elementos de fixação mecânica

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Trabalho sobre os diferentes elementos de fixação mecânica, material comum em oficinas e cursos ligados à area.

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    Lista de figuras Figura 2 Exemplo de uso de parafuso para juno de duas peas .... Erro! Indicador no definido.

    Figura 2 Ilustrao do filete da rosca ........................................ Erro! Indicador no definido. Figura 3 Tipos de perfil do filete ................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 4 Rosca direita .................................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 5 Definio das partes da rosca. ................................... Erro! Indicador no definido. Figura 6 Tabela de Normalizao da rosca mtrica. .............. Erro! Indicador no definido. Figura 7 Tabela de Normalizao da rosca Whitworth. ......... Erro! Indicador no definido. Figura 8 Padres para roscas finas (...) e Whitworth (polegada). ...... Erro! Indicador no definido.

    Figura 9 Corpo do parafuso. ....................................................... Erro! Indicador no definido. Figura 10 Parafuso de presso. ................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 11 Parafuso prisioneiro. .................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 12 Tipos de cabea e tipos de fenda. ........................... Erro! Indicador no definido. Figura 13 Parafuso com cabea sextavada. ............................ Erro! Indicador no definido. Figura 14 Parafuso com sextavado interno. ............................ Erro! Indicador no definido. Figura 15 Parafuso de cabea escareada chata com fenda. Erro! Indicador no definido. Figura 16 Parte externa e rosca interna da porca. .................. Erro! Indicador no definido. Figura 17 Porcas de aperto manual. ......................................... Erro! Indicador no definido. Figura 18 Porca para ajustes axiais. ......................................... Erro! Indicador no definido. Figura 19 Porca cega. ................................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 20 Porca sextavada. ........................................................ Erro! Indicador no definido. Figura 21 Porca auto travante. ................................................... Erro! Indicador no definido. Figura 22 Porca castelo. ............................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 23 Porca rpida. ............................................................... Erro! Indicador no definido. Figura 24 Tipos de pino. .............................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 25 Dimenses padronizadas dos pinos elsticos. ...... Erro! Indicador no definido. Figura 26 Cupilha. ........................................................................ Erro! Indicador no definido. Figura 27 Utilizao de cupilhas. ............................................... Erro! Indicador no definido. Figura 28 Grampos (...) fabricante Stockfer- AMF. ................. Erro! Indicador no definido. Figura 29 Grampo modular (...) Stockfer- AMF. ...................... Erro! Indicador no definido. Figura 30 Grampo horizontal (...) fabricante Stockfer- AMF. Erro! Indicador no definido. Figura 31 Grampo torpedo (...)- AMF. ....................................... Erro! Indicador no definido. Figura 32 Grampo esticador (...) - AMF. ................................... Erro! Indicador no definido. Figura 34 Grampo pneumticos. ............................................... Erro! Indicador no definido. Figura 35 Utilizao de rebites. .................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 36 Utilizao de rebites. .................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 37 Tipos de rebites. ......................................................... Erro! Indicador no definido. Figura 38 Rebites pop. ................................................................. Erro! Indicador no definido. Figura 39 Processo de rebitagem. ............................................. Erro! Indicador no definido. Figura 40 Anis elsticos. ........................................................... Erro! Indicador no definido.

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    Sumrio

    1. INTRODUO .................................................................................................................... 3

    2. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 4

    2.1 Parafusos .......................................................................................................................... 4

    2.1.1 Roscas: ...................................................................................................................... 5

    2.1.2 Corpo do parafuso: ................................................................................................... 9

    2.1.3 Tipos de parafuso ................................................................................................... 10

    2.1.4 Tipos de cabeas.................................................................................................... 11

    2.1.5 Materiais e acabamentos dos parafusos ...................................................... 14

    2.2 Porcas ........................................................................................................................ 14

    2.2.1 Tipos de porca ........................................................................................................ 15

    2.3 Pinos- tipos gerais e elstico .................................................................................. 18

    2.4 Cupilhas ..................................................................................................................... 19

    2.5 Grampos .................................................................................................................... 20

    2.5.2 Grampos pneumticos ........................................................................................... 24

    2.6 Rebites............................................................................................................................. 25

    2.6.1 Rebites- Tipos Gerais ............................................................................................ 26

    2.6.2 Rebites Pop. ............................................................................................................ 27

    2.7 Anel elstico ................................................................................................................... 28

    3. Concluso .......................................................................................................................... 30

    4. REFERNCIAS ................................................................................................................ 31

  • 3

    1. INTRODUO

    difcil pensar a mecnica sem suas construes, desde a mais simples

    composio vemos que diversas peas so utilizadas e para que realmente

    faam parte de um mesmo componente necessitamos juntar tais partes.

    Este processo de unio de fraes chamamos de fixao, a qual pode ser

    feita de diversas formas com o uso de uma variada gama de elementos, visando

    atender necessidades especficas.

    A fixao pode ser permanente, como ocorre na soldagem e rebitagem, e

    que visa unir parcelas que, em situao normal, no sero desmontadas; ou

    temporria, como ocorre quando se deseja fixar uma pea apenas no perodo de

    tempo em que se trabalhar com ela, ou em elementos que exercero sua

    funo ocasionalmente, em um determinado local e tempo, por exemplo,

    dispositivos montados para atender um necessidade produtiva no cotidiana.

    Vale lembrar que na fixao temporria, tambm chamada de mvel, ao

    desmontarmos um conjunto as peas e elementos no sofrem nenhum dano.

    Somado a isso, a escolha correta dos elementos de fixao muito

    importante, pois evita um srie de danos e prejuzos na indstria.

  • 4

    2. DESENVOLVIMENTO

    Dada a importncia da escolha de elementos que suportem as tenses a

    eles impostas de forma a garantir a disponibilidade e confiabilidade das

    montagens mecnicas, apresentarei alguns dos tipos mais utilizados e

    informaes respectivas a estes, como normas, utilizao e subcategorias.

    2.1 Parafusos

    Francisco Gabriel Fonseca d uma definio geomtrica amplamente

    difundida na Internet e utilizada at mesmo em websites de fabricantes de

    parafuso, ela: O parafuso um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado

    forma em sua superfcie.

    De forma mais prtica os parafusos so importantes elementos de fixao

    no permanente e que permitem o movimento ou no de peas, por exemplo o

    parafuso de uma morsa possibilita movimentao desta. Proporcionam tambm

    fcil montagem e desmontagem de peas. Eles se diferenciam pela forma da

    rosca, da cabea, da haste e do tipo de acionamento.

    Esta seco do trabalho comea justamente falando de um dos elementos

    mais importantes dos parafusos e porcas, que sero vistas adiante.

    Figura 2 Exemplo de uso de parafuso para juno de duas peas

    Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 5

    2.1.1 Roscas:

    Segundo a definio dada pelos autores do material do Telecurso 2000:

    rosca um conjunto de filetes em torno de uma superfcie cilndrica.

    Existem diversos tipos de roscas, que so denominados tipos de perfis,

    so eles que definem a utilizao e nomenclatura da rosca. As roscas externas,

    tais como a da imagem abaixo, so as que esto presentes nos parafusos.

    Abaixo temos uma tabela que descreve os diversos tipos de rosca e suas

    utilizaes:

    Figura 2 Ilustrao do filete da rosca Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 3 Tipos de perfil do filete Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 6

    2.1.1.1 Sentido e direo da rosca

    Quanto a direo temos a rosca direita, onde o filete sobe da direita para

    a esquerda, conforme a figura abaixo, e a rosca esquerda, na qual o filete sobe

    da esquerda para a direita, direo contrria a rosca anteriormente vista.

    2.1.1.2 Tipos de rosca.

    Aps terem sido apresentadas as definies de rosca, ser tratado acerca

    de seus tipos diferem principalmente em relao s partes da rosca.

    Cada parte da rosca tem um nome, que dado conforma mostra a

    imagem abaixo

    Figura 4 Rosca direita Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 7

    Dos trs tipos existentes: mtrica, Whitworth e americana, este trabalho

    falar apenas sobre as duas primeiras.

    2.1.1.2.1 Rosca Mtrica

    Pode ser de dois tipos: fina ou normal, sendo eu a fina possui em

    determinado comprimento, possui maior nmero de filetes, o que proporciona

    melhor fixao

    ngulo do perfil () =60

    Dimetro interno (d1) =d - 1,2268P.

    Dimetro efetivo do parafuso

    (d2)

    =D2 = d - 0,6495P.

    Folga entre a raiz do filete da =0,045P

    Figura 5 Definio das partes da rosca. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 8

    porca e a crista do filete do parafuso

    (f)

    Dimetro do fundo da porca (D) =d + 2f:

    Dimetro do furo da porca(D1) =d 1,0825P;

    Dimetro efetivo da porca(D2) = d2

    Altura do filete do parafuso (h) = 0,61343P.

    Raio de arredondamento da

    raiz do filete do parafuso (rre)

    =0,14434P

    Raio de arredondamento da

    raiz do filete da porca (rri)

    = 0,063P

    2.1.1.2.2 Rosca Whitworth

    Temos dois tipos Whitworth normal - BSW e Whitworth fina BS, que

    utilizam os mesmos valores da tabela abaixo, com a diferena que a fina possui

    mais filetes por polegada.

    ngulo do perfil () =55

    Passe (P) 1"/no de fios.

    hi

    = he = 0,6403P

    rri = rre = 0,1373P

    d = D

    d1 = d - 2he

    D2 = d2 = d - he

    Figura 6 Tabela de Normalizao da rosca mtrica. Fonte: Autor, (2014)

    Figura 7 Tabela de Normalizao da rosca Whitworth. Fonte: Autor, (2014)

  • 9

    Na tabela abaixo temos os diferente padres para as roscas mtrica e

    Whitworth

    2.1.2 Corpo do parafuso:

    O corpo do parafuso pode ser cilndrico ou cnico, totalmente roscado

    ou parcialmente roscado. A cabea pode apresentar vrios formatos; porm,

    h parafusos sem cabea.

    Figura 8 Padres para roscas finas e grossas, mtrica e Whitworth (polegada). Fonte: Polyparts, (2014)

  • 10

    2.1.3 Tipos de parafuso

    2.1.3.1-Parafusos passantes:

    Esses parafusos atravessam de lado a lado, as peas a serem unidas,

    passando livremente nos furos.

    2.1.3.2- Parafusos no-passantes:

    So parafusos que no utilizam porcas. O papel de porca

    desempenhado pelo furo roscado, feito numa das peas a ser unida.

    2.1.3.3- Parafusos de presso:

    Esses parafusos so fixados por meio de presso. A presso exercida

    pelas pontas dos parafusos contra a pea a ser fixada. Os parafusos de presso

    podem apresentar cabea ou no.

    2.1.3.4- Parafusos prisioneiros:

    Figura 9 Corpo do parafuso. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 10 Parafuso de presso. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 11

    So parafusos sem cabea com rosca em ambas as extremidades,

    sendo recomendados nas situaes que exigem montagens e desmontagens

    frequentes. Em tais situaes, o uso de outros tipos de parafusos acaba

    danificando a rosca dos furos.

    2.1.4 Tipos de cabeas

    Outra maneira de categorizar os parafusos atravs de seu tipo de

    cabea e tipo de fenda, as quais esto na imagem abaixo.

    2.1.4.1 Cabea sextavada

    Utilizado em unies em que se necessitam de um forte aperto da chave

    Figura 11 Parafuso prisioneiro. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 12 Tipos de cabea e tipos de fenda. Fonte: PolyParts, 2014

  • 12

    de boca ou estria. Pode ser usado com ou sem rosca.

    Na imagem abaixo temos o desenho deste tipo de parafuso, a

    nomenclatura de suas partes e normas dimensionais.

    2.1.4.2 Com sextavado interno (Allen)

    Utilizado em unies que exigem um bom aperto, em locais onde o

    manuseio de ferramentas difcil devido falta de espao.

    Esses parafusos so fabricados em ao e tratados termicamente para

    aumentar sua resistncia toro.

    Na imagem abaixo temos o desenho deste tipo de parafuso, a

    nomenclatura de suas partes e normas dimensionais.

    Figura 13 Parafuso com cabea sextavada. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 13

    2.1.4.3 Cabea com fenda

    Muito empregado em montagens que no sofrem grandes esforos e

    onde a cabea do parafuso no pode exceder a superfcie da pea.

    Na imagem abaixo temos o desenho deste tipo de parafuso, a

    nomenclatura de suas partes e normas dimensionais.

    Figura 14 Parafuso com sextavado interno. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 15 Parafuso de cabea escareada chata com fenda. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 14

    2.1.5 Materiais e acabamentos dos parafusos

    Geralmente os parafusos so fabricados em: fibra (celerom composto

    com resina; alumnio; cobre; lato; ferro 5.8, ao 8.8, 10.9 e 12.9; ao inox;

    plstico; nylon; borracha. Quanto ao acabamento costumam ser fabricados

    parafusos: sem acabamento; zincados(branco); fosfatizado;

    bicromatizado(amarelo); niquelado.

    2.2 Porcas

    As porcas so um elemento de fixao mvel, amplamente utilizado

    juntamente com parafusos.

    Elas so componentes com formato de prisma ou de cilindro que possuem

    um furo roscado, no qual se encaixa um parafuso. J o formato externo define

    qual ser o tipo de chave utilizado nos trabalhos com a porca.

    A rosca das porcas e o formato externo tem normalizao e tipos de perfil

    semelhantes aos que j foram descritos quando tratou-se de parafusos

    Assim como os parafusos, as porcas permitem a transmisso de

    movimento entre os elementos fixados. Elas tambm geram mais resistncia de

    fixao.

    Os tipos de perfil da rosca variam conforme o uso e temos:

    Porca com rosca de perfil triangulas: utilizada apena para fixao;

    Figura 16 Parte externa e rosca interna da porca. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 15

    Porca com rosca de perfil quadrado: servem tambm para

    transmisso de movimento, apenas de estar em desuso, ainda utilizado em

    algumas montagens, como morsas;

    Porca com rosca de perfil trapezoidal: permite transmisso de

    movimentos uniforme e suave;

    Porca com rosca de perfil dente-de-serra: usada quando o parafuso

    exerce grande esforo em um s sentido, como em macacos e morsas.

    2.2.1 Tipos de porca

    2.2.1.1 Porcas de aperto manual: borboleta, recartilhada alta e recartilhada baixa

    So porcas utilizadas quando a desmontagem e montagem das peas

    frequente de necessria, por exemplo, na fixao de serras e arcos de serra.

    Geralmente so fabricadas em ao ou lato

    2.2.1.2 Para ajustes axiais:

    Geralmente utilizadas em eixos de mquinas.

    Figura 17 Porcas de aperto manual. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 16

    2.2.1.3 Porca cega:

    Geralmente fabricadas em ao ou lato e com acabamento cromado,

    essas porcas possuem uma extremidade recoberta, proporcionando boa fixao

    e acabamento

    2.2.1.4 Porca sextavada

    um dos tipos mais comuns, j que tem uma ampla gama de usos, como

    em automveis, residncias e industrias.

    Figura 18 Porca para ajustes axiais. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 19 Porca cega. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 17

    2.2.1.5 Porca auto travante ou Parlock

    Possui nilon em seu interior, o que faz com que a prova trave no

    parafuso.

    2.2.1.6 Porca Castelo

    Porcas que possuem entalhes que permitem a passagem de uma cupilha

    para travamento da porca.

    Alguns tipos de porca sextavada tambm permitem o uso de cupilhas.

    2.2.1.7 Porca rpida

    Utilizada para montagem de chapas em locais de difcil acesso

    Figura 20 Porca sextavada. Fonte: (Barbosa, 2011)

    Figura 21 Porca auto travante. Fonte: (Barbosa, 2011)

    Figura 22 Porca castelo. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 18

    Na figura acima temos um exemplo de aplicao de uma porca rpida e

    de uma porca rpida dobrada, respectivamente.

    2.3 Pinos- tipos gerais e elstico

    um elemento cilndrico ou cnico, geralmente fabricado em ao,

    resistente a vibrao e que une peas articuladas ou no.

    Figura 23 Porca rpida. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 24 Tipos de pino. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 19

    Temos tambm cavilhas, que so pinos estriados, geralmente usados em

    partes no articuladas.

    J o pino elstico, tambm conhecido como pinos tubular partido,

    possuem dimetro controlado maior que o dimetro do furo em que sero

    inseridos, assim, aps a insero eles exercem presso em todas as paredes do

    furo

    2.4 Cupilhas

    tambm conhecido como contra pino, pois geralmente introduzido

    dentro de um pino e tem por funo travar outro elemento de fixao, como

    porcas.

    um arame de seco semicircular, dobrado de modo a formar um corpo

    cilndrico e uma cabea. Geralmente confeccionados em ao, cobre, lato,

    alumnio e ao inox, conforme desenho ou amostra.

    Figura 26 Cupilha. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

    Figura 25 Dimenses padronizadas dos pinos elsticos. Fonte: RDB Metalrgico, 2012

  • 20

    2.5 Grampos

    So elementos de fixao que visam prender um pea, com uma fora

    especfica, numa posio especfica e por um curto perodo de tempo

    Sendo assim, so muito utilizados em processos da produo, como

    furao, soldagem, flexo, esmerilhamento e montagem e so exigncia bsica

    para cumprir bem tais tarefas.

    Um dos principais diferenas entre os grampos e os demais elementos de

    fixao est na utilizao destes apenas em processos e no em montagens,

    como ocorre com a maioria dos demais elementos.

    Existem diversos tipos de grampos, que variam conforme a fora que age

    sobre o elemento e a fora exercida pelo elemento.

    Quanto a fora que age sobre o elemento temos:

    2.5.1 Grampos manuais

    Foram os primeiros tipos de grampo a ser utilizados, nele um operador,

    atravs uma haste, exerce uma fora que movimenta componentes do grampo

    responsveis pela fixao.

    Dentre eles temos diversos subtipos como:

    2.5.1.1 Grampos manuais verticais:

    Figura 27 Utilizao de cupilhas. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 21

    Caracterizados por seus cabos verticais, so capazes de reter at 5000

    lbf e possuem diversas verses quanto a base que pode ser: vertical, horizontale

    em ngulo.

    So fabricados em ao inoxidvel ou em outros tipos de ao com

    acabamento galvanizado.

    Existem tambm outros tipos de grampos verticais, feitos para atenderem

    necessidades especificas, como: grampos pesados; grampos com atuao

    came, para compensao de altura varivel; grampos com trava de segurana;

    grampos em ao inoxidvel, utilizado na indstria alimentcia e de produtos

    qumicos e, por ltimo, o grampo modular, para altas cargas totalmente

    configurveis.

    Figura 28 Grampos verticais e medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF.

    Fonte: Stockfer- AMF, 2012

  • 22

    2.5.1.2 Grampos Manuais Horizontais

    Grampos de baixa altura em que o cabo e a barra de fixao se movem

    em direes opostas.

    Podem ser usados, por exemplo, para fixar sensores na rea de

    automao.

    2.5.1.3 Grampos Torpedo

    Possuem ampla gama de valores de carga (100 - 16.000lbf. [445N-

    71.2kN]). O cabo de empuxo/trao fcil de operar e move o pisto do grampo

    para dentro e para fora ao longo de seu eixo. Quase todos estes grampos podem

    Figura 29 Grampo modular com medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF.

    Fonte: Stockfer- AMF, 2012

    Figura 30 Grampo horizontal com medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF.

    Fonte: Stockfer- AMF, 2012

  • 23

    ser travados em duas posies, permitindo seu uso como grampos de empuxo

    ou trao.

    Figura 31 Grampo torpedo com medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF. Fonte: Stockfer- AMF, 2012

    2.5.1.4 Grampo tensor ou esticador

    Apresentam um cabo que pode ser movido para colocar a barra de

    arrasto de reteno (engate) prximo do tensor oposto e pressionado para a

    posio travada. Ideal para portas de cmaras de vedao, fechamentos de

    molde e portas de acesso, os grampos tensores fornecem uma elevada fora de

    fechamento, reteno positiva e operao perfeita. Esses grampos so

    fabricados com capacidades de reteno de at 7.500lbf. [33.4kN].

    Eles podem ser horizontais ou verticais e apresentam alguns tipos de

    fabricao especial, como grampo tensor para cargas altas e grampo em inox.

  • 24

    Figura 32 Grampo esticador com medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF. Fonte: Stockfer- AMF, 2012

    2.5.1.5 Grampos Sargento

    - Muito utilizado em indstrias, marcenarias, serralherias, marmorarias,

    etc.

    - Fabricado em ferro fundido modular.

    Figura 33 Grampo sargento com medidas normalizadas disponibilizadas pelo fabricante Stockfer- AMF. Fonte: Stockfer- AMF, 2012

    2.5.2 Grampos pneumticos

    Utilizam cilindros a ar para operar a ao de reteno. Eles so ideais para reteno

    rpida em operaes de produo repetitivas e tambm portteis e econmicos para uso em

    trabalhos de ciclo curto com posicionamento temporrio.

  • 25

    Figura 34 Grampo pneumticos.

    Fonte: Stockfer- AMF, 2012

    2.6 Rebites

    Elemento de fixao permanente composto por uma cabea e um corpo

    cilndrico, formado geralmente em ao, alumnio, cobre ou lato. Nele o corpo

    passado em um furo e a extremidade passada deformada, fixando a pea.

    Na imagem acima vemos como ocorre o processo supracitado, podendo

    ele ser manual, com o uso de um martelo ou automtico (mecnico) atravs de

    rebitadeiras pneumticas e hidrulicas ou martelos pneumticos. .

    Uma vantagem da utilizao do rebite que ele no altera a superfcie do

    material, ao contrrio da solda que devido ao calor gera alteraes geomtricas

    e superficiais.

    Figura 35 Utilizao de rebites. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 26

    2.6.1 Rebites- Tipos Gerais

    Existem normas que estabelecem as dimenses dos rebites:

    Figura 36 Utilizao de rebites. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 27

    Tambm existem normas quanto a aplicao dos rebites, quanto a

    diferentes critrios, sendo eles:

    Passo: distncia do centro do eixo de um rebite a outro, deve ser,

    em peas que utilizam grande nmero de rebites, de 2,5 a 3 vezes o dimetro

    do corpo rebite.

    Distncia do rebite at a borda da chapa: deve ser 1,5 vezes o

    dimetro dos rebites mais prximos da borda.

    Dimetro do rebite: 1,5 vezes a menor espessura das chapas.

    dR=1,5

  • 28

    1- O Rebite POP introduzido no furo pr-determinado.

    2- Posicione a rebitadeira sobre o mandril do rebite.

    3- As castanhas da Rebitadeira POP agarram e tracionam o mandril do

    Rebite POP.

    4- Pronto. Uma fixao forte e confivel est concluda.

    2.7 Anel elstico

    Elemento utilizado para prender um eixo externamente ou um furo,

    internamente. Ele tambm tem por funo evitar deslocamento axial de peas e

    componentes e posicionar ou limitar o curso de uma pea ou conjunto deslizante

    sobre o eixo.

    fabricado em ao-mola e normalizado pela norma DIN 471,

    externamente em eixos de dimetro entre 4 e 1 000 mm, e norma DIN 472, para

    furos de dimetro entre 9,5 e 1 000 mm. J para eixos entre 8 e 24 mm,

    trabalhando externamente, normalizado pela DIN 6799 e, para rolamentos com

    eixo entre 4 e 390 mm

    Figura 39 Processo de rebitagem. Fonte: Stanley- Emhart, 2014

  • 29

    A imagem acima mostra os desenhos de anis normalizados pelas

    normas DIN 471, DIN 472, DIN 6799 e por ultimo um anel para rolamentos,

    respectivamente

    Figura 40 Anis elsticos. Fonte: Telecurso 2000 Profissionalizante, 1997

  • 30

    3. Concluso

    Portanto, os elementos de fixao so componentes chave, substanciais

    na mecnica pois a escolha de elementos incorretos provoca, no processo

    conhecido na mecnica como ruptura por fadiga de material, desperdcio de

    materiais, tempo, dinheiro e prejudica a segurana.

    Tal ruptura ocorre quando alguns elementos ficam sujeitos a tenses

    superiores as que lhe so recomendadas.

  • 31

    4. REFERNCIAS

    Barbosa, J. P. (2011). Elementos de mquinas. So Mateus, Espirto Santo: Instituto Federal do

    Espirto Santo- MEC.

    Polypart's. (s.d.). Treinamento tcnico- parafusos. Diversos.

    RDB Metalrgica. (Junho de 2012). Tabela Tcnica pinos elsticos. So Paulo, So Paulo. Fonte:

    http://www.rdbmetalurgica.com.br/produto/pino-elastico/

    Stanley. (25 de Maio de 2014). Rebites pop. Fonte: Emhart:

    http://www.emhart.com.br/site/pt/rebites.asp

    Stockfer- AMF. (Fevereiro de 2012). Grampos fixadores rpidos, manuais e pneumticos. Minas

    Gerais.

    Telecurso 2000 Profissionalizante. (1997). Elementos de Mquinas. So Paulo.

    TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE. Elementos de mquinas. So

    Paulo. 1997

    KIFIX- ELEMENTOS DE FIXAO. Catlogo de produtos- 2013. Caxias do

    Sul. 2013

    SENAI ESPIRTO SANTO- Programa de certificao de pessoal de manuteno-

    Elementos de mquinas. Disponvel em

    . Acesso maio 2014.