embriologia geral

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Embriologia Prof Carlos Priante AULA 4

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Page 1: Embriologia geral

EmbriologiaProf Carlos Priante

AULA 4

Page 2: Embriologia geral

A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais.

Este desenvolvimento envolve diversos aspectos:

• multiplicação de células, através de mitoses sucessivas (clivagens); Zigoto: 0,0000003g;

Feto (9 meses): + 3 Kg.

• diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho e forma das células que compõem os tecidos.

Page 3: Embriologia geral

Formação do embrião

 Fecundação; Segmentação ou Clivagem; Blastulação; Gastrulação; Neurulação.

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Page 8: Embriologia geral
Page 9: Embriologia geral

Segmentação ou Clivagem

A partir da primeira divisão mitótica, inicia-se o desenvolvimento embrionário;

Formação de blastômeros; Formação da mórula (bola maciça de

células)

Page 10: Embriologia geral

HOLOBLÁSTICA ou TOTAL

DESIGUAL : Ocorre em ovos heterolécitos e, devido à desigual distribuição do vitelo, produz blastômeros de tamanhos diferentes (anfíbios).

IGUAL: É próprio dos oligolécitos, onde a distribuição uniforme de vitelo permite a divisão em blastômeros de mesmo tamanho (mamíferos)

Page 11: Embriologia geral

DISCOIDAL

É típico dos ovos telolécitos e atinge apenas a região da célula sem vitelo (aves e répteis).

SUPERFICIAL

Ocorre em ovos centrolécitos, as células ficam na superfície do ovo (artrópodes).

MEROBLÁSTICA ou PARCIAL

Page 12: Embriologia geral

Tipos de Óvulos e Segmentação

Desigual

Page 13: Embriologia geral

FASES DA SEGMENTAÇÃOFASES DA SEGMENTAÇÃO

MÓRULA Forma maciça de células dada após sucessivas divisões celulares.

BLÁSTULA Forma globosa com uma única camada de células (blastoderma), delimitando uma cavidade completamente fechada preenchida com líquido (blastocele).

Page 14: Embriologia geral
Page 15: Embriologia geral

GASTRULAÇÃO Processo de formação da gástrula. Caracteriza-se pela presença de duas camas celulares; pode ocorrer por embolia - formação da gástrula por invaginação de um dos pólos da blástula ou por epibolia - formação da gástrula nos vertebrados a partir do recurvamento do disco embrionário.

Page 16: Embriologia geral
Page 17: Embriologia geral

Quanto ao blastóporo:

Protostômios: animais em que o blastóporo da origem a boca (molscos, anelídeos, artrópodes etc)

Deuterostômios: animais em que o blastóporo da origem ao ânus (cordados e equinodermos)

Page 18: Embriologia geral

Quanto aos folhetos embrionários:

Diblásticos: apresentam somente ectoderma e endoderma (Cnidários).

Triblásticos: apresentam ectoderma, endoderma e mesoderma (Platelmintos, Nemátodas, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos e cordados).

Page 19: Embriologia geral

NEURULAÇÃO Fase do desenvolvimento embrionário dos animais cordados, imediatamente posterior à gástrula, durante o qual se forma o tubo neural. É o estágio em que se intensifica a diferenciação celular.

ORGANOGÊNESE Fase em que há formação dos órgãos do animal; estágio em

que as células que compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas.

Page 20: Embriologia geral

Neurulação

NEURULAÇÃO – INICIA-SE COM A DIFERENCIAÇÃO DO TECIDO

NERVOSO A PARTIR DA ECTODERMAPLACA NEURAL

SULCO NEURAL

GOTEIRA NEURAL

TUBO NEURAL

SNC

Page 21: Embriologia geral
Page 22: Embriologia geral
Page 23: Embriologia geral
Page 24: Embriologia geral

Organogênese

Page 25: Embriologia geral

DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOSDESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS

Page 26: Embriologia geral

Visão geral

Page 27: Embriologia geral

Fases do desenvolvimento

Zigoto: ovócito + espermatozóide (fertilização)Clivagem ou segmentação: divisões mitóticas do zigoto blastômerosMórula: agregação de 12 ou + blastômeros (3 a 4 dias após fertilização)Blastocisto: formação de cavidade cística (blastocística) no interior da mórula (trofoblasto; embrioblasto)

Implantação: fixação do blastocisto no endométrio (6 ao 12 dia pós-fertilização)Gastrulação: transformação blastocisto gástrula disco embrionário trilaminar três camadas germinativas = ectoderma, mesoderma e endoderma (3a. semana)Neurulação: formação do tubo neuralprimórdio do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal)Histogênese e organogêneseCrescimento e diferenciação

Page 28: Embriologia geral

ANEXOS EMBRIONÁRIOS

FORMADOS DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIO FAVORECEM

DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO DE VERTEBRADOS:

A) SACO VITELÍNICO;

B) ÂMNIO;

C) ALANTÓIDE;

D) CÓRION;

E) PLACENTA;

F) CORDÃO UMBILICAL;

Page 29: Embriologia geral

SACO VITELÍNICO

1º ANEXO EMBRIONÁRIO;

ARMAZENA NUTRIENTES;

DESENVOLVIDO NOS PEIXES, RÉPTEIS E AVES;

ATROFIADO NOS MAMÍFEROS

Page 30: Embriologia geral

ÂMNIO

FINA MEMBRANA QUE DELIMITA

UMA BOLSA REPLETA DE

LÍQUIDO AMNIÓTICO;

EVITA O DESSECAMENTO

DO EMBRIÃO;

PROTEÇÃO CONTRA

CHOQUES MECÂNICOS;

EX: ANIMAIS AMNIÓTICOS – RÉPTEIS, AVES E MAMÍFEROS.

Page 31: Embriologia geral

ALANTÓIDE

MEMBRANA LIGADA A PARTE

POSTERIOR DO INTESTINO DO EMBRIÃO;

ARMAZENAMENTO DE EXCRETAS;

TROCAS GASOSAS;

Page 32: Embriologia geral

ALANTÓIDE

ABSORÇÃO DE CÁLCIO DA CASCA;

DESENVOLVIDO NAS AVES E RÉPTEIS;

ATROFIADO NOS MAMÍFEROS.

Page 33: Embriologia geral

CÓRION

MEMBRANA FINA QUE ENVOLVE

OS ANEXOS EMBRIONÁRIOS;

JUNTA-SE COM O ALANTÓIDE

PARA FORMAR O ALANTOCÓRION;

NOS MAMÍFEROS FORMA AS

VILOSIDADES CORIÔNICAS;

Page 34: Embriologia geral

CORDÃO UMBILICAL

EXCLUSIVO DOS

MAMÍFEROS;

LIGA O FETO E A PLACENTA MATERNA;

APRESENTA DUAS ARTÉRIAS E UMA ÚNICA VEIA;

Page 35: Embriologia geral

CORDÃO UMBILICAL

GARANTE A NUTRIÇÃO E RESPIRAÇÃO;

FORMADO PELO ALANTÓIDE E

PELA SACO VITELÍNICA;

Page 36: Embriologia geral

PLACENTA

EXCLUSIVA DOS MAMÍFEROS;

POR TER ORIGEM MISTA,

NÃO É CONSIDERADA COMO

ANEXO EMBRIONÁRIO PARA

ALGUNS AUTORES;

TROCA DE COMPOSTOS;

Page 37: Embriologia geral

PLACENTA

PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS;

NUTRIÇÃO, PROTEÇÃO E

RESPIRAÇÃO.

Page 38: Embriologia geral

PLACENTA

Page 39: Embriologia geral

ANEXOS EMBRIONÁRIOS

SACO VITELÍNI

CO

ÂMNIO CÓRION ALANTÓIDE

PLACENTA

PEIXES X

ANFÍBIOS X

RÉPTEIS X X X X

AVES X X X X

MAMÍFEROS

X X X X X

Page 40: Embriologia geral

AÇÃO DOS HORMÔNIOS

Page 41: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 1º mês

Page 42: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 2º mês

Page 43: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 3º mês

Page 44: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 4º mês

Page 45: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 5º mês

Page 46: Embriologia geral
Page 47: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 6º mês

Page 48: Embriologia geral

Desenvolvimento fetal 7º mês

Page 49: Embriologia geral

Desenvolvimento feta 8º mês

Page 50: Embriologia geral

FECUNDAÇÃO

Folículo e ovócito crescem lentamente, o primeiro um pouco mais depressa. Quando alcança o dobro de seu volume primitivo, o

ovócito começa a apresentar uma membrana espessa e elástica, chamada zona pelúcida. O

folículo que circunda o ovócito cresce também e se aproxima da superfície do

ovário, já então com o nome de folículo de Graaf. E o ovócito dentro dele passa a

chamar-se óvulo.

Page 51: Embriologia geral

Durante o período imediatamente anterior à liberação do óvulo, ocorre uma lenta

aproximação mútua do pavilhão da trompa e do ovário.

Segundo parece, os dois órgãos tentam encurtar a distância espacial a ser percorrida

pelo óvulo, no trajeto ovário-trompa. Simultaneamente, a trompa começa a exercer

movimentos que a percorrem toda, em ondulações rítmicas, no sentido pavilhão-

útero.

Page 52: Embriologia geral

Mas o fator mais importante na captação e movimentação do óvulo provém dos

movimentos ondulatórios dos cílios que forram o interior da trompa.

Daí resulta a movimentação dos líqüidos abdominais, numa corrente dirigida para a

cavidade uterina.

A trompa atua como um exaustor e tenta aspirar o óvulo, que não é dotado de

movimento próprio.

Page 53: Embriologia geral

Finalmente, atraídos por uma substância química que o óvulo libera, poucos destes

espermatozóides chegam até ele, pois durante o trajeto, alguns morrem por serem

mais fracos, outros perdem-se e muitos outros são mortos pelas células assassinas

do sistemas imunológico da mãe, cuja função é destruir qualquer corpo estranho existente

em seu organismo.

Page 54: Embriologia geral

Trabalhando em conjunto, os espermatozóides (alguns já dentro da zona pelúcida) começam a secretar uma enzima,

cujo o efeito é romper a membrana protetora do óvulo, que se configura imenso: 85 mil

vezes maior que eles.

Após um árduo trabalho, apenas um espermatozóide penetra o óvulo e neste exato

momento, uma contra-ordem elétrica se produz na membrana situada por baixo da zona pelúcida, que se fecha, impedindo a

entrada de qualquer outro.

Page 55: Embriologia geral

No momento do encontro, os dois núcleos fundem-se e é produzido o amálgama cromossômico. O óvulo deixa de ser o que era e passa a se chamar "ovo" ou "célula-ovo" e o núcleo do espermatozóide deixa de existir. Podemos dizer que neste instante, nasce um novo ser.

Page 56: Embriologia geral

A CAMINHO DO ÚTERO

Aproximadamente vinte horas depois da fusão, ocorre a primeira divisão celular

e a partir daí, a cada doze ou quinze horas, ocorre uma nova divisão. As

células vão se dividindo exponencialmente: serão quatro, depois

oito, dezesseis, trinta e duas e assim por diante.

Page 57: Embriologia geral

Este estágio é conhecido pelo nome de mórula.

Enquanto ocorre essa divisão, o ovo caminha

em direção ao útero guiado pelos cílios da trompa.

Este tempo de percurso dentro da trompa é muito crítico, pois o novo ser, também está

exposto aos ataques do sistema imunológico da mãe.

Page 58: Embriologia geral

Dias após a fusão, o ovo, com as células ainda em multiplicação, faz sua descida ao útero e começa a procurar um lugar para se

fixar. Nessa altura, um hormônio ovariano, a

progesterona, já terá preparado o endométrio para alimentar o ovo, mediante suprimento

adicional de glicogênio e outras substâncias nutritivas

NIDAÇÃO -

Page 59: Embriologia geral

O ovo agora se chama blastocisto (blasto = que vai gerar algo; cisto = cavidade).

Mais tarde, a parede do blastocisto, chamada trofoblasto, irá dar origem à placenta.

A massa polar de células dará origem ao embrião.

Quando o blastocisto finalmente faz contato com o endométrio, as células do trofoblasto

atacam vigorosamente as células endometriais e as vão destruindo

Page 60: Embriologia geral

O blastocisto prossegue perfurando o endométrio, cava nele um verdadeiro ninho (de onde o nome nidação para o processo). O rompimento dos vasos forma lagunas de

sangue que alimentam o blastocisto. O endométrio começa a transformar-se, num

processo que se irradia circularmente do ponto em que o trofoblasto ataca, em geral a região mais alta do útero, mas nem sempre.

Page 61: Embriologia geral

Após a fixação do blastocisto, começa a formar-se o embrião, que toma esse nome

três semanas depois da fusão. O endométrio recobre o blastocisto e forma

em torno dele uma cápsula de tecido modificado.

A modificação do endométrio chama-se reação decidual, porque o tecido endometrial

se transforma em decídua ("que desce", ou cai), a ser expulsa no parto.

Page 62: Embriologia geral

O endométrio transforma-se em três tipos de decídua: a parietal que é a que continua a

revestir internamente o útero nas partes ainda não atingidas pela cápsula onde se aloja o embrião; a decídua capsular, que envolve a

cápsula; e a decídua basal (de base), que fica por baixo dela. O trofoblasto primitivo regride na decídua capsular e forma uma camada lisa

por baixo dela, o cório careca.

Page 63: Embriologia geral

Junto à decídua basal, o trofoblasto se transforma em cório frondoso, de onde se originará a parte fetal da placenta. A decídua basal, par baixo do cório

frondoso, dará origem à parte materna da placenta.

Page 64: Embriologia geral

Acontece às vezes de o óvulo fecundado acomodar-se na mucosa da trompa, e não na

do útero. Ou mesmo, em casos raríssimos, em alças

intestinais e outras mucosas. São casos patológicos (gravidez ectópica),

em geral muito graves, por ameaçarem a vida da mãe.

Page 65: Embriologia geral

Fases do desenvolvimento

Zigoto: ovócito + espermatozóide (fertilização)

Clivagem ou segmentação: divisões mitóticas do zigoto blastômeros

Mórula: agregação de 12 ou + blastômeros (3 a 4 dias após fertilização)

Blastocisto: formação de cavidade cística (blastocística) no interior da mórula (trofoblasto; embrioblasto)

Implantação: fixação do blastocisto no endométrio (6 ao 12 dia pós-fertilização)

Gastrulação: transformação blastocisto gástrula disco embrionário trilaminar três camadas germinativas = ectoderma, mesoderma e endoderma (3a. semana)

Neurulação: formação do tubo neuralprimórdio do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal)

Histogênese e organogênese Crescimento e diferenciação

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