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Enquanto se movimentam, cada vez mais, nas aulas práticas do curso, os estudantes de Educação Física da FDV também vislum- bram o dinamismo e a elasticidade da pro- fissão que abraçarão. Tantos os veteranos (que chegam agora ao terceiro período) quan- to os novos alunos são conscientizados, a cada disciplina cursada, das múltiplas por- tas que se abrem para o bacharel em Educa- ção Física. Este estará apto a atuar em clu- bes, academias de ginástica, empresas de artigos esportivos, clínicas, hospitais, ho- téis, parques e meios de comunicação, além de empresas e laboratórios de pesquisa ci- entífica e tecnológica, em empresa própria ou prestando consultoria. Como em qualquer outra área profissio- nal, a Educação Física é assistida por norma regulamentadora (Lei n o 9.696, de 1 o de se- tembro de 1998, que dispõe sobre a regula- mentação da profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselhos Federal e Re- gionais de Educação Física). Segundo Cristi- ano Diniz da Silva – professor e coordena- dor do curso de Educação Física da FDV, em fiscalizações recentes (detalhes no site www.confef.org.br), o Sistema CONFEF/CRE- Fs tem encontrado irregularidades, entre elas a de que professores habilitados em cursos de Licenciatura em Educação Física estão atuando em academias, embora os objeti- vos de um curso dessa natureza priorizem a formação do professor que vai intervir na Educação Básica. “Essa problemática existe na Educação Física brasileira, certamente devido às suas origens. Desde a implantação dos primeiros cursos de preparação de profissionais no país, na década de 1930, a denominação e função específica para esse profissional re- lacionou-se, principalmente, junto ao ensi- no formal, como professor, sendo o curso denominado de Licenciatura. No entanto, deve EFI em movimento na FDV Os alunos de Engenharia de Produção da FDV receberam no final de março um convite que certamente fará a diferença em sua forma- ção acadêmica. Quatro estudantes da Univer- sidade Federal de Viçosa (UFV) estiveram na faculdade para apresentar a organização En- genheiros Sem Fronteiras (ESF) e para convidá- los a integrar o núcleo da entidade em Viçosa. A palestra dos membros do ESF-Brasil fez parte da programação das disciplinas DEP 220 (Sistemas de Produção) e DEP 221 (Tópicos Es- peciais), cursadas pelos alunos do segundo e terceiro períodos, respectivamente. Na oportu- nidade, foram apresentados os objetivos des- sa OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Flagrantes de uma aula de Educação Física no Ginásio de Esportes da FDV ficar muito bem claro que para atuação como bacharel em Educação Física é necessário domínio nos aspectos filosóficos, humanís- ticos, psicológicos, fisiológicos, bioquími- cos, antropométricos e neuromotores”, res- saltou Cristiano Diniz. Atenta à demanda crescente de profissi- onais realmente qualificados no mercado e ao aspecto legal da profissão, a FDV oferece desde o primeiro semestre de 2010 o Bacha- relado em Educação Física. “O objetivo do curso é proporcionar formação generalista, humanista e crítica, que qualifique o profis- sional para intervir acadêmica e profissio- nalmente com base no rigor cientifico, na reflexão filosófica e pautada no princípio ético, buscando promover a saúde e a quali- dade de vida das pessoas. Do ponto de vista da atenção à saúde, o objetivo é permitir ao profissional uma abordagem mais integral dentro do seu âmbito profissional para de- senvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo”, completou o coordenador do curso. FDV recebe Engenheiros Sem Fronteira Estudantes da UFV durante apresentação do ESF na FDV Interesse Público) que existe em mais de 40 países, nos mesmos moldes de outras organi- zações “sem fronteiras”, como a dos médicos. Os palestrantes ressaltaram que a ideia de se criar um núcleo em Viçosa surgiu em 2008, quando o presidente e vice-presidente do ESF-Brasil participavam do CREA-MG Jú- nior – Núcleo Viçosa e atuavam na área so- cial, realizando repasses de alimentos doa- dos por estudantes a entidades filantrópi- cas da cidade. Seu principal foco é a concili- ação do conhecimento acadêmico com as ne- cessidades de segmentos mais carentes da população, além da superação da caracte- rística de valorização do capital e do indiví- duo que permeia o ensino de engenharia. Os estudantes de Enge- nharia de Produção da FDV foram convidados a partici- par das reuniões regulares do núcleo local, que aconte- cem às terças-feiras, às 12h20min, no PVA/UFV, e também dos trabalhos soci- ais que estão sendo desen- volvidos em Viçosa. Mais in- formações sobre o ESF-Bra- sil podem ser obtidas no site www.esf-brasil.org.

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Enquanto se movimentam, cada vez mais,nas aulas práticas do curso, os estudantesde Educação Física da FDV também vislum-bram o dinamismo e a elasticidade da pro-fissão que abraçarão. Tantos os veteranos(que chegam agora ao terceiro período) quan-to os novos alunos são conscientizados, acada disciplina cursada, das múltiplas por-tas que se abrem para o bacharel em Educa-ção Física. Este estará apto a atuar em clu-bes, academias de ginástica, empresas deartigos esportivos, clínicas, hospitais, ho-téis, parques e meios de comunicação, alémde empresas e laboratórios de pesquisa ci-entífica e tecnológica, em empresa própriaou prestando consultoria.

Como em qualquer outra área profissio-nal, a Educação Física é assistida por normaregulamentadora (Lei no 9.696, de 1o de se-tembro de 1998, que dispõe sobre a regula-mentação da profissão de Educação Física ecria os respectivos Conselhos Federal e Re-gionais de Educação Física). Segundo Cristi-ano Diniz da Silva – professor e coordena-dor do curso de Educação Física da FDV, emfiscalizações recentes (detalhes no sitewww.confef.org.br), o Sistema CONFEF/CRE-Fs tem encontrado irregularidades, entre elasa de que professores habilitados em cursosde Licenciatura em Educação Física estãoatuando em academias, embora os objeti-vos de um curso dessa natureza priorizem aformação do professor que vai intervir naEducação Básica.

“Essa problemática existe na EducaçãoFísica brasileira, certamente devido às suasorigens. Desde a implantação dos primeiroscursos de preparação de profissionais nopaís, na década de 1930, a denominação e

função específica para esse profissional re-lacionou-se, principalmente, junto ao ensi-no formal, como professor, sendo o cursodenominado de Licenciatura. No entanto, deve

EFI em movimento na FDV

Os alunos de Engenharia de Produção daFDV receberam no final de março um conviteque certamente fará a diferença em sua forma-ção acadêmica. Quatro estudantes da Univer-sidade Federal de Viçosa (UFV) estiveram nafaculdade para apresentar a organização En-genheiros Sem Fronteiras (ESF) e para convidá-los a integrar o núcleo da entidade em Viçosa.

A palestra dos membros do ESF-Brasil fezparte da programação das disciplinas DEP 220(Sistemas de Produção) e DEP 221 (Tópicos Es-peciais), cursadas pelos alunos do segundo eterceiro períodos, respectivamente. Na oportu-nidade, foram apresentados os objetivos des-sa OSCIP (Organização da Sociedade Civil de

Flagrantes de uma aula de Educação Física no Ginásio de Esportes da FDV

ficar muito bem claro que para atuação comobacharel em Educação Física é necessáriodomínio nos aspectos filosóficos, humanís-ticos, psicológicos, fisiológicos, bioquími-cos, antropométricos e neuromotores”, res-saltou Cristiano Diniz.

Atenta à demanda crescente de profissi-onais realmente qualificados no mercado eao aspecto legal da profissão, a FDV oferecedesde o primeiro semestre de 2010 o Bacha-relado em Educação Física. “O objetivo docurso é proporcionar formação generalista,humanista e crítica, que qualifique o profis-sional para intervir acadêmica e profissio-nalmente com base no rigor cientifico, nareflexão filosófica e pautada no princípioético, buscando promover a saúde e a quali-dade de vida das pessoas. Do ponto de vistada atenção à saúde, o objetivo é permitir aoprofissional uma abordagem mais integraldentro do seu âmbito profissional para de-senvolver ações de prevenção, promoção,proteção e reabilitação da saúde, tanto emnível individual quanto coletivo”, completouo coordenador do curso.

FDV recebe Engenheiros Sem Fronteira

Estudantes da UFV durante apresentação do ESF na FDV

Interesse Público) que existe em mais de 40países, nos mesmos moldes de outras organi-zações “sem fronteiras”, como a dos médicos.

Os palestrantes ressaltaram que a ideiade se criar um núcleo em Viçosa surgiu em2008, quando o presidente e vice-presidentedo ESF-Brasil participavam do CREA-MG Jú-nior – Núcleo Viçosa e atuavam na área so-cial, realizando repasses de alimentos doa-dos por estudantes a entidades filantrópi-cas da cidade. Seu principal foco é a concili-ação do conhecimento acadêmico com as ne-cessidades de segmentos mais carentes dapopulação, além da superação da caracte-rística de valorização do capital e do indiví-

duo que permeia o ensino deengenharia.

Os estudantes de Enge-nharia de Produção da FDVforam convidados a partici-par das reuniões regularesdo núcleo local, que aconte-cem às terças-feiras, às12h20min, no PVA/UFV, etambém dos trabalhos soci-ais que estão sendo desen-volvidos em Viçosa. Mais in-formações sobre o ESF-Bra-sil podem ser obtidas no sitewww.esf-brasil.org.

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Superintendente Executiva do ServiçoMunicipal de Água e Esgoto de Ouro Preto-MG

Professora do curso de Administraçãode Empresas da Faculdade de Mariana

A graduação realizada na FDV, queconta com professores altamente qualifi-cados, com certeza agregou muito aosmeus conhecimentos e contribuiu paraminha formação profissional.

Falar que todas as carreiras levam à Administração pode, noprimeiro instante, ser visto como uma ideia absurda, mas, nocontexto geral, é fácil ver que têm engenheiros, médicos, dentis-tas, entre outras profissões, sendo administradores. Em algummomento da carreira, qualquer que seja o profissional será umadministrador; o problema para este profissional terá que pas-sar por diversos crescimentos na carreira para que obtenha ex-periência na base de gestão, ou seja, gestão do tempo, da saúde,do conhecimento.

Ser gestor é planejar e organizar todos os recursos, liderar aspessoas e controlar os resultados tanto finais quanto a priori. Jáum jovem estudante de Administração adquire isto ainda duran-te a faculdade. Certamente o jovem administrador enfrentarádilemas no início de sua carreira profissional, mas, felizmente,estes problemas são previsíveis e, assim, o jovem administradorpoderá se preparará para eles antecipadamente.

Então, para todos os apaixonados por Administração ou osque possuem o sonho de ter seu próprio negócio, vale a pena res-saltar como o preparo em uma instituição de ensino superior comoa FDV auxilia neste processo. É sempre interessante uma forma-ção sólida para facilitar os demais passos durante a construçãode um sonho. Somos todos administradores de nossas vidas.

(Fabiana Monteiro Torres Prado é aluna do 6o períodode Administração/Comércio Exterior da FDV)

Diretor GeralProf. Heleno do Nascimento Santos

Dir etor AdministrativoProf. Geraldo Magela da Silveira

Coordenadora do Curso deAdministração/Comércio

Exteriore Gestão de Negócios

Profa Camila Costa Vitarelli

Coordenador do Curso deComunicação Social/Publicida-

de e PropagandaProf. Geraldo Magela Braga

Coordenador do Curso deEducação Física

Prof. Cristiano Diniz da Silva

Coordenador do Curso deEngenharia de Produção

Prof. Heleno do Nascimento Santos

Coodenadora do Cursode Pedagogia

Profa Rajá Redá Zorkot Sant´Anna

Coordenadora do Curso deSistemas de Informação

Profa Maria Vanderléa de Queiroz

Coordenadora de ExtensãoDébora Sant’Anna del Giúdice

DiagramaçãoAnderson Miranda

Jornalista Responsável e EditorJosé Roberto Moraes

Tiragem: 1.000 exemplares

Fale [email protected]

www.fdvmg.edu.br(31) 3891 5054

ex-AlunoC

o l

u n

a doRosane das DoresRibeiro Bitarães

Licenciada em Pedagogia

Professora da RedeMunicipal de Ensino dePorto Firme-MG

A FDV abriu meus cami-nhos, ampliou meus hori-zontes e trouxe a certeza deque devemos procurar nos-so lugar ao sol. Nós somossenhores de nosso destino.Carreira, sucesso, reconhecimento não são palavrasintangíveis para quem busca formação no lugar certo.

Gustavo CremoneziBacharel em Administração

Assistente administrativo da Nu-treminas Nutrição e Saúde Animal –Ponte Nova-MG

Com o seu profissionalismo, a FDVme proporcionou conhecimento e ética,necessários para me desenvolver no mer-cado de trabalho, e me fez visualizar omundo através de outro prisma.

Kenny Kátia Murta BonfanteBacharel em Administração

Todas as carreiraslevam àAdministração

Fabiana M. Torres Prado

Jornal da FDV - Informativo da Faculdade de Viçosa

Expediente

FDV - Rua Gomes Barbosa, 870 - Centro - Viçosa-MG - Cep.: 3650-000

A Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA)

informa que o relatório final da quarta auto-avaliação

da FDV foi encaminhado ao INEP/MEC (Instituto Naci-

onal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Tei-

xeira/Ministério da Educação) em 31 de março último.

A próxima etapa de trabalho da CPA é a divulgação de

uma síntese dos resultados por meio de reuniões e no

site da faculdade.

A avaliação institucional é realizada anualmente e

a CPA recebe orientações do MEC para realizar as ava-

liações. São atualmente membros da CPA: professo-

res Geraldo Magela Braga (coordenador), Heloisa Bri-

lhante de São José e Benício José Almeida Ramalho

(representantes dos professores); Evandro de Olivei-

ra Rocha (representante dos funcionários); Bruno Lo-

pes de Jesus e Lucas Novais Assunção (representantes

dos estudantes); Ivone Maria Pires de Barros e Eustá-

quio Gomes Sant’Anna (representantes da Sociedade

Civil Organizada-Associação Comercial de Viçosa).

Os membros da CPA agradecem a cooperação de

todos os segmentos da FDV.

CPA encaminha quartaavaliação da FDV

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Já estão em pleno funciona-mento as atividades do projeto“Brinquedoteca FDV”. No iníciode todos os semestres o projetoé desenvolvido, aliado ao pro-grama da disciplina DPE453(Múltiplas Linguagens na Edu-cação Infantil), coordenadapela professora Natália Riguei-ra Fernandes.

Segundo Natália, a dura-ção do projeto e sua metodo-logia são flexíveis e variam, acada semestre, de acordo coma realidade das turmas. Elainformou que atualmente oprojeto está em fase de exe-cução das atividades, e podeser considerado de grandevalia para a FDV, já que pro-move a reestruturação da Brin-quedoteca da faculdade apartir de uma releitura do es-paço e possibilidade de qua-lificação para o seu uso pe-los alunos de Pedagogia em

Impossível imaginar um mundo seminformação. A cada dia novas fontes sur-gem e, com elas, novos meios de armaze-nar e divulgar. Vivemos em uma verdadei-ra avalanche de informações. Cada pes-soa, família, empresa, instituição gera in-formações o tempo todo, e, em sua grandemaioria, não são utilizadas por não esta-rem organizadas de forma a faci-litar o seu gerenciamento.

Existem informações de pes-quisas, dados estatísticos, regis-tros de ocorrências em diversossetores que quando bem organi-zados e gerenciados podem pro-duzir novas informações que po-dem alavancar negócios, mudaros rumos em níveis pessoal, orga-nizacional e mundial. O curso deBacharelado em Sistemas de Infor-mação (BSI) forma o bacharel emSistemas de Informação, profissi-onal com habilidades de gestão deempresas e tecnologias.

No desenvolvimento de suas ati-vidades profissionais, como, porexemplo, ocupando o cargo de ana-lista de TI, o profissional utilizaráas ferramentas tecnológicas comomeio para subsidiar as empresas atomarem decisões pautadas em in-formações concretas, fornecidas pelos sis-temas de informação internos e, princi-palmente, pelas informações externas dasmais diversas fontes como pesquisas doIBGE, FGV, órgãos governamentais, ONGs,

Brinquedoteca reforça as múltiplaslinguagensBrinquedoteca reforça as múltiplaslinguagens

A professora Natália Rigueira (1a em pé à esq.) e as alunas do 7o período em momento deestruturação do espaço da Brinquedoteca

exercício de estágio ou de-mais exercícios pedagógicos.

“O projeto BrinquedotecaFDV gera a cada semestre um

rico debate quando aliado à dis-ciplina DPE453, já que as múl-tiplas linguagens e as alterna-tivas para seu desenvolvimen-

to são visualizadas pelas alu-nas de forma concreta e crítica,de forma processual e reflexi-va”, completou a professora.

Sobram vagas para profissionais de SImercado acionário, enfim, de fontes idô-neas que podem contribuir para a alavan-cagem dos negócios, sempre com foco namissão e nos objetivos da empresa.

Além disso, os vários Sistemas de In-formações utilizados podem oferecer da-dos que podem gerar descobertas sobrecomportamentos, tendências e relaciona-

mentos entre si, que podem sugerir e apoi-ar as decisões e até proporcionar umamudança de rumos dos negócios empre-sariais, ampliando seu escopo de atua-ção ou buscando novas fronteiras, tudo

isso em questões de minutos. Para exem-plificar o alcance da tecnologia associa-da aos SI, imagine a retomada do Comple-xo do Alemão no Rio de Janeiro pelas au-toridades; seria impossível a reocupaçãosem o uso de SI integrados, capazes de cru-zar informações sobre milhares de liga-

ções telefônicas, identificar crimi-nosos na multidão e saber com pre-cisão onde e como atacar. A opera-ção foi um sucesso porque contoucom a inteligência da Polícia, quetinha como suporte informaçõesprecisas e em tempo real, e não ape-nas a própria intuição.

Os SI podem contribuir muitopara o planejamento e gestão emtodos os níveis; o que falta são pes-soas que queiram aprofundar natecnologia, estudar seus potenci-ais e planejar, desenvolver e utili-zar tecnologias capazes de pro-mover o desenvolvimento huma-no e social. As vagas no mercadosobram; faltam pessoas com dis-posição para encarar o desafiode ir além de clicar, manusear umaparelho de celular e navegar, epassar a desenvolver aplicaçõesque rodem em celulares e na in-

ternet e que realmente causem diferençana qualidade de vida do planeta.

(texto de Maria Vanderléa de Queiroz– professora e coordenadora do curso deSistemas de Informação da FDV)

Os formandos de SI/FDV de dezembro/2010 já estão no mercado

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Quarta Cultural

A primeira Quarta Cultural da FDV em 2011, reali-zada no dia 23/03, agradou em cheio! Um grande públi-co prestigiou a apresentação da banda A3, que fez asua estreia em Viçosa justamente no evento. O bate-rista do grupo é Alex Saraiva Ambrósio, estudante do1o período do curso de Comunicação Social/Publicidadee Propaganda da FDV. A Quarta Cultural já se conso-lidou como um momento de diversão e também de inte-gração entre estudantes, professores e funcionários.

Semana AcadêmicaVem aí a Semana Acadêmica da FDV, que acontece-

rá na segunda semana de maio. Com o tema “Ética: am-pliando horizontes”, o evento é destinado a todos oscursos da FDV e contará com palestras, minicursos eprogramação cultural. Em breve mais informações.

FormandosA Comissão de Formatura de Julho/2011 está reali-

zando uma Ação entre Amigos para angariar fundos paraa sua festa de formatura. O bilhete, que pode ser ad-quirido com os formandos, custa 3 (três) reais e o prê-mio é uma moto Honda Biz Flex. O sorteio, pela LoteriaFederal, será realizado no dia 27 de agosto de 2011.

Rapidinhas

Como já se tornou “marca registra-da” na FDV, mais uma monografia defim de curso tem seu foco voltado paraa identificação de problemas e soluçõesna realidade social de Viçosa e região.Com o tema “Segurança e saúde dos fun-cionários da coleta de resíduos sólidosdo SAAE – Serviço Autônomo de Água eEsgoto”, a monografia de José GeraldoOsório Júnior – formando de julho pró-ximo do curso de Administração – se-gue exatamente essa linha.

Orientado pelo professor MateusMendonça Vieira, o trabalho, em linhasgerais, objetiva identificar se o SAAE se-gue as normas de Segurança e Medicinado Trabalho junto aos funcionários res-ponsáveis pela varrição e coleta dos re-síduos sólidos de Viçosa, comumentechamados de garis. “Estou analisando

Atualmente, um dos grandes problemas que afligem as empresas em todo mun-do é a maneira como as pessoas se comunicam no ambiente de trabalho. O chamadorelacionamento interpessoal se processa através de como as pessoas se comuni-cam, ou seja, a base das relações humanas e sociais ocorre através da comunicação.

O homem é aquilo que ele consegue comunicar ao seu semelhante na socieda-de onde vive. É social por natureza, mas com capacidades comunicativas individuais.

São essas capacidades que irão coordenar esforços e evitar ou não conflitosnas relações entre pessoas. Utilizando a lógica, podemos concluir que se umaorganização é feita de pessoas, e pessoas se relacionam através da comunica-ção, estudar e entender como a comunicação se processa dentro uma organiza-ção é uma solução estratégica para se chegar à raiz de alguns problemas queinterferem no alcance dos objetivos traçados pela empresa.

A cultura organizacional de uma empresa é definida, em boa parte, pelacultura do ambiente onde ela está inserida. Isso se deve ao fato de que aspessoas não conseguem simplesmente “deixar do lado de fora” seus valores,crenças e princípios pessoais, nem os da sociedade na qual estão inseridas.

Dentro da empresa é preciso identificar os grupos formais e informais esuas respectivas lideranças. Trabalhar essas pessoas é de fundamental impor-tância para a disseminação de uma cultura organizacional favorável. É fácilperceber que as pessoas possuem um papel primordial na definição da culturade qualquer organização; afinal, são elas que a promovem.

A criação de uma cultura organizacional favorável aos objetivos traçados pelaorganização começa pela delegação de responsabilidades e autoridade às pes-soas, que precisam se sentir como parte do processo. Na busca pela melhoria dorelacionamento interno nas organizações é importante considerar a abertura decanais de duas mãos entre líderes e subordinados, seja via escrita ou oral, cons-cientizando e engajando funcionários numa mesma diretriz empresarial.

Na verdade, é a comunicação a responsável por permitir o acompanhamen-to, a avaliação e o julgamento dos resultados de todos os processos desenvol-vidos numa organização. Por isso, é importante envolver todos os indivíduosque, direta ou indiretamente, participam do processo a fim de que todos pos-sam compartilhar do mesmo sentimento de missão e oferecer sua contribuiçãopara o sucesso. Por esta abordagem, as informações que fluem continuamentepelo sistema de comunicação mantêm a organização em permanente sintoniacom os clientes – internos e externos – e com ela mesma como um todo.

Trabalhar a comunicação de forma a interferir na cultura de uma empresa émuito mais do que manter informados os funcionários das decisões da direto-ria. É preciso muita sensibilidade para perceber que o diálogo não deve serprocurado apenas em situações de emergência, e sim constantemente.

É necessário que a organização apresente uma proposta transparente deintenções através de uma cultura organizacional que dissemine o que se espe-ra dos colaboradores, através de uma comunicação simples, clara e coesa comos interesses da empresa por meio de respeito ao contínuo desenvolvimento esatisfação das necessidades das pessoas.

(Carolina Lehner é aluna do 6o período de Comunicação Social/Publicidade e Propaganda da FDV)

Monografia enfoca segurança e saúde de garis

A saúde dos garis é o enfoque da monografia de José Geraldo (detalhe)

se os equipamentos (EPIs) estão corre-tos, verificando a forma dos funcioná-rios deslocarem o lixo, os movimentosdeles, se eles sabem os riscos a queestão sujeitos”, ressaltou o estudante.

Ele mencionou ainda que a suamonografia tem como objetivos espe-cíficos “conhecer as exigências e nor-mas dos órgãos competentes quantoà forma correta de manejo, equipa-mentos (EPIs) e estrutura para se rea-lizar um coleta de resíduos; identifi-car, analisar e sugerir propostas demelhoria em relação à estrutura físi-ca e humana do SAAE na área de resí-duos sólidos; comparar as exigênci-as dos órgãos competentes em rela-ção às utilizadas pelo SAAE; e docu-mentar, através de registro fotográfi-co e relatórios, o estudo realizado”.

Comunicaçãoe Cultura

Carolina Lehner