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Educação Infantil - de 4 a 5 anos ESCOLA: ESCOLA: ESCOLA: EDUCANDO: Filiação: Responsável: Foto 3x4 Cidade de nasc.: País: Estado: / / Data de nasc.: Sexo: Masculino Feminino Ano/Ciclo: Período: Turma: Ano/Ciclo: Período: Turma:

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Page 1: Educação Infantil - de 4 a 5 anos · individualmente e em grupo. 4 - FINALIDADE: Conhecer, respeitar e participar de manifestações culturais, valorizando a diversidade e o desenvolvimento

Educação Infantil - de 4 a 5 anos

ESCOLA:

ESCOLA:

ESCOLA:

EDUCANDO:

Filiação:

Responsável: Foto 3x4

Cidade de nasc.: País: Estado:

/ / Data de nasc.: Sexo: Masculino Feminino

Ano/Ciclo: Período: Turma:

Ano/Ciclo: Período: Turma:

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IP

ES

AS

NT

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

Manifesta autoconfiança, considerando aspectos como: afetividade, iniciativa e autonomia nas escolhas.

Cuida dos pertences individuais e coletivos.

Reconhece e se valoriza como ser único com características próprias.

Identifica situações de risco no ambiente e desenvolve noção de integridade física.

Est. II - Ano _____Saberes

Expressa e identifica seus sentimentos, pensamentos e os dos outros por meio do corpo.

Expressa e identifica sensações relativas ao seu corpo/sexualidade.

Localiza-se no espaço em relação a outros objetos e localiza objetos em relação a si mesmo.

Outros Saberes

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GUARULHOS

REGISTRO-SÍNTESE DO PROCESSO AVALIATIVOEducação Infantil - de 4 a 5 anos

Apropria-se do Saber Usa o conhecimento em seu cotidiano e o aplica quando necessário, julgando-o e avaliando-o; dispõe do saber para agir no mundo.

O Registro-Síntese é um instrumento que o educador e a equipe escolar utilizaram para sistematizar o aprendizado eo desenvolvimento do educando em seu percurso escolar. Além de ser um material de síntese das avaliaçõesrealizadas, é um instrumento diagnóstico, contribuindo para a reorientação das práticas pedagógicas. Desse modo,ele se constitui como referência para o pensamento acerca do que é necessário fazer para que o educando possa sedesenvolver de maneira plena.

LEGENDAInício do Processo Tem uma ideia do saber, informações e/ou notícias sobre ele.

Entende o Saber Identifica o saber e interage com ele: determina as características e apresenta dados.

Não Trabalhado Indica que tal saber ainda não foi definido para trabalho em sala de aula em determinado período.

1 - FINALIDADE: Descobrir e conhecer seu próprio corpo, ampliando suas possibilidades de interação com o mundo.

Est. I - Ano _____

Amplia e aprimora o autocontrole dos seus movimentos, explorando diversas posturas corporais.

Tem atitudes de cuidado com o próprio corpo.

Tem independência nas atividades da vida diária.

IP: Início do Processo | ES: Entende o Saber | AS: Apropria-se do Saber | NT: Não Trabalhado

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1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

AINDA NÃO ATINGIU OS OBJETIVOS

2 - FINALIDADE: Estabelecer e ampliar as relações sociais a fim de enriquecer sua capacidade expressiva.

Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____Saberes

Conhece e valoriza os diferentes papéis sociais existentes em seu grupo e na sociedade.

Amplia a capacidade de comunicação, interação social e afetividade.

Quadro Resumo

AINDA NÃO ATINGIU OS OBJETIVOS

ATINGIU OS OBJETIVOS

Saberes Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____

Conhece, questiona, cria e respeita regras de convivência.

Tem atitudes e comportamentos cooperativos e solidários.

Aplica suas próprias estratégias para lidar com situações-problema.

Expressa-se em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias.

Valoriza o diálogo como forma de lidar com conflitos.

Conhece a rotina da escola e localiza-se no tempo e no espaço escolar.

ATINGIU PARCIALMENTE OS OBJETIVOS

ATINGIU OS OBJETIVOS

3 - FINALIDADE: Observar, explorar e transformar o meio na busca da preservação do Planeta.

Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____Saberes

ATINGIU PARCIALMENTE OS OBJETIVOS

Outros Saberes

Amplia a construção de valores éticos, morais e de cidadania.

Quadro Resumo

Percebe as mudanças ocorridas na paisagem local com o passar do tempo.

Faz relações espaciais e temporais com o entorno.

IP: Início do Processo | ES: Entende o Saber | AS: Apropria-se do Saber | NT: Não Trabalhado

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1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

Conhece diferentes meios de comunicação e recursos tecnológicos à disposição do homem.

AINDA NÃO ATINGIU OS OBJETIVOS

ATINGIU PARCIALMENTE OS OBJETIVOS

ATINGIU OS OBJETIVOS

Explora e vivencia vários materiais e técnicas relacionados às atividades de arte.

Conhece as diferentes formas de expressões artísticas.

Expressa ideias e sentimentos por meio de desenhos e atividades ligadas à arte.

Conhece e identifica fenômenos da natureza.

Relaciona-se, respeitando as características físicas, sociais, culturais, religiosas, de gênero, étnicas, entre outras.

Mostra espontaneidade, imaginação, criatividade, expressividade e sensibilidade.

Cria e produz a partir de seus conhecimentos por meio de diferentes linguagens.

Explora e produz os sons do próprio corpo e sons do ambiente, criando situações rítmicas.

Percebe, identifica, produz e reproduz sequências simples e complexas de movimentos ritmados individualmente e em grupo.

4 - FINALIDADE: Conhecer, respeitar e participar de manifestações culturais, valorizando a diversidade e o desenvolvimento da sensibilidade, da estética e da criatividade.

Cria e imita sons.

Estabelece relações com o meio de forma a preservá-lo, para garantir mais qualidade de vida.

Saberes

Quadro Resumo

Conhece as características e necessidades humanas, animais e vegetais.

Saberes Est. I - Ano _____

Outros Saberes

Relaciona seu aprendizado escolar com suas vivências.

Demostra noções de unidades de tempo.

Tem consciência sobre o consumo e o desperdício, percebendo-se como parte integrante do ecossistema.

Conhece a escola, o bairro e sua cidade.

Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____

Est. II - Ano _____

Valoriza a própria cultura e a dos demais participantes do grupo com o qual convive.

Valoriza suas próprias produções e as de outras crianças.

IP: Início do Processo | ES: Entende o Saber | AS: Apropria-se do Saber | NT: Não Trabalhado

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1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º SemSaberes

AINDA NÃO ATINGIU OS OBJETIVOS

ATINGIU PARCIALMENTE OS OBJETIVOS

ATINGIU OS OBJETIVOS

5 - FINALIDADE: Compreender e utilizar as diferentes linguagens em busca do letramento e do desenvolvimento integral.

Quadro Resumo

Saberes Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____

Identifica, nomeia e diferencia letras e números.

Manifesta-se pela brincadeira (função simbólica).

Ordena, classifica e compara elementos por quantidade, proporções, força, peso e velocidade.

Identifica a escrita do próprio nome.

Conhece diferentes textos com imagens e escritos, assim como seus portadores.

Ordena, classifica e compara objetos, desenvolvendo o conceito de semelhança, diferença, cor, forma, textura e tamanho.

Conhece, lê e identifica símbolos.

Escreve individual e coletivamente, utilizando o conhecimento de que dispõe no momento sobre o sistema de escrita (escrita espontânea).

Utiliza a leitura como fonte de lazer e entretenimento.

Identifica a escrita de palavras do cotidiano.

Tem noção de sequência e quantidade.

Aplica raciocínio lógico nas ações do cotidiano.

Comunica e registra ideias matemáticas.

Produz texto individual e coletivo oralmente, tendo o educador como escriba.

Outros Saberes

Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____

Compreende textos.

Percebe a função social e interativa da escrita e do número.

Utiliza as diversas linguagens, inclusive a escrita, como forma de pesquisa, comunicação e expressão.

Brinca e representa por meio do jogo e do faz-de-conta.

IP: Início do Processo | ES: Entende o Saber | AS: Apropria-se do Saber | NT: Não Trabalhado

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1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

Outros Saberes

Quadro Resumo

ATINGIU OS OBJETIVOS

ATINGIU PARCIALMENTE OS OBJETIVOS

AINDA NÃO ATINGIU OS OBJETIVOS

Saberes Est. I - Ano _____ Est. II - Ano _____

IP: Início do Processo | ES: Entende o Saber | AS: Apropria-se do Saber | NT: Não Trabalhado

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Ano / Ciclo: Semestre 1º 2º Total

Dias Letivos

Faltas

Ano / Ciclo: Semestre 1º 2º Total

Dias Letivos

Faltas

Ano/Semestre Turma Nome do Educador AssinaturaAssinaturas

Ano/Semestre Turma Nome do Educador AssinaturaAssinaturas

Coordenador

Nome do Educador Assinatura

Nome do Educador AssinaturaAssinaturas

Coordenador

Diretor

Diretor

Coordenador

Responsável

Diretor

Responsável

Responsável

Responsável

Ano/Semestre Turma

Assinaturas

Diretor

CoordenadorTurmaAno/Semestre

Assinaturas

Justificativa de faltas / encaminhamentos

REGISTRO DE FALTAS

Justificativa de faltas / encaminhamentos

Secretaria de Educação de Guarulhos

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Ano/Ciclo: Semestre:

RELATÓRIO SEMESTRAL

1 - Descreva o processo de aprendizagem e desenvolvimento deste educando, assim como as intervenções realizadas.

2 - Faça outras observações que julgar necessárias.

Ano/Ciclo: Semestre:

Secretaria de Educação de Guarulhos

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Ano/Ciclo: Semestre:

RELATÓRIO SEMESTRAL

1 - Descreva o processo de aprendizagem e desenvolvimento deste educando, assim como as intervenções realizadas.

2 - Faça outras observações que julgar necessárias.

Ano/Ciclo: Semestre:

Secretaria de Educação de Guarulhos

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SUGESTÕES DE MEDIAÇÕES

PEDAGÓGICAS PARA A EQUIPE ESCOLAR

As mediações são parte do processo que visa a aprendizagem efetiva e o desenvolvimento pleno do educando, permeiam o cotidiano da relação professor-educando-saberes-escola-realidade e emergem de práticas já realizadas em nossa Rede. O sentido delas só se estabelece se vinculado ao Quadro de Saberes Necessários e ao Projeto Político-Pedagógico. É importante ter em conta que elas não são obrigatórias, não se constituem como únicas e tampouco são entendidas isoladamente.

DE PROFESSORES PARA EDUCANDOS

O ponto de partida das mediações pedagógicas é a convicção de que todo ser humano pode aprender se lhe forem dadas as condições necessárias. É a convicção de que o professor é o profissional do ensino-aprendizagem e do desenvolvimento humano no âmbito escolar, e que está ali para cuidar da aprendizagem de cada um e de todos os alunos.

MEDIAÇÕES GERAIS (postura metodológica)

Organização da Coletividade de Sala de Aula/Clima de Trabalho A criação de um clima de trabalho em sala de aula, a construção da disciplina, é fundamental para que o processo de ensino-aprendizagem possa se realizar de forma satisfatória. 1. Esclarecer para os educandos os objetivos do trabalho em sala de aula. 2. Estabelecer, coletivamente, num movimento dialógico, combinados, normas de convivência e regras de trabalho. Uma vez estabelecido o contrato didático, colocá-lo em prática, fazê-lo valer. 3. Desenvolver atividades que ressaltem a importância do respeito às regras e combinados. 4. Estimular o cuidado e o respeito com os pertences individuais e coletivos, para que o educando aprenda a compartilhar e “esperar sua vez”, utilizando o material de forma coletiva. 5. Combater a “gozação” e o preconceito em sala de aula, posicionando-se firmemente para manter o clima de respeito e companheirismo. 6. Procurar construir ambiente de camaradagem e respeito em classe, de tal forma que, se necessário, quando for mais firme com um determinado aluno, tenha respaldo do coletivo de sala (legitimidade no exercício da autoridade). 7. Desenvolver a responsabilidade coletiva pela aprendizagem e disciplina em sala.

“Nenhum a menos”: não deixar nenhum colega pelo caminho, seja por faltas, seja por não aprendizagem. No caso de faltas, procurar saber o motivo, ir atrás, ver quem mora mais próximo do colega. No caso de não aprendizagem, compromisso com a aprendizagem, procurar ajudar colega a superar dificuldades. No caso de comportamento inadequado, lembrar colega dos combinados, do contrato didático. Não se trata de ser “dedo- -duro” e denunciar colega ao professor, mas de exercer a força moral de igual para igual, tendo por base o objetivo da aprendizagem. Não é justo deixar tudo “nas costas” do professor. O aluno protagonista deve aprender a lutar pelo seu direito (pessoal e coletivo) de aprender.

Trabalho com o Conhecimento em Sala de Aula 8. Adotar postura mediadora: acolher, provocar, subsidiar e interagir.

Acolher: reconhecer o valor do educando como pessoa, sua cultura e sua capacidade de aprender. O primeiro movimento do professor em relação ao estudante é sempre o de acolhimento.

Provocar: criar situações a fim de colocar o pensamento do educando em movimento, na direção do objeto de estudo; ajudar a pôr os "neurônios" para funcionar; desequilibrar: propor desafios, perturbações, dilemas, disrupções criativas, dissonâncias; favorecer o pensar do aluno sobre o objeto de conhecimento. Propor ações de conhecimento; provocar situações em que os interesses possam emergir e o aluno possa atuar sobre o objeto. Corresponde a uma espécie de fator "entrópico", agitação do sistema, visando liberar representações mentais.

Subsidiar: dispor objetos/elementos/situações; dar condições para que o educando tenha acesso a elementos novos, a fim de possibilitar a elaboração de respostas aos problemas suscitados, superar a contradição entre sua representação mental e a realidade (do objeto). Dar indicações, oferecer subsídios, dispor de elementos curriculares dos quais o aluno possa extrair “matéria-prima”. A arte do professor está em disponibilizar elementos adequados, no momento adequado, do jeito adequado (o que inclui o espaço de liberdade, a possibilidade de opção por parte do aluno). Propiciar a oportunidade de ação sobre o objeto. Propor ações que favoreçam a elaboração crítica, criativa, significativa e duradoura do conhecimento (vínculo com necessidades/desejos do aluno).

Interagir: solicitar a expressão do educando pelos mais diversos meios; acompanhar o percurso de aprendizagem. No caso de a capacidade analítica do educando não avançar muito, o professor pode intervir, procurando estabelecer novas contradições entre sua representação sincrética e os elementos do objeto ainda não captados por ele. Dessa forma, o aluno terá condições de "triturar", desmontar, analisar, trabalhar, processar as informações e aproveitá-las na construção do seu conhecimento. Ajudar a chegar à elaboração da síntese do conhecimento.

9. Valorizar o conhecimento prévio dos educandos, suas experiências, sua cultura. 10. Adequar as expectativas quanto aos educandos concretos, não ficar refém dos “conteúdos predeterminados", partindo de onde o educando está e não de onde ele “deveria estar”. 11. Prestar atenção no educando, observando-o atentamente em sala. 12. Registrar as observações e refletir sobre elas. 13. Procurar identificar claramente quais são as necessidades dos educandos. 14. Propor a realização de trabalho individual, assim como de trabalhos em agrupamentos produtivos.

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15. Integrar educandos, de idades diferentes ou não, e que não estejam em Zonas de Desenvolvimento Proximal muito diferentes uns dos outros. 16. Utilizar diferentes recursos pedagógicos: livros, revistas, jogos, brinquedos, recursos tecnológicos, materiais adaptados de acordo com a necessidade etc. 17. Estimular os sentidos (audição, paladar, tato, visão e olfato) no processo de aprendizagem. 18. Fazer Estudo do Meio para levantamento de questões reais de interesse do educando. 19. Fazer visitas exploratórias a diferentes espaços (dentro e fora da escola) para o enriquecimento do repertório dos educandos e do educador. 20. Entender que o educando é de responsabilidade da escola e, portanto, de cada um e de todos educadores. 21. Incentivar, interpretar e dialogar com os educandos a respeito da importância de textos lidos pelo educador. 22. Proporcionar momentos em que o educando exercite suas escolhas e decisões, como nas atividades de livre escolha (ex.: cantinhos de interesse) para o desenvolvimento da autonomia. 23. Planejar e combinar com os educandos as atividades com antecedência. 24. Proporcionar diariamente momentos de diálogo e conversas direcionadas (rodas de conversa) para o educando, gradualmente, aprender a organizar seu pensamento e transmitir suas ideias de forma mais clara (incentivo ao desenvolvimento da oralidade). 25. Propor atividades nas áreas externas à sala de aula para apropriação do espaço escolar e socialização com os demais funcionários da escola. Diante das Dificuldades 26. Enfrentar os desafios — sejam na aprendizagem, sejam na disciplina — logo no começo, não deixar problemas acumularem.

Digamos que um aluno não está aprendendo; se esta situação persistir, passará a não se interessar pela aula (ninguém se interessa por algo que não entende); ao não se interessar, surge problema de disciplina. Ao se indisciplinar, vai envolver pelo menos mais um colega. Este colega que se indisciplinou logo terá problema na aprendizagem. Notem: começamos com um aluno com problema na aprendizagem e já estamos com dois com problema na aprendizagem e na disciplina. Estes dois influenciam mais dois, estes quatro, mais quatro e assim, em escala crescente, o problema se espalha por boa parte da classe. No entanto, temos de tomar cuidado para não estigmatizarmos os educandos que apresentam esses comportamentos, mas tentar entender o contexto em que ocorrem para elaborar intervenções adequadas.

27. Mediar o diálogo na solução de conflitos. 28. Conversar individualmente com o educando sobre a indisciplina ou a dificuldade no aprendizado. 29. Acompanhar de forma diferenciada o educando com dificuldade (ex.: marcação de horário antes da aula para conversar sobre leitura sugerida pelo professor, interação com a família de forma que possa haver um trabalho conjunto etc.). 30. Sensibilizar e potencializar os educandos com mais facilidades para auxiliar (monitoria) educandos com (mais) dificuldades em algum saber. Em Relação à Família 31. Orientar a família quanto ao seu papel, tanto em relação à educação básica quanto à aprendizagem escolar.

32. Utilizar o gravador, por exemplo, como um aliado na revisão de textos orais produzidos pelos educandos, como anúncios, programas de rádio, entrevistas, discursos etc.

Formação humana em geral: oferecer educação básica visando a formação da consciência, do caráter e da cidadania; desenvolver hábitos de civilidade, noções de direitos e deveres; trabalhar limites e possibilidades; ajudar filhos a construírem um projeto de vida, de acordo com seu grau de maturidade. Tudo isso, no entanto, deve estar fundamentado naquilo que é essencial: a formação de vínculos, a convicção na criança de que ela é desejada, bem-vinda ao mundo, de que tem o amor dos pais ou familiares.

Aprendizagem: a família tem um papel muito importante e específico na aprendizagem das crianças. Não é tarefa da família ensinar; isso cabe a nós, professores, profissionais da educação. À família cabe valorizar o estudo, a escola, o professor, cuidar do compromisso com o horário das aulas, criar condições de estudo das crianças em casa, garantir uma rotina de estudo, cuidar e despertar o cuidado com o material escolar, interessar-se pela vida escolar dos filhos, perguntar, dialogar com eles sobre a vida na escola, participar da vida da escola (reuniões de pais, construção do Projeto Político-Pedagógico da escola, Conselho de Escola, grupo de pais voluntários, festas, atividades, projetos etc.). Diante de qualquer dúvida, não fazer do filho o intermediário (“pombo- -correio”), mas resolver a questão diretamente com a escola, lembrando que a escola e a família são duas referências básicas na formação da criança e que, portanto, devem trabalhar em parceria.

33. Ler em voz alta para os educandos todos os dias.

MEDIAÇÕES REFERENTES AOS SABERES

34. Promover leitura sem obrigação de devolutiva escrita ao professor (acompanhamento). 35. Contar história para os educandos regularmente. 36. Interpretar (com respeito e positivamente) os textos dos próprios educandos. 37. Trabalhar, frequentemente, por escrito e/ou oralmente as inferências dos educandos sobre os textos lidos (concepção dialógica). 38. Dialogar com os educandos durante a leitura, interrompendo sempre que se fizer necessário para esclarecer dúvidas. 39. Propor aos educandos que preparem com antecedência uma leitura oral (fluência de leitura). 40. Propor aos educandos a dramatização de textos, literários ou não. 41. Destinar tempo nas aulas para leitura (livre ou não) dos educandos. 42. Produzir textos coletivamente, sendo o professor, ou ainda um educando alfabetizado, como o escriba. 43. Reescrever textos dos próprios educandos coletivamente mediante contrato com os autores. 44. Ter a escrita de texto como princípio das aulas. 45. Reescrever textos durante a aula (várias formas de dizer o mesmo fato: uma “notícia de jornal”, por exemplo). 46. Reescrever textos como tarefa de casa para posterior comparação na classe (em pequenos grupos ou individualmente). 47. Fazer esquemas de interpretação (mapas mentais) e posterior (re)escrita do texto. 48. Confeccionar poliedros com diversos materiais (ex.: sucatas) para representação concreta do sólido geométrico. 49. Trabalhar com jogos matemáticos vinculando-os a sua história.

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50. Trabalhar as operações abstratas a partir de situações concretas e significativas para o educando (geometria e aritmética do dia a dia). 51. Usar livros didáticos e paradidáticos para compor biblioteca escolar ou de classe. 52. Produzir textos com programas de digitação e edição, publicações na classe, para a escola comunicar-se com educandos de outras escolas, estados e até outros países, aproveitando as aulas de língua estrangeira. 53. Utilizar a matemática do educando (como a unidade de medida “arroba” que muitos educandos da EJA trazem como experiência) como substrato para as “operações tradicionais”. 54. Utilizar filmes e documentários como suporte pedagógico. 55. Promover palestras com assuntos pertinentes à realidade do educando. 56. Promover atividades culturais na escola como musicais, danças, teatro, poesia etc. 57. Disponibilizar nas salas de aula cantos de interesse (leitura, casinha, escritório, ferramentas etc.). 58. Estimular a escrita espontânea. 59. Oferecer músicas de diferentes gêneros. 60. Elaborar atividades em grupo para a percepção da importância do trabalho em equipe e da convivência em sociedade (jogos e brincadeiras). 61. Propor dentro da rotina atividades que estimulem as brincadeiras e o faz-de-conta, utilizando-as para vivenciar as práticas do cotidiano (ex.: guardar e retirar seus pertences individuais e coletivos, higiene pessoal e ambiental, alimentação etc.). 62. Utilizar o circuito lúdico-motor para o desenvolvimento da coordenação motora, lateralidade e equilíbrio. 63. Propor o manuseio de diversos portadores de textos. 64. Propor diversos jogos e brincadeiras com materiais como: blocos lógicos, LEGO, Tangran, quebra-cabeça, pinos, jogos corporais livres e ou dirigidos, proporcionando interação e aprendizagem dentro e fora da sala de aula. 65. Oferecer as diferentes formas de linguagem, ampliando o conhecimento de mundo e da cultura, por meio de teatro, música, cinema, literatura, televisão, cirandas, dança, escultura, natureza e o contato com diversas obras de arte, a fim de conhecer o nosso educando e possibilitar o desenvolvimento integral. 66. Estimular a criança diariamente em sua autonomia (controle dos esfíncteres, uso do banheiro, lavar as mãos, vestir-se, calçar-se sozinho, alimentar-se, tirar e guardar os próprios pertences).

67. Esclarecer para os educandos os objetivos da avaliação.

MEDIAÇÕES REFERENTES À AVALIAÇÃO

68. Entender o erro como hipótese do aluno no processo de construção do conhecimento (ninguém erra porque quer; erramos tentando acertar; a própria Ciência, segundo Bachelard, é feita da retificação dos erros), portanto, como elemento de mediação do professor e de reflexão do educando. 69. Criar diversas formas de registro para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem do educando (portfólio, pastas, dossiês, manual ou digitalmente).

70. Fazer avaliação das aulas de maneira escrita ou oral ao final de cada aula/semana com perguntas do tipo: “No que a aula de hoje acrescentou na sua vida?”, “No que ela pode melhorar?”, “Como você se avalia na aula de hoje?” etc. 71. Dar atendimento logo no começo das dificuldades: “Parar” (observar, registrar, sistematizar, retomar, rever, redirecionar, reenfocar, reelaborar, reforçar, repensar, replanejar, retrabalhar, reconstruir, transformar, mudar, alterar ritmo/abordagem), sempre considerando e respeitando os tempos de vida do educando. 72. Dimensionar adequadamente o tempo das atividades avaliativas. 73. Organizar também avaliações com consulta a diversos materiais (impressos, concretos, eletrônicos etc.). 74. Colocar questões a mais para escolha do educando ao preparar um instrumento de avaliação. Intencionando que ele acerte dez questões, por exemplo, preparar o material com quinze questões e deixar que escolha as dez que se sentir mais seguro para responder. 75. Pedir para os educandos elaborarem sugestões de atividades/questões para a avaliação. 76. Avaliar por meio de atividades cotidianas realizadas pelos educandos (exercícios, produções de texto, relatórios, pesquisas feitas em sala, tarefas etc.). 77. Levar em conta o raciocínio do educando e não apenas o resultado. Estar aberto a outros caminhos de resolução. 78. A fim de tornar a avaliação uma prática mais viva, percebendo o dinamismo da aprendizagem, o que está em processo no educando, observar o que ele consegue fazer com a ajuda de um mediador mais experiente (colega ou professor) e o que ele consegue fazer sozinho, identificando assim sua Zona de Desenvolvimento Proximal, mediando para que possa internalizar e tornar real o que ainda é potencial. 79. Propiciar a autoavaliação por parte dos educandos como estratégia para o desenvolvimento do senso crítico e da autonomia.

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