efeitos in vitro do lodo de esgoto e composto de lixo

159
CLEVERSON VIrÕRIO ANDREOLI EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO URBANO, EM ALGUNS PARAMETROS DA POPULAÇAO MICROBIANA DO SOLO E SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Agronomia-Área de do Solo, do Setorde Ciencias Agrarias da Universidade Federal na, como requisito parcial para obtençao do grau de Mestre. CUR Ir1 BA 1988

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Page 1: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

CLEVERSON VIrÕRIO ANDREOLI

EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO URBANO, EM ALGUNS PARAMETROS DA POPULAÇAO MICROBIANA DO

SOLO E SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS

Dissertação apresentada ao Curso de Pós­Graduação em Agronomia-Área de Conc~ntra­cao~Ciencia do Solo, do Setorde Ciencias Agrarias da Universidade Federal do:.Par~­na, como requisito parcial para obtençao do grau de Mestre.

CUR Ir1 BA

1988

Page 2: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

TrTULO:

ENGQ AGRQ.

ORIENTADOR

EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO

DE LIXO URBANO, EM ALGU~S

DA POPULAçaO MICROBIANA DO SOLO E SOLUBILIZAçaO

DE FOSFATOS.

CLEV~~SON VITORIO ANDREOLI

PROF. DR. ENGR. AGRQ. FRANCISCO JOS~ PEREIRA DE CAMPOS CARVALHO

Dlsertação submetida como requisito

para ,obtenção do grau de MESTRE em

Agronomia, ttrea de Concentração

Ciência do Solo.

Curitiba - 1988

I

Page 3: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA-ÁREA DE CONCENTRAÇÃO "CIÊNCIA DO SOLO"

Os Membros da Comissão Examinadora, designada pelo Coelgiado

do Curso de Pos-Graduação em Agronomia-Área de Concentração

"Ciência do Solo", para realizar a argüição da Dissertação de

Mestrado, apresentada pelo candidato CLEVERSON VITORIO ANDREOLI,

com o título "EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO

DE LIXO URBANO, EM ALGUNS PARÂMETROS DA POPULAÇÃO MICROBIANA DO

SOLO E SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS", para obtenção do grau de

Mestre em Agronomia-Área de Concentração "Ciência do SOlo", do

Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná,

após haver analisado o referido trabalho e argüido o candidato,

são de parecer pela APROVAÇÃO da Dissertação, completando a~

sim, os requisitos necessários para receber o diploma de Mestre

em Agronomia-Área de Concentração "Ciência do Solo".

Observação: O critério de avaliação da Dissertação e defesa da

mesma é apenas APROVADA ou NÃO APROVADA.

Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Agronomia-Área de

Concentração "Ciência do Solo", em Curitiba, 30 de março de

1989.

Prof. Ph.D. Presidente.

Prof. Dr.

Prof. Dr. Examinador.

Prof. Dr.

Page 4: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

CHICO MENDES,

Seringueiro, Ecolo-gista, L r d e r

Pela sua vida, aumentaram-se os dias

do planeta;

Pelo S8U b r u ta-I assassinato,

esperanças no homem.

11

Po I rt i c 0.-

brevivõncia

reduziram-58 as

dedico.

Page 5: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

AGRADECIMENTOS

Ao professor Oro FRANCISCO JOSf PEREIRA DE CAMPOS

CARVALHO, pela orientação.

111

Aos estagiários: RICARDO, ELIANE, ADRIANA, CARLA,

BETINA e IRINEU," pela co.laboração.

Aos professores CARLOS BRUNO REISSMANI'J, FE'RNANDO

GRAVINA MUNHOZ,MARCOS DE PAULA SOUZA, DEODATO MIGUEL

DE PAULA SOUZA, SEGUNDO HEITOR MEDINA pelo. apoio e

sugestões ao presenté trabalho.

A DINA CORREIA, pelà datilografia.

Aos professores, colegas e funcionários do Curso de

Pós-Graduação.

Ao CNPq através do PADCT pelo apoio financeiro, de

materiais e e~uipamentos.

A Diretoria da SANEPAR, ao Gerente de Projetos da

Superintendência de Engenharia, PAULO ALBERTO DEDAVID

e ao Chefe da Divisão de Tecnologia Alternativa,

PEDRO NELSON COSTA FRANCO, pela oportunidade e

facl I Idades para elaboração da presente dissertação.

Ao COlega JORGE RIBAS "J~NIOR

sugestões apresentadas.

pelo material e

Page 6: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

BIOGRAFIA DO AUTOR

C I e ver s o n V i t 6 r I o A n"d r e o I i '" n as c i d o em C. u r i t I b a ,

filho de Aglair Maria e Paulino Andreoli, ela pintora e ele

a d v o g a do, p a í d e A n d r é e B r uno é ca 5 a d o c om V ~n i a Ma r j a S j I va

Abrão, adovogada.

Graduou-se em a~ronomia pela Universidade Fede~al do

Paraná em Curitiba no ano de 1980. Nessa época lecionava as

disclpl Inasde técnicas a~r(colas e p~cuária, na Escola

Tiradentes - Ensino de 'Q Grau, no Municrpio de São José dos

Pinhais.

Trabalhou no Estado de Mato Grosso como responsável

técnico d~ firma Sementes Pacoval LTDA e na coordenadoria.de

assuntos energéticos da Secretária de lnddstrla, Comércio e

Turismo daquele Estado.

Atuou na Superintendência para Desenvolvimento da

Região Sul, na conservação de solos da Região Noroeste do

Paraná, no Programa PRONOROESTE.

Na Superintendência dos Recursos Hrdrlcos e Meio

Ambiente ocupou ~s cargos de Chefe de Gabinete, Coordenador

de Planejamento e de Diretor Superintendente. Oesenpenhou

tambem as funções de Secretário Executivo do Conselho

Estadual de Defesa do Ambiente.

IV

Page 7: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Foi Vice-Presidente ~or uma gestão e Presidente por

ou t r a, do N ú c I eo d e C u r I ti b a d a A ss o c I a ç ~o dos E n g e n h e j r o s

Agrônomos do Estado do Paraná. Foi tambem Presidente da

Assoclaçao Brasileira de Entidades de Meio Ambiente.

Desempenhou funçÕes de Conselheiro junto a~Conselho

de Administração da Fundação de SaddeCaetano Munhoz da

Rocha; ao Conselho de Administração da SANEPAR e ow Conselho

Nacional de Melo Ambiente, de onde recebeu moçao de

reconhecimento por~elevantes serviços prestados na defesa do

.Melo Ambiente, aprovada por unanimidade.

Desenvolveu trabalhos de consultoria ao Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial

da Saúde.

Fez diversas palestras·e apresentou trabalhos no

Brasi I e no exterior.

Atualmente é Professor das disciplinas de

Preservação de Recursos Naturais e Recursos Naturais

Renovaveis da Universidade Federal do -Paraná, Setor de

Ciências Agrárias para o Curso de Agronomia; Engenheiro de

pesquisa da SANEPAR e Assessor da Comissão da Ordem Econômica

e Social da Assemblila Estadual Constituinte, para assuntos

de Meio Ambiente.

v

Page 8: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

VI

fNOICE

pago

1 . I NTROOUÇtlO ....................•........•..... 01

2. REVISAO BIBLIOGR~FICA 04

2.1 o FOSFORO NO SOLO , . . . . -........................ . 04

2.2 OS ADUBOS FOSFATADOS 07

A I N F L U E N C I A DOS' ADUBOS FOS FATADOS NO S O L,O ................. ' ...... o ••• 10

2.4 A SOLUBILIZAçnO BIOLOGICA DOS FOSFATOS .........•....................... 15

2.5 O USO DE RESrDUOS URBANOS NA AGRICULTURA ..............•............. o •• 23

3. MATERIAL E METODOS 30

3.1 O SOLO UTILIZADO .............................. " 30

3.2 O FOSFATO NATURAL 31

3.3 OS REsrDUOS URBAnos 32

3.3.1 O Composto de Lixo 32

3.3.2 O Lodo de Esgoto ....................... ,. ..... . 32

3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 34

3.4.1 Tratamentos 34

3.4.2 Preparo dos Tratamentos 34

3.4.2.1 Testemunha 34

3.4.2.2 Demais Tratamentos 35

3.4.3 CondIções de Incubação 35

3.4.4 Amostragens 35

Page 9: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

3.5

3.5.1

3.5.2

3.5.4

3.5.5

3.5.6

3.6

4.

4.1

4.2

4.3

4.4

4.5

4.5.1

4.5.2

4.5.3

4.6

4.7

5.

DETERMINAÇOES ANALrTICAS

F6sforo Solóvel

Fosfato Total .................... , ............. .

Contagem de Bactérias e Fungos T o t a i s e S o I u b I I i z a d o r e s. ••••••.•• '. • • • • • • • . • • •

Biomassa Microbiana ••••••••••••••••••••••• fi •••

Respiração

TRATAMENTO DOS DADOS ......................... .

RESULTADOS E DISCUSSAO

M~TODO DE ANáLISE

A CIN~TICA DO FOSFdRd SOL~VEl

A CIN~TICA DA RESPIRAçnO

A CIN~TICA DA BIOMASSA M' I C R O B I· AN A .................................. .

A CINfTICA DAS POPULAÇOES DE FUNGOS E BACT~RIAS TOTAIS E S·O L UB I L I ZADOR AS ............................. .

Bactérias Log N

Bactérias Solubi I Izadoras Log N •••••••••••••••

Fungos Log N Fungos Solubilizadores LogN

. EFEITO DO LODO ............................... EfEITO DO COMPOSTO

CONCLUSOES' •••••••••••••••••• fi ..................... fi· ..... ..

VII

pago

37

37

37

37

38

39

40

41

41

44

57

64

71

71

71

77

97

100

100

Page 10: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

6. REFERENCIAS BIBLIOGRáFICAS

7. APENDICE

• •••••••••••••• • o· ••

pago

103

123

VIII

Page 11: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

LISTA DE FIGURAS

Figura Pago

01 - Diagrama do ciclo do f6sforo ~o solo~ .............. 127

02 - C I c I a 9_e m das f o r ~ as. d e..f 6,5 f o r o· no, s o I o . . . . . . . . . . . .. 1 28

03 - Comparativo de teores máximos permitidos d e m e t a I s p e s a dos n o I o d o d e e s g o to. . .- -. . . ---: . . . .. . ..~ 1 2 9 '

04 - Cinética do P snld~el nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO ...... '....................... 45

05 - Cinética da Relação P sol6vel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO .................. 46

06 - Cinética do P soldvel nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ................................... 47

07 - Cinética da relação P solóvel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ..................•... 48

08 - Cinética do P soldvel nos tratamentos TESTEMUNHA e LODO ............. ,.................... 49

09 - Cinética do P sol6vel nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + LODO .............•.............. 50

10 - Cinética da relação P so~dvel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e LODO .............•....... 51

11 - Cinética da relação P sold~el/P total I

nos tratamentos TESTEMUNHAS e, PN + LODO ..........•. 52

12 - Cinética do P solóvel para os tratamentos

13 -

T E S TEM U N H A e P N + C O'M P O S TO. . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 53

Cinética para os COMPOSTO

da relação P soldvel x P total tratamentos TESTEMUNHA E PN +

" . " ... " " . " ..... " " ... " " " " " " " " " " " " " " " " " " " . " "

IX

Page 12: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

x

Cinética da resplraçao para, 05

tratamentos TESTEMUNHA e PN .... -.................. . 58

15 - Cinética da respiração para os tratBment~s TESTEMUNHA e ~QMPQSTO ....• ~~ ... o •• o o •• 59

16 - C i nét i ca da resp.i ração para 05

tratamentos TESTEMUNHA e LODO 60

17 - Cinética da respiração para. 05 tratamentos TESTEMUNHA e PN + LODO. o •••• o. o •• o., o o 61

1 8 - C I n é t i c a d a r e s p I r a çã o. p a r a o s tratamentos TESTEMUNHA. e PN + COMPOSTO ... o o •••• o. 62

19 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e PN .. o ••••• o o o. o •• o o ••• o o • o •••• o' o • • •• 65

20 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO. o •• o o o o o o o o ••• ~ o o • • • • • • • • • •• 66

'21 - Cinética da biomassa para os tratamentos P N + C O M P OS TO. . . . . .0·., o • • • • • • • o • • o • '.' • o • • • • o • '. • • • •• 67

22 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e LODO.................................. 68

23 - Cinética da biomassa para os tratamentos PN + LODO ......... ' ............ o •••••••• o ••••••••• o. 69

24 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ...... , ................ 72

25 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO ................. 73

26 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos PN + COMPOSTO ....... o •••• o o........... 74

27 - C I n é t i c a da p opu I a ç ã o de b a c t é r I as I • nos tratamentos LODO. o. o •• o. o •• o o ••• o. o o ••• o ••• o •• o... 75

28 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos PN + LODO; .......... o .... o............ 76

29 - A cinética da população de bactérias sol ubj II zadoras, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN, ....... o ••• o o o • o. o • o •• o •••• o •• o • o • o 77

Page 13: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Xl

30 - A cinética da população de bactérias solubi I izadoras, nos tra·tamentos

. TESTEMUNHA e COMPOSTO.............................. 79

31 - A cinética da pop~lação de bactérias sol ubi II zadoras, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO......................... 80

32 - A cinética da população de bactérias solubi Ilzadoras, nos. tratamentos TESTEMUNHA e LODO..... ... . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . • . •. 81

33 - A cinética da população de bactérias s o I u b I I i z a d o r as, nos t r a t a m e n to s--' TESTEMUNHA e PN + LODO............................. 82

34 - A cinética da população de. fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e P N " •• -••• " •• " 4 ••• " ••••••••• 83

35 - A cinética da população de fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO •....•......•.. ~ .. 84

36 - A cinética da população de fungos so I ub i I i zadores nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ...................................... 85

37 - A cinética da população de fungos 50 I ub i I i zadores nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO.............................. 86

38 - A cinética da população de fungas, nos ~ratamentos TESTEMUNHA e-LODO ...................... 87

39 - A cinética da população de fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e· PN + LODO ................• 88

40 - A c i né t i c a da relação bactérias x fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS E LODO .. " .... " ..... " . " 90

41 - A cinética da relação bactérias x fungos n05 tratamentos TESTEMUNHAS E PN+ LODO .....•...•.. 91

42 - A cinética da relação bactérias x fungos n05 tratamentos TESTEMUNHAS E PN " . " " " " " " " " " " " " " " " " 92

43 - A cinética da população de fungos nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO............. 94

Page 14: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

44 - A cinética da populaçao de f~ngos

solublllzadores TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 95

45 - A cinética da relação bactérias/fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS e PN + COMPOSTO.......................................... 96

46 - A cinética da relação bactérias/fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS e COMPOSTO ••••••••••••• 124

47 - A cinética da solubi I izadores TESTEMUNHAS e LODO

p o.p u I aç ri o nos

de' fungos tratamentos

48 - A cinética da população de fungos 50 I ub 1I I zadores nos tràtamentos

125

TESTEMUNHA PN .+ LODO •• · ••••••••••••••••••••••••••••• 126

XI]

Page 15: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

LISTA DE TABELAS E QUADROS

TABELAS Pago

01 Caracterrsticas dos principais

02 -

03 -

QUADROS

04 -

05 -

06 -

07 -

08 -

09 -

10 -

a d u b o 5 f o s f a ta d os usa dos n o B r a s i· I . . . . . . .. . . . ~ .. 1 3 O

CompoSição qurmlca d·o solo utilizado ......................................... 131

Composição qurmlca esgoto e composto de

do lodo da I I x o .•.....•..••...•....••... 132

Fósforo soldval .................................. 133

F ó s f o 'r o t o t a I .........,.......................... 1 34

R e I ação P s o I d v e I x P to t a I ..................... 135

R e s p i r a ç ã o dos 0·1 o ............................... 136

Biomassa microbiana ............................. 137

Fungos Log N ..................................... 138

F u n 90 s s o lu b I I i·z a d o r e s L og N..................... 139

11 - Porcentagem de fungos sol ubi I izadores .................................. 140

12 - Bactér I as Log N .................................. 141

13 - Bactérias solubilizadoras Log N .................. 142

14 - Porcentagem de bactérias solubilizadoras ........•........ ~ ...............• 143

XIII

Page 16: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

RESUMO

Para estudar o efeito do lodo de esgoto e composto de

lixo em alguns parametros da população microbiana edáfica e

solubl I Ização do fosfato natural, em condições controladas de

umidade e temperatura, foram incubados em tBrra fina seca ao

ar (TFSA), os seguintes tratamentos: testemunhas, fosfato

natural, lodo de esgoto, composto de lixo, lo·lto + f~sfato

natural (PN) e composto + fosfato natural (PN).

Foram estudadas cinéticamente em curvas compostas dos

resultados de amostragens realizadas aos O, 4, 8, 16, 3D, 60,

90 e 120 dias, com os seguintes parametros, f6sforo soldvel,

biomassa mlcroblana, respiração do solo, população de fungos e

bactérias totais e solubl I Izadores e f6sforo total.

Pelos resultados obtidos verificou-se que o lodo de

esgoto afetou a população microbiana nos primeiros 30 dias,

apresentando uma tendência a estabi I Ização ap6s este perrodo.

Observou-se

tratamentos

provavelmente

solublllzação

tambem que não houve sol ubi II zação

TESTEMUNHA, LODO, LODO + PN, COMPOSTO e

pela falta do efeito da Indução rlzosférlca

e pelos altos nrve·ls Iniciais de P soldvel I

nos

PN,

da

e

que no tratamento com COMPOSTO DE LIXO + PN,

solubllização aos 16 dias, Indicando a

fosfato ml nera I.

houve um pico de

solublllzação do

XIV

Page 17: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 01

, . INTRODUÇAO

Embora as análises qurmlcas dos solos revelem um teor

médio de fósforo total da ordem de O,, por cento

(MALAVOLTA,'967), muito acima. das exigências de qualquer

cultura, trata-se de um· dos eJementos· que mais limitam a

p r o d u ç a o, p o r 5 e mo 5 t r a r d ef I c i e n te nas t e r r a 5 c u 'I t i v a das.

Este par~doxo é expl icado pelo estudo das formas de

oco ('rene i as deste e lemento no 50 lo. Uma f r/a"ç~o restr i ta, em

torno de O" ppm de fosfato se encontram facilmente dlsponrvel

na 60lução do 6010 para a a~~imi ja~~o pala~planta6~

e F R I E O , 1 95 O ) •

(SHAPIRO

Os solos do Brasi I são em sua maioria deficientes em

f6sforo disponrvel

deficiência,

fosfatados,

são

para as

utilizados

plantas. Para corrigir

grandes quantidades de

esta

adubos

principalmente fosfatos altamente soldveis, como

os superfosfatos e fosfatos de amÔnlo. Em menor escala são

uti I Izados ainda, termofosfatos e fosfatos naturais.

A c u r t·o p r a z o, os f o 5 f a tos s o I d v e i 5 S 1:1 o, em

fontes de f6sforo mais eficientes para as plantas

fosfatos naturais, embora a menor eficiência de um

ge ra I ,

que os

fosfato

natural possa ser compensado pelo menor custo de sua unidade

Page 18: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 02

de P.

Os fosfatos naturais poss~em ca·racterrsticas qu(mico­

mineralógicas variáveis conforme sua origem. Estas

caracterrsticas especfficas de cada fosfato natural, em

conjunto com as propriedades do· solo como o pH, etc , etc.,

intimamente relacionadas a biolosia deste solo,

importância fun~amental para a capacidade dos

nat~rais fornecerem P para as pla~tas.

são de

fosfatos

Para a obtenção de fosfatos solúveis bem como para

fosfatos naturais, as matérias primas básicas são as rochas

fosfatadas, em geral na forma apatrtica. Por apresentar um

ciclo bi0geoqur~ico restrito, estas reservas minerais não· são

renováveis, o que define um paulatino aumento de custos a

longo prazo, proporcional a raridade do elemento, causado pela

exploração de reservas marg·inais. O I r~ite máximo deste

processo é a total exaustão destas reservas.

O uso racional das reservas de fósforo, elemento

essencial para a vida por ~er

proternas, fosfollprdios e

Integrante de ácidos nuclercos,

moléculas responsáveis pelOS

processos de transferência de e~ergia etc., depende da

definição de estratégias que vi~em a máKima eficiência em sua

uti I Ização,bem como o uso de resrduo5 urbanos objetivando a

reciclagem deste nutriente.

Page 19: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 03

Além da necessidade primordial' da reciclagem de

nutrientes de ciclos biogeoqurmicos restritos, o uso de

composto de lixo urbano e de lodo de esgoto na agricultura

apresentam vantagens: seus efeitos nas condições frsicas do

sOlo, seus efeitos como ativadores d~atividade microbiana,

Induzindo uma ~~ior solubi I iz~ç~o do fósforo além de se

caracterizar como uma Import'an-te alternativa de disposiçao

final destes resrduos urbanos.

o maior conhecimento da dinamica do fósforo, além de

permitir uma utl I Ização mais eficiente do P adicionado, nos

apresenta uma reserva potencial deste elemento,

existente no próprio solo, na forma, Insol6vel.

que é aquele

O' presente trabalho foi desenvoJvldo para aval lar;

sob o efeito do lodo de' esgoto e composto de I ixo urbano, a

dinâmica da solubilizaç~o de fosfato natural, através da

análise cinética das diferentes tendências dos parâmetros

biológicos analisados.

Page 20: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 04

~. REVISAO 6f6LIOGRAFICA

2.1 O FOSFORO NO SOLO

O teor médio de fósforo total no solo é na ordem de

0,1 por cento (MALAVOLTA,1967). Uma pequena fração em torno de

o ,1 p P m . d e f o s f ato , se e n c on t r a m c o m o H P O, nas o I u ç ã o d o 2 4

s o I o , f o r ma d e f á c i I a s 5 i m i I a ç ã o . E s t a f o r mas e .··e n c o n t r a em

equi I (brio com a fração correspondente ao P absorvido à

superfrcie dos minerais de argi I.a (SHAPIRd e FRIED,'950).

Diversas for~as não são dlsponrvels di retamente para

as plantas, tais como: fosf~tos de cálcio, ferro e alumrnio

Insoldvels e as apatltas, minerais fosfatados cristalinos. Os

ácidos organicos como o 2-cetogl icOnio, são eficientes como

quel~ntes sendo capazes de complexar com Ca, Cu, Ni, Mn, Fe e

AI (STEVENSON,1964).

Uma porção significativa de fósforo se encontra como

parte integrante da matéria organica, como verificaram

SCHOLLENBERGER e DREILBELBIS (1967), chegando a um terço do P

nas camadas superficiais e um quinto do P total do subsolo.

As reações e transformações do P no solo são bastante

complexas (MEZARI ft~ alll, 1963) e foram apresentadas por

THOMPSON (1957), pelo esquema a seguir

Page 21: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

mi ne ra I i zação P Inorgânico ------ P dlsp6nrvel --------------

fixado ------ (10 ~g/ha) --------------(700 Kg/ha) Imobilização

- 05

P orgânico (500 Kg/ha)

WOLKWEISS e VAN RAIJ (1976), apresentaram esta

dinâmica pelo seguinte esquema:

P planta

I K K l.q K K

1 *--~--------------* 2 3 P ferti I izante ----IP solução do solol~---- P---- P

I 1----- I á b i 1---- n ão I á b i I

As

*-----------------* K

5

P ~9uas di drenagem

cinco fases oe equ"rbrlo poderão ocorrer

simultaneamente, considerando-se um eficlerite adubo fosfatado

aquele que fornece P na solução do solo, em quantidades

suficientes (K). (OLEYNIK,'980). 1

o esquema demonstra também, que a disponibi I idade de

P para as plantas está I igada 'di retamente a concentração do P

na soluçã~ do solo, assim como, depende do equi I (brio das

outras formas de P. Pode também ser envolvido em reações que o

tornam pouco dlspon(vel para as plantas, como o P lábi I, em

equl I (brio mais ou menos rápido com o P solução, ou como o P

Page 22: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 06

não lábil, que não está ou entra em equl I rbrlo multo

lentamente. (lARSEN,1973).

ra(zes

o P solução pode cheg~r até a zona de absorção das

através de três mecanismos: fluxo de massa,

interceptação radicular e difusão, este dltimo mais importante

(COREY,1973; OLSEN aI al11~19~2).

A perda de P pelas águas I ixivlad~s ~. muito ~Ient~

(PHllLIPS e WEBB,1971), porém sua movimentação Já foi

comprovada (GOEDERT ~t aiii,1971).

o P orgânico tem sua importância aumentada em

regiões tropicais, onde sua contribuição relativa é maior

(WILLIAMS,1982): HALM .e.! a.Lll,(1982) confirmaram esta·

importância, demonstrando que em pastagens a mineral Ização do

P orgânico contribuiu com 50 ~ 84 por cento do P absorvido.

Usando técnicas de traçadores radioativos, BOWEN,(1973)

observou que 40~ do P apl icado como superfosfato estava em

forma orgânica 28 dias ap6s a aplicação.

CHAUAN aI aill,(1981), apresentaram diagrama (figura

1) onde expl icitamente demonstraram a presença de formas de P

orgânico estáveis e lábeis. Baseados neste diagrama,

determlram os processos de imobil ização, minerallzação e

redistribuição do P existente e adicionado, sob adição de

energia através da celulose.

Page 23: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 07 .

2.2 ADUBOS ~OSFATADOS

Diversas fontes sao capazes de aumentar o P na

SOlUÇa0 do solo e sua disponibilidade as plantas. Inicialmente

se distinguem em minerais e organicos, sendo as primeiras

diferenciadas em s~l~vais·e insoldveis em água. (GASPAR,'978).

fosf6rico

soldveis.

sulfdrico

nrtrlco,

A acidificaçao de apatitas e neutralizaçaode :'·ácido

sao os principais processos de obtençao de fosfatos

Para realizar·a acldificaçao, além do ácido

estão sendo testados o ácido· fosf6~ico, ácido

nitrato de uréia, tosfato de uréia e blssulfato de

amônia, para aval iar produtos naclonafs como solubi Ilzadores

com melhor aproveitamento de algumas rochas (GOEDERT a1 alll,

1986).

Estes processos artificiais de solubi I Ização tem um

grande consumo energético, que ai lado aos elevados custos de

Investimento exigidos, sao fatores que determinam o alto

custo destes produtos. No entanto a solubi I Idade dos materiais

assim tratados é diretamente proporcional a quantidade de

ácidos u~ada ptir tonelada de fosfato de rocha (GOEDERT E

SOUSA,1986).

Os principais produtos destes processos, variam

conforme o tipo de ácido e condições de reação uti I Izada, e

Page 24: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 08 .

pOdem ser: ácido fosf6rico, superftisfato simples e triplo,

nitrofosfato ou at4 mesmo a acidlfic~ção parci~1 d~ ~ochas,

com a obtenção dos chamados fosfatos parcialmente acidulados.

Os fosfatos parcialmente acidulados produzidos com

uso de ácido sulfórlco consomem menos enxOfre e podem

aproveitar rocha~ com alto grau de impurezas, como óxidos de

ferro e alumrni~ (CEKINSKI e BETTIOL,'983). Tem no entanto uma

eficiência agronômica por volta de 60~ em f~lação ao

superfosfato triplo (GOEDERT ~1 alll,1986).

Materiais com baixa disponibilidade de P O em água, 2 5

ácido crtrlco 2~ ou citrato de am~nla, são chamados de

Insoldveis. Pa'ra materiais como fosfatos apatrticos, fosfatos

de alumrnio podem ser usados proce.ssos térmicos para' destruir

a e s t r u t u r a c r i s t a I i na', a u me n t a n d o a s o I u b' i I i d a d e d o P (B U C H A N

~1 alll,1970). Os fosfatos de ~ocha «(gnea , metamórfica ou

sedimentar) que possuem altos teores de .p D podem ser usados 2 5

diretamente na agricultura, ap6s processos de lavagem e

moagem, forma na qual são chamados de fosfatos naturais.

(OLEYNIK,1980). A tabela 01 apresenta as principais

caracterrstlcas dos fosfatos naturais do Brasl I.

As apatitas, rochas de fosfatos de cálcio, pod.em ter

origem rgnea - com estrutura cristalográfica mais arranjada,

metam6rfic~ ou sedimentar, que por possui r estrutura mais

Page 25: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 09

fraca é mais eficiente "em fornecer P soldvel (HOWELER e

WOODRUFF,'968: ZAMUZ e CASTRO,'975 e BARBOSA FILHO,'984).

Das apatitas a mais comum no Brasi I é a fluorapatit8,

ocorrendo também as cloroapatitas e as h I droxi apati tas

(VOLKWEISS,'~73). Misturado no minério, aparecem impurezas

tais como 6 x i dos de F'e" e' A I ,5 ( I I c a , carbonato de cálcio

I I v r e , a r 9 i las, etc. As a p a t i tas se e n c o n t r a m'~" a s s o c ~ a das,

ocorrendo grandes variações entre eles, em funçao das

concentrações de fluor, cloro, s6dlo, magnésio, carbonatos,

hldroxi las, etc., (SAUCHELLI,l967>'

Page 26: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 10

2.3 INFLUENCIA DOS ADUBOS FOSFATADOS NO SOLO

Do total do P ut,l I I z.ado no p I anet,a , ées.tl'mado que a

aplicação di reta do fosfato representa apenas 5% do consumo

total, ou seja ',2 mi Ihões de toneladas de P O 2 5

A Unl::io

Soviética é responsável por 73% deste consumo, os parses da

América Latina e áfrica 20% sendo o restante usado no Oeste

Europeu (KHASAWNEH e DOLL,'978).

Os rendimentos das culturas em geral são maiores,

quando se usam fosfatos sol~vêls quando comparado com fosfatos

naturais (ARMINGER e FRIED,'957; BROWN e JACOB,'9.q5;

GHRISTENSON f DOLL,'968), principalmente para culturas de

cicio curto (FEITOSAa1 all1,'978; ~RAGA a1 alll,'980).

Podem porém, ~ob condições favoráveis do solo, os

fosfatos natu~aiti apresentarem r~sultados iguais ou até mesmo

superiores (BENNET a1 al11,'957; GOEPFERT,'976). Solos com

alta porcentagem de matéria organica que possa se decompor

rapidamente, em condições de terrenos ácidos (pH ao redor de

5,5), principalmente pela ação dos ácidos carbônico e nrtrico

produz.ldos, dariam algumas destas condições (GOLLINGS,'955).

BARBER e QUILLON,(1967), afirmam que estes materiais podem

sofrer no solo uma espécie de digest::io por parte dos'

a c e I ta d o r e 5 s 6 I i dos d o i O n I o P O ( a r g I I a, se s qui 6 x I dos) o que 4

Page 27: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 11 .

t o r nas e u 5 í O nJ os P O d i f u 5 r ve í s e p o r ta n t o as sim i I á v e i s p e I as 4

P I a nta·s.

BARTZ alil (1976) observaram que maiores

rendimentos de matéria seca foram proporcionados pelos

fosfatos soldvels; em seguida os tratamentos com termofosfatos

e escorias e com os menores r·e·n·d-im'en·tos·~os""-fosfatos·natl!.ra.is.

GOEPFERT (1976) observou que a partir 00 primeiro ano de

aplicação, ocorreu um aumento da eficiência agronOmica dos

fosfatos naturais, podendo

superfosfato. BARBOSA FILHO

naturais uma boa fonte de

inclusive ser superior ao

(1984) considerou

f6sforo

os fosfatos

f e r t I .1 i z a ç Õ e s

corretivas, onde o custo Iniciai deve ser considerado um

Investimento amortizado em vários anos.

A superfrcie de contato é um dos fatores determinantes do

aproveitamento do f6sforo. Quanto mais triturado for material,

maior a superfrcle de exposição aos solventes do solo e o

aumento consequente da fração de P dissolvida. O maior grau de

moagem por de acelerar as re~çõ~s de dissolução, aumenta o

aproveitamento do P pelas plantas (ENGELSTAD ~t alil,1974;

CARO e HILL,1956; ARMINGER e FRIED,1957; ALSTON e CHIN,1974).

Para o mesmo grau de moagem, o. aproveitamento do

f6sforo parece estar diretamente correl.aclonado ao seu teor de

P soldvel (CHU .et .alll,,1962>'

Page 28: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 12 .

Analisando dois fosfatos diferentes, AlSTON e CHIN

(1974) observaram que· quando grosseiramente mordos as

eficiências eram diferentes e quando finalmente mo(dos as

eficiências eram maiores e iguais.

A determinação da solubl I Idade de fosfatos naturais

em extratores org~nicos tem sido uti I izada como uma maneira de

se avaliar i nd i retamente suas eficiênias agronômicas. Os

métodos de solubi I iiação foram desenvolvidos emplricamente e +

se baseiam na dissolução do fosfato tricálcicoou por rons H

provenientes de ácidos orgânicos como o ácido crtrlco e ácido

f6rmlco ou por efeitos de complexação do cálcio por ânlons

organicos como citrato e EDTA·(KORNDORFER,1978).

Devido às muitas diferenças existentes entre a

dissolução dos {osfatos no solo e n05 extratores de

labora~6rio, os teores de P soldvel Dbtidos pelos vários

métodos devem ser encarados apenas como indicativos da

solubilidade dos fosfatos no solo. Portanto as solubilidades

dos fosfatos nos extratores podem estar mais ou menos

corre/aclonadaa com suas eficlê·ncias agronÔmicas, dependendo

entre outros, do método de extração. (KORNDORFER,1978).

As diferenças na reatividade com a uti I izaçao de

rochas fosfátlcas eram atr I bu (das principalmente às

propriedades frslcas, como tamanho da partrcula e superfrcie

Page 29: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 13

de contato. lEHER e Mc ClEllAN,(1972), mostraram que os

componentes apatrticos de origem sedimentar, pertencem a uma

série de carbono-apatitas com diferentes graus de substituição = =.:.. ++ ++

do PO por CO + F ; f por CI ou OH e Ca por Na c:t ++ 3

ou Mg na estrtitura da apatita. Tais substituições

alteram a estrutura destes "minerais, modificando sua

solubil idade (CHIEN,1977)'

N~ medida em que aumenta o grau de substituição = =

Isom6rflca de uma apatita, principalmente do POpor CO + F , c:t 3

aumenta a reatividade desta no solo e nos extratores or9anico~

"ClEHER e Me ClEllAN,'972; CARO e HILl,1956; CHIEN,'977;

~NSMINGER a1 alll,1967; ARMINGER e FRIEO,1957).

Um dos principais fatores que afetam a solubi lização

do f6sforono solo é o pH. Em solos com pH supe~ior a 5,0

di mi nu i sensivelmente a solubl I idade dos fosfatos naturais.

Tal fato pode ser expl icado pela seguinte equação:

+ ++ Ca F(PO) + 6 H ------ 10 Ca + f + 3 H PO ( I )

10 c:t 3 ------ 2 c:t

(CHU a1 alll,'962; ARMINGER e FRIEO,1957; ZAMUZ e CASTRO,1975;

KAMPRATH,'976).

+ O consumo de (ons H para dis~olução da apatlta

demonstra seu efeito corretivo na acidez do solo. VETTER e

Page 30: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 14

FRUGHTENIGHT (1970) cltam que 100Kg de P O sob a forma de 2 5

hlperfosfato tem efelto'de uma cal agem de 80 Kg de GaO.

Solos com altos teores de Ga na SOlUÇa0 do 501·0

solubi I Izam mais lentamente os fosfatos naturais, porque além ++

dos (ons Ga estarem presentes geralmente em solos ctim 'maior

~H, trata-se de um. dosptodutos da reação do fosfato (HOWELER

e WOODRUFF,'968). Pela m~smarazão a concentração de HPO na 2~ 4

solução Impl I~a na redução da velocidade da rea~ão.

Page 31: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 15

2.4 A SOlUBllIZAÇ~O BIOlOGIGA DOS FOSFATOS

J,á no Infclo do século, SAGKETT .e..:t a.lll (1908)

evidenciaram a capacidade dos microorganismos em solubi I Izar

fosfatos. Esta solubi I ização, era maior quando ocorria

simultaneamente com processos de nltrlftcação (KELlY,1918;

PIKOVSKAIA,1948).

Na ausência de microorganismo, as rarzes podem tomar

parte ativa na solubi Ilzação (GERRETSEN,1948), no entanto em

solos Infectados tanto a solubilização quanto a produção

'aumentavam slgnlflt~vamente (GRAVES e WEBlEY,196S;

A L E X A N D E R , 1 98 O·) .

K A T Z N E l S O N e B O'S'E (1 95 9) o b s e r v a r a.m que a s r a r z e s das

p I a n tas e x e r c i a m uma a ç ã.,o f o r tem e n te s e I e t I va , f a v o r e c e n d o os

organismos mais ativos fisJologlcamente que aqueles no solo,

afastado das rarzes. Sugeri ram que este' fato era decorrência

de aminoácidos e carbohldratos presentes na superfrcie das

'r a r z e s •

Estes produtos são provenientes de exudatos e

resrduos vegetais depositados expontaneamente na rizosfera,

que além de suprir as exigências nutricionais, promovem uma

seleção de microorganismos (MAGHADO .e..:t a.lll,1985;

GERRETSEN,1948; SPERBER,1958A).

Page 32: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 16

o ndmero de organismos, presente~ na superfrcle das

rarzes e da rlzosfera é muito grande. KATZNELSON e BOSE (1959)

encontraram na rizosfera populações seis vezes superior às dos

solos de control~ e dezoito vezes maior, na superffcie das

rarzes. SWABY e SPERBER ( 1 959) afirmaram que os

5 o I u b I I i z a d o r e s c o n s t i tu fi m de 2 O. a 4 O % da p o P ,u I a ç ã o da

rlzosfera, contra' 10 a 15% dap·opulação ·do solo d·is·.tante da

rizosfera.

Através de contagem de bactérias solubl I izadoras de

Ca (PO) BERENOVA (1965) encontrou no solo 2,6 à 3,9 3 4 2'

milhões de bactérias por grama e na rlzosfera 21,9 a 27,4

mi Ihões por grama. ROSA (1982) concluiu, que a densidade de

microorganismos mantinha-se em profundidades de até 30 em em

rarzes de leguminosas.

TOMASHEVS'KA alll (1957) concluiram que a

mobil ização 'ou Imobi Ilzação do f6sforo relacionada com a

atividade de microorganismos é dependente da proporção de

maté'r i a organica P e N do melo. ALEXANDER (1980)

caracterizou como o principal mecanismo de solubl I Iza~ão, a

produçao de ácidos organlcos.

SPERBER ( 1957 ) identificou ácidos organicos

produzidOS na dissolução como voláteis: f6rmlco, acétlco e

proplOnlco e como não voláteis: láctlco, gllc611CO, fumárlco,

Page 33: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 17

adrplco e succrnico.

A produção de ácidos pelos microorganismos, detetados

por carbonato de cálcio demonstrou que havia maior porcentagem

_d~ organismos que produziam ácidos do que, organismos que

solubi I izavam. A produçao de ácido tático foi muito

significativa (lbuW e ~frBlEY,1958i.

Segundo TARDIEUX-ROCHE (1962) a da

efetividade dos microorganismos em solubi I Izar fosfato, é

devida aos diferente~ tipos de"ácldos produzidos.

MUROMTSEV (1959) observou que Aspergi I lus nlger

transforma o açucar do meio quase completamente em ácido

c(trico, que pode formar ~uelato"s. BAJPAI e.SUNDARA RAO (1971)

também verificaram a produção de ácido c(trico e ácido lático,

por Baclllus megaterlum varo phosphaticum, B. megaterlum, B.

clrculans e Escherlchla freuddl.

Para a solubl I izaçao do fósforo, 05 gêneros mais

ativas encontradas por ALEXANDER (1980) foram: Pseudomonas;

MycObacterlum, Mlcrococcus, Baclllus, Flavobacterlum,

Pennlcllllum, Sclerotlum, Fusarlum e Asperglllus.

KOBUS (1961) afirmou que 10'%, ~ 95" dos organismos

eram capazes de solubl I Izar Ca (PO ). 05 actlnomlcetos mais 342

ativos, pertencem a famrlla Streptomycetaceae.

Page 34: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 18

GELLER (1969) Identificou como microorganismos

fosfato solublllzadores: Pseudomonas denltrlflcans e

M Y c o b a c t e r I uma I b u I n que s o I u b i I I z a r a m 40 % d e C a (P O) e

Baclllus megaterlum, 60% do Ca (PO). 342

342

CARVALHO,~! ~111 (1969) concluiram que todas as

linhagens de Asperglllus ePe'nlcllllum-"demo'nstraram capacidade

solublllzadora, porém apenas A. nlger solubi II"lOU quant,ldades

apreciáveis.

BOSE (1971) determinou que 17 de 27 algas azuis são

capazes de solubi I Izar fosfatos.

PAUL e SUNDARARAO (1971) identificaram como

s o I u b I I I z a d o r e s : B a c I I I u S In e gat e r I um I B. sub t I I I s I B. b r e 'v I, s I

B. fulvlfaclens, B. pumllus e B. polymyxa.

MISHOUSTINE (1972), observou que o Aspergllus nlger

s o I u b I I I z o u 92% d e f o s f a to. F usa r I uma v e n a c u um solublllzou

85% e Alternaya sp 82%. Entre as bact~rias o Bacl Ilus

megaterlum solubi I izou 61,.7% do Ca (PO ) . 342

Diversos fosfatos insoldvels podem sofrer a a~ao dos

organismos. SEN e PAUL (1957) IdentIficaram bactérias capazes

de solubl I Izar fosfato trlcálclco. MUROMTSEV (1959) verificou

a solubi I izaçao da apatlta e AGNIHOTRI (1970), verificou a

Page 35: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 19 '

ação de fungos,com significativa solubl I ização sobre fosfato

trlcálclco, htdroxl apatita e fluorapatita.

A inoculação pode aumentara f6sforo disponrvel, como

observaram BAJPAI e SUNOARA RAO (1971) usando estrume animal

como inocula,nte. GAUR e OSTWAL (1972), usando a cultura do

trigo em tratamentos com- roch~ fosfatada em presença de

Baclllus polymyxa mostraram que a Inoculação foi mais etetlva

que, a apl icação de rocha fosfátlca no solo. Contudo, em 1973

os mesmos autores testando a soJubi J ização de rochas com

baixos teores de f6sforo o~servaram que o tratamento com

superfosfato.fol superior ao tratamento com microorganismos.

COLE ~i ~lll ( 1977) , através de um modelo de

simulação, no qual os principais controles eram o P sOldvel,

conteódo de P na solução do 5010 e as relações das

distribuições de P no solo, foram capazes de caracterizar as

interrelações do P entre suas principais formas, conforme

figura 02.

A mlnerallzação do P organlco (PO), fonte de

significativa Importancia de P na solução do solo (CHAUAN ~t

~lll, 1981; OAUGHTREY.ai ~lll, 1973; ENWEZOR,'966) pela ação

dos organismos é Influenciada por diversos fatores como

temperatura, pH, umidade, conteddo de P organlco e teor de

n:Jatéria organica. A mlnerallzação se inicia com uma relação C:

Page 36: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 20

P do solo pr6xlma de 200 porém, torna-se mais efetiva quando a

relação excede 300 (ENWEZOR,1966).

CHAUAN .e..:t .alll, ('1<97'9")· es'tudaram a mi nera I i 'laÇa0' do' P

orgânico dentro e fora das formas microblanas, através de

estudo da din§mica do f6sforo dentro do sistema do solo. Ap6s

aval iar as trocas nas formas de.:P~ (fraç~.9 .. ;lá,bi I, inorgânica e

orgânica) com suplementação de Carbono como fonte ~e energia a

cada 30 dias, relataram que do P adicionado, 22 a 39% foi

transformado em formas organicas de P ap6s 9 meses de

Incub~ção. Afirmaram também que as trocas na forma do f6sforo

'(P Inorganico para Porgânlco), podem ocorrer rapidamente,

seguindo as adições de matéria orsânlca., A relação C:P da

biomassa do solo e da biomassa total foi resp~ctjv~mente 20:1

e 35: 1, i n d i c a n dou m a"1 t o c o n te 11 d o de P nos p r o d u tos 9 e r a dos,

à partir de cada apl icação de substrato. Quando a celulose foi

ap II cada em tratamento sem f6sforo houve ,uma redução de 25% no

P lábi I, sugerindo que a adição continuada de celulose sem P

podem exaurir as reservas de P lábil, deixando a população

microblana dependendo da minerallzação das formas de P

orgânico.

fosfato

CHAUAN

I á b I I

.e..:t alll,(1981) avaliaram o efeito do 'nrvel de

Inorgânico em solos com alto e baixo nrvel·

I n I c I ai de. P , com a d I ç ã ° de c e I ui o s e I sobre 5 U a I mobll I z a ç ã o ,

mlne~al Ização e redistribuição do f6sforo nativo ou adicionado

Page 37: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 21 .

em i n c u b a ç ã o . Ver i f i c a.r am q ue a c a r ê n c i a d e P ~ e v e Í1 tu a I me n t e

reduziu a decomposição da celulnseadicionada, efeito

p a r c i a I me n t e c o m p e n 5 a d o p e I o i n c reme n t o d a m i n e r a I i z a ç ã o' das

formas de P nrganlco. O fósforo adicionado foi redistriburdo

tanto como P Inorganico (58 a 69%) como P. organico (42-31%).

OAUGHTREY' .e.:t .alll (1973) o.bse.rva.ram q.ue. a taxa de

m i n e r a I i z a ç ã o. é p r o p o r c i o n a I a q u a n t i d a d e d e f 6 5'f o r o t o t a I

existente.

A ação de solubi I ização dos fosfatos são exercidas

por enzimas chamadas d~ fosfatases, que c~tal Isam a quebra das

m o I é c u I a s do' f o s f a t o d e e t i I a, . 9 I i .c e r o f o s f at o e f o s f a t o d e

fenila. Para que atuem em fosfoliprd.ios e na hidr61ise de

ácidos nuclercos as fosfatases devem conter dlesterases em sua

estrutura, (ALEXANOER,1980).

GOSGROVE A.:t .alii (1970) verificaram a I iberação do P

do ácido frtico e seus sais de c~lclo-magnésio-fitina, com

acdmulo de inositol pela açao da fitase. Segundo

ALEXANOER,(1980) as fltases também catai Isam a I iberação de P

dos fosfatos de inosltol. São capazes de sintetizar tal enzima

9 ê n e r o s d e A s p e r 9 I I I u s, P e n le I I I I um, R h I Z op us, C u n n I n 9 a me I I a ,

Arthrobacter, Streptomlces, Pseudomonas e Bacl lum.

MARTIN (1973), demonstrou que houve redução de P

Page 38: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 22

monoinositol hexafosfato de 8% para 0,4%. A mineral izaçao do

fosfato de I.nos i to I, ~o redor "do sistema radicular, ocorria

pela presença de m I c. r o o r 9 a n I s mos com capacidade de

desfosforlzar o monoinositol hexafosfato.

Page 39: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 23

2.5 O usO DE RESrDUOS URBANOS NA AGRICULTURA

O uso agr(cola do lodo se dá em 25% das nações

(EPA,'98Q) e na maioria dos pa(ses do bloco europeu de acordo

c,om a Conferência Eu.rop.é,.la'~sobre;Manejo de Resrduos Urbanos.

As soluções tradicionais como descarga ~m oceanos,

devido a ameaça que representam ao meio ambiente, tendem a ser

abandonadas como prática de disposição, sendo que atualmente,

nos E.E.U.U. esta opção Já está proi~ida ppr lei. A

Incineração' é uma das alternativas mais caras pois além de

e x I 9 I r vultuosos investimentos, possui um alto custo

operacional para conce,ntr~ção do lodo para combustão e ainda

cu I dados para e Il'ml naç,ão de gases contaml nantes produz I dos

( ME N D E S , 1 98 1 ) •

A u t i I I z a ç ã o d o I o d·o d e e s 9 o t o n a a 9 r i c u I t u r a n o

entanto exige algumas precauções, pois o lodo nln natura n

apr~senta problemas a sere~ sU'petados, tanto sob o aspecto

ambientai (EPA,'98Q; WEBBER,'98Q); como sua viabi I idade

econOmlca(MENDES,1981).

Pat6g~nos humanos e seus ovos,

doméstico podem ser classificados em

presentes no esgoto

Q grupos: Bactérias

(S a I mon e I I a, Shlguella, Mycobacterlum, K I e b s i e II a ,

Page 40: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 24

Clostrldlum), Protozoários (Entoameba, G~ardla, Trlchomona),

Helmlntos (Ascarls, Tae~ia, Trlchi~rus) e Vi roses (Adno~lrus,

Rotavlrus), (KOWAl,'985).

o tipo e ndme~o de organismos patogênicos no lodo é

função da nat~reza do esgoto, população.atendida, tipo de

tratamento do esg.o.to· e""do lodo. A.s" bac.t·ér i as· e· 0.5. v,rrus. que

ficam adsorvldos a partrculas s61 Idas (e" a formaçlo de

colônias no caso de bactérias), tendem a coprecipit~r durante

a fase de separaçao no siste~a de tratamento de esgoto, sendo

desta forma, uma quantidade significativa destes seres, vindos

da fase I rquida, a se 'concentrar na fase s61 ida.

De forma similar, par·asit·a·s. (He.lm'i·ntos e

Protozoári.os) encistados e seus ovos tam'bém' são concentrados

na fase lodo, de forma variável em função de seu peso

espec(flco. Consequentemente,

potenciais presentes no lodo é

a concentração de pat6genos

significativa. (FERGEN; 1973).

Existem prOCBSSOS Bspecrficos para destruir

organismos patogênicos no lodo, como exemploB a pasteurlzação~

oxidação a baixa pressão, tratamentos com elevação do pH,

compostagem a altas temperaturas (acima de 55QC), desinfecção

qu(mlca, radlação J etc. A ncicessldade a o tipo de desinfecção

em geral, é função da natureza do lodo, método de tratamento e

do uso que se prevê ao lodo (EPA,1974).

Page 41: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 25

A prática de aplicação do lodo na"agrlu.ltura, leva a

duas formas principais de risco: sobrevivência de agentes

Infecciosos no s-olo, que resultam na contaminação dos prod.utos

agrrcolas e/ou a contaminação do ambiente, especialmente das

águas, resultante do escorrimento superficial e percrilação.

(EPS,1984>.

A aplicação do lodo'no solo leva consigo elementos

que podem constituir um perigo a produção agrrcola e ao

ambiente (EPS,1984).

A absorção ,de metais pesados pelas plantas é

Influe~clada p,or propriedades do solo (como pH, etc., teor de

matéria organica, etc.) e pelas ca,racteTrsticas déil,s plantas

pois algumas tem tendências a acumular metais pesados,

enquanto outras tem pouca afinidade para absorver tais

elementos (EPA, 1974>.

,r eme te

A classificação dos metais com relação ao risco, nos

a dois grupos: os de pequeno risco e os de

siglnificatlvo risco. No prime1ro grupo, estão o Magnésio,

Ferro, Alum(nlo, Cromo, Arsênico, Selênio, lntlmônlo, Mercdrlo

e Chumbo. Alguns de~tes, notadamente Alum(nlo, Ferro, MQgnéslo

e Cromo estão presentes em quantidades razoáveis (entre 0,5 e

1~), contudo são considerados de pequeno risco porque formam

complexos orgânicos e inorganicos estáveis, óxidos e

Page 42: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 26

hidróxidos ou carbonatos, particularmente'em solos alcalinos,

com alto conteddo cololdal, ofganlco ou Inorganlco. o

Antimônio, Ars;(~'nico, Mercdri-o e Se:l·ll..nlo, estão normalmente

presentes no lodo em quantidade insuficientes por apresentar

sérios riscos, d e 5 d e que, a 5 ap I i.c a ç õ e 5 d e I o dos e J a m

a vai i a das p e I o C.O n te d d.9 . de n I t r o 9 êl11 o r eÇtU!H I d.o pel 8,S. c u I tu r a 5

(WEBBER,1984).

Os elementos de significativo perigo são o Cádmio,

C o b r e , M o I I b dê n I o, . N r que I . e Z I n c o . De 5 te 5 o C á d m I o p a r e c e

apresentar o maior perigo, razão pela qual usualmente existem

considerações especiais nos manuais das agências de proteção

ambientai a seu respeito (EPA,'9B4 ; WEB.BER, 198.4;. DMc COY ~.:t

alll.). \o.JEBBER.e.! alll(198'3) elaboraram quadro comp,arativo das

concentrações permitidas para metais pesados, constante na ,

figura 3.

A aplicação de lodo de esgoto nos solos, técnica a

multo empregada, traz muitos benefrclos relacionados no

aumento do teor de matéria organlca no solo, melhorando suas

propriedades frsicas, qurmlcas e blol6gicas. (SANTOS FILHO e

TOURINHO ,'982; BETTIOL .e.~ alll,'983).

P o r o u t r o I a d o com o aumento dos n r ve i 5 de a p I i caÇa0

de IOdo, associado a nltrlflcação e a liberação de ácidos

organlcos pelo lodo foi verificado o ab~lxamento do pH

Page 43: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 27

(CUNNINGHAN ~í al11,'975; OlIVEIRA,'982).

Usa 'n d o I o d o n a c u I t u r a dom i I h o , B E T T I O l ~í

al11,(1983) conclulr'am que o lodo de esgoto pode ser utilizado

como fonte de nutriente. RIBAS JR.,(1987) e OlIVEIRA,(1982) no

.entanto, não encontraram diferença slglniflcatlva na

p r o d u ç a o d e m I I h'o c o m uso e x c I u s. i v o d e I o do.

Cerca de 90% dos Municrpios do Estado do Paraná,

possuem disposiÇão final Inadequada de lixo urbano, a maioria

a céu aberto, causando polu)ção ambiental e graves problemas

d e 5 a d d e p d b I I c a (F A N T I N I e A R E S TA, 1 986.) .

CANASSA (1986) estudando o destino final do I ixo das

cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, G~arapuava, Londrina,

Paranaguá, Ponta Gros~a, Telêmaco Borba, Toledo e Umuarama,

concluiu que a reciclagem do I !xo urbano, através de usinas

vinculadas ao sistema de compostagem, al,ém de dar um destino

adequado aos res(duos s611dOs, sob o ponto de vista ambientai,

são também viáveis socialmente e economicamente, no universo

estudado, com uma rentabl I idade média de 58,9% e um tempo de

retorno médio de 2,27 anos.

o uso de composto de I ixo urbano, prdxlmo das cidades

n05 dltlmos anos tomou Impulso devido a elevação do preço dos·

fertlll zantes (MAZUR .e.! .al1l, ,1983).

Page 44: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 28

A compostagem é um processo biológico de degradação

da matéria orgânica exis~ente no resrduo, transformando-o em

um produto ho~og~neo e estável,' pala ação dos microorganismos.

(PAWLOWSKY e RODA,19B1)

Os microorganismos decompõe a, matéria orgânica

utl I Izando o carbono como fGnte,de.e~er9ia,e, o nit~o9tnlo para

estruturação de suas células em uma relação 30:1~ qu~ndo o

carbono está em quantidade menor que a requerida, o excesso de

nitrogênio é I iberado na forma de amOnla.

De 'acordo c~m,KIEHL,(19B6) os principais fatores que

Influem na compostagem são os microorganismos, o teor de

umidade, aeração e temperatur~. Quandvestes fétores são

mantidos em condições ~tlmas, a relação C/N inicial de 60, do

lixo deverá num prazo d'e 30 a 60 dias chegar por volta de 17

quando inicia-se o processo de humificaçao~

Após o processo de compostagem, onde a temperatura

~tinge nrveis mais elevados (acima de 50QC), há ai iminaçào de

organismos patogênicos. (PEREIRA NETO,19B7; PAWLOWSKY e

RODA,19B1; STONG e WILES, 1975).

O efeito do cnmposto de I ixo urbano no solo, aumenta

a dlsponlbl I Idade do fósforo, relacionada com a redução da'

flxaç~o do f6sforo e/ou mineral lzaçbo da matéria orgânica

(MAZUR ~! alll,'9B3a).

Page 45: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 29 .

R I 8 A S J R . ( , 987 ) a f I r m o u h a ver _u m a r e 5 p o s ta

significativa na produção do milho, mediante a apllcaçao de

composto de I I x o u r b a no. A a t i v I d a d e d, o s m I c r o o r 9 a n i s mos

solubl I Izadores de fosfato ~omente se encontravam ativos com a

presença concomitante dos materiais organ'lcos utl I izados.

L Y N C H ( , 9 8 6) c o n c I u i u qu e o s e f e ,i tos p r e j u d i c i a i s. d e

qualquer material sobre o crescimento das plantas e sobre o

ambiente podem ser evitados. Por oU,tro lado os efeitos

benéficos a estruturB do solo e crescimento das plantas devem

ser objeto de pesquisas ~irlgidas a compreensao e

aproveitamento desses efeitos com a máxima eficiência.

Page 46: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 30 -

3. MATERIAL E METODOS

3.1 O SOLO UTILIZADO

O solo utl I izado constitui-se de. amostras de terra

fina seca ao ar dos primeiros 15 cm de um .Latossolo Vermelho

A m a r e I o A I i c o, d e s e n v o I v I d o a. P él r t i r d o.~ p r o ~ u tos p r o v e n i e n t e s

de rochas sedimentares e cristal inas, principalmente arc6zios _- ::C.-."

e granitos três cdrregos, do p.ré-cambrlano (EMBRAPA - SNLCS.

Boletim Técnico 57, 1984), coleted.o na Estação Experimental do

Canguiri.

As caracterrsticas qurmicas iniciais foram: pH= 5,5;

Ga + Mg= 13,5 meq/10D cc; P= 5',2 ppm; K= 43 ppm; AI= 0,0

meq/100 9 solo e C = 3,7% (Tabela 2>. As determ'in,ações foram

feitas no Labo~at6rlo de Fertl I idade do Setor de Ciências

Agrárias do Departamento de s·o~os da. UFPr. A análise

granulométrlca efetuada n'o Laborat6rlo de Frsica dos Solos da

UFPr~ Indicou a seguinte composlçao textural.: areia total 25%,

s I I te 21", a r 9 i I a 54%.

Page 47: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 31 -

3.2 O. FOSFATO NATURAL

O produto fosfatado teste, oriundo de rochas

fosfatadas de patos de minas e produzido pela Golasf~rti I,

apresentou-se. com 26% de P O total, com 4,5% de fósforo 2 5

soldvel em ácido crtrlco 2%.

Page 48: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 32

3.3 OS RE-SrDUOS URBANOS

As análises qu(micas de rotina foram feitas pela

Laborat6rio de Qurmlca de Solo, do Departamento de Solos do

Setor de Ciên~ias Agrárias da Universidade Federal do Paraná~

e as determinações de metais pesados, pelo Laborat6rio de

Qu(mica da Superintend'ência dos Recursos' Hrd~icos e Meio

Ambiente -SUREHMA.

3.3.1 O Composto de Lixo

Foi utl I izado um composto de res(duo urbano com pH

4,8; AI 0,0 meq/100 cc; Ca + Mg >,10,0 meq/100 ml; P > 30,0

ppm; K > 120,0 ppm e C =5,8~ (Tabela 3). O composto foi

preparado e 'adquirido junto a US,i na de tratamento do I PPUC-'

ISAN/PUC-Pr. Os teores de metais pesados em ug/g de composto

de I ixo urbano seco a 50QC foram: Cd, 1,39; Pb 164,34; Ca,

17.548,1.5; Co, 10,28; Cu, 446,69; Cr, 103,26; Fe, 71.000;

Mn, 568,48: Ni, 25,0: K, 5.882,04; Zn, 957~11 (Tabela 4), para

uma relaçao C/N de 10:1.

3.3.2 O Lodo de Esgoto

Foi utilizado

ETE/BELfM, que trata

Curitiba. O material

um lodo ,ae~6blco proveniente

dos esgotos domésticos da cidade

entregue desidratado e seco ao

da

de

ar

apresentou ~s seguintes caracter(stlcas qu(micas: pH 7,3, AI

Page 49: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 33

0,0 meq/100 cc, Ca +M~ > 10 meq/100 cc, P > 30 ppm, K >

120,0 ppm e C '0% (Tabéla 3). Os teores de metais em ug/g de

lodo de esgoto a 50 OC: Cd, ',39; Pb, 149,63; Ca, 8.807,55;

Co, 6, 70 ; Cu, 275, 19 ; C r, 226,10; Fe, 15.300; Mn,

407,27; Me, 2,78; ·Ni, 43,40: K, .1.920,50; Zn, 808,95 I

(Tabela 3), para uma relação C/N .de 10:1.

Page 50: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 34 -

3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.4.1 Tratamentos

3.4.1.1 TESTEMUNHA

3.4.1.2 COMPOSTO

3.4.1.3 LODO

3.4.1.4 LODO+PN

A d i c I o n ad o 57 , 2 g' d e composto

qui I o g r ama d e s o I o (pe s o s e c o >.

Adi~ionado 36,9 g de I~do.

quilograma de 5010 (Peso seco>.

por

por

Adicionado 36,9 g de lodo e 8,5 g de

fosfato natural por qUilograma de solo.

(Peso seco)

3.4.1.5 COMPOSTO+PN - Adicionado 57,2 9 de composto por

qui lograma de 5010 e B,5 g de fosfato

natural por quilograma de solo.

seco)

3.4.2 Preparo dos Tratamentos

3.4.2.1 TESTEMUNHA

Foram tomados 1,5 qu II ogramas de TFSA do

(Peso

solo

referido na secção 3.1., para cada repetição e granulado

manualmente a uma umidade de 60~ da capacidade de campo com

água destilada e colocado em 5 frascos de vidro ambar, para

Page 51: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 35

Incubação.

3.4.2.2 Oema·is Tratamentos

Foram tomados 1,5 qu i logramas de TFSA do so I o

referido na secção 3.1., para cada repetiçao e granulado

manua I mente a uma um·1 dade de 60% da capac I dade de campo com

água destilada e colocado em 10 frascos de vidro amb~r, para

Incubação, com adição dos diferentes componentes descritos no

Item 3.4.1. e extensivo quarteamento antes da granulação.

3.4.3 Condições de Incubação

Os frascos f~r~m incubados em estufa de circulação de

água, a uma temperatura de 37 + - 1QC.

A umidade foi mantida ~ 60% da capacidade de· campo

pela adição de água destilada, duas vezes por semana até peso

inicial, descontado do peso das amostras retiradas.

3.4.4 Amostragens

Foram retirados com espátula esterlzada, ai rquotas de

aproximadamente 200 9 de cada repetição, nos seguintes

Intervalos de tempo: o, 4, 8, 10, 3D, 60, 90 e 120 dias.

Em seguida misturadas as ·5 ai (quotas das repetições

Page 52: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 36

de cada tratamento, homogenelzadas em condiçOes assépticas e

subdivididas em

so I dve I, outro

3 sub amostras. Uma para análise de P

para determinação da respiração e biomassa

mlcroblana e a terceira para contagens de microorganismos.

Page 53: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 37

3.5 OETERMINAÇOES ANALrTICAS

3.5.1 fósforo Solóvel

Determinado colorimetricamente uti I izando reagente de

ml I Ibdato de amônio em solução extratora de HCI D,05N + H2S04

O,025N, segundo .EMBRAPA (1979.~.

3.5.2 Fosfato Total

Efetuada no Laboratório de Nutrição Mineral de

plantas segundo metodologia de JACKSON (1958), para

total do solo e determinação do fósforo total pelo

digestão

método

colorlmétrlco cor azul,. c'om a.p.a,relh.o PL4 ZEISS, fi Itro HG578,

com material restante de todas as amostragens, para cada

tratamento, após homogeneização e quarteamento.

3.5.4 Contagem de Bactérias e Fungos Totais e

Solublllzadores

Aa vai i a ç ã o da p O.p u I a ç ã o m i c r o b i a n a e s o I u b i I i 2 a d o r e 5

de fosfato fo i determi na'da de acordo com KATZNELSON.aí alll

(1962), suplementando o melo com peptona (0,5 g) e extrato de

levedura (0,5 g) e dlferenclandoãi bactérias e fun~os pela

adição de rosa bengala ( 5 ml), estreptomoclna (1 ml) e

c Ic I o h e x i m I da (1 m I ) .

Page 54: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

As condições ótimas

experlmentalm~nte, recomendaram

contagem das colÔnias fdnglcas e 10

do

as -4

ensaio

diluições -6

- 38 .

determinadas -3

10 para

à 10 para contagem das

populações bacterlanas. Foram utl I Izados controles ~ara se

assegurar dos efeitos de contimlnação com 05 resultados sendo I

traduzidos para ndmero de propágijlos por grama de solo s~co.

3.5.5 Biomassa Microbiana

Oetermlnou-se pelo método de ,JENKINSON e POWLSON

(1976),' modificado por CARVALHO 'e RIBAS JR (1986) no sentido a

utl I Ização do ácido sulfdrlco 'O,019N e hidróxido de s6dio O,5N

para as tltulaçõ~s, adicionando-se 3 gotas de fenoftalerna

0,5% como in~icador.

A Biomassa foi determinada pela diferença entre o CO 2

I iberado pelo solo que recebeu fumigação (X) pelo CO liberado 2

pela amostra de 5010 não fumigada (x) no perrodo de O a 10

d I as de I ncubação com os resu.1 tados expressos em m9 C/100 g

s o I o.

Para cada determinação foi uti I Izado uma curva padrão

de carbonato de potássio comcon.cetrações de 0,010; 0,020;

0,050; 0,100; 0,150; 0,200; '0,250 gramas de carbonato de

potássio.

A Biomassa de C foi calculada utilizando-se a f6rmula

Page 55: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 39

B = (X - x)/O,45.

3.5.6 Respiração

Foi determinada pela I iberação de CO através da 2

amostra de solo que não recebeu fumigação no perrodo de O a 10

dias de Incubação, cnm.os resultados expressos em mg CO /100 g 2

solo, de acordo comJEKNINSON (1976).

Page 56: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 40

3.6 TRATAMENTO DOS DADOS

06 dados obtidos nas diferentes determinações foram

tabulados e transformados em gráficos espec(ficos,através da

utl I Ização do programa laTUS 1,2,3 e PRINTGRAPH em

microcomputador tipo NEXUS 1600, marca SCOPUS.

Page 57: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 41 .

4. RESULTADOS E OISCUSSOES

4~1 M~TODO DE. ANALISE

Para, em condições controladas de umidade e

temperatura, melhor conhecer a ~Inétlca da solubil ização do

fósforo no solo, bem como avaliar a evolução de parametros qUE;

Interferem neste proCesso, fbram Incubados.tratamentos com e

sem fosfato natural co~ e sem su~lemento de matéria

organica, conforme descrito na secção 3.4.

Objetivando possibilitar uma avaliação mais

abrangente, foram mantidas diversas condições do experiménto

conduzido por RIBAS JR.,1987. Desta forma foi avaliado, em

condições de Incub~ção nln vltro n , o mesmo solo, as mesmas

fontes de matéria organica e o mesmo fosfato natural.

Da me sma f arma ,. procurou-se manter os mesmos

controles, para as avaliações cinéticas, que foram: o fosfato

5 o I 6 11 e I .' r e s p I r ação . dos o I o, b lo mas s a m i c r o b i a na, c o n t a 9 e m de

fungos e bactérias totais e solubl I izad6res.

Para observação da cinética da solubl I Ização do

f 6 s f o r o, o P t o u - s e p e I o e x t r ato r d e Me I i c h. O m é t o d o d e a ná I i se

em uso tem funcionado com relativo sucesso, notadamente em

Page 58: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 42 -

condlçees de ferti I idade natural do· solo ou quando sao

empregados fosfatos soldvels, umave~ que os trabalhos de

comparação de métodos não mostram, de modo consistente,

qualquer vantagem em substituir· as soluções axtratoras,

atualmente em uso, por outras. (RAIJ ~í ~111,'982; KOCHHMANN

~.! ~111,'982; LOBATO,'982>. E· ainda pelo fato comprovado

porém, que os métodos em uso não tem funcionado em· alguns

solos argilosos (MUZILLI,'982), principalmente .quando se usam

rocihas fosfatadas (KOCHHMANN, ~.! ~111,'982; .CABALA .e.!

alll,'982; RAIJ .e.! alll,'982). Nestas circunstâ~clas as

correlações com aumento de produtividade e outras respostas .

biológicas, apresentam valore~ baixos de correlação.

Apesar de observado por CABALA e WILD (1982) e MAZUR

.e.! ~lll ('9~3), maiores nrveis de correlação pelo método da

resina, nas condições especrficas do presente experimento,

usando o mesmo solo, o mesmo fosfato nat.ural e as mesmas

matérias orgânicas RIBAS JR., (1987). Demonstrou nas suas

condições experimentais que o método de Mel ich apresentou

maior correlação que o método da resina. No presente·

experimento, observa-se também, que os resultados de P

soldvel pero método Mel lch,~e mostraram coerentes com as

demaiS curvas, conforme será descrito nesta secção.

As demais metodologias utilizadas, conforme descrito

secção 3, nao apresentam maiores limitações ou

Page 59: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 43 .

-controvérsias, tendo umgrau de precisa0 adequado as condições

deste experimento.

Page 60: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

~ .2. A CINI:TICA

P SOl~VEl X

DO FOSFORO SOL~VEL E A

P TOTAL

- 44

RELAÇl10

Durante todo o periodo do experimento, o fósforo

soldvel (PS) e a relação fósforo soldvel/fósforo total

(PS/PT), se mantiveram constantes para os tratamentos

TESTEMUNHA e COMPOSTO.

Os tratamentos se mantiveram em um nrvel próximo de

'0 ppm, para P sol~vel e 0,02 e O,O~ para a relação

(Figuras ~ e 5>'

PS/PT.

Para .0 tratamento FOSFATO NATURAL. (PN), o fósforo

soldvel e a relação PS/PT se mantlv,eram con.stantes ao redor

dos nrveis de 32 ppm e ~,06 re~pectivamente, durante todo o

perrodo. O aumento dos nrvels com relação a TESTEMUNHA é

explicado pela adição do fosfato natural (Figuras 6 e 7>.

Naqueles tratamentos em que foi utilizado o LODO e PN

+ LODO verificou-se uma tendê~cia de queda para as curvas de

fosfato soldvel e relação.P soldvel/P total (Figuras 08, 09,

10 e ,,). Estas quedas para o lodo se verificaram até os 16

dias, enquanto para PN + LODO até os 30 dias e de forma menos

acentuada porque havia Inicialmente uma maior quantidade

dispon(vel. A Imobilização mlcrobiana do fósforo sOldvel,

explicada nas secções ~.~ e ~.5, Justifica estas tendências.

Verificou-se nestes tratamentos uma establ I izaçao das curvas

Page 61: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 04 '- CINtTICA DO P SOLÚVEL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E COMPOSTO

~.{!! -+--

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I I I i i I

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+

Page 62: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 05 - CIN~TICA DA RELAÇ~OP SOLÚVEL/P TOTAL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E

COHPOSTO

Q11 I II ill I II I I n!"t; J

1

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Page 64: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 07 - CINtTICA DA RELAÇÃO P SOLÚVEL!P TOTAL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN

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Page 65: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 08 - CIN~TICA DO P SOLÚVEL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E LODO

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Page 66: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 09 - CINt:TICA DO P SOLÚVEL NSO TRÀTAHENTOS TESTEMUNHA E PN + LODO

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Page 67: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 10 - CINtTICA DA RELAÇ1\O P SOLÚYEL/P TOTAL NOS TRATAHENTOS TESTEMUNHA .. E

LODO

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Fiqur~ 11 - CINÉTICA DA RELAÇÃO P SOLúyEL/P TOTA'L NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA " E

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Page 69: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 53

após os per rodos exp I I c I tados em nrvels I Ige i ramente

Inferl·ores aos originais.

Para o tratamento PN + COMPOSTO, houve uma ligeira

solubi I Izaçao até a terceira amostragem, voltando a nrvels

abaixo do originai e se mantendo constante até o final do

e x p e r I me n to. (F I 9 u r as 12 e 13:).

As evidências de mlnerallzaçao, somente se observaram

em perrodos multo restritos do ex~er1~ento, ocorrendo porém,

nrveis de fÓsforo acima de 20 ppm para o COMPOSTO, acima de 2Q

ppm para LODO e acima de 30 ppm para os demais com exceçao da

TESTEMUNHA que se manteve por volta de 10 ppm.

Os nrveis iniciais de P, por serem mais elevados,

principalmente nos tratamentos com suplementação de fosfato,

bem como os nrveis mantidos por todos o experimento, inibem a

formação de curvas mais pronunciadas. A limitação da

solubl I ização do P, pela própria quantidade de P disponrvel,

foi relatada por LOUW e WEBLEV; (1959a); GAUR e OSTWAl,(1972);

ZVKINA,(1980).

O fato de nao haver sido verificado picos de

solublllzação,

JR.,(1987), nos

semelhantes aos observados por RIBAS

leva também a especular_a possibilidade de

que, os picos, naquele trabalho, tem forte Influência da

Interação entre a popu!açao mlcroblana da rlzosfera e a do

Page 70: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Finura 12 - CIN~TICA DO P SOLÚVEL PARA0 OS TRATAUENTOS TESTE!-mNHA E PN + COMPOSTO

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Page 71: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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MUNHA E PN + COMPOSTO

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Page 72: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 56

solo, o que estaria de acordo com as citações de KATZNElSON

e BOSE, (1959); . OOMMERGUES e MANGENOT, (1970);

AlEXANDER,(1980); SPERBER,(1958); CORREIA,(1986); ROSA,(1982);

BERENOVA,(1965); MACHADO ~í ~111,(1985). Portanto no caso do

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Page 73: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 57

4.3 A CIN~TICADA RESPIRAçnO

Os tratamentos TESTEMUNHA, PN e COMPOSTO apresentaram

uma tendência Inicial de~rescente até a quarta amostrag~m,

quando os valores de resplra~ão ficaram abaixo de 10 mg

CO /100 9 solo .. Este fato pode representar, que os organismos 2

que estavam presentes nestes tratamantos ~iveram uma redução

de atividade, até sua completa adaptação C!.S n,.9vas condições

ecol6glcas. Ap6s este perrodo Iniciai, as curvas se ~ .

estabilizaram em valores pr6ximos a 10 mg CO /100 9 solo 2

(Figuras 14 e 15).

Nos tratamentos LODO e PN + LODO ~ouve uma ~Ievaçao

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blmodal até a estabilização, que se deu nos valores de 16,49 e

17,58 mg CO /100 9 solo, respectivamente (Figurai 16 e 17). 2

Este fato pOde representar alterações nas populações

funglca e ba~terlana em função de uma provável variação de

substrato, .conforme discussões na secção 4.5.

No tratamentoPN + COMPOSTO, houve uma tendência

decrescente nas 3 primeiras amostragens, ocorrendo no entanto,

no 16Q dia, um aumento de mais de 15 mg CO /100 9 solo. Ap6s 2

esta amostragem a curva voltou ao desenho' esperado, com uma

estabilização até o final do perrodo (Figura 18).

Page 74: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Figura 14 - CIN~TICA DA RESPIRAÇÃO PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN

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Page 75: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Page 76: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Page 77: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 17 - CINÉTICA DA RESPIRAÇÃO PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN + LODO

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Page 78: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Page 79: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 63 -

Os nrvels Iniciais mais elevados de P soldvel e

principalmente a p~quena variação da relação P soldvel/P

total (Figuras 04 à 13) pDde ser comparado com os gráficos

apresentados, que mostram nrvels Iniciais de respiração, mais

'elevados, seguindo-se estabi I i zações. Esta comparação

demonstra a coerência entre as c~rvas, pois de acordo com

RIBAS JR. (1987) houve correlaçã-o entre as curvas da cinética

de solublllzação com a clnétl-ca da respiração.

Page 80: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 64 .

4.4 A GIN~TIGA DA BIOMASSA MIGROBIANA

A curva descrita pela tratamento TESTEMUNHA '.

apresentou um Incremento' Iniciai até a segunda amostragem,

atingindo o valor de 23,55 mg G/100g solo; baixou em seguida

até o valor de 3,24 mg G/100 9 solo, estabi I izando-se nos

nrvels iniciais até o finaL d~ e~p'erlm&nto 1Flgura 19).

Os tratamentos GOMPOSTO e PN + GOMPOSTO (Figuras 10 e 21)

também seguiram esta dinâmica, porém com uma redução mais

lenta dos valores de biomassa, ou função da matéria organlc~

adicionada.

Os tratamentos LO.DO e PN + LODO descreveram dinamica

semelhante, porém, apresentaram aos 90 dias uma tendência a

formação de um segunda pico, (Figuras 22 e 23), provavelmente

devido ao desequi I (brio na população mlcroblana do solo,

causado pela, decomposição da matéria organica adicionada com o

lodo, aos organismos que estavam presentes naquele material e

suas sucessões. (Ver secção 4.a).

As curvas de biomassa estão coerentes com as de

respiração, pois sempre após um per(odo de maior atividade na

res.plração, havia o reflexo na formação da biomassa, como Já

haviam constatatado OOMMERGUES,(1970); _WAlKESMAN (1963);

ALEXANOER,(1964); MINHONI e GERRRI,<19S7); e SPARLlNG e

WllLIANS,(1986). Exceção a esta tendência nos per rodos das 2

Page 81: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 19 - CINÉTICA DA BIOMASSA PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN

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Page 82: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Page 84: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Page 85: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura - CINÉTICA DA BIOHASSA PARA OS TRATAHENTOS PN + LODO

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Page 86: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 70 .

primeiras amosttageMs no tratamento PN + COMPOSTO e entre a 3ª

e 4ª amostragem do tratamento LODO e no tratamento PN + LODO,

este dltimo, pelas razões aventadas na secção 4.5.

Page 87: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 71 .

4.5 A CIN~TICA DAS POPULAÇOES DE fUNGOS E BACT~RIAS

TOTAIS E SOLUBILIZADORES

4.5.1 Bactérias Log N

Os tratamentosTESTEMUKHA, PN,. COMPOSTO e PN +

COMPOSTO desenvolveram curvas estáveis, com variações muito

prÓXimas do intervalo do~ valures de 5 a 6. (Flgu.ras 24, 25 e

26 )

Para o tratamento LODO, observa-se um pico na quarta

. amostragem, onde o I ogar (tlmo do nlimero' de bactér i as chega a

10,55, caindo para 7,36 aos 30 dias e se estabilizando a

p a r t I r de s t e p o n to. (F I g u r a 27)

O desenvolvimento da curva PN + LODO, também

apresenta um desequl I (brio, Já.na primeira amostragem com

valor de 6,98 porém na segunda amostragem (4 dias), chegando a

9,48, voltando a normal Idade Já na amostragem dos oito dias .

. ( F i 9 u r a 28)

4.5.2 Bactérias Solublllzadoras Log N

As curvas ~ara bactérl~S solubl I Izadoras mantém a

mesma tendência das descritas para bactérias totais. Desta'

forma, os tratamentos TESTEMUNHA, PN, COMPOSTO e PN +

COMPOSTO. se mantém estáveis. em nrveis ligeiramente abaixo de

Page 88: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 24 - CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE BACTÉRIAS, 'NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN

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Page 93: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 77

seus respectivos totais. (Figuras 29, 30 e 31)

Aquele pico observado na quarta amostragem da figura

27, se repete neste gráfico (Figura 32), com destaque ao fato

de que 98~49~das bactérias eram solubl I Izadoras.

Igualmente se observarepetiçao da tendência do

tratamento PN + LODO das bacté~'ias logN, com as bactérias

solubl Ilzadoras log N (Flg~ra 33). O percentual entre

bactérias e bactérias solublllzadoras foi de 9','D~.

4.5.3 Fungos log N e Fungos Solubl I izadores log N

As curvas de~critas pelos tratamentos TESTEMUNHA, PN

e COMPOSTO se apresentaram bastante' estáveis durante todo o

p e r r o d o d ri e x p e r i me n to' , c o m v a r i a ç ã o e n t r e . o s I i m i te s d e 2, 75

para a primeira amostragem até 3,96 para a quarta amostragem,

ambos do tratamento testemunha (Figuras ,34 e 35). As curvas

descritas pelos fungos solubi I Izadores seguem Idêntica

tendência, para os respectivos tratamentos. (Figuras 36 e 37).

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Os tratamentos

redução Iniciai,

lODO e PN + LODO apresentaram uma

de 5,'4 na segu~da amostragem para

3,88 na tercei ra e 5,59 na primei ra, 4,80 na segunda e 3,57 na

terceira ~mostragem. respectivamente. (Figuras 38 e 39).

Page 94: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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TOS TESTEMUNHA E PN + LODO

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Page 105: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 89 -

Em ambos os casos as curvas desenvolvidas pelas

bactérias Log N (Figuras 27 e 28) descreveram um pico,

caracterizando um desequl I rbrlo populacional entre fungos e

bactérias, que sugere ação antagônica entre ambos. Tal fato

pode ser visuallzado pela relação bactérias/fungos, 'que

demonstram valores de 1.161,17 ~ara os 30 dias para LODO

(Figura 40) e valores de 48.535,96 para os 4 dias e 1~708,33

para os 30 dias no tratamento PN + LODO. (Figura 41)

Este desequl I rbrlo pode ser constatado pelo aumento

desproporc I onado da popu I ação de bactér I as (~lgUraS~ 27 e 28),

acompanhado da. redução da popu I ação fdngl ca entre a pr Ime i ra e

a quinta amostragens (Figura 40), apds.o que, ocorre uma

tendência de com o tempo, voltarem a se equiparar com a

população Iniciai, como pode ser visto através da relação

bactérias/fungos dos tratamentos LOOO e ~ODO + PN (Figuras 40

e 41), comparados ~om a mesma relação dos tratamentos

TESTEMUNHA e TESTEMUNHA + PN (Figura 42).

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existiria um segundo pico de biomassa nos tratamentos que

levaram Ifrdo, (Figuras 22 e 23). Neste caso ainda, se poderia

aventar outras possibilidades para explicação das curvas de

respiração (Figuras 16 e 17), que poderiam ser correlaclonadas

com a variação na composição de espétles ao longo do tempo, em

função das prováveis variações de substratos, que poderia ser

Page 106: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 40 - A CINtTICA DA RELAÇÃO BACTtRIAS x FUNGOS NOS TRATM1ENTOS TESTEMUNHA E LODO

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Figura 41 - A CINÉTICA DA RELAÇÃO BACTÉRIAS x FUNGOS NOS TRAT~lliNTOS TESTEMUNHA E·PN + LODO

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Page 108: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 42 - A CINÉTICA DA RELAÇÃO BACTÉRIAS'_-:x FUNGOS NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHAS

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Page 109: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 93 -

hipótese de futuros trabalhos ..

Tais verificações e hlp6teses são coerentes com as

afirmações de NAPLEKOVA (1967); WALKSMAN (1963); OOMMERGES

(1970) e CHAUAN ~1 alll (1981).

A cu~va observad~ no tratamentoPN + COMPOSTO

d e mo n s t r a t a m b é m um d e 5 e qui I (b r I o nas e 9 u n d a a mos t r a 9 em· c o·m a

população de fungos caindo para o valor de 1,06, chegando a

partlr da quarta amostragem a establ I Idade. (Figura q3)

A curva de fungos solubl I IzadoresLog N, acompanha

esta dlnamlca (Figura qq) enquanto que o processo descrito

pela relação Bactérias/fungos, démnnstra o desequi I [brio

observado, ~&ste caso pela redução da população fdngica, na

segunda amostragem. (Flg.ura 45).

Page 110: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

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Firrura 43 - A CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE F'UNGOS NOS TRATM1ENTOS TESTEMUNHAS

E PN + COMPOSTO

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Page 111: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 44 - A CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE FUNGOS SOLUBILIZADORES TESTEMUNHA

E PN + COHPOSTO

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o· + 1.0 VI

Page 112: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 45 ~ A CIN~TICA -DA RELAÇÃO BACTÉRIAS/FUNGOS NOS TRAT~1ENTOS TESTEMUNHAS

E PN +.COUPOSTO

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o +

Page 113: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 97 -

4,6 EFEITO DO LODO

Nas condlçõe~ do presente experimento, o lodo de

esgoto afetou a populaçao mlcroblana do sofo como pode ser

vlsuallzado através dos dados de biomassa mlcroblana e

contagens de mlcroorganlsmo~, e pela relação' bactérias/fungos,

(Vide secÇao 4,4, e 4.5)

Estas alterações refletiram uma mU,dança In'tclal no

estado de equi I (brio da populaçao microblana do solo, que

tende a retornar a uma establ I Idade após 60'a 90 dias. Os

efe'ltos relatados quando analisados de forma conjunta com os

dados da respl~ação, Indicam uma possrvel sucessão ecológica

na população mlcroblana, como r~sultadri da provável alteração

dos sub s t r a tos o r 9 â n-I 'c os-' d I s P o n (v·e I '5- P a r a a a t I v I da d e

mlcroblana, Estes efeitos foram verificados tanto no

tratamento com PN quanto em sua aus~ncla, contudo não pode ser

observado, nas condições exprlmentals, uma curva

caracterrstica de solubl I Izaçao de fosfato organlco

(tratamento LODO, Figura 08) ou mineral (tratamento LODO + PN,

Figura 09), como as observadas em RIBAS JR, (1987),

Este fato poderia se~ analisado, numa tentativa de

expllcaçao, <1e duas maneiras até certo ponto especulatlvas,

mas que estariam de acordo com a literatura, quais sejam:

n(veis iniciais de fosfat6 soldvel e ~felto da rizosfera,

Page 114: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 98 -

Os nrvels Iniciais de fosfato sol.dvel, foram nos

tratamentos LODO e LODO + PN 34 e 49 ppm respectlyamente, que

poderiam estar I.n-fluencla·ndo a sioJ,ubLllz.a.ção de, fÓsfo.ro

mineral e organlco, notadamente no tratamento LODO + PN de

acordo com ALEXANDER, (1980); KATZNELSON e BOSE, (1959).

A P e s a r d.a p r e s e n ç a d e f u n 9 o s e b a c t é r I a s

s o I u b I I I z a d o r as, não o c O' r' r eu· a . s o I u b I I I z~a ç ã o d Q f o s f a to

natural adltlonrido, o que podê ser considerado tamb~~ um dado

coerente, uma vez que a metodologia utl I Izada determina o

ndmero potencial de organismos solubl I Izadores. (Ver secção

4.5).

O efeito da rizo.sfera pode s~r considerado também

uma expllc.ação bastant'e provável, para. as diferenças

encontradas na cinética d:a'. solublllz:açã'o, entre o presente

trabalho e o ~esenvolvldo por RrBAS JR. (1987). Apesar de

que existem trabalhos na literatura em que a solubl I Ização ~In

vltro" pode ser obtida sem efeito r'lzosférlco (CHAUAN,1981>'

Este efeito nos parece de maior Importancla,

nrvels de solubl I Ização obtidos por RIBAS JR.

uma vez que, os

(1987), foram

multo mais elevados que o presente trabalho, e ainda RIBAS JR.

(1987) observou que, apesar dos altos rndlces de f6sforo

sOldvel, nao existia uma clara correlação entre o ndmero de

organismos solubl I Izadores e o fÓsforo soldvel. Neste ponto da

dlscuisao, pOder-se-Ia sugerir que novos experimentos sejam

Page 115: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

desenvolvidos

da Indução

- 99 -

n a ~t e n ta t I va d e I n v e s ti 9 a ç ã o da p o Ss I b I I j d.a d e

pela rlzosfera de solubi I Ização de fosfato

mineral, pela p'o'p'u'laç'ao mlcroblana, tendo o lodo, ou outra

matéria organlca metabol Izável como substrato.

Page 116: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

., 100 -

4.7 EFEITOS 00 ~OM~OSTa

05 efeitos do com~osto na p~pulaç~o mlc~o~lana do

solo foram

respiração

pouco evidentes exceto no que se refere a

e numa alteração da relação· bactérias/fungos,

resultado de uma dlmlnulçtlo da popUlação fdnglca até a quarta

amo6tragem.

E 6 te 6 e f e I to 6 P o de m r e 6 u I ta r d a u t I I I 2 a ç a o d e um

composto bastante establ I Izado como de fato era o composto do

atual experimento.

Nota-se uma Ilgel ra tendência a 6olublllzação do

fosfato natural até a t.erce.lr·a amostragem. Est.a solublllzaçao,

pequena quando comparada com o trabalho de RIBAS JUNIOR

(1980), poderia seguir linhas de expl.lcaçOes semelhantes as da

secÇao 4.5.4 para o lodo de esgoto.

Os nrvels Iniciais de fósforos, por serem mais

elevados, principalmente naqueles tratamentos com

suplementaçao de fosfato, Inibem a formaçao de curvas mais

pronunciadas. A Ilmltaçao da solublllzaçao de P, pela própria

quantidade de P dlsponrvet foi relatada pau lOW e WEBlEY,

(1959); BARÔIYA, (1974); ·GAUR 8,1 alll, (1973); MAOAN, (1974);

ZYKINA, (1980).

Page 117: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 101 -

5.CONCLUSOES

I.

dados de fÓsforo sOldvel, nas curvas descritas pelo

tratamento TESTEMUNHA e PN.

I I. G& parâmetros referentes a pci~ulaçanmlcrobiana do ~

solo (respiração do solo, fungos totais, 'bactérias

totais, bactérias totais, bactérias e fungos

solublllzador·es), das· curvas obtidas para a

TESTEMUNHA e o tratámento co~ PN se mantiveram

equivalentes.

I I I . o .Iodo d~uesgo~o afetou a· P?pulaçâomicrobiana no

so ro, pr·' nc:1 pa I me.nte nos p·r I me I ros 30 dias, neste

perrodo ocorreu uma ~Ievação da biomassa, resp I ração

do solo e relação bactérias/fungos, e apÓs este

perrodo, manteve uma tendência de retorno as

condições Iniciais.

I V. Não foram observados diferenças no sentido da

solublllzação, tanto d~ f6sforo orgânico como

m I n e r a I, c o mou.s o d o I od o d e e s 9 o to" I n v I t r o", nos

tratamentos LODO e LODO + PN, respectivamente,

podendo o fato ser explicado pelos nrvelslnlclals de

Page 118: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

v .

- 102 -

f6sforo solóvel e/ou efeito da Induçao rizosférlca da

solublllzação.

o uso do composto de lixo apresentou pequenas

nos - p a r a me t r os: biomassa, resp I ração, varlaçOes

população de b-a c t é r I a s e- b a c t é r I as s o I u b I I I z a d o r as,

p o r é m a f e t a n d o. a p opu I a ç ã o d e f u n g os, f u n 9 o s

5 o I u b I I I z a d o r e s e r e I a ç ã o e n t r e ti a c -fé r I a si f u n'9 o 5,

conforme esperado para us~ de matéria orgânica

estab I I I zada.

VI. O tratamento com composto de II x-o urbano -+ PN

apresenta um pico de solubll Ização aos 16 dias,

Indicando s'o I u b I I I z a ç ã o d o f o s·f a to mineral. O

tratamento sem frrsfat~ natural não apresentou n&nhuma

modificação cinética dos teores de f6sforo sol6vel.

Page 119: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 103 -

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Page 140: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 46 - A CINÉTICA DA RELAÇÃO BACTÉRIAS/FUNGO'S NOS TRATAMENTOS TESTE~mNHAS

E COMPOSTO

I L._-+-___+I ___ -l-___ .-L ___ +. ___ -l-___ -+l ___ ~-- ~:. ~ .t-- I I I i I L ~-----;.!---~ l-----+----t=ti I 11 .•. ----:.,·----+I---1---t-----i----........ i _i.--------·-r-

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15

[] +

Page 141: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 47 - A CINÉTICA DA POPULAçÃo DE FUNGOS SOLUBILIZADORES NOS TRATAMENTOS

TESTEMUNHA E LODO

'fi I! . I

w-.~I--~ __ -~--~I--~--~--~I~~I~--~--I~1 ___ i~' __ ~I __ ~I I i I I I ! I 1

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I I I I! I I I 1 -~!! ----~------~----+I-· ~~4!------~----~I------!.~,----~------~----+i----~!,i~--~1

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11 I I I I I I I u I I I I r I I

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I I

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Page 142: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Figura 48 - A CIN~TICA DA POPULAÇÃO· DE FUNGOS SOLUBILIZADORES NOS TRATAMENTOS

TESTEMUNHA ·PN + LODO

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I I I I I r:I.. 1. I ~ . . ---J

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[] +

Page 143: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Flg. t.. DIAGRAMA DO. CICLO DO FOSFORO NO SOLO

PLANTAI

PLANTAS

r-------l p' p. , .

I lEM MINERAlSH--~-'---"'--- ~ __

N IPRIMÁRIOS : OL _______ J

R ,G A .... ~-----, , I ft N, r. I I' C ~N MINERAIS:

O ls€CUMOAftlod , 'L-r ---

I-'

:r-'--- , , T: p. :. AI I V: OCLUSO : E'-------..J L

P INORGANICO LÁBIL

EXTRAIOO

POR RESINA---

OOGANICO LÁBIL

EXTRAIOO

c/NoHCO I

, lABIL

EXTRAIOO

c/"'OH

p r-------p. 'O I • ,

. I ORGAN'CO ,R I 'G

I Ift[SISTtNTt,A I ,N : EXTRAIQO : I , . ,C : c/tlCIO. :0

I

'--------~ ..... _______ .,E

P. ,5 ORGANICO :T

(PROTEGIOO ~A , 'EM AGRfGAOOI V l EXTAAIOO :E 'c/NoOH + :L ~S_0!4!~~T.::_ J

...... '" -...J •

Page 144: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 128 -

fl9. 2 . CICLAGEM DE FORMAS DE FOSFORO NO SOLO

PLANTAS

RAIZES

ESTAVEl INORGANICA

---.- ........ -'" . . " . . ,

RESTEVA

ORGANICA

CONSUMI~ ," ":'-'.'

LITER

Page 145: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

FIGURA 3

PAIS.

Belgica tanada Dinacan.:a Finlan'dia 'Franca Alellanha P. Baixos Noruege Suecia Suiee

Media

COKPARATIVO DE TEORES KAXIKOS PERMJTIDOS DE KEfAIS PESAOOS NO LOOO OE ESGOTO

Cd Zn Cu Hi

te 2e.0 5 •• le. 28 1858 18e 8 3&

3t S"6e 36ee see 28 30.e 1~Q0 2" 20 30e6 1266 260 li 20.8 60.0 1ee 1e 38ee 1566 1ee 15 1008. 3000. 50e

Pb

aee 50. 40e

1200 see

1200 S0e 30.e 368.

3. . 108e 166. 2e8 leee

17 3ee. uee. 19. S00

- 129 -

Cr 'Kh Ko Co As Se Hg

508 588 2. 18 . 25 1. 2. lSe 75 14 5

6 le •• 3188 lee 25 1eee 2. 1" 16 120. 25 see 1. lt 2ee' 566 2e 7

1eee 5t 8 leee 2. 1ee 1.

ltee \50 25

Page 146: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 130 -

TABELA 1 CARACTERlSTlCAS DOS PRINCIPAIS ADUBOS FOSFATADOS USADOS NO BRASIL

ADUBO %P205 % sol HCi CiNH4 H20 N ta KgO S

SuperfpsFato 3e 3e 29 28 28 Silples 21 18 18 15 • 26 • 8 'Fosfato Honoal. 45 3'1 4:) 36 • 15 • 12 Dialordco ' 52 52 52 se le e • 1 Hi trllfosFato 45 43 44 41 18 • • • Fosfato bicaI. 28 18 18 16 18 12 • e Terlot'ost'ato 4& 4e 40 • e 30 • • Escoria de lhol. 19 16 13 e • 28 16 • 19 15 12 I, I: ·25 e • Insol. Farinha de ossos 3t 25 17 • • 36 e • OlinJa 26 5 1 • • 43 • • Híperfosfalo 27 12 6 • I 4. • • Abade 24 4 1 • • • • Patos de !linas 24 4 1,5 • • • • Alvorada . 33 6 2,5 • • • e lpilnu;. 39 3 2 • • • • Jacupíranga 33 2 • • • • Ar.xa 36 5 2 • • 42 • • Catalao 37· 2,5 e,s • e • • Tapira 37 2,5 2 • • • • Maranhao JI 1 15 • • • • Fospal 32 &,5 6 • • • • I

Page 147: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

TABELA 2 COMPOSICAO QUIMICA DO SOLO UTILIZADO.

PARAMETROS

pH (CaC12) Al(m.€/') Ca+Mg(m.€::C:> I( (ppm)

C (i0 Mat.Org.(/.)

VALoR

5,4 o

13,4 44

4,1 7,1

- 131 -

Page 148: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

TABELA 3

PARAMETROS

pH (CaC12) AI (m.eiO Ca + Mg (m.ei::> P (ppm) K (ppm) C '(:r.) Cadmio (lJg/g) Chumbo (mg/g) Cobalto (lJg/g) Cromo (Ug/g) MerclJrio (ug/g) Nlquel (Ug/g) Cobre (ug/g) Manganes (Ug/g) Zinco (Ug/g) Mat. Ol'"g. <:r.> N <i::)

COMPOSICAO QUI MICA DO LODO DE ESGOTO COMPOSTO DE LIXO

. LODO DE ESGOTO COMPOSTO DE LIXO

7,,30 4 .. 80 0,,00 0,00

10,,00 10,00 30,,00 30,,00

120,00 120,,00 10,,00 5,,80 1,39 1 .. 39

149,,63 164,,34 6.,70 10,,28

226,,10 103,,26 2,,78 1.,65

43,,40 25" 0·0 275 .. 19 446.,69

ND NO 80.8,,95 957,11

17,,20 10,,00 1.,00 0,,60

- 132 -

Page 149: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 133 -

Dados de fósforo solúvel verificados nos diversos Tratamentos

e amostragens-.

QUADRO 04

rOSFORO SOLUVEL PPM

OIAS 0 4 S 16 30 60 90 120

TESTEMUNH 11,00 10,00 i0r~0 10,00 1O,OO 11,00 12,O0 LODO 34,00 33,00 26,00 24,00 28,OO 25,00 28,00 27,O0 COMPOSTO 30,0O 2O,O0. 2O,O0 19,O0 17,00 20,O0 19,O0 PN 30,00 35,O0 31,00 34,O0 29,O0 34,O0 PN+LODO 49,O0 45,O0 42,00 4O,O0 43,O0 44,00 PN+COMP 46,O0 49,00 51,00 41,00 44,00 44,O0

Page 150: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Dados de fósforo total, verificados nos'dive~os

tratamentos.

QUADRO 05

FOSFORO TOTAL PPM

TE5T 500 LODO 600 COMPOSTO' 500 PN 600 PN+lODO 800 PN~COMP 890.

- 134 -

Page 151: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 135 -

Dados da relaçao P soluvel / P total x 100 verificados :-- ~'-"

nos diversos tratamentos e amostragens~

QUADRO 06

RELACAO P SOL/ P TOT X 100

DIAS 0 4 B 16 30 60 90 120

TEST 0,22 0,20 0,20 0,20 0,20 . 0,22 0,24 LODO 0,57 0,55 0,43 0,40 0,47 0,42 0,47 0,45 . COMPOSTO 0,6') 0,40 0,40 0,38 0,34 0,40 0,38 PN 0,50 0,58' 0',52 0,57 0,48 0,57 PN,LODO 0,61 0,46 0,53 0,50 0,54 0,55 PN+COMP 0,58 0,61 0,64 0,51 0,55 0,55

Page 152: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

.Dados da respiração do solo, verificados nos diversos

tratamentos e amostragens.

QUADRO 07

RESPIRACAO DO SOLO Mg C / 100 9 -1 solo

DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120

TEST 34,56 17,25 14,19 2,58 12,24 10,35 8,24 9,66 LOnO 37,24 47,67 42,43 3O,3O 29,86 18,55 8,52 16,49 COMPOSTO 21 ,~8 19,83 13,20 4,55 16,71 12,51 8,67 10,54 PN 27,07 18,83 12,35' 9,24 18,07 13,88 8,38 11,77 PN+LODO 42,54 46,17 46,54 33,03 26,82 32,71 14,39 17,58 PN+COMP 26,93 2O,10 13,20 31,52 16,20 14,90 10,53 6,O3

- 136 -

Page 153: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Dados de biomassa microbiana, verificados nos diversoa

tratamentos e amostragens.

DIAS 0

TEST. 6,23 LODO 14,95 COMPOSTO 11,14 P/I 7 Q4

I r/J,

P/I + LODO 4,10 PN t COM? 12,43

QUADRO 08

BIOMASSA MICROBIHNA Mg, C / 100 i3 -1 solo

4 8 16

23,55 8,40 3,24 26,10 28,44 15,76 21,M 15,71, 14,44 10,50 19,50 15,19 0,32 11,11 8,96

21,17 21,13 11, 19

30 60 90 120

11,58 15,13 10,03 10,00 3,54 2,81 16,58 S,79

16.24 1~,53 6,36 15,69 2,0'1 4,45 5,98 14,14

7,90 24,29 7,76 9,97 13,39 10,Se 8,96

- 137 -

Page 154: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 138 -

Dados do 109arítimo. do nQ de fungos, verificados nos diversos

tratamentos e amostragens.

QUADRO 09

FUNGOS lOG N

DIAS 0 4 B 16 3~ 60 90 120

TEST 2,75 3,40 3,90 3,96 3,51 l' l'1 .rUe. 3,03 3,13 LODO 5r 20 5,14 3,8B 3,79 4,30 4,47 4,27 4,15 CO,~POSTO 2,80 3,22 3,66 3,19 3,16 3,67 3,20 3,31 p' " 2,90 3,26 3,53 3,57 3,10 3,41 3,68 PN+LOOO . 5,59 4,80 3,57 3,85 3,78 3,81 4,53 4,25 PN+COMP 2,60 1,06 2,63 3,07 3,32 3,31 3,47 3,76

Page 155: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

-139 -

Dados do 10garí timo do nQ de. fungos so1ubi1izadores ., . ~

verificados'nos diversos tratamentos e amostragens~

QUADRO 10

FUNGOS SOLOSILIZADORES LOS N

DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120

TEST' 2,74 3,32 3,62 3,50 3,30 3,07 2,95 2,99 LODO 5,17 4,93 3,79 3,72 4,07 3,18 4,17 4,13 C0i1POSTO 2,60 3,01 3,01 3,13 3,10 3,67 2,99 3,06 PN ., 1':

~,I.. .... 1 3,20 3,52 3,17 2,76 3,21 3,67 PN+LODO r:" ct')

..... ·,Jü 5,66 3,48 3,48 4,70 3,68 4,46 4,22 PNtCOM? 2,54 '1 Oe' C., vJ 2,50 2;88 .3,10 3,06 3,19 3,74

Page 156: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 140 -

Dados da porcentagem de fungos solubilizadores

na população de fungos, verificados nos diversos tratamentos

e amostragens.

GUADRO 11

PORCENTAGEM DE FUNGOS SOLUBILIZADCRES

DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120

TEST 94,17 83,90 65,60 34,60 62,50 27,98 . 83,72 72,35 LODO 93,65 69,09 83,33 84,00 59,49 5,04 78,67 94,74 COMPOSTO 64,O0 62,12 22,53 87,10 86,27 100,00 61,90 56,79 PN 56,25 85,94 99,25 39,33 46,00 63,11 98,58 PNtLODO 99,35 ... " ... .,

I'-r/c. 8@,00 42,86 . 83,33 .73,08 76,12 94r 34 PN+COMP 87 r 50 73,36 63,83 6O,29 56,10 53,85 96,94

Page 157: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

Dados do logar1timo do nQ de bactérias verificados nos

div~rsos tratamentos e amonstragens ..

QUADRO 12

BACTERIAS LOG N

DIAS 0 4 a 16 30 60 90 120

TEST 5,66 5,54 5,73 5,84 5,75 6,33 . 5,51 5,76 LODO 6,20 6,O6 6,06 1O,55 7,36 6,71 . 6,14 6,53 COMPOSTO 5,43· 5,10 4,92 5,27 4,97 .. ..") ,;,,;<- 4,74 5,11 PN 5,57 5,63 5,13 5,74 4,43 5,04 5,56 PN+lODO 6,98 9,43 6,48' 6,68 7,O1 6,41 6,39 6,53 PN+COMP 5,40 5,O6 4,96 .. ") ..

.J,"-tJ 5,20 4,97 4,80 5,13

- 141 -

Page 158: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 142 -

Dados ~o1ogaritimodo nd de bact~rias . so1ubi1izadoras

verificados nos diversos tratamentos ~ ~m~~tFagens._

QUADRO 13

BACTERIAS SOLUBILIZADORAS LOG N

DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120

1'EST 5,58 4,80 5,(1 5,76 5,56 4,97, 5,06 " !' .l,"O

LODO 5,60 5,85 5,78 10,54 7,19 6,19 6,11 ó,16 COMPOSTO 5,09 4,36' 4,73 5,04 4,69 5,19 4,30 4,86 , PN 5,37 4,75' 4,49 .. r"l

.J, . ..Ic. 4,51 4,60 5,29 PN+LODO 6,94 8,6J 6,30· 6,52 6,35 , 5,88 6,39 6,37 PN.+COM? 5,08 4,85 4.66 '" .,.,

J,c.c.. 4,85 4,44 4,56 5,09

Page 159: EFEITOS IN VITRO DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO

- 143 -

Dados da porcentagem de pactérias solubi1izadoras na

população de bactérias, verificados nos diversos tratamentos

e amostragens.

QUADRO 14

PORCENTAGEM DE 8ACTERIAS SOLU3ILIZAOORAS

TESTEMHtlA 04,96 18,27 85,70 84,47 64,97 4,47 35,93 50,24 LODO 25,00 60,87 52,~0 98,49 68,02 30}83 93,74 42,86 COMFOSTO 46,27 iBr 27 63,99 58,67 51,51 47,33 36,36 56,86 PN 63,44 13,18 23,40 60,74 34.21 36,27 53,54 PNtLODO 91,10 14,05 65,57 ~9,46 32,93 29,87 98,34 68,24 PNtCOM? 48;39 64,11 49,99 92,59 43,75 29,73 45,10 91, 18

DIAS 0 4 S 16 3a 60 90 120