acetatos 2011-12

Upload: marianapedro

Post on 10-Jul-2015

1.949 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Anabela Fragata

1

ObjectivosPreparar o aluno para elaborar e desenvolver uma anlise financeira, fornecendo os mtodos e as tcnicas que viabilizem uma anlise da situao econmica e financeira da empresa, tomando por base essencialmente as peas contabilsticas, e outras informaes de origem interna ou externa, que directa ou indirectamente estejam relacionadas com a actividade da empresa.

Anabela Fragata

2

Contedos ProgramticosPrograma (contedos aulas tericas) Aula 1 2 Apresentao As tarefas, objectivos e papel da funo financeira e anlise financeira Instrumentos-base de anlise financeira 3 Mtodo dos rcios Rcios de Liquidez Rcios de estrutura ou endividamento Rcios de Rentabilidade Rcios de actividade Rcios de mercado Outros rcios Gesto de Tesouraria. O equilbrio financeiro fundamental. O fundo de maneio. As necessidades de fundo de maneio. A Tesouraria Liquida. Anlise do Risco Operacional e Financeiro, Grau de alavanca operacional e anlise do risco do negcio Ponto critico das vendas e margem de segurana Grau de alavanca financeira e anlise do risco financeiro O grau combinado de alavanca 25 Grau de alavanca financeira e anlise do risco financeiro O grau combinado de alavanca Analise da Rendibilidade Avaliao de investimentos. Acetatos e Bibliografia recomendada Acetatos e Bibliografia recomendada Tpico Leitura associada/texto apoio Programa e Regulamento de Avaliao Acetatos e Bibliografia recomendada

8

Acetatos e Bibliografia recomendada

16

Acetatos e Bibliografia recomendada

20

Acetatos e Bibliografia recomendada

30

Teste de Avaliao

Formulrio

Anabela Fragata

3

Modo de avaliaoAvaliao Continua: 1 A Avaliao Continua efectuada com base em trs elementos de avaliao, que visam avaliar no apenas os conhecimentos tcnicos e cientficos dos alunos, mas tambm avaliar as respectivas capacidades e competncias. Neste sentido, ser realizado um Teste de Avaliao escrito, ser solicitada a realizao de um trabalho de grupo e a participao em aula. 2 O Testes de Avaliao ter uma ponderao de 70% para clculo da mdia final da avaliao e apresenta uma classificao mnima de 9,5 valores. Se o aluno no obtiver nas provas escritas a classificao mnima exigida poder tentar recuperar essa nota. Recuperao que s ser possvel se a nota for igual ou superior a 5 valores. 3 Relativamente realizao do trabalho em grupo, os alunos devero organizar-se em grupos de trabalho, com um mximo de 5 elementos cada grupo. A apresentao do trabalho de grupo em sala de aula obrigatria. A nota relativa ao trabalho de grupo levar em conta o trabalho escrito e a respectiva apresentao. A nota do trabalho de grupo contar com 25% para clculo da mdia final da avaliao. 4- Ser avaliada a participao em aula, assiduidade, pontualidade e atitude, com uma ponderao na avaliao de 5%. 5 Os alunos cuja nota final da Avaliao seja igual ou superior a 9,5 valores (e tenham obtido classificao igual ou superior a 9,5 valores no Teste de Avaliao ) consideram-se Aprovados e dispensados de ir poca de Avaliao por Recurso; os alunos cuja classificao final da Avaliao seja inferior a 9,5 valores podero fazer uso da poca de Recuperao para recuperar a nota obtida (que ser efectuada apenas para obteno da nota final para aprovao de 9,5 valores). No caso de no conseguirem efectuar a recuperao da nota os alunos consideram-se Reprovados, ficando admitidos poca de Avaliao por Recurso.Anabela Fragata 4

Modo de avaliaoAvaliao Final 1 Os alunos trabalhadores-estudantes gozaro de um regime de avaliao adaptado s suas preferncias, se bem que a opo pelo sistema de avaliao pretendido dever ser comunicada ao docente em tempo oportuno. Neste sentido, o aluno trabalhador-estudante poder optar por: - Seguir o regime de Avaliao Continua (as regras de avaliao sero idnticas s dos alunos no trabalhadoresestudantes), ou - Realizar um Teste de Avaliao e o trabalho de grupo, com um nmero mximo de 5 elementos (neste caso, a prova escrita contar com 70% da mdia final e o trabalho de grupo representar os restantes 30% da nota final). 2 Os alunos que em Avaliao Final obtenham classificao igual ou superior a 9,5 valores consideram-se Aprovados; os alunos que obtenham uma classificao inferior a 9,5 valores consideram-se Reprovados. Avaliao em Recurso Os alunos que no obtiveram aprovao na Avaliao Peridica ou na poca de Avaliao Final so admitidos prova escrita da poca de Avaliao por Recurso, que incidir sobre a totalidade da matria, contando com 70% da nota final (os restantes 30% dizem respeito ao trabalho de grupo).

Melhoria Na poca de Melhoria, ir prevalecer a melhor nota entre a classificao obtida em Avaliao Peridica ou, no caso dos trabalhadores-estudantes, em poca de Avaliao Final, e a classificao obtida em poca de Avaliao por Recurso. No permitida a realizao de melhoria relativamente ao trabalho de grupo.Anabela Fragata 5

Cronograma de AvaliaoAvaliao Continua Teste de Avaliao: 13 de Janeiro Recuperao Teste: 3 de Teste de Avaliao Final: 13 de

Avaliao Final (Trabalhadores estudantes)

Fevereiro Proactividade: em todas as aulas Entrega de Trabalho: 15 de Janeiro Apresentaes de trabalhos: 26 de Janeiro

Janeiro Recuperao Teste: 3 de Fevereiro Entrega de Trabalho: 15 de Janeiro Apresentaes de trabalhos: 26 de Janeiro

Anabela Fragata

6

Bibliografia Breadley, R. e Myers, S. (1998), Princpios de Finanas Empresariais, McGraw-Hill de Portugal, Lda., 5 Edio; Carvalho, C. e Magalhes, G. (2005). Anlise Econmico Financeira de Empresas. 3ed.Universidade Catlica Editora. Lochard, Jean (2003). Os Rcios Essenciais. Lisboa:Bertrand Meneses, H. Caldeira (2001). Princpios de Gesto Financeira. 8ed. Lisboa: Editorial Presena. Nabais, C. e Nabais, F. (2011). Prtica Financeira, Vol I Anlise Econmica e Financeira. 6ed.. Nabais, C. e Nabais, F. (2010).Prtica Financeira, Vol II Gesto Financeira. Edies LIDEL. Neves, J. Carlos C. e Neves, J. Carvalho (2004). Anlise financeira -Tcnicas Fundamentais. 14ed. Lisboa: Texto Editores Neves, J. Carlos Carvalho (2000). Anlise financeira Avaliao do desempenho baseada no valor . 3ed. Lisboa:Texto Editores.

Anabela Fragata

7

Horrio de Atendimento/ContactosTelefone/Tlm 966348759E-mail [email protected] Skype: [email protected]

www.estgl.ipv.pt ou Web http://moodle.estgl.ipv.pt

Horrio de Atendimento

Presencial: tera das 18:00 s 20:00 Online: segunda das 10:00 s 12:00

Anabela Fragata

8

1.Introduo1.1. As tarefas da funo financeira Principais tarefas: Efectuar os recebimentos e os pagamentos decorrentes da realizao da sua actividade Manuteno de uma saldo de disponibilidades que permitisse o normal funcionamento da empresa. Tradicionalmente relacionada com as tarefas do Tesoureiro

Anabela Fragata

Conceito tradicional

9

1.1. As tarefas da funo financeiraConceito actual Tarefas relacionadas com: Decises de investimento e Decises de financiamentoAnabela Fragata 10

1.1. As tarefas da funo financeira

Entre as tarefas da funo financeira destacam-se:- A inventariao das necessidades de recursos financeiros; - A obteno vantajosa de recursos financeiros; - A aplicao racional dos recursos financeiros

Estas tarefas esto sujeitas a critrios que se prendem com o alcance de nveis de rendibilidade e de equilbrio financeiro.

Anabela Fragata

11

Para alcanar os seus objectivos, a funo financeira reparte as suas tarefas pela:

- Analise Econmica e Financeira e- Gesto Financeira.

Anabela Fragata

12

Analise Econmica e Financeira Conjunto de tcnicas que visam o estudo da situao econmica e financeira da empresa atravs da analise de documentos contabilsticos: Balano,

Demonstrao de resultados, Demonstrao de Fluxos de Caixa e Mapa de Origens e Aplicaes de Fundos.

ObjectivoDotar os responsveis da organizao e outras entidades de informao econmica adequada para a tomada de decisesAnabela Fragata 13

A Gesto Financeira

Anabela Fragata

14

Gesto FinanceiraPolitica de : - Investimentos Mdio/Longo Prazo Decises Estratgicas - Financiamento - Distribuio de resultados

Gesto do:Curto Prazo Decises Operacionais - Activo Corrente (circulante) - Dbitos de curto prazo

Anabela Fragata

15

Gesto Financeira Estratgia Financeira (m/l prazo):

A politica de investimentos: preocupa-se com a analise da rendibilidade e do risco potenciais das decises que implicam um dispndio de fundos no presente em troca de um potencial de entrada de fundos no futuro;

A politica de financiamento: visa proporcionar empresa os fundos de que esta necessita;A politica de distribuio de resultados: estudo da melhor forma de afectar a riqueza adquirida pela empresa entre a reteno em reservas e o pagamento de dividendos aos accionistas;

Anabela Fragata

16

Fontes de Financiamento

Anabela Fragata

17

Amortizao de Emprstimos

Anabela Fragata

18

Gesto Financeira

Gesto de tesouraria: - Gesto do activo corrente (circulante): gesto de

disponibilidades, a gesto do crdito concedido aos clientes, controlo financeiro dos stocks, etc;

- Gesto dos dbitos a curto prazo: gesto dos crditos obtidos pelos fornecedores e dos restantes devedores correntes, assim como a cobertura dos dfices temporrios de tesouraria.

Anabela Fragata

19

Gesto Financeira

Objectivo Maximizao do valor da empresa

Criao de valor para o accionista/scios.Rendibilidade:Exprime a capacidade de uma empresa para gerar lucros, ou melhor fluxos de caixa com valor positivo.

Risco:Reflecte a variabilidade potencial dessa srie de fluxos de caixa.

Anabela Fragata

20

1.2. Limites da funo financeiraLimites: As finanas oferecem uma pretensa universalidade, pois proporcionam uma unidade de medida comum - o dinheiro.

Esta universalidade denota-se em relao aos factos e aos efeitos das decises tomadas na empresa, no entanto , a natureza dos problemas no se resume nunca a aspectos exclusivamente financeiros nem o corpo terico das finanas permite o seu diagnstico completo. A fonte de criao de valor da empresa no a sua situao financeira mas sim a sua vantagem competitiva; A rendibilidade um imperativo necessrio a qualquer empresa que pretenda viver numa economia de mercado, o equilbrio financeiro uma condio necessria (indispensvel) mas no suficiente sobrevivncia e

desenvolvimento da empresa;

Anabela Fragata

21

1.2. Limites da funo financeira O gestor tem uma importante tarefa negocial a

desempenhar junto das clientelas internas e externas da organizao. - funo financeira cabe apenas a representao (defesa) dos interesses de algumas clientelas: titulares do capital e principais credores;

Os resultados da aplicao dos mtodos e tcnicas

propostos pela teoria financeira so to bons quanto a qualidade e a fiabilidade da informao utilizada , nas previses e dos pressupostos em que se baseiam.

Anabela Fragata

22

1.3 Papel da Anlise Econmica Financeira na gestoA Analise Econmica e Financeira a responsvel por:- Pela apreciao critica da funo financeira, nomeadamente

determinar o montante do valor criado para os accionistas e ainda explicar a situao que originou ou no a criao de valor da empresa de forma a aferir da sua capacidade competitiva e servir de base formulao de uma estratgia futura.

- Pelo estudo da situao econmica (estrutura de activos;

composio da conta de resultados, analise da eficincia econmica, rendibilidade e risco econmico);

Anabela Fragata

23

2.Instrumentos-base da Anlise FinanceiraA Anlise Financeira um processo baseado num conjunto de tcnicas que tem por fim avaliar e interpretar a situao econmica e financeira da empresa. Mapas- O Balano; - A Demonstrao de Resultados Lquidos; - O Mapa de Origem e Aplicao de Fundos; - A Demonstrao de Fluxos de Caixa.

Anabela Fragata

24 24

2.Instrumentos-base da Anlise Financeira - A anlise das demonstraes financeiras de um nico

perodo;

- A comparao de demonstraes financeiras

sucessivas;

- A utilizao de rcios.

Anabela Fragata

25

2.1 Documentos-base da Anlise Financeira2.1.1.O BalanoO balano um documento que expressa a situao patrimonial de uma empresa em determinada data. Activo - conjunto de bens e direitos Passivo - conjunto de obrigaes Activo No correnteCorrente

Capital Prprio ou Situao liquidaCapital nominal Reservas Resultados Capital Alheio ou Passivo No Corrente Corrente

ptica Financeira Activo corresponde s aplicaes de fundos ou investimento. Estes bens e direitos da empresa so financiados quer por capitais prprios quer por capitais alheios, por isso tambm se designa o 2 membro por origens de fundos ou financiamento.

Aplicaes de fundos ou investimento

Origens de fundos ou financiamento

Anabela Fragata

26

2. 1.Documentos-base da Anlise financeira2.1.1.O balanoO total das aplicaes de fundos iguala a todo o momento o total das origens de fundos:Activo = Passivo+ Situao Liquida Activo = Capitais alheios + Capitais prprios Aplicaes de fundos = Origens de fundos

Anabela Fragata

27

2.2. Dos documentos contabilsticos aos documentos financeiros para anlise2.2.1. O Balano PatrimonialA ordenao por graus de liquidez crescente no activo e de exigibilidade crescente no passivo, fundamental para analise financeira: AplicaesActivo No Corrente Activos fixos tangveis e intangveis e Investimentos financeiros Contas a receber m/l prazo Activo Corrente Inventrios Contas a receber c/ prazo Caixa e seus equivalentes

OrigensCapitais permanentes Capitais prprios Contas a pagar m/l prazo(vencimento>1 ano)

Passivo Corrente Contas a pagar c/ prazo(vencimentoPassivo Corrente ou: Activo Corrente - Passivo Corrente>0

4- Gesto de tesourariaO equilbrio financeiro fundamental- A anlise patrimonial

O Fundo de Maneio Patrimonial pode se calculado por: ptica da LiquidezFMP = Activo Corrente - Passivo Corrente

ptica EstruturalFMP= Capitais Permanentes - Activo Fixo

4- Gesto de tesourariaNo haver equilbrio se a empresa tiver mais obrigaes a curto prazo do que bens e direitos a receber a curto prazo, ou seja, quando:Passivo Corrente Activo Corrente>0 Nestas condies a empresa tem capitais exigveis a curto prazo a financiarem elementos patrimoniais do Activo Fixo, cuja capacidade de gerarem dinheiro lenta, excepto em caso de alienao.

4- Gesto de tesouraria Qual o valor ideal para o Fundo de Maneio?O fundo de maneio uma margem de segurana para que a empresa possa fazer face aos seus compromisso de curto prazo. Porque que se considera a situao de equilbrio: Activo Corrente - Passivo Corrente>0 e no Activo Corrente Passivo Corrente = 0

4- Gesto de tesouraria Qual o valor ideal para o Fundo de Maneio?Segundo a regra do equilbrio financeiro mnimo: Os capitais utilizados pela empresa para financiar um activo fixo , um stock ou qualquer outro valor activo devem ficar disposio da empresa durante um prazo que corresponda pelo menos durao do valor activo adquirido com esses capitais. Contudo o cumprimento desta regra pode no ser o suficiente, porque para muitas empresas verifica-se que no basta a igualdade entre o Activo Corrente e o Passivo Corrente. necessrio que o Activo Corrente exceda o Exigvel a curto prazo, pois possvel existirem valores cuja rotao lenta e aleatria e em que o seu baixo grau de liquidez no permite fazer face s dividas de curto prazo. Por sua vez os valores do Passivo Corrente tem um prazo certo que deve ser cumprido e os valores a cobrar dos clientes podem no ser realizados nos prazos previstos.

4- Gesto de tesouraria Qual o valor ideal para o Fundo de Maneio? necessrio que o Fundo de Maneio exceda o valor das dividas a curto prazo, constitudo assim uma margem de segurana. Contudo h actividades em que um Fundo de Maneio negativo no origina problemas de explorao ( Ex: os supermercados recebem a pronto e pagam a prazo) Por outro lado um Fundo de maneio em excesso prejudicial visto que origina custos de explorao para a empresa.

4- Gesto de tesouraria

Qual o valor ideal para o Fundo de Maneio?

A concluso de que o Fundo de Maneio tem de ser positivo para a empresa estar equilibrada ento falso, pois parte de uma anlise esttica da actividade da empresa, e assim o nvel de fundo de maneio adequado est dependente de diversas variveis como a natureza e o volume da actividade. No existem regras fixas que ditem a estrutura e composio do Balano, contudo existem alguns princpios orientadores:1. 2.

3.

O equilbrio estar mais assegurado quanto maior for capital prprio e menor o alheio ( verificar rcios de Endividamento e Estrutura de Endividamento); Verifica-se tanto mais equilbrio quanto mais os capitais permanentes cobrirem os Activos fixos e outros activos de carcter permanente ( analise do Fundo de Maneio, da liquidez, ou cobertura do Activo Fixo); Quanto maior a rendibilidade do capital total em relao ao juro a pagar ao capital alheio, tanto melhores as condies de equilbrio a prazo ( analise da rendibilidade e efeito de alavanca financeira).

4- Gesto de tesouraria- A anlise funcionalDe acordo com esta abordagem elaborado o Balano Funcional *com base no Balano Contabilstico., de forma a identificar claramente: Os ciclos financeiros da empresa (explorao, financiamento e investimento) As aplicaes em activos fixos resultantes das decises de investimento; As necessidades e os recursos de explorao;

Os recursos estveis ou capitais permanentes decorrentes do financiamento por capitais prprios e alheios a m/l prazo; A situao de tesouraria.

O Balano funcionalO balano funcional procura fotografar em determinada data as aplicaes e recursos relacionados com os ciclos financeiros da empresa, qualquer que seja a sua situao juridico-patrimonial.Por ciclos financeiros entende-se a resultante financeira das decises tomadas na empresa aos diferentes nveis -estratgico, operacional e financeiro. Os ciclos financeiros classificam-se em: - Ciclo de investimento; - Ciclo de explorao ou operacional; - Ciclo das operaes financeiras.

105

2.2.2. O Balano funcionalA forma de apresentao mais corrente para analise do equilbrio financeiro a seguinte:Balano funcional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Capital Prprio Capital alheio estvel Capitais permanentes(1+2) Activo fixo Fundo de maneio (3-4) Clientes Inventrios Adiantamentos a fornecedores EOEP ( a receber) Outros devedores Necessidades cclicas (6+7+8+9+10) Fornecedores Adiantamento de clientes EOEP ( a pagar) Outros credores Recursos cclicos (12+13+14+15) Necessidades em fundo de maneio (11-16) Tesouraria liquida (5-17) 106 2000 2001 2002

2.2.2. O Balano funcional

Activo Fixo ( Activos com permanncia prevista na empresa superior a 1 ano Activo Fixo Tangvel e Intangvel, investimentos financeiros, dividas de terceiros a Mlp e acrscimos e diferimentos a mais de 1 ano);Necessidades cclicas (compreende as contas resultantes das decises tomadas no ciclo de explorao que implicam necessidades de financiamento - Inventrios, adiantamentos a fornecedores, clientes, EOEP, outras dividas de explorao); Tesouraria activa ( diz respeito aos activos lquidos e quase lquidos - dep. bancrios, caixa e Ttulos negociveis) Capital Prprio (capitais prprios) Capital alheio estvel ( dividas de mdio e longo prazo - emprstimos por obrigaes, bancrios, fornecedores de Activo fixo, etc.); Recursos cclicos (Compreende as contas resultantes das decises enquadradas no ciclo de explorao, que geram de forma automtica recursos financeiros - adiantamento de clientes, fornecedores, EOEP, outros credores de explorao); Tesouraria passiva ( diz respeito ao passivo imediato ou quase imediato que resulte de decises de financiamento - emprstimos por obrigaes, emp. bancrios, por exemplo relacionados com o financiamento do Activo Fixo)107

4- Gesto de tesouraria- A anlise funcionalDe forma geral os trs grandes indicadores de equilbrio financeiro so:- Fundo de Maneio Liquido (FML) ou Fundo de Maneio Funcional (FMF); - Necessidades em Fundo de Maneio (NFM); - Tesouraria liquida (TL).

4- Gesto de tesouraria- A anlise funcional Fundo de Maneio Funcional (FMF)Nesta abordagem o FMF calculado comparando os recursos estveis com o Activo Fixo:FMF = Recursos estveis ( Capitais Permanentes)- Activos Fixos

O FMF expressa o diferencial entre os recursos estveis da empresa e as aplicaes. Com diferencial positivo evidencia uma margem de segurana do financiamento sobre as aplicaes permanentes. Os conceitos de FMP e FMF so distintos. O valor do FMF o resultado das politicas de investimento e de financiamento a mdio e a longo prazo.

4- Gesto de tesouraria- A anlise funcional Fundo de Maneio Funcional (FMF) Quando FMF>0, existe uma parte dos fundos estveis que financiam o

ciclo de explorao; Quando o FMF=0 e como TL = FM-NFM, ento o equilbrio financeiro exige que: TL>=0

4-anlise funcional de tesouraria Gesto -AEm funo dos valores de FM e TL possvel identificar seis estruturas financeiras bsicas:+ Nec. Em Fundo de Maneio + Fundo de Maneio -

(1) TL 0 (4) TL >0 (2)TL 0 (6) TL 1 :mostra que o financiamento tem sido favorvel rendibilidade dos capitais prprios, ou seja a rendibilidade do investimento superior ao custo do capital alheio; Se ndice < 1 : a rendibilidade do investimento inferior ao custo do capital alheio.

6. Anlise da rendibilidade6.2. A rendibilidade dos capitais prpriosA gesto financeira pode potenciar a rendibilidade dos capitais prprios atravs de alavanca financeira, mas para isso ser necessrio que a rendibilidade operacional do investimento seja superior ao custo do capital alheio, por isso fundamental que se usem as armas bsicas de criao de vantagem competitiva. A rendibilidade do capital prprio pode decompor-se ainda, para se efectuar uma analise integrada, podendo apreciar-se melhor a gesto da empresa, compreender a origem da rendibilidade dos capitais e medir o impacto de cada rcio na rendibilidade.

6. Anlise da rendibilidade6.2. A rendibilidade dos capitais prpriosDa analise destacam-se trs grandes reas: Operacional: cujos rcios permitem avaliar a eficincia de utilizao

das alavancas comercial, produo, operacional e de investimento; alavanca financeira, em que a politica financeira ser favorvel rendibilidade dos capitais prprios desde que o ndice de alavanca financeira seja superior unidade; rendibilidade dos capitais.

Financeira: cujos rcios permitem avaliar a eficincia da utilizao da

Fiscal: cujo rcio evidencia a gesto fiscal e o impacto sobre a

6. Anlise da rendibilidade6.2. A rendibilidade dos capitais prprios

MC RO V CT RC RL RCP V MC CT CP RO RAIRend. bruta das vendas Efeito dos custos fixos Rotao dos capitais investidos Mltiplo da estrutura financeira Efeito dos encargos financeiros

Rendibilidade dos capitais investidos

ndice de alavanca financeira

Efeito fiscal