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Upmotors Formação Automotiva www.eunaupmotors.com.br (54)99676-1715 1 Elétrica automotiva EAD INSTRUTOR: FABIO LUIZ FIORESE ALUNO: ________________________________

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Elétrica automotiva

EAD

INSTRUTOR: FABIO LUIZ FIORESE

ALUNO: ________________________________

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APRESENTAÇÃO

O sistema elétrico é um circuito ou conjunto de circuitos que faz com que consumidores (lâmpadas, motores, etc.) funcionem de acordo com seus objetivos. Ele é constituído, em sua concepção mais geral, por equipamentos e materiais necessários para o transporte da corrente elétrica, da fonte até os pontos em que ela será utilizada.

Veremos em nosso curso como funcionam e como realizar a manutenção nos componentes elétricos do veículo. Em cada aula estudaremos os seguintes assuntos:

- Apresentação, ferramentas e testes em chicotes;

- Nomenclatura universal dos born de ligação no veículo;

- Caneta teste;

- Fusíveis e testes em bateria;

- Sistema de som (rádio e amplificador 4 canais)

- Comutador e Iluminação;

- Relés - teórica;

- Chave seta e chave de farol;

- Painel;

- Trava elétrica;

- Antifurto, MDR e vidro elétrico;

- Vidro elétrico com central e interface;

- Alarme;

- Motor de partida, alternador;

- Arrefecimento, ignição eletrônica e limpador de para-brisa;

- Introdução a Injeção Eletrônica

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FERRAMENTAS E COMO UTILIZÁ-LAS, TESTES EM CHICOTE

As ferramentas indispensáveis a serem utilizadas pelo eletricista são: multímetro, lâmpada teste, chave de fenda, chave Philips, alicate de corte, fita isolante.

Tão importante quanto ter as ferramentas adequadas é utilizá-las com cuidado para não danificar peças plásticas de acabamento do veículo.

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NOMENCLATURA UNIVERSAL DOS BORN DE LIGAÇÃO NO VEÍCULO

1- Sinal da bobina de ignição.

4- Alta tensão da bobina de ignição.

15- Saída positiva do comutador de ignição e partida.

15a- Saída positiva do comutador de ignição e partida, protegida por fusível.

30- Positivo direto da bateria.

30a-Positivo direto da bateria, protegido por fusível.

31- Ponto massa negativo da bateria.

49- Positivo do relé dos indicadores de direção e luz de advertência (entrada).

49a- Saída do relé dos indicadores de direção e luz de advertência.

50- Saída positiva do comutador de ignição e partida para alimentação do motor de partida.

53- Positivo do motor do limpador do para-brisa.

53a- Primeira velocidade do motor do limpador do para-brisa.

53b- Segunda velocidade do motor do limpador do para-brisa.

53e- Positivo intermitente do motor do limpador do para-brisa.

54- Luz de freio.

56- Saída do interruptor das luzes para alimentação das luzes alta e baixa.

56a- Saída do comutador das luzes alta e baixa para alimentação da luz alta (protegida por fusível).

56b- Saída do comutador das luzes alta e baixa para alimentação da luz baixa (protegida por fusível).

58b- Saída do interruptor das luzes passando pelo reostato e protegida por fusível.

58L- Saída do interruptor das luzes para lanterna limitadora esquerda de posição.

58R- Saída do interruptor das luzes para lanterna limitadora, posição direita, iluminação dos indicadores e placa.

71- Massa de acionamento do relé da buzina.

85- Entrada da bobina do relé.

86- Saída da bobina do relé.

87- Contato da saída do relé para uso universal no veículo.

S- Sinal de entrada do relé.

X- Saída positiva do comutador de ignição e partida, que desativa no momento da partida(50) depois volta ao normal- alarme teoria.

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CANETA TESTE

A caneta teste é uma ferramenta versátil, por isso é interessante incorporar o máximo de funcionalidades a ela, como um sistema de iluminação e teste de 2 polaridades.

O multímetro possui uma escala de medição que serve para medir resistência em hom. No resistor quanto menor a resistência maior a dificuldade da passagem do energia e quanto maior a resistência menor a dificuldade para a passagem de energia.

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FUSÍVEIS E TESTES EM BATERIA

• FUSÍVEIS

Fusível é um elemento de proteção contra sobrecarga em circuitos elétricos. Com várias formas é feito basicamente com um filamento ou lamina de metal que derrete (queima) quando existe uma sobrecarga no circuito.

Como o fusível é um elo de ligação por onde passa a corrente, ele aquece se a variação da corrente for acima do padrão para o qual foi projetado.

Este aquecimento leva ao derretimento (queima) do filamento e por consequência ao corte de eletricidade naquele circuito.

Por esta razão é sempre muito importante que a capacidade dos fusíveis seja sempre bem dimensionada. Se ele não queimar pelo excesso de carga, o que poderá queimar é a fiação do circuito, ou os aparelhos ligados nela, com o risco de provocar um incêndio.

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• TESTES EM BATERIA

Utilizando o multímetro é possível realizar todos os testes necessários para diagnosticar um defeito de bateria: estragada, descarregada, consumo indevido de energia enquanto o carro estiver em repouso e até um defeito no alternador do veículo (componente que realiza o carregamento de energia da bateria).

SISTEMA DE SOM

O sistema de áudio é um acessório cada vez mais indispensável nos veículos. Muitos já vêm com o rádio original de fábrica. A prática de instalação e troca de rádios é uma atividade muito comum na vida do eletricista.

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SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E COMUTADORES

• ILUMINAÇÃO

As lâmpadas existentes no veículo servem tanto para "ver" como para "ser visto". Por isso é dever do eletricista sempre alertar ao dono do veículo a importância de verificar as lâmpadas periodicamente.

• COMUTADOR DE IGNIÇÃO

Este componente serve para alimentar os sistemas elétricos que só funcionam com o motor ligado e também dá a partida no motor. Consiste em uma peça acoplada junto ao cilindro de ignição que ao girar a chave do carro simultaneamente gira o comutador. Ele possui no mínimo 3 fios positivo 30, pós chave 15, arranque 50, alguns tem o pós chave X. No momento em que o comutador está em descanso temos apenas positivo no 30, ao girar a chave para o primeiro estágio temos contato entre o 30 o 15 e o X, já no terceiro estágio da chave temos contato entre o 30 o 15 e o 50. Note que o X perde conexão no momento do arranque.

Alguns comutadores de linha pesada e agrícola já tem o cilindro de ignição incorporado.

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RELÉS

Os relés servem para auxiliar, automatizar e temporizar os sistemas elétricos. Existem inúmeros modelos por isso iremos estudar os mais importantes.

• AUXILIAR 4 PINOS

O relé auxiliar, como o nome diz, serve para auxiliar na ligação de um componente que exige mais carga do que o seu acionador suporta.

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• AUXILIAR 5 PINOS

Este relé possui um pino a mais do que o relé auxiliar normal, o "87a", sua função é manter contato com o pino 30 até que seja energizada a bobina, daí o pino 30 perde a conexão com o 87a e entra em contato com o 87.

• RELÉ DE PISCA

Este relé possui 3 pinos sendo o "31" negativo, o "49a" saída para as lâmpadas e o "49" que quando recebe sinal positivo faz com que o relé inicie uma sequencia de sinais positivos com intervalos no pino 49a.

• RELÉ TEMPORIZADOR

Serve para retardar a ligação ou desligamento de algum componente. Por exemplo, a luz de cortesia do veículo, este possui 5 pinos "S,15,31,87,30" sendo que o pino 30 possui positivo direto, o 15 pós chave, o 31 negativo, S interruptor de porta que ao receber sinal negativo envia negativo no 87 conectado na luz interna e após parar o sinal negativo no pino S o 87 continua conectado por 20 segundos.

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CHAVE SETA E CHAVE DE FAROL

• CHAVE SETA

Esse componente do sistema elétrico do veículo é um dos mais importantes, sendo responsável por várias funções como: ligar farol, comutar entre luz alta e baixa, buzina, pisca, alerta, limpador dianteiro traseiro e todas as suas velocidades, injetador de água, computador de bordo, piloto automático e controles de áudio.

Algumas não possuem todas essas funções, as mais básicas como a comutação do farol muitas vezes é feito com o auxílio de uma chave de farol externa, sendo um sinal positivo enviado pela chave de farol e a chave seta envia o positivo até as lâmpadas alta e baixa. Existem também casos em que é preciso o auxílio do relé comutador de farol.

No caso do pisca a chave seta recebe o sinal positivo que vem do pino 49a do relé de pisca e envia esse positivo piscante até as lâmpadas direita e esquerda.

O motor do limpador de para-brisa recebe um sinal da chave seta referente a cada velocidade e ele sozinho identifica o momento de parada na posição certa, no caso do limpador temporizado existe um relé temporizador que recebe um sinal da chave seta e envia um sinal ao motor do limpador a cada 10 segundos.

• CHAVE DE FAROL

A chave de farol, ou interruptor de farol, serve inicialmente para acionar o farol e sinaleira do carro, possuindo um pino com sinal positivo, um pino que recebe positivo quando é acionada a sinaleira e um pino que recebe positivo quando é acionado o farol, ela pode estar localizada juntamente com a chave seta ou separadamente. Existem chaves de farol com outras funções inclusas como: dimmer da luz do painel, acionamento do farol auxiliar e luz de neblina, programação de acendimento automático do farol e regulagem de altura do farol.

PAINEL DE COMANDOS

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PAINEL DE COMANDOS

O painel de comandos do veículo serve para mostrar e alertar o condutor sobre a situação dos componentes existentes no veículo. Vamos estudar os principais e que estão presentes na maioria dos veículos.

Velocímetro- nos carros antigos ele funciona mecanicamente através de uma espia que conecta na caixa de marchas e no painel, assim ela gira na mesma velocidade que as rodas do carro fazendo ponteiro movimentar nessa intensidade. Os painéis mais modernos tem um sensor eletrônico na caixa de marchas que envia um sinal de diferente resistência até o painel.

Termômetro analógico- mede a temperatura da água que circula no sistema de arrefecimento do motor, existe um sensor de temperatura no motor que faz essa leitura e envia um sinal de diferente resistência até o painel.

Luz de temperatura- serve como complemento do termômetro, outro sensor faz a análise da temperatura da água e envia um sinal até o painel que liga uma luz para indicar o superaquecimento do motor.

Luz do óleo- serve para indicar ao condutor quando o motor está com menos quantidade de óleo do que o recomendado. O sensor faz uma análise da pressão de óleo existente no motor, caso ela seja baixa ele envia um sinal ao painel que liga a luz do óleo.

Marcador do nível de combustível- mostra ao condutor quanto combustível contém no tanque. No tanque o que faz o trabalho de leitura do nível é uma boia suspensa por uma vareta que produz o sinal de resistência.

*Luzes indicadoras no painel

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1– Luz indicadora do Farol de Neblina 2– Indica problemas no sistema de direção assistida 3– Luz indicadora do Farol de Neblina Traseiro 4– Verificar nível da água de esguicho 5– Verificar a pastilha de Freio 6– Luz indicadora de controle de cruzeiro (cruise control) 7– Luz indicadora de setas 8– Luz do sensor de luz e de chuva 9– Luz indicadora de Modo de Inverno 10– Luz Indicadora de informações 11– Luz indicadora de aviso pré-aquecimento de Diesel 12– Luz de Aviso Geada 13– Luz de Aviso de ignição 14– Luz indicadora: A chave não está no veículo 15– Luz indicadora de bateria fraca da chave 16– Luz indicadora de alerta de distância 17– Pressione o pedal de embreagem 18– Pressione o pedal de freio 19– Aviso de bloqueio de direção 20– Luz indicadora de Farol Alto 21–Luz indicadora de Pressão do pneu baixa 22– Luz de Informação de luz auxiliadora 23– Defeito na Luz exterior 24– Avisos de luzes de freio 25– Aviso filtro de partículas diesel 26– Aviso de engate 27– Aviso de suspensão a ar 28– Aviso de saída de faixa 29– Aviso convertor catalítico 30– Aviso cinto de segurança

31– Luz indicadora de freio de estacionamento 32– Luz indicadora de Aviso bateria/alternador 33– Assistente de estacionamento 34– Serviço necessário 35– Luz adaptável 36– Controle de alcance dos faróis 37– Aviso de spoiler traseiro 38– Aviso teto conversível 39– Aviso airbag 40– Aviso de freio de mão 41– Água no filtro de combustível 42– Airbag desativado 43– Falha/problema 44– Luz indicadora de farol 45– Filtro de ar sujo 46– Luz Indicadora de direção eletrônica 47– Controle de descida 48– Aviso de temperatura 49– Aviso de airbag 50–Aviso do filtro de combustível 51– Porta aberta 52– Capô aberto 53– Baixo nível de combustível 54– Aviso de caixa de marcha 55– Limitador de velocidade 56– Amortecedores 57– Pressão do óleo baixa 58– Desembaçador dianteiro 59– Porta malas aberto 60– Controle de estabilidade desligado 61– Sensor de Chuva 62– Injeção eletrônica 63– Desembaçador traseiro 64– Limpador de para-brisa automático

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TRAVA ELÉTRICA

A trava elétrica é um componente utilizado para automatizar o sistema de tranca do veículo, sendo todas as portas comandadas pela porta do motorista ou pelo alarme.

• UNIVERSAL

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• TRAVAS ACOPLADAS

Travas originais de fábrica ou acopladas na fechadura são um componente específico para cada fechadura, pois encaixam perfeitamente e efetuam o processo de trava e destrava com precisão.

Existe também o suporte para trava universal que consiste em um suporte de metal que vai fixado na porta do carro e sustenta a trava universal bem na posição para que faça o processo de trava e destrava. Importante: para o bom funcionamento da trava elétrica é preciso que a fechadura esteja em bom estado de funcionamento, caso ela esteja com dificuldade de movimentação deve-se fazer a limpeza com querosene na fechadura removendo tudo o que houver de sujeira e lubrificação velha. Posteriormente seca-la com ar forçado e lubrificar com graxa ou vaselina.

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ANTIFURTO, MDR e VIDRO ELÉTRICO

• ANTIFURTO

É um equipamento que tem por finalidade dar segurança ao veículo. Ele é acionado automaticamente pela abertura da porta e conta um minuto ou mais para bloquear o combustível ou ignição do motor. Só será inibida a ação de bloqueio se for pressionado o botão secreto.

• MDR

É um equipamento desenvolvido para desligar o radio no momento em que é acionado o alarme ou trancas elétricas do veículo.

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• VIDROS ELÉTRICOS

Os vidros elétricos visam facilitar a abertura e fechamento dos mesmos sem precisar girar a manivela.

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VIDRO ELÉTRICO COM CENTRAL E INTERFACE

Existem sistemas de vidros elétricos que precisam do auxílio de uma central para os interruptores comandarem os motores, isso porque alguns interruptores não possuem o sinal de descanso. Certos carros possuem a central dos vidros acoplada no próprio motor.

A lubrificação periódica da máquina de vidro é muito importante, deve-se usar o silicone em spray nas canaletas de veludo da porta para deixá-la com hidratação contínua e nas espias o lubrificante é a graxa ou a vaselina, sendo que a vaselina não acumula poeira.

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ALARME

Os carros são alvo natural de ladrões: são valiosos, razoavelmente fáceis de serem revendidos e têm um sistema de partida embutido. Estatística de 2004 [ref] mostra que nos Estados Unidos, a cada 26 segundos, um veículo é roubado.

Com esta estatística alarmante, não é de se surpreender que milhões de pessoas tenham começado a investir em sistemas de alarmes.

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MOTOR DE PARTIDA E ALTERNADOR

• MOTOR DE PARTIDA

O motor de arranque, ou motor de partida, é um componente importantíssimo do carro. Pois é ele o responsável por colocar o motor a combustão em funcionamento.

Após ter feito isso, o motor de arranque sai de funcionamento. Daí vem a alta durabilidade deste componente, ou seja, seu fator de serviço é baixíssimo.

Sua função é transformar energia elétrica (proveniente da bateria) em energia mecânica rotacional (eixo de saída). O motor de arranque precisa ser forte o suficiente para, além de retirar os pistões no interior dos cilindros da inércia, realizar neles (não em todos) o segundo tempo do motor, a compressão. Após ter feito isto pela primeira vez, o terceiro tempo vem pela ação da vela e o motor passa a funcionar sem a ajuda do motor de partida.

1= mancais, 2= impulsor, 3= induzido, 4= bobina, 5= escovas, 6= solenóide.

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• ALTERNADOR

Esse componente do sistema elétrico do automóvel é acionado por uma correia ligada ao motor, assim ele gera corrente alternada que é transformada em corrente contínua. A energia gerada pelo alternador serve para carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico com o motor em funcionamento.

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SISTEMA DE ARREFECIMENTO, IGNIÇÃO E LIMPADOR DE PARA-BRISA

• ARREFECIMENTO Os motores a gasolina melhoraram um bocado em seus mais de 100 anos de vida, mas ainda não são muito eficientes na transformação de energia química em força mecânica. A maior parte da energia na gasolina (talvez 70%) se converte em calor, e o trabalho do sistema de arrefecimento é controlar esse calor. Para ter uma ideia, o sistema de arrefecimento de um carro rodando numa estrada dissipa calor suficiente para aquecer duas casas de tamanho médio! A tarefa principal do sistema de arrefecimento é transferir calor para o ar, impedindo que o motor superaqueça. O motor do carro roda melhor numa temperatura média. Quando ele está frio, seus componentes se desgastam mais rapidamente, o motor é menos eficiente e emite mais poluente. Cabe aos sistemas de arrefecimento permitir que o motor se aqueça com a maior velocidade possível e, então, mantê-lo numa temperatura constante. O sistema de arrefecimento é composto por 6 itens básicos: bomba d'água, radiador, ventilador, galerias, sensor de temperatura e válvula termostática.

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• SISTEMA DE IGNIÇÃO

A finalidade do sistema de ignição é gerar uma faísca nas velas, para que o combustível seja inflamado. Os sistemas de ignição utilizam diversos componentes. A bateria, nesse sistema, é a fonte primária de energia, fornecendo uma tensão em torno de 12V, que posteriormente será transformada em 20.000 pela bobina, esse aumento na tensão serve para que aja faísca. Esta faísca passará pelo distribuidor que irá distribuí-la entre as velas.

• Platinado

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• Ignição eletrônica Este sistema de ignição ajuda eletronicamente o avanço do envio de faísca até a

vela, serve para adiantar o ponto do motor em alta rotação. O sinal do distribuidor vai até a central eletrônica e esta central envia o sinal para a bobina já com o devido adiantamento com relação à rotação do motor.

• LIMPADOR DE PARA-BRISA Este componente indispensável no veículo existe a muito tempo, desde que os

carros começaram a ter para-brisa, basicamente consiste em um motor 12V que impulsiona um ou 2 braços com palhetas de borracha na ponta e assim empurram para fora do para-brisa o excesso de água da chuva. O próprio motor possui o sistema de parada automática no lugar certo, possui no mínimo 4 fios de entrada: 31,53,53a,53b,53e sendo 31 negativo, 53 pós chave, 53a primeira velocidade em paralelo com o 53e funcionamento temporizado e 53b segunda velocidade.

A melhor palheta é a de silicone, pois age com eficiência nos 2 sentidos, melhores marcas: VTO, bosch, dyna.

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INTRODUÇÃO A

INJEÇÃO ELETRÔNICA

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1 - Funcionamento do motor a combustão (gasolina ou álcool)

O motor é uma máquina que tem como função transformar algum tipo de energia em força mecânica. No caso de um motor de combustão interna, é utilizada a energia térmica gerada pela combustão do combustível para gerar a força mecânica. O movimento das peças de um motor veicular gera energia para o movimento do próprio veículo.

A combustão interna do motor 4 tempos divide-se em:

•••• Admissão: processo de entrada de ar e combustível;

•••• Compressão: processo de comprimir a mistura ar/combustível;

•••• Explosão: processo onde a vela de ignição envia um faísca que em contato com a mistura gera uma explosão movimentando o pistão para o ponto morto inferior;

•••• Exaustão: processo de expulsão dos gases resultantes da explosão.

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2- Por que migrou do carburador para a injeção eletrônica

O principal motivo da migração do sistema carburador para o sistema de injeção eletrônica foi a resolução do CONAMA (nº 18, de 6 de maio de 1986) que limitou a emissão de poluentes em veículos automotores em no máximo 3.7gr por quilômetro rodado. Atualmente o máximo permitido é 1.3gr, no caso do gol GV por exemplo a emissão é de 770Mgr enquanto o HRV emite apenas 170Mgr.

Um motor com carburador emite no mínimo o dobro dessa quantidade.

Visando adequar os motores aos padrões do meio ambiente, as montadoras desenvolveram e implementaram nos veículos a injeção eletrônica, que através de um sistema de injeção mais homogênea (bem misturada) do ar/combustível e controles externos do funcionamento em tempo real do motor obtiveram uma menor emissão de poluentes e em consequência mais rendimento energético do motor com menor consumo de combustível.

A mistura entre ar e combustível sempre foi necessária em todos os motores a combustão interna, inicialmente esse trabalho era feito pelo carburador. Este possui apenas componentes mecânicos onde coleta ar vindo de um filtro, recebe combustível pressurizado por uma bomba mecânica e misturado ao ar através de um giclê. O que dita a aceleração do motor é a quantidade de mistura ar/combustível regulada por uma borboleta que limita a vasão.

Além desse processo básico o carburador possui também outros controles mecânicos como a borboleta de afogador ou partida que serve para alterar a mistura enviando menos ar quando o motor estiver frio, e o giclê de marcha lenta que envia uma quantidade pequena de combustível apenas para que o motor mantenha-se ligado no momento em que não houver aceleração pois a borboleta principal impedirá a entrada de combustível.

Já o sistema de injeção eletrônica injeta combustível de maneira controlada no motor do veículo. Esse controle é feito por meio de um módulo eletrônico que analisa o funcionamento do motor, ajustando a alimentação, visando obter um melhor desempenho e eficiência. Ela faz isso através dos sensores que trabalham analisando o funcionamento do motor e transferindo essas informações até o módulo. Distribuídos em pontos estratégicos do motor, os sensores verificam e enviam até o módulo dados como: pressão, temperatura, velocidade e a proporção dos reagentes na queima do combustível. Este módulo armazena informações coletadas pelos sensores calculando assim a quantidade de combustível que será enviada até o motor, bem como os parâmetros originais de fabricado motor. Existem ainda os atuadores que comandados pelo módulo executam a função de envio de combustível, entrada de ar, ponto de centelha das velas, entre outros.

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Existem 4 sistemas de análise de entrada de ar no motor controlado por injeção eletrônica:

- Mapeamento de ângulo X rotação - este analisa a posição da borboleta e a rotação do motor enviando assim os comandos pré-programados até os atuadores.

Tipo e Golf antigo

- Densidade X rotação - este analisa o fluxo de massa de ar admitido e calcula quais valores são enviados até os atuadores.

O fluxo de massa de ar é determinado pela densidade do ar e calculado pela temperatura do ar.

Gol 1.8MI

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- Fluxo de ar - este analisa o fluxo de ar admitido através de um medidor de fluxo de ar. Com esse dado o módulo sabe quais valores enviar até os atuadores.

Gol GTI

- Massa de ar - este analisa a massa de ar admitida através de um "medidor de massa de ar" que possui a vantagem de corrigir as variações climáticas como pressão atmosférica, temperatura e umidade do ar.

Fiesta Endura

A última tecnologia em injeção eletrônica é a injeção direta onde o combustível não passa pelo coletor de admissão, mas sim é jorrado com altíssima pressão para dentro do cilindro onde a centelha da vela ocasiona uma explosão mais eficiente com menos consumo de combustível. O primeiro carro com injeção direta foi o Mitsubishi Galant 1996.

Injeção Indireta Injeção Dirteta

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3 – Eletricidade e eletrônica

Para entendermos o funcionamento do sistema de injeção eletrônica dos motores a combustão é preciso conhecer também a parte elétrica envolvida. Os componentes que compõe basicamente o sistema elétrico são: fios de cobre, fusíveis, relés e terminais de conexão.

As ferramentas utilizadas para testes e reparos são o multímetro, a caneta teste, fita isolante, ferro de solda e o alicate de corte diagonal.

Vamos estudar individualmente cada um desses componentes para entender melhor um sistema elétrico.

- Tensão Contínua: denominada (dc) é o valor em (Volts) do sistema ex.: bateria 12Vdc.

Existe também um sistema de abreviaturas para as tensões menores ex.: 1V = 1.000mV

0,1V = 10mV

0,01V = 1mV

- Tensão Alternada: denominada (ac) é o valor em (Volts) do sistema ex.: rede elétrica residencial 220Vac. O alternador do veículo gera tensão alternada que posteriormente é retificada para tensão contínua, podendo assim ser utilizada no veículo.

- Corrente Contínua: denominada (Ah) é o valor em (Ampére) do sistema e representa o consumo de energia do sistema.

Exemplo: ao ligarmos uma lâmpada de farol na bateria teremos um consumo de 5Ah.

- Resistência: denominada em (hom) (Ω) é a capacidade de um corpo em se opor à passagem de corrente elétrica.

Exemplo: na ligação de um led 4V em uma bateria 12v precisamos de um resistor de 1000hom em série com o fio positivo para reduzir a tensão de 12V para 4V.

Existe também o resistor variável que serve para enviar um sinal de diferente resistência até alguma central de comando

Exemplo: um sensor de temperatura do motor VW AP (também conhecido como sensor NTC), quando a água do motor estiver a 20 graus o sensor emite uma resistência de 37.300 hom e quando a água estiver em uma temperatura de 90 graus o sensor emite uma resistência de 2.800 hom.

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Existe também uma abreviatura muito usada na escala do hom que é a unidade K(quilo), M(mega), sendo que:

1.000hom = 1KΩ

1.000.000hom = 1MΩ

- Fusível: este componente serve como mecanismo de proteção do circuito contra sobrecargas

Exemplo 1: ao ligarmos uma lâmpada de farol teremos um consumo de 5Ah, portanto usaremos um fusível 50% maior: 7,5Ah , caso seja ligada mais uma lâmpada neste mesmo circuito então atingiremos a corrente de 10Ah, o que fará o fusível queimar.

Exemplo 2: ao ligarmos duas lâmpadas de farol teremos um consumo de 10Ah portanto usaremos um fusível de 15Ah, caso haja algum curto circuito na fiação essa corrente irá ultrapassar os 15Ah e o fusível irá queimar.

- Terminal: sempre que for necessário ligar um fio em algum componente o correto é utilizar um terminal para que a conexão fique confiável e durável. O ideal na confecção dos terminais e emendas de fios é soldar utilizando estanhador e estanho.

Na elétrica de carros utilizamos terminais de encaixe macho e fêmea e terminal olhal.

- O padrão internacional de nomenclatura de sinais diz que quando um fio possui sinal positivo direto da bateria será nomeado como (linha 30), quando um fio tiver sinal positivo apenas no momento em que estiver ligada a chave de ignição será nomeado (linha 15 ou X caso desative no momento da parida do motor), um fio que possui sinal positivo no momento da partida do motor é nomeado (linha 50) e quando um fio estiver conectado diretamente no terminal negativo da bateria ou em alguma parte metálica do carro é nomeado (linha 31).

- Relé: existem vários modelos de relés com diferentes funções, porém o utilizado para injeção eletrônica é o relé auxiliar. Este tem a função de enviar energia com até 40Ah a um consumidor e com acionador de baixa potência.

Exemplo: a bomba de combustível consome uma energia média de 5Ah porém o seu acionador (módulo de injeção eletrônica) suporta apenas 1Ah, logo, temos que utilizar um relé para auxiliar nesse processo onde o módulo de injeção aciona o relé e o relé aciona a bomba de combustível.

O relé auxiliar possui 4 terminais: 30, 85, 86, 87, neste exemplo o pino 30 recebe sinal positivo, o pino 86 recebe sinal positivo, o pino 85 recebe sinal negativo vindo do módulo de injeção eletrônica e o pino 87 envia sinal positivo para a bomba de combustível no momento em que recebe o negativo no pino 85.

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4 - Injeção eletrônica monoponto

Essa injeção eletrônica também é conhecida como 1 bico por ter apenas um injetor de combustível.

Iremos estudar o sistema de injeção FIC EEC IV EFI que está presente em veículos como o gol, santana e logus, dos anos 94 até 97.

O sistema fic possui os sensores e atuadores listados abaixo com os respectivos valores eletrônicos em cada situação de funcionamento:

- SENSORES Sensor de rotação e PMS (RPM) Frequência (Hz)

300 10

900 30

1500 50

3000 100

Sensor de pressão (mmHg) Frequência (Hz)

0 150

-100 136

-200 125

-300 115

-400 105

-500 97

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Sensor

temperatura da água ºC

Resistência(hom) Tensão(V)

100 2100 0,5

90 2800 0,6

80 3800 0,8

60 7700 1,3

40 16200 2,1

20 37300 3,1

Sensor temperatura

do ar ºC Resistência(hom) Tensão (V)

100 2100 0,5

90 2800 0,6

80 3800 0,8

60 7700 1,3

40 16200 2,1

20 37300 3,1

Sensor de Posição da Borboleta Tensão (V)

Fechada 0,25 a 1,25

Meia Borboleta 2 a 3

Aberta 4 a 5

Sonda Lambda Resistência(hom) Tensão (V)

Aquecimento 6+/-20% 12

sonda 0,1 a 0,9

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- ATUADORES

Atuador de Marcha Lenta Resistência(hom)

Pinos 31 - 32 50 a 80

Pinos 13 - 14 50 a 80

Válvula injetora Resistência(hom)

Pino 59 - 37 e 57 2

Eletroválvula purga do Canister Resistência(hom)

Pinos 35 – 37 40 a 90

Pressão da linha BAR

Gasolina 0,8 a 1,2

Álcool 1,2 a 1,8

Bobina de Ignição Resistência (hom)

Primário 1,0 +/- 0,2

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Chicote que faz a comunicação entre o módulo, sensores e atuadores.

Sistema de alimentação da ECU

Pino do conector da ECU Função

Pino 1 (Vm) Positivo (30)

Pino 5 (Pr) Positivo (15)

Pinos 16,20,40,60 (Mr) Negativo (31)

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Podemos identificar exatamente a função e localização de cada fio do sistema de injeção eletrônica analisando o diagrama da central de injeção "FIC EEC IV EFI"

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Ela possui um sistema de análise de falhas através do código lampejante, este funciona no conector ALDL, existem 2 tipos de teste: teste estático que é feito com o motor desligado e com a ignição ligada, e teste dinâmico que é feito com o motor em funcionamento. É necessária a inserção de um jumper entre os pinos 48 e 46. E no pino 17 coloca-se a polaridade negativa de um LED juntamente com um resistor de 1Khom e o pino positivo do LED ligado ao positivo da bateria.

11 Sistema ok

12 Corretor da marcha lenta não eleva RPM durante teste dinâmico

13 Corretor da marcha lenta não reduz RPM durante teste dinâmico

14 Falha no sensor de rotação e PMS (hall)

15 Falha na U.C.E.

18 Avanço de ignição fixo ou com o interruptor do ajuste de ignição aberto

19 Sem tensão de referência (Terminal 26) para sensores de pressão e posição da borboleta

21 Temperatura da água fora da faixa

22 Pressão do coletor fora da faixa

23 Posição da borboleta fora da faixa

24 Temperatura do ar fora da faixa

29 Falha no circuito do sensor de velocidade

41 Falha no sinal de sonda lambda

42 Sonda lambda indica mistura rica

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51 Temperatura da água fora da faixa

52 Circuito do interruptor de carga da direção hidráulica aberto ou não muda de estado

53 Posição da borboleta acima da faixa

54 Temperatura do ar abaixo da faixa

55 Falha na alimentação da unidade

61 Temperatura da água acima da faixa

63 Posição de borboleta abaixo da faixa

64 Temperatura do ar acima da faixa

67 Condicionador de ar ligado durante o teste

72 Depressão insuficiente durante a resposta dinâmica

73 Aceleração insuficiente durante a resposta dinâmica

77 Resposta dinâmica não executada (passo 5 do procedimento de teste não realizado)

85 Falha no circuito de eletroválvula de purga do canister

87 Falha no circuito de acionamento da bomba de combustível

95 Sinal da bomba de combustível ligada sem o comando da U.C.E.

96 Sinal da bomba de combustível desligada apesar do comando da U.C.E.

98 Sistema de emergência

Uma vez instalado o LED é possível analisar os códigos de erros que serão sempre com 2 dígitos. Para efetuar a leitura conte as "piscadas" do led análise a tabela, por exemplo: caso o led emita 6 piscadas e após um intervalo emita mais uma significa o número 61 (temperatura da água acima da faixa). Alguns códigos podem não ter validade devido ao carro não possuir todos os opcionais disponíveis

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Injeção eletrônica multiponto com imobilizador Gol 1.0 16v

O sistema de injeção eletrônica multiponto recebe este nome por conta de seus múltiplos bicos injetores de combustível. O monoponto possui apenas um ponto de injeção de combustível e por isso distribui igualmente o combustível em todos o cilindros o tempo todo inclusive nos que estão inoperantes causando assim um "desperdício de combustível".

Já o multiponto possui um bico injetor para cada cilindro, assim o módulo de injeção é capaz de liberar o combustível apenas no cilindro em que terá explosão naquele momento otimizando assim o consumo de combustível.

Os veículos mais modernos possuem um sistema de antifurto chamado de Imobilizador que funciona através de um chip instalado dentro da chave do veículo. Ao inserir a chave no cilindro de ignição uma central analisa através de um sensor magnético se a chave está cadastrada, depois disso envia um sinal até o módulo de que libera o funcionamento dos bicos injetores e das velas.

Iremos estudar o sistema de injeção IAW 1AVI (VW 1.0 16v) que está presente no gol e parati 1.0 16V nos anos de 2000 até 2006.

O sistema IAW 1AVI possui os sensores e atuadores listados abaixo com os respectivos valores eletrônicos em cada situação de funcionamento:

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-SENSORES

Sensor da temperatura e pressão do ar do coletor

Pino do conector 1 2 3 4

Pino da ECU 17 43 37 18

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector, fio (Mr/Az) Sinal negativo

Terminal 3 do conector, fio (Az/Cz) 4,8V a 5,2V (fixo)

Testes com o motor ligado em marcha lenta Tensão

Terminal 2 do conector, fio (Mr/Pr) 2,8V a 3,2V

Terminal 4 do conector, fio (Mr/Vm) 0,5V a 1,0V

Com a bomba do vácuo instalada o sensor deve apresentar os seguintes valores no pino 2

P (mmHg) 0 100 200 300 400 500

Tensão (V) 3,4 2,8 2,3 1,8 1,2 0,56

Com o motor em marcha lenta o sensor deve apresentar os seguintes valores no pino 4

Temperatura (ºC) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Tensão (V) 3,5 3,1 2,6 2,1 1,7 1,3 1,0 0,8 0,6 0,5

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Sensor de detonação

Pino do conector 1 2 3

Pino da ECU 39 19 45

Teste com o motor ligado em marcha lenta

Terminal 2 do conector (Az) Sinal negativo

Terminal 3 do conector (Pr) Sinal negativo

Teste com a ignição desligada Torque de aperto do sensor entre 15Nm e 25Nm

Sensor de temperatura da água

Pino do conector 1 3

Pino da ECU 17 42

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector (Mr/Az) Negativo

Terminal 2 do conector (Mr) Painel

Terminal 4 do conector (Mr/Br) Painel

Terminal 3 do conector (Mr/Vd)

Temperatura (°C) 110 100 90 80 60 50 30 40 20 10

Tensão (V) 0,64 0,9 1,0 1,3 2,0 2,3 3,3 3,5 3,7 4,1

Resistência (Ω) 142 210 240 320 600 800 1700 200 2400 3700

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Sensor de velocidade

Pino do conector 1 2 3

Pino da ECU (+)(15) 36 (-)

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector (Pr/Vd) Positivo

Terminal 2 do conector (Am/Br) Pulsa positivo ao girar as rodas dianteiras

Terminal 3 do conector (Mr) Negativo

Sensor hall do distribuidor

Pino do conector (-) (0) (+)

Pino da ECU 17 13 8

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal (-) do conector (Mr/Az) Sinal Negativo

Terminal (0) do conector (Az/Vm) Pulsa negativo ao girar o motor

Terminal (+) do conector (Pr/Vm) Sinal Positivo

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Sonda lambda

Pino do conector 1 2 3 4

Pino da ECU (+) 1 15 38

Teste com o motor ligado em marcha lenta Tensão

Terminal 1 do conector (Pr/Vm) Sinal positivo

Terminal 2 do conector (Mr) Sinal negativo

Terminal 3 do conector (Br) Sinal negativo

Terminal 4 do conector (Pr) 0,2V a 0,8V (ao acelerar)

Sensor de posição da borboleta

Pino do conector 1 2 3 4 5 7 8

Pino da ECU 2 26 10 14 41 17 16

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 7 do conector, fio (Mr/Az) Sinal negativo

Terminal 4 do conector, fio (Az/Pr) 0,8V com a borboleta aberta

4,5V com a borboleta fechada

Terminal 3 do conector, fio (Mr/Am) 12V com a borboleta aberta

0,0V com a borboleta fechada

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45

Testes no conector do sensor com

o plug desconectado

Resistência

Entre os pinos 7 e 4 De 800Ω a 1,2KΩ (fixo)

Entre os pinos 7 e 5 -Com a borboleta fechada de 1,2KΩ a 1,6KΩ

-Com a borboleta aberta de 800Ω a 900Ω

Entre os pinos 7 e 8 Entre 800Ω e 1,2KΩ (fixo)

Entre os pinos 3 e 7

(interruptor de mínima)

-Com a borboleta fechada 0,0 Ω

-Com a borboleta aberta : infinito

Válvula do controle da marcha lenta

Teste com o motor ligado em marcha lenta Tensão

Terminal 1 do conector (Br/Vm) 2,0V a 3,0V

Terminal 2 do conector (Br/Pr) 2,0V a 3,0V

Terminal 8 do conector (Az/Am) 2,5V a 4,3V

Pino do conector 1 2 8

Pino da ECU 2 26 16

Obs.: Antes de realizar o teste na válvula de marcha lenta recomenda-se testar a borboleta.

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-ATUADORES

Válvulas injetoras

Pino 1 do conector 1 2 3 4

Pino da ECU 4 28 6 7

Teste com o motor ligado em marcha lenta

ou no momento da partida

Tensão

Terminal 1 do conector 1 cil 1 (Vd/Vm) Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 2 cil 2 (Vd/Am) Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 3 cil 3 (Vd/Pr) Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 4 cil 4 (Vd/Az) Sinal Negativo Pulsante

Teste com a ignição ligada e motor parado

Terminal 2 dos 4 conectores (Pr/Vm) Sinal Positivo

Ignição desligada Resistência

Entre os pinos 1 e 2 da válvula injetora 10,8Ω a 13,2Ω

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Válvula do canister

Pino do conector 1 2

Pino da ECU 3 (+)(15)

Teste com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 2 do conector (Pr/Vd) Sinal positivo

Teste com o motor ligado, ao acelerar

Pino 1 do conector (Mr/Am) Sinal negativo (momentâneo)

Teste com a ignição desligada Resistência

Entre os pinos 1 e 2 20Ω a 24Ω

Bobina de ignição

Pino do conector 1 2 3

Pino da ECU (-)(31) 24 (+)(15)

Teste com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector (Mr) Sinal Negativo

Teste no momento da partida

Terminal 2 do conector (Vd) Sina Positivo (pulsante)

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Relés auxiliares

O sistema de injeção 1AVI possui 2 relés axiliares para a alimentação dos sensores, atuadores, e da própria ECU. Estão localizados atrás do porta luvas do veículo bem como a ECU.

Relé da bomba de combustível Destino

Terminal 85 (Pr) 12v (15)

Terminal 30 (Vm/Az) Sinal positivo (30)

Motor em funcionamento ou partida

Terminal 86 (Mr/Br) Pino 25 da ECU( sinal

Negativo)

Terminal 87 (Pr/Vm) Sinal positivo para a

bomba, válvulas injetoras

e sonda lambda

Relé auxiliar Destino

Teste com a ignição desligada

Terminal 30 (Vm) Sinal positivo (30)

Terminal 86 (Mr) Negativo (31)

Testes com a ignição ligada

Terminal 85 (Pr) 12v (15)

Terminal 87 (Pr/Vm) Sinal positivo para a válvula do canister, sensor

de velocidade e ECU

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Bomba de combustível

Sistema elétrico da bomba de combustível

Teste com o motor ligado ou no momento da partida Tensão

Terminal 1 do conector (Mr) Sinal negativo

Terminal 2 do conector (Pr/Vm) Sinal positivo

Sistema de pressão da bomba de combustível

Com o manômetro devidamente instalado em série com

a entrada de combustível das válvulas injetoras

Pressão

Motor funcionando 2,5 bar

Remover a mangueira do vácuo do regulador

de pressão e tampa-la

3,0 bar

Feche lentamente a válvula de esfera 6,0 bar

Pino do conector 1 2

Pino do relé (-)(31) 87

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Alimentação do módulo de injeção (ECU)

Pino do conector da ECU Função

Pino 1 (Mr) Negativo (31)

Pino 21 (Vm) Positivo (30)

Pino 23 (Pr) Positivo (15)

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Injeção eletrônica multiponto GM Corsa MPFI

O sistema de injeção eletrônica multiponto recebe este nome por conta de seus múltiplos bicos injetores de combustível. O monoponto possui apenas um ponto de injeção de combustível e por isso distribui igualmente o combustível em todos os cilindros o tempo todo inclusive nos que estão inoperantes causando assim um "desperdício de combustível".

Já o multiponto possui um bico injetor para cada cilindro, assim o módulo de injeção é capaz de liberar o combustível apenas no cilindro em que terá explosão naquele momento otimizando assim o consumo de combustível.

Iremos estudar o sistema de injeção Rochester multec EMS (corsa 1.0/1.6 MPFI) que está presente no corsa e corsa sedan nos anos de 1996 até 1998.

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O sistema Rochester multec EMS possui os sensores e atuadores listados abaixo com os respectivos valores eletrônicos em cada situação de funcionamento: -SENSORES

NTC e PTC

Existem 2 tipos de sensor de temperatura, o NTC que diminui a sua resistência conforme

aumenta a temperatura no sensor e possui boa precisão na medição , e o PTC que

aumenta a resistência conforme aumenta a temperatura no sensor, esse porém possui

uma faixa de trabalho mais restrita pois apresenta o sinal de resistência apenas

dentro de uma faixa de temperatura específica.

Os sensores de temperatura de ar a água utilizados no sistema Rochester multec SEM

são do tipo NTC.

Sensor de temperatura do ar

Pino do conector 1 2

Pino da ECU D3 D2

Com o motor em marcha lenta o sensor deve apresentar os seguintes valores no pino 4

Temperatura (ºC) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Tensão (V) 3,5 2.3 1,8 1,3 3,6 3,2 2,84 2,4 2,2 1,6

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector, fio (Mr/Az) Sinal positivo 5v

Terminal 2 do conector, fio (Pr/Az) Varia conforme a temperatura

do ar

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Resistência (Ω) 5580 3530 2230 1450 630 660 465 365 235 175

Sensor de temperatura da água

Pino do conector 1 2

Pino da ECU B12 A11

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão / Resistência

Terminal 1 do conector (Az) Positivo 5v

Terminal 2 do conector (Pr/Az) Varia conforme temperatura

Da água

Temperatura (°C) 110 100 90 80 60 50 30 40 20

Tensão (V) 1,35 1,67 2,02 2,4 3,26 3,62 1,79 1,36 2,34

Resistência (Ω) 129 175 235 325 660 630 2230 1450 3530

Sensor de velocidade

Pino do conector 1 2 3

Pino da ECU (+5v) B2(painel) (-)

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector Positivo

Terminal 2 do conector Pulsa ao girar as rodas dianteiras

Terminal 3 do conector Negativo

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Sensor de rotação

Pino do conector 1 2 3

Pino da ECU A2 B3 D1

Testes com a ignição desligada e sensor desconectedo

Entre o Terminal (1) e (2) do conector Resistência 540 / 1054 Ω

Terminal 3 do conector Sinal negativo

Testes com o motor ligado Tensão Vac

Entre o Terminal (1) e (2) do conector 30Vac +/-

Sonda lambda

Pino do conector 1

Pino da ECU B11

Teste com o motor ligado em marcha lenta Tensão

Terminal 1 do conector 0,1V a 0,9V (ao acelerar)

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Sensor de posição da borboleta

Pino do conector A B C

Pino da ECU B8 D2 A8

Testes com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal A do conector, fio (Br/Pr) Sinal positivo 5v

Terminal B do conector, fio (Pr) Sinal negativo

Terminal C do conector, fio (Az) Varia conforme posição da borboleta

Posição da borboleta Tensão (v)

Borboleta fechada 0,3 a 1,0

Borboleta totalmente aberta 4,0 a 4,8

Resistência entre pinos K Ω

A e B borboleta fechada 4,0 a 9,0 Ω

A e b borboleta aberta valores estáveis

B e C borboleta fechada 1,0 a 3,0 Ω

B e C borboleta aberta 5,0 a 10,0 Ω

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Motor de passo de controle de marcha lenta

Obs.: Antes de realizar o teste no Motor de passo de controle de marcha lenta, recomenda-se antes testar a borboleta.

Sensor de pressão absoluta (MAP)

Pino 1 do conector A B C

Pino da ECU A11 A7 B8

Teste com o motor desligado Tensão

Terminal A do conector (Mr) Sinal Negativo

Terminal B do conector (Vd) Sinal varia conforme vácuo

Terminal C do conector (Pr) Sinal positivo 5v

Testes realizados entre 800 e 900 metros do nível do mar.

Teste com o motor ligado em marcha lenta

Terminal 1 do conector (Vd/Br) bobina 1

Terminal 2 do conector (Vd) bobina1

Terminal 3 do conector (Az/Pr) bobina 2

Terminal 4 do conector (Az/Vd) bobina 2

Pino do conector 1 2 3 4

Pino da ECU C5 C6 C8 C9

Vácuo (mmhg) 0 100 200 300 400 500

Tensão (v) 4,3 3,37 2,66 2,01 1,37 0,5

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-ATUADORES

Válvulas injetoras

Pino 1 do conector 1 2 3 4

Pino da ECU C15 e C4 C11 C11 C15 e C4

Teste com o motor ligado em marcha lenta ou

no momento da partida

Tensão

Terminal 1 do conector 1 cil 1 (Mr/Vm) banco 1 Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 2 cil 2 (Mr/Br) banco 2 Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 3 cil 3 (Mr/Br) banco 2 Sinal Negativo Pulsante

Terminal 1 do conector 4 cil 4 (Mr/Vm) banco 1 Sinal Negativo Pulsante

Teste com a ignição ligada e motor parado

Terminal 2 dos 4 conectores (Pr) Sinal Positivo (15)

Ignição desligada Resistência

Entre os pinos 1 e 2 da válvula injetora 10,8Ω a 13,2Ω

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Válvula do Canister

Pino do conector 1 2

Pino da ECU A09 (+)(15)

Teste com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 2 do conector (Pr) Sinal positivo

Teste com o motor ligado, ao acelerar

Pino 1 do conector (Mr/Am) Sinal negativo (momentâneo)

Teste com a ignição desligada Resistência

Entre os pinos 1 e 2 20Ω a 24Ω

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Bobina de ignição

Pino do conector 1 2 3 4

Pino da ECU (+)(15) (-)(31) D10 C3

Teste com a ignição ligada e motor parado Tensão

Terminal 1 do conector Sinal Positivo

Teste no momento da partida

Terminal 3 e 4 do conector Sinal negativo (pulsante)

Teste com a bobina desconectada Resistência (Ω)

Entre os pinos 1 e 2 5 a 7

Entre os pinos 3 e 4 5 a 7

Entre os pinos 1 e 4 secundário 6K

Entre os pinos 2 e 3 secundário 6K

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Relé auxiliar

O sistema de injeção Rochester multec EMS possui 1 relé auxiliar para o acionamento da bomba de combustível pois o pino de acionamento da ECU não suporta a quantidade de energia necessária para acionar a bomba.

Relé da bomba de combustível Destino

Terminal 85 B06 (ECU)

Terminal 30 Sinal positivo(30)

Motor em funcionamento ou partida

Terminal 86 Positivo (15)

Terminal 87 Sinal positivo para a bomba

Bomba de combustível

Sistema elétrico da bomba de combustível

Teste com o motor ligado ou no momento da partida Tensão

Terminal 1 do conector Sinal negativo

Terminal 2 do conector Sinal positivo

com o motor em funcionamento

ou na partida

Pino do conector 1 2

Pino do relé (-)(31) 87

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Sistema de pressão da bomba de combustível

Com o manômetro devidamente instalado em série com

a entrada de combustível das válvulas injetoras

Pressão

Motor funcionando 2,8 a 3,1 bar

Remover a mangueira do vácuo do regulador

de pressão e tampa-la

3,0 bar

Alimentação do módulo de injeção (ECU)

Pino do conector da ECU Função

Pino B10, A12, D1 Negativo (31)

Pino B1, C16 Positivo (30)

Pino C4 Positivo (15)

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Esquema elétrico Rochester multec EMS

4

3

2

1

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Diagnóstico via código lampejante

Para realizar o teste deve-se ligar a ignição sem dar a partida, jumpear os pinos no conector

ALDL e acompanhar a quantidade de piscadas na luz indicadora da injeção eletrônica

no painel. Terá sempre 2 dígitos sendo uma sequência de piscadas para o primeiro dígito,

uma pausa mais longa e outra sequência de piscadas para o segundo dígito.

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Cada código corresponde a uma anomalia no sistema conforme a tabela:

Código Componente com defeito Falha

13 Sonda lambda Circuito aberto

14 Sensor de temperatura da água Voltagem baixa

15 Sensor de temperatura da água Voltagem alta

19 Sinal de RPM Incorreto

21 Sensor posição da borboleta Voltagem alta

24 Nenhum sinal de velocidade do veículo

25 Válvula injetora Voltagem baixa

29 Relé da bomba de combustível Voltagem baixa

31 Falha de EGR

32 Relé da bomba de combustível Voltagem alta

33 Sensor MAP Voltagem alta

34 Sensor MAP Voltagem baixa

35 Controle de ar na marcha lenta Motor de passo

41 Bobina cilindros 2,3 verificar pino c3 da Centralina Voltagem alta

42 Bobina cilindros 1,4 verificar pino d10 da centralina Voltagem alta

43 Circuito do sinal de detonação

44 Escapamento pobre Sonda lambda

45 Escapamento rico Sonda lambda

49 Bateria Voltagem alta

51 Substituir Centralina ou PROM

55 Substituir Centralina

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63 Bobina cilindros 2, 3 verificar pino c3 da Centralina Voltagem baixa

64 Bobina cilindros 1, 4 verificar pino c10 da Centralina Voltagem baixa

66 Falha no transdutor de pressão do condicionador de ar

69 Sensor de temperatura do ar Voltagem baixa

71 Sensor de temperatura do ar Voltagem alta

81 Válvula injetora Voltagem alta

93 Lâmpada de advertência ou sinal do tacômetro ou

válvula EGR

94 Relé do ar condicionado, relé do ventilador de alta ou

Rele do ventilador de baixa