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Mobilidade Urbana Políticas Públicas de Mobilidade Urbana: conquistas e desafios

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Mobilidade Urbana

Políticas Públicas de Mobilidade Urbana: conquistas e desafios

Entende-se mobilidade urbana como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.

1 - Em grandes cidades é cada vez mais problemática. 2 - Locais onde o adensamento urbano se deu

de forma desordenada e rápida, impedindo planejamento e estrutura adequada.

3 - A a mobilidade dos moradores desses locais fica comprometida.

4 – Tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas.

5 - Custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.

Estudos que conseguem medir:

- custo com doenças respiratórias e estresse;- perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação queda de produtividade em geral; custos decorrentes dos impactos ambientaiscausados pelas emissões de CO2 (petróleo –

carvão).

Mobilidade urbana de modo eficiente:

- em termos sociais, econômicos e ambientais, ésustentabilidade;

- com mais tecnologia e inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século.

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos• ACESSIBILIDADE: Possibilidade e condição de alcance, percepção e

entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. (NBR 9050:2004)

• ACESSIBILIDADE: A facilidade, em distância, tempo e custo, de se alcançar, com autonomia, os destinos desejados na cidade. ( ANTE-PROJETO DE LEI, DE 6 JULHO DE 2006, Art. 4º, Inciso X)

• MOBILIDADE: “Habilidade de movimentar-se, em decorrência de condições físicas e econômicas.” (VASCONCELOS, Eduardo A., 1996). “A mobilidade éum atributo associado às pessoas e aos bens, corresponde às diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos às suas necessidades de deslocamento, consideradas as dimensões do espaço urbano e a complexidade das atividades nele desenvolvidas.” (VASCONCELOS, Eduardo A., 1996)

• MOBILIDADE URBANA: “É um atributo das cidades e se refere à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano. Tais deslocamentos são feitos através de veículos, vias e toda a infra-estrutura (vias, calçadas, etc.) que possibilitam esse ir e vir cotidiano. (...) É o resultado da interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com a cidade. (...)” (Anteprojeto de lei da política nacional de mobilidade urbana, Ministério das Cidades, 2. ed, 2005).

• SUSTENTABILIDADE: A sustentabilidade, para a mobilidade urbana, é uma extensão do conceito utilizado na área ambiental, dada pela “capacidade de fazer as viagens necessárias para a realização de seus direitos básicos de cidadão, com o menor gasto de energia possível e menor impacto no meio ambiente, tornando-a ecologicamente sustentável”. (BOARETO, 2003);

Mobilidade UrbanaMobilidade Urbana–– Escala HumanaEscala Humana

atributo das cidades, relativo ao deslocamento de atributo das cidades, relativo ao deslocamento de

pessoas e bens no espapessoas e bens no espaçço urbano, utilizandoo urbano, utilizando

veveíículos, vias e toda infraestura urbana culos, vias e toda infraestura urbana

Deslocamentos nas grandes metrópoles:65% trabalho

30% escola5% lazer

Mobilidade Urbana Mobilidade Urbana –– Escala HumanaEscala Humana

Perfil da Mobilidade - 2005

Viagens por ano, por modo principal (bilhões de viagens), 2005

11,3

2,0 1,5

14,813,8

1,0

14,8

1,4

19,721,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Munici

pal

Metrop

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Trilho TC

Auto

Moto TI

Bicicle

ta

TNM

Bilh

ões

de v

iage

ns/a

no

Tota l = 50,6 bilhõe s de via gens/ano

Perfil da Mobilidade - 2005

Mobilidade por habitante, por porte da cidade e modo, 2005

0,79

0,40 0,29 0,20 0,190,44

0,65

0,50

0,310,21 0,15

0,41

0,80

0,67

0,49

0,41 0,37

0,580,03

0,02

0,030,03 0,04

0,03

0,02

0,03

0,040,06 0,08

0,04

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

>1 Milhão 500-1.000 m il 250-500 m il 100-250 m il 60-100 m il Total

Viag

em/h

abita

nte/

dia

TC Auto Moto Bic ic leta A pé

2,28

1,62

1,16

0,900,83

1,49

Perfil da Mobilidade - 2005

Divisão modal, 2005

Trilhos 3,0%

Ôn. Met. 4,0%

Ôn. Mun. 22,3%

TC29,3%

Auto 27,2%

Moto 2,0%

Bicicleta 2,7%

A pé 38,9%

Perfil da Mobilidade - 2005

Divisão modal por porte de município, 2005

34%24% 25% 22% 23% 29%

29%

31% 27%23% 18%

27%

6% 10%

35% 41% 42% 45% 45% 39%

3%2%1%

3%4%

2%4%2%

1%3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

>1 Milhão 500-1.000 mil 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil Total

TC Auto Moto Bic ic leta A pé

Perfil da Mobilidade - 2005

Distância percorrida pelas pessoas, por modo e porte do município, 2005

11,9

4,42,7 1,6 1,4

5,6

6,4

5,1

1,81,2

3,5

0,7

0,8

0,70,7

0,7

0,8

0,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

>1 Milhão 500-1.000 mil 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil S is tema

km/h

abita

nte/

dia

Coletivo Individual Não motorizado

19,2

10,2

5,23,4

2,9

9,8

Perfil da Mobilidade - 2005

Tempo gasto por habitante, por porte do município e modo, 2005

32

127 4 4

15

13

10

4

7

12

11

87 7

10

120

10

20

30

40

50

60

70

> 1 M ilhão 500-1.000 m il 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil Sis tema

Min

utos

/hab

itant

e/di

a

Colet ivo Individual Não motorizado

57

33

1914 13

32

Perfil da Mobilidade - 2005

Energia gasta por habitante, por dia, por modo de transporte, 2005

450355

12678 45

242

158

68

51

3331

83

0

100

200

300

400

500

600

700

>1 Milhão 500-1.000 mil 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil S is tema

GE

P/h

abita

nte/

dia

TI TC

609

423

177

11176

325

Perfil da Mobilidade - 2005

Emissão de poluentes por habitante, por porte de município, 2005

329220 155 212

158

66

860

677

235142 79

459

130 124

4244

0 0

23

26

31

1716

18

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

>1 Milhão 500-1.000 mil 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil S istema

gr/h

abita

nte/

dia

Ôn. Mun. Ôn. Met. Auto Moto

1.378

966

452

290219

760

Perfil da Mobilidade - 2005

Custos individuais da mobilidade, por modo e porte de município, 2005

1,110,51 0,34 0,23 0,24

0,58

3,35

2,52

1,431,08 0,83

2,05

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

>1 Milhão 500-1.000 mil 250-500 mil 100-250 mil 60-100 mil Brasil

Cust

o in

divi

dual

por

hab

itant

e po

r dia

(R$)

Transporte Coletivo Transporte Individual

4,47

3,03

1,77

1,311,07

2,64

Perfil da Mobilidade - 2005

Custos de mobilidade e de externalidades, por modo, 2005

19,8

69,6

8,52,75,1

1,61,40,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Transporte Colet ivo Transporte Individual

Bilh

ões

de re

ais/

ano

Custo Individual Cus to Soc ial Poluição A cidentes

23,6

85,9Cu sto to ta l = 109,5

b ilh ões d e re ais/an o

Rapidez em locomoRapidez em locomoççãoão

EspaEspaçço ocupadoo ocupado

Consumo energConsumo energééticotico

1 VAGA para AUTOMÓVEL = 12 VAGAS para BICICLETAS

São Paulo : Acesso ao MetrôNovos trechos de ciclovias ( zona Leste)Aluguel nas estações de metrôIniciativa Privada ( Porto Seguro)

Sorocaba : 42 Km de vias exclusivas

Rio de Janeiro : 140 Km de malha cicloviária

Bons exemplos urbanBons exemplos urbaníísticossticos

Plano Diretor de Transporte, Trânsito Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbanae Mobilidade Urbana

ConsideraConsideraççõesões

Premissas bPremissas báásicas e orientadoras do Plano sicas e orientadoras do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade

UrbanaUrbana

Definir os objetivos para o Sistema de Transporte e para a circulação viária;

Definir estratégias imediatas, indicando princípios a adotar;

Definir planos e projetos de longo prazo;

Inserir referências e critérios para a revisão da legislação urbanística;

Estabelecer diretrizes gerais das políticas de transporte para a Regiões Metropolitanas;

Conceber uma cidade sustentável, facilitar as conexões urbanas, os fluxos de pessoas e bens, a ampliação dos direitos sociais e de cidadania;

Principais objetivos do Plano Diretor de Principais objetivos do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade UrbanaTransporte, Trânsito e Mobilidade Urbana

• Promover o aumento da acessibilidade da população;

• Promover a diminuição dos tempos de viagem e dos processos;

• Racionalizar o uso de infra-estrutura disponível, evitando desperdícios e sobreposições desnecessárias;

• Promover a integração física, operacional e tarifária entre os vários meios de transporte;

• Diminuir os custos operacionais;

Principais objetivos do Plano Diretor de Principais objetivos do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade UrbanaTransporte, Trânsito e Mobilidade Urbana

• Reduzir o custo da tarifa para o trabalhador;

• Incorporar os desejos da sociedade (participativo);

• Reduzir o impacto ambiental de sua operação;

• Promover maior fluidez do trânsito;

• Promover a segurança do trânsito;

• Promover a hierarquização do sistema viário, de acordo com as diretrizes macro viárias do município.

Integração do Planejamento Urbano, Transportes e Circulação

Prioridade para o Transporte Coletivo

As cidades sustentáveis garantem a mobilidade de sua população tornando o transporte coletivo competitivo em tempo com os automóveis privados.

Medidas como, corredores exclusivos, faixas exclusivas,faixas para veículos de alta ocupação; atuação dos sinais pelos ônibus,destinação de vias exclusivas para transporte público e transporte não motorizado.

Gerenciamento do crescimento da demanda para os fluxo pesados sem a expansão da capacidade viária.

Prioridade para o Transporte Coletivo

Prioridade para o Transporte Coletivo

Desenho Urbano: cidade para pessoas

Cidade destina-se à pessoas e não para os automóveis.

Transporte público de qualidade é compatível com esta filosofia. Também faz parte dela a priorização do pedestre e do ciclista.

Os equipamentos públicos devem ter o melhor desenho urbano possível para garantir sua atratividade à população e o prazer dela usufruí-las.

Restrição aos Automóveis

Muitas cidades sustentáveis alcançaram melhorias para os pedestres, ciclistas e transporte coletivo através de restrições a posse e ao uso de automóveis.

Mecanismos como sobre-taxas no combustível e automóveis, aumento de taxas de estacionamento em áreas centrais, pedágios urbanos, rodízios, proibição de circulação, exigência de garagem, etc. são e foram usados para desestimular o transporte por automóvel.

Transporte Público Hierarquizado e Integrado

Algumas metrópoles dispõe de uma ampla e abrangente rede de transporte coletivo com veículos de diversas capacidades.

há uma otimização do seu uso, apoiado por um sistema de informação ao usuário

política e integração tarifária que permite o deslocamento de forma rápida e confortável dos usuários por toda a região com o pagamento de uma só tarifa.

Nesta rede estão contemplados e integrados os pedestres e ciclistas.

Ferramentas para elaboraFerramentas para elaboraçção do ão do Plano Diretor de Transportes, Plano Diretor de Transportes,

Transito e MobilidadeTransito e Mobilidade

• Cadastro Multifinalitário Físico Territorial e Ambiental atualizado

• Base Cartográfica atualizada

• Sistema de Informação Geográfica

• Equipe multidisciplinar

Insumos para o PD de Transportes, Trânsito e Mobilidade

Sistemas de Informações GeográficasPESQUISAS DE TRÂNSITO E TRANSPORTES

Volumétricas• Acidentes• Embarque/desembarque• Carregamentos• Origem/destino• Freqüência de ônibus• Itinerários• Localização de pontos de embarque desembarque • Terminais • Linhas alimentadoras • Volume de usuários • Controle de horários

Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes

Sobe/Desce com e sem Senha

Objetivo: obtenção dos dados da movimentação espacial dos passageiros, com a identificação dos locais de embarque e desembarque. Permite ainda, a estimativa da quantidade de passageiros isentos/evasão.

Freqüência e Ocupação de viagens

Objetivo: Identificação dos volumes de veículos/hora e de passageiros/hora no sistema seletivo, através do registro dos veículos seletivos em operação nos postos de controle e de sua ocupação média.

Origem e Destino nos pontos de transferência

Objetivo: Complementação da pesquisa sobe/desce com senha para efeito de identificação da matriz de viagem de Transporte Coletivo. Além disso, pode-se identificar o grau de transferência no município, ou seja, a quantidade de usuários que é obrigado a trocar de linha pagando nova tarifa.

Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes

Pesquisa de Velocidade

Objetivo: Obter a velocidade dos trechos por onde trafegam os veículos, através da subtração sucessiva dos horários anotados, associado à distância entre os postos de observação.

Imagem e Opinião do transporte coletivo

Objetivo: Identificação das impressões dos usuários sobre diversos aspectos da prestação do serviço na cidade e a caracterização de seu perfil e hábitos de transporte.

Operacional

Objetivo: Obtenção dos tempos de deslocamento e do total de passageiros pagantes transportados por viagem em cada uma das linhas da cidade.

Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes

Contagem de embarques

Objetivo: Para complementação dos dados da pesquisa operacional énecessário a realização de contagem de passageiros embarcados nos terminais, quando o município conta com o sistema de integração livre onde os passageiros embarcados não são computados nas catracas.

Caracterização Geral do Município

Caracterização do Sistema de TransportesSistema viário: Sistema Metropolitano e Sistema Municipal

Sistema de transporte coletivoAspectos de oferta

Mercado Organização do serviço Características do serviço

Rede de Linhas Carregamento veículo/hora outros

Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes

Pesquisa de Opinião dos Usuários de Transporte Coletivo Perfil do usuárioSexo, faixa etária, grau de escolaridade, renda

Características da viagemModos de acesso aos pontos Formas de Pagamento

Avaliação do serviçoQualidade Geral do Serviço de Transporte Tempo de Espera Lotação dos VeículosConservação e Limpeza dos Veículos Tratamento de Motoristas e CobradoresSituação dos Pontos de Parada Serviço no Final de SemanaSegurança nas Viagens

Identificação de Problemas no Serviço de Transporte Coletivo

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

Instituída no Ministério das Cidades com a finalidade de formular e implementar a política de mobilidade urbana sustentável.

Mobilidade urbana sustentável é “a reunião das políticas de transporte e de circulação, e integrada com a política de desenvolvimento urbano.

Objetivo de proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os modos de transporte coletivo e os não-motorizados, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável”.

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

A SeMob atua em três eixos estratégicos que agrupam as questões a serem enfrentadas, quais sejam:

1. Promover a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e do aumento da mobilidade urbana;

2. Promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor; e

3. Coordenar ações para a integração das políticas da mobilidade e destas com as demais políticas de desenvolvimento urbano e de proteção ao meio ambiente.

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

Programas Estratégicos e as Ações da SEMOB, integrados com as demais Políticas Urbanas visam:

• atuação do Governo Federal, Estados e Municípios para desenvolver e implementar uma Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável;

• priorização dos investimentos federais nos modos coletivos e nos meios não motorizados de transporte;

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

Diretrizes Gerais

1. Em relação a promover a cidadania e priorizar os modos coletivos e não motorizados de transporte:

- Estimular a participação cidadã, tanto dos movimentos populares, quanto da sociedade civil organizada, fomentando o efetivo controle social das políticas públicas de mobilidade;

- Promover condições de acessibilidade dos cidadãos aos bens e serviços essenciais, ao trabalho, à moradia e ao lazer;

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

Diretrizes Gerais

1. Em relação a promover a cidadania e priorizar os modos coletivos e não motorizados de transporte:

- Promover a ampliação da segurança e da qualidade de vida através do aumento da mobilidade e de acessibilidade de todas as pessoas, principalmente das mais carentes e/ou com mobilidade reduzida;

- Incentivar a implantação de políticas para pessoas com restrição de mobilidade, adaptando os sistemas de transporte, considerando-se o princípio de acesso universal à cidade;

- Apoiar a implantação do Programa Nacional de Paz no Trânsito, com a meta de reduzir ao menos em 50% o atual número de mortes;

- Priorizar a circulação, a fluidez e a paz no trânsito dos meios de transporte coletivo edo transporte não motorizado, como forma de se garantir um crescimento urbano sustentável e uma apropriação mais justa e democrática dos espaços públicos;

- Incentivar a implantação de sistemas estruturais de transporte de grande e média capacidade em corredores próprios nas cidades de médio e grande porte e nas Regiões Metropolitanas;

- Priorizar os investimentos no sistema viário urbano e interurbano onde houver prioridade aos modos coletivos e os não motorizados;

- Promover a transformação da tarifa em instrumento de inclusão social e distribuição de renda.

- Incentivar a implantação de sistemas estruturais de transporte de grande e média capacidade em corredores próprios nas cidades de médio e grande porte e nas Regiões Metropolitanas;

- Priorizar os investimentos no sistema viário urbano e interurbano onde houver prioridade aos modos coletivos e os não motorizados;

Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob

2. Quanto a promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor:

- Apoiar e induzir o fortalecimento das gestões locais, metropolitanas e regionais dos serviços de transporte;

- Propor um novo arcabouço institucional, mais adequado à gestão de uma política de mobilidade, integrando transporte e trânsito;

- Promover a regulamentação dos serviços de transporte coletivo, com vistas a fortalecer seu caráter de serviço essencial, com vistas a assegurar a universalização do acesso, e a realização de licitações públicas e contratos transparentes de prestação de serviço;

- Favorecer o financiamento aos Estados e Municípios que implantarem medidas de redução do uso do automóvel, principalmente nos centros urbanos e corredores de transportes;

- Apoiar Municípios e Estados, na busca de fontes alternativas de custeio dos serviços de transporte coletivo;

- Apoiar a implantação do Código de Trânsito Brasileiro, sobretudo quanto a medidas contra a impunidade dos crimes de trânsito;

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos• Pessoa com mobilidade reduzida

É aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros. (ABNT NBR 9050:2004).

Pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.(Decreto no 5.296 de 2 de dezembro de 2004, Art. 5o, Inciso II).

• ImpedimentoÉ uma situação desvantajosa para determinado individuo, em conseqüência de uma deficiência ou de uma incapacidade que limita ou impede o seu desempenho normal (em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais).

O impedimento ocorre em função da relação entre as pessoas incapacitadas e seu ambiente, ou seja: quando essas pessoas encontram barreiras culturais, físicas ou sociais que as impedem de ter acesso aos diversos sistemas da sociedade que estão à disposição dos cidadãos.

O impedimento é a perda ou a limitação das oportunidades de participar da vida da comunidade em igualdade de condições com os demais.

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos- Equiparação de oportunidades• • “É o processo através do qual o sistema geral da sociedade, tais

como os ambientes físicos e• culturais, a moradia e o transporte, os serviços sociais e de saúde,

as oportunidades educacionais e de• trabalho, a vida cultural e social, incluindo as instalações

esportivas e recreativas, é tornado acessível para• todos.”(A ONU, em 1982, adotou o conceito de equiparação de

oportunidades no Programa Mundial de• Ação Relativo às Pessoas com Deficiência)- Incapacidade• • A incapacidade está ligada às seqüelas que restringem a

execução de determinada atividade.• Por exemplo, deficiência mental, deficiência visual, deficiência

auditiva, deficiência física, deficiência• psicológica, deficiência de linguagem, entre outras. Nesse sentido,

a reabilitação constitui o caminho para• reduzir a incapacidade gerada pela deficiência.

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos- Desvantagem• • A desvantagem diz respeito a um limite externo.

Refere-se aos obstáculos encontrados pelas• pessoas com deficiência em sua integração com a

sociedade, isto é: pessoas que tem alguma deficiência• apresentam grandes dificuldades para utilizar o

transporte coletivo; pessoas que se locomovem em• cadeiras de rodas ou com alguma perda visual não

conseguem usufruir das ruas da cidade devido a• perigos e obstáculos que impedem ou dificultam a sua

livre circulação.

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos- Equiparação de oportunidades“É o processo através do qual o sistema geral da sociedade, tais como os

ambientes físicos e

culturais, a moradia e o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades educacionais e de

trabalho, a vida cultural e social, incluindo as instalações esportivas e recreativas, é tornado acessível para

todos.”(A ONU, em 1982, adotou o conceito de equiparação de oportunidades no Programa Mundial de

Ação Relativo às Pessoas com Deficiência)

- Incapacidade• A incapacidade está ligada às seqüelas que restringem a execução de

determinada atividade.

Por exemplo, deficiência mental, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência

psicológica, deficiência de linguagem, entre outras. Nesse sentido, a reabilitação constitui o caminho para

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos- Desvantagem• A desvantagem diz respeito a um limite externo. Refere-se aos obstáculos encontrados pelas

pessoas com deficiência em sua integração com a sociedade, isto é: pessoas que tem alguma deficiência

apresentam grandes dificuldades para utilizar o transporte coletivo; pessoas que se locomovem em

cadeiras de rodas ou com alguma perda visual não conseguem usufruir das ruas da cidade devido a

perigos e obstáculos que impedem ou dificultam a sua livre circulação.

- Via Pública

• É a superfície de propriedade do Poder Público por onde transitam veículos, pessoas e animais,

compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. O Código de Trânsito

Brasileiro (Lei nº 9.503/97) classifica as vias como: de trânsito rápido, arterial, coletora, local, rural, urbana

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitose de pedestres, porém, é permitido que cada município tenha sua classificação própria.

• Via é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a

calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. (CTB)

- Logradouro

• Espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos,

ou à circulação de pedestres, tais como calçadas, parques, áreas de lazer, calçadões, ruas, avenidas,

alamedas, etc.

• Logradouro público é o espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou

estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer,

calçadões. (CTB).

Acessibilidade e Mobilidade Acessibilidade e Mobilidade -- ConceitosConceitos- Barreiras

• Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação.

São classificadas em:

- barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

- barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;

- barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e

- barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação.

PROBLEMAS DE PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE

MOBILIDADE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE

PESSOA COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE

Simples detalhe de irregularidade na pavimentação das ruas em concordância com a rampa de descida do meio-fio trava o suporte de pé da cadeira de rodas, impedindo a mesma de se locomover.

Passeio público estreito, não suportando a passagem de uma cadeira de rodas, na iminência de provocar um acidente.

A falta de manutenção no piso da calçada dificulta, e às vezes impede, a livre e segura circulação de pessoas que possuem dificuldades na locomoção.

Desnível em calçada impedindo a circulação de cadeira de rodas.

Grelha de proteção no piso danificada impedindo a circulação de cadeira de rodas.

Usuário de cadeira de rodas acessando a botoeira de chamada externa do elevador, com autonomia e segurança.

BibliografiaPlano Diretor de Campinas – Revisão 2006Plano Locais de Campinas – Macrozonas 5, 7 e 9. Seplama 2088 e 2009Plano Municipal de Transporte da Cidade de Campinas, 2003 – Emdec.Plano Municipal de Transporte da Cidade de Campinas Nota Técnica nº4 – 2003 - Emdec A Importância de um Plano de Transporte para o Desenvolvimento UrbanoOsvaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto, Secretaria de Planejamento Urbano, Transporte e Meio AmbientePrefeitura de OlindaSistemas de Informações Geográficas para transportes: Diogenes Cortijo Costa – UNICAMP - 2005Sistema de Informações da Mobilidade Urbana – ANTP: 16ª Congresso Brasileiro de Transportes e Trânsito