em a.a. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos...

61

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 2: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 3: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 4: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 5: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 6: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 7: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 8: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 9: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração máxima de que o trabalho do Décimo Segundo Passo é o primeiro e não o último.

• NA OPINIÃO DO BILL PG. 21

Page 10: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• A velha frase diz: "Apronte-se e apareça"! Esta ação é tão importante que gosto de considerá-la como minha máxima preferida. Posso optar, todo dia para me aprontar e comparecer, ou não. Comparecendo nas reuniões, nasce em mim um sentimento de ser uma parte dessa reunião, pois assim posso fazer o que digo que farei. Posso conversar com os novatos e posso compartilhar minha experiência; isto é o que realmente significa credibilidade, honestidade e cortesia. Ao me aprontar e comparecer, realizo as ações concretas para um retorno progressivo à vida normal. REFLEXÃO DIÁRIA (ADAPTADA)

Page 11: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 12: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 13: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 14: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 15: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 16: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 17: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

DESPERTAR ESPIRITUALDESPERTAR ESPIRITUAL

• EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL• "Tendo experimentado um despertar despertar

espiritualespiritual, graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades. "

Page 18: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• No Décimo Segundo Passo de AA, o prazer de viver é o tema e a ação sua palavra chave. Chegou a oportunidade de nos voltarmos para fora em direção de nossos companheiros alcoólicos ainda aflitos. Nessa altura, estamos experimentando o dar pelo dar, isto é, nada pedindo em troca. Agora começamos a praticar todos os Doze Passos em nossa vida diária para que possamos todos, nós e as pessoas que nos cercam, encontrar a sobriedade emocional.

Pag. 94

Page 19: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Quando conseguimos ver em que o Décimo Segundo Passo implica, vemos que se trata do amor que não tem preço. amor que não tem preço.

• Este passo também nos diz que, como resultado da prática de todos os passos, cada um de nós foi descobrindo algo que se pode chamar de "despertar espiritual". Para os AAs novos, este estado de coisas pode parecer dúbio ou improvável. Eles perguntam: Que querem dizer quando falam em "despertar espiritual"?

Pag. 94

Page 20: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Pag. 94

• É possível que haja uma definição de "despertar espiritual" para cada pessoa que o tenha experimentado. Contudo, os casos autênticos, na verdade, têm algo comum entre si. Estas coisas comuns entre eles são de fácil compreensão. Quando um homem ou uma mulher experimenta um despertar espiritual, o significado mais importante disso é que se torna capaz de fazer, capaz de fazer, sentir e acreditar em coisas como antes não podia.sentir e acreditar em coisas como antes não podia.

Page 21: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• A dádiva recebida consiste em um novo estado de consciência e uma nova maneira de ser. Um novo caminho lhe foi indicado, conduzindo-o a um lugar determinado, onde a vida não é um beco sem saída, a vida não é um beco sem saída, nem algo a ser suportado ou dominadonem algo a ser suportado ou dominado. Foi transformado em um sentido bem real, pois lançou mão de uma fonte de força que, de um modo ou de outro, havia negado a si próprio até aqui. Encontrou-se possuindo um grau de honestidade, tolerância, dedicação, paz de espírito e amor, dos quais se supunha totalmente incapaz. O que recebeu foi um presente de graça, contudo, geralmente, pelo menos em uma pequena medida, tornou-se pronto para recebê-lo.

Page 22: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 23: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

despertar 1. Acordar.2. Atiçar; provocar.3. Dar origem a.

• experimentação (experimentar + -ção)

1. Ato de experimentar. = EXPERIENCIAÇÃO2. Método científico que preconiza o conhecimento adquirido por prática, estudos,

observação, etc

experimentar (latim experimento, -are)

1. Verificar por meio de experiência.2. Ensaiar, provar, tentar.3. Ver-se se pode conseguir.4. Sentir, ter.5. Receber, achar, passar por.6. Adestrar-se, exercitar-se.7. Provar as próprias forças ou faculdades.•

Sinônimo Geral: EXPERIENCIAR

Page 24: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Os termos "Experiência Espiritual" e "Despertar Espiritual" são usados muitas vezes neste livro, demonstrando, através de uma leitura cuidadosa, que a mudança de personalidade necessária para efetuar a recuperação do alcoolismo manifesta-se entre nós de muitas formas diferentes.

Page 25: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Dr. Brian Weiss

• Acredito que não somos somente humanos, nem mesmo seres humanos que, eventualmente, desfrutam

de experiências espirituais, mas seres espirituais que têm experiências humanas.

A pós-graduação da Universidade de Columbia e Yale Medical School, Brian L. Weiss MD é Presidente Emérito de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center, em Miami. Dr. Weiss conduz seminários nacionais e internacionais e workshops vivenciais, bem como programas de formação para profissionais.

Page 26: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Possuímos diversas dimensões que podemos vivenciar e das quais podemos usufruir. Temos em nosso espírito possibilidades acima do tempo e das limitações físicas. E há muitas formas de entrarmos em contato com o Eu Superior que abrigamos. Trata-se de um caminho no qual quanto mais avançamos, mais nos tornamos capazes de alcançar graus cada vez mais altos de espiritualidade.

Page 27: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

...Quanto mais profundamente nossa prática de meditação nos leva, mais nos distanciamos do plano das aparências e das tentações, da importância que damos às frustrações, aos rancores e ressentimentos, e mais e mais nos envolvemos com esse Eu Superior, com sua capacidade de amar.

Page 28: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Por conseqüência, ao compreender que essa visão da vida e do mundo, esse amor, está dentro de nós, ao descobrir que possuímos esse dom tão precioso, repleto de beleza, nos sentimos seres dignos de ser amados e de alcançar a felicidade.

Somos ,sim, seres luminosos e iluminados.

Page 29: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• A espiritualidade que cura e traz o equilíbrio é essa capacidade de amar e de nos sentirmos amados. É o que nos devolve o mundo munidos de habilidades impressionantes. Menos sujeito a inibições e constrangimentos, o subconsciente é uma matriz de criatividade e de respostas intuitivas.

Criatividade e intuição, duas fontes de realização, mas que, habitualmente, subestimamos ou mesmo reprimimos... A verdadeira cura e o verdadeiro equilíbrio dependem de nos reencontrarmos com nossa essência espiritual.

Page 30: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Sem o rancor trazido de muitas e muitas brigas ao longo dos anos, poluindo a capacidade de amar entre dois seres, muitos atritos aparentemente irreversíveis podem ser resolvidos. Com uma declaração e amor, com um abraço espontâneo, sincero, dado do fundo do coração (ou da alma).

A espiritualidade maior está na maneira como buscamos: voltados para nosso íntimo, compreendemos que somos responsáveis por nosso aprendizado. Os únicos responsáveis. Não há outra maneira de aprender a não ser nos conhecendo, transformando nossos medos e limitações em força e alegria. Essa é a principal lição.

Page 31: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Nossa tarefa no plano físico é aprender. Aprender no sentido mais amplo, mais ilimitado: aprender a amar. Amar os outros e a nós mesmos. Esse é o conhecimento que nos torna divinos.

Você é maior que seu corpo, maior do que sua mente. Você é maravilhoso ser de luz e amor, imortal e eterno. Você é maior do que seus medos, do que sua ansiedade, seus rancores e preocupações. Você é maior até mesmo do que o seu sofrimento.

Page 32: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Você está sempre rodeado de amor, um amor que pode protegê-lo e confortá-lo. Que pode alimentá-lo e lhe oferecer realizações. E você pode visualizar o amor que o circunda. Pode reencontrá-lo nas profundezas do seu próprio eu, na sua imensidão interior, de onde você conseguirá sempre olhar o mundo e sentir-se capaz de torná-lo um lugar mais feliz para você e para os demais.

Page 33: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• ... Fixe sua mente na luz, apenas luz. Sinta-a como uma benção. Ela é de fato, uma benção. E pertence a você. Vem de você e é destinada a você, desde o início dos tempos. Dentro de você há um magnífico universo à sua espera.

Palavras de Dr. Brian Weiss

Page 34: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 35: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 36: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 37: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

George Eman Vaillant• George Vaillant Eman, MD

(nascido em 1934) é um psiquiatra americano e professor da Harvard Medical School e diretor de pesquisa do Departamento de Psiquiatria, Hospital Brigham and Women. Dr. Vaillant pesquisa de desenvolvimento de carreira adulto gráficos e do processo de recuperação da esquizofrenia, dependência de heroína, alcoolismo e transtorno de personalidade. Ele passou os últimos 30 anos como Diretor de Estudos do Desenvolvimento Adulto no Serviço de Saúde da Universidade de Harvard. O estudo prospectivo traçado a vida de 824 homens e mulheres de mais de 60 anos.

Page 38: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• a função de viver de um indivíduo deve sintonizar-se com a função de viver do seu grupo, da sua espécie e, nessas condições, todo o seu sistema nervoso, integrado, comanda a necessária sintonia, limitando as autonomias individuais.

• No Homem a liberdade deve ser modulada pelo seu desenvolvimento espiritual, considerando-se a espiritualidade como:

Page 39: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• O processo interno de buscar autenticidade pessoal, genuína, e de total inteireza, como um aspecto do desenvolvimento da identidade.

• O processo de transcender continuamente o próprio eu.

• O desenvolvimento de um maior contato consigo mesmo e com os outros, através do relacionamento e da união com a comunidade.

• O processo que proporciona o significado, propósito e direcionamento para nossa vida.

• O desenvolvimento de uma crescente abertura para explorar o relacionamento com um poder intangível e superior a si mesmo.

Page 40: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Dr. Vaillant, diz ainda que distanciam o tratamento da Dependência Química dos procedimentos psicoterápicos habituais, e considerando o local de ação das drogas – o Circuito de Recompensa – como referencial importante na evolução dos animais no que se refere à liberdade, e que a própria liberdade deve ser modulada pela espiritualidade, concluímos que o desenvolvimento espiritual deve fazer parte importante de todo e qualquer tratamento que se estabeleça para um dependente químico, o qual deverá, portanto, incluir um programa de revisão e aprimoramento espiritual, do mesmo modo com que o fizeram os co-fundadores de A.A., Bill W. e Dr. Bob, há mais de 60 anos.

Page 41: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Eles frequentaram as reuniões dos Grupos Oxford, uma sociedade religiosa onde se preconizava o altruísmo, amor, honestidade e pureza, todos de forma absoluta. Esta imposição comprometia a aderência dos alcoólicos àquele programa, os quais também se sentiam pressionados pela severidade do grupo. Mas ali já se enfatizava a necessidade do trabalho pessoal de um membro com o outro, e se praticava um tipo de confissão, a reparação de danos causados e a meditação.

Page 42: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• De todo modo, os Grupos Oxford reuniam pessoas com outros padecimentos que não só os do alcoolismo, e por isso os co-fundadores de A.A. resolveram organizar grupos de mútua-ajuda específicos para alcoólicos, estabelecendo um programa de seis etapas, com o objetivo de um aprimoramento permanente e gradual da espiritualidade. Inspiraram-se nos pensamentos de Santo Agostinho, São Tomás de Aquino – com suas quatro virtudes capitais, Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança

Page 43: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• – e William James, o grande psicólogo e filósofo do pragmatismo americano, autor da obra “As Variedades da Experiência Religiosa”, que compartilhou com Karl Gustav Jung, eminente médico e psicólogo suíço discípulo de Freud, as ideias sobre a importância da experiência espiritual nos casos de difícil tratamento psicológico convencional (em correspondência com Bill, Jung chegou a mencionar a necessidade de uma "deflação uma "deflação do ego" do ego" e a conveniência de um contato pessoal e honesto com outro semelhante).

Page 44: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 45: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• De toda essa experiência resultou o Programa dos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos, que foi rápida e universalmente aprovado por clérigos de todas as religiões, por psiquiatras e outros profissionais dedicados ao tratamento do alcoolismo e, o e, o que é mais importante, pelos próprios que é mais importante, pelos próprios alcoólicosalcoólicos em busca da sua sobriedade.

Page 46: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Prefácio a segunda edição livro azul

• A centelha que daria origem ao primeiro grupo de AA foi acesa em Akron, Ohio, em junho de 1935, durante uma conversa entre um corretor da Bolsa de Valores de New York e um médico de Akron. Seis meses antes, o corretor havia sido libertado de sua obsessão pela bebida por uma repentina experiência espiritual, após um encontro com um amigo alcoólico que havia estado em contato com os Grupos Oxford daquela época

Page 47: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Capítulo 2HÁ UMA SOLUÇÃO

• Ao ouvir isto, nosso amigo sentiu-se um pouco aliviado, pois refletiu que, afinal de contas, era um bom membro da igreja. Esta esperança, entretanto, foi destruída quando o médico lhe disse que, embora suas convicções religiosas fossem muito boas, não significavam, no seu caso, a experiência espiritual vital necessária.

• Eis o terrível dilema no qual se encontrava nosso amigo quando teve a extraordinária experiência que, conforme dissemos, fez dele um homem livre.

Page 48: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Capítulo 4NÓS, OS AGNÓSTICOS

• Se for este o caso, você pode estar sofrendo de uma doença que somente uma experiência espiritual poderá controlar. Para aquele que se sente ateu ou agnóstico, tal experiência parece impossível, mas continuar como está, para ele, significa desgraça, sobretudo se ele for um alcoólico do tipo irrecuperável. Estar condenado à morte por alcoolismo ou viver em bases espirituais nem sempre são alternativas fáceis de encontrar.

Page 49: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

Capítulo 5COMO FUNCIONA

• É evidente que uma vida que inclui profundos ressentimentos só leva à futilidade e à infelicidade. Na mesma proporção em que os permitimos, desperdiçamos horas que poderiam valer a pena. Mas para o alcoólico, cuja esperança é a manutenção e o desenvolvimento de uma experiência espiritual, este negócio de ressentimento é infinitamente sério. Acreditamos que seja fatal. Porque, ao alimentar tais sentimentos, impedimos a passagem da luz do Espírito. A insanidade do álcool volta e nós bebemos novamente. E, para nós, beber é morrer.

• Se pretendíamos viver, precisávamos nos livrar da raiva. • O mau-humor e os acessos de fúria não eram para nós.

Podem ser um luxo duvidoso para os homens normais, para os alcoólicos são veneno.

Page 50: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

A EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL• Os termos "Experiência Espiritual" e "Despertar

Espiritual" são usados muitas vezes neste livro, demonstrando, através de uma leitura cuidadosa, que a mudança de personalidade necessária para efetuar a recuperação do alcoolismo manifesta-se entre nós de muitas formas diferentes.

• No entanto, é certo que nossa primeira edição deixou em muitos leitores a impressão de que estas mudanças de personalidade, ou "experiências religiosas", são necessariamente súbitas e espetaculares. Felizmente para todos, esta conclusão está errada.

Page 51: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Nos primeiros capítulos se descrevem várias mudanças revolucionárias. Embora não fosse nossa intenção causar essa impressão, muitos alcoólicos chegaram à conclusão de que para se recuperarem teriam de adquirir uma imediata e profunda "consciência de Deus", seguida logo por uma grande mudança de sentimentos e de atitudes.

• Entre nossa Irmandade de milhares de alcoólicos, tais transformações são frequentes, porém não é regra. A maioria das nossas experiências se desenvolvem devagar através de um período de tempo.

Page 52: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Com muita frequência, os amigos do recém-chegado notam a mudança nele antes do que ele mesmo; finalmente, ele nota que se manifesta nele uma mudança profunda na sua reação à vida, e que tamanha mudança dificilmente se teria realizado somente pelo seu próprio esforço. O que acontece dentro de poucos meses raramente se poderia lograr em anos na base da autodisciplina.

• Com poucas exceções, nossos membros notam que descobriram um insuspeitado recurso interior que logo identificam com seu próprio conceito de um Poder superior a eles mesmos. A maioria de nós acredita que esta consciência de um Poder superior ao nosso é a essência da experiência espiritual. Nossos membros mais religiosos a chamam de "consciência de Deus".

Page 53: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Queremos frisar que qualquer alcoólico capaz de encarar seus problemas com honestidade, pode à luz da nossa experiência se recuperar, sempre que não fechar sua mente a todos os conceitos espirituais. Somente poderá ser derrotado por uma atitude de intolerância ou de negação beligerante.

• Verificamos não haver necessidade de que ninguém tenha dificuldade com a espiritualidade do programa. A boa vontade, a honestidade e uma mente aberta são os elementos necessários à recuperação. E são indispensáveis.

Page 54: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 55: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• Para a grande maioria das pessoas passar um Natal e fim de ano sem bebida pode parecer uma ideia meio louca, sem sentido e altamente frustrante. Mas nós de A.A. temos passado sóbrios as festas mais felizes de nossas vidas, o que nunca sequer havíamos imaginado quando bebíamos.Para os recém ingressados, aqui vão algumas sugestões de como se divertir sem uma gota de álcool, durante as festas de final de ano.

Page 56: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

DOZE SUGESTÕES PARA PASSAR UM FINAL DE ANO SÓBRIO E FELIZ

1 – Participe de atividades de A.A. nestes dias de festas. Disponha-se a levar alguns companheiros a uma reunião. Vá até seu Grupo, converse com outros companheiros.2 – Receba em sua casa alguns amigos de A.A. especialmente recém ingressados como você. A sua família não fará nenhuma objeção que esses novos familiares participem da ceia.3 – Tenha sempre consigo uma lista de telefones de AAs. Caso sinta um daqueles desejos, ao embalo do clima e do ambiente próprios dessas festas, a ponto de sentir-se em pânico, telefone a um amigo de A.A., mas lembre-se: telefone antes de, não depois de...

Page 57: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração

• 4 – Informe-se sobre possíveis festas, reuniões ou outras atividades natalinas programadas por grupos da sua comunidade. Se você se considera um tímido, lembre-se que antes de qualquer coisa, você é um AA que será bem recebido em qualquer outro grupo que não o seu. Em grupo de A.A. não há penetra, há um irmão que será sempre bem-vindo, principalmente num dia como este.5 – Evite aquele convite que lhe possa deixar a ponto de ir ao primeiro gole. (fuja da oportunidade de beber)6 – Se tem que ir a uma festa onde há bebida alcoólica e não pode levar um amigo de A.A., se sua saúde permitir, coma doces, bombons e caramelos. Normalmente, estas coisas não rimam muito bem com aperitivos e bebidas. Depois, tem mais: para nós AAs a pior dor de barriga é muito melhor, mas muito melhor mesmo, que a mais leve ressaca...7 – Não se disponha a ficar até mais tarde. Arranje, de antemão, um motivo muito importante para retirar-se. A certa altura dos comes e bebes as outras pessoas nem vão notar a sua ausência.

Page 58: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 59: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 60: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração
Page 61: Em A.A. buscamos não apenas a sobriedade - tentamos voltar a ser cidadãos do mundo que rejeitamos e que também nos rejeitou. Essa á a demonstração