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Manual de Boas Práticas para Transporte de Produtos de Interesse à Saúde e Resíduos

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Manual de Boas Práticas

para Transporte de Produtos de Interesse à Saúde e Resíduos

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Este Manual de Boas Práticas para Transporte de Produtos de

Interesse a Saúde e Resíduos foi elaborado pela

CESLOG – CESARI LOGÍSTICA LTDA.

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Índice Página

1. Introdução 4

2. Dados da Empresa 4

3. Objetivo 4

3.1 Generalidades 4

3.2 Aplicação 4

4. Referências Normativas 5

5. Definições 6

6. Classes de Produtos Transportados 7

7. Compromisso da CESLOG 7

8. Equipe de Gestão de Qualidade 8

9. Gestão do Processo 8

10. Compatibilidade de Produtos de Interesse à Saúde 9

11. Procedimentos Operacionais 9

11.1 Comercial 9

11.2 Logística (Programação e Expedição) 10

11.3 Carregamento e Descarga de Produtos de Interesse à Saúde e Resíduos 10

11.3.1 Carregamento 10

11.3.2 Descarga 11

11.3.3 Operação Carregamento e Descarga de Resíduos 11

11.3.3.1 Tipos de Resíduos 12

11.3.4 Operação Carregamento e Descarga de Produtos Alimentícios 12

11.4 Manuseio dos Produtos de Interesse à Saúde 13

11.4.1 Veículos utilizados para o transporte de produtos de Interesse à Saúde e Resíduos 14

11.4.2 Recrutamento e Seleção 16

11.4.2.1 Etapas 16

11.4.2.2 Exigências 16

11.4.3 Treinamento e Desenvolvimento 17

11.5 Inspeção de Veículos 18

11.6 Manutenção 18

11.7 Descontaminação dos Veículos 18

11.7.1 Atividade de Descontaminação 19

11.7.2 Aterramento 19

11.7.3 Vaporização 19

11.7.4 Exaustão 19

11.7.5 Lavagem com Água 20

11.7.6 Aplicação de Detergente 20

11.7.7 Enxágue com Água 20

11.7.8 Medição de pH 20

11.7.9 Secagem 20

11.7.10 Limpeza Grau Alimentício 20

11.7.11 Inspeção Final de Lavagem e Secagem 20

11.7.12 Liberação do veículo 21

11.7.13 Entamboramento de Resíduos de interesse à Saúde 21

11.8 Estação de Tratamento de Efluentes 21

11.8.1 Agendamento de Coletas 21

11.8.2 Descarte de Efluentes 22

11.9 Gerenciamento Ambiental 22

11.10 Gerenciamento de Risco 22

12. Sistemas de Gestão Integrados (Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança) 25

12.1 Auditorias Internas 26

12.2 Análise critica 26

12.3 Indicadores de Desempenho 26

12.4 Relacionamento com o cliente 27

13. Controle de Revisões 28

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1. Introdução

Este manual de Boas Práticas no Transporte descreve as bases da Política da CESLOG –

CESARI LOGISTICA LTDA na realização do Transporte de Produtos de Interesse a Saúde e

Resíduos, obedecendo às normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

e Vigilância Sanitária local.

2. Dados da Empresa

Razão Social: CESLOG – CESARI LOGÍSTICA LTDA

Nome Fantasia: CESLOG

CNPJ: 06.235.812/0001-00

Endereço: Rua Claudino Domingues Graça – n° 831

Bairro: Jardim das Industrias – Cubatão – SP

E-mail: [email protected]

Responsável legal: Francisco Spina Borlenghi

Responsável técnico: Clayton Gerber Mangini – CRF-SP - 27.763

3. Objetivo

O objetivo da CESLOG é o transporte municipal, interestadual, internacional de Produtos de

Interesse a Saúde. (Alimentos, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Cosméticos)

A empresa transporta segundo os requisitos do Manual de Boas Práticas de Transportes de

Produtos de Interesse a Saúde e Resíduos, garantindo que os referidos produtos cheguem ao

seu destino íntegros e em perfeitas condições.

3.1 Generalidades

Estabelecer uma sistemática para a execução das operações de transporte de produtos de

Interesse a saúde e Resíduos e ser referência como material de treinamento dos colaboradores

em todas as etapas do transporte de produtos farmacêuticos.

3.2 Aplicação

Este manual é aplicável a todos os envolvidos no processo de Transporte de Produtos de

Interesse a Saúde e Resíduos, sendo eles: o responsável técnico (farmacêutico), supervisores,

encarregados, conferentes auxiliares, assistentes, motoristas e emissores fiscais.

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4. Referências Normativas

Portaria SVS/MS nº 114 de 30/09/94: documentos necessários à formação de processos de

petições junto à ANVISA/MS, referentes a Autorização de Funcionamento, Alterações,

Cancelamento de Autorização e outras.

Decreto 96.044 de 18/05/1988 Aprova o Regulamento para o Transporte de Produtos

Perigosos, e dá outras providências.

Decreto 4.097 de 23 /01/2002 Altera a Redação dos arts. 7º e 19 dos Regulamentos para

Transporte Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigosos;

Resolução CFF 433 de 26/04/2005 Regula a Atuação do Farmacêutico em empresa de

Transporte, Terrestre, Aéreo, Ferroviário ou Fluvial, de produtos farmacêuticos e

farmoquímicos e produtos para a saúde;

Lei 5991 de 17/12/1973 dispõe sobre o controle sanitário do comércio de droga, medicamentos,

insumos farmacêuticos e correlatos e dá outras providências;

Lei 6360 de 23/09/1976 dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os

medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e

outros produtos, e dá outras providências;

Portaria nº 12 de 05/01/2005 Regulamento Técnico Mercosul sobre Boas Práticas de

Transportes de Produtos Farmacêuticos e Farmoquímicos e dá outras providências.

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 17, DE 16 DE ABRIL DE 2010- Dispõe sobre as Boas Práticas

de Fabricação de medicamentos.

Resolução RDC ANVISA Nº 16, DE 28 DE MARÇO DE 2013- Dispõe sobre as Boas Práticas

de Fabricação de Produtos para à saúde;

Resolução nº 295, de 22 de dezembro de 2012 – CRF/SP;

Resolução nº 204 de 14/11/2006 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

Resolução RDC ANVISA n.º 345, de 16 de dezembro de 2002 – Artigo 2º - Seção VII;

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Lei Estadual N° 10.083, de 23 de setembro de 1998;

Portaria CVS-15, de 7 de novembro de 1991;

Portaria SVS/MS Nº 326, de 30 de Julho de 1997.

5. Definições

Medicamento - é toda substância ou associação de substâncias, utilizadas para modificar ou

explorar sistemas fisiológicos ou estado patológico, para o benefício do receptor.

Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária.

Cosméticos - preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo

nas diversas partes do corpo humano, como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos

genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou

principal de limpeza, perfume, alteração de sua aparência e ou correção de odores corporais,

bem como de proteção, manutenção ou beneficiamento de seu estado;

Embalagem - invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou

destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente ou não, os

produtos.

Inspeção de Qualidade - Conjunto de medidas destinadas a garantir, a qualquer momento,

durante o processo de recebimento, estocagem e distribuição, as características originais do

produto.

Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos

Estados, Municípios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a

empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2º deste Regulamento

Técnico.

Número do lote - Designação expressa no rótulo e na embalagem de medicamentos, que

permita identificar a partida, série ou lote a que pertencem, para em caso de necessidade,

localizar e rever todas as operações de fabricação e inspeção praticadas durante a produção.

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Órgão Sanitário competente - órgão de fiscalização do Ministério da Saúde dos Estados, do

Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

Representante Legal - pessoa física ou jurídica investida de poderes legais para praticar atos

em nome do agente regulado, preposta de gerir ou administrar seus negócios no âmbito da

ANVISA.

Responsável Legal - pessoa física designada em estatuto, contrato social ou ata, incumbida

de representar, ativa e passivamente, nos atos judiciais e extrajudiciais, o agente regulado

pessoa jurídica.

Responsável Técnico - pessoa física legalmente habilitada para o exercício profissional de

atividade nas diversas etapas do processo de produção e prestação de serviços nas empresas,

em cada estabelecimento.

Rótulo - Identificação impressa ou tipografada, bem como dizeres pintados ou gravados a fogo,

pressão ou decalco, aplicada diretamente sobre o recipiente, vasilhames, invólucros,

envoltórios ou qualquer outro protetor de embalagem.

Transportador - empresa que realiza o transporte dos Produtos de Interesse a Saúde e

Resíduos em veículos próprios ou de terceiros sob sua responsabilidade.

6. Classes de Produtos Transportados

• Alimentos

• Medicamentos e Insumos farmacêuticos de uso comum

• Cosméticos

• Resíduos

7. Compromisso da CESLOG

O compromisso da CESLOG, está em garantir a qualidade, segurança e eficácia no Transporte

dos Produtos de Interesse a Saúde e Resíduos, obedecendo as Boas Práticas e legislações

em vigor e assim manter confiabilidade nos produtos transportados.

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8. Equipe de Gestão de Qualidade

As pessoas envolvidas no transporte dos produtos de Interesse a saúde e resíduos (gerentes,

encarregados, conferentes e ajudantes) são devidamente treinadas e orientadas para

executarem o trabalho de maneira correta. O farmacêutico recebe da empresa total apoio para

um trabalho eficiente, assim como exigem as Boas Práticas de Transportes.

9. Gestão do Processo

A Gestão do processo concentra-se na atuação do responsável técnico (farmacêutico), que

deve conhecer interpretar e cumprir a legislação que seja pertinente, bem como se manter

atualizado neste aspecto.

Os itens que compõem a gestão do processo do responsável técnico são:

• Supervisionar o transporte e compatibilidade de carga;

• Atendimento aos clientes e órgãos sanitários e acompanhamentos das auditorias de

clientes;

• Solicitação de laudos técnicos junto aos fornecedores, principalmente dos produtos com

especificidades no transporte, quando aplicável (temperatura, umidade, registro na

ANVISA, etc);

• Assessorar a empresa junto aos órgãos sanitários: Conselho Regional de Farmácia,

Vigilância Sanitária Municipal – VISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;

• Auxiliar na atualização dos Procedimentos de Boas Práticas de Transporte, segundo

diretrizes das Boas Práticas de Transporte e legislações sanitárias em vigor.

Quanto aos procedimentos operacionais:

• Verificação dos Veículos quanto às condições de higiene e condições gerais;

• Treinamentos;

• Realizar inspeções para verificar as condições dos veículos, bem como o cumprimento das

normas sanitárias e especificações do fabricante;

• Acompanhar mensalmente a empresa de Controle de Pragas na realização do MIP, sendo

que somente a estrutura física da empresa está contemplada neste monitoramento (existe

risco de contaminação do produto se realizado nos veículos).

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10. Compatibilidade de Produtos de Interesse a Saúde

A CESLOG tem a consciência de não se transportar Produtos de Interesse a Saúde, com

produtos radioativos ou tóxicos (inseticidas, agrotóxicos, detergentes, lubrificantes,

condimentos e alimentícios) e outros incompatíveis (decreto lei 96.044 de 18/05/1988, Art. 7º e

Decreto 4.097 de 23/01/2002);

Os transportes dos Produtos de Interesse a Saúde pela CESLOG, são realizados conforme as

orientações das Boas Práticas de Fabricação, bem como as indicações especificadas pelo

fabricante, de maneira tal, que não afete a identidade e a integridade dos mesmos. Toda

atenção é dispensada de modo a evitar o comprometimento do produto transportado.

11. Procedimentos Operacionais

11.1 Comercial

O cliente entra em contato com a empresa, solicitando a cotação de frete.

O cliente deve fornecer e especificar os detalhes da operação para análise crítica e

consolidação da tabela de frete. Abaixo seguem as informações necessárias:

• Produto;

• Volume;

• Origem x Destino (Rota) – Somente Território Nacional;

• Valor da mercadoria;

• Horário para carregamento;

• Horário para descarga;

• Dados cadastrais do pagante do frete e das empresas envolvidas no transporte.

Após coleta das informações, é realizada uma análise técnica de viabilidade, disponibilidade e

capacidade para atender aos serviços, juntamente com as áreas especificas determinadas pela

solicitação do cliente.

O Comercial realiza a proposta e envia ao cliente. Mediante aprovação do cliente, o Comercial

irá identificar a necessidade da elaboração de um contrato.

Mediante a aprovação, o serviço é cadastrado e as informações são disponibilizadas ao setor

de Logística através da tabela de frete incluída através de sistema informatizado.

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11.2 Logística (Programação e Expedição)

Através da tabela de frete disponibilizada no sistema informatizado, o setor de logística realiza

a programação de veículos e escala de motoristas para a o transporte de produtos de interesse

à saúde e resíduos.

Os dados do veículo e do motorista escalados são inseridos no sistema, a viagem é

disponibilizada na grade para que os documentos possam ser emitidos e entregues para o

motorista realizar o transporte e também para verificação prévia do farmacêutico responsável.

Mediante a apresentação do motorista escalado, a Expedição realiza a impressão dos

documentos. São impressas a ordem de carregamento, roteirização, diário de bordo, check list

de inspeção, e formulário olho vivo na estrada, sendo entregues ao motorista para saída do

veículo da Base. Saindo da Base, o motorista vai se dirigir ao ponto de coleta da carga e

realizará a entrega no destino pré-determinado sem passar novamente pela Base. A logística

deve manter contato com o motorista durante a viagem por rádio, telefone ou rastreador.

11.3 Carregamento e Descarga de Produtos de Interesse à Saúde e Resíduos

11.3.1 Carregamento

O motorista deve se apresentar no cliente trajando o uniforme (calças, camisa com mangas,

calçados fechados - em couro, borracha ou PVC).

Documentação necessária:

Motorista: Documento de identidade – RG, Carteira Nacional de Habilitação conforme categoria

apropriada.

Veículo adequado para o transporte:

Documentação de propriedade (DUT / Licenciamento);

Certificado de Capacitação;

Certificado de Limpeza;

ANTT;

IBAMA;

Cronotacógrafo;

Ordem de Carregamento emitido pela transportadora. Este documento possui informações

pertinentes ao carregamento referido (produto, capacidade do tanque, etc.).

Estar de acordo com a Inspeção realizada na Empresa.

Veículos (Existência e adequação dos veículos de segurança exigidos pela legislação, normas

de clientes)

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Os motoristas da CESLOG não devem participar das operações de carregamento, de maneira

que não estão estabelecidos procedimentos para estas operações.

O motorista deve seguir as orientações de segurança que lhe forem dadas no terminal.

11.3.2 Descarga

Após o carregamento do produto no veículo, o motorista deverá seguir as orientações abaixo.

Possuir a documentação da carga: Nota Fiscal, Ficha de Controle de Pesagem, Envelope de

Embarque, fornecido pelo expedidor, Ficha de Emergência para o transporte, anotar os dados

da NF no documento de Carga (peso, nº. NF, valor, data).

O motorista deve seguir estas indicações:

- O tanque de carga não deve apresentar defeitos, vazamentos e trincas ou indícios de

vazamento.

- Verificar se conjunto de transporte não apresenta excesso de peso.

- Verificar se os painéis de risco estão de acordo com produto carregado.

- Informar a CESLOG caso seja verificado alguma irregularidade

Os motoristas da CESLOG não devem participar das operações de descarga, de maneira que

não estão estabelecidos procedimentos para estas operações.

O motorista deve seguir as orientações de segurança que lhe forem dadas no terminal.

A operação do transporte de produtos de interesse à saúde é finalizada mediante a descarga

do produto no Destino e assinatura do cliente nos documentos de transporte, estes são

entregues protocolados na Expedição para baixa e encaminhados para faturamento conforme

acordado com o cliente.

11.3.3 Operação Carregamento e Descarga de Resíduos

Transporte de resíduos conforme art. 2º da RDC 345/02 item VII - segregação, coleta,

acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos

sólidos resultantes de veículos terrestres em trânsito por postos de fronteira, aeronaves,

embarcações, terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteiras e

recintos alfandegados.

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Os resíduos são gerados provenientes de lavagem de tanques de armazenagem de produtos

químicos líquidos situados em terminal alfandegado da empresa DOW no município do

Guarujá/SP.

O carregamento é feito pelo embarcador em carreta tanque de inox da CESLOG, que por sua

vez faz o transporte rodoviário para o destinatário Ambiental do Brasil no município de Balsa

Nova/PR.

Coleta

DOW BRASIL SUDESTE INDUSTRIAL LTDA.

CNPJ: 53.877.627/0009-49

AV. SANTOS DUMONT, Nº 4444

VICENTE DE CARVALHO - GUARUJÁ/SP

CEP: 11460-004

Destino

AMBIENTAL DO BRASIL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.

CNPJ: 03.005.076/0003-60

ROD. BR 277 (RODOVIA DO CAFÉ) KM 134 - S/Nº

JARDIM SERRINHA - BALSA NOVA/PR

CEP: 83650-000

11.3.3.1 Tipos de Resíduos

Água contaminada com óleo proveniente da lavagem de tanque.

Água contaminada com poliol proveniente da lavagem de tanque.

Água contaminada com monômero de estireno proveniente da lavagem de tanque.

11.3.4 Operação Carregamento e Descarga de Produtos Alimentícios

A operação logística de Óleo de Palma da indústria Agropalma são realizados em duas etapas

conforme a seguir.

Na primeira etapa é feita a coleta do Óleo de Palma em forma bruta na unidade da Agropalma

do município de Tailândia/PA e transportado para a unidade refinadora da do Grupo Agropalma,

a Ind. Xhara Ltda no município de Limeira/SP por duas modalidades de transporte sendo;

rodoviário com carreta tanque ou transporte marítimo de cabotagem com contêiner tanque

(isotank).

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Coleta do Óleo de Palma Bruto

AGROPALMA S.A.

CNPJ: 04.102.265/0001-51

RODOVIA PA 150, S/Nº - Km 74

VILA TAILÂNDIA – TAILÂNDIA/PA

CEP: 68.695-000

Destino do Óleo de Palma Bruto para Refino

INDÚSTRIAS XHARA LTDA.

CNPJ: 18.866.111/0004-93

ESTRADA MUNICIPAL LIM125 - S/Nº

JARDIM NOVA LIMEIRA – LIMEIRA/SP

CEP: 13.480-970

Na segunda etapa, após o Óleo de Palma Bruto passar pelo processo de refinamento na

unidade do Grupo Agropalma, a Ind. Xhara Ltda no município de Limeira/SP, a distribuição do

produto acabado é feita na modalidade rodoviário com carretas tanque para indústrias

consumidoras do Óleo de Palma Refinado.

11.4 Manuseio dos Produtos de Interesse a Saúde e Resíduos

Visando a integridade dos produtos de Interesse a Saúde, os veículos que são utilizados no

transporte são devidamente adequados e inspecionados em todas as fases do processo, e os

profissionais responsáveis pelo transporte devem possuir conhecimentos teóricos e práticos

compatíveis com as necessidades de cada produto a ser transportado.

Todos os produtos devem ser transportados obedecendo rigorosamente à legislação.

11.4.1 Veículos utilizados para o transporte de produtos de interesse à Saúde e Resíduos

A CESLOG possui veículos próprios e adequados para cada classe de produto;

Classe: Medicamentos

Produtos: Em Prospecção de Negócios

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Transporte: Carreta porta contêiner (BUG) para Reefer

MEDICAMENTOS - CONTÊINER REEFER (PERTENCE AO EMBARCADOR)

FROTA PLACA CHASSI MARCA / MODELO / TIPO

26803 ECM-3458 9ADJ0733BBM324980 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26806 ECM-3461 9ADJ0733BBM324983 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26842 EVO-1452 9ADJ0733BBM333297 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26844 EVO-1454 9ADJ0733BBM333019 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26857 EVO-1391 9ADJ0733DDM364980 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26865 EVO-1356 9ADJ0733DDM364974 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26919 EVO-3971 9ADJ0733DEM377469 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

26936 EVO-3763 9ADJ0733DEM379900 RANDON SEMIRREBOQUE PORTA CONTÊINER

Classe: Cosméticos

Produtos: Propilenoglicol USP/EP

Transporte: Carreta tanque

INSUMOS FARMACEUTICOS – GRANEL

FROTA PLACA CHASSI MARCA / MODELO / TIPO

13015 DBM-6241 9ADV100255M217575 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

20013 ECM-3201 9ADV147388M276173 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

24008 CGR-7068 9A9V10630V1BN7020 VITAL SEMIRREBOQUE TANQUE

24019 CUC-6595 9ADX123388M273952 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

Classe: Cosméticos

Produtos: Propilenoglicol USP/EP

Transporte: Carreta tanque

COSMÉTICOS – GRANEL

FROTA PLACA CHASSI MARCA / MODELO / TIPO

11013 CUC-7033 9ADX080289M281606 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

19008 CUC-7181 9ADX103388M274874 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

21006 DPC-7903 9A9V1253071AU3046 LIESS SEMIRREBOQUE TANQUE

24015 CSK-1567 9ADX120378M261621 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

24022 DPC-7395 9A9ST27938JAU8028 KRONORTE SEMIRREBOQUE TANQUE

40003 ECM-3047 9ADX124388M271864 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

Classe: Alimentos

Produtos: Óleos Vegetais

Transporte: Carreta tanque

ALIMENTÍCIOS – GRANEL

FROTA PLACA CHASSI MARCA / MODELO / TIPO

13054 DAH-0879 9ADV098233M190938 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

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30055 BYH-8168 9005T BISELLI SEMIRREBOQUE TANQUE

41051 FTP-2893 967TA313HHM000973 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41052 GAM-0482 967TA313HHM000972 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41053 GGR-7784 967TA313HHM000974 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

43051 GDQ-4011 967TA313HHM000967 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

43052 GBS-4371 967TA313HHM000968 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

43053 FIM-1711 967TA313HHM000969 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

43054 GHD-6261 967TA313HHM000970 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

45005 NVT-8357 9ADX1203ABM319506 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

45007 NVW-9567 9ADX1203ABM319505 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

45008 NVT-8337 9ADX1203ABM319508 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

97391 EZL-3529 9BFYEAYX9CBCL04826 FORD CAMINHÃO TRUCK TANQUE

98749 BWY-5497 9BW2M82T65R511482 VOLKSWAGEM CAMINHÃO TRUCK TANQUE

34051 FNM-9141 967TA313HHM000975 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

40051 ECM-3047 9ADX124388M271864 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

41001 FZB-3721 967TA312HHM000989 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41002 FPJ-2811 967TA312HHM000980 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41003 GJU-5071 967TA312HHM000990 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41004 FCV-1341 967TA312HHM000978 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41005 FCT-9551 967TA312HHM00977 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41006 GBF-1521 967TA312HHM000979 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41054 FCQ-6661 967TA313HHM000984 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41055 FXQ-6411 967TA313HHM000986 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41056 FWC-7831 967TA313HHM000987 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41057 FNV-5282 967TA313HHM000985 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41058 GHD-4881 967TA313HHM000988 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41059 GHM-0491 967TA313HHM000995 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

41060 FSW-9281 967TA313HHM000996 TANESFIL SEMIRREBOQUE TANQUE

Classe: Resíduos

Produtos: Água contaminada com óleo proveniente da lavagem de tanque

Transporte: Carreta tanque

RESÍDUOS LÍQUIDOS - GRANEL

FROTA PLACA CHASSI MARCA / MODELO / TIPO

24020 DPE8993 9A9T110388LDR7007 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

24015 CSK1567 9ADX120378M261621 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

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36001 DPC7562 9ADX135377M248765 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

36002 DPC7563 9ADX135377M249059 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

45002 DPC7559 9ADX138377M248517 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

45018 FPJ6052 9ADX1403GGM399706 RANDON SEMIRREBOQUE TANQUE

11.4.2 Recrutamento e Seleção

O processo de recrutamento e seleção, é conduzido exclusivamente pelo Recrutamento e

Seleção de Pessoal. Os candidatos deverão ser avaliados segundo as etapas previstas,

cabendo ao RH comunicar ao candidato sua aprovação ou reprovação.

Em todos os processos seletivos a competência do candidato e o perfil para a vaga são os

principais itens considerados.

As etapas e exigências do processo seletivo são compostas por:

11.4.2.1 Etapas:

-Análise e Triagem de Currículos;

-Entrevistas de competência para avaliação da experiência e perfil para o cargo, através da

aplicação de testes, provas situacionais e dinâmicas de grupo;

-Coleta de referências pessoais;

-Avaliação Técnica (quando aplicável) – prova escrita e prática,

- Entrevista técnica do Gestor da área.

11.4.2.2 Exigências

- Idade mínima de 23 (vinte e três) anos;

- Carteira de habilitação na categoria apropriada ao veículo e operação;

- Levantamento dos pontos da Carteira Nacional de Habilitação – CNH:

- Motorista não deve ter cometido infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações

médias nos últimos 12 meses contados da data do recrutamento.

Ao final da primeira fase, o candidato aprovado passa para a segunda fase do processo

seletivo, composta pelas seguintes etapas:

- Apresentação da documentação requerida;

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- Realização de exame médico, conforme PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional) em vigor;

- Análise crítica de atendimento aos requisitos da descrição de função, através do

preenchimento do Registro de Competências – REQ.RH04.04;

- Apresentação de Conta Corrente (fornecimento de carta para abertura da conta).

Após a finalização da seleção e recebimento da documentação do candidato o R&S monta o

processo e encaminha para validação final ao Gestor da empresa.

11.4.3 Treinamento e Desenvolvimento

Anualmente o setor de Treinamento e Desenvolvimento elabora o Levantamento de

Necessidades de Treinamentos e Plano Anual de Treinamento.

Após verificação e análise do Levantamento de Necessidades de Treinamentos, o responsável

pela a área de Treinamento consolida o Plano Anual de Treinamento e envia para aprovação

da Gerência de Recursos Humanos e Diretoria da empresa.

Os Gestores das Empresas e o Diretor Geral recebem, analisam e aprovam o Plano Anual de

Treinamento.

Os programas específicos para cumprimento de requisitos legais e necessidades de

reciclagens são definidos pelos especialistas das áreas de Segurança, Qualidade, Saúde e

Meio Ambiente e constarão no Plano Anual de treinamento como treinamentos obrigatórios.

O responsável pela área de Treinamento na empresa divulga mensalmente o cronograma de

realização dos eventos do mês e suporta tecnicamente a realização dos treinamentos, bem

como a avaliação de conteúdo, local de realização, lista de presença, material didático,

lançamentos e avaliações.

Os treinamentos obrigatórios para motoristas estão relacionados conforme abaixo, e são

válidos pelo período de 2 anos:

- Integração (ou reciclagem);

- Olho Vivo na estrada

- Na mão certa

São consideradas evidências de treinamentos as inseridas no sistema informatizado com base

nos registros físicos específicos de cada programa ou evento.

11.5 Inspeção de Veículos

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Os veículos poderão sair ou entrar na Base, mediante a realização da inspeção veicular para

garantir que o veículo estará em condições perfeitas para o transporte de produtos de interesse

à saúde e resíduos.

A inspeção é feita com base em um formulário padronizado, sendo preenchido no momento da

saída ou entrada do veículo da base. O registro é incluído no sistema informatizado, e o registro

físico fica arquivado durante 3 meses no próprio setor.

Mediante a identificação de alguma irregularidade durante a inspeção, o setor abre uma ordem

de serviço direcionada à Oficina, e encaminha o veículo para a correção da irregularidade.

11.6 Manutenção

Os veículos (Carretas Tanque) são construídos especialmente para o transporte de cada tipo

específico e/ou família de produtos, em função de suas características físico-químicas e de

transporte, assim como das operações de carga e descarga. A manutenção desses veículos

requer tratamentos corretivos e preventivos sob pena de comprometimento do produto do

cliente ou do prazo previsto para entrega do mesmo.

A manutenção das Carretas Tanque da CESLOG são executadas em oficinas, seguindo as

orientações dos manuais emitidos pelos fabricantes.

Toda a frota ativa da CESLOG, utilizada no transporte de produtos de Interesse a Saúde e

Resíduos está sujeita às inspeções preventivas consideradas pela legislação, conforme os

Planos de Manutenções Preventivas, as quais são registradas e mantidas e arquivadas em

nosso sistema.

11.7 Descontaminação de Veículos

A CESLOG higieniza seus próprios veículos, a empresa possui um descontaminador próprio

homologado pelo INMETRO.

11.7.1. Atividade de Descontaminação

Os operadores de unidade de descontaminação só poderão iniciar as atividades depois de

garantir o atendimento à instrução de saúde e segurança ISS 01.02 – Trabalho em locais

confinados bem como o preenchimento da PET (Permissão de Entrada do Trabalhador)

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autorizada e liberada por técnico de segurança do trabalho ou responsável operacional treinado

conforme à NR 33.

Antes de iniciar as atividades os colaboradores devem estar utilizando corretamente os EPIs

necessários para sua função

Ao executar trabalho em altura atender a Instrução de Saúde e Segurança ISS 06.01 – Trabalho

em Altura – Exigências

Devem assegurar que antes do procedimento as canaletas estejam limpas; mantendo a área

de lavagem limpa e todos resíduos envasados em tambores (identificados e palletizados).

11.7.2. Aterramento

Para descontaminação de produtos de interesse à saúde (inflamáveis) os tanques devem estar

aterrados.

Os veículos utilizados no transporte devem ser lavados de acordo com a necessidade da

programação / cliente.

11.7.3 Vaporização

O operador insere uma mangueira de vapor através da boca de visita ou válvula de ar da carreta

tanque e liga o gerador de vapor, destinando o condensado para o tratamento de efluentes. A

temperatura máxima de aquecimento é 100 ºC e pressão de 6 kgf/cm². É realizado o controle

regular da temperatura e pressão durante os aquecimentos. Os tempos de vaporização são

definidos pelo encarregado da área de acordo com a sua necessidade.

11.7.4 Exaustão

Caso o operador note que no interior da carreta tanque tenha odor proveniente de vapores

gerado pelos produtos, o mesmo adapta na boca de visita do veículo o mangote do exaustor e

deixa operando por 1 hora.

11.7.5 Lavagem com Água

O operador realiza a lavagem com lavadora de alta pressão, a lavagem é considerada

concluída quando o operador verifica visualmente que não há mais resíduo no veículo.

11.7.6 Aplicação de Detergente

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O operador entra no veículo e aplica detergente nas paredes do mesmo.

11.7.7 Enxágue com Água

O operador enxágua o veículo com lavadora de alta pressão até remover todo o detergente.

Estima-se esta etapa entre 15 a 20 minutos.

11.7.8 Medição de pH

Após a descontaminação, o operador efetua a medição de pH através do pHmetro portátil, pela

válvula de descarga do veículo.

11.7.9 Secagem

O operador entra no veículo com mangueira de ar comprimido e pano limpo. A secagem é

considerada concluída quando o mesmo verifica visualmente que não há mais traços de

umidade.

11.7.10 Limpeza Grau Alimentício.

O operador aplica bactericida nas paredes do tanque e insere vapor no mesmo por 2 horas.

Todas as juntas e reparos devem ser trocadas.

11.7.11 - Inspeção Final de Lavagem e Secagem

O veículo será considerado aprovado se não existir umidade ou água retida no seu interior e

válvulas, explosividade e oxigênio dentro dos parâmetros e pH entre 6,0 e 7,0, além da

verificação da integridade dos veículos, quando aplicável.

Estes aspectos são registrados nos check list de inspeção.

Estando o veículo aprovado, os operadores ficam incumbidos pelo fechamento e lacração da

boca de visita e válvulas.

11.7.12 Liberação do veículo

A liberação do veículo é realizada após aprovação, através do check list de inspeção, onde é

gerado o certificado de descontaminação, assinado pelo responsável operacional.

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11.7.13 Entamboramento de Resíduos de interesse à Saúde

Identificando presença de resíduos no interior da unidade acima 30 litros, acionar o

departamento Comercial para que seja passado o orçamento ao cliente.

Aprovado orçamento, posicionar os tambores de 200 litros na válvula da carreta e realizar o

envasamento do resíduo. Finalizado essa operação, tampar, cintar e limpar os tambores, caso

houver vestígio de resíduo no lado externo do tambor. Paletizar e identificar o tambor com

etiqueta padrão (etiqueta produto e resíduo e classe de risco e número ONU quando aplicável)

Semanalmente, o líder do lavador deverá solicitar transporte para que os tambores sejam

direcionados a central de resíduos Depotce para destinação final. Informar/Agendar com o setor

de Meio Ambiente o envio da carga e emitir nota fiscal de simples remessa, essa deverá ser

entregue ao motorista.

Não aprovado orçamento, seguir instrução do Departamento Comercial.

11.8 Estação de Tratamento de Efluentes

A empresa CESLOG direciona os efluentes para a empresa DEPOTCE (empresa que

pertencente ao mesmo grupo), sendo esta responsável pela gestão de resíduos.

Todo o efluente bruto flui pelas canaletas sendo direcionadas as caixas separadoras de água-

óleo após a lavagem dos veículos. O procedimento especifico para o tratamento do efluente

pode ser verificado através do procedimento POP.TE03 Coleta, Tratamento e Descarte de

Efluentes.

11.8.1.1 Agendamento de Coletas

Após o tratamento de efluentes, solicitar a destinação do mesmo à gerenciadora de resíduos

(Depotce), que irá realizar o agendamento da Carga deste efluente junto a entidade habilitada.

Realizar o agendamento da carga com a transportadora (CESLOG) e emissão dos documentos

para transporte.

O transporte do efluente é realizado em veículos compatíveis o tipo de resíduos a ser destinado,

de modo a garantir a integridade e estanqueidade, evitando assim possíveis vazamentos

durante o transporte;

11.8.2 Descarte de efluentes

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O efluente tratado é destinado para a entidade ambientalmente habilitada, através de CADRI

(Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental) acompanhado pelo

responsável técnico de Meio Ambiente.

Os veículos de transporte deverão ser pesados na balança.

Para a liberação acesso do caminhão, a Expedição deverá receber por e-mail os dados do

motorista (Nome completo) e a placa do veículo.

Receber do motorista com a CNH e documentação do veículo.

Após o carregamento devolver ao motorista a CNH e a documentação do veículo, as duas

cópias da MTR assinadas no campo ‘’gerador’’ e ‘’transportador’’ e nota fiscal de simples

remessa.

Após a saída do veículo, acompanhar o transporte do efluente até a entidade.

Aguardar a emissão do certificado de disposição final de efluentes para arquivo.

11.9 Gerenciamento Ambiental

A empresa direciona os resíduos para a empresa DEPOTCE (empresa que pertencente ao

mesmo grupo), sendo esta responsável pela gestão dos mesmos.

Toda quantidade de resíduos gerados e destinados pela empresa são acompanhados através

da planilha de Inventário de Resíduos da CESLOG. A conformidade do processo é avaliada

durante as auditorias do Sistema de Gestão Integrado.

11.10 Gerenciamento de Risco

O setor de Gerenciamento de Risco controla todas as operações realizadas, visando garantir a

integridade, segurança e otimização durante o transporte dos Produtos de Interesse a Saúde e

Resíduos coletados e transportados pela CESLOG.

Central de Monitoramento

A CESLOG possui uma central localizada na Base 3, constituída de recursos humanos,

materiais e tecnologia destinada a garantir a segurança das operações de transporte. Suas

atividades são realizadas por profissionais devidamente habilitados durante as 24 horas do dia.

Tecnologia de Rastreamento:

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A comunicação (Celular e Satélite) junto aos veículos rastreados é feito através da tecnologia

AUTOTRAC e a interface com a Central de Monitoramento são administrados através do

Sistema AUTOTRAC.

Através desta comunicação é possível detectar as seguintes situações:

• Parada Indevida,

• Desvio de Rota,

• Perda de Sinal,

• Vandalismo,

Desta forma é possível detectar e intervir em possíveis situações de emergências e etc.

Dispositivos de Segurança Instalados nos Veículos:

• Botão de Pânico

• Sensor Carona (Abertura de portas da cabine)

• Desengate de Veículo ( p/ veículos articulados); (OBS Rotas específicas com DDR)

• Ignição (Liga/desliga );

• Vandalismo no veículo de rastreamento.Velocidade

• Bloqueador de Combustível e/ou ignição

• Alarmes sonoros;

• Alarme Luminoso

• Trava de 5º Roda (CODE): (OBS Rotas específicas com DDR)

• Teclado de Comunicação

Monitoramento dos veículos

Automaticamente a cada 20 minutos, é disparado para o e-mail do Rastreamento

o ROBO EMISSÃO DE CTRC DIARIO - GRISCO / SOLICITAÇÃO DE MONITORAMENTO, a

cada CTE ou CTM emitido pela Expedição/Programação, e disparado para a central de

Monitoramento, documento constando:

• Nome do Motorista;

• Viagem (Origem x Destino / Remetente x Destinatário);

• Veículo;

• Produto;

• Valor da Mercadoria;

• Veículo.

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Situações de Alerta

Assim que caracterizado a situação de alerta, a Central de Monitoramento imediatamente adota

as rotinas que melhor se enquadrar ao momento de atenção.

As situações de alerta podem ser as mais variadas possíveis, exemplo: pane com o conjunto

transportador (elétrica, mecânica), problemas com a carga (vazamento, tombamento),

problemas com o motorista (saúde), situações de perigo (perseguição, roubo), durante estes

tipos de situações a Central de Monitoramento poderá utilizar recursos próprios ou até mesmo

acionar o serviço terceirizado)

Para minimizar e controlar a incidência de ocorrências não planejadas no processo de

transporte, são adotadas algumas medidas, como por exemplo:

• Manter o sistema de rastreamento por satélite em perfeita condição operacional.

• Dotar de antena GPS todos os veículos envolvidos.

• Empregar escoltas em roteiros e carregamentos potencialmente vulneráveis.

• Parar, somente em locais autorizados.

• Manter os veículos de transferência na rota preestabelecida pelo GR.

• Realizar todas as coletas/entregas com veículos dotados de rastreamento por satélite e

solicitar escolta quando se tratar de risco eminente.

• Obedecer ao valor máximo de cada embarcador, respeitando o limite da cobertura da

apólice de seguro por desvio de carga.

• Evitar trafegar em áreas não recomendadas pelo GR da CESLOG.

Situações de Roubo

Uma vez caracterizada esta possível situação pela Central de monitoramento, estes deverão

imediatamente solicitar apoio aos Órgãos Governamentais (Delegacia, Posto Rodoviário) que

se encontrarem mais próximo da região onde possa estar ocorrendo os fatos, acionar o serviço

de Sinistros, e da equipe emergencial CESLOG, responsáveis pela área Operacional e pela

filial mais próxima da última posição do veículo.

Situações de Colisão, Capotamento, Tombamento

O motorista deverá informar imediatamente a Central de Monitoramento (se tiver condições),

ou então assim que a Central de Monitoramento tomar conhecimento do fato deverá

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providenciar o maior número de informações relacionadas ao ocorrido, e registrar em formulário

específico de acordo com a classificação da ocorrência.

Serão acionadas as equipes de Atendimento Emergencial próprio e terceirizado.

Solicitação de escolta

A escolta deve ser solicitada e agendada conforme horário de coleta dos produtos de interesse

a saúde no próprio local da coleta.

Informar dados necessários para encaminharem escolta compatível com a carga.

Aguardar a chegada do veículo de escolta.

Preencher formulário de Controle de escolta com todos os dados solicitados.

Não partir e não aguardar a escolta fora das dependências do cliente ou da CESLOG sob

qualquer hipótese.

Dispensar a escolta somente após ter realizado com sucesso a entrega ou quando estiver

dentro das dependências da CESLOG.

Entregar o formulário de controle de escolta ao responsável do setor.

NOTA: As escoltas deverão permanecer fora das dependências do cliente.

Evitar trafegar em áreas não recomendadas pelo GR da CESLOG

12. Sistemas de Gestão Integrados (Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança)

O sistema de gestão integrado visa garantir a eficácia de ações estratégicas de

planejamento, implementação, monitoramento e manutenção que permitam o alinhamento dos

processos internos às exigências normativas e legais.

Assegurando a melhoria contínua e performance da empresa no cumprimento das exigências,

monitorando os resultados dos processos em conformidade com os requisitos normativos e

legais.

12.1 Auditorias Internas

Anualmente são realizadas 2 auditorias internas a fim de verificar a adequação dos processos

conforme requisitos das normas NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 14001:2015 e Saúde e

Segurança contemplado SASSMAQ: Sistema de Avaliação Saúde, Segurança, Meio Ambiente

e Qualidade.

Os auditores devem ser treinados/qualificados ou possuírem experiência anterior em auditorias

dos Sistemas acima citados.

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As constatações das conformidades e não-conformidades devem ser descritas referenciando

registros e documentos de evidências no Relatório de Auditoria.

Após a auditoria e fechamento do Relatório de Auditoria Interna a Qualidade deverá informar a

Diretoria e responsáveis de setor sobre dos resultados obtidos encaminhando o Relatório de

Auditoria para apreciação.

Em relação as não conformidades identificadas, devem ser abertos os registros de não

conformidade no sistema informatizado, identificando a causa-raiz e estabelecendo os planos

de ações (com prazos e responsáveis) compatíveis a extensão ou gravidade da não

conformidade.

12.2 Análise crítica

Anualmente a Qualidade deve elaborar um relatório apresentando um resumo do estado real

do SGI e enviar para a Alta Direção onde a mesma devera analisar e indicar as ações de

melhoria a serem adotadas e aprovando os recursos necessários para a sua implementação.

12.3 Indicadores de Desempenho

Os indicadores de desempenho de todas as áreas da empresa são apresentados

trimestralmente, onde são realizadas as análises críticas no próprio arquivo de apresentação

do indicador, mencionando análise de causa e ações para correção.

A direção avalia os resultados obtidos e emite uma sugestão de mudanças de metas ou ações

corretivas, os ajustes devem ser comunicados aos setores pertinentes para a apropriação dos

resultados no período subsequente.

Os indicadores também são monitorados em tempo real por sistema informatizado, sendo

visualizados através dos monitores ou eletronicamente.

12.4 Relacionamento com o Cliente

O SAC tem como objetivo garantir a investigação e análise das causas de não conformidades

e adoção de medidas para prevenir a reincidência de ocorrências.

Quando o cliente constatar uma não conformidade tais como: acidentes ou incidentes;

atendimento a exigências legais, preservação; qualidade do serviço; documentação;

identificação; sinalização; atrasos na coleta ou entrega de carga; derramamento de produto;

acidentes rodoviários, deve ser enviado um e-mail para [email protected] notificando a não

conformidade detectada, e efetuar o preenchimento do Registro de Não Conformidade

(Informatizado).

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As ocorrências referentes a Produtos de Interesse a Saúde e Resíduos, também são

acompanhadas atentamente pelo responsável técnico da empresa, para que seja resolvido o

mais rápido possível, garantindo assim a qualidade dos produtos transportados.

Tipo de Ocorrências

A responsabilidade pela análise crítica e disposição de eventuais ocorrências no transporte de

produtos de interesse a saúde e resíduos estão estabelecidas na tabela abaixo:

Tipo de Ocorrência Responsabilidade e Autoridade

Análise crítica Disposição

Atraso no carregamento / entrega do produto

transportado. Logística / CGO

Contato com o cliente

negociando disposição.

Reprova para carregamento. Veículo não

atende exigências.

Logística, Inspeção e

Manutenção.

Reprogramação de

carregamento e manutenção.

Erro de informação – expedidor, produto,

destinatário. Logística Negociação com o cliente.

Contaminação de produto transportado Logística Negociação com o cliente

Acidente – colisão com terceiros. Logística, CGO Mudança de veículo e

trâmites para seguro.

Vazamento do produto transportado. Logística / SOS Sanar vazamento e efetuar

transbordo.

A disposição aplicada ao veículo não conforme, depende do tipo de produto a ser transportado

e do tipo de não conformidade que pode ocorrer e é definida pelo responsável em cada

situação.

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13. Controle de Revisões

Revisão Data Descrição

09 24/10/2018 Revisão Geral. Alteração na nomenclatura do documento conforme

padrão de identificação corporativo.

08 09/01/2018 Revisão: Inclusão de placas item 11.4.1 Veículos utilizados para o

transporte de produtos de interesse à Saúde e Resíduos.

07 14/11/2017 Revisão: Inclusão de placas item 11.4.1 Veículos utilizados para o

transporte de produtos de interesse à Saúde e Resíduos.

06 26/09/2017 Revisão: Inclusão das legislações de aplicáveis.

05 22/09/2017 Revisão: Inclusão do item 11.3.4 Carga e Descarga de Produtos

Alimentícios.

04 13/09/2017 Revisão: Inclusão de placas item 11.4.1 Veículos utilizados para o

transporte de produtos de interesse à Saúde e Resíduos.

03 28/08/2017 Revisão: Inclusão de placas item 11.4.1 Veículos utilizados para o

transporte de produtos de interesse à Saúde e Resíduos.

02 21/07/2017 Revisão: Inclusão do item de Carga e Descarga de Resíduos, e Artigo 2º

RCD5 item 7.

01 20/06/2017

Revisão do linguajar técnico; revisão geral do Manual, com inclusão dos

itens: generalidades, aplicação, veículos utilizados para o transporte de

produtos de Interesse à Saúde e Resíduos sistemas de gestão

integrados, revisão geral das descrições dos procedimentos

operacionais.

00 19/04/2017 Emissão inicial.