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ELAINE REGINA MIQUELÃO
O GÊNERO TEXTUAL FLYER NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA INGLESA.
Trabalho Final - Artigo Científico apresentado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná como parte dos requisitos para a conclusão do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Orientadora: Profª Ms. Carmen Ilma Belincanta Borghi
MARINGÁ
2009
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GÊNERO TEXTUAL “FLYER”
Elaine Regina Miquelão1
RESUMO
Este estudo foi desenvolvido como parte integrante das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE/2008 e teve como objetivo apresentar uma
proposta de ensino através do desenvolvimento da leitura em inglês por meio do
gênero textual flyer. O referencial teórico de nosso estudo está apoiado em Dolz &
Schneuwly (2004), Bronckart (1999), Bakhtin (1992) e Machado & Cristovão (2006).
As sequências didáticas, pertencentes à proposta de ensino, foram aplicadas em um
1º ano do ensino médio de uma escola pública da cidade de Marialva, pertencendo
ao núcleo regional de educação de Maringá. Paralelamente foram aplicadas também
por um grupo de professores em rede – GTR. Esses professores, ao final da
aplicação da proposta, receberam uma ficha avaliativa relacionada ao desempenho
da aplicação do material didático. Esses resultados foram analisados e
representados através de gráficos. Os resultados obtidos mostram que o estudo
através dos gêneros textuais e das sequências didáticas permitem aos alunos a
realização de novas descobertas e a redescobrirem novos conceitos e sentido para
o mundo em que vivem. Concluímos que os alunos se identificaram com esse
gênero e que o estudo acerca dos gêneros textuais é um trabalho de grande
importância para suprir as necessidades dos alunos em relação ao aprimoramento e
desenvolvimento da língua inglesa.
Palavras chave: Leitura. Gênero textual. Sequência didática. Flyers.
1 Professora formada na Universidade Estadual de Maringá - UEM, em 1992, em Letras, habilitação
única em Língua Inglesa. Especialista em língua inglesa pela Universidade Estadual de Maringá. Trabalha no Colégio Estadual Juraci Rachel Saldanha Rocha com Ensino Fundamental e Médio, na cidade de Marialva.
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ABSTRACT
This article was developed as part of the activities of the Educational Development
Program (Programa de Desenvolvimento Educacional) - PDE/2008 and it aims at
presenting a teaching proposal of reading through the development of didactic
sequences of the “flyer” textual genre. The theoretical reference of our study is
supported by Dolz & Schneuwly (2004), Bronckart (1999), Bakhtin (1992) and
Machado & Cristovão (2006). The didactic sequences belonging to this teaching
proposal were developed in a 1st year of high school of a public school in Marialva,
Paraná. This project was developed at the same time by a group of teachers on the
web (grupo de professors em rede) – GTR. These teachers at the ending of the
proposal’s development, received a questionnaire to answer about the development
of the application of this didactic material. These results were analyzed and
represented through graphics. The achieved results showed that the study through
textual genre and by didactic sequence allow the students to realize new discoveries
and to rediscover new concepts and sense to the world that they live in. We
concluded that the study about textual genre is a very important work to overcome
students necessity in relation to the improvement and development of the English
language.
Key words: Reading. Textual genre. Didactic sequence. Flyers.
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1. Introdução
O ensino de LE tem sido objeto de estudo de uma forma geral e mais
especificamente no Paraná onde tem sofrido mudanças por conta das Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná (DCEs). Assim como temos passado por
mudanças políticas, econômicas e sociais, acreditamos que essas novas propostas
vão surgindo para atender as demandas sociais das novas gerações. Como a
sociedade, a língua também é um instrumento de transformação.
Acreditamos que a cada nova metodologia discutida há sempre o resquício
de metodologias anteriores uma vez que nem tudo precisa ser descartado. Na
verdade as metodologias se complementam. De acordo com as DCEs (2008), o
ensino de Língua Estrangeira – LE deve ser um espaço para que o aluno reconheça
a língua e a cultura e que possa permitir também ao educando uma construção e
uma transformação da língua para a sua prática social.
Propõe-se que a Língua Estrangeira Moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e
perceba possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social. (p.53)
Dentro desta proposta de ensino das diretrizes que está apoiada nas teorias de
Bakhtin, a qual concebe a língua como discurso é que desenvolveremos o nosso
projeto de implementação na escola básica.
Este estudo faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional -
PDE: Paraná, e está também apoiado na abordagem do interacionismo sócio-
discursivo. Como instrumento de ensino trabalharemos o gênero textual “Flyer” –
folhetos de propaganda, através de duas sequências didáticas aplicadas a alunos e
professores da rede estadual de ensino (GTRs).
Escolhemos este gênero por ter um alto grau de circulação entre os jovens.
O foco deste trabalho também está voltado para a leitura, onde nos propomos a
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trabalhar a leitura crítica como construção de significados e não apenas como
extração de informações.
Inicialmente introduziremos o presente trabalho através de uma
fundamentação teórica acerca do interacionismo sócio-discursivo e gêneros do
discurso de Bakhtin (1992) e Bronckart (1999) e sequência didática de Schneuwly &
Dolz (2004). Este suporte teórico permitirá a construção do conhecimento acerca
dos gêneros textuais, que uma vez aprendida esta se aplicará a qualquer outro tipo
de gênero textual.
Em seguida passaremos para a metodologia, nesse item relataremos como
a intervenção pedagógica foi implementada pela pesquisadora num contexto de
escola e alunos da rede pública. Aqui faremos uma análise dos pontos positivos e
negativos da aplicação e a mesma experiência vivida e aplicada pelos professores
envolvidos no Grupo de Trabalho em Rede – GTR.
Conscientes da importância desse estudo para o ensino da LE
procuraremos fazer uma análise dos dados para verificar os resultados da seqüência
didática proposta. Essa análise será apresentada também em forma de gráficos e
faremos ainda nessa etapa relatos dos professores GTRs obtidos através do
preenchimento de uma ficha avaliativa destinada a esses professores e um
questionário respondido pelos seus alunos.
Por fim, passaremos para as considerações finais, onde faremos uma
breve conclusão desse trabalho.
2. Fundamentação teórica
A sociedade tem passado nos últimos tempos por muitas crises, como a
da saúde pública e transformações muito rápidas como a da tecnologia. E a escola
como parte deste contexto parece estar isolada, não consegue acompanhar os
passos desse novo tempo.
Talvez seja por isso que esta instituição esteja passando por tantos
problemas relacionados à aprendizagem. Nos últimos tempos mais e mais alunos
chegam às universidades sabendo menos a ler e escrever.
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E para tentarmos sanar as dificuldades do aluno em relação à leitura e
compreensão de textos é que buscaremos neste projeto trabalhar com leitura e
gêneros textuais.
Ao aprender uma língua estrangeira, o indivíduo está ampliando as suas
oportunidades como ser humano e cidadão. Pois ele estará circulando e atuando na
sociedade. Nesse sentido os PCNs (1998, p.63), afirmam que tal função está
relacionada, no que se diz ao uso da Língua Estrangeira através da leitura. Os PCNs
postulam que o ensino deve ser pautado através de gêneros textuais e devem ser
apresentados nas mais variadas formas de se trabalhar. Para tanto, não é preciso
seguir uma ordem lógica, uma linearidade.
Através dos textos o aluno pode comparar, observar, refletir e internalizar
alguns conceitos. Há um equívoco em pensar que o trabalho da escola deve estar
voltado somente para a escrita, deve considerar também o trabalho com a oralidade.
Dentre as habilidades envolvidas no ensino e aprendizagem, a leitura é
uma habilidade importantíssima e que deve ser desenvolvida no educando, pois é
através desta que o indivíduo vai se comunicar globalmente.
A habilidade de ler em inglês é muito importante. O inglês é
um veículo de comunicação internacional e de informação
acerca do mundo; é a língua de muitas publicações periódicas
especializadas e de livros disponíveis no mercado apenas em
sua forma original, sem terem passado por uma tradução; é
portanto, a língua que levará o aluno brasileiro à fonte de
informações. (TOTIS, 1991, p.23)
Desta forma, através da leitura, Totis (1991, p. 33), ainda afirma que “um
dos objetivos da leitura é fazer com que o aluno adquira independência, sem buscar
apoio do professor”. Tal independência é relevante que se atinja, pois todos os dias
nos deparamos com diferentes tipos de Gêneros textuais, como uma receita,
procurar alguma informação na lista telefônica, ler um folheto de propaganda, uma
receita médica, a bula de um remédio e etc.
É através da leitura, que vamos formar cidadão letrado onde ele possa
conquistar o seu espaço na sociedade e interagir com o mundo e as suas
tecnologias.
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As Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado
do Paraná (2006, p. 32), fundamenta que “o ensino de Língua Estrangeira – LE,
deve ampliar ao educando a visão de mundo, criar novas maneiras de construir
sentidos, a inclusão social, reconhecer a diversidade cultural e construir identidades
transformadoras”
Para isso o documento citado acima, afirma que o ensino de LE deve
manifestar-se através de diversos textos. Para fundamentarmos o nosso trabalho
sobre esses diversos textos, nos apoiaremos nos pressupostos teóricos do
Interacionismo – sociodiscursivo (ISD), que orientam as seqüências didáticas sobre
o ensino de gêneros textuais.
O interacionismo – sociodiscursivo foi desenvolvido por Bronckart, onde
reuniu a contribuição de diversas correntes influentes, dentre elas estão Vygotsky
(1993), onde o conceito de aprendizagem e o intercâmbio social têm um grande
valor nas capacidades de pensar para a prática do ensino de línguas; e de Bakhtin
(1992), a noção de linguagem e de abordagem discursiva.
A teoria do ISD apóia-se em Bronckart (1999, p.24), onde o autor afirma
que “o homem é, efetivamente um organismo vivo, dotado de propriedades
biológicas e que têm comportamento; mas é também um organismo consciente, que
se sabe possuidor das capacidades psíquicas que as idéias, os projetos e os
sentimentos traduzem”.
Bronckart desenvolveu cinco princípios básicos para a teoria do ISD, os
quais Machado; Cristovão (2006) resume-os da seguinte maneira:
1) Condições de desenvolvimento e funcionamento das condutas humanas;
2) Processos de desenvolvimento pré – construídos humanos (construções
sociais já existentes em uma determinada sociedade).
3) Quadro do agir, isto é, todo conhecimento construído, são produto de um agir
e um determinado quadro social.
4) Processos de construção dos fatos sociais e o processo de formação de
pessoas individuais.
5) A linguagem desempenha um papel fundamental no desenvolvimento, é
através dela que se constrói a memória, se organiza, comenta e regula o agir
e as intenções humanas.
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Bronckart (2004 apud MACHADO; CRISTOVÃO, 2006), defende esses princípios
e ainda enumera uma série de objetos de pesquisa que deveriam ser
considerados pelos estudos do ISD, principalmente para os que adotam essa
abordagem. Esses objetos são:
a) Os pré-construídos sociais, dentre os quais teríamos as atividades sociais, as
formações sociais, as línguas naturais e os gêneros de uma determinada
sociedade.
b) As características dos sistemas educacionais e formativos, institucionalizados
ou não, que permitem a transmissão dos pré-construídos sociais às novas
gerações;
c) Os mecanismos de apropriações e de interiorização por meio dos quais os
indivíduos constroem seus conhecimentos e sua identidade como pessoa.
O ISD baseia-se de que é nas atividades sociais que as ações da
linguagem se desenvolvem. Isto quer dizer que as suas ações não estão no
cognitivo, e sim no social, pois o conhecimento se dá em todos os segmentos da
sociedade.
É através do seu contexto social, da esfera que o indivíduo circula, onde
estão implícitas as suas crenças, os seus valores, os seus interesses que vão
produzindo um conhecimento. Esses conhecimentos vão sofrendo modificações
tanto sociais como produzidas ao longo da sua existência e num processo de
interação com os outros seres humanos o indivíduo vai reconstruindo esses
saberes.
Para Bakhtin (1992, p.279), os seres humanos circulam por variadas
esferas relacionadas com as suas atividades. É nesse contexto que a língua se
propaga através de enunciados que podem ser orais ou escritos. Esses enunciados
vão refletir as condições e as finalidades de cada esfera, não só através do
conteúdo temático, ou pelos recursos verbais e os recurso da língua (gramática,
recursos lexicais, e fraseológicos), mas sim pela a sua construção composicional.
Desse modo cada esfera vai constituindo os seus tipos relativamentes estáveis de
enunciados, denominando então os gêneros do discurso.
Já Bronckart (1999, p.137), nomina as “esferas” citadas acima como
formações sociais, aonde os diferentes tipos de textos vão surgindo em função dos
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seus objetivos, interesses e questões específicas, apresentando também
características relativamente estáveis. Como exemplo, na esfera saúde, existem os
gêneros: receita médica, bula de remédio, parecer médico, receitas caseiras e etc.
A variedade de gêneros é infinita, pois cada esfera da atividade humana
possui um grande número de gêneros textuais que os envolvem. Marcuschi (2008,
p.208), afirma que “o estudo dos gêneros textuais é uma das maneiras de entender
o próprio funcionamento social da língua”. Isto quer dizer que o estudo de gênero
permite chegar a uma compreensão melhor do seu contexto social. Para Bronckart,
não se pode separar texto de contexto, numa visão interacionista – sociodiscursiva.
Portanto ao identificarmos o gênero de um texto, estamos reconhecendo e
identificando a situação mais adequada para este contexto social, bem como a
escolha dos recursos lingüísticos. Dessa forma, o gênero é um instrumento.
Para Bakhtin (1992) a composição dos gêneros é determinada em função
do destinatário, ou seja, é de acordo com a influência do destinatário, que o locutor
seleciona os recursos lingüísticos necessários. Para este autor os variados gêneros
existentes ainda se classificam em primários (comunicação verbal cotidiana) e
secundárias (comunicações mais complexas; romance, petição judiciária e etc.).
O estudo de gêneros textuais com fins de aprendizagem para a prática da
linguagem pode ser feito através das seqüências didáticas, e não apenas apresentar
texto como pretexto para o ensino da gramática. Estas seqüência didáticas seriam
um conjunto de atividades organizadas com o objetivo de contribuir para o processo
ensino/aprendizagem.
De acordo com Schneuwly & Dolz (2004, p.97), “seqüência didática é um
conjunto de atividades escolares, de maneira sistemática, em torno de um gênero
textual oral ou escrito”.
Machado; Cristovão (2006) considera três níveis básicos na seqüência
didática para que haja a transformação do conhecimento. O primeiro seria o
“conhecimento científico” é o primeiro processo de transformação para construir o
“conhecimento a ser ensinado”, que se transforma em “conhecimento efetivamente
ensinado” que conseqüentemente se constituirá em “conhecimento efetivamente
aprendido”.
Schneuwly & Dolz (1999 apud CRISTOVÃO, 2007) consideram que na
elaboração da seqüência didática, para que haja compreensão e produção, deva ser
através das capacidades de linguagem. Estas capacidades estão divididas em três
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tipos: ”capacidades de ação” – relaciona o contexto de produção; “capacidades
discursivas” – é o plano textual, a organização interna do texto, o que compõe
aquele gênero; “capacidades lingüístico-discursivas” – são as estruturas gramaticais
contextualizadas.
Neste projeto através da proposta do gênero textual flyer,
desenvolveremos o modelo didático de gênero e a seqüência didática para transpor
o que este estudo propõe para a prática pedagógica.
HISTÓRICO SOBRE OS FLYERS
FLYERS
Há diversos tipos de flyer/panfleto, ele pode ser um livreto sem capa ou com
uma encadernação, pode consistir em uma única folha de papel impresso em ambos
os lados e dobrada ao meio, em três ou quatro partes. Pode-se ainda, as páginas
serem dobradas ao meio e grampeadas nas dobras para fazer um livro simples.
Segundo a UNESCO (www.wikipédia.org. Acesso em 01 de Dez. de 2008), este
livreto/brochura tem de ter pelo menos 5 e não mais de 48 páginas, além das
páginas de cobertura, para contar como um panfleto; um artigo mais longo é um livro
O flyer é um meio de divulgação muito importante e de fácil
manuseabilidade. É bastante usado pelo marketing devido a sua comercialização
barata e de fácil distribuição, atingindo grandes públicos em pouco tempo, visando
também uma circulação rápida, de mão em mão.
Os flyers têm uma variedade de aspectos. Elas estão freqüentemente
associadas a um produto, serviço, idéia a imagem e palavras, como a repetição
lexical. Os flyers também são muito utilizados em protesto político e campanhas
similares. Estes podem conter qualquer informação, como a propaganda de
eletrodomésticos, informações médicas, até informações sobre bares e museus.
Sendo estes dois últimos exemplos o alvo de nosso trabalho.
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O processo de ensino/aprendizagem deve buscar valorizar o conhecimento
prévio do aluno, o seu conhecimento de mundo. Dar condições para que ele amplie
a sua visão e construa conhecimento e que tudo isso possa fazer sentido para a sua
vida. Possa apropriar-se do conhecimento adquirido para a sua prática social.
É nesse sentido que o estudo através de gêneros textuais propõe uma
interação aonde os indivíduos vão reconstruindo esses saberes
3. Metodologia
A escolha do gênero textual flyer se deu através de observação de que esse
gênero possui uma alta circulação entre os jovens, devido ao seu baixo custo para
propaganda e está muito presente na esfera social dos alunos, além desse gênero
fazer parte do currículo escolar e acreditamos ser também um instrumento de ensino
e de relevância para prática social do aluno. Para tal pesquisa foram realizados
estudos sobre gêneros textuais, onde estes estiveram apoiados na teoria do ISD. A
partir daí foram elaboradas duas sequências didáticas pela pesquisadora: “Hard
Rock Café e Madame Tussaud’s Museum”.
.O contexto de ensino e aplicação desse projeto pela pesquisadora foi no
Colégio Estadual Juracy Rachel Saldanha Rocha – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante da cidade de Marialva – PR, no 1º ano do ensino médio
profissionalizante do período matutino. A implementação desse projeto contou
também com o apoio da Direção e Equipe Pedagógica desse estabelecimento.
Foram utilizados alguns recursos tecnológicos para o enriquecimento das aulas,
como a TV pendrive, a sala do Paraná Digital e máquina fotográfica. As atividades
foram desenvolvidas de acordo com um cronograma de 32 horas/aula e aconteceu
no período de Março a Julho. Muitos imprevistos aconteceram, como a de feriados,
recessos, reuniões pedagógicas e outros, dessa forma a implementação ocupou
mais tempo que o previsto e a turma escolhida possuíam apenas duas aulas
semanais. Essa turma era composta por 34 alunos, sendo14 meninos e 20 meninas,
com faixa etária entre 14 e 16 anos. Quanto ao nível de aprendizagem é uma turma
com os ânimos bastante exaltados, todos queriam falar ao mesmo tempo e dessa
forma foram bastante participativos e receptivos. Para trabalhar com os alunos, foi
elaborado um material impresso, onde os alunos tiveram de adquiri-lo e cerca de
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90% o fizeram. Esse material foi produzido em preto e branco, pois o colorido
tornava-se financeiramente inadequado para o aluno. Então com a ajuda da TV
pendrive foi possível colocar as imagens para que todos pudessem vê-las na
íntegra, o que facilitou bastante a resolução dos exercícios. Os alunos que não
possuíam o material puderam sentar com os colegas e dessa forma participarem
igualmente das aulas, resolvendo as atividades no caderno.
A implementação foi iniciada através de conversa informal para detectarmos
o prévio conhecimento de mundo que os alunos já traziam sobre o assunto, para
podermos dar continuidade e acrescentar as informações necessárias. O objetivo
dos exercícios da capacidade de ação e plano discursivos foi atingido, pois ao
findar estas etapas os alunos conseguiram detectar as características que compõem
o flyer. Pudemos comprovar esse fato na parte da produção final, onde os alunos
tiveram de elaborar um flyer sobre qualquer tema. Tivemos resultados muito bons,
inclusive um dos flyers tornou-se verdadeiramente uma propaganda para o avô de
uma aluna que consertava panelas. Este flyer foi impresso em uma gráfica e depois
distribuído na cidade. Notamos que no plano lingüístico discursivo da sequência
didática “Hard Rock Cafe”, os alunos tiveram mais dificuldades quanto a
aprendizagem dos números ordinais, apesar de ser um conteúdo considerado a ser
ensinado nos anos iniciais do ensino fundamental. A dificuldade estava presente na
escrita desses numerais. Nesta sequência didática, uma das aulas mais motivantes
foi quando usamos a sala do Paraná Digital para navegarmos pelo site do “Hard
Rock Café”, os alunos ficaram muito curiosos para pesquisar os países e cidades em
que há nessa franquia e fotos dos interiores desse bar. O nosso trabalho na sala do
Paraná Digital estava programada para apenas uma aula, mas teve de ser concluída
em duas aulas. Nos meados da 1ª aula houve uma pane na rede dos computadores
e todos os aparelhos se desligaram, levando até o final da aula para que alguns
computadores se reiniciassem. Outro problema encontrado nessa aula é que por
algum motivo alguns alunos não possuíam login e senha para acessar o site, tendo
então de sentar junto com algum colega. Apesar da curiosidade e motivação, muitos
alunos terminaram essa aula desapontados aumentando a expectativa para a
próxima aula, que aconteceu sem imprevistos e pode ser concluída como havia sido
planejada.
A sequência didática “Madame Tussaud’s Museum”, também foi bastante
positiva. Iniciamos a 1ª aula com uma discussão a respeito do que sabiam sobre
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museus e a partir daí um vídeo sobre o museu em questão foi apresentado. Alguns
alunos já haviam ouvido falar desse museu, para outros foi novidade, mas todos
ficaram encantados com a perfeição das réplicas apresentadas no vídeo. Quanto à
execução dos exercícios do plano de ação e plano discursivo, aconteceram como
era esperado. As aulas fluíram normalmente com a participação dos alunos. Uma
das aulas que mais se destacou foi no plano lingüístico discursivo, no exercício
de conversação (exercício nº2), os alunos usaram adequadamente as estruturas
aprendidas e por ser uma sala de aula numerosa e bastante agitada todos
participaram e pediam ajuda na pronúncia sempre que necessário. Outra atividade
que pudemos observar o envolvimento de todos e com destaque também é o
exercício nº8, onde os alunos tinham de descrever em inglês o seu desenho a um
colega. Para essa atividade houve um preparo e um treino anterior, levou-se a aula
toda para a realização desse único exercício, mas houve um bom resultado.
A produção final foi bastante interessante, foi pedida a permissão para tirar
fotos de alguns funcionários, professores e alunos do colégio para depois fazermos
o trabalho de caricaturas. Após as fotos reveladas, os alunos fizeram as caricaturas
e em uma exposição foi colocado a foto e a caricatura correspondente ao lado. Foi
uma exposição muito bem organizada e engraçada. Para que os alunos
conseguissem fazer as caricaturas, uma professora da disciplina de Artes do colégio
passou toda a técnica e deu uma aula de como se fazer este trabalho. Foi muito
importante porque notamos que os alunos fizeram as caricaturas como um trabalho
de artes, um trabalho técnico e não como simplesmente motivo de gozação das
pessoas.
Para finalizar nossa implementação, foi desenvolvido um questionário e
aplicado aos alunos. O mesmo encontra-se nos anexos e é a partir deste que
pudemos fazer uma análise do nosso trabalho.
Paralelamente a implementação, um grupo de professores da rede Estadual
de Educação, chamado de GTR (Grupo de Trabalho em Rede) e sob a tutoria da
pesquisadora também aplicaram o projeto aos seus alunos. Este grupo de estudo a
distância, através da plataforma Moodle, também fez parte de uma das atividades do
professor PDE. Os professores envolvidos no GTR foram Elenice Abreu Casavechia
da cidade de Marialva, Eliane Lamera Puppio da cidade de Jandaia do Sul,
Mairinck. Houve uma diversificação de série na implementação do projeto pelos
professores GTR, pois os mesmos eram livres para a escolha das turmas,
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salientando ainda que nem todos possuíam o 1º ano do Ensino Médio como parte de
suas horas aulas. Este grupo participou de vários módulos onde tinha de realizar
algumas tarefas, como a de ler, analisar alguns textos, debatê-los com os colegas,
analisar a proposta do professor tutor PDE e finalmente implementá-la aos seus
alunos. Para concluir, este grupo respondeu uma ficha avaliativa direcionada ao
Professor GTR e aplicou outro questionário direcionado aos seus alunos. Estes
questionários são de suma importância para a avaliação da proposta e também se
encontram nos anexos.
4. Análise de Dados
Como foi mencionado anteriormente, ao finalizar a implementação do projeto
PDE, os professores GTRs, responderam uma ficha avaliativa desenvolvida pela
pesquisadora direcionado ao professor referente as sequências didáticas
desenvolvidas e aplicaram um questionário direcionado ao aluno referente ao
mesmo material. Estes materiais encontram-se nos anexos e trata-se de itens
relevantes ao gênero. Em nossa análise de dados abordaremos apenas as questões
mais significativas, ao qual representaremos os resultados através de gráficos
estatísticos, onde os dados foram analisados quanto ao conceito de ótimo, bom
regular, fraco e algumas questões cujas respostas deviam ser sim ou não. Também
realizamos uma análise interpretativa dessas perguntas.
Primeiramente faremos uma análise do questionário respondido pelos
alunos. No Plano de Ação e no Plano discursivo. Constatamos que os alunos
tiveram grande interesse pelo assunto abordado, dessa forma, tornando-os bem
motivados para a realização das atividades propostas. Consequentemente, a
motivação proporcionou uma ótima interação dos alunos com a professora, pois o
nível de aceitação e interação da temática pelos alunos também foram bem
destacados, como demonstram os gráficos abaixo:
Gráfico 1: Interesse pelas atividades propostas.
Ótimo: 75%
Gráfico 2: Interação com a professora.
Ótimo: 75%
0%
50%
100%
Interesse pelas atividades
0%
50%
100%
Ótimo
75%
Interação com a professora
Gráfico 1: Interesse pelas atividades propostas.
Bom: 20% Regular: 5%
Gráfico 2: Interação com a professora.
Bom: 35% Regular: 0%
Ótimo BomRegular
Fraco
60%
20%10%
0%
Interesse pelas atividades
propostas
Série1
ÓtimoBom
RegularFraco
75%
25%
0%0%
Interação com a professora
Série1
15
Fraco: 0%
Fraco: 0%
Série1
Gráfico 3: Interação com a temática abordada.
Ótimo: 60%
Em relação ao plano
propostos os alunos atingiram o objetivo do estudo dessa capaci
reconhecimento das características que compõem esse gênero, como podemos
observar no gráfico abaixo:
0%
20%
40%
60%
80%
Interação com a temática abordada
Gráfico 3: Interação com a temática abordada.
Bom:30% Regular:10%
Em relação ao plano discursivo, constatamos que através dos exercícios
propostos os alunos atingiram o objetivo do estudo dessa capaci
reconhecimento das características que compõem esse gênero, como podemos
observar no gráfico abaixo:
ÓtimoBom
RegularFraco
60%
30%
10%
0%
Interação com a temática abordada
Série1
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Fraco:0%
, constatamos que através dos exercícios
propostos os alunos atingiram o objetivo do estudo dessa capacidade, que é o
reconhecimento das características que compõem esse gênero, como podemos
Interação com a temática abordada
Gráfico 4: Reconhecimento e identificação das características do
gênero
Sim: 90%
O gráfico acima demonstra a
interação entre gênero e a aprendizagem: “
que abstrair a língua do seu contexto de produção e
proposta pelo sócio-interacionismo”.
essa aprendizagem trouxe uma mudança no nível de conhecimento
gênero em questão. Observe os dados no gráfico abaixo:
0%
50%
100%
Reconhecimento e identificação das
Gráfico 4: Reconhecimento e identificação das características do
Não:10%
O gráfico acima demonstra a importância, que Bakhtin (1979/1992) faz à
interação entre gênero e a aprendizagem: “Desconsiderar essa natureza é o mesmo
a do seu contexto de produção e, portanto, desviar
interacionismo”. Com esse pensamento ainda, observamos que
essa aprendizagem trouxe uma mudança no nível de conhecimento
Observe os dados no gráfico abaixo:
Sim
Não
90%
10%
Reconhecimento e identificação das
características do gênero
Série1
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Gráfico 4: Reconhecimento e identificação das características do
que Bakhtin (1979/1992) faz à
Desconsiderar essa natureza é o mesmo
, portanto, desviar-se da ótica
amento ainda, observamos que
essa aprendizagem trouxe uma mudança no nível de conhecimento em relação ao
Série1
Reconhecimento e identificação das
Gráfico 5: Mudança no nível de conhecimento em relação ao gênero
estudado.
Sim:100%
Ao observarmos o gráfico acima, fica
mudança em relação à aprendizagem, um novo conhecimento acerca do gênero em
questão. Segundo Cristovão (2002, p.95), o aluno ao se apropriar desses
conhecimentos tem condições de agir com qual
possibilite aos agentes produtores e leitores uma melhor relação com os textos, pois, ao compreenderem como utilizar um texto pertencente a um determinado gênetransferir conhecimentos e agir com a linguagem de forma mais eficaz, mesmo diante de textos pertencentes a g
Outra questão que nos chamou bastante a atenção foi o resultado
questionário em relação ao uso da sala do Paraná Digital. Pudemos perceber que os
alunos têm uma motivação especial pelo uso da tecnologia. Apesar de estarmos
vivendo uma era tecnológica, muitos alunos do nosso contexto social de escola
0%
50%
100%
Mudança no nível de conhecimento em relação
Gráfico 5: Mudança no nível de conhecimento em relação ao gênero
Não:0%
Ao observarmos o gráfico acima, fica-nos evidente que houve uma
mudança em relação à aprendizagem, um novo conhecimento acerca do gênero em
questão. Segundo Cristovão (2002, p.95), o aluno ao se apropriar desses
conhecimentos tem condições de agir com qualquer outro tipo de gênero textual.
... acreditamos que o domínio dos gêneros como instrumentos possibilite aos agentes produtores e leitores uma melhor relação com os textos, pois, ao compreenderem como utilizar um texto pertencente a um determinado gênero, pressupõe-se que esses agentes poderão também transferir conhecimentos e agir com a linguagem de forma mais eficaz, mesmo diante de textos pertencentes a gêneros até então desconhecidos.
Outra questão que nos chamou bastante a atenção foi o resultado
questionário em relação ao uso da sala do Paraná Digital. Pudemos perceber que os
alunos têm uma motivação especial pelo uso da tecnologia. Apesar de estarmos
vivendo uma era tecnológica, muitos alunos do nosso contexto social de escola
0%
SimNão
100%
0%
Mudança no nível de conhecimento em relação
ao gênero estudado.
Série1
18
Gráfico 5: Mudança no nível de conhecimento em relação ao gênero
nos evidente que houve uma
mudança em relação à aprendizagem, um novo conhecimento acerca do gênero em
questão. Segundo Cristovão (2002, p.95), o aluno ao se apropriar desses
quer outro tipo de gênero textual.
... acreditamos que o domínio dos gêneros como instrumentos possibilite aos agentes produtores e leitores uma melhor relação com os textos, pois, ao compreenderem como utilizar um texto pertencente a um
se que esses agentes poderão também transferir conhecimentos e agir com a linguagem de forma mais eficaz,
êneros até então desconhecidos.
Outra questão que nos chamou bastante a atenção foi o resultado do
questionário em relação ao uso da sala do Paraná Digital. Pudemos perceber que os
alunos têm uma motivação especial pelo uso da tecnologia. Apesar de estarmos
vivendo uma era tecnológica, muitos alunos do nosso contexto social de escola
Mudança no nível de conhecimento em relação
pública não têm acesso a esses instrumentos, delimitando o contato apenas em
house ou em oportunidades como essa nas escolas. Vejamos o gráfico a seguir:
Gráfico 6: Atividade na sala do Paraná Digital
Ótimo: 95%
Diante dos resultados obtidos acima, fica evidente que é muito importante
usarmos recursos tecnológicos para tornarmos o ato de aprender mais significativo
aos nossos educandos. A seguir c
alunos, com o depoimento da profess
Jandaia do Sul.
que fazem parte deste tornou as atividades significativas a vida e ao cognitivo do aluno dando abertura para interação e fazer inferências ao mesmo. Embora sendo uma sala numerosa com alunos pela primeira vez estando em fase de adaptação houve momentos de muita empolgação e outros de discórdia e irresponsabilidade próprios da adolescência. Enfim valeu a socialização, os debates e discussões, a organização para tornar viável a pinternet seja ela em casa ou em identificação e
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Atividade na sala do Paraná Digital
acesso a esses instrumentos, delimitando o contato apenas em
ou em oportunidades como essa nas escolas. Vejamos o gráfico a seguir:
Gráfico 6: Atividade na sala do Paraná Digital
Bom: 3% Regular: 2%
resultados obtidos acima, fica evidente que é muito importante
usarmos recursos tecnológicos para tornarmos o ato de aprender mais significativo
aos nossos educandos. A seguir concluiremos o questionário direcionado aos
alunos, com o depoimento da professora GTR - Eliane Lamera Puppio da cidade de
O uso do gênero flyers foi muito atrativo, esclarecendo detalhes que fazem parte deste tornou as atividades significativas a vida e ao cognitivo do aluno dando abertura para interação e fazer inferências ao mesmo. Embora sendo uma sala numerosa com alunos pela primeira vez estando em fase de adaptação houve momentos de muita empolgação e outros de discórdia e irresponsabilidade próprios da adolescência. Enfim valeu a socialização, os debates e discussões, a organização para tornar viável a participação de todos na navegação pela internet seja ela em casa ou em lan house, de modo que tornou possível a identificação e reconhecimento do gênero.
ÓtimoBom
RegularFraco
95%
3% 2%0%
Atividade na sala do Paraná Digital
Série1
19
acesso a esses instrumentos, delimitando o contato apenas em lan
ou em oportunidades como essa nas escolas. Vejamos o gráfico a seguir:
Fraco: 0%
resultados obtidos acima, fica evidente que é muito importante
usarmos recursos tecnológicos para tornarmos o ato de aprender mais significativo
luiremos o questionário direcionado aos
Eliane Lamera Puppio da cidade de
O uso do gênero flyers foi muito atrativo, esclarecendo detalhes que fazem parte deste tornou as atividades significativas a vida e ao cognitivo do aluno dando abertura para interação e fazer inferências ao mesmo. Embora sendo uma sala numerosa com alunos ingressos ao EM pela primeira vez estando em fase de adaptação houve momentos de muita empolgação e outros de discórdia e irresponsabilidade próprios da adolescência. Enfim valeu a socialização, os debates e discussões, a
articipação de todos na navegação pela de modo que tornou possível a
Atividade na sala do Paraná Digital
A seguir passaremos a análise dos dados
respondida pelos professores
representações dos dados também através de gráficos e com os mesmos conceitos
feitos anteriormente: Ótimo, Bom, Regular, Fraco, Sim e Não.
Começaremos a análise a partir da Capacidade de Ação de Linguagem.
Neste plano procuramos levantar questões como
quando, onde, por quê e para quê. Foram também elaboradas atividades onde os
alunos tiveram a oportunidades de usarem o conhencimento prévio do assunto, além
de atividades de leitura e escri
flyers e exercícios que exigiam a inferência e a imaginação quanto a temática em
estudo. Quanto ao conhecimento prévio do assunto, os dados evidenciaram que
havia um bom nível de conhecimento relativo ao g
observar no gráfico abaixo.
Gráfico 7 : Conhecimento dos alunos relativo ao gênero textual
Ótimo : 20%
0%
100%
Ótimo
20%
Conhecimento dos alunos relativo ao
A seguir passaremos a análise dos dados coletados pel
pelos professores GTR acerca dos alunos
representações dos dados também através de gráficos e com os mesmos conceitos
feitos anteriormente: Ótimo, Bom, Regular, Fraco, Sim e Não.
Começaremos a análise a partir da Capacidade de Ação de Linguagem.
procuramos levantar questões como : de quem , o quê , p
quando, onde, por quê e para quê. Foram também elaboradas atividades onde os
alunos tiveram a oportunidades de usarem o conhencimento prévio do assunto, além
de atividades de leitura e escrita. Para tal foram usados os recurssos visuais dos
flyers e exercícios que exigiam a inferência e a imaginação quanto a temática em
estudo. Quanto ao conhecimento prévio do assunto, os dados evidenciaram que
havia um bom nível de conhecimento relativo ao gênero textual flyer,
observar no gráfico abaixo.
: Conhecimento dos alunos relativo ao gênero textual
Bom :80% Regular : 0%
BomRegular
Fraco
20%
80%
0%0%
Conhecimento dos alunos relativo ao
gênero textual :Flyer
Série1
20
pela ficha avaliativa
acerca dos alunos. Seguiremos as
representações dos dados também através de gráficos e com os mesmos conceitos
Começaremos a análise a partir da Capacidade de Ação de Linguagem.
de quem , o quê , para quem,
quando, onde, por quê e para quê. Foram também elaboradas atividades onde os
alunos tiveram a oportunidades de usarem o conhencimento prévio do assunto, além
ta. Para tal foram usados os recurssos visuais dos
flyers e exercícios que exigiam a inferência e a imaginação quanto a temática em
estudo. Quanto ao conhecimento prévio do assunto, os dados evidenciaram que
flyer, como podemos
: Conhecimento dos alunos relativo ao gênero textual :Flyer
Fraco : 0%
Série1
Conhecimento dos alunos relativo ao
Assim, confirma
possui uma alta circulação entre os jovens. Em seguida passaremos a analisar os
dados referentes a Capacidade Discursiva.
organanização interna do texto, está relacionado com as estruturas presentes no
discurso. Neste plano os exercícios elaborados fizeram com que o aluno voltasse
mais detalhadamente ao texto para buscar as informações desejadas. À medida que
esses exercícios foram se desenvolvendo, o indivíduo foi levado ao mesmo tempo a
reconhecer as características que compõe esse gênero. Foram também estudados
alguns vocabulários úteis e exercícios envolvendo a leitura, a leitura crítica e
exercícios de compreensão do
dados revelam um ótimo resultado na ident
compõe o flyer. Veja abaixo o seguinte gráfico:
Gráfico 8: Identificação dos elementos textuais
Ótimo: 65%
De acordo com os relatos dos professores GTRs, não houve muitas
dificuldades dos alunos ao realizarem as atividades deste plano. Continuando a
0%
50%
100%
Ótimo
65%
Identificação dos elementos textuais
Assim, confirma-se a observação feita anteriormente de que esse gê
possui uma alta circulação entre os jovens. Em seguida passaremos a analisar os
dados referentes a Capacidade Discursiva. Em relação a este plano, este refere
organanização interna do texto, está relacionado com as estruturas presentes no
Neste plano os exercícios elaborados fizeram com que o aluno voltasse
mais detalhadamente ao texto para buscar as informações desejadas. À medida que
esses exercícios foram se desenvolvendo, o indivíduo foi levado ao mesmo tempo a
rísticas que compõe esse gênero. Foram também estudados
alguns vocabulários úteis e exercícios envolvendo a leitura, a leitura crítica e
exercícios de compreensão dos mesmos. Quanto ao reconhecimento do gênero, os
dados revelam um ótimo resultado na identificação dos elementos textuais que
compõe o flyer. Veja abaixo o seguinte gráfico:
Gráfico 8: Identificação dos elementos textuais
Bom: 30% Regular: 5%
De acordo com os relatos dos professores GTRs, não houve muitas
dificuldades dos alunos ao realizarem as atividades deste plano. Continuando a
ÓtimoBom
RegularFraco
65%
30%
5%0%
Identificação dos elementos textuais
Série1
21
observação feita anteriormente de que esse gênero
possui uma alta circulação entre os jovens. Em seguida passaremos a analisar os
Em relação a este plano, este refere-se à
organanização interna do texto, está relacionado com as estruturas presentes no
Neste plano os exercícios elaborados fizeram com que o aluno voltasse
mais detalhadamente ao texto para buscar as informações desejadas. À medida que
esses exercícios foram se desenvolvendo, o indivíduo foi levado ao mesmo tempo a
rísticas que compõe esse gênero. Foram também estudados
alguns vocabulários úteis e exercícios envolvendo a leitura, a leitura crítica e
Quanto ao reconhecimento do gênero, os
ificação dos elementos textuais que
Fraco: 0%
De acordo com os relatos dos professores GTRs, não houve muitas
dificuldades dos alunos ao realizarem as atividades deste plano. Continuando a
Série1
Identificação dos elementos textuais
análise dos dados, passamos para a discussão do plano lingüístico
gênero estudado do flyer
chamando a atenção dos alunos que ao usar esta forma, o autor está ordenando o
público que faça o que está sendo pedido
Foram estudados em seguida os numerais ordinais
datas, pois esteve presente neste
12/31/2008 …” , despertando a atenção para o uso das formas americana e
britânica. Para consolidar este conteúdo, reforçamos com exercícios escritos sobr
datas comemorativas. Os dados do gráfico a seguir sugerem que houve um bom
nível de aprendizagem dos elementos ensináveis apresentados nessa etapa.
Gráfico 9: Uso do imperativo, compreensão dos números ordinais,
datas no formato americano e britânico.
Imperativo: 35%
Números Ordinais: 30%
Datas no formato americano e britânico: 35%
Na capacidade lingüística
necessidades dos alunos e também utilizar os gêneros como ferramenta de
aprendizagem e não apenas como
26%28%30%32%34%36%
Imperativo
Uso do imperativo, compreensão dos números
ordinais, datas no formato americano e britânico
análise dos dados, passamos para a discussão do plano lingüístico
flyer Hard Rock Café foram estudadas as formas imperativas
chamando a atenção dos alunos que ao usar esta forma, o autor está ordenando o
público que faça o que está sendo pedido “Present this card….”,
Foram estudados em seguida os numerais ordinais com o intuito de se ensinar
datas, pois esteve presente neste flyer da seguinte maneira:
, despertando a atenção para o uso das formas americana e
britânica. Para consolidar este conteúdo, reforçamos com exercícios escritos sobr
datas comemorativas. Os dados do gráfico a seguir sugerem que houve um bom
nível de aprendizagem dos elementos ensináveis apresentados nessa etapa.
Gráfico 9: Uso do imperativo, compreensão dos números ordinais,
datas no formato americano e britânico.
Imperativo: 35%
Números Ordinais: 30%
Datas no formato americano e britânico: 35%
Na capacidade lingüística-discursiva o professor pode trabalhar as
necessidades dos alunos e também utilizar os gêneros como ferramenta de
aprendizagem e não apenas como pretexto para o ensino de vocabulário e
Série1Imperativo
Números OrdinaisDatas no formato
Americano e Britânico
35%
30%
35%
Uso do imperativo, compreensão dos números
ordinais, datas no formato americano e britânico.
Série1
22
análise dos dados, passamos para a discussão do plano lingüístico-discursivo. No
Café foram estudadas as formas imperativas
chamando a atenção dos alunos que ao usar esta forma, o autor está ordenando o
, “Show your card…”.
com o intuito de se ensinar
da seguinte maneira: “Offer Expire
, despertando a atenção para o uso das formas americana e
britânica. Para consolidar este conteúdo, reforçamos com exercícios escritos sobre
datas comemorativas. Os dados do gráfico a seguir sugerem que houve um bom
nível de aprendizagem dos elementos ensináveis apresentados nessa etapa.
Gráfico 9: Uso do imperativo, compreensão dos números ordinais,
discursiva o professor pode trabalhar as
necessidades dos alunos e também utilizar os gêneros como ferramenta de
pretexto para o ensino de vocabulário e
Série1
gramática. É nesse sentido que continuamos a análise do plano lingüístico
discursivo, só que agora do museu de cera Madame Tussaud’s. No flyer está
presente um mapa indicando a localização do museu. Aproveitamos a o
para ensinarmos dar e pedir direções e preposições de lugar. Um outro conteúdo
que achamos relevante, foi o estudo de horas, pois o
365 days a year at 10 AM”
níveis considerados positivos, como podemos observar no gráfico abaixo:
Gráfico 10: direções, horas e preposições de lugares
Dar e pedir direções: 35%
Horas: 35%
Preposições de lugares: 30%
Considerando os resultados obtidos verifica
aprendizagem superando as expectativas. No
destinada aos comentários dos professores a respeito das dificuldades encontradas,
verifica-se que houve dúvidas na realização das atividades
direções, mas que com a
de outros exercícios propostos
60%.
26%28%30%32%34%36%
Direções, horas e preposições de
gramática. É nesse sentido que continuamos a análise do plano lingüístico
discursivo, só que agora do museu de cera Madame Tussaud’s. No flyer está
presente um mapa indicando a localização do museu. Aproveitamos a o
para ensinarmos dar e pedir direções e preposições de lugar. Um outro conteúdo
que achamos relevante, foi o estudo de horas, pois o flyer destacava a frase
365 days a year at 10 AM”. Sendo analisado esses dados houve equilíbrio entre os
íveis considerados positivos, como podemos observar no gráfico abaixo:
Gráfico 10: direções, horas e preposições de lugares
Dar e pedir direções: 35%
Preposições de lugares: 30%
Considerando os resultados obtidos verifica-se um alto índice
superando as expectativas. Nos espaços da ficha avaliativa
aos comentários dos professores a respeito das dificuldades encontradas,
se que houve dúvidas na realização das atividades referentes a dar e pedir
, mas que com a interação professor/aluno e a fixação do conteúdo através
de outros exercícios propostos, foi possível concluir a tarefa com nível satisfatório de
Dar e pedir direções Horas Ordinais
Preposições de lugares
35% 35%
30%
Direções, horas e preposições de
lugares
Série1 Série2
23
gramática. É nesse sentido que continuamos a análise do plano lingüístico-
discursivo, só que agora do museu de cera Madame Tussaud’s. No flyer está
presente um mapa indicando a localização do museu. Aproveitamos a oportunidade
para ensinarmos dar e pedir direções e preposições de lugar. Um outro conteúdo
destacava a frase “Open
houve equilíbrio entre os
íveis considerados positivos, como podemos observar no gráfico abaixo:
se um alto índice do nível de
da ficha avaliativa
aos comentários dos professores a respeito das dificuldades encontradas,
referentes a dar e pedir
interação professor/aluno e a fixação do conteúdo através
a tarefa com nível satisfatório de
Direções, horas e preposições de
24
De posse da ficha avaliativa respondida pelos professores GTRs, fica
evidente os resultados positivos quanto ao grau de interesse dos alunos, mudanças
no nível de conhecimento dos alunos em relação ao Hard Rock Café e ao Museu
Madame Tussaud’s, principalmente quanto ao envolvimento dos alunos na
realização da produção final.
Ao contrastarmos os dados coletados dos alunos e professores, podemos
observar que quanto ao aluno houve um aprendizado significativo em relação ao
gênero textual flyer e dessa forma dando abertura para a transferência de
conhecimento para a sua prática social. Quanto aos dados fornecidos pelos
professores sobre os alunos ficou-nos claro que o projeto em questão foi muito bom,
trouxe um enriquecimento intelectual e em nível de aprendizagem para o aluno, mas
também houve algumas falhas em relação à extensão das sequências didáticas,
pois estas acabaram ficando longas demais. Outro fator. ponderado pelos
professores, foi a questão das gravuras, que no material dos alunos ficaram em
preto e branco, o que pode causar desmotivação e desinteresse do aluno. Estas
informações são importantes para a nossa análise, pois nos permite repensar e até
mesmo nos reorganizar para um próximo trabalho.
Podemos confirmar o parágrafo anterior com os depoimentos dos
professores GTRs, no item do comentário geral da ficha avaliativa acerca do projeto
quanto ao seu desenvolvimento, sua viabilidade em sala de aula, e também, sobre
as dificuldades encontradas, podemos destacar os seguintes comentários:
“O projeto é ótimo. Trouxe oportunidade de enriquecimento intelectual, cultural, lingüístico, além de ampliar o vocabulário e ser prazeroso”. (Prof. Elenice Abreu Casavechia).
“Foi uma experiência muito boa, mas longa, pois havia vários recursos que devem ser explicados por fazerem parte deste gênero, tomando assim mais aulas. No entanto despertou os alunos para o trabalho publicitário motivando-os a pesquisa e a nos professores utilizar mais recursos como a tv pen drive e internet.valeu. (Prof. Eliane Lamera Puppio)
“Foi uma excelente atividade, embora seja um pouco longa o que torna um pouco cansativa, as imagens também não ficaram tão legíveis, e por ser em preto e branco ficaram cansativas, mas isso foi resolvido com a ajuda da internet, penso que é um ótimo material para nossos alunos, só que precisa ser reformulado um pouco no que já citei acima, mas trouxe outros horizontes
25
aos alunos, muito mais próximos deles, ate mesmo na hora de criarem ficou mais dinâmico mais real, e tendo que para nós professores de língua inglesa é tão complicado encontrar bons materiais para uso em sala,parabenizo os criadores deste, como diriam meus alunos “vocês mandaram bem”!!!” (Prof. Tatiele Faria)
5. Considerações finais
Ao iniciarmos o nosso trabalho fizemos a seguinte pergunta: Como levar os
alunos a ver a leitura em língua inglesa como algo significativo para a sua vida
e dessa forma torná-los independentes para o mundo? E agora ao concluirmos
este estudo já somos capazes de respondê-la.
O estudo com gêneros textuais pode ser uma ferramenta muito importante
para a aprendizagem, pois pode permitir aos alunos fazer uma reflexão da sua
esfera social em relação ao mundo como um todo.
... O trabalho com gênero pode ajudar no crescimento dos alunos
quando utilizados numa interação prática e dando espaço para que
os estudantes analisem e reflitam sobre a sua utilidade social. Na
prática com os gêneros textuais, o aluno está mais perto da sua
realidade do mundo em que vive e do seu cotidiano. (CRISTOVÃO,
2007, p.31)
Assim, o uso de gêneros textuais no ensino de língua estrangeira, apoiado
na teoria do interacionismo sociodiscursivo, serve para mediar o ensino e torná-lo
mais próximo da realidade do aluno. E é com essa perspectiva que a proposta de
trabalho em questão, procurou abarcar as necessidades dos alunos, bem como, a
utilizarem no seu cotidiano o estudo adquirido. Procuramos também através das
capacidades de linguagem fazer um estudo como um todo e não apenas como
pretexto para o ensino de vocabulário e gramática.
Acreditamos que a leitura através do ensino do gênero textual pode ampliar
os horizontes e formar cidadãos letrados, independentes para atuar na sociedade
em que vivem.
26
Outro fator importante dessa pesquisa foi o trabalho com os professores
GTR. Estes foram muito importantes na aplicação desse material, pois foi através
deles é que pudemos concluir o que foi válido e o que ainda pode ser melhorado. E
ainda verificarmos que a proposta de se trabalhar com gêneros textuais é algo que
tem tido respaldo e anseio no ensino de LE.
E assim pudemos concluir em nosso trabalho que o estudo através de
gêneros textuais permitiu aos alunos fazer novas descobertas e a redescobrir outros
sentidos para poder interagir com a sua “esfera social”.
Em suma, esperamos que esse trabalho possa contribuir para o ensino de
LE e que possa servir de braço para novos estudos que venham a surgir.
6. REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Os Gêneros do Discurso. In: ________ . Estética da Criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-270. (Coleção Biblioteca Universal).
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRONCKART, Jean Paul. Atividade de Linguagem, Textos e Discursos: por um interacionismo sócio-discursivo; Tradução: Anna Rachel Machado, Péricles Cunha, São Paulo: EDUC, 1999.
CRISTOVÃO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. Gêneros Textuais: Teoria e Prática. Londrina: Moriá, 2004.
CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes. Modelos Didáticos de Gênero: uma abordagem para o ensino de língua estrangeira. Londrina: UEL, 2007.
27
DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLY, Bernard. Planejar o ensino
de um gênero. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um
procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. p.95-128.
FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006.
MACHADO, Anna Rachel; CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes. A Construção de Modelos Didáticos de Gêneros: Aportes e Questionamentos para o Ensino de Gêneros. Revista Linguagem em (Dis)curso. Volume 6, número 3, set/dez. 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MEURER, José Luiz. O Conhecimento de Gêneros Textuais ea Formação Profissional da linguagem. In: FORTKAMP, Mailce Borges Mota; TOMICH, Leda Maria Braga. Aspectos da Lingüística Aplicada: estudos em homenagem ao Professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000. p. 149 – 165.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
_______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Estrangeira, Curitiba, 2007.
_______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Estrangeira, Curitiba, 2008.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Galís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
TOTIS, Verônica PaKrauskas. Língua Inglesa: leitura. São Paulo: Cortez, 1991. (Coleção magistério 2º grau. Série formação geral).
28
VYGOTSKY, Lev Semenovictch. Pensamento e Linguagem. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1934/1993. (Psicologia e Pedagogia).
29
APÊNDICE
FICHA DE AVALIAÇÃO
Prezadas professoras,
Gostaria muito que respondessem essas duas fichas de avaliação com muito carinho e sinceridade,
pois os dados coletados a partir desses questionários serão de grande importância para mim, pois
serão subsídios para ajudar-me a escrever o artigo científico exigido pelo programa do PDE.
Atenciosamente,
Elaine R. Miquelão
Seqüência Didática de Folhetos de Propaganda em Inglês: Flyers
“Madame Tussaud´s Museum”
Profª. PDE: Elaine Regina Miquelão
Profª GTR:
Colégio:
Série / Turma:
N.R.E / :Cidade:
CAPACIDADE DE AÇÃO DE LINGUAGEM (contextualização)
1. Recursos utilizados na execução do exercício A.
( ) TV pendrive ( ) paraná digital ( ) data show
( ) outros ......................
30
2. Exercise A - Interação dos alunos com o vídeo e a temática abordada.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
3. Interação entre a professora e alunos
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
4. Interação entre os alunos
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
5. Nível de conhecimento prévio dos alunos em relação ao museu em questão .
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
6. Informação cultural a cerca das personalidades presentes no flyer.
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
7. Comentário:
CAPACIDADE DISCURSIVA (arquitetura do texto)
Exercises A and B
1. Recursos
( ) transparência ( ) xerox ( ) data show ( ) TV pendrive ( ) Paraná digital
( ) outros ......................
31
2. Conhecimento do aluno acerca do vocabulário:
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
3. Identificação dos elementos textuais que compõem o gênero textual flyer.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraco
4. Reconhecimento e identificação do tipo de texto utilizado, no caso, apresentando linguagem direta e objetiva, com o uso da forma imperativa, apelo visual e repetição léxica.
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
5. Nível de conscientização dos alunos em relação ao código de barras .
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
6. Interação dos alunos no trabalho em sala de aula
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
7. Resultado obtido
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular ( ) fraco
8.Comentários:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
32
CAPACIDADE LINGÜÍSTICO-DISCURSIVA (itens estruturais)
Exercises A, B, C, D,E,F,G,H,I, J,K and L
1. Compreensão do aluno sobre o uso do termo: asking for directions.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
2. Compreensão do vocabulário referente a dar direções.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
3. Dificuldade na realização dos exercício B e C. Comente: ........................................ ........................................................................................................................................ 4. Compreensão do uso das horas
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
5. Conhecimento do vocabulário referente a tipos de relógios.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
6. Dificuldade na atividade de listening referente a horas.
( ) muita ( ) razoável ( ) pouca ( ) nebhuma
7. Compreensão do uso das preposições de lugares.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
8. Grau de dificuldade na realização do exercício K – atividades em pares. Comente: ........................................................................................................................................
33
9. Dificuldades e acertos na realização do exercício L
( ) muita ( ) razoável ( ) pouca ( ) nenhuma
Produção final – Aplicabilidade no contexto real
Exercises A, B, C, D
10. Qual foi o grau de interesse dos alunos na realização das atividades propostas neste item?
( ) alto ( ) razoável ( ) baixo
11. Houve mudanças no nível de conhecimento dos alunos em relação ao museu em questão?
( ) Sim ( ) Não
Comente:
12. Houve condições para desenvolver o exercício M e a tarefa de casa?
( ) Sim ( ) Não
13. Nível de desenvolvimento do trabalho de caricaturas?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Regular ( ) Fraco
14. Como foi esse trabalho de produção de caricaturas. Comente.
........................................................................................................................................
34
FAÇA UM COMENTÁRIO GERAL SOBRE O PROJETO, O SEU DESENVOLVIMENTO E A SUA VIABILIDADE EM SALA DE AULA, E TAMBÉM, SOBRE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS. DÊ A SUA OPINIÃO SOBRE ESTA EXPERIÊNCIA.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
35
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ALUNO
Chegamos ao final de mais uma etapa do nosso trabalho. Que tal analisarmos
os resultados obtidos? Preencha a ficha sobre as seqüências didáticas dos
Flyers, apontando os seus pontos positivos ou negativos.
Sequência Didática do Gênero Textual: Flyers
1. Recursos utilizados para a realização do trabalho.
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Regular ( ) Fraco
Comente: ______________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Interação com a temática abordada.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
3. Qual foi o seu grau de interesse na realização das atividades propostas?
( ) alto ( ) razoável ( ) baixo
4. Como foi a sua interação com a professora?
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
5- O que você achou da atividade na sala do Paraná digital.
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) fraca
36
Comente:____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6. Ao final do trabalho foi possível haver o reconhecimento e identificação dos elementos que fazem parte do gênero Flyer, como imagem, pequenas frases, telefone, endereço, verbos no imperativo.
( ) Sim ( )Não
Comente: ___________________________________________________________________
7. Você acha que houve mudanças no seu nível de conhecimento e conscientização relativo ao gênero textual em questão?
( ) Sim ( ) Não
8. Interação com o colega para a realização de um flyer .
( ) Ótima ( ) Boa ( ) Razoável ( ) Regular
9. Você gostou da idéia em realizar desenhos de caricatura ?
( ) Sim ( ) Não
Comente: __________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
10. Na sua opinião,como ficou a montagem da exposição de caricaturas.
( ) Otima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim
37
11. Comente sobre a aplicação do projeto , especificando os pontos positivos e negativos do mesmo.Fale sobre esta experiência.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________