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A Conferência Nacional de Educação (CONAE) é um espaço democrático aberto pelo poder Público e articulado com a sociedade para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. A segunda edição da CONAE será realizada de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília, e terá como tema central, conforme prevê o Documento-Referência, O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração. Convocada pela Portaria n.º 1.410, de 03 de dezembro de 2012, a CONAE/2014 possui caráter deliberativo e apresentará um conjunto de propostas que subsidiará a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), indicando responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino. As conferências nacionais de educação são coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), conforme estabelece a Portaria MEC n° 1407, de 14 de dezembro de 2010. A CONAE/2014 é precedida por etapas preparatórias, compreendidas em conferências livres e conferências ordinárias municipais e/ou intermunicipais, estaduais e do Distrito Federal, sendo todas estas atividades realizadas até o final de 2013. O objetivo é garantir a participação da sociedade nas discussões pertinentes à melhoria da educação nacional. Nesses eventos, portanto, os espaços de discussão são abertos à colaboração de todos profissionais da educação, gestores educacionais, estudantes, pais, entidades sindicais, científicas, movimentos sociais e conselhos de educação, entre outros. Assim, por meio da CONAE de 2014, o Fórum Nacional de Educação (FNE) e o MEC buscam garantir espaço democrático de construção da qualidade social da Educação Pública. Acesse aqui o calendário das etapas municipais no Espírito Santo. EQUIPE CAPE Dirigente: Fabiula de Paula Secchin Agentes de Apoio: Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira Magalhães. Assessoria Técnica Pedagógica: Camila Ferreira Moreira Agente Técnico (Assistente Social): Andreia Lima de Cristo Fernanda Talita F. da Cruz Estagiários: Gleisiane Rodrigues Leo Lorena Carla F. Deolindo Matheus Tose Barcelos Telefone: (27) 3194-4733/4734 Fax: (27) 3194-4623 Email: [email protected] Aquilo que você mais sabe ensinar é o que você mais precisa aprender...Richard Bach E E D D U U C C A A Ç Ç Ã Ã O O E E M M F F O O C C O O INFORMATIVO CAPE Nº 12 - MAIO 2013

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A Conferência Nacional de Educação (CONAE) é um espaço democrático aberto pelo poder Público e articulado com a sociedade para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. A segunda edição da CONAE será realizada de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília, e terá como tema central, conforme prevê o Documento-Referência, O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração. Convocada pela Portaria n.º 1.410, de 03 de dezembro de 2012, a CONAE/2014 possui caráter deliberativo e apresentará um conjunto de propostas que subsidiará a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), indicando responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino. As conferências nacionais de educação são coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), conforme estabelece a Portaria MEC n° 1407, de 14 de dezembro de 2010. A CONAE/2014 é precedida por etapas preparatórias, compreendidas em conferências livres e conferências ordinárias municipais e/ou intermunicipais, estaduais e do Distrito Federal, sendo todas estas atividades realizadas até o final de 2013. O objetivo é garantir a participação da sociedade nas discussões pertinentes à melhoria da educação nacional. Nesses eventos, portanto, os espaços de discussão são abertos à colaboração de todos — profissionais da educação, gestores educacionais, estudantes, pais, entidades sindicais, científicas, movimentos sociais e conselhos de educação, entre outros. Assim, por meio da CONAE de 2014, o Fórum Nacional de Educação (FNE) e o MEC buscam garantir espaço democrático de construção da qualidade social da Educação Pública. Acesse aqui o calendário das etapas municipais no Espírito Santo.

EQUIPE CAPE

Dirigente: Fabiula de

Paula Secchin

Agentes de Apoio:

Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira

Magalhães.

Assessoria Técnica Pedagógica:

Camila Ferreira Moreira

Agente Técnico (Assistente Social):

Andreia Lima de Cristo Fernanda Talita F. da

Cruz

Estagiários: Gleisiane Rodrigues Leo Lorena Carla F. Deolindo Matheus Tose Barcelos

Telefone:

(27) 3194-4733/4734 Fax: (27) 3194-4623

Email:

[email protected]

“Aquilo que você mais sabe ensinar é o que

você mais precisa aprender...”

Richard Bach

EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO EEMM FFOOCCOO IINNFFOORRMMAATTIIVVOO CCAAPPEE –– NNºº 1122 -- MMAAIIOO 22001133

2 MEC DISTRIBUI 5 MILHÕES DE TESTES DA PROVINHA BRASIL PARA ESCOLAS PÚBLICAS

O Ministério da Educação afirmou no início do mês que já distribuiu para as escolas públicas com estudantes do segundo ano do ensino fundamental os exemplares da Provinha Brasil, que deve ser aplicada ainda no primeiro semestre do ano letivo. Em nota, a assessoria de imprensa do ministério disse que mais de cinco milhões de provas foram enviadas pelo correio e devem chegar até o fim de maio a todas as escolas. A Provinha Brasil foi criada em 2008 e tem como objetivo avaliar o nível de alfabetização dos alunos do segundo ano. Desde 2011, além de português, ela também mede conhecimentos básicos em matemática. LEIA MAIS EM BUSCA DE VAGAS

Universalizar o acesso à Educação Infantil para crianças de 4 e 5 anos até 2016 é um grande desafio para o país, que possui déficit superior a 1 milhão de vagas. Faltam 1,157 milhão de vagas nas pré-escolas brasileiras. A educação infantil para as crianças de 4 e 5 anos é obrigatória desde 2009, quando foi aprovada a Emenda Constitucional (EC) número 59. Os municípios, em colaboração com estados e a União, têm até 2016 para atender à demanda. Até lá, para chegar a todos, a taxa de atendimento nessa etapa precisa crescer cerca de 20%. Entre as dificuldades enfrentadas estão a falta de recursos, as dificuldades de inscrição no programa federal de auxílio à expansão e o planejamento da ampliação. O desafio é

grande e urgente. LEIA MAIS "ESCOLAS NÃO TÊM A PREPARAÇÃO NECESSÁRIA", DIZ COORDENADORA DA APAE SOBRE ENSINO DE ALUNOS ESPECIAIS.

Sobre a polêmica envolvendo a mãe que entrou na Justiça para exigir a reprovação escolar do filho com Síndrome de Down, alegando que o jovem não aprendeu nada durante anos na escola, a coordenadora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Vitória, Rosine Gurgel, defende que mudanças no sistema de ensino prejudicaram alunos especiais em todo o Brasil. A presença de pessoas especiais nas escolas regulares é regulamentada pela resolução 04/2009, do Ministério da Educação (MEC). Pela resolução, todas as pessoas com deficiência, e que estão na idade escolar - 4 a 14 anos -, devem frequentar o ensino regular, e as escolas devem se adequar às necessidades dessas crianças. Ela também acaba com a modalidade de escola especial. Sendo assim, instituições de ensino especial fazem apenas atividades complementares, no contraturno. LEIA MAIS EM EDUCAÇÃO, MUNICÍPIOS PRIORIZAM CRIANÇAS ACIMA DE 4 ANOS

Apesar de a maior carência da educação infantil estar no atendimento às crianças da faixa de até 4 anos de idade – apenas 22,95% delas frequentavam as creches em 2011, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – os municípios estão priorizando alunos mais velhos. Tudo isto para atender à obrigatoriedade da educação desde os 04 anos a partir de 2016. LEIA MAIS

EDUCAÇÃO APROVA MEDIDAS PARA COMBATER O BULLYING

A Comissão de Educação aprovou no dia 08 proposta que obriga escolas, clubes, agremiações esportivas e estabelecimentos similares a adotar políticas de combate ao bullying. Além de definir essa prática, o texto enumera as ações destinadas a diagnosticar e solucionar o problema. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), ao Projeto de Lei 1785/11, do Senado. Wyllys adotou como base o texto da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que já havia incorporado sugestões dos 12 projetos apensados à proposta original na Câmara. A primeira proposta apenas obriga as escolas a promover um ambiente escolar seguro, adotando estratégias antibullying. Conceito de bullying. Em seu projeto, Jean Wyllys altera o conceito de bullying. Para ser caracterizada como tal a agressão deve ser intencional, praticada entre pares, em relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. LEIA MAIS REUNIÃO ABORDA PROGRAMA JUSTIÇA NA ESCOLA

A evasão escolar é um dos grandes desafios do sistema educacional do Brasil. No Espírito Santo não é diferente. Para mudar essa realidade, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) assinou um Termo de Cooperação Técnica com o Poder Judiciário, o Governo do Estado e Conselhos Tutelares. O objetivo é buscar garantir o direito do público infanto-adolescente de cursar a educação básica, conforme preconizam os artigos 205 e 227 da Constituição Federal, os artigos 5º e 53 a 59 do Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Na segunda-feira (13/05), promotores de Justiça que atuam na área da Educação e da Infância e Juventude reuniram-se com dirigentes dos Centros de Apoio Operacionais da Educação (Cape), promotora de Justiça Fabíula de Paula Secchin, e da Infância e Juventude (CAIJ), promotora de Justiça Andrea Teixeira de Souza, para apontar estratégias de atuação a partir do Termo de Cooperação Técnica. Participaram do encontro, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), as promotoras de Justiça de Serra, Cláudia Torres Sasso; de Itarana, Vera Lúcia Murta Miranda; e de Vitória, Valéria Barros Duarte de Moraes e Maria Cristina Rocha Pimentel. Dez escolas com os índices mais elevados de evasão escolar da Grande Vitória foram escolhidas para receberem inicialmente o programa. Posteriormente, o procedimento será estendido para os colégios do Interior do Estado. A intenção é que o Programa “Justiça na Escola” seja implementado em todos os estabelecimentos de ensino da Rede Municipal e Estadual de Educação Básica (Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio). Constatada a ausência injustificada do aluno por cinco dias consecutivos ou sete alternados no período de um mês, será realizada uma reunião administrativa ou pedagógica, acionando os pais para fazer com que o estudante volte para a escola. Caso o procedimento não dê resultado, ocorrerá uma audiência coletiva, com a presença de representantes do Ministério Público, da Justiça e do Conselho Tutelar e dos pais do aluno, alertando para as sanções previstas na Lei que trata da evasão escolar.

NNoottíícciiaass

3

ASSÉDIO SEXUAL DE PROFESSOR CONTRA ALUNAS DA REDE PÚBLICA É ATO DE IMPROBIDADE

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que decretou a perda do cargo de um professor da rede pública de ensino por ato de improbidade. Ele foi acusado de assediar sexualmente diversas de suas alunas, em troca de boas notas na disciplina de matemática. LEIA MAIS. MERCADANTE DECLARA APOIO À ALTERAÇÃO DO PNE PROPOSTA PELO SENADO

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, manifestou, hoje (14), apoio ao parecer sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) apresentado pelo senador José Pimentel (PT-CE) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O parecer altera a redação aprovada na Câmara e registra “investimento público em educação”, não especificando assim que o investimento ocorra apenas na educação pública. O ministro disse que a mudança feita por Pimentel foi discutida com o Ministério da Educação e defendeu que o investimento em educação previsto no plano não fique restrito às instituições públicas. “Vamos definir o que é o investimento público que não seja em uma escola necessariamente pública”. LEIA MAIS

MAIS DE 2 MIL CIDADES AINDA NÃO TÊM PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Dos 5.5565 municípios existentes no Brasil, 2.181 não têm plano municipal de Educação. O número representa 39% das cidades do País. Os dados são de 2011 e fazem parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram ainda que o total de cidades que criaram seu plano entre 2009 e 2011 aumentou em 246. Em 2009, 3.138 (56% do total) tinham elaborado e aprovado o documento. Hoje, do total de 3.384 cidades que têm plano, os dados do IBGE revelam que apenas 1.969 contemplam diretrizes para a Educação Especial. LEIA MAIS

SEDU DIVULGA PORTARIAS SOBRE O PERFILTIPOLPOGICO PARA AS UNIDADES DE ENSINO

As portarias Publicadas estabelecem o número de coordenadores por escola, o número de turnos de funcionamento e a gratificação recebida pelo diretor escolar: Portaria nº 046-R e Portaria nº 047-R. 'O ENSINO NÃO ESTÁ PRONTO PARA RECEBER SUPERDOTADOS', DIZ PROFESSOR’.

A Organização Mundial da Saúde estima que de 3% a 5% da população mundial pode ser chamada de “superdotados”. No Paraná, de acordo com a Secretaria de Educação (Seed), o número de alunos com essa condição, entre o 6º ano do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio, pode chegar a 39 mil pessoas. Para o professor André Ribas, que há quase nove anos cuida da primeira sala de recursos destinada ao atendimento desses alunos no Paraná, um dos problemas que dificulta a identificação desses alunos está no próprio ensino. "A escola ainda é a mesma que eu frequentava a 20 anos, que meus pais frequentavam há 40. O ensino não está pronto para recebê-los”, acredita Ribas. LEIA MAIS "A JUSTIÇA NÃO PODE USURPAR A AUTORIDADE EDUCACIONAL"

Para Oscar Vilhena, é preciso reorganizar o Ministério Público para atuar na Educação. A Justiça não pode ser adequada para usurpar a capacidade da esfera educacional. Ou seja, não cabe a ela interferir em decisões que envolvam a escolha do método pedagógico mais adequado a uma escola, por exemplo, uma vez que ela não tem o conhecimento necessário para isso. A opinião é de Oscar Vilhena Vieira, atual diretor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas e ex-Procurador do Estado em São Paulo. Ele é um dos articulistas do livro “Justiça pela Qualidade na Educação”, uma iniciativa do Todos Pela Educação, Editora Saraiva e a Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP). A obra reúne 27 textos de especialistas nas áreas de Educação e do Direito, relacionando os dois temas (leia mais sobre o lançamento aqui). LEIA MAIS

4 MANTIDA LIMINAR QUE EM RAZÃO DE ACP PROPOSTA PELO MPSC, GARANTE O ATENDIMENTO DE

CRIANÇAS EM CRECHES E PRÉ-ESCOLAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO - ATENDIMENTO DE CRIANÇAS EM CRECHES E PRÉ-ESCOLAS - DEVER DO ESTADO (UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS) - DIREITO FUNDAMENTAL ASSEGURADO PELO ART. 208, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RECURSO DESPROVIDO. Não obstante o princípio da separação dos poderes, consagrado expressamente no texto constitucional brasileiro, é de ser ressaltado que o Poder Judiciário, quando se deparar com lesão ou ameaça a direito, está autorizado a intervir nos demais Poderes para suprir a ilegalidade, na forma do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988, notadamente quando se tratar de violação a direito fundamental. O direito à educação (incluindo a matrícula de crianças em creches e pré-escolas) é um direito social, catalogado no rol de direitos fundamentais de segunda geração, e de acordo com a melhor interpretação doutrinária, constitui cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º, IV, da Constituição Federal de 1988. Por esta razão, cabe ao Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) atuar prioritariamente na prestação de direitos educacionais, inclusive no que concerne ao atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (art. 205 c/c 208, IV, da Constituição Federal), não lhe competindo argüir o caráter programático de tais normas para eximir-se de sua obrigação constitucional. Ademais, em consonância com o pensamento de Paulo Bonavides, impende aludir a figura do "Juiz Social" que, com base na doutrina alemã, tem por sustentáculo "fazer na cabeça do magistrado a ratio das decisões judiciais com mais sensibilidade para os direitos fundamentais e para o quadro social da ordem jurídica, a que se prende, doravante, a dimensão nova, concreta e objetiva daqueles direitos". (BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 587). (TJSC, Agravo de Instrumento n. 2011.057904-2, de Itapema, rel. Des. Cid Goulart , j. 09-04-2013)

ACP GARANTE TRANSPORTE ESCOLAR PARA ESTUDANTE BOLSISTA EM ESCOLA PARTICULAR

EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA - APELAÇÃO CÍVEL - INTEMPESTIVIDADE - NÃO CONHECIMENTO - REEXAME NECESSÁRIO - MENOR - MATRÍCULA EM ESCOLA PRIVADA EM DECORRÊNCIA DE BOLSA DE ESTUDOS - FORNECIMENTO DE TRANSPORTE ESCOLAR - ART. 227 DA CF/1988 - ACESSO À EDUCAÇÃO - DIREITO CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDO - PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. - Em observância ao disposto nos artigos 188 e 508 do Código de Processo Civil, não se conhece de recurso de apelação interposto, se expirado o prazo a ele destinado. - Comprovada a imprescindibilidade de utilização de transporte escolar por menor necessitada, ainda que matriculada em escola privada, em razão de ter sido agraciada por bolsa de estudos, constitui-se em dever do Estado in abstrato o seu fornecimento, considerando-se a importância dos interesses protegidos (art. 227 da CF/1988). (TJMG, Apelação Cível 1.0026.10.001101-9/003, Rel. Des.(a) Elias Camilo, 3ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 25/04/2013, publicação da súmula em 10/05/2013)

IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DE TRANSPORTE ESCOLAR POR INSUFICIÊNCIA DE REPASSES

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELO ESTADO DO PARANÁ. MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU QUE SUSPENDEU O TRANSPORTE ESCOLAR DE ALUNOS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.ALEGAÇÃO DE QUE OS REPASSES REALIZADOS SÃO INSUFICIENTES. IRRELEVÂNCIA.IMPOSSIBILIDADE DA SUSPENSÃO DO REFERIDO SERVIÇO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE CONVÊNIO ENTRE OS ENTES PARA TAL FIM.SENTENÇA ESCORREITA. RECURSO DESPROVIDO. (TJPR - 4ª C.Cível - AC 989832-0 - Foz do Iguaçu - Rel.: Lélia Samardã Giacomet - Unânime - J. 16.04.2013)

MANTIDA SENTENÇA QUE GARANTIU PERMANÊNCIA DE ALUNO COM TRANSTORNO GLOBAL DE

DESENVOLVIMENTO NO ENSINO INFANTIL POR MAIS UM ANO

MANDADO DE SEGURANÇA C.C PEDIDO LIMINAR - Rematrícula em escola de educação infantil - Portador de transtorno global de desenvolvimento (autismo) - Direito à educação - Observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade - Sentença mantida - Recursos não providos. (TJSP, Classe: Apelação/Reexame Necessário, 0002671-76.2011.8.26.0562, Relator: Jarbas Gomes, Órgão julgador: 8ª Câmara de Direito Público, Data de Julgamento: 15/05/2013, Data da Publicação no Diário: 16/05/2013)

JJuurriisspprruuddêênncciiaass

5

CRIANÇA QUE CONCLUIU ENSINO INFANTIL PODE INGRESSAR NO ENSINO FUNDAMENTAL ANTES DOS SEIS ANOS AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. IDADE MÍNIMA PARA ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL. PORTARIA 151/2011 DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO X CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O critério de idade não ode obstaculizar o acesso à primeira série do ensino fundamental da criança que concluiu o ensino infantil. NEGO PROVIMENTO AO RECURSO, DE PLANO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Agravo de Instrumento Nº 70054211167, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 19/04/2013).

PLENO DO TJES DERRUBA LEI QUE PREVIA ELEIÇÃO EM ESCOLAS

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI COMPLEMENTAR Nº 035/2011 E DECRETO Nº

072/2011, AMBOS DO MUNICÍPIO DE CARIACICA. ELEIÇÃO DE DIRETOR, VICE-DIRETOR E COORDENADOR.

OFENSA AOS INCISOS II, IN FINE E V (AMBOS DO ARTIGO 32 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL).

INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL CONFIGURADA. PEDIDO JULGADO PROCEDENTE. I. Ao estatuir a

eleição para as funções de Diretor, Vice-Diretor e Coordenador de Unidade de Ensino, o legislador municipal se

imiscuiu indevidamente na esfera de discricionariedade atribuída ao Chefe do Executivo de livremente nomear e

exonerar titulares de cargos de direção, prerrogativa esta lastreada tanto no art. 32 da CE (incs. II e V) quanto no

princípio da separação e independência entre os Poderes. II. Não se confunde a qualificação de democrática da

gestão do ensino público com modalidade de investidura, que há de coadunar-se com o princípio da livre escolha dos

cargos em comissão do Executivo pelo Chefe desse Poder. III. Em se tratando de um assunto tão sensível como

aquele referente à educação, afigura-se arriscada qualquer medida capaz de afetar, imediatamente, a continuidade

da gestão das unidades de ensino, como poderia ocorrer no caso de afastamento em massa dos integrantes dos

cargos de direção escolar em virtude de exonerações motivadas por uma decisão judicial, motivo pelo qual, a fim de

evitar o caos administrativo e a própria situação de insegurança criada pela potencial solução de continuidade das

gestões, conclui-se ser mais prudente e sensato agregar à presente decisão a eficácia ex nunc (prospectiva). IV.

Pedido julgado procedente. (TJES, Classe: Direta de Inconstitucionalidade, 100120011976, Relator : CATHARINA

MARIA NOVAES BARCELLOS, Órgão julgador: TRIBUNAL PLENO, Data de Julgamento: 02/05/2013, Data da

Publicação no Diário: 08/05/2013

PARA TJDFT NÃO HÁ DIREITO SUBEJTIVO PARA ESCOLHA DE ESCOLA PÚBLICA, BEM COMO NÃO HÁ

FUNDAMENTOS LEGAIS PARA IMPOSIÇÃO DE FUNCIONAMENTO POR TEMPO INTEGRAL

PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. RECONHECIMENTO DE DIREITO DE

MATRÍCULA EM CRECHE PÚBLICA. TEMPO INTEGRAL. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. AUSÊNCIA

DOS REQUISITOS. 1. O direito de acesso à educação previsto no texto constitucional não se traduz em direito

subjetivo da parte de exigir do Estado a matrícula de seus filhos em escola por ela indicada nem tampouco que

funcione em tempo integral, sendo esta uma faculdade. 2. Não há elementos de prova hábeis à comprovação de que

o Estado vem se escusando do dever à educação. 3. Antecipação dos efeitos da tutela, a teor do art. 273 do Código

de Processo Civil, necessita da demonstração da verossimilhança das alegações, do fundado receio de dano

irreparável ou de difícil reparação e da inexistência de perigo de irreversibilidade da medida. Ausente um desses

requisitos, deve-se indeferir o pedido. 4. Recurso desprovido. (TJDFT, Acórdão n.675554, 20120020248925AGI,

Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, 3ª Turma Cível, Data de Julgamento: 02/05/2013, Publicado no DJE: 15/05/2013.

Pág.: 149)

COLÉGIO É CONDENADO A INDENIZAR EX-ALUNO QUE SOFREU BULLYING EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - ABALOS PSICOLÓGICOS DECORRENTES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR - BULLYING - ESTABELECIMENTO DE ENSINO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA - DANO MORAL CONFIGURADO - REFORMA DA SENTENÇA. Na espécie, restou demonstrado que o autor sofreu agressões verbais e física de um colega de sala, que foram muito além de atritos entre adolescentes, no interior da Escola no ano de 2009. Trata-se de relação de consumo e a responsabilidade da ré, como prestadora de serviços educacionais é objetiva, bastando a simples comprovação do nexo causal e do dano. Além disso, as agressões noticiadas na inicial e comprovadas, por si, só, configuram dano moral cuja responsabilidade de indenização é da Instituição de Ensino, em razão de sua responsabilidade objetiva.

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Muito embora o Colégio tenha tomado algumas medidas na tentativa de contornar a situação, tais providências não foram suficientes para solucionar o problema, uma vez que as agressões continuaram até a ocorrência da agressão física. O Requerido não atentou para o papel da escola como instrumento de inclusão social. A reparação moral tem função compensatória e punitiva. A primeira, compensatória, deve ser analisada sob os prismas da extensão do dano e das condições pessoais da vítima. A finalidade punitiva, por sua vez, tem caráter pedagógico e preventivo, pois visa desestimular o ofensor a reiterar a conduta ilícita. Sobre os danos morais incidirão juros de mora desde o evento danoso (Súmula nº 54 do STJ). A fixação dos honorários advocatícios nas decisões de natureza condenatória é arbitrada com base no valor da condenação, na forma do art. 20, § 3º, do CPC. (Apelação Cível 1.0024.10.142345-7/002, Rel. Des.(a) Tibúrcio Marques, 15ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 25/04/2013, publicação da súmula em 03/05/2013) TJRS MANTÉM INDEFERIMENTO DE LIMINAR QUE PLEITEAVA ADEQUAÇÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS

PARA O ATENDIMENTO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ECA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ADEQUAÇÃO DAS ESCOLAS SITUADAS NO

MUNICÍPIO DE TORRES PARA ATENDER ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

FORNECIMENTO DE TRANSPORTE ESCOLAR ADEQUADO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA NÃO CONCEDIDA.

REQUISITOS LEGAIS NÃO PREENCHIDOS. 1. Sem olvidar que o direito à educação se insere no rol dos direitos

que devem ser assegurados com absoluta prioridade às crianças e adolescentes, nos termos do art. 227 da Carta

Magna, o que obriga o Estado - em sentido lato - a prestações positivas no sentido de assegurar a todos o acesso

amplo e igualitário à escola, inclusive havendo expressa previsão acerca do atendimento educacional especializado

aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (inc. VII do art. 208 da CF), há que se

considerar que tal atendimento especializado deve ser implementado mediante políticas públicas destinadas para

tanto. E, certamente, essa efetivação de direitos não ocorre do dia para a noite, notadamente porque o Estado, além

desta demanda, possui tantas outras inclusive em relação a crianças e adolescentes, na área da saúde e até mesmo

na área da educação, não se podendo exigir, de imediato, a resolução de problemas de acessibilidade que vêm

sendo constatados há longo tempo. Devem, sim, os entes públicos obedecer à legislação que trata da adequação

dos prédios das escolas aos alunos portadores de deficiência, mas não é razoável impor tal providência em prazo

exíguo, como pretende o agravante. 2. Consoante o art. 273 do CPC, para a concessão de antecipação dos efeitos

da tutela pretendida no pedido inicial, além da prova inequívoca e da verossimilhança da alegação, é imprescindível

se demonstrar o risco de dano irreparável ou de difícil reparação. Na espécie, entretanto, não há elementos

suficientes para se deferir a tutela antecipada pleiteada, pois não verificadas a imprescindibilidade e urgência que a

justifiquem, considerando que a situação narrada nos autos sabidamente não é de agora, tanto é que vem sendo

objeto de investigação pelo Ministério Público há mais de um ano e na medida do possível, tem se assegurado o

direito à educação às crianças e adolescentes, tanto é que os relatórios demonstram a freqüência de alunos

portadores de necessidades especiais às escolas situadas no Município de Torres. Por fim, o deferimento da

antecipação de tutela, no caso, esgotaria o próprio objeto da lide, o que somente se justifica quando há risco de

perecimento do direito, o que não é o caso. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento

Nº 70052932241, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em

04/04/2013)

7

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE AFONSO CLÁUDIO AJUIZA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA GARANTIR

PROFESSORES AUXILIARES A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Por intermédio da Promotoria de Afonso Cláudio, o Ministério Público Estadual protocolizou em 13/05/2013 Ação

Civil Pública com objetivo de garantir o direito fundamental à educação de crianças e adolescentes com de deficiência. Relata a inicial da ACP, com base em Inquérito Civil, grave situação de retrocesso ocorrido no município. Por meio de depoimentos de pais, professores e diretores, apurou-se que o Município dispensou os professores auxiliares que prestavam atendimento especializado aos alunos com deficiência, essenciais para o efetivo aprendizado daqueles estudantes. Há relatos de que, com a saída desses profissionais, os alunos foram muito prejudicados, não estando mais incluídos nas turmas regulares e sim em salas multifuncionais, que deveriam ser usadas apenas no contraturno. Diante de tal situação, foi ajuizada a demanda, com pedido liminar para a contratação de professores auxiliares para cada sala em que houver alunos com deficiência. NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA PARA EVITAR TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA SEM NECESSIDADE A Promotoria de Ecoporanga expediu Notificação Recomendatória visando coibir a transferência compulsória de alunos da rede pública em casos cuja gravidade não justifique a medida extrema. De acordo com a Notificação, a transferência atrapalha o desenvolvimento regular dos alunos e somente deve ser adotada nas hipóteses em que houver risco à integridade física do discente ou de outras pessoas. Na peça aponta-se, ainda, que as escolas devem utilizar outros métodos de resolução de conflitos antes de empregar a transferência compulsória, que deve ser utilizada apenas como último recurso. ENCONTRO REGIONAL DISCUTE AÇÕES INSTITUCIONAIS E VALORES HUMANOS Nos dias 20 e 21 de maio aconteceu o Encontro Regional do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) em Cachoeiro de Itapemirim. O aprimoramento funcional e os objetivos estratégicos a serem alcançados foram outros temas estruturais do encontro realizado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e pela Associação Espírito-Santense do Ministério Público (AESMP) no auditório da Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim. A solenidade de abertura foi presidida pelo procurador-geral de Justiça do MPES, Eder Pontes da Silva que salientou a necessidade de se buscar uma unidade, a tônica do encontro regional. O palestrante da noite de abertura foi o professor Gonçalo Vicente de Medeiros, graduado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e fundador-presidente do Instituto Educação em Valores Humanos. O professor proferiu palestra sobre o Projeto Educação em Valores Humanos. Destacou o trabalho desenvolvido no município da Serra, com a apoio do Ministério Público e da Justiça da Infância e Juventude, que levou valores humanos para escolas municipais. Ele destacou que as pessoas buscam a paz, a felicidade. Todos sabem quais são os valores, mas não os praticam. No dia seguinte os dirigentes dos Centros de Apoio apresentaram as metas de seus respectivos Colegiados. A Dirigente do CAPE, Promotora de Justiça Fabiula de Paula Secchin fez breve explanação sobre as três metas eleitas

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8 para a educação, referentes à oferta de vagas na educação infantil, educação especial e combate às contratações temporárias excessivas, cujos dados e peças elaboradas foram disponibilizados aos participantes.

SEGURANÇA EM ESCOLA DE JAGUARÉ É APURADA EM INQUÉRITO CIVIL Promotoria de Justiça de Jaguaré instaurou Inquérito Civil para apurar suposta precariedade da segurança na EEEFM “Irmã Tereza Altoé”. Uma das motivações para abertura do procedimento foi recente situação concreta de perigo a uma das alunas da escola com idade de 11 anos, que inclusive, gerou aplicação de medidas de proteção. Além disso, a portaria remete à legislação em vigor que resguarda direitos das crianças e adolescentes que estudam na escola, já que o Estado do Espírito Santo é o responsável legal pela guarda e segurança destes, durante o período escolar e atividade extraclasse.

MPES REALIZA INSPEÇÃO EM 74 ESCOLAS MUNICIPAIS DE COLATINA Estrutura física e docente inadequada. Esse tem sido o motivo para que cerca de 1,2 mil alunos da rede municipal de ensino de Colatina deixem de frequentar as aulas. O número, apontado pelas Promotorias de Justiça da Educação e da Infância e Juventude do município do Noroeste do Estado, equivale a 4% do total de estudantes da cidade, 30 mil alunos. Para buscar alternativas que visem reverter esses dados, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) realizou na sexta-feira (17/05), uma inspeção nas 74 escolas da rede municipal de ensino de Colatina. Mais de 70 universitários dos cursos de Engenharia, Nutrição e Pedagogia vão colaborar na coleta de dados referente à estrutura física, à merenda e ao corpo técnico das unidades de ensino. A ação contou com representantes do Conselho Tutelar e da Prefeitura e foi preventiva contra atos infracionais. “Todos os menores de idade aqui de Colatina, que estão internados por tráfico de drogas, latrocínio e homicídio não frequentavam as aulas à época em que praticaram o ato. Investir na escola, motivando o aluno a frequentá-la, é uma forma de evitar que crianças e adolescentes se entreguem ao crime”, destacou o promotor de Justiça da Infância e Juventude de Colatina Marcelo Ferraz Volpato.

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O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestarem-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades. Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett. Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentarem-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo. Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões. Como lidar com o TGD na escola? Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária. Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação. Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento. O que é a Síndrome de Asperger? A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças com relação ao autismo. Ao contrário do que ocorre no autismo, contudo, crianças com Asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo - quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa síndrome.

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10 Na infância, essas crianças apresentam déficits no desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever. Estruturam seu pensamento de forma bastante concreta e não conseguem interpretar metáforas e ironias - o que interfere no processo de comunicação. Além disso, não sabem como usar os movimentos corporais e os gestos na comunicação não verbal e se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar atividades que fogem à rotina. O que é a Síndrome de Williams? A Síndrome de Williams é uma desordem no cromossomo 7 que atinge crianças de ambos os sexos. Desde o primeiro ano de vida, essas crianças costumam irritar-se com facilidade - boa parte tem hipersensibilidade auditiva - e demonstram dificuldades para se alimentar. Problemas motores e falta de equilíbrio também são comuns - demora para começar a andar, incapacidade para cortar papel, amarrar os sapatos ou andar de bicicleta, por exemplo. Por outro lado, há um grande interesse por música, boa memória auditiva e muita facilidade na comunicação. Pessoas com essa síndrome sorriem com frequência, utilizam gestos e mantêm o contato visual para comunicar-se. Problemas cardíacos, renais e otites frequentes costumam acometer crianças com essa síndrome. Por isso, é importante manter um acompanhamento clínico para evitar o agravamento de doenças decorrentes. Na adolescência, escolioses também podem aparecer. Como lidar com a Síndrome de Williams na escola? A sociabilidade não é um problema para crianças com Síndrome de Williams. Mas é preciso tomar cuidado com a ansiedade desses alunos. Geralmente eles se preocupam demais com determinados assuntos. Conte com o apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e respeite o tempo de aprendizagem de cada um. Atividades com música atraem a atenção dessas crianças, tanto pela sensibilidade auditiva, quanto pela boa memória. Também é comum que crianças com síndrome de Williams procurem fazer amizades com adultos e não se aproximem tanto das crianças da mesma idade. Estimular o contato do aluno com os colegas, portanto, é fundamental para o desenvolvimento escolar. O que é a Síndrome de Rett? A Síndrome de Rett é uma doença neurológica provocada por uma mutação genética que atinge, na maioria dos casos, crianças do sexo feminino. Caracteriza-se pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras após meses de desenvolvimento aparentemente normal - em geral, até os 18 meses de vida. Após esse período, as habilidades de fala, capacidade de andar e o controle do uso das mãos começam a regredir, sendo substituídos por movimentos estereotipados, involuntários ou repetitivos. Palavras aprendidas também são esquecidas, levando a uma crescente interrupção do contato social. A comunicação para essas meninas gradativamente se dá apenas pelo olhar. É comum que a criança com Síndrome de Rett fique "molinha" e apresente desaceleração do crescimento. Distúrbios respiratórios e do sono também são comuns, especialmente entre os 2 e os 4 anos de idade. A partir dos 10 anos, o aparecimento de escolioses e de rigidez muscular fazem com que muitas crianças percam totalmente a mobilidade. Isso, associado a quadros mais ou menos graves de deficiência intelectual. A Síndrome de Rett é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e uma das principais causas de deficiência múltipla em meninas. Como lidar com essas crianças na escola? É preciso criar estratégias para que as meninas com Síndrome de Rett possam aprender. O principal é estabelecer sistemas de comunicação que ajudem a criança - como placas com desenhos e palavras, para que ela possa indicar o que deseja. A escola deve ser um espaço acessível, já que muitas crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos para caminhar. Respeite o tempo de aprendizagem de cada criança e conte com a ajuda do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e procure apresentar os conteúdos de maneira bem visual, para facilitar a compreensão.

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Educação X Criminalidade

Salvador Bonomo. Ex-Deputado Estadual e Promotor de Justiça aposentado.

De uma parte, parece-me existir, entre Educação e Criminalidade, antagonismo tal que impede que, na mesma proporção, ambas não ocupem, ao mesmo tempo, o mesmo espaço, pois, se decresce a Educação, cresce, na mesma medida, a Criminalidade e vice-versa. Esta assertiva assemelha-se ao que ocorre entre a Luz e a Escuridão, pois, à medida que a Luz se aproxima, foge a Escuridão e vice-versa. Aliás, parece-me, ainda, que tal tese encontra amparo nas belas lições deixadas, ao longo dos séculos, por importantes personagens. Senão, vejamo-las: 1) – Pitágoras (570 - 497 a.C.), filósofo da Grécia sentenciara: “Eduquemos as crianças de hoje para não termos que punir os adultos de amanhã.”; 2) – Cícero (106-43 a. C.), estadista da Roma antiga, sentenciara: “Quem não lê, mal ouve, mal fala e mal vê.”; 3) – ao norte-americano John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo, atribui-se esta lapidar preleção: “Educação é processo de vida, educação é vida.”; 4) – a Victor Hugo (1802 – 1885), poeta e dramaturgo Frances, confere-se esta bela pérola: “Abrir escolas é fechar cadeias.” Em síntese: Educação é a solução! De outra parte, parece-me irrefutável que a Ignorância, o Preconceito racial e a Pobreza convergem para a Criminalidade, conforme o demonstram certos elementos constantes de recente Relatório da Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo, referente aos “inquilinos” do nosso desumano Sistema Carcerário. É o que se verá em seguida. No nosso medieval Sistema Carcerário, existem 15.267 presos (92%, homens, e 8%, mulheres); 47% condenados e 53% não condenados (índice muito elevado: morosidade da Justiça!). Do total, 63,4% (entre 18 a 29 anos) são assim distribuídos: 5.580 (de 18 a 24 anos) e 3.615 (de 25 a 29 anos). Mais: do total, 53% não concluíram o ensino fundamental, e 81% (12.361) são pretos, pardos e pobres (homens e mulheres). Daí se conclui que grande parte da nossa juventude preta, parda, analfabeta e pobre tem apenas duas opções: a prisão ou a morte! Presumo que nosso pequeno ES seja, em miniatura, o retrato do Brasil! Concluindo, aduzo que não basta bolsa-família. Somente uma Educação universal e de qualidade e trabalho são capazes de transformar, promover o ser humano. Por fim, passo a palavra a o nosso grande Monteiro Lobato (1882-1948): “Um país se constrói com homens e livros.”;

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O direito fundamental à educação infantil e o litígio estratégico

Fabiula de Paula Secchin. Promotora de Justiça

“As crianças não são o futuro porque um dia se tornarão adultas, mas porque a humanidade se aproxima cada vez mais delas, porque a infância é a imagem do futuro. “

Milan Kundera Introdução Inicialmente, cumpre asseverar o objetivo do presente tema. Como Promotora de Justiça atuando em atividade voltada à sistematização das ações estratégicas do Ministério Público, na efetivação de metas voltadas à área de educação, surgiu a necessidade da construção de uma forma de atuação resolutiva no que tange à garantia de vagas na educação infantil pública. O presente artigo relata a construção da estratégia de atuação, a partir, dentre outras contribuições, de reflexões geradas nas aulas do curso de litígio estratégico. A fundamentalidade do direito à educação infantil e a sua defesa pelo Ministério Público Dentre os direitos sociais assegurados na Constituição Federal, relacionados à criança e ao adolescente e reforçados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, encontra-se o direito à educação, que merece especial e prioritária atenção do poder público, no desenvolvimento de políticas públicas que visem assegurá-lo. Registre-se que situamos o direito à educação na esfera dos direitos fundamentais, de aplicabilidade imediata, e como parcela indissociável do chamado mínimo existencial. Possui, portanto, natureza de essencialidade reservada aos direitos sociais sendo, destarte, imutável e de conteúdo indisponível ao poder reformador constitucional. Verificam-se, conforme leciona Emerson Garcia

1, três dimensões de direitos fundamentais, quais sejam: a) direitos

individuais e políticos, que são verdadeiros direitos de defesa, impondo limites à ação estatal; b) direitos sociais, econômicos e culturais, que demandam uma ação positiva do Estado; c) direitos de fraternidade, alcançando os direitos difusos, pertencentes a todos e a ninguém em especial, eis que despersonalizados. A Constituição brasileira erigiu os direitos e garantias individuais à categoria de “cláusulas pétreas” no art. 60, §4º, IV. Contudo, sabe-se que é vedado ao poder reformador alterar a essência das normas erigidas à condição de núcleo imutável da Carta Política, que são essenciais à preservação das decisões político-fundamentais ali prescritas. Nesse norte, os limites materiais do poder reformador derivam desse núcleo imutável e transcendem os limites explicitamente previstos (as chamadas cláusulas pétreas), atingindo também os limites implícitos, que buscam preservar as características essenciais da Constituição, como, por exemplo, a forma republicana de governo, entendimento esse acolhido pela doutrina majoritária, conforme JJ Gomes Canotilho

2.

Ademais, os direitos sociais são meras especificações dos direitos e garantias individuais, visto que “tanto aglutinam às liberdades individuais que podem ser opostas ao próprio Estado, como o direito a prestações, que situa o

1 O direito à educação e suas Perspectivas de Efetividade, in A Efetividade dos Sireitos Sociais, Rio de Janeiro:

Lumen Juris, 2004, p. 151/152.

2 Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra: Almedina, 1998, p. 996 (apud Emerson Garcia, A

Efetividade dos Direitos Sociais, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004, p. 155).

13 indivíduo no polo ativo de uma relação obrigacional instituída ex vi legis. Ainda que o reconhecimento dos direitos individuais e direitos sociais seja um elemento característico das diferentes mutações verificadas na evolução do Estado de Direito, transitando de uma perspectiva abstencionista (direitos de defesa) até alcançar o comprometimento com a implementação de determinado feixe de prestações, é indiscutível o seu papel comum na busca do bem-estar social, objetivo que ocupa o epicentro de qualquer estrutura estatal.” Por fim, tem-se que os direitos sociais, consagrados no preâmbulo da Constituição e, notadamente, o direito à educação, “possuem características indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, sendo ínsitos e inseparáveis do sistema de direitos consagrado no texto constitucional.”

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Vasta gama de normas internacionais, incluindo tratados, declarações, pactos e convenções demonstram o esforço no reconhecimento de direitos inerentes ao homem, como a educação básica, permitindo um reconhecimento progressivo da natureza fundamental dessa classe de direitos. Centrando-nos no texto constitucional, vê-se da norma positivada no art. 208 que o ensino obrigatório recebeu tratamento especial do legislador constituinte, que expressamente o consagrou como direito público subjetivo, o que o torna amplamente exigível, fazendo parte do chamado mínimo existencial. Além das opções fundamentais consagradas na Constituição, tem-se a Lei n.º 8.069/90, estatuto avançado que inseriu o princípio da proteção integral à infância e à adolescência, indo além do previsto pelo legislador constituinte e ampliando o rol de direitos, erigindo o direito à educação infantil como apto a ser exigido do poder público e, em caso de negativa de prestação, passível de ser sindicado junto ao poder judiciário.

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Reforça esse aspecto as palavras do Ministro Luis Fux em voto proferido em 2007: Um país cujo preâmbulo constitucional promete a disseminação das desigualdades e a proteção à dignidade humana, alçadas ao mesmo patamar da defesa da Federação e da República, não pode relegar o direito à educação das crianças a um plano diverso daquele que o coloca, como uma das mais belas e justas garantias constitucionais.

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Além disso, o texto constitucional, no art. 2276, caput, consagrou o princípio da prioridade absoluta, gozando as

crianças e adolescentes de direito prioritário à educação, dentre outros, o que mitiga a discricionariedade política do administrador público, impedido de ponderar quaisquer outros direitos com os afetos à infância e juventude. Como se vê, defende-se aqui que o direito à educação infantil, com a consequente prestação estatal positiva, na oferta suficiente de vagas, configura-se, a par do cotejo entre as garantias estabelecidas na Constituição e ampliadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, direito público subjetivo, exigível e sindicável judicialmente. Esse vem sendo o entendimento adotado pelos nossos tribunais, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal, de forma bastante clara e contundente, como se observa em trecho do Recurso Extraordinário RE/467255, julgado em 2006: “A educação infantil representa prerrogativa constitucional indisponível, que, deferida às crianças, a estas assegura, para efeito de seu desenvolvimento integral, e como primeira etapa do processo de educação básica, o atendimento em creche e o acesso à pré-escola (CF, art. 208, IV). - Essa prerrogativa jurídica, em consequência, impõe, ao Estado, por efeito da alta significação social de que se reveste a educação infantil, a obrigação constitucional de criar condições objetivas que possibilitem, de maneira concreta, em favor das “crianças de zero a seis anos de idade” (CF, art. 208, IV), o efetivo acesso e atendimento em creches e unidades de pré-escola, sob pena de configurar-se inaceitável omissão governamental, apta a frustrar, injustamente, por inércia, o integral adimplemento, pelo Poder Público, de prestação estatal que lhe impôs o próprio texto da Constituição Federal.”. LER ARTIGO NA ÍNTEGRA

3 Idem, p. 156/157.

4 Art. 208 da Lei 8069/90 “Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos

assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular: I- do ensino obrigatório; II- de

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência; III- de atendimento em creche e pré-escola às crianças de

zero a seis anos de idade (...) §1º As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial outros interesses

individuais, difusos ou coletivos, próprios da infância e da adolescência, protegidos pela Constituição e pela Lei.”

5 REsp 753.565/MS, 1ª Turma, J. 27/03/2007, DJ 28/05/2007, p. 290.

6 É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito

à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, á liberdade e à

convivência familiar e comunitária, além de colocá-los á salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,

crueldade e opressão .

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COLABORAÇÕES

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