encontro de ferrovias vale
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Simulação de Capacidade de Terminal Ferroviário de Carga e Descarga de Minério da EFC
1. Introdução
2. Terminais de carregamento e descarga de minério
3. Análise de capacidade e teoria de filas
4. Resultados
5. Conclusões
Agenda
IntroduçãoO sistema de produção de minério norte é formado pelo conjunto mina, porto e ferrovia. O
Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira (TFPM), em São Luis no Maranhão é responsável pela
descarga de minério transportada pela EFC e o Terminal Ferroviário de Carajás no Pará pelo
carregamento de minério de Carajás. A capacidade destes terminais deve estar em sintonia com a
capacidade da ferrovia de forma a atender a demanda de minério.
PortoPorto
MinaMina FerroviaFerrovia
PortoPorto
MinaMina FerroviaFerrovia
PortoPorto
MinaMina FerroviaFerrovia
Evolução do volume transportado de minério na EFC
Volume minério mercado externo + Mn (Kt) EFC
91.392
43.77945.612
43.286
51.307 53.31656.279
65.53471.517
79.67187.026
93.223
22.239
113.827
7.5867.2787.375
0
2000
4000
6000
8000
10000
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009 ja
n
fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
Acu
mO
rçad
o
Kt
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
Introdução – Volume realizado de minério
114
126
155
172
239
267 267 267
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Volume ME 27/08/2009
Volume de minério em Mta
Introdução – Demanda futura de minério
Capacidade diária em pares de trens = (24 - tempo de manutenção) x K
tempo desloc. trem sentido 1 + tempo desloc. trem sentido 2
Tempo de deslocamento no trecho singelo
Tempo de manutenção: Intervalo em que o segmento é interrompido para a circulação de trens para manutenção.
Tempo de deslocamento: Tempo necessário para o trem transpor um segmento de linha.
K – Fator de regularidade e utilização da disponibilidade
Sentido 1
Sentido 2
Introdução – Capacidade da ferrovia
F = Produção x Ciclo
Nd x Cv x (1-m)
P- Prod desejada (t)
C- Ciclo do transporte (dias)
Nd- Número de dias de operação no período
Cv- Capac do vg
m- Tx de indisponibilidade p/ transporte
F- Frota necessáriaPassos do processo de simulação:
• Estima-se um ciclo.
• Calcula-se a quantidade de material rodante(vagões e locomotivas) a partir do ciclo estimado e do volume demandado
• Roda o simulador.
• Encontra-se o ciclo e o volume realizado.
• Realiza-se a aferição do ciclo estimado com o realizado.
• Inicia-se o ciclo novamente até que o ciclo estimado e conseqüentemente o volume realizado atendam a demanda solicitada.
Introdução – Frota dimensionamento
1. Introdução
2. Terminais de carregamento e descarga de minério
3. Análise de capacidade e teoria de filas
4. Resultados
5. Conclusões
Agenda
CidelândiaSão Pedro da Água Branca
Bom Jesus das Selvas
Buriticupu
Alto Alegre do Pindaré
Vitória do Mearim
Santa Rita
João Lisboa
TFPM
SISTEMA NORTESISTEMA NORTE
Terminais – TFPM e TFCJ
TFCJ
Atualização concluída em 31/03/09 por Igor Dias e João Cantanhede.
TERMINAL FERROVIÁRIO DE PONTA DA MADEIRA
SB do Km 000
GALPÃO DE TRANSBORDO
KM 000
452
455
601
216
218 453
454
450 232
227 456230457
235
239458
459
460
240
201
238204
205
207
236202
91
92
93
204
203
202 94
402
451
209
207
208
210 302
303304305 212
211
214308
307213
405
610
129130
127
134131171172
175
178136
135
209
141
143142
161162163
165
139 208
401
187
71
94 9293
125123
119118 114122
120121
125
121122123130
124131132 116
115
01
23
25
24
49
2729
28
31
30
32
34
620
1
23
25
101101
103
102
152104
105106104
105106
107
OF. DE MÁQ. DE LINHA
ADM. ENG. LINHA
DESCARREGADOR DE SOJA
GARAGEM DO CARRO CONTROLE
DEPÓSITO DE INFLAMÁEL
OFICINA CENTRAL DE MANUTENÇÃO
OFICINA DE FREIOS
VIRADORES DE VAGÕES DE MINÉRIO
DESCARREGADOR
RAMAL DE PASSAGEIRO
EST
AÇ
ÃO
DE
PA
SSA
GE
IRO
S
PÁ
TIO
DE
CL
ASS
IFIC
AÇ
ÃO
PÁ
TIO
DE
VIR
AD
OR
ES
DE
VA
GÕ
ES
PÁTIO
DE R
ECEPÇÃO
DESCARREGADOR DE GUSA
229
501
126
69
89
65A
128
656667
113
110111109108
151
108
167107
149
147146
148
159
182169
180182144
181
179140
137
138
183
184
185
186
201
301
237
406
PN
PN
PN
PN
Viaduto Ferroviário
Viaduto
Ferro
viário
306
128
70
VV
02
E. F. SÃO LUIS - TERESINA
PE
TR
OB
RÁ
S
243
242
SABBA
TEXACO
249
245
248
247
246
2SB
2TX1TX
1SB
244
1PE
2PE
3PE
251
253
252
254
257
2PI
3PI
258
SIL
OS
PÊR
A D
O P
IER
250
DESCARREGADOR
4PI
PÁTIO
DA
ESS
O
C F N
Viaduto Ferroviário
1PI
1BR
2BR 3B
R
Linha da balança
256
255
126
127
134
120124
1PB
1RP
PN
PN
26
260
2100m
Rampa de embarque de veículos
RA
MA
L PE
LO
TIZ
AÇ
ÃO
Viaduto Ferroviário
Linha do Transbordo
449448
91
ESTALEIRO DE SOLDA
OF. CARROS PASSAGEIRO
ALMOXARIFADO F -1
Início de Trecho sinalizado
133
Linha da DIEP
164
68
02
03
04
05
06
02A
170
173
0103
04
05
02
06
07
0809
1011
1213
14 15
1617
1819
2021
22
33
656769
7173
72
74
7576
7778
7980
81
8283
8485
8687
88
9091
117
132
133 145
205
206 215
217
219
220
223
224225
226
228
231
233234
241
259
261
262
263
264
112
Legenda : Linhas – Circuito de minério (sequência de AMV’s - 01 ao 100)
Linhas – Circuito de carga (sequência de AMV’s - 101 ao 200)
Linhas – Circuito de manutenção (sequência de AMV’s - 201 ao 300)
Circuito de AMV’s existentes
Circuito de AMV’s projeto
VV
04
324
1324
POSTOS DE INSPEÇÃO DE VAGÕES DE MINÉRIO
Viaduto Ferroviário
02
03
04
0506
35
36
37
VV
03
VV
01
3839
4142 43
4044
45
46
50 4948 47
51
52
55
54
53
56
57
5960
586162
63
64
70
11
1213
14
24
26
30
32 33
31
40 41 42 43
44 45 46 47
50 58
4866
6851 52
47A
265
266
267
601
129
150
127
133
ITS
Travessão 1
Travessão 2
Travessão 3
Travessão 4
Travessão 5
Travessão 6
Travessão 7 Travessão 8
Travessão 9
Travessão 10
Travessão 11
AMV 07AMV 07
1O1O1111
AMV 08AMV 08
0909
121213131414
151516161717
19191818
20202121
22222323
2424
AMV 34AMV 34
AMV 35AMV 35
AMV 36AMV 36
26262727
282829293030
31313232
3333
Linha 02
Linha 06
Linha 08
Linha 10
Linha 12
Linha 07
Linha 03
Linha 05
Linha 01
0707
0505
01010303
02020404
0606
08081010
Linha 04
09 B09 B
Linha 09 B
Linha 09 A
09 A09 A
Linha 05 - 330 vag. Unilog LP005-RC
Linha 01 - 330 vag. Unilog LP001-RCLinha 03 - 330 vag. Unilog LP003-RC
Linha 09 - 330 vag. Unilog LP009-RC
Linha 02 Sinalizada – 150 vag
Linha 10 Sinalizada – 150 vag
Linha 02 - 330 vag. Unilog LT002-CALinha 04 - 330 vag. Unilog LT004-CA
Linha 08 - 330 vag. Unilog LT008-CALinha 10 - - 330 vag. Unilog LT010-CA
Linhas de RecepçãoLinhas de Recepção
Linhas de CarregamentoLinhas de Carregamento
Painel CCP Carajás
Linha 10 - Unilog LF010-FO Linha 08 - Unilog LF008-FO Linha 06 - Unilog LF006-FO Linha 04 - Unilog LF004-FO
Linha 02 - Unilog LF002-FO
Obs.: No sistema após o carregamento os vagões são colocados em uma linha de Formação, que noUnilog é cadastrada em FO - Linha de Formação.
Linha 09
Linha 07 - 330 vag. Unilog LP007-RC
Linha 06 - - 330 vag. Unilog LT006-CA
Paredão
Linha 12 - - 03 TCT. Unilog LT012-CBSilo 3
Linha 09 - - 20 Vag. Unilog LT009-AL
1. Introdução
2. Terminais de carregamento e descarga de minério
3. Análise de capacidade e teoria de filas
4. Resultados
5. Conclusões
Agenda
Análise de capacidade e Teoria de Filas
Segundo Fogliatti (2007) um Sistema com Fila é composto fisicamente por usuários (trens), por canais ou postos de serviço/atendimento (silos e viradores de vagões) e por um espaço designado para a espera (capacidade do sistema).
Conforme notação de modelos de filas básicos, utilizamos o modelo M/M/c/∞/ FIFO, onde o 1º. M denota a taxa de chegada, o 2º. M a taxa de atendimento, o c o número de servidores e o ∞ significa que o processo de chegada de trens ao sistema segue o processo de nascimento e morte (chegada e saída do terminal).No modelo M/M/c/∞/ FIFO, os tempos entre chegadas sucessivas seguem uma distribuição exponencial de parâmetro λ e há c servidores, cada um dos quais com tempos de atendimento que seguem distribuições exponenciais, de parâmetro µ.
Tempo médio de espera na fila
Taxa de ocupação
Análise de capacidade e Teoria de Filas
Foi modelado no software extend os terminais (TFPM e TFCJ), conforme premissas de movimentação de trens e tempos de carregamento nos silos e descarga nos viradores.
Gerador: tx de chegada de trens
Medidor de fila
Saída dos trens
Análise de capacidade e Teoria de Filas
Gerador: tx de chegada de trens
Medidor de fila
Saída dos trens
Análise de capacidade e Teoria de Filas
1. Introdução
2. Terminais de carregamento e descarga de minério
3. Análise de capacidade e teoria de filas
4. Resultados
5. Conclusões
Agenda
Resultados TFPM – Tempo em fila e ocupação
Os resultados a seguir referem-se a análise de capacidade de 2011, resultados análogos foram obtidos para os anos de 2012-2014.
TFPM
• Tempo médio de espera em fila caótico p/ sistema
desequilibrado.
• Chegada e partida de trens desbalanceada no
sistema em desequilíbrio.
• Taxa de ocupação dos viradores 86% p/ sist.
equilibrado e 92% no desequilibrado.
TFCJ
• Tempo médio de espera em fila caótico p/ sistema
desequilibrado.
• Chegada e partida de trens desbalanceada no
sistema em desequilíbrio.
• Taxa de ocupação dos viradores 86% p/ sist.
equilibrado e 92% no desequilibrado.
Resultados TFCJ – Tempo em fila e ocupação
TFCJ [TBN]TFPM [TBN]
Milhões de t/anoMilhões de t/ano
Obs: Considerado peso médio orçado 2010 e do PD corrente de 2011 até 2014;
Capacidade de ME = Demanda ME + dif. da capac. de via e a demanda total de trens no trecho;
TFPM em 2012: considerado entrada de 1 VV’ em Abr e 1 VV em Jul
Considera entrada do Silo 4 apenas em 2013
Resultados – Capacidade dos terminais (sistema em equilíbrio)
1. Introdução
2. Terminais de carregamento e descarga de minério
3. Análise de capacidade e teoria de filas
4. Resultados
5. Conclusões
Agenda
Conclusões
Conforme resultados apresentados deve-se atentar para os seguintes pontos ao avaliar a capacidade do terminal:
• O tempo médio de espera do trem na entrada do terminal, deve ser o menor possível já que o pátio de recepção deve absorver a chegada dos trens.
• Trem aguardando para entrar no terminal, gera custos operacionais para o processo (manutenção, hora extra, ativos, etc.).
• Os servidores (silos e viradores de vagões) devem ser dimensionados para taxas de ocupação abaixo de 90%, de preferência com coeficiente de segurança para evitar geração de filas e desequilíbrio do sistema.
• Conforme observado no gráfico de capacidade dos terminais simulado, podemos verificar que nos anos de 2010 e 2011 a capacidade ficou muito próxima da demanda o que vem gerando algum desequilíbrio no sistema.
• Melhorias operacionais e de indicadores de manutenção dos servidores devem ser contemplados no dimensionamento do sistema, taxas de atendimento mais eficientes alteram o comportamento do sistema (filas, taxas de ocupação, etc.).