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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Com a formação da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, apenas os primeiros passos haviam sido tomados. Os anos a seguir seriam difíceis, mas seriam enfrentados por um grupo unido. Nesta fase do crescimento da igreja a vida e obra de Ellen G. White estão entrelaçados.

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Page 1: Ellen G White - E sua Obra II

ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II

Com a formação da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, apenas os primeiros passos haviam sido tomados. Os anos a seguir seriam difíceis, mas seriam enfrentados por um grupo unido. Nesta fase do crescimento da igreja a vida e obra de Ellen G. White estão entrelaçados.

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Ministério na Nova Igreja1863 – 1885

Reforma da Saúde

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Cerca de duas semanas depois da organização da Conferência Geral a sra Ellen G. White teve a visão, freqüentemente chamada de “a visão da reforma de saúde”.

“Foi na casa do irmão A. Hilliard, em Otrego, Michigan, em 6 de junho de 1863 que o grande assunto da Reforma de Saúde foi-me apresentado em visão”. Review and Herald, Oct. 8, 1867.

A primeira apresentação ampla do que ela viu nesta visão referente à saúde foi publicado no ano seguinte numa sessão do Spiritual Gifts, vol. 4, intitulada “Saúde”.

Anos antes da visão sobre a reforma de saúde havia alguns adventistas que recomendavam reforma dietética e se abstinham de estimulantes prejudiciais, tais como chá, café, tabaco, bem como bebidas alcoólicas.

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O capitão Bates era um reformador no sentido da saúde, desde seus tempos de jovem, havendo abandonado o uso do álcool em 1821, o fumo em 1823, chá e café por volta de 1836, e a carne e as comidas demasiado substanciosas em 1843. Em 1827 ele liderou a organização de uma das primeiras sociedades de temperança da América.

Os adventistas em geral, no entanto, por algum tempo após o desapontamento, pouca ou nenhuma atenção deram à questão de hábitos físicos relativos à saúde. A primeira revelação feita a Ellen G. White com referência à reforma da maneira de viver que foi registrada, veio em 1848. Segue um resumo documentado:

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II. Visão Acerca do Fumo, Chá e Café (1848).

“Foi há 22 anos atrás do atual outono (1848) que nossa mente foi chamada para os nocivos efeitos do fumo, do chá e do café, mediante o testemunho da sra. White”. Tiago White, Review and Herald, 8 de novembro de 1870, pág. 165, col. 2. (Counsels on Diet and Foods, págs. 495 e 496).

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II. O Uso do Fumo Reprovado em 1851.

“Vi em visão que o fumo era uma planta imunda, e que deve ser posta de lado ou abandonada”. “A menos que ele seja deixado, o desagrado de Deus estará sobre aquele que o usa, e ele não pode ser selado com o selo do Deus vivo”. Ellen G White, Carta 8, 1851 (14 de dezembro de 1851).

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III. Mais Luz em 1854. Em visão (12 de fevereiro de 1854), foram indicados passos mais avançados com relação aos hábitos físicos:

a. Asseio. “Vi então falta de limpeza entre os observadores do sábado”. “Vi que Deus não reconheceria como cristã uma pessoa desalinhada, desasseada. Seu desagrado se acha sobre tais pessoas”. Ellen G. White MS. 3, 1854. (12 de fevereiro de 1854).

b. Comida Muito Substanciosa. “Vi então que é preciso renunciar ao apetite, que não se devem preparar comidas muito substanciosas”. Ibidem.

c. “Comei menos alimentos finos: usai comidas triviais, e livres de gordura animal”. Ibidem

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Assim, passo a passo foi lançado o fundamento para os aspectos mais avançados da reforma, tratando os primeiros conselhos dos abusos e transgressões mais visíveis.

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A visão da reforma de saúde de 1863 re-enfatizou alguns desses assuntos anteriores, introduziu áreas adicionais onde uma mudança era necessária e estabeleceu uma relação definida entre a condição física e a experiência espiritual.

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Entretanto, na primeira apresentação geral da mensagem de saúde tornou-se bem claro que embora havia uma íntima relação entre a vida saudável e a preparação para a vinda de Jesus, a salvação não viria através da reforma da saúde. Salvação é o resultado de um milagre operado por Deus na vida humana. Esta foi a posição tomada por Ellen G. White. A pessoa obedeceria a Deus não com o propósito de obter a salvação; mas em gratidão de haver sido salva, a pessoa viveria da melhor maneira aguardando o Seu retorno.

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A instrução dada nesta primeira visão sobre saúde foi ampliada por revelações posteriores e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4, foi se ampliando resultando nos volumes como The Ministry of Healing, Counsels on Diet and Foods, Counsels on Health, Medical Ministry and Temperance.

A instrução dada nesta primeira visão sobre saúde foi ampliada por revelações posteriores e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4, foi se ampliando resultando nos volumes como The Ministry of Healing, Counsels on Diet and Foods, Counsels on Health, Medical Ministry and Temperance.

A instrução dada nesta primeira visão sobre saúde foi ampliada por revelações posteriores e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4,

foi se ampliando resultando nos volumes como The Ministry of Healing, Counsels on Diet and Foods, Counsels on Health, Medical Ministry and Temperance.

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A instrução também resultou no estabelecimento de uma rede institucional mundial de saúde com o

propósito de dar ajuda física e espiritual ao doente, bem como instruí-lo nos princípios de vida saudável.

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A inspiração imediata para a abertura de uma instituição médica veio como resultado de outra visão sobre reforma de saúde dada em Rochester (New York), em 25 de dezembro de 1865. No seu registro sobre o que lhe fora mostrado, ela disse: “Foi-me mostrado que devíamos prover um lar para os aflitos e interessados em aprender como cuidar dos seus corpos para prevenir doenças.” Testimonies 1:489

Em 5 de setembro de 1866 foi aberto o Instituto Ocidental da Reforma de Saúde, em Batlle Creek, com “dois médicos, dois atendentes para hidroterapia, uma enfermeira, três ou quatro ajudantes, um paciente, algumas inconveniências e muita fé pelo futuro da Instituição, mais os princípios sobre os quais foi fundada”. Medical Missionary, January, 1894.

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Mais tarde ele transformou-se no Sanatório de Battle Creek. O vocabulário “sanatório” foi inventado pelo Dr. J. H. Kellog, e a instituição veio a se tornar uma das mais afamadas da América.

Battle Creek Sanitarium

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A Doença de Tiago White

Apesar de seus protestos, em maio de 1865, Tiago White foi eleito presidente da Conferência Geral. Achava que o fardo seria pesado demais, caso aceitasse tal responsabilidade. Tiago era obreiro esforçado. Empregou suas forças sem reserva. Seu lema era: “É melhor gastar-se que enferrujar”. Mas isso era um erro. No verão de 1865 ele sofreu o primeiro de uma série de ataques de paralisia. Pela esposa, ele foi levado para o instituto de cura pela água, conhecido por “Nosso Lar nas Encostas das Montanhas”, em Dansville (New York).Tiago White (1821 – 1881)

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Ali, entre maravilhosa paisagem, com ar puro e água boa, em absoluto sossego, e outros auxílios naturais para a saúde, esperava-se que prontamente se restabelecesse, mas o período de completo descanso não pareceu beneficiar muito o pastor White. Acostumou-se a não fazer nada, e relutava em tentar qualquer trabalho.

Tornou-se isso um obstáculo a seu restabelecimento, e depois de abandonar a instituição, a sra Ellen G. White tentou fazê-lo interessar-se por trabalhos leves. Levou-o em viagens de visitas às igrejas e ele gradualmente começou a fazer trabalho leve.

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Em 1867, mudaram-se para uma fazendola, e ela projetou levar o esposo a fazer qualquer trabalho agrícola. Certa ocasião em que havia feno para alojar, foi aos vizinhos e pediu que se desculpassem de ajudar o sr. White no feno dizendo estarem ocupados demais. Quando o sr. White exprimiu seu desapontamento, disse-lhe a esposa: “mostremos aos vizinhos que nós mesmos podemos atender ao trabalho. Willie e eu ajuntaremos o feno (a mão, certamente) e o jogaremos na carroça, se o empilhares e guiares a parelha.” Ao chegarem à meda, o sr. White jogou o feno enquanto a sra White o amontoava. Assim, por meio desse plano, conseguiu a sra White fazer com que o esposo se exercitasse, ficando cada vez mais forte. Durante dois longos anos lutou pela saúde do marido, e ganhou a peleja.

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Últimos anos de Tiago White

De 1872 – 1881, o lar e a sede para os Whites foi em grande parte na Califórnia. Contudo, não foi um tempo de existência pacífica. Após o restabelecimento de Tiago, o Senhor abriu-lhes um vasto campo de trabalho.

Tiago White (1821 – 1881)

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Muitas vezes visitaram Battle Creek. Uma delas foi a dedicação do Colégio de Battle Creek, em 4 de janeiro de 1875. No dia anterior à dedicação, recebeu uma visão na qual lhe foi mostrado Casas Publicadoras Adventistas em vários países fora da USA, quando nesta ocasião a igreja não tinha Casas Publicadoras e nem igrejas nesses países. Como resultado da visão, um novo conceito foi criado com respeito ao dever da Igreja Adventista de dar a mensagem ao mundo. Neste tempo eles tinham apenas um missionário além mar.

J. N. Andrews, que havia sido enviado para a Suíça no outono de 1874.

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Novo ímpeto foi dado à colportagem, para levar a mensagem através da literatura adventista, ao receber uma visão em setembro de 1875. Ela disse:

“Folhetos, revistas, opúsculos e livros, dependendo da situação, devem circular em todas as cidades e vilas no mundo. Aqui há um trabalho missionário para todos. Homens deverão ser treinados para este tipo de trabalho que serão missionários, e circularão as publicações. Devem ser homens especiais, que não repilam os outros e nem sejam repelidos. Este é um trabalho que poderá exigir todo o tempo e energias conforme a situação”. Life Sketches, pág. 217.

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O casal trabalhou junto por 35 anos, até Tiago alcançar a idade dos sessenta e então veio a falecer, em 6 de agosto de 1881.No fim do sermão fúnebre, pregado por Uriah Smith, a sra White, que devido a sua enfermidade estava tão fraca que fora carregada para o tabernáculo a fim de assistir ao funeral, levantou-se inesperadamente e falou, vários minutos, ao auditório. Suas palavras, pronunciadas sob circunstâncias tão fora do comum, foram gravadas por um estenógrafo. Entre outras coisas, disse:Tiago White (1821 – 1881)

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“Ao ser tirada do leito, enferma, para estar com meu esposo em seus últimos momentos, a surpresa do choque pareceu-me, a princípio, pesada demais para que a pudesse suportar, e clamei a Deus que o poupasse para mim – que não o levasse, deixando-me a trabalhar sozinha. Duas semanas atrás estivemos lado a lado nesta escrivaninha; mas ao me levantar novamente diante de vós, ele estará faltando. Não estará presente para me ajudar, então... E agora reinicio sozinha o trabalho de minha vida. Dou graças a meu Salvador por me haver dado dois filhos que ficassem a meu lado. Daqui por diante deve a mãe apoiar-se nos filhos, pois o esposo forte, bravo e de nobre coração já descansa. Para ele terminaram as lutas.

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Quanto tempo pelejarei sozinha as lutas da vida não posso dizer... E agora aprecio a esperança do cristão, o céu cristão e o Salvador do cristão mais do que em qualquer outro tempo no passado. Hoje posso dizer:’Há descanso para o cansado’. (...). E ali (voltando-se para o esquife) meu marido encontrou o descanso; mas eu ainda tenho de batalhar. Ainda não posso depor a armadura do Senhor. Quando cair, quero cair no meu posto do dever; Oxalá esteja preparada; Oxalá esteja onde possa dizer como ele disse: ‘Tudo vai bem. Jesus é precioso’”. Fundadores da Mensagem, pág. 178 e 179.

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Filhos que Morreram

É de admirar sua capacidade para o trabalho, mesmo sob condição adversas. Ela teve quatro filhos, sendo que o último João Herbert, nascido a 20 de setembro, de 1860, veio a falecer 3 meses depois, em 14 de dezembro de 1860, o que ocasionou muita tristeza aos pais.

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Não muito tempo depois, também faleceu o filho mais velho, Henrique, em Topsham (Maine), em 8 de dezembro de 1863, com a idade de 17 anos. De sua morte escreveu a mãe:

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Henrique White (1847 – 1863)

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“É morto o meu suave cantor. Sua voz não mais se unirá conosco ao redor do altar da família. Não mais se produzirá musica a um toque seu. Não mais seus pressurosos pés e mãos cumprirão nossas ordens. Mas alegremente olhamos para o futuro, para a amanhã da ressurreição”. Fundadores da Mensagem, pág. 175 e 176.

Antes dele morrer, Henrique pediu para ser sepultado ao lado do seu irmãozinho em Battle Creek, para ressuscitarem juntos na manhã da ressurreição.Henrique White

(1847 – 1863)

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Os outros dois filhos, o segundo Tiago Edson, nascido a 28 de julho de 1849, e o terceiro, Willie nascido a 29 de agosto de 1854, ambos foram dedicados obreiros na causa do Senhor.

A palavra de honra empenhada, na presença do corpo inanimado do esposo, Ellen G. White cumpriu. Ela reencetou, sozinha, o trabalho, onde ele o havia deixado.

Um ano após a morte do esposo, ela estabeleceu o seu lar em Healdsburg, na Califórnia, onde poderia estar perto do Healdsburg College, que fora aberto em abril de 1882. Este foi o seu lar até a sua partida para a Europa, no verão de 1885.

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Em Healdsburg ela escreveu em detalhes os eventos finais da história do mundo como encontrado nos últimos capítulos do Grande Conflito. Ela também dirigiu a republicação dos Testimonies for the Church, como os temos nos volumes 1-4.

Breve atenção deve ser dado à obra educacional que foi encorajado pelos testemunhos de Ellen G. White durante este período. Já nos referimos à dedicação do Battle Creek College e a fundação do Healdsburg College. Embora a maior obra dela na educação foi o produto de um período mais tarde de sua experiência, sua primeira extensa mensagem sobre este assunto foi escrito em janeiro 1872.

Um artigo, “Educação Apropriada”, apareceu no Testemunho para a Igreja n0. 22 (Veja Testemonies 3: 131 – 160 e Fundamentos da Educação Cristã, 15 – 46. Ele contém muitos dos princípios fundamentais que posteriormente foram ampliados).

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Anos na Europa1885 - 1887

Durante os anos de 1885 – 1887, ela visitou a Europa, trabalhando na Inglaterra, na Suíça, na Itália, na Alemanha, na França, na Dinamarca, na Noruega e na Suécia. Pôs sua sede em Basiléia, na Suíça, fazendo freqüentes viagens á vários países europeus.

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Foi três vezes aos países escandinavos, e em junho de 1887 assistiu à primeira reunião campal realizada na Europa, em Moss, na Noruega. Também visitou 3 vezes a Itália, especialmente os vales Valdenses ao norte da Itália, porque a obra adventista na Itália iniciou nestes vales. Na sua primeira visita, em 1885, gastou a maior parte do tempo com os membros de Torre Pellice e falou-lhes por dez vezes. Depois desta visita ela estava habilitada a escrever mais vividamente os incidentes que tiveram lugar ali séculos antes.

Anos na Europa1885 - 1887

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Europa1885 - 1887

Ali na Europa os métodos de distribuição da literatura adventista foi amplamente discutida. Alguns líderes locais concluíram que a venda de literatura pelos colportores estava fadada a fracassar. Mas, Ellen G. White repetidamente assegurou aos colportores desanimados que “fora-lhe mostrado que livros podiam ser vendidos na Europa com êxito e que trariam lucros para a publicadora continuar a imprimir mais livros”.

Life Sketches, pág. 285. Suas palavras encorajaram os colportores a tentarem novamente, Escolas de treinamento para colportores foram estabelecidas na Suécia, Noruega e Dinamarca. A venda em 1886 neste território chegou aproximadamente à $ 9.000, comparado a $ 1.000 em 1885.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Europa1885 - 1887

Na sua ida à Europa acompanharam-na seu filho William (Guilherme) e sua esposa. A experiência de William na obra de publicação foi de grande auxílio na Europa. Seu esforço unido aos dos irmãos deu estabilidade à causa de Deus durante o início difícil na Europa.

A viagem e sermões de Ellen G. White estão registrados no Historical Sketches of the Foreign Missions of Seventh-day Adventists e nos relatos para a Review and Herald. Como seus outros sermões e instruções escritos, estas mensagens contêm conselhos, encorajamento e admoestações. Estes foram prontamente aceitos pelos líderes a quem falou. Sua visita ajudou a trazer uma maior união entre os obreiros de várias nacionalidades.

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Uma Mão Firme1887 - 1891

De volta aos Estados Unidos, viajava e escrevia. A edição ampliada do Grande Conflito apareceu em 1888 e o Testimonies, vol. 5, em 1889, seguido pelo Patriarcas e Profetas em 1890. O manuscrito do livro Steps to Christ (Caminho a Cristo) ficou pronto no verão de 1891 e foi publicado em 1892.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIUma Mão Firme1887 - 1891

Sessão da Conferência Geral de 1888

Entre os eventos importantes deste período deve-se destacar a sessão da Conferência Geral, em Mineápolis, iniciada em 17 de outubro de 1888. Nesta reunião houve uma crise no desenvolvimento espiritual da denominação. O problema central era uma correta compreensão e ênfase da doutrina da justificação pela fé. Embora parecesse que a controvérsia girava em torno de poucos homens com suas idéias teológicas, realmente era um assunto de compreensão básica da Bíblia. Era necessário focalizar a atenção em Jesus, “Sua pessoa divina, Seus méritos, e Seu imutável amor pela família humana”. Testimonies to Ministers, pág. 92.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIUma Mão Firme1887 - 1891

Em muitas das apresentações lógicas e racionais da Bíblica, muito do amor, simpatia e apelo da justificação de Cristo estava ausente. Por cerca de dois anos antes das reuniões em Mineápolis ela apelou por reavivamento e mudança na ênfase na pregação. Suas mensagens antes, durante e depois da sessão, são uma base sadia para compreender, viver e ensinar a mensagem da justificação pela fé. A despeito de opiniões controvertidas e posições erradas de homens, a denominação não foi deixada de receber uma visão clara de como suas crenças e práticas deveriam ser.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIUma Mão Firme1887 - 1891

Nos meses seguintes da sessão de Mineápolis, Ellen G. White fez reuniões nas igrejas da vizinhança de Battle Creek, na Nova Inglaterra, e na Califórnia. Em todos os lugares ela apelava aos seus ouvintes para aceitar a Jesus como seu salvador pessoal e não apresentar a justiça própria diante de Deus. Seus sermões semanais, pregados sobre esse assunto nas igrejas, foram publicados na Review and Herald. A confusão que existiu em Mineápolis exigiu uma pregação firme e franca da parte daquela que recebera de Deus, como o apóstolo Paulo, a confirmação da revelação bem como do diligente estudo da Bíblia. As visitas, sermões e artigos de Ellen G. White ajudaram a estabilizar os crentes durante um tempo de intranqüilidade.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIUma Mão Firme1887 - 1891

Em julho de 1890, E. White foi a Petorkey, em Michigan, descansar um pouco de seu trabalho público. Em sua Carta n0. 37 de 1890 para o seu filho ela disse que apesar disso, neste período de férias, ela pregava dois sermões semanais e escrevia de 12 à 25 páginas por dia. No mês de setembro estava de volta a Battle Creek para continuar com suas viagens, pregações e também escrever.

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Anos na Austrália1891 - 1900

Na Assembléia Geral de 1891, S. N. Haskell fez um apelo em favor da Austrália, e pediu que a sra. White e o seu filho William visitassem aquele campo e entre outros interesses, ajudassem a estabelecer uma escola cristã. Atendendo a esse pedido, navegaram de São Francisco no dia 12 de Novembro de 1891. Avondale College Chapel

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

Nove anos foram gastos na Austrália, e os anos dela ali são bem lembrados por três contribuições maiores: (1) a conclusão do livro O Desejado de Todas as Nações; (2) o estabelecimento do Colégio de Avondale e a extensa produção escrita sobre todas as fases de Educação; (3) e a instrução dada para o desenvolvimento de uma mais eficiente organização de uma Associação. Avondale College Chapel

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

Durante seu primeiro ano na Austrália, ela gastou a maior parte do tempo na cama, sofrendo, de reumatismo inflamatório e nevrite. Apesar de sua doença e dor, ela preparou um apoio especial para o seu braço a fim de poder escrever na cama. Durante esses meses ela escreveu cartas, testemunhos e muitos capítulos do Desejado de Todas as Nações. O livro não foi terminado rapidamente. Quando conseguiu levantar-se da cama, ela dedicou muito do seu tempo para pregações, e assistência às comissões na Austrália e Nova Zelândia. Só em 1898 que o livro Desejado de Todas as Nações foi publicado.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

Em agosto de 1892, abriu-se a Escola Bíblica Australiana. No dia da abertura a sra Ellen G. White foi um dos oradores. Ali, falou de um trabalho que devia ultrapassar todas as expectativas, fazendo a seguinte declaração, aliás assustadora para aquela época:

“Deve realizar-se na Austrália e na Nova Zelândia, na África, na China e nas ilhas do mar a mesma obra que se tem realizado no campo pátrio”.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

“Nomeou-se uma comissão para escolher um local apropriado para a construção de uma escola que em tudo satisfizesse as instruções dadas quanto à educação cristã. Entre outras propriedades, foi visitada a de Cooranbomg, em Nova Gales do Sul. Hesitava a comissão quanto ao valor da terra para fins agrícolas, mas sob a direção do conselho definido apresentado por intermédio da sra. White, compraram a propriedade e abriram a escola. Lar “Ensolarado” de Ellen G. White

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

Ela mesma comprou um tracto de terra no estado, e construiu um lar a que chamou de “Sunny Side” (O Lar Brilhante). Ali morou em 1895 a 1900, e presenciou a limpeza da terra, a ereção dos edifícios, e a produção dos frutos da fazenda e da horta. Em todo esse tempo, fez-se sentir poderosamente na escola sua modeladora influência”. Fundadores da Mensagem. p. 180

Lar “Ensolarado” de Ellen G. White

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

Centenas de páginas de conselho foram escritas em relação ao estabelecimento da Escola de Avondale. Princípios expressos anteriormente foram ampliados para que seus detalhes pudessem ser aplicados na nova instituição e outras que a seguiriam. Foi aí que o padrão para o sistema educacional adventista do sétimo dia foi formulado e ilustrado. O plano básico e os princípios são adaptáveis para qualquer situação no mundo.

A Escola de Avondale prosperou na medida em que o plano foi seguido. Além de completar o manuscrito do livro O Desejado de Todas as Nações, também saiu o livro Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus) e os rendimentos desses livros foram empregados para pagar a dívida das escolas denominacionais.

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Foi nesta época e depois de buscarem o conselho sob a orientação de Ellen G. White, que se organizou a primeira União sob a direção do pastor A. G. Daniells. E foi, mais tarde, sob o seu positivo testemunho quanto à necessidade de reorganização do trabalho da Conferência Geral que se adotou em 1901 o plano de criar as uniões. De maneira que os conselhos sobre a organização da igreja que E. White deu durante este período tornou-se a base para o programa de reorganização da Conferência Geral em 1901, ocasião em que foi eleito como presidente da G.C. o pastor A. G. Daniells.

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IIAnos na Austrália1891 - 1900

As revelações dadas a Ellen G. White não só satisfizeram as necessidades da denominação no momento de crescimento, mas também, estavam muito à frente no tempo e ajudaram a preparar o caminho para resolver os problemas na medida em que vinham surgindo no futuro. Deus repetidamente destacou Sua presciência como uma das claras indicações de que Ele é o único Deus.

“Lembrai-vos das cousas passadas da antiguidade; que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade”. Isaías 46: 9 e 10

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II

Anos Finais da Atividade Ministerial

1900 - 1909

Quando voltou da Austrália aos Estados Unidos, nos fins de setembro de 1900, Ellen G. White tinha 72 anos. Ela vinha recebendo mensagens de Deus para o Seu povo por cerca de 56 anos. Seu ministério vinha sendo de grande ajuda no desenvolvimento de um movimento religioso que logo se espalharia ao mundo todo. Ela gastou 11 anos na Europa e Austrália e agora estava de volta em sua pátria para continuar o seu ministério ali.

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Embora Ellen G. White desejasse permanecer na Austrália, ela foi instruída repetidamente que havia uma obra para ela fazer na América.

Ao retornar, ela comprou uma casa perto do Sanatório Santa Helena, Norte da Califórnia. Ela sempre reconheceu que a mão de Deus estava nesta compra de Elmshaven, a qual tornou-se a base de seu trabalho nos últimos 15 anos.

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A sra White é vista na cadeira de rodas na varanda, atendida por May Walling.Lar da sra White em “Elmshaven” 1900 - 1915

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Ao voltar aos Estados Unidos, usou a sua influência para o fortalecimento da obra entre o povo de cor dos estados, do sul. Durante a Assembléia Geral de 1901 deu também conselhos que resultaram no fortalecimento da obra de publicação em Nashville, e no estabelecimento da Southern Publishing Association (Casa Publicadora).

Do ponto de vista administrativo as sessões da Conferência Geral de 1863 e 1901 foram as mais importantes. A primeira foi o início da organização geral e a outra marcou a reorganização para atender os problemas de rápido crescimento, tais como, as atividades missionárias a outros países, a distribuição dos obreiros e os métodos de aplicação financeiras. Em cada um desses aspectos Ellen G. White exerceu uma forte influência.

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Sessão da Conferência Geral de 1901Ao ser declarada aberta a sessão da Conferência Geral de 1901 Ellen G. White veio à frente e falou que era plano do Senhor que houvesse uma radical reorganização da igreja e sua administração. Não se deveria mais deixar toda autoridade na mão de uns poucos na sede. Responsabilidade e autoridade devem ser delegados aos líderes em cada campo. Praxes financeiras devem ser alteradas a fim de que não haja muito num campo e noutro haja falta de fundos. Todos os departamentos devem trabalhar integrados e não como se fossem organizações separadas. Também chamou atenção para a necessidade de uma regeneração espiritual nos líderes e a eliminação de obreiros que perderam o espírito de consagração.

Desta sessão da Conferência Geral resultou um plano que resolveu os problemas administrativos. O programa básico ainda está em operação na igreja hoje.

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Sessão da Conferência Geral de 1903

Em 1903, Ellen G. White insistiu sobre a necessidade de se transferir de Battle Creeck a sede da G. C. e a Casa Publicadora. Pela direção de Deus através de Sua mensageira a escolha da sede foi Washington D. C. Neste lugar ela passou o verão de 1904 animando os dirigentes e os obreiros ao serem postos os fundamentos do trabalho das associações e das instituições.

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Na Califórnia do Sul, Ellen G. White incentivou a fundação de sanatórios. A seu conselho, foi comprado por preço reduzido o terreno para o Sanatório do Vale do Paraíso, nele se levantando excelente instituição.

Fundação de Sanatórios

Foi a seu conselho direto que se comprou o Sanatório de Loma Linda, onde mais tarde se desenvolveu uma escola de medicina de primeira classe, para o preparo de médicos cristãos que servissem no campo mundial. Em 1901 fundou-se o Colégio de Evangelistas Médicos, que de fato tem confirmado as predições feitas a seu respeito quando tudo parecia humanamente impossível.

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Última Conferência Geral

Em 1909, com oitenta e um anos de idade, empreendeu a última viagem grande para realizar reuniões. Na primavera, saiu de Elmshaven, seu lar na Califórnia, e viajou para a sessão quadrienal da Conferência Geral que se realizava em Washigton, D. C.

LivrosAlém das centenas de cartas escritas durante estes anos, mais sete livros foram publicados: Testimonies for the Church, vol 7 (1902), Manual de Colportagem (1902), Educação (1903), Testimonies for the Church, vol. 8 (1904), The Ministry of Healing (1905) e Testimonies for the Church, vol. 9 (1909).

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Nessa viagem de ida e volta à assembléia geral percorreu mais de 13.000 quilômetros durante cinco meses e falou a setenta e dois auditórios. Mostra isso algo da energia e do vivo entusiasmo dessa denodada obreira de Deus.

Manteve, nessa assembléia, especial interesse pelo trabalho nas cidades. Clamou: “Eis nossas cidades... Quem sente um peso pelas nossas cidades?” Repetidas vezes chamou a atenção para as múltiplas necessidades. Desse tempo data o começo do trabalho intensivo nas cidades. Tal movimento demonstrou-se muito sábio, pois não somente ganhou milhares de pessoas como também tem feito com que afluam meios para o trabalho na terra natal e em ultramar. Foi essa a derradeira sessão da Conferência Geral a que assistiu.

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Últimos Anos1909 – 1915

A sessão da Conferência Geral de 1913 Ellen G. White não assistiu por motivo de saúde. Mas enviou uma mensagem abordando as suas atividades dos últimos 4 anos.

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Os últimos anos de sua vida, passou preparando livros para o prelo: Terminou de escrever o livro Atos dos Apóstolo (1911), Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes sobre Educação Cristã (1913); Obreiros Evangélicos (1915). Despendeu suas últimas energias na terminação da série do Conflito dos Séculos.

Faltavam apenas dois capítulos para terminar o último volume – Profetas e Reis, quando ela encerrou as atividades em 1915. Esses capítulos foram completados com matéria de seu arquivo, de manuscritos e foi publicado em 1916 logo após a morte do autor.

Últimos Anos1909 – 1915

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No verão de 1914, seu filho Tiago Edson passou algumas semanas visitando-a. Foi a última vez que estiveram juntos. A 13 de fevereiro de 1915, ela tropeçou e caiu, quebrando o fêmur.

Felizmente não padeceu muita dor, mas em sua avançada idade o restabelecimento seria um milagre. Cada dia tornava-se mais fraca. Os seus últimos dias foram passados na cama, sentada numa cadeira em seu escritório, ou às vezes na cadeira de rodas, na varanda coberta de roseiras, e de onde divisava lindas hortas e vinhedos, ou encantadores vales e colinas.

Funeral Flower Bible

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Alguns dias antes de falecer, esteve a maior parte do tempo inconsciente, vindo por fim a adormecer calma e pacificamente, em Elmshaven, a 16 de Julho de 1915. Suas últimas palavras ao filho foram: “Eu sei em quem tenho crido”.

Faleceu aos 88 anos, tinha 1,57m de altura e pesava 63 kg. Sua pele era ligeiramente morena, possuía olhos cinzentos e os cabelos castanhos agora embranquecidos.

Ellen White’s Grave at Oak Hill

Cemetery

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Conduziram-na para Battle Creek, sendo sepultada ao lado do esposo, que a precedera na morte um terço de século. Por ocasião da sessão da Conferência Geral de 1913, justamente dois anos antes de sua morte, enviou uma mensagem aos irmãos que podemos considerar um repto aos obreiros da denominação. Um dos parágrafos é especialmente empolgante:

Ellen White’s Grave at Oak Hill

Cemetery

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“Fui instruída a dizer aos irmãos do ministério: Sejam as palavras que saem de vossos lábios saturadas do poder do Espírito de Deus.

Se já houve um tempo em que necessitássemos da direção especial do Espírito Santo, esse tempo é agora. Precisamos de completa consagração.

É alto tempo de darmos ao mundo uma demonstração do poder de Deus em nossa vida e em nosso ministério”.

Ellen White’s Grave at Oak Hill

Cemetery

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O lugar da sra. Ellen G. White na história da igreja adventista do sétimo dia é único. A princípio conservava-se no segundo plano, viajando com o esposo, dando testemunho contra o erro e animando os crentes esparsos. Atuava como uma força motriz atrás dos líderes.

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Quando o esposo foi dominado pelo desânimo, repetidas vezes apresentou-se, sob direção divina, para o conservar no trabalho. Estando a causa ameaçada de divisão, foi ela quem trouxe a mensagem inspirada, que, aceita, proporcionou paz e harmonia. Seguidamente era usada como instrumento nas mãos de Deus para dirigir Seu povo.

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Era esposa amorável, que sempre se colocava em seu lugar, ajudando, com firmeza e lealdade, o homem a quem prometera amar e honrar. Nos últimos anos, depois da morte do esposo, veio mais para o primeiro plano na consciência da denominação.

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Pregava mais amiúde, era-lhe a palavra universalmente acatada e respeitada. Suas palavras de encorajamento e de otimismo soavam vez após vez aos ouvidos de dirigentes vencidos, fazendo com que se voltassem, reorganizassem as fileiras desbaratadas e transformassem a derrota em vitória.

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Hoje, nove décadas depois de sua morte, sua influência ainda vive através dos milhares de páginas de seus escritos, e no imortal espírito de divina conquista que possuía.

Verdadeiramente, ela, estando morta, ainda fala, e seu magnificente espírito de liderança marcha à frente do povo de Deus.