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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01 ISCTEM/Engenharia Informática/1º Ano/Laboral Ficha de Trabalho 01 Exposição Oral Resumo Esquema Referências Bibliográficas Ficha de Leitura Docente. Filipe Macie Discentes: Verificação: _________________________________________________________________ Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

ISCTEM/Engenharia Informática/1º Ano/Laboral

Ficha de Trabalho 01

Exposição OralResumoEsquema

Referências BibliográficasFicha de Leitura

Docente. Filipe Macie

Discentes:

Código Nome Completo Valores

Maputo, 2015

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

Exposição OralFicha Informativa

Texto 1Falar em públicoSeduzir uma plateia, prender a atenção dos ouvintes, fazer um discurso assertivo, encontrar as palavras certas, ter a noção do tempo e atender à quantidade dos interlocutores, para não falar nem acima nem abaixo das suas espectativas, é uma arte.Num país (Portugal) tomado pelas manias das conferências, debates, encontros, seminários e colóquios mais ou menos substantivos, é arrepiante assistir a certas prelecções de certos oradores.Alongam-se sempre mais do que devem, perdem-se no raciocínio, usam palavras caras, abusam de uma suposta erudição própria, intelectualizam o discurso e conseguem enfadar todos os presentes. Pior do que o bocejo que provocam é a nulidade da sua presença, tantas vezes preparada ao detalhe.Muitas vezes o investimento que este tipo de oradores faz na preparação da sua intervenção, revela-se completamente desproporcionado e desajustado. Escrupulosos, dão-se o trabalho de organizar o discurso, de o escrever, de juntar acetatos, vídeos e outro material de apoio, numa tentativa genuína de fazer passar a mensagem e serem eficazes. Na teoria está tudo certo, mas na prática nem sempre confere com aquilo que pretendem.Um discurso lido perante uma plateia torna-se facilmente maçador; uma intervenção feita com base em acetatos onde está escrito exactamente aquilo que o orador vai dizendo, é impossível de acompanhar, pois a atenção divide-se entre o que é dito e aquilo que é mostrado; uma elaboração demasiado conceptualizada e centrada na ciência do próprio orador, pode revelar-se perversa, na medida em que soa a presunção de superioridade; e uma teoria com excessivo pormenor, é ineficaz porque os seus ouvintes não têm capacidade para reter tanta informação.Assim sendo, por mais eloquente que seja o conteúdo ou a forma das suas intervenções públicas, elas só serão efectivas se forem “traduzidas” e simplificadas em função das características da plateia. Com simplificação não quero dizer banalização ou superficialidade, muito pelo contrário, trata-se de ser incisivo e de tentar centrar o discurso no essencial, poupar os ouvintes a longos e fastidiosos monólogos e perceber que tudo se perde quando o orador passa a ser ouvinte de si próprio e se deixa encantar com aquilo que vai dizendo.Tenho participado e assistido a muitas palestras e conferências nos últimos dez anos e verifico que os verdadeiros conferencistas são aqueles que conseguem ser simples e articulados, que mantêm um discurso claro e uma pose atenta a quem vos ouve. Falam em vez de ler e abstêm-se de enunciar a informação que vai aparecendo reflectida atrás, em ecrãs gigantes. Mas, os bons oradores são capazes de improvisar sobre o momento e, até, de serem divertidos, tudo em função da atenção e espectativas dos presentes. Em resumo, são especialistas que conseguem passar a sua mensagem de forma mais efectiva e menos cerebral, que fazem questão de adequar o discurso a realidade real e, por isso mesmo, deixam sempre boas ideias para passar. Felizmente conheço vários.

ALVES, Laurinda. “À luz do dia”, in revista Xis, 23 de Novembro de 2002

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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Técnicas de Comunicação – como fazer uma exposição oral?Consiste na apresentação de informações sobre um determinado tema, situação ou problema, de modo que os destinatários adquiram um conhecimento global sobre o que se expõe.A exposição deve ser clara e ordenada, podendo organizar-se em três partes:

Introdução (apresentação do tema) Desenvolvimento (descrição dos dados obtidos) Conclusão (se o tema permitir)

Durante a exposição há que evitar o nervosismo, mãos nos bolsos, gesticulação exagerada, olhar fixo, discurso demasiado rápido ou lento, recurso sistemático à leitura. No final, poderá seguir-se um período de tempo reservado a perguntas e respostas, que permitem esclarecer algum ponto menos claro ou mais polémico.

Alguns passos a seguir na preparação da exposição:1. Escolher o tema e os tópicos principais a tratar.2. Colher informação em livros, revistas, jornais, internet, ou fazendo entrevistas ou

inquéritos.3. Seleccionar a informação (nem toda a informação recolhida deve ser apresentada: só as

mais importantes e interessantes).4. Organizar um guião, isto é, uma lista dos pontos que se vão desenvolver na

comunicação. Ele pode ser consultado durante a exposição, possibilitando assim que não se esqueçam as ideias e que sejam transmitidas ordenamento.

NotaNo guião podemos:- anotar as ideias e os dados principais;- destacar algumas palavras importantes com letras maiúsculas, sinais de cor ou sublinhados;- procurar uma disposição gráfica que permita uma fácil leitura, deixando margens e espaços.

5. Prever outros recursos, como, por exemplo, mapas, gráficos, tabelas, fotografias, que possam ajudar à compreensão do que se expõe.

ActividadesProduz, em grupo, um trabalho de pesquisa para exposição oral subordinado a um dos seguintes temas:

1) Método científico2) Trabalho científico3) Comunicação – Evolução no tempo (Grupo 1, 2)4) Informática – historial e aplicação5) Informática – Impacto social6) Computador – Como usar?7) Informática no celular

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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Atenção: A exposição deve ter como suporte projecções de imagens em data show. ResumoFicha InformativaResumoEm muitas situações da nossa actividade (aulas, reuniões, pesquisas...) somos confrontados com discursos orais ou escritos extensos que, para melhor apreensão do seu conteúdo, nos convém reter o essencial, através de uma síntese de informação.

Resumo é a condensação em poucas palavras de algo que foi dito ou escrito (Dic Michelis – UOL). Portanto, resumir significa criar um novo texto mais condensado, que utiliza as informações mais importantes do texto base, reduzindo-lhe o comprimento, contudo, esforçando-se por ser objectivo, na tentativa de criar uma síntese coerente e compreensível do texto de partida (SERAFINI, 1986)

O resumo deve ser:- impessoal;- claro;- compreensível;- fiel ao pensamento do autor do texto de partida;- fiel a ordem lógica (ao plano) do texto de partida.

O resumo não deve ser:- de estilo telegráfico;- transmissão integral dos enunciados do autor, mesmo os considerados mais importantes.

A produção do resumo é prática coerente no trabalho intelectual, científico e em postos de trabalho, pois facilita a consulta rápida de documentos.

Técnicas de redacção de resumo a partir de um texto escritoFases de elaboração de um resumo1ª FASE - Leitura de compreensão do texto – leitura;2ª FASE – Leitura com incidência especial nas primeiras palavras de cada parágrafo, quando estas constituem o tópico do parágrafo – selecção;3ª FASE – Divisão do texto em partes que encerrem uma ideia completa – segregação [Nota: Cada parte não corresponde, necessariamente, um parágrafo].4ª FASE - Atribuição de um título a cada parte. Esta etapa, para além de constituir uma fase importante para a redução do texto, permitirá a confirmação da apreensão do sentido do texto - nomeação;5ª FASE – Apagamento de redundâncias, isto é, eliminação de ideias que se repetem - supressão;6ª FASE – elaboração do plano do texto, com agrupamento das unidades significativas - generalização;7ª FASE – Elaboração do resumo por articulação das unidades significativas seleccionadas e reagrupadas – construção.Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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Tópico frasalUm parágrafo padrão inicia-se por uma introdução em que se encontra a ideia principal desenvolvida em um ou dois períodos – o tópico frasal. Despois do tópico da frase, segue-se o desenvolvimento e pode haver conclusão.Exemplo:Nos dias de hoje, os conhecimentos básicos de informática são indispensáveis. Pode-se verificar que as empresas e até os ofícios mais simples asseguram os seus serviços num sistema informático, para se garantir uma gestação mais segura e eficaz. Os telefones celulares, agendas electrónicas, ATM’s, aparelhos de televisão, etc., estão configurados em sistemas informáticos que facilita o seu uso (…).

Neste parágrafo, o tópico frasal é o primeiro período. Segue-se o desenvolvimento, especificando o que é dito na introdução frásica.Se o tópico frasal for uma generalização, e o desenvolvimento forem as especificações, o parágrafo é, então, a expressão de um raciocínio dedutivo – parte do geral ao particular.

Se não houver tópico frasal no início do parágrafo e a síntese estiver na conclusão, então o método é indutivo – vai do particular ao geral, dos exemplos para a regra.

ExemploÀ distância os podem controlar os movimentos dos filhos e pode contactá-los; polícia consegue obter informações imediatas sobre os movimentos de um presidiário em liberdade condicional ou prisão domiciliária, através de um ship ligado a um sistema informático; o escuteiro perdido na mata pode activar o GPR para logo se ver a salvo – são todas estas as facilidades que a informática nos oferece para melhorarmos a nossa vida.

ActividadesSublinha o tópico frasal nos dois parágrafos abaixo e diz que método foi usado (indutivo/dedutivo)

TextoAs riquezas são sempre motores geradores de problemas em África. Se

prestarmos atenção, o facto que mergulhou Angola numa das mais sangrentas guerras civis da África Austral, foram as riquezas de que o país dispunha, nomeadamente, petróleo e diamante. Até hoje, em que o país goza de paz e, teoricamente, de um sistema democrático, as riquezas estão aquém do benefício do povo, a título de exemplo, os jazigos de petróleo estão na responsabilidade de militares generais – como isso pode ser? Vejamos o caso da Nigéria – um país altamente promíscuo… porque isso acontece? Lá está – por causa da vasta riqueza que tem, petróleo de grande qualidade e em grande quantidade. Surgiram os famigerados Boko Haram que defendem fazer guerra para repor uma ordem e unidade religiosa, mas que, no entanto, as razões são obvias: o poder e o saque. Não seria para menos, o presidente nigeriano Goodluke Jonathan é um dos homens mais Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ricos de África. E o que espera Moçambique com as grandes descobertas de gás e minerais?

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Já é habitual o YouTube mostrar-nos imagens de decapitações horrendas de homens por não serem praticantes da religião islâmica à maneira dos extremistas do Estado Islâmico, ou por simplesmente professarem outra religião diferente. Já assistimos a muitos homens decapitados cruelmente ou incinerados por serem europeus, americanos e até mesmo asiáticos, como foi o caso de um jovem japonês. São execuções dramáticas que visam chamar a atenção e instalar um clima de tensão e instabilidade social no mundo. Outras vezes, o famoso YouTube mostra-nos imagem escandalosas de falta de pudor e prostituição que envolvem colegas de trabalho, raparigas de tenra idade, polícias – aqueles que, por direito, deveriam incriminar tais actos, jovens em pleno relento e à vista de todos, em espectáculos, nas praias, etc. Factos para se afirmar inequivocamente que o mundo está de pernas para o ar, está tudo acabado!

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[Espaço livre]………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

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Texto 2

Texto base Processo de resumoF1 F2

Em todos os países viveram milhões de pessoas ao longo dos tempos. Estes produziram alimentos, fabricaram instrumentos de trabalho, travaram batalhas entre si ou com os vizinhos, formaram estados, impérios e reinos e criaram obras de arte, tendo algumas delas sobrevivido até os dias de hoje. As pessoas faziam parte de uma colectividade social e cada uma das suas actividades, das suas acções, apresentava características particulares ou específicas dessas colectividades.

Acç

ões r

emot

as

O homem do passado exerceu uma diversidade de acções, alguns dos quais se conservaram até hoje.As suas actividades relacionam-se com o seu modo de vida.

Caberá ao historiador seleccionar os factos mais relevantes e que melhor apresentam a forma de vida de diferentes grupos sociais que viveram no passado. Tratando-se de estudo de um passado muito remoto, o historiador utiliza assim o testemunho indirecto ou as fontes históricas, que são documentos e outros vestígios deixados pelos homens do passado. O conhecimento dos factos passados é possível graças aos sinais, aos marcos ou vestígios deixados pelos homens nos locais onde viveram, evidenciando o que realmente aconteceu nessa época histórica. Esses vestígios ou sinais chamam-se fontes históricas ou documentos históricos.

Os historiadores recorrem frequentemente à fonte escrita porque é a que fornece maior quantidade de informação. Porém, é preciso lembrar que a escrita não existe desde o aparecimento do primeiro homem. A escrita apareceu entre os IV e III milénios a.C., na Suméria. Só há textos escritos considerados fontes de conhecimento do passado a partir desta data. Assim, o recurso a documentos escritos como fonte de conhecimento para o estudo de períodos anteriores a IV e III milénios a. C. é impossível.

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Na verdade, o historiador deve ter a preocupação de recorrer, sempre que seja possível, a toda variedade de vestígios quando, de algum modo, estes lhe facultem informação acerca do passado. Assim sendo, esses vestígios podem ser considerados fontes de conhecimento. Tal significa que o historiador deve usar distintas fontes históricas, tais como, fontes materiais ou arqueológicas, fontes escritas e fontes orais.

LEITE, J.A; PEREIRA, B.C.R e SIMÕES, M.I. História – 7º ano; Lisboa Texto Editora, p.79

i. Sublinha as palavras ou expressões-chave do texto.ii. Preencha os espaços vazios desta tabela (em F1 com títulos e em

F2 com resumos das secções)iii. Produza o resumo final a partir das interligações dos resumos

contidos na F2.

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Texto 3História da língua Portuguesa O surgimento da língua portuguesa está profunda e inseparavelmente ligado ao processo de constituição da Nação Portuguesa. Na região central da actual Itália, o Lácio, vivia um povo que falava latim. Nessa região, posteriormente foi fundada a cidade de Roma. Esse povo foi crescendo e anexando novas formas a seu domínio. Os romanos chegaram a possuir um grande império, o Império Romano. A cada conquista, impunham aos vencidos seus hábitos, suas instituições, aos padrões de vida e a língua. Existiam duas modalidades do latim: o latim vulgar (sermo vulgaris, rusticus, plebeius) e o latim clássico (sermo litterarius, erudius, urbanus) O latim vulgar era somente falado. Era a língua do quotidiano usado pelo povo analfabeto da região central da actual Itália e das províncias: soldados, marinheiros, artífices, agricultores, barbeiros, escravos, etc. Era a língua coloquial, viva, sujeita a alterações frequentes. Apresentava diversas variações. O latim clássico era a língua falada e escrita, apurada, artificial, rígida, era o instrumento literário usado pelos grandes poetas, prosadores, filósofos, retóricos… A modalidade do latim imposta aos povos vencidos era a vulgar. Os povos vencidos eram diversos e falavam línguas diferenciadas, por isso em cada região o latim vulgar sofreu alterações distintas, o que resultou no surgimento dos diferentes romanços e posteriormente nas diferentes línguas neolatinas.No século III a.C. os romanos invadiram a região da península ibérica, iniciou-se assim o longo processo de romanização da Península. A dominação não era apenas territorial mas também cultural. No decorrer dos séculos, os romanos abriram estradas ligando a colónia à metrópole, fundaram escolas, organizaram o comércio, levaram o cristianismo aos nativos… A ligação com a metrópole sustentava a unidade da língua evitando a expansão das tendências dialectais. Ao latim foram anexas palavras e expressões das línguas dos nativos. No século V da era cristã, a Península sofreu invasão de povos bárbaros germânicos (vândalos, suecos e visigodos). Como possuía cultura pouco desenvolvida, os novos conquistadores aceitaram a cultura e língua peninsular. Influenciaram a língua local acrescentando a ela novos vocábulos (agasalho, guerra...) e favorecendo sua diferenciação já que cada povo bárbaro falava o latim de uma forma diferente. Com a queda do Império Romano, as escolas foram fechadas e a nobreza desbancada, não havia mais os elementos unificadores da língua. O latim ficou livre para modificar-se. As invasões não pararam por aí, no século VIII a Península foi tomada pelos árabes, o mundo mouro foi mais intenso no sul da Península. Formou-se então a cultura moçárabe, que serviu por longo tempo de intermediária entre o mundo cristão e o mundo muçulmano. Apesar de possuírem uma cultura muito desenvolvida, esta era muito diferente da cultura local a que gerou resistência por parte do povo. Sua região, língua e hábitos eram completamente diferentes. O árabe foi falado ao mesmo tempo que o latim ( romanço). As influências linguísticas árabes se limitam ao léxico no qual os empréstimos são geralmente reconhecíveis pela sílaba inicial al- correspondente ao artigo árabe: alface, álcool, alcorão, álgebra, alfândega…Outros: bairro, beringela, café, califa, garrafa, quintal, xarope… Embora bárbaros e árabes tenham permanecido muito tempo na península, a influência que exerceram na língua foi pequena, ficou restrita ao léxico, pois o processo de romanização foi muito intenso. Os cristãos, principalmente do norte, nunca aceitaram o domínio muçulmano. Organizaram um movimento de expulsão dos árabes (a reconquista). A guerra travada foi chamada de “santa” ou

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“cruzada”. Isso ocorreu por volta do século XI. No século XV os árabes estavam completamente expulsos da península.Durante a guerra santa, vários nobres lutaram para ajudar D. Afonso VI, rei de Leão e Castela. Um deles, D. Henrique, Conde de Borgonha, destacou-se pelos serviços prestados à coroa e por recompensa recebeu a mão de D. Tareja, filha do rei. Como dote recebeu o condado Portucalense. Continuou lutando contra os árabes e anexando novos territórios ao seu condado que foi tomando o contorno do que hoje é Portugal. D. Afonso Henriques, filho do casal, funda a Nação Portuguesa que fica independente em 1143. A língua falada nesta parte ocidental da Península era o galego-português que com o tempo se foi diferenciando: no sul, português, e no norte, galego, que foi sofrendo muitas influências do castelhano pelo qual foi anexo. Em 1290, o rei D. Diniz funda a escola de Direitos Gerais e obriga em decreto o uso oficial da Língua Portuguesa.

Resuma o texto 3, passando pelos seguintes processos:– Divisão do texto em partes;– Identificação do tópico frasal e palavras/expressões-chave;– Atribuição de títulos à cada parte;– Produção de resumos correspondentes a cada parte;– Interligação de todas as partes resumidas.

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Esquema

Ficha InformativaEsquemaÉ a representação gráfica de um discurso, ideia, sistema, projecto que permite visualizá-lo pela sua estrutura de formação.A estrutura gráfica do esquema (imagem) permite uma rápida e fácil apreensão da sua mensagem.O esquema consiste numa técnica de estudo eficaz para a universidade, na tomada de notas e nos resumos de matéria.

Tipos de esquemaOs principais tipos de esquema podem ser:

A) Esquema clássico ou piramidal (ou hierárquico)

B) Esquema de barras

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Series 3Series 2Series 1

Gráfico

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C) Esquema circular

D) Esquema Linear

O índice1. O Casamento

1.1 Conceito De Casamento1.2 Tipos De Casamento

1.2.1 Casamento Religioso1.2.2 Casamento Civil1.2.3 Casamento Tradicional

2. Vida Matrimonial2.1 Aspectos Positivos2.2 Desafios e Constrangimentos

2.2.1 Como Ultrapassar as Crises2.2.1.1 Soluções Internas2.2.1.2 Soluções Externas

3. O Divórcio3.1 Causas Mais Comuns do Divórcio3.2 Consequências do Divórcio

4. A Reconciliação

O gráfico linear

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ActividadesProponha esquemas para os textos 4, 5 e 6.

Texto 4

NELSON MANDELA – ATÉ A LIBERDADE “Ninguém nasceu para ser escravo... nascemos para ser irmãos” Nelson Mandela

No dia 18 de Julho de 1918 nascia Mandela, numa aldeia pequena do distrito de Umtata, África do Sul. Seu pai foi um régulo e conselheiro de governadores da tribo Xthosa.Depois de realiazar os seus estudos médios, na escola metodista, frequentou a Universidade de Fort Hare, o único Centro de estudos superiores que naquela época admitia estudantes que não fossem brancos. Durante muitos anos Mandela estudou Direito, mas em 1940 foi expulso de Fort Hare, por ter participado numa greve estudantil. No ano seguinte, vai, pela primeira vez, a Joanesburgo. Foi bater as portas do escritório da empresa Crown Mines, em busca de trabalho nas minas de ouro. Mandela conseguiu o trabalho de guarnição, que o ajudava a pagar os estudos. Foi durante este período que se fez membro do ANC (Congresso Nacional Africano) – um movimento formado por aquele que viria a ser o Nobel da Paz em 1960 –Albert Lithuli. Em 1952 inscreveu-se no colégio dos advogados. Ele e Oliver Tambo foram os primeiros advogados sul-africanos de raça negra. Estes anos foram de greves, atentados e manifestações contra o governo que dirigia o país com extrema rigidez: com armas e com leis racistas. O povo negro viu-se marginalizado e obrigado a viver no sistema de apartheid. Foram numerosas as vítimas deste sistema. Declararam-se ilegais todos os movimentos nacionalistas. Mandela teve que viver fugitivo, tornando-se no homem mais procurado pela polícia. Esquivou-se da polícia por várias vezes com diversos tipos de disfarce, até que na manhã do dia 5 de Agosto de 1962, numa rua isolada de Pietermaritzburg foi capturado. Foi, primeiro, condenado a 7 anos de prisão. E depois, em 1964 foi novamente levado ao tribunal, onde recebeu uma sentença à prisão perpétua a cumprir no cárcere de máxima segurança, na ilha de Robben. Nessa altura ele tinha 46 anos e era considerado prisioneiro político.O mundo manifestou nos dizeres “Free Mandela!”. A 11 de Fevereiro de 1990, ele foi liberto, após ter passado 27 anos encarcerado. Com a sua liberdade começa a marcha para a criação da nova África do Sul livre do Apartheid.Em 1993, Mandela recebeu o Prémio Nobel da paz, juntamente com Frederik de Klerk, o presidente que o libertou.Em 1994 foi eleito presidente da África do Sul. Dizia ele: “ninguém nasceu para se escravo, nem para ser senhor ... todos nascemos para ser irmãos. Desejo que todos vivamos em harmonia e igualdade de oportunidades”. Mandela comprometeu-se a preparar o futuro da nova África do Sul.

Texto original: Leo SalvadorIn Revista Vida Nova, nº 6, Junho de 2009

Adaptado

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Texto 5Captura de escravos em MoçambiqueNa segunda metade do século XVIII, a procura de escravos ultrapassou a procura do ouro e de marfim. Agora, o próprio passa a matéria prima.Já antes do séc. XVIII tinham saído escravos de Moçambique, mas nem os objectivos, nem os efectivos coincidiram com os do séc. XVIII em diante. Anteriormente a este século, mulheres eram levadas para os serralhos de árabes opulentos e homens para servirem de eunucos desses serralhos. A partir de 1762 a situação muda radicalmente. Nesta data um anónimo escreveu terem saído 1100 escravos de Moçambique, sendo 300 de Sena, 200 de Sofala, 400 de Inhambane e 200 das Ilhas Quirimbas1.Em 1790 um escritor português observava que a costa de Moçambique «lançava de si 4000 à 5000 e mais por ano»2.Numa primeira fase, os escravos eram levados pelos franceses que os levavam para trabalhar nas suas plantações de açúcar e de café nas Ilhas Mascarenhas no Índico.Numa segunda fase, e dadas as solicitações em mão-de-obra das plantações da América do Sul, sobretudo do Brasil. Mercadores de todos os pontos das américas começaram a aparecer na nossa costa e, pouco depois (séc. XIX), o tráfico de escravos para as américas suplantou o tráfico para Mascarenhas.Numa terceira fase, sobretudo após a abolição oficial do tráfico (entre 1836 e 1842), a saída clandestina de escravos fazia-se essencialmente através dos xecados de Quitangonha, Sancul, Sangage e do sultanato de Angoche, bem como dos Prazos. A partir do trabalho escravo, as indústrias europeias recebiam produtos como o café, o cacau, o açúcar etc.As áreas onde, com grande frequência, se capturavam escravos em Moçambique eram o Vale do Zambeze e a faixa litoral.Se no fim do séc. XVIII saíam de Moçambique 4000 à 5000 escravos por ano, entre 1815 e 1820 calcula-se que saíssem anualmente para o Brasil cerca de 10000 escravos, e com destino às ilhas francesas do Índico (Bourbon e Reunion), cerca de 7000; do vale do Zambeze. Da área dos Prazos, eram escoados cerca de 2500 escravos por ano e depois cerca de 4000.Eis um relatório que ilustra um processo de aquisição de escravos na Ilha de Moçambique com destino ao Brasil, em1819:3

Escravos mortos antes da compra 1200Comprados 9242Mortos em terra após a compra 1804Embarcados 7920Adoecidos em viagem 258Mortos em viagem 2196Chegados no Brasil 5234

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UEM, História de Moçambique – I, 2ª ed., 1982------------------------------------------------------------------------1 ANDRADE, Memórias da Costa d’África Oriental 2 Jerónimo Nogueira de Andrade, “Descrição do Estado em que ficavam os Negócios da Capitania de Moçambique nos fins de Novembro de 1789” in Arquivo das Colónias, II, 1917.3 Memória Corográfica da Província ou Capitania de Moçambique, por D. Fr. B. Dos MM. Bispo de São Tomé Preado de Moçambique, 1822

VocabulárioVerificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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Serralho – harém; parte da casa muçulmana destinada a mulheres, Opulentos – de grande riqueza, Eunucos – homem castrado, empregado no oriente como guardião de mulheres em haréns

Texto 6Evolução do LivroA história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Na Antiguidade surge a escrita, posteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstractas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes. O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..O volumen viria a ser substituído pelo códex (ou códice), que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã.Aos poucos vai aparecendo o pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. Uma consequência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objecto, identificando definitivamente a obra com o livro.A consolidação do códex acontece em Roma. Em Roma a leitura dava-se tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas). Os livros eram adquiridos em livrarias. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.Na Idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, por causa do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objecto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. No Monastério era conservada a cultura da Antiguidade. O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de géneros, além do didáctico, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernacular, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho. Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 que surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; as caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projecto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design gráfico ou editorial. Ainda na Idade Moderna aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a trazer novos géneros: o romance, a novela, os almanaques.Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. Novas medias acabam influenciando e relacionando-se com a indústria editorial: os registros sonoros, a fotografia e o cinema. Em fins do século XX surgiu o livro electrónico, ou seja, o livro num suporte electrónico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro electrónico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como média ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.

In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria-do-livro

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Cotação Visto por…

CLASSIFICAÇÃO PARCIAL

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Textos de Pesquisa de Dados

Referências bibliográficasA palavra “bibliografia” deriva do termo “biblos” que diz respeito ao “livro” e “grafia” à “escrita”. Por expansão vocabular, hoje o termo “bibliografia”, no seu sentido amplo, refere à ciência que trata da história, descrição e classificação de livros; noutra acepção, significa inventário metódico de livros e, no âmbito do nosso estudo, consideramos a significação que diz respeito à relação das obras consultadas pelo autor, geralmente, no fim do trabalho a que serviram de subsídio (Dic Michaelis – UOL s/d); noutras palavras, as referências bibliográficas consistem na relação das fontes e documentos consultados para a elaboração da pesquisa, constante no final do trabalho.Num trabalho de pesquisa, a Bibliografia (relação das obras usadas) deve ser apresentada em ordem alfabética.As referências bibliográficas são indispensáveis, pois provam as fontes de pesquisa e permitem a identificação dessa fonte. É de registo obrigatório num trabalho de pesquisa em se usem subsídios quer escritos, quer orais; para que se evite uma situação de plágio.As referências bibliográficas são frequentemente usadas em bibliotecas em fichas bibliográficas (pequenos cartões organizados num ficheiro com vista a facilitar a identificação de uma obra pelo pesquisador e, posteriormente, pelo bibliotecário, através de um código concebido pela instituição que fica estampado na ficha).

As referências bibliográficas aparecem nas bibliotecas, embora raramente, em fichas de leitura - cartões de tamanho A5 que contêm resumos da obra. Estas fichas ficam inseridas em livros. O resumo nele contido facilita o leitor na compreensão geral do conteúdo da obra - Actualmente, a ficha de leitura é muito usada por estudantes no exercício de resumo de fichas de apoio e de livros.

Uma obra, normalmente, contém uma ficha técnica – conjunto amplo de elementos envolvidos na produção do livro e que servem de sua identidade, por exemplo, autor do livro, autor da capa, ilustrador, revisor, número de tiragem, editora, edição, local e data de emissão, responsáveis pelo arranjo gráfico etc). Contudo, os dados necessários para a redacção da referência bibliográfica são restritos – aqueles importantes para a identificação da obra.

Elementos essenciais – são as informações que devem constar obrigatoriamente para a identificação da referência, a saber: AUTOR (ES); o TÍTULO da obra; o número da EDIÇÃO; o LOCAL; o nome da EDTORA ou PRODUTORA e a DATA de publicação ou produção.

Elementos complementares – são informações que permitem caracterizar melhor a obra acrescentando-as às essenciais. São elas: o subtítulo, o número de páginas ou volumes, títulos de números de capítulos.Vê um exemplo de referência bibliográfica de um livro:

MENESES, A.; FIALHO, S.; PALMA, A. O Saber das Mãos, 2ª ed., Maputo: Universal Lda., 2004

Regras de redacção de referências de um livroAs normas que se terão emconta foram instituídas pela ISO (International Standartdization Organization), que estabelece um padrão internacional.

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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AUTOR [Escreve-se primeiro o apelido em letras maiúsculas e depois o(s) nome(s) que pode(m) ser abreviado(s)]. Exemplos: JUMA, A. Mário ;SILVA, José da.; MANHIÇA Jr, Ricardo.Nos casos de apelidos compostos escreve-se iniciando pelo penúltimo nome, por exemplo, para um autor de nome Manuel Silva Gomes, teríamos: SILVA GOMES, Manuel.

Quando os autores são mais de três, escreve-se o nome do primeiro e a palavra et al que, em latim, significa e outros. Exemplo:MUHATE, Simião et al. Regras de Comunicação...

Quando houver citação de mais de uma publicação do mesmo autor, indique o nome do autor só na primeira obra e, nas demais, substitua o nome do autor por uma linha equivalente a seis (6) espaços.MAQUILE, Hernane, Vida e Saúde...______ . Primeiros Socorros...

Quando a publicação pertence a uma instituição, é o nome dela que inicia a referência:INDE. Questões linguísticas. Maputo, INDE, 1998.

TÍTULO (Destaca-se sempre, ou em itálico, ou em negrito (bold), ou sublinhado, dependendo das prescrições dos regulamentos institucionais; mas sempre com iniciais maiúsculas). Exemplos: DUARTE, Stela C. M. Avaliação da Aprendizagem em Geografia...MENDONÇA, Fátima. Literatura Moçambicana: A História e as Escritas...GUERRA, João Augusto da. F.; SILVA VIEIRA, José Augusto da. Aula Viva...

EDIÇÃO (Indica-se a edição a partir da segunda em diante, abreviando-a em ed. Exemplo: 2ª ed.; 3ª ed.

LOCAL (Preferencialmente, escreve-se o nome da cidade. Quando o local não consta na obra, escreve-se s/l ou s.l. que significa “sem local”).

EDITORA (Quando a editor não consta na obra, escreve-se s/e ou s.e. que significa “sem editor”)

DATA DE PUBLICAÇÃO (Escreve-se o ano apenas. Quando este dado não consta na obra, escreve-se s/d ou s.d. que significa “sem data”).

VOLUME (É um dado complementar. Escreve-se de forma abreviada: vol; por exemplo, Vol. II).

PÁGINA (Quando se refere a uma página apenas escreve-se pág. ou p.; quando se refere a um intervalo contínuo de páginas consultadas, escreve-se: pp, que significa da página x à página y. Exemplo: pp. 12-65)

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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MORAIS, Maria Emília. Língua Portuguesa – 11ª Classe. Maputo: Plural Editores, 2010.

ALMEIDA, Victor; TIVANE, Mário; ROCHA, Isabel. Medicina Geral: Primeiros Socorros. 4ª ed. Maputo: Atlas Editores, 1999

SARMENTO, Lília et al. Drogas nas Cadeias de Moçambique. Beira: Ndjira. 2000

Referências ao capítulo de um livroFormato: Autor do capítulo. Título do capítulo; palavra in; nome do autor do livro. Título do livro (subtítulo). Edição. Local de publicação, editora, (número do volume), ano, página inicial e final do capítulo.

BUENDIA, M. “Democracia, Cidadania e Educação”. In: MAZULA, B. Eleições, Democracia e Desenvolvimento. 2 ed. Maputo, Livraria Universitária-UEM, 1995, pp. 343-374.

Referências à teses, dissertações e outras provas académicas não publicadoFormato: Autor do trabalho. Título [Designação genérica de material]: complemento de título. Local de publicação: [s. n.], Ano de publicação. Nota suplementar (Tese de …)

[s. n.], Abreviatura de sine nomine (sem nome), uma vez que o trabalho não fora publicado por nenhuma editora.

CARDOSO, Lília. Aproveitamento de Tera Deficitário: O Caso do Distrito de Nangade, Cabo Delgado [Texto fotocopiado]. Nampula: [s. n.], 2006. Tese de Licenciatura.

Referências à documentos legislativos (Leis, Decretos, Portarias…)Formato: TIPO DE DOCUMENTO. Nome da publicação. Número da publicação (Data da publicação), páginas.

DECRETO-LEI nº 192/89. DR I Série. 131 (12-04-89), 223-300

1. As referências bibliográficas abaixo apresentam um erro. Identifica-os e redige-as correctamente.

Mendonça, MARTA; BUQUE D.; linden J.; buque A. Guião para a escrita académica. Imprensa Universitária. 2006. 2ª ed.

MACHAVA, Gerónimo. Amar Eternamente. 1ª ed. Moçambique - Maputo. INLD. 1980.

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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NOTÍCIAS. Opinião. Jacinto Cuna: “Chapas desviam rotas”. 2 de Março de 2007. nº 122. Pág. 6

TRAÇA, M.; COSTA, M. A Páginas Tantas: 6º Ano de Escolaridade. s/e. Porto. Porto Editora. s/d.

2. A partir da ficha técnica abaixo, redige as referências do livro:

FICHA TÉCNICA DE UM LIVROTítulo: As Artes MacondesAutores: Deolinda Ribas, António C. Dengo, Lila Titosse, Amadeu Hassane2ª Edição/Conga Editora/2008Capa: Jacinto CapaceteIlustração: Titos José GopaRevisão: José PitaTiragem: 600 exemplares

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FICHA TÉCNICA DO ARTIGO DE UM JORNALJornal: DesafioDirector: João Paulo DiasEditor: Paulo NotaFotografia: Reles CardosoArtigo: Golo solitário diz “Adeus” aos Palancas NegrasSecção: DesportoAutor do Artigo: Alexandre MaviePágina do Artigo: 8Nº do Jornal: 34

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3. Redige referências ao capítulo intitulado: As artes mágico-religiosas de Ernesto Augusto Suleimane, contido no livro referido em 5, entre as páginas 20 à 29.

4. Redige referências de um livro e de uma revista (ou jornal). Anexa fotocópias das fichas técnicas das respectivas obras.

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Referências de publicações periódicas ou jornais no seu todoFormato: Nome da revista/jornal (em maiúsculas). Editora. Número do volume. Local de publicação (cidade). Ano de publicação. Periodicidade.Exemplos:RENASCER. Jumar. Vol. II. Maputo. 2006 (Revista bimestral)

NOTAPara casos de partes de revistas/jornais, temos o seguinte formato: Autor do artigo. Título do artigo. Nome do Jornal (em maiúsculas), Secção. Número de títulos. Página. Data (dia, mês, ano). Periodicidade (opcional)Exemplo: CALDEIRA, Renato. Filipe, O Gato Preto. A VERDADE. Desporto, nº 042, p. 24, 12-06-2009 (Jornal diário)

Referências electrónicas Caso de trabalhos publicados em CD

Formato: Autor. Título do trabalho │CD│. Cidade. Instituição de publicação. Data.

SILVA, Rosa. O Microscópio Óptico │CD│. Vídeos Telescola. 2000

Publicações ou documentos retirados da InternetFormato geral: Autor. Título do documento. [Tipo de suporte]. Local de edição: Editor, Data (dia/mês/ano). [Consultado dia/mês/ano]. Disponível na internet via http://www.(link)

COELHO, Dias; BORGES, Pinto. Regras de Leitura. [online]. São Paulo: 23 Abr. 2011. [Consultado 12. Out. 2013]. Disponível na Internet via htt://www.google.com.brleitur/base.php?=livr.

Filmes, documentários… em vídeoFormato geral: Autor. Título. [Designação genética do material]. Local: Editor, Ano de publicação. Designação do material (Extensão).

JOFRISSE, Carlos. ouro Branco [Registo vídeo]. Maputo: TVM/2, 2003. 2 discos ópticos (DVD) (1200 min.)

Fontes oraisFormato geral:

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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Autor da mensagem. Título da mensagem. [Tipo de suporte]. Data da enunciação. [Data de consult. dia/mês/ano]. Comunicação pessoal

CHISSANO, Joaquim. Oração de Sapiência – Instituto Superior de Ciências e Comunicação de Moçambique, 2000 [Mensagem em linha]. 12 Fev. 2000. [consultado a 12 Fev. 2000]. Comunicação pessoal.

Actividades………………………………………………………………………………………………………………

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Ficha de leituraMuitas vezes alunos, professores, investigadores e demais profissionais são levados a procederem a consultas de livros nas bibliotecas. Os ficheiros bibliográficos permitem-nos a identificação das obras, mas não revelam o seu conteúdo na sua essência. As fichas de leitura são textos mais abrangentes que as fichas bibliográficas, pois, não só revelam a identidade da obra, como resumem ou analisam ou comentam o seu conteúdo; permitindo maior informação sobre a obra.Exemplo de uma ficha de leitura.

Páginas Natureza da obraLEITE, J.A; PEREIRA, B.C.R e SIMÕES, M.I. História – 7º ano; Lisboa Texto Editora, pp.79-81 Didáctico-

científicaPág Tema: HISTÓRIA DA ESCRITA Obs.

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(Notas/resumo)

A escrita permitiu que o Homem transmitisse seus conhecimentos às gerações vindouras.A invenção da escrita surge de motivações práticas de vida e da necessidade em se fazer registos.A escrita mais antiga foi descoberta na Suméria, representada por imagens – pictogramas, porém, eram limitadas às abstracções. Mas, com o tempo, passaram a ser usados símbolos ideográficos em que cada sinal representava uma ideia ou acção e, mais tarde, a escrita fonética em que os símbolos representavam sons.A evolução da escrita prosseguiu, na tentativa de se reduzirem os sinais.

Escrita Suméria data dos anos 3500 à 3200 a. C

Ficha InformativaFicha de leituraFichas de leitura são aquelas que se anotam com precisão todas as referências bibliográficas relativas a um livro ou a um artigo, se escreve o seu resumo, se transcrevem algumas citações-chave, se elabora uma apreciação e se acrescenta uma série da observações.A ficha de leitura contribui para o aperfeiçoamento da ficha bibliográfica. Isto porque, para além de anotar dados identificadores de uma obra, ou seja, uma ficha bibliográfica, contém também uma informação sobre a essência da obra, seja ela em resumo, citação ou outro tipo de anotação. Portanto, a ficha de leitura é mais abrangente que a ficha bibliográfica.A ficha de leitura é de uso bibliotecário. É o documento que resume ou comenta a obra disponível na biblioteca, com o objectivo de facilitar a identificação da fonte de pesquisa do leitor. Normalmente, a ficha de leitura é uma cartolina de tamanho A5 que fica anexa na capa da obra correspondente ou num ficheiro específico.A redacção das fichas de leitura das obras de uma biblioteca é está na responsabilidade dos bibliotecários.Nos últimos tempos, o uso de fichas de leitura invadiram as escolas e as universidades. São frequentemente usadas para a condensação de livros e fichas de apoio por estudantes.

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No espaço central redige-se o texto fichado, seja ele em forma de resumo, síntese, comentário etc. Por cima texto regista-se o tipo de ficha que se fez; por exemplo, se a ficha for de síntese, escreve-se no por cima do texto “Ficha/Síntese”, ou “Ficha/Citação”se o texto for de citações, assim em diante.A coluna de “observações” é facultativa.

Tipos de fichas de leitura Ficha de resumo ou de síntese – apresenta um resumo ou síntese das ideias principais do texto base.

Quando for resumo, deve obedecer as exigências do resumo que já estudamos. Quando se tratar de síntese, deve resultar num texto reduzido que representa a apreensão do texto de partida pelo executor. É, portanto, resultado de uma leitura crítica, de uma interpretação do leitor.

Ficha de citação – reproduz frases relevantes.- Colocam-se entre aspas;- contém obrigatoriamente as páginas de onde as informações foram extraídas;- transcreve-se textualmente (incluindo erros que devem ser seguidos pelo termo sic, colocado entre parêntese rectos [sic]);- indica a supressão de palavras, recorrendo ao parêntesis curvos ou rectos [...]);- completa as frases com elementos indispensáveis à sua compreensão, estabelecendo ligação interfrásicas.

Ficha de comentário – é uma interpretação crítica do texto base, nos seguintes aspectos:- ideias do autor;- forma do texto;- clareza/obscuridade do texto;- pertinência do conteúdo

Ficha analítica – faz uma análise da obra de partida, podendo referir entre outros, os seguintes aspectos:- campo/área do saber;-Problemas tratados;-Conclusões alcançadas;-Contribuições especiais ao tema;-Métodos utilizados (indutivo, dedutivo, histórico, comparativo...);-Recursos empregados (tabelas, gráficos, quadros, mapas...).

Actividades1. Elabora uma ficha de comentário de um dos textos da ficha. [Dados a serem fornecidos]

Texto AO comportamento humano dos animais selvagens

Nós, seres humanos, e os animais com os quais compartilhamos a vida sobre a Terra, temos muitas coisas em comum. Podemos compreender muito acerca das nossas origens e instintos e até sobre as nossas instituições sociais, observando os nossos irmãos, os animais.Sabe-se agora que são atribuídos fundamentais da vida de praticamente todos os vertebrados algumas das características que sempre foram julgadas especificamente humanas, tais como, a tendência para formar sociedades, o desejo de propriedade e posição social, o amor ao lar e a saudade.Estas descobertas subvertem tantas noções firmemente estabelecidas, que chegam a constituir o que Robert Andrey chama, no seu livro “African Genesis”, “uma revolução nas ciências naturais.”

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Um primeiro passo para esta mudança de ponto de vista, foi o livro do ornitologista Eliot Howard. Até o tempo dele era aceite a suposição de Charles Darwin de que, entre as aves, os machos lutam pelas fêmeas. O verdadeiro objecto das suas contendas, observou Howard, é a posse de terras. Os machos das espécies migratórias voam para o norte na dianteira das fêmeas, e cada um demarca uma área de terreno que lhe pertencerá. Marcam os limites por meio do canto e defendem as divisas com ardor combativo. As fêmeas chegam e os machos cujos direitos de posse estiveram bem assegurados não terão muita dificuldade em conquistar uma companheira exigente. A luta por ela é coisa de somenos importância.As aves balizam os limites da sua propriedade cantando, mas a maioria dos mamíferos, que vivem num mundo que é mais de odores do que de sons, fazem-nos “demarcando”, o que significa depositar um cheiro característico nas fronteiras do seu domínio. Os leões e os tigres realizam essa função com urina. Outros animais possuem uma glândula especial destinada unicamente a esse fim.Entre alguns veados e antílopes uma glândula situada acima do olho segrega uma substância oleosa de forte odor, a qual, friccionada em vergônteas, ramos e galhos, impregna toda a morada com m aviso de propriedade.Os animais selvagens cativos demarcam a jaula ou área onde se acham confinados. Depois disso consideram-na como sua morada, e às vezes são capazes de preocupar-se mais em manter o homem fora dela do que com a própria liberdade. Um exemplo disso, foi observado no jardim zoológico de Zurique, na Suíça.Na floresta encontram-se muitos lares mantidos com esmero. Não têm telhado nem paredes, mas são divididos como os nossos compartimentos separados: sala de jantar, dormitório, quarto para crianças...As pessoas que possuem forte senso de propriedade são em geral um tanto ociosas no que diz respeito à posição social, e isso aplica-se à maioria dos mamíferos e até mesmo a certas espécies de peixe. Assim como as galinhas, no galinheiro estabelecem uma hierarquia. Uns peixinhos vermelhos chamados cientificamente “xyphophorus heleri” fazem o mesmo. Dentro de um tanque, cada um descobre quais dentre os outros pode dominar e a que deve submeter-se. Uma posição social elevada assegura-lhe muitas prerrogativas, como o acesso aos alimentos, às fêmeas e a um canto sossegado do tanque. Ele defende o seu canto com grande belicosidade. Umas experiências descritas por Robert Ardrey demonstram quanto é profundo esse instinto. «Imaginamos uma alcateia de lobos como umas das coisas mais bravias e indisciplinadas do mundo, mas os lobos tem um cerimonial social e um sistema de castas que fazem os nossos parecerem coisas de amadores.

In Jornal Domingo, 19/02/89VocabulárioOrnitologista – pessoa forma ou que trabalha em ornitologia (parte da zoologia que estuda as aves); Vergônteas – ramo de árvore; Esmero – cuidado, apuro, perfeição

DADOS DA FONTE_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Texto BMuseus

É provável que uma parte significativa dos visitantes dos museus em Portugal não procure voluntariamente essa instituição cultural. De facto, muitas visitas à museus parecem estar associadas a trabalhos e obrigações escolares, em excursões protegidas por professores e funcionário.

É compreensível, então, que nessas circunstâncias resta pouca simpatia por parte dos estudantes para com os museus e isto agravado por todo o aparato que sugere quais devem ser as atitudes e comportamentos adequados ao ambiente. Ao visitante dos museus é transmitida a ideia de que nesse local carregado de respeitabilidade o melhor a ser feito é observar “muito respeito”, “pouca conversa” e lembrar que “esse lugar é um lugar de contemplação”. Atitude semelhante a que se tem numa igreja, só que nesse caso esse conjunto de normas vai contribuir decisivamente para estabelecer preconceitos em relação à obra de arte que dificilmente serão eliminadas.

Com a autoridade institucional de que foi investida, o museu de arte representou, pela sua condição privilegiada, uma oportunidade única para sacralizar os objectivos seleccionados segundo os sonhos e fantasias de uma classe dominante. O museu, em sua forma tradicional, serviu como elemento mitificador da criação artística além de local onde as pessoas vão a procura das obras “consagradas” feitas por uma elite da qual a maioria da população se sente afastada.

Tornou-se, então, uma tarefa obrigatória dos museus de arte, a luta par desmistificar certos conceitos que distanciam o trabalho artístico do “homem comum’. É o que vem sendo feito, de várias formas pelo Museu de Arte Moderna, sito na Quinta de Serralves no Porto.

Fernanda Costa; Rogério de CastroAdaptado da Revista Movimento, 93

In Manual Português – 11ª Classe, 2000

DADOS DA FONTE_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Texto CEu tenho um sonho

Sinto-me feliz por estar hoje aqui convosco naquela que irá ficar na história da nossa nação como a maior manifestação pela liberdade. Há um século, um grande americano, cuja sombra simbólica nos acolhemos hoje, assinou a Proclamação de Emancipação. Essa proclamação de extraordinária importância foi como um grande farol que veio iluminar a esperança de milhões de escravos negros, que ardiam nas chamas da asfixiante injustiça.Foi como uma aurora jubilosa que vinha pôr fim à longa noite do seu cativeiro.Mas, cem anos volvidos, o Negro ainda não é livre. Cem anos volvidos, a vida do Negro continua a ser desgraçadamente tolhida pelas algemas da segregação e pelas grilhetas da discriminação. Cem anos volvidos, o Negro vive numa ilha deserta de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos volvidos, o Negro continua confinado aos cantos da sociedade americana e sente-se exilado na sua própria terra.(…)

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

Há quem pergunte aos militantes dos direitos civis: “Quando é que vos ireis dar por satisfeitos?” Não iremos dar-nos por satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores da brutalidade policial. Não iremos dar-nos por satisfeitos enquanto os nossos corpos, pesados de fadiga e da viagem não puderem encontrar pousada nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não iremos dar-nos por satisfeitos enquanto o essencial da mobilidade for de um gueto pequeno para outro maior. Não iremos dar-nos por satisfeitos enquanto os nossos filhos se virem espoliados da sua identidade e privados da sua dignidade por tabuletas em que se lê: “Só para brancos”. Não iremos dar-nos por satisfeitos enquanto um Negro de Mississippi não puder votar e um Negro de Nova Iorque achar que não tem razões para votar. Não, não damos por satisfeitos enquanto a equidade não jorrar como uma fonte de justiça, como corrente que seca.(…)Tenho um sonho de que um dia esta nação se irá erguer e viver o significado autêntico do seu credo – temos por verdade que todos os homens foram criados iguais.Tenho um sonho de que um dia, nas vermelhas encostas da Geórgia, os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos donos de escravos conseguirão sentar-se juntos à mesma mesa da fraternidade.(…)Tenho um sonho de que os meus quatro filhos pequenos irão um dia viver num país em que não serão julgados pela cor da sua pele, mas sim pelo conteúdo do seu carácter.Obrigado, Deus Todo-poderoso, somos finalmente livres”.KING, Martin. “Eu tenho um Sonho”, in CARSON, C. Eu Tenho um Sonho, A Autobiografia de

Martin Luther King, Ed. Bizânico, 2003 (Texto com supressões)DADOS DA FONTE_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

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Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

Métodos de estudo

1. O meu perfil de estudanteAntes de iniciar a sua preparação, é importante conhecer o perfil de estudante que você é, para melhor poder regular o processo de aprendizagem que lhe propomos. Para saber o seu perfil de estudante, deve responder, com toda a sinceridade, ao teste que abaixo apresentamos. Contudo, o teste não oferece um grande rigor científico, mas poderá ajudar-lhe a reflectir sobre os seus hábitos de trabalho individual e de grupo.

Testes de perfil do aluno – ficha de trabalho

Nome do aluno:_______________________________________ Escola: ___________________________________ Turma _____ Número ________Ano lectivo: __________ Data___/ ___/ _______

Responda ao questionário, assinalando com um X as colunas do «SIM» ou do «NÃO» sobre as perguntas que lhe são colocadas. Tem que responder a todas as perguntas do questionário.

Questinário SIM NÃO1 Tem tido, com frequência, falta tempo para preparar as suas provas de avaliação?2 Tem o hábito de elaborar um horário pessoal de estudo?

3 Dedica-se ao estudo individual em mais de cinco horas, em média, por semana?4 Necessita de estímulos (prémios ou castigos) para cumprir os seus deveres da escola?5 Desanima-se facilmente quando se depara com uma tarefa ou exercício escolar

complexo?6 Desinteressa-sepelas disciplinas que não correspondem às suas motivações ou

expectativas?7 Procura, sempre que possível, a colaboração dos colegas mais motivados e mais

dedicados?8 Comparece às aulas, muitas vezes, sem o material de trabalho indispensável (livros,

cadernos, etc.)?9 Consegue escutar com atenção ao professor, mesmo quando ele é pouco comunicativo?10 Dispensas-se, frequentemente, de tirar apontamentos nas aulas?

11 Participas nas aulas, expondo as suas dúvidas ou os teus pontos de vistasobre a matéria?

12 Esforça-se por manter uma boa relação com o professor e com os colegas da turma?13 Lê os manuais de ensino sem fazer anotações, esquemas ou resumos pessoais?14 Realiza, algumas vezes, leituras e investigações, por livre iniciativa?

15 Sabe elaborar correctamente um trabalho escrito?

16 Preocupa-se mais em memorizar do que em compreender as matérias?

17 Costuma utilizar a auto-avaliação para orientar o seu estudo?

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

18 Revê atentamente os tópicos fundamentais da matéria, antes de cada prova?19 Tem sempre o cuidado de apresentar os seus trabalhos e os seus testes sem erros

(gramaticais ou ortográficos)?20 Atribui mais vezes aos outros do que a si próprio a responsabilidade pelos seus

fracassos?

Chave de Resultados Instruções

Para saber o resultado do seu teste, segue os seguintes procedimentos:1) Dê 1,0 PONTO a cada resposta «SIM» às perguntas com os números 2, 3, 7, 9, 11, 12, 14,

15, 17, 18 e 19;2) Dê, igualmente, 1,0 PONTO a cada resposta «NÃO», às perguntas números 1, 4, 5, 6, 8, 10,

13, 16 e 20;3) Some o conjunto desses pontos.

Classificação

Menos de 7.0 pontos

Pertence ao grupo dos alunos em risco de insucesso. Precisa de (re)aprender a estudar.

Entre 7.0 e 13.0 pontos

Pertence à categoria dos alunos que, em regra, conseguem alcançar classificações positivas, mas, se ambiciona em atingir resultados mais elevados, terá de modificar seus hábitos de trabalho.

Mais de 13.0 pontos

Pertence à categoria dos alunos com bons resultados, mas poderá aperfeiçoar o seu desempenho para conseguir sempre melhor.

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

2. O meu quotidianoReflecte sobre as tuas dificuldades no teu quotidiano acadêmico, no presente momento e nalgumas semanas depois.

Responda agora a coluna 1 do questionário com «SIM», «NÃO», «ALGUMAS VEZES» e, semanas depois, as colunas 2, 3 e 4, de acordo com os períodos de tempo aí indicados.

Questionário

1 2 3 4No presente momento

3 semanas depois

6 semanas depois

12 semanas depois

A Chega sempre a horas na escola?

B Leva sempre o material necessário para a aula?C Fica calado na aula?

D Faz leituras na aula?

E Interpreta textos dos manuais escolares?

G Responde aos questionários escolares?

H Compreende as matérias dos manuais, fichas e livros recomendados?

I Escreve apontamentos ditados pelo professor?J Tomas notas pessoais nas aulas?

K Resume os apontamentos após as aulas?

L Organiza o caderno com a informação necessária?M Resolve os exercícios dados?

N Trabalha em grupo e/ou em equipa?

O Estuda sozinho na faculdade (ex.: Biblioteca)?

P Coloca dúvidas?

Q Pede ajuda ao professor?

R Pede ajuda a um colega ou amigo?

S Resolve os trabalhos de casa (TPC’s)?

2.1 Dicas para o comportamento quotidiano escolarPara agir com um bom aluno é extremamente necessário ter o seguinte comportamento escolar:

– Ser assíduo (chegar sempre pontual à escola e ser nunca faltar às aulas);

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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– Levar sempre o material recomendado pelo professor e outro material de apoio que avhar necessário para as suas actividades escolares (gramática, dicionário…);

– Durante as aulas, prestar sempre atenção às explicações dadas pelos professor e pelos colegar;

– Estar a par de todas as actividades decorrentes na aula (resolver exercícios, estar contextualizado às discussões…);

– Tomar uma posição crítica perante os assuntos tratados;– Participar activamente nas aulas sempre que necessário (dar comentários, responder às

questões levantadas, fazer leituras, fazer perguntas…);– Exigir explicações de matérias não percebidas ao professor ou aos colegas;– Registar todos os apontamentos dados pelo professor;– Tomar notas pessoais das matérias que achar importantes;– Organizar os cadernos diários (registar sumários e as respectivas datas, destacar notas

importantes e títulos com tintas diferentes, escrever sempre com correcção gramatical e com caligrafia bonita para incentivar ao estudo posteriormente…)

– Resolver sempre os trabalhos dados (TPC) e procurar fazê-los sempre correctamento e com excessivo zelo;

– Depois das aulas, rever a matéria (elaborar resumos de informação teórica e resolver exercícios de outras fontes (manuais, fichas de apoio…)

– Usar cadernos de actividades e de anotações pessoais (resumos, informações importantes…);

– Procurar sempre descodificar informações difíceis (interpretar textos, esquemas…)– Estudar mais tempo sozinho;– Estudar de vez em quando em grupos pequenos de colegas (soluções dadas entre colegas

são normalmente mais acessíveis, aliás, a linguagem ajuda nisso);– Dar explicações aos colegas (explicar matérias ajuda a compreendê-las melhor);– Procurar ler muito (para estimular interpretações, adquirir conhecimentos gerais,

desenvolver a língua e a comunicação, adquirir informação útil e recriar)– Procurar ouvir muito (noticiários, discursos, debates, palestras, etc.) para adquirir

conhecimentos gerais, desenvolver a língua e a comunicabilidade, adquirir informação útil.

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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3. O meu plano de estudoTempo de estudoTodo estudante deve ter um plano de estudo. O plano de estudo ajuda-o a organizar, não só as tarefas escolares, como as actividades de lazer, as lidas de casa, etc. Esse plano exige-o o cumprimento das tarefas escolares.Não é correcto que passe muito do seu tempo a estudar. É natural e até saudável que um jovem ocupe parte do seu tempo com a música, desporto ou outra actividade de lazer. Contudo, o aluno deve estudar, pelo menos, dez horas por semana. Estas horas devem ser distribuídas de forma equibrada nos dias úteis da semana. Possivelmente, alguns dias terão mais tempo de estudo que outros, pois, a agenda de estudo depende do horário escolar e dos outros afazeres que cada um tem. O estudo e as outras ocupações devem ser conciliados. Cabe a cada um optar e estabelecer a sua escala de prioridades, isto é, fazer uma gestão racional do tempo, dedicando a cada tarefa o tempo que ela merece.Para tal, o aluno deve ter as suas actividades diárias, semanais, mensais, anuais, etc, bem planificadas. Isto o ajudará a realizar os objectivos com sucesso, evitando sobreposição de tarefas. Será necessário que o aluno tenha um livro de agenda que o ajudará a programar as tarefas à longo prazo. Indispensável também será o calendário anual escolar, para melhor o aluno prever as datas de realização de avaliações e as datas das interrupções lectivas. Por isso, propomos modelos de agendas funcionais para programação das tarefas de estudo a curto prazo e a médio prazo; consequentemente, as outras tarefas ficarão também programadas.

PLANO SEMANAL DE ESTUDO (CURTO PRAZO)Período Intervalo

de horassegunda-feira

terça-feira

quarta-feira

quinta-feira

sexta-feira

sábado domingo

Tarefas

man

hãta

rde

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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noite

PLANO TRIMESTRAL DE ESTUDO (MÉDIO PRAZO)1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Material para planificação do estudoPara melhor planificar as suas actividades, o aluno deve ter presente:

– livro de agenda actualidado;– calendário anual das actividades lectivas;– programa de ensino de cada disciplina;– programa anual das outras actividades orientadas (desporto, cursos, associações,

comissão religiosa…)

4. Horas de estudoPode-se estudar a qualquer, mas existem os períodos mais rentáveis.Várias pesquisas indicam que o período de maior rendimento intelectual é o da manhã (após um descanso intenso), seguindo o da tarde (influenciado pela grande refeição) e, por úlimo, o da noite (condicionado pelo cançaso do dia). Contudo, esta é também uma análise sem grande rigor científico, pois, a predisposição para o estudo é criada por cada pessoa, através do hábito, por exemplo, existem os que se dedicam ao estudo durante muitas horas da noite ou madrugada, reservando descanso para a manhã. No entanto, durante os dias úteis da semana, deve-se ter em conta também o período em que decorrem as aulas. Portanto, se um aluno frequenta a escola no período da manhã, este deve encontrar as suas melhores horas noutro período do dia, provavelmente seria o da noite o mais rentável, atendendo que a tarde seria inflenciado pela grande refeição e pelo cansaço da escola, mas deve-se evitar actividades árduas de noite, pois isso perturbará o sono e, consequentemente, toda a disposição no período da manhã seguinte. Se, porventura, ele entrar para a escola de tarde, o seu período mais rentávem seria o da manhã, pois, durande a noite poderá estar influenciado pela refeição da noite e pelo cansaço da escola. A mesma lógica poderá ser aplicada para a situação do aluno que entra na escola de noite – este poderá aproveitar parte da manhã recuperar o cansaço da noite, logo, o seu período mais rentável para a preparação das matérias seria o da tarde.No que refere à rentabilidade na escola, o aluno que a frequenta demanhão leva vantagens, porque estará em óptimas condições físicas para receber as aula (depois de um grande descanso da noite e após uma refeição leve). O aluno que frequenta a escola no período da tarde poderá sentir alguma dificuldade de concentração nas primeiras horas, influenciadas pelo almoço, por isso, aconselha-se que se alimente um pouco mais cedo que as horas habituais da refeição ou se alimente moderadamente. O período nocturno será o menos rentável para o estudo na escola, não oferece boas condições de físicas ao aluno, pelo cansaço de todo o dia.Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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ISCTEM/Comunicação Técnico-Profissional Ficha de Trabalho 01

Todas as dificuldades de estudo relacionadas com o cançaso quer na escola, quer em casa, estarão acentuadas nos primeiros dias de aulas, mas poderão ser gradualmente, ultrapassadas com o hábito e com uma boa planificação das actividades de estudo.

Portanto, nas planificações do estudo individual e não só, o aluno deve ter em conta o seguinte: Há dois momentos pouco recomendáveis para grandes esforços intelectuais: depois de

refeições pesadas e antes de dormir. Logo após uma refeição pesada, a capacidade de concentração diminui. A digestão física não

coaduna com a predisposição intelectual. Por isso se recomendam refeições ligeiras antes de grandes esforços, ou se faz uma pausa considerável após a refeição.

Deve-se evitar o esforço intelectual intenso antes de dormir, porque esse exercício pode perturbar o sono e acabar por prejudicar o equilíbrio físico indispensável ao rendimento escolar. Pouco antes de dormir, convirá executar apenas os trabalhos para casa (T.P.C.), recomendados pelos professores, ou fazer uma revisão ligeira da matéria já aprendida.

Cada pessoa tem os seus ritmos biológico e intelectual próprios. Muitos factores determinam esses ritmos: o temperamento, os hábitos individuais e as condições exteriores. Portanto, compete ao aluno observar-se e descobrir as suas horas mais rentáveis, as horas de maior capacidade em lidar com trabalho mais difícil. Assim, o trabalho mais fácil ou menos interessante pode ser deixado para ocasiões de menor frescura.

5. Estado de saturaçãoA realidade mostra que são vários os alunos que reservam várias horas para o estudo, mas não conseguem cumprí-las. Isso não se deve a falta de interesse ao aluno ou a ausência de um programa ou plano de estudo individual. Isto tudo pode existir, mas a dosificação do estudo é fundamental. O plano do aluno deve prever uma dosificação das matérias, caso contrário, o estudo acumulado provocará saturação e, consequentemente, o abandono do exercício do estudo.

5.1 Como quebrar saturaçãoPara eviar saturação durante o estudo, o aluno pode dosificar as matérias de estudo, isto é, agrupá-las de acordo com os assuntos, de acordo com a acessibilidade do conteúdo e optar em fazer intervalos ou mudar de assunto, isto é, de disciplina.

É extremamente importante que o aluno faça intervalos durante os seus estudos individuais e até mesmo em grupo. Os estudos devem ser feitos em pequenas etapas. Alguns especialistas recomendam 10 ou 15 minutos de intervalo por cada hora de estudo. Mas esta regra não deve ser seguida com rigidez, pois, a complexidade de uma matérias pode obrigar que o estudante faça períodos mais curtos de estudo; assim como, matérias fáceis poderão estenderer-se por mais tempo. A condição física e moral do estudante é fundamental neste aspecto, por isso não propomos uma receita rígida para se fazerem intervalos. Contudo, a agenda de trabalho que o aluno elaborar o ajudará a atingir os seus objectivos.

Uma outra estratégia para se ultrapassar situações constragedoras durante o estudo (dificuldades, cansaço, descontração, etc), que poderão levar ao desânimo, e até ao abandono do estudo, é mudar de assunto, isto é, estudar outra matéria muito diferente depois de muita concentração num determinado tema.

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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6. SíntesePara gerir bem o tempo de estudo, o aluno deve:

Estabelecer prioridades nas actividades quotidianas (dar a cada actividade o tempo que ela merece);

Aproveitar as horas de maior frescura física e intelectual para as actividades de estudo mais difíceis;

Dosificar o esforço intelectual (não prolongar demasiado o estudo); Estabelecer pequenos intervalos de descanso; Evitar estudar duas disciplinas de conteúdos semelhantes, uma a seguir à outra; Escolher um ter um local de estudo calmo, arrumado e confortável; Elaborar um horário pessoal que ajude a estudar com regularidade; Escolher ocupações extra-escolares que favoreçam a saúde, o convívio e o contacto com

o mundo.

7. Como estudar para avaliação de Português?Moçambique é um país de expressão linguística oficial portuguesa, razão pela qual o ensino da língua porruguesa é muito importante. Portanto, a disciplina da Língua Portuguesa é importante para o todo o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que a comunicabilidade em grande parte das aulas é feita em português, os conteúdos científicos e não só são transmitidos por meio da língua portuguesa.O aluno não só deve se preocupar com a Língua Poruguesa para garantir a sua passagem de classe, como também deve se preocupar com o seu poder de comunicabilidade oral e escrita em português em todos os contextos, aliás, é este o objectivo geral da disciplina da Língua Portuguesa. Muitas vezes, justa ou injustamente, as pessoas são avaliadas pela forma como se expressam, pela forma como organizam as suas ideias, pensamentos em palavras, portanto, há toda uma necessidade de o aluno se preocupar excessivamente com a língua.A disciplina de Português, normalmente, avalia a língua portuguesa na sua produção oral e escrita. Neste capítulo, vamos dar uma orientação subtil de estudo para a oral (exposição) e outras orientações para avaliação escrita, mais especificamente, para o exame.

7.1 Orientações para a produção oralTécnicas de Comunicação - a exposição oralConsiste na apresentação oral de informações adquiridas de uma pesquisa sobre um determinado tema, de modo a transmitir um conhecimento global sobre ele.A exposição deve estruturar-se em:

Introdução (apresentação do expositor e do tema); Desenvolvimento (descrição dos dados sobre a matéria); Conclusão (que culmina com a descrição das fontes de pesquisa)

Durante a exposição há que ter em conta os seguintes aspectos:– Postura (gestos moderados, – Qualidade de voz (altura de voz adequada a percepção de todos);– Discurso claro (pronunciação correcta das palavras, uso de termos técnicos relativos à

área temática em questão);– Uso correcto dos meios didácticos (quadro, fichas de apoio, imagens);– Uso correcto do guião;

Verificação: _________________________________________________________________Observação: _________________________________________________________________

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– Citação das fontes de pesquisa.

Devem-se evitar os seguintes aspectos:– Fala apressada ou lenta demais;– Gaguez;– Pausas longas;– Uso excessivo de bordões de fala e interjeições;– Uso de linguagem popular e calão;– Estar estático;– Estado de timidez;– Nervosismo;– Leitura sistemática dos apontamentos/guia;– Dar costas à turma.

NOTAQuando a exposição for em grupo de alunos, deve-se dividir equitativamente as matérias e estabelecer coordenação entre os membros. É sempre bom que haja um coordenador do grupo e um ensaio colectivo prévio.

REGRAS/TIPOS DE CITAÇÃONOTAS DE RODAPÉ

Cotação Visto por…

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