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C3 Campo Grande-MS | Terça-feira, 7 de julho de 2020 ARTES&LAZER Danilo Caymmi, Arrigo Barnabé, Roberta Campos e Maria Rita são algumas das atrações do projeto Série prossegue esta semana com shows transmitidos pelo Facebook e Instagram Luto na arte #EmCasaComSesc Saudades do poeta Arrigo Barnabé Ícone da vanguarda paulistana se apresenta na próxima quinta-feira Reprodução Maysa Moreno Gal Oppido Da Redação Hoje o cantor e compositor Danilo Caymmi realiza sua pri- meira transmissão solo pela internet. O show, que conta com a participação do maestro João Egashira, intercala mú- sicas que marcaram sua car- reira e histórias e curiosidades desta trajetória de sucesso, iniciada ainda na juventude. Os parceiros de trabalho, os tempos áureos de composição com o pai, Dorival Caymmi, os anos com Tom Jobim e a época dos festivais serão lembrados na apresentação. No repertório estão “Nada a Perder”, “Andança”, “O Bem e o Mal”, “Vatapá”, entre outras canções. E, claro, “O que É que a Baiana Tem?”, que não poderia ficar de fora. Na quarta, 8/7, é dia de curtir o som de Fabiana Cozza, que irá antecipar algumas canções de seu novo disco, previsto para se- tembro e cujo espetáculo, ainda em processo de produção, terá direção musical e participação de Fi Maróstica. Canções do universo do sagrado na cul- tura afro-ameríndia brasileira completam o repertório. A pau- listana, tida por crítica e pú- blico com uma das importantes intérpretes da música brasi- leira contemporânea, vence- dora de duas edições do Prêmio da Música Brasileira, como Melhor Cantora de Samba e Melhor Álbum de Língua Es- trangeira, já soma oito discos e três DVDs lançados. No dia seguinte, quinta-feira, 9/7, tem a peculiaridade artís- tica do músico, ator e apresen- tador Arrigo Barnabé em show com peças de “Clara Croco- dilo”, LP que marcou o início da vanguarda paulistana e que em 2020 completa 40 anos de lan- çamento. Para este repertório, Arrigo também selecionou al- gumas canções com letra de Luiz Tatit e Roberto Riberti; as valsas, como o próprio mú- sico define, “Cidade Oculta”, parceria com Eduardo Gudin e Roberto Riberti; “Londrina”, de Tetê Espíndola, e “Sinhazinha em Chamas”, de sua autoria. O público também terá a opor- tunidade de ouvir uma seleção de “Tubarões Voadores”, o seu segundo LP, e ainda “Canção dos Vagalumes” e “Canção do Astronauta Perdido”. E na sexta-feira, 10/7, tem a voz e o violão de Roberta Campos apresentando seus grandes sucessos autorais, como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade” e “Abrigo”, bem como releituras já consa- gradas em sua voz, destaque para “Casinha Branca” (Gilson e Joran) e “Quem Sabe Isso quer Dizer Amor” (Lô Borges e Márcio Borges). Seus últimos lançamentos também estão no repertório, como a releitura de “Último Romance” (Rodrigo Amarante), “Fique na Minha Vida”, música de sua autoria gra- vada com Vitor Kley, e “Vem me Buscar”, outra autoral que, na gravação original, ganhou con- tornos dos tambores do Olodum. Agenda 7 a 12 de julho, 19h 7 de julho, terça-feira Danilo Caymmi. Partici- pação: Maestro João Egashira O famoso compositor italiano Ennio Morricone, um dos músicos mais ad- mirados e premiados do mundo do cinema, morreu em Roma aos 91 anos, in- formou a imprensa italiana na segunda-feira (6). Morricone foi hospita- lizado após sofrer uma queda que fraturou seu fêmur, segundo as mesmas fontes. O músico reveren- ciado compôs a trilha so- nora de dezenas de filmes, incluindo “O Bom, o Mau e o Feio”, “Cinema Paradiso” e recebeu o Oscar por “Os Oito Odiados”. Apenas há alguns dias, junto com o compositor John Williams, ele recebeu o Prêmio de Princesa das Astúrias de Artes na Espanha. Nascido em Roma em 1928, Morricone escreveu partituras para cerca de 400 filmes, mas seu nome estava mais intimamente ligado ao diretor Sergio Leone, com quem traba- lhou nos agora clássicos spaghetti westerns. Morricone trabalhou em quase todos os gêneros de filmes – do horror à co- média – e algumas de suas melodias são talvez mais fa- mosas do que os filmes para os quais ele as escreveu. Marcelo Rezende O amor e a saudade são ingredientes presentes em boa parte das criações de Vinicius de Moraes, que deixou a vida e fincou bandeira na eternidade no dia 9 de julho de 1980, com uma obra riquíssima, cativante e transformadora. Na semana em que se completam 40 anos sem o “poetinha”, o pianista Kiko Continentino, do lendário grupo Azymuth e da banda de Milton Nascimento há mais de 20 anos, e a cantora e edu- cadora Lucynha Lima apre- sentam o projeto “Saudades do Poeta”, com três shows on-line ao vivo em homenagem a esse grande nome da arte e da cul- tura brasileira, que começou ontem e segue nos dias 9 e 11 de julho, sempre às 19h, via Facebook e Instagram. Kiko e Lucynha interpretam um apanhado das composi- ções do poeta com alguns dos seus parceiros mais ilustres, retratando assim as suas dife- rentes fases. “Vinicius foi peça fundamental em importantes momentos de nossa música e teve sua vida marcada por grandes transformações”, des- taca Continentino. A sua obra é uma narrativa completa e perfeita de um im- portante recorte da cultura popular brasileira – ressalta Lucynha. O projeto conta com o apoio de nomes de peso da música que conviveram com o poeta, como Roberto Menescal, Carlos Lyra e Marcos Valle. A programação iniciou ontem (6/7) com Vinicius Jazz, no qual Kiko Continentino im- provisou no piano temas do homenageado, fazendo uma re- leitura jazzística de sua obra. Na quinta-feira (9/7), Lucynha canta Vinicius: a cantora inter- preta algumas das parcerias do 8 de julho, quarta-feira Fabiana Cozza. Partici- pação: Fi Maróstica 9 de julho, quinta-feira Arrigo Barnabé 10 de julho, sexta-feira Roberta Campos 11 de julho, sábado Maria Rita 12 de julho, domingo Margareth Menezes + Música #EmCasaComSesc A programação de shows na internet do Sesc São Paulo está no ar desde 19 de abril com apresentações diárias de importantes nomes da música brasileira, nos mais variados estilos. Sempre às 19h, tem uma atração ao vivo e direto da casa do artista no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo. Até aqui, já são mais de 70 shows realizados e uma audiência de mais de 3,15 milhões de visualizações. A programação foi pensada a todos que apreciam a boa música brasileira, em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus e que levou ao fechamento das unidades em todo o Estado para evitar a disseminação da COVID-19. A série Música #EmCasa- ComSesc também tem sido uma oportunidade para pro- mover o Mesa Brasil, pro- grama que conecta empresas doadoras e instituições so- ciais para o complemento de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em ope- ração em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de ali- mentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo corona- vírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aprovei- tado as transmissões on-line para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, acesse o site mesabrasil.sescsp.org.br. poeta com Tom Jobim, Carlos Lyra, Edu Lobo e Baden Powell, acompanhada por Kiko Con- tinentino. E no sábado (11/7), encerrando a programação, a dupla apresenta Vinicius para crianças, show voltado ao pú- blico infantil, com algumas das canções do álbum “A Arca de Noé” (1980), feito em parceria com Toquinho, entre outras parcerias. Os artistas sugerem ao público a contribuição de ingresso solidário, no valor ao alcance de cada um, por meio da plataforma de financiamento coletivo em www.catarse.me/ saudadesdopoeta. Uma semana para relem- brar e celebrar a vida do poeta que tanto contribuiu para que a música brasileira fosse ouvida nos quatro cantos do mundo. Para assistir às apresentações, acesse www.instagram.com/ki- kocontinentino ou www.face- book.com/kiko.continentino Sobre os artistas Kiko Continentino é pia- nista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro. Com oito álbuns autorais lançados, faz parte do renomado Azymuth desde 2015 e vem atuando ao lado de Milton Nascimento, com quem gravou diversos CDs e DVDs, participando de pro- jetos dos mais relevantes para a cena mundial, contribuindo também com arranjos e parce- rias. Tocou em todos os cantos do mundo, do prestigiado Car- negie Hall em NY ao Festival de Montreux na Suíça, dividindo palco e estúdio com alguns dos maiores nomes da MPB, jazz e da pop music, como Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Marcos Valle, Edu Lobo, Chico Buarque, To- ninho Horta, Leny Andrade, Emílio Santiago, Ivan Lins, Elza Soares, Tim Ries (dos Rolling Stones), Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, Mauro Se- nise, Paulo Russo, Didier Lo- ckwood, Wayne Shorter, Dave Liebman, Ron Carter, Billy Cobham, Eumir Deodato, Os Cariocas, Claudio Zoli, Ivete Sangalo, Erasmo Carlos, Lô Borges, Arthur Maia, Fernanda Abreu, Seu Jorge, Criolo, Zélia Duncan, entre muitos outros ar- tistas excepcionais. Seu nome é citado na obra de escritores e críticos como Ruy Castro, José Domingos Raffaelli, Luiz Orlando Carneiro, Carlos Ca- lado, Roberto Muggiatti, Chico Amaral, Arlindo Coutinho, Willie Woopper (Japão), Mark Houlston e Brian Zorak (EUA), entre muitos outros. Hoje, além de seguir na estrada com a banda Azymuth e, eventual- mente, com Milton Nascimento, dirige projetos próprios, como o “Chansong – A música de Tom Jobim e Michel Legrand”, com participação e bênção de Paulo Jobim, filho do maestro soberano. Lucynha Lima é cantora, educadora musical, prepa- radora vocal e regente de coral. Especialista em canto popular, há anos vem atu- ando em projetos ligados a choro, samba, bossa e jazz. Seu primeiro álbum, “Lucynha Lima & Sambar é Bom”, contém 11 faixas com canções autorais mis- turadas às canções do pro- jeto “Sambar é Bom – conta a história do samba”, em parceria com Kiko Conti- nentino. Em maio de 2015, recebeu a Moção de Honra, no Prêmio “Carioquice Fe- minina” dos 450 Anos do Rio, na Câmara de Vere- adores do Rio de Janeiro, pelos trabalhos como can- tora e educadora musical. Ao longo de sua trajetória, participou de importantes projetos como “Caravana Vinicius de Moraes”, “Kiko Continentino Canções”, o “Show APAExone-se” e seu espetáculo solo no Teatro Municipal de Niterói em 2015, para citar alguns, o que lhe colocou ao lado de grandes nomes da música como Jane Duboc, Maurício Maestro, Laudir de Oliveira, Altay Veloso, Simone Gui- marães, Arthur Maia, Leo Gandelman e Filó Machado, entre outros. Estrelou no show “Lucynha canta Caymmi”, acompanhada por Chiquito Braga, e mais re- centemente, no espetáculo “Chansong”, em parceria com os artistas Kiko Conti- nentino, Valerie Lu e Marcello Ferreira, que teve sua estreia em março de 2019, rodando por vários palcos brasileiros. (Com assessoria) Nos 40 anos sem Vinicius de Moraes, poeta é homenageado com shows ao vivo e on-line Compositor italiano Ennio Morricone morre aos 91 anos de idade

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Page 1: #EmCasaComSesc Série prossegue esta semana com shows ... · partituras para cerca de 400 filmes, mas seu nome estava mais intimamente ... Chico Buarque, To-ninho Horta, Leny Andrade,

C3Campo Grande-MS | Terça-feira, 7 de julho de 2020ARTES&LAZER

Danilo Caymmi, Arrigo Barnabé, Roberta Campos e Maria Rita são algumas das atrações do projeto

Série prossegue esta semana com shows transmitidos pelo Facebook e Instagram

Luto na arte

#EmCasaComSesc

Saudades do poeta

Arrigo Barnabé Ícone da vanguarda paulistana se apresenta na próxima quinta-feira

Reprodução

Maysa Moreno

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Da Redação

Hoje o cantor e compositor Danilo Caymmi realiza sua pri-meira transmissão solo pela internet. O show, que conta com a participação do maestro João Egashira, intercala mú-sicas que marcaram sua car-reira e histórias e curiosidades desta trajetória de sucesso, iniciada ainda na juventude. Os parceiros de trabalho, os tempos áureos de composição com o pai, Dorival Caymmi, os anos com Tom Jobim e a época dos festivais serão lembrados na apresentação. No repertório estão “Nada a Perder”, “Andança”, “O Bem e o Mal”, “Vatapá”, entre outras canções. E, claro, “O que É que a Baiana Tem?”, que não poderia ficar de fora.

Na quarta, 8/7, é dia de curtir o som de Fabiana Cozza, que irá antecipar algumas canções de seu novo disco, previsto para se-tembro e cujo espetáculo, ainda em processo de produção, terá direção musical e participação de Fi Maróstica. Canções do

universo do sagrado na cul-tura afro-ameríndia brasileira completam o repertório. A pau-listana, tida por crítica e pú-blico com uma das importantes intérpretes da música brasi-leira contemporânea, vence-dora de duas edições do Prêmio da Música Brasileira, como Melhor Cantora de Samba e Melhor Álbum de Língua Es-trangeira, já soma oito discos e três DVDs lançados.

No dia seguinte, quinta-feira, 9/7, tem a peculiaridade artís-tica do músico, ator e apresen-tador Arrigo Barnabé em show com peças de “Clara Croco-dilo”, LP que marcou o início da vanguarda paulistana e que em 2020 completa 40 anos de lan-çamento. Para este repertório, Arrigo também selecionou al-gumas canções com letra de Luiz Tatit e Roberto Riberti; as valsas, como o próprio mú-sico define, “Cidade Oculta”, parceria com Eduardo Gudin e Roberto Riberti; “Londrina”, de Tetê Espíndola, e “Sinhazinha em Chamas”, de sua autoria. O público também terá a opor-

tunidade de ouvir uma seleção de “Tubarões Voadores”, o seu segundo LP, e ainda “Canção dos Vagalumes” e “Canção do Astronauta Perdido”.

E na sexta-feira, 10/7, tem a voz e o violão de Roberta Campos apresentando seus grandes sucessos autorais, como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade” e “Abrigo”, bem como releituras já consa-gradas em sua voz, destaque para “Casinha Branca” (Gilson e Joran) e “Quem Sabe Isso quer Dizer Amor” (Lô Borges e Márcio Borges). Seus últimos lançamentos também estão no repertório, como a releitura de “Último Romance” (Rodrigo Amarante), “Fique na Minha Vida”, música de sua autoria gra-vada com Vitor Kley, e “Vem me Buscar”, outra autoral que, na gravação original, ganhou con-tornos dos tambores do Olodum.

Agenda 7 a 12 de julho, 19h

7 de julho, terça-feiraDanilo Caymmi. Partici-

pação: Maestro João Egashira

O famoso compositor italiano Ennio Morricone, um dos músicos mais ad-mirados e premiados do mundo do cinema, morreu em Roma aos 91 anos, in-formou a imprensa italiana na segunda-feira (6).

Morricone foi hospita-lizado após sofrer uma queda que fraturou seu fêmur, segundo as mesmas fontes. O músico reveren-ciado compôs a trilha so-nora de dezenas de filmes, incluindo “O Bom, o Mau e o Feio”, “Cinema Paradiso” e recebeu o Oscar por “Os Oito Odiados”. Apenas há alguns dias, junto com o compositor John Williams, ele recebeu o Prêmio de Princesa das Astúrias de Artes na Espanha.

Nascido em Roma em 1928, Morricone escreveu partituras para cerca de 400 filmes, mas seu nome estava mais intimamente ligado ao diretor Sergio Leone, com quem traba-lhou nos agora clássicos spaghetti westerns.

Morricone trabalhou em quase todos os gêneros de filmes – do horror à co-média – e algumas de suas melodias são talvez mais fa-mosas do que os filmes para os quais ele as escreveu.

Marcelo Rezende

O amor e a saudade são ingredientes presentes em boa parte das criações de Vinicius de Moraes, que deixou a vida e fincou bandeira na eternidade no dia 9 de julho de 1980, com uma obra riquíssima, cativante e transformadora. Na semana em que se completam 40 anos sem o “poetinha”, o pianista Kiko Continentino, do lendário grupo Azymuth e da banda de Milton Nascimento há mais de 20 anos, e a cantora e edu-cadora Lucynha Lima apre-sentam o projeto “Saudades do Poeta”, com três shows on-line ao vivo em homenagem a esse grande nome da arte e da cul-tura brasileira, que começou ontem e segue nos dias 9 e 11 de julho, sempre às 19h, via Facebook e Instagram.

Kiko e Lucynha interpretam um apanhado das composi-ções do poeta com alguns dos seus parceiros mais ilustres, retratando assim as suas dife-rentes fases. “Vinicius foi peça fundamental em importantes momentos de nossa música e teve sua vida marcada por grandes transformações”, des-taca Continentino.

A sua obra é uma narrativa completa e perfeita de um im-portante recorte da cultura popular brasileira – ressalta Lucynha. O projeto conta com o apoio de nomes de peso da música que conviveram com o poeta, como Roberto Menescal, Carlos Lyra e Marcos Valle.

A programação iniciou ontem (6/7) com Vinicius Jazz, no qual Kiko Continentino im-provisou no piano temas do homenageado, fazendo uma re-leitura jazzística de sua obra. Na quinta-feira (9/7), Lucynha canta Vinicius: a cantora inter-preta algumas das parcerias do

8 de julho, quarta-feiraFabiana Cozza. Partici-

pação: Fi Maróstica9 de julho, quinta-feira

Arrigo Barnabé10 de julho, sexta-feira

Roberta Campos11 de julho, sábado

Maria Rita12 de julho, domingo

Margareth Menezes

+ Música #EmCasaComSescA programação de shows

na internet do Sesc São Paulo está no ar desde 19 de abril com apresentações diárias de importantes nomes da música brasileira, nos mais variados estilos. Sempre às 19h, tem uma atração ao vivo e direto

da casa do artista no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo. Até aqui, já são mais de 70 shows realizados e uma audiência de mais de 3,15 milhões de visualizações. A programação foi pensada a todos que apreciam a boa música brasileira, em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus e que levou ao fechamento das unidades em todo o Estado para evitar a disseminação da COVID-19.

A série Música #EmCasa-ComSesc também tem sido uma oportunidade para pro-mover o Mesa Brasil, pro-grama que conecta empresas doadoras e instituições so-ciais para o complemento

de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em ope-ração em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de ali-mentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo corona-vírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aprovei-tado as transmissões on-line para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, acesse o site mesabrasil.sescsp.org.br.

poeta com Tom Jobim, Carlos Lyra, Edu Lobo e Baden Powell, acompanhada por Kiko Con-tinentino. E no sábado (11/7), encerrando a programação, a dupla apresenta Vinicius para crianças, show voltado ao pú-blico infantil, com algumas das canções do álbum “A Arca de Noé” (1980), feito em parceria com Toquinho, entre outras parcerias. Os artistas sugerem ao público a contribuição de ingresso solidário, no valor ao alcance de cada um, por meio da plataforma de financiamento coletivo em www.catarse.me/saudadesdopoeta.

Uma semana para relem-brar e celebrar a vida do poeta que tanto contribuiu para que a música brasileira fosse ouvida nos quatro cantos do mundo. Para assistir às apresentações, acesse www.instagram.com/ki-kocontinentino ou www.face-book.com/kiko.continentino

Sobre os artistasKiko Continentino é pia-

nista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro. Com oito álbuns autorais lançados, faz parte do renomado Azymuth desde 2015 e vem atuando ao lado de Milton Nascimento, com quem gravou diversos CDs e DVDs, participando de pro-jetos dos mais relevantes para a cena mundial, contribuindo também com arranjos e parce-rias. Tocou em todos os cantos do mundo, do prestigiado Car-negie Hall em NY ao Festival de Montreux na Suíça, dividindo palco e estúdio com alguns dos maiores nomes da MPB, jazz e da pop music, como Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Marcos Valle, Edu Lobo, Chico Buarque, To-ninho Horta, Leny Andrade, Emílio Santiago, Ivan Lins, Elza Soares, Tim Ries (dos

Rolling Stones), Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, Mauro Se-nise, Paulo Russo, Didier Lo-ckwood, Wayne Shorter, Dave Liebman, Ron Carter, Billy Cobham, Eumir Deodato, Os Cariocas, Claudio Zoli, Ivete Sangalo, Erasmo Carlos, Lô Borges, Arthur Maia, Fernanda Abreu, Seu Jorge, Criolo, Zélia Duncan, entre muitos outros ar-tistas excepcionais. Seu nome é citado na obra de escritores e críticos como Ruy Castro, José Domingos Raffaelli, Luiz Orlando Carneiro, Carlos Ca-lado, Roberto Muggiatti, Chico Amaral, Arlindo Coutinho, Willie Woopper (Japão), Mark Houlston e Brian Zorak (EUA), entre muitos outros. Hoje, além de seguir na estrada com a banda Azymuth e, eventual-mente, com Milton Nascimento, dirige projetos próprios, como o “Chansong – A música de Tom Jobim e Michel Legrand”,

com participação e bênção de Paulo Jobim, filho do maestro soberano.

Lucynha Lima é cantora, educadora musical, prepa-radora vocal e regente de coral. Especialista em canto popular, há anos vem atu-ando em projetos ligados a choro, samba, bossa e jazz. Seu primeiro álbum, “Lucynha Lima & Sambar é Bom”, contém 11 faixas com canções autorais mis-turadas às canções do pro-jeto “Sambar é Bom – conta a história do samba”, em parceria com Kiko Conti-nentino. Em maio de 2015, recebeu a Moção de Honra, no Prêmio “Carioquice Fe-minina” dos 450 Anos do Rio, na Câmara de Vere-adores do Rio de Janeiro, pelos trabalhos como can-tora e educadora musical. Ao longo de sua trajetória, participou de importantes projetos como “Caravana Vinicius de Moraes”, “Kiko Continentino Canções”, o “Show APAExone-se” e seu espetáculo solo no Teatro Municipal de Niterói em 2015, para citar alguns, o que lhe colocou ao lado de grandes nomes da música como Jane Duboc, Maurício Maestro, Laudir de Oliveira, Altay Veloso, Simone Gui-marães, Arthur Maia, Leo Gandelman e Filó Machado, entre outros. Estrelou no show “Lucynha canta Caymmi”, acompanhada por Chiquito Braga, e mais re-centemente, no espetáculo “Chansong”, em parceria com os artistas Kiko Conti-nentino, Valerie Lu e Marcello Ferreira, que teve sua estreia em março de 2019, rodando por vários palcos brasileiros. (Com assessoria)

Nos 40 anos sem Vinicius de Moraes, poeta é homenageado com shows ao vivo e on-line

Compositor italiano Ennio Morricone morre aos 91 anos de idade