educação 3.0 14 jan 2016

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educação 3.0 educação e escolas para o futuro edição de 14/01/16 “Aristides, o semeador de estrelas” Realidades que os “rankings” das escolas desconhecem Martim de Freitas no Hospital sem Medos A biblioteca esco- lar da Escola Bá- sica 2,3 Dr.ª Maria Alice Gouveia, em Coimbra, acolhe hoje, a partir das 12H00, um encontro com a escritora Ana Cristina Luz, dirigido aos alunos do 5.º C, 6.º C e 6.º F. A autora dará a conhecer um pouco da personalidade marcante de Aristides de Sousa Mendes através da obra “Aristides, o semeador de estrelas”, com ilustrações de António Moncada de Sousa Mendes. Atividade integra-se no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – 27 de janeiro–, criado pela Assembleia Geral da Orga- nização das Nações Unidas (ONU) em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados e outras víti- mas do nazismo na II Guerra Mundial. Para lá das percentagens, há crianças e jovens em escolas integradas em realidades muito distintas. Reportagem no Ingote e na Figueira da Foz pág.2-3 Decorre esta quinta-feira, a partir das 14H30, mais uma edição do programa Hospital sem Medos, no Hospital Pediátrico do Cen- tro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que, desta vez, convida as crianças do 5.º ano da Escola Martim de Freitas. O encontro entre as crianças hospitalizadas e os alunos da Martim de Freitas contará com a animação proporcionada pelo Grupo de Fantoches do Ateneu de Coimbra - Xarabanecos. Exames O Ministério da Educação decidiu aplicar provas de aferição no 2.º, no 5.º e no 8.º ano de escolaridade e manter a prova final no 9.º ano, eliminando a obrigato- riedade de exames com peso para a nota final nos 4.º e 6.º anos de es- colaridade. Medidas integram novo modelo de avaliação já em vigor.

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Caderno Educação 3.0 publicado no dia 14 de janeiro de 2016 pelo Diário as Beiras

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Page 1: Educação 3.0 14 jan 2016

educação 3.0educação e escolas para o futuro edição de 14/01/16

“Aristides, o semeador de estrelas”

Realidades que os “rankings” das escolas desconhecem

Martim de Freitas no Hospital sem MedosA biblioteca esco-lar da Escola Bá-sica 2,3 Dr.ª Maria Alice Gouveia, em

Coimbra, acolhe hoje, a partir das 12H00, um encontro com a escritora Ana Cristina Luz, dirigido aos alunos do 5.º C, 6.º C e 6.º F. A autora

dará a conhecer um pouco da personalidade marcante de Aristides de Sousa Mendes através da obra “Aristides, o semeador de estrelas”, com ilustrações de António Moncada de Sousa Mendes. Atividade integra-se no Dia Internacional em Memória

das Vítimas do Holocausto – 27 de janeiro–, criado pela Assembleia Geral da Orga-nização das Nações Unidas (ONU) em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados e outras víti-mas do nazismo na II Guerra Mundial.

Para lá das percentagens, há crianças e jovens em escolas integradas em realidades muito distintas. Reportagem no Ingote e na Figueira da Foz pág.2-3

Decorre esta quinta-feira, a partir das 14H30, mais

uma edição do programa Hospital sem Medos, no Hospital Pediátrico do Cen-tro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que, desta vez,

convida as crianças do 5.º ano da Escola Martim de Freitas. O encontro entre as crianças hospitalizadas e os alunos da Martim de Freitas contará com a animação proporcionada pelo Grupo de Fantoches do Ateneu de Coimbra - Xarabanecos.

Exames O Ministério da Educação decidiu aplicar provas de aferição no 2.º, no 5.º e no 8.º ano de escolaridade e manter a prova final no 9.º ano, eliminando a obrigato-riedade de exames com peso para a nota final nos 4.º e 6.º anos de es-colaridade. Medidas integram novo modelo de avaliação já em vigor.

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Há outras, muitas outras pelo país. Mas a Escola Bá-sica 1 do Ingote, em Coim-bra, é o exemplo acabado da diferença que a educa-ção pode fazer e faz, numa circunstância que a trans-forma em pilar numa de-mocracia avançada. Peça central numa comunidade multiétnica e com fortes condicionamentos sociais e económicos, é à escola que tem cabido a absoluta-mente necessária mudança de hábitos e mentalidades. Numa década, combateu-se o abandono e luta-se agora contra o absentismo. Mas, hoje, já são as crianças que fazem ver aos pais a impor-tância de ir à escola.

Poderá não ser grande o feito. De facto, não será “nada” se engolido pela voracidade dos rankings nacionais, que relegam esta e outras escolas como esta para o extremo de uma lista que, queira-se ou não, “continua a comparar o in-comparável”.

O feito aqui, garantem Nelson Dinis e Graça Mar-cos, os dois professores que, há oito anos, fazem o quadro “estável” da EB1 do Ingote, está na conquis-ta diária da confiança das crianças e, por sua via, das famílias, permitindo trans-formar o dia-a-dia escolar num efetivo e compensa-dor processo educativo.

A montante, assegura Paulo Costa, diretor do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, está a decisão do tal quadro do-cente “estável”, que tem permitido a concretização de um trabalho que, todos os dias, acrescenta algo mais à relação que a escola tem conseguido estabele-cer com a comunidade que integra e de que, nos últi-mos anos, se tem afirma-do como estrutura central. Numa rede de relações e parcerias em que não são de somenos importância as

instituições de apoio social com intervenção local.

25 alunos em duas turmasA EB1 do Ingote tem hoje

25 alunos em duas turmas: uma do primeiro e segun-do ano e outra com alunos de terceiro e quarto ano. Para estes alunos, dois pro-fessores titulares, a quem se juntam um professor de apoio e um professor de educação especial, num “acréscimo” permitido pelo facto de o Agrupa-mento de Escolas Rainha Santa Isabel integrar os

Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TAIP), com contrato de autonomia.

O agrupamento tem 14 escolas do primeiro ciclo e 10 jardins-de-infância em grande proximidade, numa zona geográfica alar-gada. “Exatamente o que acontece no Ingote, com a EB1 e o jardim-de-infância a trabalharem em grande cumplicidade”, como des-taca o responsável.

“Uma das vantagens de sermos TEIP é termos re-cursos adicionais. Temos

mais dois professores para todo o agrupamento, que canalizamos para os alu-nos do primeiro e segun-do ano, numa tentativa de prevenir e não apenas de remediar”, diz Paulo Costa.

Para quem esta estratégia tem dado bons resultados: “se olharmos para as notas do primeiro período, nes-ta escola, temos taxas de sucesso a português, ma-temática e estudo do meio perfeitamente integradas no resto do agrupamento e, em algumas situações, até melhores”.

Taxa de abandono zeroO que, para Paulo Cos-

ta, significa duas coisas: “um corpo docente está-vel, com os professores Nelson e Graça transfor-mados em referências da comunidade”. Depois, sublinha, “o trabalho dos professores de apoio e a relação que existe com o projeto Trampolim e ou-tras entidades”. O facto é que tudo isto já permitiu ter uma taxa de abando-no zero. “Os resultados académicos começam a aparecer, mas os resulta-dos sociais há muito que existem”, garante o res-ponsável.

“De taxas de abandono brutais, a EB1 do Ingo-te passou a uma taxa de abandono zero. Este era um dos objetivos fun-damentais: ter todas as crianças na escola. Por-que nós orgulhamo-nos de ter uma escola pública, inclusiva e democrática”, assume Paulo Costa.

Em conjunto, direção, professores e alunos dei-xam um recado à Câmara Municipal de Coimbra: o espaço exterior da EB1 do Ingote já merecia uma in-tervenção que lhe lavasse a “cara” e proporcionasse aos miúdos um recreio e um recinto (coberto) com melhores condições. Pode ser sr. presidente?

2 | boas experiências

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projeto#1

Um dos desafios da EB1 do Ingoteé fazer “a ponte” com a comunidade

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Numa década, a realidade vivida na Escola Básica 1 do Ingote - Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra –, alterou-se substancialmente. Ultrapassado o desafio do abandono, permanece o do absentismo, mas a escola é hoje “peça” central na comunidade

O antigo liceu da Fi-gueira da Foz foi fun-dado em 1932. Mudou várias vezes de nome. A Revolução dos Cravos, em abril de 1974, aca-bou com a distinção en-tre as escolas públicas e atual Escola Secundária Joaquim de Carvalho não foi exceção. Até à inauguração da Escola Secundária Cristina Tor-res, há 25 anos, o ensino secundário na cidade era lecionado na Joa-quim de Carvalho e na Bernardino Machado.

A diferença que existe entre as três escolas está diretamente relaciona-da com a história do país. A Escola Secundá-ria Bernardino Machado mantém a matriz da an-tiga escola comercial e industrial, tendo aberto, entretanto, as portas ao ensino regular. Ao longo dos anos, tem concen-trado energias no com-bate ao estigma de ser um estabelecimento de ensino para alunos com menos propensão para as letras e para as ciên-cias e os resultados são positivos.

Por sua vez, a Joaquim de Carvalho manteve a imagem elitista que o Estado Novo atribuiu aos extintos liceus. O diretor, Carlos Santos, garante, porém, que é

apenas fama e que dela não retira proveito, afir-mando, por outro lado, que é “uma escola inclu-siva”. De facto, nenhum aluno é rejeitado ou matriculado em função da sua condição socioe-conómica.

A Escola Secundária Cristina Torres, por seu lado, vem ultrapassando a reputação de ser um estabelecimento de en-sino maioritariamente frequentado por alunos das periferias da cidade. Hoje, tal como as suas congéneres da Figuei-ra da Foz, é uma escola onde convergem estu-dantes de várias origens geográficas e socioeco-nómicas. Em comum têm ainda a integração do 3.º ciclo.

A Joaquim de Carvalho diferencia-se das restan-tes escolas secundárias da cidade através do contrato de autonomia firmado com o Minis-tério da Educação, que lhe permite manter-se à margem dos agrupa-mentos escolares. Este e s t a b e l e c i m e n t o d e ensino, acrescenta Car-los Santos, prima pelo “processo de boas práti-cas de autoavaliação” e pelo “diálogo” existente entre os vários agentes da sua comunidade es-colar.

A diferençaestá no diálogo

Ninguém é inferente aos resultados do ranking na-cional das escolas portu-guesas. Porém, este não é um tema consensual junto da comunidade educativa, havendo quem discorde dele ou do método utiliza-do. À margem dos prós e dos contras, a tabela con-tinua a ser liderada pelos estabelecimentos de ensi-no particular. Na Figueira da Foz não existe nenhuma escola do setor privado que inclua o secundário.

Os resultados do ranking são analisados à lupa pe-las escolas, que veem mais além daquilo que, à primei-ra vista, dizem os números. Servem, sobretudo, como indicadores do que há que corrigir, manter ou reforçar. E é assim que também Car-los Santos, diretor da Escola Secundária Joaquim de Car-valho (com 3.º ciclo) encara o assunto.

“Se fizermos a compara-ção do ranking mais recen-te com os anteriores, aquela leitura que inicialmente era feita, apenas com base nos números e sem qualquer tipo de contextualização, tem vindo a ser modifica-do ao longo dos anos. En-

contrámos, agora, um fator essencial, que já preside, também, à avaliação exter-na das escolas, que é o valor esperado”. Ou seja, explica Carlos Santos, “em função da especificidade da escola, de quem a frequenta, a sua origem socioeconómica, etc., é delineado um deter-minado valor esperado”.

Com base nesta variante, os resultados são interna-mente avaliados, tendo em conta a diferença entre o valor esperado e o valor obtido no ranking. No caso da Joaquim de Carvalho, a diferença foi mínima, o que denota, numa análise linear, o rigor da avaliação interna. Contudo, quando a diferença dos resultados entre a frequência e o exa-me ultrapassa os dois va-lores, dispara o alarme da escola. Não foi o caso, em 2015. “Independentemente de valer o que vale, é muito mais fiável o resultado dos rankings de hoje do que o de há 10 ou 12 anos”, res-salva Carlos Santos.

Escola entre as100 melhores do país

Este estabelecimento de ensino da Figueira da Foz já

obteve lugares cimeiros no ranking das escolas portu-guesas. Entretanto, os méto-dos foram sendo alterados e os resultados também. Não obstante, mantém-se entre as primeiras 100. Atenden-do ao universo em causa, o antigo liceu ocupa, pois, a nível nacional, uma posição de destaque.

Acerca da posição da Joa-quim de Carvalho no mais recente ranking, publicado em dezembro do ano passa-do, o diretor considera que ela se traduz num “resulta-do extremamente positivo, que orgulha toda a comu-nidade escolar”. Nota de imprensa da escola realça que, nos exames do 9.º ano, com uma média global de 3.55, foi a 8.ª escola públi-ca a nível nacional e a 2.ª a nível distrital.

Nos exames do secundá-rio, com média global de 12,36 valores, foi a 12.ª melhor escola pública, no cômputo nacional, e 2.ª me-lhor do distrito de Coimbra. No concelho da Figueira da Foz, ocupa o 1.º lugar, nos dois níveis de ensino. “Hou-ve um ano em que obteve o 11.º lugar nacional. A partir daí, tem andado entre os

100 primeiros, mas as va-riantes que entravam nas contas são muito diferen-tes”, frisa Carlos Santos.

Será que os rankings es-tão a ser sobrestimados pela comunicação social e pela comunidade escolar? “Vivemos a época dos re-sultados e há coisas que nós achamos que são assim e há outras que vemos que, efetivamente, são assim”, responde o diretor da Es-cola Secundária Joaquim de Carvalho. Todavia, res-salva, os resultados “são importantes para justificar e tornar presente que há um conjunto de boas práticas que têm bons resultados”.

A Secundária Joaquim de Carvalho foi o único esta-belecimento de ensino do concelho da Figueira da Foz incluído no plano nacional de modernização do par-que escolar. Ao abrigo da intervenção da Administra-ção Central, a área coberta duplicou e o edif ício pré-existente foi remodelado. A escola tem 1.100 alunos, 99 professores e 32 fun-cionários. Além do ensino regular, conta com dois cur-sos profissionais da área da informática.

projeto#2Escola Secundária Joaquimde Carvalho obtém “resultado extremamente positivo”

O professor Nelson Dinis com o adjunto da direção

Pedro Romano e o diretor do Agrupamento de Es-

colas Rainha Santa Isabel Paulo Costa

Carlos Santos é o diretor da Escola Secundária

Joaquim de Carvalho

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vida nas escolas

Escola Eletrão tem inscrições abertas até dia 18 de janeiro

Mais de 150 mil alunos já se encontram inscritos na Escola Eletrão, inicia-tiva que desafia as esco-las ao encaminhamento adequado dos Resíduos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RPA) para a Rede Ele-trão.

As escolas ainda inte-ressadas em participar têm até 18 de janeiro para se inscrever, deven-do reunir o máximo des-tes resíduos nos primei-ros três meses de 2016, para vencerem prémios num montante total su-perior a 33 mil euros.

A Escola Eletrão é uma campanha da AMB3E, com o apoio da Direção Geral da Educação e da

Agência Portuguesa do Ambiente, destinada es-sencialmente às escolas do ensino básico (2.º e 3.º ciclos) e do ensino se-cundário, que pretende sensibilizar e envolver os professores, alunos, funcionários, pais e comunidade em geral, para a importância da reciclagem dos REEE e RPA.

A recolha de resíduos decorre entre janeiro e março e as escolas vence-doras serão anunciadas em junho. A campanha pode ser realizada em simultâneo com outros projetos no âmbito da sustentabilidade. Infor-mação em www.electrao.pt ou http://www.escolae-lectrao.pt/.

novas formas de aprender

82 sítios para descarregar recursos educativos criativos

Dez regras de ouro para a aprendizagem colaborativa

Aprender, hoje, é desenvol-ver estratégias colaborativas de aprendizagem, nas quais os alunos introduzem, parti-cipam, na sua própria cons-trução do conhecimento.

Conhecer os princípios des-sa metodologia é condição essencial para um bom re-sultado.

http://www.seminariointer-nacional.com.mx/blog/diez-reglas-de-oro-del-aprendiza-je-colaborativo

Este caderno estará dispo-nível amanhã na página www.asbeiras.pt

Utilizar a web e os conteú- dos que ela disponibiliza para fins educativos pressupõe igualmente que se possa editar e adaptar esses con-teúdos.

Este link permite o acesso a aplicações que fazem isso e que estão disponíveis sem implicação de custos.

http://ticsyformacion.com/2016/01/09/82-sitios-para-descargar-recursos-cre-ativos-infografia-infogra-phic-design/

Agrupamento de Escolas de Penacova Parlamento dos Jovens em São Pedro de Alva

Agrupamento de Escolas Coimbra CentroPostais da cidade legendados em língua gestual

Milhares de alunos nas Olimpíadas de Matemática

Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo Projeto Mentes Brilhantes para todos os alunos

A Escola Básica e Integra-da de São Pedro de Alva do Agrupamento de Escolas de Penacova acolheu, na últi-ma segunda-feira, uma ses-são com o deputado Mau-rício Marques, no âmbito do projeto Parlamento dos Jovens. A sessão destinou-se a esclarecer o papel da Assembleia da República, o seu funcionamento e ainda as funções de um deputado.

Maurício Marques disse aos jovens alunos presen-tes que “ser deputado não é uma profissão, mas sim um serviço”, frisando que “vale sempre a pena estudar”.

O Agrupamento de Escolas Coimbra Centro apresen-tou há uma semana, no Café Santa Cruz, uma coleção de postais ilustrativos de Coimbra, legendados em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e criados pelo artista plástico Victor Costa. A ini-ciativa decorre no âmbito do projeto “À Descoberta da Cidade - Coimbra em LGP”, em curso no Jardim de In-fância de São Bartolomeu, com o apoio da União de Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu).

Depois da segunda eliminatória das Olim-píadas de Matemática, ontem realizada em si-multâneo em centenas de escolas de todo o país, segue-se, no dia 27 de janeiro, a prova úni-ca das Mini-Olimpíadas, dirigidas aos 3.º e 4.º anos de escolaridade.

Todos estes alunos es-tão em competição por um lugar na Final Na-cional das XXXIV Olim-píadas Portuguesas de Matemática (OPM), que terá lugar na Escola Se-cundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Ar-cos, Oeiras, entre os dias 17 e 20 de março.

As OPM são organiza-das pela Sociedade Por-tuguesa de Matemática (SPM) em parceria com o Departamento de Ma-temática da Universida-de de Coimbra, com o objetivo de desenvolver o conhecimento da ma-temática, o treino do ra-ciocínio e o gosto pelos desafios matemáticos.

A SPM conta com o apoio do Ministério da Educação e Ciência, do programa Ciência Viva, da Fundação Calouste Gulbenkian, do Novo Banco, da Pathena, da ASA e da Gailivro na concretização deste projeto nacional.

Iniciativa da Fundação As-sistência Desenvolvimento e Formação Profissional, a decorrer no concelho de Miranda do Corvo, o projeto Mentes Brilhantes recomeçou as suas ativi-dades na primeira semana de janeiro. Recentemente vencedor da sexta edição do prémio Manuel António da Mota, no ano em que o tema foi a inovação social, o projeto visa possibilitar o acesso a programas de estu-dos avançados e incentivar o desenvolvimento intelec-tual de todas as crianças.