os etruscos commandados por

Porsena e logo após batiam os EcqiiQS.Houve ainda pequenas, guerras assignalando a dos Samnitas,

o.ue unidos aos gauleses. Umbrios. Etruscos e outros pequenos po-vos tentaram bater os romanos.

Batidos seus inimigos em toda linha, estava Roma senhora detoda aquella região (Itália Central) em que dominavam.

Conquistado este grande trecho da Itália, as colônias gregasadjacentes, temerosas, resolveram se submetter, com exepção deTarento. que auxiliada por Pyrrho. rei do Epiro. conseguiu fazeralguma resistência cahindo emfim .vencida. Com ella '.ficou toda apenínsula dominada pelos romanos.— [No próximo numero o E.ver-cifo romano e guerras puniaas) {Continua)

legião 1 cohortes ) manipulas(cm íi." dc tres)

Os legionarios faziam juramento á bandeirada legião e ao seu commandante. de não abando-nal-ae obedecel-o. respectivamente.O general, dux (hoje ainda vemos usar eseetitulo duce - Mussolini) era quem commanda-va o exercito, e as legiões por meio de tribunos mi-Iitares,O equipamento e o armamento dos leaiona-nos era consumido pela couraça, escudo, espada,dardo e capacete.Os soldados de infantaria eram chamados deuc//íei.No âmbito de cada legião eram os soldadoslasstficados por: hastati. principe e triari. sendo

Porta-insignias, -

centúrias(duas cmcada manipulo)

*ENHUMA "ítAMCA DEVE DEIXAR DE LER O. LIVRQ «VÔVô D^CG-TICO.. A_.vk*NDA.

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O TICO-TICO 10 2 — Maio 1931

PRIMO CARNERA A CAVALL

Primo Carnera quiz, num do-mingo, fazer um passeio a ca-vallo.

O rocinante era bem magro enão gostou do peso nesado docolosso!...

Assim que andou uns 200 me- .. .ajoelhou-se sempre de máotros o cavalic-OQue sentou-se! De- humor. Afinal. Primo Carnera...,pois.....

¦' .

...que não tem paciência, re- ,.. .carregal-o nos hombros atèsolveu suspender o cavallo e.._ a cocheira mais próxima.

>s sei& Safoíios dã

Os sete sábios da Grécia,foram:

— Tholes de Mileto. Nasceuem Mileto. Considerado comoum dos creadores da Geometria,da Physica e da Astronomia.Foi este sábio quem calculou aduração do anno e o intervallodos solsticios e dos equinoxio. .

II — SoJon. Nasceu na ilhade Salamina. Sahiu pobre de suapátria. Ao voltar encontrou-aesphacelada. Com seus cânticospatrióticos elevou a moral dsseu povo e, governando-lhe,deu-lhe leis muito sábias.

III — Chilon. Nasceu em Es-parta. Autor de varias obrasdentre as quaes destacam-se aElegia e as Cartas Periandro.

IV — _>.£_. Nasceu na Jo-nia. Quando os habitantes desua cidade arrumavam o quetinham para fugir dos Persas,perguntaram-lhe porque nãose preparava e Bias respondeu:'Tudo o que tenho levo com-migo". Referia-se ao saber, queé um bem que não pode serroubado.

— Pittaco. Nasceu em My-tilene. Libertou sua pátria dojugo dos troyanos, governou-asabiamente, abandonando vo-luntariamente o poder.

VI — Periandro. Nasceu emCoryntho, onde reinou. Deixouvarias máximas de generosainspiração.

VII — Cleobulo. Nasceu emLindos, na ilha de Rhodes. Erafilho de Evagoras, rei dessailha. Suas máximas dizem oque elle foi.

'VôVô D'0 TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CREANÇA. A* venda,_ _.; a_r_.ii min.

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— 11 — O TICO-TICO2 — Maio — m\í

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO{Desenha dc Walter Dhney e M. B: huerks, exclu nviâade para O TICO-TICO. em todo o Brasil)

H ül II I \^ (f- "

_¦—c o^Ratinho ficou furioso e deci- Para isso. mandou que o comman-

diu dar cabo do fantasma que dante preparasse o fusil e perguntou-tanto o atrapalhava lhe: ''Pôde alcançal-o?"

Ò commandante. tremendo, respon-deu: "Não sei...- vou ver... tenhomedo..." E... bnn<r! o tiro partiu.

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Em seguida Ratinho Curioso gritou: "Estendam ...cahiu no sacco de lona e foi logo .. .do navio, ficando manieta-uma lona embaixo, para prendermos o monstro!" E amarrado por fortes correntes, no do — Capitão, o fantasma estao fantasma... mastro... preso.

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Vamos ver quem é elle E Ratinho ...bocca do sacco. — Que... que bichol .....mesmo preso Matemol-o' Vamos liqubCurioso foi cortar as amarras da.., Um gorilla! Este gorilla é perigoso,..,. dal-o agora mesmo.

W^mÊ Sp-li^ tf {$&. msA

Ei^irs isquemus- &r r; Tan,da sou cü! ^ram? Sou o capitão § °UV1" t0Ca no blch0-Calma amigo. Sou ho- capitas...mem esperto. Vamos .fazer

um motim e depois eu fico como a

(Continua)E' de facto excellente para as creanças o livro "VOVÔ D' O TICO,TICO". á venda.

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O TICO-TICO — 12 — 2 — Maio — 193i

C0RRE5P0MDEMCIA DO OR. SflBE TOPO1TAPAGIPANA (Bahia) — Pôde

enviar o conto a que se refere e quenão deve ser muito longo. Si estiverem condições será publicado. Quan-to ao retrate depende da prova serbastante nitida para que dê um bomclichê.

Grato pelas referencias feitas á sec-cção e ac Vovô, em cujo nome cutamben lhe agradeço.

MILTON S1LES (S. Paulo) — Ofilm sacro a que se refere já é bas-tante antigo, o que não impede quetenha grandes admiradores todos osannos quando é exhibido em épocaprópria.

Ha outros que, embora não sejaminteiramente sacros, têm mn entre-cho versando sobre assumpto reli-gieso e bastante edificante.

MARIA AMÉLIA (Rio) — Sualetra está ptr co firme ainda, indi-cando caracter em formação, umcerto nervosismo e impaciência. Ha,entretanto, indícios de imn:;'naçãoí -til c fantasi ;tn, architectamlo cas-yiloz no ar".

Tem amor ao bello, sentimento ar-tistico, gosto pelas grandes viagense ambienles de conforto.

E' generosa e tem um pouco de or-gulho.

Quanto ao horóscopo das pessoasnascidas em Agosto queira ler o quedigo antes á Mlle. L. E.

MARILAC (Rio) — Sua letra revê-Ia um caracter ainda em formação.Póde-se ver, entretanto, pelo arre-dondado dos caracteres um tempera-mento bondoso, cheio de meiguice ecarinho. Ra indícios também de nmcerto egoismo que pode ser levado áconta de ciúme de suas amizades,pois se nota também excessivo amorpróprio, melindrando-se facilmente.O corlc dos tt denota uma certa re-serva e relrahimento de altitudes.

ALMIRANTE NELSON (S. Paulo)— Para a admissão a que se refereé preciso sor maior de 17 annos emanor de 25. Sendo menor de 21 de-ve apresentar autorização escriptados paes ou tutores. Prestará umexame de leitura corrente, um excr-cicio de escripta sob dictado e effe-

¦ tuará as 4 operações arithmeticas.Depois disso terá de se submetter áinspecção medica, si for approvadono exame anterior e ficará aguardan-do vaga. E' preciso também attesta-do r"c boa condueta, certidão de ida-dc c prova dc i.ue é solteiro. Achamuito?... Escreva.

PERY-PERY (E. do Rio) — O ho-roscopo da pessoa nascida a 24 deDer.embro é o reguinte:"E* franca, enérgica e tão activaque lhe faz mal aos nervos a pregui-«;u alheia. Amiga dc viajar, é possi-\el que vá morrer longe da terra na-tal, viverá, porém, muitos annos eposando sempre bôa saúde, emborasujeita a doenças nervosas".

EDMEA SANTOS (S. Paulo) —Não recebi a carta a que se refererio seu carlSozinho de ü do mez deMarço passado. Quanto á respostaQue pedia no "próximo numero",

aqui vae ella, pois quando recebemosas cartas dos nossos estimaveis ami-guinhos o "próximo numero" a queelles se referem já está, geralmente,prompto, pois O TICO-TICO é com-posto e paginado com antecedênciade mais de uma semana sobre a da-ta em que se publica.

Vae aqui o horóscopo que mandoupedir das pessoas nascidas a 10 deAgosto:"As mulheres nascidas nesse diasão tímidas, modestas, doces e boii-dosas, muitas vjzcs de caracter sus-

ceptivei. Casando-se jovens, têm fi-lhos lindos e são exccllentes mãesde familia, dedicadas e vigilantes, sa-bendo manter o seu lar com eco-nomia é ordem. Positivas, um poucobanaes e applicadas, preferem a cal-ma doméstico á agitação mundana.

Seu melhor dia da semana: é odomingo; seu mais propicio mez: ode Outubro; rua pedra talisman: orubi; suas cores preferidas: o lilaze o castanho; sua flor predilecta: avioleta".

CARTA ENIGMÁTICA

QÍçllÜ i.Ha1 agi

/~\ ____X- Jggi/,- O

DI0 EETüü A^);!JESUS.MA.RIA

.-•

MEU TIO ANACETO.'€

j^cCuII. CO^Ü-XO 6* B_.

©BO fl TOO0 B @fiAEE.-ETOü

|eOR§ A*0A+. Íi2l__: ME Vil"§CO*NE<gu/? O TEU aI£gOí JJr%-

30OA postos, meninada! Outra

carta enigmática para pôr á pro-va a capacidade decifradora devocês! E' fácil e vale a pena de-cifral-a e mandal-a á redacçaod'0 TICO-TICO porque os deci-fradores que assim fizerem en-trarão em sorteio para o prêmiode um rico livro illustrado dehistorias infantis.

As decifracões devem estar naredacçao d'0" TICO-TICO até odia 19 de Maio próximo.

Damos a seguir a solução dacarta enigmática publicada no dia7 de* Março;"Jujuba

O seu papae gosta de ler? Comcerteza ha de gostar e eu recom-mendo a você a leitura d'0 MA-LHO, o mais bello dos semana-rios.

Chiquinho."

Dentre as 3.103 soluções certa-"recebidas foi premiada a do con-currente

NUBIO BINATO

de 12 annos de idade e morador» rua Sobral Pinto n. 628, emPorto Novo.

QUER UM BOM LIVRO ?~ COMPRE "VôVô D'0 TICO-TICO". A* VENDA.

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2 — Maio — 193í — 13 — O TluO-TICO

Os exercicios d^ l^^ustiixfc*

fa

íazer gymnastica j""^ " ~

pelo radio.. Mas Durante muitas semanas repetiu osella entendeu de ia- movimentos desengonçados de suazer uns exercicios invenção.à sua moda! Era r-g f3~7v~S E3 i=H 1=uma novidade..-- | p/

\^ = E 3 f

deixava can- »CI7Z225>5$# JaP^^^tsSK \ ^^**""'-~- /

Km tonST 6 <^wS^ ÊÊfe ®dÈÈ íf\| P9pois ditava-se na cama até dormir um ¦" *' ^à^^ã &^J7\r&Jp ' 8 somno. Mas um dia acordou e sentiu ¦

j§g^g|^HÍ ^\c*l

\j i^ 1 I nas Pemas uma •• •.

• -.coisa exquisíta que nãolograva coraprehender Eramdores agudas. Qui2levant;rr^mas, ai! ai! aiI Notou . .

—"a— 'X . »,,""«-"* •—.T.. . com horror que as pemas tinham virado, nãosabendo mais qual era a perna direita e a pernaesquerda

"HISTORIAS DE PAE JOÃO". A' VENDA, 6* UM LIVRO PARA RECREIO DA INFÂNCIA

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O T ^ - T I C O 14 - .Maio — 193.

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

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Aqui estão dois desenhos, lindos motivos para os meninos colorirem a lápis de côr ou aquarella<jia escola ou em casa. Desenhar é uma arte. Arte bonita e difficil. Mas os meninos aprenderão essa;

arte se forem seguindo as lições que lhes damos.

*VôVô D'0 TICO-TICO" E* O LIVRO NECESSÁRIO A' CREANÇA. A* venda

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2 — Maio — 1934 — 15 0 TICO-TICO

•ir ¦*v**irii*v*irii**irTrir*-i-,v-ii-*'.-'- pjrTg^-rM-v^i-nnnnrw^^ -»¦» >¦ *¦- ¦ ¦ MT#ww*i-nftmwrx¥ifW*> ftrwri-nAnwjrtjv uuu *ui imuiinif tfwwwxTnnm-in—i r

GAVETINHA DO SABER*t>^-****^j\ii-*--*<t^i'i*annrM*inriri—**"*• *-*^—---—--¦-¦i-i-—¦••<•¦ -\*^ii*v**i-**-i*^***m,mi-*^*,*~,^^,,****-*j"*^ *""i-*-i-—^^nir*>-y**-*M*wvw^*-i**uiij«-ii--rj^j-u^

*«*t^^r--*<r>rWN^V^

ft§f)

Os ossos do corpohumano são cm nu-..ero de 249.

O sapo - extrema-mente v o -raz. Come-,co At inua-msnte, d n -rante o diae a noite; eno espaçode rinte

*e

quatro horas, conso-nie uma quantidadede insectos igual aquasi quatro vezes acapacidade do seu eston* age,

*—-O cérebro humane

contém tresentos mi*Ihões de cellulas ncr-vosas.

—•:•——Nunca se encon-

Irou no circulo antar-ciico uma flor.Nas regiões ar-clicas ha 762differentes es-pecies de fio-res, das quaes50 são de cores di-versas e as restantes,umas completamentepallidas e outras deco.- amarella.

Os tremores de ter-ra são muito com-muns em determina-das regiões onde acrosta ter restre émuito delgada e, porconsegui n t e, muitopropensa a abater-seao menor desloca-mento do ponto in-terno da terra que asustenta.

A cidade de Venezaé.-.tá edificada sobreoitenta ilhas e tem•quatrocentas pontes.

Se muitas das in-venções são fructosde grandes pesquizasou demorados estu-dos, outras ha «iuesão devidas apenas amero acaso.

Neste ulíiino caso,está a invenção dopapel mata-borrãoque, segundo a revis-ta "Archives d'Impri-merie", se deve a umdescuido. Um opera-rio da fabrica de pa-pel de Berkshire, es-queceu-se, um dia,de por na pasta des-tinada a fazer-se pa-pel ordinário, a quan-ti dade necessária decolla. O chefe da res-pectiva secção, scientedo facto, dispensou ooperário negligente.Após algum tempo, ochefe constatou, comsurpresa e por acaso,que o papel confec-*ionado sem collapossuía a proprieda-de de absorver a tin-ta sem deixal-a cor-rer e sem causar ne-nlium borrão.

Verificada a vanta-gem de tal descober-ta, foram rápidos ospassos para a expio-ração do papel mata-borrão.

As plumas alvissi-mas da garça branca,

que existe na nossaterra, são os adornosmais cobiçados pelosextrangeiros.

O ecração humano,normal, bate 92.160vezes por dia

No anno de 1800,Kausenten descobriuque a dvraentas le-

guas das costas bra-sileiras, á altura daBahia, havia umacordilheira de vul-cões em actividade.

Na Tartaria as ce-bolas e os alhos sãoconsulerados comoperfumes.

Vocês já viram cer-tamente o casulo deum bicho de sedamas nunca se lembra-ram de procurar sa-ber a quantidade deseda que elle produz.Pessoas que se «U-di-

MilòyJuWr^i

caçam a pesquisar-,chegaram á conclu-são de que um casu-lo de bicho de seda,bem alimentado edesenvolvido, dá fre-quentemente um fiode seda de mil me-tros dc comprimento.

Ha pouca differen-ça entre aquelle quedá de má vontade eo avarento que re-cusa dar.

Por que se chamaCasa Branca ao pala-cio presidencial dos'"stados Unidos? Va-mos explical-o. Quan-do em 1812, estaloua guerra entre a In-glrterra e esse pai/;,os inglezes incendia-ram a cidade deWashington que ar-deu quasi toda, sal-vando-se o edifícioda presidência queera de pedra.

Mas o fumo enegre-ceu «le tal forma asparedes que foi im-i-ossivel fazer-lhe re-cujerar o anterior as-pecto. Então Jack-son, vencedor dos in-glezes, ordenou quese pintassem as pare-des de uma cor üran-ca resplandecente,cõr que não se modi-ficou até hoje, e quefez com que o povose a c o s fumasse áchamar Casa Brancaao palácio da presi-dencia.

Posso falar, ma-mãe?

Não, meu filho,na mesa as creançasnão falam.

São só duas pa-lavras.Nem uma. Espe-

ra que termine o jan-far.

Meia hora depois,já findo o jantar:

êãh>— Podes falar ago-

ra, meu filho.—- Sim, mamãe: o

bébé do teu berço es-tava comendo o sabo-nete que eu lhe deipara brincar.

Entre os animaesquo choram mais fa-cilmente estão os ki-min antes. Todos os

caça doressabem queos v e adoseho r a m, emuita gente

assegura queos ursos

derramam lagrimasquan d o gravementeferidos.

A girafa não énos sensível, e olhacom olhos lacrimosospara o caçador que aferiu. O cão não sóchora como geme,mostrando os olhoshumedecidos.

O papel foi desço-berto pelos árabes.

O

nadotachio

ouvido médioc o m m u nie*'.-om o ph.-urynge pormeio de unicana] denomi-

trompa de Eus-

Se o sol fosse umaesphera òca, poderiaconter dentro um mi-lhão de globos do lu-manho da terra.

A capacidade ds»resistência de algunsanimaes ao frio é no-tavel. As rãs podemsupportar a temporatara de 28 grácsabaixo de zero; oscaracóes resuscüamdepois de expostosaa frio de 110 gráos.-.baixo de zero. Umcão resistiu uma ho-ra aos effeitos datemperatura de 110gráos abaixo de zero.

W OSSOS A M | c u i N „ 0 s

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SouzaJosé Luiz Bar-reto Ranzini

'VOVÔ DO TICO-TICO" E'1TlI\Ío^ A' venda.

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O TICO-TICO — 18 — 2 — Mato — 193.

O TICO-TICO Para veloaco, velha.» e meio

"«-« \\th*S_5^ m H^ViltKjy, - \ N^-pvrW/ífi^iWÍ»*] -—-» -—- "^ * "" _" -^'*-1' *^_^^ >_¦ ^.vL-T "*-«."' --">o-_ *_?S_yS-JÍB vV __ f.^"^./

O Tico-Tico encontrou o Jaboti, seuvelho amigo á beira de um lago.. —"Queres dar um passeio no lago? Vôopara as minhas costas\" Nesse momento.appareceu um gato...-;

....preto e pediu ao Jaboti para irtambem a o passeio. O Tico-Ticodesconfiou do Gato seu inimigo epreveniu ao Jaboti que aquellenovo companheiro, estava.™

...mal intencionado. — :'Não te Incom-modes", disse o Jaboti, elle veiu buscar lã,mas, vae sahir tosquiado!" O Gato olha-,va para o Tico-Tico e lambia o focínho-iO Jaboti....

*--j-_en.rou no lago carregando as costas o Gato e o TicoTico. A certa altura o Gato poz-se a discutir com o TicoTico: — "Estás multo prosa, porque..h

...pensas que és uma revista que ha ahi para creanças,mas..-.," Não acabou a phrase, o Jaboti mergulhou, oTico-Tico voou, o Gato afogou-se e„. a historia acabou-se.

O LIVRO "VOVÔ D'0 TICO-TICO" £' oTÍÊIhÕR PROFESSOR DA CREANÇA A" VENDA.

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Maio — 1934 — 19 0 TICO-TICO

Aventuras de Tinoco, caçador de feras

Mestre Brown começava, tambem, a ficar preoccupa-do com os Índios Que appareciam a todo o mo-mento.

Elle e Tinoco voltaram para o lado de onde tinhan,vindo, quando ouviram um ruido de motor seguido deUm vento forte de tempestade!

I _E, surpresos, deram com o avião que haviam abando-

nado por imprestável, funccionando admirável-mente.

L'm indio havia mexido tanto no apparelho, que fi-«era girar a helice, cujo deslocamento de ar lhes pa-ece-ra o temporal.

<^Jp0^M ^^0^p

Mister Brown com auxilio dos índios tratou de con-certar as asas do avião, que estavam damnifiçadas, feíj

...álcool, de fabricação dos Índios, retomou o vôo inter-•rompido, sem esquecer de embarcar toda sua bagagem.• -—-"í-smw-i onii Mt-uctci uc cmuarcar toca sua oas-J^cn-iuma revisão geral no motor e, enchendo os tanques com.. . inclusive, o cavalfo mechanico "Papagaio". ,

'QUANDO U CÉO SK ENCHE DE BALO ES... A LIVRO DE LENDAS 1 N F A N T 1 s/ À" V'ENÜ

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O T I C O - T I C — 20 — Maio — 1934

Asproezas

doGato Felix

(Desenho de Pai Sullivan

— Exclusividade dc "O

TICO-TICO" para o Brasil)

__ fikf* ^SmW

m^i.^^_______^

<r/2\

Gato Felix não sabe o que vae acontecer — aisse o . • .ser posta em pratica. E Gato Felixscientista — Chegou o momento de a minha espantosa i gritava: Soccorro. estou preso! O sei-invenção... entista, do seu gabinete...n—í—'i-f^HLPA^ ip m w^'"^,

.envidraçado controlava o v,o do torpe- Depois foi esconder os seus planos e disse: -..invento que è odo t sentia-se contente com o resultado da "E' preciso que ninguém descubra estes planos, do mundo!" E Gatoexperiência. Hei de ganhar alguns milhões com o meu. espreitava.

maiorFelix

_____

' .. .

"V i— ¦¦ ' " '"r *"*"" {_¦-*--*¦*"**"' m" "

V&m&^*.,lâ&*¦ ---¦.-.-<;>._-.._¦,.*i..-.int..(„---:.¦•_...-j-.. t. . ¦: •£ Zi>/ ^s^._

ip- j?l ,|

O scientista espera fazer mi-Ihõcs de contos com o inven-to... Nesse Ínterim,..,

...um aeroplano desconhecido passa a todaforça dos seus motores, na direcção do sul.Gato Felix...

...observa o aeroplano combastante interesse. O aero-plano desceu...

T v^_ ^^ I s^

''^Z '"^"'' W___fl_!_P "1

_ ÍÍ^V rWl XdSr *•»- WrírM /:J>,...no campo dc aviação da .Brigandia ...sensacional: dirigir á distan- '...espião formidável, capaz de mil aiidacias.e o seu piloto se apresenta ao chefe, cia um avião-foguete! E o che- Fique sabendo que serei imperador!dizendo: Chefe, um invento. _ fe respondeu: Voe. é um. (Continua)

Para distrahir e illustrar a mente infantil: — "VÔVÔ D* O TICO-TICO". á venda.

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S« OS ROMANCES D"0 TICO-TICO"

habitantes da cidade Prata, que lhe beijavam as mãos. agradecidas ao seuacto de heroísmo, que a todos livrara do monstro cruel,

. Na cidade havia uma alegria indescriptivel. Os habitantes tinham sahi-do de suas casas, e dansavam pelas ruas, numa explosão de júbilo delirante.

Apesar da sua modéstia e do seu desejo de recusar tão alta homena-gern, o pagem Sem Malícia foi carregado em triumpho até o palácio da Rai-nha Helena, soberana da cidade Prata.

Os ministros lembraram logo que, em recompensa de tão grande servi-Co, a rainha Helena devia desposar o heróico Sem Malícia, para que elle ti-cassfi sendo rei da cidade que salvara.

Mas o pagem recusou delicadamente. Todo o seu desejo era sabir dali,para saber o que teria acontecido ú princeza Maravilhosa.

A fada Graminetta dissera-lhe que, a cada victoria sua, a princeza pas-saria por uma nova transformação, tornando-se menos horrenda.

Ansioso por saber o resultado da victoria contra o monstro da cidadePrata, Sem Malícia declarou que desejava descançar e, apenas se viu sozinhonum quarto, apertou o annel mágico que lhe permittia ver a pessoa que de-sejasse.

Imaginem, porém, qual não foi o seu pesar ao vêr que a princeza dei-xára, effectivamente, de ser uma medusa, e era agora uma serpente coral.pequenina e bonita, mas apenas uma serpente. Sem Malícia viu-.a, nitida/-mente, atravessando um campo, onde, de repente, um lavrador a cortou aomeio com um golpe de enxada. O pagem quasi desmaiou de horror. Feliz-mente tranquillizou-se, recordaudo-se que os animaes desse gênero não nior-rem por soffrcr um ferimento assim. .

Todavia, o que viva lhe causara grande tristeza.Resolveu, então, não perder um só momento e atirar-se logo á segunda

difficuidade.Tirou do cinto as tabohihas de nacar e leu o seguinte.

2" QKOVA A COXÇIISTA DO DIA.MAXTE VERDE

"Esta pedra mágica, que tem a propriedade de curar todas as febres,foi roubada á "Fada Benéfica" pela "Fada Nebulosina", Rainha da Noite,cuja capital está situada no centro da lua.

O Diamante Verde pertencerá aquelle que, em meio minuto, conseguirdistinguil-o entre dez outros diamantes absolutamente eguaes. A única par-ticularidade que distingue a Pedra Talisman de suas imitações, é uma imper-ceptivel falha do tamanho da metade de um olho de mosca. Esta falha iicamesmo no centro da pedra,

Quem tentar a conquista do Diamante Verde e não o conseguir será con-deiunado a ter os olhos furados, a lingua cortada ao meio -e será entreguenesse estado aos insectos da Rainha da Noite até que toda a sua carne dea-appareça de cima dos ossos.

A PRINCEZA CASTIGADA 33

CAPITULO XV

Apenas o pagem pronunciou estas palavras, a aguado lago começou a semover e o moustro reappareceu, ainda mais furioso do que da primeira vez.

Mas, em logar de se dirigir para a cidade Prata, voltou-se para o lado damontanha. Tomou pé em terra e parou, gigantesco, terrivel, sacudindo a cau-da e eriçando o topete. Na sua larga bocea entreaberfa viam-se quatro fileirasde dentes enormes.

Olhou para todos os laüos, depois soltou um grito estridente, como o apitode uma locomotiva.

Os habitantes da cidade Prata e a sua rainha, sabendo que um rapaz bas-tante corajoso, se dispunha a lutar com o Dragão, estavam todos nas janellas,para admirar o combate.

Sem se deixar intimidar, embora o seu coração batesse violentamente, opagem deu alguns passos em direcção ao monstro, que o fitava, certo já de queem pouco o devoraria.

Mas, de rei>ente, o pagem, abaixando-se, apannou uma pedra do tamanhode uma laranja e atirou-a sobre o Dragão, fazendo uma pontaria tão certeiraque foi feril-o mesmo na cabeça e vasou-lhe um olho.

Tini jacto de sangue inundou as eseamas do monstro, que, soltando umgrito, abriu as immensas azas e veiu pairar no espaço, mesmo por cima dovalente Sem Malícia.

O pagem, ligeiro como um veado, sahiu a correr e. antes que o Dragãovoltasse a si da surpresa, já elle estava cem metros mais adeante.

O animal, furioso, e todo coberto de sangue, hesitou, um instante, depoisdeixou-se cahir no lago, mergulhou, reappareceu uma légua mais adeante, e,abrindo vôo, de novo veiu se collocar no meio do caminho por onde o pagemtinha que passar.

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Os soldados a procura de "Sem Malicia'

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34 CS ROMANCES D'"0 TICO-TICO"

Sem Malícia, porém, não se amedrontou: continuou a correr. O Dragão,tremendo de raiva e de dores, sacudia a crina ensangüentada e agitava-se es-jarvando o chão. Da cidade os- habitantes gritavam a Sem Malicia que parasse,que não fosse assim ao encontro de um monstro tão horrível. Mas o pagemnem siquer os ouvia.

Estava já quasi a chegar sobre o mons-tro. Deslumbrado com o falgor das escamasdo animal, Sem Malicia contentou-se comdesembaínhar a espada, e proseguiu na car-reira.

Quando faltavam apenas dez passospara elle chegar sobre o Dragão, este soltouurn longo gemido e cahiu estendido no chão.Teria o ferimento na cabeça causado a suamorte? Os habitantes da cidade gritavam —-Victoria! — O Dragão parecia, com effeito,morto; mas Sem Malicia reflectiu que aquil-lo poderia ser uma traição para íazei-o pararsem haver terminado a volta do lago.

E, sem hesitar, pulando por cima docorpo do monstro proseguiu na carreira.

Tinha elle pensado muito bem, porqueapenas fez isso, o monstro ergueu-se, comum urro formidável... mas já o pagem ia longe ecorria mais do que o vento, saltando obstáculos, pulan-io valios e precipícios, passando por entre espinhos,ieixando-se cahir por ladeiras, galgando collinas e mon-tos. Não havia cousa alguma que o fizesse parar. Pa-rocia que elle cada vez mais se tornava forte e ligeiro.

Ao contrario, o Dragão ora saltava, ferozmente,perseguindo o pagem, ora se arrastava como que semforca?. O sangue continuava a correr do ferimento eisso enfraquecia-o visivelmente. Ansiosos, arquejantes,os habitantes da cidade Prata contemplavam aquellalula titanica.

Já Sem Malicia tinha vencido mais da metade dopercurso, porém, á proporção que se approximava dofim, mais as difficuldades augmentavam. De repente, opagem viu que o caminho se transformava em uma la-deira muito Íngreme que se erguia ¦ a altura prodigiosa.Ao lado havia outro caminho plano, calmo e macio, mas fazia um rodeio.Malicia percebeu a armadilha e não cahiu nella.

Precipitou-se pela ladeira sem tomar fôlego. Havia, de um lado e de ou-tro, galhos com os quaes poderia elle, agarrando-se, facilitar a subida; mas, pararesistir á tentação de se segurar a elles, Sem Malicia enfiou as mãos no cinto econtinuou a correr..

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ii"Sem Malicia"

a correr.sahiu

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A PRINCEZA CASTIGADA

Entretanto, em meio daladeira, uma fadiga singularapoderou-se de todo o seucorpo; as pernas pesavam-lhecomo se fossem de chumbo.E, ao mesmo tempo, uma sè-de ardente começou a tortu-ral-o. Ao lado do caminhocorria um riacho claro e ires-co com ruido crystalino.

Sem Malicia pensava quebastaria curvar-se um poucopara matar a sede que o de-vorava; mas, para isso, serianecessário parar, e se elle pa-rasse, a princeza Maravilhosaestaria perdida para sempre.

CAPITULO XVI

E fazendo um esforçoprodigioso, o pagem continuoua carreira, sem olhar para aagua.

O Dragão, que já o jul-gava em seu poder, erguera-se sobre a cauda; mas, nessemomento, o pagem galgou ocimo da montanha e deixou-se escorregar pelo outro ladoalcançando o ponto de par-tida.

Immediatamente o Dra-gão deu um estouro formida-vel e cahiu por terra,

Ahi, já Sem Malicia ha-via chegado ao ponto termi-uai de sua carreira. Então asforças o abandonaram; ex-hausto, exgottado pela fadiga,alia deixou-se cahir no logarde onde havia partido.

Quando o pagem voltoui si, viu-se cercado de pessoaa

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yfr **-m*-m. ——¦—• ^ s j — t*,-~ ''^^**^^'*H'*^ft^*y^^sáB^"',^M^^___v^£^^'- .jf*" ^*j

O. reino de ''Nebulosina"K

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2 _ Maio — *934 — 23 — 0 TICO-TICO

Tkmàreeo, IwcfioÁ l/m/t/kJL l— .—____/— .——, -— - ¦' - - .i

T_\RACHOGU£.(HO<JE VOU VIS>ITAr< EU TAMBEM fi iè|| _»_-*--. jEM QljE NB-VOClO! KAXIHQOVWIM G?U£ VOLTOU DA SUA VOU FALEÇO M,'|

"| ¦ Vl IDE BELCHIOR. ÈU- 1____Z~ WaTWF*3>r VIAGEM AO CH.S.CO AlHQFADlNM&K ' *| I 1 \CAVOU 6SSA F&R."¦—t, i i^V^T*' _rz=rr —¦"" I ,t,//, >r/, 11 \ffl n'~r<irÃ_Vo\ TV^^I da?.—— ^fí /^1&_3 Í Íl í ' ft)—^ V &i

ESfÊ7DE.Ve. S.E.R. O CHÁ I J^»aa»a»J rsIÃO Me I I £' Q FAMOSO DQMAOOR PARACHOWSKt ] [^NO^Ô aRCO ESr^'OUQPO^pApE^^J m ¦rq-joNHE- UOU CONTRATA-UJ PARA O NOSSO) ..S^5"^00 JE5-VOU y*K ' jWBa\ vCeu gRco/^T^h - -*rím íl II u^5^apoi^

^JiSf __v*l^\ ASÊfc2>'W^ v-i^-íi

COHO FOI DE Ç^ja V^CrEM I I MUITO.SEM .SEUAO CHACO .MEU CARO J PANDAREC0.,V0UkAxiMBowir-4 ?que e' ^-Stiar AVOCE OM v^ NADA TENHO COMisso;eu agora

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A MOBÍLIA DE

SALA DE JANTAR

— Pagina 3 —-

(Conclusão)'Collem todas as pe-

ças em cartolina.' antesde recortar. Vejam o ul-tímo numero d'O TI-CO-TICO. no qual fo-ram publicadas outras

pegas.

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MODELO

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ülaio 1931 -25 - O TI CO-T!ca

CATITA(Continuação)

^^^^^3i^|u_S||_^ff^HfiBÉ_Í_K _Q__õ£_H^-te_Í-[i-9^-BSi-_fll 2 >^^^^^"^ /auM afíZ^UÉftftlu|íii

.;.-,. com um enorme Leão. Com a alma a sahir-lhepela bocea, a Catita safou-se em d.sparada. sempreperseguida pelo Leão,

^ Já exnausta e quasTa ser alcançada pela fera, aCatita, vendo uma-arvore muito alta, trepou nella.

O Leão, sabendo eme a presa lhe fugia, começou a forçar a arvore, que, por ser muito frágil, ia cedendo á fúria do rei dos animaes

Ia no alto, a Catita suava á bessa. A arvore iatombando e a Catita vinha cahindo. ,. Mas o propno vento que a trouxera levou-a felizmente- tu. - •

.. .novamente pelos ar„„ r> • .^^^^^^^^.„-.„„ J11^03* Depois de viajar a gumtempo no espaço, a Car,t=. . ,da L rau S~h,, • V,u"se novamente deantoda biu casa. Soltou ura geit0 de ale£rIa e ^

• a.accordou, pois tudo isso não passara de um so-nho. Entretanto, como nada lhe acontecera, a Cati'ta preferia que ttvesse sido de verdade» (FIM*

v

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O TICO-TICO — 26 2 — Maio !__¦_

RATINHO CURIOSO falade seu creador,

o artistamr _e ¦___- \_,

t^ffe

— Bons dias, meus caros ami-gos! — disse-nos Ratinho Curió-eo entrando apressado na sala duredacção d'0 TICO-TICO.

' — Olá, Eatinho! — caudamoshós — Chegaste em boa occa-sião! Queríamos uma entrevis-ti* * * •:

' — Uma entrevista ? — per-guntou Ratinho — Então vocês

não sabem que não trato de pò-Jitica?

' — Não é sobre política queQueremos te ouvir. E' sobre oteu creador, o artista americanoWalt Disney,

s — Oh ! — exclamou Ratinhocom visível satisfação. E' umprazer falar do meu creador.Não o conhecem? E' muito jo-yen, sympathico, sorridente....Walt Disney nasceu em Chicagoíem 1902 e nessa cidade fez seusiprimeiros estudos. Estava elle eraKansas City, em 1918 quandorebentou a yuerra. Com dezes-jçvsis annos e meio alistou-se como

tfrmeiro e partiu para a Fran-ça, onde esteve um anno sob achuva dos obuzes. Quando voltoua Kansas City resolveu tentar ayida como operador de cinema.Foi trabalhar, no emtanto, em

jjornaes publicando desenhos emrodapé. Eram historias comica3diversas, mas eu, o Ratinho(Curioso, o Mickey Mouse comome chamam os americanos, jáJhe andava correndo na imagi-h-iação. Eu não estrearia em jor-Hjaeí. — disse-mo Walt Disney —

Eu appareceria em desenhos ani-mados — já em moda na Amo-rica do Norte. O meu creadorsoffreu dias difficeis antes de seimpor e de me impor. Trabalhouem photographia, em casas depublicidade e, após algum tempo,fez seu primeiro film de desenhoanimado. Era um personagemhumano, a "Alice", do paiz das

Walter Disney, o creador do¦Ratinho Curioso.

maravilhas, que vocês aq.iid'0 TICO-TICO conhecem me-lhor do que eu.

Trabalhando sempre, Walt Di_i-ney em 1928 deu-me f 4rma.Como? Elle m'o disse, um dia:

— Necessitávamos de um ou.tro anmal, pois já tnhamos uragato. Occorreu-me crear um rato,O publico, principalmente as cre.ancas, gostam oos animaes pe-quenos e graciosos. E' clan^ meus

amigos, que auasi arrebentei deorgulho!

Meu padrinho foi Carlito, aquem procuro sempre imitar nasua preoccupação maior: — fa-zer tudo direito, com ordem. Nas-ciclo assim, modestamente, fuivencendo. Meu creador percebeuque a musica devia ser alliadado meu reino. E as fitas em quecomecei a figurar foram faladas,-Que successo! A Europa, a Ásia,a África, o mundo inteiro re.clamou-me!

Fiquei na moda. Fui emblemade clubs, fui cartões postaes, ai-finetes de chapéo, mascotte mun-dial. Meu creador deu-me umacompanheira — a Macaquita.

Vivo feliz. Sou popular emtodo o mundo. No Brasil, não sónos cinemas figuro. Sou um dospersonagens d'0 TICO-TICO, vi_vo na intimidade de vocês, souda familia deste jornal queridodas creanças!

Não sou vaidoso. Não sei oique significam a gloria ou a mo-,destia. Hoje, maltrapilho, appa.reco num bosque, amanhã numagondola, em Veneza; depois, noalto do Corcovado; ainda depoisno fundo do mar. A minha vidaestá na imaginação brilhante domeu creador. Quando surjo dotinteiro, com minhas calças emeus sapatos brancos, estou sem.pre prompto para rir, para cho.rar, para correr, cantar ou doi*.mir. A's vezes penso que voumorrer no fim de uma aventura.

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Maio _- 1934 t-27*— Q 11 C O - T I C ft

' o o

Ratinho Curioso desusando pelonariz do seu iãeaãor, o artista

Walt Disney

mas a minha vida, como você?sabem, está tão assegurada comoa do Chapéozinho Vermelho, ada Gata Borralheira, a do Chi-cquinho, a do Jujuba, a de todosos heróes da infância antes dofigurar nos filmes que correm omundo inteiro e ando pelos lápisde dezenas de desenhistas, quecorporificam as muitas scenasimaginadas por Walt Disney,meu amado creador!

Em summa: sou feliz e ainda;mais ditoso me considero quandoencontro . uma opportunidade defalar do nosso genial creadorque figuraria em milhares dadesenhos, se eu fosse desenhista!

E, por hoje, concluiu Ratinho,está finda a entrevista.

_<>iA/VVVVVVVVVVVV^«VVVVV>^WVV^«^rVVV^^I

A BORGONHA, UMA DAS REGIÕES 'MAIS

PITTORESCAS DA VELHA FRANCA

Ratinho Curioso caricaturandoDisney.

Uma das regiões mais In.teressantes e mais pittorescas davelha França, cheia de tradl-

ções, consiste na região histori-ca chamada Borgonha, e que,na Idade Média, constituía umreino ou um ducado poderoso.Por isso, de Paris, sahem con-stantemente, da automóvel, nu-merosos turistas, que procuramconhecer, a s s i mtas regiões mai?bellas da Bor,gonhat

Avallon é a pri.meira cidade quedeve ser visitada,no território his-torico da Eorgo.nha, Avallon é fa_mosa pelas suasfeiras e pelas suasfestas tradicio-naes, contendo ma-ravilhosos paláciose casas do século XV. que, emnossa época, dão a impressão doque nos encontramos, em umaéra remota.

As ruas estreitas com os seusbalcões festivos, as praças squintas em torno da cidade, tuioisso representa a Borgonha,

prospera e trabalhadora, comos seus vinhos e cereaes, assuas tradições históricas e assuas festas populares.

Scenas da Borgonha

Em Arcy, ha grutas subter**raneas que são tambem con-stantemente visitadas,

Uma dessas grutas é forma»*-da por extensa galeria commais de uma milha de exten-são, galeria cheia de estalactitese estalagmites muito interes-santes,

Em Arcy, em suas grutas, seencontraram li aannos especimensmuito curiosos deseres prehistori*.cos.;

Vezelay é outracidade históricada Borgonha, en*rcantadora»mente bella e si*,tuada sobre umacollina,

Auxerre, ásmargens do Yon-ne, contém uma

cathedral antiga com cryptasque mettem medo e com pinta-ras muraes de primeira ordem.Em Auxerre, ha tambem pa-lacios do século XVI que se noagravam na memória,

Através da Borgonha se en-ontram palácios e castellos, to-

dos cheios de tradições histori-cas, que são o próprio passadodentro do presente,

Temple Manníng\

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O TICO-TICO 28 — 2 — Maio 1934

WOTJOfl~~JcK

*->Á*m_ \

IttM m JlÜXL_JCONCURSO,/RESULTADO .1)0 CONCURSO N.» Z5

\s^3^A solução, cxücia do concurs?

IH •Çuliiciuiiistas: — Dulce da Silva, Taulo As-«utnpção Filho, Laerte Pereira da Motta, Fer'nando d'AIraeida e Souza, Clecy Porto Cardoso,Oswaldo M. P. Rocha, Roberto Maydana Costa,Armando Vaz Junior, Mary de Albuquerque, Ly-dia Scarpelli, João Ai. .ida, Aêda Ribeiro, MariaJulia Ferreira, Gilda de Albuquerque, HuguetteBecher, Coracy Dia» Martins, Aléa Soares Villa»rej. Maura Moreira, Ione Cezar Roberto, EnySandy Sescíh Furtado, Arthur Constante Ramos,Marilda Carvalho, Aney B. da Luz, Heloísa daFonseca Rodrigues Lopes, Gilda Araripe, JoséRibeiro de Castro, Maria Regina da S. Thcrm-pson, Murilo Carvalho Saraiva, José GabrielPenteado N. Valente, Maria Aparecida França,José Paulo, Olympio Tavora Cruz, Ileliton Mot-ta Haydt, Lucy Gouvêa, Waldyr Coelho da Sil-va, Gelcy Vandy Bénae, Otto Carvalho, WilsonFaria, Manoel da Silva Machado Filho, Newtoade Mattos, Oscar Peixoto Penna, Antônio Azeve-do, Moacyr Deriquehcm, Oswaldo Augusto de Ca-inargo Fidelio, Manoel Botelho Rodrigues, JoséRaymundo de Aguiar, Diva Elisa França, Joa-quim Oricó, Clconice de Oliveira, Paulo de Tar.so Monte Serrat, Usa B. Sampaio, Ayrton KiehlTrick, Eloyna Lintz Brandão, Alfredo B. Tole-do, Augusto Severo Trompieré, Moacyr Trompie-ré, João Bosco Lemos Ferreira, Palmira dos San-tos Leite, Svilin Repitzky, José Faria, Aurrlioda Silva Ferreira, Zisruan Szvareíítes, Maria Ju»Jieta Drummond de Andrade, Antônio Almeida,Gether A. Freitas Lima, Waldemar Pereira da

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de Souza, Gustavo Neves da Rocha Filho, Ru/Rubem Ruschel, Ivo Picoral, Ida Krim Leig,José Guimarães de Azevedo, Heriberto' Rosa, Ma-ria Stella Gondim. limar Gomes Espinola, Alziara Francisco Gentil, Evahy Moura, Mario Masca»renhas Rios, Alair Lopes da Silva, Luiz GonzagaLucas da Silva, João Leão Santos, Assis II. S.,.Waldemyr Saldanha, Rubem Alves Pires, NildaBraga, Ruth America, Walter Affonso de Mello,Newton Pereira Leitão, Verginia Ferreira Lei-tão, Darcylla Daisy Pinheiro Silva, Maria Anto*nietta Porto Fernandes, Oswaldo Pereira da Cos*ta Durval Pimentel, Waldyr Ayres, Clemildo Pro*copio, Ernestino Fischer Santos, Ncusa GodínUoFerreira, Delton Ávila.

Foram premiados com um lindo livro (Ilustra-do, os concurrentes:

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de 10 annos de idade e morador á Avei.úU Ma-ximiano de Figueiredo n.° 601, em João Pessoa,Estado da Parahyba do Norte.

RESULTADO DO CONCURSO N.« 26

Respostas certas:

1.» — Sete.2." — Falemos.3.» — Tomate.4.* — Parede.5.» — Pato — Gaü.

Sohicionistas: — Aristéa Grieco, Armando VasJunior, Roberto Maydana Costa, Oswaldo M. P.Rocha, Clecy Porto Cardoso, Laerte Pereira d»Motta, Antônio Almeida, Gether A. Freitas Li-ma, Képler Santos, Célia Marins de Vasconoel-los, Newton Goulart de Godoy, José Paulo, Olyw*pio Tavora Cruz, Htliton Motta Haydt, An,Sandy Sesch Furtado, Marilda Carvalho, Heloísada Fonseca Lopes, Gilda Araripe, Aléa SoaresVillares, Niemeycr dos Santos Pereira, OsmatAlves de Carvalho, Nilo Gomes de Mattos, Jo"ioBosco L. Ferreira, Erb Faller, Neyde de Car-

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"-t Maio- — i!):)í — 29 — O TICO-TICO

DIA JÓIAANNUARIO DAS

SENHORASContendo, cm suas beUissimas

paginas em rotogravura, um mi-Ihão de assumutos para a mulhere para o lar.

Modas, Bordados, Crochet, Xri-cots, Decoração e arranjos da cas».Assumptos de Belleza, Keceilas culi-narias, Penteados, Musica, Arte,Poesia, Coutos, Novcllas, Diálogos,Literatura, Illustratões, Sport, Ci»ue lua, Chiroinancia, Adornos einGeral, Conselhos ás Mães e ás jo-vens, c uma infindável quantidadedó suggcstivos assumptos que in-teressarão a todos os espíritos tes-mininos.

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SENHORAS, quo contem perto de400 paginas, em rotogravura, rica,artisticamente illustradas em umamagniíica encadernação.

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Cada exemplar 6$000

*alh», Maria Augusta Menezes de Oliva, LydiaPaula -.Pereira,- GníM, Gonçalves da Cunha,Getcy \andy Benac, José Rib-iro Ferreira, Ma-ria Teresa Castanheira, Musa d'Ângelo Casta-Blieira, Vinicio d'Angelo Castanheira, Dilma Ro-cha, Nilse Nunes da Cosia Freitas, Wilson deFaria, Sione Carvalho, Sylvia de Araujo, Luizader Seixas Barros, Diva Frutas Seixas, OswaldoNazaré Bezerra Alves da Cunha, Geysa BarrosCorreia, Fernanda Seixas Barros, Ilza dWlmeida

l Porto.. Marilia Caniien d*Albuquerque, OswaldoCândido de Souza, Zoé Novais, \VaI*.er Affonsode Mello, Joaquim Arcelio de B. Curado, Cilkarloureiro Pessõà, Julieta Eugenia ^(Sraga, Antônio«..ampos, Nora Franco Ilha, Julia Campos deMreuy I)ea' Gonçalves, Luiz Gonzaga Lucas daSilva Mana da, Mercês A. Souza, Walter Mil-ton Reynand Schaefer, Armando Elisio, João" _s^___s^a&_t_í.íkr?SS-»-.rs

Foram premiados, com um lindo livro illustra-io, os concurrentes: ¦ ¦ . ; ,

DI0XE CARVALHO*«¦ 9 annos de idade e residente á rua AlfredoGuedern.. 8. SanfAnna, Estado de São Paulo

JULIETA EUGENIA BRAGAie 10 annos de idade e moradora á rua Henri»

-V». Dias n.° 10, nesta Capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

N.« 21

Solucionistas-. — Dalton -Luiz Pereira,-Ultra- ,berto '.Duque de Souza, Ivahy Moura.'

N.» 23Sohicionislas: — Zita Reiman, limar Gomei

Espinola, Rui Costa, Ivahy Moura, Ottycclia deSouza, Durval Pimentel, Thomaz Sor.ano de Sou-zM Neusa God.nho Ferreira, Miracy Macedo.

N.° 24

Solucioiiislas: — Tetezinha Barros Pereira,Alzira Nogueira. Wolmcr Martins Ferreira, RuthAmerica,

DOCUMENTO VALIOSO

\\\____WL> ^í> ÍÀ

O menino Lttig Alberto von Jcss

Manáos, 20 de Setembro de 1932IItmo. Snr.

CARLOS BARBOSA LEITE ' .' Rio de Janeiro, rua Barão de Itaipú, 17Prezado Sar:

Cumprindo um dever de gratidão, venho ex-poiitaneanientc declarar a VSa. que o meu lilhoLUIZ ALBERTO von JESS, de 5 annos «ieidade, era demasiadamente fraco e pallido, oeca-sionado pela faita de apetite e toda a espécie iltperturbações. Depois de experimentar vários re-médios, resolvi a conselho ue uma pessoa amiga,dar-lhe o seu grande preparado CAPIVAROL, oque fiz em boa hora, pois o meu filho, não sóestá forte e gortlo, como também recuperou aalegria -que é peculiar ás creanças sãs.

Paia prevenir, continuo dando-lhe o seu ma-gnifico preparado CAPIVAROL, o que se tornoupara elle parte do seu alimcntdk-.-

Àutorisando VSa. a fazer á'esta e" do retrato,que tomo a libenkde.de juntar, o uso que lheaprouver, firmo-me com toda a estima e concide-'ração.

De "VSa. Am.» Att.» Obgd.» K. _. von Jessrua José Clement, 4.

Manáos — Amazonas.

Doenças das Ci-eaneas — RcgimcnsAliincntares

DR. OCIAVIO DA VEIGADirector do Instituto Pasteur do Rio de Ja-iieiro. .Medico da Creche da Casa dos Ex*postos. Do consultório de Hygiene Infantil(D. N. S. P.). Cousultirio-Rua- RodrigoSilva, 14 — 5.» andar 2.«, 4.» e 6.* de 4ás 6- horas. Tel 2-2G04 —- Residência: RuaAlfredo Chaves, 4G (Botafogo) — Tel. 6-0327

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Mzb eza, falta de encrgiaiSonolcncia e dispepsiaTomae leite á refeição

Facilita » disgestão

CINEARTEENFILE1RA-SE

entre as grandes revistai«Io mundo cineiuatographico. Porque CINE ARTE é, incontestavelmeute, uma re-

vista como só nos Estados Unidos é possível-se apresentar — material, graphica e litera-riamente. De quinze em quinze dias, poutu-almentc, CINEARTE se apresenta com capa,em variadas cores e texto de grande inferes-se,- esgotado pelo publico que se interessapelos films. CINEARTE traz reportagens inéditas e especiaes directaminte de Hollywood,do seu- representante Gilberto Souto. O* oí-tros e cstrcHas do firmamento cmematographi-ço dedicam a CINEARTE e seus leitores asmelhores photographias. Todo» precisam conhecer CINEARTE, a melhor revista de cine-«na. Correspondência para Travessa ijo Ouvi-dor 31, Rio-. ' '

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Decifrando a carta enigma-tica que apparecerá n'0 MA-LHO de amanhã. Entre os seusdeeifradores serão distribuídos30 magníficos e úteis prêmiosLeiam n'0 MALHO de ama-nhã as bases desse interessan-'tissimo torneio.

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Page 29: ENGENHOSA É>È NÔNÔmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01491.pdfque é a teia da aranha- E' possi-vel mesmo que, uma vez ou outra, tenham observado a aranha, aza-famada, a tecer

O TICO-TICO

CONGURSO N.

Para os leitores desta Capital e

— 30 -.

3 5

dos JSslados

— maio

SEDOTAREBCDO SILBRÂ

Um concurso fácil para vocês. Es-tão no quadro acima varias letras ecom ellas vão vocês formar um aeon-tccinicnto hislorico, cuja commemo-ração vae ser feita dentro de horas.Mãos á obra e decifrem, descubramque acoiitccimentc . esse.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaesquer concursos cacompanhadas não só do vale quelem o n.° 35, como tambem da assi-gnatura, idade e residência do con-currente.

Para este concurso, que ser., encer»

CONCURSO N. 3 G

Para os leitores desia Capital c dosEstados próximos

Perguntas:

1» — Qual a cidade do Pará quemanda tomar conta?

(3 syllabas).Jorge Mendes

Qual a serra d} Brasil quo ó2* -£ .ro?

(. .y!iab__:. -Marina Souza

3* — Qual o rio da Rússia que sem.A inicial é nome dc mulher.

(2 syllabas).Conslancio Pclrovilch

4* — Qual o ser vivo que tem ga<-lhos e não 6 arvore?

.(3 syllabas).Luiza Mascarenhas

5* — Qual o animal que afflrmater tido valor?

(3 syllabas).Jayme Pinheiro

Eis organizado o novo concurso,com cinco perguntas bem fáceis. Assoluções devem ser enviadas á redac-ção d'0 TICO-TICO, separadas de ou-tros quaesquer concursos e acompa-nhadas do nome, idade c residênciado concurrente e do vale n. 30. I'a-ra esto concurso, que será encerra-

rado no dia 29 do corrente, da-remos como premio de Io, 1' e 3° lo-gares, por sorte, entre as soluções cer-tas, três livros, illustrados para a in-[anciã.

VAL^

PARA OCONCUÍHO

do no dia 25 do corrente, dare-mos como prêmios de Io e 2" loga-res, por sorte, entre as soluções cer-tas, dois ricos livros dc historias in-fantis.

_P_SV2F

VALEPARA O

CONCURSO

9 3G

i © U S

Jesus entrava, sereno,Na velha Jerusalém:Era o Rei da salvaçãoE o mensageiro do bem!

Quanta saudade traziaNa su'alma de PastorDa gente humilde do campaQue o ouvira com amor!

Agora Elle bem sabiaQue a voz da propheciaIa ter confirmação:

Morreria numa cruz;Mas que importa?! Era Je.us,Mc .tre do Amor e Perdão!

Rezende Júnior

-. m f1O parda! no viveiro dí

canáriosL'm pardal, que entre os pardaes _\Por gran musico passava,Que em chaminé ferrugentaContinuamente chiava;

Em louvores cjifunado,De mór fama cubiçoso,Num viveiro dc canáriosCntrou ledo e prcsuiiipçoso.

Sacudindo as sujas pennas1'rinou famosa chiadaQue os canários applaudiramCom solemne pateada.

Ao som do fúnebre cncomloO altivo pardal gritou:— "Que insolencia! a mim taes vw

vaslA tal cantor como eu sou!" —

— Seja, embora, (lhe respondem)Quanto iuculcá e muito mais;Mas olhe, senhor pardal,Que isso é lá entre os pardaes.

Pimentel Maldonado

"_"

,%V.".V.V.".,.V.V.V.V-.".W-.'..V. .Vf.V.V.V.V.W.VA . _-__.-.....-."___-

A palavra "barricada'

No anno de 1558, o duque dalGuise, chefe do um partido, quffl|sob a capa de defesa da religiâoMpretendia apoderar-se do throntfBda França, expulsando delle o reíjHenrique III e afastando o fii-Ttu.o Henrique IV, tornou-se tãdfcousado que o rei enviou contra,eile sua Guarda Suissa.

Então, o povo de Pari:, que er3favorável á Liga (o partido pre-sidido pelo duque de Guise), re«1voltou-se e para impedir a pa3ijsagerrt cias tropas do rei, obstrui tf]as ruas com barricas. \ 1

D'ahi o nome "barricada'" átudo quanto impede a circulação ,nas ruas.

O I N E A U T E

De quinze em quinze dias, apparecno publico cora capas era variadas eflres, e texto de todoa os films, vindade Hollywood pelo seu representantGilberto Souto.

\

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Page 30: ENGENHOSA É>È NÔNÔmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01491.pdfque é a teia da aranha- E' possi-vel mesmo que, uma vez ou outra, tenham observado a aranha, aza-famada, a tecer

2 — M>úo — 193. O T-CO-TICQ

KjOwl a sabonete t-ucsãòio h(uéoe'iuupmzet

^i^a^ __^-_E-i----_ ^^ ______ H^*^ ^ i í J^Fât/y

^^i^Jl_íí__i áís^^/ __0!^^^^^^^

Et;13-

*sa __fvf f' o.. , i fii ok I¦ __s__L'í::::í__^*r""frpf° .r mm</__[ i_l __*•_. <*«s. ._ff__ BBBBtò-^^s-— y /.- ÊÊSskXIC St IO L __. -_. K_____^€____iA g _a 1 o s $

-_r.}]UMa é uma gatinha branca e meigaDe olhos pardos, focinho côr de rosa.Gosta de peixe, gosta de manteigaE de outras cousas mais, pois é gulosa.

Camondongos e ratos abocanha.Mas vendo uma tigela de bom leite,Lambe-o até ver-lhe o fim: cabe que apanhaMas pancada não ha oue lhe aproveite.

Uma vez foi beber, avidamente,O leite, lá da casa do vizinho.2ás! O liquido estava muito quenteE Mimosa escaldou todo o focinho!

«GO DA SYPHILIS!ATTESTO qu.- tenho empregado om minha

clinica o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pharai.Chim. João da Silva Silveira, tendo sempre ob«tido optimos resultados cas infeccões syphiliticaj,em todas as suas ma_ifeslac.es.

Victoria (Pernambuco), 31 de Marco de 1917DR. JOSÉ' DE BARROS ANDRADE LIMA

Senador Estadual

SYPHILIS?ELiXIR DE NOGUEIRA

GRANDE DEPURATIVO DO SANGUE

SÃ MATERNIDADEConselhos e suggestões ás

futuras mãesliVtaed,W P6I\ Academ3a Nacional de Medicina.me__._.a _e ouro), prêmio Mine. DUROCHER.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO Na Cascatmha da Tíjuca

^\^mW^mWÊm-Oi

iÉ______éà_Él_

Ii_l_SÍ_^Pl

Chiquinho sonhou que estava pas-teiando na Tijuca e quiz saber de ondevinham as águas da Cascatinha. Gal-gou a montanha e chegando. .-

_. ao ponto mais elevado, viu sahir domatto uma onça. Com o susto, o nossoheroe escorregou numa pedra molha-da e rolou pela cascata até...

....cahir na pequena represa. Dahi en-trando pelo encanamento, sempre per-seguido pela onça e impellido pelaságuas, desceu até á cidade. „.^^^^^^^^^^Ã\

„... indo sahir tia bica da cozinha dasua casa, onde Benjamim se achava la-vando pratos. Logo que Chiquinho sa-liiu da bica tratou de fechai-a, para. . .

. . • que a onça não sahisse támbem .Benjamim, então, com a noticia da on-ça, poz-se a gritar. Nesse momentoChiquinho accordou do pesadelo. . .

. . .cercado das pessoas de casa, que oacudiram. Encontram-no seguro; ámaçaneta da cama que ella suppunhaser a bica da cosinha..

Vovô dO TICO-TICO .iLivro dc cultura infantil, escripto por Carlos PREÇO'-.hães, com magníficas illustráções a core»Cícero Valladares — A' venda em todas as

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