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  • 8/8/2019 Educacao Em Saude Publica e28093 Sane Amen To Basico

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    EDUCAO EM SADE

    PBLICA SaneamentoBsico

    Prof.: Fabiana Dias

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    I. CONCEITO

    Segundo a Organizao Mundial de Sade(OMS), saneamento o controle de todosos fatores do meio fsico do homem, que

    exercem ou podem exercer efeitos nocivossobre o bem estar fsico, mental e social.

    De outra forma, pode-se dizer quesaneamento caracteriza o conjunto deaes socioeconmicas que tm porobjetivo alcanar Salubridade Ambiental.

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    I. CONCEITO - Salubridade ambiental

    o estado de higidez (estado de sade normal)em que vive a populao urbana e rural, tanto no

    que se refere a sua capacidade de inibir, prevenirou impedir a ocorrncia de endemias ouepidemias veiculadas pelo meio ambiente, comono tocante ao seu potencial de promover oaperfeioamento de condies mesolgicas (que

    diz respeito ao clima e/ou ambiente) favorveisao pleno gozo de sade e bem-estar.

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    I. CONCEITO - Meio ambiente

    A Lei n 6.938, de 31/8/1981, que dispesobre a Poltica Nacional de Meio

    Ambiente, seus fins e mecanismos deformulao e aplicao no Brasil, define: Meio ambiente o conjunto de condies,

    leis, influncias e interaes de ordem

    fsica, qumica e biolgica, que permite,abriga e rege a vida em todas as suasformas.

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    II.INTRODUO Os poucos meios de comunicao do passado

    podem ser responsabilizados, em grande parte,pela descontinuidade da evoluo dos processosde saneamento e retrocessos havidos. Conquistas

    alcanadas em pocas remotas ficaramesquecidas durante sculos porque no chegarama fazer parte do saber do povo em geral, umavez que seu conhecimento era privilgio depoucos homens de maior cultura. Por exemplo,

    foram encontradas runas de uma civilizao nandia que se desenvolveu a cerca de 4.000 anos,a.C., onde foram encontrados banheiros, redesde esgoto nas construes e drenagem nas ruas.

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    II.INTRODUO Existem relatos do ano 2000 a.C., de tradies

    mdicas, na ndia, recomendando que a guaimpura devia ser purificada pela fervura sobreum fogo, pelo aquecimento no sol, mergulhando

    um ferro em brasa dentro dela ou podia ainda serpurificada por filtrao em areia ou cascalho, eento resfriada.

    Entretanto, a falta de difuso dos conhecimentosde saneamento levou os povos a um retrocesso,

    originando o pouco uso da gua durante a IdadeMdia, quando o consumoper capita de certascidades europias chegou a 1 L por habitante pordia. Nessa poca, houve uma queda nasconquistas sanitrias e consequentemente

    sucessivas epidemias.

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    II.INTRODUO Somente no sculo passado que se

    comeou a dispensar maior ateno proteo da qualidade de gua, desde sua

    captao at sua entrega ao consumidor.Essa preocupao se baseou nasdescobertas que foram realizadas a partirde ento, quando diversos cientistasmostraram que havia uma relao entre agua e a transmisso de muitas doenascausadas por agentes fsicos, qumicos ebiolgicos.

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    III. PRIORIDADES A oferta do saneamento associa sistemas constitudos por

    uma infra-estrutura fsica e uma estrutura educacional,legal e institucional, que abrange os seguintes servios:

    - abastecimento de gua s populaes, com a qualidadecompatvel com a proteo de sua sade e em quantidadesuficiente para a garantia de condies bsicas de conforto;

    - coleta, tratamento e disposio ambientalmenteadequada e sanitariamente segura de guas residurias(esgotos sanitrios, resduos lquidos industriais e agrcola;

    - acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final

    dos resduos slidos (incluindo os rejeitos provenientes dasatividades domstica, comercial e de servios, industrial epblica);

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    III. PRIORIDADES - coleta de guas pluviais e controle de

    empoamentos e inundaes; - controle de vetores de doena transmissveis

    (insetos, roedores, moluscos, etc.); - saneamento dos alimentos; - saneamento dos meios de transportes; - saneamento e planejamento territorial; - saneamento da habitao, dos locais de

    trabalho, de educao e de recreao e doshospitais e; - controle da poluio ambiental gua, ar e

    solo, acstica e visual.

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    III. PRIORIDADESAbastecimento de gua no Brasil (1995).

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    III. PRIORIDADESEsgotamento sanitrio no Brasil (1995).

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    IV. SADE E SANEAMENTO Sanear quer dizer tornar so, sadio, saudvel. Pode-se

    concluir, portanto, que Saneamento equivale sade.Entretanto, a sade que o Saneamento proporciona diferedaquela que se procura nos hospitais e nas chamadas casasde sade. que para esses estabelecimentos so

    encaminhadas as pessoas que j esto efetivamentedoentes ou, no mnimo, presumem que estejam. Ao contrrio, o Saneamento promove a sade pblica

    preventiva, reduzindo a necessidade de procura aoshospitais e postos de sade, porque elimina a chance decontgio por diversas molstias. Isto significa dizer que,onde h Saneamento, so maiores as possibilidades deuma vida mais saudvel e os ndices de mortalidade -principalmente infantil - permanecem nos mais baixospatamares.

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    IV. SADE E SANEAMENTO A utilizao do saneamento como instrumento de

    promoo da sade pressupe a superao dosentraves tecnolgicos polticos e gerenciais quetm dificultado a extenso dos benefcios aos

    residentes em reas rurais, municpios elocalidades de pequeno porte. A maioria dos problemas sanitrios que afetam a

    populao mundial esto intrinsecamenterelacionados com o meio ambiente. Um exemplo

    disso a diarria que, com mais de quatrobilhes de casos por ano, uma das doenas quemais aflige a humanidade (causa de 30% dasmortes de crianas com menos de um ano deidade). Entre as causas dessa doena destacam-

    se as condies inadequadas de saneamento.

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    V. CONCLUSO Investir em saneamento a nica forma de se

    reverter o quadro existente. Dados divulgadospelo Ministrio da Sade afirmam que para cadaR$1,00 investido no setor de saneamento,economiza-se R$ 4,00 na rea de medicinacurativa. Entretanto, preciso que se veja ooutro lado da moeda, pois o homem no podever a natureza como uma fonte inesgotvel derecursos, que pode ser depredada em ritmoascendente para bancar necessidades de

    consumo que poderiam ser atendidas de maneiraracional, evitando a devastao da fauna, daflora, da gua e de fontes preciosas de matrias-primas.

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    V. CONCLUSO

    Para isso, necessrio que se construaum novo modelo de desenvolvimento emque se harmonizem a melhoria da

    qualidade de vida das suas populaes, apreservao do meio ambiente e a buscade solues criativas para atender aosanseios de seus cidados de ter acesso a

    certos confortos da sociedade moderna.

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    VI. BIBLIOGRAFIA

    GUIMARES, Carvalho e Silva.SANEAMENTO BSICO, IT179 Saneamento Bsico, Agosto/2007.

    SALMRIA, Jordana Gargioni. UmaAproximao dos Signos Fisioterapia e Sade aos AspectosHumanos e Sociais. Sade Soc. SoPaulo, v.17, n.1, p.73-84, 2008.