torne amen to

16
TORNEAMENTO

Upload: krol

Post on 31-Dec-2015

48 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Torne Amen To

TORNEAMENTO

Page 2: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 2

n = rotação da peça

f = avanço daferramenta

TORNEAMENTO

TORNEAMENTO é um processo deusinagem com remoção de cavaco onde umsolido cilindrico bruto é transformadoretirando-se cavaco de sua periferia com acom a finalidade de se obter um objetocilindrico com formas definidas e comprecisão.Neste processo a peça gira em torno do eixoprincipal da máquina e a ferramenta desloca-se numa trajetoria no mesmo plano doreferido eixo.O torneamento é normalmente executadocom ferramenta monocortante podendotambém ser executado com ferramentascom multiplo fio de corte e até com brocas,alargadores e fresas.A figura ao lado mostrauma ferramenta em trabalho com o sentidode rotação da peça e o deslocamento daferramenta.

Movimento deavanço

Movimento de corte

TorneamentoExterno

TorneamentoConico

FaceamentoFinal

Faceamento

Torneamento eFaceamento

TorneamentoCurvilineo

Torneamento comferramenta dePerfilar externo

Na figura ao lado apresento aspossiveis operações que podemser executadas em um tornopara a representação nosprocessos.

Por torneamento podemosobter as seguintes superficies:1-) Cilindrico Externo e Interno2-) Conico Externo e Interno3-) Rosqueamento cilindricoExterno e Interno e CônicoExterno e Interno.4-) Curvilineo:Torneamentocom ferramenta de Forma.5-) Planas : Faceamento

Sangrar

TorneamentoInterno

TorneamentoInterno Conico

Torneamentoexterno

RoscarExterno

RoscarInterno

Corte comBedame

Recartilhar

Furação

Page 3: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 3Neste desenho apresentamos mais alguns tipos de processos executados no torneamento e suarespectiva nomenclatura.

No Processo de torneamento a usinagem será executada na maioria das vezes em duas etapas:1-) A primeira é o Desbaste: onde fazemos a retirada da maior quantidade de material, teremosportanto uma profundidade de corte alta e um avanço também alto ocasionando uma rugosidadealta na peça consequentemente um acabamento superficial ruim.2-) Asegunda etapa é o Acabamento: onde a quantidade de material a ser removido é pequenacausando uma baixa rugosidade supercicial consequentemente uma abcabamento superficial bom,teremos baixa profundidade de corte e avanços pequenos.Operações Iniciais:Sâo operações executadas no materialpara que seja gerado o elemento fun-damental (Lc). Elas dependem do tipode peça de revolução que será utilizadoou seja do Blank. a-) Blank LaminadoA operação inicial será Cortar Faceare Centrar face A e B como mostra oDesenho ao lado.As operações seguintes dependerão dotipo de peça a ser usinada.As operações demosnstradas aqui são20 e 30 pois a numero 10 será aoperação de serrar.Para as peças com blank definido comopeças fundidas ou forjadas nãonecessitamos destas operações.

Operação 20: Facear e Centrar face A

Operação 30: Facear e Centrar face B

B A

A B

Apoios

Placa de trescastanhas

Page 4: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 4

operações realizadas em um eixo

Operação 30

Operação 40

Representação da Placade 3 castanhas

Representação daContra ponta

Page 5: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 5Parametros de Usinagem:São os fatores que influenciam a operação:Esses fatores são:1-) Velocidade de Corte Vc:É a velocidade periférica da ponta da ferramenta na peçaObs: Normalmente é obtida através de tabelas dos fabricantes deferramentas

rpmemrotaçãonmmemdiametrod

mndVc

==

π= min)/(1000

..

2-) Avanço:É o deslocamento que a ferramenta de corte ou a peça faz em uma volta da péça ou da ferramenta

a = f = Avanço

)/( rotmmfa ==

3-) Rotação

4-) Velocidade de Avanço:É a medida do deslocamento que a ferramenta faz por unidade de tempo.

( )

( )min/.

.1000.

min/.

mmd

VcaVa

mmtsnaVa

π=

∆∆==

5-) Tempo de Usinagem:É o tempo durante o qual a ferramenta remove cavaco. Sua expressão vem da velocidade deAvanço:

( )

( )min.

min.

nal

Valtu

nas

Vast

==

∆=∆=∆

6-) Profundidade de Corte:É a medida linear da penetração que a ferramenta fazna péça em cada passe

( )mmdDp2−=

Ød

ØD

p

( )

( )mmemdiametrod

mCortedeVelocidadeVc

rpmdVcn

==

π=

min/.

.1000

Page 6: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 6No desenho abaixo apresentamos os angulos da ferramenta e os respectivos planos e superficiesde trabalho.

No desenho abaixo estão apresentados os angulos da ferramenta e seu respectivo plano de trabalho.

Page 7: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 7

MATERIAL ANGULOS α β γ λ

AÇO 1020 8 55 27 0 a -4AÇO1045 - 45 A 70 N/mm2 8 62 20 0 a -4AÇO 1060> 70 N/mm2 8 68 14 -4AÇO FERRAMENTA 0,9%C 6 a 8 72 a 78 14 a 18 -4AÇO INOX 8 a 10 62 a 68 14 a 18 -4Ferro Fundido até 250 HB 8 76 a 82 0 a 6 0 a -4Ferro Fundido até 150 HB 8 64 a 68 14 a 18 0 a -4Cobre, Latão (macio) 8 55 27 4Aluminio 10 a 12 30 a 35 45 a 48 4

PVC 10 75 5 4Teflon 8 82 0 0

Angulos recomendados para usinagem de diversos materiais:

A figura abaixo apresenta uma ferramenta em operação. Apresentamos no desenho osangulos da ferramenta que são:κ = ( capa ) Angulo de posiçãoε = ( epsolon)Angulo de pontaα = ( alfa) Angulo de folga: Diminui o atrito entre a peça e a ferramentaβ = (beta) Angulo da cunha: Corta o materialγ = (gama) Angulo de saída: Facilita a saida do cavaco.

Page 8: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 8Força de UsinagemComponentes da força de usinagem

Ød

ØD

zhbKsFc −= 11 ..

Ks1 e z tabelados NIF 001 deacordo com o material da peça

Area da secção do cavaco

Potencia

Potencia de Corte

( )CVVcFcPc75.60

.=

Fc = Força de Corte (Kgf)Vc = Velocidade de Corte (m/min)Potencia do Motor:

( )

motordoentoren

CVPcPm

dim=ηη

=

h = f . sen K

b = p / sen K

Page 9: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 9

Torno Paralelo

Torno mecanico Paralelo:

È uma maquina provida de poucos recursos para uma produção seriada. Apesar de ser umamaquina robusta é mais adequada para trabalhos individuais como usinagem para um setor deferramentaria.Seus comandos são manuais e os recursos de porta ferramenta são poucos.

Page 10: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 10Torno Semi Automático de Torre

Page 11: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 11Torno Semi-Automático de Torre:É uma máquina derivada do torno paralelo porém com mais recursos. Além dos componentes dotorno paralelo, o torno semi automático tem um carro porta ferramenta para quatro ferramentaslateralmente á placa chamado de carro anterior , outro carro porta ferramenta chamado de carroposterior localizado frontalmente ao carro anterior para mais quatro ferramentas e também possuium castelo sextavado com possibilidade de se instalar 6 ferramentas que trabalham frontalmente áplaca. Com isso podemos trabalhar ou programar operações repetitivas e pre-estabelecidas comorequer uma produção seriada.

Page 12: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 12

Torno Automático:São tornos com movimentos sincronizados eperfeitos que promovem

Torno Automático

O torno automático apesar da sua versatilçidade em quantidades de ferramentas e operaçõesprogramadas, possui limites de diametro da pinça sendo utilizado para diametros de barras até 35mm

Page 13: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 13

Torno Vertical

Torno Vertical: Possui o eixo de rotação Vertical e é empregado na usinagem de peças de grandedimensão como Volantes, Polias, Aneis , Rodas Dentadas etc. que por seu peso podem sermontadas em plataforma horizontal.

O torne Platô é utilizado para usinagem de peças de grandes dimensões normalmente paracalderaria e fabricação não seriada.

Torno Platô

Page 14: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 14

Acessórios

Placa de arraste

Placa de tresCastanhas

Luneta

Page 15: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 15Torno CNC e seus componentes

Torno CNC: É uma maquina versatil e está sendo utilizada cada dia mais pela facilidade deprogramação, troca de ferramenta e baixo custo operacional.

Page 16: Torne Amen To

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - TORNEAMENTO pag. 16

Exercícios:1-)Para tornear em desbaste a peça dodesenho ao lado Determine:a-) A velocidade de Corte conforme tabelaNIF.b-) A rotação da peça.São dados:Diametro inicial do blank= 220 mmMaterial da Peça: Aço ABNT 1045Ferramenta , Pastilha de metal duro

2-) Calcular o tempo de corte para tornear assuperficies indicadas da peça ao lado:Dados:f = 0,04 mm/rotn = 112 rpm

3-) A Força de Corte em uma ferramenta é de250 Kgf e a velocidade de Corte é Vc= 25 m/min.a-) Calcular a potencia de Corteb-) Se o rendimento é de 70%, qual apotencia do motor?

4-) Calcular a Força de Corte, a Potencia deCorte e o Tempo de corte para usinar emdesbaste a peça do desenho ao lado:Dados :Material da peça:Aço ABNT 1030Ks1= 211 Kgf /mm2

D=68mmd=32mmf= 0,6 mm/rotlllll = 58mmVc= 325 m/minK = 90o

Ø21

0

600

Ø210

100

50

Ø160

Ød

ØD

30

82

Ø48

Ø60

Ø72

5-)Calcular o tempo total de corte parausinar a peça do desenho ao lado. Odiametro do blank é 72x 102mm decomprimento:Ks1=211 Kgf/mm2

Vc= 320m/minf = 0,45 mm/rot