Elaboração de Manuais de Biossegurança e Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), Croquis de Instalação de

Laboratórios, Biotérios e Casas de Vegetação

Sandra Soares Martins (Bióloga)

Ana Cristina Alves de Almeida (Biologista)

Laboratório de Doenças Tropicais “Prof. Dr. Luiz Jacintho da Silva”

Depto. de Genética, Evolução e Bioagentes

Instituto de Biologia – UNICAMP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASINSTITUTO DE BIOLOGIA

I CURSO DE CAPACITAÇÃO EM BIOSSEGURANÇA – CIBio

17/11/2016

Questionário – Levantamento de Dados

1. Qual o(s) organismo(s) manipulado(s) em seu trabalho/ projeto e sua(s) classe(s) de risco?RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA

2. Qual o nível de biossegurança do laboratório onde você trabalha? RESPOSTA DEVE ESTAR NOMANUAL DE BIOSSEGURANÇA

3. Quais os cuidados e equipamento de proteção (individual e/ou coletivo) necessários para amanipulação dos organismos com os quais você trabalha? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUALDE BIOSSEGURANÇA E CROQUI/ LAYOUT

4. Existe instrução ou procedimento escrito para o descarte de resíduos infectantes e/ou perfuro-cortantes no laboratório onde você trabalha? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DEBIOSSEGURANÇA E EM POP

5. Existe instrução ou procedimento escrito para limpeza e desinfecção de materiais e/ousuperfícies, no laboratório onde você trabalha? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DEBIOSSEGURANÇA E EM POP

6. Existe instrução ou procedimento para os casos de acidentes com agente biológico, nolaboratório onde você trabalha? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA EEM POP

7. Há sinalização de acesso restrito aos envolvidos nas atividades do laboratório e o símbolointernacional de risco biológico, organismo e classe de risco, com a identificação e telefone decontato com o profissional responsável, na entrada das áreas de manipulação OGM? RESPOSTADEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA E EM CROQUI/ LAYOUT

8. Há procedimento ou aviso sobre a proibição de comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nasáreas de trabalho? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA E EM POP

9. Todos que manipulam OGM realizam a higienização das mãos antes de deixar as instalações?RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA E EM POP

10. Há recipientes para transporte de materiais contaminados? Eles são à prova de vazamento?RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA E EM POP

11. Existe registro de autorização pelo Técnico Principal, definindo as pessoas que podem entrarnas instalações credenciadas para OGM? Há treinamento para trabalhar nas instalaçõescredenciadas para OGM? RESPOSTA DEVE ESTAR NO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA E EM POP

12. Todos os requisitos necessários para a entrada nas instalações credenciadas estão indicados naporta de entrada? CROQUI/ LAYOUT

Elementos importantes para biossegurança no trabalho com OGM (conduta, procedimentos, equipamentos e infraestrutura) devem estar descritos MANUAL DE BIOSSEGURANÇA e/ou POP e

previstos no layout da área experimental, representada no CROQUI.

Questionário – Levantamento de Dados

BiossegurançaO conceito de biossegurança começou a ser mais

fortemente construído após o surgimento da engenharia genética.Procedimento pioneiro foi a transferência e expressão do gene dainsulina para a bactéria Escherichia coli, em 1973.

Reação da comunidade científica culminando com aConferência de Asilomar, na Califórnia em 1974. Nesta conferênciaforam tratadas questões acerca dos riscos das técnicas deengenharia genética e sobre a segurança dos espaçoslaboratoriais.

Penna et al., 2010. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.77, n.3, p.555-.465

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC388511/?page=1

(Left to right) Maxine Singer, Norton

Zinder, Sydney Brenner, and Paul Berg were

among the participants at the Asilomar

Conferencehttps://www.nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/1980/berg-article.html

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC432675/?page=1

Manual de Biossegurança

Manual de Segurança Biológica em Laboratório - OMS

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece há muito tempo que asegurança, e particularmente a segurança biológica, são questões importantesa nível internacional; a primeira edição do Manual de Segurança Biológica emLaboratório foi publicada em 1983. Este manual estimulava os países a aceitare introduzir conceitos básicos de segurança biológica e a elaborar códigosnacionais de procedimentos para um manuseamento seguro dosmicrorganismos patogênicos nos laboratórios dentro dos seus territórios.”http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf

Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories - CDC

A primeira edição desse manual foi publicada em 1984. É umdocumento com recomendações de condutas e práticas parasegurança no trabalho em laboratórios clínicos e biomédicos.http://www.cdc.gov/biosafety/publications/bmbl5/BMBL.pdf

Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de Microbiologia – Ministérioda Saúde

Esta publicação descreve as combinações das práticas padrão de microbiologiae as especiais dos equipamentos de segurança e das instalações queconstituem os níveis de biossegurança de 1 a 4 recomendados para umtrabalho que envolva uma variedade de agentes infecciosos em váriosestabelecimentos laboratoriais.http://proto.ufsc.br/files/2012/03/biosseguranca_laboratorios_biomedicos_microbiologia1.pdf

Manual de Biossegurança

Procedimentos para a Manipulação de MicrorganismosPatogênicos e/ou Recombinantes na FIOCRUZ

Este guia prático visa a contribuir para a cultura debiossegurança na FIOCRUZ e pretende servir de base dediretório para os que manipulam microrganismos.http://www.icb.usp.br/cibio/ARQUIVOS/manuais/manual_biosseguranca_fiocruz.pdf

Manual de Biossegurança

A Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006) da CTNBio define:

“q) um Manual de Biossegurança deve ser preparado de acordo com asespecificidades das atividades realizadas. Todo o pessoal deve serorientado sobre os possíveis riscos e para a necessidade de seguir asespecificações de cada rotina de trabalho, procedimentos debiossegurança e práticas estabelecidas no Manual;”

Manual de Biossegurança

O que incluir?

1) Definições: descrever riscos ambientais (biológico, químico, físico,ergonômico, de acidentes), classes de risco de agentes biológicos,níveis de biossegurança, equipamentos de proteção.

2) Organismos manipulados: descrever o(s) organismo(s), incluindoinformações sobre seu ciclo de vida, riscos à saúde (humana, vegetal,animal) e ao ambiente e nível de biossegurança necessário para suamanipulação.

3) Regras básicas para o trabalho: condutas que devem ser seguidas naárea experimental (laboratório, biotério, casa de vegetação).

4) Manipulação: especificar necessidade de uso de equipamentos deproteção, registros, cuidados gerais.

Manual de Biossegurança

5) Manejo de resíduos: descrever as medidas de segregação, identificação,descontaminação, transporte, destinação dos resíduos.7) Procedimentos em caso de acidentes: descrever os métodos dedescontaminação, em caso de vazamentos/ derramamentos de materialbiológico, procedimentos em caso de escape de animais, necessidade decomunicação à CIBio.8) Limpeza e desinfecção: apresentar métodos de limpeza e desinfecçãomateriais, bancadas e locais de trabalho.9) Atribuições: apresentar atribuições e contato do Técnico Principal(docente responsável pelo laboratório), atribuições dos envolvidos notrabalho nas áreas credenciadas para manipulação de OGM.10) Referências bibliográficas11) Anexos: legislação, contatos de emergência

Manual de BiossegurançaMaterial de apoio para elaboração do Manual de Biossegurança:

Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Agentes Biológicos, Ministério da Saúde, 3ª edição,2010.

Classificação de Riscos dos Agentes Biológicos, Ministério da Saúde, 2ª edição, 2010.

Lei de Biossegurança, Instruções Normativas e Resoluções Normativas da CTNBio

Manual de Primeiros Socorros, Ministério da Saúde, 2003

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, ANVISA, 1ª edição, 2006.

NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego, 2005.

E-Book Normativas do CONCEA, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - CONCEA, 2ª edição, 2015.

E-Book Guia Brasileiro de Produção, Manutenção e Utilização em Atividades de Ensino ou PesquisaCientífica, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – CONCEA, 2016

Diretriz Brasileira para o Cuidado e Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica,Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – CONCEA, 2016

Grupo Gestor Universidade Sustentável – Unicamp, Legislação.

Diretoria Geral de Recursos Humanos/ Divisão de Segurança do Trabalho – Unicamp, Legislação eProcedimentos Técnicos de Segurança do Trabalho

Sistema de Informação em Biossegurança (SIB) – NuBio/ FIOCRUZ

Procedimento Operacional Padrão (POP)

Procedimento Operacional Padrão (POP) é uma documentação que consiste em um passo a passo de um trabalho a ser executado.

DEFINIÇÃO:

• Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são procedimentos documentados os quais descrevem como conduzir testes ou atividades não especificadas em detalhes no Plano de Estudo ou métodos de ensaio . NIT* DICLA** 035-02 (INMETRO)

*NIT: Norma Inmetro Técnica; (**) DICLA: Divisão de Credenciamento de Laboratórios de Calibração e de Ensaio.

Começar um POP absolutamente do zero: parece desafiador, mas é apenas um trabalho minucioso de checklist.

Para quê fazer um POP ?• Padronizar um procedimento

• Minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais.

• A qualquer momento uma tarefa pode ser executada, garantindo que sua qualidade seja a mesma:

• de um turno para outro,

• de um dia para outro,

• de um executor para o outro.

• Maior previsibilidade de resultados: • Minimização das variações causadas por imperícia ou adaptações

aleatórias e/ou “criativas” (e sem embasamento),

• independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário.

Composição do Pop

1. Identificar a instituição: nome do laboratório/departamento/setor

2. Identificar que é um POP

3. Identificar o título do procedimento

4. Número de identificação do POP, data de edição e revisão (atualização), número de páginas

5. Assinaturas daqueles que prepararam e aprovaram o documento, para dar formalidade ao mesmo.

A PÁGINA PODE SER FORMATADA DA MANEIRA QUE VOCÊ PREFERIR, DESDE QUE A INFORMAÇÃO SEJA CLARA.

Composição do POP

Onde é usado:

Sala de cultura de células, biotério, casa de vegetação, sala de lavagem de materiais, etc.

Composição do POP

QSP: quantidade suficiente para completar o volume mencionado.

P200: pipeta automática com capacidade para 200 uL

d) Descrever as tarefas rotineiras que fazemos mecanicamente em um texto simples, claro e objetivo.

a.1) Materiais: papel alumínio e kraft para embrulhar os frascos;

a.2) Equipamentos: autoclave; cabine de contenção biológica classe II-A.

f.1) EPIs: luva nitrílica; óculos de proteção.

f.2) Descarte de material: resíduos de fenol devem ser armazenados na bombona 3; material descartável com contaminação biológica deve ser dispensado na lixeira de risco biológico para esterilização.

QUEM EXECUTA A TAREFA É QUE DEVE DESCREVE-LA.NUNCA COPIE O TEXTO ALHEIO, ELE NÃO SERÁ FIEL À SUA ROTINA.

Instrução de Trabalho (IT)

DEFINIÇÃO:

É a descrição das orientações da realização de uma tarefa apenas em tópicos.

IT em formato de lista de tarefas:

LIMPEZA DAS BANCADAS DE TRABALHO

Antes de iniciar e ao término de qualquer procedimento:

1. Limpar a bancada de trabalho com hipoclorito à 2 % ;

2. Deixar secar;

3. Limpar novamente com álcool 70 %.

Caso ocorra contaminação com sangue

1. Colocar sobre o local hipoclorito de sódio à 2%, aguardar de 2 a 5 minutos;

2. Retirar excesso com papel toalha;

3. Proceder como se fosse limpeza inicial de trabalho.

IT em formato de lista de tarefas:

Instrução de Trabalho (IT)FORMATO: pode ser apresentado na forma de tabela para uma visualização rápida.

Fonte:

Fonte: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO –POP - ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO. Enfª Assione Vergani –VISA

http://www.toledo.pr.gov.br/sites/default/files/POP%20-%20Procedimentos%20Operacionais%20Padr%C3%A3o.pdf

Instrução de Trabalho (IT)

• Elabore as instruções gerais para o laboratório onde você desenvolve suas tarefas.

• Use como base o “Resumo dos requisitos para área física e instalações dentro do nível de Biossegurança” do Manual de Procedimentos para Manipulação de Micro organismos Patogênicos ou Recombinantes da FIOCRUZ.

Desafio para escrever sua primeira IT:

R: recomendado; O: obrigatório

Controle de Qualidade do POP e da IT

Faça bom uso da parceria em equipe:

• Peça àqueles que conhecem o procedimento para revisarem o POP ou a IT.

• Permita que a equipe se envolva e sinta-se parte integrante do processo.

• Ouça, analise e acate sempre que possível as sugestões.

• Essa postura aumentará as chances dos procedimentos serem executados à risca.

Controle de Qualidade do POP e da IT

• O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa.

Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito.

• Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo seguidos.

• A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva.

Croqui de Instalação de Laboratório

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

Croqui do LGBMB – LDT, IB, UNICAMP: Laboratório 3 e Sala de Cultura de Bactérias

A – Hall de entrada1. Porta de entrada2. Cabide de aventais3. Mesa de apoio para propés e caderno de registro de controle de entrada.4. Geladeira “limpa” para meios de cultura e reagentes.

B – Sala de Cultura de Bactérias5. Porta de entrada da área de cultura bacteriana6. Estufa de cultura bacteriana.7. Incubadora agitadora (shaker)8. Bancadas de granito9. Bicos de Bunsen10. Pia11. Geladeira “suja” para armazenar de culturas bacterianas 12. Câmara de contenção biológica classe 2A13. Eletroporador

C – Laboratório de Experimentação (Lab. 3)14. Freezer ultralow -80°C para estoque de amostras bacterianas15. Geladeira “limpa” para meios de cultura e reagentes16. Pia17. Forno de Micro-ondas 18. Agitador de plataforma19. Centrífuga de bancada20. Centrífuga de bancada21. Balança analítica eletrônica22. Balança semi-analítica eletrônica.23. Bico de Bunsen24. Autoclave25. Geladeira “limpa” para reagentes e soluções.26. Armário de reagentes27. Freezer de reagentes e amostras bacterianas28. Freezer de biologia molecular29. Bancada de granito

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9

9

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AB

C – Lab. 3

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29

Instalações – Casa de Vegetação (NB-1)

1) Casa de vegetação deverá permanecer trancadae quando houver pessoas trabalhando no seuinterior, mantê-la fechada para evitar a entradade insetos;

2) O acesso será restrito à equipe técnicadiretamente envolvida com os experimentos emandamento;

3) Janelas ou laterais e estruturas no teto podem serabertas para ventilação, devendo possuir telaspara impedir a entrada de polinizadores.

4) O piso pode ser de cascalho ou outro materialporoso, recomendando-se, no entanto, que ospasseios sejam de concreto.

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

5) Programa obrigatório de controle de espécies indesejáveis, como plantasinvasoras, animais ou patógenos, dentro da casa de vegetação.

Instalações – Casa de Vegetação (NB-1)

6) Não são requeridas barreiras para pólen, exceto quando se tratar deplantas alógamas e anemófilas, cuja dispersão do pólen deve ser evitadapor proteção das estruturas reprodutivas ou por barreiras físicas.

Limpeza e manejo Vedação Cortina de ar na entrada

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

Instalações – Casa de Vegetação (NB-2)

1) Casa de vegetação deve ser construídacom material transparente rígidocontendo uma antecâmara;

2) Sistema de ventilação forçada comproteção contra a entrada de animais naentrada e na saída de ar.

3) Piso de concreto ou materialimpermeável.

4) Sistema de drenagem de líquidos queinclua uma caixa de contenção paradescontaminação e inativação.

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

Instalações – Biotério (NB-1)

Requisitos Resolução Normativa n º 2(27/11/2006) da CTNBio

1) As instalações para manutenção emanipulação dos animais geneticamentemodificados devem estar fisicamenteseparadas do resto do laboratório e teracesso controlado.

Planta baixa do subsolo do Laboratório de Doenças Tropicais “Prof. Dr. Luiz Jacintho da Silva”

A instalação de biotérios deve seguir diretrizes do CONCEA (Lei 11.794/2008).

Resoluções Normativas (destaque: nº 15 e nº 32

Instalações – Biotério (NB-1)

2) A entrada das instalações deveser mantida trancada, sendo oacesso restrito às pessoascredenciadas pela CIBio dainstituição.

3) Todo material contaminadodeverá ser apropriadamenteacondicionado para desinfecçãoou inativação, que poderá ocorrerfora das instalações.

Fechadura eletrônica – senha ou digital

Procedimento e registro de porte de chaves

Autoclave

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

4) A construção das instalações deverá levarem conta o tipo de animal geneticamentemodificado a ser mantido e manipulado, massempre tomando-se os cuidados necessáriospara impedir o escape;

5) Todas as áreas que permitam ventilação(inclusive entrada e saída de ar condicionado)deverão conter barreiras físicas para impedira passagem de insetos e outros animais;

6) Ralos ou outros dispositivos similares, seexistentes, deverão ter barreiras para evitar apossibilidade de escape ou entrada dematerial contaminado;

Instalações – Biotério (NB-1)

Barreira na porta

Vedação

Ralo c/ fechamento

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

1) É necessário que haja uma ante-salaentre a área de livre circulação e a áreaonde os animais estão alojados;

2) Serragem, ração ou qualquer outroalimento ou material a ser utilizado comos animais devem ser submetido aautoclavagem ou irradiação. Embiotérios, a água a ser ingerida pelosanimais deve ser filtrada, acidificada ouautoclavada.

3) Saída do material deve ser efetuadaatravés de câmaras de passagem dedupla porta para esterilização ouinativação.

Instalações – Biotério (NB-2) Corredor

Autoclave

Antessala

Pass through

Resolução Normativa n º 2 (27/11/2006)

Croqui do Biotério de Experimentação do Lab. De Doenças Tropicais/ IB-Unicamp

Bibliografia

• Cadernos de Biossegurança nº 1 – Legislação (CTNBio), Instrução Normativa nº7 – p. 155 - Set/2002

• Como escrever um POP: http://pt.wikihow.com/Escrever-um-Procedimento-Operacional-Padr%C3%A3o

• Cadernos de Biossegurança nº 1 – Legislação (CTNBio), Instrução Normativa nº7 – p. 255 - Set/2002