aula_02 - elementos de fixação

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  • Elementos de

    Fixao Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • INTRODUO AOS ELEMENTOS DE FIXAO

    Na mecnica muito comum a necessidade de unir peas

    como chapas, perfis e barras.

    Entretanto, em mecnica as peas a serem unidas, exigem

    elementos prprios de unio que so denominados

    elementos de fixao.

    A unio de peas feita pelos elementos de fixao pode ser

    de dois tipos: mvel ou permanente.

  • Fixao mvel

    No tipo de unio mvel , os elementos de fixao podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano s peas que foram unidas. o caso, por exemplo, de unies feitas com parafusos, porcas e arruelas.

  • Fixao Permanente.

    No tipo de unio permanente, os elementos de fixao, uma vez instalados, no podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. o caso, por exemplo, de unies feitas com rebites e soldas.

  • Tanto os elementos de fixao mvel como os

    elementos de fixao permanente devem ser usados

    com muita habilidade e cuidado porque so,

    geralmente, os componentes mais frgeis da

    mquina.

    Ainda importante planejar e escolher

    corretamente os elementos de fixao a serem

    usados para evitar concentrao de tenso nas peas

    fixadas. Essas tenses causam rupturas nas peas

    por fadiga do material.

    Fadiga de material significa queda de resistncia ou

    enfraquecimento do material devido a tenses e

    constantes esforos.

  • Tipos de elementos de fixao

    Mveis os elementos de fixao mveis mais

    usados em mecnica so: pinos, cavilhas,

    parafusos, porcas, arruelas, chavetas etc...

    Permanente os elementos de fixao

    permanente mais usados em mecnica so:

    rebites e soldas.

  • Rebite O rebite formado por um corpo cilndrico e uma

    cabea. fabricado em ao, alumnio, cobre ou

    lato. usado para fixao permanente de duas ou

    mais peas.

  • Pino O pino une peas articuladas. Nesse tipo de unio,

    uma das peas pode se movimentar por rotao.

  • Cavilha A cavilha une peas que no so articuladas entre si.

  • Contrapino ou Cupilha O contrapino ou cupilha uma haste ou arame com forma

    semelhante de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabea circular e tem duas pernas desiguais.

  • Parafusos O parafuso uma pea formada por um corpo cilndrico roscado

    e uma cabea, que pode ter vrias formas.

  • Porca A porca tem forma de prisma, de cilindro etc. Apresenta um furo

    roscado. Atravs desse furo, a porca atarraxada ao parafuso.

    Arruela A arruela um disco metlico com um furo no centro. O corpo do

    parafuso passa por esse furo.

  • Anel elstico O anel elstico usado para impedir deslocamento de eixos.

    Serve, tambm, para posicionar ou limitar o movimento de uma pea que desliza sobre um eixo.

  • Chaveta A chaveta tem corpo em forma prismtica ou cilndrica que pode ter faces paralelas ou inclinadas, em funo da grandeza do esforo e do tipo de movimento que deve transmitir.

    Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixao e outros autores, como elementos de transmisso. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funes.

  • Rebites

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Rebites

    A fixao por rebites um meio de unio

    permanente. A figura ao lado mostra

    a rebitagem para unir duas peas.

  • Um rebite compe-se de um corpo em forma de eixo cilndrico e de uma cabea. A cabea pode ter vrios formatos.

    Os rebites so peas fabricadas em ao, alumnio, cobre ou lato. Unem rigidamente peas ou chapas, principalmente, em estruturas metlicas, de reservatrios, caldeiras, mquinas, navios, avies, veculos de transporte e trelias. Rebites (trabalham ao corte) :

  • Vantagens das ligaes Rebitadas: Barata e simples;

    Maior facilidade de reparao;

    Aplicao a materiais de m soldabilidade.

    Execuo simples No exige operrio qualificado Controle de qualidade simples.

    Desvantagens das ligaes Rebitadas:

    No desmontvel

    Maior peso da unio

    Campo de aplicao reduzido (chapas)

    No recomendvel a carregamentos dinmicos

    Reduo de resistncia do material rebitado furao

  • Tipos de rebite e suas propores

    O quadro a seguir mostra a classificao dos rebites em funo do formato da cabea e de seu emprego em geral.

  • A fabricao de rebites padronizada, ou seja, segue normas tcnicas que indicam medidas da cabea, do corpo e do comprimento til dos rebites.

    No quadro a seguir apresentamos as propores padronizadas para os rebites. Os valores que aparecem nas ilustraes so constantes, ou seja, nunca mudam.

  • Em estruturas metlicas, voc vai usar rebites de ao de cabea redonda:

    Dimetros padronizados: de 10 at 36 mm (d).

    Comprimentos teis padronizados:de 10 at 150 mm (L).

  • Existem tambm rebites com nomes especiais: de tubo, de alojamento explosivo etc.

    O rebite explosivo contm uma pequena cavidade cheia de carga explosiva. Ao se aplicar um dispositivo eltrico na cavidade, ocorre a exploso.

    Para que voc conhea um pouco esses rebites com denominaes especiais, apresentamos ilustraes de alguns deles.

  • Alm desses rebites, destaca-se, pela sua importncia, o rebite de repuxo, conhecido por rebite pop. um elemento especial de unio, empregado para fixar peas com rapidez, economia e simplicidade.

    Abaixo mostramos a nomenclatura de um rebite de repuxo

  • Os rebites de repuxo podem ser fabricados com os seguintes materiais metlicos: ao-carbono; ao inoxidvel; alumnio; cobre; (liga de nquel e cobre).

    Especificao de rebites

    Para adquirir os rebites adequados ao seu trabalho, necessrio que voc conhea suas especificaes, ou seja:

    De que material feito

    O tipo de sua cabea

    O dimetro do seu corpo

    O seu comprimento til

  • Na especificao do rebite importante voc saber qual ser o seu comprimento til (L) e a sobra necessria (z). Nesse caso, preciso levar em conta:

    O dimetro do rebite

    O tipo de cabea a ser formado

    O modo como vai ser fixado o rebite: a frio ou a quente

  • Processos de rebitagem A segunda cabea do rebite pode ser feita por meio de dois

    processos: manual e mecnico.

    Processo manual

    Esse tipo de processo feito mo, com pancadas de martelo. Antes de iniciar o processo, preciso comprimir as duas superfcies metlicas a serem unidas, com o auxilio de duas ferramentas: o contra-estampo, que fica sob as chapas, e o repuxador, que uma pea de ao com furo interno, no qual introduzida a ponta saliente do rebite.

  • Aps as chapas serem prensadas, o rebite martelado at encorpar, isto , dilatar e preencher totalmente o furo. Depois, com o martelo de bola, o rebite boleado, ou seja, martelado at comear a se arredondar. A ilustrao mostra o boleamento.

  • Em seguida, o formato da segunda cabea feito por meio de outra ferramenta chamada estampo, em cuja ponta existe uma cavidade que ser usada como matriz para a cabea redonda.

  • Processo mecnico

    O processo mecnico feito por meio de martelo pneumtico ou de rebitadeiras pneumticas e hidrulicas.

    Rebitadeiras Pneumticas

    O martelo pneumtico ligado a um compressor de ar por tubos flexveis e trabalha sob uma presso entre 5 Pa 7 Pa, controlada pela alavanca do cabo.

  • Caractersticas tcnicas

    Encaixe Redondo

    Rotao sem Carga: 2.200 BPM

    Presso de Trabalho: 90 Libras

    Potncia: Equivalente 1/4 HP

    Consumo de Ar: 0,21 Ps Cbicos Por Segundo (6,10 Litros Por Segundo) **

    ** Considerando que para tirarmos um rebite ficamos com a ferramenta penumtica acionada no mximo em 10 segundos, deveremos multiplicar o valor vezes 10, para chegarmos ao consumo de ar correto

  • Rebitadeira Hidrulica A rebitadeira pneumtica ou hidrulica funciona por meio de presso contnua. Essa mquina tem a forma de um C e constituda de duas garras, uma fixa e outra mvel com estampos nas extremidades.

  • A estrutura em "C", construda em ao de liga forjado, passa por um rigoroso processo de fabricao em mquinas CNC, tratado trmicamente em diversas fases do processo. Obtendo-se uma estrutura de alta resistncia totalmente livre de tenses internas.

  • Dados de Aplicao

    A forma correta da cabea do rebite se produz utilizando uma fora adequada.

    A fora requerida depende do tamanho do rebite, material, grau de dureza.

    Na rebitagem a frio, o corpo do rebite esmagado preenchendo completamente os furos antes da cabea estar formada, resultando numa rebitagem extremamamente forte. No processo de rebitagem a frio, o material sofre o encruamento, resultando num acrscimo das propriedades mecnicas do rebite.

  • Passos na formao de rebites O Rebite encaixado nas peas a unir conforme ilustrado abaixo,

    em seguida o rebite parcialmente formado e no passo seguinte, o rebite totalmente formado.

    Verifica-se que antes da cabea estar formada o rebite preencheu completamente o furo.

    A cabea abaulada pr-formada tambm conformada em cabea cnica

  • Fora Requerida na Rebitagem

    Os dados abaixo se aplicam para rebites de ao

    carbono ASTM Grau A141 ou A31.

    TAMANHO DO REBITE FORA REQUERIDA

    8,0mm (5/16) 11,5 tons

    10,0mm (3/8") 16,5 tons

    11,0mm (7/16") 22,0 tons

    16,0mm (5/8") 46,0 tons

  • D1 = do Corpo do Rebite

    D2 = da Cabea do Rebite

    k = Altura da Cabea

    d = do Prego

    L = Comprimento do Rebite

    dimenses em milmetros

    Rebite de repuxo ou pop

    Adequado para fixao de chapas de alumnio,

    calhas, dobradias e fechadura em portas de ao

    e uso diversos.

  • Equipamentos para rebitagem de repuxo

  • Rebitagem a quente e a frio

    Tanto a rebitagem manual como a mecnica podem ser feitas a quente ou a frio.

    A rebitagem a quente indicada para rebites com dimetro superior a 6,35 mm, sendo aplicada, especialmente, em rebites de ao.

    A rebitagem a frio feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de calor. indicada para rebites com dimetro de at 6,3 mm, se o trabalho for mo, e de 10 mm, se for mquina.

  • Ferramentas para rebitagem Manual

    Estampo

    uma ferramenta usada para dar forma a

    uma pea.

  • Contra-estampo

    O contra-estampo na verdade um estampo

    colocado em posio oposta do estampo.

    Tambm de ao temperado e apresenta um

    rebaixo semi-esfrico no qual introduzida a

    cabea do rebite.

  • Repuxador

    O repuxador comprime as chapas a serem rebitadas. feito de ao temperado e apresenta trs partes: cabea, corpo e face. Na face existe um furo que aloja a

    extremidade livre do rebite.

  • Defeitos de rebitagem

    Os principais defeitos na rebitagem so devidos, geralmente, ao mau preparo das chapas a serem unidas em m execuo das operaes nas fases de rebitagem.

    Os defeitos causados pelo mau preparo das chapas so:

    Furos fora do eixo, formando degraus - Nesse caso, o corpo rebitado preenche o vo e assume uma forma de rebaixo, formando uma inciso ou corte, o que diminui a resistncia do corpo.

  • Chapas mal encostadas - Nesse caso, o corpo do rebite preenche o vo existente entre as chapas, encunhando-se entre elas. Isso produz um engrossamento da seco do corpo do rebite, reduzindo sua resistncia.

  • Dimetro do furo muito maior em relao ao dimetro do rebite O rebatimento no suficiente para preencher a folga do furo. Isso faz o rebite assumir um eixo inclinado, que reduz muito a presso do aperto.

  • Os defeitos causados pela m execuo das diversas

    operaes e fases de rebitagem so:

    Aquecimento excessivo do rebite - Quando isso

    ocorre, o material do rebite ter suas caractersticas

    fsicas alteradas, pois aps esfriar, o rebite contrai-se

    e ento a folga aumenta. Se a folga aumentar,

    ocorrer o deslizamento das chapas.

  • Rebitagem descentralizada - Nesse caso, a segunda cabea fica fora do eixo em relao ao

    corpo e a primeira cabea do rebite e, com isso, perde sua capacidade de apertar as chapas.

  • Mal uso das ferramentas para fazer a

    cabea - A cabea do rebite rebatida erradamente

    e apresenta irregularidades como rebarbas ou

    rachaduras.

  • O comprimento do corpo do rebite pequeno em relao espessura da chapa - Nessa situao, o material disponvel para rebitar a segunda cabea no suficiente e ela fica incompleta, com uma superfcie plana.

  • Eliminao dos defeitos

    Para eliminar os defeitos preciso remover a cabea do rebite. Isso pode ser feito por trs processos: com talhadeira, com lima e com esmerilhadeira.

    Eliminao com talhadeira

    A cabea do rebite aberta em duas partes

    e depois extrada.

  • A cabea do rebite pode ser extrada inteira, com uma talhadeira trabalhando de lado.

    Depois de eliminada uma das cabeas, o restante do rebite extrado com um saca-pinos sobre o qual se aplicam alguns golpes com o martelo.

  • Eliminao com esmerilhadeira

    A esmerilhadeira uma mquina-ferramenta que desgasta o material por meio da ao abrasiva exercida pelo rebolo. A cabea do rebite pode ser esmerilhada e o corpo retirado com saca-pinos ou por meio de furao.

  • Eliminao com lima

    A lima usada quando se trata de chapas finas que no podem sofrer deformaes. O corpo do rebite pode ser retirado por meio de furao, com broca de dimetro pouco menor que o dimetro do rebite.

  • recomendaes sobre procedimentos de

    segurana durante as operaes de rebitagem:

    Use culos de segurana

    Use protetor auricular durante todo o trabalho.

    Escreva com giz a palavra quente na pea onde houver rebites aquecidos.

    Verifique se todas as ferramentas esto em ordem antes de iniciar o trabalho.

    Tome cuidado quando executar rebitagem mquina; preciso saber oper-la corretamente.

  • Dimensionamento dos rebites

    CISALHAMENTO

    Um corpo submetido ao esforo de cisalhamento quando sofre a ao de um carregamento (fora cortante) que atua na direo transversal ao seu eixo.

  • -Pinos -Cavilhas -Cupilhas

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Os pinos e cavilhas tem a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de mquinas, permitindo unies mecnicas, ou seja, unies em que se juntam duas ou mais peas, estabelecendo, assim, conexo entre elas.

    Pinos, Cavilhas e cupilhas

  • Pino

    Cavilha

  • As cavilhas, tambm, so chamados pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados ou, ainda, rebite entalhado. A diferenciao entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas aplicaes

  • Pinos e Cavilhas se diferenciam

    pelos seguintes fatores:

    Utilizao; Forma; Tolerncia de medidas; Acabamento superficial; Material Tratamento trmico.

  • Pinos Os pinos so usados em junes resistentes a

    vibraes. H vrios tipos de pino, segundo sua

    funo:. TIPO FUNO

    1. Pino Cnico Ao de Centragem.

    2. Pino Cnico com Haste Roscada

    A ao de retirada do pino de furos cegos facilitado por um simples aperto da porca

    3. Pino Cilndrico Requer um furo de tolerncia rigorosas e utilizados quando so aplicadas as foras cortantes.

    4. Pino Elstico ou pino tubular partido.

    Apresenta elevada resistncia ao corte por ser assentado Em furos com variao de dimetros considerveis

    5. Pino de guia Serve para alinhar elementos de mquinas. A distncia entre os pinos deve ser bem calculada para evitar o risco de ruptura.

  • Pino cnico Pino Cnico com haste Roscada

    Pino Cilndrico

    Pino Elstico

    Pino de guia

  • Cavilha

    A cavilha uma pea cilndrica, fabricada em

    ao, cuja superfcie externa recebe trs entalhes

    que formam ressaltos. A forma e o comprimento

    dos entalhes determinam os tipos de cavilha.

    Sua fixao feita diretamente no furo aberto

    por broca, dispensando-se o acabamento e a

    preciso do furo alargado.

  • Classificao das cavilhas

  • Cupilha ou contrapino Cupilha um arame de seco semi-circular,

    dobrado de modo a formar um corpo cilndrico

    e uma cabea.

    Confeccionados conforme ABNT

    PB-171( equivalente DIN 94).

    Fabricados em ao (ferro),

    zincados ou cobreados.

    Tambm fabricados em cobre, lato, ao inox ou alumnio.

  • Contrapinos Especiais Para eletrificao, isoladores e ferragens.

    Fabricados em ao (ferro), cobre, lato,

    alumnio e ao inox.

    So confeccionados conforme desenho

    ou amostra.

  • Funo das cupilhas Sua funo principal a de travar outros

    elementos de mquinas como porcas.

  • Elementos de Fixao - Pinos

  • Elementos de Fixao - Pinos

  • Elementos de Fixao - Pinos

  • Elementos de Fixao - Pinos

  • Elementos de Fixao Pinos Entalhados

  • Parafusos

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Parafusos O parafuso uma pea formada por um corpo

    cilndrico roscado e uma cabea, que pode ter

    vrias formas.

  • Todo parafuso tem rosca de diversos tipos.

    Para voc compreender melhor a noo de

    parafuso e as suas funes, vamos, antes,

    conhecer roscas.

    Rosca

    Rosca um conjunto de filetes em torno de

    uma superfcie cilndrica.

  • As roscas podem ser internas ou externas.

    As roscas internas encontram-se no interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos.

    As roscas permitem a unio e desmontagem de peas.

    As roscas permitem a unio e desmontagem de peas

    Porca Parafuso

  • Os filetes das roscas apresentam vrios perfis.

    Esses perfis, sempre uniformes, do nome s roscas

    e condicionam sua aplicao.

    Perfil da rosca (seco do filete)

  • Perfil da rosca (seco do filete)

    Triangular o mais comum. Utilizado em parafusos e porcas de

    fixao, unies e tubos.

  • Trapezoidal

    Empregado em rgos de comando das mquinas

    operatrizes (para transmisso de movimento suave e

    uniforme), fusos e prensas de estampar (balancins

    mecnicos).

  • Redondo Redondo

    Redondo Emprego em parafusos de grandes dimetros e que

    devem suportar grandes esforos, geralmente em

    componentes ferrovirios. empregado tambm em

    lmpadas e fusveis pela facilidade na estampagem

    Redondo

  • Dente de serra Usado quando a fora de solicitao muito

    grande em um s sentido (morsas, macacos,

    pinas para tornos e fresadoras).

  • Quadrado Quase em desuso, mas ainda utilizado em

    parafusos e peas sujeitas a choques e

    grandes esforos (morsas)).

  • Parafusos Parafusos so elementos de fixao, empregados

    na unio no permanente de peas, isto , as peas

    podem ser montadas e desmontadas facilmente,

    bastando apertar e desapertar os parafusos que as

    mantm unidas.

    Numa montagem por parafuso, podemos ter como elementos: o prprio parafuso; a porca ; hastes

    dotadas de roscas - fusos; arruelas, dispositivos de

    segurana.

  • As cabeas dos parafusos, por sua vez, podem

    ser:

    sextavadas - predominantes em construo de mquinas;

    de Fenda (cabea escariada), de sextavado interno (Allen).

    As principais vantagens dos parafusos So:

    - Baixo custo;

    - Facilidades de montagem e desmontagem;

  • As principais aplicaes dos parafusos so:

    - Parafusos de fixao em unies desmontveis;

    - Parafusos obturadores para tapar orifcios;

    - Parafusos de transmisso de foras;

    -Parafusos de movimento para transformar

    movimentos retilneo em rotativos e vice-versa.

    As principais desvantagens nos parafusos de

    fixao so:

    - Possibilidade de ocorrer desaperto durante o

    funcionamento do equipamento.

    - Baixo rendimento de transmisso e o elevado

    desgaste dos flancos das roscas.

  • Que fatores influenciam a escolha

    de parafusos?

    - Funo;

    - Propriedades;

    - Mtodo de montagem;

    - Qualidade;

    - Garantia;

    - Custo de aplicao.

  • Como que eu devo especificar um parafuso?

    A especificao exata de um parafuso consiste em:

    - So usadas as dimenses genrica standard, DIN

    para mtrico; BS916 para polegadas;

    - Cabea e tipo de fenda quando exista;

    - Tipo de rosca;

    - Dimetro do parafuso ou pea;

    - Comprimento do parafuso (geralmente deste a

    cabea ponta);

    - Qualidade de ao e resistncia;

    - Acabamento

    - Tratamento galvnico.

  • Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca,

    da cabea, da haste e do tipo de acionamento.

  • O corpo do parafuso pode ser cilndrico ou

    cnico, totalmente roscado ou parcialmente

    roscado. A cabea pode apresentar vrios

    formatos; porm, h parafusos sem cabea.

  • Classificao de 4 grandes grupos: Parafusos passantes;

    Parafusos no-passantes;

    Parafusos de presso; Parafusos prisioneiros.

    Parafusos passantes Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peas a

    serem unidas, passando livremente nos furos. Dependendo do servio, esses parafusos, alm das

    porcas, utilizam arruelas e contra porcas como

    acessrios. Os parafusos passantes apresentam-se com cabea ou sem cabea.

  • Parafusos passante

  • Parafusos no passantes So parafusos que no utilizam porcas. O papel de

    porca desempenhado pelo furo roscado, feito numa

    das peas a ser unida.

  • Parafusos de presso Esses parafusos so fixados por meio de presso. A

    presso exercida pelas pontas dos parafusos

    contra a pea a ser fixada. Os parafusos de presso

    podem apresentar cabea ou no.

  • Parafusos prisioneiros So parafusos sem cabea com rosca em ambas as

    extremidades, sendo recomendados nas situaes

    que exigem montagens e desmontagens frequentes.

    Em tais situaes, o uso de outros tipos de parafusos

    acaba danificando a rosca dos furos.As roscas dos

    parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes

    ou sentidos opostos, isto , um horrio e o outro anti-

    horrio.

  • Segue um quadro sntese

    com caractersticas da

    cabea, do corpo, das

    pontas e com indicao

    dos dispositivos de

    atarraxamento.

  • Ao unir peas com parafusos, o profissional precisa levar

    em considerao quatro fatores de extrema importncia:

    Profundidade do furo broqueado; Profundidade do furo roscado; Comprimento til de penetrao do parafuso Dimetro do furo passante.

  • - A classificao geral dos parafusos quanto funo

    que eles exercem e alguns fatores a serem considerados

    na unio de peas. Alguns tipos de parafusos bastante

    usados em mecnica.

  • Parafuso de cabea sextavada As medidas das partes dos parafusos so proporcionais ao

    dimetro do seu corpo.

    d = dimetro do parafuso;

    k = altura da cabea (0,7 d);

    s = medida entre as faces paralelas do sextavado

    (1,7 d);

    e = distncia entre os vrtices do sextavado (2 d);

    L = comprimento til (medidas padronizadas);

    b = comprimento da rosca (medidas padronizadas);

    R= raio de arredondamento da extremidade do

    corpo do parafuso.

  • Aplicao Em geral, esse tipo de parafuso utilizado em unies em

    que se necessita de um forte aperto da chave de boca ou

    estrela. Esse parafuso pode ser usado com ou sem rosca.

    Quando usado sem rosca, o rosqueamento feito na pea.

  • Parafusos com sextavado interno Parafuso Allen O parafuso Allen fabricado com ao de alta resistncia trao e

    submetido a um tratamento trmico aps a conformao. Possui

    um furo hexagonal de aperto na cabea,que geralmente cilndrica

    e recartilhada. Para o aperto, utiliza - se uma chave especial: a

    chave Allen. Os parafusos Allen so utilizados sem porcas e suas

    cabeas so encaixadas num rebaixo na pea fixada.

  • d = dimetro do parafuso;

    t = 0,5 d = profundidade do encaixe da chave;

    s1 = 0,5 d = medida do sextavado interno.

    onde:

    A = d = altura da cabea do parafuso;

    e = 1,5 d = dimetro da cabea;

    t = 0,6 d = profundidade do encaixe da

    chave; s = 0,8 d = medida do sextavado interno;

    d = dimetro do parafuso.

  • Alguns tipos de parafusos allen ou sextavado interno

  • Aplicao Em geral, esse tipo de parafuso utilizado para travar

    elementos de mquinas. Por ser um elemento

    utilizado para travar elementos de mquinas, esses

    parafusos so fabricados com diversos tipos de pontas,

    de acordo com sua utilizao.

  • Parafusos de cabea com fenda (De cabea escareada chata com fenda)

    Aplicao

    So fabricados em ao, ao inoxidvel, inox, cobre,

    lato, etc. Esse tipo de parafuso muito

    empregado em montagens que no sofrem

    grandes esforos e onde a cabea do parafuso no

    pode exceder a superfcie da pea.

  • De cabea redonda com fenda Aplicao

    Esse tipo de parafuso tambm muito empregado

    em montagens que no sofrem grandes esforos.

    Possibilita melhor acabamento na superfcie. So

    fabricados em ao, cobre e ligas, como lato.

  • De cabea cilndrica boleada com fenda Aplicao

    So utilizados na fixao de elementos nos quais existe a possibilidade de se fazer um encaixe profundo para a cabea

    do parafuso, e a necessidade de um bom acabamento na

    superfcie dos componentes. Trata-se de um parafuso cuja

    cabea mais resistente do que as outras de sua classe.

    So fabricados em ao, cobre e ligas, como lato.

  • De cabea escareada boleada com fenda Aplicao

    So geralmente utilizados na unio de elementos cujas espessuras sejam finas e quando necessrio que a cabea

    do parafuso fique embutida no elemento. Permitem um bom

    acabamento na superfcie. So fabricados em ao,cobre e

    ligas como lato.

  • Parafuso auto-atarraxante O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo largo em um corpo

    cnico e fabricado em ao temperado. Pode ter ponta ou no e, s

    vezes, possui entalhes longitudinais com a funo de cortar a rosca

    maneira de uma tarraxa. As cabeas tm formato redondo, em lato ou

    chanfradas e apresentam fendas simples ou em cruz (tipo Phillips).

    Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado ou de

    uma porca, pois corta a rosca no material a que preso. Sua utilizao

    principal na montagem de peas feitas de folhas de metal de pequena

    espessura, peas fundidas macias e plsticas.

  • Parafusos com rosca soberba para madeira

    Aplicao

    Esse tipo de parafuso tambm utilizado com auxlio de

    buchas plsticas. O conjunto, parafuso-bucha aplicado

    na fixao de elementos em bases de alvenaria. Quanto

    escolha do tipo de cabea a ser utilizado, leva-se em considerao a natureza da unio a ser feita. So

    fabricados em ao e tratados superficialmente para evitar efeitos oxidantes de agentes naturais.

    So vrios os tipos de parafusos para madeira.

    Apresentamos, em seguida, os diferentes tipos e os clculos para dimensionamento dos detalhes da cabea.

  • Vrios tipos de parafusos

  • Parabolt

  • Dimensionamento dos parafusos Trao no Parafuso

    Cortante no parafuso

    Apesar de ser regra de projeto garantir que o parafuso no

    trabalhe submetido fora cortante, pode-se calcular esta

    solicitao da forma:

  • Elementos de Fixao - Parafusos

    Designao dos Parafusos

  • Elementos de Fixao - Parafusos

    Designao dos Parafusos

  • Elementos de Fixao - Parafusos

  • Elementos de Fixao - Parafusos

    Designao dos Parafusos

  • Elementos de Fixao - Parafusos

  • Porcas

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Porcas

    - So peas de forma prismtica ou cilndrica

    geralmente metlica, com um furo roscado no qual

    se encaixa um parafuso.

    - So elementos de mquinas de fixao e esto

    sempre associadas a um fuso ou parafuso.

  • Material de fabricao As porcas so fabricadas de diversos

    materiais: ao, bronze, lato, alumnio,

    plstico. H casos especiais em que as porcas

    recebem banhos de galvanizao, zincagem e

    bicromatizao para proteg-las contra

    oxidao

  • Tipos de porca

    Seus tipos variam de acordo com as roscas (que

    correspondem a do parafuso) e formato, sendo os mais

    comuns as porcas sextavadas, quadradas, recartilhadas (para

    apertos manuais) e borboleta (tambm conhecidas por "porcas

    de orelhas") para apertos manuais, auto travante.

    Elas podem ser usadas na transmisso de movimentos, como

    por exemplo nos macacos de um carro onde o fuso gira e a

    porca se movimenta fazendo elevar a estrutura do

    macaco.

  • Porcas Sextavadas Utilizadas para segurar a carga no sistema / tirante

    pela proteo ou ajuste determinados no projeto.

    Usos diversos, em automveis, residncias e

    indstrias.

  • Porcas Quadradas

    Usos diversos, em automveis, residncias e

    indstrias.

  • Porcas Recartilhadas

    Para aperto manual so mais usados os tipos de porca borboleta, recartilhada alta e recartilhada

    baixa.

  • Porca borboleta A porca borboleta tem salincias parecidas com asas

    para proporcionar o aperto manual. Geralmente

    fabricada em ao ou lato, esse tipo de porca

    empregado quando a montagem e a desmontagem

    das peas so necessrias e frequentes.

  • Porca cega ou Porca Calota As porcas cega baixa e cega alta, alm de propiciarem boa fixao, deixam as peas unidas com melhor

    aspecto. Nesse tipo de porca, uma das extremidades do furo

    rosqueado encoberta, ocultando a ponta do parafuso. A

    porca cega pode ser feita de ao ou lato, geralmente cromada e possibilita um acabamento de boa aparncia.

  • Porcas auto travante ou Parlok Essa porca possui nylon em seu interior, que trava a

    porca no parafuso.

  • Porca Castelo

    A porca castelo uma porca hexagonal com seis

    entalhes radiais, coincidentes dois a dois, que se

    alinham com um furo no parafuso, de modo que uma

    cupilha possa ser passada para travar a porca, que

    evitam o deslocamento axial.

  • Porcas rpidas

    Para montagem de chapas em locais de difcil

    acesso, podemos utilizar as porcas:

  • Porcas de fendas

    Caractersticas das porcas de fendas:

    A baixa deformao da rosca do elemento macho permite

    reutilizar diversas vezes os elementos de fixao;

    Bom comportamento quanto resistncia vibrao;

    Excelente comportamento s variaes de temperatura;

    Nenhuma agresso nem marcao na superfcie de apoio da

    porca sobre a pea.

  • Fenda Simples O principio de auto-travamento da porca fenda simples

    consistes em comprimir os flancos de alguns filetes de rosca

    do elementos macho sobre seus setores. Este princpio

    obtido executando-se uma fenda calibrada na parte central do

    hexgono da porca, que amassada sob uma carga

    especfica. Na montagem, a porca retorna sua forma

    primitiva, gerando uma presso sobre os filetes de rosca e que

    cria um torque de travamento constante e independente do

    aperto.

  • Fenda Dupla Principio de funcionamento: O auto travamento da porca de

    fenda dupla consiste em comprimir os flancos de alguns filetes

    de rosca do elemento macho sobre dois dos seus setores, em

    planos diferentes e deslocados a 180. Esse princpio obtido

    executando-se duas fendas calibradas na gola superior da

    porca, que so amassada sob carga especfica. Para obter uma

    montagem correta, p fundamental que o elemento macho

    exceda a porca em pelo menos dois filetes da rosca.

  • Outros tipos de porcas

  • Elementos de Fixao - Porcas

  • Elementos de Fixao - Porcas

  • Elementos de Fixao

    Porcas Castelo e Cavilhas

  • Elementos de Fixao - Porcas

  • Elementos de Fixao

    Porcas KM e Arruelas MB

  • Elementos de Fixao - Porcas

  • Elementos de Fixao - Porcas

    Designao dos Parafusos

  • Elementos de Fixao - Porcas

  • Elementos de Fixao - Porcas

    Designao dos Parafusos

  • Arruelas

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Arruelas A maioria dos conjuntos mecnicos apresenta

    elementos de fixao. Onde quer que se usem esses

    elementos, seja em mquinas ou em veculos

    automotivos, existe o perigo de se produzir, em

    virtude das vibraes, um afrouxamento imprevisto no

    aperto do parafuso. Para evitar esse inconveniente

    utilizamos um elemento de mquina chamado arruela.

  • As arruelas tm a funo de distribuir igualmente a

    fora de aperto entre a porca, o parafuso e as partes

    montadas. Em algumas situaes, tambm

    funcionam como elementos de trava. Os materiais

    mais utilizados na fabricao das arruelas so ao-

    carbono, cobre e lato.

    Tipos de arruelas

    Existem vrios tipos de arruela: lisa, de presso,

    dentada, serrilhada, ondulada, de travamento com

    orelha e arruela para perfilados. Para cada tipo de

    trabalho, existe um tipo ideal de arruela.

  • Arruela Lisa Alm de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa

    tem, tambm, a funo de melhorar os aspectos do

    conjunto. A arruela lisa por no ter elemento de trava,

    utilizada em rgos de mquinas que sofrem

    pequenas vibraes.

  • Arruela de Presso A arruela de presso utilizada na montagem de

    conjuntos mecnicos, submetidos a grandes esforos e

    grandes vibraes. A arruela de presso funciona, tambm, como elemento de trava, evitando o

    afrouxamento do parafuso e da porca. , ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variao de

    temperatura (automveis, prensas etc.).

  • Arruela Dentada Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes

    vibraes, mas com pequenos esforos, como,

    eletrodomsticos, painis automotivos, equipamentos de

    refrigerao etc. O travamento se d entre o conjunto

    parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam

    uma mola quando so pressionados e se encravam na

    cabea do parafuso.

  • Arruela Serrilhada A arruela serrilhada tem, basicamente, as mesmas

    funes da arruela dentada. Apenas suporta esforos

    um pouco maiores. usada nos mesmos tipos de

    trabalho que a arruela dentada.

  • Arruela Ondulada A arruela ondulada no tem cantos vivos. indicada,

    especialmente, para superfcies pintadas, evitando

    danificao do acabamento. adequada para equipamentos que possuem acabamento externo

    constitudo de chapas finas.

  • Arruela de Travamento com Orelha

    Utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um

    canto vivo da pea. Em seguida, dobra-se uma aba

    da orelha envolvendo um dos lados chanfrado do

    conjunto porca/parafuso.

  • Arruela para Perfilados

    uma arruela muito utilizada em montagens que

    envolvem cantoneiras ou perfis em ngulo. Devido ao

    seu formato de fabricao, este tipo de arruela

    compensa os ngulos e deixa perfeitamente paralelas

    as superfcies a serem parafusadas.

  • Outros tipos menos utilizados:

  • Elementos de Fixao - Arruelas

  • Anis Elsticos

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Anis Elsticos

    O anel elstico um elemento usado em eixos ou

    furos, tendo como principais funes:

    Evitar deslocamento axial de peas ou componentes.

    Posicionar ou limitar o curso de uma pea ou conjunto deslizante sobre o eixo.

    Esse elemento de mquina conhecido tambm

    como anel de reteno, de trava ou de segurana.

  • Instalao dos Anis Elsticos

    Anis elsticos so instalados sempre com as

    bordas chanfradas (laminadas) voltadas para a

    pea que est limitando. Dessa forma, a presso

    sobre o anel elstico ser exercida na rea onde a

    borda do anel est paralela parede da canaleta.

    Se instalar incorretamente, o anel elstico

    exercer presso sobre as bordas chanfradas ou

    laminadas que podem comprimir o anel elstico e

    com a possibilidade de desaloj-lo da canaleta.

  • Material de fabricao e forma Fabricado de ao-mola, tem a forma de anel incompleto,

    que se aloja em um canal circular construdo conforme normalizao.

    Aplicaes

    - Para eixos com dimetro entre 4 e 1000 mm. Trabalha externamente, Norma DIN 471.

  • Para furos com dimetro entre 9,5 e 1000 mm.

    Trabalha internamente Norma DIN 472.

  • Para eixos com dimetro entre 8 e 24 mm.

    Trabalha externamente Norma DIN 6799 .

  • Para eixos com dimetro entre 4 e 390 mm

    para rolamentos.

  • Para pequenos esforos axiais anel elstico circular

    Tendo em vista facilitar a escolha e seleo dos

    anis em funo dos tipos de trabalho ou

    operao, existem tabelas padronizadas de

    anis,

  • Na utilizao dos anis, alguns pontos

    importantes devem ser observados:

    A dureza do anel deve ser adequada aos elementos que trabalham com ele.

    Se o anel apresentar alguma falha, pode ser devido a defeitos de fabricao ou condies de operao.

    As condies de operao so caracterizadas por meio de vibraes, impacto, flexo, alta temperatura ou

    atrito excessivo.

    A igualdade de presso em volta da canaleta assegura aderncia e resistncia.

    O anel nunca deve estar solto, mas alojado no fundo da canaleta, com certa presso.

  • A superfcie do anel deve estar livre de rebarbas, fissuras e oxidaes.

    Em aplicaes sujeitas corroso, os anis devem receber tratamento anticorrosivo adequado. Dimensionamento correto do anel e do alojamento. Em casos de anis de seco circular, utiliz-los apenas uma vez.

    Utilizar ferramentas adequadas para evitar que o anel fique torto ou receba esforos exagerados. Montar o anel com a abertura apontando para esforos menores, quando possvel. Nunca substituir um anel normalizado por um equivalente, feito de chapa ou arame sem critrios. Para que esses anis no sejam montados de forma incorreta, necessrio o uso de ferramentas adequadas,

    no caso, alicates.

  • Alguns tipos de alicate:

    Para anis externos

  • Para anis internos

  • Chavetas

    Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.

  • Chavetas um elemento mecnico fabricado em ao. Sua

    forma, em geral, retangular ou semicircular. A

    chaveta se interpe numa cavidade de um eixo e de

    uma pea.

    A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos

    mecnicos.

  • Chavetas longitudinais

    So colocadas na extenso do eixo para unir roldanas,

    rodas, volantes etc. Podem ser com ou sem cabea e

    so de montagem e desmontagem fcil.

    Sua inclinao de 1:100 e suas medidas principais so

    definidas quanto a:

    altura (h); comprimento (L);

    largura (b).

  • Chavetas encaixadas - So muito usadas. Sua forma corresponde do tipo mais simples de chaveta

    de cunha. Para possibilitar seu emprego, o rasgo do

    eixo sempre mais comprido que a chaveta.

    As chavetas longitudinais podem ser de

    diversos tipos: encaixada, meia-cana, plana,

    embutida e tangencial.

  • Chaveta meia-cana Sua base cncava (com o mesmo raio do eixo). Sua inclinao de 1:100,

    com ou sem cabea. No necessrio rasgo na

    rvore, pois a chaveta transmite o movimento por

    efeito do atrito. Desta forma, quando o esforo no

    elemento conduzido for muito grande, a chaveta

    desliza sobre a rvore.

  • Chaveta plana Sua forma similar da chaveta encaixada, porm, para sua montagem no se abre

    rasgo no eixo. feito um rebaixo plano.

  • Chavetas embutidas Essas chavetas tem os extremos arredondados, conforme se observa na

    vista superior ao lado. O rasgo para seu alojamento

    no eixo possui o mesmo comprimento da chaveta.

    As chavetas embutidas nunca tem cabea.

  • Chavetas tangenciais So formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo. So sempre

    utilizadas duas chavetas, e os rasgos so

    posicionados a 120. Transmitem fortes cargas e so

    utilizadas, sobretudo, quando o eixo est submetido a

    mudana de carga ou golpes.

  • Chavetas de cunha

    As chavetas tem esse nome porque so parecidas

    com uma cunha. Uma de suas faces inclinada,

    para facilitar a unio de peas.

  • Chavetas transversais - So aplicadas em unio de peas que transmitem movimentos rotativos e retilneos

    alternativos.

    Quando as chavetas transversais so empregadas em

    unies permanentes, sua inclinao varia entre 1:25 e 1:50.

    Se a unio se submete a montagem e desmontagem frequentes, a inclinao pode ser de 1:6 a 1:15.

  • Chavetas paralelas ou linguetas - Essas chavetas tem as faces paralelas, portanto, no tem

    inclinao. A transmisso do movimento feita pelo

    ajuste de suas faces laterais s laterais do rasgo da

    chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais

    alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento

    conduzido.

  • As chavetas paralelas no possuem cabea. Quanto

    forma de seus extremos, eles podem ser retos ou

    arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para

    fixarem a chaveta ao eixo.

  • Chaveta de disco ou meia-lua (tipo woodruff)

    uma variante da chaveta paralela. Recebe esse

    nome porque sua forma corresponde a um segmento

    circular.

    comumente empregada em eixos cnicos por facilitar a montagem e se adaptar conicidade do fundo do

    rasgo do elemento externo.

  • Dimensionamento das chavetas

    Ser calculada da mesma forma que rebites e

    pinos, com a diferena que sua rea no ser

    circular.

    s aplicar a frmula de tenso cisalhante.

  • Em geral, a chaveta dimensionada em funo do

    eixo por meio de tabela.

  • Elementos de Fixao - Chavetas

  • Elementos de Fixao - Chavetas

  • Elementos de

    Fixao Prof. Joo Paulo Barbosa, M.Sc.