encontro no ministério das cidades - apresentação conrado grava, da anp trilhos

CONNECTED SMART CITIES

Indicadores de desempenho para os operadores metroferroviários

brasileiros

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ANPTRILHOS 21 de Outubro/2015

NOSSA ASSOCIAÇÃO – QUEM SOMOS

VALORES Valores

Ética Responsabilidade

Transparência Comprometimento

Sustentabilidade

Missão

Promover o desenvolvimento

e o aprimoramento do transporte de passageiros sobre

trilhos no Brasil

Visão

Ser reconhecida e respeitada como

referência na defesa do setor de

transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil e

no exterior

ANPTrilhos é uma Associação Civil sem fins lucrativos de âmbito nacional com sede em Brasília/DF


Apoio

:


0,1% 99,9%

Teresina Cariri Salvador Metrofor Maceió Natal BH Recife Trensurb Metrô DF Linha 4 SP Super Via Metrô Rio CPTM Metrô SP

Sistemas metroferroviários do

Brasil

no de passageiros transportados em 2014 (em milhões)

Com 5 anos de atuação, a ANPTrilhos já fala em nome do setor de transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil

J. Pessoa

Não se gerencia o que não se mede... Não se mede o que não se define... Não se define o que não se conhece... Não há sucesso no que não se gerencia.

W. Edwards Deming

Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços, melhorias de qualidade, correção de problemas e necessidades de mudança.

Os indicadores servem para:

Mensurar os resultados e gerir o desempenho Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do

processo de tomada decisão Contribuir para a melhoria contínua dos processos

organizacionais Facilitar o planejamento e o controle do desempenho Viabilizar a análise comparativa do desempenho da

organização

Índice é uma medida estatística destinada a comparar, por meio de uma expressão quantitativa global, grupos de variáveis relacionadas e com diferentes graus de importância.

DADOS GERAIS DOS OPERADORES METROFERROVIÁRIOS

Ano de início da operação Descrição: Ano de início da operação Definição: Ano de início da operação comercial, com cobrança de tarifa, do primeiro trecho do sistema, ainda em operação, independente de alterações da razão social ao longo do tempo.


Extensão da rede (quilômetros), em 31 de dezembro

Descrição: Extensão da rede operacional utilizada pelos trens para o transporte de passageiros. Definição: Extensão operacional de todas as linhas da rede, considerando para cada linha o trecho compreendido entre o centro das plataformas das estações terminais, utilizada para o transporte de passageiros, somadas como a seguir: linhas com duas vias (uma em cada sentido) devem ter seu

comprimento contado apenas uma vez, ou seja, extensão de terminal a terminal incluindo quaisquer ramificações.

caso haja compartilhamento de vias entre linhas, os trechos compartilhados devem ser contados apenas uma vez.

Obs: ¹Não considerar as áreas de manobras, estacionamentos e pátios. ²Se o sistema possuir linhas com bitolas diferentes, devem ser somadas. ³Linha com bitola mista é contada uma só vez. 4Fornecer dado com as extensões de via dupla e via singela.


Número de estações, em 31 de dezembro Descrição: Quantidade de estações da rede. Definição: Quantidade de estações da rede independentemente da quantidade de linhas ou plataformas. Estações que atendem mais de uma linha devem ser contadas apenas uma vez. Obs: se uma estação for operada por mais de um operador, contá-la nos dois sistemas.


Quantidade de linhas, em 31 de dezembro Descrição: Quantidade de linhas em operação na rede. Definição: Quantidade de linhas em operação comercial, desconsiderando os loops internos e serviços expressos.


Quantidade total de carros, em 31 de dezembro Descrição: Quantidade de carros que estão em condições de transportar passageiros. Definição: Quantidade de carros que estão em condições de transportar passageiros e que estão disponíveis para este fim. Fornecer os dados separando trem elétrico, trem diesel, VLT elétrico, VLT diesel, aeromóvel e monotrilho. Não deverão ser incluídos os carros nas seguintes situações: carros novos que ainda não foram liberados para o serviço de transporte de passageiros. carros que deixaram de ser utilizados no serviço regular de transporte de passageiros, por exemplo, carros mantidos por motivos históricos. carros em manutenção por um período superior a seis meses, mesmo considerados imobilizados.


Entradas de passageiros por ano, por ano Descrição: Total anual dos passageiros que viajaram da origem ao destino. Definição: Total de viagens, desde a entrada até a saída na estação de destino, independentemente do número de linhas utilizadas, transferências entre as linhas ou pagamento de tarifa. Obs: quando houver transferência de passageiros entre operadores distintos eles devem ser considerados nos dois sistemas.


Passageiros transportados, por ano Descrição: Total anual de todos os passageiros que viajaram nas linhas da rede. Definição: Corresponde à soma das entradas de passageiros pelas linhas de bloqueios com as transferências registradas entre as linhas. Caso a quantidade de passageiros que se transferem de uma linha para outra não seja contado por meio de bloqueio, podem ser utilizadas estimativas de pesquisa.

INDICADORES DOS OPERADORES METROFERROVIÁRIOS

Entradas de passageiros nos dias úteis, por ano Descrição: Média de passageiros que viajaram da origem ao destino nos dias úteis do ano. Definição: Média de viagens na rede, nos dias úteis do ano, desde a entrada até a saída na estação de destino, independentemente do número de linhas utilizadas, transferências entre as linhas ou pagamento de tarifa. Não considerar como dia útil os sábados, os domingos, os feriados e dias úteis atípicos. Considera-se um dia útil atípico quando a demanda realizada na rede é inferior ou superior a 30% da esperada para aquele dia.


Passageiros transportados nos dias úteis, por ano Descrição: Média de passageiros que viajaram nas linhas da rede nos dias úteis do ano. Definição: Corresponde à média das entradas de passageiros pelas linhas de bloqueios com as transferências registradas entre as linhas nos dias úteis do ano. Caso a quantidade de passageiros que se transferem de uma linha para outra não seja contado por meio de bloqueio, devem ser utilizadas estimativas de pesquisa. Não considerar como dia útil os sábados, os domingos, os feriados e dias úteis atípicos. Considera-se um dia útil atípico quando a demanda realizada é inferior a 30% da esperada para aquele dia.


Intervalo programado entre trens (segundos), em dezembro Descrição: Menor intervalo médio programado pelo operador. Definição: Menor intervalo médio programado pelo operador considerando todas as linhas em operação. Deve ser considerado o período de uma hora durante o horário de pico. Obs: ¹Quando a operação for em “Y”, considerar o intervalo do trecho comum. ²Para intervalos superiores a 600 segundos informar também em minutos.


Quantidade de carros por trem, em 31 de dezembro Descrição: Quantidade média de carros operados para transporte de passageiros por trem. Definição: Média ponderada de carros operados para transporte de passageiros por trem, calculada a partir do número total de carros dividido pelo número de trens formados por eles.


Passageiro.km (milhões), por ano

Descrição: Total anual de passageiro.km no sistema. Definição: Soma de todas as distâncias viajadas por todos os passageiros. Pode ser obtido multiplicando-se o total de entradas de passageiros na rede pela viagem média dos passageiros.


Carro.km (milhões), por ano

Descrição: Total anual de carro.km realizado para o transporte de passageiros. Definição: Soma de todas as distâncias percorridas pelos carros para o transporte de passageiros que formam as composições. Não devem ser considerados carros que não transportem passageiros ou o período em que não estejam transportando passageiros, como, por exemplo, movimentação nos pátios ou entre pátios e estação ou, ainda, carros vazios sendo recolhidos para terminais ou pátios de estacionamento.

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE TRAÇÃO

Consumo de energia elétrica (MWh) de tração, por ano Descrição: Quantidade de energia elétrica consumida para movimentar os trens. Definição: Energia consumida por todos os trens para permitir sua circulação nas linhas. Inclui a energia de tração para permitir a circulação dos trens e as cargas auxiliares para os equipamentos dos trens incluindo iluminação, ventilação, ar condicionado, controle dos trens, sistema de comunicação ao passageiro etc.

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE AUXILIARES

Consumo de energia elétrica (MWh) de auxiliares, por ano Descrição: Quantidade de energia consumida para alimentar estações, terminais, edifícios operacionais etc. Definição: Energia consumida pelas estações, outros equipamentos e infraestrutura fixas ou de suporte para a operação, exceto para circulação de trens.

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE TRAÇÃO E AUXILIARES

Tipo de sistema de tração, em 31 de dezembro Descrição: Quantidade em quilômetros por tipo de energético de tração dos trens. Definição: Extensão em quilômetros por tipo de energético utilizado para a movimentação dos trens. Fornecer os dados segundo divisão a seguir: alimentação elétrica por terceiro trilho alimentação elétrica por catenária auto compensada ou flexível alimentação elétrica por catenária rígida locomotiva ou VLT diesel aerodinâmica

Obs: a soma das parcelas deve ser igual à extensão da rede

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE TRAÇÃO E AUXILIARES

Regime de contratação, em 31 de dezembro Descrição: informar se o operador contrata a maior parte da energia elétrica na condição de consumidor livre ou cativo.

RECURSOS HUMANOS

Quantidade de empregados, em 31 de dezembro Descrição: Total de empregados contratados pelo operador. Definição: Total de empregados que são contabilizados como operação, manutenção, expansão e administração, dedicados à operação metroferroviária. No caso do operador ter outras finalidades não pertencentes ao setor metroferroviário, não incluir estes empregados. Obs: não incluir estagiários e aprendizes

RECURSOS HUMANOS

Quantidade de empregados terceirizados, em 31 de dezembro Descrição: Total de empregados terceirizados que prestam serviços ao operador. Definição: Total de empregados terceirizados contratados pelo operador para serviços de vigilância, limpeza, manutenção etc., nas atividades de operação, manutenção e administração, dedicados à operação metroferroviária. No caso do operador ter outras finalidades, como exemplo, área de construção, não incluir estes empregados.

INVESTIMENTOS

Total de investimentos realizados, por ano Descrição: Total de investimentos realizados para a expansão do sistema. Definição: Total de investimentos realizados para projetos e obras de ampliação de linhas existentes ou de novas linhas realizados no ano. Incluir, também, os investimentos de reforma, atualização ou modernização dos ativos existentes, desde que agregue capacidade e geração de valor (aumento da vida útil).

INDICADORES DE CARREGAMENTO

Entrada de passageiros na rede/km de linha

É uma indicação de carregamento da rede como um todo e mostra a relação entre demanda e extensão da rede. Quanto maior esse indicador, maior é o carregamento da rede (trens mais carregados, maiores tempos de espera para embarque).

Entradas de passageiros na rede/estação É um indicador que mostra a relação entre demanda e número de estações na rede. Uma relação alta indica a existência de estações com fluxo intenso de passageiros.

INDICADORES DE DESEMPENHO

Carro.km realizado na rede Essa medida representa a quilometragem percorrida pelos carros dos trens, ou seja, a quilometragem total percorrida pelos trens na operação comercial multiplicada pelo número de carros que compõem cada trem. Essa medida é utilizada ao invés de trem.km, pois os metrôs possuem trens de diversos tamanhos, ou seja, com número diferente de carros por trem e, consequentemente, com diferentes capacidades de transporte. Quanto maior a quantidade de carros por trem, maior é a sua capacidade de transporte de passageiros. Quanto maior o valor deste indicador, maior é a oferta de lugares pelo metrô.

Entradas de passageiros na rede/carro.km Esse indicador mostra uma relação entre demanda e oferta. Um maior valor desse indicador pode representar trens mais carregados, pode também indicar maior tempo de espera nas plataformas de embarque.


Passageiro.km/capacidade.km Este indicador mostra o carregamento médio dos passageiros nos trens, refletindo a relação entre a demanda de passageiros e a capacidade¹ oferecida pelo metrô. Metrôs com rotas suburbanas longas ou com rotas de baixa densidade, onde os passageiros não viajam por toda a extensão da linha, tendem a ter baixa utilização. ¹Para capacidade considerar 6 passageiros em pé/m²

Ocorrências com equipamentos/total de ocorrências

Este indicador apresenta a relação percentual entre o número de ocorrências na rede ocasionadas por equipamentos (trens, sinalização, sistema elétrico e outros equipamentos) e o total de todas as ocorrências (equipamentos, usuários, segurança pública e outros fatores) que provocaram um tempo de interferência na circulação de trens igual ou superior a 5 minutos.


Ocorrências com trens/total de ocorrências com equipamentos

Este indicador apresenta uma comparação entre o desempenho dos trens com o desempenho de todo o parque de equipamentos existente na rede. Indica uma relação percentual entre as ocorrências com trens no total das ocorrências com equipamentos registradas na rede e que tiveram um tempo de interferência na circulação de trens igual ou superior a 5 minutos.

Carro.km realizado/total de ocorrências

Este é um indicador de desempenho da rede baseada na oferta do serviço de trens. Ele mede a distância média percorrida pelos carros entre ocorrências operacionais que tenham ocasionado interferências na circulação de trens com duração igual ou superior a 5 minutos. Quanto maior for o índice, melhor é o desempenho do sistema. O total de ocorrências operacionais inclui as ocorrências com equipamentos, usuários, segurança pública e outros fatores.


Carro.km realizado/ocorrências com trens

Este é um indicador de desempenho dos trens na operação. Ele mede a quilometragem média realizada pelos carros entre ocorrências com trens que tenham ocasionado interferências na circulação de trens com duração igual ou superior a 5 minutos. Quanto maior for o índice, melhor é o desempenho do serviço oferecido pelos trens.

INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

Entradas de passageiros na rede/Hxh de estação

Este indicador mede a relação entre a demanda de passageiros na rede e quantidade de empregados nas estações. Ele mede quantitativamente o serviço ofertado nas estações. Para uma mesma demanda, um índice de valor alto significa que são disponibilizados menos empregados nas estações que no caso de índice de valor baixo.

Carro.km realizado/Hxh de tráfego

Este indicador mede a mão da obra alocada ao serviço de operação de trens utilizada para atender a oferta realizada. A mão de obra alocada ao tráfego inclui os operadores de trem, supervisores e suporte de engenharia de tráfego, supervisores e operadores do Centro de Controle, atendentes e fiscais. Valores altos desse indicador podem evidenciar maior grau de automatismo na operação dos trens, ou seja, menor dependência de operadores de trens. Outros fatores podem influenciar o valor desse indicador, como a eficiência das escalas de trabalho dos operadores de trem.

INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

Carro.km realizado/Hxh de manutenção

Este indicador mede a mão da obra alocada ao serviço de manutenção utilizada para viabilizar a oferta realizada. Quanto maior o valor desse indicador maior é a eficiência da equipe de manutenção alocada para viabilizar a oferta realizada. Obviamente este é um indicador quantitativo que tem de ser analisado dentro do contexto; trens novos (recém-adquiridos ou modernizados) e trens antigos (fim da vida útil), pela sua própria natureza, tendem a necessitar de mais manutenção que os outros e isto independe da qualidade ou eficiência da equipe.

Absenteísmo

Este indicador mede a ausência ao trabalho devido a doenças, acidentes de trabalho, direitos legais (doação e sangue, licença maternidade, etc.), fatores sociais (doença de parentes, por exemplo) e faltas não justificadas. Corresponde ao percentual de ausências em relação ao quadro de pessoal programado para o trabalho no ano.

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NÃO HÁ SOLUÇÃO DE MOBILIDADE PARA AS GRANDES CIDADES QUE NÃO SEJA CENTRADA NO TRANSPORTE PÚBLICO E COLETIVO

ANPTrilhos - Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos

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