en zimas 2005
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ENZIMAS - HISTÓRICO
Catálise biológica início séc. XIX digestão da carne: estômago; digestão do amido: saliva.
Década de 50 Louis Pasteur - concluiu que a fermentação do
açúcar em álcool pela levedura era catalisada por “fermentos” = enzimas.
Eduard Buchner (1897) extratos de levedo podiam fermentar o açúcar
até álcool; enzimas funcionavam mesmo quando removidas
da célula viva.
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ENZIMAS - HISTÓRICO
James Sumner (1926) Isolou e cristalizou a urease; Cristais eram de proteínas; Postulou que “todas as enzimas são proteínas”.
John Northrop (década 30) Cristalizou a pepsina e a tripsina bovinas;
Década de 50 – séc. XX 75 enzimas isoladas e cristalizadas; Ficou evidenciado caráter protéico.
Atualmente + 2000 enzimas são conhecidas.
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ENZIMAS
Definição:Catalisadores biológicos;Longas cadeias de pequenas moléculas
chamadas aminoácidos.Função:Viabilizar a atividade das células, quebrando
moléculas ou juntando-as para formar novos compostos.
Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA com propriedades catalíticas, chamadas de RIBOZIMAS, todas as enzimas são PROTEÍNAS.
Aminoácidos:
H
R C* COOH
NH2
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ENZIMAS – PROTEÍNA
Classificação proteínas
Proteínas globulares Proteínas fibrosas Estrutura das proteínas
Primaria Secundaria Terciária Quaternária
ENZIMAS
Proteínas globulares
Estrutura terciária
Proteínas com alto peso molecular, maioria entre 15 a 1000 Kilo Daltons Unit (KD)OBS: 1 Dalton = 1 unidade de peso molecular (AMU)
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ENZIMAS – ESTRUTURA
RNARNA
Estrutura Estrutura EnzimáticaEnzimática
RibozimasRibozimas
Se covalente
Apoenzima ouApoproteína
Grupo Prostético
Holoenzima
Cofator
Coenzima
Proteína
Pode ser:• íon inorgânico• molécula orgânica
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ENZIMAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
Apresentam alto grau de especificidade;São produtos naturais biológicos;Reações baratas e seguras;São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (108 a 1011 + rápida);São econômicas, reduzindo a energia de ativação;Não são tóxicas;Condições favoráveis de pH, temperatura, polaridade do solvente e força iônica.
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ENZIMAS
Comparação das enzimas com catalisadores químicos.Característica Enzimas Catalisadores Químicos
Especificidade ao substrato alta baixa
Natureza da estrutura complexa simples
Sensibilidade à T e pH alta baixa
Condições de reação (T, P e pH) suaves drástica (geralmente)
Custo de obtenção (isolamento e purificação) alto moderado
Natureza do processo batelada contínuo
Consumo de energia baixo alto
Formação de subprodutos baixa alta
Separação catalisador/ produtos difícil/cara simples
Atividade Catalítica (temperatura ambiente) alta baixa
Presença de cofatores sim não
Estabilidade do preparado baixa alta
Energia de Ativação baixa alta
Velocidade de reação alta baixa
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ENZIMAS – NOMENCLATURA
Século XIX - poucas enzimas identificadas - Adição do sufixo ”ASE” ao nome do substrato:
* gorduras (lipo - grego) – LIPASE* amido (amylon - grego) – AMILASE
- Nomes arbitrários:* Tripsina e pepsina – proteases
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ENZIMAS – NOMENCLATURA
1955 - Comissão de Enzimas (EC) da União Internacional de Bioquímica (IUB) nomear e classificar.
Cada enzima código com 4 dígitos que caracteriza o tipo de reação catalisada:
1° dígito - classe2° dígito - subclasse3° dígito - sub-subclasse4° dígito - indica o substrato
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ENZIMAS – CLASSIFICAÇÃO
1. Oxido-redutases (reações de oxidação-redução ou transferência de elétrons) 1.1.atuando em CH-OH 1.2.atuando em C=O 1.3.atuando em C=O- 1.4.atuando em CH-NH2
1.5.atuando em CH-NH- 1.6.atuando em NADH, NADPH
2.Transferases (transferem grupos funcionais entre moléculas) 2.1.grupos com um carbono 2.2.grupos aldeído ou cetona 2.3.grupos acil 2.4.grupos glicosil 2.7.grupos fosfatos 2.8.grupos contendo enxofre
3.Hidrolases (reações de hidrólise) 3.1.ésteres 3.2.ligações glicosídicas 3.4.ligações peptídicas 3.5.outras ligações C-N 3.6.anidridos ácidos
Classificação das enzimas segundo a Comissão de Enzimas.
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ENZIMAS – CLASSIFICAÇÃO
4.Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico) 4.1. =C=C= 4.2. =C=O 4.3. =C=N-
5.Isomerases (transferência de grupos dentro da mesma molécula para formar isômeros)
5.1.racemases
6.Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas pré-existentes, sempre às custas de energia) 6.1. C-O 6.2. C-S 6.3. C-N 6.4. C-C
Classificação das enzimas segundo a Comissão de Enzimas.
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ENZIMAS – CLASSIFICAÇÃO
Subclasses
Exemplos deSubclasses
Tipo de reação catalisada Classe
Hidratases Adicionam H2O à ligas duplas LiasesQuinases Transferem fosforilas do ATP TransferaseMutases Movem fosforilas dentro da
mesma moléculaIsomerase
Sintases Síntese independente de ATP TransferasesSintetases Síntese dependente de ATP Ligases
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ENZIMAS – NOMENCLATURA
ADP + D-Glicose-6-fosfatoATP + D-Glicose
IUB - ATP:glicose fosfotransferase
E.C. 2.7.1.1E.C. 2.7.1.122 - - classe - Transferase7 - subclasse - Fosfotransferases 1 - sub-subclasse - Fosfotransferase que utiliza grupo hidroxila como receptor1 - indica ser a D-glicose o receptor do grupo fosfato
Nome trivial: HexoquinaseNome trivial: Hexoquinase
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ENZIMAS – CATALISADORES
Aceleram reações químicas
Ex: Decomposição do H2O2
Condições da Reação Energia livre de AtivaçãoKJ/mol Kcal/mol
VelocidadeRelativa
Sem catalisador
Platina
Enzima Catalase
75,2 18,0
48,9 11,7
23,0 5,5
1
2,77 x 104
6,51 x 108
H2O2 H2O O2+Catalase
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ENZIMAS – CATALISADORES
Atuam em pequenas concentrações
1 molécula de Catalase decompõe
5 000 000 de moléculas de H2O2
pH = 6,8 em 1 min
Número de renovação = n° de moléculas de substrato convertidas em produto por uma única molécula de enzima em uma dada unidade de tempo.
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ENZIMAS – CATALISADORES
Não alteram o estado de equilíbrio•Abaixam a energia de ativação;•Keq não é afetado pela enzima.
Não apresenta efeito termodinâmico global G não é afetada pela enzima.
Diferença entrea energia livre
de S e P
Caminho da Reação
Energia de ativação com enzima
En
erg
ia
Energia de ativação sem enzima
SSPP
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ENZIMAS – COMPONENTES DA REAÇÃO
EE ++ SS EE SS P P + + EE
Substrato se liga ao SÍTIO ATIVOda enzima
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ENZIMAS – SÍTIO ATIVO
Região da molécula enzimática que participa da reação com o substrato.
Pode possuir componentes não protéicos:cofatores.Possui aminoácidos auxiliares e de contato.
HOLOENZIMA
Porção protéicaAPOENZIMA
Grupamento Grupamento prostéticoprostético
Ativador:Íons inorgânicos que condicionam a ação catalítica das enzimas. Fe²+CofatorCofator
Coenzima: molécula orgânica complexa.NAD+
HOLOENZIMA
Porção protéicaAPOENZIMA
Grupamento prostético
Ativador:Íons inorgânicos que condicionam a ação catalítica das enzimas. Fe²+Cofator
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ENZIMAS – COFATOR
Algumas enzimas que contêm ou necessitam de elementos inorgânicos como cofatores
ENZIMA COFATOR
PEROXIDASE Fe+2 ou Fe+3
CATALASE
CITOCROMO OXIDASE Cu+2
ÁLCOOL DESIDROGENASE Zn+2
HEXOQUINASE Mg+2
UREASE Ni+2
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ENZIMAS – COENZIMAS
Coenzima Abreviatura Reaçãocatalisada
Origem
Nicotinamida adeninadinucleotídio
NAD+ Oxi-redução Niacina ouVitamina B3
Nicotinamida adeninadinucleotídio fosfato
NADP+ Oxi-redução Niacina ouVitamina B3
Flavina adeninadinucleotídio
FAD Oxi-redução Riboflavina ouVitamina B2
Maioria deriva de vitaminas hidrossolúveis Classificam-se em:
- transportadoras de hidrogênio
- transportadoras de grupos químicos Transportadoras de hidrogênio
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ENZIMAS – COENZIMAS
Coenzima Abrev. Reação catalisada Origem Coenzima A CoA-SH Transferência de
grupo acil Pantotenato ou Vitamina B5
Biotina Transferência de CO2
Biotina ou Vitamina H
Piridoxal fosfato PyF Transferência de grupo amino
Piridoxina ou Vitamina B6
Metilcobalamina Transferência de unidades de carbono
Cobalamina ou Vitamina B12
Tetrahidrofolato THF Transferência de unidades de carbono
Ácido fólico
Tiamina pirofosfato
TPP Transferência de grupo aldeído
Tiamina ou Vitamina B1
Transportadoras de grupos químicos
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ENZIMAS – LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
Emil Fischer (1894): alto grau de especificidade das enzimas originou Chave-Fechadura , que considera que a enzima possui sitio ativo complementar ao substrato.
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ENZIMAS – LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
Koshland (1958): Encaixe Induzido ,, enzima e o o substrato sofrem conformação para o encaixe. O substrato é distorcido para conformação exata do estado de transição.
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ENZIMAS – ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Enzyme Commission: “uma unidade (U) de atividade é a quantidade de enzima que catalisa a transformação de 1 micro mol de substrato ou a formação de 1 micro mol de produto por minuto”.
Expressa: U = micro moles produto/minuto Atividade específica = U/mg de proteína
Enzima pura, condições que permita a velocidade da reação seja máxima o substrato [S] de modo a permitir que toda a enzima [E] [ES].
V = K[E] = K[ES]
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ENZIMAS – ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Fatores que alteram a velocidade de reações enzimáticas:
- pH;- temperatura;- concentração das enzimas;- concentração dos substratos;- presença de inibidores.
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DO PH
O efeito do pH sobre a enzima deve-se às variações no estado de ionização dos componentes do sistema à medida que o pH varia. Enzimas grupos ionizáveis, existem em ≠ estados de ionização.
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DO PH
A estabilidade de uma enzima ao pH depende: - temperatura; - força iônica; - natureza química do tampão; - concentração de íons metálicos contaminantes; - concentração de substratos ou cofatores da enzima; - concentração da enzima.
ENZIMA pH ÓTIMO
Pepsina 1,5
Tripsina 7,7
Catalasa 7,6
Arginasa 9,7
Fumarasa 7,8
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
temperatura dois efeitos ocorrem:(a) a taxa de reação aumenta, como se observa na
maioria das reações químicas;(b) a estabilidade da proteína decresce devido a
desativação térmica.
Enzima temperatura ótima para que atinja sua atividade máxima, é a temperatura máxima na qual a enzima possui uma atividade cte. por um período de tempo.
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
O efeito da temperatura depende:- pH e a força iônica do meio;- a presença ou ausência de ligantes.
Acima desta temperatura, o velocidade de reação devido a temperatura é compensado pela perda de atividade catalítica devido a desnaturação térmica.
ENZIMA TEMPERATURA ÓTIMA (°C)
Pepsina 31,6
Tripsina 25,5
Urease 20,8
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
Ea Lei de Arrehenius
ATRT
Eak
Aek RTEa
log1
3,2log
/
Ea pode ser determinada medindo-se a cte de velocidade da reação em ≠ temperaturas.
Curva A: gráfico usual.
Curva B: o gráfico mostra uma variação definida na inclinação, se em determinada temperatura, uma etapa ≠ se torna limitante da velocidade.
Curva C: uma queda brusca na curva indica inativação enzimática.
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DA [E]
Velocidade de transformação do S em P qtidade de E.
Desvios da linearidade ocorrem:- Presença de inibidores na solução de enzima;- Presença de substâncias tóxicas;- Presença de um ativador que dissocia a
enzima;- Limitações impostas pelo método de análise.
Recomenda-se:- Enzimas com alto grau de pureza;- Substratos puros;- Métodos de análise confiável.
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ENZIMAS – INFLUÊNCIA DA [S]
[S] varia durante o curso da reação à medida que S é convertido em P.
Medir Vo = velocidade inicial da reação.
vo
[S]
Vmax
[E] = cte.[S] pequenas Vo linearmente.[S] maiores Vo por incrementos cada vez menores.Vmax [S] Vo insignificantes.Vmax é atingida E estiverem na forma ES e a [E] livre é insignificante, então, E saturada com o S e V não com de [S].
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ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA
Victor Henri (1903): E E ++ S S ES ES
1913 1913 Leonor Michaelis -EnzimologistaLeonor Michaelis -EnzimologistaMaud Menten - PediatraMaud Menten - Pediatra
E + SK1
K-1
ESKp
E + P
Etapa rápida Etapa lenta
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ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA
Cinética Enzimática
Determinar as constantes de afinidade do S e
dos inibidores;
Conhecer as condições ótimas da catálise;
Ajuda a elucidar os mecanismos de reação;
Determinar a função de uma determinada
enzima em uma rota metabólica.
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ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA
v =Vmax [S]
Km + [S]Km + [S]
[S]
v
Vmax
2
v = Vmax
v = Vmax [S]Km
Km
11
22
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1- [S] Km>>[S]
2- [S] [S]>>Km
3- v = Vmax
2
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ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA
Afinidade da enzima ao substrato. Km depende:
aspectos específicos do mecanismo de reação; n° de passos da reação; velocidades relativas dos passos individuais.
ENZIMA SUBSTRATO Km (mM)
Catalase H2O2 25
Hexoquinase ATP 0,4
D-Glicose 0,05
D-Frutose 1,5
Quimotripsina Gliciltirosinilglicina 108
N-benzoiltirosinamida 2,5
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ENZIMAS – CINÉTICA ENZIMÁTICA
Vmax:
EE + + SSK1
KK-1EESS
Kp EE + + PP Vmax = Kp[Et]
EE + + PPEE + + SSK1
KK-1
EESSK2
EEPPK3
K-2
Vmax = K3[Et]
VVmaxmax [E] [E]
VVmaxmax [2E] [2E]VV
[S][S]
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Enzimas – ordem da reação
Quando a formação de P for proporcional à [S] a velocidade da reação
é de 1a ORDEM
Quando a velocidade da reação independe da [S] a reação é de
ORDEM ZERO
V
[S]
[S] [S] <<Km
v = Vmax
v = Vmax [S] Km
v = K[S]
[S] [S]>>Km
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ENZIMAS – MÉTODOS GRÁFICOS
maxV
1
[S]maxVmK
v
1
Gráfico dos Recíprocos de Lineweaver-Burk
1[S]
1 v
-1Km
11VVmaxmax
Km
VmaxInclinação =
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ENZIMAS – MÉTODOS GRÁFICOS
Gráfico de Eadie-Hofstee
[S]
vm
Kmax
Vv
Vmax
Km
v -KmInclinação =
v[S]
Vmax
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ENZIMAS – MÉTODOS GRÁFICOS
Gráfico de Hanes-Woolf
[S]
[S] v
-Km
KKmm
VVmaxmax
1Vmax
Inclinação =
[S]max
V
1
maxV
mK
v
[S]
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ENZIMAS – MÉTODOS GRÁFICOS
Gráfico da equação integrada de Michaelis-Menten
Vmax
Km
-1/KmInclinação =
([S]o-[S])t
Vmax
2,3log[S]o
t [S]
t[S])([S]
K1
KV
[S][S]
logt
2,3 o
mm
maxo
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ENZIMAS – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática.
INIBIDORES
REVERSÍVEIS IRREVERSÍVEIS
COMPETITIVOS NÃO COMPETITIVOS INCOMPETITIVOS
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ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA
Inibidor competitivo concorre com o S pelo sitio ativo da E livre.
I análogo não metabolizável, derivado de um S verdadeiro, S substituto da E ou um P da reação.
[substrato] necessária para obter a mesma [ES]
afinidade da enzima pelo substrato
I compostos com estrutura molecular lembra S
Km aparente da enzima
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ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA
EE + + SS EESS EE + + PP
EEII
I I
+
+
K1
KI
K2
][
1)][
1(11
][)][
1(
][
][
]][[
maxmax
max
SK
I
V
K
Vv
SKI
K
SVv
EI
IEK
I
m
Im
I
Michaelis-Menten
Lineweaver-Burk
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ENZIMAS – INIBIÇÃO COMPETITIVA
1- sem inibidor
2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1]
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ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
Inibidor não-competitivo se liga reversivelmente, aleatória e independentemente em um sítio que lhe é próprio.
I não tem semelhança estrutural com o S
[substrato] não diminui a
inibição
Km da enzima NÃO se altera
Vmax na presença do inibidor
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ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
EE + + SS EESS EE + + PP
EEII + + SS EEIISS
++II
++II
KS
KI
K2
KI
KS
)][
1(1
][
1)][
1(1
)][
1]([)][
1
][
][
]][[
][
]][[
maxmax
max
II
m
IIm
I
K
I
VSK
I
V
K
v
KI
SKI
K
SVv
EIS
IES
EI
IEK
Lineweaver-Burk
Michaelis-Menten
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ENZIMAS – INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
1- sem inibidor
2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1]
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ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
Inibidor incompetitivo se liga reversivelmente, em um sítio próprio, ao complexo ES.
I não tem semelhança estrutural com o S
I favorece a formação do ES
Km e Vmax da enzima
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ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
EE + + SS EESS EE + + PP
EEIISS
++II
KSK2
KI
)][
1(1
][
11
][][
1
][][
1
][
]][[
maxmax
max
I
m
I
m
i
I
K
I
VSV
K
v
S
KI
K
S
KI
V
v
EIS
IESK
Lineweaver-Burk
Michaelis-Menten
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ENZIMAS – INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
1- sem inibidor.
2- com inibidor na concentração [I1] 3- com inibidor na concentração [I2] > [I1]
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ENZIMAS – INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL
I se combina com um grupo funcional, na molécula da E, que é essencial para sua atividade. Podem promover a destruição do grupo funcional Forma-se uma ligação COVALENTE entre o I e a E. Vmax parte da E é completamente removida do sistema e Km permanece a mesma.
K2
EE + + PPEE + + SS EESSK1
EEII
++II
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ENZIMAS – INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL
Graficando Vmax vs a quantidade total de E adicionada ao meio de reação em presença de I.
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ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS
Não obedecem a cinética de Michaelis-Menten. Controlam a etapa limitante em uma cadeia de reações enzimáticas. Tem sua atividade catalítica aumentada ou diminuída em resposta a determinados sinais, moléculas sinalizadoras (pequenos metabólicos ou cofatores). Classes de enzimas reguladoras:
Enzimas alostéricas; Enzimas reguladas pela modificação covalente reversível.
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ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS
Enzimas alostéricasFuncionam através da ligação não-covalente e reversível de um metabólito regulador chamado modulador;Moduladores podem ser inibidores ou ativadores;São maiores e mais complexas, possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas.
Enzimas reguladas pela modificação covalente reversível
Grupos químicos são ligados covalentemente e removidos da enzima reguladora por enzimas ≠, podem ser: fosfato, adenosina monofosfato, grupos metil, etc.
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ENZIMAS – ENZIMAS REGULATÓRIAS
1- Comportamento tipo Michaelis-Menten.
2- Comportamento Alostérico.
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Imobilizadas
Reutilização
Maior estabilidade (faixas mais amplas de pH e temperatura)
Menor interferência de inibidores e/ou ativadores
Livres
Instabilidade
Rápida perda da atividade catalítica
Não podem ser recuperadas
Enzimas Livres versus Enzimas Imobilizadas
ENZIMAS - IMOBILIZADAS
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
A enzima livre é imobilizada em um suporte inerte
como vidro poroso, bentonite, etc.
O principal interesse em imobilizar uma enzima é
obter um biocatalisador com atividade e
estabilidade que não sejam afetadas durante o
processo, em comparação à sua forma livre.
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Vantagens da utilização de enzimas imobilizadas
- As enzimas podem ser reutilizadas
- Os processos químicos podem ser continuamente operados e prontamente controlados
- Os produtos podem ser facilmente separados
- Os problemas com elfuentes e manipulações de materiais são minimizados
- A reprodutibilidade do procedimento analítico pode ser aumentada
- Em alguns casos, as propriedades enzimáticas (atividade e estabilidade operacionais) podem ser alteradas
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Propriedades de Enzimas Imobilizadas
Efeitos sobre a atividade enzimática:
Modificação da estrutura tridimensional;
Modificação do microambiente;
Fenômenos de difusão no interior do complexo.
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Medida da atividade: Atividade da enzima imobilizada é mais fraca
que a das enzima nativa, mas a estabilidade é maior.
Influencia das condições operacionais: pH e temperatura desnaturação parcial ou
total da proteína; imobilizada resistem melhor a variações de pH
e tratamentos térmicos;
Obs: origem da enzima, suporte utilizado e método de fixação
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Aplicações de Enzimas Imobilizadas
Aplicações analíticas: Facilita automatização das cadeias de dosagem e
simplifica as manipulações. Biossensores:
Imobilização de colinesterase e anticorpos sobre cristal piezelétrico utilizadas na detecção de pesticidas organofosforados;
Reatores para análise cromatográfica; Kits para titulações e imunoensaios.
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Indústria de alimentos:
Glicose isomerase fixada para a produção de xaropes com alto teor de frutose;
Celulase Conversão de celulose em açúcares solúveis;
Imobilização de fermento de pão (Sacharomices cerevisae) álcoois enantiomericamente puros.
Uso Industrial: Fonte para produção de penicilinas sintéticas.
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Lipases imobilizadas:
Imobilizadas em organo-gel utilizadas na esterificação do ácido oléico com n-pentanol;
Imobilizadas em carvão de coco, bauxita e gel de ágar utilizadas na transformação de óleo de soja em biodisel.
Aplicações na medicina: Hidrogel contendo enzimas imobilizadas Substrato
presente - conversão enzimática - produto muda a conformação do hidrogel liberação da droga.
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ENZIMAS - IMOBILIZADAS
Em desenvolvimento: Estudos de filtros que utilizam enzimas
imobilizadas na superfície do meio filtrante para o tratamento do ar dos ambientes.
Recentes avanços na imobilização de enzimas por argilas, utilizadas em bioremediação.
Estudos em desenvolvimento: imobilização, estabilização e aplicação da enzima esterase, de rim de porco, na síntese de produtos de interesse farmacêutico.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
ENZIMA FONTE APLICAÇÃO
Papaína mamão Ajuda na digestão, Médica, bebidas, carnes
Bromelina abacaxi Ajuda na digestão, Médica, bebidas, carnes
Diastase malte Panificação, xarope
Pepsina mucosa gástricasuíno
Amaciamento de carne
Lipase Candida rugosa Tratamento de efluentes
Permitem às indústrias usarem processos mais econômicos, diminuindo o consumo de energia e recursos; mais confiáveis e que poluem menos. São eficientes; Muito específicas;Permite produção segura e ambientalmente amigável.
Origem vegetalOrigem animal Origem microbiana
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Proteases
Leite: na preparação do leite de soja.
Carnes e Peixes: recuperação de proteínas do osso
ou espinha.
Vinhos: clarificação.
Queijo: coagulação da caseína.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Lactase
Sorvete: prevenção da cristalização da lactose.
Leite: estabilização das proteínas do leite em
leites congelados por remoção da lactose.
Hidrólise da lactose, permitindo o uso por
adultos deficientes na lactase intestinal e em
crianças com deficiência em lactase congênita.
Ração: conversão da galactose em lactose e
glicose.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
-amilase
Fermentados: conversão do amido a maltose por
fermentação. Remoção da turbidez do amido
Cereais: conversão do amido a dextrinas e
maltose.
Chocolate/cacau: liquefação do amido
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Peroxidase Deterioração - Frutas: contribui na reação de
escurecimento.
Polifenoloxidase
Chá/Café: desenvolvimento do escurecimento durante o amadurecimento e fermentação. Deterioração - Frutas e Vegetais: reação de escurecimento e perda de vitaminas.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Enzimas utilizadas em rações para aves.
Melhora a utilização de gorduras animais e vegetais Lipídios e ácidos graxos
Lipases
Remoção de Galactosídios Galactosídios Galactosidases
Melhora a utilização do fósforo dos vegetais. Remoção do ácido fítico.
Ácido fítico Fitase
Suplementação das enzimas endógenas. Degradação mais eficiente do amido.
Amido Amilases
Suplementação das enzimas endógenas. Degradação mais eficiente de proteínas.
Proteínas Proteases
Degradação da celulose e liberação de nutrientes Celulose Celulases
Redução da viscosidade da digesta. Pectinas Pectinases
Redução da viscosidade da digesta. Menor umidade na cama.
-glucanos Glucanases
Redução da viscosidade da digesta. Arabinoxilanas Xilanase
Efeitos Substrato Enzima
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Tratamento de efluentes
Preocupação ambiental desencadeou uma
procura por outras alternativas, as chamadas
"tecnologias limpas“.
Enzimas substituir muitos componentes
químicos utilizados nos processos industriais atuais.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Enzimas utilizadas em tratamento de efluentes.
Enzima e fonte Poluentes e efluentes
Azorredutase (Pseudomonas luteola) Indústria de tinta
Catalase (Baccilus sp.) Remoção de H2O2 presente em efluentes de branqueamento de tecidos
-glicosidase e Manganês peroxidase Remoção de corantes azo na industria de alimentos e da industria têxtil
Polifosfatase e Fosfotransferase Remoção de fosfato biológico de efluentes
Protease pronase (Pseudomonas aeruginosa) Inativação de vírus bacteriófago Cox A9 de efluentes, para reutilização da água
Naftaleno-dioxigenase Remoção de naftaleno
Lipase (Penicillium P4) Remoção do teor de DQO de efluentes de óleo de oliva
(Candida rugosa) Redução do teor de lipídeos e DQO efluentes avícolas
(pâncreas de porco) Redução do teor de lipídeos e SS de efluentes da indústria de derivados lácteos
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Industria de álcool;
Industria de detergentes;
Industria têxtil;
Industria de papel e celulose;
Curtumes;
Produção de ácido cítrico, ácido glutâmico, insulina, vacinas, esteroídes, vitaminas e antibióticos;
Bioremediação: de polímeros, de hidrocarbonetos e clorados.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Aplicação da Lipase no tratamento de águas residuárias com elevados teores de lipídeos
JUSTIFICATIVA
Efluentes com teores de gorduras e óleos e que utilizam o processo anaeróbio, a 1° etapa m.o. para degradar as gorduras é a produção de enzimas capazes de hidrolisar os triglicerídeos.
Etapa é lenta e nem sempre há m.o. específicos para a produção de lipase não consegue atingir bons resultados.
Gorduras se solidificam a baixas temperaturas: formação de uma camada gordurosa sobre as lagoas, caminhos preferenciais e arraste da biomassa.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
OBJETIVO
Viabilizar tecnicamente a aplicação de um pré-tratamento enzimático para remoção de gorduras, utilizando preparações de lipases pancreáticas fornecidas pelas empresas Kin Master (LKM) e Nuclear (LNU).
Caracterizar o efluente
Caracterizar as propriedades catalíticas das enzimas
Testar ≠ tempos de hidrolise na formação de ácidos graxos (2h, 4h, 8h, 12h e 24h)
Avaliar o impacto do tratamento enzimático por meio de testes de biodegradabilidade expressa pela formação de metano, DQO e atividade metanogênica.
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
MATERIAIS E MÉTODOS
Determinação da Atividade Hidrolítica
Substrato:Controle = azeite de oliva Efluente = efluente de indústria de produtos avícolas
Tampão e solução enzimática (5mg/mL). Branco
Incubados em banho-maria sob agitação
Solução de etanol:acetona – parar a reação
Ácidos graxos liberados titulados com KOH (0,02M) e indicador fenolftaleína
t.m).M.10V(V
U6
ba (moles/mg.min)
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
RESULTADOS
Influência do pH na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
350
850
1350
1850
2350
2850
3350
3850
4350
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5pH
Ati
vid
ade
(U)
100
120
140
160
180
200
220
240LNU - Controle
LNU - Efluente
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Influência do pH na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
50
550
1050
1550
2050
2550
3050
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5pH
Ati
vid
ad
e (
U)
50
150
250
350
450
550LKM - Controle
LKM - Efluente
RESULTADOS
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
RESULTADOS
Influência do pH na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
0
100
200
300
400
500
600
700
5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5pH
Ati
vid
ad
e (
U)
130
145
160
175
190
205
220
235LKM - Efluente
LNU - Efluente
85
ENZIMAS – APLICAÇÕES
RESULTADOS
750
1250
1750
2250
2750
3250
3750
25 31 37 43 49 55 61
Temperatura (°C)
Ati
vid
ad
e (
U)
210
260
310
360
410
460
510
560
610LNU - Controle
LNU - Efluente
Influência da Temperatura na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Influência da Temperatura na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
1000
1500
2000
2500
3000
25 30 35 40 45 50 55 60 65
Temperatura (°C)
Ati
vid
ad
e (
U)
250
300
350
400
450
500
550
600LKM - Controle
LKM - Efluente
RESULTADOS
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ENZIMAS – APLICAÇÕES
Influência da Temperatura na atividade hidrolítica das lipases LNU e LKM
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
25 30 35 40 45 50 55 60 65Temperatura (°C)
Ati
vid
ad
e (
U)
250
300
350
400
450
500
550
600
LNU - Efluente
LKM - Efluente
RESULTADOS