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  • 7/25/2019 Ementa Psicologia UFAL

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    INSTITUTO DE PSICOLOGIA

    PROJETO POLTICO-PEDAGGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA

    MACEI, 2013

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    INSTITUTO DE PSICOLOGIA

    Projeto elaborado para

    implementao do Curso de

    Psicologia do Instituto de

    Psicologia da UFAL, objetivando

    sua adequao s Diretrizes

    Curriculares Nacionais, de acordo

    com a Resoluo CNE/CES n.

    5/2011. Dirio Oficial da Unio,

    Braslia, 16 de maro de 2011

    Seo 1p. 19.

    Equipe de elaborao: Professores e Alunos do Curso de Psicologia.

    MACEI 2013

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    CONSELHO DO INSTITUTO

    Profa. Dra. Adlia Augusta Souto de OliveiraDiretoriaPr-temporedo Instituto de Psicologia.

    Prof. Dr. Rodrigo Barros GewehrVice-DiretoriaPr-temporedo Instituto de Psicologia.

    Prof. Dr. Jorge Artur Peanha Coelho de Miranda/Prof. Dr. Charles Elias LangCoordenao e Vice-coordenao da Ps-Graduao. Mestrado em Psicologia.

    Profa. Dra. Sheyla Christine Santos Fernandes / Prof. Dr. Raner PvoaCoordenao e Vice-coordenao da Graduao em Psicologia

    Prof. Dr. Henrique Jorge Simes Bezerra/ Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra.Sheyla Christine Santos Fernandes

    Ncleo Docente Estruturante

    Prof. Dr. Marcos Ribeiro Mesquita/ Profa. Dra. Susane Vasconcelos ZanottiCoordenao e Vice-coordenao de Pesquisa

    Profa. Dra. Nadja Maria Vieira/Profa Esp. Mariana TavaresCoordenao e Vice-coordenao de Extenso

    Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra. Maria Auxiliadora Teixeira RibeiroCoordenao e Vice-coordenao dos PETs

    Profa. Dra. Simone Maria HningCoordenao de Monitoria

    Prof. Dr. Charles Elias LangCoordenao de Servio de Psicologia Aplicada

    Prof. Ms. Cristvo Felix GarciaCoordenao de Estgio

    Profa. Dra. Heliane de Almeida Lins Leito/Prof. Dr. Henrique Simes BezerraRepresentao Docente

    Roseane Pinto, Marcio Manuel Machado Nunes, Edna Gomes e Ewandro JuniorRepresentao Tcnicos

    Alessandra Cansano e Juliano BastosRepresentao Discentes Ps-Graduao

    Pablo Cristiano Rodrigues da Silva, Jadson Arajo de SouzaRepresentao Discentes Graduao

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    SUMRIO

    IDENTIFICAO DO CURSO

    INTRODUO/HISTRICO DO CURSO

    JUSTIFICATIVA

    OBJETIVOS DO CURSO

    PERFIL DO EGRESSOPERFIL GERALPERFIL ESPECFICO

    COMPETNCIAS/HABILIDADES

    NFASES

    MATRIZ CURRICULARESTGIO SUPERVISIONADOORDENAMENTO CURRICULARFLUXOGRAMA CURRICULARSERVIO DE PSICOLOGIAEMENTRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATRIASEMENTRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    SISTEMA DE AVALIAO

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ANEXO - RELAAO DOS PROFESSORES DO CURSO

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    promoo da sade nos diversos nveis de atuao, capaz de compreender e intervirna estrutura e funcionamento da sociedade, com abordagem pluridisciplinar e visohistrica, tica e poltica, bem como profissional atento constituio e estruturaodo sujeito psquico, seus padecimentos e meios de conquista da sade. Profissionalorientado pesquisa e articulao entre teoria e prtica, comprometido com ainvestigao cientfica crtica e com a produo de conhecimento, capaz dequestionar e promover transformaes sociais, bem como o desenvolvimento de suaprpria rea de saber.

    CAMPO DE ATUAO:

    Organizaes governamentais e no-governamentais; centros comunitrios,

    movimentos sociais, empresas e indstrias;

    Instituies educacionais (escolas, universidades, creches, orfanatos, centros de

    pesquisas);

    Instituies de sade (ambulatrios, unidades de sade, clnica e hospitais);

    Institutos de pesquisas.

    COORDENADOR DO CURSO:Professora Doutora Sheyla Christine Santos FernandesGraduao em Psicologia (UFPB - 2000/2001);Especializao em Psicopatologia Psicanaltica Contempornea;Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraba (2004)Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Bahia.Tempo de Exerccio na IES: 3 anos

    Tempo na funo de Coordenao do Curso: 1 anoNCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NDE:

    O NDE est submetido ao Colegiado do Curso de Psicologia e possui

    carter consultivo, propositivo e executivo em matria acadmica. Suas principais

    atribuies so: elaborar e avaliar periodicamente o projeto poltico pedaggico do

    curso; estabelecer o perfil do egresso; conduzir os trabalhos de reestruturao curricular;

    e promover integrao horizontal e vertical da matriz curricular.

    A atual composio do NDE, aprovada pelo Conselho do Instituto de Psicologia, estcomposta pelos seguintes docentes:

    Sheyla Christine Santos Fernandes: coordenadora do curso no perodo de 2013 a

    2014, possui doutorado, atua em regime de dedicao exclusiva e integra o quadro de

    docentes da UFAL desde 06.08.2009.

    Raner Miguel Ferreira Pvoa: vice-coordenador do curso no perodo 2013 a 2014,

    possui doutorado, atua em regime de dedicao exclusiva e integra o quadro de docentes

    da UFAL desde 13.06.2010.

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    III. coordenar o processo de avaliao do Curso, em termos dos

    resultados obtidos, executando e/ou encaminhando aos rgos

    competentes as alteraes que se fizerem necessrias;

    IV. colaborar com os demais rgos Acadmicos;

    V.

    exercer outras atribuies compatveis.

    INTRODUO

    A Universidade Federal de Alagoas (UFAL), instituio federal de ensino superior,

    fundada em 1961, instalada no Campus A.C. Simes, em Macei, e em mais dois campi no

    interior do Estado (Campus Arapiraca e suas unidades em Viosa, Penedo e Palmeira dos

    ndios; e Campus do Serto, com sede em Delmiro Gouveia, e unidade em Santana do

    Ipanema). (UFAL, 2013).

    Aproximadamente 26 mil alunos esto, atualmente, matriculados nos 84 cursos de

    graduao, distribudos em 23 Unidades Acadmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca

    (19) e do Serto (8). Na modalidade de ps-graduao, so 39 programas strictu

    sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312 alunos, e 13

    especializaes. Em Educao a Distncia, h quatro mil graduandos. (UFAL, 2013).

    Com relao ao quadro de pessoal, so 1.698 servidores tcnico-administrativos e1.394 docentes, dos quais 690 so doutores. Do total de tcnicos, 797 so lotados no Hospital

    Universitrio Professor Alberto Antunes, rgo de apoio acadmico que mantm relao

    funcional com as unidades acadmicas, principalmente da rea de sade, voltada ao ensino,

    pesquisa e assistncia. Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125

    linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, tcnicos e alunos. (UFAL, 2013).

    A instituio oferece aos alunos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciao

    Cientfica (PIBIC/CNPq); o Programa de Educao Tutorial (PET); monitoria, estgio e bolsas

    de estudo/trabalho. Tambm disponibiliza bolsas adquiridas nos editais da Sesu/MEC, paraprogramas como Afro-Atitude e de cotas, entre outros. Mantm cerca de 600 convnios com

    empresas e instituies pblicas e privadas. (UFAL, 2013).

    Quanto estrutura administrativa e acadmica da UFAL definida por dois

    conselhos superiores: o Conselho Universitrio (CONSUNI) e o Conselho de Curadores

    (CURA). (http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao)

    A UFAL tem por misso: produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em todas

    as reas do conhecimento de forma comprometida com a tica, a justia social, o

    desenvolvimento humano e o bem comum. (UFAL, 2013).

    http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacaohttp://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao
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    E seu objetivo tornar-se referncia nacional nas atividades de ensino, pesquisa e

    extenso, firmando-se como suporte de excelncia para as demandas da sociedade. (UFAL,

    2013).

    O Curso de Psicologia comprometido com o desenvolvimento da Regio em que

    se encontra e aliado misso e aos objetivos da UFAL.

    HISTRICO DO CURSO

    A ideia de criao do Curso de Psicologia da Universidade Federal de

    Alagoas surgiu em 1969, quando o professor Dr. Gilberto de Macedo, em reunio

    departamental, encaminhou a primeira proposta de grade curricular para um Curso de

    Psicologia. Embora tenha sido aprovada, a proposta no reuniu os elementosnecessrios para a sua concretizao.

    Somente a partir de 1985, com a criao do I Curso de Especializaoem

    Psicologia Socialpor um grupo de professores com formao em Psicologia, vinculados

    ao Departamento de Cincias Sociais, foi retomada a idia de criao do Curso de

    Psicologia na UFAL e, posteriormente, fortalecida com a realizao do II Curso de

    Especializao em Psicologia Social (1990). Duas razes principais justificavam a

    criao do Curso de Psicologia: (1) oferecer comunidade alagoana um Curso de

    Psicologia em uma universidade pblica; (2) formar psiclogos no Estado com uma

    orientao psicossocial. As evidncias dessas demandas encontram-se registradas no

    Projeto Pedaggico do Curso de Psicologia.

    Em agosto de 1993, a proposta concretizou-se e o Curso estava criado.

    Encontros relevantes validaram o Projeto Pedaggico do Curso que foi amplamente

    discutido com a comunidade acadmica e profissionais da Psicologia, no I Frum sobre

    a Criao do Curso de Psicologia na UFAL, em 1996 e, posteriormente, no II Frum

    do Curso de Psicologia, realizado em novembro de 2004. Esse ltimo foi organizado

    com o intuito de sistematizar as discusses a respeito da reforma curricular, que

    culminou no presente projeto pedaggico.

    Nesse sentido, desde a criao do Curso, esteve presente no s a

    preocupao na formao de um profissional generalista como tambm a orientao

    investigao dos fenmenos sociais e preocupao em responder s demandas da

    realidade alagoana. Dessa forma, permanecem coerentes e atuais esses princpios, sendo

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    reafirmados na presente proposta. A maior dificuldade encontrada na materializao

    dessa intencionalidade esteve relacionada experincia de pesquisa no Curso, visto que

    o quadro reduzido de professores determinou a insero de um nmero reduzido de

    alunos na prtica investigativa. Entretanto, as experincias de extenso foram maiores e

    melhor viabilizadas ao longo do curso.

    A proposta da criao do Curso de Psicologia se insere, e est em

    consonncia, com discusses e reflexes que os psiclogos j vinham fazendo

    nacionalmente e esto presentes, principalmente, nas diretrizes apontadas na Carta de

    Serra Negra, elaborada no Encontro Nacional com gestores de cursos de Psicologia e

    Conselho Federal de Psicologia, de 31/07 a 02/08 de 1992 na cidade de Serra Negra,

    So Paulo.Os princpios expostos na Carta de Serra Negra defendem um

    redirecionamento na formao do psiclogo brasileiro no sentido de desenvolver a

    conscincia poltica de cidadania e o compromisso com a realidade social e a qualidade

    de vida; desenvolver a construo do conhecimento por meio de uma postura crtica,

    investigadora e criativa, fomentando a pesquisa num contexto de ao-reflexo-ao,

    bem como viabilizando a produo tcnico-cientfica; desenvolver a formao bsica

    pluralista fundamentada em discusses epistemolgicas, ticas e polticas, visando consolidao de prticas profissionais, conforme a realidade scio-cultural, adequando o

    currculo pleno de agncia formadora ao contexto regional. Conhecimento que deve

    primar pelo senso crtico a fim de privilegiar tambm o estudo e o debate sobre os

    saberes tericos mais abrangentes da pesquisa cientfica, saberes que possibilitem a

    compreenso da realidade local.

    A formao do psiclogo brasileiro est inserida nas discusses presentes

    nas produes acerca da Histria da Psicologia, principalmente nos trabalhos de Pessotti(1988); Massimi (1990); Maluf (1996; 1999); Antunes (1999) e da histria da sociedade

    brasileira. A regulamentao formal dos cursos e da profisso ocorreu em 1962, com a

    Lei N. 4.119, que privilegiava as reas bsicas e experimentais da formao fixadas no

    currculo mnimo. Esse modelo de formao hegemnico ganhou novo impulso com a

    criao do Conselho Federal de Psicologia - CFP e Conselhos Regionais de Psicologia

    CRP, Lei N. 5.766, de 20 de dezembro de 1971. Perodo esse, marcado pelo

    autoritarismo poltico e represso cultural que permaneceu at o incio dos anos de

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    1980. esse contexto histrico que marcou a formao dos profissionais e

    pesquisadores brasileiros.

    Com a articulao de diversos movimentos sociais e a conseqente abertura

    poltica, ocorreram diversas iniciativas de transformaes sociais. A psicologia inseriu-se nesse contexto e repensou criticamente sua formao profissional, por exemplo, o

    movimento j citado,Encontro de Serra Negraem 1992. A preocupao da psicologia

    orientou-se, a partir da, para a realidade desigual e injusta da sociedade brasileira em

    que a maioria da populao encontrava-se excluda de exercer sua cidadania e da

    participao na aquisio de bens de consumo.

    Algumas publicaes do CFP, que resultaram de pesquisas subsidiadas por

    esse rgo, procuraram conhecer e traar um perfil do profissional e de sua formaonas mais diferentes reas de atuao e dos problemas enfrentados por ele. As

    publicaes: "Quem o psiclogo brasileiro?" (CFP, 1988), "Psiclogo Brasileiro:

    construo de novos espaos" (CFP, 1992) e "Psiclogo Brasileiro: prticas emergentes

    e desafios para a formao" (ACHCAR, 1994) retratam a realidade profissional

    brasileira, ao final da dcada de 1980 e incio da dcada de 1990. Junto com a Carta de

    Serra Negra, estes estudos subsidiam novas reflexes e referendam novas prticas

    profissionais. Entretanto, somente em 1996, os currculos comearam a se adequar, paraatender as exigncias da - Lei N. 9394 (Lei Darcy Ribeiro / Lei de Diretrizes e Bases

    da Educao Brasileira) que substitui os currculos mnimos por diretrizes curriculares

    gerais e d s Universidades autonomia para fixar seus currculos.

    A partir de ento, foram criadas as Comisses de Especialistas, pela

    Secretaria de Ensino Superior do Ministrio da Educao que, em 1997 e 1998,

    passaram a coordenar um amplo debate sobre a formao profissional, o qual culminou

    com a elaborao das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduao em Psicologiaaprovadas e homologadas pelo Conselho Nacional de Educao na Resoluo N 8, de

    7 de maio de 2004.

    Em 2006 realizou-se nova Reforma Curricular no curso, seguindo as

    orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Psicologia (DCNs).

    Em 2010, iniciou-se novo Frum do Curso de Psicologia com vistas a atualizao do

    Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Psicologia (2006) e de sua matriz curricular, o

    qual teve como resultado este documento.

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    JUSTIFICATIVA

    O colegiado do curso de Psicologia considera fundamental a realizao de nova

    reforma curricular, focalizada nos seguintes tpicos: adequao dos contedos das disciplinas;

    distribuio eqitativa das disciplinas nos diferentes ncleos de formao; atendimento efetivo

    s demandas de investigao e interveno sociais; articulao vertical e horizontal entre os

    contedos das disciplinas; melhor articulao teoria e prtica; integrao ensino-pesquisa-

    extenso. Tais princpios so derivados dos seguintes fatores:

    Melhor adequao da proposta a realidade atual, ajustando: ementas e

    contedos das disciplinas, localizao de disciplinas na matriz curricular,

    adequao das relaes teoria e prtica e modificaes na dinmica do EstgioEspecfico.

    OBJETIVOS DO CURSO

    Objetivo Geral

    Formar psiclogos com capacidade crtico-reflexiva, fundamentados terica e

    metodologicamente para atuarem em diferentes contextos scio-culturais, comprometidos com a

    tica, com a promoo de sade integral e com o desenvolvimento do conhecimento

    psicolgico.

    Objetivos Especficos

    1. Construir, desenvolver e difundir o conhecimento cientfico em Psicologia, de

    modo a promover a melhoria da qualidade de vida dos indivduos na comunidade;

    2. Aperfeioar e elaborar instrumentos terico-metodolgicos que facilitem a

    compreenso do ser humano, subsidiando a prtica profissional;

    3. Compreender o fenmeno psicolgico em suas interfaces com os fenmenos

    biolgicos, educacionais e socioculturais;

    4. Atuar frente a problemas em diferentes contextos atendendo s necessidades

    sociais, aos direitos da cidadania e s polticas pblicas educativas e de sade;

    5. Desenvolver a conscincia tica na produo e divulgao da pesquisa, nas

    relaes intra e interprofissionais e com a populao assistida;

    6. Exercer a autonomia, para o aprimoramento e capacitao contnua.

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    PERFIL DO EGRESSO

    De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para os Cursos deBacharelado e Licenciatura(MEC, 2010, p.89), o Bacharel em Psicologia apresenta oseguinte perfil:

    "O Bacharel em Psicologia ou Psiclogo atua no estudo dos problemasda mente e do comportamento do indivduo e sua interao com acomunidade. capaz de compreender os mltiplos referenciais queorientam a Psicologia na forma de apreender os fenmenos e

    processos psicolgicos em suas interfaces com os fenmenosbiolgicos e scioculturais. Trabalha em diferentes contextos, napromoo da sade, do desenvolvimento da qualidade de vida deindivduos, grupos, organizaes e comunidades. Em sua atividadegerencia o trabalho, os recursos materiais, de modo compatvel com as

    polticas pblicas de sade. Atua na promoo, preveno,recuperao e reabilitao da sade do indivduo e da comunidade,

    primando pelos princpios ticos e de segurana."

    Tendo por base a citao acima, o egresso do Curso de Psicologia da

    Universidade Federal de Alagoas, Campus A. C. Simes, deve possuir as seguintes

    caractersticas:

    Formao generalista capacidade de articulao de conhecimentos,

    competncias e habilidades que levem em considerao a complexidade do que se

    denomina realidade.

    Formao cientfica, crtica e reflexiva apreenso de uma postura

    consciente e responsvel quanto utilizao de mtodos e tcnicas cientficas,

    avaliao e produo de conhecimentos da Psicologia.

    Formao interdisciplinar estabelece a necessidade de interfaces com

    outros saberes e profisses para a compreenso dos fenmenos humanos, decorrentes do

    reconhecimento das especificidades e limites da prtica psicolgica.

    Formao pluralista- implica no reconhecimento e na anlise comparativa

    da diversidade de sistemas psicolgicos fundamentao terica, metodolgica e

    epistemolgicagarantindo ainda a reflexo sobre os efeitos particulares das prticas

    decorrentes de cada uma dessas articulaes conceituais.

    Autonomia desenvolvimento da capacidade de busca e uso de

    conhecimentos produzidos pela cincia psicolgica e por diferentes reas relacionadas

    ao objeto da profisso. Neste sentido, garantindo atualizaes e aprendizagens

    constantes e de forma autnoma.

    Compromisso ticodesenvolvimento da reflexo crtica s consequncias

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    individuais e coletivas das intervenes profissionais; da produo de conhecimentos

    psicolgicos e sua transmisso; e da conduta profissional pautada pelos referenciais

    legais e ticos da categoria.

    Compromisso poltico-social - uma formao fundamentada na dimenso

    scio-histrica e cultural; voltada para as necessidades da populao e para a melhoria

    das condies de vida.

    Em sntese, o bacharel em Psicologia deve ser um profissional

    comprometido com a educao integral e a formao do cidado; com a promoo da

    sade, nos diversos nveis de atuao, articulada com as polticas pblicas; capaz de

    compreender e intervir na estrutura e funcionamento da sociedade, numa abordagem

    pluridisciplinar e numa viso histrica, tica e poltica, bem como profissional atento

    constituio e estruturao do sujeito psquico, seus padecimentos e meios de conquista

    da sade e qualidade de vida. Atento pesquisa e ao domnio e desenvolvimento dos

    referenciais tericos que utiliza na prtica profissional, comprometido com a

    investigao cientfica crtica e com a produo de conhecimento capaz de questionar e

    promover transformaes sociais, bem como o desenvolvimento de sua rea de saber.

    Perfil Especfico

    Profissional comprometido com a educao integral e a formao do cidado, com a

    promoo da sade nos diversos nveis de atuao, capaz de compreender e intervir na estrutura

    e funcionamento da sociedade, numa abordagem pluridisciplinar e numa viso histrica, tica e

    poltica, bem como profissional atento constituio e estruturao do sujeito psquico, seus

    padecimentos e meios de conquista da sade. Atento pesquisa e ao desenvolvimento dos

    referenciais tericos que utiliza na prtica profissional, comprometido com a investigao

    cientfica crtica e com a produo de conhecimento capaz de questionar e promovertransformaes sociais, bem como o desenvolvimento de sua rea de saber.

    METODOLOGIAS

    O curso de Psicologia da UFAL adota metodologias diversas em suas atividades de

    ensino, pesquisa e extenso. O princpio sempre a articulao entre estas trs dimenses, seja

    em momentos de sala de aula, em grupos de pesquisa ou em campo, desenvolvendo atividades

    de extenso com a comunidade atendida por professores e estudantes do curso.

    Para isso, h certo predomnio de metodologias participativas, desenvolvendo a

    autonomia do estudante, promovendo o aprender a aprender, articulando teoria e prtica com

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    atividades em campo j nos primeiros semestres. As disciplinas de Prticas Integrativas, que

    ocorrem na primeira metade do curso, possuem funes importantes de articulaes entre as

    competncias, habilidades e contedos de disciplinas trabalhadas at o momento e participao

    dos estudantes em atividades de extenso e pesquisa desenvolvidas no curso.

    O protagonismo dos estudantes ressaltado, assim como o trabalho com

    metodologias participativas, seja em intervenes individuais, grupais ou institucionais. Para

    tanto, so priorizadas metodologias que desenvolvam articulaes entre a cincia, a tica e os

    compromissos poltico-sociais.

    COMPETNCIAS / HABILIDADES

    As Competncias e Habilidades aqui apresentadas so bsicas e articulam-se de

    forma mais precisa ao Ncleo Comum do curso. As novas diretrizes curriculares para os cursos

    de Psicologia no Brasil, afirmam o seguinte, no que tange s competncias1 almejadas ao

    profissional de Psicologia:

    Art. 8o. As competncias reportam-se a desempenhos e atuaes requeridas do

    formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional um domnio bsico de

    conhecimentos psicolgicos e a capacidade de utiliz-los em diferentes contextos que

    demandam a investigao, anlise, avaliao, preveno e atuao em processos

    psicolgicos e psicossociais, e na promoo da qualidade de vida. So elas:

    a) Analisar o campo de atuao profissional e seus desafios contemporneos;

    b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimenses

    institucional e organizacional, explicitando a dinmica das interaes entre os

    agentes sociais;

    c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicolgica, diagnosticar,

    elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais tericos e

    caractersticas da populao-alvo;

    d) Identificar, definir e formular questes de investigao cientfica no campo da

    Psicologia, vinculando-as a decises metodolgicas quanto escolha, coleta, e

    anlise de dados em projetos de pesquisa;

    e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em

    Psicologia, tendo em vista a sua pertinncia;

    1Cf. Resoluo CNE/CES n. 5/2011. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 16 de maro de 2011 Seo 1p. 19.

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    f) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,

    em diferentes contextos;

    g) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenas

    individuais e socioculturais dos seus membros;

    h)

    Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreenso dos

    processos e fenmenos envolvidos assim o recomendar;

    i) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de

    vnculos interpessoais requeridos na sua atuao profissional;

    j) Atuar profissionalmente, em diferentes nveis de ao, de carter preventivo

    ou teraputico, considerando as caractersticas das situaes e dos problemas

    especficos com os quais se depara;

    k) Realizar orientao, aconselhamento psicolgico e psicoterapia;

    l) Elaborar relatos cientficos, pareceres tcnicos, laudos e outras comunicaes

    profissionais, inclusive materiais de divulgao;

    m) Apresentar trabalho e discutir ideias em pblico;

    n) Saber buscar e usar o conhecimento cientfico necessrio atuao

    profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prtica profissional.

    Estas competncias bsicas devem apoiar-se nas habilidades abaixo relacionadas,

    de acordo com o Artigo 9 das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Psicologia:

    I)

    Levantar informao bibliogrfica em indexadores, peridicos, livros, manuais

    tcnicos e outras fontes especializadas atravs de meios convencionais e

    eletrnicos.

    II) Ler e interpretar comunicaes cientficas e relatrios na rea da Psicologia.

    III)Utilizar o mtodo experimental, de observao e outros mtodos de

    investigao cientfica.

    IV)Planejar e realizar vrias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em

    diferentes contextos.

    V) Analisar, descrever e interpretar relaes entre contextos e processos

    psicolgicos e comportamentais.

    VI)Descrever, analisar e interpretar manifestaes verbais e no verbais como

    fontes primrias de acesso a estados subjetivos.

    VII) Utilizar os recursos da matemtica, da estatstica e da informtica para a

    anlise e apresentao de dados e para a preparao das atividades profissionais

    em Psicologia.

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    NFASES

    As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduao em Psicologia

    MEC/CNE/CES, Resoluo N 05 de 15 de maro de 2011 contemplam uma formao

    ampla do psiclogo e definem Eixos Estruturantesque garantem a congruncia dos cursos e

    devem explicitar seus pressupostos e fundamentos epistemolgicos e histricos, terico-

    metodolgico, de procedimentos, interfaces e prticas bem como garantir a assimilao de

    conhecimentos j sedimentados no campo da Psicologia. (CNE, CES, 2004, p.2). Alm disso,

    as diretrizes visam promover a identidade nacional dos cursos de Psicologia, o que se faz

    garantir pelo Ncleo Comum, ou seja, conjunto de competncias bsicas que garantam o

    domnio de conhecimentos psicolgicos e a capacidade de utiliz-los em diferentes contextos

    que demandam a investigao, anlise, avaliao, preveno e interveno em processos

    psicolgicos. (CNE, CES, 2004, p.2)Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os cursos de graduao em

    Psicologia devem contemplar, ao menos, duas nfases curriculares para a integralizao dos

    perfis formativos: geral e especficos (art. 11, 3, p. 4).

    Compreende-se nfase Curricular como nfases amplas e abrangentes,

    respeitando as singularidades institucionais, a formao dos professores que compem o curso

    da UFAL, as vocaes e demandas especficas advindas da comunidade em geral, e da

    acadmica em especial e articuladas aos contextos regionais. As nfases no podem configurar

    terminalidades em si mesmas, visto que caracterizariam especializaes precocemente

    estabelecidas para a graduao em psicologia, segundo proposta de abertura do Parecer do

    CNE/CES (2004).

    Dessa forma, o curso de Psicologia da UFAL oferece duas nfases e os alunos tero

    a oportunidade de optar por uma delas, integralizando sua formao de acordo com o perfil

    desejado. As nfases so as seguintes:

    NFASE 1: Psicologia e Sade

    Tem como objetivos: Problematizar o conceito de Sade. Conhecer e diagnosticar

    necessidades de interveno em diversos contextos onde ocorrem aes de sade, em seus

    diferentes nveis primrio, secundrio e tercirio. Desenvolver a capacidade de planejar,

    executar e avaliar intervenes de forma crtica e auto-crtica, em teorias e tcnicas

    psicolgicas, buscando a superao de problemas e dificuldades que comprometem a sade.

    Promover a sade e a qualidade de vida em diferentes contextos nos quais tais aes possam

    beneficiar indivduos, grupos, organizaes e comunidades.

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    Competncias especficas2:

    1. Refletir e analisar, de forma crtica, os diversos conceitos de Sade.

    2. Analisar diferentes contextos voltados para a prestao de servios em Sade

    como requisito para planejar intervenes que equacionem os problemas detectados.

    3. Trabalhar em equipes multiprofissionais, implementando polticas pblicas

    voltadas para a consolidao de novos modelos de atendimento em sade.

    4. Realizar acompanhamento psicolgico, aplicar tcnicas grupais e implementar

    programas de sade a fim de superar os problemas e dificuldades que comprometem a sade.

    5. Atuar no campo da sade implementando os procedimentos teraputicos, o

    atendimento, o acompanhamento e a orientao a crianas, adolescentes, adultos e idosos.

    6. Problematizar as relaes entre teoria e prtica.

    7. Refletir e analisar de maneira crtica as implicaes ticas e polticas das

    diversas aes no campo da sade.

    NFASE 2: Psicologia e Processos Scio-Culturais

    Objetiva: Problematizar o conceito de Social e Cultural. Analisar criticamente

    contextos scio-culturais de diferentes naturezas, diagnosticando necessidades de interveno

    como base para o planejamento, execuo e avaliao de aes e procedimentos que, apoiados

    em teorias e tcnicas psicossociais e de campos afins, sejam capazes de compreender problemas

    que afetam o quotidiano e geram conseqncias para os indivduos e grupos, buscando

    contribuir para o aprimoramento contnuo dos processos scio-culturais. Questionar e

    desenvolver reflexes acerca das diversas relaes entre teorias e prticas, buscando

    compreender proximidades e distanciamentos com as realidades encontradas nos contextos

    especficos de atuao; bem como promover e problematizar o dilogo com reas diversas.

    Competncias especficas:

    1. Refletir e analisar de forma crtica os diferentes conceitos de Sociale Cultural.

    2. Atuar de forma integrada em equipes multiprofissionais em diferentes contextosscio-culturais.

    3. Elaborar, implementar e acompanhar polticas pblicas, visando melhorar a

    inter-relao pessoa e contexto scio-cultural.

    4. Analisar, diagnosticar e intervir nos diferentes contextos scio-culturais

    responsveis por dificuldades de atendimento a pessoas e grupos em situaes de risco.

    5. Avaliar, a partir da atuao em contextos scio-culturais, processos de

    interveno psicolgica.

    2As competncias especficas para as nfases foram baseadas em material do Prof. Antnio Virglio B. Bastos da Universidade Federal da Bahia:Diretrizes CurricularesPr-Congresso - SBP 2004.

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    6. Analisar de maneira crtica as implicaes tericas, ontolgicas,

    epistemolgicas, ticas e polticas das diferentes abordagens psicolgicas.

    CAMPOS DE ATUAOCompete ao profissional em Psicologia estudar e analisar os processos

    intrapessoais e as relaes interpessoais, possibilitando a compreenso do comportamento

    humano individual e de grupo, no mbito das instituies de vrias naturezas, nos mais variados

    contextos. Articula teoria e prtica em Psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos

    fatores determinantes das aes e dos sujeitos, em sua histria pessoal, familiar e social,

    vinculando-as tambm a condies polticas, histricas e culturais.

    O Psiclogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no mbito da

    educao, sade, lazer, trabalho, segurana, justia, comunidades e comunicao com o objetivo

    de promover, em seu trabalho, o respeito dignidade e integridade do ser humano. (CFP, 1992).

    Portanto, o profissional em Psicologia atua diretamente em escolas (de todas as

    naturezas e nveis de ensino), creches, estabelecimentos de sade (de todos os nveis de

    ateno), instituies pblicas e privadas, empresas pblicas e privadas, comunidades e

    associaes comunitrias, movimentos sociais, organizaes no-governamentais, sindicatos,

    fundaes, varas da criana e do adolescente, varas de famlia, sistema penitencirio,

    associaes profissionais e/ou esportivas, nos diversos setores das comunicaes, ncleos rurais

    e nas demais reas onde as questes concernentes profisso se faam presentes e sua atuao

    seja pertinente.

    Nestes diversos campos de atuao, o profissional em Psicologia produz

    conhecimento cientfico por meio de: observao, descrio e anlise dos processos de

    desenvolvimento, inteligncia, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do

    comportamento humano e animal; analisa a influncia de fatores hereditrios, ambientais e

    psicossociais sobre os sujeitos na sua dinmica intrapsquica e nas suas relaes sociais, para

    orientar-se no psicodiagnstico e atendimento psicolgico; promove a sade mental na

    preveno e no tratamento dos distrbios psquicos, atuando para favorecer um amplo

    desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica tcnicas de exame psicolgico, utilizando seu

    conhecimento e prticas metodolgicas especficas, para conhecimento das condies do

    desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsquicos e das relaes interpessoais,

    efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da

    elaborao, adaptao e construo de instrumentos e tcnicas psicolgicas atravs da pesquisa,

    nas instituies acadmicas, associaes profissionais e outras entidades cientificamente

    reconhecidas.

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    Realiza divulgao e troca de experincia nos eventos da profisso e comunidade

    cientfica e, populao em geral, difunde as possibilidades de utilizao de seus recursos.

    (CFP, 1992).

    MATRIZ CURRICULAR

    A composio da presente matriz curricular reflete diferentes aspectos referidos

    durante a elaborao desse projeto poltico-pedaggico. Isto , procura contemplar questes que

    esto presentes desde os primeiros momentos quando se projetava a criao do curso de

    psicologia na UFAL, os objetivos desse curso, assim como aquelas questes que justificaram a

    necessidade dessa reforma curricular. Nesse sentido, sua configurao remete-se ao objetivo da

    formao de psiclogos comprometidos com a realidade sociocultural e com o universo dasquestes pertinentes sade humana, visto ser-lhes viabilizado uma construo de

    conhecimento pluralista, a partir de sua passagem por discusses temticas diversas e amplas;

    remete-se, ainda, ao requisito da sua preparao para atividade da pesquisa.

    A configurao dessa matriz curricular tambm procura atender aos tpicos que

    fundamentaram as necessidades de uma reforma curricular, que so em sntese: adequao dos

    contedos e distribuio das disciplinas ao longo das etapas de formao, a articulao entre

    teoria e prtica, integrao ensino-pesquisa-extenso e flexibilidade curricular. Referidos

    tpicos, vale salientar, foram manifestados como encaminhamento para solues de problemasdetectados a partir de avaliaes internas, para atender exigncias apresentadas em pareceres do

    MEC para renovao do reconhecimento do curso e, ainda, para atender aos princpios de

    formao da graduao, segundo diretrizes polticas da UFAL-PROGRAD.

    Com esses pressupostos situados, elaborou-se a presente matriz curricular,

    considerando o empenho dos setores competentes no sentido de, por um lado, compor uma

    identidade nacional da formao de psiclogos e, por outro, favorecer a pertinncia de que essa

    formao tambm inclua possibilidades de adequao com as caractersticas de cada regio.

    Nesse sentido, o Ncleo Comum e os Eixos Estruturantes foram aqui retomados como

    referncias para organizar os ideais investidos na disposio das disciplinas ao longo do curso.

    Isto porque essas duas referncias gerais promovem um dilogo entre o que deve ser preservado

    - nessa conquista da identidade nacional - e o que deve ser inovado - para contemplar as

    especificidades dessa formao na UFAL. Isto , compreendeu-se que a definio de cada Eixo

    Estruturante permite que se apreenda uma macroestrutura temtica que deve corresponder a

    requisitos gerais da formao de psiclogo no Brasil sem, contudo, indicar de forma pr-

    estabelecida como se construir essa macroestrutura e dessa forma permitir que cada instituio

    de ensino imprima os seus traos distintivos.

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    De acordo com essa compreenso, o Quadro I apresenta a configurao da presente

    proposta de matriz curricular, descrevendo cada disciplina e respectivas ementas relacionadas ao

    eixo estruturante em que ela se define. Neste sentido, a insero das disciplinas nos diferentes

    eixos estruturantes traduz uma deciso conjunta dos autores do presente projeto, que primam

    por uma interpretao e entendimento na construo de propsitos prprios dessa formao na

    UFAL. Com isto, admite-se que a relao disciplinas e eixo estruturante, na forma como foi

    proposta aqui, teve como critrio a coerncia com os objetivos da formao nesta instituio.

    Vale destacar que os Eixos Estruturantes articulam-se nos diferentes semestres (de

    acordo com o Quadro I). Ou seja, os Eixos traduzem articulaes entre si e entre as disciplinas e

    no uma srie linear de disciplinas. Em cada semestre os Eixos so constitudos por diferentes

    disciplinas e possuem uma dimenso transversal no curso.

    Em consonncia com as Diretrizes Curriculares, seis eixos norteiam o caminho da

    formao de psiclogos na UFAL e neles as disciplinas se distribuem da seguinte forma:

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    Psicologia dosProcessosEducacionais I

    Relaes entre Psicologia e Educao. Fundamentos tericos e metodolgicos da Psicologia dos ProcessosEducacionais.

    Psicoterapias I Conceituao e modelos tericos em psicoterapia. A escuta clnica em contextos teraputicos.

    Procedimentospara aInvestigaoCientfica e aPrticaProfissional

    Garantem tanto odomnio deinstrumentos eestratgias deavaliao e deinterveno, quanto competncia paraselecion-los, avali-los e adequ-los aproblemas econtextos especficosde investigao eao profissional.

    tica Profissional Princpios ticos e legislao do exerccio profissional do psiclogo.

    Processos deAvaliao

    Psicolgica I

    Avaliao psicolgica, planejamento, seleo e etapas da avaliao. Documentos aplicados avaliaopsicolgica. Dilemas ticos. Prtica de avaliao psicolgica em diferentes contextos.

    Sade Mental ePsicologia

    Evoluo histrica da loucura e da psicopatologia; Normal e patolgico; Polticas Pblicas em Sade Mental;Reforma Psiquitrica, Movimento Antimanicomial e a Rede Substitutiva de Sade Mental.

    Fundamentos daClnica

    O surgimento da psicologia clnica. Conceituao e campos de aplicao da psicologia clnica: os modelosclnicos. O mtodo clnico de investigao. Clnica Ampliada e contemporaneidade.

    Pesquisa emPsicologia I

    O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos e qualitativos. Amostragem e seleo de participantes.Instrumentos. Anlise e interpretao de resultados.

    ProcessosGrupais II

    Princpios tericos norteadores da coordenao de grupos.

    Processos deAvaliaoPsicolgica II

    Fundamentos dos instrumentos psicomtricos: validade e preciso, interpretaes referenciadas na norma, nocontedo e no critrio. Teoria Clssica dos Testes e Teoria de Repostas ao Item.

    Psicologia dosProcessosEducacionais II

    Psicologia na diversidade dos processos educativos. Prticas e pesquisas psicolgicas atuais em educao.Atribuies e atuaes da Psicologia em contextos educacionais.

    Pesquisa emPsicologia II

    Aspectos tericos e metodolgicos nos projetos de pesquisa desenvolvidos para o Trabalho de Concluso deCurso. Elaborao e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou bibliogrfico em uma das diversasreas de conhecimento da Psicologia. Projeto de pesquisa e as nfases do Curso de Psicologia.

    Pesquisa emPsicologia III

    Artigo Cientfico. Relatrios de Pesquisa. Trabalho de Concluso de Curso.

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    Processos deAvaliaoPsicolgica III

    Conceitos e fundamentos das tcnicas projetivas. Instrumentos de avaliao da personalidade. Tcnicas deaplicao, interpretao e redao dos resultados.

    Psicologia dasRelaes deTrabalho II

    A prtica da psicologia nas organizaes e instituies; metodologia e instrumentos de interveno; asorganizaes e instituies como campo para pesquisa e de construo de prticas psicolgicas.

    Psicoterapias II Campos de aplicao das psicoterapias. Entrevista clnica. Clnica psicossocial e sade pblica.

    Psicopatologia:

    SofrimentoPsquico

    O pathos e o sofrimento psquico. Diagnstico psiquitrico e diagnstico psicanaltico. Descrio dos aspectos

    fundamentais dos quadros psicopatolgicos.

    Psicologia eSade

    Conceito de Sade em suas diversas dimenses (promocionais, preventivos e curativos). Os nveis de atenoem sade (primrio, secundrio e tercirio). Poltica Pblica em Sade. Regulamentao.

    Psicologia eProcessos Scio-culturais

    Diferentes abordagens da cultura. Os diferentes contextos scio-culturais e a interveno psicossocial.

    Fenmenos eProcessosPsicolgicos

    Constituem objeto deinvestigao eatuao no domnioda Psicologia, deforma a propiciaramplo conhecimentode suascaractersticas,questes conceituaise modelosexplicativosconstrudos nocampo, assim comoseu desenvolvimentorecente.

    ProcessosPsicolgicosBsicos I

    Estudos contemporneos e principais teorias acerca da sensao, percepo, ateno, memria e inteligncia.Atividades prticas de laboratrio relacionadas a essas temticas.

    Psicologia doDesenvolvimentoI

    Concepes de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento. O processo dedesenvolvimento humano na infncia.

    Psicologia do

    DesenvolvimentoII

    Concepes da adolescncia, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescncia e do envelhecimento.

    Abordagem de temas contemporneos associados ao adolescente, adulto e ao idoso.

    Psicologia daAprendizagem

    Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.

    ProcessosGrupais I

    Principais concepes sobre o desenvolvimento dos gruposdinmica de grupo, psicanlise, psicossociologiae psicodrama: estrutura, organizao, dinmica e processo.

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    Psicologia dasRelaes deTrabalho I

    Compreenso de organizao como sistema social, tcnico, ideolgico; relaes de trabalho e subjetividade; apsicodinmica do trabalho; sade mental e trabalho; dilemas e contradies no ambiente organizacional;processos organizacionaisgrupos, relaes de poder, cultura organizacional.

    ProcessosPsicolgicosBsicos II

    Discusso das principais teorias e pesquisas acerca da conscincia, linguagem, soluo de problemas ecriatividade, raciocnio e tomada de deciso, motivao e emoo. Prticas de laboratrio relacionadas a essastemticas.

    Interfaces comCampos Afins deConhecimento

    Demarcam a naturezae a especificidade dofenmeno psicolgicoe o articula comfenmenosbiolgicos, humanose sociais, assegurandouma compreensointegral econtextualizada dosfenmenos eprocessospsicolgicos.

    Sociologia Elementos de anlise sociolgica: modos de produo, relaes de produo, formao econmico-social,estrutura social, classes sociais. Instituies e mudanas sociais. Caracterizao da sociedade brasileira e sua

    evoluo histrica.AntropologiaCultural

    Formao e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, mtodos e tcnicas da pesquisa antropolgica.Indivduo, cultura e sociedade. Famlia e relaes de Parentesco. Mitos. Religio.

    Filosofia Filosofia como produo de conceitos. Correntes filosficas antigas e modernas. Filosofia e cincia.Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. tica e sociedade. Processohistrico de definio de psicologia enquanto cincia e crise da noo de cincia a partir da modernidade.Movimento cronolgico na histria da psicologia (influncias de concepes filosficas: empirismo,racionalismo, fenomenologia, estruturalismo, apontando teorias e contribuies).

    Psicologia eNeurocincia I

    Compreenso da constituio e funcionamento bsicos do sistema nervoso em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Neuroanatomia e Neurofisiologia dos sistemas aferentes eeferentes.

    EstatsticaAplicada Psicologia

    Introduo estatstica e ao clculo de probabilidades. Noes de inferncias estatsticas, amostragem eintervalos de confiana. Testes de hipteses e Correlao.

    Psicologia eNeurocincia II

    Funcionamento das habilidades mentais superiores em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto devista neurocientfico. Relaes entre sistemas neurais neocorticais dedicados e comportamentos especficos.

    PrticasProfissionais

    Orientadas paraassegurar um ncleobsico decompetncias quepermitam a atuaoprofissional e ainsero do graduadoem diferentes

    PrticasIntegrativas I

    Conhecimento das prticas psicolgicas e planejamento de aes.

    PrticasIntegrativas II

    Desenvolvimento de prticas psicolgicas.

    Estgio EspecficoI

    Observao, diagnstico, planejamento e desenvolvimento de atividades prticas em Psicologia.

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    contextosinstitucionais esociais, de formaarticulada comprofissionais de reasafins.

    Estgio EspecficoII

    Desenvolvimento e avaliao de atividades prticas psicolgicas e elaborao de documentos tcnicos daPsicologia.

    TemticasContemporneasem Sade

    Abordagem das temticas contemporneas com base terica e metodolgica em Sade

    IntervenoPsicolgica emSade

    Abordagem prtica de projetos de interveno psicolgica em sade

    TemticasContemporneasem ProcessosSocioculturais

    Abordagem das temticas contemporneas com base terica e metodolgica em processos socioculturais

    IntervenoPsicolgica emProcessosSocioculturais

    Abordagem prtica de projetos de interveno psicolgica em processos socioculturais

    PrticasSupervisionadas I

    Superviso de projetos de interveno nas reas da Psicologia

    PrticasSupervisionadasII

    Superviso de desenvolvimento de prticas psicolgicas e elaborao de relatrios de estgio.

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    Fundamentos Epistemolgicos e Histricos: Por definio, esse eixo assegura que na sua

    formao o estudante conhea a histria e a epistemologia da psicologia. Nesse sentido,

    concebeu-se que as disciplinasPsicologia: Cincia e Profisso, Teorias e Sistemas Psicolgicos

    IeII, segundo determinao que constam em suas ementas, contemplariam esse propsito.

    Fenmenos e Processos Psicolgicos: Trata-se de outro nvel na lgica progressiva - embora

    no determinante - implcita na ideia dos eixos estruturantes. o conhecimento dos fenmenos,

    conceitos e processos pertinentes ao campo da psicologia, e concebido como necessrio

    formao do profissional para este campo. Com o apoio dos agentes educadores, o graduando

    deve ter oportunidade de constru-lo e atualiz-lo. De acordo com o apresentado nas respectivas

    ementas, as disciplinasProcessos Psicolgicos Bsicos I e II,Psicologia do Desenvolvimento I

    e II, Psicologia da Aprendizagem, Processos Grupais I e Psicologia das Relaes de Trabalho

    I, constituem os referidos processos e fenmenos objetos de estudo da Psicologia.

    Fundamentos Terico-Metodolgicos: Esse eixo indicia a relevncia de um dilogo pertinente

    construo do conhecimento cientfico. Trata-se das relaes entre teoria e prtica. Por

    definio, esse eixo prope assegurar as condies necessrias para a apropriao do

    conhecimento construdo. Devido a essa interconstituio, expressa num contexto de dissipao

    de limites entre os pressupostos que definem mtodo ou metodologia, que no discriminam

    teoria e prtica, sugere-se um elenco de temas que promova essa complexidade. Nesse sentido,

    foi concebido, em acordo com as ementas, que as disciplinas, Metodologia Cientfica,

    Metodologia da Pesquisa Psicolgica, Teorias da Subjetividade I e II, Psicologia Social I e II,

    Psicopatologia Geral,Psicologia dos Processos Educacionais I e Psicoterapias Ipromovem a

    amplitude necessria iniciao na construo de uma concepo crtica acerca de questes

    diversas em que se envolve o profissional de Psicologia.

    Procedimentos para Investigao Cientfica e a Prtica Profissional: Na forma como se

    especifica, esse eixo refere-se ao manuseio de ferramentas, as quais devem ser construdas eapropriadas, pressupondo a amplitude da relao teoria e metodologia. Essa condio de

    formao tem suporte na conduo interdisciplinar de temas e discusses situadas sobre a

    atuao do psiclogo. As diferentes ferramentas utilizadas como recurso do psiclogo, na

    explorao de sua ao em diferentes contextos - por exemplo, as avaliaes psicolgicas,

    pareceres, tcnicas de dinmicas de grupo etc - devem chegar conscinciado estudante, de

    forma que lhe sugira responsabilidade, competncia e compromisso nas decises para sua

    utilizao. Segundo o Projeto Poltico-Pedaggico esses aspectos so proposies nas ementas

    das disciplinas:tica Profissional, Processos de Avaliao Psicolgica I, II e III, Fundamentosda Clnica, Pesquisa em Psicologia I, II e III, Processos Grupais II, Psicologia dos Processos

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    Educacionais II, Psicologia das Relaes de Trabalho II, Psicoterapias II, Psicopatologia:

    Sofrimento Psquico, Psicologia e Sade e Psicologiae Processos Socioculturais.

    Interfaces com Campos Afins de Conhecimento: A interdisciplinaridade presente na construo

    da cincia psicolgica o grande pressuposto que esse eixo sustenta. A articulao de pontos de

    vista de diferentes cincias acerca dos conceitos e fenmenos relativos ao psiquismo humano

    assegura o enriquecimento dos debates dos objetos de estudos e das pesquisas em psicologia.

    Isso significa o reconhecimento da histrica condio de complementaridade que se manifesta

    na evoluo das cincias. Na histria de sua construo, a psicologia revela a presena marcante

    de um dilogo intenso com outros conhecimentos. Na proposta da presente matriz curricular, as

    disciplinas, Antropologia Cultural, Filosofia, Psicologia e Neurocincia I e II, e Estatstica

    Aplicada a Psicologia, representam o resgate e a atualizao desse dilogo frtil entre diferentes

    saberes.

    Prticas Profissionais: Emergem como propsitos desse eixo estruturante, de forma mais

    evidente, os espaos curriculares onde se deve investir na caracterizao especfica de cada

    curso de psicologia no territrio nacional. No encaminhamento das alternativas ofertadas

    manifesta-se o perfil especfico do curso, por exemplo, por meio das nfases curriculares

    apresentadas (Psicologia e Sade; Psicologia e Processos Scio-Culturais). Preservar esse eixo

    na formao em psicologia na UFAL significa estar em consonncia com as diretrizes nacionais,

    no sentido de tambm promover autonomia e adequao a situaes de cada regio. Na presente

    matriz curricular, definiu-se o seguinte elenco de disciplinas, coerente com a relevncia da

    interconstituio teoria e prtica: Prticas Integrativas I e II, Estgio Especfico I, II,

    Interveno Psicolgica em Processos Socioculturais, Interveno Psicolgica em Sade,

    Temas Contemporneos em Processos Socioculturais e Temas Contemporneos em Sade. Essa

    relevncia est subjacente em diferentes aes estratgicas para a configurao dessas

    disciplinas ao longo do curso. Por exemplo, na oferta de prticas nos dois nveis de Prticas

    Integrativas(I e II) em momentos intermedirios do curso e com as proposies descritas nasrespectivas ementas, as quais promovem um encaminhamento progressivo e assistido do

    graduando s atividades do estgio especifico e para a pesquisa. Com isto, busca-se promover

    uma maior aproximao entre as diferentes aes pedaggicas para o contato com os diferentes

    temas pertinentes a essa formao. Em outras palavras, proporciona-se ao graduando a

    possibilidade de construir uma atuao em Psicologia no apenas restrita s atividades

    executadas no fim do curso (Estgios) ou no momento da sua pesquisa final (Trabalho de

    Concluso de Curso - TCC). Trata-se de uma construo contnua.

    As nfases curriculares promovem uma determinada escolha na formao doegresso. No se trata de um processo arbitrrio e acrtico. A opo pelas nfases Curriculares de

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    Psicologia e Sade e Psicologia e Processos Scio-Culturais deriva-se de amplo dilogo

    entre os participantes dessa proposta curricular. Para esses caminhos, foram levadas em

    considerao: a histria do curso, as demandas sociais, a formao dos professores, o contexto

    de insero do curso, todo o processo de reforma curricular, dilogos do curso com outros

    profissionais, reas e campos de atuao. As nfases procuram refletir a diversidade da

    psicologia enquanto campo plural de possibilidades, e preparam o encaminhamento da formao

    para o futuro egresso j a partir de disciplinas e atividades no stimo semestre. A preparao

    para as nfases, ou o processo de escolha por parte do estudante, facilitada pelas disciplinas de

    Psicologia e Sade e Psicologia e Processos Scio-culturais. Trata-se de um momento de

    escolha, no mais a partir de reas de conhecimento em psicologia, mas em temticas que

    envolvem e articulam, potencialmente, todas as reas do conhecimento psicolgico.

    Essa construo contnua fica ainda mais enftica na articulao proposta

    com as disciplinas subsequentes a partir do stimo semestre. Como se descreve em suas

    respectivas ementas (conforme apresentado no Quadro I), as Intervenes

    Psicolgicas e os Temas Contemporneos so reservados para intervenes em

    sade e em processos socioculturais e discusso de temas oportunos, atualizados e

    fomentados por diversas demandas. A constituio e a oferta destas disciplinas colocam

    em relevo caractersticas centrais do curso na UFAL. So disciplinas que ocorrero em

    formato de seminrios, ou seja, as competncias, habilidades e contedos estaro de

    acordo com as demandas atuais e contemporneas dos professores, estudantes, locais de

    estgio, programas de extenso, linhas e ncleos de pesquisa.

    As Intervenes Psicolgicas sero ofertadas a partir do stimos semestre,

    logo aps Prticas Integrativas II, e devero tratar de temticas especficas que dialogam

    com as nfases Curriculares propostas e que sejam relevantes na consolidao do perfil

    profissional desejado.

    Ainda compondo a dinmica da Matriz Curricular, as disciplinas eletivas

    sero ofertadas de acordo com planejamento do Colegiado do Curso. Sero ofertadas

    em todos os semestres. Tal oferta depende da disponibilidade de carga horria dos

    professores. O requisito para que os estudantes cursem disciplinas eletivas ser

    apresentado pelo professor, de acordo com a natureza da disciplina (fundamentao,

    aplicada, prtica etc).

    Finalizando, o Projeto Poltico-Pedaggico apresenta seu Ncleo Comum,

    que, ao ser caracterizado como o conjunto das competncias e habilidades bsicas

    definidas pelas Diretrizes Curriculares, envolve boa parte das disciplinas do Curso,

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    perfazendo um total de 2.220 horas das 4.000 horas totais do curso. A caracterizao

    das disciplinas que compem o Ncleo Comum est apresentada no Quadro III

    Fluxograma Curricular. Trata-se do conjunto de disciplinas que vai at o sexto semestre

    do curso. composto de competncias, habilidades e conhecimentos, materializados em

    disciplinas, prticas e atividades que atravessam boa parte do mesmo.

    O curso possui 10 (dez) perodos, completados em 05 (cinco) anos e

    realizar suas atividades de ensino no matutino. No perodo vespertino funcionam os

    Programas de Extenso, Programas de Iniciao Cientfica (PIBIC), o PET Psicologia, o

    Pr/PET-Sade III, dentre outras atividades.

    O curso contempla 40 (quarenta) vagas anuais. A carga horria para

    integralizao curricular de 4.000 (quatro mil) horas/aula.

    As disciplinas eletivas possuem um duplo carter: podem ser disciplinas de

    fundamentao, portanto, mais propcias a serem cursadas por estudantes no incio do

    curso; e disciplinas de aplicao, voltadas a articulao com atividades do meio para o

    final do curso. Podem ser cursadas em qualquer momento do curso a partir do segundo

    semestre. Possuem 60 horas/aula. A cada semestre o Colegiado do Curso decide, com

    base na Proposta Pedaggica do Curso, das demandas de estudantes e das possibilidades

    dos professores, que disciplinas ocorrero e lana no sistema de matrculas.

    O Trabalho de Concluso de Curso requisito obrigatrio para

    integralizao do curso e corresponde a 120 horas/aula. Ao final do oitavo perodo o

    estudante deve buscar um(a) professor(a) orientador(a), formalizar tal orientao junto a

    secretaria da Coordenao do Curso e iniciar seu trabalho de concluso. O tema livre

    escolha do estudante. Ao final, o TCC avaliado por um dos professores do curso, por

    meio de parecer por escrito.

    ESTGIOS OBRIGATRIOS

    Os Estgios (Bsicos e Especficos) esto baseados na Lei N 6.494/77, no

    Decreto N 87.497 de 18/08/82, nas normas especificadas pela PROGRAD, nas normas

    definidas pelo Colegiado do Curso, no Parecer N. 0062/2004 do Conselho Nacional de

    Educao e Resoluo N 05 de 15 de maro de 2011, que apresenta as Diretrizes

    Curriculares do Curso de Psicologia e na nova Lei do Estgio n 11.788, de 25 de

    setembro de 2008.

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    Prticas Integrativas:

    De acordo com as diretrizes nacionais, o Estgio supervisionado Bsico

    (Prticas Integrativas) deve incluir o desenvolvimento de prticas integrativas das

    competncias e habilidades previstas no ncleo comum. (CNE/CES, 2011, p. 07).

    As Prticas Integrativas do curso so constitudas por duas disciplinas,

    Prticas Integrativas I e Prticas Integrativas II, no quinto e sexto perodos,

    respectivamente, com 60 horas cada, as quais proporcionaro oportunidades de prticas

    supervisionadas com complexidade crescente. Sero realizadas atividades articuladas

    entre as diversas reas da Psicologia. Haver um supervisor das Prticas Integrativas

    para cada nvel (I e II), e as atividades desenvolvidas estaro sob a orientao dos

    professores diretamente ligados situao de prtica envolvida junto aos projetos de

    extenso, pesquisa, Servio de Psicologia Aplicada, entre outros.

    Assim, a disciplina Prticas Integrativas I ser desenvolvida por atividades

    que envolvem a observao, constituio de relatos e narrativas, por parte dos

    estudantes, do fazer psicolgico. o processo de familiarizao e problematizao do

    cotidiano como produto destas observaes e narrativas. H tambm a possibilidade de

    ingresso em mltiplos espaos de interveno.

    Na disciplina Prticas Integrativas II, em continuidade a anterior, haver a

    sistematizao das observaes, dos relatos e das narrativas, articulando-as com uma

    proposta concreta de projeto de interveno. A articulao com as disciplinas e

    atividades que gravitam os Estgios fundamental. Dessa forma, a constituio de um

    projeto de interveno poder articular-se com disciplinas como Pesquisa em

    Psicologia, Processos Grupais, dentre outras.

    Estgios Especficos:

    Em relao aos Estgios Especficos, so apresentados em dois momentos

    contnuos (Estgio Especfico I e II). Totalizam 600 horas, distribudas nos dois

    semestres, com 300 horas em cada semestre.

    As atividades sero desenvolvidas sempre sob a orientao de um(a)

    professor(a) supervisor(a). A distribuio de sua carga horria contempla o processo deinsero do estudante no estgio: no primeiro momento (Estgio Especfico I),

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    composto de 300 horas no semestre, o estagirio inicia os primeiros contatos com o

    campo, processos de familiarizao e contratos iniciais. Produzir seu Plano de Estgio

    e iniciar o desenvolvimento de suas atividades a partir do mesmo. O Estgio Especfico

    II envolver 300 horas no semestre e consistir na continuao do desenvolvimento do

    Plano de Estgio (aps avaliao realizada pelos supervisores), do processo de

    transferncia de suas atividades e responsabilidades para outro estagirio e da

    elaborao de um relatrio final, finalizando seu Estgio.

    Os Estgios Especficos estaro diretamente articulados s nfases Curriculares

    propostas para o curso (Psicologia e Sade e Psicologiae Processos Scio-Culturais).

    Desta forma, pretende-se desenvolver as seguintes competncias, habilidades,

    atitudes e conhecimentos, dentre outros:

    Atuar junto a grupos e comunidades elaborando diagnstico, estratgias deinterveno eficazes a partir da demanda das pessoas envolvidas com uma postura

    consciente e responsvel quanto utilizao de mtodos e tcnicas cientficas,

    avaliao e produo de conhecimentos da Psicologia;

    Vivenciar a experincia profissional em psicologia de forma efetiva;

    Ser capaz de elaborar relatrios pormenorizados de observao, relatos, narrativas e

    utilizao de udio e vdeo como tcnica de coleta e anlise de dados de campo de

    estgio;

    Desenvolver anlise crtica e avaliar as atividades desenvolvidas, tais como: visita

    domiciliar, reunies de grupos e associaes comunitrias, organizaes no-

    governamentais, e outras;

    Dispor de conhecimento sobre as prticas de grupos, principais sintomatologias,

    diferenciar quadros clnicos, experienciar a prtica em sade mental e ter domnio

    das tcnicas diagnsticas;

    Experienciar as polticas pblicas de carter psicossociais;

    Aprender a registrar as atividades;

    Produzir e contextualizar os processos de avaliao psicolgicos, utilizando-os de

    forma responsvel;

    Trabalhar para a promoo de sade e cidadania das populaes atendidas;

    Atuar preventivamente nos contextos e prticas educacionais;

    Atentar aos vrios fatores scio-psquico-ambientais envolvidos em determinado

    contexto, orientando sua atuao s possibilidades de transformao de tais

    processos;

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    Atuar em diversos contextos de instituies de sade (ambulatrios, unidades de

    sade, clnicas e hospitais) reconhecendo a psicologia como saber de atuao nos

    nveis de tratamento, preveno, promoo da sade;

    Ser capaz de realizar diagnstico e planejar estratgias de interveno eficazes em

    resposta s demandas existentes em instituies, estando apto a desenvolver suas

    aes em equipes interdisciplinares;

    Orientar-se para uma psicologia inserida e comprometida com as questes scio-

    culturais. Neste sentido, o processo de formao deve enfatizar a clnica como um

    campo de interveno psicossocial e como instrumento de incluso social,

    favorecendo o desenvolvimento de uma postura profissional crtica e comprometida

    com a tica e a promoo do bem-estar do indivduo e da sociedade;

    Ser capaz, ao final do estgio, de demonstrar capacidade reflexiva e de alcance no

    s terico, mas de anlise crtica da atuao do psiclogo.

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    ORDENAMENTO CURRICULAR3

    O Ordenamento Curricular apresentado pelo quadro abaixo:

    Ordenamento CurricularCurso de Psicologia UFALNcleo Comum de Formao

    Semestre Disciplinas Carga Horria1 Sociologia 60

    Antropologia Cultural 60Filosofia 60Psicologia: Cincia e Profisso 60Teorias e Sistemas Psicolgicos I 60Metodologia Cientfica 60Psicologia e Neurocincia I 60

    2 Processos Psicolgicos Bsicos I 60Teorias e Sistemas Psicolgicos II 60Estatstica Aplicada Psicologia 60Metodologia da Pesquisa Psicolgica 60Psicologia e Neurocincia II 60tica Profissional 60

    3 Psicologia do Desenvolvimento I 60Processos Psicolgicos Bsicos II 60Teorias da Subjetividade I 60Psicologia Social I 60

    Processos de Avaliao Psicolgica I 60Pesquisa em Psicologia I 60

    4 Psicologia do Desenvolvimento II 60Teorias da Subjetividade II 60Processos Grupais I 60Psicologia da Aprendizagem 60Psicologia Social II 60Processos de Avaliao Psicolgica II 60

    5 Psicologia dos Processos Educacionais I 60Processos Grupais II 60

    Fundamentos da Clnica 60Psicologia das Relaes de Trabalho I 60Psicopatologia Geral 60Prticas Integrativas I 60Disciplina Eletiva 60

    6 Psicologia dos Processos Educacionais II 60

    3A resoluo n 02, de 18 de junho de 2007, que dispes sobre a carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial, institui que o curso dePsicologia deve ter uma carga horria mnima de 4000 horas-relgio (60 minutos). Tendo em vista que a hora-aula naUniversidade Federal de Alagoas de 50 minutos, se faz inevitvel proceder ao ajuste entre horas-aula e horas-

    relgio, para atender referida resoluo. Entretanto, em funo de vrios problemas que tal mudana acarretarianeste momento para o curso de Psicologia e, em acordo com a PROGRAD, ficou acertado que procederemos a talajuste durante o ano de 2014.

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    Psicopatologia: Sofrimento Psquico 60Psicologia e Sade 60Psicologia e Processos Scio-culturais 60Psicologia das Relaes de Trabalho II 60Prticas Integrativas II 60

    Disciplina Eletiva 607 Psicoterapias I 60

    Interveno Psicolgica em sade 60Interveno psicolgica em processossocioculturais

    60

    Sade Mental e Psicologia 60Disciplina Eletiva 60

    8 Psicoterapias II 60Processos de Avaliao Psicolgica III 60Temticas contemporneas em sade 60

    Temticas contemporneas em processossocioculturais 60

    Disciplina Eletiva 609 Estgio Especfico I - nfase 1 300

    Estgio Especfico I - nfase 2 300Prtica Supervisionada I 60Pesquisa em Psicologia II 60

    10 Estgio Especfico IInfase 1 300Estgio Especfico II - nfase 2 300Prtica Supervisionada II 60

    Pesquisa em Psicologia III 60

    Obs 1: So quatro disciplinas eletivas a serem cursadas, sendo estas ofertadas pelo prprio cursode Psicologia;Obs 2: O estudante pode cursar disciplinas em outros cursos da UFAL, equivalendo a horas deAtividades Complementares;Obs 3: O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) equivale a 120 horas. Deve ser iniciado at onono semestre;Obs 4: A oferta das Disciplinas Eletivas ser organizada semestralmente pela Coordenao doCurso e sua oferta, nmero de vagas e requisitos sero disponibilizadas pelos professores, deacordo com as caractersticas da disciplina.

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    A distribuio da Carga Horria da Grade Curricular do Curso a que segue:

    Descrio da Atividade Carga Horria TotalNcleo Comum 2220Ncleo Especfico 600Estgio Especfico 600TCC 120Atividades Complementares 220Disciplinas eletivas 240

    4000

    FLUXOGRAMA CURRICULAR

    O Fluxograma do Curso apresenta pr-requisitos entre as seguintes disciplinas:

    Disciplina Pr-RequisitoPsicologia Social II Psicologia Social IPsicologia da Subjetividade II Psicologia da Subjetividade IPsicoterapia II Psicoterapia IAvaliao Psicolgica III Avaliao Psicolgica IAvaliao Psicolgica III Psicoterapia IPsicopatologia: Sofrimento Psquico Psicopatologia GeralPrtica Integrativa II Prtica Integrativa IEstgio Especfico II Estgio Especfico I

    Psicologia Educacional II Psicologia Educacional I

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    QUADRO III - FLUXOGRAMA CURRICULAR

    SEMESTRES1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Psicologia: Cinciae Profisso

    ProcessosPsicolgicos

    Bsicos I

    ProcessosPsicolgicos

    Bsicos II

    Psicologia daAprendizagem

    Psicologia dosProcessos

    Educacionais I

    Psicologia dosProcessos

    Educacionais IITeorias e Sistemas

    Psicolgicos ITeorias e Sistemas

    Psicolgicos IIPsicologia e

    Neurocincia IPsicologia e

    Neurocincia IIPsicologia do

    Desenvolvimento IPsicologia do

    Desenvolvimento IIEstatstica Aplicada

    PsicologiaProcessos de

    AvaliaoPsicolgica I

    Processos deAvaliao

    Psicolgica II

    PsicopatologiaGeral

    Psicopatologia:Sofrimento

    Psquico

    Processos deAvaliao

    Psicolgica IIIFilosofia tica Profissional Teorias da

    Subjetividade ITeorias da

    Subjetividade IIFundamentos da

    ClnicaPsicoterapias I Psicoterapias II

    MetodologiaCientfica

    Metodologia daPesquisa

    Psicolgica

    Pesquisa emPsicologia I

    Pesquisa emPsicologia II

    Pesquisa emPsicologia III

    Sociologia Psicologia Social I Psicologia Social II Psicologia dasRelaes deTrabalho I

    Psicologia dasRelaes deTrabalho II

    Sade Mental ePsicologia

    TCC 1 TCC 2

    AntropologiaCultural

    Processos Grupais I Processos GrupaisII

    Psicologia eProcessos

    Socioculturais

    Intervenopsicolgica em

    processossocioculturais

    Temticascontemporneas em

    processossocioculturais

    EstgioEspecfico I -

    nfase 1

    Estgio EspecficIInfase 1

    Psicologia e Sade IntervenoPsicolgica em

    sade

    Temticascontemporneas em

    sade

    EstgioEspecfico I -

    nfase 2

    Estgio EspecficII - nfase 2

    PrticasIntegrativas I

    PrticasIntegrativas II

    PrticaSupervisionada I

    PrticaSupervisionada I

    Eletiva Eletiva Eleti va Eletiva

    420 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 180 h/a 180 h/a 480 h/a 480 h/aEIXOS Interfaces com

    Campos AfinsFenmenos e

    ProcessosPsicolgicos

    Procedimentospara a Investigao

    e Prtica

    FundamentosTerico-

    Metodolgicos

    FundamentosEpistemolgicos e

    Histricos

    PrticasProfissionais

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    SERVIO DE PSICOLOGIA

    O Servio de Psicologia da UFAL caracteriza-se por ser um servio amplo de ateno a

    pessoas, grupos, comunidades, organizaes e instituies com atuao interdisciplinar. Nesse

    sentido, busca parcerias a fim de promover a construo de uma rede de ateno, articulada com oscursos da prpria Universidade (por exemplo, Servio Social, Pedagogia, Medicina, Direito etc). O

    Servio de Psicologia distingue-se pela articulao das aes de extenso, de pesquisa e de ensino

    (Prticas Integrativas e Estgio Especfico, TCC) do curso de Psicologia.

    As suas atividades esto sempre voltadas para o atendimento comunidade e

    encontram-se orientadas para a formao global do graduando, de forma interdisciplinar dialogando

    com outras reas de saber. Dessa forma, atende a todas as reas da psicologia, embora sempre

    orientadas pelas nfases Curriculares do Curso. Neste sentido, as Prticas Integrativas e os Estgios

    Especficos tambm esto vinculados ao Servio de Psicologia. um espao institucional que se constitui em uma rede de servios. Um destes espaos

    a Clnica Psicolgica, que funciona nas dependncias do Instituto de Cincias Humanas,

    Comunicao e Artes. Alm da Clnica, outras atividades so desenvolvidas, por exemplo, em

    Unidades de Sade, Comunidades, Instituies, Empresas, Hospitais, Escolas, Presdios, Frum etc.

    Administrativamente, o Servio de Psicologia (SP), subordina-se ao Colegiado do

    Curso. As definies e operacionalizaes das atividades esto estabelecidas nas Normas

    Complementares aprovadas pelo Colegiado de Curso.

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    EMENTRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATRIAS

    Sociologia

    Elementos de anlise sociolgica: modos de produo, relaes de produo, formaoeconmico-social, estrutura social, classes sociais. Instituies e mudanas sociais.Caracterizao da sociedade brasileira e sua evoluo histrica.

    BERGER, P. I. A construo social da realidade. Petrpolis: Vozes, 1973.DURKHEIM, E. As regras do mtodo sociolgico. So Paulo: Nacional, 1966.FERNANDES, F. Elementos de Sociologia terica. So Paulo: Nacional, EDUSP, 1970.SENNETT, R. A corroso do carter: conseqncias pessoais do trabalho no novocapitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real!Cinco ensaios sobre o 11 de setembro e datasrelacionadas. So Paulo: Bomtempo Editorial, 2003.

    Antropologia CulturalFormao e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, mtodos e tcnicas da pesquisaantropolgica. Indivduo, cultura e sociedade. Famlia e relaes de Parentesco. Mitos.Religio.

    CARDOSO, R. (org.). A aventura antropolgica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.GEERTZ, C. A interpretao das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.IANNI, O. Raas e classes sociais no Brasil. Rio e Janeiro: Civilizao Brasileira, 1972.LVI-STRAUSS,C. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes,1976.LVI-STRAUSS,C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.

    FilosofiaFilosofia como produo de conceitos. Correntes filosficas antigas e modernas. Filosofia ecincia. Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. tica esociedade. Processo histrico de definio de psicologia enquanto cincia e crise da noode cincia a partir da modernidade. Movimento cronolgico na histria da psicologia(influncias de concepes filosficas: empirismo, racionalismo, fenomenologia,estruturalismo, apontando teorias e contribuies).

    BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introduo ao estudo de Psicologia . So Paulo:Saraiva, 1999.BOTTERILL, G. A Filosofia da Psicologia. Portugal: Instituto Piaget, 2005.CARVALHO, J. M. de. Filosofia e Psicologia. Portugal: Casa da Moeda, 2007.CHAU, M. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 2010.SAES, S. F de A. Percepo e Imaginao. So Paulo: Martins Fontes, 2010.

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    Psicologia: Cincia e ProfissoA psicologia como cincia: o surgimento do fenmeno psicolgico na Era Moderna; ascondies scio-culturais para o surgimento da psicologia como cincia independente apartir do sculo XIX; principais escolas e seus objetos de estudo. A psicologia comoprofisso: o saber/fazer em psicologia; principais reas e campos de atuao; a diversidade

    na psicologia.FIGUEIREDO, L. C. Psicologiauma (nova) introduo.So Paulo: EDUC, 2001.FIGUEIREDO, L. C. A inveno do psicolgico - quatro sculos de subjetivao - 1500- 1900.So Paulo: Escuta; So Paulo: Educ, 2000.FIGUEIREDO, L. C. Revisitando as psicologias: da epistemologia tica das prticas ediscursos psicolgicos.Petrpolis: Ed. Vozes; So Paulo: EDUC, 1995.JAC-VILELA, A. M.; FERREIRA, Arthur Arruda Leal;PORTUGAL, FranciscoTeixeira (Orgs.). Histria da Psicologia - rumos e percursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nau,2007.

    Metodologia CientficaProduo de conhecimento em Psicologia e suas implicaes epistemolgicas, filosficas,ticas e sociais. Introduo aos mtodos quantitativos e qualitativos.

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Referncias bibliogrficas - NBR6023.Rio de Janeiro: ABNT, 2000.ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSNAJDER, F. O mtodo nas cincias naturais esociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. So Paulo: Pioneira, 1998.DESCARTES, R. Discurso do mtodo. Traduo de Joo Cruz Costa. So Paulo: Ediouro,s/d.JAPIASSU, H. O mito da neutralidade cientfica. 2.ed. Rio de Janeiro: Imago, 1981.KOYR, A. Estudos de histria do pensamento cientfico. Traduo de MrcioRamalho. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 1982.MARCONI, Marina de Nadrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologiacientfica. So Paulo: Atlas, 2010.DEMO, P. Metodologia do conhecimento cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.

    Psicologia e Neurocincia ICompreenso da constituio e funcionamento bsicos do sistema nervoso em condiespatolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Neuroanatomia eNeurofisiologia dos sistemas aferentes e eferentes.

    BEAR M.F.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurocincias: desvendado osistema nervosa. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.DALGALARRONDO, P. Evoluo do crebro: sistema nervoso, psicologia epsicopatologia sob a perspectivaevolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2011.KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Princpios da neurocincia. 4ed.So Paulo: Manole, 2003.MACHADO A. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.

    http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/9157234781847664
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    SILVA, D.; CORTEZ, C. M. Fisiologia Aplicada Psicologia. Rio de Janeiro:Guanabara-Koogan, 2008.

    Processos Psicolgicos Bsicos I

    Estudos contemporneos e principais teorias acerca da sensao, percepo, ateno,memria e inteligncia. Atividades prticas de laboratrio relacionadas a essas temticas.

    GAZZANIGA, M.S.; IVRY, R.B.; MANGUN, G.R. Neurocincia Cognitiva: a biologiada mente, 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.IZQUIERDO, I. Memria, 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.PURVES, D., AUGUSTINE, G.J., FITZPATRICK, D., HALL, W.C., LaMANTIA, A.S.MCNAMARA, J. O.; WHITE, L. E. Neurocincias, 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.SCHIFFMAN, H. R. Sensao e Percepo. Rio de Janeiro: LTC, 2005.STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2008.

    Teorias e Sistemas Psicolgicos IA constituio da psicologia como cincia autnoma. Os sistemas tericos da Psicologiaque surgiram no sculo XIX.

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    Estatstica Aplicada PsicologiaIntroduo estatstica e ao clculo de probabilidades. Noes de inferncias estatstica,amostragem e intervalos de confiana. Testes de hipteses e Correlao.

    DANCEY, C. P.; REIDEY, J. Estatstica sem Matemtica para Psicologia: UsandoSPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006.FIELD, A. Descobrindo a Estatstica Usando o SPSS. Porto Alegre: Penso, 2009.HAIR, J. F. JR.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Anlisemultivariada. Porto Alegre: Artmed, 2006.PASQUALI, L. (Org.). Instrumentao psicolgica: fundamentos e prticas. PortoAlegre: Artmed, 2010.SIEGEL, S.; CASTELLAN, N. J. Jr. Estatstica no-paramtrica para cincias docomportamento. Porto Alegre: Artmed, 2006.

    Psicologia Social I

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    A constituio da Psicologia Social enquanto cincia e seus fundamentos terico-epistemolgicos. Perspectivas tericas em Psicologia Social.

    LVARO, J. L.; GARRIDO, A. Psicologia Social: Perspectivas Psicolgicas eSociolgicas. So Paulo: McGraw-Hill, 2006.

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    Psicologia e Neurocincia IIFuncionamento das habilidades mentais superiores em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Relaes entre sistemas neurais neocorticaisdedicados e comportamentos especficos.

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    tica ProfissionalPrincpios ticos e legislao do exerccio profissional do psiclogo.

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    Psicologia do Desenvolvimento IConcepes de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia doDesenvolvimento. O processo de desenvolvimento humano na infncia.

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    Processos Psicolgicos Bsicos IIDiscusso das principais teorias e pesquisas acerca da conscincia, linguagem, soluo deproblemas e criatividade, raciocnio e tomada de deciso, motivao e emoo. Prticas delaboratrio relacionadas a essas temticas.

    BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurocincias: desvendando osistema nervoso. 3 edio, Porto Alegre: Artmed. 2006LEDOUX, J.O crebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio deJaneiro: Objetiva, 2011.LENT, R. Cem bilhes de neurnios: conceitos fundamentais de neurocincia. 2.Edio, So Paulo: editor Atheneu. 2010PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5. edio. Porto Alegre: Artmed. 2005PLOMIN, R.; DEFRIES, J. C.; MCCLEARN, G. E.; MCGUFFIN, P. Gentica docomportamento. 5a. edio. Porto Alegre: Artmed. 2010

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    Teorias e Sistemas Psicolgicos IIOs sistemas tericos da Psicologia que surgiram nos sculos XX e XXI.

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    Metodologia da Pesquisa PsicolgicaModalidades de pesquisa psicolgica. Conceituao de mtodo, tcnica e pesquisa.Planejamento de pesquisas. Normas ticas, tcnicas e ferramentas para elaborao eapresentao de trabalhos cientficos.

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    Psicologia Social IITeorias e temas contemporneos em Psicologia Social e suas implicaes terico-metodolgicas.

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    Psicologia do Desenvolvimento II

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    TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky Wallon: teoriaspsicogenticas em discusso. So Paulo: Sumus. 1992

    Processos de Avaliao Psicolgica IAvaliao psicolgica, planejamento, seleo e etapas da avaliao. Documentos aplicados avaliao psicolgica. Dilemas ticos. Prtica de avaliao psicolgica em diferentescontextos.

    ANASTASI, A; URBINA, S. Testagem psicolgica. Porto Alegre: Artmed, 2000.HOGAN, T. P. Introduo prtica de testes psicolgicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.PASQUALI, L. Tcnicas de Exame Psicolgico TEP: manual. So Paulo: Casa doPsiclogo / Conselho Federal de Psicologia, 2001.PASQUALI, L. Instrumentao psicolgica: fundamentos e prticas. Porto Alegre:Artmed, 2010.URBINA, S. Fundamentos da testagem psicolgica. Porto Alegre: Artmed, 2007.

    Prticas Integrativas IConhecimento das prticas psicolgicas e planejamento de aes.

    BARROS, R. B.; RODRIGUES, H.; LEITO, M. B. Grupos e instituies em anlise.Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.BIRMAN, J. O mal-estar na atualidade:a psicanlise e as novas formas de subjetivao.2. ed. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000.BOCK, A. M. M.; SANTOS, M.; BAREMBLITT, G. F. Psicologia e direitos humanos:prticas psicolgicas: compromissos e comprometimentos. So Paulo: Casa do Psiclogo;CFP, 2001.DEJOURS, C. A banalizao da injustia social. So Paulo: FGV, 1999.JAC-VILELA, A. M.; CEREZZO, A. C.; RODRIGUES, H. B. C. (orgs.). Clio-Psychontem. Fazeres e dizeres psi na histria do Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumar, 2001.

    Fundamentos da ClnicaAs diferentes origens da psicologia clnica. Conceit