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Maio 1 Portugal Inovador Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva». Não pode ser vendido separadamente.

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Propriedade: Página Exclusiva – Publicações Periódicas, Lda Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08Site: www.revistaportugalinovador.pt • Email: [email protected] • Periodicidade: Mensal • Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público”Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ ( 11 números) Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

ÍndiceQ&A

Work SmArter

multiopticasVer bem para bem viver

roadmapMapear «Empresa Familiar»

na região Norte

Queen elizabeth’s SchoolUma escola que prepara os seus alunos

para os desafios da globalização

os Novos Grandes do Futebol Português

ensino artístico especializado

Indústria de moldes em Portugal

Gastronomia

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RIO AVE F.C.“Hoje o Rio Ave Futebol Clube

orgulha-se em dizer que é um clube com uma política financeira de grau zero, tendo zero dívidas e zero atrasos. É um clube cumpridor das suas obriga-ções e que regista lucros há cinco anos consecutivos.

O Clube é também uma das equipas que já se afirmou na Primeira Liga, que abandonou a luta pela manutenção e que situa os seus objetivos nos oito pri-meiros lugares. Tal condição também se deve à melhoria das infraestruturas, que permitiram melhorar e otimizar as condi-ções de trabalho das equipas técnicas e dos atletas, quer no futebol profissional, quer no futebol de formação.

A aposta nas infraestruturas não termina no Estádio do Rio Ave Futebol Clube e os sócios viram cumprido um sonho de muitos anos, a aquisição pelo Clube da velhinha, mas carregada de simbolismo, Sede Social do Rio Ave Futebol Clube”.

In www.rioavefc.pt

G.D. CHAVES“Bruno Carvalho, filho do investidor

do clube de Trás-os-Montes Francis-co Carvalho, assumiu os destinos do emblema ‘azul-grená’ em 2011, como presidente da Comissão Administrativa, e, em 2013, assumiu a presidência da direção.

“Agradeço às pessoas especiais que estão neste projeto desde 2011, projeto esse que resulta de um sonho de uma pessoa, Francisco Carvalho”, disse aos sócios, após terem sido co-nhecidos os resultados.

Quando assumiu os destinos do clube, Bruno Carvalho tinha como ob-jetivo colocar o Desportivo de Chaves na I Liga portuguesa de futebol, algo conseguido na época passada, depois de 17 anos.

“Está no lugar que merece e de onde nunca deverá sair, está cumprido o sonho”, afirmou.

O presidente reeleito realçou que é importante mudar as mentalidades do futebol português, estimulando as pes-soas a apoiar primeiro o clube da terra e, só depois, os restantes porque só as-sim será possível diminuir assimetrias.

Após as eleições realizou-se uma Assembleia-Geral extraordinária, na qual foi apresentada uma proposta de alteração dos estatutos do clube, que será votada a 26 de maio, e que, entre outras alterações, propõe que a ree-leição dos corpos gerentes não esteja sujeita à limitação de mandatos”.

In Lusa

BOAVISTA F.C.“É verdade, não posso deixar de dar

uma palavra de agradecimento a todos os funcionários do clube, a todos os co-laboradores, nas mais diversas áreas, pois têm sabido lidar com as dificulda-des que falei e têm sabido ultrapassar os problemas e colocar a Instituição à frente de tudo.

Naturalmente, quero também agra-decer a todos os sócios, adeptos e à claque Panteras Negras, porque todos em conjunto têm também proporcionado aquele apoio que foi decisivo nas duas épocas passadas e que, sem dúvida nenhuma, será mais uma vez decisivo na época que se aproxima. Só a união de todos eles, em redor do Boavista enquanto Instituição e da nossa equipa de futebol, e de todas as equipas de todas as modalidades, só esse apoio fantástico que têm dado, prova também que somos uma instituição muito maior que muita gente julga. E só com esse apoio e todos em conjunto podemos chegar onde queremos”.

In www.boavistafc.pt

António Silva Campos

João Loureiro

Bruno Carvalho

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O bom momento da

Mike DavisNuma altura em que já ultrapassou os 40 anos desde a sua fundação, a marca portuguesa de vestuário, calçado e acessórios atravessa um período em que se mostra cada vez mais convicta acerca da sua identidade.

Poder-se-á dizer que dispensa apresentações mas fazemo-lo à mesma. A Mike Davis nasceu em 1976, por iniciativa de um grupo de empreendedores portuenses que abraçaram o compromisso de marcar a diferença no panorama da moda nacional. Entre os traços que melhor podemos associar a esta icónica marca, encontra-se, claro está, a duradoura relação com um conjunto de desportos.

Afinal de contas, o próprio nome deriva da homenagem feita a Mike Davies, um dos pioneiros do ténis profissional, ao mesmo tempo que “Davis” remete para uma sobejamente conhecida competição desta modalidade. Fazendo jus a esse baptismo, a marca tem-se mantido como um assíduo parceiro deste mundo e de outros, tais como os da vela, do remo, do windsurf ou do surf.

Ainda que o nome inglês resulte de uma justa homenagem, importa referir que esta é uma marca muito do nosso país, que co-munica de forma desassombrada o seu estatuto “Made in Portugal”.

Para conhecermos melhor aquilo que a Mike Davis é na atua-lidade, nada melhor do que as palavras do seu atual CEO, Luís Aranha. Protagonista da revitalização dos últimos anos, juntamente com Filipe Soares Franco, o nosso interlocutor mostra-se consciente de que liderar um projeto destes não é só vender roupa, mas antes “vender um conceito e um lifestyle”.

Assim, a Mike Davis enquadra-se num estilo casual sport chic, sendo procurada por um perfil de cliente de segmento médio-alto, que “tem conhecimento do que é a qualidade numa peça de ves-tuário e que quer essa mesma qualidade”. Ainda comummente associada ao público masculino, apresenta também uma relevante gama de artigos para mulher, também fiel ao casual sport mas na qual a feminilidade aparece bem evidenciada.

Esta firme noção daquilo que é e quer ser tem dado à mar-ca evidentes frutos. Dirigindo o nosso diálogo para a presente situação deste player nacional, Luís Aranha nota que os últimos anos têm sido marcados por “um crescimento e consolidação da empresa, que é hoje quatro vezes maior do que há três anos”. Assim, falar hoje da Mike Davis significa falar de um universo de 30 espaços comerciais espalhados pelo país, que conta com uma equipa de 170 colaboradores. Para o futuro, as ambições estão em “fazer da Mike Davis uma marca grande, pelo menos na Península Ibérica e, mais a longo prazo, levá-la a voos ainda mais altos”.

De resto, e já que falamos de desporto, o futebol também aqui não está esquecido. O nosso entrevistado, filho de João Aranha (primeiro Presidente da Liga de Clubes), assinala a parceria que a Mike Davis mantém com o Boavista, enquanto clube carismático, portuense e com o qual a marca encontra pontos de identificação.

Luís Aranha - CEO

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O Azurara Parque Aventura surgiu em 2009 da vontade de desenvolver e partilhar experiências repletas de “desporto, aventura, natureza e adrenalina”.

O espaço onde está inserido o Azurara Parque Aventura é público e de livre acesso – com um horário de funcionamento das 10h às 17h – e surgiu para colmatar a falta de oferta variada na esfera do desporto aventura.

Beneficiando de vários planos de atividades direcionados para todas as idades e segmentos, este espaço revela-se um local privilegiado, por exemplo, para a organização de festas de aniversário, programas escolares, convívios de empresas (Team Building), despedidas de solteiros ou atividades em família.

PANóPLIA DE OPçõESO Azurara Parque Aventura dispõe de estruturas e de

atividades ajustadas a todas as idades e a todos os gostos. O sócio-gerente, Joaquim Silva, apresenta-nos este espaço onde o visitante pode encontrar, por exemplo, “três circuitos nas cordas; as mini-pontes indicadas para crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos; as torres multiaventura para crianças entre os 6 e os 11 anos; e o arvorismo para maiores de 12 anos”, para além dos três slides com 30, 80

e 300 metros. No que se concerne às atividades aquáticas, a equipa do Azurara Parque Aventura oferece programas de canoagem, boias radicais, passeios de barco e a descida de rio. Outras atividades também muito procuradas são o paintball para crianças e adultos, as provas de orientação e caça ao tesouro, os insufláveis, a cama elástica, o air bungee, o touro mecânico, a piscina de barquinhos, entre outras. Refira-se que cada atividade tem um custo, sendo que todos os que pretendam fazer mais do que uma podem adquirir pacotes a um preço mais económico.

No futuro a gerência planeia já dotar o espaço de algumas in-fraestruturas que visam conferir maior conforto e qualidade a cada experiência, fazendo assim face ao crescente fluxo de pessoas que, vindas de todo o país, tornam o Azurara Parque Aventura numa referência para a prática de atividades ligadas à natureza.

RIO AVE“O Rio Ave foi sempre um importante propulsor turístico de

Vila do Conde”, comenta Joaquim Silva. Quando questionado sobre o desempenho que o Rio Ave, clube da terra, tem revelado nesta época, o sócio-gerente não se inibe de o classificar como “excelente”, algo que, na sua opinião, “se deve à competência desta direção na gestão dos recursos e que transformou um clube, cujo objetivo era a manutenção na I Liga, num clube candidato à Europa. Saliento ainda que tem tido uma aposta visível na formação das camadas jovens”.

Vila do Conde tem vindo a reforçar a sua posição como destino turístico de excelência no norte do país. Hoje, muito mais que o destino praia, novos projetos elevam a oferta no campo do turismo natureza.

Azurara Parque Aventura:experiências para toda a família

As atividades devem ser marcadas por telefone.

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Vila do Conde tem na memória uma história que ultrapassou os 10 séculos e retém em si um percurso escrito a ouro, tendo como base a localização privilegiada do seu território. Situada na foz do Rio Ave e desaguando no Atlântico, possui vários quilómetros de praia, que se estendem ao longo de sete freguesias. A Presidente da Câmara Municipal, Elisa Ferraz, ajuda-nos a conhecer melhor a identidade do seu concelho.

“Vila do Conde, espraiada. Entre pinhais, rio e mar!”

O PATRIMóNIO EDIFICADO E CuLTuRALO Mosteiro de Santa Clara, edificado em 1318, está a come-

morar 700 anos da sua fundação e está ligado à passagem do Rei D. Dinis e sua corte pela cidade, cujo filho bastardo, D. Afonso Sanches, decidiu mandar construir. Depois de requalificado, está à espera de projetos completos de aproveitamento sociocultural, ao abrigo do «Programa REVIVE». Outros elementos históricos como o Aqueduto de Santa Clara e a Igreja Matriz são património de enorme relevo.

Assim, Vila do Conde cresceu numa base cosmopolita e hoje, com cerca de 80 mil habitantes, é procurada pelo seu património histórico concelhio, pelas praias e pela ruralidade bucólica de beleza única, e toda uma riqueza relacionada com a afabilidade do povo, a gastronomia, a paz e a segurança. Durante todo o ano, a cidade tem uma programação diversificada (com mais de 200 associações dos mais diversos quadrantes), em que a cultura em todo o seu espectro é contemplada e incentivada para que o concelho seja marcado pela excelência. Pese embora a litera-tura – tendo em José Régio a sua figura maior –, as Rendas de Bilros, a Doçaria Conventual e o Artesanato sejam o património mais conhecido, o São João, no Verão, é o ponto alto, agregando todas as freguesias durante todo o mês de junho, com atividades culturais ecléticas e com a manifestação de tradições e costu-mes singulares. Segue-se-lhe o conceituado Festival de Curtas Metragens, em julho, e o grande espetáculo de rua, integrado no projeto «Um Porto para o Mundo», que é na atualidade o maior teatro de rua do país, tendo este ano como mote os 700 anos da fundação do Mosteiro. É de salientar também a primeira edição das Jornadas da Juventude que se vai realizar este ano, também em julho.

A IMPORTâNCIA hISTóRICATendo celebrado no passado dia 26 de março 1065 anos de

história, a instalação dos primeiros povos no monte sobranceiro ao Mosteiro de Santa Clara (estrategicamente colocado devido às invasões que na época tinham lugar) e todo o desenvolvi-mento que daí adveio, levou a que se instalassem povos que, por sua vez, desenvolveram atividades ligadas ao Mar. No século XVI, por altura da Expansão Marítima, Vila do Conde foi um entreposto da máxima importância no país, por lá terem sido construídas as caravelas e o pano das suas majestosas velas, nas quais partiram muitos marinheiros e comandantes de reconhecido papel na história de Portugal.

REQuALIFICAçãOA Presidente da Câmara explica que houve “a visão de

manter e preservar todos os equipamentos ligados à história”. Desde logo, a Alfândega Régia, na zona Ribeirinha, onde se fazia a receção e saída das mercadorias: única no país, res-taurada mas com o traçado inicial, faz-se pulmão de história, respirada pela réplica exata de uma Nau Quinhentista, ancorada na marina e aberta a visitantes. Esta medeia o seu pano de fundo com o Ave e a emblemática Capela do Socorro, acessível pela Rua dos Prazeres e do Socorro, com traçados tipicamente quinhentistas. É de destacar o cariz piscatório da cidade, onde o mar representa a vida de centenas de famílias, que através da venda de peixe fresco, diretamente na lota e nos mercados municipais, providencia “um peixe que é marca de qualidade, com cada vez mais restaurantes a aprofundar o seu potencial”, de acordo com a autarca.

Elisa Ferraz - Presidente da Câmara

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A PROXIMIDADE COM O CONCELhOSobre as preocupações mais recentes, a

Presidente revela que “estas se direcionam para a rede viária, que se pretende reestruturar com a maior brevidade. urge resolver os grandes pro-blemas de acesso à cidade, bem como a dotação de todo o concelho com abastecimento de água e rede de saneamento, em proximidade com a população”, fator distintivo que pretende conferir à sua liderança. Esta é novamente comprovada pelo programa «Câmara Fora de Portas», onde a Presidente visita as 30 freguesias, individualmen-te, auscultando as preocupações locais numa sessão aberta a todos os residentes.

Elisa Ferraz também indica o clube da cidade, o Rio Ave, como sendo “o grande embaixador de Vila do Conde, uma vez que por onde ele passa, transmite tudo aquilo que a cidade é, na vontade e determinação férreas que unem as suas gentes”.

Para o futuro – e falando concretamente nes-te seu segundo mandato – Elisa Ferraz pretende, acima de tudo, que “os vilacondenses sintam que, no final, procurei cumprir tudo aquilo a que me propus. Quero que a enorme responsabilidade que me confiaram tenha sido integralmente realizada”.

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“O Rio Ave FC tem uma re-lação de proximidade com a Fri-con”, assume o nosso entrevistado. uma relação valorizada pelo fundador, Artur Martins Azevedo, porque considerava importante apoiar o clube da terra, enquanto elemento fundamental para o desenvolvimento das competências da comunidade, dos jovens e do seu crescimento enquanto cidadãos.

Sobre o percurso do clube, Hercules Zurita equipara-o ao da Fricon, na medida em que o foco e a determinação são fundamentais “para se singrar e fazer um bom trabalho”. “O traço de personalidade do Rio Ave FC assenta na grande resiliência e no foco no objetivo. Quando mais imbuídos os jogadores estiverem na estratégia definida pela direção melhores serão os resultados”, acrescenta.

Efetivamente, foco e determinação são características que se podem atribuir à Fricon, um grupo autossustentável que está no top 10 do setor do frio a nível mundial. Com 42 anos de história, o legado deixado por Artur Martins Azevedo permite que a Fricon continue a ter a capacidade de se ajustar às necessidades do mercado, tendo atingido um elevado nível de prestígio.

O Grupo Fricon dedica-se à conceção, desenvolvimento, produção e comercialização de equipamentos para conservação e refrigeração de alimentos e bebidas. Autossuficente na produ-ção dos seus equipamentos, esta empresa portuguesa está segmentada em cinco grandes áreas de negócio – gelados e congelados; bebidas; doméstico; mobiling; food retail. Este último segmento ocupa 80% do seu volume de faturação e responde às necessidades das cadeias de grande distribuição.

Competindo com os grandes players mundiais, a Fricon está permanentemente atenta ao mercado, marcando presença nas mais importantes feiras internacionais. hoje em dia, os grandes desafios desta indústria passam por oferecer equipamentos práticos, modulares, facilmente ajustáveis a qualquer espaço e função, associando tecnologia dotada de inteligência artificial, que proporcione alta qualidade e rentabilidade, com redução do consumo energético, dando resposta às grandes preocupações ecológicas da sociedade contemporânea. “Maior eficiência com menor consumo é um lema associado aos

A Fricon está presente em 110 países, respondendo às solicitações de um setor exigente e sedento de inovação. Hercules Zurita, assessor da administração, fala-nos do sucesso desta empresa de Vila do Conde e da sua relação com o Rio Ave FC.

equipamentos da Fricon” e que tem cativado os mais exigentes mercados e clientes.De Touguinha para o mundo, a Fricon transporta o que de mais inovador se produz em Por-

tugal no setor do frio, com resultados surpreendentes. Em 2017, a Fricon continuou o seu caminho de ascensão, tendo faturado 21 milhões de euros, com o apoio dos cerca de 220 colaboradores. um trajeto que marca com distinção o posicionamento da indústria portuguesa além-fronteiras.

O importante capital do desenvolvimento técnico e tecnológico

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do Rancho do Monte, convida todos os ranchos e grupos do concelho a fazer parte deste recorde. “O nosso ritmo e o nosso género musical não é igual aos outros”, diz. E talvez seja por

isso que quem dança e canta “os Viras, os Malhões e as Chulas” soube preservar a sua identidade para mostrá-la a todo o país, e não só.

Como as pequenas amizades cultivam sempre outros laços e responsabilidades, Carlos Pontes não poderia deixar de nos falar sobre um lar que tem raízes ainda mais remotas: O Lar de São Francisco. Este “é um lar de 1700 e foi numa outra época um convento de franciscanos”, recorda. É importante realçar que neste lar existiu o Convento de Nossa Senhora da Encarna-ção e a atividade praticada era sobretudo religiosa. Mas, em 1864, conheceu-se um novo avanço com a instalação de um asilo na ala poente. Esse asilo terá funcionado até 1955, época em que foram fundadas as IPSS e os espaços foram convertidos em lares.

Carlos Pontes assumiu o cargo em 2010 e hoje sabe que “não é um trabalho fácil”. Com 146 funcionários, esta instituição alberga lar de idosos, apoio domiciliário, creche e jardim de infância. No seio da comunidade, o empresário percebe também que o Rio Ave FC une ainda mais estas pessoas, pois, como diria José Régio, esta é “gente cheia de história”.

Foi desde muito novo que este vilacondense fizera parte do Rancho a que agora preside, mas como as pequenas atividades se misturam com a própria vida, “a Associação e a IPSS foram quase uma herança. O meu pai era presidente de ambas e eu também assumo atualmente o mesmo cargo”, expõe. A juventude que ele experimentou nesse Rancho pode agora ser vivenciada por outros jovens que partem rumo a diferentes partes do globo para fazerem as suas atuações.

Mas antes de Carlos Pontes e des-tes jovens pertencerem a este grupo, é preciso perceber que a história começou bem lá atrás: “Penso que o folclore nunca se extingue, mas a verdade é que também não há muitos ranchos com cem anos”. Em 2018, estão a ser realizados vários festejos para que este centenário encha de vida as ruas de Vila do Conde. As celebrações vão desde uma simples caminhada, passando pela apresentação do Livro do Traje, até che-gar à sessão solene do aniversário do centenário no Teatro Municipal de Vila do Conde. O objetivo é simples: “Levar as nossas tradições a qualquer lado”.

Com um programa vasto, dá-se também destaque à candi-datura ao Guiness World Records. Nos dias 10, 11 e 12 de julho, 700 pessoas vão encher o centro de Vila do Conde para dançar a Chula, durante cinco minutos. Carlos Pontes, como presidente

Histórias e amizades para

preservar

Vila do Conde detém um vasto património. Carlos Pontes (presidente da Associação do Rancho das Rendilheiras do Monte e do Lar de São Francisco) fala-nos um pouco sobre essa riqueza e de como os própr ios costumes influenciam a vida destas pessoas.

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“Os nossos sócios têm aqui todos os serviços de que

precisam”

A vocação desta cooperativa assenta na produção de leite cru de vaca e na atividade de prestação de serviços e comercialização de fatores de produção inerentes. Conta com 80 colaboradores, cujo trabalho preenche diversas áreas de atuação, a salientar: a prestação de serviços relacionados com o acompanhamento técnico nutricional do efetivo bovino; controlo sanitário aos animais; serviço de insemi-nação artificial; serviço de gestão técnico-económico das empresas agrícolas; serviços veterinários aos animais; serviços administrativos e de contabilidade; entre outros. Em suma, a Cooperativa fornece o acompanhamento em tudo o que é necessário para as explorações agrícolas que se dedicam à produção de leite de vaca.

O dirigente exemplifica, ainda a respeito disto, que “para todas as explorações que queiram acompanhamento técnico nutricional, nós temos uma equipa que elabora a dieta adequada ao respetivo efetivo bovino e especifica. A nível vegetal, temos uma equipa especializada que vai ao campo recolher amostras de terra para análise com vista a aconselhar o agricultor sobre a adubação a realizar. Quem é membro da cooperativa tem tudo o que precisa para a sua empresa”, resume.

Com base no ano passado, a produção de leite cru de vaca entre-gue pelos produtores na Cooperativa foi de 142,3 milhões de litros, o qual foi vendido na sua totalidade à Agros – união das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-Os-Montes,

u.C.R.L. Foram 243 os produtores responsáveis pela produção atin-gida, dentro de um universo de 1.443 cooperadores.

Em 2017, a Cooperativa produziu e comercializou 26,3 mil toneladas de misturas de matérias primas, assente numa solução personalizada aos interesses da exploração, aumentando a satisfação e potenciando a fidelização dos sócios.

Acerca dos principais problemas que enfrentam, António Balazeiro diz-nos que “ a limitação à produção de leite de vaca, em razão do mer-cado não estar a dar resposta positiva ao seu escoamento, e o facto do preço pago por litro de leite à produção não ser animador, numa altura em que as explorações agrícolas se deparam com gastos de produção elevados e com a necessidade de realizarem investimentos com vista ao respetivo licenciamento, faz com que esta atividade não seja compensadora para quem dela dependa”.

Para além disso, refere ser importante “que os consumidores valorizem o que é nacional, nomeadamente no que respeita ao leite e seus derivados, revitalizando o setor primário português”.

Em vista, está o investimento numa unidade fabril de alimentos para animais, de forma muito responsável, atendendo à conjuntura atual. “Não baixamos os braços e pensamos sempre que o dia de amanhã será melhor”, sublinha.

A Cooperativa Agrícola de Vila do Conde nasceu em 1948, tendo por objeto social a realização de operações de compra, venda e prestação de serviços aos seus cooperadores, contribuindo para a satisfação das suas necessidades económicas, sociais e culturais. António Balazeiro, presidente desde janeiro deste ano, explicou à nossa revista o funcionamento de uma Organização que está sempre voltada para os seus cooperadores.

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50 anos a cuidar de sorrisos

Como o próprio nome sugere, a clínica que hoje conhecemos é o resultado de três gerações. houve um conhecimento a três vozes e uma tradição que se soube preservar, mas isso não a impediu de se adaptar aos tempos modernos, pois os métodos utilizados por Camilo Ramos Pereira (avô) nada têm que ver com os que foram aplicados pelo seu filho (João Ramos) e os que agora são introduzidos pelo neto (atual diretor técnico da clínica): “O meu avô era odontologis-ta, mas a profissão na altura era muito diferente. A Medicina Dentária está cada vez mais digital e a prótese dentária para além de ser uma ciên-cia é também uma arte manual”, afirma.

Licenciado em Prótese Dentária no ramo de Ortodontia e Prostodontia, Ri-cardo Jorge Ramos reconhece facilmente este ambiente e sabe que o sorriso real não é o sorriso perfeito, por isso não é de es-tranhar que “cada vez mais nos procuram para melhorar a estética. Ainda assim, não deveriam negligenciar a parte funcional, pois uma má oclusão (dentes tortos) pode provocar dores nas costas ou dores de cabeça”, informa. É de realçar também que esta má posição dentária dificulta a higiene oral e afeta as funções mastigatória, fonética e respiratória.

Este é apenas um de muitos outros aspetos a ter em conta, pois os cuidados inapropriados com a

Ao tentarmos perceber a história da Clínica 3g, verificamos como a sociedade caminha lado a lado com os avanços tecnológicos. Ricardo Jorge Ramos fala-nos agora sobre esses progressos e sobre como o espaço da clínica procura melhorar a experiência do paciente.

saúde oral não são, como muitas vezes se pensa, por falta de interesse da população, mas sim pelos mitos que se criam em torno da Medicina Dentá-ria. Ricardo Jorge Ramos procura desmistificar alguns conceitos e desde a sala de espera até ao

momento em que o paciente se senta na cadeira existe todo um envolvimento. “O mais importante é perceber o que eles procuram”, sublinha, sendo esta comuni-cação que influencia o resultado final.

Localizados per-to da estação prin-cipal do metro de Vila do Conde fazem tratamentos que vão desde as restaura-ções, as extrações, os implantes, e todo o tipo de valências da Medicina Dentá-ria. “O facto de man-termos o laboratório associado à clíni-ca traz igualmente mais-valias, pois proporcionamos um serviço mais rápido e menos dispendioso”, sublinha. Daqui para a frente, a Clínica

3g quer continuar a estar atenta às necessidades das pessoas, sem perder o foco na inovação dos equipamentos.

Esta proximidade percebe-se também na forma como o futebol une a comunidade vilacondense: “Desde há uns anos para cá que o Rio Ave tem vindo a consolidar a sua posição na Primeira Liga e isso acaba por ser bom para a cidade e para as pessoas que aqui se movimentam”.

Há mais de

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as portas do seu terceiro projeto, o MBrasa. Restaurante 31 de Janeiro A comemorar 27 anos de sucesso, o

Restaurante 31 de Janeiro é uma das re-ferências da melhor cozinha mediterrânica, fortemente associada aos peixes e mariscos da nossa costa. Marco Ferreira reavivou o espírito e a tradição deste espaço, que apre-senta na sua montra uma grande variedade de peixes e mariscos frescos, desde sempre muito apreciados pelos clientes, como, por exemplo, os jogadores do Varzim Sport Club e do Rio Ave FC.

OSTRAS & COISAS O Ostras & Coisas encontra-se situado

na Rua da Fábrica, nº 73, em pleno coração da cidade do Porto. Este é um espaço de conceito, que se assume como um refúgio de elegância e prazer numa cidade que vive no seu auge turístico. A sua cozinha prima, quase em exclusivo, pelos sabores do peixe e marisco frescos, acompanhados por uma seleção cuidada de vinhos nacionais e internacionais.

O percurso do nosso entrevistado nem sempre esteve relacionado com o negócio familiar, de tal modo que se formou em Enge-nharia de Telecomunicações. Aventurou-se, contactou com outras realidades e trabalhou em Moçambique. De regresso a Portugal, acedeu ao pedido para “dar uma ajuda no ne-gócio da família”. Desde esse momento, até assumir a gestão do restaurante passaram--se apenas seis meses – o tempo necessário para perceber o quanto se sentia realizado no mundo da restauração. De tal maneira realizado que, em ano e meio, aposta na abertura de um segundo espaço, desta feita na cidade do Porto, o Ostras & Coisas. hoje, mais de quatro anos passados desde esse passo, Marco Ferreira abriu no mês passado

Marco Ferreira é o rosto da segunda ge ração que dá continuidade ao sucesso do Restaurante 31 de Janeiro, um espaço de referência situado na fronteira da Póvoa de Varzim com Vila do Conde.

Três espaços: três experiências inesquecíveis

MBRASAJá o MBrasa revela-se um espaço onde

a carne é rainha. A criação do projeto exigiu um estudo exaustivo “daquilo que se pode fazer no mercado das carnes”. Inaugurado no passado mês de abril, na cozinha só entram carnes nacionais, criteriosamente seleciona-das por um parceiro exclusivo. “Recebemos a carne verde que passa por um processo de maturação em equipamentos avançados, que fazem o controlo da temperatura, da hu-midade e da qualidade do ar”, explica Marco Ferreira. A carne é depois confecionada em brasa de lenha, temperada única e exclusi-vamente com sal: o suficiente vai conferir um paladar único a cada prato. Associa-se a este espaço uma garrafeira com 15 metros e mais de 500 referências que prometem fazer as delícias dos apreciadores. “Não vendemos comida, vendemos a experiência”, sublinha o sócio-gerente.

A LIGAçãO AO DESPORTOPela proximidade com Vila do Conde,

Marco Ferreira revela sentir afinidade pelo clube vizinho, vivendo com alegria cada con-quista. “O Rio Ave, para além de conseguir atingir os seus resultados, está a potenciar novos talentos, o que é de realçar. Obviamen-te, este posicionamento traz valor à região. Acredito que os adeptos das equipas que nos visitam vêm ver os jogos e saem satisfeitos com a variedade de oferta e a beleza natural que Vila do Conde e a Póvoa de Varzim apresentam”, conclui.

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em Boticas Quem visita Boticas

não pode perder a oportunidade de fruir do ambiente relaxante do Boticas Hotel ART & SPA. “ U m r e f ú g i o d e contemporaneidade e arte”, que não esquece a riqueza dos produtos autóctones.

Arte e lazer repousam

Apresentamos-lhe um espaço que está intimamente ligado ao Centro de Artes Nadir Afonso – parceria entre a Câmara Municipal de Boticas e a Fundação Nadir Afonso –, que se encontra “paredes meias” com esta sofisticada unidade hoteleira. Depois da conversa com Artur Afonso, da administração da Período Azul, empresa detentora do Boticas hotel ART & SPA, e com Manuela Pais, diretora, desvendamos as potencia-lidades deste empreendimento situado no coração do Alto Tâmega.

O visitante pode surpreender-se com este espaço que assume a sua “ligação às artes”, cumprindo a mis-são de gerar maior atratividade turística a Boticas e à região. Para este público, que visita o Boticas hotel ART & SPA com o intuito de realizar uma viagem cultural em torno da vida e obra de Nadir Afonso, o hotel dispõe de um programa específico; um, entre muitos outros, que reforçam as potencialidades que passaremos a abordar.

Para além de pernoitar num dos 44 quartos e saborear o melhor da gastronomia da região no Restaurante Abstrato, o visitante é convidado a usufruir do moderno SPA e health Club equipado com sauna, banho turco, duche Vichy, duche Escocês e piscina aquecida. Quando a temperatura convida, no terraço do edifício, pode aproveitar a piscina exterior enquanto desfruta da mais deslumbrante vista sobre Boticas. Aí decorrem, entre outros eventos, “sunsets” durante a época de verão que atraem novos públicos e empregam nova vida à vila de Boticas.

Para além das sinergias subjacentes à proximidade com os concelhos de Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, Boticas “tem feito investimentos importantes” que ofe-recem vários atrativos e tornam aprazível uma estadia mais longa. O Boticas Parque - Natureza e Biodiversidade ou, por exemplo, o Parque Arqueológico do Vale do Terva, a par dos trilhos e do património arqueológico, recentemente recuperados, são um chamariz para todos aqueles que procuram um maior contacto com a natureza num território com muito por explorar.

Falar do Boticas hotel ART & SPA é referenciar uma entidade que privilegia a aquisição de serviços e produtos da terra, numa relação de “proximidade e dinamização do comércio local”. A par de tudo o que dissemos, a atenção ao detalhe, a disponibilidade e o profissionalismo de toda a equipa tornam a passagem pelo Boticas hotel ART & SPA um momento inesquecível seja no segmento lazer ou corporativo.

Descobrir Nadir AfonsoNatural de Chaves, Nadir Afonso foi um homem do mundo que

manteve sempre as suas raízes em Trás-os-Montes. Nascido em 1920, percorreu grande parte do século XX e abriu as portas ao século seguinte, mantendo sempre uma grande relação com os movimentos culturais que se desencadearam em Portugal e na Europa. Tendo vivido em metrópoles como Paris e Rio de Janeiro, contactou com alguns dos maiores nomes da arte e da arquitetura contemporânea, como Vasarely, Le Corbusier ou Oscar Niemeyer, relacionando-se assim com várias correntes artísticas.

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Nuno Vaz preside aos destinos da Câmara Municipal de Chaves desde outubro do ano transato. Assume a ambição de ver reforçada a relação dos flavienses com o território e que Chaves se demarque no plano turístico como cidade milenar.

Situada num vale, esta cidade – com mais de 600 km2 – atravessada pelo rio Tâmega, conta com mais de 40 mil habitantes e revela um conjunto de poten-cialidades e recursos “muito interessantes”, que Nuno Vaz nos revela.

Falamos de um concelho que cultiva uma grande tradição, preservando os vestígios da presença de muitos dos povos que passaram pela Península Ibérica e que se fixaram ao longo do seu território.

O município de Chaves beneficia de uma presença românica muito intensa tanto mais que as suas gentes, “sediadas na urbe moderna”, vivem naquela que foi uma antiga cidade romana. Por essa circunstância, os visitantes podem apreciar muitos vestígios de pinturas, peças arqueológicas, a Ponte Romana, a Muralha, a Torre de Menagem, o Forte de São Francisco, o Forte de São Neutel e um balneário medicinal termal romano, recentemente descoberto, que alcançou já o estatuto de monumento nacional, e está em processo de qualificação. “Dizem os arqueólogos que um espaço com esta similitude só existe em Inglaterra; estamos a requalificá-lo para o podermos mostrar ao mundo”, sublinha o presidente, não deixando de destacar também as igrejas, entre outros vestígios religiosos, que fazem o transeunte recuar à época medieval.

Entre tanta beleza edificada, não podemos esquecer os produtos endógenos que têm granjeado relevante notoriedade como o presunto de Chaves ou os Pastéis de Chaves.

uM NOVO OLhARTradicionalmente associada aos setores agrícola, comércio e serviços, hoje

Chaves afirma-se no domínio do turismo – onde se destaca a importante atividade termal –, dispondo de uma vasta “oferta qualificada”. Aliás, o presidente atualiza--nos para o substancial aumento do número de camas, “muito superior ao de concelhos congéneres”, dado os vários projetos hoteleiros em requalificação e construção que prometem atrair novos públicos.

Pese embora as maravilhas acima descritas, a capacidade de bem receber das gentes de Chaves é um aspeto que Nuno Vaz não deixa de reforçar: “O afeto, a proximidade, a simpatia são ingredientes fundamentais na relação com o outro e na capacidade de atrair e manter a afluência turística”.

Perante este cenário que, face a uma visão empreendedora e dinâmica,

Chaves, cidade de história e inovação

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promete impulsionar a imagem de Chaves para o mundo, Nuno Vaz identifica dois pontos a melhorar: “a organização e a promoção do produto”. Este trabalho vai ser realizado pela autarquia em diálogo com os setores da hotelaria e do comércio, numa relação que se pretende “mais próxima e simbiótica”.

Ciente de que a promoção do território se faz com recur-so a diferentes instrumentos, existem algumas atividades no concelho que serão alvo de maior ênfase e que pro-metem surpreender, como as Festas da Cidade (8 de julho) ou a Feira dos Santos. A im-plementação, a breve trecho, de novos certames ligados à gastronomia e à música, por exemplo, irá certamente atrair

“Atração e Fixação de Em-preendedores no Alto Tâmega”, pretende-se criar condições de fixação e dar perspetivas de futuro. Nesse sentido, o município está a levar a cabo uma série de diligências que impulsionam o empreende-dorismo: “Queremos ajudar a construir com instrumentos que já dispomos – infraestru-turas industriais que estão no mercado a 1€/m2; condições fiscais excecionais e uma po-lítica amiga do investidor com a simplificação do processo de licenciamento, etc.”, enumera Nuno Vaz.

A CIDADE E O CLuBE“O excelente desempenho

do Grupo Desportivo de Cha-

diferentes públicos, ao longo de todo o ano.

CIDADE DE FuTuROUma das grandes am-

bições do autarca centra-se na estabilidade económica e financeira do município – condição fulcral para que as demais situações se possam concretizar. Nuno Vaz direciona a sua atenção para a captação de investimento, única medida que pode combater os proble-mas afetos à interioridade – demografia e economia. Se as medidas tomadas para alterar a problemática da demogra-fia devem ser estruturadas à escala nacional, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, sob o lema

ves – com menos recursos, meios, capacidades financeiras e logísticas –, para além do pro-fissionalismo, do desempenho, da raça e da vontade, assenta no amor e no afeto que todas as pessoas do clube e da cida-de têm posto neste processo”, analisa o autarca. Estes são ingredientes fundamentais para manter este desempenho “tão notável” e para que este possa, fora dos grandes centros de decisões, manter-se próximo dos grandes.

O atual momento atribui ao clube a função de embaixador da região de Trás-os-Montes, fazendo com que “transcenda a sua dimensão geográfica e seja hoje um clube amado não só pelos flavienses, como por toda a região, de especial modo pelos emigrantes”.

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A dita história baseia-se na história das águas termais de Vidago, que datam de 1886, altura em que começaram a ser comercializadas. A ideia da sua construção foi do Rei D. Carlos I, que queria criar um resort termal de luxo no norte de Portugal, aproveitando a riqueza termal da região, para toda a aristocracia europeia fazer os seus tratamentos, uma vez que estas águas têm como carac-terística principal o fato de serem gasocarbónicas (saem naturalmente da fonte já com gás).

O diretor revela que “as características das águas são cada vez mais reconhecidas dentro e fora de portas, e depois de passar por vários proprietários, o grupo Super Bock adquiriu o hotel. Entre 2006 e 2010 esteve en-cerrado para uma remodelação total, assim como do campo de golfe, tendo este sido aumentado de 9 para 18 buracos. O hotel reabr iu prec isamente 100 anos depois da primeira inaugura-ção, estando já classif icado c o m o 5 e s t r e -

las”. Prova disso é que, este ano, a Publituris atribuiu-lhe o prémio de melhor hotel de luxo em Portugal.

Com 56 quartos e 14 suites, um SPA termal de cerca de 2000 metros quadrados, um centro de conferências com capacidade para 264 pessoas, mais 10 salas de reunião, e contando com 122 colaboradores, encontra-se aberto du-rante o ano inteiro, tendo a sua ocupação máxima entre um período que vai do final da Páscoa até ao final de outubro.

Cerca de 75% dos seus clientes são portugueses, uns procurando mais as termas, outros o golf e outros

são famílias tradicionais que os escolhem desde sempre, reunindo gerações. Para além destes,

o cliente espanhol, inglês e, mais recente-mente, o americano, brasileiro e alemão

são os públicos mais representativos entre as suas visitas.

Para enriquecer a experiên-cia de quem os procura, o

Vidago Palace organiza visitas guiadas e uma

diversidade de even-tos, sendo que,

nesse sen t i -do, foi, em

2 0 1 4 , r e c o -

Majestoso e

histórico

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O Vidago Palace Hotel, situado no concelho de Chaves e atualmente detido pelo Super Bock Group, foi inaugurado a 6 de outubro de 1910. Jorge Machado de Almeida, responsável pelo turismo do grupo e diretor geral do hotel, revelou, em entrevista connosco, a história desta casa emblemática.

nhecido como o melhor hotel do mundo para realização de casamentos. Na sua atividade incluem-se também as apresen-tações de produtos, dos diversos quadrantes, e torneios de golf de marcas reconhecidas mundialmente.

A nível gastronómico, possuem vários espaços, com diferentes conceitos, onde se destaca o emblemático salão nobre que serve apenas jantares com a supervisão do Chef Vítor Matos, autor

de cozinha gourmet, que utiliza aqui os melhores produtos regionais.

Para o futuro “os planos são continuar o bom trabalho, dentro dos objetivos do grupo, e promover o hotel a nível nacional e internacional, com todos os benefícios das águas termais, o golf e a excelência do serviço”, conclui Jorge Machado de Almeida.

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O conceito estabelecido passou pela construção de casas de madeira – tree houses e eco houses. Foi recu-perado o antigo balneário termal e tem também a zona de restauração, que constitui um conceito gastronómico regional. Em termos de instalações, os hóspedes dormem envolvidos pelo parque, para além de terem atividades lúdicas e desportivas para toda a família, próprias e espe-cíficas para as crianças e para quem as acompanha. Duas das casas possuem, inclusivamente, acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção.

Como nos explica o diretor geral, Jorge Machado de Almeida, “os portugueses são o maior cliente e também visitam espanhóis, nórdicos e pessoas oriundas dos Países Baixos. A nossa taxa de ocupação é extremamente alta e este ano esperamos atingir o recorde, assim como em ter-mos de receita”. No ano passado, o Pedras Salgadas SPA & Nature Park cresceu a uma taxa de 11%, globalmente, e este ano pretende seguir o mesmo caminho, contando com a dedicação de 25 colaboradores para esse objetivo.

“Um retiro no seio de uma natureza deslumbrante”

O Pedras Salgadas SPA & Nature Park, situado no concelho de Vila Pouca de Aguiar, remonta a 1871 e tem como objeto de visita as águas termais e o tratamento através das mesmas. Com o passar do tempo e as alterações inerentes, foi adquirido em 2002 pelo Super Bock Group.

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Relativamente à temática dos novos grandes do futebol português, o dirigente acredita que, e falando concretamente do Chaves, “o que está na base deste sucesso é a localização geográfica, que aglomera mais condições para esse mesmo sucesso. Aqui em Trás-os--Montes, a população é muito mais unida e a rivalidade não é tanta, por ser um meio mais pequeno. Assim, a entreajuda é maior, acompanhada pela competência e vontade de todos os que integram os clubes. O Chaves está numa fase muito boa e o que tem feito nos últimos dois anos é fantástico”, acrescenta.

Regressando ao Pedras Salgadas SPA & Nature Park, é de salientar que este espaço foi considerado o Melhor Green hotel, em 2017, pela Publituris. Para além disso, conseguiu a certificação ISO 9001 e ISO 14001, na gestão de qualidade e ambiente respetivamente, quer no Pedras Salgadas SPA & Nature Park, quer no Vidago Palace hotel, ambos detidos pelo Super Bock Group.

Concluindo, o dirigente tem a ambição de continuar a dar a conhecer “estas maravilhas a nível internacional. Temo-lo conseguido, embora não seja tarefa fácil, mas estamos convictos das boas perspetivas para o futuro”.

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A introdução desta pequena história começa como todas as outras que se deixam envolver pelos encantos do café, mas é na origem que situamos as pequenas e grandes diferenças. “A minha vida começou no café e a Meltino nasceu de uma brincadeira”, começa por contex-tualizar o empresário. Este início feito de tropeços e acasos foi-se espalhando paulatinamente, e logo “verificámos que poderíamos ir mais além”.

Por isso, apesar do café Meltino ter surgido em 1995 como uma empresa de torrefação e distribuição de cafés, cedo se apercebeu que a sua marca viria inspirar a vida dos portugueses. “Quando criámos esta estrutura tivemos o cuidado de investir em equipa-mentos, e esse crescimento sempre envolveu custos”. Foi então que de grão em grão se construiu uma empresa que atualmente já tem a sua própria força de vendas, com comerciais espa-lhados em todo o território nacional.

háBITOS E INOVAçõESDiz-se que as melhores conversas são aquelas que

nascem dentro de um café. Mito ou verdade, o facto é que muitas são as pessoas que usam isso como pretexto para criar os seus próprios convívios. Ilídio Santos conhece bem a alma desta bebida, mas verifica que há hábitos que começam a sofrer as suas transformações: “O mer-cado das cápsulas, por exemplo, fez com que muitas pessoas passassem a fazer a bebida nas suas casas, sem recorrer ao café”.

Esta passagem do espaço público para o espaço privado constrói não só um consumidor mais ativo como obriga a que o café se reinvente noutros ni-chos. “Aqui, fazemos toda uma variedade, combi-nando origens arábica e robustas, constantemente selecionadas, de forma a obter um café cremoso, macio e aromático”.

Para além disso, o Café Meltino não fecha portas à inovação e está “agora a desenvolver lotes de café biológico - um outro segmento que queremos alcançar e que será ligeiramente mais caro do que os outros”. Neste caso, “a produção sem recurso a qualquer químico”.

O nível de cafeína de cada uma das espé-cies é outro ponto que os grandes apreciado-res gostam de abordar. Se há aqueles que por qualquer intolerância são mais adeptos do descafeinado, também há outros que aproveitam qualquer hora do dia para des-pertarem com esta bebida. O que o Café Meltino quer é preservar a sua identidade e não é por acaso que isso é pensado

São poucos os portugueses que não se sentem familiarizados com o aroma do café. Ilídio Santos, conhecedor dos segredos desta bebida, ajuda-nos a voltar às origens da marca Meltino.

rão a grão constrói-se a tradiçãoG

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ao mais ínfimo pormenor: “Temos uma cápsula diferente das outras. Todas as cápsulas do mercado são abertas e perdem a qualidade devido a essa abertura; a nossa faz com que o produto permaneça sempre com qualidade”.

Esta variedade de opções acaba por introduzir diversidade no mercado: “Comercializamos cerca de 300 toneladas por ano. Neste momento, estamos a criar outras evoluções do café e sabemos que há ainda progressos para concretizar, pois o café tem muitas possibilidades”, reflete o empresário.

MERCADOS E AVANçOSA empresa quer contribuir para um enriquecimento da

sociedade, mas como o exemplo vem sempre de cima, Ilídio Santos encoraja a que todos os seus 37 colaboradores nunca esqueçam que “a prioridade é a qualidade, pois é esse atribu-to que nos defende”. Essa qualidade é global e é por isso que a Meltino exporta agora para países como os Estados Unidos e a Bélgica, “onde tem um volume muito grande de vendas”.

Este crescimento não seria possível sem as pessoas e é em torno do Grupo Desportivo de Chaves que po-deremos notar muito do progresso da terra. “A ligação com os clubes acaba por ser uma mais valia para a dinamização da região”. Daqui para a frente, a Meltino quer continuar a preservar estes laços e investir na sua internacionalização.

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Uma família, uma tradição, uma região

Moderno na aparência mas fiel nas raízes, o Restaurante Carvalho d e s a f i a t o d o s o s conterrâneos e visitantes a provar os melhores sabores de Chaves, condimentados pelo segredo da tradição.

hoje falamos e que eterniza o nome e a essência do seu fundador, entretanto falecido. “A partir desse momento, a casa foi continuada por mim, pela minha irmã e pela minha mãe, que é a cozinheira”, contextualiza a nossa entrevis-tada. Mais, todavia, do que qualquer peripécia do destino, foi o inabalável encanto pelas raízes transmontanas que

fez Manuela Carvalho reconhecer-se numa forma de vida que já a acompanhava desde os tempos em que regressava da escola.

O SABOR DE CHAVESConhecido pela simplicidade, pelo am-

biente familiar e pela qualidade dos seus produtos, o Restaurante Carvalho sempre se dedicou às virtudes da cozinha tradicional que uma das regiões mais ricas de Portugal tem para oferecer. Neste contexto, e para além de iguarias como a linguiça, o salpicão ou a alheira, importa destacar o fumeiro preparado por Ilda Lobo de forma puramente artesanal, respeitando a tradição de anterio-

res gerações e preservando o verdadeiro sabor de Chaves. Mas os apreciadores de carne poderão deliciar-se tam-

bém com especialidades que vão do cabrito assado ao arroz de cabidela, sem esquecer ainda a feijoada ou os milhos à transmontana. Já o prato que melhor orgulha a casa será o naco de vitela no borralho, acompanhado com arroz de fumeiro. Por outro lado, e a pensar nos grandes apreciadores de peixe fresco, o Restaurante Carvalho apresenta inesque-cíveis e desafiantes propostas, entre as quais poderemos elencar – a título de exemplo – o robalo, o cherne, o rodova-lho, o tamboril ou a garoupa, que poderão ser “preparados em arroz, grelhados ou cozidos”.

Por fim, e a pensar na sobremesa, as migas e as ra-

Em pleno coração de Chaves há uma casa que exerce, dia após dia, a saborosa arte de ser e viver Trás-os-Montes, aliando o paladar típico de uma região a uma muito portuguesa e ancestral forma de acolher e bem servir. Falamos do Restaurante Carvalho, o estabelecimento que, mediante 25 anos de amor e labor, se transformou num ponto de visita obrigatório para repetidas aventuras e descobertas gastronómicas. De portas abertas desde 1992, e caracterizado por uma arquitetura e decoração de natureza moderna e sofisticada, o espaço “nasceu de um sonho” partilhado por Ilda Lobo e José Carvalho.

Dedicados desde sempre ao mundo da restauração, “os meus pais nunca emigraram, embora tivessem migrado muito dentro de Portugal”, lembra a filha, Manue-la Carvalho, antes de descrever o trabalho e a fama que ambos granjearam em localidades tão díspares quanto Lisboa, Porto ou Gafanha da Nazaré. uma vez chegado o momento de regressar às origens, o casal abriu um pequeno estabelecimento próximo do parque de campismo de Chaves, sendo por essa ocasião que a nossa interlocutora começou a sentir a “paixão” por uma arte que, volvidos muitos anos, acabaria por com-petir com a sua formação em Advocacia.

Fulcral para esse desenvolvimento foi a tran-sição deste negócio de família, que começou num espaço demasiado pequeno para as crescentes solicitações e que culminaria no restaurante de que

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banadas do Carvalho correspondem aos doces típicos que aqui se podem provar com encanto. De resto, e apostando no verdadeiro significado da palavra “genuinidade”, a ementa do restaurante é alterada todos os dias, mantendo-se apenas duas constantes: o compromisso com a qualidade dos produtos e a sua confeção (ambas a cargo de Ilda Lobo) e o empenho de uma “excelente” equipa de dez elementos.

VENCER EM CHAVESQuestionada sobre o impacto que o Grupo Des-

portivo de Chaves exerce na comunidade local, a nossa entrevistada é perentória: “o clube é muito importante para a região e atrai público”, nomea-damente “nos dias em que os três grandes e as equipas do Minho nos visitam”. Em dias como esse “nota-se outro movimento na cidade, servem-se mais refeições e tenho a noção de que há pessoas que não viriam até ao restaurante caso não fosse pelo futebol”, conclui. Mais do que uma mais-valia, a formação flaviense constitui um “orgulho” para todos, pelo “excelente trabalho” que tem protago-nizado, contribuindo – à sua maneira – para que também o sabor de Chaves chegue cada vez mais longe.

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A sua atividade teve início com um camião de carga, passan-do mais tarde a empresa à aquisição de um autocarro da marca Volvo, matrícula SP-10-87, de 31 lugares, destinada a fazer a carreira de serviço público entre Chaves e Vinhais, constituindo desta forma a primeira concessão oficial.

Como nota de curiosidade, é de salientar que o sócio fun-dador, Teodoro Freitas, manteve-se nos comandos da empresa até ao ano de 1976. Foi o seu dinamismo e vontade férrea que a catapultaram para o lugar de destaque que a mesma já tinha quando, por motivos de força maior, cedeu a sua posição.

No presente, a Auto Viação do Tâmega ainda permanece

Com orgulho no passado, transportando para o futuro

A Auto Viação do Tâmega foi fundada 19 de maio de 1944, pelos já falecidos sócios Teodoro de Freitas e Alberto Augusto Antas, que estavam longe de imaginar o quanto esta empresa iria representar em termos de dinamismo e importância para a Região.

como entidade por quotas, sendo constituída por quatro sócios. Possui exclusividade em cerca de 70 concessões oficiais para a atividade de transporte público rodoviário de passageiros, as quais se inserem nos concelhos de Chaves, Vila Real, Vila Pou-ca de Aguiar, Valpaços, Vinhais, Boticas, Montalegre, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Ribeira de Pena e Mirandela.

Em serviços de Expressos, vai diariamente a Braga, Porto, Coimbra e Lisboa, oferecendo muitos e diversos horários. A vertente de Aluguer Ocasional tem vindo, de ano para ano, a assumir uma expressão cada vez maior ao nível da atividade da empresa. Já os serviços de transportes internacionais são assegurados em parceria com a entidade INTERNORTE, onde são assegurados transportes para Espanha, França, Bélgica,

Luxemburgo…Atualmente, e para concretizar tudo isto, a Auto Viação do

Tâmega conta com cerca de 147 colaboradores, sendo que a respetiva frota ascende a 140 viaturas. É uma empresa que sempre se definiu por uma atitude responsável pela segurança dos passageiros e pela relação de simpatia e disponibilidade entre colaboradores e os mesmos passageiros. Perante o novo paradigma na área da mobilidade e transportes, atua sob o compromisso de melhorar as condições de informação junto dos passageiros, através da adoção das tecnologias, implementando Sistemas de Transporte Inteligente (ITS) e melhorias no conforto dos seus clientes.

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Da hipótese à realidade foi um pequeno passo e, em entrevista connosco, Luciano Pereira explica-nos que, “ao ponderar sítios para

albergar este projeto, houve a sorte de falarmos com o presidente do Município de então, João Batista, que na altura edificava o Centro Cul-

tural. Após exposição e submissão do projeto, este foi aceite pela Câmara Municipal através de concurso público”.

Assim, há 10 anos, levaram a cabo um conjunto de ações junto das ban-das filarmónicas da região. um dos pontos visava a abertura de um protocolo

direto entre Academia, Câmara e Bandas, a fim de reduzir significativamente as propinas dos alunos não financiados. Logo no ano letivo de 2008/2009, obtiveram

o paralelismo pedagógico, exercendo a partir daí a sua atividade assente em dois pilares fundamentais: desenvolver artisticamente o meio, através do ensino de qualida-

de, e tornar a escola numa referência nacional. hoje, contam com cerca de 300 alunos, de vários pontos do país, acompanhados por um corpo docente que se caracteriza em

simultâneo pela sua juventude e experiência.A grande procura, como explica o maestro, deve-se ao facto de que, “na altura da funda-

ção, houve a intenção de que este fosse um local de exigência e qualidade. Tentámos incutir que isto é um curso oficial com objetivos a atingir”, acrescenta. Paulatinamente, essa ideia

assentou e hoje têm a funcionar, para além do Departamento de Teatro e Artes Dramáticas, em curso livre, os três níveis de ensino artístico especializado: Iniciação, Básico e Secundário. Este

último teve que ser reestruturado e, assim, foi criado o Curso Profissional de Instrumentista em parceria com o Agrupamento de Escolas. O sucesso foi enorme e grande parte dos alunos do ano

transato seguiu para o ensino superior, dando visibilidade acrescida à escola.No que às suas condições físicas diz respeito, a Academia de Artes de Chaves encontra-se equipada

com salas de aulas e ensaios e conta com o Auditório Municipal para as suas atividades. A lógica de parceria com as demais referências da região está sempre presente, nomeadamente nas múltiplas atividades que

traduzem essa colaboração, “no sentido de que os alunos tenham contato direto com a experiência artística fora do contexto escolar, fundamental para o seu futuro como artistas”, sublinha o músico. É de destacar a

Orquestra de Sopros, que tem crescido, com apresentações internacionais e 11 prémio ganhos.No que ao futuro diz respeito, os fundadores pretendem, concluindo, que “a escola esteja totalmente cimentada

como referência nacional do ensino artístico, que a taxa de conclusão e sucesso continue a ser elevada e que, acima de tudo, permita aos alunos serem músicos profissionais ou, pelo menos, bons ouvintes”.

A Academia de Artes de Chaves surge em 2008, fruto da vontade vincada de Luciano Pereira e Marcelo Almeida que, ao terem estudado no Conservatório Regional de Gaia, indagaram-se sobre como seria se existisse um Conservatório na região.

Chaves para o

De

Mundo

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Mundo

Joaquim Escola, Presidente do Conservatório, e Tânia Rosa, da Direção Pedagógica, foram os nossos interlocuto-res nesta conversa e começaram por revelar que na génese desta instituição esteve “a ideia da criação de um espaço de formação na área da música, embora mais ambicioso, com abertura para outras áreas artísticas”.

Mantendo-se como Fundação até 2014, e depois sen-do detentora a Associação Cultural Comendador Manuel Correia Botelho, a continuidade foi primordial para o desenvolvi-mento do seu projeto educativo, em estreita colaboração com o Município, que apoia e solicita a nossa participação em ativida-des por si promovidas. Exemplo disso é o projeto Mostra Musical do Eixo Atlântico 2018, que reú-ne várias instituições do Norte

O Conservatório Regional de Música de Vila Real nasceu há 13 anos, fruto do esforço que na época se fez sentir para que a região pudesse ter uma escola do ensino especializado da música. Assim, foi criada uma fundação, ligada à Câmara Municipal, constituída por um sócio benemérito - o Comendador Manuel Correia Botelho - e um grupo de personalidades individuais e colectivas apoiantes deste projeto.

de Portugal e da Galiza, e que este ano é realizado neste Conservatório nos dias 5 e 6 de Maio.

Ao sentir que o ensino artístico é dispen-dioso, tornava-se imperativo abrir espaços para que fosse acessível a todos, assim como apoiar aqueles cujo talento se destaca e é reconhecido nacional e internacionalmente. Uma das grandes apostas é o Prémio Elisa Sousa Pedroso, que em si é uma oportuni-

Enriquecer culturalmente o indivíduo

dade de trazer candidatos de outras instituições, com um júri externo e de referência. Desta forma, são promo-vidas a formação e a aprendizagem, em que a envolvência com outros “universos” é a palavra de ordem. “A nossa ideia é proporcionar um prémio, no final de junho, que já se encontra em fase de divulgação, ou um Festival - MusicAlvão - que, contempla várias atividades, o que beneficia a formação dos alunos e é uma oportunidade de oferta cultural para a cidade, atuando como agente sociocultural”, explica Joaquim Escola.

O Conservatório, com 340 alunos e cerca de 40 docentes, disponibiliza a frequência letiva começada na pré--iniciação, passando pelos cursos básico e secundário de música, nos regimes articulado e supletivo, poden-do lecionar 20 instrumentos diferentes mais a vertente de canto. Para além destes, os cursos livres também fazem parte da sua oferta e respondem às necessidades do público exterior ao âmbito escolar.

São de salientar, para além de todos os momentos habituais de ativi-dade do Conservatório, os concertos de Natal e de Páscoa, onde são utili-zados os espaços da cidade, as audi-ções trimestrais e as solicitações por parte das mais diversas entidades, da região, entre as quais são salientadas a Fundação da Casa de Mateus e a uTAD, que entendem o Conservatório

como agente aglutinador de qualidade cultural.

Resumindo as intenções para o futuro, o presidente sublinha que “a maior ambição é a consolidação deste projeto, continuando a prestar um ser-viço à comunidade, e ao mesmo tempo fazê-lo cada vez melhor, fortalecendo os vínculos com as instituições parcei-ras”, conclui.

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A Academia de Música de Castelo de Paiva celebra este ano o seu trigésimo aniversário e afirma-se como um dos principais motivos de orgulho do concelho. Est ivemos em diálogo com Agostinho Vieira, Diretor Pedagógico desde a sua fundação, e com Gonçalo Rocha, Presidente do Município.

plano educativo, é também “um pilar e um dos parceiros mais importantes do concelho”, pela forma como “participa nas ati-vidades do Município, pelo seu trabalho junto das coletividades e pela articulação perfeita com as escolas”.

O edil considera, contudo, que, se esta é “uma história de sucesso”, maior seria “se tivesse mais apoios”. Abordando os desafios que a instituição enfrenta, nota que “começa a sentir uma necessidade de expansão do seu espaço”. Nesse sentido, adianta que é “objetivo do Município promover esse alarga-mento, com a construção do Centro de Artes e Espetáculos ao lado do edifício da Academia, o que lhe deverá trazer melhores condições de funcionamento”.

Fundada em 1988, numa terra com fortes tradições nesta arte, a Academia de Música de Castelo de Paiva é um estabe-lecimento de Ensino Especializado da Música, que leciona a generalidade dos instrumentos clássicos e que cobre as etapas da Iniciação, do Ensino Básico e do Secundário. Atualmente, recebe cerca de meio milhar de estudantes, maioritariamente do concelho mas também com uma relevante percentagem de crianças e jovens oriundos de áreas vizinhas.

Acerca da visão com que tem conduzido este projeto, Agos-tinho Vieira aponta como incontornável que “os resultados sejam a primeira meta, assim como a sequencialidade de estudos”. Dentro dessa lógica, o balanço afigura-se positivo: “Temos cerca de 200 antigos alunos que, ao longo destes 30 anos, saíram daqui e hoje fazem da música a sua vida profissional, estando alguns em importantes orquestras nacionais e internacionais”.

A contribuir para isso está a qualidade do seu conjunto de professores e a forte interação que mantém com a comunidade. Conforme nos explica: “Fazemos ver aos pais que isto não é um ATL, que o ensino da música é um ensino muito rigoroso e que este é um local onde há formação e há saídas profissionais, caso contrário não teria viabilidade. Felizmente, esta é uma mensagem que tem passado, as famílias têm cada vez mais interesse e os nossos alunos têm cada vez mais a perceção de que têm de estudar”.

Palavras igualmente favoráveis são as de Gonçalo Rocha. O autarca paivense considera que a Academia de Música de Castelo de Paiva é “seguramente uma das melhores que exis-tem no país e terá sido o melhor projeto que aqui se criou nas últimas três décadas”. Paralelamente ao sucesso e distinção no

“Apresentamos resultados”

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Trata-se de um estabelecimento de ensino especializado da dança, que tem a sua origem como projeto de uma das prin-cipais companhias de dança contemporâ-nea do país: a Companhia Paulo Ribeiro. Esclarecendo, Albino Moura diz-nos que “a Companhia, embora seja uma entida-de focada na criação artística, sempre desenvolveu uma atividade pedagógica”. À medida que essa referida atividade foi ganhando consistência – deixando de consistir somente em ateliers e workshops ocasionais –, tal justificou a criação da Es-cola de Dança Lugar Presente, em 2005.

Nos primeiros anos, a oferta cingia--se aos Cursos Livres até que, em 2011, obtém acordo junto do Ministério da Educação para funcionar em regime articulado, no âmbito do ensino artístico especializado. A sua atividade abrange, atualmente, as etapas da Iniciação (1º ao 4º ano, em regime supletivo), Ensino Básico (5º ao 9º ano, em articulado) e Secundário (em articulado) e também os Cursos Livres de Dança Criativa, Técnica Clássica, Técnica Contemporânea, Dan-ça Jazz, hip hop, Dança Oriental, Ioga e Teatro, para as diferentes idades.

No total, a Escola de Dança Lugar Presente é frequentada por quase 300

Um lugar de

referência no ensino da dança

A Escola de Dança Lugar Presente encontra-se sediada em Viseu e funciona desde 2005. Fomos conhecer melhor o seu trabalho, à conversa com Albino Moura (Administrador) e Ana Cristina Pereira (Diretora Pedagógica).

estudantes. Acerca das características mais distintivas deste projeto pedagógico, é de salientar a sua abertura ao exterior e a “relação com o mundo da dança e os seus artistas”, conforme nos diz Ana Cristina Pereira. Acrescentando, fala-nos, a esse respeito, da “colaboração muito

estreita com o Teatro Viriato e com a própria Companhia Paulo Ribeiro”. Sobre os conteúdos lecionados, refere que, pela própria relação com a Companhia, “há uma aproximação à estética da dança contemporânea, que acaba por ter aqui alguma importância, embora também damos aos alunos ferramentas para que possam seguir uma vertente mais relacionada com a dança clássica, se for essa a sua vocação”.

Por fim, e questionados acerca do futuro da Escola, os responsáveis apon-tam como um dos objetivos a criação de uma companhia juvenil, “que incorpore os estudantes finalistas”, sendo que estão a ser desenvolvidos “projetos que são já como um embrião dessa futura compa-nhia. Para além do necessário aumento das instalações, que neste momento são muito limitadas para uma atividade de for-mação que é praticamente ininterrupta de manhã à noite. havendo inclusivamente já falta de salas para algumas das aulas dos cursos oficiais, que têm de ser da-das em espaços cedidos pelas escolas parceiras do ensino regular. Problema que já foi comunicado à autarquia, que prometeu ajudar a resolver num futuro próximo.”

José Alfredo

José Alfredo

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momento chave na estrutura-ção de todo este ensino, com a legislação que possibilitou a celebração de contratos de patrocínio com o Ministério da Educação e o decorrente aumento do número de crian-ças e jovens que optam por esta via.

Antero Leite comenta, porém, que, em muitos des-tes casos, o foco incidiu e continua a incidir sobre “a

música enquanto produto” e na respetiva apresentação de resultados. Inversamente, o Diretor Pedagógico diz-nos que, nesta instituição, o que se preconiza é um ensino centrado na criança, na sua experiência e na transmissão de valores educacionais e es-téticos. “Interessa-nos saber de que forma a criança viven-cia a música, se tem algum impacto no seu crescimento,

cursos Básico e Secundário, em 2005. Em 2012, é-lhe atri-buída autonomia pedagógica para as ofertas dos cursos Básico e Secundário.

O pequeno resumo histó-rico até aqui relatado é exem-plificativo de muito daquilo que, nas últimas décadas, aconteceu um pouco por todo o país em matéria de ensino da música. Sem uma rede pú-blica que estivesse distribuída de forma consistente pelo território nacional (apenas existem estabelecimentos es-tatais nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro e Bra-ga), dezenas de coletividades das diferentes regiões foram dinamizando esforços para trazerem esta possibilidade às suas populações.

Esta tendência foi adqui-rindo expressão, ainda que se desempenhasse dentro de moldes essencialmente informais e pouco sistemati-zados. O ano de 2009 foi um

Os responsáveis, contex-tualizando o aparecimento da instituição, recordam que teve a sua origem como va-lência de uma associação recreativa local (o Centro Cultural e Recreativo de For-nos), fundada em 1973. Nos anos 80, o ensino da música (inicialmente numa vertente coral e depois instrumental) começou a ganhar um espaço cada vez maior no quotidiano deste coletivo.

Nasce assim, em 1999, a Escola de Música do Coral de Fornos, mais tarde Conser-vatório de Música de Fornos – Santa Maria da Feira e, desde 2014, Conservatório de Música Terras de Santa Maria. A partir da referida altura do seu surgimento, a Escola funcionou com autorizações provisórias para ministrar o Curso Básico de Música em regime de paralelismo pe-dagógico, até à obtenção da autorização definitiva para os

“Focamos o nosso ensino na criança”

O Conservatório de Música Terras de Santa Maria oferece aos seus alunos um projeto educativo diferenciador, marcado por um forte caráter humanista. Est ivemos à conversa com Antón io Andrade, Diretor Geral, e com Antero Leite, Diretor Pedagógico.

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se é aprazível… é esse o mundo que nos interessa”, explica.

Sintetizando, classifica esta escola como um projeto “humanista” e “inclu-sivo”, que encontra no ensino artístico especializado uma ferramenta estru-turante para o crescimento inclusive emocional e espiritual das crianças.

Atualmente, o Conservatório de Música Terras de Santa Maria é fre-quentado por cerca de 550 alunos e tem na sua equipa meia centena de professores. A sua oferta contempla as etapas do Ensino Básico e Secundário. Relativamente à sua área de interven-ção, preenche sobretudo os concelhos de Santa Maria da Feira (onde está instalado), São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.

Para o futuro, os responsáveis indicam como principais desafios “o ampliar e melhorar das condições das instalações”, assim como a formação de “uma equipa cada vez mais coesa e que interprete cada vez melhor a filosofia deste Conservatório”.

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Foi nesse cenário que um grupo de cidadãos lo-cais reuniu esforços para fundar o Conservatório de Música de águeda, a 27 de janeiro de 1995. um dos instituidores – dentro de um conjunto de onze – foi o Co-mendador Augusto Gonçal-ves, atualmente Presidente da Direção.

Numa conversa em que f icámos a conhecer me-lhor esta entidade, foi o nosso interlocutor, a par de Joaquim Vidal Santos, Diretor Pedagógico des-de 2001. Remetendo-nos para o trajeto percorrido pelo Conservatór io nos seus anos iniciais, Augusto Gonçalves explica que este não foi um caminho isento de dificuldades. Dificulda-

Águeda é uma terra fortemente ligada à Música, concentrando inúmeras associações de índole cultural e recreativa, tais como Bandas, Coros e Grupos Folclóricos. Durante muito tempo sentia-se, porém, uma lacuna no que ao ensino e formação dizia respeito.

des essas que se faziam sentir, nomeadamente, na captação de docentes que pudessem vir lecionar em águeda. Conforme lembra, “chegavam a vir professo-res de zonas como Braga ou Famalicão”. Atualmente, com a maior oferta disponí-vel, este é um desafio cada

Trazer cultura à região

vez mais controlado. A evolução do Conser-

vatór io deu-se também, em grande parte, por via de uma séria aposta na di-vulgação da sua atividade. Algo que se concretizou com “a part icipação nas in ic iat ivas cul turais que iam acontecendo tanto em

Águeda como em concelhos vizinhos”. Foi-se “impon-do e consolidando” e, à medida que se foi dando a conhecer, incrementou o seu número de alunos, chegando assim aos atuais cerca de 250.

Para atender às suas necessidades, conta com uma equipa altamente qua-l i f icada de professores, que presentemente são 29. Relativamente aos aspetos que definem o ensino neste estabelecimento, Joaquim Vidal Santos lembra que o Conservatório tem por objet ivo principal seguir os requisitos que lhe são colocados pelo Ministério

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da Educação. Considera, a esse res-peito, que o sistema no qual se insere é um caso de sucesso: “Já recebemos alunos visitantes de outros países da União Europeia que se encontravam em Erasmus e que consideraram o nível dos nossos alunos bastante elevado. É, aliás, muito habitual ou-virmos notícias de jovens portugueses que conseguem entrar nas principais orquestras e isso deve-se ao modelo que foi implantado nos últimos anos, em que há uma rede de escolas que, desde o início, proporcionam uma especialização neste tipo de ensino. Noutros países europeus, o ensino da música é desempenhado em es-colas de ensino regular”, explica. No entanto, comenta também a diferença de condições que existe entre escolas públicas e privadas, com as anteriores a beneficiarem do “dobro das horas de ensino individual para prepararem os seus alunos”.

Abordando o futuro, Joaquim Vidal Santos dá ênfase à motivação de “me-lhorar cada vez mais a qualidade do ensino aqui oferecido”. Para isso, e de acordo com Augusto Gonçalves, está em fase final de aprovação o projeto de intervenção nas suas instalações. Desde a fundação que o Conservató-rio funciona na Casa do Adro, edifício secular que é património do Municí-pio. Para que esteja melhor adaptado às necessidades que se vão fazendo sentir, está previsto o arranque de obras de renovação do seu exterior e de ampliação do seu espaço. “É o nosso grande desafio e esperamos que, para o ano, possamos dar outras notícias acerca disto”, conclui.

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São várias as pessoas que se inscrevem no Instituto de Música V i t o r i n o M a t o n o (IMVM) para estudar e aperfeiçoar as suas técnicas nos mais diversos instrumentos. Hoje, Ruben Matono e Nelson Almeida falam-nos sobre um percurso que se orgulha de abrir horizontes no ensino da música, com uma tradição específica no acordeão.

referência no ensino de acordeão

Para compreendermos melhor o que esteve na sua origem, teremos de voltar atrás no tem-po. Foi, pois, em 1961 que Vitorino Matono, “apaixonado pela música e em particular pelo acordeão”, decidiu criar um ensino completa-mente direcionado para as particularidades deste instrumento, ainda pouco difundido

nos meios musicais de então. O percurso do seu fundador e patrono (presentemente com 96 anos) já se encontrava fortemente ligado a esta musicalidade. Na sequência desta sua relação com o instrumento, “o que Vitorino Matono fez foi aproveitar as suas valências, que têm um potencial enorme, e desenvolveu o acordeão como instrumento de concerto”, conforme nos explica Ruben Matono, atual diretor executivo do IMVM.

Como esta era a primeira escola no país a focar-se neste domínio, o proprietário “criou métodos que foram revolucio-nários” e, com isso, acabou por atrair pessoas de todo o país que queriam ingressar num curso que não abordava o acordeão somente enquanto instrumento popular.

Hoje, podemos constatar que estamos perante uma esco-la cujos alunos conquistaram por oito vezes o troféu mundial deste instrumento. um percurso que só foi possível pela forma como o génio musical de Vitorino Matono materializou o projeto educativo, tendo elevado o ensino do acordeão, até aí confinado a moldes que eram, essencialmente, informais, para um processo devidamente sistematizado, que fez do IMVM um polo de referência nacional e internacional.

Assim, o fundador, para além de ter composto inúmeras obras para este instrumento, é reconhecido por ter criado e desenvolvido metodologias originais, sendo também autor do currículo e dos planos de estudo em vigor do Curso Oficial de Acordeão. Os resultados estão visíveis nos já referidos prémios que os alunos têm recebido e no próprio louvor público que lhe foi atribuído em Diário da República, a 7 de maio de 2002.

Este ponto de partida permitiu que o ensino se estendes-se a outros instrumentos, ao mesmo tempo que a excelência no acordeão ganhava a já descrita notoriedade. O instituto, que assume neste momento a sua condição de único conser-vatório da zona oriental de Lisboa, ministra Cursos Básicos e Secundários de Música (em regime supletivo e articulado com os Agrupamentos de Escolas Filipa de Lencastre e Eça de Queirós), bem como Cursos Livres de Instrumento. Como o ensino destes últimos não se orienta exclusivamente para a formação de músicos profissionais, muita desta aprendiza-gem está ligada ao desenvolvimento pessoal e à forma como este veículo estimula competências cognitivas e emocionais. Para que tudo isto se encontre devidamente concretizado, e de acordo com os nossos interlocutores, “a real premissa do Instituto é a qualidade e a excelência do ensino e isso manifesta-se no corpo docente que temos, que é dotado das maiores competências”.

Simultaneamente, verifica-se uma intensa dinâmica no que às atuações dos seus alunos diz respeito. “Para além destes momentos musicais também temos atividades nas

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Vitor Pastor, vencedor de 8 primeiros prémios em concursos nacionais de acordeão

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próprias escolas e colaboramos com outras entidades com as quais temos parcerias. Estas podem comtemplar apresentações musicais dos nossos alunos, do Coro (que já conta com mais de 70 elementos) ou da nossa Camerata de Cordas” – informam.

Confiantes neste percurso, o objetivo é continuar a servir a música, ampliando o seu projeto educativo tanto interna como externamente. Sob esse compromisso, o IMVM desenvolve um conjunto de atividades para que tanto os pais dos alunos como a própria comunidade façam parte desta troca de experiências.

Relativamente ao seu futuro, o diretor pedagógico, Nelson Almeida, revela-nos que o principal objetivo do Instituto passa por uma eventual mudança de instalações, pois “encontra-se aqui precisamente desde 1961 e esta tem sido a verdadeira limitação do seu crescimento”. O foco agora está em que, com isso, seja possível proporcionar melhores condições aos seus alunos, con-seguir que a escola cresça em número e, naturalmente, assegurar que a qualidade do ensino musical nunca se extinga.

Thiago Tortaro, vencedor de 7 primeiros pré-mios em concursos internacionais de Piano

Camerata de Cordas do IMVMIulian Ciobanu, vencedor de 6 primeiros prémios em concursos nacionais

e 1 primeiro prémio em concurso internacional (2017)

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Um lugar onde se descobrem vocações

Há quatro décadas que a Escola de Dança Ana Manger icão (EDAM), situada em Carcavelos e, atualmente, em São Domingos de Rana (Cascais), é uma referência na formação de bailarinos e demais artistas.

Foi em 1977 que Ana Mangericão arrancou com este seu projeto, dando começo às atividades letivas no período 1977/78. Grande parte do trajeto desencadeado a partir de então conheceu um conjunto de alterações à estrutura da escola, até que, no ano letivo de 1997/98, a EDAM se sedimentou no espaço que ocupa atualmente.

O seu edifício foi um dos primeiros no país a ser pensado e construído de raiz para o ensino da Dança. Dispõe de três estúdios com 100 m2 para a sua prática e demais espaços de apoio, assim como uma generosa área de logradouro para que as suas crianças convivam e brinquem. A sua equipa é outro dos fatores em que a EDAM se consolidou, caracterizando-se presentemente pelas elevadas qualificações e pela sua estabilidade, sendo, para além disso, complementada com o contacto regular entre a escola e formadores de outras áreas no domínio das Artes.

São, assim, estas as condições mediante as quais a EDAM concretiza objetivos como o forte acompanhamento, proteção e segurança dos seus mais de 200 alunos. A sua oferta abrange, dentro do Ensino Artístico Especializado da Dança, os segundo e terceiro ciclos em regime articulado, e o primeiro ciclo e incluindo-se também o pré-escolar e outras formações no âmbito dos Cursos Livres. Acerca da pedagogia aqui desenvolvida, salienta-se a for-ma como a EDAM se preocupa em identificar as características e os talentos de cada um, partindo daí para fazer o seu correto encaminhamento para as áreas de formação onde melhor se realizem. “Quando os alunos saem daqui, eles saem com a noção das capacidades que têm”, diz-nos Ana Mangericão. Fruto deste esforço, a EDAM conta com um distinto conjunto de ex-alunos, com relevantes carreiras nacionais e internacionais, não somente na Dança como noutras expressões artísticas como a representação.

Procurando reforçar cada vez mais o papel educativo da sua escola, Ana Mangericão tem como principal expetativa, neste momento, a inclusão do Ensino Secundário na sua oferta, mais especificamente com a eventual abertura de um Curso Profissio-

nal. Conforme nos diz: “Até aqui ainda não seria a hora certa mas agora sim, porque penso que se deve ter um respeito enorme pelos jovens e pelo seu futuro profissional. Sempre tive esse respeito e, por isso, quero agora proporcionar-lhes esta formação, no sentido de que venha a facilitar o seu acesso ao ensino superior e a sua empregabilidade. Para já, é um sonho, mas quando eu sonho gosto de ter já alguma concretização em mãos e é por isso que estamos a sondar a hipótese de que haja algum acréscimo do nosso espaço para esse efeito”.

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A arte como instrumento de

humanização e transformação

Uma escola que ensina a sonhar… O Conservatório d’Artes de Loures (CAL) está quase a completar uma década de existência, ao longo da qual tem ajudado a elevar os sonhos de uma grande comunidade de jovens.

Situada na zona do Catujal, esta instituição insere-se num dos contextos com maiores fragilidades sociais e económicas do concelho de Loures. Elisabete Fernandes, mentora e nossa entrevistada, cresceu aqui, fazendo parte do conjunto de jovens que estiveram na origem do Conservatório.

Explicando essa génese, remete-nos para a Banda Filarmó-nica local, onde participava conjuntamente com amigos seus, que se apoiaram na música para a construção da sua personalidade e inclusive de um percurso profissional. “A história do Conservatório é um pouco a história das nossas vidas”, diz. Na sua adolescência, este grupo juntara-se para promover alguns projetos artísticos e educativos na comunidade. O sonho era que essa dinâmica se viesse a refletir no aparecimento de um Conservatório e assim aconteceu, a 21 de outubro de 2008.

hoje, a ação educativa do CAL chega a mais de 8 mil crianças e jovens. A sua oferta de Ensino Artístico Especializado da Música inclui os cursos de Iniciação, do Ensino Básico e do Secundário, sendo lecionada em articulação com todos os agrupamentos do concelho de Loures e ainda com alguns de Lisboa. Paralelamente, tem vindo a ser reforçado o ensino de outras expressões artísticas como o Teatro, o Teatro Musical e a Dança.

Sempre inspirado pelo objetivo de chegar a todos, o CAL desenvolve diversos programas e projetos, onde através de di-versas práticas artísticas com fins educativos, artísticos, culturais, terapêuticos e sociais, promove o desenvolvimento humano e social, contribuindo assim para a construção de um mundo melhor.

Mais do que um estabelecimento de ensino, assume uma relevante dimensão social e inclusivamente afetiva junto dos jo-

vens desta comunidade, contando para isso com profissionais especializados neste domínio. Elisabete Fernandes salienta que existe, na filosofia do CAL, a preocupação em “ensinar os alunos a sonhar, assim como o respeito pela peculiaridade de cada um”.

Também merecedor de evidência é o seu intenso trabalho de organização e participação em espetáculos e demais eventos. São aproximadamente 600 por ano letivo, desde a presença dos seus alunos em lares de idosos ou centros de acolhimento, até às performances em grandes salas como o Coliseu dos Recreios, o Centro Cultural de Belém, a Aula Magna ou a Casa da Música.

Quanto ao futuro, Elisabete Fernandes partilha que um dos desafios reside nas condições dos antigos alunos que prosseguem para o Ensino Superior: “Continuam a precisar da nossa ajuda e é nesse sentido que estamos a criar um Centro de Investigação, interno, mas com a colaboração de instituições do Ensino Superior, para que venha a funcionar como uma incubadora de startups ligadas às artes e que, assim, os consigamos auxiliar na gestão das suas carreiras”.

Outro grande desejo é a construção de um Centro Cultural, que preencha a lacuna existente no concelho no que toca a espaços para o acolhimento de espetáculos artísticos.

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O Conservatório de Música de Cascais acaba de celebrar u m a d é c a d a d e e x i s t ê n c i a e e s t i v e m o s à conversa com o seu diretor, o maestro Nikolay Lalov.

Em defesa de uma

formação verdadeiramente sólida

Foi a 19 de abril de 2008 que foi inaugu-rada esta instituição de ensino oficial, resulta-do dos objetivos pedagógicos da Associação Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (AOCCO). Instalou-se no Chalet Madalena, antiga Pensão Boaventura, no Monte Estoril, e nasceu assim a primeira escola de ensino oficial de música no concelho de Cascais.

Em jeito de balanço acerca destes 10 anos de Conservatório e das duas décadas de Orquestra, Nikolay Lalov diz-nos não se poder sentir insatisfeito com o que se conse-guiu até aqui. “Com a evolução da qualidade artística da Orquestra, o significativo aumento do público que, neste momento, enche por completo as salas e o Conservatório com resultados pedagógicos já à vista, conside-ramos que a aposta foi ganha.” A existência e a presença do Músico-Professor no palco estimula o interesse nos mais jovens para o ensino da Música e promove a atividade das duas entidades, completando a oferta cultural e educativa. Desta forma, cada uma das duas entidades contribui para o crescimento de todo o projeto.

Sobre as características do ensino aqui praticado, o maestro começa por salientar que há “um cumprimento rigoroso das exigências do Ministério da Educação”, e lembra que o Ensino Articulado oferece um apoio signicativo aos alunos e, por este motivo, a exigência nos resultados deve ser ainda maior.

Metodologicamente falando, assume a preferência por formas de ensino mais tradicionais, em que “a base deve ser muito sólida, ainda que o início possa ser mais lento”, em detrimento de outras abordagens que “mostram resultados muito rapidamente mas sem os mesmos efeitos a longo prazo”.

O nosso interlocutor é oriundo da Bul-

gária e está em Portugal há quase 30 anos. Acerca do panorama nacional, nota que “tem havido uma evolução muito positiva; o Ensino Articulado trouxe um ambiente completamente diferente do que existia anti-gamente, havendo agora um convívio entre estudantes que têm o mesmo objetivo e que competem de forma vantajosa entre todos”. Acrescentando, diz-nos que “os resultados estão à vista, com muitos jovens premiados que apresentam um nível elevadíssimo e conseguem conquistar posições nas me-lhores orquestras europeias”. Inversamente, Nikolay Lalov alerta para o facto de que começa a haver “pouca absorção em Portu-gal. As escolas estão a produzir mas não há estruturas que absorvam os jovens músicos, que vão para o estrangeiro por falta de postos de trabalho. Neste sentido, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras é um excelente exemplo do que deve ser feito para manter os melhores em Portugal: criando postos de trabalho. Durante algum tempo, o próprio ensino fazia essa absorção mas isso está a acabar porque as escolas já se encontram praticamente cheias”.

Relativamente ao Conservatório, o maestro “gostaria que este projeto cresces-

se ainda mais, até para que seja possível completar o trabalho iniciado em 2008 e assegurar a oferta de modo a que os alunos completem todo o ciclo, até ao 8ºgrau, na mesma escola. Estando para isso expectante acerca da abertura do Concurso Público do Ministério da Educação para o próximo contrato de patrocínio”. Sendo um manifesto defensor da importância social da cultura, Ni-kolay Lalov considera que o apoio às artes é o caminho para qualquer país desenvolvido, já que os seus profissionais “trabalham no mais difícil, que é a alma e a cabeça das pessoas, o que não representa um produto visível mas que irá dar origem a melhores resultados em todas as outras áreas”.

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Dinamizar e divulgar a Cultura

Atualmente, o CRBA possui auto-nomia pedagógica na área da música e aguarda a autorização definitiva na área da dança, tendo feito parte do núcleo que criou o seu ensino em Portugal. Esta espera deve-se ao facto de o atual edifício estar assente sob vestígios romanos antigos e as obras iniciadas na altura, terem que cessar. No entanto, já se encontra previsto o arranque da criação, de raiz, de uma escola de dança, com todas as condições necessárias, autonomia e autorização definitiva para a respetiva lecionação.

Para o diretor, “o objetivo principal do Conservatório, para além de dar a conhecer a música, foi sempre criar músicos e alimentar o ensino superior artístico. A ideia, dentro desta oferta do ensino articulado, é criar músicos pro-fissionais por excelência”, acrescenta. A estabilidade financeira dos últimos anos permitiu fazer investimentos em atividades pedagógicas, como, por exemplo, o primeiro Festival de Per-

cussão Internacional, há dois anos, que reuniu em Beja figuras de relevo mundial.

O CRBA possui todo o regime ofi-cial, articulado (básico e secundário), supletivo e livre, com quase toda a ofer-ta instrumental. No regime livre, dentro da sua autonomia de gestão, criou um departamento de música popular, deri-vado da convicção de que a cultura do país deve ser promovida. Encontra-se equipado com quatro salas de forma-ção, um auditório, um mini-auditório polivalente para música e dança, salas individuais de instrumentos e uma sala dedicada à percussão.

Com 675 alunos e 43 colabora-dores – dos quais 29 são docentes –, para além de todas as solicitações de atuação por parte do meio cultural, os seus três eventos mais importantes coincidem com os finais de período. Apresenta ainda o curso de instrumen-tistas, em abril, que vai na 16ª edição, e os cursos de Sevilhanas e Flamenco. Para o Natal, está planeado o primeiro

curso dedicado às cordas e, para o final do ano, estão em vista eventos que aglomeram vários segmentos instrumentais, aproveitando as férias escolares.

Na opinião do músico, esta oferta educativa é fulcral “ao terem criado uma orquestra, com a colaboração do coro e dança, motivando os alunos e criando experiências necessárias para cativar o maior número de músicos, sempre pro-movendo as parcerias com as diversas entidades sociais e culturais da região”.

Para o futuro, para além do já refe-rido espaço afeto à dança, o objetivo primordial “é levar a música que aqui é feita para o exterior, promovendo a cultura e divulgando o que de bom se faz no CRBA”, conclui Mauro Dilema.

O Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA) nasceu há cerca de 20 anos, fruto de um projeto intermunicipal. Hoje é uma associação composta pelos municípios de Beja (sede), Castro Verde e Moura – tríade de polos administrativos –, Ferreira do Alentejo, Serpa, Altivo, Aljustrel e Almodôvar. Mauro Dilema, diretor do conservatório, fez-nos a apresentação desta casa, que tem como foco o fomento da música profissional.

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Portugal InovadorPioneiros no ensino

da dança contemporânea

A Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (ADCS) foi fundada em 1982 por duas figuras ilustres da dança em Portugal: António Rodrigues e Maria Bessa. Atualmente, são duas ex-alunas (Iolanda Rodrigues e Marina Sacramento) que estão na sua liderança e falaram connosco acerca da forma como a instituição se mantém relevante na atualidade.

No início da década de 80, quase tudo estava por fazer em Portugal no que à Formação de bai-larinos dizia respeito. Era uma possibilidade que se encontrava apenas circunscrita ao Conservatório Nacional e foi perante essa lacuna que António Rodrigues e Maria Bessa seguiram em frente com esta iniciativa.

A ADCS nasce, assim, com um projeto educati-vo que previa não somente simples aulas de dança mas a formação de profissionais, com um sólido conhecimento do seu corpo e também cultural e musical. “Esta foi a escola pioneira em Portugal e os planos de estudo que se utilizam hoje em dia nas escolas vocacionais começaram aqui”, afirma Iolanda Rodrigues.

Na atualidade, a ADCS é uma das três escolas de dança no país que oferecem o Ensino Artístico Especializado da Dança, desde o 5º ano do ensino básico ao 12º ano. Para além disso, e elucidando--nos acerca dos seus elementos diferenciadores, as entrevistadas informam que aqui é ministrado um ensino que integra em simultâneo, do princípio ao fim, a técnica clássica e a contemporânea, assim como o alinhamento estrutural e improvisação.

Marina Sacramento acrescenta ainda que a ADCS enquadra na sua pedagogia o Método da Técnica Dança Moderna segundo Martha Graham, salientando-se também a peculiaridade que advém do desenvolvimento, pelo seu fundador, de “uma linguagem muito específica, que cruzava o referido método com o T’ai Chi Chuan, que como sabemos é uma arte marcial”.

São cerca de 90 os alunos que frequentam esta instituição, acompanhados por um corpo docente que é constituído por 16 elementos. Afirmando-se, igualmente, como uma entidade aberta ao exterior e à produção cultural em seu redor, é de destacar a sua Pequena Companhia/Little Company, que “é uma estrutura semelhante à de uma companhia profissional” e que tem como finalidade “proporcio-nar aos alunos a experiência em palco”, de acordo com uma programação calendarizada anualmente, em parceria com salas de espetáculos da região.

Por fim, em jeito de antevisão dos desafios que a ADCS enfrenta, as responsáveis manifestam a sua expetativa de que “o próximo contrato de patrocínio seja mais favorável para as escolas, com valores por aluno que estejam mais ajustados à realidade”. Num horizonte mais alargado, o grande desejo seria a passagem para novas instalações, que fixassem definitivamente a Academia num local à altura da sua importância no panorama do ensino da dança no país.

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orquestra é só mais um projeto de Ponte de Sor na área da música porque o seu investimento começa aos três anos, no pré-escolar. A vereadora explica que “as crianças, quando entram para os jardins de infância, contam com o projeto Kiitos, em que, dentro da sala, a par da educadora de infância, têm um professor de inglês e de música. Nas AECS, no 1º ciclo, têm o projeto Musicando e no 5º e 6º ano têm na escola a disciplina de música, contando também com o conservatório e podem ingressar já na orquestra. O nosso objetivo não é formar músicos profissionais mas sim sensibilizar os jovens para esta área, que achamos muito importante para desenvolver competências essen-ciais”, adianta.

Pedro Pereira explica que “o cariz da orquestra gere-se à volta dos estilos swing, rock, jazz e mambo; no fundo, música ligeira”. O maestro, a par de Ricardo Miguel, são os professores dos instrumentos da orquestra (com mais quatro professores nas escolas da região), sendo que os alunos integrantes aprendem clarinete, saxofone, flauta, trompete, trombone, piano, bateria, baixo e guitarra.

Para Sérgia Bettencourt, a sua passagem de oito anos pela orquestra revela aquilo que acha fundamental no ensino da música. Explicando, diz-nos que, “nunca tendo querido seguir a carreira musical, foi essencial para se estruturar como pessoa ao mesmo tempo que promoveu a concentração, sensibilidade e competências essenciais para a sua vida profissional”.

A escola de música funciona num antigo edifício, da Câmara, mas a falta de espaço levou-a a adquirir a an-tiga casa do povo que vai ser transformada numa Casa da Música, com todas as condições para que todos os grupos musicais da região possam ensaiar. Assim, o que os distingue e os torna únicos, para além da relação de proximidade com o aluno, é o facto de estarem num núcleo urbano onde toda a gente se conhece e onde a orquestra faz parte da tradição de muitas famílias.

Todos os anos, nas festas da cidade que decorrem du-rante cinco dias, contam sempre com um artista de cartaz e com um grupo local, seja a Orquestra Ligeira de Ponte de Sor, a Banda das Galveias, o Grupo de Guitarras de Montargil ou o Grupo de harmónicas. Contam também com espetáculos em várias ocasiões, como no natal, no ano novo e em atividades que a Câmara Municipal promove, fru-to do seu investimento e fomento cultural. Ao longo destas quase quatro décadas já atuaram mais de 700 vezes, em Portugal e no estrangeiro, bem como marcaram presença em programas televisivos.

Para a vereadora, o futuro é risonho e as expetativas, ao nascer a Casa de Música, tornam-se as melhores, pela motivação “que esta estrutura trará, a fim de atrair mais jovens e despertar neles o interesse em ingressar na or-questra”, conclui.

Música do povo para o povo

A Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Ponte de Sôr é um projeto que nasceu há 37 anos e surgiu inicialmente como uma ocupação de tempos livres. Daí, o Município resolveu criar a escola de música, que tendo passado por vários executivos foi sempre uma grande aposta na qual se investiu muito. Sérgia Bettencourt Martins, vereadora municipal da educação e cultura, Pedro Pereira, maestro da orquestra, e Ricardo Miguel, diretor artístico, explicaram a atividade artística da cidade e das suas estruturas culturais.

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Uma escola que prepara os seus

alunos para os desafios da

globalização

Com um percurso que tem contribuído para o estreitamento dos laços históricos e culturais entre Portugal e o Reino Unido, a Queen Elizabeth’s School revela-se uma instituição que ultrapassa fronteiras, respondendo às necessidades reais de uma sociedade global.

A Queen Elizabeth’s School, criada em 1935, por iniciativa de Miss Margaret Denise Eileen Lester, O.B.E. (Order of the British Empire) foi concebida como uma escola inglesa para crianças portuguesas e nativas da língua inglesa residentes em Portugal, e atualmente é muito procurada por pais e encarrega-dos de educação estrangeiros, que pretendem fixar residência em Portugal e que querem que os educandos tenham um bom domínio de ambas as línguas, uma vez que o inglês continua a ser a língua franca mais falada no mundo.

Os ideais preconizados pela fundadora apontam para a promoção de uma educação

bilingue – português-inglês – ministrada desde tenra idade, em que as crianças estudam as duas línguas em ambiente escolar e, simultaneamente, se familiarizam com a cultura, história e sistema educativo destes dois países.

Ao mesmo tempo, a política educativa desta reputada insti-tuição prevê o foco numa boa formação de base, que respeite a individualidade e criatividade dos alunos, cultivando o seu desenvolvimento integral a nível intelectual, cívico, moral, espiritual, físico e estético, de forma a que se sintam valori-zados, motivados e realizados a nível pessoal e académico. Como motor desse referido

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desenvolvimento, a Queen Elizabeth’s School confere gran-de importância às atividades de Expressão Plástica, Dramática, Musical e Físico-Motora.

A sensibilização para o exercício de uma cidadania ativa, de acordo com os dife-rentes desafios e realidades da sociedade contemporânea, é um elemento de particular importância na ação educativa da Queen Elizabeth’s School. Sendo uma escola de inspira-ção católica, a educação para os valores faz parte integrante do seu projeto educativo, assim como a promoção do diálogo inter-religioso numa sociedade caracterizada pela riqueza da diversidade cultural.

A Queen Elizabeth’s School promove o exercício responsá-vel da liberdade individual dos alunos, assente no respeito dos valores da dignidade da pessoa humana e nos ideais de humanismo cristão, para formar cidadãos que deem testemunho de esperança num mundo mais fraterno, solidário e justo.

No presente, a Queen Elizabeth’s School tem as va-lências de berçário, creche, edu-cação pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básico português, sendo transversal o ensino do Inglês a todos estes níveis de ensino.

Falamos de uma escola

via da adoção do Programa Internacional Primário da Uni-versidade de Cambridge, que complementa o currículo oficial português lecionado no primeiro ciclo do ensino básico, e permite aos alunos submeterem-se a uma avaliação internacional nas disciplinas de matemática, ciências e inglês como segunda língua.

No 1º ciclo do ensino básico, os alunos da Queen Elizabeth’s School, são pre-parados para realizarem com sucesso os testes Cambridge Primary Checkpoint nas discipli-nas de Primary Maths, Primary Science e Primary English as a Second Language da Cambridge Assessment Inter-national Education (http://www.cambridgeinternational.org/). O número total de horas semanais de Inglês, incluindo as duas horas semanais contempladas para a disciplina dessa língua no

currículo nacional para o 1º ciclo do ensino básico, é de nove horas e meia. A acrescer a este número a Queen Elizabeth’s School ainda tem a funcionar, duas a três vezes por semana, os Clubes de Inglês para os atuais e antigos alunos que proporcionam o aperfeiçoa-mento e desenvolvimento de certas competências linguísti-cas, assim como a preparação para os exames: Cambridge Primary Checkpoints, Integrated Skills in English (ISE I, ISE II) e Graded Examinations in Spoken English (GESE VII) do Trinity College London, First Certificate (FCE), Certificate in Advanced English (CAE) e Certificate of Proficiency in English (CPE) da Universidade de Cambridge, correspondentes aos níveis B1, B2, C1 e C2 do Quadro Europeu Comunitário de Referência para as Línguas (QECR).

que, inspirada na força da sua história e dos seus ideais, tem vindo gradualmente a preparar com consistência os alunos para os desafios da interna-cionalização do ensino e do mercado de trabalho.

Face a esta mais-valia e à capacidade de saber receber e integrar, tem vindo a acolher cada vez mais alunos estrangei-

ros, cujos pais estão a estabele-cer residência em Portugal; os quais pretendem que os filhos cresçam numa instituição bilin-gue, que lecione o português e o inglês, sem perderem as suas origens culturais, para mais tarde poderem ingressar numa escola internacional.

Assim, desde 2013, a Queen Elizabeth’s School tem vindo a apostar na internacio-nalização do seu currículo, por

O ensino do Inglês na edu-cação pré-escolar é validado internacionalmente pelo exame de Artes Performativas “Trinity Stars: Young Performers in English Award” (Stage III) do Trinity College London e no 1º Ciclo pelos “Young Learners English Tests” (Starters, Mo-vers e Flyers, correspondentes aos níveis A1 e A2 do QECR) e “Primary Checkpoint Tests” da Universidade de Cambrid-ge. Na área da Educação e Expressão Musical, a Queen Elizabeth’s School é parceira da Foco Musical, sendo esta membro da Associated Board of the Royal Schools of Music (ABRSM https:// us.abrsm.org/en/home), líder mundial na área de avaliações e exames de música, investida da autoridade de quatro dos mais destacados conservatórios do Reino Unido – Royal Academy of Music de Londres, Royal College of Music de Londres, Royal Northern College of Music Manchester e Royal Scottish Academy of Music and Drama, Glasgow. A Queen Elizabeth’s School tem proposto alunos com êxito a estes exames na iniciação à aprendizagem de um instru-mento musical, piano e guitarra clássica, no nível preparatório, primeiro e segundo graus.

A Queen Elizabeth’s School é membro do Instituto Britânico no programa de parceria de exames denominado Addvan-tage, centro de exames do Trinity College London, centro de preparação de exames da Cambridge English e Cambrid-ge International School.

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DFundada no longínquo ano de 1926, a RABOuR-

DIN é uma empresa cuja história se confunde com o desenvolvimento da indústria dos moldes em França. Assim, e mediante um percurso de várias décadas caracterizadas por uma “excelência” e “qualidade de serviço” evidenciadas em múltiplos setores de atividade, a icónica marca enfrentou, todavia, uma conjuntura de vicissitudes que a colocaram sob o espectro da falência. O momento de viragem surgiu em 2014, quando Guillaume (filho do fundador e chairman de um grande player da indústria) e Juliette Rabourdin (sua esposa e diretora comercial de uma multinacional) abandonaram as suas vidas profis-sionais para adquirir a empresa que, entretanto, fora administrada por outro familiar.

Munido de uma irreverente coragem e estratégica visão de negócio, o casal de empresários assumiu “o desafio de repor à RABOuRDIN o prestígio de outro-ra”, investindo “cerca de três milhões de euros” num processo de modernização tecnológica, no recruta-mento de novos quadros técnicos e na reformulação do seu catálogo de produtos. hoje, volvidos três anos de um trabalho que teve por base a readaptação da sua identidade aos novos tempos, podemos falar de uma empresa cujo volume de negócios ascende aos

Alimentada pelo legado de outrora, a RABOURDIN reinventou-se para construir o futuro da indústria. De olhos postos no mundo inteiro, foi na Marinha Grande que a empresa francesa instalou a sua estratégica filial.

e volta à vanguarda do mundo industrial

13 milhões de euros, através da confiança depositada por 4.500 clientes ativos num leque de soluções que ultrapassa as 17.000 referências, proporcionando resposta a segmentos tão díspares quanto a indústria aeronáutica, o ramo automóvel ou o universo da injeção de plásticos.

Importa lembrar, no entanto, que a estratégia da RABOURDIN se con-substancia na amplitude de um horizonte mundial. Fazendo jus a tal filosofia, a empresa inaugurou, em outubro do ano passado, uma filial na Marinha Grande, aproveitando “o enorme potencial” que a indústria dos moldes assume na região. Batizada como RABOuRDIN INTERNATIONAL, a unidade industrial sediada no nosso país assume a função de “proporcionar um serviço de proximidade junto dos clientes”, numa política que é pouco comum entre os agentes do setor. Já em registo de balanço, Juliette Rabourdin sublinha a existência de aproximada-mente 300 clientes ativos em Portugal, acreditando que os mesmos “consideram a RABOURDIN uma marca sinónimo de alto nível de qualidade e de garantia de serviço”, tendo a instalação do gigante francês em território marinhense rimado com a tentativa de “recuperação de uma importante fatia de mercado” associada ao setor dos moldes.

Consciente de um futuro marcado por constantes desafios, é expectativa da empresa prosseguir o seu processo de modernização tecnológica, colocando-se na vanguarda da indústria 4.0 e investindo em novas soluções para um catálogo atento às necessidades dos seus clientes. Esta trajetória de crescimento deverá coincidir com um “esforço de fusão e aquisição de novas unidades fabris de in-teresse geográfico e estratégico a nível internacional”, assentes num único mas grande objetivo: que a RABOURDIN possa reencontrar-se com o passado em que foi líder e pioneira, oferecendo as soluções que definirão o futuro.

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A força e a dedicação de uma equipa é a chave para o sucesso, inovação e crescimento de um grupo de excelência como a PVS.

A história da PVS é, em grande medida, a história do seu fun-dador e proprietário: Victor Paulo Sousa. O responsável, natural da aldeia de Cavalinhos (concelho de Leiria), desde cedo teve o sonho de ser empresário do setor dos moldes.

Como muitos jovens da região, começou a laborar numa empresa deste ramo. Dedicou-se à função de desenhador e trabalhou por conta de outrem durante oito anos.

O seu sonho começa a ganhar forma em 2008, altura em que surge a PVS. Três iniciais que são resultantes de “VPS” do fundador, alterado em alusão à matéria-prima pvc. O percurso que se sucedeu não foi fácil nem isento de contrariedades. Logo numa altura precoce da sua existência, a PVS deparou-se com dificuldades financeiras, fruto do contexto económico adverso.

Na sequência, a PVS foi submetida a um Programa PER – Plano Especial de Recuperação, que se encontra prestes a terminar e que teve o efeito de reequilibrar as contas da empresa. Paralelamente, a PVS recuperou a credibilidade junto de clientes, fornecedores, colaboradores e todos os demais agentes do setor. O ponto de viragem, segundo os relatos de Victor Sousa, ter-se-á dado quando conseguiu convencer um cliente holandês a acordar consigo um negócio (uma encomenda no valor de milhão e meio de euros em moldes), que até aí estava seriamente dificultado.

A partir de então, a PVS retomou uma tendência de cresci-mento que, hoje, está refletida de forma bem evidente nas suas novas instalações. São 15 mil metros quadrados, em Cerca, na Maceira, dentro dos quais a PVS tem a sua nova casa desde setembro do ano passado. Aqui está concentrado todo o pro-cesso da empresa, que conta com o trabalho de mais de 80 colaboradores.

Apresentando ao mercado soluções chave-na-mão, a PVS abrange etapas que vão do desenho, conceção 2D, 3D, CAM, fabrico dos moldes (podendo atingir as 35 toneladas) ao produ-

Numa altura em que o Grupo celebra o décimo aniversário da PVS 2 Fast Tooling (fabrico de moldes), está a impor-se de forma cada vez mais assertiva no mercado dos moldes de injeção de plástico, após superar as adversidades de anos anteriores.

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to final. Encontra-se dotada das mais modernas e sofisticadas tecnologias do setor, e trata-se de uma empresa capacitada para corresponder às mais exigentes solicitações. Se, durante anos, o foco era a indústria automóvel, a PVS tem diversificado o leque de setores com os quais se relaciona. Atualmente, os seus moldes dirigem-se a um conjunto variado como a embalagem, eletrodomésticos, eletrónica, medicina ou aeronáutica.

Os mercados que mais se evidenciam, dentro da sua dinâ-mica de exportação, são França, Alemanha, Espanha, holanda, Marrocos, México, Tunísia ou Suécia. Aos parceiros que tem espalhados pelo mundo, a PVS fornece diferentes categorias de moldes, tais como: monobloco de grandes dimensões; moldes multicavidades; moldes com desenroscamento automático, e ainda moldes bi-matéria em diferentes conceções.

Para assegurar os mais elevados padrões de qualidade, o grupo PVS integra também uma empresa (a MRS – Plastics Products & Bi-Material Moulds, Lda) destinada a testar e anali-sar internamente os moldes fabricados, tanto em mono-matéria como em bi-matéria. A MRS trabalha com sete máquinas (desde 50 toneladas elétricas até 1250 toneladas, incluindo máquinas de bi-matéria) e encontra-se em processo de certificação da NP EN ISO 9001:2015.

A superação das adversidades já referidas permite que a PVS e o seu proprietário sonhem cada vez mais alto. Neste momento, a empresa encontra-se em fase de conclusão do seu novo es-paço, com vista à instalação dos equipamentos de injeção. Para além disso, outro grande objetivo reside na apresentação de uma marca própria, o que deverá estar concretizado em breve. A PVS, que até aqui tem-se posicionado como um player 100% expor-tador, vai encontrar aqui a possibilidade de fornecer o mercado interno, através de uma nova gama de produtos.

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Para percebermos melhor este trajeto, torna-se determinante dar alguns passos para trás: “A YuDO começou a distribuir pro-dutos para a Europa em 1997. Na época, era uma empresa muito pequena, que faturava cerca de 50 milhões de dólares por ano e, em 2003, surgiu a necessidade de abrir uma subsidiária”, introduz José Dantas, presidente da YuDO na Europa e Médio Oriente.

Apesar de a marca ter promovido ao longo do tempo o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas de injeção no mercado sul coreano, a verdade é que a globalização exigiu outras expansões. As indústrias de Itália, Alemanha e França re-velavam sinais menos favoráveis e, em 2006, “decide-se avançar com uma fábrica em Por-tugal”. Esta aposta, como todas as outras decisões, teve o seu momento de adaptação, pois afinal existia “uma diferença cultural muito grande entre a Europa e a ásia”.

A evolução envolveu não só o investimento em recursos físicos, hu-manos e tecnológicos como deu a possibilidade de perceber qual a posi-ção que um país como Portugal - naturalmente exportador no setor dos moldes – assume no globo: “Passámos por um processo de reformula-ção e desde 2011 que a YuDO tem crescido a um ritmo de 25% por ano”. Neste momento, sabe-se que a unidade, que emprega 82 pessoas em Portugal, 200 na Europa e cinco mil no mundo, tem como principal função o fabrico de canais quentes para a indústria de moldes e plásticos. José Dantas sente-se otimista em relação às perspetivas de crescimento e sublinha que “desde 2007 que a YuDO é líder mundial no segmento em que atua. Queremos agora também ser líderes na Europa”.

UM CAMINHO PARA O SUCESSOCrescer exige uma grande dose de responsabilidade e,

como tal, o presidente da YUDO na Europa e Médio Oriente afirma que “ser líder não é uma vontade, mas sim um plano, e nós começámos esse plano em 2013”. A estratégia começou a ser delineada sabendo já de antemão que é no setor automóvel que a indústria dos moldes tem maior preponderância. Durante esse processo evolutivo, várias mudanças foram tidas em conta. uma das mais importantes foi a criação do Key Account Mana-gement (KAM), “que é uma estrutura transversal a todo o grupo

e cria novas estratégias comerciais”. No fundo, “abre portas para que os vendedores da YUDO consigam estabelecer novos negócios”.

Parale lamente a esse pilar importante da economia portuguesa, surgiu também a possi-bilidade de impulsionar soluções de packaging para uma resposta mais abrangente.

Porém, esta passa-gem para a liderança não atingiu ainda a ve-locidade pretendida. No decorrer deste percurso, José Dantas considera

quatro pontos essenciais: 1) o produto – um produto adequado às necessidades específicas do cliente. Foi nesse sentido que foi desenvolvida a linha TINA AM, especialmente concebida para o ramo automóvel; 2) as pessoas – o recrutamento de jovens engenheiros como preparação de mão de obra para o futuro ao mesmo tempo que promovemos ações de team building para fortalecimento dos laços entre aqueles que já fazem parte da equipa; 3) o crescimento da unidade em Portugal - “têm de

Foi em 1980 que o empresário Francis Yu fundou a YUDO Trade CO. Ltd - empresa mãe do grupo YUDO - na Coreia do Sul. A firma, que completa diferentes áreas de atuação e foco nos sistemas de canais quentes, com aplicação na indústria dos moldes e transformação de plásticos, atua a partir de Portugal desde 2007.

“Ser líder não é uma

vontade, mas sim um

plano”

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ser dadas condições para as pessoas trabalharem, pois a nossa empresa está a crescer”. A área produtiva tem agora 1200 m2, e passará a ter 3000 m2 até ao final de 2018; 4) a assistência técnica

– “pois ninguém gosta de trabalhar com uma empresa que não faça a manu-tenção do produto”. No culminar destes pontos poderá ser referida também a capacidade do desenvolvimento de novos

produtos, como é o caso do Yudrive, um produto apresentado no início de 2018 e desenvolvido a 100% na Europa e que possibilitará “uma janela de processo bastante mais ampla para quem utilizar os nossos sistemas”.

Como há sempre um antes e depois na história de todas as firmas: “Quando o projeto iniciou em 2007, faturávamos cer-ca de quatro milhões de euros na Europa apenas com a linha Bala e sem unidade fabril a produzir; em 2017, ultrapassámos os 32 milhões de euros com a linha Tina e com fábrica em Portugal, mas para ser-mos líderes na Europa temos de atingir 70 milhões de euros. Se trabalharmos com estas ferramentas e tivermos um produto bom e acessível, acredito que isso é pos-sível. Neste momento, estamos a formar pessoas e a cuidar de todas as frentes para que isso aconteça”.

O responsável da YUDO na Europa e no Medio Oriente justifica ainda a confiança na Marinha Grande, pois não só a indústria dos moldes está bem cotada lá fora como a competitividade neste setor tem vindo a revelar uma melhoria, fruto da relação do euro face ao dólar. A conjuntura apresenta--se favorável e não será por acaso que esta foi já considerada (em 2011 pela revista Exame) uma das melhores empresas para se trabalhar em Portugal.

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A metrologia é a estrutura e a linguagem transversais a todos

os processos de construção metalomecânica e injeção de plásticos,

mas em Portugal tem sido lenta esta perceção, pouco clarividente a

sua inserção na lógica das etapas de formação dos profissionais, desenvolvimento, fabricação e aprovação do produto. Hélder

Morais desvenda-nos um pouco deste universo e mostra-nos como a Micronsense se foi adaptando às

necessidades do mercado, tentando perceber a realidade de cada sector

e os caminhos que as tipologias modernas traçam.

Mais

das necessidades

e próximosrápidos

é no entanto muito veloz: “havia pouco conhecimentos nos vários setores e aqui, em particular, na área dos moldes, por isso o desafio inicial foi ir ao encontro da necessidade de cada setor e empresa em particular e adequar a Metrologia de forma eficiente e ativa aos pro-blemas”, especifica. O equilíbrio que decorre do crescimento com as adequadas competências técnicas, do conhecimento intrínseco dos seus clientes, assente em vários pilares determinantes que são os fornecedores – nas suas várias tecnologias representadas - determi-na a confiança e a sustentabilidade neste setor muito específico da engenharia, onde o produto é a ‘referência’ e a ‘confiança absoluta’, onde a falha é muito penalizante e difícil de reverter.

Tratando-se a medição de um universo tão vasto, a empresa fora

A empresa surgiu em 2011 com um objetivo bem definido: “Criar um grupo forte, nacional, que fosse capaz de oferecer um painel de soluções tecnológicas e de competências globais e complementa-res entre si, porque quem se posiciona como parceiro de valor na Metrologia tem de estar preparado para um leque de requisitos e problemáticas muito vasto, ser capaz de acompanhar o crescimento dos seus clientes e prepará-los para os conceitos neste domínio, atuando como interface entre o status quo científico e a empresa. Importa sempre usufruir da solução adequada para cada desafio e contextualizá-lo com as boas práticas e utilidade dos processos de medição; esse foi o nosso compromisso desde o início”, começa por abordar. É esta consciência que permite desde o começo que a Mi-cronsense comunicasse com uma “diversidade enorme de empresas que representam várias tipologias de peças e mercados e em troca receber dos seus clientes o louvor de contarem com a Micronsense.

Nos sete anos que decorreram desde o momento da sua funda-ção, a linha diretriz tem sido a formação elevada dos seus quadros, e o estabelecimento de canais de parceria com fornecedores de prestígio, que assegurem não só a confiança e posição de proa na tecnologia representada como a necessária transferência de conhecimento que se deseja - é preciso perceber que o mundo empresarial não conta com o contributo das academias nesta área de conhecimento - todo o crescimento é obtido de forma autónoma, sendo inteligente e perspicaz na busca e estruturação deste conhecimento. A realidade

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gradualmente adquirindo novos equipamentos e entrou em contacto com realidades tão diversas como os plásticos, os moldes, a fundição, o calçado, o automóvel, a aeronáutica, entre muitas outras indústrias. Perante esta linha de pensamento, a Micronsense aproveita agora as ligações que mantém com a FARO, a GE, a Wenzel, a OGP e a Aberlink e promove relações B2B.

DEFENDER O PROFISSIONALISMOO que numa primeira fase passara pela junção de “bons profis-

sionais, bons equipamentos e bons parceiros”, viera ganhar novos contornos quando a Micronsense apostara num novo serviço: a consultoria, “que é o que as empresas mais necessitam se pretendem crescer para setores e clientes de maior valor e especialização”. Aí, o foco passa, precisamente, por dar apoio na gestão de projetos avançados, introduzir a perceção da metrologia como matéria de trabalho, e proporcionar o apoio necessário na criação de laboratórios dimensionais com conceitos adequados à actualidade. Importa realçar que ‘formação’ “não se trata somente de um trabalho de software, pois é preciso saber ler e medir uma peça, utilizar a melhor abordagem, desenvolver uma capacidade crítica sobre os critérios disponíveis, saber valorizar esse trabalho perante os clientes e conseguir, ainda, utilizar a informação que vem desta tecnologia para a optimização dos processos internos da fábrica”, transmite o empresário.

Nesta participação ativa no crescimento dos recursos, a Micron-sense soube crescer para além da pura comercialização de equipa-mentos: “O que aprendemos na prestação de serviços aproveitamos na formação, e isso tem tido uma enorme recetividade no mercado pois torna mais rica e direta a informação projetada em cada cliente. As pessoas valorizam um parceiro que esteja próximo e a nossa resposta não tem igual, tanto nos serviços de medições como nos serviços de assistência a equipamentos”, defende.

TRANSFORMAçõESEste trabalho envolve pesquisa e minuciosidade, e a escassez

de mão-de-obra para esse efeito obriga a que empresas pensem em novas metodologias. Ainda assim, hélder Morais acredita que a mente do empresário está agora em processo de transformação. Nesta otimização de recursos, verifica-se que os 15 colaboradores que aqui operam fomentam o diálogo e promovem um conjunto de sinergias, “pois queremos estar onde a necessidade se coloca, por isso abrangemos o país todo e situamo-nos em alguns setores e em-presas também da vizinha Espanha”. A competência e a versatilidade tornam-se tão portentosas que hélder Morais afirma com convicção que “a Metrologia quer-se cada vez mais rápida, adequada e próxima da sua necessidade”.

Contudo, este não é um mundo silencioso. há conceitos tradicionais que são desmantelados em prol de uma inovação maior, e há ruturas que só poderão estar nas mãos das referências empresariais. A Micronsense procura afirmar-se nesse universo competitivo e percebe que as paredes outrora erigidas entre a fábrica e o laboratório de medição não farão mais sentido: “Existe uma proximidade maior entre os vários processos e nós queremos estar atentos ao papel da metrologia na eficiência dos processos”. Por isso, está agora a ser traçado um futuro que terá em vista “novos desafios ao nível do desenvolvimento da investigação” e começam a ser delineadas parcerias com instituições de ensino. Este pequeno horizonte passa já por “criar várias filiais no país para que possamos aproximar, ainda mais, a Metrologia dos clientes e das suas necessidades”, adianta.

Não basta ter bons meios produtivos. uma boa cultura de Me-trologia dimensional é a maior valência e fator de diferenciação e crescimento sólido de uma fábrica , sendo aquilo que aproxima aos principais players neste jogo mundial.

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A Thermoplay, uma empresa da Barnes Molding Solutions, é especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas de canais quentes para aplicações de moldagem por injeção de plástico. A empresa está sediada na área industrial de Pont-Saint--Martin, em Aosta, Itália, com uma equipa de 170 funcionários especializados na fábrica, que cobre uma superfície de 11.000 metros quadrados

A empresa está bem representada com equipas de vendas e suporte técnico em 48 países. A empresa também estabeleceu filiais de vendas e serviços em outros países, como França, Alemanha, Reino unido, Portugal, EuA, Brasil, China e Índia.

Como resultado do desenvolvimento contínuo de produtos e investimento considerável, a Thermoplay é considerada uma líder global em soluções de sistemas de canais quente. uma equipa de pesquisadores e técnicos especializados, cientes dos requi-sitos do cliente num mercado em constante evolução, permite o desenvolvimento de uma linha de produtos flexível e fácil de gerir. Os protótipos são testados usando uma ampla gama de materiais plásticos e são submetidos a simulações para verificar o desempenho durante o processo de transformação

A nossa pesquisa tecnológica contínua aumenta a qualidade e o desempenho dos nossos produtos e facilitou o patenteamen-to de vários princípios de funcionamento inovadores. Devido às parcerias estratégicas que desenvolvemos com os nossos clientes durante o processo de design, podemos fornecer um alto nível de consultoria técnica para obter a melhor solução para qualquer tipo de requisito de injeção, otimizando assim os custos de processo e ferramenta.

A gama de produtos, desenvolvida e construída exclusiva-mente internamente, consiste em uma vasta seleção de sistemas padrão e especiais de canais quentes, incluindo hot halfs, contro-ladores de temperatura, análise de simulação, injeção simultânea de diferentes cores e materiais e projetos personalizados.

A Thermoplay distribui a maioria de seus produtos em toda a Europa e oferece excelente serviço no mercado de embalagens, que inclui caps and closures cuidados pessoais e médicos. Mercados-chave adicionais para a Thermoplay são o automóvel, eletrónica e produtos da linha branca.

Convidamo-lo a visitar-nos na Emaf (21-24 de Novembro), a feira internacional de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria, a decorrer no Porto.

A Thermoplay apresentará as mais recentes inovações de canais quentes que atendem a uma ampla gama de clientes no mercado de equipamentos de processamento de plástico.

A arte dos

sistemas de canais quentes

A Thermoplay, um recurso confiável na Europa nos últimos 43 anos, é um fornecedor especializado em soluções de sistemas de injeção para moldagem de embalagens, peças médicas e peças técnicas

SOBRE BARNES MOLDING SOLuTIONSA Barnes Molding Solutions é uma unidade de negócios

estratégica dentro do Barnes Group, que inclui marcas alta-mente respeitadas em ferramentas de moldagem por injeção de plástico, canais quentes e controles, Synventive, männer, Thermoplay, Priamus, Gammaflux e FOBOhA. O abrangente portfólio de tecnologias avançadas e serviços de valor agre-gado da Molding Solutions oferece soluções baseadas em ferramentas premium, onde especificações exigentes são requeridas por clientes globais na indústria de moldagem por injeção de plástico em um amplo espectro de aplicações. Para mais informações, visite www.BGInc.com.

SOBRE BARNES GROuP INC.O Barnes Group Inc. (NYSE: B) é um fornecedor global de

produtos de engenharia, tecnologias industriais diferenciadas e soluções inovadoras, atendendo a uma ampla gama de mercados e clientes finais. Seus produtos e serviços especia-lizados são usados em aplicações de longo alcance, incluindo aeroespacial, transporte, manufatura, saúde e embalagem. Os funcionários qualificados e dedicados do Barnes Group em todo o mundo estão comprometidos com os mais altos padrões de desempenho e com um crescimento lucrativo consistente e sustentável. Para mais informações, visite www.BGInc.com.

thermoplay Portugal Unipessoal Lda, Rua Dr. Manuel Ribeiro de Oliveira r/c esq., 2400-178, Leiria, tel. +351 244 577247 - [email protected]

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em diferentes ofícios

“Começámos em 1989, do nada, pois eu já estava ligado ao fabrico dos cortantes noutras empresas”, contextualiza o nosso entrevistado. O contacto com a área impulsionou-o a que, gradualmente, explorasse outros segmentos de ne-gócio: “Inicialmente, adquirimos uma máquina, mas com o passar do tempo investimos em mais equipamento, evoluindo mediante as necessidades do mercado”, explica.

Apesar do capítulo que deu início a esta história ter ficado conectado às cutelarias, a verdade é que rapida-mente a empresa se soube adaptar e desdobrou-se noutras vertentes. Atual-mente, a Lufimoldes, como o próprio nome indica, é conhecida não só por essa arte de fabricar instrumentos de corte, mas também pelo fabrico de moldes, ferra-mentas progressivas e peças técnicas. “A partir do momento em que ini-ciei este trajeto por conta própria é que tive maior abrangência e aí surgi-ram também trabalhos para o setor da pedra e do mobiliário metálico”, acrescenta.

A facilidade de co-municar em diferentes ofícios é algo que não passa despercebido numa freguesia como Santa Catarina (Caldas da Rainha), pois “muito mais do que um fornecedor de ferramentas pretendemos ser um parceiro”. Os empresários procuram também empregar pessoas

Nem todos os começos conhecem de imediato os momentos da vitória. Luís Carvalho e Gabriela Fragoso têm consciência disso e os 29 anos de história da Lufimoldes permitiram-lhes adquirir um know-how que de outra forma não seria possível.

das localidades próximas, e hoje os cinco colaboradores unem-se não por uma questão de regionalidades, mas sim pelos esforços

que têm de estabelecer para alcançar um determinado objetivo: “Evoluímos com a tecnologia e acabamos por exe-cutar alguns trabalhos que vão desde o desenvolvimento do desenho até à execução”, complementa.

Este acompanhamento faz com que consigam chegar a necessidades a que poucas empresas conseguem responder, ou por não terem o equi-pamento necessário ou por não haver mão-de-obra qualificada - o principal calcanhar de Aquiles nos dias de hoje: “Senti muita dificuldade em encontrar pessoas para trabalhar. Primeiro, por-que já não estamos tão próximos da

Marinha Grande; e segun-do porque hoje os jovens não se sentem atraídos por esta área”.

A “família” que abraçou este projeto tem consciên-cia destas condicionantes e os desafios tornam-se ainda mais acrescidos, quando verificam que o cliente de hoje não tem a mesma postura do cliente de ontem: “Sentimos que foi ficando mais exigente e devido a esse perfil tive-mos de fazer novos investi-mentos”. Esta proatividade reflete-se na forma como o nome da Lufimoldes é

transportado em várias geografias e não é por acaso que grande volume deste trabalho é direcionado para o grupo Schaeffler.

Parceiros

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A Dimlaser nasceu em 2008, com uma solução inovadora na Impressão 3D Metal. Andreia Nabais, responsável e licenciada em Engenharia Mecânica, fala-nos agora sobre esta nova dimensão na Tecnologia de Laser.

Como a sua mis-são é “transfor-mar ideias em produtos através de Impressão 3D

Metal”, a Dimlaser procura ser reconhecida como uma mais valia em soluções técnicas para os seus clientes. Através desta tecnologia consegue assim construir componentes com qualquer geometria interna, como, por exemplo, os canais conformes e os postiços. Por isso, este fabrico não diz res-peito a toda a zona moldante, mas sim às componentes que dão forma à peça nas zonas críticas.

Para melhorar a eficiência, existe assim uma série de processos que têm de ser res-peitados, mas esta produção que recorre à Impressão 3D, não só respeita como traz mais valias. “Trata-se de um proces-so aditivo de metais, também conhecido como Impressão 3D Metais, que veio revolucionar a indústria de ligas metálicas (preciosas e não preciosas) apresentando algumas vantagens face aos métodos tradicionais”, elucida.

Estas vantagens passam por: liberdade de execução de geometrias complexas que não podem ser produzidas pelos processos convencionais; redução dos ciclos de injeção; fabricar componentes mais leves, otimizados topologicamente; trabalhar 24 horas por dia com menor custo de produção, uma vez que “para esta tecnologia as quantidades

de peça a produzir não repre-sentam um obstáculo”; e reduzir significativamente o desperdício ambiental, pois aqui “todo o material metálico remanescente do processo produtivo é reapro-veitado”.

Estas vantagens traduzem--se em maior flexibilidade, maior rapidez e maior economia de tempo e este processo asse-melha-se ao processo de sin-terização. “Contudo, a principal diferença reside no facto de a tecnologia de LaserCuSING® permitir atingir o ponto de fusão

dos materiais, eliminando o grau de porosida-de”, clarifica. Deste modo, as peças obtidas através de Impressão 3D apresentam uma densidade próxima dos 100%.

É preciso ter em conta que esta é uma tecnologia recente em Portugal e que, na Dimlaser, tem vindo a ser utilizada em setores tão distintos como o automóvel, a joalharia, a dentária, os moldes e plásticos e a medicina. Mas desengane-se quem pensar que trans-formar ideias em produtos é um processo fácil, pois torna-se necessário compreender diferentes variáveis até chegar ao resultado final. Daqui para a frente, Andreia Nabais pretende continuar a consolidar o mercado nacional, ao mesmo tempo que aposta nou-tros setores de atividade.

“Damos forma às

ideias”

C

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O enredo do primeiro espaço, localizado na Praça 1º de Maio, começou a ser escrito em 1997. “Inicialmente, a loja era muito pequena e apenas fazia a revenda de produtos de pastelaria e padaria”, começa por explicar António Duarte. Apesar desta pequenez, a verdade é que o nome Flor de Ermesinde tornou-se logo familiar para outras casas. “Forne-cíamos muitas lojas e um ano depois sentimos a necessidade de ampliar o espaço, vendo aí o nosso movimento duplicar”, acrescenta.

Portanto, a casa, que numa primeira fase tivera duas empregadas, é hoje dona de uma grande fábrica. Mais recen-temente, em 2015, surgiu também a oportunidade de investir num outro estabelecimento, que fica igualmente localizado em Ermesinde, mais precisamente na Rua José Joaquim Ribeiro Teles. Convém lembrar que “o fabrico é feito neste primeiro estabelecimento, mas os produtos são todos os dias distribuídos daqui para lá”.

Ainda assim, há gulas que só ficam satisfeitas quando aprofundamos mais a sua história, e nesse mundo de deta-lhes, pai e filho lembram os tempos em que o espaço era

A história à volta das pastelarias e padarias é repleta de sabores e ternuras. António Duarte (pai) e Miguel Rios (filho) conhecem bem os doces que as suas memórias transportam e é através de uma narrativa local que nos falam agora da Flor de Ermesinde.

conhecido como a Bucha de Ermesinde. Quando António Duarte decide fazer esta aquisição, “a Bucha estava quase a falir e, apesar da mudança do nome, os clientes mais antigos ainda chamam pela Bucha”, confidenciam. As histórias foram passando de boca em boca ao longo destes anos, e a Flor que por vezes acaricia os sabores mais delicados, não esquece que em todos os negócios é preciso transformar e inovar.

Já a pensar na sucessão, António Duarte cultiva no seu filho este mesmo espírito e afirma que “hoje temos um bom nome na praça e existe uma boa relação com todos os fornecedores”. Contrariando também o desperdício que muitas vezes se verifica em muitos estabelecimentos, a Flor de Ermesinde acaba por partilhar as sobras com quem mais precisa, por isso os produtos que não são vendidos são re-colhidos pelas várias instituições da comunidade.

hERANçAS DELICIOSASE porque o Dia Mundial da Pastelaria está quase a

chegar, aqui a lista de doçarias não é fácil de enumerar. Desde os sabores mais clássicos a que os nossos avós nos

A doce Flor de

Ermesinde

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habituaram, passando pelo famoso pão-de-ló, que “é falado em muitos lugares”, até chegar ao tradicional bolo-rei, existe uma ampla variedade que traz o melhor que a tradição pode abrigar. “O cliente vem, prova e percebe que aqui o sabor é diferente”, revelam. Como sabemos que estas influências passam de mesa para mesa, também se produzem “éclairs, bolos aranha, glorinhas, bolos de aniversário, castanhas de ovos, entre muitos outros”, enumeram.

Com os olhos no passado, os doces respeitam o próprio cheirinho da padaria e não será por isso de admirar que aqui são produzidos cinco mil pães por dia. “Os nossos dois padeiros levantam-se às três da manhã para confecionar o pão que vai ser vendido no dia”. Mas, como os portugueses não são iguais, aqui há oferta para todos os gostos: pão biju, pão de cereais, pão de centeio, pão saloio, pão de água e a aclamada broa de milho, “que é muito boa e são vendidas cerca de 50 diariamente”. Com o olfato aguçado e o apetite já satisfeito, a Flor de Ermesinde mostra-nos que todos os momentos são oportunos para que, através dos métodos

artesanais, celebremos a tradição. Por entre miniaturas ou doces de palato mais forte, o

atendimento só poderia ser familiar, e o espaço, que co-meçara por combinar memória e inovação, é hoje também responsável por proporcionar refeições. Essa diversificação em sabores cria um dinamismo muito próprio e o cliente que aqui chega acaba por se tornar fã deste serviço. Porém, “o cliente aqui na praça é mais sénior, enquanto que no outro estabelecimento, por ficar próximo do liceu, tem um público mais jovem”, distinguem.

O facto de ambos os estabelecimentos estarem abertos a diferentes gerações, faz com que aqui se reúnam a pretexto de diferentes convívios. Ora “temos grupos de acordeonistas”, ora “temos grupos de fadistas” e o serviço, já conhecido pela familiaridade, abre-se assim a novos sorrisos por intermédio da música. Mas, como os sabores pedem muito mais do que melodias, António Duarte começa agora a preparar a abertura de um novo espaço na Maia. Por isso, a Flor que inicialmente era só uma, brotará um outro rebento em breve.

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Os dois têm desenvolvido a Doce Mar através de um trabalho de com-plementaridade, em que Paulo Seabra se dedica à atividade de pasteleiro, enquanto Susana Seabra é responsável pelo atendimento e gerência, contando também com cerca de uma dezena de colaboradores no total das suas três casas.

Face ao êxito e crescimento da primeira unidade, pouco tempo depois abriram um segundo estabelecimento em Modivas, procurando que funcionasse à semelhança da casa-mãe. Com o passar do tempo, as duas lojas desenvolveram-se e tornou-se necessário o aparecimento de uma terceira pastelaria, em Vila Chã.

Nas pastelarias Doce Mar, podemos encontrar, para além do pão quente, todo o tipo de doçarias e pastéis feitos diariamente, sendo que os mais apetecidos são os pastéis de massa folha-da. Destacam-se igualmente os bolos, como, por exemplo, de aniversário e outros eventos comemorativos, e as sobremesas caseiras, completando-se assim uma oferta que se distingue pela sua diversidade a nível de pastelaria e confeitaria.

É com criatividade e paixão pelo que faz que Susana Seabra afirma que, “para além de ser boa vendedora, sou consumidora. Sei o que é bom, gosto do que é bom e na Doce Mar só se fazem e vendem produtos de qualidade”. Com o lema “dar sempre o melhor aos clientes”, a proprie-tária da Doce Mar declara que “tudo o que seja produtos de pouca qualidade, aqui não entra. Isso também é o que nos diferencia e sentimos-nos na obrigação de dar isso e só apenas isso a todos os clientes”.

A grande saída têm sido os pasteis de massa folhada e os croissants. Feitos na casa-mãe, Susana Seabra afirma que 80% da produção é para a massa folhada, sendo a grande aposta para a nova casa e para os meses de verão, nos quais o seu traba-lho triplica: “uma das vantagens é que estamos perto da praia e, agora com o bom tempo, as pessoas passam e compram qualquer coisa pelo caminho”, afirma.

Para além da excelente localização, umas das grandes ajudas tem sido também a divulgação nas redes sociais, mais preci-

Foi no seguimento de um objetivo com cerca de 10 anos que nasceu a primeira Doce Mar, em 2013. Situada em Labruge – a 5 minutos a pé da praia –, foi com este espaço que Susana Seabra concretizou o seu sonho, juntamente com o marido, Paulo Seabra.

Desde ocalor do café à frescura da brisa do mar

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samente na página do Facebook, na qual o feedback tem sido crescentemente positivo face à forma como os seus produtos são expostos e reconhecidos.

O ESPAçO A primeira Doce Mar foi criada com o intuito de ser um

espaço para toda a família, para que possa aproveitar e desfrutar de um bom momento. um lugar agradável, que inclui um parque infantil, um pequeno jardim e serviço de esplanada. Por ser bem perto da praia (5 minutos a pé), a

Pastelaria também realiza no seu espaço vários tipos de eventos, especialmente na época de verão, como noites de karaoke, noite de fados entre outros, com o objetivo de alegrar a comunidade e trazer novos clientes.

Como objetivo para o futuro, Susana Seabra partilha a ambição de acrescentar mais espaços a este seu projeto: “Foi sempre um sonho e o objetivo é continuar a crescer cada vez mais e melhor. Todos os dias são uma aprendiza-gem de coisas novas e queremos passar esse conhecimen-to para o serviço que apresentamos aos nossos clientes”.

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“O restaurante surgiu pela necessidade que eu tinha de querer fazer algo único e com criatividade”, in t roduz. Mas esta am -bição tinha um horizonte muito próprio: “Fazer um frango diferente de todos os que comi em toda a minha vida”. O que numa pr imeira fase fora uma ideia, passou depois por vários testes, e só adquiriu novos contornos quando, em 2008, se ver i f icou, efetivamente, a abertura do restaurante.

ho je , vo l v i dos dez anos, Pedro Vieira diz--nos que o balanço é po-sitivo, mas ainda assim reconhece que existem os sabores que pedem inova-ção e aqueles que abrigam lembranças de refeições mais antigas: “Penso que todos nós apreciamos os sabores e os cheiros”, pois, no fundo, “são pequenas marcas que ficam”. Madura ou ponderada, leve ou ines-perada, esta cozinha é feita de pormenores e Pedro Vieira aproveita todos os detalhes para que a quali-

dade do frango seja sempre acima da média.

Desengane-se quem pensar que este prato, apa-rentemente simples de con-fecionar, não tem igualmen-te os seus truques. Aqui,

como em todas as artes, o principal ingrediente é o tempo e a dedicação que se dá a cada elemento, porém o verdadeiro segredo en-contra-se “nas especiarias e é por isso que continuo a inovar, sempre em busca de novas combinações”. Mas, como esta não é uma casa

que se constrói sozinha, o proprietário pensou em tudo e – desde o serviço take-away, passando pela localização junto à praia, até chegar ao recrutamento dos bons profissionais –

nada passou despercebido.Sabendo também de

antemão a fama que a cozi-nha portuguesa tem dentro e fora de fronteiras, é bem provável que o transeunte ou turista que aqui chega (principalmente holande-ses, suecos e espanhóis) aproveite para repet ir a

Cozinha com amor e sabor

O respeito pela boa comida portuguesa foi conquistado ao longo de muitos anos de histórias feitas à mesa. Pedro Vieira, proprietário do Restaurante O Pombo, preserva muitos desses ensinamentos e explica-nos o que esteve na origem deste seu projeto.

especialidade da casa, uma e outra vez. Ainda assim, é numa incessante vontade de descobrir que O Pombo cumpre o seu propósito, e para além dessa suculenta ave existe uma tradição minhota a contemplar: “Te-mos rojões, vitela e todos os pratos do Minho acabam por ter muita saída, pois queremos que o tur is ta prove as nossas origens”. Mas esta genuinidade não fica circunscrita a um só pedaço de Portugal: “Existe no nosso país uma alma gastronómica e penso que ela está presente de norte a sul”.

Se esta identidade se verif ica na comida, tam-bém se pode comprová-la no vinho, que se estende do verde ao maduro. Mas, na passagem de um para o outro, o Restaurante O Pombo quer que as pes-soas possam, acima de tudo, desfrutar da novidade e descobrir por elas mes-mas os diferentes aromas, pois “a vida tem de ter esse sabor e nós temos de ter um sabor especial pela vida”.

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Portugal Inovador

“O povo português procura tradição e nós sentimos muita falta destes espaços aqui nas redondezas. Faltam produtos bons, sem adulterações e a um preço justo”, afirma.

UMA MESA PORTuGuESA COM CERTEzAConfiante na genuinidade

do sabor português, João Sa-raiva acredita na sua equipa e sabe que A Tasca rima com união, paladar e amizade. O que inicialmente pretendia ser uma casa de petiscos é agora uma cozinha de memórias e, como tal, pratos como os ro-jões, as papas de sarrabulho, o caldo verde, o fígado de cebolada e a salada de feijão frade não poderiam faltar. “Ao fim de semana, também te-mos carnes grelhadas, como a carne mirandesa e a carne arouquesa. No fundo, vamos buscar um pouco de todas as regiões”, complementa.

Como a cozinha é feita de pequenos detalhes e há recei-tas que nenhum livro publicou, A Tasca sabe que existem momentos propícios para

Apesar deste espaço se encontrar aberto apenas des-de janeiro de 2015, a verdade é que noutros tempos esteve aqui implantada a Casa Ver-dinho. “A antiga gerência não queria fechar nem deixar isto ao abandono, mas precisa-vam de alguém que desse continuidade ao negócio”, e foi aí que João Saraiva surgiu. A escolha do nome também veio com naturalidade, uma vez que é dentro do espírito da antiga tasca portuguesa que quer transmitir o seu conceito.

O objetivo é simples: fazer com que a tradição alcance novas moradas gustativas, por isso a comida introduzida na boca é lentamente mastigada para permanecer na alma.

Os portugueses hoje dividem-se entre aqueles que querem reviver os paladares de outrora e as novas gerações que procuram amizades à mesa. A Tasca conhece bem o seu povo e é com um sentimento de orgulho que João Saraiva nos diz que este “é o restaurante mais antigo da cidade de Famalicão, sem nunca fechar portas”.

Um regresso às tradições

gastronómicas

experimentar determinados sabores. Por isso, aqui não podem existir atalhos nem for-malidades, e a mesa que é de amizade acaba por respeitar o guião das estações, utili-zando os produtos da época: “Em determinados momentos temos presuntos pendurados, e, por exemplo, na matança do porco servimos muitos rojões”, indica. Estas relações só ficam completas, é claro, com o melhor parceiro de mesa: o vinho. Se por um lado existem os aromas refrescan-tes do vinho verde, por outro há quem não saiba dizer que não às notas harmoniosas do vinho maduro.

A variedade dos produ-tos locais é tanta que só fica a faltar mesmo um elemen-to: os petiscos. “Antigamen-te, as pessoas lanchavam mais petiscos. Agora esse hábito acaba por não estar tão enraizado nas novas ge-rações, mas penso que um dia vai regressar”, comenta. Nesta arte de unir pessoas num espaço simples e aco-lhedor, João Saraiva come-ça já a pensar no futuro e quer, daqui para a frente, preservar as virtudes da cozinha portuguesa, sem nunca esquecer as regio-nalidades que ela mesma alberga.

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São mais de cinquenta os anos de história do Restau-rante VianaMar. Ao longo das décadas, este espaço soube cativar a atenção de diferentes públicos, superando as oscilações de um mercado muito sazonal.

Curiosamente, são muitos os que ainda visitam o espaço para saborear o famoso arroz malandrinho com panados, uma receita que consta desde sempre na ementa desta casa, assim como a “Francesinha à VianaMar”, inovação que cativou desde logo a atenção de clientes de diferentes idades.

Vivendo uma das melhores fases da sua história, o Res-taurante VianaMar vai ser alvo de uma ampliação de forma a conseguir dar resposta a todos aqueles que o procuram. um espaço que no verão apresenta uma esplanada que convida a degustar os melhores sabores da cozinha de Viana do Castelo a poucos metros da praia.

Manuel Vitorino entrou nesta casa há mais de 30 anos e com Valdemar Cunha (segunda geração) dão continuidade ao trabalho encetado pelo fundador. Assente na cozinha tradicional que privilegia os produtos locais, as inovações revelam-se através do cuidado na apresentação de pratos típicos, transformando a degustação numa experiência multissensorial.

No início desta década, dá-se a introdução do marisco e do peixe fresco, “preferencialmente da nossa costa”, que saem do mar diretamente para a banca do restaurante. Assim, atualmente o arroz de tamboril com gambas, a cataplana de mariscos ou o “Bacalhau à VianaMar”, a par dos peixes frescos assados na brasa, reforçam a ementa de peixe – assim como a lampreia e o sável nas respetivas épocas. No que a carnes diz respeito, destacam-se a posta na brasa, os rojões à minhota e o arroz de sarrabulho.

A carta de vinhos é composta por referências seleciona-das num segmento de vinhos nacionais de qualidade média/alta. Para completar a refeição, as sobremesas caseiras prometem deliciar todos os paladares. Para além das mais tradicionais, como as tartes de frutas, o leite creme e o arroz doce, no Restaurante VianaMar o cliente pode ser surpreendido com rabanadas fora de época, que no verão se fazem acompanhar com uma bola de gelado.

A qualidade do serviço, aliada ao ambiente descontraído e à simpatia e motivação de todos os colaboradores, tem permitido a esta casa manter-se como uma referência na cidade. “Nesta área, considero que o sucesso do negócio está muito assente nas pessoas que o integram, não só por bem receberem como pela confiança que transmitem”, sublinha Manuel Vitorino. Atenta às novas dinâmicas que o turismo revela, esta equipa assume o papel de anfitriã, expondo o que de melhor Portugal tem para oferecer, expli-cando as características de cada prato e primando sempre por apresentar produtos nacionais de qualidade superior.

Viana

Ex-líbris da restauração no coração de

Em 1965, António Cunha abriu as portas de uma casa que se assume como uma referência da cozinha tradicional portuguesa em Viana do Castelo.

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Com uma herança parental ligada à cozinha, e dotados de um background prévio na gestão de um café, António e Cristina Rodrigues decidiram, há nove anos, empreender um projeto de restauração e fundaram o Grelhados e Companhia. Uma casa situada no coração de Cabeceiras de Basto, que é reconhecida pela sua cozinha variada e pluricultural.

Fazer cozinha à base de grelhados, assim como fazer algo diferente de tudo na região, foi o mote que deu início a esta aventura. A sua carta abrangente contempla vários pratos, de onde se destacam o Naco na Pedra, a Posta à Grelhados & Companhia (ambas provenientes de carne da raça Barrosã), a Shoarma, o Bife à Café, diversas carnes de Porco Preto, os Bifinhos ao Alho e Esparguete à Bolo-nhesa, confecionado de forma completamente inovadora e diferente.

Acerca daquilo que mais distingue o Grelhados e Com-panhia, Cristina Rodrigues diz-nos que existe aqui “um grande cuidado com a carne, e só se usam as da região. Isso faz toda a diferença porque as pessoas até dispensam os molhos, pelo que dizem que a carne é demasiado de-liciosa para a estragar”, revela a gerente, que acrescenta o facto de cultivar ela mesma “a maior parte dos vegetais que usa nos seus pratos”.

A nível de vinhos, nos verdes, mantêm a primazia dada ao produto da região e principalmente à Quinta de Santa Cristina, que consideram ser um parceiro fundamental para o estabelecimento. No que diz respeito aos maduros, alargam a oferta, tendo vinhos de todas as áreas do país.

Na decoração do espaço, foi tido em conta o cariz moderno, não saturante, para que os clientes se sintam bem acolhidos. O Grelhados e Companhia tem capacidade para 28 pessoas, com a possibilidade de receber jantares de grupo. Quem os visita pode esperar um atendimento de excelência dos seus quatro colaboradores, todos os dias a partir do meio-dia, com descanso semanal no almoço de sábado, reabrindo ao jantar.

Para o gerente, “o que ainda falta na região é a divul-gação devida, que atrairia mais pessoas e, consequente-mente, impulsionaria o negócio”. Relativamente ao futuro do Grelhados e Companhia, os proprietários têm em vista um projeto maior, que prevê a ampliação do espaço para uma área contígua, destinado a grupos, “sem nunca deixar de bem servir e manter, sustentadamente, a qualidade do nosso trabalho”, concluem.

Conceitos, Tendências e Tradições

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O tradicional sabor da comida caseira

Preparada para servir refeições a qualquer altura do dia, a Petisqueira Três Reis aposta num conceito diferenciador: o regresso a uma gastronomia tradicional que não sente a passagem do tempo.

de entusiastas e seguidores, promete sobreviver ao prosseguir das dinastias.

No entanto, e para além do esforço que a Petisqueira Três Reis tem feito para divulgar uma tradição gastronómica um pouco esque-cida pela correria do dia-a-dia, importa lembrar o papel que a casa tem feito para dinamizar a Maia, quer através de iniciativas como as Noites de Fados – que decorrem no primeiro sábado de cada mês –, quer através de ações que dinamizam o centro da cidade que, em pleno Magusto, contou com a animação de um assador de castanhas, tão apologista dos ancestrais hábitos portugueses como Luís e Sónia Reis.

Já relativamente ao futuro – e lembrando que o nome do projeto não se relaciona apenas com o apelido do casal, mas também com o facto de terem três filhos –, existe a promessa da abertura de um novo espaço, algures na região do Grande Porto. É, por isso, com otimismo que os nossos interlocutores preparam a estratégia subjacente à sua próxima conquista, ao serviço da cozinha tradicional portuguesa com sabor ao que melhor se faz no interior das nossas casas.

De portas abertas na cidade do Porto há dois anos e na Maia há nove meses, a Petisqueira Três Reis é um projeto alimentado náo só pela paixão que um casal nutre pelo melhor que a cozinha tradicional portuguesa tem para oferecer, mas também pela vontade de propor-cionar estas mesmas iguarias a quem se esqueceu de um sabor, ao qual se podem aliar, de resto, os arrojados temperos da inovação. Até porque “sempre gostámos imenso de petiscar, frequentávamos várias casas e fomos desenvolvendo as nossas ideias”, lembra Luís Reis, pasteleiro de profissão.

Do pequeno-almoço à hora do lanche, ou mesmo durante os períodos de almoço e jantar, existem duas garantias a todos os que se aventurem por estas portas adentro, em busca da intemporal essência gastronómica que nos tornou portugueses: por um lado, os ingredientes de elevada qualidade, confecionados de forma caseira e genuína (ou não estivesse a arte de amar a tradição no ADN familiar de Luís e Sónia Reis); por outro, a promessa de que quem aqui se vier sentar não terá hora para sair, já que a simplicidade do ambiente familiar e simpatia de quem todos os dias dá a cara pelos Três Reis tem vindo a conquistar cada vez mais súbditos.

Aos aventureiros que queiram descobrir os meandros de um reino onde se alia o melhor da tradição com a inovação, pede-se que venham de apetite cheio e mente aberta para apreciar alguns dos melhores argumentos da casa, entre os quais se incluem as ancestrais Tripas à Moda do Porto, as Moelas, a Alheira, os Bolinhos de Bacalhau com Queijo da Serra, a Sandes de Leitão, o Prego em Pão com Queijo da Serra ou a Sandes de Pernil, também ela com Queijo da Serra (todas elas servidas com pão de água).

E porque ao final de um bom repasto nunca se recusa a chega-da de um doce, a Petisqueira Três Reis tem a proposta ideal: nada mais, nada menos do que “o melhor Jesuíta do mundo”. Concebido por Luís Reis, o conceito por detrás da joia da coroa é uma mistura entre dois mundos, através da qual o paladar do famoso pastel se mistura com o creme que caracteriza o Limonete, resultando numa fusão – alimentada a doce de ovos e canela – que, a julgar pela legião

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Mapear «Empresa Familiar» na região NorteO projeto Roadmap para as Empresas Familiares Portuguesas é liderado pela Universidade do Minho e tem como entidade co-promotora a Associação Empresarial de Portugal. Ana Paula Marques, professora do Departamento de Sociologia da UM e investigadora do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais - polo da Universidade do Minho, é a mentora deste projeto, o qual, em entrevista connosco, nos deu a conhecer.

Depois de uma candidatura prévia – fruto de uma iniciativa da união Europeia que visava saber quantas eram as empresas fami-liares existentes na Europa – e esta não ter avançado, a nossa inter-locutora submeteu nova candidatura no âmbito do Programa Norte 2020. Esta foi aceite e o intuito foi saber quantas são as empresas familiares em Portugal, concretamente na região Norte, e contribuir para uma definição de empresas familiares, estatisticamente viável, objetivo primário estabelecido pela uE. O projeto consiste em quatro fases: mapeamento, aplicação do questionário para conhecer melhor as empresas, a criação dum site específico para o projeto e a reali-zação de workshops e seminários para a divulgação da informação.

Relativamente aos resultados, a professora revela que foi possível “ter uma base de dados à volta de 40 mil empresas que têm o perfil que entendemos como sendo empresa familiar. Cruzámos o trabalho de especialistas e estatísticas do Ministério da Justiça, selecionámos NIF’s numa base de dados e juntámos contactos de empresas da AEP e também contactos das empresas que responderam ao nosso questionário”, acrescenta. Este questionário, depois do mapeamento, teve como fundamento caraterizar melhor estas empresas e, assim, lançaram-no, online, tendo obtido resposta de 1148 empresas. Para além disso, outros mecanismos como o contacto presencial foram utilizados para a realização deste estudo.

Com a base de dados feita, um dado pertinente conseguido é que a maioria das empresas familiares são PME’s mas sobretudo micro--empresas, que compõe o tecido empresarial do Norte de Portugal. “Das entrevistas que fiz, parece-me representativo que a qualificação

superior das segun-das gerações das empresas familiares renovam-nas e colo-cam-nas em merca-dos internacionais, com investimentos significativos”, expli-ca a docente.

Em articulação com o mapeamento das empresas fa-miliares, realizaram sete de oito work-shops, onde convi-daram empresários para apresentar testemunhos, de-bater problemas e, simultaneamente,

apresentar o projeto e envolvê-los. “Falta apenas realizar um, na região de Bragança. Todos os temas suscitados pelos empresários participantes têm sido diferentes tendo em conta a região e zona onde se realiza, contemplando a dinâmica da sua realidade específica”, sublinha a socióloga.

Para encerrar o projeto, está previsto para dia 19 de Setembro um seminário que irá contar com um professor espanhol para falar sobre a governação, modelos de gestão e transparência das empre-sas familiares mas que, sobretudo, servirá para apresentar e discutir os resultados principais. “Nessa altura, pretendo ter já um livro com todos os resultados essenciais e ter a base de dados validada, no site, bem como disponibilizar resultados do projeto e outras informações para consulta pública. Pretendo também poder alargar este estudo ao restante território, posteriormente”, conclui a investigadora.

Terá lugar a 19 de setembro, na universidade do Minho, em copromoção com a Associação Empresarial de Portugal, a apresentação dos principais resultados do projeto “Road-map para Empresas Familiares Portuguesas” (NORTE 2020/FEDER), suportado no mapeamento de mais de 41.000 em-presas familiares da região Norte. Contará, igualmente, com conferencistas internacionais e nacionais na discussão e refle-xão sobre os fatores críticos de inovação e profissionalização das empresas familiares, organizados em sessões paralelas dedicadas ao tema da sucessão e liderança da propriedade; da governance e família empresária; da internacionalização, financiamento e redes e da comunicação e gestão de confli-tos. É indiscutível o contributo das empresas familiares para o PIB e o emprego, para a inovação e desenvolvimento das comunidades locais, constituindo pilares essenciais para o crescimento da economia portuguesa.

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Os registos bibliográficos mais antigos são do século XIX, que mencionam o génio empreendedor de Domingos José Moreira (o “Clara”). Conhecido pela sua elevada competência, foi fundador da então denominada Casa de Armação Moreira e também posteriormente responsável pela fundação da Banda de Música de Moreira da Maia, em 1847.

Iniciar-se-ia assim o longo historial de atividade de uma firma cuja gestão se mantém, ainda hoje, na Família Moreira. Após o fundador, os destinos da Casa foram confiados ao seu filho José Domingues Moreira e, posteriormente ao neto António José Mo-reira (o ilustre “Mestre Clara”). Foi precisamente sob sua alçada que a Casa sofreu uma grande evolução. Foi de tal forma reconhecido que, a rua onde se situa a Casa, bem como as urbanizações vizinhas, foram batizadas em sua homenagem (“Rua Mestre Clara” e “urbanização Mestre Clara”).

Posteriormente, Domingos José Moreira, irmão do “Mestre Clara”, assume a gestão da Casa, tendo também sido reconhecido e ho-menageado com uma rua em seu nome em Lavra - Matosinhos, freguesia onde era natural e onde foi, em tempos, presidente da Junta de Freguesia. Contudo é, mais tarde, já nas mãos do seu filho Domingos José Dias Moreira, bisneto do fundador, que a Casa e a Banda ganham um novo fôlego. Nessa época, a Casa assume a atual denominação - “Agência Funerária Secular

Casa Moreira, Lda.” - e alcança o maior crescimento da sua história.

Mas o tempo também deixa as suas vicissitudes e João e Luís Moreira revelam--nos tristemente, o recente falecimento do seu pai. hoje, percebemos que os valores característicos do bisneto do “Clara” conti-nuam a estar enraizados na quinta geração e pensa-se que o legado histórico possa seguir a linha da descendência.

MEMóRIAS E TESTEMuNhOS

Desde o tempo do “Clara” sabemos que, paralelamente à atividade principal – a

realização de funerais – a Casa de Armação Moreira também se dedicou à ornamentação de ruas e igrejas em dias festivos. Como estas manifestações acabam por estar ligadas a uma memória, “nas cerimónias de maior sumptuosidade, as igrejas eram ornamentadas em baetas pretas, forrando completamente as suas paredes, algo que implicava inúmeras horas de tra-balho” (ver fotografia acima). Também a Banda de Música de Moreira da Maia, fez parte integrante das cerimónias, com coro e música nas missas solenes (ou “Missas Cantadas” como então se designavam).

Repleta de marcas e significados, são várias as tradições de uma atividade que assume característi-cas familiares. Muitas dessas ligações podem agora ser encontradas no livro “Moreira da Maia no século XIX – Segundo o Manuscrito do Padre Joaquim An-tunes de Azevedo”, de José Augusto Maia Marques.

Uma história secularA Agência Funerária Secular Casa Moreira, com sede em Moreira da Maia, é “provavelmente uma das mais antigas casas funerárias em atividade no nosso país”, contando aproximadamente 200 anos. João e Luís Moreira, trinetos do fundador e atuais responsáveis, desvendam-nos algumas das suas histórias.

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Luis e João Moreira

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Para percebermos o que está por detrás desta longevidade, teremos de nos deslocar até ao tempo em que o jesuíta começara a ser confecionado. Em 1892, Joaquim Moura e a sua esposa abriram uma confeitaria em Santo Tirso e com o passar dos anos começaram a produzir pastéis. Mais tarde, o filho mais velho (Guilherme Moura) decidiu fazer uma especia-lização numa confeitaria do Porto e o bisavô teve de contratar um pasteleiro para o substituir. Diz-se que esse homem anónimo terá vindo de Bilbau e terá trazido consigo a receita de um folhado de Espanha.

O pasteleiro do país vizinho que confeciona-va esse doce não percebeu que Joaquim Moura espreitava a sua arte e foi por esse simples acaso que a receita passou de geração em geração. Mas o avô Guilherme conheceu uma morte precoce e foram as mulheres as grandes responsáveis pela expansão deste negócio. hoje, Alda Moura, José Guilherme Pelayo e Francisco Pinheiro (três gerentes que continuam o trabalho iniciado pelo bisavô) recordam os anos em que Antonieta Moreira de Moura (a filha mais velha de Guilherme Moura) tomou conta deste ofício e mostram-nos como nas mãos dela a casa inspirou um novo dinamismo. Não é, pois, por acaso que a Moura, como ainda é carinhosamente conhecida, celebra em 2018 os

seus 126 anos e quem saboreia os de-liciosos jesuítas e limonetes que aqui se fazem rapidamente percebe que há uma herança feminina a preservar.

Só que, enquanto a memória cui-da, o tempo pede inovação. E é por isso que cinco anos depois de a Moura ter aberto um pequeno quiosque no Mercado Bom Sucesso, criou um outro espaço na Baixa, mais precisamente na Rua de Rodrigues Sampaio (pró-xima da Avenida dos Aliados). Esta nova loja, como a própria casa-mãe, também tem fabrico próprio e comer-cializa em média 1400 jesuítas por dia. Mas nem só de lugares físicos se estabelece um negócio, sendo que hoje a casa, que também é conhecida por servir menus de pequeno-almoço e almoço, abre-se ao mercado digital, através de um modelo de encomendas online.

Nos próximos anos, este cantinho pretende mostrar ainda mais a sua tradição tirsense, ao mesmo tempo que pondera criar um novo espaço em Braga, em Guimarães, Aveiro ou Lisboa. Porque afinal aqui pratica-se o culto do bom gosto.

Um espaço familiar cheio de

doçuras e canduras

Com 126 anos de história, a Confeitaria Moura, já quarta geração, fala-nos sobre um percurso que tudo faz para preservar os sabores familiares.

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O Branco Cavaleiro Architects é um gabinete de arquitetura, sediado em Viana do Castelo, cujo prestígio é apenas igualado pela qualidade e inovação que coloca em todos os seus projetos.

Rui Cavaleiro, proprie-tário do gabinete e concei-tuado arquiteto, criou este projeto em 2002 – após uma vasta exper iênc ia com outros profissionais – juntamente com outros colegas, até que se sepa-raram e estabeleceu-se nas atua is ins ta lações desde 2006.

Tendo iniciado ativi-dade com pro jetos co-muns, na ida para Viana o nosso interlocutor es-tava à espera de outra real idade, rapidamente desmist i f icada, ”ao ver que era um mercado mui-to interessante, com uma cultura arquitetónica rica. Começámos com projetos pequenos e com concur-sos ganhos que serviram para alavancar o gabinete e fazer melhorias ao nível de software e equipamen-tos”, acrescenta.

Relativamente à ativi-dade do gabinete, que é composto por sete pes-soas, Rui Cavaleiro expli-ca-nos que aqui “faz-se arquitetura em todas as suas vertentes, desde o estudo prévio, projeto de execução e, mais recente-mente, entrámos na área do design de interiores, com uma empresa paralela, direcionada para essa área em que já possuímos algumas sociedades pré--estabelecidas”.

Nos seus pro je tos, o Branco Cavaleiro Architects privilegia a fun-cionalidade e trabalha os materiais nesse sentido. “Somos um gabinete

que gosta de explorar ma-teriais e não acharmos que «descobrimos a pólvora» caracteriza-nos. Temos um processo que se baseia na experimentação e que nos leva a procurar novos materiais e tecnologias, sempre em sintonia com o ambiente envolvente ao edifício”, resume o arquite-to, que aposta nos produ-tos portugueses e procura implementá-los nos seus projetos internacionais,

tendo sempre presente a inovação. A esse respeito, o Branco Cavaleiro Architects já realizou projetos para França, Espanha, Moçambique, An-gola, Gana e Nigéria.

Por fim, e abordando o futuro do gabinete, Rui Cavaleiro diz-nos que “a intenção é procurar novos mercados, novos clientes e novas formas de “fazer” arquitetura porque aqui não nos acomodamos e queremos sempre aprender mais. Temos muitos proje-tos em carteira, que preenchem este ano, e já vamos começar a pensar em 2019”.

Experimentação como base da metodologia

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Falar desta história implica falar das memórias de um país e de uma cidade, pois foi em plena guerra civil - um período conturbado pelas lutas liberais - que se ergueu a Casa finan-ceira que viria dar origem ao Banco Carregosa. Era tempo de revolução, mas era, ainda mais, tempo de mudança, e foi numa altura de cólera que surgira, na Rua das Flores, a L.J. Carregosa (sociedade que devia o seu nome a Lourenço Joaquim Carregosa). Treze anos depois, foi criado o Banco de Portugal. Várias épocas se seguiram e o trajeto da L.J. Carregosa ficou marcado por diferentes capítulos da história: o Regicídio, a queda da Monarquia, o advento da República, a eclosão das Guerras Mundiais e, num passado mais recente, o 25 de Abril. O que é certo é que “a cidade viveu profundas transformações e a Casa manteve-se”.

L. J. Carregosa era uma casa de câmbios, que mais tarde foi escritório de um corretor, transformou-se em Sociedade Corretora, depois em Sociedade Financeira de Corretagem e, finalmente, em Banco, o Banco Carregosa que, dentre as áreas que compõem o âmbito de atuação bancária privilegia a da banca privada.

Em Julho do ano passado, e porque decidiu pousar o seu foco num outro segmento de clientes - o segmento “affluent” - o Banco abriu um novo espaço na Rua Guerra Junqueiro, próxi-mo da sua sede. Sendo um Banco com raízes numa financeira do Sec.XIX, procura manter a par de uma linha tradicionalista e conservadora – que se traduz sobretudo na maneira como recebe os seus clientes – uma outra inovadora e progressista que lhes permitiu o pioneirismo de terem a primeira plataforma eletrónica para negociar em futuros e produtos derivados. “E o facto de querermos preservar determinados valores não atrapalha em nada o nosso progresso. Aliás, penso que o se-gredo da nossa longevidade está precisamente aí”, sublinha.

Pese embora o facto de o Porto ter perdido ao longo dos anos os seus centros de decisão financeira, a verdade é que o Banco Carregosa resistiu e afirmou o seu caminho. hoje, a nossa interlocutora sabe ao certo que a instituição é um pouco diferente, talvez original nos pontos que mais valoriza, mas considera que “talvez só possamos trilhar este percurso enquanto formos pequenos porque, numa empresa grande, não existe espaço para a humildade de, constantemente, nos auto-analisarmos”. Capaz de inovar, lembra ainda “os visio-nários de outros tempos, que numa casa de fachada antiga, usavam de velocidade para irem conhecendo todos os sinais de progresso. Eu acredito que o Banco Carregosa é diferente porque tem raízes numa Casa também diferente”, acrescenta.

Passaram 185 anos desde que a mais antiga instituição financeira da Península Ibérica foi fundada. Hoje, pelas palavras de Maria Cândida Rocha e Silva (Presidente do Conselho de Administração do Banco Carregosa), lembramos as transformações dessa Casa, cujas origens remontam a 1833.

Uma instituição secular que privilegia relações duradouras

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Fundamental para o usufruto da verdadeira qualidade de vida, a sensibilização em torno dos cuidados com a visão tem vindo a aumentar em Esposende, com a ajuda do trabalho e dinamismo da MultiOpticas.

-primário”, na medida em que, por norma, “os professores não estão treinados para detetar problemas visuais nas crianças”.

Igualmente urgente, todavia, é apri-morar a relação entre duas classes profissionais que jamais devem atuar de costas voltadas: os Optometristas e os Oftalmologistas, na medida em que ambas se devem complementar para o bem-estar de todos. “Nós, Optometristas, temos como principal função a avaliação da saúde visual primária – ou seja, que-remos garantir o bem-estar das pessoas através da correção ótica”, esclarece a proprietária, antes de acrescentar que o seu papel é o de detetar “anomalias” re-lacionadas com a parte exterior da visão. Com base na sua experiência, Luísa Neiva verifica como “mais de 80% dos problemas de visão podem ser corrigidos através de meios óticos”.

Existem, ainda assim, fenómenos que constituem autênticas patologias – das ca-taratas ao glaucoma, sem esquecer a dia-betes e a degeneração macular associada à idade – cujo acompanhamento deverá ser efetuado por um especialista em Oftal-mologia. Não obstante as suas diferenças, estes correspondem a dois serviços que – no entender de Luísa Neiva – deveriam estar integrados no Serviço Nacional de Saúde (o que ainda não se verifica no caso dos Optometristas) complementando as suas funções e trabalhando em equipa, o que permitiria que “as consultas demo-rassem menos tempo, fossem atendidos mais pacientes e diminuíssem as listas de espera” nos centros de saúde. há, por isso, um caminho que pode e deve ser percorrido com maior nitidez.

er bem para

bem viver

Bem no coração de Esposende, há uma loja que – mediante gémeas doses de simpatia e de genuíno carinho pela cidade minhota – tem contribuído todos os dias para o reforço da qualidade de vida dos seus habitantes, sensibilizan-do-os para a importância de uma visão bem cuidada. Falamos da MultiOpticas, um projeto que abriu as portas no final de 2014 e que se traduziu num autêntico “regresso às origens” para Luísa Neiva, em cujo currículo já se evidenciava uma relação profissional de mais de uma década e meia com a marca.

Assim – e após passagens por Lisboa, Porto, Barcelos e Viana do Castelo – a nossa interlocutora concre-tizou o sonho de abrir um espaço na sua terra natal, assente num serviço de proximidade que tem demonstrado os seus frutos. Até porque mais do que um nome conceituado no mercado, a MultiOpticas constitui-se como um verdadeiro sinónimo de confiança e ex-celência, elementos que se refletem no acompanhamento prestado em regime pós-venda, o que se afigura bem mais valioso do que os preços competitivos de um catálogo de produtos e soluções provenientes dos mais conceituados laboratórios.

Nesse sentido, é com crescente entusiasmo que a proprietária verifica que “cada vez as pessoas estão mais alertas para os sinais” que os olhos transmitem, aproveitando a gratuidade dos rastreios e consultas aqui propor-cionados para aferir o estado da sua visão. Lembrando que a existência de um diagnóstico precoce é algo pura e

simplesmente “essencial”, Luísa Neiva considera, no entanto, que “ainda há muito trabalho a fazer” para que Portugal possa desfrutar de um panorama exemplar em torno da saúde visual. A título de exem-plo, a nossa interlocutora salienta que “uma falha do nosso sistema de educação é a falta de rastreios obrigatórios nas escolas primárias ou no ensino pré-

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Situada no centro de Lousada, aqui pode encontrar-se todo o tipo de produtos, desde as marcas mais económicas às de gama mais elevada, para além de um atendimento personalizado por parte de toda a sua equipa.

À conversa com Maria Teresa, administradora da óti-ca, verificamos que a mentalidade do público tem vindo a passar por mudanças relativamente às questões da visão, notando-se uma preocupação acrescida. “As pessoas preocupam-se e houve uma mudança significativa porque é algo que faz falta. Ir ao médico é importante e é um bem necessário para viver”, afirma.

Dado que a visão é um campo delicado e essencial para a nossa saúde, a responsável da óptica Neto assegura que, no seu espaço, há uma forte atenção a esse aspeto: “Aconselhamos logo para o oftomolgista, um especialista na saúde da visão em caso de patologia de algum paciente, ainda que apareçam muitos casos que fazem o teste diag-nóstico tardio e acabam por comprar óculos das farmácias e noutras lojas convencionais”. Numa forma de combater esta tendência, Maria Teresa trabalha com os melhores especialistas e aconselha sempre a que se evitem tais ris-cos, que só acabam por agravar o problema a longo-prazo.

Tendo participado em campanhas e eventos para a prevenção dos problemas ligados à visão, Maria Teresa considera importante que se comece pelos mais novos, nomeadamente nas próprias escolas: “O mais importante era se houvesse mais disponibilização e mobilidade para abranger mais pessoas, porque ainda há muita gente pouco informada e a cometer erros que depois só são descobertos muito mais tarde e muitos deles sem solução”.

Quanto à óptica Neto, Maria Teresa conclui que a “gran-de preocupação desta casa é saber que o cliente sai daqui satisfeito”, acrescentando que a empresa foi ganhando experiência ao longo destes anos, passando por clientes de gerações diferentes e que é através do fator confiança que diferencia a sua óptica das outras, sendo esta uma característica que perdura há mais de quatro décadas.

Há quase 50 anos

a ter uma melhor

visãoA Óptica Neto é uma das ópticas mais antigas e de maior tradição do Norte do país. Fundada em 1973, em Lousada, trata-se de um estabelecimento de cariz familiar, que garante um serviço de confiança e qualidade.

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um amigo

há uma outra preocupação e os nossos clientes são nossos amigos”, afirma.

Ao longo destes anos de atividade no setor, o nosso entrevistado tem vindo a sentir grandes diferenças no panorama nacional. Confor-me nos explica: “Antigamen-

te, havia um grande respeito entre os oftalmologistas e os ópticos e cada um sabia qual era o seu lugar. Atualmente, há uma grande confusão e mistura entre esta área, que é uma área da saúde, com aquilo que são fins comerciais. Para além disso, grande parte das ópticas que foram aparecendo funcionam apenas como postos de venda de óculos. Antes, isso era impensável e quem abria ópticas eram os técnicos da área, que não faziam apenas comercialização mas também tinham oficinas de óptica”. O resultado destas tendências é aquilo que José António da Costa considera “uma banaliza-ção da óptica, que antes era uma das profissões comerciais de maior prestígio”.

Com uma experiência na área da óptica de 35 anos, e movido por uma paixão pelo setor, José António da Costa abriu este estabelecimento, próximo do centro de Braga, com o apoio do seu filho e da sua esposa.

Sendo uma estrutura familiar, a Oculista do Rechicho tem como principal característica a relação de proximidade com o seu público, atitude à qual se junta a quali-dade dos artigos comercializados, desde a armação até à lente, garantindo um produto que é uma mais-valia para o cliente. Conforme nos diz o responsável, “uns óculos são como medi-camentos para a nossa visão. Temos que assegurar aos nossos clientes o melhor para tratar do seu problema e não piorá-lo”.

A Oculista do Rechicho é diferenciada também pelo seu atendimento a nível do após-venda. José António da Costa trata da reparação de qualquer tipo de óculos na sua oficina, situada na parte de trás da loja. “Nós garantimos, o que para nós é im-portante, o serviço após-venda, dando uma assistência futura a cada cliente, porque aqui não é só chegar e comprar uns óculos.

cliente,

Um

A Oculista do Rechicho foi fundada por José António da Costa, em junho de 2012, no Centro Comercial do Rechicho, em Braga.

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É com um cariz familiar que a Euronítida se distingue no setor da óptica, pela qualidade dos seus produtos e pela preocupação com os seus clientes.

Fundada em 2004 por Rui Almeida, profissional experiente que se encontra no ramo há mais de 40 anos, e pelo filho, também Rui Almeida, que seguiu os passos do pai, a Euronítida adveio do sonho de que abrissem o próprio negócio. Nítida de nitidez e Euro, numa altura em que estávamos em alturas do Euro 2004.

A sua atividade está distribuída por dois estabelecimentos, situados em Alfena, sendo que a Euronítida possui ainda uma oficina de reparações e concertos, de forma a assegurar aos seus clientes uma maior segurança após a venda, sempre com a garantia de um atendimento personalizado e com o objetivo de satisfazer as exigências do seu público.

Aqui, podemos encontrar uma ampla e diversificada oferta de produtos e serviços. De acordo com Rui Almeida (filho), a Euro-

nítida “tem tudo o que sejam produtos de ótica e dispõe ainda de consultas de Optometria, Contactologia, marcação de consultas de Oftalmologia e um laboratório de montagem”.

Acerca daquilo que melhor distingue o seu projeto, o responsá-vel afirma que é a proximidade com o cliente que faz essa diferença: “É muito importante para nós porque agora não se vê muito. As pessoas estão cada vez mais distantes e, com a chegada dos grandes grupos, isso veio desestabilizar ainda mais”, acrescentando também que a Euronítida “acompanha o cliente com as tendências do mercado”.

Relativamente ao contexto atual do setor óptico, considera que, “infelizmente, é visto cada vez mais como um negócio e sem grandes preocupações com a saúde ocular”. No entanto, acrescenta que entende o consumidor: “Nós também o somos e vemos sem-pre o outro lado da moeda. Mas a diferença na Euronítida está no cuidado com o cliente e a nossa preocupação não é vender, mas sim a saúde visual de cada um”.

Na vanguarda

da saúde visual

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Dedicada a fazer muito mais do que tratar das contas dos seus clientes, a M. Monteiro procura levar cada um dos seus parceiros a que atinjam o seu máximo potencial, mediante um sofisticado e rigoroso serviço de apoio à gestão.

“O nossocliente chega com uma

dúvidae nunca saisem umasolução”

A M. Monteiro iniciou o seu percurso em 1988, sendo que antes da constituição da empresa como sociedade por quotas o gerente da mesma, Manuel Monteiro, já prestava serviços de contabilidade, em nome individual, desde 1975. Inicialmente, a empresa representava um trabalho extra para o gerente, que acumulava a função de con-tabilista com a função de gestor numa empresa de madeiras. Esta experiência proporcionou-lhe um know-how único, através do qual se consegue colocar facilmente no lugar do cliente e compreender as dificuldades inerentes ao dia-a-dia das empresas.

As instalações começaram por ser no rés-do-chão da sua habi-tação. Com o inicio da reforma fiscal de 1986, começou a verificar-se um crescimento da carteira de clientes e adveio daí a necessidade de mudar de espaço, numa altura em que contava já com seis funcionários. Foi nesse momento que a empresa deixou de ser um trabalho extra e passou a ocupar o gerente a tempo inteiro, passando a sua sede a estar situada na Rua D. João I, N.º 53, em Paços de Ferreira (antigas instalações da Caixa Geral de Depósitos). Foi aqui que conheceu o seu maior crescimento, quer a nível de clientes quer a nível de funcionários. Com a reforma fiscal e os avanços tecnológi-cos que se verificaram, o gabinete conheceu um aumento bastante significativo e foi então que adotou a estrutura organizacional que ainda hoje usa: o trabalho por equipas, de forma a que, na falta de um funcionário, o cliente tenha sempre resposta e alguém a par dos assuntos da sua empresa.

No ano 2003, a M. Monteiro deparou-se novamente com o pro-blema de falta de espaço. Contava então com cerca de 250 clientes e o espaço era já manifestamente exíguo quer para a quantidade de funcionários quer para as necessidades de organização e arquivo. Em 2004, desloca-se assim para as atuais instalações, que foram remodeladas de raiz e adaptadas em função das necessidades da sua atividade.

O seu foco reside na prestação de serviços de contabilidade

e consultoria, aos quais acresce um complemento de seguros, no âmbito do qual mantém a colaboração com as principais companhias deste mercado. O apoio prestado aos seus clientes vai, no entanto, muito além do tradicional serviço de contabilidade que se foca só e apenas no cumprimento das obrigações fiscais. A M. Monteiro ofe-rece auxílio em todas as áreas adjacentes que lhe estão diretamente ligadas e procura sobretudo que a contabilidade da empresa não seja um mero cumprimento de uma obrigação legal mas que a forma, a rapidez e a qualidade e rigor técnico com que a fazem e o que dela podem extrair seja uma ferramenta essencial no auxílio ao dia-a-dia das empresas. “Os gestores só conseguem tomar decisões rápidas e corretas se tiverem resposta do estado da empresa prontamente e esse é o nosso foco”, assume a gerência da empresa. Para além disso, a M. Monteiro é uma empresa certificada desde o ano de 2010.

“A honestidade, a qualidade e a transparência em tudo o que fazemos são valores pelos quais a empresa se rege desde o seu início e que se mantém até ao dia de hoje”, adiciona. Resultam daí as relações de confiança geradas junto dos seus clientes. “Acontece não raras vezes que mesmo por um preço mais elevado o cliente prefere manter os serviços connosco, porque confia, porque entende o rigor, porque dá valor ao facto de poder estar completamente descansado e, sobretudo, porque sabe que se lhe surgir um problema consegui-remos em conjunto encontrar uma solução que nos vai satisfazer a ambos e que vai ao encontro das expectativas que depositou no nosso trabalho”, acrescenta.

A sua maior fatia de mercado centra-se na região do Vale do Sousa, dispondo, no entanto, de ferramentas que possibilitam a prestação de serviços em todo o território nacional. Deste modo, conta com um conjunto de cerca de 370 clientes, em áreas geográficas diversas como Cabeceiras de Basto ou o Algarve. Quanto ao perfil de quem procura a M. Monteiro, a empresa encontra-se disponível para atender a qualquer empresa, seja qual for a sua forma jurídica ou área de atividade. “Os nossos clientes são transversais a todos os setores de mercado e vão desde pequenos comércios a grandes indústrias, associações ou clubes de futebol. A diversidade é uma mais-valia e sempre encarada como uma oportunidade de aprendizagem”, explica.

Outro grande fator diferenciador do gabinete esteve sempre numa aposta precoce e vanguardista na utilização das mais modernas

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Portugal Inovadortecnologias. “A empresa teve o seu primeiro computador ainda os bancos não os usavam”, relata. Acrescentando, salienta que aqui é adotado “tudo o que seja inovador e que possa por um lado facilitar o nosso trabalho e por outro diminuir a possibilidade de ocorrência de erros. Sempre que nos é apresentado um novo produto ou serviço temos o cuidado de triar, analisar e testar. Analisamos tudo o que nos é proposto independentemente de nos parecer ter mais ou menos potencial. Somos muitas vezes pioneiros no uso de tecnologias e impulsionamos o melhoramento de muitas ferramentas que nos foram propostas de determinada forma mas que foram sendo ajustadas às nossas necessidades e melhoradas com a nossa ajuda para quem as adquiriu a seguir”.

A preparação da sua equipa é outro ponto fulcral, contando atualmente com 20 colaboradores e considerando que “a formação e a reciclagem constante de conhecimentos é essencial para a manu-tenção da qualidade dos serviços que são prestados aos clientes, até porque a legislação é constantemente alterada e há essa necessidade de atualização”.

Para o futuro, a M. Monteiro pretende manter a liderança no mercado em que atua. Em simultâneo, procura fidelizar os atuais clientes e angariar novos, fornecendo-lhes ferramentas de trabalho adaptadas às suas atividades. “Neste momento, por exemplo temos em fase de testes finais uma ferramenta de produção destinada à industria de mobiliário que é desenvolvida por uma outra empresa que o sócio gerente detém”, adianta. Resumindo: “pretendemos continuar a crescer de forma sustentada, mantendo a qualidade nos nossos serviços, a transparência na nossa atuação perante o mercado e de mão dada com a evolução tecnológica”.

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