EEF – Av. Cruzeiro do Sul, nº 548 – Canindé – CEP 03033-020 - São Paulo/SP

Edição JANEIRO/10

NNEESSTTAA EEDDIIÇÇÃÃOO

11 FFAALLAA CCOOMMAANNDDAANNTTEE !!

22 AA CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDAA PPMM

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77 EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO FFÍÍSSIICCAA FFAAZZ HHIISSTTÓÓRRIIAA NNOO

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WANDERLEY MASCARENHAS DE SOUZA CMT EEF

Esta primeira edição da revista “A Chama”do Ano do Centenário traz dois artigos exaltandoa contribuição da educação física e da PolíciaMilitar do Estado de São Paulo contextualizandoe rememorando alguns dos inúmeros feitos daEscola de Educação Física nestes seus “quase”cem anos de existência.

Traz, dentre outros artigos, detalhes dosucesso alcançado na realização da ProvaPedestre “Gonzaguinha” no último mês deDezembro.

Por fim, ressalte-se o empenho da VelhaEscola no auxílio às vítimas das enchentes, sejamdoações, no caso de São Luiz de Paraitinga,quanto as atividades recreativas desenvolvidasna Comunidade Pantanal, nesta capital.

 

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A contribuição da PM em favor do esporte

Quando a Escola de Educação Física da Polícia Militar está nas vésperas de completar um século de existência, senti-me na obrigação de escrever algo sobre a participação daquele estabelecimento de ensino no esporte brasileiro e, também sobre a extraordinária contribuição da nossa Polícia Militar à sociedade paulista, missão que transcende amplamente a sua tarefa precípua de manutenção de ordem pública.

A minha condição de jornalista há mais de seis décadas militando em um jornal de esportes, proporcionou-me um mirante para observar a ação daquela grande corporação em favor de todos os paulistas.

Antes de entrar no terreno mais especializado da sua atuação direcionada aos esportes, desde o tempo em que essa corporação era chamada de Força Pública, é justo que se demonstre ao leitor a importância total da nossa Polícia Militar.

Criada em 1831, pelo Brigadeiro Tobias de Aguiar, aquela corporação era uma força militar do Estado de São Paulo, com respeitável presença em nossa sociedade desde a sua criação. Ela demonstrou toda a sua grandeza na Revolução de 1932, quando integrou o exército constitucionalista em várias frentes. De 9 de Julho a Setembro, demonstrou bravura, tendo ao seu lado também voluntários cidadãos patriotas, conscientes de seu ideal, mas com total inexperiência militar.

Hoje, seus bombeiros mantêm o maior índice de admiração do nosso Estado, não só pelo heroísmo do combate às chamas, como também pela dedicação no atendimento às vítimas de acidentes e de problemas de saúde.

No decurso do século passado, a Força Pública transformou-se

em Polícia Militar. O aumento da população e a conseqüente ampliação dos problemas sociais e de criminalidade exigiram que aquele contingente de bravos soldados assumisse a função policial, responsabilizando-se por uma luta tenaz que se torna cada dia mais intensa: a do combate ao crime e à violência.

“Decano das Praças da Força em 1946 – Sargento de Escolta” – Foto tirada nas dependências da primeira sede da EEF no Quartel da Luz.

 

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Trata-se de uma guerra que, como as demais, apresenta autores e vítimas de ambas as partes. No Brasil, o crime organizado assumiu tal dimensão que os bandidos já contam com tecnologia de primeiro mundo e armamentos muitas vezes superiores aos da própria P.M.

Nesta competição que ocupa diariamente um grande espaço da mídia, nem sempre a nossa gloriosa Polícia Militar recebe a necessária simpatia. Se há uma vítima de um projétil, na quase totalidade das vezes o fato é atribuído a um policial e nunca a um meliante. Existe uma permanente atitude de defesa em relação ao bandido morto e muito raramente é destacada a valentia de um policial que arrisca a vida diariamente, ou o nome daqueles que tombam em cumprimento do dever. Em nosso país existem ONGS para todas as finalidades, mas nenhuma ainda foi criada para exaltar os heróis que morreram em favor da própria sociedade.

O mausoléu da PM, no Cemitério do Araçá, deveria ser considerado um monumento público respeitado pelos paulistas, e digno de uma oração de cada pessoa que por lá passasse.

O LADO SOCIAL A missão de nossa Polícia Militar ultrapassa o combate do crime.

Esta corporação possui uma gama enorme de serviços de natureza social e cultural que são acrescidos idealística e voluntariamente por policiais (femininos e masculinos) que se dedicam a ensinar música a crianças e jovens carentes e a contar histórias a futuras mamães, até uma obra sem precedentes em favor do nosso esporte, que é o verdadeiro tema deste texto.

Pode-se ainda incluir, no acervo de aspectos que contribuem para a excelente imagem da PM, a sua Corporação Musical, presença essencial em qualquer solenidade cívica de alta importância, multiplicadora de audição do hino nacional brasileiro. Seu nível artístico lhe permite, inclusive, promover concertos com grande audiência. O toque de sua banda de clarins transmite emoção a quem quer que o ouça.

O ESPORTE A participação da P.M. na área do esporte começou há um

século, como decorrência da vinda de uma Missão Militar Francesa que nos visitou no início de 1902.

Como conseqüência de todo o ensinamento militar então ministrado, ela deixou clara a importância da Educação Física e do esporte, recém-chegado ao nosso estado, transmitindo aos militares da época os ensinamentos pedagógicos que já eram comuns na França do início do século, inclusive o bailado usado na escola militar de Joinville Le Pont, até hoje cultivado pela P.M.

A Escola de Educação Física da então Força Pública foi criada em 1910, e no próximo ano comemorará com extensivo programa os seus 100 anos de existência.

 

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Ela tornou-se, em sua especialidade, a escola pioneira de todo o Brasil, privilégio reconhecido pelos historiadores desta área. Ela participará, em 2010, da Ordem das Entidades Centenárias instituída pelo Panathlon Club São Paulo.

Em suas duas

primeiras décadas de existência, a E.E.F.P.M tornou-se um importante núcleo difusor da esgrima no nosso país, pelo trabalho brilhante e constante de dois mestres: Aníbal Marcondes do Amaral e Ugler Matt.

Quando o Rio Tietê ainda não havia sido retificado, e serpenteava pela área hoje ocupada pela Avenida Cruzeiro do Sul, foi formada uma espécie de clube,

freqüentado pelos oficiais e praças da Força Pública. Eles participavam da tradicional "Travessia de São Paulo a Nado" e de vários outros eventos esportivos efetuados em nosso estado.

REDUTO DO ATLETISMO Quando o pedestrianismo começou a se difundir em nossa

capital, como resultado de provas de caráter popular promovidas de forma pioneira por diversos órgãos jornalísticos, e principalmente pela A Gazeta Esportiva, a Policia Militar tornou-se um reduto desta modalidade, fornecendo ao atletismo nacional nomes do gabarito de Luiz Gonzaga Rodrigues, Sebastião Alves Monteiro, Joaquim Gonçalves da Silva e outros astros.

A própria Polícia Militar criou eventos que figuram entre os mais conhecidos da Federação Paulista de Atletismo, como a Prova Pedestre Gonzaguinha. Ela também cedeu figuras importantes para a administração esportiva, como os coronéis Francisco Bianco Jr. e Sebastião Correa de Carvalho, que foram presidentes da Federação Paulista de Atletismo, e Nestor Soares Públio, figura referencial da ginástica em São Paulo e no Brasil e respeitado em nível internacional, além do Cel. Altmann, presidente da nossa Federação de Tiros. É igualmente proveniente da escola da P.M. o Cel. e deputado Delfim Neves, defensor dos esportes que chegou também a ser chefe da Casa Militar do Governo Estadual, e grandes estudiosos da história, como os coronéis Arrison de Souza Ferraz e Esdras de Oliveira.

Visita feita à EEF em 27/07-1939 pelo Excelentíssimo Senhor Dr. Edgar Baptista Pereira, Secretário de Governo do Estado.

 

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Hoje, a sua estrutura precária que existia nos primeiros tempos foi substituída por ginásios, piscinas, pistas e outras instalações de alto nível, condizentes com a grande tradição daquela Escola no contexto do esporte nacional.

A POLÍCIA MILITAR E A GAZETA ESPORTIVA O autor destas linhas foi testemunha privilegiada da

contribuição da Polícia Militar de São Paulo, em seus primeiros anos de militância na A Gazeta Esportiva, iniciados em outubro de 1948, quando ela passou a circular diariamente.

O espírito empreendedor de seu diretor, Carlos Joel Nelli, levou este jornal a obter o recorde de circulação nacional, que chegou a ultrapassar 400 mil exemplares nos dias subseqüentes às nossas grandes vitórias nos campeonatos mundiais de futebol.

Desde 1925, a Gazeta Esportiva vinha promovendo a corrida de São Silvestre, iniciativa relativamente discreta, quando a partir da metade dos anos 40 do século passado, a prova tornou-se internacional. À medida que este evento crescia na aceitação pública, ia também ganhando esmero a sua implementação, quase toda realizada em parceira com a P.M.

O apoio não consistia, como outrora, somente no isolamento do público nos locais de partida e chegada, mas abrangia também muitos outros itens, como a presença de motociclistas abrindo ruidosamente a passagem para os atletas. A colaboração era completa pela colocação de cordas em todo o percurso, acrescida por uma atmosfera festiva proporcionada pela corporação musical, animando o local da chegada em torno do pódio, onde era efetuada a cerimônia de premiação, pela execução do hino nacional e ainda o hino do país do atleta vencedor.

Só por este detalhe pode-se imaginar o esforço prévio do maestro regente, tendo de ensaiar o hino de mais de duas dezenas de nações cujos atletas poderiam triunfar na mais famosa prova pedestre do mundo naquela época. A corporação musical da P.M é composta por várias sessões, mas era na São Silvestre, uma das poucas ocasiões em que elas tocavam conjuntamente. Inclusive com a presença do grupo de clarins que transmitia ao espetáculo a grandiosidade de tudo o que estava acontecendo.

Um mês antes da prova, em um almoço no restaurante Roof de

A Gazeta, reuniam-se a direção de A Gazeta Esportiva e o "staff" da polícia militar para traçarem os planos do evento que se realizaria à meia noite, do dia 31 de dezembro, dia de S. Silvestre, comemorando o advento de um ano novo.

 

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OPERAÇÃO JUVENTUDE A Polícia Militar também participou de outra parceria com a “A

Gazeta Esportiva”, um sonho utópico que acabou se tornando realidade: colocar 10.000 jovens na pista, competindo pela primeira vez numa corrida, num salto ou em um arremesso.

Este projeto, denominado "Operação Juventude", deu tão certo logo na sua estréia que, no quinto ano de realização seguida após o seu lançamento, acabou congregando mais de 500.000 participantes. O plano consistia na realização de várias competições, em cidades diferentes do interior do Brasil e em bairros da capital, após as quais resultados obtidos pelos competidores eram classificados em um único "ranking" para uma grandiosa final em São Paulo.

A logística exigida para esta realização era extraordinária, pois implicava na arbitragem de meio milhão de participações, seguida de uma classificação final, feita manualmente, num momento em que os computadores não estavam ainda disponíveis.

A Escola de Educação Física da Polícia Militar encarregava-se da arbitragem de muitas das eliminatórias e principalmente da grande final, realizada com grande pompa na pista do Centro Olímpico, no Ibirapuera, com o comparecimento de altas autoridades e de um público enorme e, naturalmente, os 16 melhores de cada prova do ranking classificatório.

Além de todo o corpo docente e discente da Escola, integrava o espetáculo final a Banda Musical, que tocava o hino nacional e fornecia o som para o grandioso desfile dos finalistas provenientes de quase todos os estados do Brasil. Quando a competição terminava, os clarins davam as despedidas com o seu toque de silêncio, anunciando a efetivação de uma nova disputa no ano seguinte.

Até no momento de proporcionar uma viagem prêmio aos jovens que tivessem obtido as melhores classificações na final da Operação Juventude, a P.M. estava presente, indicando o Cel. Niomar Cyrne Bezerra, do Batalhão Tobias de Aguiar para chefiar a delegação de vitoriosos.

Uma iniciativa como esta difundiu o atletismo, encaminhou definitivamente muitos jovens para a prática desta modalidade e, naturalmente, evitou que outros tantos trilhassem as veredas do descaminho. Era mais um trabalho esportivo e social da Policia Militar e de um jornal identificado com a realidade nacional.

A Polícia Militar, desenvolvendo a Operação Juventude juntamente com a “A Gazeta Esportiva”, concretizou a sua própria imagem de entidade que sempre contribuiu para a educação do jovem e para a divulgação do esporte, pois esta parceria também teve continuidade em iniciativas de outras modalidades esportivas, como a tradicional Prova Ciclística Nove de Julho e os Campeonatos Populares de Pugilismo, Futebol de Salão, Basquete e Vôlei.

Por quase uma década a P.M. tornou possível a realização da Copa Arizona, o maior campeonato de futebol amador do mundo, que movimentou mais de 3000 times em todo o Brasil e que foi inaugurado com

 

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um desfile de jogadores na Avenida São João de mais de duas horas de duração, tal o número de participantes. Deu, igualmente, tranqüilidade para que se efetuassem jogos do certame, alguns com mais de 20.000 espectadores.

Hoje, a nossa Polícia Militar fica com a parte mais penosa das partidas de futebol oficial - o policiamento. Enquanto diretores jogadores e técnicos são endeusados pela mídia por sua atuação, o foco fica na falta de boa vontade para com a nossa gloriosa corporação. A mídia procura quase sempre focalizar flagrantes de violência, quando policiais enfrentam espectadores desequilibrados que extrapolam suas paixões por seus clubes, ou aqueles que freqüentam os estádios somente para extravasar de forma violenta, revoltas e frustrações do cotidiano.

Embora numa corporação de mais de cem mil homens, sempre existam alguns que contrariam o paradigma que deles se espera, se avaliarmos a nossa P.M. em seu conjunto, todos os paulistas devem ter orgulho da corporação militar que os defende.

Este artigo é de autoria de quem testemunhou, em quase toda a sua vida, a grandiosidade do trabalho da Polícia Militar em favor da sociedade, escrito especialmente em homenagem ao centenário de fundação da sua prestigiosa Escola de Educação Física, a pioneira do Brasil.

Fonte: Colunistas - www.gazetaesportiva.net Autor: Professor Henrique Nicolini

Fotos: pertencentes aos arquivos da EEF/PM e adaptados ao artigo original do já citado autor.

EDUCAÇÃO FÍSICA FAZ HISTÓRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Até tornar-se uma profissão regulamentada, representada pelo Conselho Federal e por Conselhos Regionais distribuídos por todo o País, a Educação Física passou por vários momentos ao longo de sua história e São Paulo teve grande participação na evolução dos esportes e da atividade física no Brasil.

Do final do Século XIX até o final da Segunda Guerra Mundial, os clubes, basicamente ingleses, constituídos por ferroviários, trabalhadores de fábricas, depois engenheiros e comerciantes no início da industrialização, construíram um modelo social de esporte de moda e prestígio no Estado. Posteriormente, as colônias de italianos, alemães e seus descendentes e outros grupos de imigrantes, como libaneses, japoneses e espanhóis deram impulso para a popularização do esporte dentro de um modelo de clubes, especialmente em São Paulo.

Os primeiros clubes surgiram em Santos. Partindo do Litoral para o Interior, nasceram o Clube de Regatas Santista, fundado em 1893; o clube Internacional de Regatas, fundado em 1898; Saldanha da Gama, em 1903;

 

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e o Tumiuru, em 1905. Em 1967 o clube Santista organizou a primeira Regata de Remo no Estado de São Paulo.

Em 1890, na região da capital do Estado, vizinha às águas do Rio Tiête, surgiram as primeiras manifestações esportivas, efetivamente moldadas por associações especializadas. Na cidade de São Paulo, o ciclismo teve uma base grande e, em 1895, foi inaugurado um Velódromo próximo à igreja da Consolação.

Essas curiosidades levam a perceber como o esporte, desde o Século XIX, era importante para a cidade que estava em desenvolvimento na época.

Além do ciclismo, havia outros esportes da moda, como o remo e a natação – especialmente em virtude do Rio Tiête – o tênis, a ginástica e o Cricket.

Segundo Henrique Nicolini em seu livro Tiête – O Rio do Esporte, em 1899 um grupo de italianos e seus descendentes criaram o clube Espéria, às margens do Rio Tiête, onde a atividade principal era a natação. Próximo desse local, aproximadamente 11 clubes se formaram, demonstrando como o Rio Tiête influenciou, especialmente, as regatas de remo, que deram origem à maioria de clubes na cidade de São Paulo. No começo do Século XX surgiram os clubes de futebol e de atletismo, tendo este último o pedestrianismo como base.

Trecho de Artigo publicado na Revista do

CREF de São Paulo - Ano IV – Número 008 – Junho de 2004

Enseada Corinthiana, meados da década de 1930*

*Fonte: http://colunas.globoesporte.com/yulebisetto/2009/12/16/capitulo-xv-per-aspera-ad-astra/

 

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43ª Corrida Pedestre Sargento Gonzaguinha

Na véspera de completar 100 anos de existência a Escola

de Educação Física organizou e realizou, em parceria com a YESCOM, a

43ª Edição da Prova Pedestre “Sargento Gonzaguinha”, tradicional

corrida de rua que integra o calendário de eventos esportivos do

Estado, como última prova a selecionar atletas que farão parte do

pelotão de elite da Corrida de São Silvestre.

Ano a ano contamos com a participação de um público

fiel, acrescido de novas pessoas, entre civis e militares, que buscam a

superação nos quinze quilômetros da prova, entre as principais vias do

Município, geralmente sob um sol escaldante ou sob chuva (que foi o

caso), o que aumenta o desafio e amplia a satisfação da vitória sobre

seus próprios limites.

Correr é um ato de provação, “sofrimento” e

introspecção….mas é também, junto ao desenvolvimento físico e

cardiorrespiratório, uma forma de extravasar energias, melhorar sua

sociabilidade, seu auto-conhecimento e uma excelente oportunidade

de apreender como estabelecer objetivos e o que fazer para alcançá-

los, ou seja, verificar que é possível… em se treinando adequadamente.

 

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Deve ser nisto que as mais de 4.000 pessoas, público

participante que a cada ano aumenta, encontra motivação para

levantar cedo em um domingo, aglomerar-se no meio de muitas

pessoas e enfrentar todas as dificuldades próprias da prova.

É sempre uma satisfação ver pessoas se reencontrarem,

verificar o ambiente alegre, saudável e de integração que reina sobre a

prova “Gonzaguinha”, que é uma excelente oportunidade para

conjugar o “verbo” polícia/sociedade, uma vez que em sua maioria são civis

que se inscrevem em nossa prova, pagando o custo da inscrição, e

acabam por conhecer um pouco mais da Escola de Educação Física

(instalações, missão e história) e conseqüentemente da própria Polícia

Militar.

O evento integra os atos comemorativos do aniversário da

Polícia Militar do Estado de São Paulo, e conta com inúmeras parcerias

que tornam possível sua realização, tais como: As Escolas Superiores de

Soldados e Sargentos, o CPA/M-1 e Unidades Subordinadas, o CPChq,

as Secretarias de Esportes do Estado e do Munícipio, a CET, entre outros.

 

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A prova foi vencida nas respectivas categorias e tempos

por:

Geral Masculino FRANCK CALDEIRA DE ALMEIDA CRUZEIRO E. C. 00:45:40

Geral Feminino ZENAIDE VIEIRA REDE ATLETISMO 00:52:52

Militar Masculino ISRAEL DOS ANJOS EEF/ ACRIMET 00:46:13

Militar Feminino SANDRA FERREIRA LEAL FERNANDES POLICIA MILITAR DE MINAS

GERAIS 01:00:40

Com isto, contamos com a sua participação neste ano do

centenário de nossa “Velha Escola”, sendo o AGORA uma ótima

oportunidade para iniciar uma preparação física adequada para

participação em provas desta natureza. Convidamos você a se

conhecer e a superar seus limites, a ver que um mundo com hábitos

saudáveis torna sua vida mais prazerosa e com maior

qualidade….pense nisto e venha treinar conosco em nossas escolas de

esportes.

Cap PM Alexandre Luiz Alves, Ch da Seç de Treinamento Físico da EEF.

 

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Café com o Comandante Geral

Em 16 de Dezembro de 2009 ocorreu uma homenagem a Sd PM Maria Estela Oliveira dos Reis durante café da manhã ocorrido no Quartel do Comando Geral.

A Sd PM Maria Estela Oliveira dos Reis pertence ao Setor de Assuntos Civis da Escola de Educação Física e tem trabalhado incondicionalmente nas diversas missões atinentes ao referido setor, bem como auxiliado em diversas outras tarefas como rotina e programações da EEF.

Não obstante tais méritos, age sempre com atenção e respeito aos seus superiores e civis que utilizam esta Casa de Ensino.

Parabéns Maria Estela !

Operação “Comunidade Pantanal”

A Escola de Educação Física participou ativamente, no período de 19 de Dezembro de 2009 e 20 de Janeiro de 2010, do auxílio à Comunidade Pantanal quando milhares de pessoas têm sido vítimas das enchentes que têm atingido a Capital do Estado de São Paulo neste verão.

Num total de trinta e dois dias, considerando que no dia 20 de dezembro não houve empenho do efetivo desta Escola, revezaram-se mais de cem policiais entre homens e mulheres sendo que a cada dia compareceram minimamente quatro policiais da EEF.

A operação concentrou-se na Comunidade Pantanal e ganhou repercussões na vizinhança. Dentre os policiais diretamente envolvidos, muitos deles professores de educação física desenvolveram junto a crianças e adolescentes na sua grande maioria beneficiaram-se de um acompanhamento recreativo contínuo, sobretudo com a utilização de uma cama elástica, bem como de outros auxílios propiciados pelo contato direto com as pessoas locais que inevitavelmente acabam auxiliados indiretamente do suporte social que necessitam em situações extremas como a que estão submetidos privados de seus pertences pessoais e muitas vezes de sua própria moradia destruída totalmente pelas intensas chuvas.

 

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Campanha “São Luiz de Paraitinga”

No contexto da operação desenvolvida junto à comunidade Pantanal, foi realizada uma campanha em nível estadual envolvendo toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo, visando o auxílio as vítimas das enchentes no município paulista de São Luiz de Paraitinga.

A Escola de Educação Física, participou em sintonia com o Comando de Policiamento da Capital, no período de 4 a 12 de Janeiro, contribuindo duplamente, tanto com dações do efetivo desta Escola quanto com inúmeras doações vindas de civis que procuraram nossas instalações como ponto de entrega de suas contribuições.

Calendário eventos do Centenário DATA PREVISTA EVENTO SITUAÇÃO

06/03/09 Solenidade Comemorativa aos 99 anos da EEF Realizado 12/03/09 I Torneio Estadual de Procedimento Operacional

Padrão Realizado

12/05/09 Comemoração ao Dia do Policial Militar Feminino Realizado 26/06/09 Palestra Escola de Educação Física – 100 anos de

História e a Instituição da Confraria “Amigos da Velha Escola”

Realizado

06/07/09 I Encontro Técnico dos Aplicadores de Teste de Aptidão Física nas Organizações Policiais Militares

Realizado

14/08/09 Lançamento do Símbolo e do Lema do Centenário da EEF

Realizado

30/09/09 Lançamento do Projeto de Sustentabilidade – 100 anos da EEF

Realizado

02/10/09 Palestra UNICASTELO: “Papel do Professor de Educação Física na Reabilitação Física”

Realizado

05/10/09 Palestra UNICASTELO: “Escola de Educação Física da Polícia Militar – 100 anos”

Realizado

13/10/09 Visita do Exmo Sr. Cmt Geral da PMESP à “Velha Escola”

Realizado

21/10/09 Palestra UNISANT’ANNA: “Escola de Educação Física da Polícia Militar – 100 anos”

Realizado

22/10/09

Comemoração Ano da França no Brasil – Palestra “A influência francesa na educação física em São Paulo” e apresentações do Bailado de Joinville-le-Pont, Boxe

Savate e Esgrima Ornamental

Realizado

24/10/09 Congresso Técnico de Educação Física – 14ª JOTEPEEF Realizado 24/10/09 Apresentação do Bailado de Joinville Le Pont na noite

Francesa da Associação dos Oficiais da Polícia Militar Realizado

 

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25/10/09 Festival de Atletismo “100 Anos da EEF” - FPA Realizado 29/10/09 Dia da Inclusão Realizado

30/10 à 02/11/09 Escotismo – GECRAZ Realizado 12/11/09 Inauguração do Espaço Memória Realizado 24/11/09 Seminário Estadual de Abordagem Policial Realizado 27/11/09 Festival de Atletismo “100 Anos da EEF”-

Integração entre os OAES Realizado

28/11/09

3º Torneio de Judô da PMESP e 2º Festival

de Judô Kid’s da EEF

Realizado

02/12/09 Apresentação de propostas de Manual de Uso Defensivo de Força Física e Uso de Armas e Munições

Não Letais

Realizado

13/12/09 43ª Prova Pedestre Sargento Gonzaguinha – FPA e YESCOM

Realizado

01/02/10 Início das Comemorações do Centenário da “Velha Escola”

Em Curso

05/02/10 Colação de grau dos Cursos de Instrutor e Monitor de Educação Física

Em Curso

01/03/10 Ato solene na Câmara Municipal de São Paulo Em Curso 04/03/10 Concerto Sinfônico e Lançamentos da música

“Centenário da Escola de Educação Física”, pelo Corpo Musical da PMESP e do Selo comemorativo aos

100 Anos.

Em Curso

05/03/10 Ato solene na Assembléia Legislativa Lançamento da Peça Teatral “Escola de Educação Física – 100 anos de História”

Em Curso

08/03/10 - Descerramento da placa comemorativa do Centenário da EEF na sua primeira sede – atual

1ºBPChq - Solenidade Comemorativa aos 100 anos da EEF

Em Curso

12/03/10 Homenagem aos “Amigos da Velha Escola Em Curso 18/03/10 Entrega da Comenda de Entidade Centenária

pelo Panathlon São Paulo Em Curso

27/03/10 “Virada Esportiva “Agita 100 anos na EEF” - Macro Circuito Integrado de Judô - Centenário da

EEF - Palestra sobre “Caminhada de longa distância”

- Prova de Biathlon EEF– FPPM - Open de Taekwondo

- Prova Pedestre Centenário da Escola de Educação Física – FPA e YESCOM

Em Curso

Visite o site da EEF na Internet – http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/ccfo/home.html

Elaboração: Setor de Assuntos Civis da EEF Wanderley Mascarenhas de Souza