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Eletrólise da água A Eletrólise da água é a decomposição de água (H 2 O) em oxigênio (O 2 ) e hidrogênio (2H 2 ) por efeito da passagem de uma corrente eléctrica pela água. No entanto, este processo eletrolítico raramente é usado em aplicações industriais uma vez que o hidrogênio pode ser produzido mais acessivelmente através de combustíveis fósseis.

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Eletrlise da gua

A Eletrlise da gua a decomposio de gua (H2O) em oxignio (O2) e hidrognio (2H2) por efeito da passagem de uma corrente elctrica pela gua. No entanto, este processo eletroltico raramente usado em aplicaes industriais uma vez que o hidrognio pode ser produzido mais acessivelmente atravs de combustveis fsseis.Uma fonte de energia elctrica est ligada a dois elctrodos (geralmente feitos a partir de alguns metais inertes como a platina ou o ao inoxidvel, no caso da imagem, usada a grafite) que esto colocados na gua.Se tudo estiver corretamente montado, origina-se hidrognio no ctodo (o elctrodo ligado ao terminal negativo da fonte de energia) e oxignio no nodo (o elctrodo ligado ao terminal positivo da fonte de energia).1 necessria uma enorme quantidade de energia para fazer a electrlise da gua pura uma vez que esta no boa condutora elctrica. Sem o excesso de energia a electrlise da gua pura ocorre muito lentamente. Isto deve-se limitada auto-ionizao da gua: a cada 555 milhes de molculas, somente uma se ioniza. A condutividade elctrica da gua pura cerca de um milho de vezes menor que a da gua do mar. A eficcia da electrlise da gua pode ser aumentada adicionando um electrlito (como sal, um cido ou uma base) e/ou utilizando eletro catalisadores.

ObjetivosEletrolisar solues e investigar a natureza dos produtos da eletrlise; Conceituar eletrlise, clula eletroltica, ctodo, nodo, e meia-reao.Introduo conhecido pelo nome de eletrlise todo o processo qumico no espontneo provocado por uma corrente eltrica proveniente de um gerador. A palavra eletrlise a combinao de dois termos gregos: elektr (eletricidade) e lisis (soluo), unidas para se referir a uma reao ocorrida por meio de energia eltrica. Em algumas reaes qumicas acontecem apenas quando fornecemos energia na forma de eletricidade, enquanto outras geram eletricidade no momento em que ocorrem. Trata-se de um processo qumico inverso ao da pilha, que espontneo e transforma energia qumica em eltrica [SANTIAGO].O processo eletroltico se d a partir do fornecimento de energia vindo de uma pilha, que serve de gerador. Com isso, ocorre a descarga de ons, onde ocorre uma perda de carga por parte de caties e anies. Consequentemente, os ctions iro receber eltrons, sofrendo reduo, enquanto que os nions iro ceder eltrons, sofrendo oxidao. Tais reaes ocorrem entre dois ou mais eletrodos mergulhados em uma soluo condutora, onde ser estabelecida uma diferena de potencial eltrico. As substncias inicas conduzem corrente eltrica quando fundidas ou em solues aquosas, e a conduo de corrente eltrica se d pela formao de substncias nos eletrodos. A denominao soluo eletroltica, empregada para designar qualquer soluo aquosa condutora de eletricidade, deriva justamente desse processo [SANTIAGO].Existem dois tipos de eletrlise, a gnea e aquosa. A principal diferena entre as mesmas que uma ocorre em substncia inica fundida e no segundo caso a substncia encontra-se em meio aquoso.Eletrlise gnea: Ocorre em altas temperaturas e na ausncia de gua. Nesse tipo de eletrlise o slido inico deve estar liquefeito por aquecimento (fuso), para os ons se deslocarem com mais facilidade at os eletrodos e a se descarregarem. Isso se explica porque no estado lquido os ons tm livre movimento.Eletrlise aquosa: Nesse caso existem os ons resultantes da dissociao inica do eletrlito e os ons do meio aquoso que tambm participam do processo. Esses ltimos so ons, no caso ctionsH+e nionsOH-, provenientes da auto ionizao da gua. Aplicaes qumicas da eletrlise no mercado industrial:A eletrlise encontra grande utilidade na indstria qumica, como na produo de metais como oalumnio,magnsio,potssio, etc. Por meio dela possvel isolar algumas substncias fundamentais para muitos meios de produo, como o hidrxido de sdio (soda custica) e perxido de hidrognio (gua oxigenada), alm da deposio de finas pelculas de metais sobre peas metlicas ou plsticas, numa tcnicaconhecidacomogalvanizao. Alm disso, um processo que purifica e protege (como revestimento) vriosmetais.Materiais e Reagentes1. 01 Fonte de corrente contnua2. 01 voltmetro3. 01 Vela4. 01 Caixa de fsforos5. 02 Eletrodos de Platina6. 01 Bquer de 1000 ml7. cido Sulfrico 1:208. 02 Tubos de Ensaio.

Figura 01. Eletrolise da gua.Aps o incio da eletrlise verificou-se a formao de gases nos dois eletrodos, onde no ctodo, eletrodo de polo negativo, houve a formao de gs hidrognio. E no nodo, eletrodo de polo positivo houve a formao do gs oxignio, como mostrado nas equaes qumicas abaixo:Equao que representa a formao de H2no ctodo:2H2O + 2e- H2+ 2OH-Equao que representa a formao de O2no nodo:H2O O2+ 2H++ 2e-Verifica-se que a gua que sofre eletrlise, formando os dois gases:H2O(l) H2(g)+ O2(g)Segundo a estequiometria da eletrlise da gua o volume dos gases deveria obedecer proporo estequiomtrica. Entretanto observou-se que a quantidade de hidrognio formado foi muito maior que a relao estequiomtrica em relao ao oxignio. O que pode ser explicado pela solubilidade desses gases em gua, onde parte do oxignio dissolve-se na gua.ConclusesA partir dos experincia realizados neste trabalho, conclui-se que eletrlise o processo inverso da pilha, ou seja, enquanto a pilha uma reao espontnea, a eletrlise uma reao induzida (no espontnea), com descarga de ies que se baseia na converso de energia eltrica em energia qumica.Ao realizar-se a quebra das ligaes entre tomos de Hidrognio e Oxignio, ocorre a decomposio da gua. Quando a molcula decomposta na eletrlise, os tomos livres procuram reagir novamente para formar novas molculas. Dessa forma ao quebrar duas molculas de gua podem formar duas novas molculas de Hidrognio gasoso e uma molcula de Oxignio.

BibliografiaALVES, L.Funo da Eletrlise.Disponvel em . Acesso em 18 de janeiro de 2014.MUELLER, H; SOUZA, D.Qumica Analtica Qualitativa Clssica: Identificao de Liga de Ferro.Blumenau, Edifurb, p. 334, 2010.RUSSEL; JOHN B.Qumica Geral: Misturas Homogneas e Heterogneas.So Paulo, Makron

Morfologia vegetalRaiz Conceito: parte do eixo vegetal geralmente cilndrica, aclorofilada com funes de fixao, absoro de gua e sais minerais e armazenamento Origem Gimnospermas e dicotiledneas deriva da radcula do embrio Monocotiledneas radcula se atrofia, tendo origem da regio caulinar Quanto a origem Razes normais: desenvolvem-se a partir da radcula do embrio Razes adventcias: desenvolvem-se a partir do caule ou das folhas Quanto ao meio onde se desenvolvem Terrestres Tuberosas Pivotantes Fasciculadas Areas Fixadoras Grampiformes Endfitas Pneumatforas Tabulares AquticasRazes terrestres Tuberosas Razes de reserva Ex. Mandioca e batata doce Pivotantes Apresentam um eixo principal bem desenvolvido, penetrando no solo de forma perpendicular, emitindo razes secundrias; raiz predominante de gimnospermas e dicotiledneasFasciculadas Razes que no se distingue um eixo principal, apresentando todas aproximadamente o mesmo tamanho e espessura Predominante nos monocotiledneas Exemplo: milho Razes aquticas Apresentam geralmente espaos intercelulares (aernquima) relacionados com necessidade de armazenar ar Razes areasFixadoras Servem para fixao ao suporte, ocorrendo em plantas epfitas. Ex orqudeasEndfitas Penetram nos tecidos vasculares de outras plantas sugando-lhe a seiva (parasitismo) Ex. Austoria sp. Hemiparasitas parte da vida so parasitas e outra parte so de vida livre Holoparasitas so parasitas durante toda a vida Respiratrias ou pneumatforas Ocorrem em terrenos pantanosos, pouco arejados, apresentando sentido de crescimento geotrpico negativo. As pontas das razes apresenta orifcios chamados pneumatdios capazes de captar oxignio Ex. mangue branco Suportes ou escoras Razes adventcias com origem caulinar de onde dirigem-se ao solo para fixar-se Ex. mangue vermelho Tabulares Razes parcialmente expostas ao ar, encontradas em rvores de grande porte, sobretudo nas tropicais. Ex. Figueira Caule Conceito rgo vegetal portador de folhas ( e suas modificaes ) estabelecendo ligao entre essas partes e a raiz Origem: origina-se do caulculo do embrio Partes principais Gema: regio meristemtica protegida por primrdios foliares ou por escamas N: regio do caule onde ocorre a insero das folhas Entren: regio localizada entre dois ns consecutivos Folha: Expanso lateral do caule Quanto ao porte e lignificao Herbceo: Caule pouco lignificado, geralmente verde e flexvel Arbustivo: Caule lenhoso, geralmente ramificado desde a base e no ultrapassando trs metros de altura Arbreo: Caule lenhoso com mais de trs metros de altura Quanto ao meio onde se desenvolvem Tipos Caules areos Tronco Estipe Colmo HasteTipos Rastejantes Estolhos Caule prostrado Aquticos Caules areos Tronco Caule das plantas de porte arbreo e arbustivo, sendo robusto e lenhoso. Ocorre especialmente entre as dicotiledneas e gimnospermas EstipeColmoHaste Caule frgil, geralmente de cor verde, flexvel, ramificado, caracterstico de plantas de porte herbceo Trepadores Caules subterrneos Rizomas Apresentam forma geralmente cilndrica e crescimento horizontal, localizando-se prximo superfcie Ex bananeira Tubrculos Apresentam forma globosa e acumulam reservas; diferenciam se dos rizomas por apresentarem crescimento limitado e , das razes tuberosas, por apresentar gemas. Ex. batata inglesa Bulbo Tunicados: apresentam catafilos suculentos dispostos de maneira concntrica. Ex cebola Compostos: formado por vrios bulbos tunicados.Ex. alho Escamosos: catafilos se sobrepem. Ex aucena Slidos FolhasConceito So apndices laminares do caule, geralmente clorofilados, e apresentam crescimento limitado Quando completa constituda de limbo e pecolo, podendo apresentar, ainda estpulas e bainha Categorias foliares Embrifilos Neofilos Nomofilos Catafilos Brcteas Antofilos Esporofilos Partes da folha Limbo poro laminar, achatada, em que so encontrados os tecidos Pecolo Haste comunicante entre a folha e o caule Bainha expanso proximal achatada do pecolo Estpulas pequenas estruturas foliceas localizadas base do pecoloMorfologia foliar Pecolo Folha peciolada: folha com pecolo Folha sssil: folha sem pecolo Limbo Face superior: adaxial ou ventral Face inferior: abaxial ou dorsalConfigurao do limbo Folha simples quando o limbo no dividido em fololos ou pinas Folha composta quando o limbo consiste de fololos separados

2006-2013