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Direito Empresarial – Roteiro de Estudos 01 1 – O incapaz pode continuar a atividade empresarial? O que é necessário? 2 – E para ser sócio de uma sociedade? 3 – O servidor público pode realizar a atividade empresarial? Comente. 4 – O falido pode voltar a realizar a atividade empresarial? Em qual momento? 5 – O que é trespasse? Defina. 6 – No trespasse, a concordância dos credores é necessária? Quando? 7 – Quando a concordância for necessária, qual a conseqüência para o alienante? E para o adquirente? 8– Quem é o responsável pelas dívidas adquiridas antes do trespasse? 9 – Nesse caso, se você é o Advogado (a) do adquirente, qual instituto poderá requerer na contestação para atingir o alienante, em relação ás dívidas contraídas antes do trespasse? 10 – Se o antigo dono estiver realizando a mesma atividade que vendeu, qual ação deve ser proposta? Com qual fundamento?Pode-se pedir a tutela antecipada/liminar? 11 – Se o narrador na peça prática indicar que correu alguma das situações narradas a seguir, qual a peça que deve ser proposta? a) Narrativa de fatos, e pedir a medida cabível. b) Indicar que a inicial foi proposta e seu cliente foi citado. c) O réu apresentou a contestação, e você é advogado do autor. d) O juiz deferiu ou indeferiu a liminar ou tutela antecipada. e) Juiz apreciou o mérito. .

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Direito Empresarial – Roteiro de Estudos 01 1 – O incapaz pode continuar a atividade empresarial? O que é necessário?2 – E para ser sócio de uma sociedade?3 – O servidor público pode realizar a atividade empresarial? Comente.4 – O falido pode voltar a realizar a atividade empresarial? Em qual momento?5 – O que é trespasse? Defina.6 – No trespasse, a concordância dos credores é necessária? Quando?7 – Quando a concordância for necessária, qual a conseqüência para o alienante? E para o adquirente?8– Quem é o responsável pelas dívidas adquiridas antes do trespasse?9 – Nesse caso, se você é o Advogado (a) do adquirente, qual instituto poderá requerer na contestação para atingir o alienante, em relação ás dívidas contraídas antes do trespasse?10 – Se o antigo dono estiver realizando a mesma atividade que vendeu, qual ação deve ser proposta? Com qual fundamento?Pode-se pedir a tutela antecipada/liminar?11 – Se o narrador na peça prática indicar que correu alguma das situações narradas a seguir, qual a peça que deve ser proposta?a) Narrativa de fatos, e pedir a medida cabível.b)  Indicar que a inicial foi proposta e seu cliente foi citado.c) O réu apresentou a contestação, e você é advogado do autor.d) O juiz deferiu ou indeferiu a liminar ou tutela antecipada.e) Juiz apreciou o mérito..

Direito Empresarial – Roteiro de Estudos 021- Se uma pessoa utilizar indevidamente a patente de alguém, qual ação deve ser proposta? Qual o fundamento legal?2 – Se alguém consegue a carta patente de algum mecanismo que já foi patenteado por outra pessoa, o que a pessoa que patenteou primeiro poderá fazer? Qual o fundamento legal? É possível pedir tutela antecipada? Qual o fundamento?3 – Na ação de obrigação de fazer/não fazer de patente, quem está no pólo passivo? E qual o juízo competente?4 – Na patente desenvolvida pelo empregado, quando a licença será só do funcionário?a)     Quando será do funcionário e do empregador?b)     E quando será apenas do empregador?5 – Na ação de nulidade de patente, quem está no pólo passivo? E qual o juízo competente?6 – Quais são as possibilidades de Licença Compulsória?7 – Quanto a Ação Renovatória responda:

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a) quem está no pólo ativo?b) quem está no pólo passivo?c) qual o juízo competente?d) qual o fundamento legal da ação?e) quais são os requisitos para ingressar com a Ação Renovatória?f) como é calculado o valor da causa?8 – Na Contestação da Ação Renovatória, o que pode ser alegado como preliminar? E o que pode ser alegado no mérito?9 – Qual o recurso cabível na Ação Renovatória? Em quais efeitos ele é recebido?

3/06/12 ·EXERCÍCIO 1ENUNCIADO 07 (OAB CESPE 2007/01) João, empresário individual e um grande chefe de cozinha, manteve, ao longo de 10 anos, um restaurante de comida portuguesa, que contava com clientela fiel e constante. Todavia, seduzido pela proposta feita por Marcos, um de seus fornecedores, alienou seu estabelecimento por R$ 300.000,00, valor suficiente para que João se aposentasse. Entretanto, depois de dois anos sem realizar atividades empresariais no ramo, formou com José a sociedade Restaurante Veneza Ltda., um sofisticado restaurante de comida italiana. A antiga clientela de João, tomando conhecimento do novo empreendimento, passou a freqüentá-lo, desviando-se do antigo restaurante, alienado a Marcos, que, por sua vez, ao tomar pé da situação, procurou um advogado para ajuizar uma ação para inibir a conduta de João e reparar os prejuízos.Diante da situação hipotética apresentada acima, elabore, de forma fundamentada, a petição inicial de Marcos..

EXERCÍCIO 2 – BLOCO DE QUESTÕES 01

QUESTÃO 01Flávio Teixeira, Desembargador do TJGO, apesar de seu cargo, exerce, de fato, atividade empresarial, sendo proprietário de um hotel-fazenda no interior de Goiás. Para a expansão de seu empreendimento, Flávio contratou um financiamento em um banco. Todavia, o mutuário tornou-se inadimplente, vindo a ver ajuizada, contra si, ação de cobrança. Em contestação, alegou que não poderia responder pelas obrigações assumidas, porquanto estaria impedido de exercer atividade empresarial.- Com base na situação hipotética acima, elabore um texto, devidamente fundamentado, acerca da procedência ou improcedência da tese sustentada por Flávio.

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QUESTÃO 02Giuseppe Fortunato é italiano e pretende explorar recursos minerais que descobriu existir em sua fazenda localizada em Minas Gerais. Como não tem muito conhecimento da legislação brasileira, Giuseppe lhe procura e formula consulta sobre a possibilidade de exercer atividade empresarial e as conseqüências perante terceiro de seu exercício.

 QUESTÃO 03(CESPE 2007/03) Um grupo de empresários que pretende formar, no ano de 2008, uma sociedade limitada para realizar estamparia de tapetes, ou seja, para comprar tapetes, neles apor estampas e revendê-los, contratou um advogado para redigir o contrato social da empresa, questionando-o acerca da possibilidade de denominar a pessoa jurídica “Tecelagem de Tapetes Voadores Ltda.”- Na qualidade de advogado contratado pelo grupo de empresários referido na situação hipotética apresentada, responda à indagação feita com base nos requisitos mínimos legalmente exigidos. QUESTÃO 04O Sr. José Antônio é um grande produtor rural de soja, milho e café, tendo dedicado toda sua vida à atividade rural. Todos os bens que possui, bem como a manutenção de sua família composta por 6 filhos, advém dos frutos percebidos com a venda de sua produção agrícola na cooperativa da cidade mais próxima e, principalmente, das exportações de café que realiza.Incentivado por produtores da região, o Sr. José Antônio resolveu registrar-se no Registro Público de Empresas Mercantis da localidade em que se encontra, sem, no entanto, saber quais são as implicações deste ato.Receoso, o Sr. José Antônio lhe procura e formula consulta sobre sua situação após a efetivação do registro. Responda a consulta, analisando todos os aspectos do problema..EXERCÍCIO 03(OAB/CESPE 2006.3 Adaptado) A sociedade Silva & Silva Comércio de Alimentos Ltda. foi constituída para exploração da atividade de restaurante. Percebendo oportunidades negociais, a sociedade alugou um imóvel, por contrato escrito e por prazo certo de dois anos, situado no centro de uma cidade recém-tornada turística. Como era de se esperar, o restaurante tornou-se um sucesso. Apesar disso, necessitava de recursos que a pessoa coletiva não tinha e, às vésperas do final da locação, o restaurante (estabelecimento) foi alienado à América Restaurante S.A. Esta, por sua vez, entrou em acordo com o proprietário do imóvel, que aceitou a sub-rogação no contrato locatício e, desde logo, firmou mais um contrato

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escrito, então por prazo certo de um ano. A sucessão das empresas transcorreu de forma tranqüila. Entretanto, próximo ao final da segunda locação, a América Restaurante S.A. procurou o locador para entabular novo contrato, que concordou em conceder novo instrumento à sociedade, agora pelo prazo de dois anos, como tinha feito inicialmente com Silva & Silva Comércio de Alimentos Ltda. No primeiro semestre do último ano de locação, a América Restaurante S.A. marcou uma reunião com o senhorio para renovar o contrato. Contudo, nessa reunião, o proprietário do imóvel recusou-se peremptoriamente a firmar novo contrato. Os administradores da América Restaurante S.A. saíram da reunião e se encaminharam diretamente ao escritório do advogado, para que possa tomar a medida judicial cabível..

EXERCÍCIO 04A Lacombe S.A. é uma empresa fabricante de produtos cosméticos, maquiagens, tendo registrado no INPI a marca Lacombe, de seu próprio nome, sendo mundialmente conhecidos seus produtos tais como batom, gloss, demaquiante, base, pó, blush, sombra, lápis, delineadores em seu ramo de atuação.Ocorre que a Laicombe Cosméticos Ltda. lançou no mercado um linha de blush e uma de batom com a combinação colorida da embalagem semelhante às embalagens dos produtos da Lacombe S.A.Devido à semelhança das marcas, o administrador da Lacombe S.A., Gisele Lacombe, procura o seu escritório para que possa tomar a medida judicial cabível para a proteção da marca registrada.

9/02/12 ·

No Informativo 489/STJ há 02 julgados relativos ao Direito Empresarial: um da Terceira Turma e outro da Quarta Turma. Coincidentemente, ambos referem-se à relação entre direito intertemporal e a Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei n. 11.101/2005).Destacamos os pontos centrais para facilitar a compreensão da matéria.Aproveitem!Elisabete Vido, Welder Queiroz dos Santos e Rafaela Correa da Costa.INFORMATIVO 489/STJ

TERCEIRA TURMA

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DIREITO INTERTEMPORAL. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NOVA CLASSIFICAÇÃO. FALÊNCIAS EM CURSO.Como consabido, a Lei n. 11.101/2005 e a LC n. 118/2005 alteraram sensivelmente a classificação dos créditos tributários na falência, deixando els de ocupar posição privilegiada em relação aos créditos com garantia real.Assim, no caso dos autos, a quaestio juris cinge-se à seguinte questão de direito intertemporal: no que tange à classificação dos créditos na falência, aplica-se o art. 186 do CTN (alterado pela LC n. 118/2005) a falências decretadas sob a égide da anterior Lei de Falências (DL n. 7.661/1945)? O tribunal a quo reconheceu a natureza processual da alteração do codex tributário, fazendo aplicá-la de imediato às falências já em curso. Nesse contexto, a Turma entendeu que o marco para incidência da Lei n. 11.101/2005 é a data da decretação da falência, ou seja, da constituição da sociedade empresária como falida. Consignou-se que a lei em comento (art. 192) deixa claro que, constituída a situação de falido antes da vigência do novo estatuto legal a disciplinar a falência, as normas que regerão o concurso serão aquelas constantes no DL n. 7.661/1945. Assim, visto que, no decreto em questão, o crédito tributário tem prevalência, sendo privilegiado em relação ao crédito com garantia real, não há falar em satisfazerem-se os credores com referidas garantias, antes de se esgotarem os créditos tributários. Ademais, destacou-se a natureza material contida na alteração do privilégio de pagamento do crédito tributário, ou seja, na ordem de classificação dos créditos na falência (novel redação do art. 186 do CTN, alterado pela LC n. 118/2005). Dessa forma, não há confundir a norma que disciplina o privilégio dos créditos, ou seja, que lhes agrega certa prerrogativa em face de outros, com norma procedimental, cuja aplicação alcança os processos em andamento. Dessarte, com essas, entre outras considerações, a Turma, prosseguindo o julgamento, deu provimento ao recurso, declarando aplicável o DL n. 7.661/1945 no que tange à classificação dos créditos na falência, inclusive dos créditos fiscais. REsp 1.096.674-MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 13/12/2011..QUARTA TURMAFALÊNCIA. DIREITO INTERTEMPORAL. INTELIGÊNCIA DO ART. 192, § 4o, DA LEI N. 11.101/2005.Na hipótese dos autos, a discussão cinge-se à seguinte questão de direito intertemporal: qual a lei aplicável, tendo em conta que o pedido de falência da recorrente foi ajuizado em 2000 e a falência decretada em 2007? A Turma entendeu que a interpretação da Lei n. 11.101/2005 conduz às seguintes conclusões: (a) à falência ajuizada e decretada antes da sua vigência aplica-se o antigo DL n. 7.661/1945, em decorrência da interpretação pura e simples do art. 192, caput, da Lei n. 11.101/2005; (b) à

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falência ajuizada e decretada após a sua vigência aplica-se a Lei n. 11.101/2005, em virtude do entendimento a contrario sensu do art. 192, caput; e (c) à falência requerida antes, mas decretada após a sua vigência aplica-se o DL n. 7.661/1945 até a sentença e a Lei n. 11.101/2005 a partir desse momento, em consequência da exegese do art. 192, § 4o. No caso, ocorreu a hipótese da letra “c”, com a falência decretada à luz do anterior diploma. Diante dessa e de outras considerações, a Turma negou provimento ao recurso. REsp 1.105.176-MG, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 6/12/2011.  

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA – LEI N.º 12.441/201130/10/11 · A Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, altera o Código Civil para instituir a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).Assista o vídeo com os primeiros comentários feitos pela Professora Elisabete Vido  a respeito desse novo instituito de direito empresarial, clicando no link: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 

ESTUDO DIRIGIDO 0618/06/12 · ROTEIRO DE ESTUDOS SOCIEDADE ANÔNIMA I.Estudar os temas ministrados em aulaII. Ler toda a Lei 6404/76 , Lei 6385/76 e Lei 12529/2011III. Responder as pergunta abaixo e depois responder as questões do Livro de Prática Empresarial :

1. A SA pode investir em outras sociedades sem a previsão expressa no objeto social da SA?2. Quais os Procedimentos necessários para constituição de uma SA aberta e de uma de uma SA fechada?3. É possível que acionistas que não concordem com a avaliação de algum bem solicitem nova avaliação? Como deve ser feito?4. Defina os termos abaixo e indique quando são utilizadosa) Valor nominalb) Valor patrimonialc) Valor de emissãod) Valor de mercado

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5. Como as ações são classificadas de acordo com os direitos específicos que conferem?6. Nas ações preferenciais:a) Tem limite para emissão?b) Os dividendos não pagos são cumulativos?c) Existe sanção, quando a SA não paga os dividendos obrigatórios?d) Qual o valor usado para a SA pagar os dividendos obrigatórios?e) Quando poderá ser emitida a ação preferencial com direito de veto?f) É possível a ação preferencial com direito de voto?7. Quanto à forma de circulação, como podem ser transferidas?8. Quando acontece resgate, amortização e reembolso?9. No que consiste as partes beneficiárias? A Cia Aberta pode emitir?10. A respeito das debêntures, responda:a) Definição,b) Como podem ser amortizadas?c) Quem decide sobre sua emissão?d) Quais as formalidades?11. No que consiste o bônus de subscrição?12. O que a SA pode fazer com o acionista remisso?13. No que consiste o voto plural e o voto múltiplo? São permitidos?14. Como pode ser configurado o acionista controlador? Quando pode ser responsabilizado patrimonialmente?15. No que consiste o acordo de acionistas? Pode ser usado ser o acionista não comparecer?16. Quanto ao direito de retirada, responda:a) Quando cabe?b) Quem pode usar?c) Qual o prazo?d) Qual a natureza jurídica desse prazo?e) Atinge quem não compareceu na Assembleia?f) Com que valor é baseado o ressarcimento?17. Qual a diferença para a assembleia geral ordinária e extraordinária?18. Qual o quórum de instalação?19. Quais os deveres dos diretores e administradores?20. Se as contas prestadas não forem aceitas, o que pode ser feito? E se as contas forem aprovadas, ainda assim pode se ingressar com alguma ação?21. Quem pode ser diretor? E administrador?22. O administrador, é responsável apenas pelo que ele pratica efetivamente? Ele pode ser responsabilizado pela ação de outro administrador?23. O que é necessário para aumento ou redução de capital social na SA? Os credores podem se opor?

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24. No que consiste os dividendos obrigatórios? Quando eles podem não ser cumpridos?25. Existe limite para reserva legal?26. Sobre a modificação nas estruturas societárias:a) Fusãob) Incorporaçãoc) Cisãod) Transformaçãoe) Cabe direito de retirada?f) Como os credores pode se opor? E se fossem sociedades previstas no CC.?g) Quando o CADE interfere?27. Como aliena o controle e como se adquire o controle?28. O grupo de sociedades configura uma nova pessoa jurídica?29. Indique os prazos prescricionais:a) Ação de anulação de constituição de SA ?b) Ação de anulação de assembleia?c) Ação para receber dividendos?d) Ação de responsabilidade contra diretores, administradores?

ESTUDO DIRIGIDO 0414/06/12 ·  

I) Estudar na Doutrina escolhida:   Desconsideração;Sociedade Comum;Sociedade LimitadaII) Ler os seguintes textos:Art. 986 e ss do CCArt. 50 do CCIII) Responder às seguintes questões:1 – Quais as hipóteses de exclusão para a sociedade limitada? Fundamente.2 – A respeito do administrador responda e fundamente:a. Na sociedade simples, pode ser PF ou PJ?b.Na Sociedade em nome coletivo, precisa ser sócio?c. Na sociedade limitada, precisa ser sócio?d. O que é necessário para constituir alguém como administrador? Quais os quóruns necessários?e. De acordo com a responsabilidade, quando ele responde solidariamente, por perdas e danos e isoladamente?f. Quando o administrador pratica ato ultra vires?3 – Diferencie preposto, de gerente e de administrador.

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4 – Numa ação de retirada, responda:a. cabimentob. pólo passivoc. pólo ativod. fundamento legal5 – Numa ação de exclusão, responda:a) cabimentob) pólo passivoc) pólo ativod) fundamento legal

GABARITO ESTUDO DIRIGIDO 0314/06/12 ·

1) Quais os requisitos necessários para constituir uma sociedade estrangeira? Fundamente.De acordo com o caput do art. 1.134, do Código Civil, as sociedades estrangeiras dependem de autorização do Poder Executivo (Federal) para funcionar no país, podendo, nos casos previstos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.O § 1º do referido artigo dispõe acerca dos requisitos necessários para a sua constituição no país, descrevendo a documentação que se deve juntar ao requerimento, e são eles:- prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu país;- inteiro teor do contrato ou do estatuto;- relação dos membros de todos os órgãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, domicílio e, salvo quanto a ações ao portador, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;- cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixou o capital destinado às operações no território nacional;- prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceitar as condições exigidas para a autorização;- último balanço.Por sua vez, o § 2º aduz que os documentos devem ser autenticados de acordo com a lei nacional da sociedade requerente, legalizados no consulado brasileiro e traduzido em língua vernácula.Concedida a autorização para se constituir no país a sociedade estrangeira deverá fazê-lo no prazo de 12 meses, quando, então, sob pena de caducidade (art. 1124, CC).

2) Cite alguns exemplos de sociedades que dependem de autorização, com seus respectivos artigos.

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Como exemplo de sociedades nacionais que dependem de autorização tem-se as mineradoras (art. 176, § 1º da Constituição Federal) e as empresas de radiodifusão sonora e de sons e imagens (art. 223 da Constituição Federal).

3) A sociedade que exerce a atividade rural realiza atividade empresarial? Pode sofrer falência? Fundamente.Sim. Segundo o artigo 971 do Código Civil, o empresário que exerce exclusivamente a atividade rural tem a faculdade de registrar sua atividade na Junta Comercial do Estado no qual se encontra, e não a obrigação. Assim, se houver a impontualidade por parte da sociedade que exerce a atividade rural esta poderá sofrer falência.

4) Quais os lugares adequados para o registro das sociedades simples e das sociedades empresarias? Fundamente.O local adequado para registro das sociedades empresarias é a Junta Comercial conforme disposição do artigo 1.152 do Código Civil. Já o local de registro das sociedades simples é o Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, nos termos do art. 998, do Código Civil.Vale observar que as Cooperativas podem ser registradas na Junta Comercial, nos termos do art. 32, II, “b”, da Lei 8.934/94.

5) Como é a participação nos lucros e nas perdas dos sócios nas sociedades simples? Fundamente.Nos termos do art. 1.007 do Código Civil os sócios participam dos lucros e das perdas na proporção de suas quotas, desde que não haja disposição em contrário.Todavia, aquele que participa com serviços, apenas participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas.Qualquer disposição contratual que exclua o sócio de participar dos lucros e das perdas será nulo (art. 1.008, CC).Caso o lucro resulte de alguma atividade ilícita ou fictícia, a responsabilidade será solidária entre os sócios que participaram e os administradores que realizaram, conhecendo ou devendo conhecer a ilegitimidade (art. 1009, CC).Importante esclarecer que a responsabilidade dos sócios pode ser solidária desde que haja estipulação contratual neste sentido (art. 1.023, CC).

6) É possível que um sócio participe de uma sociedade simples apenas com a prestação de serviços? Fundamente.Na sociedade simples é possível que um sócio participe apenas com a prestação de serviços, nos termos do art. 997, V, CC.

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O sócio que participe dessa sociedade nesses moldes não poderá se empregar em outra atividade, salvo estipulação contratual em contrário, sob pena de ser excluído da sociedade (art. 1.006, CC).Também participará nos lucros, mas de acordo com a média das quotas, visto que não participará da formação do capital social (art. 1.007, CC).Nos termos do art. 1.023 do Código Civil não existe previsão para que este tipo de sócio participe nas perdas societárias.

7) Qual o quórum para alteração de contrato social nas sociedades simples? Fundamente.Caso a alteração do contrato social seja atinente à matéria constante no art. 997 do Código Civil o quórum para aprovação deverá ser unânime.As demais matérias poderão contar com a maioria absoluta de votos, desde que não haja deliberação contrária no contrato.Fundamento extraído do art. 999, do Código Civil.

8. Quais as hipóteses de exclusão das sociedades simples? Fundamente.O sócio que contribuir somente com prestação de serviços deverá dedicar-se única e exclusivamente à atividade realizada pela sociedade, sob pena de ser excluído (art. 1.006 do CC). Citar também o art. 1030, CC.

RESUMO DE AULA – PROPRIEDADE INDUSTRIAL14/06/12 · PROPRIEDADE INDUSTRIAL (L. 9279/96)Art. 5º, XXIX da CF.

1. Patente: Produto que tenha aplicação industrial (pode ser produzido em série).

a. Requisitos: (art. 8º da Lei)I – Novidade (como regra não é conhecido do público)Obs.: Ver Art. 12 da Lei.Obs.: Oposto de novidade – estado de técnica (art. 11 da Lei)II – Atividade inventiva (atividade humana)III – Aplicação Industrial (pode ser produzido em série)Obs.: Ver arts. 10 e 18 da Lei.

b. Espécies: I – Patente de invenção (novo) – “Algo que não existe no mercado.”Obs.: Prazo 20 anos do depósitoObs.: Ver art. 40 e o § único da Lei.

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II – Patente de modelo de utilidade (melhoria) - “Algo que existe no mercado, porém tem uma função diferenciada.”Obs.: 15 anos do depósito.Obs.: Ver art. 40 e o § único da Lei.

c. Procedimento (art. 30 e SS. da Lei):Depósito – 18 meses de sigilo – Requerer novamente a análise – PUBLICAÇÃO – Oposição – Análise/Exame – Concessão (carta patente).Obs.: as perdas e danos podem ser requeridas desde a publicação (art. 44 da Lei)

d. Licença: permissão de usoI – compulsória: O titular não permitiu o uso.• Abuso – inércia (inventor não explora ou explora mas não consegue atender toda a demanda)• Patente cruzada ou dependente – criar o modelo de utilidade de produto que ainda está sobre o domínio do inventor.• Emergência Nacional ou Interesse Público (art. 68 da Lei)

Sobre esse assunto (licença) GRIFAR:art. 68 abuso do poder econômico … não exploração da … comercialização que não satisfazer …Art.70 – cumulativamente … dependência … substancial modelo técnico … o titular não realizar acordo…art. 71 – emergência nacional ou interesse público … poder público federal…

DIFERENÇAS ENTRE:

AÇÃO DE NULIDADECabimento: Réu, indevidamente, obteve a patente.Partes: Autor: Prejudicado pela patente indevida - Réu: Quem, indevidamente, obteve a patente a patente e o INPI.Competência: Justiça Federal (INPI)Fundamento Legal: Art. 56 da LPI (Procedimento Especial).Obs.: Pode ser requerida medida de urgência – Liminar (art. 209)Mérito: Requisitos ou ProcedimentoLiminar (abrir tópicos) – art. 209 da LPIPedidos:Liminar suspendendo os efeitos da concessão da patente;Procedência do pedido do autor, declarando a nulidade da patente, confirmando os efeitos da liminar concedida

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….Demais requerimentos…

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER/NÃO FAZERCabimento: Réu, usa indevidamente a patente.Partes: Autor: Prejudicado – Titular da patenteRéu: aquele que usa indevidamente a patente.Competência: Justiça Estadual (local do dano)Fundamentação Legal:Arts. 282 (procedimento ordinário), 273 e 461, todos do CPC.Perdas e danos + medida de urgência (tutela antecipada)Mérito:Arts. 42 e 44 da LPI e arts. 186 e 927 do CCTutela antecipada (abrir tópico) – art. 273 do CPC, demonstrando os requisitos.Pedidos:A concessão da tutela antecipada no sentido de …, com aplicação de multa diária em caso de descumprimento (art. 461, § 4º ou 5º do CPC)Procedência do pedido do autor no sentido de …, confirmando a tutela antecipada…Condenação a reparação das perdas e danos no valor de R$ ___…Demais requisitos

2. MARCA = Sinal visual (logotipo, nome, figura, desenho…)a. Requisitos:I – Novidade relativa (nova no ramo de atividade)II – Não colidência com marca de alto renomeIII – Não colidência com marca notoriamente conhecida.3. Desenho Industrial – Proteção de uma forma, design…

RESUMO DE AULA – SOCIEDADES14/06/12 · SOCIEDADES

1. Características:a. Sociedades Personalizadas:- Tem Personalidade Jurídica (art. 44 e SS. do CC)Obs.: Lugares possíveis para Registro (Ver Art. 998 do CC e Arts. 16 e 17 da L. 8906/94)• Junta Comercial• Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas• OAB

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b. Sociedades não Personalizadas- Não tem Personalidade Jurídica. Não tem registro

DIFERENÇAS ENTRE:

SOCIEDADE SIMPLESAtividade não empresária (art. 966, p. único do CC)Espécies:Pura – (em nome coletivo; em comandita simples; Ltda.; cooperativa – p. único do art. 982 do CC)Registro:Cartório de Regi. C. de P.J.Obs.: art. 32, II, “b” da L. 8934/94 – Cooperativas – Reg. na Junta Comercial e/ou p. único do art. 982 do CC c/c com art. 998 do CC)* Por não exercer atividade empresarial, NÃO é possível Falir e nem requerer Rec. Jud./ExtraJud.

SOCIEDADE EMPRESÁRIAExercer atividade empresarial (art. 966 do CC)Espécies:Nome coletivoComandita simplesLtda.Sociedade por açõesRegistro:Junta Comercial*Pode falir e requer os benefícios da Recuperação Judical/ExtraJud.

1. Sociedade Rural: Art.971 do CC – Pode se registrar na Junta Comercial• Para ser considerado “atividade empresarial” a Sociedade precisa ser registrada na Junta Comercial.

2. Sociedade Conjugal: Art. 977 do CC• Proibição – comunhão universal de bens e separação obrigatória

3. Sociedade de Pessoas / Sociedade de Capital

SOCIEDADE DE PESSOAS• Vinculo de colaboração (“affectio societatis”) continuada entre os sócios (características pessoais);Obs.: Segundo o entendimento do STJ, para a exclusão de sócio, além da quebra do vínculo é preciso haver justa causa.

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• Controle sobre a entrada e saída dos sócios no quadro societário;• Sociedade Simples, em nome coletivo, comandita simples; LTDA. (usa regras de sociedade simples -art. 996 e ss.);

SOCIEDADE DE CAPITAL• Livre a entrada e saída dos sócios do quadro societário;• Como regra não é possível a expulsão do sócio;• Como regra não é possível a retirada de sócios• S.A.; LTDA. (usa regras da S.A.)

4. Nome Empresarial:• É registrado na Junta Comercial• Tem produção Estadual;• Não pode ser vendido separadamente (art. 1.164 do CC), exceto na forma do p. único do mesmo artigo.

RAZÃO SOCIAL• O nome empresarial é composto pelo patronímico dos sócios

DENOMINAÇÃO SOCIAL• O nome empresarial é inventado

SOCIEDADES EM ESPÉCIE:

1. Sociedade Comum – Art. 986 e ss. do CC.- Qualquer sociedade do Código Civil, não registrada, será tratada como Sociedade Comum (Se não tem registro não é Pessoa Jurídica).- A Sociedade Comum (art. 12, VII) tem capacidade processual.• Beneficio de ordem (art. 990 do CC):- 1° – Patrimônio Especial: Bens dos sócios colocados no “uso” da atividade empresarial- 2° – Bens dos sócios (ilimitadamente e solidariamente)Exceção: O Sócio que contratou é excluído do beneficio de ordem.

2. Sociedade em Conta de Participação: 991 e ss. do CC.- Está sociedade não é registrada (Pode, no entanto, ser registra no cartório de Títulos e Documentos).- Não tem personalidade jurídica.- A dissolução se dá por meio de prestação de contas (art. 996 do CC)Categoria de SócioOstensivoRealiza atividade empresarialResponde ilimitadamente perante terceiros

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Participante (oculto)Não realiza atividade empresarialNão responde perante terceiros3. Sociedade em Nome Coletivo*Roteiro de artigos:1°) – Arts. 1.039 e ss. do CC;2°) – 997 e ss. do CC;Obs.: Nesta Sociedade todos os sócios são Pessoa Física.

4. Sociedade em Comandita Simples*Roteiro de artigos:1°) – Arts. 1.045 e ss. do CC;2°) – 997 e ss. do CC;5. Sociedade Limitada (Ltda.)*Roteiro de artigos:1°) – Arts. 1.052 e ss. do CC;2°) – 997 e ss. do CC;- Responsabilidade dos Sócios (art. 1.052 CC)- Incapaz – Art. 974, §3° do CC.Obs. 1: Precisa ser assistido ou representado;Obs. 2: Somente poderá ingressar em uma sociedade se o capital social estiver totalmente integralizado;Obs. 3: Não pode ser administrador.

RESUMO AULA 0412/06/12 ·

1) Ação Renovatória- Arts. 13, 45, 51, 52, 58, 71, 72, 73 da Lei 8.245/91- Renovar o Contrato de Locação. Proteger o Locatário que preencher alguns requisitos.- Art. 51, I, II, III Lei 8.245/91Cuidado: Prazo determinado, lapso temporal, e outro contrato de prazo determinado. Os contatos tem que ter prazo ininterruptos, segundo o STJ se o prazo for curto e mantiver a mesma atividade, é aceita pelo STJ, mas segundo o legislador o prazo tem que ser ininterrupto.Prazo para ingressar com a Ação Renovatória: Artigo 51, § 5°, Grifar “decai” Lei 8.245/91.RetomadaO Locador pode pedir o imóvel Art. 52. da Lei 8.245/91Melhor proposta de 3°;Retomada para reforma;

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Uso próprio (de acordo com o Legislador não pode explorar o mesmo ramo de atividade); Segundo Fabio Ulhoa é inconstitucional, por não ter prazo, viola dois Princípios Constitucionais, da Propriedade e da Livre iniciativa.Uso para parente (fundo de comércio a mais de 1 ano)

Esqueleto de Peça – Ação RenovatóriaCompetência: Justiça Estadual da… Vara Cível… da Comarca… do Estado de… ( Art. 58,II, Lei 8.245/91) – Grifar artigoAutor: Art. 51,§ 1° da Lei 8.245/91Réu: Locador ( no caso sublocação total – sublocador e locador)Ação: Ação RenovatóriaFundamento da Ação: Art. 71 Lei 8.245/91I – Dos Fatos: (Parafrasear ou escrever o problema dado pelo examinador)II – Do Direito: Art. 71 da Lei 8.245/91III – PedidoAnte ao exposto, requer:a-) a Procedência do pedido do autor no sentido de renovar o contrato descrito por igual período ….( Art. 51, “caput” da Lei 8.245/91)b-) e que seja fixado o valor de R$…, corrigido monetariamente.c-) citação dos réus (locador ou sublocatário) para apresentarem sua defesa no prazo legal; (por oficial de Justiça)d-) sejam condenados aos honorários advocatícios e custa (ônus da sucumbência)(Art. 20 do CPC);e-) que sejam intimações sejam enviadas para a Rua: … ( Art. 39,I CPC);Pretende-se provar o alegado por todas as provas em direito admitidas.Dá-se a causa o valor de R$…. (Doze Vezes o valor do aluguel, Art. 58, III, da Lei 8.245/91).Nesses termos em quePede e espera deferimentoLocal e dataAdvogadoOAB…

Contestação da ação renovatória ( Art. 72 da Lei 8245/91)- Falta de requisitos;- Prazo, ação proposta depois do prazo = Decadência, extinção do processo com julgamento de mérito Art. 269, IV do CPC.Ação proposta antes do prazo = falta de interesse a de agir, extinção sem julgamento do mérito, Art. 267,VI do CPC.Art. 51,§ 5° (Requisitos Art. 267,VI CPC) (Decadencia- Art.269,IV CPC”)Art. 72 “Filipeta Art.51,§ 5° Lei 8.245/91”Art. 58, V, Lei 8.245/91 “Recurso – efeito devolutivo”3-) Propriedade Industrial Lei 9279/96

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a-) Patente: Produzido em serie, aplicação industriala.1-) Requisitos; Art. 8°Novidade;Atividade inventiva;Aplicação industrial.

Marcações:Art. Grifar 10 e 18Art. 8°, 10, 18, III “exceto…”Grifar

a.2-) EspéciesInvenção = absolutamente novo.Modelo de utilidade = melhoria em algo que já existe.Prazo de proteção Art. 40, “caput”

a.2)Procedimento Art. 30Depósito;Requerimento;Sigilo (18 meses);O interessado requer a continuação da análise;Publicação;Exame;Expedição da Carta Patente.

Marcações:Art. 40, Parágrafo Único.Art. 42 e 44

a.3-) Ações Possíveis

*Ação de NulidadeA patente foi concedida para alguém indevidamente, mas houve erro nos requisitos ou procedimentoEx: concedida a patente de algo que não poderiaFundamento da Ação:Patente Art.56 LPIMarca Art. 173LPIDesenho Industrial Art.118LPIAutor: alguém que tenha o registro ou carta patenteRéu: quem tem a patente indevidamente e o INPIJuízo Competente: Justiça Federal - “Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Seção Judiciária de …”Pedidos:

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a-) Liminar – Art.209, (Art. 273,§ 7° CPC)a concessão de liminar no sentido de suspender os efeitos do Registro da Marca ou da Concessão da Patenteb-) a procedência do pedido do autor, declarando nulo …., confirmando a liminar concedidac-) citação dos réus, no prazo legal, por oficial de justiçad-) que as intimações sejam enviadas a rua …e-) ônus da sucumbênciaProvasValor da CausaMérito:Patente=Requisito art, 8°,Procedimento art. 30 seguintesMarca= Art. 123, 124,128,158

*Ação de Obrigação de não Fazer Cumulada com Perdas e DanosO seu cliente tem a patente e o outro esta usando indevidamente.Fundamento da Ação: Art. 282 CPC, 273 CPC, 461 CPC.Autor: alguém que tenha a marca, a patenteRéu: usando indevidamenteJuízo Competente: Justiça Estadual – Local do dano Art. 100, V, “a” CPCPedido:a-) Tutela antecipada Art.273 CPCa concessão da tutela antecipada no sentido de deixar de fazer… com a determinação de multa diária, Art.461,§4° CPCb-) a procedência do pedido do autor no sentido de…., confirmando a tutela concedidac-) citação do réud-) endereço para intimaçãoe-) ônus da sucumbênciaProvasValor da CausaMérito

Patente= Art.42,44,209 LPI e 927CC e 186 CC

4-) Marca : Sinal visual (logotipo)a-) RequisitosNovidade relativa = nova em determinado ramo de atividade (classe de atividade)Doutrina = Princípio da Especialidade ou Especificidade

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Não colidência com Marca de Alto Renome Art.125 = Protegida em todos os ramos de atividadeNão colidência com Marca Notoriamente conhecida Art. 126 = (Cup) Protegida no próprio ramo de atividade

Marcações:Art. 6º, Grifar “titularidade”Filipeta Art 89 e ss ( colar em cima da “titularidade”)Art. 8° Grifar “requisitos”Art. 12 Grifar “ Não será…”Art. 11 Grifar “ § 1° estado de técnica”Art. 30 Grifar em cimaArt. 40 GrifarArt.42 Grifar inteiroArt. 44 Grifar inteiro “ Filipeta de Processo Art. 209 LPI e 282 CPCArt. 56 e 57 Grifar Inteiro da Cor de ProcessoArt. 68 Grifar “licença compulsória” “ forma abusiva”Art. 70 Grifar “ Licença compulsória …” e § 3° “ cruzada…” “Art. 71 Grifar “ Interesse …”Art. 78 Grifar em cimaArt. 95 Grifar inteiroArt. 118 Grifar da Cor de ProcessoArt. 125 Grifar “marca de alto renome”Art. 126 Grifar “notoriamente”Art. 129 Grifar “Caput”Art. 158 Grifar em cimaArt. 173 Grifar da cor de Processo “Ação de Nulidade”Art. 208 e 209 Grifar de cor de Processo inteiro

NOVO! ESTUDO DIRIGIDO 0312/06/12 ·

I – Ler na Doutrina escolhida os seguintes temas:- Estabelecimento- Ação Renovatória-Propiedade IndustrialII– Rever os seguintes textos de Lei e marcar no Código:Artigos 1142e ss do CC 

Artigos: 13, 45, 51, 52, 58, 71 e 72 da Lei 8.245/91Lei 9.279/96Estudo Dirigido 03I.Estudar pela Doutrina escolhida:

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- Propriedade Industrial- Sociedade Simples- Sociedade Conjugal- Nome Empresarial- Atividade RuralII. Ler os seguintes textos normativos:- Lei 9279/96- arts 996 e ss do CC-art. 971 do CC-art. 977 do CC-art. 1123 e ss do CCIII. Responder as questões abaixo:1) Quais os requisitos necessários para constituir uma sociedade estrangeira? Fundamente.2) Cite alguns exemplos de sociedades que dependem de autorização, com seus respectivos artigos.3) A sociedade que exerce a atividade rural realiza atividade empresarial? Pode sofrer falência? Fundamente.4) Quais os lugares adequados para o registro das sociedades simples e das sociedades empresarias? Fundamente.5) Como é a participação nos lucros e nas perdas dos sócios nas sociedades simples? Fundamente.6) É possível que um sócio participe de uma sociedade simples apenas com a prestação de serviços? Fundamente. 7) Qual o quórum para alteração de contrato social nas sociedades simples? Fundamente.8. Quais as hipóteses de exclusão das sociedades simples? Fundamente.

GABARITO ESTUDOS DIRIGIDOS 01 E 025/06/12 ·

Roteiro de Estudos 01

 1 – O incapaz pode continuar a atividade empresarial? O que é necessário?Sim. Nos termos do art. 974 do CC, o incapaz pode continuar a atividade empresarial desde que tenha recebido a sociedade por herança e que seja representado ou devidamente assistido. Também é possível nas situações de incapacidade superveniente (desde que seja feita a autorização judicial que será feita no processo de inventário ou no processo de interdição). 2 – E para ser sócio de uma sociedade?

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De acordo com o art. 974, § 3º, o incapaz pode ser sócio de uma sociedade, que deverá ter as alterações contratuais registradas na Junta Comercial, desde que não exerça função de administração, que o capital social esteja totalmente integralizado e que seja assistido, se relativamente incapaz, ou representado se absolutamente incapaz. 3 – O servidor público pode realizar a atividade empresarial? Comente.Nos termos do art. 117, X, da L. 8.112/90, o servidor público está impedido de “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário” 4 – O falido pode voltar a realizar a atividade empresarial? Em qual momento?Sim, o falido pode voltar a realizar atividade empresarial após extinguir-se suas obrigações que se dão nos momentos dispostos nos incisos I, II, III, IV do art. 158, da Lei 11.101/05, a saber: I – o pagamento de todos os créditos; II – o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos créditos quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir essa porcentagem se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo; III – o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei; IV – o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento da falência, se o falido tiver sido condenado por prática de crime previsto nesta Lei.O momento para pedir a extinção de suas obrigações de falido se dá após o pedido efetivado nos autos da falência, com pedido de declaração por sentença, nos termos art. 159 da Lei 11.101/05. 5 – O que é trespasse? Defina.Trespasse é a alienação de estabelecimento comercial, entendido como o complexo de bens corpóreos e incorpóreos reunidos pelo empresário para o desenvolvimento de sua atividade empresarial, e as disposições acerca de sua definição e alienação encontram-se nos arts. 1.142 à 1.149 do CC. 6 – No trespasse, a concordância dos credores é necessária? Quando?A concordância dos credores é necessária, de forma tácita ou expressa, 30 dias após a notificação ou o pagamento antecipado das dívidas, desde que não haja por parte do alienante (atual proprietário do estabelecimento comercial), bens suficientes para solver o seu passivo. Essa regra está prevista no artigo 1.145 do Código Civil.

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7 – Quando a concordância for necessária, qual a conseqüência para o alienante? E para o adquirente?Nos casos em que a concordância for necessária, mas não observada, o alienante poderá ter sua falência decretada, nos termos do art. 94, III, “c” da Lei 11.101/05.A conseqüência para o adquirente encontra guarida no art. 129, VI do mesmo diploma legal, onde o trespasse configurar-se-á ineficaz.

8– Quem é o responsável pelas dívidas adquiridas antes do trespasse?Nos termos do artigo 1.146 do CC, o alienante continua obrigado, solidariamente, pelas dívidas anteriores à transferência, pelo prazo de 1 ano a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, ou dos demais créditos a partir da data de vencimento.O mesmo diploma legal estipula que o adquirente se responsabiliza pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados.

9 – Nesse caso, se você é o Advogado (a) do adquirente, qual instituto poderá requerer na contestação para atingir o alienante, em relação ás dívidas contraídas antes do trespasse?Como advogado do adquirente, sofrendo ação pelas dívidas adquiridas antes do trespasse, utilizaria o instituto do chamamento ao processo, caso esteja dentro do prazo de um ano da responsabilidade solidária do alienante, baseado nos artigos 77, III e 78 do CPC.

10 – Se o antigo dono estiver realizando a mesma atividade que vendeu, qual ação deve ser proposta? Com qual fundamento?Pode-se pedir a tutela antecipada/liminar?Em caso do antigo dono estar realizando a mesma atividade que vendeu, caberá ao novo proprietário intentar ação de obrigação de fazer/não fazer com pedido de tutela antecipada e reparação de danos com fundamento nos artigos 461 do CPC e 1.147 do CC.Pode-se pedir a tutela antecipada/liminar com fundamento nos artigos 273, § 3º, e 461 do CPC.

11 – Se o narrador na peça prática indicar que correu alguma das situações narradas a seguir, qual a peça que deve ser proposta?

a) Narrativa de fatos, e pedir a medida cabível.Petição Inicial.b)  Indicar que a inicial foi proposta e seu cliente foi citado.   Contestação.c) O réu apresentou a contestação, e você é advogado do autor.

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Réplica.d) O juiz deferiu ou indeferiu a liminar ou tutela antecipada.Recurso de Agravo de Instrumento.e) Juiz apreciou o mérito.Recurso de Apelação.Roteiro de Estudos 021- Se uma pessoa utilizar indevidamente a patente de alguém, qual ação deve ser proposta? Qual o fundamento legal?Em caso de uma pessoa utilizar uma patente de alguém, indevidamente, a ação que deverá ser proposta é a Ação de Obrigação de Fazer ou Não fazer, fundada no art. 461 do CPC, uma vez que por intermédio dela é que se pretende a tutela jurídica que assegura que a pessoa que utiliza indevidamente aquela patente se abstenha de fazê-lo. Em tal pedido não se descarta a hipótese de pedido de ressarcimento de danos e pedido liminar, conforme disposição do art. 209, da Lei n. 9.279/96.

2 – Se alguém consegue a carta patente de algum mecanismo que já foi patenteado por outra pessoa, o que a pessoa que patenteou primeiro poderá fazer? Qual o fundamento legal?Neste caso a pessoa que patenteou primeiro poderá propor ação de nulidade de patente, fundamentada nos termos dos artigos 56 e SS da Lei n. 9.279/96, em vista da concessão da segunda patente ter sido conferida em desacordo com as disposições de tal diploma legal e é por intermédio dela que se pretende a tutela jurídica necessária para que a segunda empresa deixe de utilizá-la. A competência é do Juízo Federal, uma vez que o INPI é autarquia federal, e, como regra deve integrar a lide. (art. 109, CF). A ação pode ser proposta no Rio de Janeiro, que é domicílio do INPI, ou no domicílio do autor da ação. O interessado pode propor a ação durante o período da patente, e o réu terá 60 dias para oferecer a contestação.Por outro lado, a nulidade de patente também pode ser pedida no INPI em até 06 meses contados da concessão, conforme dispõe o art. 51 da Lei 9.279/1996.

a) É possível pedir tutela antecipada? Qual o fundamento?É possível pedir a tutela antecipada com fundamento no art. 273, CPC, sendo esta também a previsão expressa da Lei n. 9.279/96, conforme redação dos artigos 173 e 209, § 1º.Pode-se considerar a previsão tácita do § 2º do art. 56 da mesma Lei, visto que ao considerar a possibilidade de suspensão por intermédio de incidente, permite a analogia à aplicação do art. 209, §1º.

3 – Na ação de obrigação de fazer/não fazer de patente, quem está no pólo passivo? E qual o juízo competente?

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Na ação de obrigação de fazer/não fazer de patente, os legitimados a compor o pólo passivo é aquele que está se utilizando indevidamente da patente, e o juízo competente é o juízo cível estadual do domicílio do réu.

4 – Na patente desenvolvida pelo empregado, quando a licença será só do funcionário?A licença da patente desenvolvida pelo empregado será exclusivamente sua quando a invenção ou modelo de utilidade for desenvolvido sem vinculação com o contrato de trabalho e sem recursos ou fomento do empregador, nos termos do art. 90 da Lei 9.279/96.A desvinculação do contrato de trabalho pode ser fora do horário de trabalho.

a) Quando será do funcionário e do empregador?Nos termos do art. 91, do mesmo diploma legal, será do empregado e do empregador, a patente resultante de contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, desde que não haja disposição contratual em contrário, ou seja, se o empregado não foi contratado com a finalidade de desenvolver uma atividade inventiva, mas com os recursos do empregador e com seu trabalho o fez, o direito exclusivo à licença de exploração será do empregador.b) E quando será apenas do empregador?

Em contrapartida, será apenas do empregador, conforme art. 88 da Lei 9.279/96, quando decorrer de contrato de trabalho, cuja execução ocorra em território brasileiro que tenha por objetivo a pesquisa ou a atividade inventiva, ou que estas resultem de trabalho para o qual o empregado fora contratado.Desta forma, se por ventura a patente for requerida pelo empregado até um ano após a extinção do vínculo empregatício, o empregado terá direito apenas ao salário previamente ajustado.

5 – Na ação de nulidade de patente, quem está no pólo passivo? E qual o juízo competente?Na ação de nulidade de patente, estarão no pólo passivo o INPI e o titular da patente a ser anulada, sendo competente o Juízo Federal do local onde está domiciliado o INPI, de acordo com o art. 57 da Lei 9.279/96.

6 – Quais são as possibilidades de Licença Compulsória?As possibilidades da licença compulsória estão descritas nos artigos 68, 70 e 71 da Lei 9.279/96, e sujeitam o titular em caso de exercício abusivo dos

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direitos dela decorrentes, ou que por intermédio dela praticar abuso de poder econômico, assim como:I – a não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricação incompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a importação;II – a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado;III – ficar caracterizada situação de dependência de uma patente em relação a outra;IV – o objeto da patente dependente constituir substancial progresso técnico em relação à patente anterior;V – o titular não realizar acordo com o titular da patente dependente para exploração da patente anterior; eVI – nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular.

7 – Quanto a Ação Renovatória responda:

a) quem está no pólo ativo?Aquele que compõe o pólo ativo é o autor e será o locatário ou o sublocatário total.

b) quem está no pólo passivo?O Réu é o locador, é importante observar que o autor poderá propor a ação em tela, somando os prazos de locação dos seus sucessores, conforme dispõe o art. 51, II da lei 8.245/1991 e Súmula 482 do STF).

c) qual o juízo competente?O juízo competente é o Cível Estadual da localidade do imóvel, salvo quando o contrato não estipular foro de eleição (art. 58, II da lei 8.245/1991).

d) qual o fundamento legal da ação?O fundamento legal da ação encontra-se no art. 51 da lei 8.245/1991 (quando o locatário pretende renovar compulsoriamente o contrato de locação, desde que tenha os requisitos deste artigo).e) quais são os requisitos para ingressar com a Ação Renovatória?De acordo com o art. 51 da Lei 8.245/91, para ingressas com a ação renovatória, o locatário deve preencher os seguintes requisitos:I – o contrato de locação deve ser escrito e com prazo determinado;

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II – o prazo mínimo, ainda que somados os prazos de contratos ininterruptos, do contrato a ser renovado é de 5 anos;III – o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo ininterrupto de 3 anos.E mais, o § 1º estipula que o direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário. O §2º dispõe que quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade. O § 3º que, dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub – rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo. O § 4º que o direito a renovação do contrato estende – se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo. E o § 5º que, do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.

f) como é calculado o valor da causa?Como regra, o valor da causa é calculado sobre a multiplicação de 12 vezes o valor do alugue vigente, de acordo com o art. 58, III da Lei 8.245/91, sendo a exceção, quando o contrato de locação está relacionado com o contrato de trabalho do locatário, e este seja extinto.

8 – Na Contestação da Ação Renovatória, o que pode ser alegado como preliminar?Nos termos do art. 301, CPC, em preliminar da contestação pode-se alegar especialmente seus incisos II e X, que são incompetência absoluta e carência d ação (que se dá pela falta de uma das condições da ação: ilegitimidade de parte, falta de interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido) com o fim de ver o feito extinto sem resolução de mérito (267, CPC), bem como a decadência, quando pode requerer a extinção com resolução de mérito, nos termos do art. 269, IV do CPC.

a) E o que pode ser alegado no mérito?No mérito o réu (locador) poderá alegar o constante no art. 72 da Lei n. 8.245/91 (Lei de locação), ou seja:- o autor não preencheu os requisitos do art. 51, da mesma lei;- o aluguel a ser renovado, ou a proposta do locatário, não corresponde ao real valor locativo;- houver melhor proposta de terceiro, em condições melhores;

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- não estar obrigado a realizar a renovação nos termos do art. 52, I e II;- Quer realizar reformas que justifique a saída do locatário;- Vai utilizar o próprio imóvel (uso próprio) sem explorar o mesmo ramo de atividade;- Para uso de ascendente, descendente ou cônjuge, neste caso deve provar que essas pessoas já possuem fundo de comércio (estabelecimento) a mais de um ano em ramo diferente.9 – Qual o recurso cabível na Ação Renovatória? Em quais efeitos ele é recebido?Apelação que será recebida apenas no efeito devolutivo, de acordo com a Lei nº 8.245/91, em seu art. 58, V.RESUMO AULA 014/06/12 ·  EMPRESÁRIO INDIVIDUAL – pode ser regular ou irregular (diferenças e semelhanças) REGULAR 

 É registrado na Junta Comercial Pode sofrer falência (art. 1º da Lei 11.101/05); pode requerer Falência  (art. 97 da LFR); Tem direito ao requerimento de Rec. Jud. de Empresas, cf. art. 48 da LFR.

IRREGULAR  Não é registrado na junta Pode sofrer falência (art. 1º da Lei 11.101/05); Não pode requerer Falência (art. 97 da LFR); Não tem direito ao requerimento de Rec. Jud. de Empresas, cf. art. 48 da

LFR.

1 – REQUISITOS PARA SER EMPRESÁRIO:  1º – (Art. 972 do CC) – Ser Capaz (art. 5º do CC)

*Incapaz (art. 974 a 976 do CC)Nos termos do art. 974, o incapaz somente pode continuar a atividade empresarial se herdou o “negócio” e desde que seja representado ou devidamente assistido. Também é possível nas situações de incapacidade superveniente (desde que seja feita a autorização judicial que será feita no processo de inventário ou no processo de interdição). Basear-se no PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA.•         Art. 974, §2º  - Bens que não tem relação com a empresa, são protegidos. - Professora comentou Peça Pratica n.º 1 (pg. 243) Modelo de Parecer (esqueleto):

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Parecer n.º _____Interessado: Tutor dos menores Thiago e João PedroAssunto: Continuação da atividade Empresa e da Responsabilidade Patrimonial dos menoresEmenta: (termos) Direito Empresarial.Atividade Empresarial.Continuação por incapazes.Risco patrimonialRelatório: parafrasear – descrever e parágrafos curtos. (terminar com “… é o relatório.”)Fundamentação:No primeiro parágrafo, falar da regra geralNo Segundo parágrafo, falar da exceção, concluindo com o mérito do direito.Terminar com “nosso parecer é no sentido de ………..”Local/DataNome do AdvogadoN.º da OAB

IMPORTANTE:  1ª Se o examinador apenas narrar os fatos, a peça correta será umaPETIÇÃO INICIAL.

2ª Se o examinador informar que há ação e o cliente foi citado, a peça correta será CONTESTAÇÃO.

3ª Se o examinador informar que foi apresentada PI e Contestação, sendo vc adv. do autor, a peça correta será RÉPLICA.

4ª Se o examinador informar que há decisão que deferiu ou indeferiu liminar ou tutela antecipada, a peça correta será AGRAVO DE INSTRUMENTO.

5ª Se o examinador informar que há decisão que julgou o pedido, a peça correta será APELAÇÃO. •         2º – Livre de impedimentos - 1º Servidor Público (art. 117 da L. 8.112/90); não pode ser administrador de uma sociedade (pode ser sócio, quotista, etc…)- 2º Falido – (regras do art. 158 da LF) – para o falido voltar a realizar atividade empresarial será necessário petição “simples” requerendo que o Juiz declare a extinção das obrigações.- 3º restrições – estrangeiras, arts. 176 e 222 da CF – recursos naturais e radiografia/jornalística sendo brasileiro nato ou naturalizado a 10 anos. 

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Professora comentou questão 57  do Livro de pratica (pg. 294) – Exemplo do art. 222 da CF Grifar artigos: Constituição Federal:176 (grifar recursos minerais, brasileiros ou empresas constituídas sobre a lei brasileira)222 (grifar brasileiros natos  e jornalista e radiografia) Código Civil:966 – atividade econômica organizada972 – pleno gozo da capacidade civil973 – Legalmente impedida (art. 158 e 176 da LFR)974, 975 e 976.o   2 – DO REGISTRO – Art. 8934/94; arts. 969/971 do CC; 1190 a 1193 do CC Órgãos •         DNRC – órgão FEDERAL, vinculado com Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior •         Junta Comercial – órgão ESTADUAL, de natureza híbrida. É tecnicamente (assuntos referentes a registro, autenticação de livros, etc… deverá ser apreciada na JUSTIÇA FEDERAL) subordinada ao DNRC e administrativamente (expl. problema com edital para concurso…. deverá ser apreciada na JUSTIÇA ESTADUAL) subordinada ao Estado. - Filial/Sede (art. 969 e SS. do CC)

 No mesmo Estado – averbação no registro Estados diferentes – averbação na sede e novo registro onde a filia se

encontra. - Autenticação de Livros (art. 32 da L. 8934/94) – Como regra são sigilosos, salvo perante o FISCO e caso haja decisão do Juiz para exibição do livro (art. 844, II do CPC). o   Arquivamento – É Público (comentou questões 20 e 24 – pgs 283 2. 285) Grifar artigos: 

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Art. 1179 CC – grifar “da escrituração”Art. 1190 CC – grifar “todo o artigo”art. 1191 CC – grifar “as duas primeiras linhas” e nota 844, 3º do CPC. (grifar “escrituração comercial…”L. 8934/94 – Arts. – 4º;  6º, 29, 32, 33, 36, 41, 44.

RESUMO AULA 024/06/12

1 – EIRELI (980-A, 1033 e 44 do CC) Características: •         Titular: Pode ser pessoa física ou jurídica. •         Só pode existir na forma REGULAR. •         Registro:* Pode ser registrado na Junta Comercial – §  Atividade Empresaria* ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas – §  Atividade típica dos profissionais liberas (art. 966, CC) •         Adquire personalidade jurídica •      Portanto há distinção em relação ao patrimônio da EIRELI e do patrimônio do titular. •      Capital Social mínimo de 100 (cem) salários mínimos, totalmente integralizado, composto por dinheiro ($) ou bens. * Obs.: O administrador da EIRELI pode ser o titular ou terceiro. •         Art. 44 do CC – Define quais são as pessoas jurídicas de direito privado. •         O Registro é constitutivo.Diferenças entre EMPRESÁRIO INDIVIDUAL e EIRELI  EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

Pessoa Física Regular ou Irregular

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Não adquire Personalidade Jurídica Não tem capital social mínimo Não existe distinção entre o patrimônio do titular e o da empresa Não é possível a desconsideração da personalidade jurídica

EIRELI  Pessoa Física ou Jurídica Somente regular Adquire Personalidade Jurídica Capital social mínimo Existe distinção entre o patrimônio do titular e o da empresa É possível a desconsideração da personalidade jurídica

 

2 – ESTABELECIMENTO (ARTS. 1142 E SS. DO CC): •         Conceito: É conjunto de bens materiais e imaterias (Placa; título do estabelecimento; marca; patente; ponto comercial), organizados (ver arts. 966 e 1142 do CC). •         Alienação do Estabelecimento – Nome Técnico/Jurídico: TRESPASSE * Responsabilidade pelas dívidas (art. 1.146 do CC) *Formalidades para que o trespasse seja eficaz perante terceiros (art. 1.045 do CC) Obs.: Situações  que podem aparecer na prova: •          O alienante não tem bens suficientes para saldar as dividas. Resposta: Neste caso ocorrem duas situações:- Ou os credores recebem antecipadamente o seu crédito; ou-  Notificam-se os credores para em 30 dias, tácita ou expressamente, concordarem com a alienação. •         O Credor não foi notificado.Resposta: Neste caso o credor pode requer a Falência, nos termos do art. 94, III, “c” da L. 11.101/05.Ocorrendo a Falência, o trespasse realizado torna-se ineficaz perante a massa (art. 129, da L. 11.101/05).Obs.: Ao adquirente do trespasse, restará habilitar-se na Falência como credor quirografário. 

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Grifar no Código: Art. 1.144 – 2ª linha todaArt. 1.145 – “alienante não restarem bens suficientes”“depende do pagamento dos credores ou do consentimento”Art. 1.146 – “o adquirente … responde por pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência…”“devedor primitivo solidariamente responsável por 1 (um) ano”Obs.: Anotar com “filipeta” art. 77 do CPC abaixo do art. 1.146 do CC.Art. 1.147 – “não havendo autorização expressa” … “concorrência de 5 (cinco) anos” …Grifar também nota: obs.: arts. 282 e 461Obs.: Anotar com “filipeta” arts. 927 e 186 do CC abaixo do art. 1.146 do CCArt. 1.148 – “caráter pessoal…” – não passa para o adquirente (comprador)“exploração da atividade…” passa ao adquirente (comprador)Professora comentou questão 16 do livro de prática. Professora apresentou ESQUELETO DA PEÇA 7 pg. 246 do livro de prática: Competência: Foro de eleição ou local do danoEndereçamento: “____ da Vara Civil da Comarca do Estado ___”Autor: MarcosRéus: João e Restaurante Veneza (por seu administrador)Nome da ação:  “ação de não fazer cumulada com reparação de danos com tutela antecipada”, fundamentando nos artigos 282, 277 e 461 do CPCSe tiver CERTEZA do procedimento, indicar.Fatos: Narrar o ocorridoFundamentação (mérito): Arts. 1.147, 927, 186 do CCAbrir parágrafo para indicar a Tutela Antecipada e apresentar os requisitos.Pedido:concessão da tutela antecipada no sentido de …., sob pena de aplicação de multa diária (art. 461, § 4º ou 5º do CPC, conforme o caso)a procedência do pedido do autor, confirmando a tutela concedida, no sentido de ….condenação a reparação dos danos causados (não inventar valor…)citação, por oficial de justiça, dos Réus, para que no prazo legal apresentem sua contestação (defesa)condenação ao ônus da sucumbênciaendereço para intimação (art. 39 do CPC)ProvasValor da causa R$. 300.000,00

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Nestes termos,Pede DeferimentoAdvogado ___OAB__ 3. AÇÃO RENOVATÓRIA:O que se busca com a ação renovatória? Conceder o direito de renovação compulsória do contrato de locação. •         Requisitos cumulativos (art. 51 da L. 8245/91) para que haja ação renovatória:*   Inciso I – o contrato tem que ser escrito (prazo determinado)§  Obs.: se o contrato determinado “vencer”, passará a vigorar como prazo indeterminado, não preenchendo portanto um dos requisitos do artigo citado.*   Inciso II – 5 anos de ininterrupto*  Inciso III – 3 anos explorando o mesmo ramo de atividade•         Legitimidade Ativa: locatário, sucessor e o sublocatário.•         Prazo para ingressar com a ação: §5º do art. 51 – Primeiros 6 (seis) meses do último ano do contrato. Grifar (artigos da Lei 8245/91): Art. 45 – “nulas de pleno direito as clausulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente Lei” …. “afastem o direito a renovação, na hipótese do art. 51”Art. 51 – “renovação do prazo por igual prazo, desde que, cumulativamente:…”§ 1º (do mesmo artigo) – “cessionários ou sucessores … sublocatário”§ 5º (do mesmo artigo)  -  “Do direito a renovação decai”Art. 53 – caput ESQUELETO DA AÇÃO RENOVATÓRIA (seguir art. 71 da L. 8.245/91 – colar “filipeta referente ao processo”)Competência (art. 58): local do imóvel ou fórum de eleição…(art. 58, II)Procedimento: Especial (se não lembrar no dia da prova NÃO INDICAR O PROCEDIMENTO)Autor: LocatórioRéu: Locador e, na hipótese do art. 71, o sublocador.Pedido:Procedência do pedido do autor no sentido de renovar o contrato de locação por igual prazo e que seja fixado o valor do aluguel em ____citação

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sucumbênciaendereço para intimaçãoprovasvalor da causa (Art. 58, III) 12 vezes o valor do aluguel

ESQUELETO DA CONTESTAÇÃOCompetência: ___ Vara Civil da Comarca ___ (SERÁ INFORMADO NO PROBLEMA NÃO INVENTAR)Processo nº __ (SERÁ INFORMADO NO PROBLEMA NÃO INVENTAR)Preâmbulo: Réu (qualificar), na ação … (colocar o nome da ação indicada), que lhe move (autor – JÁ QUALIFICADO), por seu advogado, vem, respeitosamente, a presença de V. Ex., apresentar  CONTESTAÇÃO, com fundamento(s) no(s) art. 300 do CPC (se tiver artigo especifico, identifique-os – ex.: renovatória (art. 72 da Lei de Locação)…, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:dos fatos – breve relato…Preliminar (?) – verificar se há hipóteses previstas no art. 301 do CPC (principais para área de empresarial – incisos II e X)Outras hipóteses possíveis no caso de renovatória: falta de interesse de agir (sem os requisitos do art. 51; antes do prazo; ilegitimidade – autor e réu) e falta de condição da ação (art. 267, VI do CPC).Da decadência (?): no caso de renovatória, a hipótese seria: “após o prazo do art. 51, §5º)Mérito: combater todos (art. 72)Observar hipóteses de retomada (art. 52)Pedidos:se houver preliminar (requer seja acolhida a preliminar de …, com a extinção do processo sem julgamento do mérito… art. 267, VI do CPC…)Não há valor da causa

GABARITO DO SIMULADO2/07/12 · PEÇA PRÁTICAENDEREÇAMENTO: VARA CÍVEL – JUSTIÇA FEDERALDICA: para que o seu endereçamento fique ainda mais completo, coloque “Do Estado de”…PEÇA: AÇÃO DE NULIDADE DE PATENTE CUMULADA COM PEDIDO LIMINARFUNDAMENTO LEGAL: art. 56 e ss. da Lei 9.279/96PARTES:AUTOR: Vida e Estilo Produtos Farmacêuticos Ltda e

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RÉUS: Copié Produtos Farmacêuticos Ltda e INPI.NARRATIVA DOS FATOS DO DIREITO:

2. Falta do requisito da Novidade ( art. 8º LPI)2.2 A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar, produto objeto de patente, processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado, nos termos do artigo 42 caput, I, II , da Lei 9.279/96

3. Apresentação dos requisitos para a concessão de liminar nos termos do art. 209 da LPI Pode se falar da Fungibilidade art. 273§º7 do CPC. Poderia pedir a tutela antecipada – (OBSERVE que por se tratar de nulidade, o mais correto seria liminar ( art. 209 da LPI). A tutela antecipada também pode ser aceita pela fungibilidade desde que conste no pedido).4. PEDIDOS:a) Pedido de concessão da liminar/ tutela antecipada (fungibilidade) para o fim de suspensão dos efeitos do registro e do uso da patente com o recolhimento de todo anticoncepcional distribuídob) a procedência do pedido de declaração da nulidade da patente, confirmando a liminarc) requerimento de citação para apresentar defesa no prazo legal (art. 52, Lei 9.279/96)d) produção de provase) condenação em custas e honorários de sucumbênciaf) informar o endereço para recebimento de intimação, nos termos do art. 39 do CPCg) informar o valor atribuído à causa# DICA IMPORTANTE: Este tópico é o mais importante! É aqui que as maiores notas serão atribuídas na prova. Faça o seu melhor. #

# DICA: Para enriquecer a sua peça, recomendamos que sempre que possível transcreva os principais artigos. #

QUESTÕES QUESTÃO 011. O sócio “A” pode alienar suas quotas livremente a terceiros, uma vez que possui 80% do capital social, não conseguindo a soma das demais cotas atingir 1/4 do capital social para se opor a venda (0,40), nos termos do art. 1.057 do Código Civil (0,25).

2. Os sócios “B” e “C” podem ser excluídos de forma extrajudicial, mediante alteração do contrato social, quando a maioria do capital social,

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sócio “A”, entender que eles estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade (0,35), nos termos do art. 1085 do Código Civil (0,25).0,60RESPOSTA COMPLETA: O sócio A com 80% NÃO pode excluir extrajudicial os sócios B e C. Somente seria possível judicialmente. O gabarito não ficou muito claro. Para haver exclusão extrajudicial (art. 1085, CC) é preciso que: a) haja previsão no contrato social; b) seja sócio minoritário (quotas); c) maioria dos sócios (pessoas); No caso, há previsão no contrato social e sócios B e C podem ser excluídos por serem sócios minoritários. Mas é preciso que seja sócios A + B para excluir sócio C OU sócios A + C para excluir sócio B. Em outras palavras, o sócio A, sozinho, não pode excluir B ou C, por não existir a maioria dos demais sócios.

QUESTÃO 021. Tem direito a renovação da locação. O contrato é de locação não residencial, na soma dos contratos, o prazo de locação é superior a 05 (cinco) anos (0,20), exerce o mesmo ramo de atividade empresarial (0,20) ininterrupta por mais de 3 (três) anos (0,20), nos termos do art. 51, caput, I, II e III da Lei 8.245/91 (0,25). A Ação Renovatória deve ser proposta entre 1 ano e 6 meses antes do término do contrato a renovar, sob pena de decadência do direito (0,20), nos termos do § 5º do art. 51 da Lei 8.245/91 (0,20).

QUESTÃO 031. “O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios” (0,35), nos termos do art. 153 da Lei 6.404/76 (LSA) (0,25).2. O administrador responde civilmente pelos prejuízos que causar quando agir dentro de suas atribuições ou seus poderes, com culpa ou dolo (0,35), nos termos do art. 158 da Lei 6.404/76 (LSA) (0,40).

QUESTÃO 04O tipo de sociedade formada é a sociedade em nome coletivo (0,10), nos termos do art. 1.157 do Código Civil (0,10).a)A formação do nome empresarial deve atender aos princípios da veracidade (0,10) e da novidade (0,10), nos termos do art. 34 da Lei 8.934/94 (0,10). O princípio da veracidade proíbe a adoção de nome que veicule informação falsa sobre o empresário a que se refere. O da novidade impede a adoção de nome igual ou semelhante a de outro empresário.b) O nome empresarial goza de proteção apenas no estado em que está registrado os atos constitutivos (0,20), nos termos do art. 1.166 do Código Civil. (0,15).

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c) O nome empresarial é inalienável (0,20), nos termos do art. 1.164 do Código Civil (0,20). 0,40.# DICA: Quando o exercício trouxer mais de uma pergunta, procure organizar as suas respostas seguindo a mesma ordem. #

GABARITO ESTUDOS DIRIGIDOS 0622/06/12 · Comentários: 11. A SA pode investir em outras sociedades sem a previsão expressa no objeto social da SA?Art. 2º, §3º LSA2. Quais os Procedimentos necessários para constituição de uma SA aberta e de uma de uma SA fechada?Art. 4º LSA3. É possível que acionistas que não concordem com a avaliação de algum bem solicitem nova avaliação? Como deve ser feito?Art. 8º LSA E ART. 4-A LSA4. Defina os termos abaixo e indique quando são utilizados:a) Valor nominal –art 13b) Valor patrimonial – art. 45 LSAc) Valor de emissão – art 14d) Valor de mercado – cotação em bolsa de mercado de capitais.5. Como as ações são classificadas de acordo com os direitos específicos que conferem?Art. 15, 16, 17 e 111 LSA6. Nas ações preferenciais:a) Tem limite para emissão? Art. 15, parágrafo 2º LSAb) Os dividendos não pagos são cumulativos? Art. 17, PARAGRAFO 4º LSAc) Existe sanção, quando a SA não paga os dividendos obrigatórios? Art. 111, PARAGRAFO 1º LSAd) Qual o valor usado para a SA pagar os dividendos obrigatórios? Art. 202 LSAe) Quando poderá ser emitida a ação preferencial com direito de veto?ART. 17, PARAGRAFO 7º LSAf) É possível a ação preferencial com direito de voto? ART.15, PARAGRAFO 2º LSA7. Quanto à forma de circulação, como podem ser transferidas? ART. 31 E 34 LSA8. Quando acontece resgate, amortização e reembolso?ART, 44 E 45 LSA9. No que consiste as partes beneficiárias? A Cia Aberta pode emitir? ART. 46 CAPUT E PARAGRAFO ÚNICO LSA10. A respeito das debêntures, responda:

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a) Definição – ART. 52 LSAb) Como podem ser amortizadas? ART. 55 LSAc) Quem decide sobre sua emissão? ART. 59 LSAd) Quais as formalidades? ART. 61, 62 E 64 LSA11. No que consiste o bônus de subscrição?ART. 75 LSA12. O que a SA pode fazer com o acionista remisso? ART. 107 LSA13. No que consiste o voto plural e o voto múltiplo? São permitidos?ART. 110, PARAGRAFO 2º LSAART. 141 LSA14. Como pode ser configurado o acionista controlador? Quando pode ser responsabilizado patrimonialmente?ART. 116 LSA, ART. 117 LSA15. No que consiste o acordo de acionistas? Pode ser usado ser o acionista não comparecer? ART. 118 LSA; ART. 118, PARÁGRAFO 9º LSA16. Quanto ao direito de retirada, responda:a) Quando cabe? ART. 137 LSA b) Quem pode usar? ART. 109, V LSAc) Qual o prazo? ART. 137, PÁRAGRAFO 2º LSAd) Qual a natureza jurídica desse prazo? ART. 137, parágrafo 4º LSAe) Atinge quem não compareceu na Assembleia? ART. 137, parágrafo 2º LSAf) Com que valor é baseado o ressarcimento? ART. 45 LSA17. Qual a diferença para a assembleia geral ordinária e extraordinária?Art. 131 LSA, ART. 132 E 135 LSA18. Qual o quórum de instalação? ART. 125 LSA / ART. 136 LSA19. Quais os deveres dos diretores e administradores? ART. 153 LSA20. Se as contas prestadas não forem aceitas, o que pode ser feito? E se as contas forem aprovadas, ainda assim pode se ingressar com alguma ação? ART. 159 LSA21. Quem pode ser diretor?ART. 143 LSA E administrador? ART. 146 LSA22. O administrador é responsável apenas pelo que ele pratica efetivamente? ART. 158 LSA Ele pode ser responsabilizado pela ação de outro administrador? ART. 158,II LSA23. O que é necessário para aumento ou redução de capital social na SA? Os credores podem se opor? ART. 166 LSA, 173 LSA, ART. 174 LSA24. No que consiste os dividendos obrigatórios? Quando eles podem não ser cumpridos? ART. 202 LSA, ART. 202, PARÁGRAFO 4º LSA25. Existe limite para reserva legal? ART. 193, PARAGRAFO 1º LSA26. Sobre a modificação nas estruturas societárias:a) Fusão – ART. 228 LSAb) Incorporação – ART. 227 LSAc) Cisão – ART. 229 LSAd) Transformação – ART. 220 LSA

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e) Cabe direito de retirada? TRANSFORMAÇÃO: ART. 221 LSA; ART. 230 LSAf) Como os credores pode se opor? E se fossem sociedades previstas no CC.?TRANSFORMAÇÃO: ART. 222 LSA; INCORPORAÇÃO/FUSÃO: ART. 232 LSA; CISÃO ART. 233 LSAg) Quando o CADE interfere? LEI 12.259/2011 ART. 3627. Como aliena o controle e como se adquire o controle? ART. 254-A e ART. 254 LSA28. O grupo de sociedades configura uma nova pessoa jurídica? Art. 265 e 266 LSA29. Indique os prazos prescricionais:a) Ação de anulação de constituição de SA ? ART. 285 LSAb) Ação de anulação de assembleia? ART. 286 LSAc) Ação para receber dividendos?ART. 287, II, “a” LSAd) Ação de responsabilidade contra diretores, administradores? ART. 287, II, “b” LSA

GABARITO ESTUDOS DIRIGIDOS 0521/06/12 · Comentários: 01) Qual a ordem de legislação que deve ser procurada ao responder uma questão sobre sociedade limitada?Deve-se primeiro seguir as disposições do Código Civil (artigos 1.052 e seguintes).Caso as disposições da sociedade limitada sejam omissas, mas o Contrato Social preveja a possibilidade de aplicação da Lei das sociedades anônimas, pode-se aplicá-la, supletivamente (art. 1.053, § único, CC).Na ausência de disposição neste sentido no contrato social, utiliza-se as disposições contidas nas leis das sociedades simples, dispostas nos artigos 997 e seguintes do Código Civil, (art. 1.053, caput, CC).Importante lembrar que se as disposições da Lei da Sociedade Anônima ou da Sociedade Simples contrariar as disposições da Sociedade Limitada, aplicam-se a regra específica, ou seja, as disposições dos artigos 1.052 e seguintes do CC.

2) A respeito da Sociedade Comum responda:

a) Como pode ser provada por terceiros?Pode ser provada por terceiros, de qualquer modo, mediante demonstração de que determinada sociedade está desenvolvendo uma atividade empresária sem o registro no órgão competente que lhe garantiria a personalidade jurídica. Disposição do art. 987, CC.

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b) Como pode ser provada por um sócio?Nos termos do art. 987, CC o sócio poderá provar a existência de uma Sociedade Comum, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito.

c) Explique o benefício de ordem na sociedade comum. O significa “ser excluído do benefício de ordem”?O benefício de ordem, previsto pelo art. 1.024, CC, é aquele que assegura à sociedade comum que o credor, antes de atingir o patrimônio pessoal dos sócios, deve esgotar as tentativas de atingir o patrimônio especial descrito no art. 988, CC.Todavia, ser excluído do benefício de ordem significa que o sócio que contratou pela sociedade responderá diretamente com seus bens pessoais.( art. 990 doCC).

d) Pode sofrer falência?A sociedade comum pode sofrer falência, mas não pode requerer a falência de outro devedor, nos termos do artigo 97 da Lei de Falência (nº 11.101/05).

e) Tem direito a Recuperação de Empresas?Nos termos dos artigos 1º e 48 da Lei de Falência, somente podem requerer a recuperação judicial as sociedades que exerçam regularmente sua atividade empresarial. Portanto, por ser uma sociedade irregular não pode requerer a recuperação judicial.

f) Tem capacidade processual?A sociedade comum possui capacidade processual, nos termos do art. 12, VII, do Código de Processo Civil.]3) Na sociedade limitada, cujo contrato é omisso:a) Como é tratado o sócio remisso?O sócio remisso se caracteriza por não ter integralizado as cotas que subscreveu.O procedimento para atingir o sócio remisso é notificá-lo concedendo prazo de 30 (trinta) dias para que ele efetue o pagamento. Se o sócio não efetuar o pagamento depois dos 30 (trinta) dias ele estará em MORA.A partir daí a Sociedade poderá: a) Cobrá-lo judicialmente por meio de Ação de Cobrança; b) Excluir/expulsar o sócio remisso devolvendo-lhe o que lhe for devido, mas devem ser descontados os prejuízos reais; ou c) Reorganizar as cotas mantendo o valor do capital social e redistribuir/reorganizar as cotas. (Art. 1004 e 1058, CC).

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O sócio remisso poderá ter suas cotas tomadas pelos outros sócios ou transferidas a terceiros, sendo devolvido o valor que houver pago, deduzidos os juros de mora, as prestações estabelecidas no contrato e as despesas, sem prejuízo de sofrer ação de cobrança, nos termos do art. 1.058, CC.Em caso da sociedade limitada ser regida pelas disposições da Lei de S/A, será interposta ação de execução.

b) O conselho fiscal é obrigatório?Não, o conselho fiscal é órgão facultativo que depende de previsão do contrato social, que pode ser instituído sem prejuízo dos poderes da assembléia dos sócios. Fundamento do art. 1.066, CC.

c) Como a retirada pode ocorrer?O art. 1077 do CC trata expressamente do Direito de retirada.

d) Quando o administrador responde:(i) por perdas e danos;Nos termos do art. 1.013, § 2º, CC, responderá por perdas e danos o administrador que realiza operações, sabendo ou devendo saber, estar em desacordo com a maioria.Também respondem solidariamente perante a sociedade e terceiros, os administradores que agirem com culpa no desempenho de suas funções.A disposição do art. 1.017, é no sentido de que o administrador responde por perdas e danos se sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros.(ii) solidariamente com a sociedade;Nos termos do art. 1.012, CC o administrador responde solidariamente com a sociedade quando realizar atos antes de registrar o documento que o qualifica. E também no caso da ausência da terminação LTDA(iii) ultra viresO administrador responde pessoal e ilimitadamente quando agir com excesso de poderes, que realizar ato estranho ao objeto social, nos termos do art. 1.015, § único do Código Civil.

RESUMO DE AULA – SOCIEDADES II18/06/12 · SOCIEDADES II1. Sociedade Limitada-Administrador – Art. 1.060 e ss. do CC e: Responsabilidade do Administrador – art. 1.010 e ss. do CC.- Prestação de Contas

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ESQUELETO DA PEÇA DE PRESTAÇÃO DE CONTASJuízo competente: Se não houver foro de eleição, será a sede do sócio ostensivo.Autor: Sócio participanteRéu: Sócio ostensivoFundamento: Art. 914 e ss do CPC (art. 996 do CC)Mérito: Dever de prestar contas (art. 996 do CC)Pedido:Procedência do pedido do autor (…) no sentido de prestar as contas;Demais requerimentos (…).Obs.: em relação a citação, requer que “apresente ou conteste…”, cf. art. 915 do CPC.

2. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: Art. 50 do CC

a. Só pode ser requerida se houver abuso da personalidade da pessoa jurídica (desvio de finalidade – não realiza o fim social proposto – trás lesão aos credores e/ou tem fins ilícitos);

b. Confusão patrimonial: patrimônio da sociedade x patrimônio do(s) sócio(s)

c. A desconsideração depende de requerimento. Não pode ser declarada de oficio;

d. só atinge determinada relação jurídica;

ESQUELETO DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDÍCACabimento:• Há uma situação de insolvência – possibilidades:*Processo de Execução. No momento da penhora não se localizou bens.* Declarada a Falência+ abuso da personalidade jurídica• Juízo Competente:*Sede da Pessoa Jurídica*No caso de execução em andamento: Juiz da Execução*No caso de Falência declarada: Juiz da Falência• Partes:*Autor: Credor*Réu: Pessoa Jurídica e Sócios• “Nome” da Ação: “Ação de Desconsideração da Personalidade Jurídica, com fundamento na art. 50 do CC, 282 do CPC…”

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*Caso haja necessidade de requerer medida cautelar, cumular com liminar – “ de arresto…”, por exemplo.• Mérito: art. 50 do CCo Caso haja necessidade de requerer medida cautelar, abrir tópico – “DO ARRESTO – arts. 798 (do direito e do dano irreparável), 813, 814 (cabimento) do CPC”, por exemplo.• Pedido:o procedência do pedido do autor, no sentido de declarar a desconsideração da personalidade jurídica permitindo que seja atingido os bens dos sócios no valor de R$ ___;*Caso haja tenha requerido a medida cautelar – “concessão da liminar de arresto …”o Demais pedidos/requerimentos (citação, prova, etc…)Obs. 1: Não é possível requerer a Tutela Antecipada.Obs. 2: É possível requerer medida cautelar.

3. EXCLUSÃO DE SÓCIOa. Sociedade Simples – Hipóteses:i. Sócio remisso – art. 1.004 do CC1. Necessidade de ser notificado para que pague em 30 dias. Caso não pague, estará constituído em mora, podendo-se então requerer:a. Ação de cobrançab. Excluir o sócioii. Sócio prestador de serviço – art. 1.006 do CCiii. Judicial – art. 1.030 do CCb. Sociedade Ltda. – Hipóteses:i. Sócio remisso – art. 1.058 do CCii. Judicial – art. 1.030 do CCiii. Sócio que coloca em risco a atividade… – art. 1.085 do CC1. Requisitos: Justa Causa; previsão no contrato social para a exclusão; concordância dos sócios (mais da metade do capital social) e oportunidade de defesa.

ESQUELETO DE EXCLUSÃO:• Juízo competente: Foro de eleição ou domicilio do réu• Parteso Autores: Sócios que querem a exclusãoo Réus: Sócio que será excluído (+ sociedade)• Nome da Ação: Ação de Exclusão de Sócio, com fundamento no art. 1.030 do CC e 282 do CPC.• Fatos: …• Mérito: …• Pedido: …

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Grifar Artigos:(colar “filipeta” de processo) 798 do CPC – … poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas(colar “filipeta” de processo) 813 do CPC – o arresto tem lugar …I – alienar os bens que possuiII – todo814 do CPC – concessão do arresto é essencial(colocar “filipeta” de processo) 1.030 do CC – …. pode ser o sócio excluído judicialmente … maioria dos demais sócios …. falta graveObs.: grifar notas e colar filipeta com a indicação do art. 798 do CPC1.085 do CC – … maioria dos sócios, representativa de mais da maioria do capital social … atos de inegável gravidade …. desde que prevista neste a exclusão por justa causaP. único – … direito de defesa …

GABARITO ESTUDO DIRIGIDO 0418/06/12 ·

1 – Quais as hipóteses de exclusão para a sociedade limitada? Fundamente.As hipóteses de exclusão de sócio na sociedade limitada são aquelas previstas pelos artigos 1.058, CC, 1.085, CC, 1.004, CC e 1.030, CCNos termos dos artigos 1.004 e 1.058 do Código Civil, ocorre exclusão do sócio que não integraliza suas quotas, e por causa disso é chamado de sócio remisso. Nesse caso, a sociedade deve notificá-lo, e, se após 30 dias da notificação, o sócio continuar devendo será constituído em mora. A partir deste instante a maioria dos demais sócios poderá decidir por cobrá-lo judicialmente, reduzir sua quota ao valor que já foi integralizado ou, ainda, excluí-lo, devolvendo ao sócio excluído o que ele tiver disponibilizado à sociedade, deduzidas as despesas.Já a disposição do art. 1.085, CC estipula requisitos cumulativos para a exclusão do sócio que praticar falta grave que coloque em risco a continuidade da empresa, desde que haja concordância da maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, além da previsão da exclusão por justa causa no contrato social e que seja dado direito de defesa ao sócio excluído por meio de convocação de reunião ou assembléia especialmente designada para este fim.A última hipótese é a de exclusão judicial, prevista pelo art. 1.030, CC, pela prática de falta grave ou em razão de incapacidade superveniente.

2 – A respeito do administrador responda e fundamente:

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a. Na sociedade simples, pode ser PF ou PJ?Nas sociedades simples o administrador será pessoa física, de acordo com o art. 997, VI, CC.

b.Na Sociedade em nome coletivo, precisa ser sócio?Nos termos do art. 1.042, CC a administração da sociedade em nome coletivo será exercida exclusivamente por todos os sócios.

c. Na sociedade limitada, precisa ser sócio?De acordo com o art. 1.060 e seguintes do Código Civil a administração da sociedade limitada pode ser exercida por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado, sem que haja necessidade de ser sócio. A sociedade limitada pode ser administrada por um administrador sócio ou não sócio, desde que ocorra expressa autorização no contrato social ou em ato separado (art. 1.018 do CC).

d. O que é necessário para constituir alguém como administrador? Quais os quóruns necessários?Para a constituição de administrador na sociedade limitada é necessária a designação em contrato social ou ato separado (art. 1.060, CC). No caso de designação em ato separado o administrador designado será investido no cargo após a assinatura do termo de posse (que deverá ser feito nos 30 dias seguintes à designação, sob pena de tornar-se sem efeito); após a investidura, nos dez dias subseqüentes, o administrador deve requerer seja sua nomeação averbada no registro competente.Para a nomeação de administrador deve-se obedecer o disposto no art. 1.061, CC, quando dependerá da aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital social não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização.

e. De acordo com a responsabilidade, quando ele responde solidariamente, por perdas e danos e isoladamente?Nos termos dos arts. 1.012 e 1.016, CC o administrador responderá solidariamente pelos atos que praticar antes de requerer a averbação do documento que o nomeia na Junta Comercial, ou por culpa no desempenho de sua função.Por outro lado, responde isoladamente por perdas e danos perante a sociedade, se agir contrariando a vontade da maioria dos sócios (art. 1.013, § 3º).

f. Quando o administrador pratica ato ultra vires?O administrador pratica ato ultra vires quando age com excesso de poder no desempenho de suas funções, praticando ato de gestão que contrarie

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expressamente decisão tomada em reunião de sócios, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial (arts. 1.013, parágrafo 2.°, 1.015 e 1.016 do CC).O excesso de poderes praticado pelo administrador pode ser oposto a terceiro, se este tinha como saber do excesso praticado. Tal conhecimento pode ocorrer quando a operação realizada pelo administrador era estranha ao ramo de atividade da sociedade, ou ainda quando a limitação foi averbada na Junta Comercial.A previsão do ato ultra vires está positivada no Enunciado 129 do CJF e parágrafo único do art. 1015 do CC.

3 – Diferencie preposto, de gerente e de administrador.Prepostos são empregados ou representantes terceirizados que desempenham tarefas coordenadas pelo empresário, independente do vínculo contratual mantido, nos termos dos artigos 1.169 à 1.178, CC.O gerente é um preposto com funções de chefia, encarregado da organização do trabalho num certo estabelecimento, e podem ter seus poderes limitados por ato escrito do empresário. O gerente, desde que não haja limitação expressa, responsabiliza o preponente em todos os seus atos e pode, inclusive atuar em juízo pelas obrigações resultantes do exercício de sua função. Para que a limitação mencionada surta efeitos em relação a terceiros, depende do arquivamento e averbação de seu instrumento na Junta Comercial (Artigos 1.172 à 1.176, CC).O administrador é uma pessoa designada pela sociedade, podendo ser sócio ou não sócio, como regra, que seja identificado no contrato social ou em ato separado registrado na Junta Comercial, a fim de que terceiros tenham conhecimento de quem representa a empresa e de quais atos esta pessoa pode realizar (art. 1.012, CC). Caso o administrador pratique algum ato não autorizado pelos sócios, incorrerá em prática de ato ultra vires, de excesso de poderes. Sua responsabilidade é solidária à sociedade pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação do documento que o nomeia na Junta Comercial (art. 1.019, § único, CC). Também se responsabiliza por perdas e danos perante à sociedade (arts. 1.013, § 2º e 1.016, CC).

4 – Numa ação de retirada, responda:a. cabimentoÉ cabível em caso de exercício de direito de retirada, nos termos do artigo 1.029, CC ou em caso de exaurimento do fim social ou verificada sua inexequibilidade, de acordo com o inciso II do art. 1.034, CC.b. pólo passivoSerá composto pelos sócios que e pela sociedade.c. pólo ativoSerá composto pelo sócio que pretende se retirar.d. fundamento legal

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O fundamento legal para a propositura da ação se encontra no artigo 282 do CPC5 – Numa ação de exclusão, responda:a) cabimentoO cabimento da ação de exclusão se dá nos casos previstos pelos artigos 1.004, CC (sócio remisso), 1.006, CC (sócio que participa com prestação de serviços, na sociedade simples), 1.030, CC (exclusão judicial), 1.058, CC (sócio remisso) e 1.085, CC (requisitos cumulativos para exclusão em sociedades limitadas).b) pólo passivoSerá composto pelo sócio que será excluído e pela sociedade.c) pólo ativoO pólo ativo será composto pelos sócios que pleiteiam a exclusão.d) fundamento legalO fundamento legal da ação de exclusão está previsto nos artigos 1.030, CC e 282, CPC.