embriologia

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EMBRIOLOGIA

• É o estudo do desenvolvimento de um organismo desde o ovo até o nascimento.

• É dividida em tópicos: tipos de ovos, segmentação, gastrulação, neurulação, mesoblasto, organogênese e anexos embrionários.

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TIPOS DE OVOS

• Em função da quantidade e da distribuição do vitelo, os ovos são classificados em quatro tipos: oligolécitos, heterolécitos, telolécitos e centrolécitos.

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OLIGOLÉCITOS OU ISOLÉCITOS

• Possuem uma pequena quantidade de vitelo bem distribuído pelo citoplasma.

• Ocorrem em espongiários, celenterados, equinodermos, cefalocordados e mamíferos.

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HETEROLÉCITOS OU MEDIOLÉCITOS

• Apresentam maior quantidade de vitelo, com uma distribuição heterogênea.

• Ocorrem em vermes, moluscos e anfíbios.

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TELOLÉCITOS OU MEGALÉCITOS

• Apresentam grande quantidade de vitelo, que ocupa quase todo o ovo. Citoplasma e núcleo são restritos a uma pequena área, o disco germinativo.

• Ocorrem em cefalópodes, peixes, répteis e aves.

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CENTROLÉCITOS

• O vitelo apresenta-se na parte central do ovo, ao redor do núcleo. Ao redor, aparece uma camada citoplasmática.

• É típico dos artrópodes.

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SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM

• É o processo de divisão do ovo, no qual uma série de divisões mitóticas produzem células chamadas blastômeros.

• É determinado pela quantidade e distribuição do vitelo.

• Dividida em holoblástica (total) e meroblástica (parcial).

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SEGMENTAÇÃO HOLOBLÁSTICA

• Ocorre nos óvulos oligolécitos e heterolécitos, nos quais a pequena quantidade de vitelo permite a divisão completa do ovo em dois blastômeros.

• Pode ser igual ou desigual.

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• Igual: produz blastômeros iguais, do mesmo tamanho.

• Desigual: produz blastômeros de tamanhos diferentes, denominados de micrômeros e macrômeros.

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SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA

• Atinge apenas uma parte do ovo. Ocorre em ovos telolécitos e centrolécitos.

• Pode ser discodal ou superficial.

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• Discodal: acontece em ovos telolécitos, a segmentação só atinge o disco germinativo.

• Superficial: Típica dos ovos centrolécitos. O núcleo sofre uma série de divisões sucessivas. Entre os núcleos aparecem membranas divisórias.

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GASTRULAÇÃO

• É o processo de divisão e migração celular que termina com a formação da gástrula (estrutura que apresenta os folhetos germinativos – camadas celulares que originam as diversas estruturas do organismo – )

• Apresenta ectoblasto, endoblasto, arquêntero e blastóporo.

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NEURULAÇÃO

• É a fase de formação do tubo neural (estrutura responsável pela gênese do sistema nervoso)

• O ectoblasto forma a placa neural, formando primeiro a goteira e depois o tubo neural.

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MESOBLASTO E NOTOCORDA

• Junto com a formação do tubo neural, ocorre o aparecimento do mesoblasto (terceito folheto germinativo) e da notocorda (eixo esquelético que caracteriza os animais cordados)

• O celoma é uma cavidade revestida pelo mesoblasto.

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ORGANOGÊNESE

• É o processo de desenvolvimento do embrião.

• De cada um dos três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) originam-se as estruturas dos animais.

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Ectoderma

• Divide-se em epiblasto e neuroblasto.

• Epiblasto: origina a epiderme e os seus anexos

• Neuroblasto: através do tubo neural, forma o sistema nervoso.

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Mesoderma

• Origina a maioria das estruturas orgânicas.

• Inicialmente se divide em três partes: epímero, mesômero e hipômero.

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epímero

• É a parte dorsal, origina três elementos: dermátomo, esclerótomo e miótomo.

• Dermátomo: produz a derme (camada profunda da pele)

• Esclerótomo: origina o esqueleto axial (crânio, costelas e coluna vertebral)

• Miótomo: forma a musculatura estriada.

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mesômero

• Situado entre o epímero e o hipômero.

• É responsável pela gênese do sistema urogenital (constituído pelos rins e pelas gônadas)

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hipômero

• Parte ventral do mesoderma.

• Limita o celoma, origina ossos, músculos, pericárdio (tecido do coração), peritônio (membrana que envolve o intestino), miocárdio e a maios parte do sistema reprodutor.

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Endoderma

• Forma o revestimento interno dos sistemas digestório e respiratório, da bexiga e uretra.

• Dá origem a uma série de glândulas: fígado, pâncreas, tireóide e paratireóides.

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ANEXOS EMBRIONÁRIOS

• São estruturas derivadas de partes não utilizadas dos folhetos germinativos.

• Servem para nutrição, proteção, respiração e excreção do embrião.

• Compreendem o saco vitelino, o âmnio, o alantóide, o córion e a placenta.

• Servem para proteção, alimentação, respiração e excreção.

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SACO VITELINO

• Envolve grande quantidade de vitelo e apresenta paredes vascularizadas.

• É o único anexo embrionário nos peixes. Nos mamíferos, é bem desenvolvido nos monotremados.

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ÂMNIO

• É uma membrana que envolve o embrião, formando uma espécie de bolsa.

• É preenchida pelo líquido amniótico, que serve para evitar a dessecação do embrião.

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ALANTÓIDE

• É um divertículo intestinal de grande vascularização.

• Realiza trocas respiratórias com o meio ambiente (absorve O2 e elimina CO2)

• Também faz a excreção.

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CÓRION

• Circunda completamente o embrião e os outros anexos.

• Funciona como órgão respiratório.

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PLACENTA

• Estrutura densamente vascularizada, com vasos maternos no endométrio e fetais nas vilosidades coriônicas.

• Entre o embrião e a placenta aparece o cordão umbilical.

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FUNÇÕES DA PLACENTA

• Assegura a nutrição do embrião.

• Atua na respiração e excreção.

• Produz progesterona e gonadotrofina coriônica.

• Permite o desenvolvimento dos mamíferos no útero materno.

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CLASSIFICAÇÃO EMBRIOLÓGICA DOS ANIMAIS

• Quanto ao número de folhetos germinativos, os animais podem ser classificados em diblásticos ou triblásticos.

• Diblásticos: só apresentam dois folhetos germinativos (ectoblasto e endoblasto)

• Triblásticos: animais com três folhetos (ectoblasto, mesoblasto e endoblasto)

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• Nathália e Karin

• Turma 181a

• Biologia

• Roberto Bagatini