enfermagem - qcon-assets-production.s3.amazonaws.com · quando o fio do diu é visível e a...
TRANSCRIPT
ENFERMAGEM
Profª. Lívia Bahia
SAÚDE DA MULHERPlanejamento Familiar - Parte 4
Anticoncepção hormonal injetável
• São anticoncepcionais hormonais que contêm progestogênio ou
associação de estrogênios e progestogênios, para administração
intra muscular, com doses hormonais de longa duração;
Anticoncepcional injetável com progestogênio
Anticoncepcional injetável combinado
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável com progestogênio
• Inibem a ovulação; Aumentam a viscosidade do muco cervical
dificultando a passagem dos espermatozóides;
• No primeiro ano de uso, a taxa de falha deste método é de 0,3%, com
injeções regulares a cada três meses;
• O retorno à fertilidade pode levar 4 meses após o término do efeito
aproximadamente (7 meses após a última injeção);
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável com progestogênio
Planejamento Familiar
Vantagens
Diminui a incidência de gravidez ectópica, câncer de endométrio, doença inflamatória pélvica
(DIP), mioma uterino; Pode ajudar a prevenir câncer de ovário e cistos de ovário;
Pode ajudar a diminuir a frequência de crises de falcização, em portadoras de anemia
falciforme, por promover estabilização da membrana das hemácias;
Muito eficaz e seguro
Pode ser usado durante a amamentação
Efeitos
Secundários
Alterações menstruais;
Aumento de peso ;
Cefaleia, sensibilidade mamária, desconforto abdominal, alterações do humor, náuseas,
queda de cabelos, diminuição da libido, acne;Atraso no retorno da fertilidade
RiscosRedução da densidade mineral óssea;Alteração do metabolismo lipídico ( redução HDL);
Anticoncepcional injetável com progestogênio
• É recomendado o uso de 150 mg trimestralmente;
• Agitar bem a ampola para homogeneizar a suspensão;
• Deve ser aplicada nos primeiros cinco a sete dias do ciclo menstrual, na
região glútea ou no braço (profundamente), para permitir a formação do
depósito. Não se deve massagear o local após a injeção;
• Deve-se repetir a injeção a cada 90 dias, podendo ser feita até, no máximo,
quinze dias após a data estipulada;
• Nas situações de pós-parto, nas não-lactantes, deve ser usado
preferencialmente na alta hospitalar ou a partir dos 60 dias;
• Nos casos de abortamento, pode ser iniciado imediatamente;
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável com progestogênio
• Interação medicamentosa: não tem sido demonstrada interação
com antibióticos. Não há interação clínica significativa,
demonstrada com os antiretrovirais (ARV) disponíveis para o
controle de infecção pelo HIV;
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável combinado
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável combinado
Planejamento Familiar
Vantagens
Diminuem a frequência e a intensidade das cólicas menstruais;
A fertilidade retorna em tempo mais curto do que com os injetáveis trimestrais;
Ajudam a prevenir problemas, tais como gravidez ectópica, câncer de endométrio, câncer de ovário, cistos de
ovário, doença inflamatória pélvica, doenças mamárias benignas e miomas uterinos;
Método muito efetivo; Possivelmente menos riscos estrogênicos porque contêm estrogênios naturais
O padrão menstrual altera-se menos do que com os injetáveis trimestrais ;
EfeitosSecundários
Alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento
prolongado e amenorreia;
Ganho de peso;Cefaleia; Náuseas e/ou vômitos; Mastalgia.
Riscos
O uso entre as lactantes deve ser evitado, pelo menos até o sexto mês após o parto;
Para evitar o risco de doença tromboembólica no período puerperal, não devem ser utilizados antes dos 21 dias
após o parto, entre não lactantes;
Podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas profundas ou infarto do miocárdio, sendo que o risco émaior entre fumantes (mais de 20 cigarros/dia), com 35 anos ou mais.
Anticoncepcional injetável combinado
• Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, impedindo
a passagem dos espermatozóides;
• Não há demora na recuperação da fertilidade. Geralmente o
retorno é imediato;
• A primeira opção deve recair sobre os injetáveis mensais que
contenham 5 mg de estrogênio;
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável combinado
• A primeira injeção deve ser feita até o 5º dia do início da
menstruação;
• As aplicações posteriores devem ocorrer a cada 30 dias (mais ou
menos 3 dias), independentemente da menstruação;
• Deve-se aplicar por via intramuscular profunda, não massagear e não
aplicar calor local para evitar difusão do material injetado;
• Se o atraso for superior a 3 dias, orientar a usar preservativo ou
evitar relações até a próxima injeção;
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável combinado
• Efeitos secundários: alterações menstruais, cefaléia, náuseas
e/ou vômitos, mastalgia, aumento de peso;
• Interação medicamentosa: os antiretrovirais não-nucleosídeos
(Efavirenz e Nevirapina) e os inibidores de protease (Nelfinavir e
Ritonavir) interagem diminuindo os níveis séricos dos hormônios
estrogênicos, reduzindo sua eficácia contraceptiva;
Planejamento Familiar
Anticoncepcional injetável combinado
Planejamento Familiar
Categoria 1
Pode ser usado sem restrições
Categoria 2
Pode ser usado com restrições; As
vantagens geralmente superamriscos possíveis ou comprovados
Categoria 3 e 4
Não deve ser usado. Os riscos
possíveis e comprovados superamos benefícios do método
Desde a menarca até os 40 anos de
idade;
Nuliparidade ou multiparidade;
21 dias pós-parto ou mais, em mulheres
que não amamentam;
Antecedente de cirurgia pélvica;
História de diabetes gestacional;
Tireoidopatias ;
Anemia ferropriva;
Amamentação: iniciar seis meses ou
mais pós-parto;
Idade maior ou igual a 40 anos;
Fumante com menos de 35 anos de
idade;
Obesidade ;
Diabetes sem doença vascular ;
História familiar de trombose venosaprofunda/embolia pulmonar;
Lactantes nos primeiros seis meses
pós-parto;
< 21 dias pós-parto (não lactantes ;
Idade maior ou igual a 35 anos e
fumante;
Múltiplos fatores de risco para doença
cardiovascular; Cardiopatia isquêmica;
Câncer de mama atual ou no passado;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• O DIU é um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T, que
mede aproximadamente 31 mm, ao qual pode ser adicionado cobre
ou hormônios que, inserido na cavidade uterina, exerce função
contraceptiva;
DIU com Cobre: feito de polietileno e revestido com filamentos
e/ou anéis de cobre;
DIU que libera hormônio: feito de polietileno e libera,
continuamente, pequenas quantidades de levonorgestrel;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• Atuam impedindo a fecundação por tornarem mais difícil a
passagem do espermatozoide, reduzindo a possibilidade de
fertilização do óvulo;
• As concentrações de cobre e de levonorgestrel no trato genital
superior caem rapidamente após a remoção do DIU e a
recuperação da fertilidade é imediata;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• Momentos apropriados para iniciar o uso:
o Mulher menstruando regularmente: o DIU pode ser inserido a qualquer
momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a
mulher não esteja grávida, que ela não tenha mal formação uterina e
não existam sinais de infecção; Deve ser inserido, preferencialmente,
durante a menstruação: se o sangramento é menstrual, a possibilidade
de gravidez fica descartada; a inserção é mais fácil pela dilatação do
canal cervical; qualquer sangramento causado pela inserção não
incomodará tanto a mulher; a inserção pode causar menos dor;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• Momentos apropriados para iniciar o uso:
o Após o parto: o DIU deve ser inserido durante a permanência no hospital,
se a mulher já tomou esta decisão antecipadamente. O momento mais
indicado é logo após a expulsão de placenta. Porém, pode ser inserido a
qualquer momento dentro de 48 horas após o parto. Passado este
período deve-se aguardar, pelo menos, 4 semanas.
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• Momentos apropriados para iniciar o uso:
o Após aborto espontâneo ou induzido: imediatamente, se não houver
infecção; Se houver infecção, tratar e orientar para a escolha de um
outro método eficaz. O DIU pode ser inserido após três meses, se não
houver mais infecção, e a mulher não estiver grávida;
o Quando quer interromper o uso de um outro método anticoncepcional:
imediatamente;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
Remoção do DIU:
• Não se deve recusar ou adiar desnecessariamente a
remoção de um DIU quando a mulher a solicita, seja
qual for a razão do pedido;
• Caso a mulher não manifeste o desejo de retirar o DIU
por motivos pessoais, a remoção deve ser feita
observando-se a especificação do dispositivo utilizado:
Tcu-380 deve ser removido em 10 anos;
o Multiload Cu-375 deve ser removido em 5 anos;
O DIU com levonorgestrel dura de 5 a 7 anos;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• O DIU deve ser removido, por indicação clínica, nos casos de:
o Doença inflamatória pélvica aguda, após o início de antibioticoterapia;
o Gravidez. Necessário certificar que a gravidez é tópica. Quando o fio não está
exposto, a mulher deve ser encaminhada para o serviço de atenção à gestação
de alto risco. Quando o fio do DIU é visível e a gestação não ultrapassa as 12 ou
13 semanas, a remoção deve ser imediata;
o Sangramento vaginal anormal e volumoso que põe em risco a saúde da mulher;
o Perfuração do útero;
o Expulsão parcial do DIU;
o Após um ano da menopausa;
Planejamento Familiar
Dispositivo intrauterino - (DIU T de cobre)
• O DIU deve ser removido, por indicação clínica, nos casos de:
o Doença inflamatória pélvica aguda, após o início de antibioticoterapia;
o Gravidez. Necessário certificar que a gravidez é tópica. Quando o fio não está
exposto, a mulher deve ser encaminhada para o serviço de atenção à gestação
de alto risco. Quando o fio do DIU é visível e a gestação não ultrapassa as 12 ou
13 semanas, a remoção deve ser imediata;
o Sangramento vaginal anormal e volumoso que põe em risco a saúde da mulher;
o Perfuração do útero;
o Expulsão parcial do DIU;
o Após um ano da menopausa;
Métodos Cirúrgicos
• A esterilização é um método contraceptivo cirúrgico, definitivo,
que pode ser realizado na mulher por meio da ligadura das
trompas (laqueadura ou ligadura tubária) e no homem, através
da ligadura dos canais deferentes (vasectomia);
Laqueadura tubária
Vasectomia
Planejamento Familiar
É regulamentada por meio da Lei nº 9.263/96, que trata do planejamento
familiar, a qual estabelece no seu art. 10 os critérios e as condições
obrigatórias para a sua execução:
Planejamento Familiar
• em homens ou mulheres com capacidade civil plena e maiores
de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos,
desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a
manifestação da vontade e o ato cirúrgico;
• risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto,
testemunhado em relatório e assinado por dois médicos;
Planejamento Familiar
• Registro da expressa manifestação da vontade em documento
escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia,
possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de
contracepção reversíveis existentes, depende do consentimento
expresso de ambos os cônjuges;
• Não permite a esterilização cirúrgica feminina durante os períodos de
parto ou aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos
casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas
anteriores;
Planejamento Familiar