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PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURALEncaminhamentos para sua implementação
Aspectos Legais, de Planejamento, Regulação e Fiscalização dos Serviços Básicos de Saneamento
Salvador, 06 de novembro de 2019
Investimentos em saneamento básico historicamente concentrados nas áreas urbanas
Atuação do Estado desarticulada e fragmentada
Elevado déficit de cobertura
Especificidades das áreas rurais exigem uma abordagem própria e distinta da adotada nas áreas urbanas
Constituição Federal, Lei Orgânica de Saúde (8080/90), Lei do Saneamento (11.445/07) e planejamento do setor - Plansab (dez/13)
Motivação
A utilização do saneamento, como instrumento de promoção da saúde, prevê a superação dos entraves tecnológicos, políticos, gerenciais e financeiros que têm dificultado o acesso a esse direito por todos os residentes em áreas rurais dos municípios.
PNSR
2015 > 2019
O Brasil Rural
APENAS 40% DOS DOMICÍLIOS RURAIS SÃO ATENDIDOS
POR REDE DE ÁGUA
31% SÃO ATENDIDOS POR
POÇO OU NASCENTEFonte: PNSR (2018). Dados do Censo Demográfico (IBGE, 2010)
ABASTECIMENTO DE ÁGUA Análise Situacional
SOMENTE 10%
50% POSSUEM
FOSSA RUDIMENTAR
DOS DOMICÍLIOS POSSUEM ACESSO À
REDE DE ESGOTO
Fonte: PNSR (2018). Dados do Censo Demográfico (IBGE, 2010)
ESGOTAMENTO SANITÁRIO Análise Situacional
APENAS 35%
47% PRATICAM
A QUEIMA
DOS DOMICÍLIOS POSSUEM ACESSO À
COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Fonte: PNSR (2018). Dados do Censo Demográfico (IBGE, 2010)
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Análise Situacional
PROCESSOS EROSIVOSEMPOÇAMENTOSIMPOSSIBILIDADE DE TRÂNSITOCRIADOURO DE VETORES
MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS Análise Situacional
1940
1919
Criação do IOCS (atual DNOCS - Depto Nacional de Obras contra a Seca)
1909
Criação do DNSP – Depto Nacional de Saúde Pública
(Dir. de Saneamento e Profilaxia Rural)
Criação do DNOS – Depto Nacional de Obras de Saneamento (extinto em 1990)
1942
Criação do SESP – Serviço Especial de Saúde Pública
1956
Criação do DNERu - Departamento Nacional de Endemias Rurais
1960
SESP FSESP – Fundação Serviço Especial de Saúde Pública
1967
Criação do BNH - Banco Nacional de Habitação (extinto em 1986)
1970
Criação da SUCAM – Superint. de Campanhas de Saúde Pública (Fusão DNERu + CEM + CEV)
1969
Criação do PLANASA – Plano Nacional de Saneamento
1976
Criação do PIASS – Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento
Portaria BSB nº 56/1977
1986
Criação do PNSR – Projeto Nacional de Saneamento Rural (extinto em 1990)
CF – 1988 Lei nº 8.080/1990
Portaria GM n.º 36/1990
1990
Criação da Secret. do Saneamento (Ministério da Ação Social - MAS) e do PRO-RURAL
Linha do Tempo - Saneamento Rural População urbana
Decreto-Lei nº 248/1967
Lei nº5.318/1967
1999
1995
Criação da Fundação Nacional de Saúde (Sucam, Fsesp, Snabs e Snpes)
1991
Secretaria de Política Urbana – Sepurb (Min. do Planej.).
Lançamento do projeto Alvorada.
Criação do PMSS - Programa de Modernização do Setor Saneamento
Secret. de Política Urbana – Sepurb (Secret. do Des. Urbano - Sedu, PR)
2003
Criação do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Saneamento
2004
PASS -Programa de Ação Social em Saneamento
2007
Lançamento do PAC Programa de Aceleração do Crescimento
2008
Pacto pelo Saneamento Básico
Início da elaboração do PLANSAB
MCidades
2011
Lançamento do PAC 2
2010
Criação da SESAI/MS– Secretaria Especial de Saúde Indígena
2013
Aprovação do
PLANSAB
Lei nº 11.445/2007
Lei nº 10.257/2001
Port. MS nº 1469/2000
Port. MS nº 518/04
Lei nº 11.107/2005
Lei nº 12.305/10
Port. MS nº 2.914/2011
Lei nº 8.987/1995
Lei nº 9.433/1997
Linha do Tempo - Saneamento Rural
LC nº 141/12 Elaboração
PNSRImplementação
2015-2019
Histórico Saneamento Rural
▪ Elaborar estudos de forma participativa▪Ampliar o debate, com a participação dos diversos atores
interessados▪Mapear atores nas macrorregiões e os vínculos estabelecidos▪ Identificar os principais problemas, desafios e potencialidades
para implementação de ações nos territórios
▪Parceria entre Funasa e UFMG▪Representação do Grupo da Terra –
Campo, Floresta e Águas
Elaboração do PNSR(2015-2019)
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018
Elaboração do PNSR
1a - UrbanoSetor
1
Áreas tipicamente rurais do Brasil (2010)39,73 mi hab (21%)
Censo Demográfico (2010): 29,54 mi hab (15,6%)
POPU
LAÇÃ
O R
URA
L
O Rural para o Saneamento
1b - Rural (densidade < 605
hab/km² + vizinho rural )
RURAL(1b a 8)
Soluções sanitárias influenciadas pelas praticadas nos centros urbanos próximos
Maiores economias de escala e ações coletivas organizadas em
modelos de gestão estruturados
Práticas individuais coexistem com práticas coletivas, e
gestão tende a ser menos organizada
Ações individuais predominam. Práticas coletivas, a partir do quadro sanitário identificado
Aglomerados menos adensados isolados
(5, 6 e 7)
Sem aglomerações, próximos ou isolados (8)
Aglomerados mais adensados isolados (3)
Aglomerados próximos do urbano (1b, 2 e 4)
O Rural para o Saneamento
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS
TecnologiaGestão dos Serviços
Educação e Participação Social
Eixos Estratégicos
Gestão Multiescalar
Eixo Gestão dos Serviços
REGIONAL, ESTADUAL, FEDERAL
Escala com responsabilidade de coordenar e promover
ações conjuntas, em âmbito regional.
MUNICIPALEscala do titular dos serviços públicos de saneamento, com
responsabilidade de organizar ou prestar
os serviços.
LOCALEscala com
responsabilidade de colaborar nas
atividades de operação e manutenção
rotineiras das soluções no nível da
comunidade.
DOMICILIAREscala com
responsabilidade de colaborar com a
operação e manutenção rotineiras das
soluções no nível do domicílio
Usuário Operador domiciliar
Operador local
Gestor público, técnico, e administrativo
Para os diversos atores são propostos
diferentes processos formativos
Eixo Educação e Participação Social
MATRIZES TECNOLÓGICAS
SOLUÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
SOLUÇÕES DOMICÍLIO E
PERIDOMICÍLIO
Eixo Tecnologia
Investimentos em medidas estruturais e estruturantes (em bilhões de reais)
Investimentos
Gestores Públicos Federais
Gestores Públicos
Estaduais
Gestores Públicos
MunicipaisEspecialistas
e Pesquisador
es (Academia)
Organizações da
Sociedade Civil
Populações Rurais
Gestão do Programa
Arranjo Institucional
Gestão do Programa
- Fóruns Estaduais do PNSR
Principais competências federais ao longo do Programa
▪ Coordenar o PNSR (Funasa)
▪ Assegurar recursos técnicos e financeiros
▪ Promover ações contínuas de participação social, formação de recursos humanos e o fortalecimento das capacidades técnicas e administrativas
▪ Realizar monitoramento e avaliação sistemáticos do Programa
Gestão do Programa
Ações estruturantes
▪ De apoio à gestão▪ De apoio à prestação de serviços▪ De apoio à formação e qualificação técnica▪ De apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico▪ De apoio à comunicação e divulgação
Ações estruturais▪ Apoiar tecnicamente e financeiramente a elaboração de estudos
e projetos e execução de obras
Linhas de Ação
Gestão do Programa
▪ Recursos não onerosos (fonte principal) + onerosos
▪ Ajustes nas ações orçamentárias
▪ Ampliação dos recursos disponibilizados
▪ Repercussão do novo arranjo nos próximos PPA, LDO e LOA
▪ Definição de parcerias
Fontes de recursos e orçamento
Gestão do Programa
Atividades para implementação
Gestão do Programa
Caberá à Funasa, de 2019 a 2020:▪ Instituir e estruturar os Fóruns
Gestor e Executivo▪ Constituir Sala de Coordenação e
Acompanhamento (Sala de Situação)▪ Formar e qualificar equipes técnicas
para atuar nos fóruns▪ Difundir as diretrizes e estratégias
▪ Integrar os atores institucionais▪ Acompanhar cumprimento de metas▪ Gerar relatórios para transparência pública▪ Avaliar alocações orçamentárias e financeiras▪ Observar o atendimento dos princípios e orientações dos DHAES e ODS▪ Possibilitar o replanejamento das ações
Monitoramento, avaliação e revisão
Sala de Coordenação e Acompanhamento(Sala de Situação)
Nível Nacional Nível Estadual
Gestão do Programa
Mapeamento de experiências identificadas
A Funasa no rural – Histórico
Histórico
Fases distintas da história do SESP / FSESP / FUNASA▪ 1ª Fase: 1942 até 1949 – SESP – Amazônica ▪ 2ª Fase: 1950 até 1959 – SESP – expansão Nacional▪ 3ª Fase: 1960 até 1990 – FSESP – transformado em Fundação Sesp▪ 4ª Fase: Atual - 1990 – criação da Fundação Nacional de Saúde
Princípios▪ Integração das ações de saneamento e saúde▪ Universalidade do acesso▪ Integralidade das ações▪ Critérios de elegibilidade e prioridade▪ Educação em Saúde Ambiental e participação e controle social
Missão Institucional:Promover a saúde pública e a inclusão social por meio de ações de saneamento e saúde ambiental.
A Funasa no rural - AçõesAções estruturantes
▪ Programa Sustentar▪ Cooperação Técnica em Saneamento▪ Apoio ao controle de qualidade da água para consumo humano▪ Apoio à elaboração de PMSB (inclusive TR)▪ Apoio à Educação em saúde ambiental e mobilização social▪ Fomento a Estudos e Pesquisas aplicadas ao saneamento▪ Fomento ao Desenvolvimento de Recursos Humanos para o Saneamento▪ Manejo de resíduos sólidos
Ações estruturais▪ Melhorias sanitárias domiciliares – MSD (benfeitorias com equipamentos e
instalações hidrossanitárias mínimas inclusive cisternas para água de chuva)▪ Abastecimento de água (solução individual e coletiva)▪ Esgotamento sanitário (solução individual e coletiva)▪ Melhoria Habitacional para controle da doença de Chagas▪ Manejo de resíduos sólidos
Resgate Histórico SISAR Desafios e Superações na gestão do saneamento
(foto da apresentação André Mark Ahlert, KfW / dezembro de 2004)
Obrigado!Rodolfo Rodriguez de Carvalho
Departamento de Engenharia de Saúde Pública – DENSP/FUNASA
site: www.pnsr.desa.ufmg.br
E-mail: [email protected]