encarte público interdecoração 2011

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Espaços profissionais aliados da criatividade A tónica dominante é a criatividade. Os protagonistas são os profissionais de design, arquitectura e artes plásticas. Fa- lamos de espaços profissionais e a estreia acontece na IN- TERDECORAÇÃO, prolongando-se depois para a EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação e Artigos de Casa para Expor- tação e para o INHOUSE – Salão da Casa ao Jardim. A materialização do primeiro espaço profissional exclusiva- mente dedicado à arquitectura, ao design e à decoração sur- ge, assim, sob a forma de Living Art, onde se poderá atestar a qualidade das propostas de profissionais que fazem da Arte um modo de vida! Pág 3. Hotelaria com uma nova abordagem Reutilizar e reciclar são palavras de ordem do novo projecto de hotelaria que está a ser pensado para a INTERDECORAÇÃO. Uma nova abordagem na concepção de espaços para hote- laria é o que a Ready Mind – Associação sem fins lucrativos para a Reutilização de Resíduos por meio da Arte e do Design se propõe concretizar na feira. Verifique o conteúdo da pro- posta em entrevista a Paulo Gouveia, o designer. Pág.3 Espaço Escola “estreita” relações O Espaço Escola conquista, ano após ano, mais e novos adep- tos. Contando já com três anos de realização, esta iniciativa da EXPONOR, que pretende destacar os talentos e os projectos apresentados por cursos da área de design, tem-se pautado pelo sucesso, atestado no feedback das instituições de ensino participantes e no interesse dos visitantes. Conheça as novi- dades dos alunos de design industrial do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da ESEIG (Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão) – do Instituto Politécnico do Porto. Pág.8 EXPONOR NEWS Publicação Periódica Janeiro 2011 Suplemento distribuído em conjunto com o jornal Público. pub. 78 Quatro dias dedicados ao negócio da decoração Empresas privilegiam EXPONOR e dão a conhecer novas colecções na INTERDECORAÇÃO 2011 Já a partir da próxima quinta-feira, a EXPONOR abre as suas portas para mais uma edição da INTERDECORAÇÃO – Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde. Será uma feira marcada pela apresentação de novas colecções. É também o momento ideal para as lojas reporem os seus stocks. Ao longo de quatro dias, os negócios da decoração acontecem na EXPONOR, com a realização da edição 13 da maior feira de decoração do País do primeiro semestre. O certame estende-se até domingo. Confira as novidades avançadas por algumas das empresas presentes. Págs 6 e 7.

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Encarte Público Interdecoração 2011

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Page 1: Encarte Público Interdecoração 2011

Espaços profissionais aliadosda criatividadeA tónica dominante é a criatividade. Os protagonistas são os profissionais de design, arquitectura e artes plásticas. Fa-lamos de espaços profissionais e a estreia acontece na IN-TERDECORAÇÃO, prolongando-se depois para a EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação e Artigos de Casa para Expor-tação e para o INHOUSE – Salão da Casa ao Jardim.

A materialização do primeiro espaço profissional exclusiva-mente dedicado à arquitectura, ao design e à decoração sur-ge, assim, sob a forma de Living Art, onde se poderá atestar a qualidade das propostas de profissionais que fazem da Arte um modo de vida! Pág 3.

Hotelaria com uma nova abordagemReutilizar e reciclar são palavras de ordem do novo projecto de hotelaria que está a ser pensado para a INTERDECORAÇÃO. Uma nova abordagem na concepção de espaços para hote-laria é o que a Ready Mind – Associação sem fins lucrativos para a Reutilização de Resíduos por meio da Arte e do Design se propõe concretizar na feira. Verifique o conteúdo da pro-posta em entrevista a Paulo Gouveia, o designer. Pág.3

Espaço Escola “estreita” relaçõesO Espaço Escola conquista, ano após ano, mais e novos adep-tos. Contando já com três anos de realização, esta iniciativa da EXPONOR, que pretende destacar os talentos e os projectos apresentados por cursos da área de design, tem-se pautado pelo sucesso, atestado no feedback das instituições de ensino participantes e no interesse dos visitantes. Conheça as novi-dades dos alunos de design industrial do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da ESEIG (Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão) – do Instituto Politécnico do Porto. Pág.8

EXPONORNEWSPublicação Periódica

Janeiro 2011

Suplemento distribuído em conjunto com o jornal Público.

pub.

78

Quatro dias dedicados ao negócio da decoração

Empresas privilegiam EXPONOR e dão a conhecer novas colecçõesna INTERDECORAÇÃO 2011Já a partir da próxima quinta-feira, a EXPONOR abre as suas portas para mais uma edição da INTERDECORAÇÃO – Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde. Será uma feira marcada pela apresentação de novas colecções. É também o momento ideal para as lojas reporem os seus stocks. Ao longo de quatro dias, os negócios da decoração acontecem na EXPONOR, com a realização da edição 13 da maior feira de decoração do País do primeiro semestre. O certame estende-se até domingo. Confira as novidades avançadas por algumas das empresas presentes. Págs 6 e 7.

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2 • Exponor News, 23 de Janeiro de 2011

Ano novo estreia propostas da decoração

Notícias da DecoraçãoPor Francisco Marcos*

As notícias dão a volta ao mundo à velocidade da luz, pondo a descoberto e influenciando a percep-ção que temos da realidade. Muitas vezes vão mais longe, transformam o mundo ou pelo menos a per-cepção que temos dele. Se, no passado, aquilo que nos influenciava era o que se passava à nossa volta, numa dimensão ge-ográfica restrita, o mesmo que dizer a dois passos de casa, agora continua a ser o que nos está mais próximo que nos influencia, mas esta expressão ganha outra dimensão numa escala global, já que o que nos prende a atenção pode estar do outro lado do Mundo, mas a dois segundos de distância, bastando um clique numa tecla. Uma coisa é certa, no passado, como hoje, adap-tamo-nos e reagimos aos acontecimentos do meio que nos envolve, alterando comportamentos.No âmbito dos eventos na EXPONOR, solicitamos a elaboração de um estudo e no documento a que tive acesso prendeu-me a atenção alguns dos ite-ms, que mostra claramente alguns comportamen-tos, como a tendência da mulher para entrar em lojas de decoração. Há também outros comporta-mentos que a crise veio alterar. Comprar e mudar de casa era um acto comum entre os portugueses, mas que a actual conjuntura, na maioria dos casos, impossibilita, levando já muito portugueses a outro comportamento, o de mudar a casa. Esta é uma oportunidade emergente que muitos de nós ainda não consciencializamos, mas os profissionais dos sectores da decoração, e que apostam na renova-ção da casa, vão tendo esta percepção.Por outro lado, é ainda referido nesse estudo que, cada vez mais, a tendência passa pela redução das saídas, como jantar fora, o que favoreceu o cresci-mento de outros nichos, como cursos de culinária e todos os serviços e produtos que gravitam. Temos que estar atentos a estas oportunidades de mer-cado. Este comportamento cria nas pessoas a ne-cessidade de reformular a casa, de a redecorar. É motivo de satisfação mostrar a casa e ter ambientes que surpreendam os amigos!Podemos estar na emergência de uma nova reali-dade cultural, que cria oportunidades para os sec-tores da decoração, do restauro e da cozinha. Os profissionais destes sectores poderão, pois, estar optimistas, uma vez que passado este momento conturbado de indefinição quanto ao futuro das eco-nomias de todo o mundo entraremos numa era em que os ventos serão favoráveis. Para quem navega com rumo definido, serão ventos que alimentarão a esperança para os profissionais da Hotelaria, De-coração e Brinde.Mantenham-se atentos, acompanhem as tendên-cias da INTERDECORAÇÃO 2011. São 200 expo-sitores directos com propostas inovadoras.”As notí-cias de e para o sector ganham novas tonalidades na EXPONOR!

*Francisco Marcos,director da INTERDECORAÇÃO

A estrear o novo ano, a equipa de trabalho da INTERDECORAÇÃO 2011 – Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde adianta algumas das novidades da edição 13 da maior feira de decoração do primeiro semestre, a realizar de quinta-feira a domingo (27 a 30 de Janeiro), na EXPONOR. Uma nova sectorização, com a criação de novos espaços que reposicio-nam segmentos do sector na feira; a apresentação de uma área dedicada às artes e design, com a exposição Living Art; e, por último, uma aposta renovada, com a realização de mais uma edição do Espaço Escola, são, desde já, as propostas em cartaz para 2011.O papel principal de surpreender caberá, como já vem sendo apanágio da feira, aos mais de 200 expositores presentes, com a apresentação das novas colecções que ditam a moda que “veste a casa” de 2011. Já os cer-ca de 15 mil profissionais da decoração que se estima visitarem a feira, aproveitam o momento para ficarem a par das novas tendências e para reporem os stocks, após um dos períodos de maior consumo anual.A INTERDECORAÇÃO 2011 aparecerá assim mais atractiva e com uma nova distribuição. À semelhança da feira de Setembro, «procederemos a uma nova organização do espaço, de forma a reposicionarmos os seg-mentos de sector representados na feira, com a apresentação de cinco espaços temáticos», adianta Francisco Marcos, director da feira.Percorrendo uma área exposicional de 13 mil metros quadrados (cinco pavilhões), no espaço Harmonia o visitante poderá apreciar os artigos da arte da mesa e cozinha. Destacam-se ainda, com o sugestivo nome de Inspiração e Imaginário, dois espaços que agregam todas as propostas e soluções da arte de decoração e ambientes, bem como do brinde e presente. Para os interessados em artigos de têxteis-lar e no colorido universo das flores e ornamentação estão reservados, em exclusivo, as propostas na área Conforto e Essencial, respectivamente.

Living Art em destaque “Decore a arte, dê cor à arte e decore com arte”. A frase resume a ideia subjacente a um novo espaço que vai surgir da INTERDECORAÇÃO, o

Living Art. «Queremos privilegiar esses movimentos artísticos, que trans-formam e moldam o nosso pensamento, que quebram as rotinas e nos trazem algo de novo e inspirador», diz José Rego, um dos responsáveis pelo projecto que vai estar em destaque na feira. E se o Living Art surge como uma estreia, o Espaço Escola repete mais uma edição. Descobrir novos talentos, estreitando as relações entre cria-dores e o mundo empresarial, que sobressaem pela inovação, criativida-de e design, é um dos pressupostos a alcançar com a iniciativa. Estas manifestações decorrem paralelamente e ao longo dos quatro dias da INTERDECORAÇÃO, das 10h00 às 20h00. .

INTERDECORAÇÃO 2011Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde

DATADe 27 a 30 de Janeiro

PERFIL DO EXPOSITORFabricantesRepresentantesDistribuidoresCriadores

EM EXPOSIÇÃOArte da DecoraçãoArte da Mesa e da CozinhaAmbientesFesta e PresenteBijuteria e Acessórios de Moda

PERFIL DO VISITANTERetalhistas de artigos de DecoraçãoLojas de decoração Grandes superfícies Hotéis, Restaurantes e Similares Decoradores, Arquitectos e Designers de interiores

DADOS DA EDIÇÃO 2010 Expositores: 192Área expositiva: 12 638 m²Visitas profissionais: 14 192

LOCAL E ORGANIZAÇÃO: EXPONOR - Feira Internacional do Porto

HORÁRIO: 10h00 – 20h00

SÓ PARA PROFISSIONAIS

FICHA TÉCNICA - 13.ª EDIÇÃO

Contactos EXPONORPortugal EXPONOR - Feira Internacional do Porto 4450-617 Leça da Palmeira – Portugal Tel: +351 229 981 400 | Fax: +351 229 981 482 E-mail: [email protected] EXPONOR - Delegação em Lisboa Parque das Nações Av. D. João II, Edifício D. João II, Lote 1.06.02.3, 7.º Dto. 1990-095 Lisboa Tel: +351 213 826 730 | Fax: +351 213 826 734 E-mail: [email protected] EXPONOR - Delegação em Leiria Quinta do Barroco – Pinheiros 2440-049 Batalha – Portugal Tlm: +351 917 578 547 | Fax: +351 244 765 374 E-mail: [email protected] Espanha EXPONOR - Delegação em Madrid E-mail: [email protected] EXPONOR - Delegação em Barcelona IBO – International Business Office C/ Tuset, 13 - 1.º 2.ª Ext. 08006 Barcelona - Espanha Tel: +34 932 412 973 | Fax: +34 932 091 290 E-mail: [email protected] EXPONOR - Delegação Vigo IBO – International Business Office Avenida Garcia Barbón, N.º 90, 1.º B 36201 Vigo - Espanha Tel: +34 986 288 089 | Fax: +34 986 488 322 E-mail: [email protected] Brasil EXPONOR Brasil Rua Dr. Plinio Barreto, 285 - 2.º andar. 01313-020 - Bela Vista - São Paulo - SP Tel: 11-3141 9444 Fax. 11-3141 9445 E-mail: [email protected] Itália EXPONOR - Delegação para Itália IBO – International Business Office E-mail: [email protected] Turquia EXPONOR - Delegação na Turquia REKLAMCI FAIR & LOGISTICS Hava alani Otobani, Gunesli Kavsagi Cinar Cad. No: 2 34197 Yenibosna - Istanbul – Turquia Tel: +90 212 452 03 64 | Fax: +90 212 452 17 23 E-mail: [email protected] Escandinávia EXPONOR - Delegação na Escandinávia LIMAHO CONSULTING Dr. Liborious Gata 9 SE - 413 23 Göteborg – Suécia Tel: +46 737 058 938 E-mail: [email protected]

Publicação da EXPONOR - Feira Internacional do Porto - Portugal

Reg. n.º 123596 / Contribuinte n.º 500971315 Coordenação e Edição Gestão de Comunicação / Direcção de Marketing e Comunicação Textos Gestão de Comunicação Fotografia Fernando Teixeira / Ribeiro da Silva / “Visual Q” Pré-impressão e maquetização Público Impressão Mirandela Tiragem 100.000 exemplares

Ficha Técnica

Page 3: Encarte Público Interdecoração 2011

Exponor News, 23 de Janeiro de 2011 • 3

A tónica dominante é a criatividade. Os protagonistas são os profissionais de design, ar-quitectura e artes plásticas. Falamos de espaços profissionais e a estreia é na INTER-DECORAÇÃO, mas prolongam-se no tempo e transitarão para as feiras EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação e Artigos de Casa para Exportação e INHOUSE – Salão da Casa ao Jardim, que lhe sucederão. «Dar visibilidade à criatividade de quem faz da arte o seu vício é o objectivo deste projecto», resume Francisco Marcos, director da INTERDECO-

RAÇÃO. Os espaços pretendem servir como plataforma de negócios de arquitectos, de-signers e decoradores junto dos cerca de 80.000 profissionais dos sectores e público final, que todos os anos acorrem aos certames. A recriação de uma Galeria, com desempenhos diversificados de artistas, a criação de áreas idealizadas, desenhadas e decoradas por equipas polivalentes e multifacetadas prenderão a atenção do visitante profissional que procura o elemento diferenciador.

Living Art em estreiaA materialização do primeiro espaço profissional exclusivamente dedicado à arquitectura, ao design e à decoração surge, assim, sob a forma de Living Art. «Queremos privilegiar esses movimentos artísticos que transformam e moldam o nosso pensamento. Os mes-mos que quebram rotinas e nos trazem algo de novo e inspirador», descreve José Rego, da Portuguese Business, um dos responsáveis pelo Living Art. Vai valer a pena, com toda a certeza, atestar a qualidade das propostas de profissionais que fazem da Arte um modo de vida!Todos os negócios têm que ter identidade própria. É o conceito ou o pormenor que torna o negócio ímpar. À semelhança do que já acontece lá fora, em Portugal, as áreas da ho-telaria e da restauração têm ganho importância. Atenta à afirmação de áreas de negócios que começam a ganhar visibilidade, a EXPONOR cria espaços que dão expressividade a novas áreas de negócio, indo assim de encontro às necessidades do mercado. ■

Espaços profissionais aliados da criatividade na INTERDECORAÇÃONovos espaços reposicionam segmentos do sector na feira

Reutilizar e reciclar são palavras que se farão ouvir nesta edição da INTERDECORAÇÃO. A Ready Mind está a pre-parar «espaços únicos com objectos e ambientes projecta-dos de uma forma singular», dando uma nova abordagem à hotelaria, diz, em entrevista, Paulo Gouveia, designer da Ready Mind.

EXPONOR: Como define a Ready Mind? O que a torna diferenciadora? PAULO GOUVEIA: A Ready Mind é uma associação que, através de várias iniciativas, promove criadores e empre-sas dentro do conceito da reutilização e reciclagem. Di-ferencia-se por ter um conceito de união de forças entre várias entidades, com o intuito ter uma dimensão significa-

tiva e, assim, promover ainda mais a ecologia e os hábitos ambientalmente responsáveis, valorizando o objecto reuti-lizado e reciclado pela Arte e pela disciplina de Design.Reciclar e reutilizar são palavras conhecidas mas pou-co “reconhecidas” no dia-a-dia dos portugueses. Con-corda com esta afirmação?Plenamente. Um dos objectivos da Ready Mind é, preci-samente, alterar o preconceito (ainda enraizado) de que o que é reutilizado ou reciclado é uma segunda opção, que se justifica por razões economicamente desfavoráveis. As iniciativas da Ready Mind perante o público, em geral, mostram como a reutilização pode ser um factor tão ou mais preponderante na escolha de um produto.O que é o Eco-design?Como designers não fazemos distinção entre tipos de de-sign mais ou menos ecológicos. O design, perante a re-alidade ambiental presente, deve ser sempre ecológico. O processo de design deve, em todas as suas fases, ter preocupações de sustentabilidade, isto em qualquer tipo de produto reutilizado, reciclado ou novo.Qual a importância das feiras de decoração para os criadores que representa? Como caracteriza a INTER-DECORAÇÃO?Muito importante, tendo em conta a dimensão da “mon-tra” e do público que a visita. Um público já direccionado e supostamente interessado e atento a novos produtos e

ideias. A INTERDECORAÇÃO, pela sua história de suces-so, é já uma oportunidade quase obrigatória para os secto-res que representa.Uma nova abordagem na concepção de espaços para hotelaria é o que a READY MIND se propõe concretizar na INTERDECORAÇÃO? Porquê a opção pela hotela-ria? E de que forma espera fazê-lo?Vamos apresentar um conceito, uma alternativa válida, com o objectivo de criar um novo patamar de preocupação ambiental dentro do sector da hotelaria. Hotelaria porque consideramos haver um longo percurso ainda a percorrer relativamente à preocupação ambiental neste sector.Ready Mind Hotel – Living Areas é o nome do projecto. Em que consiste? E de que forma espera surpreender quem visitar o espaço?Espaços únicos com objectos e ambientes projectados de uma forma singular. Esses objectos serão alvo de contem-plação e interesse pela criatividade de quem os concebeu e que reflectem as diferentes roupagens (abordagens) que este conceito pode ter. Criar um factor de interesse adicio-nal para o público visitante e para serem, tal como uma ci-dade ou monumento, vividos. Com importantes parcerias, como a Sagres, para a elaboração de uma peça de des-taque e exclusiva para a feira, apresentamos criatividade, uma exposição de ideias que poderão fazer parte de um futuro bar, restaurante ou hotel. ■

A última década tem sido marcada por alguma inconstân-cia no que diz respeito aos negócios da decoração, mas o saldo continua a ser positivo. Um estudo do Gabinete de Estudos da Associação Empresarial (AEP) de Portugal revela que, na maioria dos casos, os produtos presentes na INTERDECORAÇÃO (artigos de vidro, cerâmica, esta-tuetas, artigos de mesa e outros artigos decorativos e de utilidade para a casa) apresentam saldos comerciais po-sitivos ao longo da última década, apontando o ano 2009 como o que registou uma taxa de cobertura em cerca de dez pontos percentuais (passou de 255,6% em 2008 para 265,1% em 2009).Um resultado que ficou, pode ler-se no estudo da AEP (con-sulte em www.interdecoracao.pt), fundamentalmente a de-ver-se ao comportamento evidenciado pelas importações, que registaram uma quebra superior à das exportações (-17,8%). Esta evolução nos dois fluxos comerciais não estará dissociada da degradação da envolvente externa, decorrente da crise económica internacional, que se iniciou em 2008 e se prolongou ao longo de 2009. De notar que os dados relativos ao período compreendido entre Janeiro e Outubro de 2010 evidenciam uma evolução positiva do co-mércio internacional do conjunto de produtos considerado e

que está presente na feira. «O acréscimo das exportações para o conjunto destes produtos foi bem menos acentuado face ao registado ao nível das exportações totais nacionais (que aumentaram 15% nos dez primeiros meses de 2010, face a igual período de 2009, evidenciando, assim um com-portamento muito positivo face ao observado no ano de 2009 em que conheceram uma redução de 18%».Os negócios, sobretudo de artigos decorativos de uso do-méstico e artefactos, continuam-se a realizar, essencial-mente, na Europa. «As trocas comerciais destes produ-tos estão fortemente concentrados em países europeus, destacando-se a Espanha, quer enquanto fornecedor (…) quer enquanto cliente, e ainda a Holanda, a França, o Rei-no Unido e a Alemanha. Destaque-se ainda a Dinamarca como principal cliente de estatuetas e outros objectos de ornamentação», refere o documento da AEP. Fora do contexto europeu, salienta-se o papel dos Estados Unidos da América, considerado o segundo destino das exportações de louça e outros artigos de uso doméstico, e de alguns países africanos de expressão portuguesa, em particular Angola que assume uma posição cimeira como destino das exportações em muitos dos artigos apresenta-dos na feira. ■

A (re)união que faz a arte do design…

Sector revela crescimento Saldos comerciais positivos na última década

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Uma viagem pelo tempo e por paisagens paradisíacas sem sair do local são garantias avançadas pela Waxdecor - Artigos Decorativos, presente em mais uma edição da INTERDECORA-ÇÃO. «Porque o olfacto é um dos sentidos mais poderosos, com muitos sentimentos associados, diz Bruno Azevedo, gestor de Marketing da Waxdecor, «quem experimenta os nossos produtos viaja no tempo». Na INTERDECORAÇÃO 2011 apresenta a nova linha Primavera/Verão, caracterizada por fragrâncias frescas, florais e frutadas. Uma das marcas que representa (Yankee Candle – em velas de fragrâncias) irá, adianta a Waxdecor, «ao encontro das expec-tativas dos nossos clientes, introduzindo aromas que vão tornar a Primavera e o Verão duas estações ainda mais aromáticas e românticas». Para além das velas com fragrâncias reais, que du-ram durante toda a sua queima, a aposta vai ainda para fragrân-cias com aromas que inundam todo o nosso espaço. Aqui mere-cerá destaque a marca Nippon Kodo, com os incensos japoneses, desde 1575, e toda uma gama de produtos ligada à marca e arti-gos decorativos com a marca Jason. As feiras profissionais, como o caso da INTERDECORAÇÃO, proporcionam um volume «interessante de vendas e dão pro-jecção ao nível de novos clientes», sendo o espaço privilegiado por esta empresa para dar a conhecer ao mercado profissional novas linhas e acessórios.

O mercado português está, na opinião do responsável da Waxde-cor, numa «fase de saturação, agravado por uma diminuição do poder de compra dos consumidores». Daí que muitas empresas sentam dificuldade em crescer neste mercado. Há, no entanto, al-guns segmentos que poderão ser mais explorados e que poderão representar uma parte substancial de quota de mercado. Por representarem marcas internacionais, a Waxdecor tem “regras” quanto à expansão para outros mercados internacionais. Actual-mente, tem clientes em Angola e Cabo Verde, o que permite uma introdução em outros mercados e que poderão abrir portas ao nível da internacionalização.A Waxdecor insere-se no segmento de artigos de decoração. «A qualidade do serviço, bem como a excelente qualidade dos produ-tos e das marcas que representa, é, sem dúvida, a mais-valia», afiançou Bruno Azevedo, destacando ainda o trabalho de comuni-cação que proporciona igualmente aos clientes.A estratégia comercial para o ano de 2011 passará por um cres-cimento do volume de facturação, bem como pela conquista de maior quota de mercado. A aposta em produtos inovadores e di-ferenciadores, a aposta em outro tipo de clientes e o reforço na comunicação e marketing serão pontos que irão reger a sua actu-ação, de forma a atingirem o principal objectivo: manter a lideran-ça de mercado. .

Já a partir da próxima quinta-feira, a EXPONOR abre as suas por-tas a mais uma edição da INTERDECORAÇÃO – Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde. Será uma feira marcada pela apresentação de novas colecções. É também o momento ideal para as lojas reporem os seus stocks. Ao longo de quatro dias os negócios da decoração acontecem na EXPONOR, com a realização da edição 13 da maior feira de decoração do País do primeiro semestre. O certame estende-se até 30 de Janeiro (domingo).

O investimento realizado pelos expositores nas feiras de deco-ração da EXPONOR «tem tido um retorno compensador», diz Francisco Marcos, director da INTERDECORAÇÃO, sendo que, na maioria dos casos, representa a plataforma estratégica para se apresentarem ao mercado profissional, lançarem novos produtos, trocarem contactos, angariarem novos clientes e iniciarem nego-ciações, capitalizados ao longo do ano. A Waxdecor, a Manulena, a Tescoma, a dkt e a Dossaquadros são algumas das empresas presentes (leia as entrevistas na ínte-gra em www.interdecoracao.pt) que consideram a INTERDECO-RAÇÃO o certame mais importante ao nível nacional no primeiro semestre do ano: «Além de nos proporcionar um volume interes-sante de vendas, dá projecção ao nível de novos clientes», refere Bruno Azevedo, da Waxdecor, empresa que actua no negócio das velas e fragrâncias para o lar.No mesmo segmento de sector, a Manulena considera que a feira tem permitido «a progressiva notoriedade das marcas Manulena Candle e Sensia, a divulgação dos nossos catálogos e os novos produtos», diz Paulo Coelho, responsável pela empresa. Os novos contactos são mencionados regularmente como vanta-gem pelos expositores quando se fala das razões em participarem em feiras profissionais, a par do contacto que mantém com os seus clientes, que encontram num único local as principais novi-dades do sector.

A Tescoma, a prestigiada marca checa reconhecida pela sua qua-lidade e design, pretende na feira, adianta Clara Borges, directora de Marketing, «não só ter uma mostra dos seus produtos, como também dar continuidade ao crescimento que tem tido no nosso País».Com outra área de negócio, o mercado de prendas e acessórios de moda, a dkt refere que o envolvimento em feiras, como é o caso da INTERDECORAÇÃO, tem como objectivo primordial estabele-cer o contacto com potenciais clientes e, por sua vez, aumentar as vendas e a quota de mercado. Nesta edição, adianta Lídia Car-neiro, Gestora de Negócio, encara a feira como uma oportunidade de networking, esperando que «os profissionais venham para que haja um intercâmbio, de forma a fazermos crescer em conjunto os nossos negócios».Por último, com produção cem por cento nacional, a Dossaqua-dros, que actua na criação e comercialização de quadros e artigos de decoração e iluminação, diz, Vera Mateus, responsável e cria-tiva da empresa, que a «feira lhe garante a visita de muitos dos clientes nacionais e da Península Ibérica». São assim consensuais as razões, e a sua importância, da parti-cipação destas empresas, num leque de 200 que participam na edição 2011da INTERDECORAÇÃO, nas feiras de decoração da EXPONOR, certames líderes no mercado nacional e palco prefe-rencial para o negócio da decoração..

6 • Exponor News, 23 de Janeiro de 2011

Perto de completar uma década no mercado português, a pres-tigiada marca checa Tescoma é reconhecida pela sua qualidade e design, sendo a sua gama de utensílios de cozinha e mesa «usada por particulares e profissionais em todo o mundo», refere

Clara Borges, directora de Marketing. Na INTERDECORAÇÃO vai lançar duas novas linhas: a Cleankit, que são acessórios para limpeza e arrumação da cozinha, e a linha Bambini, dedicada às crianças. O crescimento da linha Presto, que se tem vindo a tornar uma das linhas mais completas de utensílios de cozinha, também é uma das apostas da empresa. A feira de decoração da EXPONOR serve assim de montra à apresentação das novidades e de ponto de encontro com os seus clientes, sendo que num só espaço ficam a conhecer a grande variedade de produtos e as novidades da Tescoma. Os produtos Tescoma constituem uma vasta gama de utensílios e acessórios para cozinha e mesa e são reconhecidos pela sua qualidade e design em toda a Europa e utilizados por particulares e profissionais em todo o mundo. O conceito consiste em fornecer utensílios de cozinha e mesa de alta qualidade, funcionamento perfeito e design atraente. Estes três aspectos, aliados à completa gama de produtos, são, no entender da responsável de Marketing, os factores diferenciadores da Tescoma.Representada em quase todo o mundo, a marca checa está pre-sente nos mercados da República Checa, Itália, Espanha, Portu-gal, Rússia, Polónia, Eslováquia. Além desses países, os produtos da Tescoma são exportados para mais de 50 países diferentes.Em Portugal, a Tescoma está desde 2004 e surgiu da expansão da marca na Europa e da vontade de oferecer ao mercado português uma marca com qualidade de produtos de cozinha. O showroom está localizado na sede da Tescoma Portugal, em Santa Maria da Feira.

Este ano, à semelhança do que tem sido a filosofia da empresa, a aposta versará contínua na apresentação de novos produtos. A Tescoma dá «particular atenção ao estudo e ao design de cada peça, bem como da sua embalagem e a forma de apresentação», diz Clara Borges, adiantando que é uma marca que trabalha com as mais modernas tecnologias, «elevando as novas tendências e expandindo a nossa gama, dando resposta aos mercados cada vez mais exigentes». Para além da presença nas principais feiras nacionais e internacionais, a Tescoma vai estar em alguns eventos ligados ao gourmet, à gastronomia e aos vinhos. .

Quatro dias dedicados ao negócio da decoraçãoEmpresas privilegiam espaço e dão a conhecer novas colecções

Tescoma lança linha dedicada a criançasMarca checa é reconhecida em todo o mundo

Waxdecor aromatiza nova estação Última colecção apresentada na feira

Page 7: Encarte Público Interdecoração 2011

O lançamento de novas marcas, como o Beyblade, e o ressurgimento de um clássi-co, como o Popeye, que povoa o imaginário dos consumidores, são as propostas que a dkt (D.K.T- Representações, Lda) lança ao mercado profissional da INTERDECO-RAÇÃO. A estratégia desta empresa passa ainda pelo desenvolvimento de «colecções in-house com marca própria, a preços e design mais adaptados ao gosto dos con-sumidores», avança ainda Lídia Caldeira, gestora de Negócio, da dkt .O envolvimento em feiras, como é o caso da INTERDECORAÇÃO, tem como objec-tivo primordial estabelecer o contacto com potenciais clientes e, por sua vez, aumentar as vendas e a quota de mercado. A dkt esta-beleceu por alvo o networking com os clien-tes já existentes e tem procurado estabele-cer uma relação personalizada com eles, de forma a conhecê-los o suficiente para poder oferecer os produtos mais apropria-dos. «Com este procedimento, acreditámos estar a fidelizar a nossa carteira de clientes

e a acrescentar valor para a empresa, pois os clientes sentem que somos uma equipa dinâmica e inovadora, refere Lídia Caldeira. A dkt encara assim a feira como uma opor-tunidade de networking, esperando que «os profissionais venham para que haja um in-tercâmbio, de forma a fazermos crescer em conjunto os nossos negócios».

Consumidor português é exigente A dkt actua no mercado de prendas e aces-sórios de moda, mas também no segmento das licenças, designadamente em marcas especializadas como o Popeye, Snoopy, Hello Kitty, entre outras.Classificando o consumidor português de exigente, num mercado que tem sofrido profundas alterações, a dkt tem procurado diferentes formas de diferenciar a oferta da concorrência e, sobretudo, criar valor para a empresa e para os clientes, o que na ac-tual conjuntura «significa procura de novas estratégias, novos produtos para atingir os mesmos resultados com menos recursos», afirma Lídia Caldeira. A maior parte dos clientes da dkt são de pequena dimensão, com um número de funcionários muito reduzido e não especia-lizado. A dkt acredita que deverá investir-se em formação para o desenvolvimento da inovação desses pequenos negócios e, desta forma, reduzir os desequilíbrios entre as empresas do comércio tradicional e o co-mércio das grandes cadeias internacionais e das grandes superfícies.

As medidas de austeridade, que resultaram na retracção do consumo, levaram ainda a dkt a desenvolver colecções in-house (alter-nativas às licenças), dado que o factor cus-to tem um peso substancial na intenção de compras do consumidor final. Todavia, a dkt continua a possuir no seu portefólio marcas globais.Presente em Espanha, na Itália e Angola, tem como objectivo a curto prazo entrar em novos mercados, em especial os países emergentes através da diversificação de produtos e também com parcerias estraté-gicas. A internacionalização é, no entender da responsável da empresa, «uma condição necessária para o reforço da nossa posição competitiva, pois com a retracção do consu-mo nacional não podemos atingir as metas desejadas». ■

Exponor News, 23 de Janeiro de 2011 • 7

Com o aumento do interesse dos portugueses em velas decora-tivas e perfumadas, tem crescido de igual forma a oferta destes produtos por parte das empresas. A Manulena, que participa em mais uma edição da INTERDECORAÇÃO, tem acompanhado e correspondido ao «interessado e exigente» consumidor nacional,

diz Paulo Coelho, director Comercial da empresa, acrescentando que se mantém atento aos mercados emergentes. A Manulena apostou na internacionalização nos últimos anos, com destaque para Espanha, França e Alemanha, que representam mais de 50% da facturação da empresa. «O nosso objectivo, numa primeira fase, é a presença em todos os mercados da Europa. A empresa vai continuar a estratégia de internacionalização progressiva dos seus produtos e marcas», diz.Actuando na área dos artigos de decoração, designadamente ve-las decorativas e perfumadas e ambientadores, a Manulena está a apostar na diversificação para outros produtos decorativos e per-fumados. O exemplo mais recente e que se destaca é a gama de produtos ecológicos - que já lançaram em 2010 - e que, irá ampliar em 2011. A INTERDECORAÇÃO constituirá uma oportunidade para apre-sentar novos produtos, a definição de tendências e o contactado com clientes. «A INTERDECORAÇÃO tem permitido a progressiva notoriedade das nossas marcas Manulena Candle e Sensia, a di-vulgação dos nossos catálogos e novos produtos, sintetiza Paulo Coelho. ■

Manulena aposta em produtos ecológicos Consumidor português é exigente

dkt lança novas marcas e revitaliza clássicos Networking é fundamental para o sucesso

A singularidade da Dossaquadros Produção 100% nacional quer alcançar outros mercadosTodos os anos por esta altura é a azáfama de sempre. Vera Mateus, responsável e criativa da Dossaquadros, empresa que actua na cria-ção e comercialização de quadros e artigos de decoração e ilumina-ção, não tem “mãos a medir”. Está a ultimar as colecções que cria propositadamente para lançar na «sua feira» e que tem a certeza «não há produto igual», pois são produto fruto da sua imaginação. Quem bate à porta da Dossaquadros sabe que há uma palavra que não vai ouvir: o Não. Talvez, por isso, diz a criativa, «trabalho não lhe falta», o que falta é “capital” para chegar mais longe, mostrar o seu produto cem por cento nacional a outros mercados, para além do nacional e da vizinha Espanha. França e os países emergentes há muito que estão na “mira” de Vera Mateus. «Gostaria de conquis-tar esses «mercados com os meus produtos diferenciadores, com inovação e constante renovação de estilo e design».

Por cá, a INTERDECORAÇÃO «garante a visita de muitos dos clientes nacionais e da Península Ibérica com quem trabalha». “Verde menta” é a cor da nova estação Com quase duas décadas de experiência no mercado da decora-ção, Vera Mateus é presença regular nas feiras de decoração da EXPONOR. Na INTERDECORAÇÃO lança as novas colecções, que seguem as tendências da moda. Este ano, o “verde menta” é a cor predominante. Continuará a apostar em descobrir novas tona-lidades, que circundam os cinzas, bem como as misturas de tons pérola com os beges, materializados num dourado. Uma das no-vidades que, desde já, a Dossaquadros avança é a «nova linha de mobiliário, onde predominam os lacados metalizados, o mesmo que se usa nos automóveis». ■

Alexandra Graf, alemã, nascida na cidade do Cabo, África do Sul, designer de interiores, define-se como “um profissio-nal em evolução”. A exigência advém da sua profissão que requer uma permanente actualização.Alexandra é visita assídua das feiras de decoração, consi-derando-as ferramentas fundamentais para o seu trabalho.

Porto, Portugal, Europa e o Mundo.Por Alexandra Graf*

Entre projectos e reuniões, amostras e protótipos, sou obrigada a parar regularmente para não correr o risco de atropelar e esquecer a nossa realidade actual. 2011.Os últimos 17 anos a lidar com desafios permanentes de transformar interiores, solucionar questões de pro-dução e obra, e a difícil tarefa de manter os objectivos presentes para dar sucesso a cada projecto, foram momentos de constante actualização e acompanha-mento de “tendências”. Nas tendências reforçamos o conforto, detalhe e qualida-de. Formas fluidas, utilizando cantos arredondados. Nos materiais domina o conceito: Natureza, utilizando madei-ras, peles, feltro e fibras provenientes de plantas, comple-mentando com fibras sintéticas. Os tons sendo, verdes – terra – oliva, e degrades de rosé a castanho.Quando falo em objectivos, estou a referir-me a um con-junto de factores e necessidades que fazem com que um conceito resulte. Não nos podemos esquecer que num momento de criação, a nossa arte, apenas tem valor se for dimensionada dentro de um parâmetro de objectivos. Temos o objectivo do “público” que nos procura para dar destino a um espaço interior, tendo como imagem - uma “ilusão”. A interpretação da informação transmitida, vai servir de conceito para o projecto.O objectivo dos nossos fornecedores é de nos fazer en-tender a importância na utilização de cada produto para poder concretizar o nosso projecto. O conjunto de ingredientes, à medida, e doseados de uma forma imperceptível, com um resultado final surpre-endente, e ao gosto, é o nosso objectivo.Até aqui tudo soa bem. Mas! Mais importante neste pro-cesso é a comercialização deste fantástico conceito e produto.Passados anos a ser bombardeadas por expressões de-sesperantes, de crise, continuamos dia após dia a criar, desenhar, definir, construir, com um objectivo único de fazer concretizar “objectivos”, estes estéticos, comerciais, de utilização e de investimento.Apreendemos que seja qual for o negócio, a área, e ou a arte, o “know how” está no sucesso do projecto. Quando menciono o conhecimento, falo de um conhecimento não apenas dos produtos a aplicar, mas como transformar uma imagem numa realidade à medida de cada processo.Não me chega ter sensibilidade estética, gosto e o cha-mado “jeito”. Tenho de me posicionar no mercado, e pro-jectar dia após dia soluções adequadas e realistas, com um toque de “magia” que faz o público sorrir nestes cha-mados tempos de crise! De novo na EXPONOR, procuramos as últimas colecções e fortalecemos os nossos relac ionamentos e estratégica para 2011, junto aos nossos fornecedores.

*Alexandra Graf, interior designer

Page 8: Encarte Público Interdecoração 2011

«Desafios para o design industrial» Por Filipe José Palhares Chaves *

Os desenvolvimentos sociais e económicos da primei-ra década do século XXI originaram novos desafios para a concepção de soluções, sob a forma de ser-viços e produtos optimizando, com os recursos cada vez mais escassos. Em períodos de crise, o consumo de bens e serviços torna-se selectivo e o essencial sobrepõe-se ao acessório. Procurando responder aos desafios protagonizados pela competição num mercado que se quer mais glo-balizado, o design é uma ferramenta útil para garantir o sucesso económico das empresas que procuram posicionar os seus produtos nas preferências dos consumidores.Nos períodos de ciclo económico mais desfavorável, vencem as organizações que gerem os seus recursos com o menor desperdício e ao mesmo tempo valori-zam os seus activos através do aumento do volume de vendas dos seus serviços ou produtos. O design industrial enquadra-se nesta estratégia, através do desenvolvimento de produtos e serviços minimizando os consumos. Um dos exemplos que podemos apon-tar é a utilização de novos materiais ou processos de fabrico inovadores que causem impacto ao nível da redução dos custos e potenciem o valor acrescentado para os clientes. O investimento com a optimização dos recursos e acréscimo de valor realizado neste momento será amplamente potenciado no período se-guinte, quando se começarem a verificar crescimentos positivos e o ciclo económico favorecer o consumo por parte dos clientes, permitindo capitalizar a performan-ce da organização.A optimização dos recursos implica também uma aten-ção especial aos consumos energéticos e ao impacto ecológico associado. O design industrial deve respon-der também a este desafio através da aplicação de princípios de sustentabilidade e ecodesign.A globalização verificada nesta primeira década, po-tencia algumas economias emergentes que atraem as atenções das empresas que procuram assim expandir os seus negócios, colocando produtos e serviços nes-tes novos mercados que exigem uma atenção dedica-da às suas especificidades. O desafio para o design industrial neste caso será o de interpretar as neces-sidades e particularidades de cada um destes novos mercados para garantirem uma adaptação cultural e económica dos produtos e serviços direccionados aos seus consumidores. Desta forma o crescimento das organizações passa pela internacionalização, acrescentando assim o de-safio de comunicar as propostas de valor produzidas em Portugal. O design Português deverá portanto ser uma marca a promover junto dos mercados internacio-nais procurando potenciar uma imagem de inovação com propostas de qualidade e preço competitivas. Neste sentido, a EXPONOR tem-se assumido como um veículo de promoção do design industrial através das exposições e feiras que organiza. Eis o exem-plo da INTERDECORAÇÃO que dá oportunidade às empresas e às instituições de ensino de mostrarem os seus serviços e produtos a um público cada vez maior.Para enfrentar os desafios já expostos, a Escola Su-perior de Tecnologia do IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) desenvolve uma oferta formativa que procura dotar os seus alunos com conhecimen-tos e capacidades de intervenção técnica adaptados às necessidades do tecido empresarial envolvente. Antecipando a necessidade do mercado e procuran-do dotar os designers industriais com conhecimentos avançados no desenvolvimento de produto e no de-sign a primeira edição do Mestrado em Design e De-senvolvimento do Produto teve início no ano lectivo de 2010/2011. Alguns dos trabalhos realizados pelos alunos da Li-cenciatura de Design Industrial do IPCA, que estarão presentes nesta edição da INTERDECORAÇÃO, são excelentes exemplos da materialização dos conhe-cimentos em produtos com impacto para alguns dos desafios actuais. Destaco como exemplo o recipiente de resíduos sólidos urbanos (ReturnFlow), com sepa-ração dos diferentes resíduos para posterior recicla-gem ou reutilização, respondendo assim ao desafio da criação de produtos que promovem a sustentabilidade e procuram reduzir o impacto ecológico.O Espaço Escola promovido pela EXPONOR tem vin-do a patrocinar o contacto entre os alunos e as em-presas, que têm demonstram bastante interesse nas propostas apresentadas ao nível dos produtos, bem como da formação oferecida pelo IPCA, de forma a aumentar a competitividade dos seus recursos huma-nos. Este contacto já permitiu estabelecer alguns es-tágios profissionais que provaram ser uma mais-valia para os alunos que tiveram oportunidade de colocar em prática os seus conhecimentos e para as empre-sas que beneficiaram do fôlego inovador e do empre-endedorismo característicos do designer industrial formado no IPCA.É portanto com grande vontade e determinação que o curso de Design Industrial do IPCA participa na edi-ção de 2011 da NTERDECORAÇÃO, motivando desta forma os seus alunos para exporem os seus trabalhos numa montra de excelência, dado o reconhecimento que esta feira promovida pela EXPONOR granjeia jun-to do seu público..*Filipe José Palhares Chaves, docente do IPCA

8 • Exponor News, 23 de Janeiro de 2011

O Espaço Escola conquista, ano após ano, mais e novos adeptos. Contando já com três anos de realização, esta iniciativa da EXPONOR, que pretende destacar os talentos e os projectos apresentados por cursos da área de design, tem-se pautado pelo sucesso, atestado no fee-dback das instituições de ensino participantes e no interesse dos visitantes. O Instituto Politécni-co de Viana do Castelo (IPVC), a ESEIG - Insti-tuto Politécnico do Porto (IPP) e o Instituto Po-litécnico do Cávado e do Ave (IPCA) acederam ao convite da EXPONOR e falam da importância da iniciativa, bem como as novidades que esta-rão em exposição no Espaço Escola (leia entre-vistas e artigo de opinião na íntegra em www.interdecoracao.pt e nas redes sociais).Em estreia, o Instituto Politécnico do Porto (IPP) vai apresentar um conjunto de onze projectos

de alunos do curso de Design da ESEIG (Es-cola Superior de Estudos Industriais e de Ges-tão) que, segundo Telmo Carvalho, docente do curso, «irão abordar áreas como vestuário de protecção, produtos para o lar, equipamento eléctrico e electrónico, mobiliário, cerâmica, em-balagem, área médica, pré-natal e jogos didác-ticos» (Consulte na foto legenda abaixo alguns dos trabalhos que estarão em exposição).Repetentes do Espaço Escola, no bom sentido da palavra, o IPVC e o IPCA darão a conhecer projectos arrojados e inovadores, desenvolvi-dos e criados por alunos do curso de design de produto. No caso de Viana do Castelo, vai ser possível observar projectos de várias áreas, tais como «mobiliário, ourivesaria e filigrana, ilumi-nação e novas abordagens a produtos e temas tradicionais», refere Nuno Brito, vice-presidente do IPVC, em entrevista (ver abaixo), descre-vendo o que vai estar em exposição. Quanto ao percurso do IPCA no Espaço Escola, Nuno Brito, considera que tem sido uma «construção evolutiva», sendo que alguns trabalhos já con-quistaram prémios. Já o IPCA, o professor João Chaves (ler artigo de opinião, na coluna), destaca o recipiente de resíduos sólidos urbanos (ReturnFlow), com se-paração dos diferentes resíduos para posterior

reciclagem ou reutilização, que responde «ao desafio da criação de produtos que promovem a sustentabilidade e procuram reduzir o impacto ecológico». O Espaço Escola já permitiu esta-belecer alguns estágios profissionais que, no entender do docente, «provaram ser uma mais-valia para os alunos que tiveram oportunidade de colocar em prática os seus conhecimentos e para as empresas que beneficiaram do fôlego inovador e do empreendedorismo característi-cos do designer industrial formado no IPCA».O Espaço Escola, dinamizado por instituições de ensino que leccionem cursos superiores ligados a design (produto/interiores/arquitectura de inte-riores), é uma das apostas, no que às activida-des paralelas diz respeito, da equipa de trabalho da INTERDECORAÇÃO. «Elas têm a função e o objectivo de dinamizar o certame, mas, essen-cialmente, de contribuir para o desenvolvimen-to do mercado e de quem nele opera», refere Francisco Marcos, director da feira. Procurando novos talentos e sedimentando as relações en-tre os criadores e o mundo empresarial, a IN-TERDECORAÇÃO continua assim a fomentar a diferenciação pela inovação, criatividade e de-sign. Os trabalhos estarão em exposição, loca-lizados no pavilhão 3, ao longo dos quatro dias do certame, das 10h00 às 20h00..

Espaço Escola “estreita” relações entreensino e mercado de trabalhoINTERDECORAÇÃO atenta aos jovens criadores

A afirmação é de Nuno Brito, vice-presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) que, em entrevista, fala ainda da importância do Espaço Escola e do que vai ser possível obser-var no espaço reservado à sua instituição. EXPONOR: Qual a importância de participar em iniciativas como o Espaço Escola? E qual ao interesse em espaços como uma fei-ra profissional para os alunos e a instituição que representa? NUNO BRITO: A Escola Superior não está des-ligada do mundo, neste caso em particular das empresas, formando pessoas para responder às necessidades da sociedade que nos envol-ve. A proximidade com as empresas e as orga-

nizações, através da interacção constante dos alunos com a sua realidade e a inovação, são algumas das preocupações deste Politécnico. A demonstração desta política de proximidade é visível em momentos importantes, como as que juntam os diferentes empresários e interessa-dos nas diferentes feiras profissionais (…)Como pretendem surpreender quem vós visitar? O que vai ser possível observar?Pretendemos surpreender os visitantes da IN-TERDECORAÇÃO com a apresentação de projectos arrojados e inovadores, desenvolvidos e criados por alunos do IPVC, do curso de De-sign do Produto, onde vai ser possível observar projectos de várias áreas tais como mobiliário,

ourivesaria e filigrana, iluminação e novas abor-dagens a produtos e temas tradicionais. As peças que estarão em exposição serão algu-mas peças desenvolvidas no âmbito do projecto Iluminar o Espaço de Trabalho, com candeeiros inovadores. Também estarão patentes propostas de modelos de cadeiras com novas abordagens/ temas mais jovens, tais como o surf, entre outros. Teremos ainda patentes projectos de ourivesaria com cerâmica de alta tecnologia, com o projecto Luxtiles e, por último, estarão também presentes propostas do projecto Hands on the Past - HOP que versa a inovação em produtos já bem conheci-dos de todos nós, tais como malas de senhora, va-sos para ruas públicas, entre outras propostas. .

«Pretendemos surpreender os visitantes»Nuno Brito, vice-presidente do IPVC

Projectos dos alunos da ESEIG (Instituto Politécnico do Porto)

“Bin For Kid´s”“Bin For Kid´s”, do aluno Fábio Duarte. Cesto para papéis/lixo, criado para o universo das crianças, baseado na primeira tabela de basquetebol, desporto criado em 1891.Ganhou o concurso IKEA DESIGN AWARDS em 2010.

“Loiça”“Loiça”, da aluna Ana Chavarria

Projecto de intervenção na Loiça de Viana. Desenvolveu-se um conjunto integrado de saleiro, pimenteiro, molheiras e galheteiro.

“A minha casa”“A minha casa”, da aluna Diana LealBrinquedo educativo, para crianças dos 3 aos 7 anos, com a preocupação de ser acessível a crianças com deficiência visual.

“ITA”“ITA”, da aluna, Verónica Rocha

Marmita pequena, leve, lavável, isotérmico, de fácil transporte, de empilhar e é prático porque conjuga uma refeição completa (refeição, sopa, sobremesa, pão) num só produto.

“2Go”“2Go”, da aluna Marta RibeiroImpressora multifunções portátil, que teve como objectivo resolver alguns dos problemas comuns neste tipo de equipamento, como a reparação e descarte final prematuro.