e.g.white, falsa profetisa? será?

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Respostas BÍBLICAS ao Artigo "E.G.White, A Profetisa que Falhou" [Livro distribuído gratuitamente na Internet] Pr. Roberto Biagini, Mestrado em Teologia Vamos às perguntas, objeções e dúvidas do Sr. Natanael Rinaldi, autor polemista do CACP, um teólogo sem teologia, que atacou a Ellen G. White da Igreja Adventista do 7º Dia, julgando-a falsa profetisa. Vamos provar que esse preconceito não tem razão de existir, desde que se conhece a verdade sobre as dúvidas que têm surgido contra o seu ministério, desde que ela iniciou a sua obra extraordinária. Essa resposta tem por objetivo esclarecer as questões levantadas e provar biblicamente que o Dom Profético na Igreja Adventista através de Ellen G. White é legítimo e merece todo o crédito, para honra e glória de Deus que nos outorgou uma luz abundante e gloriosa, que está à disposição de todos os cristãos que desejarem usufruir os seus benefícios e se deliciar com esse conhecimento inspirado. Observação: 1) a cor preta das fontes define daqui para a frente Uo artigo objetando a Ellen G. White U [ele está intacto; apenas alguns parágrafos foram reordenados por amor à didática e os erros de gramática foram corrigidos]; 2) a cor azul, ou vermelha Udefine as respostas U que se seguem logo abaixo, ou ao lado entre [colchetes].

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Defesa em favor de E.G.White, profetisa da Igreja Adventista do 7º Dia. Resposta ao artigo do CACP contra E.G.White. Provas bíblicas a favor da doutrina da Igreja Adventista do 7º Dia. Pr. Roberto Biagini.

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Page 1: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Respostas BÍBLICAS ao Artigo"E.G.White, A Profetisa que Falhou"

[Livro distribuído gratuitamente na Internet]

Pr. Roberto Biagini,

Mestrado em Teologia

Vamos às perguntas, objeções e dúvidas do Sr. Natanael Rinaldi, autor polemista do CACP, um teólogo sem teologia, que atacou a Ellen G. White da Igreja Adventista do 7º Dia, julgando-a falsa profetisa. Vamos provar que esse preconceito não tem razão de existir, desde que se conhece a verdade sobre as dúvidas que têm surgido contra o seu ministério, desde que ela iniciou a sua obra extraordinária.

Essa resposta tem por objetivo esclarecer as questões levantadas e provar biblicamente que o Dom Profético na Igreja Adventista através de Ellen G. White é legítimo e merece todo o crédito, para honra e glória de Deus que nos outorgou uma luz abundante e gloriosa, que está à disposição de todos os cristãos que desejarem usufruir os seus benefícios e se deliciar com esse conhecimento inspirado.

Observação:

1) a cor preta das fontes define daqui para a frente Uo artigo objetando a Ellen G. WhiteU [ele está intacto; apenas alguns parágrafos foram reordenados por amor à didática e os erros de gramática foram corrigidos];

2) a cor azul, ou vermelha Udefine as respostasU que se seguem logo abaixo, ou ao lado entre [colchetes].

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 2

Conhecendo o Sr. Natanael Rinaldi

Já idoso, membro da igreja Assembléia de Deus, é muito bem

considerado como apologista. Disse dele um de seus colegas: "O pastor Natanael Rinaldi, 80 anos, é sem dúvida um dos maiores apologistas cristãos brasileiros". Mas a realidade dos fatos não condiz com esse elogio.

Diz ele mesmo, numa entrevista com o Sr. Nogueira: "Depois de minha conversão, na adolescência, resolvi cooperar na obra de Deus, mesmo sem ser obreiro qualificado." De fato, ele ainda não possui qualificação, não possui um curso teológico, ele não possui a principal formação, que lhe daria o direito catedrático de se aventurar no mundo da apologia. É muito arriscado ser apologista sem essa qualificação.

Note, porém mais o que nos diz: "Entrei em pânico quando fui desafiado a participar de um debate na casa de um de nossos irmãos. Fui procurado pelos membros desta seita para debater sobre o tema: O sábado deveria ou não ser guardado pelos cristãos? Estava completamente despreparado. Fui obrigado a estudar o livro 'O Sabatismo à luz da Palavra de Deus' ".

Portanto, ao invés de estudar a Bíblia, com oração e jejum, a fim de encontrar a verdade do Espírito Santo, foi à procura de uma fonte desacreditada, como é o livro "O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus", que foi baseado no grande apóstata Canright, ex-adventista, e respondido por A. B. Christianini, na obra "Subtilezas do Erro", expondo aquele livro ao completo ridículo.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 3

Respostas Bíblicas ao Artigo:

"Ellen G. White, A Profetisa que Falhou" Autor: Natanael Rinaldi Existem três teorias sobre fonte de autoridade religiosa: a primeira é que o princípio de autoridade está na organização ou na Igreja (Catolicismo); a Segunda admite que a fonte de autoridade esteja no homem (Racionalismo); a terceira é que Deus falou através de seu Filho Jesus Cristo, cujo registro infalível está na Bíblia (Hb 1.1-2). (O Caos das Seitas, p. 288, 1P

aP edição, 1970).

Em qual situação se coloca o Adventismo? O Adventismo vale-se da Bíblia, mas a inspiração que Ellen Gould White recebeu para escrever seus livros é igual a dos escritores bíblicos. "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2Pe 1.21) EGW é colocada nesse mesmo nível de inspiração. Isto coloca o adventismo como uma seita. Define-se como seita uma organização religiosa cujos ensinos repousam sobre a autoridade de um líder espiritual cujos escritos são vistos como sendo de valor igual ou superior a Bíblia e cujos ensinos estão em oposição às doutrinas bíblicas do cristianismo histórico. O problema central dessa definição de seita é que o líder "possui autoridade igual ou superior à Bíblia". O líder ou a líder é visto como "profeta" ou "profetisa". Desde que esse profeta ou profetisa é visto como canal de comunicação entre Deus e os homens os ensinos são de autoridade inquestionáveis. São dogmas. A questão fundamental quando tratamos com os sectários é descobrir quem é o porta-voz deles. Enquanto os filhos de Deus têm a Bíblia como seu padrão

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 4 exclusivo de fé e conduta por meio da qual se decide todas as questões religiosas, o sectário olha para os escritos do seu profeta ou profetisa. O ADVENTISMO É UMA SEITA À luz da definição da palavra seita, fica abundantemente claro que o adventismo do sétimo dia é uma seita e não uma igreja cristã ou uma denominação evangélica. A autoridade religiosa do adventismo do sétimo dia repousa sobre os escritos de Ellen Gould White, tida como a "mensageira do Senhor" . Ela é base da autoridade religiosa dos adventistas. "Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus servos e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos TESTEMUNHOS DO SEU ESPÍRITO. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao seu povo a respeito de sua vontade e da conduta que este deve ter." (O maiúsculo é nosso). (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 276). Assim - Upode-se afirmarU que a fonte de autoridade adventista repousa sobre três palavras: ELLEN GOULD WHITE. Resposta: Seria a Igreja Adventista uma seita?

Veja como o Pr. Moisés Matos reponde a esta insinuação de que a Igreja Adventista do 7º Dia seja uma seita:

"A questão do adventismo como seita. "A questão do adventismo ser ou não uma seita não me

preocupa. Explico porque: Nem sempre a palavra "seita" tem uma conotação ruim ou desastrosa. Os "especialistas em apologética" que usam de forma indiscriminada esta palavra para ofender o adventismo certamente estudaram a história do cristianismo.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 5 "Em seus primórdios a igreja cristã nada mais era do que

uma seita rejeitada do judaísmo." Atos 24:14: "Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas." (Nem por isso o Cristianismo deixou de ser a fé verdadeira, apesar da acusação de ser uma seita – comentário adicionado).

"Se continuarmos a pesquisa veremos que o mesmo ocorreu com a Reforma Protestante do século 16. Lutero, Calvino e outros eram considerados uma "seita do diabo" por aqueles que detinham as "chaves do céu e do inferno": a igreja oficial.

"Apesar de os adventistas se considerarem cristãos por crerem nas doutrinas essenciais do cristianismo, eles empunham a bandeira de doutrinas que tem sido esquecidos pelos chamados cristãos evangélicos em nossos dias.

"Walter Martin, conhecido autor batista do livro "The Kingdon of the Cults", depois de uma exaustiva pesquisa sobre doutrinas adventistas concluiu que embora a igreja tenha doutrinas distintivas, ela ainda pode ser cristã por proclamar verdades básicas do cristianismo.

"Apesar disso, ser chamado de seita por uma causa justa não é ruim, mas um testemunho da verdade no tempo do fim." – (Moisés Mattos, em um artigo distribuído).

Mas não é somente o Dr. Walter Martin, escrevendo sobre o

"Império das Seitas" que reconhece a Igreja Adventista do 7º Dia como sendo não uma seita, mas uma igreja cristã. Muitos famosos teólogos fazem o mesmo reconhecimento. As igrejas Presbiterianas, Batistas, Congregacionalistas, mesmo a própria Igreja Católica, e outras reconhecem a Igreja Adventista como uma igreja cristã.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 6 Mas o ponto essencial não é o reconhecimento humano; é

o reconhecimento de Deus expressando a Sua verdade na Bíblia. A Igreja Adventista do 7º Dia pauta a sua doutrina na Palavra de Deus, encontrada na Bíblia.

Igreja cristã, que não é uma seita é aquela que segue a

Cristo, segue o Testemunho de Jesus, segue os Seus princípios, orientada exclusivamente por Sua Palavra, pelo ensino da Bíblia, acima de tudo e de todos. Com efeito, se esta deve ser a norma, então, a Igreja Adventista deve possuir o próprio Testemunho de Jesus, porque é cristã. De fato, a Igreja dos últimos dias ("os restantes da sua descendência") é caracterizada pela observância dos Mandamentos de Deus (todos os 10) e o Testemunho de Jesus (Apo. 12:17). Mas o que é o Testemunho de Jesus? "O Testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia" (Apo. 19:10). Não se pode fugir disso, sem incorrer no erro.

Quando é que o mesmo Deus daria ao mundo cristão o

Dom Profético? "Acontecerá nos últimos dias". (Joel 2:28-32; Atos 2:17). Esta profecia foi aplicada pelo apóstolo Pedro para os seus dias, mas a sua aplicação maior é para os nossos dias, porque se mencionam os sinais do Sol e da Lua (Joel 2:31), que se cumpriram a 19 de maio de 1780, e se anuncia a 2ª vinda de Cristo nas palavras: "antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor". Nesse tempo, em nosso tempo, se levantou a Igreja que possui os característicos proféticos.

Ora, observando o mundo religioso, perguntamos: Que

Igreja possui o Dom profético, nestes últimos dias da história humana? Resposta inconfundível: a Igreja Adventista do 7º Dia. Ela preenche as especificações da profecia como nenhuma outra.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 7 Mas seria o caso de confirmar o seguinte fato: Se uma

igreja não possui os característicos mencionados, não guarda todos os Dez Mandamentos (transgride o sábado e, portanto, transgride a todos – Tia. 2:10), se não possui o Dom de Profecia, não seria o caso de identificá-los, a estes sim, como seitas?

Em tempo: a autoridade da doutrina da Igreja

Adventista do 7º Dia, ou sua fonte não se baseia em Ellen G. White, mas na Bíblia, nos seus claros ensinos, que podem ser encontrados por qualquer religioso e estudante sincero da Palavra de Deus, sem os preconceitos tão próprios do orgulho humano. Pela história da Igreja podemos testificar que NENHUMA doutrina foi originada por Ellen G. White, mas pelo estudo da Bíblia realizado por nossos pioneiros em seu tempo. Suas visões apenas confirmaram a exatidão das verdades antes descobertas por eles.

Disse UEllen G. WhiteU: "Recomendo-vos... a Palavra de Deus como regra de vossa fé e

prática". (Mensagens Escolhidas, 3, pág. 29.) "A única segurança para qualquer de nós é firmar os pés na

Palavra de Deus e estudar as Escrituras". (Mensagens Escolhidas, 3, pág.359).

"Devemos receber a Palavra de Deus como Usuprema autoridadeU". (Testimonies for the Church, 6, pág. 402).

Complementa Uo Manual da Igreja Adventista do 7º DiaU,

falando de suas Crenças Fundamentais: "As Escrituras Sagradas, o Antigo e Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina, através de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a infalível revelação de

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 8 Sua vontade. Constituem o padrão do caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na Historia (2Pedro 1:2 e 21; 2Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 17:17; 1Tess. 2:13; Heb.4:12.)".

Portanto, essa crítica nº1 está mal dirigida, mal colocada, sem

fundo ético, doutrinário, teológico e falta exatidão histórica. Também não encontra apoio nas principais denominações cristãs modernas. E sobre a fonte de sua autoridade, contrariamente ao nosso oponente, não se encontra nas três palavras indicadas (ELLEN GOULD WHITE), mas nas Escrituras Sagradas.

JOSEPH SMITH E ELLEN GOULD WHITE. Fazendo um paralelo entre EGW e Joseph Smith em reclamar sua condição de profeta, afirma ele, textualmente, "Se qualquer pessoa me perguntar se eu sou um profeta, não o negarei, já que estaria mentindo se o fizesse; pois, segundo João, o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Portanto, se declaro ser testemunha ou mestre, e não tenho o espírito de profecia, que é o testemunho de Jesus, sou uma falsa testemunha; porém, se sou um mestre ou testemunha verdadeira, devo ter o espírito de profecia, e isso é o que constitui um profeta." (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, 263 - o grifo é nosso). Joseph Smith, para se colocar como profeta, alega ter tido várias visões. A primeira delas, a mais importante, foi sobre a apostasia geral do cristianismo, quando Jesus lhe advertiu para não se juntar a nenhuma igreja, pois todas estavam erradas e seus credos eram uma abominação a vista de Deus. Foi avisado por Jesus para abrir uma nova igreja a que deu o título pomposo de Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. (A Pérola de Grande Valor, p. 56,57; 3 Néfi 27.8). Os adventistas reivindicam para a

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 9 sua profetisa autoridade religiosa igual à reivindicada por Joseph Smith Jr., dentro do mormonismo. Dentro do catolicismo existe um estudo teológico sobre Maria denominado Mariologia. Dentro do estudo sobre Maria. Nos seminários adventistas existe uma matéria de estudo específico sobre ela. A apostila se denomina "Orientação Profética no Movimento Adventista". A autoridade religiosa dela em livros, revistas da Escola Sabatina é tão grande que nem mesmo os escritores bíblicos alcançaram, tamanha é a autoridade religiosa. Os comentários da Urevista da Escola SabatinaU são feitos com transcrições dos livros dela. Da forma como os católicos aceitam o dogma da autoridade Papal, para alguém se tornar membro da Igreja Adventista é mister aceitar Ua infalibilidade de EGWU. E não se diga que Ua comparação é absurdaU. Não pode alguém batizar-se na IASD se não aceitar que EGW tem inspiração divina igual a dos escritores bíblicos. Resposta: José Smith comparado a Ellen White

Para dizer algumas palavras sobre José Smith, não podemos nos responsabilizar pelas suas pretensões. Muitos falsos profetas tem surgido pelo mundo afora (2Ped. 2:1). Se José Smith teve visões, então declare ao mundo as provas de que são visões do Espírito Santo. Ninguém possui a exclusividade da verdade, mas ela deve sobressair como tal. Mas se as "revelações" e "visões" se contradizem com as doutrinas básicas das Escrituras, como é o caso, então os Mórmons devem desculpas ao mundo por essa falha. Mas isso não acontece com os escritos de Ellen G. White, nem com o seu Dom Profético.

Portanto, a comparação não é cabível, é completamente absurda sim. A comparação deve ser feita com os profetas bíblicos: se Ellen G. White cumpre o papel profético, ele deve ter

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 10 um paralelo na própria Bíblia. E é este o caso, que já foi demonstrado em um documento distribuído na internet: "115 Comparações entre EGW e os Profetas da Bíblia". Note que são 115 comparações, não 3, 5, ou 10! E há outras comparações que poderiam ser adicionadas, confirmando o Dom da Profecia em Ellen G. White em toda a Bíblia. (Se quiser adquirir o documento, visite o site: HTUwww.iasdemfoco.netUTH e baixe-o para o seu computador).

CANDIDATOS AO BATISMO Na ficha de "Informações Sobre os Candidatos ao Batismo", além dos dados pessoais do batizando, a pergunta de nº 18, registra: Crê no Espírito de Profecia? ______ Quantos livros já leu?______ Outra declaração comprometedora sobre sua infalibilidade: "Por que Alguns Deixam de Ser Beneficiados pelo Espírito de Profecia 1. .. 2.... 3.... 4. O deixar de apreender a verdadeira natureza de seus escritos quanto à UinspiraçãoU e a UinfalibilidadeU". (Orientação Profética No Movimento Adventista, p. 157). Sem qualquer constrangimento afirmam: "Ao passo que, apesar de nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento, Novo Testamento e Espírito de Profecia." (A Sacudidura e os 144.000, p. 117)

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Resposta: Batismo, Inspiração e Infalibilidade A questão sobre os Candidatos ao Batismo é sem

importância, porque se refere a um simples exame dos que desejam ingressar à Igreja, não sendo condição indispensável à aceitação inquestionável do Espírito de Profecia para serem batizados. Uma pessoa pode não acreditar no Dom de Profecia de Ellen G. White; mas se ela crê na salvação em Cristo, será recebida. Diz o Manual da Igreja, à pág. 199:1 "A condição de membro da Igreja repousa primariamente sobre base espiritual." De modo que qualquer candidato ao batismo será investigado sobre esse ponto. Se uma pessoa crê em Cristo, e deseja ardentemente a Sua salvação, e deseja se batizar na Igreja Adventista, será aceita. Entretanto, a experiência tem provado o fato de que se há alguém nessas condições, dificilmente ele rejeitará o Dom Profético, ou o Testemunho de Jesus manifestado em Ellen G. White.

Quanto à Inspiração e Infalibilidade, o crente deve ter

mesmo uma posição correta, realmente, se quiser se beneficiar do Espírito de Profecia: Inspiração é o método divino de colocar os Seus pensamentos na mente do profeta; infalibilidade é um atributo, algo que pertence somente a Deus.

Veja o que disse a respeito o D. Rebok: "Inspiração e Infalibilidade "É possível que surja uma pergunta muito natural, a esta

conjuntura: "Se a Bíblia e os escritos da Sra. White são inspirados, não podemos esperar que estejam isentos de todo erro ou enganos? Não são eles infalíveis?"

"Respondemos: Inspiração e infalibilidade são coisas diver-sas. Ellen G. White nunca pretendeu inspiração verbal, seja para seus próprios escritos seja para a própria Bíblia. Tampouco pretendeu ela infalibilidade para si ou para os escritores da Bíblia.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 12 "Quanto à infalibilidade, disse: "No que respeita à infalibilidade, nunca a reclamei;

Uunicamente Deus é infalível.U Sua Palavra é verdadeira, e nEle não há mudança nem sombra de variação." — Ellen G. White, carta 10, 1891.

"Noutra ocasião escreveu: "Unicamente Deus e o Céu são infalíveis." — The Review and Herald de 26 de julho de 1892.

"A infalibilidade não pertence a Ellen G. White. Ela nunca a pretendeu. A infalibilidade não pertence ao homem — somente a Deus. Portanto, mesmo os autores das Escrituras estão sujeitos a possíveis erros humanos e a descuidos. O notável é haver tão poucos deles em todos os 25 milhões de palavras escritas pela Sra. White.

"Se em qualquer tempo encontrardes nos escritos da Sra. White alguma coisa que vos pareça fora de dúvida um erro — um descuido histórico, um erro em geografia, aritmética, ou cronologia — lembrai-vos simplesmente que Ua Sra. White nunca pretendeu infalibilidade,U e Usua inspiração não é de modo algum prejudicadaU por tais cochilos da pena. Poder-se-ia mesmo verificar que a própria Sra. White não era absolutamente responsável pelo tal erro." (Crede em Seus Profetas, pg. 84ss, e-book).

Mas a última afirmação, de que aceitamos como regra de fé a

Revelação: "o Velho Testamento, o Novo Testamento e Espírito de Profecia" – deve ser compreendida na base do fato de que cremos na Bíblia, inteiramente, inclusive em sua interpretação correta da aceitação do Dom Profético, tanto bíblico, como extra-bíblico (Ver documento "115 Comparações", itens sobre "profetisas extra-bíblicas").

Ou seja: a Revelação é composta pelo Dom de Profecia

expresso tanto no Novo como no Velho Testamentos, os quais indicam a aceitação do Dom Profético extra-bíblico para

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 13 mensagens locais ou mundiais, para o tempo e as circunstâncias. Nada mais coerente do que acatar os ensinos bíblicos que recomendam o Espírito de Profecia, também no tempo do fim, nos últimos dias da história desse mundo (Joel 2:28-32; Atos 2:17; Apo. 12:17; Apo. 19:10).

COMPROVADA COMO PROFETISA Os adventistas apresentam as seguintes características para o reconhecimento da sua condição de profetisa: 1. Sempre falou de acordo com a Bíblia; 2. Suas profecias foram cumpridas; 3. Viveu o que pregou. (Segue-me, p. 16) Resposta: Requisitos do Profeta Verdadeiro

De acordo com Denton E. Rebok, em seu livro "Crede em Seus Profetas", a lista é muito maior; o teste e a exigência são muito mais criteriosos. A lista acima é muito limitada. Um pouco mais de visão da obra e requisitos de um profeta bíblico se demonstrará mais exata. 1. A Prova da Revelação de Segredos (Amós 3:7; 2Reis 6:12). 2. A Prova das Predições Cumpridas (Jer. 28:9). 3. A Prova da Guia Divina (Oséias 12:13). 4. A Prova de Harmonia com a Bíblia (Isa. 8:20). 5. A Prova dos Fenômenos Físicos (Dan. 10:8-9, 17-18). 6. A Prova dos Frutos da Vida e Obras (2Crô. 20:20; Mat. 7:15-20). 7. A Prova da Oportunidade das Mensagens (2Reis 6:12). 8. A Prova da Natureza Prática das Mensagens (Isa. 58:1) 9. A Prova da Certeza Absoluta das Mensagens (Mat. 5:18). 10.A Prova do Reconhecimento dos Contemporâneos (João 10:41).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 14 AUTORIDADE DE PROFETISA Disse ela: "Minha missão abrange a obra de um profeta, mas não termina aí." (Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 106). "Os livros do ‘Espírito de Profecia’ e também os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família observadora do sábado; e os irmãos devem conhecer-lhes o valor e ser impelidos a lê-los." (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 291) (o grifo é nosso). "Não são só os que abertamente rejeitam os Testemunhos ou que alimentam dúvidas a seu respeito, que se encontram em terreno perigoso. UDesconsiderar a luzU equivale a rejeitá-la." (Idem, p. 290). "Disse o meu anjo assistente. ‘Ai de quem Umover um bloco ou mexer num alfineteU dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas.’" (Primeiros Escritos, p. 258) (o grifo é nosso) "UQuanto mais o eu for exaltadoU, tanto mais diminuirá a fé nos Testemunhos do Espírito de Deus... Os que tem confiança posta em si mesmos, hão de reconhecer sempre menos a Deus nos Testemunhos dados pelo Seu Espírito." (Ibidem 292) "Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de Seus Profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter." (Testemunhos Seletos,vol. II, p. 276, 2ª edição, 1956)

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 15 No texto de Hb 1.1. onde consta: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho", é mudado para indicar que hoje já não fala pelo mesmo meio, Seu Filho Jesus Cristo, mas nos fala hoje de modo diferente, ou seja, pelos escritos de EGW. Deste modo, não devemos mais consultar a Bíblia quando quisermos ouvir a voz de Deus, mas devemos procurar entender Deus falar pelos escritos dela. Preferia que a chamassem de "a mensageira do Senhor." (Review and Herald, 26 de julho de 1906). Resposta: Autoridade da Profetisa

A missão de Ellen G. White abrangeu muito mais do que a

dos profetas, porque não se limitava apenas às visões que eram de responsabilidade deles, mas ela foi incumbida de outras grandes tarefas, como orientar o povo de Deus no estabelecimento de escolas, na obra médica, na reforma de saúde, estabelecer casas publicadoras, escrever livros para a posteridade, interpretar os livros inspirados da Bíblia por meio de comentários igualmente inspirados, dirigir a obra com testemunhos precisos para os líderes e demais pessoas que necessitavam de orientação, repreender o povo em seus erros, fazer muitas viagens, além de receber as visões, etc. Sua obra é muito melhor definida como um apóstolo, uma mensageira de Deus do que como um profeta, embora um apóstolo também pode ser profeta, como profetisa ela foi.

A outra citação se inclina a criticar as palavras: "ser impelidos a lê-los". A palavra "impelido" também pode ser entendida como "levado". O parágrafo foi reduzido, propositada-mente, como se Ellen G. White estivesse obrigando a todos os membros a lê-los, forçosamente. Adiante, ela diz: "Devem figurar na biblioteca de cada família, e ser lidos e relidos. Coloquem-se

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 16 onde possam ser lidos por muitas pessoas." (2TS, 291). Ora, se os livros forem colocados onde se podem ler, as pessoas poderão ser "levadas", "impelidas" facilmente a lê-las sem nenhuma pressão, mas espontaneamente. Veja como ela se expressa, noutra ocasião sobre o mesmo ponto: "Solicito que estudeis as instruções" (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 4). Ellen White era muito diplomática para ser acusada de estar forçando aos membros da Igreja a ler os seus livros. Sua postura está sendo mal representada. Isso é uma distorção de suas palavras. Pergunte a qualquer adventista se ele é forçado a ler o livros dela!

Lemos na Bíblia: "Compeliu Jesus os discípulos a embarcar"

(Mat. 14:22), mas nem por isso é julgado como autoritário; Ele estava apenas exercendo a Sua liderança, num momento de crise, em que precisou aplicar Sua energia de Líder. Mas nem esse foi o caso de Ellen G. White que apenas apresentava a importância de serem lidos os livros inspirados, ao invés de serem relegados ao esquecimento. E olha que valeram as suas palavras porque até hoje milhões estão agora lendo com muito interesse o que ela escreveu. Daqui não podemos fugir. Haja visto os milhões de exemplares vendidos, que figuram dentre os maiores "best-sellers", livros mais vendidos do planeta.

"Desconsiderar a luz equivale a rejeitá-la". Foi o

próprio Cristo quem disse: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más." (João 3:19).

O destino das almas depende em como tratam da luz

recebida. Se a menosprezam e continuam em seus pecados, a perdição será inevitável. "Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 17 expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. (Heb. 10:26-27).

"Quanto mais o eu for exaltado..." Veja o texto

completo: "Lembrem-se os pastores e o povo de que as verdades evangélicas, se não salvam, endurecem. A rejeição da luz torna os homens cativos, atados com cadeias de escuridão e incredulidade. A alma que dia a dia recusa dar ouvidos aos convites de misericórdia, pode em breve estar escutando os mais insistentes apelos sem experimentar a menor emoção. Como obreiros de Deus, necessitamos de maior piedade e menos exaltação própria. Quanto mais o eu for exaltado, (como no caso dos UprotestantesU e UincrédulosU) tanto mais diminuirá a fé nos Testemunhos do Espírito de Deus. ... Os que têm a confiança posta em si mesmos, hão de reconhecer sempre menos a Deus nos Testemunhos dados pelo Seu Espírito". (2TS, 291). Sem comentário.

A passagem de Heb. 1:1 é parafraseada por Ellen G.

White, como muitas vezes os próprios pregadores fazem, mas isso não significa que não mais precisamos da mensagem de Jesus Cristo. Pelo contrário, se o Dom de Profecia é o próprio Testemunho de Jesus, então estamos sempre ouvindo a voz dEle, que nos fala por meio dos profetas do Antigo e Novo Testamentos, e ainda continua a nos falar pelo Seu Testemunho. Além de nos ter falado pessoalmente, quando esteve aqui na terra. Por que complicar uma coisa tão evidente e fácil de entender? Diz-se costumeiramente que ouvimos a voz de Deus até pelos pregadores que pregam em sinceridade a Palavra de Deus do púlpito! Há algum objetivo de induzir o povo a rejeitar a luz que Deus conferiu graciosamente? Estava certa Ellen G. White; nenhuma reprovação ao que disse.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 18 AUTORIDADE RECONHECIDA Dizem os adventistas: "CREMOS QUE: ... Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os adventistas do sétimo dia."... NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas." (Rev. Adventista, 02/1984, p. 37). O que está dito pela IASD é muito grave. A autoridade dos escritos de EGW quanto à inspiração é igual a dos escritores da Bíblia. Podemos escolher entre ler os escritos, por exemplo de Paulo, através de suas epístolas numa das quais ele afirma: "Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor." (1 Co 14.37); ou ler os escritos de EGW, acerca dos quais está escrito: "Embora os profetas da antigüidade fôssem humanos, a mente divina e a vontade de um Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. UEstes livros inspiradosU, tais como O Desejado de Todas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas, são certamente Urevelações divinas da verdadeU sobre as quais deveríamos depender completamente." (Orientação Profética No Movimento Adventista, p. 45) (o grifo é nosso). Depois de tantas loas lançadas sobre EGW quanto à sua inspiração divina em igualdade com os escritores da Bíblia, os adventistas procuram diminuir o impacto de suas declarações, citando o escrito dela: "Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o Senhor nos deu uma luz menor para guiar os homens e mulheres a uma luz maior." (O Colportor Evangelista, p. 125).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 19 Mas ela mesma ensina que não carecemos de uma luz menor que nos conduza a uma luz maior. Diz ela: "UNão carecemos da pálida luzU da verdade para tornar compreensíveis as Escrituras. Semelhantemente poderíamos supor que o Sol do meio-dia necessitasse da bruxuleante candeia da Terra para aumentar-lhe o fulgor." (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 236). Criticando os que pretendem juntar à Bíblia outra fonte de autoridade religiosa, afirma: "A verdade divina é encontrada em Sua palavra. Os que pensam deverem buscar noutra parte a verdade presente precisam converter-se. Têm hábitos errôneos para emendar, caminhos maus que abandonar." (Testemunhos Seletos, vol. II, 236). Quem precisa de uma luz menor, quando tem uma luz maior? Se como dizem os adventistas, EGW nada escreveu que não se encontra na Bíblia, então fiquemos com a Bíblia. Se porém, escreveu algo fora da Bíblia, como realmente escreveu, então rejeitemos seus ensinos. Tenhamos presente Ap 22.18 que proíbe acréscimos à Bíblia: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro." Resposta: Autoridade Reconhecida

Cremos que Ellen G. White foi inspirada por Deus e como não

existem graus de inspiração (uma pessoa ou é inspirada ou não é!), negamos com efeito, que a qualidade da inspiração dela seja diferente ou mesmo inferior ao dos escritos inspirados. Embora ela não faça parte da Bíblia, como também os escritos extra-bíblicos dos próprios profetas e apóstolos que não foram incluídos

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 20 na Bíblia, por algumas razões como perda, etc., não deixaram de ser inspirados.

Note que o parágrafo a seguir, que exalta o estudo da Bíblia,

foi colocado para diminuir a necessidade que temos do Dom Profético. Mas foi retirado do contexto da Usuficiência da Palavra de Deus para a salvaçãoU.

"A Bíblia é o grande compêndio para os alunos das nossas

escolas. Ela ensina a inteira vontade de Deus para com os filhos e filhas de Adão. É a regra de vida, ensina-nos o caráter que precisamos formar para a vida futura. Não carecemos da pálida luz da verdade para tornar compreensíveis as Escrituras. Semelhantemente poderíamos supor que o Sol do meio-dia necessitasse da singela contribuição da Terra para aumentar-lhe o brilho. As pregações de sacerdotes e ministros não são necessárias para salvar do erro os homens. Os que consultam a Escritura terão percepção. Na Bíblia, todo dever é esclarecido. Toda lição dada é compreensível. Cada lição nos revela o Pai e o Filho. A Palavra é capaz de fazer-nos sábios para a salvação. Na Palavra, a ciência da salvação é claramente revelada. Pesquisai as Escrituras; pois elas são a voz de Deus falando à alma." 3TS, 236.

Com efeito, se os homens tivessem ouvido a estas palavras,

não necessitariam do Espírito de Profecia; mas como isso não acontece, estas palavras foram necessárias até para despertá-los sobre a importância da Bíblia para a Salvação.

Mas disse também Cristo: "Errais não conhecendo as

Escrituras nem o poder de Deus" (Mat. 22:29). Deus em Sua misericórdia enviou o Dom Profético, a fim de livrar aos cristãos de tantos erros, apesar de possuírem a Bíblia em suas mãos em muitas versões, com o conhecimento de léxicos do grego e do

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 21 hebraico, e muitos comentários de teólogos famosos. Apesar de tudo isso, vemos em nossos dias deste "século das luzes" adicionais o que podemos chamar de "teólogos sem teologia".

"Quem precisa de uma luz menor quando tem uma

Luz maior?", pergunta o oponente. Ora, se a luz menor não fosse tão necessária para guiar os homens dentre o povo escolhido, por que precisaria Deus enviar a João Batista? "Ele não era a Luz, mas veio para testificar da Luz" (João 1:8). Ele não era a Luz verdadeira, ele era uma luz menor. Quem precisa de alguém para mostrar a luz do Sol? Você diria, ninguém? Mas e os cegos? Os cegos precisam que alguém lhes indique a luz. Se Cristo era a Luz do mundo, o Sol da justiça, por que precisava de um precursor que indicasse que Ele era a Luz? Por causa da cegueira do povo escolhido da Igreja de Deus.

Leia a Bíblia, e você verá em muitos lugares em que o povo

está sempre claudicando, errando e pecando gravemente: "4 Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor!

Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;

5 temos pecado e cometido iniqüidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos;

6 e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra.

7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de Judá, os moradores de Jerusalém, todo o Israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 22 8 Ó Senhor, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos

reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti." Dan. 9:4-8.

Com efeito, será que OS PROTESTANTES NÃO RECONHECEM A

CEGUEIRA em que estão? Cada um prega uma doutrina diferente, mesmo dentro da própria igreja! Eles não têm convicção sobre a tese em que acreditar em muitos assuntos da Palavra de Deus.

(1) Eles lêem na Bíblia que a Lei de Deus é eterna (Sal. 111:7-8; 119:172 com verso 142, v. 151-152; Rom. 3:31), mas eles dizem que essa Lei foi abolida na Cruz, quando o próprio Cristo disse que isso era impossível (Mat. 5:17-18). Estão precisando de uma luz menor para lhes abrir o entendimento e ver a Luz maior.

(2) Eles lêem na Bíblia que devem guardar o Sábado (Êxo. 20:8-11; Luc. 4:16; 23:56), mas inventaram desculpas para se livrar disso e seguir a tradição católica de guardar ao domingo; eles precisam da luz menor a fim de que lhes indique a verdade de Deus, sem mais desculpas infundadas na Bíblia.

(3) Eles lêem na Bíblia que a alma é mortal (Eze. 18:4,20; 13:18,19; Sal. 78:50), mas dizem que ela é imortal; e naturalmente, seguem os erros decorrentes desse ensino pagão, porque se a alma é imortal, então, deve ir para algum lugar após a morte; se não é o Céu, o purgatório ou o limbo dos católicos, é o inferno eterno para os ímpios, o que qualquer ímpio pode acertadamente julgar que isso representa mal o caráter de Deus, taxando-O como injusto, severo, autoritário. Como poderia um Deus de amor punir eternamente aos homens pelos pecados de 70-100 anos? Queimá-los, atormentá-los, angustiá-los, aumentar os pecados e blasfêmias da dor, enquanto Deus existir? Donde tiraram esse conceito de um Deus carrasco, senão nas trevas mais densas do paganismo? Isso não é cegueira, precisando urgentemente da ajuda do Espírito de Profecia? Certamente, eles estão precisando da luz menor, a fim de que o paganismo seja limpado de sua visão

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 23 cega, deixando de ver os seus queridos onde não estão! Deixando de ter esperança sem fundamento, querendo chegar ao Céu antes do tempo, porque Jesus Cristo disse que "a tua recompensa, recebê-la-ás na Ressurreição dos justos" (Luc. 14:14).

(4) Eles lêem na Bíblia que o Arrebatamento da igreja será visível e audível, ao som de trombetas, e sob as luzes de relâmpagos e da glória de Deus e de todos os bilhões de anjos (1Tess.4:16-17; Mat.24:30-31,27), mas dizem que este arrebata-mento será secreto; eles precisam da luz menor para ver mais claramente a Luz maior.

(5) Eles lêem que a Palavra de Deus foi inspirada por Deus (1Tim. 3:16), mas eles crêem e agem como se isso não fosse verdade. Eles colocam as tradições humanas em um pedestal mais elevado do que a própria Bíblia, tanto é que seguem essas tradições à risca, em detrimento da Bíblia e do que ela diz, seguindo os ditames da Igreja Católica em muitos pontos. A Uguarda do domingoU, a Uimortalidade da almaU, a Udoutrina do infernoU presentemente, o Utormento eternoU, a Urecompensa após à morteU – tudo isso é herança do Catolicismo! De que precisam para renunciar a tudo isso? De uma luz menor que abra os seus olhos para verem o brilho fulgurante da Luz maior.

(6) Eles lêem na Bíblia sobre a necessidade de um Regime Alimentar puro sem as carnes imundas (Lev. 11; Deut.14) que nunca deixaram de ser imundas, as quais nem o lençol da visão de Pedro pôde purificá-los (Atos 10:9-16); mas apesar de o mesmo Pedro dizer que a dita visão se referia aos gentios que eram considerados imundos (Atos 10:28, 34), os protestantes ainda estão juntamente com os católicos e os ímpios comendo das coisas que Deus proibiu claramente em Sua Palavra e recebendo a justa punição dos seus erros nos seus corpos, através de doenças de todo tipo. Milhares e mesmo milhões não estariam precisando urgentemente da luz menor?

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 24 (7) Eles lêem na Bíblia claramente que nos últimos dias

Deus enviaria o Dom de Profecia (Joel 2:28; Atos 2:17), antes da 2ª Vinda de Cristo (Joel 2:31), mas o que fizeram com a luz menor que foi em misericórdia enviada a todos esses pretensos cristãos? Foi rejeitada, como se fosse impossível a Deus inspirar a uma profetiza, embora Ele já tenha feito isso muitas vezes no passado (2Crô. 34:22; Atos 21:8-9)!

E como um resultado final, vemos a apostasia generalizada

nas igrejas, que estão morrendo e perecendo por falta de conhecimento (Osé.4:6), professando o cristianismo, mas negando o seu poder e eficácia (2Tim. 3:5). Querendo milagres, mas não querendo guardar os mandamentos de Deus. Querendo os privilégios, mas não os deveres.

Alguns reconhecem: "Eu não sei nada do Apocalipse!",

como já ouvimos de um pregador famoso na TV. Ele estava diante de uma grande multidão, em sua igreja e teve de fazer essa confissão. Foi uma grande vergonha. De que é ele precisa? De uma luz menor que lhe diga: "Olha, essas profecias foram dadas para a Igreja dos últimos dias e é muito importante o seu significado; deixe a negligência e estude essas revelações a fim de preparar o povo de Deus para a consumação do século! Você dará contas a Deus pelas almas que estão sob sua responsabilidade!" A luz menor pode ajudar a abrir os olhos cegados pela indiferença e mornidão.

Quando eu tinha 17 anos, um pastor batista já aposentado, de

muita experiência contra dois jovens adventistas, entrou em uma polêmica com meu irmão e eu, na cidade de Alagoinhas, BA, e depois de um tempo combatendo a Lei e o Sábado, não encontrando argumento mais, apelou para o livro de Daniel e Apocalipse, acusando a Igreja Adventista do 7º Dia. Em certo

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 25 momento, ele disse: "Vocês teriam um tempo para me ajudar a entender as profecias do Apocalipse?" De que é que ele estava precisando? De uma luz menor para orientar a sua visão cega, que lhe indicasse a Luz maior. Ali estavam dois jovens inexperientes como luzes menores iluminando a alma de um pastor aposentado, que não se apascentou nem a si mesmo!

Mas, se não precisássemos de uma luz menor, por que

há tantas pessoas mergulhadas nas trevas em um tempo de abundante luz sobre Jesus Cristo? E se os protestantes insistem em dizer que não precisamos de uma luz menor, por que eles escrevem e vendem tantos livros em suas muitas livrarias e casas publicadoras evangélicas? Não são uma tentativa de pequenas luzes indicando a Luz maior?

Ora, vamos ser coerentes. Precisamos cuidar com certas

frases de efeito que têm aparência de verdade, mas são enganadoras, porque não contam toda a verdade, senão que desviam da verdade completa. Se temos a Luz Maior (Jesus Cristo) que nos deu a luz menor, vamos Lhe agradecer, e louvá-Lo, porque através da luz menor podemos compreendê-Lo muito mais. E se o compreendemos mais, mais O amaremos. Se mais o amarmos, mais felizes seremos. E se mais felizes formos, mais glórias serão dadas ao nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. EXPLICANDO APOCALIPSE: 19.10-12.17 É quase incrível que teólogos adventistas possam encontrar nessa passagem apoio para a interpretação de que em EGW se cumpre a parte final do texto acima, "porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" e que ela, como portadora do "espírito de profecia" ao lado da guarda dos mandamentos (Ap 12.17). Com base nos dois textos interpretam que a IASD seja ‘igreja remanescente’.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 26 O texto fala que o "testemunho de Jesus" é o que caracteriza o espírito de profecia. Os profetas que falaram dele, inspirados pelo Espírito Santo, é que tinham o espírito de profecia. Diz o texto de 1 Pe 1.10, "Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir." Os profetas anunciaram os sofrimentos pelos quais Jesus iria passar e a glória que lhe seguiria. Isso lemos, em Lc 24.44-46, "Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos profetas, e nos salmos. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse. E ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos." Mais claramente Dn 7.13,14 fala da glorificação de Cristo na sua Segunda vinda. "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi dado o domínio e a hora, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído." Aí está uma interpretação dada pela própria Bíblia sobre o sentido de Ap 19.10 e reiterada pelo Senhor Jesus em Jo 5.39, recomendando que examinássemos as Escrituras porque elas falavam dele e não sobre EGW. É triste tomar conhecimento de que homens cultos se prestem a uma interpretação tão capciosa de admitir que Ap 19.10 se aplicasse a essa suposta profetisa. Resposta: Explicando Apo. 19:10; 12:17.

O articulista julga "quase incrível que os teólogos adventistas possam achar nessa passagem apoio para a interpretação de que em EGW se cumpre a parte final do texto" de Apo. 12:17. Está

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 27 novamente equivocado. Não é apenas por duas passagens, mas é um estudo muito profundo de Daniel e Apocalipse. É o desenvolvimento de uma grande cadeia profética dos profetas apocalípticos, que indicam para a direção do povo de Deus dos últimos dias. Não estabelecemos um assunto tão importante em apenas dois textos. Você poderá encontrar centenas de expositores que comprovam a profecia de Daniel 8-9, onde estão os fundamentos e alicerces da Igreja Adventista do 7º Dia. Leia nesse mesmo estudo abaixo.

Mas o articulista prometeu explicar "Apo. 19.10-Apo.12.17"

(sic), mas ele não fez isso. Afinal, começou com Apo. 12:17, mas para entender esse texto, é preciso começar desde o verso 1 e ir até o final. Todas as coisas tem que ter harmonia e verdade e cumprimento até os nossos dias. E ele tem que dizer o que significa toda essa profecia, o que ele não fez. Ele não explicou o que significa "restante" ou "remanescente", porque isso é essencial para o entendimento de que a mulher que representa a Igreja verdadeira tem chegado aos últimos dias, pois se apresenta como "restantes", os últimos da descendência dela.

Disse o oponente: "O texto fala que é o 'testemunho de

Jesus' que caracteriza o 'espírito de profecia' ". Não é isso que lemos na Bíblia. A Bíblia diz: "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Mas faltou dar os característicos da Igreja verdadeira de Apo. 12, porque ele saltou para o cap. 19, sem explicar o 12. Os profetas que falaram de Jesus, é claro, possuíam o espírito de profecia; mas em Apo. 12, o apóstolo João não está falando dos profetas do passado, mas do futuro; está dizendo que a Igreja dos últimos dias também possui o Dom de Profecia. Veja como ele foge de um assunto para se refugiar em outro, que está fora de contexto.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 28 Os textos citados logo a seguir pelo opositor não explicam

o ponto crucial. Não existe didática esclarecedora para apoiar as críticas mencionadas. Não existe interpretação séria; apenas um amontoado de passagens fora de contexto, que não se aplicam ao ponto nevrálgico. Assim faz um teólogo sem teologia. Ele mistura os assuntos e pensa que os leitores inteligentes vão se satisfazer com um grande número de textos citados fora do seu contexto!

O articulista falhou em focalizar os pontos essenciais

de Apo. 12:17: 1) A ira do dragão, e a causa de sua cólera, bem como sua

identidade. 2) A origem e o final da guerra contra a Igreja verdadeira. 3) Quem são os verdadeiros descendentes dela? Quais são

os sinais da Igreja verdadeira? 4) Qual é a conclusão fatal para as igrejas que não possuem

os sinais? 5) Por que é essencial possuir todos os 10 mandamentos e

não apenas parte deles (Tia. 2:10)? 6) Qual é a cronologia de Apo. 12:17, e o que significa

"restantes"? 7) Qual é a ampliação que Apo. 19:10 oferece para a

compreensão exata de Apo. 12:17? 8) O que é o Testemunho de Jesus Uno próprio tempoU em

que Igreja é perseguida? 9) Quais são as evidências do verdadeiro Dom de Profecia? 10) Por que é impossível ser Igreja verdadeira sem possuir

o Dom Profético e ainda sustentar a abolição da eterna Lei de Deus (Pro. 29:18)?

Esse entendimento é essencial e indispensável para um

estudo sério acerca da profecia sobre a Identificação da Igreja Verdadeira de Apo. 12, em contraste com Apo. 17, que apresenta

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 29 a Babilônia e suas Filhas, a Igreja Apóstata com os seus seguidores, que herdaram os seus mesmos enganos doutrinários! Afinal, como podemos nos defender do erro se não soubermos qual é a verdade no grande conflito universal?

TESTANDO A PROFETISA Afirmam os defensores de EGW que é pela Bíblia que os seus escritos devem ser testados. "A Bíblia é a grande medida, ou regra, pela qual todos os outros escritos devem ser provados."(O Testemunho de Jesus, p. 68). Para que não paire dúvida se EGW é mulher falível ou falsa profetisa, devemos pesquisar a Bíblia que nos dá meios de saber se uma profecia é de Deus, dos homens ou dos demônios. Encontramos então Udois requisitosU para por à prova alguém que se intitula profeta: 1) falar em nome de Deus; 2) que suas profecias venham cumprir-se. Isto é visto em Dt 18.20-22: "Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome, que eu não tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: como conheceremos a palavra que o Senhor não falou? Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta, não tenhas temor dele." A Bíblia mesma cita dois exemplos: um de profeta verdadeiro: é o caso de Samuel. Dele se diz em 1 Sm 3.19, "E crescia Samuel, e o Senhor era com ele; nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra." Foi Samuel aprovado por Deus como profeta verdadeiro. O segundo exemplo é de um falso profeta por nome

Page 30: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 30 Hananias. Ele é mencionado em Jr 28.1-3, 15-17: "Assim fala ao Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de Babilônia. Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os vasos da casa do Senhor, que deste lugar tomou Nabucodonozor, rei de Babilônia, levando-os para Babilônia"... "E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve agora, Hananias: Não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor. E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano no sétimo mês." Hananias foi, comprovadamente, um falso profeta, pois sua profecia não se cumpriu. Ele veio a falecer por causa de sua falsa profecia. Quando passamos para considerar as palavras de Jesus sobre profecias, ele fala: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêem até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos.? Assim, toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons." (Mt 7.15, 18). Naturalmente que os bons frutos são as profecias, profecias cumpridas e os maus frutos são as profecias falhas, não cumpridas. Resposta: Testando a Profetisa

Pena que o articulista não conhece os outros requisitos do verdadeiro profeta, além desses dois, já abordados parcialmente em páginas acima. Porém, você pode confirmá-los no artigo "115 Comparações de Ellen G. White e os Profetas da Bíblia" de autoria do Pr. Roberto Biagini (HTUwww.iasdemfoco.netUTH). Lá se encontram os verdadeiros frutos, além da verdadeira identificação

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 31 de um profeta que está em pleno acordo com os outros profetas da Bíblia.

Mas, falhou o articulista quando disse que "Naturalmente

que Uos bons frutos são as profeciasU, profecias cumpridas e os maus frutos são as profecias falhas, não cumpridas." Qual é o contexto de Mat. 7:15,18, que ele está "explicando"? O contexto se encontra nos versos 22-23. Disse Jesus Cristo: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Naturalmente, Cristo está falando dos frutos vistos na vida do profeta, identificando aqueles que profetizam, expelem demônios e realizam milagres, mas vivem na iniqüidade. A seguir, Jesus conta uma parábola, na qual ele amplia o significado de ouvir e praticar, não o de profetizar e se cumprir a profecia. (Mat. 7:24-27).

Consulte o apóstolo Paulo em Gál. 5:19-23, e você poderá

conferir as obras da carne e o fruto do Espírito Santo. Não se pode confundir fruto com dom; uma coisa é o dom de profecia (Rom. 12:6); outra é o fruto do Espírito Santo (Gal. 5:22). O critério é que o profeta que diz ter o dom, possua também o fruto, sem o qual mesmo que se cumpra a sua profecia, não será profeta de Deus porque não possui o Espírito Santo.

Os frutos do verdadeiro profeta não são necessariamente

as suas profecias, porque qualquer profeta pode receber uma mensagem divina condicional que não se cumpra (Jer. 18: 7-10), como foi o caso de Jonas, que profetizou um período de graça de 40 dias para a cidade de Nínive, que seria destruída, mas teve que se afastar envergonhado, porque a sua profecia não se

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 32 cumpriu (Jonas 3:4,10), embora tivesse as credenciais divinas. Alguém disse que ele era um falso profeta? Nem os ninivitas, em registro!

Uma das regras de interpretação que o Sr. Rinaldi poderia

aprender é esta: Para descobrir a verdade clara de um assunto, examine toda a informação existente; não se pode estudar um texto com exclusividade, ignorando outros que são igualmente importantes, e ainda assim sustentar a verdade. Siga o exemplo de Cristo: "Começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras." (Luc. 24:27). Importante Certos adventistas quando são questionados sobre EGW Ucostumam defender-seU dizendo que é perseguição religiosa esse questionamento e que isso ela já falara UprofeticamenteU: que seria perseguida, contestada.

De fato, ela falou sobre o último engano de Satanás: "UO último engano de SatanásU será exatamente anular o Testemunho do Espírito de Deus... Será ateado contra os Testemunhos Uum ódio satânicoU." (Mensagens Escolhidas, vol. I, p.48). Há alguns anos atrás a maioria dos adventistas aceitava o Dom de Profecia sem resistência. Agora, existem até sites tentando desviar o povo contra EGW. De dentro e de fora da igreja. É o cumprimento. Não há como negar.

Os adventistas se defendem. UDaviU se defendeu (1Sam.

20:1); UJeremiasU se defendeu (Jr. 15:10); UPauloU se defendeu (Atos 22:1); e UCristoU se defendeu (João 5:30). Está correto se defender de falsas acusações e violentas perseguições. Falhou o oponente mais uma vez em sua cegueira.

Page 33: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 33 Ocorre que para escrever sobre ela sempre temos à mão suas publicações através da CASA (Casa Publicadora Brasileira). Certo escritor adventista, assim se pronuncia sobre os escritos e profecias de EGW: "Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato ... a irmã White jamais escreveu uma inverdade nem fez predições que não se cumprissem." (Subtilezas do Erro, p. 35, 49).

Quem conhece os seus livros sabe que isso é verdade. Mas as páginas que seguem falarão mais eloqüentemente com provas bíblicas irrefutáveis acerca da exatidão dos ensinos de Ellen G. White, bem como da veracidade de suas profecias. SUAS VISÕES E ESCRITOS Veremos a seguir algumas declarações de EGW confrontadas com a Bíblia: UA Porta da Graça FechadaU

Diz ela: "Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude." (Mensagens Escolhidas, vol I, p. 63). Esta falsa profecia de EGW tem dado forte dor de cabeça aos adventistas. Esse ensino perdurou de 1844 a 1851. Pessoas estavam se convertendo e ela afirmava que estavam se convertendo para pior. Não era conversão genuína do erro para a verdade, mas mudanças de mal para pior. Todas as pessoas que pediam a Jesus perdão de seus pecados, não eram mais ouvidos (The Present Truth, p. 22). EGW procurou desculpar-se ao dizer

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 34 que isso ocorreu antes da sua primeira visão. Os adventistas costumam referir-se a essa profecia como a Teoria da Porta Fechada. Resposta: A Porta da Graça Fechada O ensino da Porta Fechada foi uma teoria de alguns elementos, após a rejeição da luz das profecias pelo povo em geral, e que foi mantido por Ellen G. White apenas antes da sua 1ª visão, como ela mesma diz acima. Note o que mais ela disse: "Foi-me mostrado em visão... que houve uma porta fechada em 1844. Todos quantos viram a luz das mensagens do primeiro e do segundo anjos e rejeitaram aquela luz, foram deixados em trevas... Os que não viram a luz, não tinham a culpa... Era somente a classe que desprezara a luz do Céu que o Espírito de Deus não podia alcançar." 2 ME, 63. (Motivo claro nesses casos: rejeição da luz dada em misericórdia, no seu tempo.)

Por que o Sr. Rinaldi omitiu a explicação completa de Ellen G. White, retirando apenas o que poderia usar para criticá-la? Por que o oponente não citou os textos bíblicos acerca da Porta Fechada?

Há muitos Paralelos na Bíblia acerca da Porta

Fechada: Para os dias de Noé – Gên. 6:3; 7:16. Para os amorreus – Gên. 15:16. Para os dias Sodoma e Gomorra – Gên. 19:24. Para os dias de Judá – 2 Crô. 36:16. Para os dias de Israel – Mat. 23:38. 1Tess. 2:16. Para o tempo individual – Heb. 6:6; 10:26. Para o tempo do fim – Amós 8:12; Mat. 25:10; Luc. 13:25;

Apo. 22:11.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 35 (Motivo claro em todos os casos: rejeição da luz dada em misericórdia, no seu tempo).

UA SEGUNDA VINDA DE JESUSU

O que EGW escreve sobre a segunda vinda de Jesus é francamente confuso e Deus não é Deus de confusão (1 Co 14.33). A um tempo declara que ouviu a voz de Deus que lhe anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Depois, Uafirma que se esqueceu do dia e da hora. Resposta: O Dia e Hora da Vinda de Jesus

Porventura um profeta pode se esquecer de algum detalhe de uma visão ou não pode? Pode o profeta ser impedido em sua memória, por vontade de Deus? É confuso o fato de alguém ter tido um sonho de Deus e depois esquecê-lo? Nabucodonozor que não era nenhum profeta, foi profeta por uma noite; ele teve um sonho de Deus, mas ele o esqueceu completamente, não apenas um simples detalhe, mas esqueceu o sonho todo, e isso foi cumprido pela vontade de divina.

Paulo "foi arrebatado até ao paraíso, e ouviu palavras

inefáveis as quais não é lícito ao homem referir" (2Cor. 12:4). Ora, Paulo foi ao Paraíso e nós acharíamos que ele se disporia em nos dar as informações que ele obteve do maravilhoso Paraíso. Mas se isso era muito importante para nós, ele não pôde satisfazer a nossa curiosidade, falando-nos das palavras inefáveis, as quais tanto almejávamos.

João no Apocalipse ouviu a voz dos 7 trovões e ia escrever,

mas ouviu uma ordem dizendo que guardasse em segredo as coisas que os 7 trovões haviam falado e até hoje ficamos sem saber mais esse segredo.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 36 No caso de Ellen G. White, ela ouviu o dia e a hora da

volta de Cristo, mas foi impedida por Deus de emitir esse conhecimento. Não tem nada confuso aqui, porque Deus não é Deus de confusão, mas de altos propósitos. Tudo é feito para atender à Sua vontade soberana. Adverte contra os que se aventuram a marcar datas para esse acontecimento profético. Qualquer leitor da Bíblia sabe que não é possível sabermos o dia e a hora da vinda de Jesus. "Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai." (Mt 24.36) "Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder." (At 1.7). Vejamos o que EGW escreveu sobre a segunda vinda de Jesus: "Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: ‘Alguns, pasto para os vermes, alguns sujeitos às sete últimas pragas, Ualguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus."U (O Testemunho de Jesus, p. 108) (o grifo é nosso). Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2000, teremos, como resultado, 144 anos. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: "É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino." (idem, p. 110) É incrível como possam ser tão UfanáticasU certas pessoas a ponto de justificar um Ufracasso proféticoU tão evidente no intuito de UdefenderU sua profetiza.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 37 Profecia não cumprida nem sempre é um fracasso,

porque às vezes é uma bênção para outros como no caso dos ninivitas (Jonas 3:4,10) e de nosso caso, porque se a profecia de Ellen G. White tivesse se cumprido, como muitas se cumpriram, nós nem teríamos nascido para poder sequer contar a história, muito menos nos salvaríamos. Os profetas estavam sujeitos a falar profecias que não se cumpririam, embora sendo profetas verdadeiros. Esse era o grande problema de Jonas. Deus por Sua grande misericórdia poderia mudar tudo. Então, ele poderia ser chamado de falso profeta; este era o seu temor. Ele pensava muito mais na sua reputação do que na vontade divina. Mas graças a Deus, nem os ninivitas foram destruídos no tempo de Jonas, nem Cristo voltou nos dias de Ellen G. White, porque assim, pela Sua vontade podemos também ser chamados e salvos. E se cumprem as palavras de Jeremias acerca das profecias condicionais: "Se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe... Se ele fizer o que é mal perante mim e não der ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria." (Jer. 18:8,10). Defesa da verdade não é fanatismo: Como vimos, Davi se defendeu dos seus inimigos, Paulo apresentou a sua defesa diante de governantes, e o próprio Cristo Se defendeu diante dos líderes judaicos. "Fugiu Davi... e disse a Jônatas: Que fiz eu? Qual é a minha culpa? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida?" 1Sam. 20:1. "Contra mim se levantam falsas testemunhas". Sal. 27:12. "Ai de mim, minha mãe! Pois me deste à luz homem de rixa e homem de contendas para toda a terra!" Jer 15:10. "Eu não me recusei a ser pastor, seguindo-Te. ...sejam

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 38 envergonhados os que me perseguem". Jer. 17:16. "O Meu juízo é justo, porque não procuro a Minha própria vontade". João 5:30. "Ouvi agora a minha defesa". Atos 22:1. Davi, Jeremias, Cristo, Paulo se defenderam a si mesmos e a verdade. Quando há tantos inimigos, há necessidade de defendermos a verdade, custe o que custar e doa em quem doer. UOutra ProfeciaU UDiz ela: U"Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai." (Primeiros Escritos, p. 15) Diz EGW que não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda de Jesus. UAdmitimos que todos concordarãoU que ela deveria indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse no entanto? Simplesmente ela descarta essa informação com a seguinte alegação: "Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão." (Mensagens Escolhidas, vol, I p. 76). Resposta: Repetição de uma Profecia

Isso já é repetição, mas vamos dar maiores detalhes. Como eu disse em parágrafos acima, também "admitimos que todos concordarão" que Paulo deveria nos contar o que ele ouviu no Paraíso (1Cor. 12:1-4), mas chegando à terra, que decepção! Não

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 39 pôde satisfazer a nossa expectante curiosidade espiritual. João igualmente nos deixou sem saber o segredo dos 7 trovões (Apo. 10:4). Mas ninguém está cobrando isso como se fosse falha do apóstolo-profeta.

Ademais, se Deus queria esconder essa verdade da Sua

Igreja, quem poderia impedir? Porque para o bem da mesma Igreja, Ele já fez isso no passado. Note as Suas próprias palavras: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora". "Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (João 16:12; Atos 1:6-7).

Ainda não chegara o tempo de serem avisados sobre o dia

e hora de Sua volta, e portanto, não só não lhes contou muitas coisas que precisavam, mas não podiam suportar, como também não lhes revelou o dia e a hora de Sua vinda que como Homem não sabia Ele, mas como Deus Ele o sabia. No tempo da Sra. White, ela recebeu uma visão futura, de que UDeus haverá de revelarU o dia e a hora da vinda de Seu Filho. E como ainda não era o tempo de Sua Igreja saber, foi bloqueada a memória de Ellen G. White para que não desse o conhecimento. Nada mais justo e simples para Deus que é soberano e faz tudo em suas devidas épocas. É cômico alguém afirmar que Deus lhe deu uma visão com dados tão importantes indicando o dia e a hora da vinda de Jesus e ela se esquece. 144 mil presentes ouviram a mesma informação; por que não a ajudaram a relembrar esse pormenor sobre a vinda de Jesus? (Ellen G. White não esqueceu durante a visão, mas após a mesma!). Estaria EGW realmente falando a verdade quando

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 40 afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar. (Todos terão que decidir, se a favor ou contra a verdade, baseada nos fatos e na sinceridade de um profeta!). Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda Uninguém saberáU (Mt 24.36). (Pelo contrário: Cristo não falou que ninguém saberá; falou que Uninguém sabeU, porque um dia o povo de Deus saberá, pouco antes da volta do Senhor). Pena que o Sr. Rinaldi faltou novamente com a honestidade porque ao citar Mensagens Escolhidas, vol, I p. 76, ocultou a explicação da autora na página anterior: "Referem-se todas (as páginas sobre o assunto) ao anúncio que Userá feitoU justo antes da Segunda Vinda de Cristo (no Tempo de Angústia, na 7ª Praga)". Ora, se essas coisas se referem ao futuro, não podemos julgá-la por algo que ainda nem ocorreu, e como ela bem sabia, e todos os adventistas sabem, os 144.000 não estavam lá fisicamente com a Sra. White, nem com o apóstolo João, porque ainda não se cumpriram as profecias referentes a esses acontecimentos, e não somos imortalistas para acreditar que os 144.000 pudessem ajudar. O que Ellen G. White viu foi algo que acontecerá num futuro bem próximo, talvez em nossos, mas não nos dias dela. A voz de Deus será dada, anunciando o dia e a hora da volta de Jesus Cristo. E se ninguém sabe agora qual é esse dia, nesse tempo saberão todos os fiéis.

Isso é a mesma coisa que vemos no Apocalipse, quando o apóstolo João se coloca numa cena futura, como se estivesse participando dos fatos, mas que ainda não aconteceram. (Apo. 7:1-4, 13-14; 10:4, 9-10). É interessante que os 144.000 "entoaram novo cântico diante do trono e diante dos 4 seres viventes e dos anciãos". Mas qual é a novidade? UNinguém pôde aprenderU o seu cântico. Mas por que João não foi cobrado acerca desse cântico? Afinal, ele ouviu o cântico sendo entoado, os 144.000 estavam lá,

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 41 mas não puderam ajudá-lo a cantar! (Apo. 14:3). A coerência sempre foi necessária a fim de que sejamos justos com a verdade. Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus. "Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o Pai estabeleceu pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade." (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 359). E não é que ela tem toda a razão? Jamais devemos marcar o tempo para a vinda de Jesus Cristo. A Igreja Adventista do 7º Dia assina em baixo dessas palavras, porque ela nunca marcou data para a vinda de Jesus Cristo. Quando os cristãos fizeram isso, ou não existia essa Igreja, ou não tomava parte nesse erro! O julgamento que EGW faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico. Não lhe fazemos oposição por ter sido má pessoa, mas porque é provada falsa profetiza à luz da Bíblia: tem desencami-nhado milhões de pessoas com suas falsas profecias.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 42 Esta acusação escarnecedora é inócua, porque ainda não está provado nesse documento que Ellen G. White seja uma falsa profetisa. As palavras foram mal aplicadas de uma das muitas declarações dela, defendendo a verdade contra os falsos mestres. Em tempo, confirmando: a Igreja Adventista do 7º Dia jamais marcou uma data para a volta de Cristo. Veja na sua história. Apenas o movimento adventista que surgiu antes dessa Igreja foi que marcou datas para a Vinda de Cristo. UGuerra Civil AmericanaU

Profetizou ela sobre a guerra: "UQuandoU a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e UhaveráU guerra geral e confusão geral." (Testimonies for The Church, vol. I, citado em Subtilezas do Erro, p. 48). É interessante observar as palavras "Quando" e "haverá" que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam.

Resposta: Inglaterra e USA A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia (Seria esta uma profecia preditiva, uma predição? O contexto da declaração de Ellen G. White acima prova o contrário. A frase foi isolada do seu contexto original, fazendo parecer outra coisa). Sobre a Guerra Civil americana não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. - Profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, caiu no mesmo erro. EGW e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. (Nada temos com José Smith e seu erros; apenas provamos que Ellen G.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 43 White não errou nessa questão. Veja abaixo). A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta. (1Tm 4.1; 1Jo 4.1-3). Tudo quanto ela escreveu foi "profeticamente exato"? (Note abaixo como os adversários interpretam os fatos desonestamente e tire a sua conclusão!)

Ellen G. White predisse que a Inglaterra declararia guerra contra os Estados Unidos? Aqui está o contexto da sua declaração:

"A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da atual condição fraca de nosso país, e se aventurar a fazer guerra contra ele. Ela está avaliando o assunto e tentando sondar outras nações. Teme que, se iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território, e outras nações tirariam proveito de sua fraqueza. Outros países estão fazendo preparativos silenciosos, todavia diligentes, para a guerra, e estão esperando que a Inglaterra entre em guerra contra nossa nação, para então terem a oportunidade de vingar-se da exploração e injustiças de que foram vítimas no passado. Uma parte dos países sujeitos à rainha está esperando por uma chance favorável para quebrar seu jugo; mas se a Inglaterra achar que valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as oportunidades de exercer seu poder e humilhar nossa nação. Quando (= "se") a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, e haverá guerra e confusão generalizadas" (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 259).

Note o caráter condicional destas declarações: "Teme que, se

iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território". "Mas se a Inglaterra achar que valerá a pena." Então prossegue: "Quando a Inglaterra declarar guerra. ..." É evidente que a Sra. White está usando aqui a palavra "quando" como um sinônimo para "se", o que é perfeitamente correto. De fato, se não entendermos deste modo a palavra "quando" nesta conexão,

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 44 teremos uma situação complicada - uma série problemática de "se"s é seguida por uma simples declaração de que a Inglaterra irá declarar guerra. Assim a última sentença da Sra. White tornaria suas sentenças anteriores sem sentido.

Um emprego parecido da palavra "quando" é encontrado na

página anterior em sua obra: "Quando nosso país observar o jejum que Deus escolheu, então Ele aceitará suas orações no que diz respeito à guerra". Ninguém vai achar que a palavra "quando" nesta conexão introduz uma declaração simples relativa a um fato futuro que indubitavelmente acontecerá.

Um paralelo inspirado desta construção com "se" e

"quando" se encontra em Jeremias 42:10-19. O profeta fala a Israel sobre permanecer na Palestina ao invés de descer para o Egito:

> "Se permanecerdes nesta terra. ..." verso 10 > "Mas se vós disserdes: Não ficaremos nesta terra...." verso 13 > "Se tiverdes o firme propósito de entrar no Egito ..." verso 15 > "Quando entrardes no Egito. ..." verso 18 > É evidente que a frase "quando entrardes no Egito" é sinônima de "se entrardes no Egito". Com a sentença "quando a Inglaterra declarar guerra", entendida como sinônimo de "se a Inglaterra declarar guerra", a declaração muda de uma predição para uma declaração de mera possibilidade, porém uma possibilidade cujas potencialidades totais muitos talvez não percebam.[Adaptado de Francis D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics, pp. 122, 123.]

É interessante que o articulista Sr. Rinaldi indicou a fonte citando acima o livro "Subtilezas do Erro", pág. 48 (a pág. é

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 45 42), leu a explicação evidente, mas omitiu essa explicação aos leitores que estão desavisados e não possuem as fontes; então, fechando os olhos para isso, não querendo entender a condicionabilidade da declaração, seguiu em frente para somar mais uma aparente falha de Ellen G. White. Faltou a sinceridade do articulista e a seriedade de uma pesquisa científica.

Note as palavras de Arnaldo B. Christianini, quando

respondia ao livro "O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus", que foram propositada e sutilmente omitidas pelo nosso opositor: "A segunda suposta predição sabre um conflito entre a Inglaterra e os EE.UU. foi igualmente engendrada pelo imaginoso apóstata (Canright), que escreveu textualmente: 'Ainda mais: Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral. Aconteceu algo disso? Não'." ...

"A frase foi extraída do livro Testimonies, vol. 1, pág. 259, e isolada do seu contexto. Mas, para decepção dos nossos opositores, também não é uma predição. Foi escrita durante a primeira parte da guerra civil, e apenas expressa condições e temores existentes na ocasião, referindo-se aos movimentos de opinião que agitavam nações de outros continentes, em relação à Inglaterra. ...

"Bastará uma simples leitura do mesmo (parágrafo acima de Ellen G. White) para excluir-se qualquer caráter preditivo, pois o contexto mostra claramente que se tratava de uma hipótese, quanto a Inglaterra declarar ou não a guerra. O Parágrafo imediatamente anterior, diz: 'Se a Inglaterra pensa que poderá fazê-lo [declarar guerra], não hesitará um só momento em alargar suas oportunidades de exercer seu poderio e humilhar a nossa nação."

"Não há absolutamente nenhuma predição de guerra com os Estados Unidos. E a este diapasão se afinam os outros exemplos

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 46 apontados por Canright, e aceitos como verazes pelo nosso oponente.

"Reafirmamos com absoluta segurança: a irmã White jamais escreveu uma inverdade nem fez predições que não se cumprissem. E nisto se confirma ser ela portadora do dom de profecia – um dos característicos da Igreja verdadeira." Resposta: Falhas lamentáveis do Oponente sobre História, Citações e Interpretação profética. Entrando em um Uterreno melindroso,U aplainado pelos maiores eruditos da história da interpretação profética! (Ou: seria esta uma Uinvenção adventistaU?) UContagem dos 2.300 dias a partir de 457 A C.U

Uma data importantíssima para os adventistas é 22 de outubro de 1844: nesse dia Jesus passou para o segundo compartimento do santuário celestial para levar à conclusão sua obra da redenção iniciada na cruz. Para chegar a essa data – 22 de outubro de 1844 – contaram 2.300 dias proféticos de Dn 8.14 (2.300 anos segundo os adventistas), partindo de 457 A C. Por que 457 A.C.? Informa ela que nessa data se deu início à reconstrução dos muros de Jerusalém, ponto de partida para a contagem das 70 semanas de Dn 9.25: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias..." Diz ela: "O ponto de partida para o período de 2.300 dias, entrou em vigor no outono do ano 457 antes de Cristo, e não no começo do ano, conforme anteriormente se havia crido. Contando o

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 47 outono de 457, os 2.300 anos terminam no outono de 1844." (O Conflito dos Séculos, p. 398, 24P

ªP edição, 1980)

UQualquer pessoaU um pouco cautelosa no estudo da Bíblia descobriria que o decreto de Artaxerxes de 457 A C. não foi expedido para a reconstrução da cidade de Jerusalém (Dn 9. 25). Foi o decreto de Artaxerxes editado para a ornamentação do templo de Jerusalém. [Interessante é o fato incontestável de que foram os eruditos do passado que estabeleceram a data de 457A.C. para o decreto da reconstrução da cidade de Jerusalém; mas como poderia "qualquer pessoa um pouco cautelosa" dizer o contrário? Só por falta de informação! Mas se for cautelosa e estudada, vai dizer o mesmo!]. Os adventistas indicam a passagem de Ed 7.12 como apoio bíblico (Apocalipse Revelado, p. 120) [A obra citada (Apocalipse Revelado) diz à pág. 116: "Este decreto foi baixado em 457AC. Esd. 7:11-26. Esta data, objetada por alguns, está confirmada por sólidas provas científicas (Ver The Chronology of Ezra 7, dos Drs. S.H.Horn e L.H.Wood, pesquisadores na Andrews University, Michigan, EUA)". – Roy A. Anderson, As Revelações do Apocalipse, pág. 116.) Por que será que ao invés de citar essa frase, o Sr. Rinaldi ocultou estas palavras? Teria ele a intenção de esconder a verdade? Sim, porque abaixo ele vai contradizer: "Os próprios adventistas reconhecem a improcedência da data de 457 A.C." Mas esse é outro dos muitos absurdos aqui exarados. Há uma evidente falta de conhecimento bíblico e histórico]. Entretanto, lendo-se as passagens de Ed. 1.1,2; 4.1-5, 11-14; 6.1-5, 14,15; 7.11, 20,27 é de notar-se que as referências tratam do decreto de Uornamentação da Casa de DeusU. UNada se lêU sobre a reconstrução da cidade de Jerusalém.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 48 Corrigindo: se lemos essas passagens com atenção, e

mais profundidade, veremos mais do que meias-verdades. Em Esd. 1:1-2, lemos que o rei Ciro emite um decreto para a

reconstrução do templo de Jerusalém, no 1º ano de seu reinado, a 537 A.C., e isso é muito diferente de simples "ornamentação da casa de Deus". Agora, o que consideramos a reconstrução da cidade? Estaria o templo incluído? Estariam os seus muros incluídos? As ruas estariam incluídas na reconstrução da cidade?

Esd. 4:1-5: O livro de Esdras foi escrito para tratar da reconstrução do templo, não da sua ornamentação; entretanto, vemos nas entrelinhas a reconstrução da cidade: o templo, as ruas e os muros sendo reedificados.

Esd. 4:11-14: Carta ao rei Artaxerxes. Observe o Uv. 12U: "Seja do conhecimento do rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém. Eles estão UreedificandoU aquela rebelde e malvada UcidadeU e vão restaurando Uos seus murosU e reparando Uos seus fundamentosU." "Se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem" (v. 13,16). O livro de Esdras não está em ordem cronológica, como os eruditos reconhecem, de modo que os acontecimentos do capítulo 4 aconteceram 58 anos após Esd. 7.

Ora, se a acusação dos inimigos era de que os judeus estavam reconstruindo a cidade, a começar pelo templo, se estes judeus subiram de Babilônia para Jerusalém com a permissão do rei, a fim de construir a cidade em ruínas, então é claro que eles faziam isso por ordem do rei que no caso era o próprio Artaxerxes I Longímano. Esd. 7:7, 11-26 dá a entender que Artaxerxes já havia emitido o tal decreto no seu 7º ano, 457 A.C., após 58 anos dos acontecimentos de então do cap. 4.

Nesse decreto (Esd. 7:1-26), Artaxerxes enviando Esdras a

Jerusalém (457 A.C.), e confirmando os decretos de Ciro (537 A.C.) e de Dario (520 A.C.) para a reconstrução da cidade e do

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 49 templo, deu plena autonomia ao Estado judaico, sob o governo persa, e isso implicava em um decreto para a plena reconstrução da cidade, do templo, das ruas e dos muros, e era exatamente o que os judeus estavam fazendo no cap. 4, cujas obras foram paradas por uma conspiração de alguns oficiais persas. Esd. 6:14: aqui estão os 3 decretos, de Ciro, Dario e Artaxerxes, cujo teor indicava implicitamente a reconstrução definitiva da cidade. O decreto de reconstrução da cidade se deu em 445 A C. como lemos em Ne 2.1-6: "Sucedeu pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho, e o dei ao rei; porém nunca antes estivera triste diante dele. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi muito em grande maneira. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo? E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique." Os próprios adventistas Ureconhecem a improcedênciaU da data de 457 A. C. como a data do início da reconstrução dos muros de Jerusalém. A reconstrução dos muros de Jerusalém se deu sob a direção de Neemias e isso ocorreu em 445 A C. Dizem os adventistas: "UNeemias Reconstrói JerusalémU – Neemias tinha um emprego lucrativo fácil e seguro como copeiro do rei persa. Mas um dia ouviu o chamado do dever. Visitou-o seu irmão de Jerusalém e lhe disse como os muros estavam derribados e as portas queimadas.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 50 Em resultado dessa visita, Neemias pediu que fosse encarregado da obra de reconstruir a cidade." (Meditações Matinais 1970, p. 165.) [Ora, você procuraria as bases de uma doutrina tão importante em um livro de devoções? Isso é o cúmulo! Por que o oponente não examinou o livro "Nisto Cremos", à pág. 422?]

A afirmação da Meditação não contradiz o fato de que o decreto para "edificar e restaurar Jerusalém" se desse em 457 A.C. A informação do oponente está equivocada porque ele está confundindo a reconstrução de Jerusalém com o decreto para a reconstrução daquela cidade. Vamos corrigir a afirmação: os adventistas reconhecem a procedência, sim, da data de 457 A.C. como data certíssima e Ucientificamente comprovadaU pela História, pela Arqueologia, e até pela Astronomia. (Ver S. H. Horn e L. H. Wood, The Chronology of Ezra 7, Review and Herald, 1953,1969; E. G. Kraeling, The Brooklyn Museum Aramaic Papyri, págs. 191-193; Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 3, págs. 97-100.) Basta ler a sua abundante literatura à disposição do público sobre os 2300 anos! Considerando que Artaxerxes subiu ao trono no ano 465, no vigésimo ano do seu governo se deu a ordem para a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém. [Correção: Considerando que Artaxerxes começou a reinar em 464 A.C., o seu 7º ano foi exatamente em 457 A.C., quando ele emitiu o decreto para edificar e restaurar Jerusalém. Esd. 7:7ss. (Ver as obras insuspeitas: Enc. Britannica, vol. 9, ed. 1979, pág. 835; Enciclopédia Microsoft® Encarta®, 2001, artigo Neemias; A.R. Buckland, ed., Dicionário Bíblico Universal, 2ª ed., pág. 77). E diz mais esse Dicionário Universal, à pág. 277: "A segunda parte do livro de Esdras, desde 7:1ss, contém a narração da jornada de Esdras a Jerusalém, jornada que foi empreendida em virtude de um decreto de Artaxerxes Longímano no ano 457 A.C.].

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 51 Diz o Dicionário da Bíblia, de UJohn DavisU, p. 55: "No sétimo ano de seu reinado, 458 A. C. Artaxerxes permitiu que Esdras levasse para Jerusalém uma grande multidão de cativos, Ed 7.11,12,21; 8.1, e no ano 20, também de seu Ureinado, 445 A C. concedeu a Neemias licença para fazer sua primeira viagem a capital judaica e reconstruir os muros da cidade, Ne 2.1, etcU" (o grifo é nosso). Resposta: Falha na Citação do Dicionário da Bíblia

A citação do Dicionário da Bíblia, de John Davis, comprova mais uma vez a falta de honestidade e má fé de nosso oponente, o Sr. Rinaldi, ao mesmo tempo que comprova a exatidão da interpretação adventista: À página 146, falando sobre as 70 semanas de Dan. 9, disse o ilustre e famoso Dr. John Davis: "A UÚNICA COMBINAÇÃOU QUE COINCIDE COM TODOS OS DADOS HISTÓRICOS É A QUE DÁ COMO PONTO DE PARTIDA UO DECRETO DE ARTAXERXESU NO ANO 7º DE SEU REINADO, U457 A.CU." A seguir, ele faz os cálculos para alcançar o tempo de Cristo, e chega à mesma conclusão dos adventistas, ou seja, Cristo foi batizado e iniciou o Seu ministério no ano U27 D.C.U

Note bem: ao considerar as muitas interpretações e tentativas

católicas, protestantes e judaicas para fixar um ponto de partida para as 70 semanas (Dan.9:25), o Dr. Davis, Ucitado para contradizer os adventistasU, chega à Umesma conclusão dos adventistas!U Coerência, amigo, é uma grande virtude! Mas a mentira tem pernas curtas! Embora a autoridade religiosa indiscutível de EGW entre os adventistas em se manifestar sobre assuntos bíblicos proféticos e

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 52 doutrinários, certo escritor adventista assim se manifesta: "A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova." (Subtilezas do Erro, p. 42). ["A bem da verdade", Arnaldo B. Christianini estava corretíssimo ao dizer isto; se não, é só conferir nos parágrafos abaixo, para mais uma confirmação categórica e final de que nossos opositores estão apenas externando os seus preconceitos. Mas a verdade sempre sobressai contra preconceitos infundados.]

A história prova que o significado dos 2300 dias de Dan. 8:14 tem intrigado aos eruditos por quase 2000 anos. O livro Questions on Doctrine, disponível na Internet [HTUhttp://www.sdanet.org/atissue/books/qod/index.htmUTH], para quem quer conhecer toda a verdade e pode ler em Inglês prova que a doutrina profética de Dan. 8 e 9 é o resultado de muita pesquisa de eruditos ilustres e famosos dentre os Judeus, Católicos e Protestantes, e apresenta o desenvolvimento de sua compreensão em 7 PASSOS PROGRESSIVOS, às pgs. 310-316:

1) A Igreja Primitiva Enfatizou as 70 Semanas de Anos: Tertullian, Clement of Alexandria, Julius Africanus, Eusebius Pamphili, Athanasius, Cyril de Jerusalém, Theodoret, Polychronius, Isidore de Pelusium, Theodosius, Miletenus, Andronicus, e Prosper de Aquitaine. E esta posição [70 semanas de anos em Dan. 9:24-27, ou 490 anos] por muitos anos tem sido o conceito geral entre Católicos e Protestantes.

2) O Princípio Dia-ano Foi Aplicado Por Judeus

Medievais a Todos os Períodos de Tempo Simbólicos: Eruditos medievais judeus foram os primeiros a aplicar o princípio dia-ano aos períodos de dias

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 53 de Daniel, os 1290, 1335, and 2300 dias – como dias-anos, levando-os para tempo distante ou "tempo do fim". Exemplos: 9º séc:Nahawendi; 10º séc.: Saadia, Jeroham, and Hakohen; séc. 11º: Rashi, que considerou os 2300 dias como anos completos. Outros eruditos que ensinaram o mesmo: rabbis Nahmanides e Abravanel. Outros do séc. 14º e 16º, no tempo da Reforma Protestante, num total de 21 expositores judeus, espalhados em: Palestina Pérsia, Síria, Iraque, França, Espanha, Algéria, Portugal, Itália, Turquia, Polônia e Alemanha. (Ver Introdução de Apocalipse, em Barnes, pág. xi sob o título: "Princípio Dia-Ano" para mais esclarecimentos).

3) Eruditos Católicos Medievais Fazem um Paralelo

com a Contagem Judaica do Dia-ano: Em 1190, o renomado Joachim de Floris, de Calabria, Itália, no séc. 13º, os eruditos Joachimitas na Itália, Espanha, França e Alemanha. Por ex.: em 1292, Arnold de Villanova disse que "os 2300 dias ficam para 2300 anos". Melhor conhecidos pela maioria dos historiadores da igreja são o ilustre Nicholas Krebs de Cusa, cardeal, eruditos, filósofo, e teólogo que em 1452 declarou que os 2300 dias-anos começaram no tempo da Pérsia, estendendo-se ao Segundo Advento.

4) O Término Exato das 70 Semanas Foi Estabelecido:

Na Reforma alemã, UJohann Funck (1564)U foi o primeiro a colocar corretamente as 70 semanas (490 anos) a partir do U7º ano de Artaxerxes, de 457 A.C. a 34 D.CU. Nisto, ele foi logo seguido por outros eruditos protestantes em várias terras, tais como Cappel na França, e Bullinger na Suíça. Além desses, contam-se os eruditos da Colônia Americana. No século 19º, na Bretanha, no Continente, e no Norte da África. E desde então, tais expositores como Doderlein,

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 54 Franc, Geier, Pusey, Auberlen, Blackstone, Taylor, and Boutflower têm concorrido, como também católicos romanos, como Lempkin, à mesma posição correta.

5) Inclusão das 70 Semanas Dentro dos 2300 Anos: No

século após à Reforma Protestante, muitos expositores protestantes, desde o teólogo inglês George Downham (morte em 1634) ao advogado da Bretanha Edward King em 1798, decalraram que o número 2300 está envolvido no mesmo número de 490 anos (das 70 semanas). UJohn TillinghastU (morte em 1655) colocava o seu fim no 2º Advento, junto com o Reino dos santos no Milênio. Tillinghast Ufoi o primeiro a asseverar que as 70 semanas de anos eram um período menor dentro do mais longo período de 2300 anosU. Ele não os colocava iniciando juntos, mas declarou que as 70 semanas se posicionavam dentro dos 2300 anos.

6) Os 2300 Anos Envolvem a Todos os Períodos

Menores: Heinrich Horch da Alemanha declarou que "o período dos 2300 anos é o principal período sobre todos os outros, e inclui a todos os outros menores períodos de tempo." Thomas Beverley, da Bretanha, cria que esse período de 2300 anos conduzia ao Segundo Advento, ao Fim do Mundo, à Ressurreição, à Queda do Anticristo e ao Milênio. Brilhantes eruditos na Bretanha e Alemanha, tais como Lowth, Whiston, Bispo Newton, Fletcher, Horch, e Giblehr esperavam pela libertação da Igreja, a destruição do Anticristo, o estabelecimento do Reino de Deus a ocorrerem justo no fim deste período de 2300 anos. Alguns escritores americanos, tais como o teólogo congregacional Cotton Mather, Governor William Burnet, o reitor episcopal Richard Clarke, o executivo Samuel Osgood, e o

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 55 bibliotecário de Harvard James Winthrop – todos estes criam que o período de 2300 anos terminaria com a queda da Babilônia espiritual, com os remanescentes, com o Reino de Cristo, a Meia-noite do Mundo, a Destruição da Nações, o Milênio, ou o Fim do Mundo.

7) Os 2300 Anos Começam Juntamente com as 70

Semanas: UJohann P. PetriU (morte 1792), pastor reformado de Seckbach, Alemanha, em 1768 Uintroduziu o passo finalU na série lógica e progressiva dos 7 princípios levando à inevitável conclusão e clímax: - Ude que os 490 anos (70 semanas de anos) são a primeira parte dos 2300 anos.U Ele foi seguido por Hans Wood, da Irlanda, e logo depois, homens de ambos os lados do Atlântico, na África, mesmo na Índia, e outros lugares, começaram a estabelecer suas convicções em semelhante ponto de vista.

Com efeito, no início do século 19º, começou um Grande

Reavivamento do estudo das profecias concernentes ao fim dos tempos. Muitos outros eruditos, espalhados pelo mundo afora, desde a Índia, chegaram à conclusão no início do século 19º, desde John A. Brown in 1810, a Birks in 1843, homens que publicaram as suas convicções de que os 2300 anos terminariam cerca de 1843, '44 ou '47.

Na América do Norte, um grupo paralelo de estudiosos,

ocupando altos postos em várias denominações, chegaram às mesmas conclusões do final do grande período, nas datas de 1843, '44, '47, todos antes de Guilherme Miller publicar o seu primeiro livro, em Troy, New York, em 1836 – desde William C. Davis (1810) em diante, e estudando independentes entre si. Entre eles podem ser incluídos o Dr. Joshua L. Wilson, moderador da Assembléia geral Presbiteriana, o bispo episcopal John P. K.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 56 Henshaw, Alexander Campbell, fundador da Igreja dos Discípulos, vários colegas presidentes e professores, juízes, congressistas, médicos, pastores de igrejas e editores de vários jornais religiosos.

Mas é tanto interessante como sgnificativo que mais de 60

homens no princípio do século 19º, espalhados pelos 4 continentes, e localizados em 12 diferentes países, incluindo até mesmo um católico romano da suprema corte de justiça, José de Rozas da Cidade do México – esperavam a 1843, '44, '47 como término deste período de 2300 anos. E nesse tempo todos eles publicaram suas expectações antes do primeiro livro de Guilherme Miller aparecer.

Tal é o impressionante fundo histórico, em que tantos

Ueruditos insuspeitos, não pertencentes à Igreja Adventista do 7º DiaU, que por sinal, ainda não havia se formado, que nos precederam. Conseqüentemente, sentimos que nossa posição – de que os 2300 dias-anos de Dan. 8:14 se estendem de 457 A.C. a 1844 A.C. – tem um amplo precedente. Assim, à semelhança de muitos antes de nós, como adventistas, sustentamos que a data de 1844 cumpre importante profecia que anuncia o grande Dia do Julgamento e acontecimentos correlatos.

(Ver as bases completas da doutrina nos cap. 24 e 25 do livro on-line "Questions on Doctrine":

(HTUhttp://www.sdanet.org/atissue/books/qod/index.htmUTH). Embora não precisamos depender da imposição intelectual

dos eruditos, podemos afirmar que nos sentimos muito felizes por ter tantos homens ilustres que pensam como nós, e permanece o fato de que temos uma hoste de poderosos expositores, sem um paralelo nos anais da exposição profética.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 57 Portanto, se alguém quer nos censurar, por expormos

as profecias de Daniel e Apocalipse, para sermos coerentes, primeiro devem lançar as suas acusações contra Uos maiores eruditosU que a história da Igreja conheceu, ilustres doutores que têm sustentado essencialmente os mesmo pontos de vista, e que ocupam honrados postos nas comunidades protestantes. Eles são reconhecidos como excelentes eruditos cristãos. E nós, adventistas, continuamos a tomar o nosso lugar nesta grande linha de expositores sérios das profecias dentre os séculos, dando as mãos à brilhante, piedosa companhia de exegetas antes de nós. Eles são os nossos ancestrais espirituais nesta exposição, e nós, os seus lógicos sucessores e continuadores.

Mas, se nos achamos diferindo da maioria dos

fundamentalistas e modernistas, isto é porque eles abandonaram a posição historicista: um grupo adota o UpreterismoU (passado), e o outro optou pelo UfuturismoU. Nosso ponto de vista representa a posição uma vez sustentada pelos Useus ancestrais espirituaisU. Nós não baseamos a nossa doutrina sob a autoridade de nossos predecessores; nós achamos as nossas próprias bases em um estudo das Escrituras e uma comparação de seu cumprimento na História. Mas nós estamos aqui respondendo a questão sobre nossos precedentes em exposição, e nós nos sentimos honrados em ficar nesta linha distinguida.

Para concluir: Dos fatos aqui apresentados, torna-se evidente

que nossa posição na contagem dos 2300 dias-anos não é uma inovação. Isto está em harmonia com posições de longas datas, mas que muitos têm deixado escapar, ou passado por alto. Isto não pode ser corretamente chamado de uma invenção, uma descoberta; isto é realmente, uma continuação e uma restauração das verdades proféticas e princípios progressiva-mente adotados através dos séculos. Portanto, nós não somos

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 58 introdutores de novas posições, mas somos sinceros restauradores de antigas posições históricas, desenvolvidas pela Igreja Cristã desde os primeiros séculos.

Que julguem os sinceros e honestos pesquisadores da

verdade! OUTROS ENSINOS Embora certo escritor adventista tenha afirmado "A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova" (Subtilezas do Erro, p. 42) não se pode negar, à luz dos fatos, que ela se pronunciou sobre várias doutrinas estranhas (Hb 13.9) como passaremos a expor. (Vamos analisar essas doutrinas e provar que são todas bíblicas, não whiteanas). UMiguel e Jesus – A mesma pessoa U

Diz ela: "Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu." "... Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-O de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a Seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O Senhor te repreenda.’" (Primeiros Escritos, p. 164, 3P

ªP edição, 1988).

Dois erros doutrinários encontramos nesse declaração de EGW: [Será?] 1) Miguel ressuscitou Moisés, quando é Jesus que ressuscitará os mortos por ocasião da sua vinda, o que ainda não se deu (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-54). Se Moisés não provasse a corrupção no seu corpo e já tivesse sido ressuscitado, seria ele as primícias dos

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 59 mortos, quando, de fato, Jesus foi as primícias dos mortos, "Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem."(1 Co 15.20). Resposta: A Ressurreição de Moisés e o Arcanjo Miguel

A Bíblia relata muitas ressurreições que ocorreram antes da ressurreição de Jesus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, onde o próprio Jesus operou a ressurreição de algumas pessoas, incluindo o filho de uma viúva, a filha de Jairo, e a Lázaro. E para se completar o quadro, até em Sua morte, Ele operou a ressurreição de muitos (Mat. 27:52). A pergunta inescapável é esta: Qual desses seriam as primícias dos que morreram? Porque eles ressuscitaram antes de Cristo! USegundo o raciocínio do Sr. Rinaldi,U Moisés não poderia ter sido ressuscitado porque Ele tiraria o mérito de Cristo de ser Ele "as primícias dos que dormem"! Falha do oponente em sua interpretação sem fundamento bíblico!

Evidências da Ressurreição de Moisés A 1ª evidência da ressurreição de Moisés está no fato de que

houve uma disputa sobre o seu corpo, após à morte dele. Satanás queria retê-lo na sepultura, mas disse a Bíblia que Miguel ao invés de proferir alguma repreensão sobre o Diabo, disse: "O Senhor te repreenda, Satanás!" (Jud. 9). Satanás foi repreendido e Moisés ressuscitou. Se Moisés pudesse ter ido ao Céu como uma alma, por que Satanás ia querer disputar sobre o seu corpo? Não seria admissível que houvesse uma disputa sobre a corpo de Moisés, a não ser que se tratasse da ressurreição desse corpo. O corpo depois da morte vira pó. Mas o interesse de Satanás era impedir a ressurreição de Moisés, porque sabia que a vida de

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 60 Moisés só seria possível pela ressurreição do seu corpo. Ele estava interessado em que Moisés permanecesse morto, como mais um de seus troféus. Mas Deus não permitiu isso, e ressuscitou a Moisés por meio de Miguel.

A 2ª evidência está no fato da Transfiguração, quando Moisés apareceu diante de Cristo e Elias. Ora, sabemos que Enoque foi trasladado sem ver a morte (Gên. 5:24; Heb. 11:5); sabemos que Elias fora trasladado diretamente para o Céu, num carro de fogo e também apareceu na transfiguração (2Reis 2:11; Mat. 17:3). Mas o que sabemos de Moisés? Ele morreu, foi sepultado e a sua sepultura não foi encontrada (Deu. 34:5-6). E por que não foi encontrada? É claro: o seu corpo tinha sido ressuscitado e ele fora para o Céu, com o seu corpo glorificado, exatamente como aconteceu com Cristo, que morreu, foi sepultado e logo ressuscitado e assunto ao Céu. Nenhum desses foi em uma alma desencorporada ao Paraíso. Nem Enoque, nem Elias, nem Moisés, e nem mesmo Cristo, o supremo exemplo de como devemos entender o que acontecerá com os que crêem no Deus eterno: eles morrem, são sepultados, dormem um sono sem sonhos e sem pesadelos, o sono da morte, descansam de suas fadigas, e aguardam a manhã feliz da ressurreição. Então, viverão eternamente, enquanto Deus existir.

A 3ª evidência da ressurreição de Moisés está no fato de que ele não poderia se encontrar no Céu sem ressurreição, porque ele experimentara a morte, e depois da morte, só entra no Céu um homem que passa pela ressurreição, exatamente como ocorreu com Cristo, que é a garantia de que todos os que passam pela morte hão de ressuscitar para que possam herdar o Céu. E como Moisés passou pela morte, jamais seria trasladado sem provar a ressurreição.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 61 A 4ª evidência está em Rom 4:14. Lendo-se as

ressurreições ocorridas na Bíblia, antes da ressurreição de Cristo, costuma-se citar a do filho da viúva de Sarepta (I Reis 17) como a mais antiga. Temos, contudo, em Romanos 4:14, essa espantosa revelação: "No entanto, Ua morte reinou desde Adão ATÉ MOISÉSU ..." Notemos o verbo reinar, que quer dizer, dominar, prevalecer. Ora, depois de Moisés os homens continuaram morrendo, mas o texto acima nos diz que a morte teve domínio indiscutível sobre os mortais ATÉ MOISÉS. Em outras palavras, até Moisés ninguém se levantou do túmulo para provar que é possível reviver. Nisso o diabo viu seu império abalado. Vemos nisso evidência clara à ressurreição de Moisés.

Interessante que até os judeus criam na ressurreição de

Moisés. Havia entre eles um livro apócrifo intitulado "UAssunção de MoisésU." Crê-se geralmente que Judas 9 é nada menos que uma citação desse livro.

UMuitos comentadoresU não adventistas também admitem a

ressurreição de Moisés. Olshausen entende que a narrativa da transfiguração é

literal, e no seu comentário sobre o passo, afirma: "Porque se admitimos a realidade da ressurreição do corpo e sua glorificação – verdades que indubitavelmente fazem parte da doutrina cristã – toda a ocorrência no monte não apresenta grandes dificuldades. A aparição de Moisés e Elias, que é tida por muitos como ponto assaz incompreensível, é facilmente concebida como possível, se aceitarmos a sua glorificação corporal."

Adão Clarke, o notável comentarista assim considera o texto de S. Mateus 17:3: "Elias veio do Céu no mesmo corpo com que deixou a Terra, pois fora trasladado, e não viu a morte. (2 Reis 2:11). E o corpo de Moisés fora provavelmente ressuscitado, como sinal ou penhor da ressurreição; e como Cristo está para vir

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 62 a julgar os vivos e as mortos – porque nem todos morreremos, mas todos seremos transformados (I Coríntios 15:51) – Ele certamente deu plena representação deste fato na pessoa de Moisés, que morrera e então fora trazido à vida (ou aparecera naquele momento como aparecerá ressurreto no dia final), e na pessoa de Elias, que nunca provou a morte. Ambos os corpos (Moisés e Elias) apresentavam a mesma aparência, para mostrar que os corpos dos santos glorificados são os mesmos, quer a pessoa seja arrebatada (viva) ou ressuscitada (estando morta)." 2) A passagem citada, para afirmar que Jesus não repreendeu seu adversário, o diabo, é Judas 9, que diz: "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda." Este texto, como lemos, trata de Miguel, o arcanjo e não de Jesus. É a Jesus que Miguel, o arcanjo, recorre para repreender Satanás e não a Deus, o Pai. UConfunde ela Miguel com Jesus como se ambos fossem a mesma pessoa.U Jesus, em sua vida terrena, por várias vezes, repreendeu Satanás e ao passo que UJudas 9 afirmaU que UMiguel não pode fazê-loU, invocando a autoridade de Jesus para isso, "O Senhor te repreenda". Em Mt 16.23 UJesus repreendeu SatanásU com toda a autoridade, dizendo: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo". E não foi esta a única vez que Jesus repreendeu Satanás. Outras vezes isso aconteceu como em Mt 4.10,11 determinando que ele se retirasse. UJesus deu poderU aos seus discípulos e seguidores para assim também o fazerem (Lc 10.17-19: Mc 16.17,18). Por fim, UJesus é CriadorU (Jo 1.3; Cl 1.15,16) e UMiguel é criaturaU celestial, criada pelo próprio Jesus. Os Uanjos não podem ser adoradosU (Ap 22.8,9) ao passo que Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb 1.6). UMiguel é um dos primeiros príncipesU (Dn 10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele; entretanto, Jesus é o Unigênito do Pai, mostrando que não

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 63 existe outro igual a Ele (Jo 1.14; 3.16). Não se pode prestar culto aos anjos (Cl 2.18) mas prestamos adoração a Jesus (Ap 5.11-13). Esse ensino de EGW é francamente herético (2 Pe 2.1,2). [Será? Não seja tão apressado nas conclusões. Pode ser que você não tenha alcançado todas as informações necessárias!] Resposta: QUEM É O ANJO DO SENHOR?

Toda essa reunião de fatos bíblicos baseados nessa multidão de textos é desnecessária, porque tenta provar uma teologia sem base que cai por terra, pelo fato de que subtrai a verdade de que Jesus Cristo é o Anjo do Senhor, ou Anjo de Jeová a partir do Antigo Testamento, onde somos ensinados que Ele é adorado como tal.

Veja nesse estudo de Arnaldo B. Christianini, as provas de

que o Anjo do Senhor do Antigo Testamento é o próprio Cristo, do Novo.

"Outra importante informação escriturística acerca da Deidade de Cristo e Sua identificação como Jeová nos é dada no fato de encontrarmos uma distinção entre Jeová e o Anjo de Jeová, que se apresenta como Um em essência, PORÉM DISTINTO DELE. São manifestações teofânicas, nas quais Deus assume forma de um anjo ou de um homem, com títulos divinos, aceitando adoração. Ora é "anjo", ora "Anjo de Jeová", ou "varão", "Anjo da Presença", "servo", mas que Se confunde com o próprio Deus. Não vamos citar todas as ocorrências bíblicas, porque são muitas, mas apenas algumas delas para ilustrar a tese:

"a) A aparição a Agar: Gên. 16:7, 9, 10, 11 e 13: "O ANJO DE JEOVÁ achou-se junto a uma fonte. (...) Disse-lhe o ANJO DE JEOVÁ: Volta para a tua senhora. (...) Disse-lhe mais o ANJO DE JEOVÁ: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência. (...) Disse-lhe ainda mais o ANJO DE JEOVÁ: Eis que concebeste e

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 64 darás à luz um filho (...) porque JEOVÁ ouviu a tua aflição. Então [ela] chamou a JEOVÁ QUE LHE FALAVA: Tu és Deus [Elohim] que vê".

"Vemos que "Anjo de Jeová" é mencionado 4 vezes; no verso 11 chama-se "Jeová", e no verso 13 é "Jeová que lhe falava", e finalmente a mesma entidade é DEUS. Não se tratava de um anjo qualquer, pois a linguagem e os atributos não são de um mero anjo.

"b) Gên. 22:11 e 12: "(...) bradou-lhe da céu o ANJO DE JEOVÁ: Abraão! Abraão!" A seguir o ANJO Se chama a Si mesmo Deus, ao dizer: "Agora sei que temes a DEUS e não ME negaste o teu filho.

"c) Gên. 48:15 e 16: "(Jacó) abençoou a José, dizendo: o DEUS diante de quem andaram meus pais Abraão e Isaque (...) o ANJO que me tem livrado do mal ABENÇOE estes mancebos".

Nota: O "Deus de Abraão, Isaque e Jacó" é JEOVÁ. Prova: Êxo. 3:15.

"d) Êxo. 3:2, 4, 6, 14: "Apareceu-lhe o ANJO DE JEOVÁ numa chama de fogo, no meio de uma sarça. (...) Vendo JEOVÁ que ele [Moisés] se voltou (...) Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. (...) Assim dirás aos filhos de Israel: "o EU SOU enviou-Me a vós". E em todo a capítulo 4, chama-se JEOVÁ o Anjo.

"e) Juízes 6:12, 14, 16, 21, 22 e 23: "Então lhe apareceu o ANJO DE JEOVÁ e lhe disse. ( ..) Virou-se para ele JEOVÁ e disse (...) Tornou-lhe JEOVÁ: 'Certamente serei contigo'. (...) e o ANJO DE JEOVÁ desapareceu-lhe dos olhos. (...) vi o ANJO DE JEOVÁ face a face. (...) Disse-lhe JEOVÁ (...) Não morrerás".

"f) Em Atos 7:38, o ANJO foi quem, no monte Sinai, deu a Moisés os Oráculos divinos contidos na Lei.

"Diz L. Boettner: "À luz do Novo Testamento, este Anjo de Jeová que apareceu nos tempos do Velho Testamento, que falou como Jeová, exercia o Seu poder, recebia adoração e tinha

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 65 autoridade para perdoar pecados não podia ser senão o Senhor Jesus Cristo".

"Se o Anjo não fosse Cristo, então a pergunta: "quem será este Personagem misterioso, 'o Anjo', não teria resposta". Este Anjo de Jeová não era outro senão o Filho de Deus, único Mediador entre Deus e os homens!" (Arnaldo B. Christianini, Radiografia do Jeovismo, pág. 74-75, e-book).

QUEM É O ARCANJO MIGUEL?

1- "Judas 9 diz que Miguel não pôde repreender a Satanás"? Judas 9 não diz que Miguel não pôde repreender a Satanás; disse que não "ousou", não se "atreveu", o que indica que podia fazê-lo, mas não quis, a fim de deixar isso para o Pai. A palavra "atrever-se", "ousar" tem uma implicação de poder mas também de perigo; e perigo se refere não para Deus, mas para as criaturas. Por ex.: Cristo poderia ter destruído a Satanás logo após à rebelião, mas não fez isso. Por quê? É apenas uma questão de tempo.

Mas é impressionante o que encontramos em Zac. 3:1: "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." É a mesma cena de Moisés em Jud. 9; apenas se troca esse líder por Josué, um sumo sacerdote. O profeta Zacarias profetizou que Deus lhe mostrara a cena inédita de Satanás à direita do Anjo do Senhor (Jahweh, no original), e ali estava para se Lhe opor. Note isto: Um pecador (Josué), um Salvador (O Anjo de Jeová – Isa. 63:9) e um acusador (Satanás – Apo. 12:10). Assim como Satanás reclamou o corpo de Moisés, agora reclama a vida de Josué. E o que diz o Salvador para Satanás? "O Senhor te repreenda, Satanás!" (v.2). Ora, se o Salvador devia dizer ao inimigo que o Pai o repreendesse, no tempo de Zacarias, não admira que Ele fizesse o mesmo no tempo de Moisés!

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 66 Cristo não repreendeu a Satanás quando este foi ferir a Jó;

pelo contrário, permitiu que ele fizesse todo aquele estrago (Jó 2:3-7). Cristo não repreendeu a Satanás quando foi perturbar a Israel, levando Davi ao pecado do senso (1Crô. 21:1). Cristo não repreendeu a Satanás quando ele queria se opor ao sumo sacerdote Josué (Zac. 3:2). Semelhantemente, Cristo não repreendeu a Satanás quando ele reclamou o corpo de Moisés (Jud. 9). Mas Ele podia fazê-lo e isso começou quando Ele já estava na Terra.

2- "Confunde Ellen White a Miguel com Jesus como se

ambos fossem a mesma pessoa"? A acusação de confusão é vazia pelo fato de que Jesus e Miguel são realmente, a mesma pessoa. Bastam alguns poucos textos para comprovar isso:

1) Dan. 10:13: Aqui Miguel é "um dos primeiros príncipes", mas na tradução literal do hebraico (YLT – Young's Literal Translation), Ele é "Miguel, first of the chief heads", ou o "primeiro dos chefes cabeças", ou "primeiro dos príncipes".

2) Dan.10:21 diz que ele é "Miguel, vosso príncipe"; 3) Em Dan.12:1, Miguel é "o grande Príncipe" e "Defensor"

dos filhos do povo de Deus. Ora, em Apo. 1:5, Jesus Cristo é "o Príncipe dos reis da terra" e o "Rei dos reis" em Apo. 17:14. Mas em 1João 2:1, Jesus Cristo é o nosso Advogado, o nosso Defensor diante de Satanás.

4) João nos informa ainda que na ressurreição, todos os mortos ouvirão a voz do Filho do Homem (João 5:28); e esta será a mesma ressurreição, em que estará Miguel, "o Defensor" do povo de Deus, conforme Dan. 12:1-2. Mas foi o apóstolo Paulo quem disse (1Tess. 4:16) que a voz que se ouve na ressurreição é a voz do arcanjo.

5) Arcanjo é uma palavra grega que significa "chefe dos anjos", "o principal dos anjos". Na teologia bíblica, portanto, o arcanjo Miguel de que fala Jud 9, é o próprio

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 67 Senhor Jesus Cristo, o Anjo do Senhor do Antigo Testamento, que lidera a todos os anjos. Mas se estes são criaturas, o arcanjo Miguel é o próprio Criador deles, que como não Se envergonha de ser chamado de Filho do homem, também não Se envergonha de ser chamado "arcanjo Miguel". Mas Miguel, por sua vez significa: "Quem é semelhante a Deus?" A resposta está na própria Pessoa que leva o nome, ou seja, Jesus Cristo que é a própria "imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a Criação", o Criador dos anjos (Col. 1:15-16).

6) Entretanto, conhecendo as origens de Jud. 9, voltamos a Zac. 3:1, onde lemos que Satanás estava ao lado direito do "Anjo de SENHOR" (Jahweh, no original). O verso 2 diz que Jeová disse a Satanás: "O Jeová te repreende, ó Satanás, sim, o Jeová que escolheu a Jerusalém, te repreende." O Anjo do Senhor do verso 1 é o mesmo Jeová que fala a Deus o Pai, quando Se dirige a Satanás com as palavras: "O Jeová te repreende, ó Satanás." Ou seja, o Anjo do Senhor, que é Jeová no Antigo Testamento, é Jesus Cristo no Novo Testamento; esse mesmo é aquele arcanjo Miguel, que disse a Satanás: "o Senhor te repreenda, Satanás!", acerca de Moisés (Jud. 9).

7) Em Apo. 12:9, Miguel peleja contra o dragão, Satanás, pelejando como Líder dos anjos. Em Jos. 5:14, Jesus Cristo Se revela a Josué como o Príncipe do Exército de Jeová, e ordenou-lhe tirar as sandálias, por ser um lugar santo, pela presença do próprio Deus, Ele mesmo (verso 15). Jesus Cristo peleja com justiça, é o Comandante dos exércitos celestiais, Líder dos exércitos de anjos que O seguem no grande conflito, vitorioso na batalha final (Apo. 17:14; 19:11,14).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 68 Quadro comparativo -

Miguel e Cristo são a mesma Pessoa

MIGUEL JESUS CRISTO Arcanjo – Jud. 9 Anjo do Senhor – Zac. 3:1 "grande Príncipe" Dan. 12:1 "Príncipe dos reis da terra" –

Apo. 1:5 Primeiro dos príncipes – Dan. 10:13 (trad. literal heb.)

Primogênito – Col. 1:15

nosso Príncipe – Dan. 10:21 "nosso grande Deus" – Tito 2:13

Defensor – Dan. 12:1 Advogado – 1João 2:1 Guerreiro que peleja – Apo. 12:9

Príncipe do Exército – Jos. 5:14

Vitorioso x Satanás – Apo. 12:7-9

Vence a Satanás – Apo. 19:11; 20:10

Líder dos anjos – Apo. 12:9 Líder dos anjos – Apo. 19:14 Voz na ressurreição – 1Tess. 4:16

Voz na ressurreição – João 5:28

"O Senhor te repreenda!" – Jud. 9

"O JEOVÁ te repreenda!" – Zac. 3:2

Só resta uma pergunta perscrutadora: Será que Ellen G.

White confundiu "Miguel com Jesus como se ambos fossem a mesma pessoa", ou ambos são realmente a mesma Pessoa? Que julgue o leitor sincero para ver onde é que está o erro e a intenção de enganar. Mas nós cremos que estava certa Ellen G. White, clara como a Bíblia ensina.

USATANÁS, COMO CO-REDENTORU

Diz ela: "Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos Upecados da hoste dos remidos,U

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 69 Uos quais foram colocados sobre eleU; e também deve sofrer pela ruína de almas, por ele causadas." (Primeiros Escritos, p. 294/95, citado no Ritual do Santuário, p. 315), (o grifo é nosso). Como se diz biblicamente, um abismo chama outro (Sl 42.7). É que os erros doutrinários de EGW cada vez se tornam piores. Ensinar que Satanás tem participação na obra redentora de Cristo, torna-o co-redentor. Satanás representa, nos escritos de EGW, o bode emissário, sobre quem vão cair nossos pecados. É de se indagar se Satanás faz expiação pelos nossos pecados, pois lemos em Lv 16.5,10 que ambos os bodes, tanto o expiatório como o bode emissário, faziam expiação pelos pecados. "E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes Upara expiação do pecadoU e um carneiro para holocausto."... "Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser Ubode emissárioU, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer Uexpiação com eleU, para enviá-lo ao deserto como bode emissário." No versículo 22 se lê: "UAssim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades delesU à terra solitária; e enviará o bode ao deserto." (o grifo é nosso) Ora, segundo Isaías 53 Uquem carrega nossos pecadosU é Jesus: "Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos."(v.6) "... porque as iniqüidades deles levará sobre si" (v.11); "... mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos pecadores intercede." (v. 12) Isso é confirmado por Jo 1.29, quando João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em 1 Pe 2.24 lemos "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro..." Satanás vai sofrer por sua rebelião contra Deus e será levado para o lago de fogo eterno (Ap 20.10), mas Jesus pagou o preço da nossa redenção e carregou sobre ele nossos pecados (2 Co 5.19-21). Se, como ensina EGW, quando Satanás for

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 70 aniquilado nossos pecados serão aniquilados, então os adventistas estão muito mal espiritualmente pois USatanás não será aniquiladoU (Mt 25.41; Ap 20.10). Resposta: Satanás é co-salvador?

Esta acusação procede do grande acusador (Apo. 12:10), que

naturalmente, não está satisfeito com o seu destino final no grande conflito e ele sabe que os adventistas têm a verdade sobre isso. Porém, não nos atinge. Mais uma vez o USr. RinaldiU faltou com a verdade, juntamente com o seu colega, UProf. João FlávioU, que produziu um vídeo sobre esse tema, conspurcando o bom nome da Igreja Adventista do 7º Dia, através do YouTube, atraindo a indignação de milhares de pessoas, para prejuízo de sua própria reputação, pelo que o tiro lhe saiu pela culatra.

Entretanto, NÃO ESTAMOS SOZINHOS na compreensão

teológica sobre Lev. 16. Examinando as várias Traduções, os Comentários, Dicionários e Enciclopédias, chegaremos à mesma conclusão dos grandes eruditos, teólogos de todos os tempos da história da Igreja.

A tradução de Lev. 16:8 "uma sorte para o bode emissário"

está Uvisivelmente equivocada.U "uma sorte para o Senhor ..." e a outra para quem? O leitor espera que seja a outra parte para outra pessoa, e não para o próprio bode que restou. Ficaria estranho, falta lógica: uma sorte para Deus, e a outra sorte voltando para o próprio animal, sem representante.

1) VÁRIAS VERSÕES testificam o erro de se traduzir a

palavra hebraica como um animal. Note algumas da muitas versões que transliteram o hebreu, colocando Azazel em destaque,

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 71 grafando a palavra Azazel como um nome próprio em todas as suas 4 ocorrências em Lev. 16 (vs.: 8, 10 [2x], 26):

1) A Bíblia Nova Jerusalém; 2) A Bíblia American Standard Version; 3) A Bíblia PJFA (Portuguese J. F. A., E-Sword); 4) A Tradução Brasileira; 5) A BBE (Bible in Basic English); 6) A Bíblia de ROTHERHAM; 7) A RV (Reina-Valera); 8) A RVA (Idem Atualizada), 9) A SEV (Sagradas Escrituras 1569); 10) A DBY (Darby Translation).

Todas estas Bíblias identificam o "bode emissário" com o

nome próprio original de Azazel, reconhecendo-o como um ser pessoal.

Mas é interessante notar uma tradução mais moderna, mais popular: "Arão tirará a sorte entre os dois bodes, usando duas pedras, uma com o nome do Senhor, e a outra com o nome de Azazel". Esta foi a compreensão de certos teólogos modernos (NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Lev. 16:8).

2) MUITOS COMENTARISTAS aceitam o fato de que

Azazel se refere a uma pessoa, o próprio Satanás: 1) "A versão que conserva o termo hebraico 'Azazel' dá a

entender que se trata dum nome próprio, pois supõe um contraste entre Azazel e o Senhor". (Novo Comentário da Bíblia, em Lev. 16:20-22).

2) O grande comentarista batista Barnes aceita não uma tradução, mas uma transliteração como Azazel. "Azazel é um nome pré-mosaico de um ser pessoal mau, colocado em oposição a Jeová" (Barnes, em Lev. 16:8).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 72 3) Outro grande comentarista, John Gill também aceita a

transliteração como Azazel. "R. Menachem interpreta Azazel como o Diabo, o príncipe que tem poder sobre lugares desolados. Há vários escritores cristãos de grande notoriedade que entendem essa expressão como o Diabo. Entre os antigos se destaca: Orígenes; e entre os modernos: Cocceius, Witsius, e Spencer." (John Gill, em Lev. 16:8). "Na literatura judaica, Azazel era o nome do espírito principal dos demônios (Enoque 8:1; 9:6; 10:4-8; 13:1-2; 54:5; 55:4; 69:2)." Aben-Esra sugere que 'há um mistério na palavra Azazel', e crê ser o demônio (John Gill, em Lev. 16:10).

4) Igualmente os comentaristas Jamieson, Fausset e Brown reconhecem Azazel como nome próprio (CD-ROM E-Sword).

5) O Comentário de J. P. Lange afirma que "a grande maioria dos modernos comentadores" entende que Azazel seja Satanás. (Lange's Commentary, em Lev. 16).

6) F. Meyrick escreveu: "A hipótese de que Azazel seja o espírito mau tem sido abraçada por um Ugrande número de expositores modernosU."

"Se uma expressão designa uma pessoa, a outra deve designar também outra pessoa; isso é uma 'prima-facie', onde as palavras são assim contrastadas" (Pulpit Commentary, Lev. 16).

7) John E. Hartley: "A posição de que Azazel era o nome do Diabo tem a vantagem de os dois nomes estarem num verdadeiro paralelo". " 'Para Azazel' é paralelo com 'para Jeová' (vv. 8-10), sugerindo que Azazel é algum tipo de ser pessoal." (Word Biblical Commentary, vol. 4, em Lev. 16:10).

8) Keil & Delitzsch assim dizem sabiamente: "As palavras, 'uma sorte para Jeová e uma para Azazel' Urequerem incondicionalmenteU que Azazel deva ser considerado como um ser pessoal, em oposição a Jeová. Contudo, não devemos achar que ele seja um demônio qualquer ... mas o próprio Diabo, o cabeça

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 73 dos anjos caídos, que foi depois chamado Satanás; porque nenhum espírito mau subordinado deveria ter sido colocado em antítese a Jeová como Azazel é aqui, mas somente o governante ou o cabeça do reino dos demônios" (K & D Commentary on the OT, 398).

9) Dr. S. R. Driver comments: "Um espírito mau… A tradução "bode emissário" (scapegoat), derivada de Jerônimo de Symmachus, é certamente incorreta, ela não se adapta ao v. 26, e implica uma derivação oposta ao gênio da linguagem hebraica, como se Azazel fosse uma palavra composta... Ademais, a marcada antítese entre 'para Azazel' e 'para JHVH' (Jeová) não deixa margem para dúvida de que Azazel é concebido como um ser pessoal" (Book of Leviticus, p.81.)

10) J. B. Rotherham: "Assumindo que Satanás é representado por Azazel, e não parece haver mais nada que biblicamente possamos assumir, é muito importante observer que não há nenhum sacrifício oferecido para o espírito do mal" (The Emphasized Bible, vol. 3, p. 918).

11) J. Russell Howden: "O bode para Azazel… tipifica o desafio de Deus a Satanás" (Sunday School Times, Jan. 15, 1927).

12) E. W. Hengstenberg: "A maneira em que a frase 'para Azazel' é contrastada com 'por Jeová', requer necessariamente que Azazel deveria designar uma existência pessoal, e se assim é, somente Satanás pode ser intencionado" (Egypt and the Books of Moses, pp. 170, 171).

3) DICIONARISTAS e ENCICLOPEDISTAS também

apresentam as fontes de idêntica interpretação: 1) "Alguns intérpretes judeus consideram isso como o nome

de Satanás". (Easton's Bible Dictionary, art. Azazel). 2) "Nos tempos passados, a palavra Azazel foi por muitos

judeus e também por muitos teólogos cristãos, tais como Orígines, considerado como o próprio Satanás que tinha caído

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 74 diante de Deus. Nesta interpretação, o contraste achado de Lev. 16:8 deve ser considerado como um pleno paralelismo, e é perfeitamente correto." (Wilhelm Moller, ISBE, International Standard Bible Encyclopedia, art. Azazel).

3) "A maior parte dos eruditos prefere o último significado (de que o bode emissário representa a um demônio), devido ao verso 8, onde há um paralelo com o nome do Senhor" (Dicionário "Certeza", espanhol, em Lev. 16:8).

SIGNIFICADO SIMBÓLICO: A insistência de que o bode para Azazel simboliza Jesus, ou

que era um co-salvador não procede porque, como dizem os eruditos, "não há indicações de que o bode para Azazel fosse oferecido como um sacrifício. Ele não foi ritualmente imolado." (Word Biblical Commentary, Lev. 16:10). E, de fato, ele só é enviado ao deserto após se ter completada a expiação (v. 20); a propiciação no santuário, e a expiação pelo povo, "por toda a congregação de Israel", já havia sido "feita" (v. 17). Só então que o bode vivo recebia os pecados do povo, mas ele não era imolado, sacrificado. E "sem derramamento de sangue não há remissão de pecados" (Heb. 9:22). Ora, pecadores não necessitam de um salvador que só entra em cena depois de os pecados deles terem sido expiados.

"Sendo Azazel o Diabo, este rito significa que os pecados

conduzidos por este bode retornavam ao demônio, para o propósito de removê-los da comunidade, e deixá-los em sua fonte, a fim de que seu poder ou efeito na comunidade pudesse ser completamente quebrado... Os pecados do povo ficavam com Azazel, o príncipe do mal" (Word Biblical Commentary, vol. 4, Explanation, Lev. 16).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 75 E com efeito, assim como os pecados do povo de Deus eram

recolocados sobre a cabeça do bode que representava Azazel e enviado para o deserto, assim também Satanás será preso durante o Milênio (Apo. 20:1-2), e lançado no "abismo" (v. 3, abyssos = abismo, ou lugar caótico, desértico, sem habitantes; Gên. 1:2). Por 1000 anos vagueará pelo deserto caótico deste mundo, destruído pelas 7 Pragas (Apo. 16; 19:17-21), e solitário, sem ninguém para tentar, arrostando toda a sua imensa culpa de ter instigado e seduzido os habitantes da Terra (Apo. 12:9), e depois desse tempo será completamente destruído (Apo. 20:10; Rom. 16:20), erradicando-se o pecado e seu originador, junto com todos os seus seguidores, por toda a eternidade.

DESTRUIÇÃO DE SATANÁS Algumas passagens da Bíblia parecem favorecer a idéia de que

nem Satanás nem os ímpios perecerão, ou serão destruídos. Tais como Mat. 25:41,46; Apo. 14:11; 20:10, etc, onde as expressões "eterno", "para todo o sempre", ou "pelos séculos dos séculos" parecem indicar tormento sem fim, e vida eterna para os ímpios a começar por Satanás.

Vamos deixar que A.B. Chritianini explane esse tópico: "Não há dúvida que Satanás será aniquilado. As palavras

traduzidas, no Novo Testamento, por "eterno" e "todo o sempre" não significam necessariamente que nunca terá fim. Vêm do grego aion, ou do adjetivo aionios, que é derivado daquele substantivo. Diz Otoniel Mota que "esse adjetivo, flutuante em sua significação, espicha ou encolhe, conforme o ambiente em que está, conforme o substantivo a que se apega; é absoluto ou relativo, conforme as circunstâncias, de maneira que pode alargar e restringir a sua significação." (Passagem Interessante (opúsculo), pág. 6). Ligado por exemplo, a Deus, vida ou quaisquer atributos divinos, tem o sentido de "sem-fim". Junto de substantivos de natureza

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 76 transitória ou perecível, certamente tem o sentido de duração limitada.

"A carência de espaço não nos permite citar muitos exemplos e comentários de abalizados autores e helenistas eméritos, em torno deste ponto. H. G. Moule, por exemplo, no erudito comentário The Cambridge Bible for Schools and Colleges, anota: "O adjetivo tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria o permite."

"Sustentam isto doutos cultores do grego, como J. H. Moulton, George Milligan e estudiosos comentadores como Alfred Plumer, Trench, Alexandre Cruden e outros. Sobre o significado de aion consulte-se o conhecido léxico grego de Lidell and Scott.

"Em Judas 7, por exemplo, se diz que "Sodoma e Gomorra ... sofrendo a pena do fogo eterno" (aionios). Estas cidades não estão ardendo até hoje, mas arderam por um limitado espaço de tempo, enquanto havia combustível.

"Indicamos ainda o conceituado comentário de J. P. Lange, a respeito deste assunto.

"De fato, pregamos o aniquilamento de Satanás, seus anjos e os ímpios. Mas esta operação incineratória não se realiza imediatamente, num momento. A queima, o tormento no lago que arde com fogo e enxofre (que é a segunda morte) tem uma duração, mais ou menos, longa, proporcional à responsabilidade dos punidos. A cada um "segundo as suas obras". Sem dúvida, cremos numa terrível punição para os ímpios, avultando a de Satanás, a besta e o falso profeta." (Subtilezas do Erro, pág. 49).

Reafirmamos que Satanás é o originador do pecado,

instigador e sedutor que pagará por isso, e no ajuste de contas, será finalmente exterminado.

Concluímos com o teólogo Branson: "Ele é primacialmente responsável pelos pecados de todos os homens, e a morte de Cristo não expia a parte de sua responsabilidade e culpa como

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 77 instigador. Cristo expiou os pecados dos homens mas não os de Satanás. Portanto, quando os nossos pecados estiverem expiados pelo precioso sangue de Cristo, Satã terá que responder por sua parte naqueles mesmos pecados. Eis porque eles serão no devido tempo lançados sobre a cabeça do maligno e ele terá que sofrer por eles. Mas ele não tem parte alguma na expiação pela culpa do homem. Sofrerá por sua própria culpa, por ter induzido os homens ao pecado." (W. H. Branson, In Defense of The Faith, pág. 288)

Certa vez um homem se desgostou com o governador do

estado de Idaho, EUA, e mandou a Harry Orchard matá-lo, e lhe pagou o preço combinado. Orchard, que era um criminoso por encomenda, que já matara a 20 pessoas, aproveitou-se da oportunidade para ver o seu nome famoso em todos os jornais. Planejou, calculou e decidiu arrostar as conseqüências; afinal, a sua vida já não valia muito mesmo! Ele certamente seria apanhado, preso e condenado sem misericórdia. E assim fez, alcançando o governador com um tiro certeiro. Foi preso, julgado e condenado a viver o resto de sua vida na sela.

Acontece que a esposa do governador era adventista e conheceu o criminoso mais de perto na prisão. Depois de um tempo, ela foi à sela para falar com o assassino, e o perdoou. Orchard era um homem perigoso, e desprezível, de quem até os seus colegas de sela se afastavam, mas se comoveu com o perdão recebido. Pouco depois foi visitado por um ministro adventista que lhe falou ao coração e deixou uma Bíblia. Orchard, depois de um conflito imenso, se converteu como adventista, deixando um exemplo digno, a ponto de até o carcereiro confiar nele plenamente. Alguns anos mais tarde, morreu, e ao seu funeral compareceram mais de 500 pessoas.

A história de Harry Orchard é esta: Primeiramente, pagou na prisão pelos seus crimes; em segundo lugar, recebeu o perdão de

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 78 Deus, porque Cristo morreu na Cruz e ele aceitou Seu sacrifício, e os seus pecados foram expiados pelo sangue de Cristo, e ele viverá eternamente com Deus. E ponto final.

Mas não esquecemos de nada? E quanto ao assassino que seduziu a Orchard, pagando-lhe um alto preço em dólares, e colocando-o, mais uma vez no caminho do crime contra o governador de Idaho? Não seria ele também culpado por ter seduzido aquele homem? Não deveria ele também pagar por sua culpa? Bem, ele não matou literalmente ao estadista, mas a justiça mesmo humana vai caçá-lo, a fim de que pague por ter mandado matar ao governador. Ademais disso, no Juízo divino, a justiça de Deus exigirá que ele pague por seus pecados e também por ter feito a Orchard matar, sendo sedutor e cúmplice com o assassino.

Assim também acontecerá com Satanás. Ele é descrito na

Bíblia como o grande sedutor, o "sedutor de todo o mundo" (Apo. 12:9), o sedutor dos ímpios (Apo. 20:10) e dos crentes (1Ped. 5:8-9). Ele pagará por todos os seus crimes hediondos, por todas as suas iniqüidades, por ter seduzido aos ímpios, e pagará também por ter seduzido ao povo de Deus que pecou por sua causa. Ele tem culpa pelos seus pecados e pelos que ele seduziu a outros pecar. Os pecados dos cristãos são de responsabilidade deles, mas uma outra parte de culpa que não foi expiada por Cristo na Cruz, pesa sob a responsabilidade do grande apóstata, sobre Satanás. Ele deve expiar essa culpa sozinho, andar por 1000 anos pelo deserto desse mundo inabitado durante o milênio, e finalmente, será destruído no fogo.

A Bíblia tem um exemplo claro. Em Apo. 13:14, lemos que a

2ª besta seduz aos homens com os sinais que realiza, a fim de que os pecadores recebam a marca da besta. Pois em Apo. 19:20, essa 2ª besta (= falso profeta) recebe duplamente o castigo: por seus pecados e por ter seduzido aos homens. Isso acontecerá com

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 79 Satanás também. É um julgamento justo, porque o sedutor também é um criminoso, embora não tenha praticado literalmente o crime específico que ele mandou executar. Ele tem uma parte de responsabilidade nos pecados dos crentes. Isso será colocado sobre os seus ombros. Essa expiação dos pecados dos salvos sobre si mesmo não se destina a salvar aqueles que já estão salvos, mas expiar a sua própria culpa com relação aos pecados que ele os instigou.

Estava certa Ellen G. White, mais uma vez. Falharam

os oponentes dela. UM EXEMPLO DE RETRATAÇÃO Portanto, Satanás é o autor do pecado e não co-salvador dos

pecadores. É preciso muita intolerância contra os adventistas para expressar tal acusação. A. B. Christianini, na obra citada, à pág. 48, relembra o fato de que o Pr. Grant Stroh (redator do jornal evangélico do Instituto Bíblico Moody) acusou a Igreja Adventista de ensinar que Satanás era seu salvador. Entretanto, como se tratava de um homem honesto e sincero, recorreu depois à sua literatura e se retratou publicamente, pedindo perdão e desculpas pela imprensa à Igreja adventista conspurcada.

Não seria o caso de o Sr. Rinaldi que escreveu este

documento e do Sr. João Flávio que editou o vídeo contra os adventistas no YouTube seguirem ambos o bom exemplo daquele evangélico, retratando-se e pedindo perdão à Igreja Adventista, publicamente? Estamos esperando.

UA Natureza Pecaminosa de JesusU

UDiz ela:U "Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 80 podia salvar o homem das profundezas de sua degradação." (O Desejado de Todas as Nações, p. 117). Resposta: Cristo Tem Natureza Pecaminosa?

Ellen G. White se refere aqui ao corpo físico de Jesus Cristo, não à sua natureza espiritual, a qual era livre de fraquezas pecaminosas. Há na Bíblia um grupo de passagens que descreve as duas realidades:

1) Cristo "parece" ter natureza pecaminosa. Veja o que

diz a Bíblia: "Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa" (Rom. 8:3). Esse texto pode ser mal interpretado, porque semelhança não é igualdade. Mas é uma linguagem muito forte por causa das palavras "carne pecaminosa". Assim como Ellen G. White disse: "fraquezas da humanidade degenerada". Se Paulo tivesse dito apenas: "semelhança de carne", teria evitado muita polêmica sobre o assunto, mas ele disse: "semelhança de carne UpecaminosaU". Se Ellen G. White tivesse dito apenas "fraquezas da humanidade", teria evitado muita polêmica sobre o assunto, mas ela disse "fraquezas da humanidade UdegeneradaU". Lemos em Heb. 2:14: "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou". Não é uma linguagem forte? Cristo participou de nossa "carne e sangue." O que você entende quando alguém diz que meu filho é minha "carne e sangue"? Que ele tem a minha mesma natureza. Aparentemente, portanto, Cristo teria uma natureza pecaminosa.

2) Cristo não possui uma natureza pecaminosa. O

mesmo autor de Hebreus que escreveu "participação comum de carne e sangue", também escreveu: "um Sumo Sacerdote como

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 81 este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus" (Heb. 7:26). Jesus Cristo é um Homem "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores". Em Luc. 1:35, temos esta grande revelação: "o UEnte santoU que há de nascer será chamado Filho de Deus". Por aqui vemos que Cristo era nascido santo. Estaria a Bíblia se contradizendo? Comparados os dois grupos de passagens, é isso o que parece!

3) Equilíbrio e harmonia entre os dois conceitos

inspirados. Quando Cristo veio ao mundo, nasceu como Adão antes de pecar (conceito pré-lapsariano)? Ou veio como Adão depois de pecar (conceito pós-lapsariano)? Ele nasceu como Adão inocente, ou como Adão pecador, com a natureza pecaminosa? Disse Ellen G. White que Cristo nasceu após 4.000 anos provindo de uma raça degenerada e enfraquecida, em suas forças vitais, mas mesmo que tomasse as fraquezas, não tomou a degeneração do pecado, senão só as conseqüências na natureza física.

Adão estava no seu pleno vigor, antes de pecar; após 4.000,

porém, a humanidade estava enfraquecida. Mas e Cristo? Ele sentia as fraquezas físicas, o cansaço, a fome, a dor, mas a Sua natureza era incontaminada. Ele era santo no mais absoluto sentido da palavra. Santo em sua completa natureza humana, mas isso não o livrou de assumir as nossas fraquezas humanas inocentes, livres do pecado, porque nasceu de uma mulher humana. Identifica-se dessa forma com as necessidades e debilidades tão comuns à humanidade, mas sem pecado.

Mas a mesma Ellen G. White falou de Cristo desse modo:

“Que cada ser humano seja advertido Ucontra a idéia de tornar Cristo totalmente humano tal como um de nósU; isto não pode ser.” (Comentário Adventista, vol. v, pág. 1.128). “Ele devia tomar Sua posição como Cabeça da

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 82 humanidade ao tomar a natureza, mas Unão a pecaminosidadeU do homem.” (Signs of The Times, 29/05/1901).

A conclusão é de que tanto a Bíblia como Ellen G. White

apresentam a natureza pré-lapsariana e pós-lapsariana, porque Cristo era num sentido Adão após à queda, com fraquezas e fragilidades inocentes peculiares à humanidade; mas noutro sentido Ele era o segundo Adão antes da queda, ou seja, sem propensões más, sem tendências pecaminosas, completamente isento da mancha do pecado, sem natureza pecaminosa, separado dos pecadores. Estava completamente certa Ellen G. White ao falar de nosso Senhor Jesus Cristo, ao apresentar uma posição bíblica equilibrada!

Outro livro adventista UEstudos BíblicosU, p. 140/141, confirma

esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus, dizendo: "Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída." "De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa."

Como há muitos temas polêmicos entre os cristãos de todas as denominações, e eles se dividem muitas vezes, em assuntos não vitais para a salvação, há duas correntes que apresentam a Natureza Humana de Cristo: uma adota o pensamente pré-lapsariano, outra corrente defende a natureza pós-lapsariana, mas presentemente, depois de muitos debates e estudos, a Igreja Adventista posicionou-se pelo equilíbrio dessas duas linhas de pensamento, como ensinadas tanto pela Bíblia como pelos escritos de Ellen G. White.

O livro "Estudos Bíblicos", nesse único ponto divergente,

defende o princípio pós-lapsariano; mas embora seja um "livro

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 83 adventista", editado na década de 1960, não representa o pensamente final de nossa Igreja hoje; apresenta apenas uma das correntes. O livro que define a posição oficial de nossa denominação é o livro "Nisto Cremos", que está disponível na internet [HTUhttp://www.cpb.com.br/htdocs/nc-index.htmlUTH], onde ele é oferecido gratuitamente, arquivo em pdf, além da forma em Power Point, também grátis. Todos os amigos estão convidados a obter esse livro. E se os nossos oponentes têm alguma dúvida a respeito de toda a nossa doutrina, esse livro não poderá deixar de ser consultado! Incrível! Os adventistas admitem um salvador com uma natureza pecaminosa. Um salvador com uma natureza humana degenerada! Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana pecaminosa? [Não admitimos isso.] Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23. José tencionava abandonar Maria secretamente quando a viu grávida, mas foi informado em sonhos para não fazê-lo pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo. O mesmo se lê em Lc 1.30-35 quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus da Bíblia era Usanto, inocente, imaculadoU (Hb 7.26). [Aqui o Sr. Rinaldi apresenta o pensamento pré-lapsariano: Cristo como Adão antes do pecado]. Não se pode negar a real natureza humana de Jesus: Usentia fome, sede, cansaço, sono, derramou sangue e suorU. Era um homem completo no sentido físico e negar a natureza humana de Jesus é estar mancomunado com o anticristo (1 Jo 4.1-3; 2 Jo 7). [Agora, o Sr. Rinaldi apresenta o pensamento pós-lapsariano: Cristo como Adão depois do pecado] ...

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 84 ... mas sem que precisemos ir ao extremo e ensinar que ele tinha natureza humana caída, pecaminosa como a nossa. [E aqui está o equilíbrio entre as duas correntes, como ensinado pela Igreja Adventista e por Ellen G. White, conforme exposto acima, como também ensinado por muitos Protestantes e Católicos]. UCartões de OuroU

UDiz elaU: "Há perfeita ordem e harmonia na cidade santa. Todos os anjos comissionados para visitar a Terra, Ulevam um cartão de ouroU e, ao entrarem e saírem, apresentam-no aos anjos que ficam às portas da cidade." (Primeiros Escritos, p. 39). UNunca ouvimos falarU de visão tão estranha: que os anjos precisam identificar-se ao sair e retornar ao céu através de um cartão de identidade de ouro. Será que nos esquecemos de Ap 21.27? Neste texto se aponta que na cidade celestial não entra nada que contamine. Será que há perigo de um anjo caído entrar no Céu? Resposta: "Cartões de ouro". Escandalizado por Pouco?

O Sr. Rinaldi, apesar dos seus 80 anos, nunca ouviu falar de muitas coisas; mas que se dirá das visões extraordinárias de Ellen G. White! Mas disse Cristo que os fariseus eram guias cegos porque coavam "o mosquito e engoliam o camelo" (Mat. 24:23). Ellen G. White escreveu essas palavras como em tantos outros casos, em uma linguagem humana, antropomórfica (não é a linguagem dos anjos), assim como faziam os profetas do passado. Sua ênfase é apresentar o princípio da ordem que é a primeira lei do Céu. "Há perfeita ordem e harmonia na cidade santa". No mesmo parágrafo, Ellen G. White disse: "Oh! quem me dera possuir linguagem para exprimir as glórias do resplandecente

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 85 mundo vindouro!" Porém isto foi oculto na citação do nosso oponente!

Mas é de se admirar que os nossos adversários aceitam

muitas coisas da Bíblia cegamente, sem pestanejar e sem reclamar da inspiração dos profetas. A Terra tem colunas para sustentá-la? Jó disse que sim (Jó 9:6). E o céu, têm colunas? Jó disse que sim (Jó 26:11). O sol pode parar? Josué orou para que o Sol se detivesse, junto com a Lua (Jos. 10:12,13). O sol pode retroceder? Isaías disse que sim (Isa. 38:8). Há alguns termos que descrevem ações, mas que devem ser entendidas em uma linguagem figurada.

Há muitas coisas que nos surpreenderão no Céu, das

quais nem fazemos a mínima idéia! Como são os anjos? Como foram UcriadosU? De que UnaturezaU são esses espíritos? Eles UrespiramU e têm fôlego? Se não, como vivem? Eles Utêm corposU e Ucomem pãoU? (Sal. 78:25). Eles Utêm asasU? Se têm, quantas são? Duas? Em Isa. 6:2, os serafins tinham 6 asas. Isso não é de admirar. Mas que tenham algum jeito de se apresentar, seja com um cartão de ouro, ou com digitais, ou com um piscar de olhos para detectar a íris, isso deveria ser uma grande novidade que representa um erro nos escritos de Ellen G. White, e portanto, ela não é uma profetisa verdadeira! Isso é um absurdo! Uma injustiça aos seus escritos! UExtraterrestresU

Diz ela: "O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era dum verde vivo, e os pássaros gorgeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas: nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 86 irradiava santa alegria, que era expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da terra. A resposta foi: - 'Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da terra.' ... Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho UEnoqueU que tinha sido trasladado." (Primeiros Escritos, p.39-40). O arrebatamento de Enoque é conhecido de todos os cristãos. "E andou Enoque com Deus; e não se viu mais porquanto Deus para si o tomara." (Gn 5.24). O relato de Gênesis é repetido em Hb 11.5 e era de se esperar que na visão de EGW Enoque fosse encontrado no Céu. Ocorre que ela deu um passeio por outros mundos siderais e foi descobrir o velho Enoque habitando em Saturno, que, segundo sabemos, possui sete luas. Saturno é habitado por seres justos que já partiram deste mundo. USeria Enoque um ET habitando em SaturnoU? O Espiritismo acredita que o céu são os planetas habitados (O Livro dos Espíritos, p. 250, 20P

ªP edição). O mesmo

ensino é sustentado pelos mórmons que falam de um deus que habita numa estrela chamada Kolob. EGW reconhece que "Uhá sonhos falsosU, como há Uvisões falsasU, que são inspirados pelo espírito de Satanás." (Testemunhos Seletos, p. 274, 2P

ªP edição, 1956) Esse caso de ver Enoque no planeta Saturno

não seria um exemplo de visões falsas inspiradas por Satanás? Resposta: Enoque Visitante de Outros Planetas

Ellen White não disse que Enoque era um ET habitando em Saturno. No mesmo parágrafo citado, à pág. 40, ela continua dizendo: "Perguntei-lhe (a Enoque) se este era o lugar para onde

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 87 fora transportado da Terra. Ele disse: 'Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar.' ". Por que o oponente quis ridicularizar um ponto que é esclarecido logo abaixo no mesmo parágrafo? De onde ele tirou tanta má fé? Tanta desonestidade?

Ellen G. White reconhece que há "há sonhos falsos, como há

visões falsas", mas também reconheceu que há sonhos verdadeiros, visões inspiradas por Deus. Da mesma forma a Bíblia reconhece falsos sonhos, sonhos mentirosos (Jer. 23:32); mas igualmente nos fala de sonhos e visões verdadeiros (Núm. 12:6). O que poderia o Sr. Rinaldi saber de sonhos, falsos ou verdadeiros, se erra freqüentemente na mais simples teologia? UMesas de Pura PrataU

Diz ela: "E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhos podiam alcançá-la toda."(Primeiros Escritos, p. 19). Ter visão de uma mesa de pura prata com muitos quilômetros de comprimento e conseguir enxergá-la em toda sua extensão, não deixa dúvida que é algo infantil para uma escritora que nunca escreveu nada que não fosse mostrado por Deus. Qual o objetivo dessa visão? Ela não diz. Seria mesmo verdade o que ela escreveu sobre suas visões? Diz ela: "Nas cartas que escrevo, nos testemunhos que dou estou apresentando-lhes o que o Senhor a mim revelou. Nunca escrevi um artigo que expressasse simplesmente minhas idéias. Meus escritos são o que Deus tem revelado em visão e preciosos rios de luz partem brilhando do seu trono." (The Testimonies Slighted, p. 67, vol V). Resposta: Novamente, Preocupações Ridículas

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 88 Respondo com outras perguntas: Qual é o objetivo dessas

perguntas? Não podia um profeta ter visões desse tipo descritivo de algo real e palpável? Qual é o problema de Ellen G. White ter visto "uma mesa de pura prata"? Não escreveu o apóstolo João no Apocalipse acerca de um "mar de vidro"? (Apo. 15:2). Não viu uma cidade de ouro, quadrangular, cujo comprimento, altura e largura eram da mesma medida? (Apo. 21:16). Não falou de portas de pérolas? (Apo. 21:21). Não falou de "frutos", "folhas", "árvore da vida", "água da vida"? (Apo. 22:1,2). O único problema que eu posso ver é Ucomo as almas desencarnadas poderiam comer os frutos e beber a água!U pois o articulista crê na imortalidade da alma, e crê que os crentes vão diretamente para o Céu após a morte, e deixam os seus corpos nas sepulturas, sem nenhuma necessidade de ressurreição, e as almas não possuem um sistema de órgãos para comer e beber!!!!!

Mas falar de mesa de ouro é muito mais próprio e semelhante

às descrições de João no Apocalipse, que apresenta uma realidade de pessoas sendo vistas e vendo as belezas com olhos de corpos glorificados e não de almas desencarnadas. Isso naturalmente não é ensinado pela Bíblia.

Apesar da zombaria da inveja e do desprezo da luz de Deus, apresentados nesse artigo, cremos plenamente no que Ellen G. White disse acima. ULugar da Habitação de DeusU

Diz ela: "Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto." (Primeiros Escritos, p.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 89 41). A visão aponta que através do espaço aberto em Órion ela ouviu a voz de Deus, lugar de sua habitação. A Bíblia ensina que "os próprios céus, sim os céus dos céus, não podem conter Deus." (1 Rs 8.27). Diz mais a Bíblia que não existe um lugar onde possamos nos esconder de Deus (Sl 139.6-8). Falando da onipresença de Deus, afirma a Bíblia que Deus enche os céus e a terra, "Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor." (Jr 23.23,24). É somente dos falsos deuses que se diz não poderem estar presentes em todo o lugar. Elias, claramente, expôs a limitação dos falsos deuses quando desafiou os adoradores de Baal (1 Rs 18.27). Elias disse que um deus limitado por lugares não pode ajudar-nos, mas o Deus da Bíblia, sim por ser onipresente. As Testemunhas de Jeová afirmam que Jeová Deus habita na Constelação das Plêiades (Reconciliação, p. 14). Os mórmons dizem que ele habita numa estrela chamada Kolob. EGW por sua vez, encontrou outro lugar para habitação de Deus na Constelação de Órion. Não seria outra visão falsa? Resposta: Apenas um Engano a Mais

Ellen G. White não disse que Deus mora no espaço aberto em Órion; disse que a cidade celestial descerá por esse espaço que está se expandindo, como se diz na Ciência astronômica. Isso acontecerá logo após ao Milênio, quando a cidade da Nova Jerusalém descerá do Céu (Apo. 21:2,10), onde é a habitação de Deus, e passará pelo espaço aberto de Órion.

As palavras "espaço aberto em Órion ela ouviu a voz de Deus, Ulugar de sua habitaçãoU", foram acrescentadas pelo oponente para dar a impressão de que Ellen G. White havia dito que Deus

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 90 habita em Órion. Basta ler com a UatençãoU para perscrutar a UintençãoU malévola. UComer Carne de PorcoU

Diz ela: "Vi que Uvossos pontos de vistaU concernentes à carne de porco não causarão dano se os retiverdes para vós mesmos; mas em vosso julgamento e opinião fizestes desta questão Uum testeU, e vossas ações têm mostrado claramente vossa fé neste assunto. USe Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porcoU, ele o convencerá sobre isso. Ele está justamente Udisposto a mostrar a Seus filhos sinceros o deverU, como mostrar o dever a indivíduos sobre quem Ele não colocou o encargo de sua obra. Se for dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus revelará isso a mais de dois ou três. Ele ensinará à Sua igreja o dever." (Testemonies, vol. I, p. 206/207). Como poderia EGW dizer que se Deus quisesse que o Seu povo se abstivesse de comer carne de porco ele revelaria isso, se os adventistas ensinam que comer carne de porco é proibido pelas leis de saúde de Lv. 11.7? Não defendem as leis de saúde de todas as formas? Entretanto, mais tarde, EGW escreveu: "Nunca foi desígnio de Deus que o porco servisse de alimento sob quaisquer circunstâncias." (Spiritual Gifts, vol. 4). Resposta: Deus e a Carne de Porco.

Vê-se a má fé do oponente pelo modo intolerante e desonesto. Pois logo abaixo do início do parágrafo em tese, lemos a explicação que justifica a atitude de Ellen G. White, ao desconhecer a luz: "Este remarcante testemunho foi escrito a 21 de outubro de 1858, proximamente de 5 anos antes da grande visão de 1863, em que a luz sobre a Reforma de Saúde foi dada. (J. W. – nota para a segunda edição)".

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 91 Não podemos exigir de Ellen G. White um conhecimento

antes que ela recebesse a luz sobre o mesmo. É o mínimo que se deve esperar de um profeta!

Abaixo temos a confirmação, pelo original em Inglês:

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 92

Razões para não Comer a Carne de Porco

Temos muitas razões para evitarmos a carne suína. Primeiro e acima de tudo, porque Deus ordenou em Sua Palavra de modo claro que este animal sendo imundo por natureza, deveria ser excluído de nosso cardápio. A Sua Palavra cheia de sabedoria deveria ser a razão única e suficiente para a obediência (Lev. 11; Deut. 14).

Entretanto, a Medicina especialmente em nossos dias veio fundamentar as razões divinas para que nos afastássemos de toda a alimentação imprópria.

"Delícia de Alto Risco" "Pesquisa mostra como um bichinho que existe na carne de

porco pode chegar ao cérebro e até matar. O pior é que muita gente é portadora da doença e não sabe".

Dr. Almir Ribeiro Cérebro Infectado – flecha indica Tavares – pesquisador larva no hemisfério cerebral

Abaixo: Globo Ciência, Março/1995, 33

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 93

TGLOBO CIÊNCIA - MARÇO 1995, pág. 34T

UA Guarda do Sábado Para SalvaçãoU

UDiz ela: U

"Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna." (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 23) A linguagem da Sra. White é bem diferente dos escritores bíblicos. Paulo escreveu treze cartas, sendo o maior escritor do Novo Testamento e nunca se referiu à guarda do sábado Ucomo meio de

Page 94: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 94 salvaçãoU. Pelo contrário, quando falou sobre a guarda do dia, afirmava que temia pela salvação daqueles que guardavam o dia como meio de salvação. Diz ele: "Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." (Gl 4.9-11). Resposta: Sábado e Salvação.

Pois Paulo estava certo: ele nunca se referiu à guarda do sábado Ucomo meio de salvaçãoU, embora ele o guardasse corretamente, o que é claro em muitos textos (Atos 13:14, 42,44; 16:13; 17:2; 18:4,11), à imitação de Cristo (Luc. 4:16; João 15:10) e de Seus seguidores (Luc. 23:56). De fato, nem Paulo, nem os outros apóstolos, muito menos Cristo se referiram ao Sábado como meio de salvação. E nem Ellen G. White. A mensageira de Deus não está dizendo que nós cremos que o Sábado é um meio de Salvação. Está dizendo que o Sábado implica em Salvação, o Sábado importa em Salvação, que ele está ligado à Salvação, e isto é uma outra história.

Há uma relação muito estreita e sutil entre o Sábado e

a Salvação. Quando uma pessoa guarda o Sábado sinceramente, isto é um sinal evidente de sua salvação. Um cristão sincero e consciente sabe que não é a guarda do Sábado que o salva; ele sabe que o Salvador não é o Sábado, mas Jesus Cristo, o Senhor do Sábado é que o salva.

Um cristão fiel e verdadeiro não guarda o Sábado para se

salvar, mas o guarda porque já está salvo. E como resultado de sua salvação, ele adora a Deus no dia que Ele determinou em Sua santa e eterna Lei (Êxo. 20:8-11). Ele obedece a Deus. Ele guarda

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 95 os Seus Mandamentos, e diz como o salmista: "Espero, Senhor, na Tua USalvaçãoU, e cumpro os Teus UMandamentosU" (Sal. 119:166).

Davi já dissera antes: "Senhor, livra a minha alma; salva-

me por Tua graça" (Sal. 6:4). Pois o mesmo Davi que clama pela graça, está pronto para guardar a Lei, incluso o 4º mandamento, pois ele disse no Salmo 119: "Tu ordenaste os Teus Mandamentos, para que os cumpramos à risca" (v. 4). Não como muitos que querem cumprir os mandamentos "relaxadamente", atraindo a maldição, especialmente ministros, que são os mais responsáveis (Jer. 48:10; Jer. 23:2).

Mas pelo contrário, de que modo salmista se relaciona

com a Lei de Deus ? "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua Lei." (Sal. 40:8). É por isso que ele podia dizer: "Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço." E no próximo verso, ele declara a fonte de sua esperança, e o impulso de sua ação: "Espero, Senhor, na Tua USalvaçãoU e cumpro os Teus UMandamentos"U (Sal. 119:165, 166). Logo, a guarda dos Mandamentos importa em Salvação. Por quê? Porque se a observância da Lei não salva, a transgressão dela leva à perdição.

Paulo disse que "o homem é justificado pela fé,

independentemente das obras da Lei" (Rom. 3:28). Mas também disse que "os simples ouvidores da Lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei hão de ser justificados" (Rom. 2:13). E aqui está o equilíbrio. Tiago disse: "Verificais que uma pessoa é justificada por obras, e não por fé somente" porque "a fé sem obras é morta" (Tia. 2:24,26). Abraão, por exemplo, foi justificado pela fé (Rom. 4:3), mas também foi justificado pelas obras (Tia. 2:21).

Page 96: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 96 Cristo disse ao jovem rico que para obter a vida eterna,

era preciso o quê? "Guarda os mandamentos!" e como ele desejasse mais esclarecimento, perguntando "Quais?", o Mestre lhe citou alguns exemplos dos Dez Mandamentos, para que não houvesse dúvida, nem para ele e nem para nós (Mat. 19:16-19). E quando disse: "Guarda os Mandamentos" incluiu o Sábado, porque usou a mesma linguagem do Antigo Testamento: "Então, disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus Mandamentos e as minhas Leis? Considerai que o Senhor vos deu o Sábado" (Êxo. 16:28-29). Mas como o jovem rico já guardava o Sábado, como um bom israelita, membro do Sinédrio, Jesus não o mencionou, porque não era esta a necessidade dele.

Portanto, assim como há uma estreita relação entre

Obediência e Salvação, há uma estreita relação entre o Sábado e a Salvação. Foi por isso que UDeus falouU pelo profeta Isaías numa linguagem que deu a base para as palavras de Ellen G. White, quando disse: "Assim diz o Senhor: a Minha USalvaçãoU está prestes a vir... Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o USábadoU" (Isa. 56:1-2). E não era só para os judeus, porque o capítulo inteiro é um convite para os gentios obterem a Salvação, e guardarem o santo Sábado.

Mais uma vez estava certa Ellen G. White! Com efeito,

assim como obediência importa em Salvação (Sal. 119:166) e desobediência importa em perdição (Heb. 4:11), a observância do Sábado, que é uma "obediência por fé" (Rom. 1:5; 16:26) importa, implica e se relaciona com a Salvação. Por isso Deus falou em Sábado e Salvação em Isa. 56:1, 2, num convite universal para todos os povos, e para todos os religiosos, pagãos, católicos e até protestantes, para que deixassem de protestar contra a sua Verdade. Daqui não há como fugir.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 97 Mas, por que os dominguistas não querem

obedecer? Dizem que já possuem a fé. Mas "meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" (Tia. 2:14). A quem estão obedecendo? "Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos... ?" (Rom. 6.16). Certamente, não é a Jesus Cristo, a quem obedecem, que nos ordenou guardar o Sábado (João 14:15; 15:10; Mat. 19:17-19 com Êxo. 16:28-29 e 1Cor. 10:4; Mat. 24:20). Ele é o único "Senhor do Sábado" (Mat. 12:8), e nós somos os Seus servos. Servos obedecem ao seu Senhor (Rom. 6:16), e isso importa em Salvação. Portanto, o Sábado importa, implica e se relaciona com a Salvação (Isa. 56:1-2).

Ninguém precisa ter medo da Verdade, porque a Palavra de

Deus é a Verdade, pela qual somos santificados (João 17:17). Santificados? Sim, mas em que dia somos especialmente santificados? Disse Deus: "Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica." (Eze. 20:12). E daí, lemos a ordem divina para o Israel antigo e para o Israel espiritual moderno (Gál. 6:16; Rom. 2:28-29), que é a Igreja Cristã: "Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus" (Eze. 20:20). Logo, Sábado importa em Santificação; Santificação importa em Salvação, porque sem ela "ninguém verá o Senhor" (Heb. 13:14). Portanto, Sábado também importa em Salvação.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 98

COISAS QUE IMPORTAM EM SALVAÇÃO ELEMENTOS PARTICIPAÇÃO CATEGORIA TEXTOS Graça Deus, Trindade Fonte Efé. 2:8 Sangue Jesus Cristo Meio Rom. 5:9 Reconciliação Deus e Homem Judicial Rom. 5:10 Redenção Jesus Cristo Meio Rom 3:24 Propiciação Jesus Cristo Meio Rom 3:25 Justificação Deus Judicial Rom. 4:25 Santificação E. Santo e Homem Evidência Heb. 13:14 Glorificação Deus Imortalidade 1Cor 15:53 Esperança Homem Atitude Rom. 8:24 Perdão Deus Judicial 1João 1:9 Purificação Jesus Cristo Judicial 1João 1:7 Regeneração Espírito Santo Experiência Tito 3:5 Conversão E. Santo e Homem Experiência Eze. 18:32 Entrega Homem Método Luc. 9:23

Arrependimento E. Santo e Homem Experiência Atos 3:19 Batismo E. Santo e Homem Experiência Mar. 16:16 Amor Deus e Homem Evidência 1João 3:14 Fé Homem Método Luc. 7:50 Obras E. Santo e Homem Evidência Efé. 2:10 Obediência E. Santo e homem Evidência Rom. 6:16 Mandamentos E. Santo e homem Evidência Sl 119:166 Sábado Deus e Homem Evidência Isa. 56:1-3

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 99

ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À JUSTIICAÇÃO ELEMENTOS PARTICIPAÇÃO CATEGORIA TEXTOS

Graça Deus Fonte Rom. 3:24 Sangue Jesus Cristo Meio Rom. 5:9 Ressurreição Jesus Cristo Garantia Rom 4:25 Fé Homem Método Rom. 5:1 Obras Homem Evidência Tia. 2:24

PALAVRAS RELACIONADAS COM O SÁBADO

Senhor teu Deus Êxo. 20:10 Filho do Homem Mat. 12:8 "Senhor do sábado" Mat. 12:8 Criador Gên. 2:3, Êxo. 20:11 descansou Gên. 2:2,3; Êxo. 20:11 abençoou Gên. 2:2,3; Êxo. 20:11 santificou Gên. 2:2,3; Êxo. 20:11 céus, terra, mar, tudo o que há Êxo. 20:11 adoração Apo. 14:7; Êxo. 20:11 amor Isa. 56:6 prova (se anda certo ou não) Êxo. 16:4, 28-29 lembrar Êxo. 20:8 santificar Êxo. 20:8 mandamentos Êxo. 16:28-29 leis Êxo. 16:28-29 sinal Eze. 20:12, 20 "Meu santo dia"; "Meus sábados"

Isa. 58:13; Lev. 19:30

"filhos de Israel", judeus Êxo. 31:13; Atos 18:4

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 100 homem Isa. 56:2; Mar. 2:27 estrangeiro, eunuco, "sim, todos"

Isa. 56:6

"tanto judeus como gregos" Atos 18:4 "para todos os povos" Isa. 56:7 sinagoga (igreja) Atos 13:14; Atos 18:4 Palavra de Deus Atos 13:44 oração, "casa de oração" Atos 16:13; Isa. 56:7 leitura Luc. 4:16-19 Escrituras Atos 17:2 Santificação Eze. 20:12 santo Êxo. 16:23 Vontade Isa. 56:4 Aliança Isa. 56:4, 6 "nome eterno" Isa. 56:5 Salvação Isa. 56:2-3

Continua Paulo escrevendo: "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos Udias de festaU, ou da Ulua novaU, ou dos UsábadosU, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo." (Cl 2.16, 17). Pela expressão "dias de festa" se indicam os sábados cerimoniais ou anuais (Lv 23.37); pela expressão "luas novas" os dias sagrados mensais; e pela palavra "sábados" os sábados semanais (Lv 23.38). Os próprios adventistas reconhecem que a palavra sábado (singular), sábados (plural) ou dia de sábado ocorrem 60 vezes no Novo Testamento. Em 59 referências bíblicas eles reconhecem tratar-se do sábado do sétimo dia. Somente em Cl 2.16 eles querem dar à palavra "sábados" o sentido de sábados cerimoniais ou anuais. E por quê? Por que teriam que reconhecer que os Usábados semanais foram abolidos na cruzU (Cl 2.14). Na linguagem de Paulo o sábado semanal não passa de sombra. UPara a Sra. White a guarda do

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 101 Sábado implica em salvaçãoU. É o caso de afirmarmos: Seja Deus verdadeiro e a senhora White ... mentirosa? (Rm 3.4). Resposta: Col. 2:16-17. Um Texto Claro, Mas Ainda Mal Interpretado

Os adventistas, bem como todos os eruditos e teólogos, não interpretam o assunto do Sábado meramente e apenas por se apresentar em singular ou plural; isso tem que ver com o contexto: tem que haver uma conexão relacionada com o assunto em estudo. O contexto indicará infalivelmente que espécie de sábado estamos lendo.

O QUE SIGNIFICAM AS PALAVRAS DE PAULO EM

COL. 2:16-17? Deixemos que os próprios protestantes respondam a esta pergunta:

Jamieson, Fausset and Brown. "SÁBADOS" (não "os

Sábados") do dia da Expiação e festa dos Tabernáculos, que veio a um fim com os serviços judaicos a que eles pertenciam (Lev. 23:32,37-39). Os Sábados semanais descansam em um fundamento mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar a Criação completada em 6 dias... Um preceito moral é um mandamento eterno, porque é eternamente certo. Se nós devemos guardar um Sábado perpétuo, como devemos hoje e sempre...(Isa. 66:23).... desde que mesmo Adão, em inocência, necessitou do Sábado em meio aos seus afazeres terrestres. Portanto, o Sábado é ainda necessário, e está conseqüentemente ainda ligado aos outros 9 mandamentos, como obrigatório. (JFB, Jamieson, Fausset and Brown Commentary, em Col. 2:16).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 102 "10... Isto não é incompatível com a observância do

Sábado, ou o dia do Senhor como obrigatório... Mas como no Paraíso, assim agora uma porção de tempo é necessária, em que retirar a alma mais inteiramente dos negócios seculares a Deus. 'Sábados, luas novas e dias de festas' (Col. 2:16) correspondem a 'dias, meses e tempos' (Gál 4:10)." (JFB, Jamieson, Fausset and Brown Commentary, Gál. 4:10).

Albert Barnes. " 'Ou Sábados'. A palavra 'Sábados' no Antigo Testamento é aplicada não somente ao 7º dia, mas a todos os dias santos de repouso que eram observados pelos hebreus, e particularmente no princípio e fim de suas grandes festividades. Há, sem dúvida, referência àqueles dias neste lugar, desde que a palavra é usada no plural, e o apóstolo não se refere de modo particular ao Sábado propriamente dito. Não há evidência desta passagem que ele ensinasse que não mais havia obrigação de observar qualquer tempo santo, porque não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos tinha cessado de ser obrigação à humanidade. Se ele tivesse usado a palavra no singular – "O Sábado", isso então naturalmente teria sido claro que ele quisesse ensinar que o mandamneto tinha cessado sua obrigação, e que o Sábado não mais deveria ser observado. Mas o uso do Utermo no pluralU e a UconexãoU, mostra que ele tinha seus olhos sobre o grande número de dias que eram observados pelos hebreus, como festividades, como uma parte de sua lei cerimonial e típica, e não a Lei moral, ou os Dez Mandamentos. De nenhuma parte da Lei moral – de nem um dos Dez Mandamentos poderia se dizer como "uma sombra dos bens vindouros". Estes mandamentos são, da natureza da Lei moral, de perpétua e universal obrigação" (Albert Barnes, Notes on the New Testament, Ephesians-Colossians, 1955, pág. 267).

Adam Clarke: "Col. 2:16 – O apóstolo fala aqui em

referência a algumas ordenanças particulares... e a necessidade

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 103 de observar certos dias santos ou festivais, tais como luas novas e sábados particulares... todos esses tinham sido removidos do caminho e pregados na Cruz, e não eram mais de obrigação moral. Não há intimação aqui de que o Sábado fosse abolido ou que o seu uso moral fosse substituído pela introdução do Cristianismo. Eu sempre tenho mostrado que, Lembrar o dia do Sábado, mantê-lo santo, é um mandamento de perpétua obrigação, e nunca pode ser suplantado." (A. Clarke, Adam´s Clarke Commentary on the Bible, em Col. 2:16).

A Bíblia fala de sábados semanais, mensais e anuais. E faz

uma distinção entre eles. Há uma clara distinção entre as festas judaicas e os Sábados do Senhor. O profeta Ezequiel fez esta distinção: "As Minhas leis e os Meus estatutos em todas as festas fixas guardarão e santificarão os Meus sábados. (Ezequiel 44:24). Moisés já havia feito esta distinção: Em Lev. 23:3: "Seis dias trabalhareis, mas o sétimo dia será o Sábado de descanso solene... é Sábado do Senhor". Logo a seguir no verso 4, disse: "São estas as festas fixas do Senhor". No verso 37-38, lemos: "São estas as festas fixas do Senhor... UalémU dos Sábados do Senhor".

Jamieson, Fausset e Brown também reconhecem a

distinção, como a maioria dos teólogos: "ULev. 23:38 distingue expressamente 'o Sábado do Senhor' dos outros sábados.U ..." (JFB Commentary, em Col. 2:16).

As festas judaicas se distinguem dos Sábados semanais por

duas razões: 1) porque eram "fixas", ou seja, podiam cair em qualquer dia do mês (Lev. 23:5, 23, 27, 32), e 2) porque eram cerimoniais, em que as ordenanças da lei eram observdas (Lev. 23). Mas tinham uma semelhança com o Sábado semanal: também eram considerados sábados de descanso: eram proibidas

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 104 as tarefas comuns: "nenhuma obra servil fareis" (v.7, 21, 28, 31). Em Lev. 23:32, o Dia da Expiação foi chamado mais claramente de "sábado de descanso solene". Portanto, Col. 2:16, se refere a estes sábados cerimoniais e nunca ao Sábado semanal.

Note a relação entre os vários tipos de sábados:

1) "seus sábados" – sábado anuais da terra de Israel (Lev. 26:34, 43); 2) "seus sábados" – sábados cerimoniais de Israel (Osé. 2:11); 3) "Meus Sábados" – Sábados semanais de Jeová Deus. Declarado como "o Sábado do Senhor Teu Deus" (Êxo. 20:10; 31:13; Lev. 19:3,30; 23:3; Eze. 20:12,20; 22:26; 23:38; etc.). Pode aparecer no mesmo capítulo como singular (Isa. 56:2) ou plural (Isa. 56:4).

O oponente diz que o texto prova que "os sábados semanais foram abolidos na cruz". Mas de onde é que ele tirou essa "teologia"? Certamente não da Bíblia, tampouco dos teólogos respeitáveis de todos os séculos da História da Igreja.

UA Guarda do Sábado Como Sinal da Proteção de DeusU

Diz ela: "Outra vez deve o anjo o Uanjo destruidoUr passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a observância de Seu santo Sábado." (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183). Ler de uma pessoa, cujos escritos são tidos como tão inspirados quanto ao dos escritores bíblicos, que a Uguarda do sábado é sinal de DeusU para proteção do seu povo nos Udias atuaisU é algo extremamente UgraveU ou UheréticoU. É só abrir o Novo Testamento e procurar algum escritor que tivesse dito tal coisa. [Que esperança vã, porque a verdade completa está em ambos os Testamentos!]. UConsultemos a BíbliaU sobre o verdadeiro sinal do povo de Deus? "O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações." (2 Co 1.22). "Em quem também vós estais, depois que

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 105 ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa." (Ef 1.13). "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." (Ef 4.30). Na verdade, o que a Sra. White deveria escrever é que a guarda do UsábadoU, juntamente com a prática da UcircuncisãoU, constituíam os sinais entre Uo povo de IsraelU e Deus (Gn 17.10-14; Ex 31.16, 17).

Resposta: Consultemos a Bíblia Não esqueçamos que (1) a circuncisão foi substituída pelo

batismo para os cristãos (Col. 2:11-12), mas (2) o sábado jamais foi substituído por Deus, porque a Lei dos Dez Mandamentos é eterna (Sal. 111:7-8; 119:172 comparado ao verso 142, 151-152; Mat. 5:17; Rom. 3:31); os homens da apostasia é que substituíram o sábado pelo domingo, nunca Deus; e (3) os judeus de outrora, sobre quem "a ira sobreveio definitivamente" (1Tess. 2:14-16) e deixaram de ser povo de Deus para dar lugar a outro povo que produzisse os frutos exigidos (Mat 21:43), após o seu período de prova como nação (Dan. 9:24), até o ano 34 D.C., foram substituídos pelos cristãos que são o verdadeiro povo de Israel, "o Israel de Deus" (Gál. 6:16; Rom. 2:28-29). Portanto, os sinais do povo de Israel passaram aos cristãos, juntamente com todos "os oráculos de Deus" (Rom. 3:2), a adoção, a glória, a aliança, a legislação, o culto e as promessas. E também o Cristo que deles descende (Rom. 9:4-5), e até "a salvação vem dos judeus" (João 4:22), e tudo isso passou para os verdadeiros cristãos, que estão produzindo os "respectivos frutos", que são os "frutos do Espírito Santo", "que Deus outorgou aos que Lhe obedecem" (Atos 5:32), mas rejeita aos que Lhe desobedecem, e transgridem a sua Lei, inclusive o sábado (Êxo. 32:33; Tia.2:10)].

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 106 Afirmar ao contrário, que o sinal do povo de Deus nos dias atuais é a guarda do sábado, além de demonstração de ignorância é, francamente, uma heresia (Gl 4.9-11 – em tempo: este texto se refere aos judaizantes que voltaram a guardar a lei cerimonial, com os seus "dias, meses e tempos e anos" (Lev. 23:4-44). Nada tem a ver com os sinceros observadores do sábado!). E não é de se estranhar isso nos escritos de EGW. Paulo afirma "fostes selados com o Espírito Santo". A Sra. White diz: "fostes selados com a guarda do sábado". Com quem devemos ficar?

Há aqui uma dicotomia inadmissível, uma divisão das coisas do próprio Espírito Santo. Porque, enquanto Paulo diz que somos selados pelo Espírito Santo, o livro de Hebreus afirma: "E disto nos dá testemunho também o UEspírito SantoU...: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: UPorei no seu coração as Minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei"U. (Heb. 10:15-16).

Ora, esta já era uma profecia do Antigo Testamento: (Jer. 31: 31-34; Eze. 36:26-27). O próprio Espírito Santo que nos sela para a Salvação, nos sela com a Sua Lei: "Sela a Lei no coração dos Meus discípulos" (Isa. 8:16). Com quem vamos ficar: com a verdade do Espírito Santo ou com a mentira de Satanás? Eu quero ser discípulo do Espírito, que nos revela toda a verdade, não apenas parte dela, porque a verdade completa de Deus está não só no Novo, mas também no Antigo Testamento.

Lemos na Bíblia que o Sábado é um Sinal: 1) Sinal de identificação: "Santificai os meus sábados, pois

servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus." (Eze. 20:20). Se alguém quisesse identificar o povo de Deus, como o encontraria, em meio a tanta confusão religiosa? disse Deus: pelos Meus sábados, "pois servirão de sinal entre Mim e UvósU". Mas se alguém mesmo hoje, quisesse identificar

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 107 o verdadeiro Deus, em meio a tantos falsos deuses, por onde deveria começar? disse Deus: pelos Meus sábados, "pois servirão de sinal entre UMimU e vós". A palavra "Mim" define a Deus como o Deus do sábado, o Criador do nosso mundo, e o Deus do povo da verdadeira Religião.

2) Sinal de santificação: "Também lhes dei os meus

sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." (Eze. 20:12). Nosso dever é o de guardar o sábado, porque o Senhor nos santifica. Ele é um sinal de nossa santificação, que é operada pelo Espírito Santo, como "santificação do Espírito" (1Ped. 1:2). Quando humildemente nos submetemos à vontade de Deus, que é entre outras coisas guardar o sábado (Isa. 56:4), Ele se aproxima de nós e nos santifica. Isso inclui a assistência aos cultos na Igreja, como era costume de Cristo e dos Seus seguidores (Luc. 4:16; 23:56; Atos 13:14,42,44) e quando não houver nenhuma Igreja, podemos adorar a Deus em meio ao templo verde da natureza (Atos 16:13).

3) Sinal da Criação: "E abençoou Deus o dia sétimo e o

santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera." O sábado não é nenhuma sombra da Cruz; ele é antes uma lembrança e um sinal da Criação, dado para que as criaturas se lembrassem de Deus eternamente como o seu Criador. Se os homens tivessem guardado sempre o sábado, jamais haveria Evolucionismo que nega as Criação e o Criador, nem Ateísmo, nem Deísmo, nem Agnosticismo, porque esses incrédulos haveriam de identificar e adorar a Deus como o Criador que está presente em todo o universo.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 108 Mas U O que Significa o "Selo de Deus"?U

No passado, os reis usavam um anel como um selo para selar documentos, contendo o seu UnomeU, o seu UcargoU e o Udomínio de sua jurisdiçãoU. Por ex., "Assuero, rei da Pérsia" (Ester 8:8, 10). Deus também tem o seu selo. Mas onde podemos encontrá-lo? Vimos a expressão: "Sela a Lei no coração dos Meus discípulos" (Isa. 8:16). Isso indica que o selo está na Lei. Onde na Lei dos Dez Mandamentos encontraríamos um selo, que contenha o nome, o cargo e o domínio de Deus? Examinando 9 deles, não achamos o selo. Somente o 4º mandamento do sábado contém este selo: "Senhor Deus, Criador dos Céus e da Terra", ou seja: o nome: "Senhor Deus"; o cargo: Criador ("fez"), e o Seu domínio: "os céus e a terra". Basta ler as palavras: "Lembra-te do sábado para o santificar...o sétimo dia é o sábado do USenhorU teu UDeusU... porque, em seis dias, UfezU o Senhor Uos céus e a terra, o mar e tudo o que neles háU e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou." (Êxo. 20:8,11). Portanto, o sábado é o selo, ou contém o selo, e todos os fiéis observadores do sábado, serão assinalados um dia pelo Espírito Santo.

Mas Ellen G. White falou ainda de um anjo destruidor, e

isso encontramos em Apo. 7:1-4. Nos versos anteriores (6:15-17), os ímpios estão sendo enfrentando a realidade de contemplar a Cristo vindo nas nuvens do céu e não estando preparados, perguntam-se: Quem é que pode suportar a ira de Deus? Quem poderia ficar de pé? O capítulo 7 contém a resposta: Enquanto as 7 Últimas Pragas estarão sendo derramadas sobre os ímpios, os justos, os que serão selados com "o selo do Deus vivo" (Apo. 7:2), estes sim poderão se salvar da destruição final, porque serão protegidos pelo fato de serem assinalados pelo Anjo que possui esse selo e sela os 144.000, que representam os salvos dos últimos dias.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 109 Portanto, antes da destruição final deste mundo com as 7

Pragas, os fiéis serão assinalados com o Selo de Deus, a fim de que sejam confirmados em Sua santidade, separados e vistos pelos Anjo destruidor que passará por sobre eles, sem que sejam abatidos. Assim como no passado, o anjo destruidor "passou por" (Páscoa = "passar por") sobre os israelitas que tinham o sangue nas ombreiras das portas, poupando-os, a mesma coisa acontecerá no futuro, quando no final do tempo da graça, os justos serão assinalados, porque aceitaram o sangue do Cordeiro no seu coração, e obedeceram a Deus inclusive na guarda do sábado (Apo. 14:1, 7:2,4).

É por isso que a ênfase e característico da Igreja verdadeira

nos últimos dias é esta: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apo. 14:12). Pela fé eles aceitaram o sangue de Jesus Cristo para a sua salvação; mas isso não os fez negligentes para com os mandamentos, e nem mesmo para com o sábado. Pelo contrário, eles demonstraram a perseverança, tenacidade e coragem diante da oposição até mesmo dos outros cristãos professos, mas não conversos, porque negaram aceitar a verdade distintiva do Sábado. Eles têm muitas razões bíblicas para serem protegidos no Tempo de Angústia, quando vier o Fechamento da Porta da Graça, quando o anjo destruidor passar e vendo o sinal de sua fidelidade, poupá-los. Estava certa Ellen G. White quando disse isso.

Mas ainda podemos fazer uma menção rápida sobre Uo

oposto ao Selo ou Sinal de Deus,U porque selo e sinal são palavras sinônimas na Bíblia (Rom. 4:11; Eze. 20:12,20; Apo.7:2). Pouco antes da Volta de Cristo haverá um Duplo Assinalamento: Primeiramente, como já falamos, o Anjo assinala com o Selo de Deus aos justos. Por outro lado, os ímpios nesse mesmo tempo serão assinalados com o Sinal da Apostasia. Disse o apóstolo

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 110 João: "A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome." (Apo. 13:16-17). Esta é a dupla Obra de Assinalamento: enquanto os justos recebem o Selo de Deus, os ímpios recebem o Sinal da Besta.

Mas o que significa isso, precisamente? Qual é o Sinal da

Apostasia? Ora, se o Sábado é o Sinal de Deus, qual você imagina que seja o sinal da apostasia nas Igrejas? Deve logicamente ser um dia em oposição ao Sábado, ou seja o Domingo.

Mas deixemos que a Igreja responsável por tudo isso fale: "A

Igreja Católica declara, naturalmente, ter sido a mudança um ato seu... e o ato Ué um sinal de sua autoridadeU eclesiástica em assuntos religiosos" (Mr. H. F. Thomas, chanceler do cardeal Gibbons, falando sobre a mudança do sábado para o domingo). Aí está: não somente a Bíblia diz em Apo. 13:16, que há um sinal de apostasia em oposição ao sinal de Deus (Eze. 20:20), mas a própria Igreja que mudou o dia de guarda, sem saber da profecia, profere uma condenação contra si própria!

UA Ineficácia do Sangue de CristoU

Diz ela: "A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado." (O Conflito dos Séculos, p. 488)

Page 111: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 111 Descobrindo pormenores desse mal intitulado "UJuízo InvestigativoU", expressão essa não encontrada na Bíblia, EGW declara que "os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus." ... "O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior." (O Conflito dos Séculos, p. 484). Conseqüentemente, todos os que aceitam esse ensino do juízo investigativo, não tem seus pecados cancelados antes de concluído esse juízo. Como esse juízo só terminará um pouco antes da segunda vinda de Jesus, hoje ensinam os adventistas que eles têm Upecados perdoados e não canceladosU. E isso porque esses mesmos pecados estão no Uregistro celestialU e Jesus efetua o juízo sobre eles. Se não têm pecados cancelados e apenas pecados perdoados, o que deve ocorrer com os mortos adventistas? Estão com sua Usituação espiritual indefinidaU. Devem pois Udormir inconscientesU. É o chamado "Usono da almaU". UTristeU e melancólico o Uestado atual dos mortosU que crêem no ensino de EGW. A Bíblia oferece Ualgo melhorU ao falar que os que morreram em Cristo são chamados de bem-aventurados (Ap 14.13) Estão Uconscientes de sua felicidade no CéuU (2 Co 5.6-8; Fp 1.21-23).

Resposta: Existe um Juízo Investigativo? (Melhor perguntar: Existe algum juízo sem qualquer tipo de investigação? Pode o juiz condenar ou absolver sem base numa investigação?)

Como você pode jogar a Bíblia contra a Bíblia, em defesa

da própria Bíblia? É muito fácil responder às objeções de quem nunca fez um curso de teologia, como é o caso do Sr. Rinaldi. Senão, vejamos:

Page 112: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 112 (1) JUÍZO INVESTIGATIVO. Essa expressão que foi

muito bem intitulada, embora não apareça na Bíblia, tem o seu conteúdo na Palavra de Deus. Assim como muitas outras expressões teológicas não aparecem na Bíblia (Ex.: Teologia, Milênio, Trindade, Soteriologia, Cristologia), a expressão "Juízo Investigativo" também não aparece, mas o seu ensino é uma grande verdade.

Em Mat. 22, Cristo Jesus conta a Parábola das Bodas, na

qual muitos são os convidados. Mas no final da parábola, há uma investigação, um exame dos candidatos que compareceram à festa. Ocorre que segundo o costume da época, o anfitrião providenciava as vestes para os convidados, vestes próprias, a fim de que todos fossem muito bem considerados, e a festa pudesse ser a mais bela possível com todos demonstrando uma belíssima aparência, o que também dava a oportunidade de se glorificar ao dono da festa por sua bondade e bom gosto, além da exaltação do noivo e da noiva.

Mas deixando os muitos detalhes, há um fato que a parábola

ressalta. O rei que ordenara a festa foi pessoalmente fazer uma investigação: entrou "o rei para ver os que estavam à mesa". Ele foi verificar os convidados, foi fazer um exame deles, a fim de ajuizar se todos eram dignos, porque ele já tivera uma experiência amarga com outros que foram seus convidados, mas não eram dignos (v. 8). E por que não eram dignos? Como se sabe quando alguém é digno? É feita uma avaliação, uma investigação. Ele constatou com os seus servos que uns "não quiseram" (v. 3); outros "não se importaram" (5), revelando a sua indiferença, não dando prioridade à vontade do rei, indo cuidar dos seus próprios negócios; e finalmente, outros ainda se tornaram assassinos dos servos enviados do rei (v. 6), pelo que todos estes foram investigados pelo rei que os declarou "indignos".

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 113 E agora, para ter certeza de que todos estavam seguindo as

suas regras, foi em pessoa à própria sala UantesU da festa das bodas do filho. E o que ele encontrou de repente? Havia um homem que não possuía as vestes dadas para os convidados. E o rei dirigindo-se a esse homem, disse-lhe: "Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu." (v. 12). Emudeceu porque era grandemente culpado de rejeitar as vestes oferecidas graciosa-mente pelo rei, demonstrando que sua rebeldia e orgulho o colocaram na festa do rei, mas queria seguir as suas próprias regras e se vestir à sua maneira. A seguir, o rei enviou a este homem para as trevas (v. 13), porque tinha o mesmo caráter dos outros que não eram dignos.

As vestes nupciais representam as "vestes de salvação", "o

manto de justiça" de Cristo (Isa. 61:10), pois à Igreja "lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Todos quantos entram para a festa das Bodas do Cordeiro (Apo. 19) recebem as vestes da justiça de Cristo. Mas será suficiente uma mera profissão de fé, "tendo forma de piedade, negando-lhe entretanto o poder" (2Tim. 3:6)? Não!

Haverá um Dia de Juízo (Atos 17:31), em que todos os

caracteres serão investigados, examinados para se provar que foram dignos do Reino da Luz ou do reino das trevas.

Mas todo juízo tem duas fases em seu processo: A 1ª fase do juízo é a INVESTIGAÇÃO. No grande dia da

volta do Senhor, Ele trará o galardão (Apo. 22:12). Ora, se o galardão será dado somente na Volta de Jesus, isso indica logicamente a realização de um julgamento antes dessa volta. Cristo deixa isso muito claro em Mat. 22, como vimos acima, na Parábola das Bodas. Se, como disse Cristo, "a tua recompensa, tu a

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 114 receberás na ressurreição dos justos" (Luc. 14:14), isso indica a antecipação de um Juízo Investigativo, a fim de que o mortos justos possam com justiça ser aceitos na vida eterna.

Na profecia de Dan. 7, enquanto os 4 reinos se estendem até o

fim do mundo, há um juízo em andamento, antes desse final climático da volta de Cristo e do estabelecimento de Seu reino (Dan. 7:9-13).

Concordamos com o teólogo não adventista T. Robinson, de

que o Julgamento aqui predito precede a segunda vinda de Cristo: "A passagem exibe o Julgamento de Deus... não se refere, como em Apo. 20, ao Julgamento geral... Isso parece antes ser Uum julgamento invisívelU (aos olhos humanos), conduzido dentro do véu, e revelado por seus efeitos e pela execução de sua sentença. Como ocasionado pelas 'grandes blasfêmias' da Ponta Pequena, e seguida pelo retirar do seu domínio, isto poderia parecer que já está assentado. Como, contudo, a sentença ainda não foi plenamente executada, isto pode estar se assentando agora". (T. Robinson, Daniel, The Preacher's Homiletic Com-mentary, em Dan. 7).

Da mesma forma, em Apo. 14:6-7, há um Juízo iniciando

(Apo. 14:7) exatamente antes da 2ª e da 3ª mensagem dadas como advertências a fim de preparar o mundo (Apo. 14: 8-13) para a Vinda de Cristo. Esse acontecimento está retratado nos versos 14-20, e isso ocorre cronologicamente depois da hora do Juízo ter iniciado no verso 7. Este é o Juízo Investigativo, que ocorre pouco antes da consumação de todas as coisas, a fim de que os casos dos justos estejam decididos por ocasião em que receberão a sua recompensa. Portanto, nesse Juízo enquanto os justos são absolvidos e defendidos, os ímpios perseguidores são conseqüen-temente condenados.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 115 No grande Juízo Investigativo, se reúnem o UJuizU (Deus –

Dan. 7:9), o UAdvogadoU (Jesus Cristo – Dan. 7:13; 12:1; 1Jo. 2:1), o UPromotorU (Satanás – Apo. 12:10), as UTestemunhasU (os anjos – Mat. 18:10; Luc. 15:10), para decidir sobre Uos réusU (os pecadores – 2Cor. 5:10). Porém, onde estão as provas e a base de acusação dos réus? A Bíblia diz que há vários ULivrosU no Céu, um registro fiel de todos os pecados cometidos e das boas ações praticadas tanto pelos ímpios como pelos justos (Dan. 7:10; Mal 3:16; Apo. 20:12). Como poderia alguém ignorar isso?

Mas não falta nada mais? Sim, há uma Lei, a ULei dos Dez

MandamentosU que será a norma do Juízo, a norma pela qual todos serão investigados, a norma pela qual se define o caráter. (Ecl. 12:13-14; Tia. 2:11-12). Mas ainda falta definir Uo tempo do JuízoU, que de acordo com o livro de Daniel (Dan. 8 e 9), se daria em 1844, confirmado pelo apóstolo João: "Temei a Deus e dai-lhe glória, pois Ué chegada a hora do Seu JuízoU; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Apo. 14:7). Isso ocorreria antes da Volta de Cristo (Apo. 14:7,14) que como já virá com o galardão dos justos, vem com o resultado do Juízo Investigativo (Apo. 22:12). E se Ele vem com a recompensa dos justos, é lógico que antes foi realizada uma investigação, a fim de proporcionar uma prova e justificação diante de todo o universo (Mal. 3:16-18; Efé. 1:10; Apo. 5:13).

Ao ser alguém condenado ou absolvido, dá-se a sentença, ou

para a vida ou para a morte: "Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." (Mat. 25:34,41).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 116 A 2ª fase do Juízo é a FASE da EXECUÇÃO. A

investigação seria inútil e até desastrosa para qualquer julgamento se não fosse completada pela execução. A execução, por sua vez seria impossível, e até injusta, se não fosse feita, antes, uma investigação. A Execução, portanto é um resultado imprescindível da investigação feita adrede. A sentença seria vazia se não houvesse um cumprimento do que foi declarado acerca de maus e bons. Assim, após a investigação, após o Juízo Investigativo, segue-se o Juízo Executivo. Portanto, após à sentença proclamada, o que acontecerá? "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." (Mat. 25:46). Mas somente depois do Juízo Investigativo é que a sentença do Juiz de toda a terra será dada, em meio a um Juízo organizado e no tempo certo.

(2) PECADOS DOS SALVOS. Outra dúvida de nosso

oponente é acerca de Pecados perdoados, mas não cancelados. A Bíblia diz que nossos pecados são perdoados (Sal. 32; 1Jo 1:7, 9 etc.). A Bíblia diz que Deus apaga os nossos pecados e não mais Se lembra deles (Isa. 43:25), e lança-os nas profunde-zas do mar (Miq. 7:18).

Mas não estamos em contradição? Se Deus perdoa,

esquece e apaga todos nossos pecados, como ainda não foram cancelados? Esta é a dúvida de nosso oponente, e trataremos de respondê-la a fim de constatar a verdade dos fatos bíblicos.

De fato, Deus nos perdoa os pecados e promete apagá-

los. Mas a Bíblia também diz que há um registro desses mesmos pecados nos livros do Céu (Apo. 20:12), e isso não pode ser desconsiderado, muito menos colocado em tons de escárnio. Como pode ser esse fato contraditado se é exatamente isso que diz a Bíblia? E diz igualmente que todos nós, crentes ou incrédulos, compareceremos diante do tribunal de Cristo (2Cor. 5:10), a fim

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 117 de que nosso caso seja decidido ou para a vida ou para a morte (Mat. 25:31-46; João 5:28-29).

E até os mortos serão julgados pelo que se achar escrito

nos livros (Apo. 20:12), razão pela qual sabemos que eles não estão no Céu, como diz a surrada teoria popular. É lógico, além de bíblico: se os justos fossem para o Céu logo após à morte, por que haveria necessidade de um julgamento? Nem Davi foi logo para o Céu, após à sua morte, pelo que esperava o juízo (Heb. 9:28), porque "Davi não subiu ao Céu" (Atos 2:34).

Portanto, podemos lembrar aqui de alguns textos que

confirmam essa tensão. A Bíblia diz que "fomos salvos" (Rom. 8:24); diz que estamos "sendo salvos" (Atos 2:47); diz que "somos salvos" (1Cor. 1:18); diz que "seremos salvos" (Rom. 5:10). Observou? E agora, qual é o certo: Cristo nos salvou? Ele nos salva? Ou: Ele nos salvará? Estamos salvos? Estamos sendo salvos? Ou: Seremos salvos? Pois esta é a verdade acerca de nossa salvação, que é um processo que começa num ponto inicial de nossa conversão e se estende até à vinda de Jesus Cristo. Portanto, da mesma forma em que não podemos dizer que estamos total e seguramente salvos antes desse tempo, embora estejamos com nossos pecados perdoados, eles serão apagados de fato e na realidade, literalmente, somente quando o Juiz der por encerrada a sessão do grande tribunal, declarando e executando a justiça por toda a eternidade.

(3) SITUAÇÃO INDEFINIDA. A outra dúvida do oponente

é que estamos com nossa situação espiritual indefinida. Nossa situação está muito bem definida, porque estamos "em Cristo" (Rom. 8:1), certos da vida eterna (João 5:24). Mas nós que estamos "em Cristo" ainda "gememos em nosso íntimo, aguar-dando a adoção de filhos, a redenção de nosso corpo" (Rom. 8:23).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 118 Ou será que existe algum cristão que não tem esta experiência e pode dizer que o seu caso está completamente definido? Que não tem mais a natureza pecaminosa (Rom. 7:22-23)?

Note as palavras de tensão, encontradas em Rom. 8:9: (1)

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito" – estas palavras definem a nossa situação espiritual. (2) "Se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." – estas palavras nos colocam em inteira submissão, nos livra da exaltação, e ensinam que temos que esperar a fim de que Deus remova completamente os pecados dos registros do Juízo, e declare diante do universo que estamos livres do pecado para todo o sempre.

(4) "O SONO DA ALMA" ou "CONSCIÊNCIA FELIZ

NO CÉU"? A última questão levantada no parágrafo que estamos comentando, é acerca do sono dos mortos. Afinal, os justos mortos estão no Céu, felizes na bem-aventurança, ou estão inconscientes nas sepulturas, aguardando a ressurreição?

Basta rever alguns textos: Davi disse: "Deus meu! Ilumina-

me os olhos, para que eu não durma o sono da morte" (Sal. 13:3). Davi não disse: "para que Uo meu corpoU não durma o sono da morte", mas disse: "para que UeuU não durma o sono da morte", e isso faz uma grande diferença. Jeremias escreveu: "dormirão sono eterno, e não acordarão, diz o Rei" (Jer. 51:39). Daniel disse: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão" (Dan. 12:2). Cristo disse: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo" (João 11:11-13). Ele não disse: "o corpo de Lázaro está dormindo", mas pelo contrário, ainda deu nome à pessoa que estava para ser ressuscitada, para que não houvesse nenhuma dúvida. Paulo disse: "Nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos Uos que dormemU"

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 119 (1Tess. 4:15). Paulo não disse: "Nós precederemos Uos corposU dos que morreram"; disse: "aqueles que dormem", não os seus corpos, unicamente, porque são personalidades indivisíveis. As pessoas que morreram é que estão dormindo no pó da terra. "Tu és pó, e ao pó tornarás" (Gên. 3:19). Esta é uma doutrina da Bíblia, Antigo e Novo Testamentos. Não há como negar.

Mas qual é o estado dos mortos que estão "dormindo"?

Salomão completa o quadro: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma" (Ecl. 9:5). Todos os textos lidos, inclusive este, nos certificam que, longe de se referir aos corpos dos mortos, dizem que Uas pessoasU é que estão dormindo o sono da morte, na qual não há nenhuma consciência. Se alguém disser outra coisa, será apenas por preconceito. Faltaria coerência com a verdade bíblica e a lógica.

Agora imagina se Lázaro tivesse ido diretamente para o

Céu! E Cristo precisava agora ressuscitá-lo, a fim de consolar Marta e Maria. Não teria Cristo prestado a ele uma grande desgraça? Não teria prolongado o seu sofrimento desnecessaria-mente? De repente, um anjo orientado a falar isso para ele, diria: "Lázaro, você está aqui muito feliz e consciente de sua recompensa celeste, mas eu sinto muito, porque você tem que voltar para a terra!" "Mas, senhor, como assim, eu tenho que voltar?" "É que você terá que ressuscitar!" "Mas para quê?", diria ele, sobressalta-do! Sim, "para quê?" Esta é a pergunta que deixamos que o Sr. Rinaldi nos responda! E sobre a Uobra de JesusU e de sua eficácia? Diz a Bíblia que o sangue de Jesus, derramado para cancelar nossos pecados, é eficacíssimo. Pedro pregou: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados." (At 3.19) (ARA).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 120 "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça." (Ef 1.7) "... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 Jo 1.7,9; 2.12) "Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados." (Ap 1.5).

Pecados já cancelados? Atos 3:19: Nesse verso, o apelo é para a conversão, mas não se diz quando é que os pecados serão cancelados. O arrependimento é a condição para que eles sejam cancelados, mas no verso seguinte (20), Pedro indica os "tempos de refrigério" que nos preparam para a vinda de Cristo, e no v. 21, temos "os tempos da restauração de todas as coisas". Com efeito, depois do grande Juízo final (Apo.20:11-15), em que forem todos os pecados cancelados de todo o mundo, o apóstolo João viu "novo céu e nova terra" (Apo.21:1). Nada mais claro: os pecados serão apagados, cancelados, extintos apenas no Juízo final. Então, virão "os tempos de restauração de todas as coisas".

E a obra do sangue de Jesus? Não dizem Paulo (Efé. 1:7)

e João (1João 1:7) que a obra do sangue de Jesus Cristo é poderosa, eficacíssima e final? Paulo fala da redenção que é o preço pago de resgate pelos nossos pecados, como disse também Pedro (1Ped. 1:18-19), mas esse preço infinito pago na Cruz do Calvário apenas garantiu o ato judicial de nosso perdão e absolvição: todos os seres humanos foram declarados livres, através do sangue de Cristo. João fala de purificação, mas isso também é um ato judicial: todos fomos purificados na Cruz, lavados (Apo. 1:5). Assim também disse João Batista: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (João 1:29). Esta é a declaração do Juiz: pelo sangue de Cristo todos estão purificados. Toda a humanidade está libertada!

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 121 Mas de nada valeria esse imenso sacrifício, sem a obra do

Espírito Santo, que é a fase experimental desse processo da salvação. Assim como na Abolição da Escravatura em 1888, foi declarada a libertação dos escravos: todos estavam livres, judicialmente; mas de nada valeria esse decreto se os escravos ainda quisessem permanecer escravizados com os seus donos e sentindo o temor deles, como de fato aconteceu, experimental-mente, com muitos que seguiram o seu hábito e natureza degradada. Enquanto que Cristo garantiu a salvação para toda a humanidade, o Espírito Santo purifica literalmente o coração dos que crêem, através da santificação pela Palavra de Deus (1Ped. 1:2; João 17:17).

O Cordeiro de Deus "Utira o pecado do mundoU".

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a Utodos os homensU" (Tito 2:11). E Cristo "é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do Umundo inteiroU" (1João 2:2).

Mas como é que este mundo ainda está tão cheio de

pecado? Tanto de ímpios como de crentes? UJudicialmente,U toda a raça foi purificada. UExperimentalmenteU, há uma obra de santificação que está sendo operada na vida de todos os crentes, cujos pecados serão cancelados no Juízo. Mas UfuturamenteU este quadro só se completará na glorificação dos crentes; fato que acontecerá somente na volta de Cristo quando nossa natureza pecaminosa também será removida (1Cor. 15:50-53). Pelo que aguardamos a "redenção do nosso corpo" (Rom. 8:23), "aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de Sua glória" (Fil. 3:20-21).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 122 Portanto, apesar do poder do sangue de Jesus Cristo,

sem a santificação operada pelo Espírito Santo, "ninguém verá o Senhor", ninguém se salvará (Heb. 12:14). E sem a transformação do corpo, sem a remoção da natureza pecaminosa, ninguém entrará no Céu (1Cor. 15:50). E sem a ressurreição do corpo, os mortos não têm vida, porque a vida depois da morte depende da ressurreição (João 11:23-26), exatamente como aconteceu com Jesus, que morreu e ressuscitou para depois viver, humanamente falando. Antes da Sua ressurreição, Cristo pôde dizer a Maria: "Não Me detenhas, porque ainda não subi para Meu Pai!" (João 20:17).

Poderosa a obra do sangue de Cristo! E igualmente poderosa é

a obra do Espírito Santo na vida dos crentes sinceros. Só não podemos ficar com meias verdades, como quer o nosso opositor!

Estava certa Ellen G. White quando apresentou as suas verdades inspiradas como uma profetisa verdadeira, que recebeu uma luz abundante para ajudar e preparar a Igreja de Deus.

UDeus Retido no Lugar Santo do Santuário CelestialU

Diz ela: "FIM DOS 2.300 DIAS" "Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho."... "Vi o Pai erguer-se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele." ..." Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.’ Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para Uo santíssimo, onde o Pai Se assentavaU. Então contemplei a

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 123 Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai." (Primeiros Escritos, p. 54, 55) Sabemos que o lugar da habitação de Deus no santuário ou no templo era o interior do véu, chamado Shekinah e a Sra. White não ignora isso. Diz ela: "E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível manifestação da glória de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver." (O Conflito dos Séculos, p. 414). Ora, segundo ela ainda, UJesus ao subir ao CéuU esteve no primeiro compartimento do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou para o segundo compartimento. Isso significa, conforme sua revelação, que o UPai só se transferiu para o lugar santíssimoU na ocasião em que Jesus foi ao seu encontro. Esteve, pois, o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos, considerando que Jesus subiu ao céu no ano 31 A D. (segundo os adventistas). Somando-se o ano 31 AD mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que Jesus foi ao encontro do UPai no lugar santíssimoU. Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho. Enquanto isso, lemos na Bíblia: "E ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações... fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus." (At 7.54,55)... "ao que vencer lhe concederei que se assente no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono (Ap 3.21). Lemos ainda "Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade." (Hb 8.1) Considerando que o livro de Apocalipse e Hebreus foram escritos Uantes do primeiro séculoU (?), e que os escritores bíblicos apontam que Jesus já estava sentado no trono à destra da majestade, obviamente Uno lugar santíssimoU, como EGW poderia ter visto o Pai se levantar do seu trono e entrar no lugar santíssimo somente em 22 de outubro de 1844, ocasião em que,

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 124 logo após, o próprio Cristo assim procedeu? Além do mais, EGW viu dois tronos no céu: um no qual o Pai estava assentado e outro o de Jesus. Entretanto a Bíblia afirma: "E nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão." (Ap 22.3). Trono no singular e não no plural. Resposta: Deus "retido" num só lugar?

Como poderia o Deus onipresente ser "retido" em um lugar específico do universo? Observe a confusão do oponente: "Isto significa, conforme sua revelação, que o UPai só se transferiu para o lugar santíssimoU na ocasião em que Jesus foi ao seu encontro". Logo abaixo, ele diz o contrário: que estava o "UPai no lugar santíssimoU". Mas conforme a revelação de Ellen G. White, acima exposta pelo oponente, Deus estava no lugar santíssimo!

Ora, se o Pai já estava no lugar santíssimo, como poderia Ele

só Se transferir em 1844? Agora observe bem esta declaração dele: "1844 – ano em que Jesus foi ao encontro do UPai no lugar santíssimoU. Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho". Mas se Jesus Cristo foi ao encontro do Pai no Lugar Santíssimo, como pôde Ele estar encerrado, detido por 1813 anos no Lugar Santo? E por que Jesus foi a Ele no Santíssimo, se Deus estava no Lugar Santo por 1813 anos? Só podemos nos surpreender com tamanha má fé, "porque Deus não é de confusão"! (1Cor. 14:33).

Vamos à Bíblia, a fim de confirmar toda a verdade. Cristo foi

assunto ao Céu, e foi visto por Estevão "em pé à destra de Deus" (Atos 7:56). O que significa "estar em pé"? Naturalmente, em uma sã interpretação, significa que Ele está em um ofício, realizando uma de Suas funções. "Cristo vive UassentadoU à direita de Deus", significando o Seu "status" de Rei no trono da graça

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 125 (Heb. 4:16). Mas se Ele permanece "em pé", está oficiando como Intercessor (Rom. 8:34; Heb. 7:25). Assim Ele foi visto por Estêvão.

Mas e quanto ao lugar em que Cristo realizou o Seu

ministério? Onde Ele estava ao interceder por nós? No Lugar Santo ou no Lugar Santíssimo?

Para entendermos o que ocorre no Santuário Celeste,

temos que entender o santuário terrestre, que seguiu o modelo do Céu (Heb. 8:5). Durante o ano inteiro, continuamente, os sacerdotes ministravam os serviços sagrados no primeiro compartimento do santuário, chamado lugar santo (Heb. 9:6). Mas no segundo compartimento, chamado Lugar Santíssimo, entrava o sumo sacerdote, uma vez por ano, a fim de realizar a purificação do santuário (Heb. 9:7), o qual havia sido contaminado com os pecados do povo durante aquele ano, pecados estes que eram transferidos simbolicamente dos pecadores para os animais de sacrifício e dos animais para o santuário a ser agora purificado.

Mas diz o autor de Hebreus que tudo isso, com todos os seus

detalhes, é uma "parábola" (Heb. 9:9) para o tempo presente. Isso é uma tipologia. O que significa esse simbolismo? O v. 8 ensina que o serviço no Céu não podia começar enquanto não terminasse o serviço na Terra. Diz que "o caminho do ULugar SantoU" do Santuário celeste não se manifestara, enquanto funcionava o santuário terrestre (Heb. 9:8).

Portanto, quando Cristo expirou na Cruz, quando o

Cordeiro de Deus depôs a Sua vida, o véu do santuário terrestre foi rasgado em dois sem auxílio de mãos humanas (Mat. 27:50-51), para declarar ao mundo que o santuário terrestre

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 126 dos judeus deixava de vigorar, estava agora sem valor com toda a lei cerimonial (Efé. 2:15; Col 2:14, 16-17), e que começava no Céu a obra sacerdotal de Cristo como nosso Intercessor e Mediador (Heb. 7:25; 9:15).

Assim como os sacerdotes trabalhavam continuamente no

lugar santo do santuário terrestre, Cristo agora iniciara o Seu serviço no Lugar Santo do Santuário Celestial. Portanto, quando ascendeu, Cristo foi para esse ofício de Intercessor e para esse lugar correspondente, "vivendo sempre para interceder" por nós (Heb. 7:25). Ele penetrou "além do véu", como Sumo Sacerdote (Heb. 6:19). Como no santuário terrestre havia 2 véus, um na entrada do lugar santo e outro na entrada do lugar santíssimo, Cristo entrou no Lugar Santo do Santuário Celestial, além do 1º véu, desde ascensão até o ano de 1844, data quando entrou pelo "segundo véu" (Heb. 9:3), para realizar a purificação do mesmo Santuário Celestial (Dan. 8:14).

Mas não foi Cristo diretamente ao Lugar Santíssimo

no Céu? Os protestantes afirmam que Cristo foi a esse compartimento logo ao ascender e lá permanece até hoje. E citam como base para esta interpretação a passagem de Heb. 9:12, onde lemos que Cristo "entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas". A outra passagem citada é Heb. 10:19, onde temos um apelo para com "intrepidez entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus".

Entretanto, ambas as passagens têm no original grego a

palavra "ta hágia", cuja tradução é santuário, e não Santo dos Santos (Lugar Santíssimo) que corresponde a "hágia hagión", como vemos traduzido em Heb.9:3, corretamente nesta passagem. As outras passagens devem ser vertidas como santuário, como faz a versão Almeida Corrigida, e tantas outras. Por que trocaram a

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 127 tradução que antes estava certa? Alguma discordância teológica com os adventistas? Mas não devemos traduzir a Bíblia com idéias preconcebidas; isso não dá certo, porque mais cedo ou mais tarde será descoberto! Ademais, seria desonesto para com os incautos e atrai a maldição de Apo. 22:18-19.

Mas antes de se iniciarem os serviços do santuário, era

necessária uma inauguração, uma Ratificação do Concerto, ou aliança. Em Êxo. 24, Deus chamou a Moisés, juntamente com Arão, e mais 70 anciãos a fim de adorar de longe, e proclamar as leis e estatutos diante do povo de Israel, que se apressou em dizer: "Tudo o que o Senhor falou, faremos e obedeceremos!" (v. 7). Então, Moisés tomou o sangue de sacrifícios oferecidos e o espargiu sobre o povo e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras" (v. 8).

Em Heb. 9:11-12, não temos uma declaração da

permanência de Cristo no Lugar Santíssimo. Temos ali uma declaração de que Cristo como Sumo Sacerdote entrou no Santuário ("tá hágia"), não no Santo dos Santos (hágia hagión). Mas o que nos diz o contexto? Ele aponta para a Ratificação da Nova Aliança com o povo de Israel Espiritual (9:15-20). Aliás o tema dos capítulos 8-10 (de Heb.) ilustram a Nova Aliança. Conforme o método de Paulo, ele primeiro apresenta a sua proposição, na qual ele expõe o seu principal objetivo. Depois, ele amplia o assunto com ricos pormenores, separando os temas, a fim de provar o que disse na proposição. Como numa grande sinfonia!

Esta é a proposição: Cristo entrou no Santuário

Celestial! (Heb. 9:11-12). Mas ele trata de 3 temas na sua proposição, nesse texto:

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 128 1) Cristo veio como Sumo Sacerdote (v. 11) que é

ampliado nos versos 15-22, onde fala do Mediador da nova aliança, fazendo uma comparação entre Cristo e Moisés, Seu tipo (Deut. 18:15).

2) Cristo trouxe o Seu próprio sangue (v. 12), que é ampliado nos versos 13-14, onde se faz uma comparação entre o sangue de animais, em inúmeras ocasiões de sacrifícios, e o sangue de Jesus;

3) Cristo entrou no Santuário (v. 12), que é ampliado nos versos 23-28, onde Paulo faz uma comparação entre o santuário terrestre e o Santuário Celestial. O texto em destaque é o v. 24 e 25, onde lemos que Cristo entrou não no Santo dos Santos, mas no Santuário Celeste ("tá hágia" em ambos os versos).

Mas, se Cristo está assentado à direita do trono de

Deus, não indicaria esse fato muitas vezes repetido, que Ele estava no Lugar Santíssimo junto ao Pai, desde a ascensão? Ele é "Sumo Sacerdote que se assentou à destra do trono da majestade nos Céus" (Heb. 8:1). A pergunta evidente é esta: onde está o trono de Deus? No Lugar Santo ou no Santíssimo? O nosso oponente diz confiante, ao sugerir: "os escritores bíblicos apontam que Jesus já estava sentado no trono à destra da majestade, obviamente Uno lugar santíssimoU." Onde está a prova disso? O oponente não tem nenhum texto para provar; então, usa o argumento da racionalização: "UobviamenteU, no lugar santíssimo". Ora, os escritores Bíblicos não dizem isso; não parece nada óbvio, e isso não está escrito. Veja bem claramente o que eles dizem:

1) Marcos: "De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus" (Mar.16:19).

2) Lucas: "O Filho do homem em pé à destra de Deus" (Atos 7:56).

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 129 3) Pedro: "Exaltado, pois, à destra de Deus". "Depois de ir

para o céu, está à destra de Deus" (Atos 2:33; 1Ped. 3:22). 4) Paulo: "Sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono

da Majestade nos céus". "Assentou-se à destra de Deus" "Está assentado à destra do trono de Deus." "Onde Cristo vive, assentado à direita de Deus" "Está à direita de Deus e também intercede por nós". (Heb. 8:1; 10:12; 12:2; Col. 3:1; Rom. 8:34).

5) João: "Eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado." "Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos". (Apo. 4:2,4).

A pergunta é esta: Onde está o trono, no Lugar Santo ou

no Santíssimo? Para responder a esta pergunta, é bom lembrar as palavras de quem falou sobre o trono muito antes dos apóstolos. O profeta Daniel disse: "Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente." (Dan. 7:9). Esse texto é muito esclarecedor: 1) Vários tronos foram postos; 2) o Ancião de Dias, Deus Se assentou no Seu trono; 3) O Seu trono possui rodas. Ora, se o trono de Deus possui UrodasU, ele pode estar tanto no Lugar Santo como no Lugar Santíssimo. Tudo depende da vontade do Deus triúno. Como poderia o Pai eterno ficar retido num lugar isolado no universo? Isso fica por conta do oponente!

E Daniel diz ainda mais, ao falar sobre o Julgamento que

antecede a Volta de Cristo: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Uo Filho do HomemU, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 130 domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." (Dan.7:13-14).

Portanto, estava certa Ellen G. White quando disse que de

acordo com as profecias de Daniel, Cristo ascendeu ao Céu e ministrou até 1844, quando então Se dirigiu ao Ancião de dias, "com as nuvens do céu", não ainda para a Sua Segunda Vinda, mas foi ao Pai, a fim de iniciar a obra de Purificação do Santuário, que equivale ao Juízo Investigativo, iniciado naquela data, no Lugar Santíssimo, onde Se encontrava o Pai, nesse dia, definido profeticamente como 22 de outubro de 1844.

Mas o que foi que o oponente disse acerca de tronos no

plural? Que Ellen G. White errou na contagem dos tronos? Quantos tronos existem? Deixe que Cristo responda para os vencedores, que conhecem plenamente a verdade: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no UMeu trono,U assim como também Eu venci e me sentei com Meu Pai no USeu tronoU." (Apo. 3:21). Estava certa Ellen G. White mais uma vez, para desilusão de muitos críticos, que falam, escrevem, cavilam, mas não prosperam.

Graças a Deus pelo Seu dom inefável!

ULeis DietéticasU

Diz ela: "Toda lei que rege o organismo humano deve ser estritamente considerada; pois é tão verdadeiramente uma lei de Deus como o é a palavra Escritura Santa; e todo desvio voluntário da obediência a essa lei é tão certamente o pecado como a transgressão da lei moral." (Temperança, 212). "No tocante ao alimento cárneo, devemos instruir o povo a nele não tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor desenvolvimento das

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 131 faculdades físicas, mentais e morais. Devemos fazer campanha decidida contra o uso de chá e do café. Convém, também, abster-se das sobremesas complicadas. Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é proveitoso. Não chegou ainda o tempo de dizer que deva ser inteiramente abandonado o uso de leite e ovos." (Testemunhos Seletos, Vol. III, p. 139). Pode existir maior absurdo do que ensinar que o uso de certos alimentos pode constituir uma Utransgressão igual à da lei moralU que, para EGW, implica apenas nos Dez Mandamentos? Em 1 Tm 4.1,3 Paulo fala de Uapostasia da féU caracterizada pela proibição de se comer certos alimentos. "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas demônios" ... "... Uordenando a abstinênciaU dos Umanjares que Deus criou Upara os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças." Fala mais Paulo de pessoas que fazem seu ventre o seu deus e se preocupam muito em o que comer e do que se abster. Tais pessoas devem ser consideradas como inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18,19). Que a alimentação possa prejudicar as faculdades físicas e mentais é até admissível, mas que a alimentação prejudique as Ufaculdades moraisU isso é exagero e sem base científica. Resposta: Leis Dietéticas Erro lamentável na interpretação de 1Tim. 4:1,3

Será que a transgressão das leis de saúde não afetam a moral? Ora, transgressão das leis naturais é condenada na Lei de Deus como homicídio ou suicídio lento, mas fatal. Pode um cristão ser de boa moral e fumar? Essa transgressão da lei natural não lhe

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 132 afetaria a moral? Não lhe afetaria a própria vida espiritual? Nosso oponente admite "que a alimentação possa prejudicar as faculdades físicas e mentais". Isso ele admite; mas como pode uma coisa afetar as faculdades físicas e mentais sem afetar a moral? Como pode alguém tomar vinho (que contém alimento nocivo), sem ser afetada a sua moral?

Mas positivamente, num site não-adventista, ao acaso da

internet, falando sobre alimentação, li o seguinte: "A alimenta-ção natural, quando fundamentada no estudo, na UpesquisaU, ajuda a manter o equilíbrio mental, a integração moral, a harmonia, a saúde física, mental e espiritual." Talvez o Sr. Rinaldi precisasse dessa simples sugestão: pesquisa.

Noutra página, li o que segue, provando a base científica

ignorada sobre o malefício moral de uma alimentação nociva: "É interessante que a Men’s Health, (Revista Saúde do Homem) número 2, de junho de 2006 admita que a carne estimula o sensualismo. Há mais de um século a escritora Ellen White já havia chamado a atenção de seus leitores para isso: 'Os que condescendem com o comer carne, beber chá [estimulante] e a glutonaria, estão semeando para uma colheita de dor e morte. A comida prejudicial introduzida no estômago fortalece os apetites que combatem contra a alma, desenvolvendo as propensões inferiores. Um regime de carne tende a desenvolver a sensualidade. O desenvolvimento da sensualidade diminui a espiritualidade, tornando a mente incapaz de compreender a verdade' (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 382)." (Blog de Michelson Borges). A base científica é comprovada.

Quanto à Lei moral, que o nosso oponente diz que Ellen G.

White considera como sendo os Dez Mandamentos com exclusividade, sabemos que na Bíblia se encontram espalhados

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 133 centenas de princípios morais, mas todos eles baseados na Lei moral de Êxo 20. Por exemplo, quando a Bíblia diz em Prov. 23:31-32: "UNão olhesU para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo Umorderá como a cobraU e picará como o basilisco", porventura, não é um princípio moral, protegendo-nos do suicídio lento, baseado nas palavras: "não matarás"? E também nas palavras: "Não cobiçarás"? E assim, você poderia multiplicar os exemplos. Portanto, os Dez Mandamentos são um resumo de centenas de princípios morais que encontramos na Bíblia, ampliando o seu significado. E foi exatamente isso que fez o Senhor Jesus Cristo no sermão do monte. Ele ampliou o significado dessa Lei, sem substituí-la; muito menos revogá-la (Mat. 5:17-20).

Portanto, se alguém quiser comer carne de porco, não

somente desobedece a Deus que proibiu esse tipo de alimento (Lev. 11; Deut. 14), como também transgride o mandamento que diz: "Não matarás", porque este alimento nocivo é prejudicial à saúde e todo prejuízo consciente à saúde é um suicídio lento, mas fatal, e conseqüentemente, é uma transgressão da Lei moral dos Dez Mandamentos.

Estava certa Ellen G. White em suas declarações. Profetisa

inspirada por Deus é assim: só fala verdade. Falharam os oponentes.

Mas ainda nos resta responder às questões levantadas em

1Tim. 4:1,3. Como entender essa passagem? Certamente, não podemos colocar a Bíblia contra a Bíblia para defender a própria Bíblia, como faz o oponente, que infelizmente não entendeu a mensagem desse texto! O verso 1 identifica alguns apóstatas da "fé". O "Dicionário da Bíblia de Almeida" define a "fé" como: "UConfiançaU em Deus"; e como "a UdoutrinaU revelada por

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 134 Deus". A palavra fé no texto se refere à "doutrina revelada por Deus". Desse modo, quem são os apóstatas da doutrina de Deus, dada sobre a alimentação? Que responda o leitor!

Mas o texto nos informa em que consiste a apostasia dos

gnósticos daquele tempo e do nosso: 1) Proíbem o casamento: Paulo admoesta contra os

conceitos fanáticos que os gnósticos introduziram no cristianismo e que depois foram perpetuados, pelo sistema monástico. Os gnósticos criam que toda a matéria era má e que tinha que reprimir e eliminar todas as paixões do corpo material. De acordo com esta teoria, o casamento se convertia numa concessão às concupiscências da carne, e portanto era pecaminoso. Paulo aclara que o casamento é uma instituição de origem divina e que combatê-lo seria atacar a sabedoria infinita e os bondosos propósitos de Deus (1 Cor. 7:1-4; Heb. 13:4).

2) Exigem abstinência de alimentos. Paulo se refere aqui às influências e tendências ascéticas que se difundiam na igreja. Os simpatizantes disso consideravam por motivos cerimoniais e rituais que era espiritualmente desejável a proibição completa de certos alimentos. A advertência incluía a proibição de certos alimentos em determinados dias religiosos.

Mas vamos nos aproximar mais do texto, e fazer algumas

simples perguntas e permitir que a Bíblia responda: 1) Qual era o problema dos apóstatas? "Exigem abstinência de

alimentos". 2) Que tipo de alimentos? "Que Deus criou para serem

recebidos". 3) Quais foram os alimentos dados na Criação? "E disse Deus

ainda: Eis que vos tenho dado todas Uas ervasU que dão UsementeU e se acham na superfície de toda a terra e todas as UárvoresU em que há

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 135 UfrutoU que dê semente; Uisso vos será para mantimento.U" (Gên. 1:29). Uma verdadeira lição sobre o vegetarianismo!

4) Com que atitude devemos receber esses alimentos? "Com ações de graças".

5) Por quem devem ser recebidos esses alimentos que Deus criou? "Pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade". Ou seja: pessoas fiéis a Deus e que conhecem a verdade de modo pleno, não parcialmente.

6) Quantos desses alimentos "Uque Deus criouU" são próprios para os cristãos fiéis? "Pois tudo o que Deus criou é bom... nada é recusável". O regime vegetariano é claramente recomendado, pois foi o tipo de alimento que Deus criou para nutrir o nosso corpo. Nada disso, e somente disso, é recusável.

7) Há alguma coisa que U"Deus não criou"U para servir de UalimentoU, e que é recusável? "O porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver. Estes vos serão imundos." (Lev. 11:7-8; Deut. 14:8-9). Isso significa que tal consumo de alimentos imundos não é sancionado por direção divina explícita. Ele não poderia ser mais claro, apesar de tantos lerem essas palavras e continuarem na desobediência, e nos conseqüentes males de saúde.

8) Quais são as duas normas que excluem toda a dúvida sobre esse assunto? "porque pela Palavra de Deus e pela oração, é santificado". O alimento que Deus criou é Usantificado pela Palavra,U porque Deus mesmo nos orientou através dela sobre o que é verdadeiro e o que é falso para a nutrição de nosso corpo, que é o "santuário do Espírito Santo", e "se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado" (1Cor.3:16, 17).

Mas o alimento de cristãos também é Usantificado pela oração,U que naturalmente deve ser sincera, com risco de nos tornarmos apóstatas que vivem na "hipocrisia" (1Tim. 4:2), se não

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 136 atendermos ao que Deus disse na Sua Palavra. Portanto, não basta termos o conhecimento parcial da Palavra de Deus: ele tem que ser completo, porque os fiéis "conhecem plenamente a verdade"; e não basta a oração: ela tem que ser sincera: "Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas" (1Tim 2:8), foi o que disse Paulo no início da epístola.

Conta-se que, certa vez, numa cidade do nordeste, os

protestantes daquela cidade iam comemorar o dia da Bíblia, e convidaram a todos os pastores evangélicos, inclusive o pastor adventista, a fim de festejar aquele dia tão importante em nosso meio, que todos os anos é apreciado, na primeira semana de dezembro, com muitos motivos de gratidão. E os pastores ali estavam reunidos para um suculento almoço, com todas as finas iguarias mais apetitosas, e todo o tipo de carnes para os mais variados gostos, inclusive muita carne de porco, em meio a algumas saladas vegetarianas.

Os discursos foram proferidos, um após outro até que chegou o momento do almoço. E alguém, querendo pregar uma peça, uma brincadeira maldosa, junto com os outros pastores, convidou o pastor adventista para que ele fizesse a oração invocando uma bênção sobre os alimentos. Era um momento difícil, porque o pastor logo havia percebido que tipo de alimento havia na mesa. Ele pensou por uns segundos, enquanto todos aguardavam em suspense o desenrolar dos acontecimentos. Então, o pastor adventista se posicionou para a oração e falou, pausadamente: "Senhor, nós Te louvamos pelas grandes vitórias na disseminação das Bíblias, e comemoramos com alegria essa data. Mas agora, ao tomarmos o alimento, se é do Teu querer abençoar aquilo que amaldiçoaste, cumpra-se a Tua vontade. Em nome de Jesus, amém!" Conta a história, que ninguém provou das comidas imundas servidas à mesa.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 137 Tinha razão Ellen G. White quando falou. E não

falhou. Falharam os seus oponentes inimigos. Profetiza de Deus só fala a verdade.

UCrianças Sem ComerU

Diz ela: "Eu recomendaria deixá-los (as crianças) ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-los passar fome." (Temperança, 158). O leitor obedeceria essa sugestão de EGW: deixar seus filhos sem comer por três dias para despertar-lhes o apetite? Não seria isso desumano? Teria partido de Deus essa orientação dela?

Até parecem muito engraçadas certas situações. Se você fosse

ler a Bíblia e encontrasse a seguinte ordem: "Vai, comete pecado! Pois é isso mesmo o que você quer!" – o que você diria? Seguiria tal conselho? Pois na Bíblia há tais palavras: "Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões!.. porque disso gostais! ... disse o Senhor Deus" (Amós 4:4). E daí, Sr. Rinaldi, você seguiria esse conselho? "Teria partido de Deus essa orientação" profética de Amós?

Qual é Uo conselho mais lógicoU, para crianças que não

querem comer na hora das refeições, mas comem guloseimas fora de hora? Qual o conselho para crianças que rejeitam o alimento saudável e escolhem alimento prejudicial? Conheci crianças que não queriam comer de modo nenhum, nenhum alimento básico para a sua saúde. Uma delas dizia, quando os pais ofereciam maçãs: "Ah, eu não sou passarinho para comer frutas!" "Eu não sou macaco para comer bananas!" E quando ofereciam verduras: "Eu não sou coelho para comer alface!"

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 138 Há uma criança que eu conheço, que, por motivos

psicológicos, se negou a comer. Simplesmente, não comia. Era inútil a insistência dos pais! Às vezes, achavam alguma coisa que ele gostava, e era aquela alegria! Comia um pouco de macarrão cru, um pouquinho de algumas coisas. Numa festa, quando todos estavam comendo muito bem, as outras crianças comendo muitos doces, bolos, tortas e pudins, ele indiferente, não comia nada disso. Puro orgulho; não queria se dobrar. Mas os pais não obrigavam o filho a comer, tinham muito cuidado para não ferir as suas sensibilidades, e cuidavam para que ninguém tocasse no assunto; porque ele poderia ficar complexado. Psicologia moderna. Cresceu assim. Comendo quase nada. Resultado, começou a ficar doente, anêmico e hoje requer cuidados médicos especiais! Estou seguro de que, deixando o preconceito e a super-proteção, se os pais tivessem com firmeza seguido o conselho de Ellen G. White, teriam hoje um menino saudável e feliz. Torcendo o pepino quando pequenino.

Qual seria o conselho da Sra. White? "Eu recomendaria

deixá-lo ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sinta fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-lo passar fome." Qual seria o resultado? Se esse filho seguisse a regra? Sem poder comer nenhuma guloseima, sem poder comer absolutamente nada, que pudesse estragar o seu apetite? Ele sentiria fome, suficiente para querer comer normalmente até os alimentos que antes detestava, e nem chegaria ao 2º dia! Cada caso é um caso, mas os pais devem ter muita sabedoria de Deus nessas circunstâncias.

É apenas um conselho, uma recomendação de quem tinha

o Espírito Santo, assim como Paulo, que deu sua própria opinião, mas falou: "Segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus." (1Cor. 7:40). O que é que ele estava

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 139 aconselhando? Que as viúvas não se casassem, e julgava segundo a sua opinião que elas seriam mais felizes desse modo, permanecendo viúvas. Agora, ele reconhece que era apenas uma opinião sua. Mas pergunte para as viúvas que você conhece: "Você seria mais feliz, se você casasse?" Será que as viúvas concordariam com o apóstolo Paulo nesse ponto sobre a sua felicidade? Dificilmente! Mas se elas discordarem, não pecam por isso, como uma pessoa que tem problemas com os filhos que não querem obedecer na hora de comer! Não pecam se não seguirem esse conselho de Ellen G. White, mas os resultados serão mais drásticos do que uma lição de jejum bem dada!

Mais uma vez estava certa a Sra. White! Criticada até

num caso específico de crianças que estavam dando problemas para os pais que não sabiam o que fazer com os filhos que os dominavam!

USegregação RacialU

Diz ela: "Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta, direi que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão."... "Que o irmão de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção." (Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 344)

O assunto em foco é "quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta", não sobre racismo. De acordo com a Bíblia, há muitas mensagens

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 140 dadas quanto à conveniência de se fazer ou de deixar de se fazer alguma coisa. Veja alguns exemplos da Bíblia: 1) "Para servirem a Nabucodonosor." Jer. 28:14. Esta era uma ordem de Deus a fim de o povo servisse a esse rei: mas imagine os crentes de sua Igreja servindo ao rei Nabucodonozor! 2) Observe esta declaração de Paulo: "Deve a mulher... trazer véu na cabeça." 1Cor. 11:10. A sua igreja adota um véu para as mulheres? E 3) as "coisas sacrificadas a ídolos"? 1Cor. 8:1. Paulo aqui trata de coisas que devemos evitar.

Mas como se adaptam essas coisas que nem chegam a nós?

Certamente, estamos falando de mensagens dadas de acordo com a época, o lugar e as circunstâncias. Agora, falando da "conveniência de casamento", que é o assunto em foco, o apóstolo Paulo disse: "Solteiros e viúvos... seria bom se" não casassem. (1Cor. 7:8). Como estão os solteiros de sua igreja? E os viúvos? Como reagem diante dessas palavras? Eles concordam em ficar como Paulo, sozinhos, sem se casar? [Embora Paulo foi uma vez casado]. Mas eis que ele volta a dizer: "Se... as circunstâncias o exigem... que se casem." 1Co. 7:36. Paulo está falando sobre as "conveniências do casamento", orientando de acordo com a época, o lugar e as circunstâncias, exatamente como fez Ellen G. White. Ela estava correta, assim como Paulo e os outros profetas. A igreja adventista se vangloria de ser a igreja remanescente em virtude de possuir o "espírito de profecia" na pessoa de EGW. Seria essa igreja segregacionista como foi EGW? Obedece essa igreja essa orientação de EGW segundo "esclarecimento dado da parte do Senhor"? Pedro, quando entrou em casa de Cornélio declarou: "Reconheço que Deus não faz acepção de pessoas." (At 10.34). Por outro lado, lemos em 1 Sm 16.7 que "o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos (a cor da pele) porém o Senhor olha para o coração."

Page 141: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 141 Mais uma vez notamos que tanto Joseph Smith Jr, que tinha o "espírito de profecia" se assemelha a EGW nas suas revelações dadas pelo Senhor considerando que ambas as igrejas têm posição segregacionista. Não seria essa revelação mais uma decorrência da situação reinante na América do Norte do que propriamente uma revelação do Senhor? Não esqueçamos de que os americanos do Norte são segregacionistas e ambos - Joseph Smith e EGW - são americanos. Quando um crente adventista de cor pretender casar-se com uma jovem branca ou vice-versa se lembre que "o Senhor não está dirigindo nessa direção" se realmente acreditar nas revelações de EGW. Resposta: Seria Ellen G. White Racista?

Deixe que ela mesma responda: "Devemos tratar o homem de cor com o mesmíssimo respeito com que tratamos o branco." "Todos os homens, brancos e pretos, são livres e iguais." Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 343. Veja que só foi citada a página 344, ocultando-se a pg. 343, que explica o contexto real da posição explanada na página seguinte! Mais um embuste para enganar!

Mais uma vez, estava certíssima e muito bem

equilibrada Ellen G. White! Graças a Deus pelo seu dom inefável!

UProseletismo Diz ela: "Temos uma Uobra a fazer por ministrosU de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem."... "Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações." (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 386, 2P

ªP edição – 1956).

Page 142: E.G.White, Falsa Profetisa? Será?

Resposta Adventista aos Ataques x EGW 142 Sempre temos afirmado que os adventistas não são evangélicos e se juntam a nós com intuitos proselitistas. Isso é declarado por EGW que recomenda a aproximação a ministros evangéli-cos orientando-os para que se salvem. Resposta: Ensinando "Ministros"

Os apóstolos fizeram o mesmo, aproximando-se dos sacerdotes judeus, e levando-lhes o conhecimento do Evangelho, e ganhando-os para o Cristianismo! E como resultado, "muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé." (Atos 6:7). O apóstolo Paulo fez a mesma coisa, mais tarde, após a sua conversão, procurando as sinagogas e buscando "os chefes da sinagoga" na própria cidade de Jerusalém! (Atos 13:13-15). "Mas os judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava." (Atos 13:45). E a história se repete!

De outra feita, já em Roma, Paulo "convocou os 'principais

dos judeus' " (Atos 28:17) os quais também rejeitaram a luz fulgurante do Evangelho (Atos 28:24), assim como hoje igualmente muitos líderes dentre os evangélicos estão rejeitando a luz da verdade explanada pela Igreja Adventista do 7º Dia, e deixando o povo sob a sua responsabilidade nas trevas, e não estão ensinando a Lei de Deus ao povo que perece por falta de conhecimento! Estava certa Ellen G. White; e por esse mesmo documento se pode perceber quão distante da verdade estão certos pretensos ministros que falham no seu ministério, embora seja de sua alçada pregar a verdade, somente a verdade e nada menos do que a verdade!

E isso é muito grave; é tão grave que no dia final do Juízo,

mesmo na própria volta de Cristo, muitos se levantarão contra os falsos pastores e angustiados lhes dirão: "Mas por que vocês não

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 143 nos contaram a verdade? Vocês sabiam dessas coisas, e, no entanto, não nos contaram! Agora, estamos perdidos pela eternidade, e tudo por sua culpa!" E muitos deles, não tendo nada mais a perder, se insurgirão contra esses falsos pastores que se apascentam a si mesmos, para matá-los. Exatamente como está escrito: assim como aconteceu no passado, em que os inimigos de Deus se destruíram a si mesmos (2Crô. 20:23), também acontecerá novamente no futuro (Zac. 14:13; Apo. 17:16). Isso é muito grave (Jer. 23:1-2). E já se aproxima aquele tempo da vingança do povo iludido contra os falsos pastores! O que é grave [falsa ilusão!] é que essa mesma escritora reconhece que ninguém está salvo e que ninguém deve afirmar que esteja salvo. Diz ela: "Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincera sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos. Isto é enganoso." (Parábolas de Jesus, p. 155, citado no livro U95 TesesU, p. 133). Ora, Jesus afirmou, "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5.24) Três promessas fez Jesus nesse texto bíblico: 1) que quem ouve sua palavra e crê naquele que o enviou "tem a vida eterna". O verbo ter está no tempo presente; 2) não entrará em condenação, no futuro (Rm 8.1); 3) passou da morte para a vida, ou seja, da morte espiritual para a vida espiritual ou vida eterna (Ef 2.1,2,5). Isso é confirmado em 1Jo 5.12,13: "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus." Resposta: Salvo hoje, salvo para sempre?

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 144 Qual é Uo contexto das palavras de Ellen G. WhiteU?

Vamos colocar a declaração completa, a fim de que os leitores possam ver como ela explica e justifica a verdade e o sentido em que fala:

"A queda de Pedro não foi repentina, mas gradual. A confiança em si mesmo induziu-o à crença de que estava salvo, e desceu passo a passo o caminho descendente até negar a Seu Mestre. Jamais podemos confiar seguramente em nós mesmos ou sentir, aquém do Céu, que estamos livres da tentação. UNuncaU se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincera sua conversão, que Udigam ou sintam que estão salvosU. Isso é enganoso. Deve-se ensinar cada pessoa a acariciar esperança e fé; mas, mesmo quando nos entregamos a Cristo e sabemos que Ele nos aceita, não estamos fora do alcance da tentação. A Palavra de Deus declara: 'Muitos serão purificados, e embranque-cidos, e provados.' Dan. 12:10. Só aquele que "suporta com perseverança a provação... receberá a coroa da vida". Tia. 1:12.

Há nessas palavras um equilíbrio que deve nortear a

todo o seguidor de Cristo. Temos nós a garantia completa de salvação? É correto dizer "Uma vez salvo, salvo para sempre!"? A Bíblia ensina que devemos ser cautelosos a respeito de nossas pretensões de salvação. É por isso que o apóstolo Paulo advertiu, não para ímpios incrédulos, mas para o povo de Deus:: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, Use, de fato, o Espírito de Deus habita em vósU. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." (Rom. 8:9). Mais adiante disse: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? USe não é que já estais reprovadosU." (2Cor. 13:5). Paulo está combatendo uma falsa segurança.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 145 Cristo seguiu esse mesmo pensamento quando afirmou:

"UNem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céusU, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mat. 7:21). Não basta uma profissão de fé. É necessário realmente nascer de novo, como disse Jesus: "Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." E mais: "Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus." (João 3:5; Mat. 18:3).

O ensino bíblico sobre este assunto é muito claro: "E, por se

multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo." (Mateus 24:12 e 13). Disse Cristo que a salvação dos crentes depende de sua perseverança. E o apóstolo João completa: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apo. 14:12).

A Bíblia nos ensina um processo de salvação e não um

ponto em que somos salvos e estamos garantidos para todo o sempre. A Bíblia disse que um dia no passado "Ufomos salvosU" (Rom. 8:24); disse também que no presente estamos "Usendo salvosU" (Atos 2:47); e, finalmente, diz que "Useremos salvosU" (Rom. 5:10). Não podemos ser orgulhosos acerca de nossa salvação hoje, porque não sabemos o que acontecerá amanhã. A salvação é um processo: no passado fomos salvos da UpenaU do pecado pela cruz de Cristo no Calvário, ao pagar Ele o preço de nossos pecados; no presente somos salvos do UpoderU do pecado; e no futuro seremos salvos da UpresençaU do pecado.

Mas se não estivermos firmados em uma comunhão

sólida com o Salvador diariamente, tomando a nossa cruz, negando o eu, e seguindo a Jesus, pouco se poderá dizer de nosso

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 146 futuro! (Mat. 16:24-27). Se a salvação é um processo, aqueles que desistirem no momento em que estão sendo salvos, ou estão sendo santificados, após terem sido perdoados ou justificados, como Deus poderá salvá-los no futuro? Ele disse: "URiscarei do meu livroU todo aquele que pecar contra mim." (Êxo. 32:33). "Porque, Use vivermos deliberadamente em pecadoU, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários." (Heb. 10:26-27).

Portanto, na Bíblia temos uma tensão, reconhecida pelos

grandes teólogos: Se por um lado, podemos ter certeza de salvação, por outro, "nós que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo" (Rom. 823). Como poderíamos nos jactar da salvação? Estava certa Ellen G. White mais uma vez! A profetisa que não falhou! – enquanto falham os seus críticos vergonhosamente, teólogos sem teologia!

Mas o livro de Morris Venden, "95 Teses", foi citado

como citando a declaração de Ellen G. White. Mas donde é que o Sr. Rinaldi tirou essa declaração? Justamente da tese 43, que Uensina exatamente o contrárioU, ou seja, explica a declaração de Ellen G. White. "TESE 43: Os cristãos devem saber que têm a garantia da salvação hoje"! Adiante, ele diz: "Cremos que uma vez salvo, sempre salvo, enquanto se permanece salvo." Ou seja, de um livro em que o autor adventista explica uma dificuldade, o Sr. Rinaldi fica com a dificuldade e se alimenta dela, ao invés de se abeberar das maravilhas da verdade, como ensinadas pelo autor do livro.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 147 UConfirmação de PlágioU

Quase sempre uma profetisa que se preza deve ter realizado algum milagre para que suas profecias sejam aceitas com mais facilidade. E isso não poderia ter faltado a EGW. Mas qual milagre a ela se atribui? O milagre das 25 milhões de palavras. Como uma pessoa semi-analfabeta, que se afastou da escola aos 9 anos de idade, poderia ter escrito tanto se não fosse por verdadeiro milagre? Diz certo escritor adventista: "Sua bibliografia é vastíssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de vinte e cinco milhões de palavras."... "Uma série de eruditas conferências sobre ‘As Principais Mulheres do Mundo’ foi realizada por afamado orador dos EE. UU. Uma delas versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de duas horas, perante grande auditório. Ao concluir perguntou: ‘Como explicaremos a sua obra? E ele próprio respondeu: ‘Só há uma explicação: inspiração." (Subtilezas de Erro, pgs. 30, 31). Resposta: Milagre Irrefutável

O grande desafio ainda não respondido. A pergunta que o nosso oponente levantou foi coerentemente respondida pelo orador acima que apresentava a Ellen G. White. Mas a pergunta que ele fez, ele mesmo não pôde responder e fica este desafio, nas suas próprias palavras: "Como uma pessoa semi-analfabeta, que se afastou da escola aos 9 anos de idade, poderia ter escrito tanto se não fosse por verdadeiro milagre?" Como é que ela pôde, Sr. Rinaldi? Estamos esperando a sua resposta. Agora os adventistas se encarregam de explicar esse milagre das vinte e cinco milhões de palavras, dizendo: "É fato que Ellen

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 148 White verdadeiramente usou Uobras de outrosU até certo ponto enquanto empenhada em seus escritos, mas não há nenhuma evidência de intenção de fraude, por parte dela, nem há evidência de que qualquer outro autor fosse alguma vez privado de seus legítimos benefícios por causa das atividades dela." (101 Questões Sobre o Santuário e Sobre E. G. White, p. 81). Resposta: Acusação de Plágio?

Esse texto foi retirado do seu contexto, que não é

positivamente uma resposta para o milagre das 25 milhões de palavras escritas por Ellen G. White, e "um texto fora do contexto é apenas um pretexto"; mas esse é o método que está sendo usado nesse palavreado que tem a intenção malévola de enganar aos leitores menos avisados. Há uma subtileza satânica, misturada com escárneo, deboche e zombaria irreverente.

A resposta do livro "101 Questões sobre o Santuário e Ellen G.

White" é para uma acusação de plágio de nº 71 e seguintes. Ora, se o oponente quisesse ser mais honesto, mais sincero, teria colocado a resposta completa do livro à objeção de fraude ou plágio, ao invés de colocar uma dúvida em sua pressuposição.

Note as seguintes tabelas ilustrativas de que tudo o que

aconteceu com Ellen G. White, a respeito de empréstimos literários, aconteceu com os profetas do passado. Você pode adquirir o artigo completo ["U115 Comparações entre Ellen G. White e os ProfetasU", encontrado no site: HTUwww.iasdemfoco.netUTH de minha autoria].

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 149 Empréstimo literário e uso de fontes, religiosas ou seculares Profetas Ellen G. White 1-UMoisésU cita os poetas da literatura secular: Núm. 21:27. 2-UJoãoU coloca no Apocalipse mais de 500 expressões do Velho Testamento. Apo. 1:14; 7:9; 17:14; 21:1 contém palavras retiradas do livro apócrifo de Enoque (cap. 106,46,40,9,91, respect/). 3-UFontes apócrifasU profanas são encontradas no Novo Testamento: UEpimênidesU (Atos 17:28; Tito 1:12), UAratusU (Atos 17:28), UMenanderU (1Cor. 15:33). SDABC, comentando os textos aqui citados.

Citação de textos de literatura cristã ou secular "sem aspas", sem indicação de autoria, permitido em sua época, para melhorar a forma das palavras que expressavam o pensamento visto em visão. Inspiração também implica em dar liberdade ao Espírito Santo para indicar as fontes da verdade. Afinal, Ele é o supremo Autor e Dono da Verdade. Ele tem todo o direito de não só indicar fontes como permiti-las, nos escritos de seu profetas comissionados e inspirados.

Uso de fontes de outros profetas Profetas Ellen G. White Miquéias (4:1-4) copiou de Isaías (2:1-4). Joel (3:10) já dizia as mesmas palavras. 2 Crô. 36:22-23 contém as mesmas palavras de Esd. 1:1-2.

EGW citou de muitos profetas inspirados, usando muitas vezes as suas expressões, até em Uoutros contextosU. Ex.: 1Cor. 2:9 em GC, 675.

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 150 Uso de fontes biográficas Profetas Ellen G. White Mateus e Lucas copiaram U90%U de Marcos, ou vice-versa, como fonte original, palavras exatas. "Narração coordenada... depois de Uacurada investigaçãoU". Luc. 1:1,3.

Uso de fontes que continham material biográfico da vida de Jesus Cristo para o livro "O Desejado de Todas as Nações". Autores usados: W.Hanna, J.R. Miller, J. Harris e D. March.

Uso de fontes históricas Profetas Ellen G. White O autor do livro dos Reis usou o livro da "História de Salomão" (1Reis 11:41) e o livro da "História de Israel". (2Reis 14:28). Em 2Reis (18:13-19:37) ele copiou textualmente de Isaías (36-37). Jeremias (52) foi copiado pelo autor do livro de Crônicas (2Crô. 36:11-21). As cópias foram feitas sem qualquer referência ao seu legítimo autor e sem nenhum sinal (aspas), indicando cópia.

Empréstimos de livros históricos no livro "Grande Conflito". Pág. 7: "Em alguns casos em que algum historiador agrupou os fatos de tal modo a proporcionar, em síntese, uma visão compreensiva do assunto, ou resumiu convenientemente os pormenores, suas palavras foram citadas textualmente; ... não se nomeou o autor... como autoridade ...apresentação ...pronta e positiva... (de) obras publicadas."

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 151 Natureza da Inspiração Profetas Ellen G. White Conceito UbíblicoU de inspiração: UDeus podeU inspirar o profeta, indicando fontes existentes da verdade divina e permitindo o seu uso indiscriminado. Conclusão: Inspiração não depende necessariamente de originalidade.

Conceito UbíblicoU aplicado: UDeus podeU inspirar a EGW, indicando fontes existentes da verdade divina e permitindo o seu uso indiscriminado. Se Deus é o Dono da verdade, pode permitir o uso de qualquer fonte.

Mais uma vez estava corretíssima Ellen G. White.

Igualzinha aos profetas da antiguidade! CONCLUSÃO: Ellen G. White foi uma profetisa

inspirada por Deus, que não falhou nos assuntos de que foi acusada nesse documento. Seguiu o seu apostolado por 70 anos, consoante à ordem de Deus, embora tivesse sido uma profetisa extra-bíblica, à semelhança de tantas outras do passado que não tiveram as suas visões registradas dentro do cânon bíblico!

CONSELHO: Aproveitamos a oportunidade para

sugerir ao Sr. Rinaldi que faça um curso teológico, pois ele ainda não fez esse curso tão importante, a fim de não ficar apenas na superfície dos grandes temas da Bíblia. A Igreja Adventista através de sua universidade do UNASP oferece um curso por correspondência! A idade não é problema porque há curso para a 3ª idade. Procure-nos sem falta em nosso telefone [(19)38589000]. Atendemos

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Resposta Adventista aos Ataques x EGW 152 a todos os "apologistas" pesquisadores da verdade, que desejam ser mais sinceros em suas exposições para a Internet!

CONVITE: A todos os nossos amigos que nos

seguiram nesta explanação, ou em parte dela, queremos fazer um convite para adorarmos ao nosso grande Deus na Igreja Adventista do 7º Dia, reunindo-nos aos sábados, conforme nos indica a Palavra de Deus, em sua santa Lei dos Dez Mandamentos, como expressão de nossa fé e amor pelo Salvador Jesus Cristo.

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