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2Relatório e Contas EAPS 2015 Índice
Órgãos Sociais
Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
Relatório de Governo Societário
Certificação Legal de Contas e Relatório e Parecer do Fiscal Único
ÍNDICE
03
04-17
18-21
22-50
51-60
61-66
3Relatório e Contas EAPS 2015 Órgãos Sociais
ÓRGÃOS SOCIAISEAPS - EMPRESA DE ANÁLISE, PREVENÇÃO E SEGURANÇA, S.A.
Mesa da Assembleia GeralPresidente Maria Isabel Toucedo LageSecretário Carla Cristina Curto Coelho
Conselho de AdministraçãoPresidente “Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.”, que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, José Manuel Alvarez QuinteroVogais Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Ramiro José de Sousa Martins
Fiscal ÚnicoFiscal Único Efetivo Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A., representada por Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto, ROCFiscal Único Suplente João Carlos Miguel Alves, ROC
5Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
De acordo com as normas legais e estatutárias, vem a Administração apresentar o Relatório de Gestão
referente ao Exercício de 2015.
1. Considerações Gerais
Em 2015, a EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. (doravante EAPS ou Empresa) manteve
como objetivo desenvolver e consolidar o seu duplo papel no âmbito do Grupo Fidelidade:
• Contribuir de forma significativa para a cadeia de valor do seguro na vertente de qualidade de subscrição e
da redução da sinistralidade;
• Materializar as suas competências em Safety & Security em soluções apresentadas ao mercado exterior ao
Grupo Segurador.
Nesse sentido, a EAPS manteve o enfoque da atividade nas quatro áreas de negócio principais - Análise de
Riscos, Segurança e Saúde no Trabalho, Medicina no Trabalho e Medidas de Auto Proteção - e procedeu à
integração das competências do Departamento de Prevenção e Segurança da Fidelidade, tornando-se num
operador mais completo em Safety & Security.
Na sua principal linha de negócio – as Análises de Risco – a empresa deu continuidade à prestação de serviços
à Fidelidade. Numa ótica de contributo efetivo, foram reduzidos de forma significativa os fee’s recebidos
pelos serviços prestados, mantendo o número de intervenções da EAPS e a complexidade das mesmas,
otimizando os procedimentos instituídos e contribuindo de forma substantiva para reforçar a competitividade
dos produtos oferecidos pela Seguradora. Foram lançadas as bases para novas formas de apresentação dos
relatórios de risco em formato digital e para novas áreas de risco.
Na linha de negócio de Medicina no Trabalho, cuja operação foi lançada no ano transato, deu-se início à
operação na Fidelidade Seguros e ampliaram-se os serviços às restantes empresas do Grupo.
Nas restantes linhas de negócio, a EAPS prosseguiu a atividade de suporte técnico estendendo a prestação à
Luz Saúde, e mantendo a prestação à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e às restantes empresas do Grupo CGD.
A empresa implementou novas ações de âmbito comercial, com realização de inúmeras reuniões de trabalho
com potenciais clientes, para apresentação de propostas de prestação de serviços e angariação de novos
contratos, tendo por objetivos o crescimento do volume de vendas e o incremento da faturação no segmento
de clientes externos ao Grupo Fidelidade.
6Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
Desenvolveu ainda a sua relação com a Direção de Análise de Risco (DAR) da Fidelidade, Direção criada no
segundo semestre com o objetivo de uma melhor coordenação Cliente – Fornecedor.
2. Estrutura e Organização da Empresa
Em 2015, a configuração do Organograma da Empresa foi a seguinte:
Organograma da EAPS
3. Recursos Humanos
3.1. Efetivos
Em 31 de dezembro de 2015, o efetivo da EAPS era constituído por 28 colaboradores.
Relativamente ao ano anterior, o número de colaboradores sofreu uma alteração de 42 para 28 elementos.
De referir as seguintes situações:
• Cessão de posição contratual à Fidelidade de um técnico da Direção de Segurança no Trabalho;
• Reintegração na Fidelidade de 13 colaboradores;
• Conclusão de dois estágios profissionais;
• Contratação a termo certo de um técnico para a Direção de Segurança de Património, após concluído o estágio;
• Realização de um estágio profissional, na Direção de Medicina no Trabalho.
Administração
Gabinete deQualidade eFormação
Gabinete deComunicaçãoe Mercados
Direção deAnálise de
Risco
Direção deSegurança no
Trabalho
Direção deSegurança de
Património
Direção deVendas
EAPS LabLaboratóriode Ensaios
DireçãoAdministrativa
Direção deMedicina no
Trabalho
Direção deProdutos de
Gestão
SGQ(9001 e 17025)
7Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
A evolução verificada nos gastos totais com pessoal, face ao ano anterior, reflete, deste modo, o impacto da
movimentação verificada no quadro de pessoal. Considerando os custos totais com pessoal (próprio e
cedido), verificou-se uma redução, de cerca de 40%, face ao ano anterior.
Em consonância com o definido pelo acionista, a revisão salarial anual foi de 0%.
Os gastos com pessoal incluem o montante total de € 261.595 relativo aos contratos de cedência temporária.
Contratados 6 5 0 1
Efetivos 35 36 40 26
Cedidos 12 14 13 0
Próprios 23 22 27 26
Estagiários 1 0 2 1
Nº de Colaboradores a 31/12 42 41 42 28
Entradas 2 2 4 1
Saídas -1 -3 -3 -15
2012 2013 2014 2015
2012
Estagiários
Gastos com PessoalEvolução nos últimos 4 anos
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
02013 2014 2015
2,22,01,81,61,41,21,00,80,60,40,20,0
Contratados a termo
Próprios
Cedidos
Colaboradores (Milhões de Euros)
12
23
6
1 2
13
27
5
22
14
Gastos c/ Pessoal totais
PessoalEvolução nos últimos 4 anos
26
11
8
3.2. Formação
Em 2015, a EAPS continuou a investir na formação dos seus colaboradores, visando a atualização e
desenvolvimento de competências, por forma a dotar os Órgãos de Estrutura da empresa dos meios humanos
e técnicos necessários, nomeadamente através da realocação de recursos existentes.
Foi igualmente importante garantir o cumprimento dos requisitos mínimos, de qualificações académicas e de
formação profissional, exigidos pelo Sistema de Qualidade.
Nesse sentido, realizaram-se 70 ações de formação externas, frequentadas por 34 colaboradores, num total
de 1811 horas.
3.3. Perfis Etários e Habilitacionais (em termos académicos)
Nos gráficos em anexo é apresentada a caracterização dos recursos humanos da EAPS, por perfis etários e
habilitacionais.
Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
26-30
3
31-35 36-40 41-45
Feminino
Masculino
46-50 >50
10
13
1 10
Recursos Humanos - Por Faixa Etária
9Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
Recursos Humanos - Por Habilitações Académicas
Ens. Básico
Feminino
Masculino
Ens. Secundário
Ens. Superior
1
3
24
1811
Horas de FormaçãoEvolução nos últimos 4 anos
2015
2014
2013
2012
298
1530
926
10Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
4. Áreas de Negócio Desenvolvidas
4.1. Análise de Riscos
Serviços: Análises de Risco Patrimoniais, de Acidentes de Trabalho e Ambientais nas empresas clientes ou
potenciais da Seguradora; Intervenções no âmbito do acompanhamento da carteira conducentes à redução
da sinistralidade; Pareceres técnicos solicitados pelas diferentes áreas de subscrição e de sinistros da
Seguradora; Ações de formação, nas áreas dos serviços prestados, aos segurados visando a diminuição da
frequência e da gravidade dos acidentes.
Outros serviços: Intervenções no âmbito da Certificação Energética de Edifícios, Avaliações de Ruído Ambiente
e Caracterização de Efluentes Gasosos.
4.2. Segurança do Património
Serviços: Elaboração e implementação de medidas de autoproteção exigíveis, comercialização, instalação e
manutenção de Equipamentos e Sistemas de Segurança, no âmbito da Segurança Contra Incêndio em Edifícios,
“Safecheck” - Auditorias de Segurança, no âmbito da segurança contra incêndio e intrusão, “Safeplace” -
Gestão de medidas de autoproteção, Compliance com a Diretiva ATEX (Atmosferas Potencialmente Explosivas).
Projetos de Segurança e Consultoria.
4.3. Segurança no Trabalho
Serviços: Prestação de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho; Condições do Ambiente de Trabalho
(avaliações de parâmetros químicos, físicos e biológicos); “Safelife” - Desenvolvimento de competências em
Segurança nas Organizações; Coordenação de Segurança em Obra.
4.4. Medicina no Trabalho
Serviços: Prestação de serviços de Medicina no Trabalho a empresas clientes, com realização de consultas
médicas, exames auxiliares de diagnóstico, vacinação e preservação das condições de saúde no trabalho.
11Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
5. Qualidade
Em 2015 teve lugar a Auditoria de Renovação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), no âmbito da ISO
9001, realizada pela SGS, em substituição da TÜV (entidade certificadora no anterior ciclo de 2012 a 2014), e
a 2ª Auditoria Anual de Acompanhamento do IPAC, no âmbito da ISO 17025. Destas auditorias resultaram a
manutenção da certificação do SGQ e da acreditação do EAPS Lab.
Para além das auditorias externas, foram ainda realizadas, pela equipa de Auditores Internos, as auditorias
anuais que cobrem todos os processos do SGQ, de acordo com o previsto no respetivo Plano Anual, tendo-se
verificado, mais uma vez, que as constatações decorrentes contribuíram significativamente para a melhoria
da funcionalidade e conformidade do Sistema.
6. Atividade nos Principais Segmentos de Negócio
6.1. Atividade Seguradora
As Análises de Riscos mantêm-se como área de atuação fundamental da EAPS como suporte à atividade da
Fidelidade, na medida em que confere vantagens competitivas à Seguradora e aos seus parceiros de negócio,
as quais se traduzem na melhor seleção dos novos clientes, na fidelização dos clientes existentes e na melhoria
da sinistralidade do conjunto.
A Direção de Análise de Riscos (DAR) realizou em 2015 um total de 563 intervenções, divididas em análises
de risco patrimoniais (273), em análise e prevenção dos acidentes de trabalho (198) e em análises de risco
ambiental (92).
Realizaram-se ainda ações de formação técnica, num total de 32 horas de formação e envolvendo 140
formandos.
12
6.2. Outras Atividades no Grupo Fidelidade
A EAPS deu continuidade à execução regular dos trabalhos de auditoria técnica de segurança e higiene,
complementando o trabalho do DPS da Fidelidade, tendo realizado intervenções em 25 agências de clientes,
20 centros de mediadores, DOP Beja, GADAC Lisboa e Edifícios Chiado e Alexandre Herculano.
Foi igualmente dada continuidade à prestação dos serviços de Segurança e Higiene do Trabalho a empresas
do grupo, nomeadamente às empresas Via Direta, Multicare, Fidelidade-Assistência GEP, Cetra e CPR.
No âmbito da Coordenação de Segurança em Obra foi prestado apoio à Fidelidade Property Europe em cerca
de 15 obras.
6.3. Clientes Externos ao Grupo Fidelidade
Apesar da manutenção de uma conjuntura económica adversa, obteve-se, à semelhança de anos anteriores,
um reforço na base de clientes neste segmento, em resultado do esforço de prospeção comercial que a EAPS
tem vindo a realizar.
Nas atividades efetuadas em 2015, para clientes externos ao Grupo Fidelidade, salientam-se os serviços de
Medicina no Trabalho, e também as Medidas de Auto Proteção, as Auditorias de Serviços Externos, no âmbito
dos SST, as Condições do Ambiente de Trabalho e a Comercialização de Equipamentos de Segurança.
Em 2015, foi mantida a maior prevalência de empresas clientes pertencentes ao setor de serviços, relativamente
ao setor industrial.
Foi também dada continuidade aos trabalhos de assessoria nos Hospitais da Lusíadas Saúde, no âmbito
da Segurança no Trabalho e da avaliação dos parâmetros ambientais e da qualidade do ar interior, sendo
as intervenções técnicas e as ações de formação realizadas em estabelecimentos localizados nas áreas
metropolitanas de Porto e Lisboa e no Algarve.
Prosseguiu a prestação do serviço de Coordenação de Segurança em Obra à CGD, abrangendo várias empreitadas,
sendo a mais significativa e de maior dimensão a referente à obra de substituição de toda a cablagem vertical
e horizontal de fibra ótica do edifício sede da Av. João XXI.
Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
13Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
7. Evolução da Empresa
7.1. Resultados Obtidos
A faturação da Empresa teve, nos últimos 4 anos, a evolução evidenciada no gráfico em anexo.
Apesar do ambiente económico vivido no período em análise, a atividade não diretamente relacionada com
o suporte dado à Seguradora registou, face ao ano anterior, um aumento do seu peso relativo. A faturação
conjunta dos segmentos Grupo e Clientes Externos refletiu a consolidação da procura por parte das empresas
clientes, ainda que se mantendo a pressão verificada relativamente aos preços médios praticados.
Por seu turno, foi alcançada uma maior faturação (+ 13%) no segmento das outras atividades para o Grupo
Fidelidade, refletindo o estabelecimento de relações comerciais com novos clientes intra-grupo e uma oferta
mais diversificada de serviços, em particular os de Medicina no Trabalho.
No segmento de Clientes Externos, a posição relativa representou 23% da faturação total da empresa.
Em paralelo, a empresa conseguiu assegurar a continuidade das principais relações comerciais já firmadas.
Ativ. Seguradora 1 392 369 1 383 391 1 374 550 937 050
Out. Ativ. Grupo Fidelidade 359 055 370 447 350 312 394 698
Clientes Externos 261 671 322 407 587 450 396 653
Total 2 013 095 2 076 244 2 312 312 1 728 401
2012 2013 2014 2015
(Valores em Euros)
Prestação de ServiçosEvolução nos últimos 4 anos
14Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
2012 2013 2014 2015
Clientes Externos
Out. Ativ. Grupo Fidelidade
Ativ. Seguradora
(Milhões de Euros)
13,0%
17,8%
69,2%
2,01
66,6%
17,8%
15,5%
2,08
15,1%
59,4%
25,4%
2,31
Faturação a Clientes ExternosPor segmento-alvo
Empresas Industriais (9%)
Empresas e Serviços (90%)
Administração Pública Central (1%)
22,8%
54,2%
23,0%
1,73
15Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
7.2. Perspetivas futuras
Em 2016, a EAPS vai apostar no incremento da sua integração na cadeia de valor do Seguro e no aumento da
notoriedade da marca Safemode.
No primeiro vetor, pretende-se desenvolver um Ecossistema Acidentes de Trabalho, através da criação de grupo
de trabalho entre a Fidelidade e a Safemode para o desenho de oferta e prestação integrada de Acidentes de
Trabalho, Medicina do Trabalho, Segurança e Saúde no Trabalho aos clientes da Fidelidade. Este Ecossistema
será testado recorrendo a um teste piloto num conjunto reduzido de clientes.
A empresa irá desenvolver um novo modelo simplificado de Análises de Risco, bem como uma nova plataforma
de consulta das mesmas online.
No segundo vetor continuará a promover o crescimento e desenvolvimento das áreas de negócio da empresa
que apresentam maior potencial, nomeadamente Medicina no Trabalho, SST – Segurança e Saúde no Trabalho,
Medidas de Autoproteção e Equipamentos e Sistemas de Segurança.
No âmbito do SGQ, no próximo ano serão igualmente asseguradas as atividades necessárias à renovação das
Certificações e Acreditações atualmente existentes. Como objetivos, encontram-se definidos a simplificação
dos processos existentes, a integração da Medicina do Trabalho no Sistema de Gestão da Qualidade e a
adaptação à nova tipologia de Análise de Risco.
A EAPS procurará manter também a sua estratégia de investimento na formação profissional do Quadro
Técnico da empresa, como forma de promover a valorização e a motivação destes profissionais, e de aumentar
a sua polivalência. No contexto do grupo Fosun, com implantação global, e o crescimento do negócio
internacional da Fidelidade, será fundamental capacitar os analistas de risco da empresa de competências
complementares que permitam atuação e reconhecimento internacional.
Não obstante a situação de crise que ainda continua a afetar a economia portuguesa, e mercê das ações
enunciadas, a EAPS espera alcançar em 2016 um crescimento sustentado da faturação da empresa, dando
assim continuidade ao desempenho positivo registado no exercício anterior.
16Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
8. Proposta de Aplicação de Resultados
A atividade desenvolvida pela EAPS, durante o exercício de 2015, permitiu apurar um Resultado Líquido
positivo, no montante de € 27.248,57.
A Administração propõe, nos termos das disposições legais aplicáveis, que os resultados tenham a seguinte
aplicação:
Para reservas livres € 1.362,43
Remanescente à disposição da Assembleia-geral € 25.886,14
17Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório do Conselho de Administração
9. Considerações Finais
A Administração expressa o seu reconhecimento ao Acionista pelo apoio e confiança recebidos ao longo
do exercício, e manifesta o agradecimento a todos os colaboradores pelo empenho na prossecução dos
objetivos da empresa, permitindo à EAPS alcançar um maior desenvolvimento nas suas áreas de atividade.
De igual modo, endereça um agradecimento particular a todos os clientes que distinguiram a EAPS com a
sua preferência, tornando-se dessa forma num estímulo permanente de melhoria na qualidade do serviço
prestado.
Por último, a Administração congratula-se com todos os fornecedores que souberam encarar a relação comercial
com a EAPS dentro de um espírito de parceria, levando a que ambas as partes pudessem sair solidariamente
beneficiadas.
Lisboa, 26 de fevereiro de 2016
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José Manuel Alvarez Quintero
Presidente
Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira
Vogal
Ramiro José de Sousa Martins
Vogal
19Relatório e Contas EAPS 2015 Demonstrações Financeiras
ATIVO NÃO CORRENTE:
Ativos fixos tangíveis 5 35 227 42 973
Ativos intangíveis 5 25 709 24 650
Participações financeiras 6 89 674 89 590
Outros investimentos financeiros 415 168
Total do ativo não corrente 151 025 157 381
ATIVO CORRENTE:
Clientes 7 408 041 631 593
Adiantamentos a fornecedores 8 42 208 40 763
Outras contas a receber 7 14 550 30 584
Diferimentos 10 5 066 4 419
Caixa e depósitos bancários 4 116 305 109 017
Total do ativo corrente 586 170 816 376
Total do ativo 737 195 973 757
Ativo Notas 31-12-2015 31-12-2014
(Valores em Euros)
Balanços em 31 de dezembro de 2015 e 2014
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 11 50 000 50 000
Reserva legal 11 13 885 13 885
Outras reservas 11 103 659 84 283
167 544 148 168
Resultado líquido do exercício 11 27 248 38 752
Total do capital próprio 194 792 186 920
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Financiamentos obtidos 5 13 770 22 436
Total do passivo não corrente 13 770 22 436
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores 13 67 214 131 156
Estado e outros entes públicos 14 107 861 165 491
Acionistas 9 137 709 137 637
Financiamentos obtidos 5 8 428 7 884
Outras contas a pagar 12 205 850 268 961
Diferimentos 15 1 571 53 272
Total do passivo corrente 528 633 764 401
Total do passivo 542 403 786 837
Total do capital próprio e do passivo 737 195 973 757
Capital Próprio e Passivo Notas 31-12-2015 31-12-2014
(Valores em Euros)
20Relatório e Contas EAPS 2015 Demonstrações Financeiras
Serviços prestados 16 1 728 401 2 312 312
Subsídios à exploração 4 807 1 079
Fornecimentos e serviços externos 17 (591 820) (484 560)
Gastos com o pessoal 18 (1 031 651) (1 714 366)
Imparidade de dívidas a receber ((perdas) / reversões) 7 (15 316) 14 892
Outros rendimentos e ganhos 19 29 109 5 055
Outros gastos e perdas 20 (25 730) (7 132)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 97 800 127 280
Gastos com depreciação e amortização 5 (30 205) (48 957)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 67 595 78 323
Juros e gastos similares suportados 21 (840) (524)
Resultado antes de impostos 66 755 77 799
Imposto sobre o rendimento do exercício 22 (39 507) (39 047)
Resultado líquido do exercício 27 248 38 752
Resultado por ação básico 2,72 3,88
Rendimentos e Gastos Notas 2015 2014
(Valores em Euros)
Demonstrações dos Resultados por Natureza dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
Demonstrações das Alterações no Capital Próprio nos Exercícios de 2015 e 2014
(Valores em Euros)
Posição em 31 de dezembro de 2013 50 000 13 885 82 365 17 918 164 168
Alteração no exercício:
- Aplicação do resultado de 2013 11 - - 1 918 (1 918) -
- Distribuição de dividendos 11 - - - (16 000) (16 000)
- Resultado líquido do exercício - - - 38 752 38 752
Posição em 31 de dezembro de 2014 50 000 13 885 84 283 38 752 186 920
Alteração no exercício:
- Aplicação do resultado de 2014 11 - - 19 376 (19 376) -
- Distribuição de dividendos 11 - - - (19 376) (19 376)
- Resultado líquido do exercício - - - 27 248 27 248
Posição em 31 de dezembro de 2015 50 000 13 885 103 659 27 248 194 792
Resultado Total do Capital Reserva Outras líquido do capital Notas realizado legal reservas exercício próprio
21Relatório e Contas EAPS 2015 Demonstrações Financeiras
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 1 915 135 2 183 063
Pagamentos a fornecedores (713 368) (450 437)
Pagamentos ao pessoal (1 025 913) (1 714 106)
Caixa gerada pelas operações 175 854 18 520
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (45 330) (7 245)
Outros recebimentos/pagamentos (72 209) 15 758
Fluxos das atividades operacionais [1] 58 315 27 033
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 5 (11 442) (58 717)
Ativos intangíveis 5 (12 076) (16 505)
Participações financeiras 6 (84) -
Outros ativos (247) (23 849) (168) (75 390)
Recebimentos provenientes de:
Subsídios ao investimento 1 160 1 160 4 724 4 724
Fluxos das atividades de investimento [2] (22 689) (70 666)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos - - 33 922 33 922
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos (8 122) (4 230)
Juros e gastos similares 21 (840) (524)
Dividendos 11 (19 376) (28 338) (16 000) (20 754)
Fluxos das atividades de financiamento [3] (28 338) 13 168
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 7 288 (30 465)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4 109 017 139 482
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 116 305 109 017
(Valores em Euros)
Demonstrações dos Fluxos de Caixa dos Exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
Notas 2015 2014
23Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
1. Nota Introdutória
A EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anónima com sede em
Lisboa, constituída em 1996, tendo por objeto o exercício das atividades de segurança e de saúde no trabalho,
incluindo a prestação de cuidados de saúde especializados no âmbito da medicina do trabalho, bem como a
prestação de serviços de análise e prevenção de riscos, de consultoria técnica e formação sobre condições
de higiene e segurança e de saúde no trabalho, de apoio laboratorial, de planeamento e acompanhamento de
intervenções de recuperação ambiental, de gestão de instalações industriais para tratamento, recuperação ou
reciclagem e, ainda, a comercialização de bens e equipamentos relacionados com o objeto social.
A Sociedade poderá ainda adquirir e alienar participações em sociedades com objeto social diferente, de
responsabilidade limitada, em sociedades reguladas por leis especiais e em agrupamentos complementares
de empresas.
Em 2014, no quadro do processo de privatização das empresas de seguros do grupo Caixa Geral de Depósitos
foi concretizada a alienação de uma participação maioritária na Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. a
favor da LongRun Portugal, SGPS, S.A. entidade que pertence ao grupo Fosun International Limited.
Conforme indicado na Nota 11, o capital social da Sociedade é detido integralmente pela Fidelidade - Companhia
de Seguros, S.A. (Fidelidade), sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas nesta empresa. Neste
sentido, as suas operações e transações são influenciadas pelas decisões do Grupo onde se insere. Os principais
saldos e transações com empresas do Grupo encontram-se detalhados na Nota 23.
As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de dezembro de 2015 foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 26 de fevereiro de 2016, não tendo sido ainda objeto de aprovação pela Assembleia Geral
de Acionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que as mesmas venham a ser aprovadas sem
alterações significativas.
24Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal,
em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura conceptual,
normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2015.
3. Principais Políticas Contabilísticas
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram
as seguintes:
3.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a
partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato
Financeiro.
3.2. Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra e
quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e
condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações e perdas de imparidade
acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado,
de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
25Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:
As vidas úteis e o método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração
a estas estimativas é reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.
3.3. Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente
todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são
classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma
do contrato.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades
são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, a locação é registada como um ativo
tangível pelo menor de entre o justo valor do ativo e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação e
a correspondente responsabilidade é refletida no passivo, enquanto os juros incluídos no valor das rendas e a
amortização do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas são reconhecidas como gastos do exercício na
rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, de forma linear durante o
período do contrato de locação.
3.4. Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis correspondem, essencialmente, a custos com a aquisição de software utilizado no
desenvolvimento das atividades da Sociedade.
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações e perdas por imparidade
acumuladas. As amortizações de ativos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil
estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos.
Equipamento administrativo 4 – 8
Equipamento básico 4 – 8
Outros ativos tangíveis 4 – 8
Anos de vida útil
26Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar
benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no exercício em que são incorridas.
3.5. Participações financeiras
As participações financeiras dizem respeito a partes de capital da sociedade Universal Seguros, S.A. e
Fidelidade – Consultoria e Gestão de Risco, Lda., as quais são maioritariamente detidas pela Fidelidade.
As participações financeiras, quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são
negociados em mercado ativo e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, são mensuradas
ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas.
Os rendimentos resultantes de participações financeiras registadas ao custo (dividendos ou lucros distribuídos)
são registados na demonstração dos resultados no exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição.
3.6. Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das
correspondentes disposições contratuais, sendo aplicado o previsto na NCRF 27 – “Instrumentos financeiros”.
Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo
ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Sociedade não detinha ativos ou passivos ao justo valor.
(i) Ativos e passivos financeiros ao custo ou custo amortizado
São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as
seguintes características:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida;
• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método da taxa de juro efetiva.
Nesta categoria, incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros:
27Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
a) Clientes e outras contas a receber
Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo ou ao custo amortizado deduzido
de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal.
b) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa,
depósitos à ordem, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três
meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes ativos são mensurados ao custo ou ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos
financeiros não difere do seu valor nominal.
c) Fornecedores e outras contas a pagar
Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo ou ao custo amortizado.
Usualmente, o custo amortizado não difere do seu valor nominal.
(ii) Imparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade
em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência
objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial,
os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde
à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa
futuros estimados, descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/
/reversões)” no exercício em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição puder ser objetivamente
relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida
por resultados. A reversão é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)
caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada na
demonstração dos resultados na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)”.
28Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
(iii) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Sociedade desreconhece os ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de
caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e
todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.
A Sociedade desreconhece os passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada,
cancelada ou expirada.
3.7. Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços
decorrentes da atividade normal da Sociedade. O rédito é reconhecido líquido de abatimentos e descontos. O
rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da
transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Sociedade;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; e
• A fase de acabamento da transação/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.
3.8. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma
dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são
registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio,
caso em que são também registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da Sociedade. O lucro tributável difere do
resultado contabilístico, uma vez que exclui gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis
em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
29Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para
efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos
por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à
data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação
fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e
os ativos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais
existem expetativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos
diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das
diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos
diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expetativas quanto à sua utilização futura.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Sociedade não tem registado qualquer ativo ou passivo relativo a
impostos diferidos.
3.9. Especialização de exercícios
A Sociedade regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento
ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e
gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
3.10. Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados
diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas
de rendimentos e gastos do exercício.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base
no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras no que se refere aos
eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo,
poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das
demonstrações financeiras, não tenham sido consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas
que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva.
Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão
diferir das correspondentes estimativas.
30Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
3.11. Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão
origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço
que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events”
ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas
demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4. Fluxos de Caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, “Caixa e seus equivalentes” corresponde aos depósitos
bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses).
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Caixa e depósitos bancários” tem a seguinte composição:
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) 116 305 109 017
2015 2014
(Valores em Euros)
31Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
5. Ativos Fixos Tangíveis e Ativos Intangíveis
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o movimento ocorrido nas rubricas de ativos
fixos tangíveis e de ativos intangíveis foi o seguinte:
(Valores em Euros)
Ativos fixos tangíveis
Equipamento administrativo 192 026 (189 980) 2 046 5 849 (6 341) - 197 875 (196 321) 1 554
Equipamento básico 322 582 (281 655) 40 927 5 193 (12 447) - 327 775 (294 102) 33 673
Outros ativos fixos tangíveis 4 864 (4 864) - 400 (400) - 5 264 (5 264) -
519 472 (476 499) 42 973 11 442 (19 188) - 530 914 (495 687) 35 227
Ativos intangíveis
Programas de computador 71 288 (49 344) 21 944 1 400 (11 017) - 72 688 (60 361) 12 327
Ativos intangíveis em curso
Programas de computador 2 706 - 2 706 10 676 - - 13 382 - 13 382
73 994 (49 344) 24 650 12 076 (11 017) - 86 070 (60 361) 25 709
593 466 (525 843) 67 623 23 518 (30 205) - 616 984 (556 048) 60 936
2015 Saldo inicial Saldo final Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Bruto Acumuladas Líquido Aquisições do exercício Transferências Bruto Acumuladas Líquido
(Valores em Euros)
Ativos fixos tangíveis
Equipamento administrativo 172 699 (170 354) 2 345 19 790 (19 626) (463) 192 026 (189 980) 2 046
Equipamento básico 283 192 (264 497) 18 695 38 927 (17 158) 463 322 582 (281 655) 40 927
Outros ativos fixos tangíveis 4 864 (4 864) - - - - 4 864 (4 864) -
460 755 (439 715) 21 040 58 717 (36 784) - 519 472 (476 499) 42 973
Ativos intangíveis
Programas de computador 52 789 (37 170) 15 619 - (12 174) 18 499 71 288 (49 344) 21 944
Ativos intangíveis em curso
Programas de computador 4 700 - 4 700 16 505 - (18 499) 2 706 - 2 706
57 489 (37 170) 20 319 16 505 (12 174) - 73 994 (49 344) 24 650
518 244 (476 885) 41 359 75 222 (48 958) - 593 466 (525 843) 67 623
2014 Saldo inicial Saldo final Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Amortizações Valor Bruto Acumuladas Líquido Aquisições do exercício Transferências Bruto Acumuladas Líquido
32Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os saldos de ativos fixos tangíveis financiados através de contratos de locação financeira refletidos nas
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são como segue:
6. Participações Financeiras
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Sociedade adquiriu o equivalente a 1% do capital social
da Universal Seguros, S.A., uma companhia de seguros de direito angolano, autorizada para o exercício da
atividade seguradora nos ramos vida e não vida na República de Angola.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Sociedade adquiriu o equivalente a 20% do capital social
da Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda., uma companhia autorizada para o exercício das
atividades de segurança e saúde no trabalho, incluindo a prestação de cuidados de saúde especializados
no âmbito da medicina do trabalho, bem como a prestação de serviços de análise e prevenção de risco, de
consultoria técnica, de gestão de recursos humanos, de formação, de apoio laboratorial, de planeamento e
acompanhamento de intervenções de recuperação ambiental e gestão de instalações.
Ativos tangíveis:
Valor bruto
Equipamento básico 22 833 22 833
Equipamento administrativo 12 285 12 285
35 118 35 118
Amortizações acumuladas (18 245) (15 216)
Valor líquido 16 873 19 902
Locações Financeiras
Dívida corrente 8 428 7 884
Dívida não corrente 13 770 22 436
22 198 30 320
2015 2014
(Valores em Euros)
33Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
O custo de aquisição destas participações detalham-se do seguinte modo:
O pagamento relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Universal Seguros, S.A. foi
inicialmente efetuado pela Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.. Durante o exercício de 2011, a Sociedade
procedeu ao pagamento de 30.050 euros, tendo o remanescente, no montante de 59.062 euros, sido liquidado
em junho de 2013.
O pagamento relativo à aquisição da participação financeira no capital social da Fidelidade - Consultoria e
Gestão de Risco, Lda. foi efetuado pela EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. no valor de
84 euros durante o exercício de 2015.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a principal informação financeira extraída das demonstrações financeiras
não auditadas das participadas era a seguinte:
Universal Seguros, S.A.
Montante equivalente a 1% do valor nominal do capital social Kwanza 7 840 000 56 777
Prémio pela compra de 1% do capital social USD 42 857 32 335
Despesas diversas diretamente associadas à compra 478
89 590
Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda
Montante equivalente a 20% do valor nominal do capital social MZN 4 000 84
89 674
Moeda de Montante em Montante em pagamento moeda origem Euros
Universal Seguros, S.A. Euros 92 261 904 79 465 846 12 796 058 2 443 785
Fidelidade - Consultoria e Gestão de Risco, Lda. Euros 13 684 12 093 1.591 (*) 1 196
31-12-2015
Resultado líquido Sociedade Moeda Ativo Passivo Capital próprio do exercício
(Valores em Euros)
Universal Seguros, S.A. Euros 55 019 300 50 647 255 4 372 045 1 278 139
31-12-2014
Resultado líquido Sociedade Moeda Ativo Passivo Capital próprio do exercício
(Valores em Euros)
(*) No valor do Capital Próprio encontra-se englobado o valor do Resultado Líquido do Exercício
34Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
De referir que os montantes referentes à Universal Seguros, S.A. foram convertidos à taxa de 147,8315 para os
saldos de balanço (31 de dezembro de 2014: 125,18) e à taxa de câmbio média de 133,18254 para os saldos
da demonstração de resultados (31 de dezembro de 2014: 129,988).
7. Clientes e Outras Contas a Receber
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Clientes:
Empresas do Grupo (Nota 23): 209 107 208 502
Outras entidades:
Alualpha - Fabrico e Comerc. de Ferragens 37 378 -
Fundo AF Portfolio Imobiliário 17 068 45 709
Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A. 16 472 -
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 14 862 12 054
EGEAC 6 936 -
Mediator - Soc. Corret. Seguros 6 753 8 979
Caetano Coatings, S.A. 6 119 5 051
Adreta Plásticos 5 929 1 544
Costa Duarte - Corretor de Seguros, S.A. 5 314 -
EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. 4 926 -
Hospital da Horta EPE 4 049 -
Sovena Consumer Goods, S.A. 3 808 -
Tintas Robbialac 3 438 3 198
Condomínio do Edifício Atlanta 1 3 356 -
Lusíadas, S.A. 3 349 15 738
Águas do Centro Alentejo, S.A. 3 126 7 840
Banco Santander Totta, S.A. 3 056 243 873
HSG - Hospital São Gonçalo, S.A. 2 972 -
Lusíadas - Parceria Cascais, S.A. 2 952 8 856
ANA - Aeroportos de Portugal 720 28 026
Lusíadas A.C.E. 245 8 610
Outros 21 435 24 101
383 370 622 080
2015 2014
(Valores em Euros)
35Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Clientes” apresenta a seguinte estrutura por antiguidade de saldos:
Clientes de cobrança duvidosa 64 992 34 518
448 362 656 598
Perdas de imparidade acumuladas (40 321) (25 005)
408 041 631 593
2015 2014
(Valores em Euros)(Continuação)
Outras contas a receber:
Pessoal 3 996 3 436
Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Nota 23) 4 687 4 687
Outros 5 867 22 461
14 550 30 584
2015 2014
(Valores em Euros)
Até 30 dias 299 990 614 126
De 31 a 90 dias 80 089 14 899
De 91 a 180 dias 16 419 7 719
Mais de 180 dias 51 864 19 854
448 362 656 598
2015 2014
(Valores em Euros)
36Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as perdas por imparidade acumuladas para dívidas a receber têm a seguinte
composição:
Nos exercícios de 2015 e 2014, o movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas para dívidas a
receber de clientes foi como segue:
2015 2014
Perdas por Perdas por Dívida imparidade % Dívidas imparidade %
(Valores em Euros)
Clientes de cobrança duvidosa:
Até 12 meses 22 942 5 736 25% 9 410 2 352 25%
De 12 a 18 meses 10 624 5 312 50% 3 740 1 870 50%
De 18 a 24 meses 8 611 6 458 75% 3 022 2 437 81%
Mais de 24 meses 22 815 22 815 100% 18 346 18 346 100%
64 992 40 321 34 518 25 005
Perdas de imparidade 25 005 17 117 (1 801) 40 321
(Valores em Euros)
2015 Saldo inicial Reforços Reversões Saldo final
Perdas de imparidade 39 897 9 265 (24 157) 25 005
(Valores em Euros)
2014 Saldo inicial Reforços Reversões Saldo final
37Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
8. Adiantamentos a Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores” apresenta a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Adiantamentos a fornecedores – Fidelidade – Companhia de
Seguros, S.A.” refere-se a pagamentos antecipados de apólices de seguro que aguardavam a receção do respetivo
recibo.
9. Acionistas
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os valores a receber e a pagar a acionistas têm a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o saldo da rubrica do passivo “Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.”
corresponde a suprimentos concedidos pela acionista, os quais não têm prazo de reembolso definido e não
vencem juros.
Adiantamentos a fornecedores
Empresas do Grupo (Nota 23):
Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 393 763
Clinica Parque dos Poetas S.A. 76 -
Outros fornecedores 40 739 40 000
42 208 40 763
2015 2014
(Valores em Euros)
Passivo:
Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. (Nota 23)
Suprimentos (137 637) (137 637)
Outras operações (72) -
(137 709) (137 637)
2015 2014
(Valores em Euros)
38Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
10. Diferimentos - Ativo
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
11. Instrumentos de Capital Próprio
Capital social
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o capital social da Sociedade, totalmente subscrito e realizado, era
composto por 10.000 ações com o valor nominal de cinco euros cada, sendo detido integralmente pela
Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A..
Reserva legal
A legislação comercial estabelece que, no mínimo, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao
reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível
a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de
esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Aplicação do resultado
Na Assembleia Geral realizada em 31 de março de 2015, foram aprovadas as contas referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2014, tendo sido deliberada a seguinte aplicação do resultado líquido desse
exercício: (i) 19.376 euros para outras reservas; e (ii) 19.376 euros para distribuição de dividendos.
Gastos diferidos:
Seguros (Nota 23) 3 970 3 538
Higiene e Segurança no trabalho (Nota 23) 608 -
Licenças de software 294 251
Outros gastos diferidos 194 630
5 066 4 419
2015 2014
(Valores em Euros)
39Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Na Assembleia Geral realizada em 31 de março de 2014, foram aprovadas as contas referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2013, tendo sido deliberada a seguinte aplicação do resultado líquido desse
exercício: (i) 1.918 euros para outras reservas; e (ii) 16.000 euros para distribuição de dividendos.
12. Outras Contas a Pagar
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2015, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Remunerações variáveis e
encargos a pagar a colaboradores” corresponde às remunerações variáveis (2.489 euros) e encargos sobre as
remunerações variáveis (592 euros) atribuídas aos colaboradores a pagar em 2016.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos – Seguros” corresponde
à estimativa dos custos com o plafond adicional relativo ao seguro de saúde atribuído aos colaboradores e
respetivos familiares.
Passivo corrente:
Seguro Saúde - Colaboradores (Nota 23) - 97
Credores por acréscimos de gastos:
Remunerações a pagar e respetivos encargos 82 654 85 205
Subcontratos 40 160 26 200
Prémios de desempenho da empresa 27 725 8 136
Seguros (Nota 23) 8 020 1 000
Encargos segurança social 5 046 1 131
Taxas ANPC 5 000 39 000
Despesas de colaboradores 4 715 6 408
Honorários 4 090 21 120
Consultoria 3 607 -
Remunerações variáveis e encargos a pagar a colaboradores 3 081 8 071
Eventos 2 103 -
Comunicações 1 442 1 339
Cedência de pessoal (Nota 23) - 58 398
Outros 18 207 12 856
205 850 268 961
2015 2014
(Valores em Euros)
40Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Taxas ANPC” refere-se a taxas da Autoridade Nacional de Proteção
Civil relativas à prestação de serviços efetuada ao cliente Santander Totta.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Honorários” corresponde à estimativa de gastos com honorários
pagos a prestadores de serviços.
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Honorários” corresponde à estimativa de gastos com honorários
pagos a prestadores de serviços cuja fatura/recibo apenas foi rececionada em 2015.
13. Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Empresas do Grupo (Nota 23) 6 343 72 383
Outros fornecedores:
Locarent, S.A. 16 130 614
Epimetheus 6 256 2 687
Envienergy Ambiente e Energia, LDA. 5 779 2 943
NOS Comunicações, S.A. 4 754 2 925
Expresso Fogo, Lda. 2 951 87
Outrisks Risk Solutions, Lda. 2 583 -
Adecco Rescursos Humanis, E.T.T., Lda. 2 267 -
Escola Nacional de Bombeiros 1 989 -
Instituto Superior Técnico 253 9 163
Controlab, Lda. 48 48
Soc. Portuguesa de Certificação de Edifícios - 15 095
Deloitte Consultores, S.A. - 10 456
Bliss Aplications - 3 328
Pulmocor - Equipamento Médico, S.A. - 1 422
Optimus, S.A. - 366
Outros 17 861 9 639
67 214 131 156
2015 2014
(Valores em Euros)
41Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
14. Estado e Outros Entes Públicos
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Estado e outros entes públicos” apresenta a seguinte composição:
15. Diferimentos - Passivo
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 a rubrica “Serviços Prestados a Outras Entidades” refere-se essencialmente
a rendimentos ainda não faturados a clientes.
Passivos por impostos correntes
Imposto sobre o valor acrescentado 50 910 104 055
Contribuições para a Segurança Social 13 344 14 597
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 10 081 7 929
Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas:
Estimativa de Imposto 39 507 39 047
Retenção na Fonte - (5)
Pagamento por conta (687) (132)
Pagamento Especial por Conta (5 293) -
107 861 165 491
2015 2014
(Valores em Euros)
Rendimentos diferidos:
Serviços Prestados:
Empresas do grupo (Nota 23) 1 503 2 159
Outras Entidades 68 47 467
Subsídios - 3 646
1 571 53 272
2015 2014
(Valores em Euros)
42Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
16. Serviços Prestados
Nos exercícios de 2015 e 2014, a Sociedade prestou serviços de análise de risco em unidades comerciais
e industriais, de higiene, segurança e saúde nos locais de trabalho exclusivamente em Portugal. Naqueles
exercícios, a rubrica de “Serviços prestados” pode ser detalhada como segue:
Conforme detalhado na Nota 23, os serviços a empresas do Grupo foram prestados, essencialmente, à
Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.. Adicionalmente, os acordos celebrados com as entidades do Grupo
prevêem a faturação de montantes diferenciados por tipo de serviço, sendo as respetivas condições revistas,
na sua maioria, numa base anual.
17. Fornecimentos e Serviços Externos
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
Serviços prestados a entidades do Grupo (Nota 23) 1 360 020 1 780 868
Serviços prestados a outras entidades 368 381 531 444
1 728 401 2 312 312
2015 2014
(Valores em Euros)
Subcontratos 160 872 124 039
Rendas e alugueres 126 388 149 238
Honorários 116 338 48 692
Trabalhos especializados 87 836 60 738
Limpeza, higiene e conforto 16 127 13 879
Comunicação 15 660 15 493
Deslocações e estadias 15 124 15 210
Combustíveis 14 805 16 231
Conservação e reparação 12 180 12 890
Seguros (Nota 23) 10 428 5 266
Ferramentas e utensílios 5 406 1 663
Publicidade e propaganda 3 747 6 150
Outros 6 909 15 071
591 820 484 560
2015 2014
(Valores em Euros)
43Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
18. Gastos com o Pessoal
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Em 2015 e 2014, a rubrica “Remunerações dos órgãos sociais” inclui 43.468 euros e 155.975 euros, respetivamente,
relativos a custos com um membro dos órgãos sociais, proveniente de outra entidade do Grupo, os quais são
faturados mensalmente à Sociedade (Nota 23).
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os gastos com órgãos sociais e pessoal, proveniente
de outra entidade do Grupo e que foram faturadas à Sociedade ascenderam a 261.595 euros e 981.085 euros,
respetivamente (Nota 23).
Durante os exercícios de 2015 e 2014, a Sociedade manteve ao seu serviço, em média, 32 e 43 colaboradores
respetivamente. Estes números incluem estagiários e colaboradores cedidos por outras empresas do Grupo,
cujas remunerações se encontram registadas na rubrica “Cedência de pessoal”.
Remunerações dos órgãos sociais 15 400 14 335
Remunerações dos órgãos sociais [Cedência de pessoal (Nota 23)] 43 468 155 975
Remunerações do pessoal 542 744 526 739
Encargos sobre remunerações 120 554 119 752
Cedência de pessoal (Nota 23) 218 127 825 110
Seguros (Nota 23) 49 472 56 530
Outros 41 886 15 925
1 031 651 1 714 366
2015 2014
(Valores em Euros)
44Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
19. Outros Rendimentos e Ganhos
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
20. Outros Gastos e Perdas
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Outros rendimentos e ganhos:
Despesas Incorridas - 4 953
Outros 29 109 84
Juros obtidos de rendimentos - 19
29 109 5 055
2015 2014
(Valores em Euros)
Outros gastos e perdas:
Insuficiência de estimativa de imposto 440 575
Impostos 22 803 4 373
Outros 2 487 2 184
25 730 7 132
2015 2014
(Valores em Euros)
45Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
21. Juros e Rendimentos/Gastos Similares Obtidos/Suportados
Os juros e gastos similares suportados nos exercícios de 2015 e 2014 são detalhados conforme se segue:
22. Imposto Sobre o Rendimento
A Sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
(“IRC”). Nos termos do Artigo 87º do código do IRC, a taxa de imposto aplicada é de 17% até aos primeiros
15.000 euros de matéria coletável, no caso das pequenas e médias empresas, aplicando-se 21% para o
excedente. A tributação é acrescida de Derrama até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito
e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), resultando numa taxa de imposto
máxima agregada de 22,5% em 2015 e 24,5% em 2014. Adicionalmente, sobre a parte dos lucros tributáveis
apurados superiores a 1.500.000 euros, 7.500.000 euros e 35.000.000 euros, sujeito e não isento sobre o
rendimento das pessoas coletivas (IRC), incide uma taxa adicional de 3%, 5% e 7% (Derrama estadual),
respetivamente.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Sociedade estava integrada no grupo de sociedades cuja
entidade dominante era a Caixa Geral de Depósitos, S.A.. A opção por este regime conduzia a que o custo com
o imposto sobre o rendimento estivesse reconhecido na esfera individual da Sociedade e a conta a receber/
pagar ao Estado estivesse refletida na entidade dominante.
No decurso do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, e na sequência da alienação da participação da
Fidelidade por parte da Caixa Geral de Depósitos, S.A., a Sociedade deixou de estar integrada no grupo de
sociedades.
Juros e encargos similares:
Juros de contratos de leasing (Nota 23) 840 524
2015 2014
(Valores em Euros)
46Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das
autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando
tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções,
reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados
ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda a
ser sujeitas a revisão.
O Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções
por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015.
A reconciliação entre a taxa nominal de imposto sobre o rendimento (IRC) e a taxa efetiva verificada nos
exercícios de 2015 e 2014, é como segue:
Resultado antes de impostos 66 755 77 799
Imposto apurado com base na taxa reduzida 18,50% 2 775 18,50% 2 775
Imposto apurado com base na taxa nominal de imposto 22,50% 11 645 24,50% 15 386
Benefícios fiscais por criação líquida de emprego (18,52%) (12 360) (28,37%) (22 075)
Perdas por imparidade não dedutíveis 0,26% 174 0,93% 724
Outros acréscimos e deduções 4,08% 2 726 4,69% 3 652
Imposto estimado 6,38% 4 960 0,59% 462
Tributação autónoma 51,75% 34 547 49,60% 38 585
Imposto corrente do exercício 58,13% 39 507 50,19% 39 047
(Valores em Euros)
2015 2014
Taxas Valor Taxa Valor
47Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
23. Partes Relacionadas
Remunerações do pessoal-chave de gestão
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o Conselho de Administração inclui os seguintes membros que desempenham
funções na Sociedade por cedência de outras empresas do Grupo Fidelidade:
Nos exercícios de 2015 e 2014, as remunerações e benefícios atribuídos aos membros dos Órgãos Sociais
têm a seguinte composição:
A Sociedade não assume qualquer encargo com a remuneração dos restantes membros do Conselho de
Administração.
Membros do Conselho de Administração Sociedade cedente
Presidente
José Manuel Alvarez Quintero Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.
Vogais
Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.
Ramiro José de Sousa Martins Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A.
(Valores em Euros)
Conselho de Administração:
Vogal:
Ramiro José de Sousa Martins 57 726 167 153 858 2 376 224 621 60 160
57 726 167 153 858 2 376 224 621 60 160
Remuneração Outros benefícios Encargos com Fixa Subsídio de refeição Outros benefícios sociais
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
48Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os principais saldos e transações mantidos com empresas do Grupo
tinham a seguinte composição:
Ativo
Caixa e depósitos bancários (Nota 4):
. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 116 305 109 017
Clientes (Nota 7):
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 178 546 173 184
. Caixa Imobiliária, S.A. 11 904 -
. SGHL - Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A. 8 280 -
. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 7 122 30 652
. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 2 281 1 555
. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 773 554
. Fosun Management, Lda 174 -
. Fidelidade - Serviços de Assistência, S.A. 27 -
. Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. - 959
. GEP - Gestão de Peritagens, S.A. - 923
. Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo - 677
209 107 208 504
Outras contas a receber (Nota 7):
. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 4 687 -
Adiantamentos a fornecedores (Nota 8):
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 393 763
. Clinica Parque dos Poetas S.A. 76 -
1 469 763
Diferimentos (Nota 10):
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 4 578 3 538
336 146 321 822
2015 2014
(Valores em Euros)
49Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Passivo
Locação financeira (Nota 5 e 12):
. Caixa Leasing e Factoring, S.A. 22 198 30 320
Acionistas (Nota 9):
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. (137 709) 137 637
(137 709) 137 637
Outras contas a pagar (Nota 12):
Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 8 020 1 097
Cedência de pessoal:
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. - 52 648
. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. - 5 750
- 58 398
8 020 59 495
Fornecedores (Nota 13):
. Hospital da Luz, S.A. 5 194 -
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 149 68 942
. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. - 3 441
6 343 72 383
Diferimentos (Nota 15):
. Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 584 583
. GEP - Gestão de Peritagens, S.A. 561 561
. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 193 433
. Cetra - Centro Técnico de Reparação Auto, S.A. 157 158
. Fidelidade - Serviços de Assistência, S.A. 8 15
. LCS - Linha de Cuidados de Saúde, S.A. - 409
1 503 2 159
(99 645) 301 994
2015 2014
(Valores em Euros)
50Relatório e Contas EAPS 2015 Anexo às Demonstrações Financeiras
Demonstração dos resultados
Serviços prestados (Nota 16):
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 1 269 156 1 717 902
. SGHL - Soc. Gestora do Hospital de Loures 37 260 -
. Caixa Imobiliária, S.A. 13 990 -
. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 13 047 51 526
. Fidelidade Assistência - Companhia de Seguros, S.A. 10 286 1 475
. Via Directa, S.A. 5 154 780
. GEP – Gestão de Peritagens, S.A. 4 931 750
. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 3 956 2 528
. LCS – Linha de Cuidados de Saúde, S.A. 1 234 825
. Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 490 452
. Fidelidade - Serviços de Assistência, S.A. 341 100
. Fosun Management, Lda 174 -
. Fundimo - 4 480
. Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. - 50
1 360 020 1 780 868
Fornecimentos e serviços externos (Nota 17):
. Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 10 428 5 266
. Serviços Bancários - Caixa Geral de Depósitos, S.A. 454 569
. Caixa Leasing Factoring 281 546
. Parqueamento - Fundimo - 472
11 163 6 853
Gastos com o pessoal (Nota 18):
Cedência de pessoal
. Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 251 492 938 256
. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 10 102 42 829
261 594 981 085
Seguros - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 49 472 56 530
311 067 1 037 615
Juros e gastos similares suportados (Nota 21):
. Caixa Leasing e Factoring, S.A. 840 524
2015 2014
(Valores em Euros)
52Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa
1.1. Missão
A Sociedade tem como Missão consolidar a sua posição no mercado, através quer da oferta e prestação de
serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em conjunto com todas as entidades que
se relacionam com a empresa.
1.2. Objetivos Estratégicos
A Sociedade está sujeita a orientações de gestão específicas definidas pelo Acionista.
Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam como
linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o Acionista;
melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos Colaboradores.
A Sociedade desenvolve, anualmente, um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do
Plano de Atividades e Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do
Quadro de referência estratégico em vigor.
Anualmente é apresentada, no Relatório e Contas, uma avaliação da atividade desenvolvida.
Os objetivos de gestão estão enquadrados pelo Orçamento e Plano de Atividades aprovados pelo Acionista e
bem assim pelas orientações estratégicas estabelecidas.
2. Princípios Gerais de Atuação
2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita
A Sociedade está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente ao
Código das Sociedades Comerciais bem como às normas aplicáveis à atividade que constitui o seu objeto social.
53Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
A Sociedade dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), divulgado internamente através dos meios
de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se encontram sujeitos, o qual abrange os
aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e
competências relativas à produção, gestão, meios de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente
sobre a estrutura orgânica, as características de produtos e serviços e os procedimentos ou informações
relevantes.
2.1.1. Código de Conduta
A Sociedade dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as regras
de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, divulgado, internamente, através dos meios de comunicação
institucionais.
2.1.2. Tratamento Equitativo dos Titulares de Interesses Legítimos
A Sociedade trata com equidade os seus clientes, fornecedores e demais titulares de interesses legítimos,
designadamente colaboradores, outros credores que não fornecedores e, de um modo geral, qualquer
entidade que com ela estabeleça relação.
2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação
Toda a atividade da Sociedade é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares,
éticas, deontológicas e de boas práticas.
Neste contexto, a Sociedade adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de
natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental, de índole laboral e ainda
das normas relativas à prevenção da corrupção.
2.2.1. Aplicação de Normas de Natureza Fiscal
No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Sociedade dispõe
dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação das normas
aplicáveis.
54Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
2.2.2. Normas de Concorrência e de Proteção do Consumidor
Tem sido preocupação da Sociedade assegurar uma total transparência das práticas comerciais, procurando
não se envolver em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal concorrência.
Assim, a Sociedade, no exercício da sua atividade, tem em consideração o enquadramento legislativo aplicável,
nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.
2.2.3. Aplicação de Normas de Natureza Ambiental
A Sociedade está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só no cumprimento das
normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados.
2.2.4. Aplicação de Normas de Índole Laboral
A Sociedade pauta as suas relações laborais por critérios de rigor e elevados padrões éticos, procurando
sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus colaboradores.
2.2.5. Aplicação de Normas Relativas à Prevenção da Corrupção
A Sociedade cumpre escrupulosamente as regras relativas à prevenção da corrupção.
2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos
A política de recursos humanos é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que assentam nos
seguintes princípios:
• Humanização das relações e das condições de trabalho;
• Não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a diversidade;
• Respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;
• Adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego, conciliação
do trabalho e da família e igualdade de oportunidades;
• Implementação de políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo e para o
fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade;
55Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
• Aplicação de políticas de recursos humanos orientadas para o tratamento com respeito e integridade dos
seus trabalhadores e que contribuam ativamente para a sua valorização profissional.
2.3.1. Igualdade de Tratamento e de Oportunidades entre Homens e Mulheres
Os recursos humanos da Sociedade apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às funções
administrativas, técnicas e específicas.
O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,
sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a
Sociedade não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.
Por outro lado, a Sociedade, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos
e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade de
tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.
2.3.2. Conciliação da Vida Pessoal, Familiar e Profissional
A Sociedade tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho e da
família, destacando-se as seguintes:
• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;
• Mobilidade interna;
• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os postos
de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.
2.3.3. Valorização Profissional dos Trabalhadores
A Sociedade promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos mesmos,
sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.
56Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas
São entidades relacionadas todas as empresas controladas pelo grupo Fosun.
Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevante a prestação de serviços
de apoio à atividade seguradora.
4. Outras Transações
4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços
A Sociedade dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela
adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.
Os procedimentos adotados são os seguintes:
• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;
• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;
• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;
• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.
4.2. Transações que não Tenham Ocorrido em Condições de Mercado
Não se verificaram na Sociedade transações fora das condições de mercado.
57Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
5. Modelo Societário
O Modelo de Governo da Sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e
fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:
• A Assembleia Geral;
• O Conselho de Administração;
• O Fiscal Único.
Os membros dos órgãos sociais da Sociedade são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos.
5.1. Assembleia Geral
A Mesa da Assembleia Geral tinha, em 31 de dezembro de 2015, a seguinte composição:
A Assembleia Geral, cujo mandato em curso, em 31 de dezembro de 2015, correspondia ao triénio 2015/2017,
delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por Lei e pelos Estatutos da Sociedade.
5.2. Conselho de Administração
O Conselho de Administração, cujo mandato em curso, a 31 de dezembro de 2015, correspondia ao período
2015/2017, tinha a seguinte composição:
Presidente Maria Isabel Toucedo Lage
Secretário Carla Cristina Curto Coelho
Cargo Nome
58Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei e dos Estatutos da Sociedade.
5.3. Órgão de Fiscalização
A fiscalização da Sociedade compete a um Fiscal Único, com as competências previstas na lei e cujo mandato
em curso, a 31 de dezembro de 2015, correspondia ao período 2015/2017.
Fiscal Único Efectivo: Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A., representado por Ana Rosa Ribeiro
Salcedas Montes Pinto, ROC
Fiscal Único Suplente: João Carlos Miguel Alves, ROC,
5.4. Auditor Externo
A auditoria anual às contas da Sociedade é efetuada por entidade independente externa, a Ernst & Young
Audit & Associados – SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a
Direção Administrativa.
5.5. Comités Especializados
Dada a dimensão da Sociedade não existem comités especializados.
5.6. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno
A Sociedade assegura a segregação das funções de execução das operações e o controlo do risco decorrente
das mesmas.
José Manuel Alvarez Quintero,
designado por Fidelidade –
Companhia de Seguros, SA Presidente 31-03-2015 2015/2017
Francisco de Assis Andermatt
Brás de Oliveira Vogal 31-03-2015 2015/2017
Ramiro José de Sousa Martins Vogal 31-05-2015 2015/2017
Data deMembros do Conselho Nomeação Duração dode Administração (CA) Cargo no Mandato Mandato
59Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
5.7. Prevenção de Conflitos de Interesses
Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção
de participar na discussão e deliberação de assuntos que envolvam o seu próprio interesse e respeitam
escrupulosamente essas mesmas normas.
6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais
A informação sobre o montante anual da remuneração bruta auferida pelos membros do Conselho de
Administração no exercício de 2015 é a seguinte:
Os membros da Mesa da Assembleia Geral e o Fiscal Único não exercem o cargo de forma remunerada.
7. Divulgação de Informação Relevante
7.1. Divulgação de Informação Privilegiada
A Sociedade não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em
mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.
7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário
O presente relatório sobre o Governo da Sociedade visa dar cumprimento ao disposto no artigo 70º, n.º 2,
alínea b) do Código das Sociedades Comerciais.
José Manuel Alvarez Montero € 0,00
Francisco de Assis Andermat Brás de Oliveira € 0,00
Ramiro José de Sousa Martins € 65.045,60
60Relatório e Contas EAPS 2015 Relatório de Governo Societário
8. Análise da Sustentabilidade da Empresa
No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais
importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes,
colaboradores e para com a sociedade em geral.
A Sociedade tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, pois integra um Grupo que detém a
liderança no mercado segurador.
Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano de
2015, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância, constituindo
mais um elemento catalizador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes em que os temas
da sustentabilidade ganharam importância acrescida.
Em linha com o seu Acionista, a Sociedade encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre os
aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações concretas
suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expetativas da sociedade.
9. Nomeação de um Provedor do Cliente
A Sociedade, atendendo ao facto de os seus clientes serem profissionais e bem assim ao seu volume de
negócios, não dispõe de um Provedor do Cliente, estando, no entanto, assegurado o direito de reclamação,
bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer ponto de contacto da empresa.
A Sociedade dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de melhoria de
serviço ao cliente e de controlo interno.
As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, com o tratamento
e a resposta a todas as reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado
pelo Cliente.