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“AMIGOS A VALER”
Educadora: Ana Paula Lança Paulo
Jardim-de-infância de Colos 2013/2014
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
1 - Caracterização do Grupo .......................................................................................... 6
2 - Identificação de Interesses Parcerias e Recursos Existentes no Meio e na Escola ..... 9
2.1 - Levantamento de recursos ............................................................................... 10
2.1.1 – Recursos Humanos ................................................................................... 10
2.1.2 - Recursos Materiais .................................................................................... 10
3 – Fundamentação das Opções Educativas ................................................................. 11
3.1- Articulação com o projeto educativo................................................................. 12
3.2 – Articulação com o 1º Ciclo ............................................................................. 12
4 - Metodologia........................................................................................................... 13
5 - Organização do Ambiente Educativo ..................................................................... 14
5.1 - Organização do grupo ...................................................................................... 14
5.2 - Organização do espaço sala ............................................................................. 14
5.3- Organização do tempo / rotinas ........................................................................ 15
6 - Plano de Competências a desenvolver .................................................................... 17
7 - Plano tecnológico................................................................................................... 18
8 - Plano de atividades experimentais .......................................................................... 19
9 - Plano Nacional de Leitura ...................................................................................... 20
10 - Organização da componente de apoio à família .................................................... 21
11 - Procedimento de Avaliação .................................................................................. 22
11.1 - Critérios de Avaliação ................................................................................... 22
11.2 - Fichas de Avaliação Diagnostica e trimestral ................................................. 22
11.3 - Avaliação com as crianças ............................................................................. 23
11.4 - Avaliação com a equipa educativa ................................................................. 23
11.5 - Avaliação com a família/comunidade educativa ............................................. 23
11. 6 - Comunicação dos resultados e divulgação da informação ............................. 24
12 - Planificação/Avaliação ......................................................................................... 24
Anexo1- Listagem dos alunos da turma ....................................................................... 25
Anexo 2 - Fotografias dos alunos ................................................................................ 26
Anexo 3 – Plano anual do educador ............................................................................ 27
Anexo 4- Planificações Mensais .................................................................................. 28
Anexo 5 - Fichas e Relatório de Avaliação Diagnostica .............................................. 29
Anexo 6 - Avaliação do percurso das crianças ............................................................. 30
Anexo 7- Registo da assiduidade das crianças ............................................................. 31
Anexo 8 – Plano Tecnológico ..................................................................................... 32
Anexo 9 - Plano de Atividades Experimentais ............................................................. 33
Anexo 10 - Plano Nacional de Leitura ......................................................................... 34
Anexo 11- Articulação com os diferentes ciclos .......................................................... 35
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Índice de Tabelas
Tabela 1 - Constituição da turma ................................................................................... 7
Tabela 2 - Distribuição por idades ................................................................................. 7
Tabela 3 - Distribuição por frequencia .......................................................................... 7
Tabela 4 - Situações Especificas.................................................................................... 7
Tabela 5 - Alunos de outras culturas.............................................................................. 8
Tabela 6 - Agregado familiar ........................................................................................ 8
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“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazerem coisas novas,
não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores,
inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em
condições de criticar, verificar e não aceitar tudo o que elas se propõem”
(Jean Piaget).
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INTRODUÇÃO
O Projeto Curricular do Grupo só é possível mediante um conhecimento mais
pormenorizado das características das crianças que compõem a sala de jardim-de-
infância, o que somente é possível através da observação cuidadosa e intencional.
Observar cada criança e o grupo, as suas características e adequar o processo educativo
às suas necessidades, capacidades, interesses e dificuldades, recolher as informações
sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem, são práticas necessárias
para compreender.
Devido aos constantes conflitos e preconceitos que se encontram e que se presencia no
dia-a-dia das crianças no seu meio social, percebe-se a importância da realização um
projeto que resgatasse alguns valores que devem fazer parte da vida social de um ser
humano. Assim e partindo deste problema o projeto que pretendo desenvolver tem
como tema “Ser amigos”. A pouco e pouco percebi que deveria intervir numa
perspetiva tentando desenvolver competências nas crianças, mostrando-lhes como é
possível serem verdadeiros amigos, como aceitar e respeitar as diferenças do outro,
como lidar com as adversidades de sentimentos.
O ambiente escolar tem sem dúvida uma função importante de estar instruindo,
mostrando caminhos, apresentando soluções, proporcionando meios de aprendizagem.
À medida que a criança se vai autonomizando, confrontar-se-á com novos desafios.
Enquanto toma consciência das suas potencialidades, também deverá ser capaz de
aceitar as suas limitações e de respeitar os limites impostos pelo exterior. Com este tema
pretendo sensibilizar a comunidade educativa para uma mudança de atitudes.
O grupo de crianças é muito recetivo a todas as atividades que se realizam mas é notório
a falta de vivências e de conhecimentos, existindo ainda alguns casos de carência
familiar a nível económico.
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1 - Caracterização do Grupo
O grupo de crianças è um grupo heterogéneo. É constituído por dezoito crianças de dois,
três, quatro e cinco anos. Nove crianças são do sexo masculino e as outras nove são do
sexo feminino. As crianças que integraram o grupo pela primeira vez frequentaram no
ano letivo anterior outros jardins-de-infância. A única criança que começou a frequentar
pela primeira vez o jardim-de-infância é um menino que ainda tem dois anos de idade.
As crianças que frequentam o jardim-de-infância vivem nas imediações do jardim-de-
infância de Colos. As outras residem em Santa Luzia e são transportadas pelos pais para
a escola. Há ainda uma menina que vive na Ribeira do Seissal e é transportada pela
carrinha do município de Odemira.
Todas vivem com os pais à exceção de duas crianças que vivem só com a mãe.
Ao nível da Autonomia, este é um grupo autónomo, de acordo com a sua faixa etária,
apesar de algumas crianças necessitarem ainda do apoio do adulto.
No que diz respeito à Socialização, algumas crianças relacionam-se bem entre si, mas
geram sempre alguns conflitos criando alguns grupinhos dentro do grande grupo não
querendo brincar com a criança X ou Y. A criança mais nova agride constantemente os
colegas sem motivo aparente para o fazer, tal atitude revolta as outras crianças. A nível
da linguagem apresentam um vocabulário pobre e nalguns casos dificuldade na
articulação das palavras, havendo no entanto algumas exceções. Tem tido alguma
dificuldade em fazer cumprir as regras da sala estipuladas e elaboras de comum acordo
entre o grupo e a educadora. Integra o grupo uma menina de quatro anos que foi
referenciada à Equipa de Intervenção Precoce de Odemira. A menina apresenta um
perfil de desenvolvimento com quociente geral, dentro do esperado para a sua faixa
etária no entanto apresenta algumas dificuldades ao nível da coordenação olho-manual,
a nível da linguagem expressiva e recetiva. Nomeadamente a nível da compreensão de
questões que lhe são colocadas. Revela muita imaturidade na produção da figura
humana e dos desenhos de uma forma geral.
As crianças mostram sempre entusiasmo em voltar no dia seguinte para a escola. As
crianças que entraram de novo para o Jardim-de-infância fizeram uma boa adaptação
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quer aos colegas quer aos adultos da sala. As crianças que já frequentavam nos anos
letivos anteriores também fizeram uma boa adaptação à nova educadora da sala.
O grupo é constituído por 9 meninos e 9 meninas, conforme tabela abaixo.
Constituição da Turma Feminino Masculino
9 9
Total de alunos 18
Tabela 1 - Constituição da turma
Sendo a distribuição por idades a apresentada na tabela abaixo.
Distribuição por Idades
2 anos 3 anos 4 anos 5 anos
1 3 11 3
Tabela 2 - Distribuição por idades
Quanto a distribuição do grupo por anos de frequência a que se apresenta na seguinte
tabela:
Distribuição do grupo por anos de frequência
Iniciam a
frequência 2º ano de frequência 3º ano de frequência
1 4 13
Tabela 3 - Distribuição por frequência
Não crianças com pedido de adiamento da escolaridade obrigatória e alunos com NEE.
Tabela 4 - Situações Especificas
Situações Especificas Total
Alunos com adiamento da escolaridade
obrigatória
0
Alunos com N.E.E. 0
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Neste grupo de crianças não há alunos de etnia cigana, emigrantes ou outras culturas,
conforme a tabela abaixo.
Alunos de outras culturas Total
Étnia cigana 0
Emigrantes 0
Outros 0
Tabela 5 - Alunos de outras culturas
Quanto ao agregado familiar das crianças verifica-se que a maioria dos alunos que
vivem com os pais. A distribuição expressa-se na tabela número 6.
Agregado familiar das crianças Total
Pais 16
Mãe 2
Pai 0
Irmãos 0
Avòs 0
Outros 0
Tabela 6 - Agregado familiar
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2 - Identificação de Interesses Parcerias e Recursos Existentes no Meio
e na Escola
A Educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica, pois é, o primeiro
contacto com o meio escolar, e destina-se a crianças com idades compreendidas entre os
três e os seis anos de idade, sendo esta idade de ingresso no ensino básico. Apesar de ser
benéfica para a criança, a sua frequência é facultativa, pois cabe à família decidir o seu
ingresso.
É através do jogo simbólico, da interação com diferentes materiais e diferentes parceiros
sociais que se dá todo o processo evolutivo da criança. Cabe ao educador proporcionar
experiências que permitam à criança a descoberta do mundo através das vivências do
dia-a-dia. Por isso é de extrema importância que o educador caracterize o grupo de
crianças, de modo a transmitir-lhes os seus saberes, tendo em conta valores e
conhecimentos sócio culturais das crianças. Estas informações devem, ainda, servir de
suporte e apoio no decorrer do processo de desenvolvimento da criança, pois as crianças
terão que fazer as suas próprias descobertas sempre com o auxílio do educador.
Em contexto do jardim-de-infância vou refletir com elas para que este seja fonte de
aprendizagens relativas ao que existe e acontece no espaço exterior. Não deixa de ser
uma preocupação pois inclui o alargamento de saberes básicos necessários à vida da
criança.
Assim é importante adotar um currículo flexível, onde se possa distinguir duas grandes
dimensões: uma dimensão configurada na própria criança, e uma dimensão configurada
pelo meio social que a envolve e as relações que as mantêm. É de salientar que estas
dimensões não são estanques, atendendo que as capacidades mencionadas fazem
sobressair os instrumentos que permitem a relação e a interação contaste entre o eu e o
meio, ou seja as formas de comunicação e de representação verbal, a linguagem
matemática, musical, corporal e plástica.
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2.1 - Levantamento de recursos
2.1.1 – Recursos Humanos
Na sala de jardim-de-infância somos três adultos: Uma educadora, um assistente
operacional e uma animadora.
São de registar algumas potencialidades que decorrem do seguinte:
Do facto do edifício da EB de Colos estar situado no mesmo recinto da escola
sede e do facto do JI estar integrado junto das duas salas do 1º ciclo, o que
facilita o trabalho em equipa, a articulação entre as docentes e restante pessoal
não docente.
Do facto de podermos utilizar o ginásio da escola.
De haver uma boa relação entre a escola e a Junta de Freguesia
Do facto da Junta de Freguesia ter uma carrinha para transportar as crianças que
podemos usufruir sempre que previamente solicitada.
O facto de existir um salão de festas do qual nós podemos usufruir.
A biblioteca escolar cita na escola sede com a qual podemos e devemos
articular.
2.1.2 - Recursos Materiais
Registo as potencialidades que decorrem:
Da boa qualidade de conservação do edifício quer no interior quer no espaço
exterior;
Da existência de material informático ou seja um computador e uma impressora
multifunções;
Da qualidade do novo mobiliário existente na sala de Jardim-de-Infância.
Identifiquei as seguintes necessidades:
Mais um computador para a sala;
Material para a criação do cantinho das ciências;
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A casinha das bonecas tem o mobiliário um pouco degradado e não tem um
recheio de materiais adequados à casinha.
Aumentar para o exterior a área da sala do jardim-de-infância que se torna
pequena.
3 – Fundamentação das Opções Educativas
A intencionalidade deste projeto curricular de grupo vai de encontro às necessidades e
interesses do grupo e de cada criança em particular, tendo como pano de fundo o
Princípio Geral e os objectivos pedagógicos enunciados na Lei-Quadro de Educação
Pré-Escolar e dada especificidade do grupo bem como as situações referidas e de acordo
com as linhas orientadoras do agrupamento, tracei como principais objetivos para este
ano, os seguintes:
Desenvolver projetos e atividades que visem uma maior aproximação dos pais à
escola;
Fomentar na criança uma maior consciência e um compromisso para a
preservação e valorização do património cultural e natural;
Contribuir para a formação de sujeitos mais autónomos e intervenientes na
sociedade;
Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
Proceder ao despiste de NEE’S e encaminhamento das crianças;
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática, numa perspetiva de educação para a
cidadania;
Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como
membro da sociedade;
Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o
sucesso da aprendizagem.
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3.1- Articulação com o projeto educativo
Perspetivo algumas atividades e iniciativas de enriquecimento curricular, segundo o
nosso Projeto Educativo de Estabelecimento. Participação em projetos alargados a todo
o agrupamento e outros que vão surgindo ao longo do ano letivo:
-Livros andarilhos
Projeto de articulação entre o 1º ciclo/pré-escolar/BE
Projeto Eco escolas (todo o agrupamento)
Projeto de articulação pré-escolar/1ºciclo “A brincar a brincar vamos reciclar”
Projeto pré-escolar “Trilhando caminhos Ampliando Fronteiras”
Projeto. “Leitura em Vai Vem”
3.2 – Articulação com o 1º Ciclo
No âmbito da escolaridade obrigatória, para cada fase do percurso escolar a cumprir
pelo aluno é da maior relevância que a escola proporcione uma boa “articulação entre os
ciclos “, criando as condições para que o processo decorra numa “perspetiva de unidade
global do ensino básico”, conforme a Lei de Bases do Sistema Educativo (número 2-
artigo 8º). Durante o ano letivo iremos desenvolver algumas atividades em conjunto
assim como comemorar as datas festivas tal como constam no PAA.
Os projetos em articulação com o 1º ciclo são:
“A brincar a brincar vamos reciclar” que terá o seu desenvolvimento no início
do segundo período.
Relativamente ao trabalho a desenvolver com a intervenção precoce, mais
concretamente com a educadora de apoio, a articulação está presente na elaboração e
revisão de documentos que digam respeito à criança apoiada e na discussão de
estratégias e metodologias de intervenção com o intuito de dar resposta às necessidades
da aluna.
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4 - Metodologia
O meu projeto curricular tem como suporte legislativo geral, o expresso na Lei de Bases
do Sistema Educativo, e específico, as Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar.
Um leque distinto de atividades e respostas educativas de modo a responder à
heterogeneidade do grupo de crianças, do ponto de vista dos saberes, das vivenciais
pessoais, sociais e culturais. O que pressupõe uma pedagogia diferenciada e uma
metodologia ativa, centrada na cooperação na diversidade, na pluralidade permitindo
que cada criança beneficie do processo educativo desenvolvido com e no seu grupo.
Pretendo criar um ambiente rico de sugestões para as atividades educativas. A atividade
do educador destina-se, antes de mais, a proporcionar à criança uma escolha livre, com
o objetivo de que essa liberdade a faça descobrir a responsabilidade.
É minha intenção criar uma gestão de tempo diário, de modo a criar uma rotina diária.
Esta representa basicamente: fazer com que o tempo seja de experiências educacionais
ricas e interações positivas, em que a criança possa variar.
Pretendo estabelecer boas relações humanas, pois os pares vão ajudar a criança a
socializar-se.
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5 - Organização do Ambiente Educativo
5.1 - Organização do grupo
O grupo de crianças está organizado de modo a que haja um espírito de interajuda entre
eles. Cultivar a amizade desde a infância tem um efeito muito significativo na vida das
crianças. Trabalhar a amizade não é algo que acontece de imediato, constrói-se no
convívio e nas ações do dia-a-dia. As crianças mais velhas, fazem trabalho com pares,
de modo a que ambos tenham ganhos a nível da zona próxima de desenvolvimento e a
fomentar a amizade entre eles. Através do lúdico, as crianças começam a ser
construtoras do seu próprio saber e a caminharem progressivamente para a construção
da sua própria autonomia.
5.2 - Organização do espaço sala
A organização da sala visa oferecer as oportunidades para as crianças aprenderem. As
crianças são desde logo iniciadas na utilização dos instrumentos e de práticas de
planificação e avaliação.
As áreas de trabalho são adequadas ao espaço de maneira a fornecer oportunidades para
as crianças aprenderem, desenvolverem um trabalho coletivo na sala de forma a criar
união e respeito entre as elas, como parceiras, estimulando o crescimento de todos,
resgatando valores e o fortalecimento da autoestima e interajuda.
O espaço sala está organizado tendo em conta as Áreas de Conteúdo para a Educação
pré-escolar.
Ao longo do tempo e tendo em conta relativamente ao processo ensino aprendizagem a
organização espacial vai sendo modificada de acordo com as necessidades sentidas e a
evolução do grupo.
Pretende-se que a organização espacial da sala apele à criatividade das crianças e ao
desenvolvimento da autonomia, bem como à responsabilização partilhada por todos.
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O Espaço sala está organizado por áreas:
Área dos jogos de mesa;
Área dos jogos de chão / garagem;
Área da casinha das bonecas;
Área da leitura / biblioteca;
Área da pintura;
Área da modelagem;
Área da informática
Existe ainda um espaço com almofadas (cantinho do sossego), onde se
conversa em grande grupo, se ouvem as histórias e se avalia e planeia.
Todas as áreas estão identificadas para facilitar à criança a sua
movimentação dentro da sala.
Até à presente data, na sala existe um mapa das Presenças, mapa dos aniversários, mapa
do Tempo, mapa do encarregado do dia, calendário onde todos os dias o responsável da
semana vai mudar a data e o dia da semana, e quando necessário o mês.
5.3- Organização do tempo / rotinas
O tempo educativo na educação pré-escolar tem uma distribuição flexível, embora
corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade.
Embora não esteja traçada uma carga horária específica para cada área de conteúdo, o
tempo encontra-se organizado de modo a que diariamente exista uma rotina educativa
devidamente planeada pela educadora e conhecida pelas crianças.
Esta organização temporal tem um carácter flexível de modo a que sempre que se
considere necessário, ela possa ser alterada, tendo em conta as propostas das crianças e
da educadora. Assim o tempo está organizado em dois momentos distintos:
Período da Manhã:
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No período da manhã, entre as 9h/9h15h, é feito o acolhimento, conversa-se em grande
grupo, contam-se as novidades, marcam-se as presenças no respetivo quadro assim
como a marcação do estado do tempo e falamos sobre o que vamos e queremos fazer. A
partir das 9h15m, iniciam-se as atividades planeadas e fazemos cumprir sempre que
possível as rotinas diárias do nosso jardim-de-infância. Pelas 10h15m,as crianças
lancham e é feito um pequeno intervalo. O intervalo é facultativo dependendo sempre
do tempo. Quando está muito frio ou a chover acabam por brincar livremente na sala ou
no telheiro coberto. De seguida, as crianças distribuem-se livremente pelos espaços da
sala enquanto outros terminam os trabalhos que não conseguiram antes do intervalo,
marcando a sua presença em cada cantinho da sala com os cartões com o seu nome e
símbolo para as responsabilizar pela arrumação de cada área.
Fazem sempre a sua higiene antes da hora do almoço e seguem em “comboio” para o
refeitório do agrupamento que serve refeições a todos os alunos desde o pré-escolar ao
3ºciclo.
Período da Tarde:
No período da tarde, a partir das 13,30h, o grupo inicia com as atividades planeadas pela
manhã em grande grupo. Para que se conheça de forma mais pormenorizada esta rotina
apresento-a no quadro seguinte:
Horas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
09.00/09.15 Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento
09.15/09.45 Exp.Oral/Escrita
TIC Exp.Musical
Exp.Oral/Escrita
TIC Exp.comunicação Exp.comunicação
09.45/10.15 Exp.Plástica
Formação
pessoal e
social
Conhecimento
do Mundo Matemática
Formação
pessoal e social
10.15/10.45 Intervalo
10:45/11:00 Atividades
livres
Atividades
livres
Atividades
livres Atividades livres Atividades livres
11.00/11:45 Exp.Plástica Dança Conhecimento
do mundo Matemática
Exp.
Musical/dança
11:45/12:00 Higiene Higiene Higiene Higiene Higiene
12.00/13.30 Almoço
13.30/14:30 Exp.Com.
PNL
Exp.Com.
PNL
Exp.Com.
PNL
Exp.Com.
PNL
Exp.Com.
PNL
14:30/15:15 Matemática Exp.
Dramática
Domínio das
Ciências
Formação
pessoal e social Expres.Motora
15:15/15:30 Avaliação do Avaliação Avaliação do Avaliação do dia Avaliação do dia
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dia do dia dia
15:30 saída
15.30/15.45 Lanche / AAAF
15.30/17.30 AAAF AAAF AAAF AAAF AAAF
*A ordem das atividades pode ser alterada consoante os interesses do grupo
6 - Plano de Competências a desenvolver
O plano de competências a desenvolver durante o ano letivo 20013/2014 foi elaborado
em Departamento e pode ser consultado no anexo 3.
Pretendo durante o ano letivo trabalhar em sala de aula os seguintes dias festivos:
16 de outubro Dia da alimentação
31 de outubro Dia das Bruxas
11 de novembro Dia de S. Martinho
14 de dezembro Comemorar o Natal
7 de janeiro Dia de reis
8 de fevereiro Comemorar o Carnaval
14 de fevereiro Dia de S. Valentim
15 de março Comemorar a Páscoa
19 de março Dia do pai
21 de março Dia da Árvore
25 de abril Dia da liberdade
2 de maio Dia da mãe
1 de junho Dia mundial da criança
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7 - Plano tecnológico
O Plano Tecnológico na Educação constitui-se como um poderoso meio para atingir
uma meta fundamental: a melhoria do desempenho escolar dos alunos, garantindo a
igualdade de oportunidades no acesso aos equipamentos.
O papel do educador é fundamental em vários aspetos. Para além do papel inicial do
educador na familiarização da criança com as novas tecnologias, o seu apoio é sempre
fundamental. Se por um lado é importante que o adulto dê liberdade à criança para
experimentar e realizar o seu trabalho de forma autónoma, por outro lado, é importante
que esteja atento às suas necessidades sobretudo no caso das crianças mais pequenas. As
crianças do jardim-de-infância de Colos têm a sua oportunidade de manusear o
computador e de tirar partido do mesmo através da realização de jogos didáticos
(instalados no computador) da visualização de histórias em PowerPoint, e da cópia em
Word de palavras pequenas. Não tem sido possível fazer pesquisa na Internet uma vez
que não se consegue aceder no computador do jardim-de-infância. Os relatórios sobre o
plano tecnológico podem ser consultados no anexo 8.
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8 - Plano de atividades experimentais
Considero importante que desde o Jardim-de-infância as crianças possam ter
oportunidade de se envolverem em atividades de carácter experimental ou seja, que
após um problema verificado, construam as suas próprias hipóteses e possam,
efetivamente verificá-las. Só assim tem lógica “fazer-se experiências no Jardim-de-
infância”.
Todas as crianças gostam de experimentar, observar e descobrir tudo o quem se passa à
sua volta. O Jardim-de-infância é de facto o local onde as crianças podem vivenciar
situações que lhe permitam satisfazer a sua curiosidade e ao mesmo tempo proporcionar
novas aprendizagens a nível das ciências.
Assim todas as quartas-feiras no período da tarde na sala de Jardim-de-infância de
Colos vivemos momentos de aventura e descoberta a nível das ciências. Os relatórios
relativos às experiencias efetuadas irão estar no dossier no anexo 9.
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9 - Plano Nacional de Leitura
Quando somos crianças adoramos que nos leiam ou nos contem uma história.
Por este motivo julgo que ler ou contar uma história, é uma forma de aproximar criança
e adulto. O plano nacional de leitura é muito importante pois destina-se a promover o
desenvolvimento de competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o
alargamento dos hábitos de leitura, entre a população escolar. Estimular nas crianças o
prazer de ler, promovendo o contacto com o livro e a leitura na escola, e em família.
Os meninos do Jardim-de-infância de Colos têm ao seu dispor o projeto: “Leitura em
vai vem” onde as crianças levam para casa um livro escolhido por eles da caixa quem
vem da biblioteca da escola sede do projeto: “Livros andarilhos” que é um projeto da
biblioteca escolar. Muitos dos livros que vem na caixa do projeto são livros do Plano
Nacional de Leitura que são trabalhados na sala. Outros ainda são livros trazidos pela
Educadora dos seus que tem vindo a adquirir ao longo da sua vida como docente pré-
escolar. Outros ainda são livro que a Educadora tem PowerPoint. É com o apoio deste
projeto da biblioteca que eu posso desenvolver no jardim-de-infância o projeto acima
referido:” Leitura em vai vem “ no âmbito do PNL. Os relatórios do trabalho
desenvolvido sobre o PNL irão poder ser consultados no dossier no anexo 10.
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10 - Organização da componente de apoio à família
O DEC. Lei 147/97 regulamenta a flexibilidade do horário dos estabelecimentos de
Educação Pré – Escolar procurando colmatar as necessidades das famílias. Neste
sentido, as A.A.A.F (Atividades de Animação e Apoio à Família) têm como principal
objetivo preencher os momentos específicos, extraordinários, que levam as crianças a
permanecer no Jardim-de-infância mais tempo. O principal objetivo das atividades extra
curriculares é o fruir por parte da criança, aliado à segurança e bem-estar, privilegiando
a livre escolha e a brincadeira espontânea. Existe uma necessidade de quebra de rotina
face ás atividades letivas. As crianças devem brincar livremente, devendo estar atentos e
desafiadores a novas brincadeiras quer por parte dos seus pares, quer por parte de quem
estiver responsável por elas.
Todas as atividades que iram ser desenvolvidas ao longo do ano letivo serão feitas sem
carácter obrigatório permitindo às crianças envolverem-se em atividades que lhes deem
alguma satisfação e que sejam livremente escolhidas por elas.
O projeto “Reciclar para o mundo melhorar…” foi feito com objetivo de fortificar as
atividades de animação e apoio à família.
É importante destacar e estimular nas crianças o espírito criativo sem medo de
experimentar e explorar algo novo.
A utilização dos materiais de desperdício é uma solução económica e ao mesmo tempo
valorizar a criança como ser criador, utilizando a sua criatividade e imaginação na
construção de algo saudável e útil.
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11 - Procedimento de Avaliação
“Faz parte intrínseca de um trabalho de projeto, e numa última fase, a sua divulgação”
(Ministério da Educação; 1998, p.143). A divulgação de um trabalho permite que outros
parceiros o observem, admirem e comentem. Ora, o facto de um trabalho ser alvo de
comentários é sem sombra de dúvidas, uma avaliação. No contexto de Jardim-de-
Infância, estes momentos de avaliação são muito importantes para as crianças. Estes
permitem que a criança se sinta valorizada pelo que faz, permite que ela melhore o seu
empenho e ainda possibilita o surgir de novas ideias e planos. As crianças gostam de ver
os seus trabalhos expostos, sentem-se valorizadas se os adultos comentam os seus
trabalhos, o que promove a sua auto estima e sentido de responsabilidade.
Desta forma entendo que os registos em grande grupo, em pequeno grupo e os registos
individuais serão uma forma de avaliação contínua.
11.1 - Critérios de Avaliação
Os critérios de avaliação na Educação Pré-Escolar para o ano letivo 2013/2014 foram
elaborados pelo Departamento e encontram-se no dossier no anexo 3 para consulta.
11.2 - Fichas de Avaliação Diagnostica e trimestral
No anexo 5 encontra-se as fichas de diagnóstico do grupo de crianças que foram
elaboradas em Departamento assim como o relatório de avaliação de diagnóstico
relativo ao início do ano letivo. Trimestralmente é feito uma avaliação individual de
cada de criança em grelhas igualmente elaboradas em departamento.
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11.3 - Avaliação com as crianças
A avaliação das atividades será feita através de:
Avaliação / Reflexão, Educadora e Crianças.
A avaliação com as crianças é feita todos os dias no final das atividades
realizadas na sala do Jardim-de-infância. Sentamo-nos todos à volta da mesa e
avaliamos como decorreu o nosso dia, o que fizemos e se gostaram.
11.4 - Avaliação com a equipa educativa
A avaliação com a equipa educativa realiza-se sempre em reuniões de departamento da
Educação Pré – Escolar, na escola sede. Todas as Educadoras titulares de turma fazem
as suas reflexões sobre o seu grupo de crianças e sobre o seu trabalho.
11.5 - Avaliação com a família/comunidade educativa
A avaliação com a família é feita em reuniões convocadas pela Educadora ou no
atendimento individualizado onde se fala no desenvolvimento de cada criança.
Estabeleço encontros com a professora do 1º ciclo e criamos momentos de trabalho em
equipa. Pretendemos com esses encontros articular algumas atividades comuns que
aproximem estes dois sectores do ensino nomeadamente as que remetem para
comemorações ou festividades e atividades planeadas no Plano Anual Atividades. No
final de cada período letivo são realizadas reuniões de articulação entre o departamento
da educação pré-escolar e o departamento do 1ºciclo. Todas as docentes trocam
informações sobre o trabalho desenvolvido e o que futuramente se irá realizar a nível da
articulação de conteúdos. Pretendo ainda passar informações escritas relativas à
avaliação global das crianças que transitam para o 1º ciclo, no final do ano letivo.
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11. 6 - Comunicação dos resultados e divulgação da informação
No final de cada período, são entregues informações globais escritas das aprendizagens
mais significativas das crianças aos pais e encarregados de educação e, no final do ano
letivo, as educadoras comunicam o que as crianças sabem e são capazes de fazer,
realçando o seu percurso, evolução e progressos. Quanto às crianças que iram frequentar
o primeiro ciclo no ano letivo seguinte as educadoras entregam um relatório aos
professores do 1ºciclo onde informam o percurso e evolução do percurso das crianças.
12 - Planificação/Avaliação
Todos os meses é elaborada uma planificação mensal tendo como orientação a
planificação anual do departamento assim como o roteiro de orientação elaborado em
departamento.
No decorrer do desenvolvimento do projeto curricular de grupo vai-se avaliar no final
de cada período a forma como vai decorrendo o desenvolvimento do mesmo e no final
do ano letivo será elaborado um relatório mais detalhado de como decorreu todo o
processo.
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Anexo1- Listagem dos alunos da turma
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Anexo 2 - Fotografias dos alunos
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Anexo 3 – Plano anual do educador
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Anexo 4- Planificações Mensais
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Anexo 5 - Fichas e Relatório de Avaliação
Diagnostica
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Anexo 6 - Avaliação do percurso das crianças
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Anexo 7- Registo da assiduidade das crianças
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Anexo 8 – Plano Tecnológico
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Anexo 9 - Plano de Atividades Experimentais
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Anexo 10 - Plano Nacional de Leitura
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Anexo 11- Articulação com os diferentes ciclos