emulsÕes seminÁrio
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EMULSÕES E EMULSIFICANT
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EMULSÕES E EMULSIFICANT
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ALUNO: ALEXANDRE TOURINO MENDONÇA
PROF; MARIA DE FÁTIMA PICCOLI BARCELOS
ALUNO: ALEXANDRE TOURINO MENDONÇA
PROF; MARIA DE FÁTIMA PICCOLI BARCELOS
INTRODUÇÃO:
Definição: Emulsão
Sistema Heterogêneo:
Líquido imissível complet. difuso outro
Gotículas 0,1 - 50 m
Energia. Termodina estabilidade. pode ser age. ativos superfície
TIPOS DE EMULSÃO
A/O fase continua óleo fase dispersa água
Manteiga
O/A fase continua água fase dispersa óleo
leite
TENSÃO SUPERFICIAL
Equilíbrio de fases
moléculas movem-se interior da “massa” aquosa,
energia potencial da interface
CAUSAS DE DESISTABILIZAÇÃO DE EMULSIFICAÇÕES
Formação de nata de sedimentação
diferença de densidade entre as fases, as gotículas tendem a subir ou descer lei de stokes:
v= 2r2 gp 9v= velocidade do glóbulo
r= raiog= força da gravidade
p= diferença entre as fases= viscosidade da fase continua
Floculação ou agregaçãoglóbulos de lipídeos se movem em conjunto
ao invés de individuais área superficial para minimizar a energia potencial da interface. área superficial está equilibrada por uma diminuição na pressão interna.
P= 4/rP= diferença entre as pressões do interior e do
exterior= tensão superficial
r= raio da gotícula
Coalescência + grave forma de desestabilidade da
emulsão ruptura na película interfacial, do
agrupamento dos glóbulos da área interfacial, interações das forças:
Van der Waals consiste em uma força de atração que se
origina nas flutuações das densidades eletrônica de um átomo neutro é aditiva.
com o tamanho das partículas com a distancia entre elas.
repulsão eletrostática partícula carregada com a mesma carga se
repulsa de outra carregada com igual polaridade
ESTABILIDADE DE EMULSÕES Tensão superficial
característica anfifílica Repulsão devido a carga elétrica Estabilidade feita por sólidos finamente divididos
partículas sólidas são de tamanho pequeno
adsorvidas na interface barreira física ao redor das gotículas pó de silício, várias argilas, sais básico de metais e fragmentos de plantas.
Estabilidade por moléculas
gomas e proteínas, partículas grossas ao redor das goticulas de uma emulsão tornando assim uma barreira física frente a coalescência ela
dispersam na interface polares orientem-se para o óleo e os
polares para a água deve ser elástica, e comporta-se de forma
semelhante a um gel.
Estabilização por cristais líquidos
descoberto a poucos anos.
formação de uma multicamada com múltiplos cristais líquidos ao redor das goticulas.
Estabilização pelo aumento da viscosidade da
fase continua. gomas e gelatinas, alguns das quais não
ativas superficialmente, se utilizam muitos freqüentemente para estabilizar emulsões de óleo em água
EMULSIFICANTES Definição
substância formação de uma mistura estável imissíveis
agentes ativos de superfície compostos anfifílicos de peso molecular
médio reduzindo a tensão superficial e a energia terminal polar moléculas da água grupo
hidrofóbico apolar interage fase lipídica hidrofóbica cadeia longa; hidrofilica grupos
hidroxilados
Funções
estabilidade da emulsão controlando a agregação
do glóbulos de óleo.
textura esponjosa a tendência ao endurecimento
produtos panificação e confeitaria.
consistência da massa de farinha de trigo a
interagir com o glúten
consistência produtos lipídicos controlando a
cristalização do lipídeo
Classificação do emulsificante
Emulsificantes iônicos:
Estabilizam emulsões do tipo
óleo/água
Emulsificantes não iônicos
emulsão água/óleo
Toxicologia
emulsificantes alimentícios toxicológico são
os mais estudados.
Balanço hidrofílico lipofílico
BHL o emulsionante: lipofílico ou hidrofílico
e será usado em uma emulsão (A/O) ou (O/A).
problema considerar no caso da BHL é a
pureza das substâncias,
Seleção do emulsificante
BHL Emulsificantes BHL : solúveis em água ;
óleo/água (O/A) . Emulsificantes BHL : tendem a ser
solúveis em óleo ; ( A/O).
BHL Com base na estrutura química
Lipofílico ( BHL entre 3 –9 ) : Monoglicerídios,
monoestearato de propileno glicol, monoglicídios
acetilados, etoxilados e lactatos .
Muito hidrofílico ( BHL entre 12 – 20 ) :
Polissorbatos, estearoil-2-lactilato, éster de
poliglicerol.
Moderadamente hidrofílico ( BHL entre 8 – 12 ) :
DATEM , monoglicerídio succinilato
Temperatura de inversão de fase
Depende da temperatura de utilização do
emulsificante
Emulsificantes para Alimentos.
Monoglicerídios
obtidos de uma mistura de mono e
diglicerídeos, sendo os monoglicerídios mais ativos
como emulsificantes obtenção de altas
concentrações que tenham no mínimo de 90% de
monoglicerídio, a destilação molecular é utilizada:
submetida (200C) e pressão abaixo de 0,001mm
Derivados do monoglecerídeo Succinilato
obtido pela reação entre o monoglicerídio destilado e anidro succínico, a temperatura variável de 80 a 180C.. Por sua característica de complexação com proteínas e amido, é muito utilizado na indústria de panificação.
Etoxilado
etoxilato é produzido pela reação entre o monoglicerídio e o óxido de etileno, resultando em um produto final hidrofílico, também utilizado em panificação
Diacetil tartarato éster de monoglicerídio (DATEM)
reação anidro acético + ácido tartárico, à 120Canidro acetil tartárico posteriormente, reage com o monoglicerídio DATEM
emulsão O/A virtude da presença do grupo carboxila livre se liga ao glúten, melhorando a capacidade de retenção de gás, característica muito importante em panificação.
Acetoglicerídio
acetilação do monoglicerídio + anidro acético.
aglomeração, plasticidade e estabilização de espumas, é utilizado na indústria de carnes (salsicha) e em produtos de cobertura par doces.
Citroglicerídeoesterificação ácido cítrico + monoglicerídio utilizado na industria de carnes e margarina. Lactato de monoglicerídeoEsterificação do monoglicerídio com ácido lático
utilizado em panificação.
Derivados de ácidos graxos e álcoois.
Monoestearato de propileno glicol
esterificação propileno glicol + ácido esteárico.
Éster de poliglicerol
polimerização condições alcalinas e
temperaturas polímero linear (poliglicerol).
Esterificação direta com ácido graxo éster
Estearoil Lactilato Reação de ácido graxo + ácido lático + sódio ou
cálcio. Complexa-se com o amido e com a proteína
utilizado na indústria de panificação e amido.
Ester de sacarose
Transesterificação do éster metílico do
ácido graxo (14:0, 16:0, 18:0, 18:1) com sacarose.
Não apresenta sabor e nem odor.
utilizado na estabilização de emulsão do tipo
O/A, ou de alguns produtos em pó e desidratados.
Ester de sorbitana
esterificação de ácidos graxos + sorbitol quando
etoxilados.
É utilizado para estabilizar emulsão do tipo A/O
(BHL :1,8 a 9,0). sorbitana + óxido de etileno, em presença de
catalisadores alcalinos. É utilizado para estabilizar
emulsão do tipo O/A.
LECITINAImportante. emuls. natural Tecnicamente obtida a partir da gema ovo e diversas fontes óleos. ( soja - 2 a 3% ) A lecitina comercial :mistura de diversos fosfolipídios dissolvidos em óleos é facilmente hidratada removida do óleo durante A F de degomagem.
Modificações químicas e enzimáticas da lecitinaFracionamento alcóolico: - A fosfatidicolina + solúvel etanol a fosfatidiletanolamina fracionamento c/ etanol 90% [ ] fosfatidicolina resultando produto de melhor propriedade.. Emulsifi. em O/A (BHL = 14-15).
Hidrólise Enzimática :ENZ fosfolipase A2 hidrólise do AG posição.- molécula de lecitina produto final + hidrofílico maior poder emulsicante para tipo O/A reduz. Sensibilidade CaAcetilação: Tratamento c/ anidrido acético acetilação grupo. amina fosfatidiletanolaminaPrincípio deste bloquear grupo. zwitterion da fosfatidiletanolamina melhor . propriedade.. Emulsi. tipo óleo-água O/A Uso comercial da lecitina Com agente antisalpicadura na margarina Dispersão do pó de cacau
Formação de compostos com o amido
Formação de compostos com a proteína
Poder emulsificante da gema de ovo