educa o qu mica inclusiva e educa o de surdos … · inserção de intérpretes de libras – ......

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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PES I CONGRESSO NACION Realização: EDUCAÇÃO QUÍMICA (I Resumo: A inclusão escolar de estu inserção de intérpretes de Libras respeito pelas diferenças humanas, atitudinal dos professores que sem processo. Sabendo dessas questões sequência de quatro aulas de Quími surdas e um profissional intérprete (enunciações dos participantes - est que ocorriam as filmagens, foi real mais pontual itens relacionados a m relação entre o professor e o intérpre Ao se pensar nessa dinâmica da edu possível que esses estudantes tenham os estudantes ouvintes têm desde qu no ambiente escolar. Palavras-chave: Desafios para inclu Introdução A luta da comunidade permeada por vitórias, perdas, i conquista e umas das mais impor Sinais (Libras) como primeira lín 1 Tradutor e Intérprete de Libras-Língu Desenvolve projetos em relação à educa 2 Professor assistente do Departamento Extensão de Língua Brasileira de Si Linguísticos de Libras (GPEL-Libras). Linguística pela UnB. RSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU SQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPE NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂN I CONALIBRAS-UFU ISSN 2447-4 INCLUSIVA) E EDUCAÇÃO DE SURDO PERSPECTIVAS EIXO: Processos de E Eduardo A Charley udantes surdos é um assunto complexo que não s Língua Portuguesa nas salas de aula regulares, culturais e linguísticas, uma (re)organização cu m uma formação ou capacitação adequada, di s e entraves, foi efetuada a filmagem e anotaçõ ica em uma sala da segunda série do Ensino Méd de uma escola estadual mineira. Por meio dess tudantes surdas, professor e intérprete) e notas fe lizado um Estudo de Caso com a intenção de c metodologias de ensino, relação do professor co ete e a mediação do intérprete quanto aos conteúd ucação dos surdos, percebe-se que mesmo existind m acesso a um conhecimento legítimo da mesma ue haja acima de tudo dedicação, formação e diál usão dos surdos, Ensino de Química surda brasileira por reconhecimento de s insatisfações e a cada dia ganha um novo rtantes foi o reconhecimento e oficialização d ngua de expressão e comunicação dos surdo ua Portuguesa e Licenciando em Química pela Univer ação de surdos na mesma instituição. de Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa inais (CELIB-UFV) e pesquisador líder do Grupo Graduado em Pedagogia pela Unimontes, Letras-Libr ECIAL – CEPAE NDIA 4959 OS: DESAFIOS E Escolarização dos Surdos Andrade GOMES, UFV 1 Pereira SOARES, UFV 2 se sustenta apenas com a , mas demanda além do urricular, metodológica e ificulta ainda mais esse ões/observações de uma dio com duas estudantes sas filmagens transcritas eitas durante o momento compreender de maneira om as estudantes surdas, dos químicos abordados. do muitas dificuldades, é a forma que, a princípio, logo entre os envolvidos seus direitos é longa, o capítulo. A primeira da Língua Brasileira de os e segunda língua da rsidade Federal de Viçosa. a, coordenador do Curso de o de Pesquisas e Estudos ras pela UFSC e mestre em

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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

EDUCAÇÃO QUÍMICA (IN

Resumo: A inclusão escolar de estudinserção de intérpretes de Libras –respeito pelas diferenças humanas, catitudinal dos professores que sem processo. Sabendo dessas questõessequência de quatro aulas de Químicasurdas e um profissional intérprete d(enunciações dos participantes - estudque ocorriam as filmagens, foi realizmais pontual itens relacionados a merelação entre o professor e o intérpretAo se pensar nessa dinâmica da educapossível que esses estudantes tenhamos estudantes ouvintes têm desde queno ambiente escolar. Palavras-chave: Desafios para inclus Introdução

A luta da comunidade su

permeada por vitórias, perdas, in

conquista e umas das mais importa

Sinais (Libras) como primeira líng

1 Tradutor e Intérprete de Libras-Língua Desenvolve projetos em relação à educaç2 Professor assistente do Departamento dExtensão de Língua Brasileira de SinLinguísticos de Libras (GPEL-Libras). GLinguística pela UnB.

IVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-49

A (INCLUSIVA) E EDUCAÇÃO DE SURDOSPERSPECTIVAS

EIXO: Processos de Es

Eduardo AnCharley P

estudantes surdos é um assunto complexo que não se– Língua Portuguesa nas salas de aula regulares, m

nas, culturais e linguísticas, uma (re)organização curr sem uma formação ou capacitação adequada, difi

stões e entraves, foi efetuada a filmagem e anotaçõeuímica em uma sala da segunda série do Ensino Médirete de uma escola estadual mineira. Por meio dessaestudantes surdas, professor e intérprete) e notas feit

i realizado um Estudo de Caso com a intenção de cometodologias de ensino, relação do professor comete e a mediação do intérprete quanto aos conteúdo

educação dos surdos, percebe-se que mesmo existindoenham acesso a um conhecimento legítimo da mesma fde que haja acima de tudo dedicação, formação e diálo

inclusão dos surdos, Ensino de Química

ade surda brasileira por reconhecimento de seu

as, insatisfações e a cada dia ganha um novo c

portantes foi o reconhecimento e oficialização da

ira língua de expressão e comunicação dos surdos

íngua Portuguesa e Licenciando em Química pela Universducação de surdos na mesma instituição. ento de Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa, e Sinais (CELIB-UFV) e pesquisador líder do Grupo as). Graduado em Pedagogia pela Unimontes, Letras-Libras

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

DOS: DESAFIOS E

de Escolarização dos Surdos

rdo Andrade GOMES, UFV1 rley Pereira SOARES, UFV2

não se sustenta apenas com a , mas demanda além do

o curricular, metodológica e , dificulta ainda mais esse

otações/observações de uma Médio com duas estudantes dessas filmagens transcritas tas feitas durante o momento de compreender de maneira or com as estudantes surdas, nteúdos químicos abordados. istindo muitas dificuldades, é esma forma que, a princípio, diálogo entre os envolvidos

de seus direitos é longa,

novo capítulo. A primeira

ão da Língua Brasileira de

urdos e segunda língua da

niversidade Federal de Viçosa.

içosa, coordenador do Curso de rupo de Pesquisas e Estudos Libras pela UFSC e mestre em

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

comunidade ouvinte a partir da Le

a segunda língua dos cidadãos sur

2002). Ainda nesse Decreto, menc

na educação dos surdos, como os

inserção da disciplina de Libras no

e a possibilidade de uma educação

Quanto a essa educação, vi

Educação (PNE) (BRASIL, 2001)

(BRASIL,2014). Em todos esses d

ou classes bilíngues para surdos.

Para que esses estudantes

implantação de escolas bilíngues,

duas línguas, sendo a primeira a L

haveria uma adequação da infraest

usados como vídeos, datashow, te

aspecto espaço-visual fosse bem a

ouvintes fluentes em ambas as lín

tópicos relacionados a um currí

REZENDE, 2014; NASCIMENTO

Entretanto, mesmo sabend

constituição dos surdos, não podem

salas e escolas regulares junto aos

práticas e formações dos docentes,

todo o processo de educação que

surdos e são tidas como inclusivas

pontos que se julga desafiador, m

acesso a um conhecimento legítimo

Ensino de Química: Contemplan

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ISSN 2447-49

da Lei 10.436/02 e regulamentada pelo Decreto 5.

os surdos seria a Língua Portuguesa em modalida

mencionava-se a formação e capacitação de profis

mo os professores e instrutores de Libras, tradut

ras nos cursos de formação superior de Licenciatu

cação bilíngue.

, vieram outros documentos que a citava como

2001), o novo PNE Lei nº 13.005, admitido em 2

sses documentos, há menção tanto de escolas inclu

tes tenham a melhor formação possível, o m

gues, na qual todas as informações e instruções se

ira a Libras e a segunda, a Língua Portuguesa escr

nfraestrutura das salas de aula, desde os aparelhos

ow, televisores, até a disposição circular das cade

bem atendido. Ademais, haveria a contratação de

as línguas. No entanto, além da fluência, é nec

currículo, metodologia e avaliação também vi

ENTO; COSTA, 2014).

sabendo da eficiência e superioridade da educa

podemos esquecer que a grande maioria desses est

to aos estudantes ouvintes. Por isso, é importante

entes, dos intérpretes de Língua de Sinais e dos ge

o que está sendo desenvolvido nas escolas que re

lusivas. Assim, o presente trabalho tem a intenção

dor, mas capaz de ser contornado para que esse

egítimo na área da Química.

mplando a educação de surdos em meio à divers

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

o 5.626/05, além de que

dalidade escrita (BRASIL,

profissionais para atuarem

tradutores e intérpretes, a

nciaturas e Fonoaudiologia

como o Plano Nacional de

o em 25 de junho de 2014

s inclusivas quanto escolas

l, o mais apropriado é a

ões seriam trabalhadas em

sa escrita. Nesse ambiente,

elhos tecnológicos a serem

s cadeiras, de modo que o

ão de professores surdos e

necessário compreender

ém visual (CAMPELLO;

educação bilíngue para a

estudantes está hoje em

rtante refletirmos sobre as

dos gestores, ou seja, sobre

que recebem os estudantes

enção de apresentar alguns

e esses estudantes tenham

diversidade

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Conforme já mencionado,

educação inclusiva e a colocam c

brasileira. Pensar em inclusão

diversidade, onde todas as pesso

individualidades e diferenças, não

TJERNBERG; MATTSON, 2014

aos ouvintes, é o seu direito linguí

Contudo, é importante ponderar qu

dominam a língua oral-auditiva,

uma língua e cultura, todos são pes

Existem estudos que consi

culturais, mas os veem sob o âng

(2015), esses ganhos surdos são a

em que vivem. Isso pode ser ex

profissional, seja pelo ingresso e

(infantil, fundamental I,II, gradua

superior, ou ainda pela formação e

ganhos surdos para os ouvintes e p

entre essas pessoas, existe a possib

ambas as partes, respeitando-as e

nesse processo.

Em consonância com os p

aula, um espaço rico em diversi

professores, uma vez que são ess

busca pela construção do conhecim

cada dia a sala de aula se torna um

conseguirem transpor essas diferen

de Pozo e Crespo (2009) trazem d

informações não compete à concep

Em relação aos estudantes

inserção do intérprete de Língua d

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onado, existem diversos documentos oficiais qu

cam como um meio de organização e elaboraçã

significa estender os olhares a um horizo

pessoas, sem exceção, são concebida e respeitad

não sendo taxadas como inferiores ou incapaze

2014). No caso dos surdos, a maior diferença en

linguístico e cultural, evidenciado por meio da Lib

erar que mesmo dominando a Língua de Sinais, ass

tiva, cada surdo possui uma essência, isto é, mesm

ão pessoas singulares.

consideram os surdos muito além de apenas qu

o ângulo dos ganhos surdos. De acordo com R

são alcançados pelas formas que essas pessoas se

ser exposto pela sua percepção visual, espacial,

esso em instituições de ensino como estudantes

graduação, pós-graduação), seja como professores

ação e ocupação em outras profissões. Todavia, po

tes e para toda sociedade. No momento em que

possibilidade de reconhecimento das diferenças e

as e compreendendo as tantas limitações e poten

os pontos levantados, temos na escola, especif

diversidade e conhecimento, que é fomentado

ão esses os profissionais que lidam diariamente

nhecimento. Justamente por existir essas característ

rna um espaço mais difícil e amargo para muitos

diferenças para a relação cotidiana e metodológica

zem dados de que o modelo hostil firmado somen

concepção de cidadãos críticos.

dantes surdos, presente em escolas definidas como

ngua de Sinais nesse espaço para que tenham sua

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

ais que predizem sobre a

oração da atual educação

horizonte que engloba a

speitadas a partir de suas

capazes (MITLLER, 2003;

encontrada, comparada

Libras (PERLIN, 2014).

assim como os ouvintes

mesmo compartilhando de

as questões linguísticas e

com Rodrigues e Quadros

oas se colocam no mundo

acial, realização pessoal e

dantes de todos os níveis

ssores de nível básico ou

, podemos ampliar esses

que há interação e contato

ças e das linguagens entre

potencialidades existentes

specificamente na sala de

principalmente pelos

com os estudantes na

cterísticas tão marcantes, a

uitos professores por não

lógica. Pesquisas como as

somente na transmissão de

como inclusivas, existe a

m sua diferença linguística

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

atendida. Esse profissional se enq

surdos, estudantes surdos-estudant

estudantes ouvintes, ou seja, ele

procedimentos comunicativos exi

acesso a quaisquer informações e

que o papel desse profissional é ap

sala de aula (ROSA, 2008).

Contudo, essa atribuição d

conturbada ao se analisar o dia a di

formação inicial e continuada para

Nesse sentido, é preciso reconhece

Souza, 2013) “é muito mais que i

professor um novo modo de se

mesmo com outro profissional que

Língua Portuguesa. Ainda, Tardif

ser única e exclusivamente de

extremamente importante para que

Para atender de forma po

estratégias, metodologias visuais

vídeos, animações, gráficos, diagra

favorecidos em sua aprendizagem

esses recursos, os discursos sem

explicativa direta com o conceito

abstraindo e maturando as ideias

que o surdo terá acesso a esse disc

Língua Portuguesa para a Língua B

Para quem está em formaç

oferecem uma disciplina de Libr

existem diretrizes específicas qu

trabalhados nessa disciplina. Por is

distinções e desencontros.

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enquadra como o canal de comunicação entre

tudantes ouvintes, estudantes ouvintes-professor e

ja, ele será o mediador, via competências tradu

os existentes na sala de aula para que os estuda

ões e acontecimentos ocorridos (LACERDA,2010

al é apenas esse, cabendo ao professor articular as

ição de (des)funções do professor e do intérprete

ia a dia nas escolas. Isso porque, o professor muita

a para trabalhar questões relacionadas a essa ou ou

onhecer que formar professores segundo Almeida (

que informar e repassar conceitos”, é um proce

se relacionar com as matrizes curriculares, com

al que venha estar nas salas de aula, no caso os in

Tardif (2010) alerta que a formação de saberes do

de conteúdos, mas uma formação humana e

ra que tenha condições de formar cidadãos nas esco

ma pontual os estudantes surdos, é necessário

suais e recursos multimodais como imagens, exp

diagramas, materiais concretos, entre outros, para

agem e respeitados quanto a sua condição (GOMES

s sempre estarão atrelados, pois caso não po

nceito, os surdos podem ficar fixos apenas ao m

deias para constituição do pensamento (SACKS,

e discurso do professor a partir da atuação do intér

ngua Brasileira de Sinais.

ormação inicial nos cursos de licenciatura, as univ

e Libras, obrigatória a partir do Decreto 5.626

as que norteiem a formulação e seleção dos

. Por isso, se compararmos as ementas das universi

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

e professor-estudantes

ssor e estudantes ouvintes-

tradutórias, de todos os

estudantes surdos tenham

2010). É preciso ressaltar

lar as ideias discutidas em

érprete é um tanto quanto

muitas vezes não teve/tem

ou outras especificidades.

eida (2007 apud Gomes e

processo que demanda do

com o educando e até

os intérpretes de Libras –

res do professor não pode

ana e consciente se faz

as escolas.

ssário o professor buscar

s, experimentos, modelos,

, para que eles possam ser

OMES; SOUZA, 2013). A

ão possuam uma relação

s ao mundo concreto, não

CKS, 2010). Cabe apontar

o intérprete, transpondo da

s universidades brasileiras

5.626/05. Entretanto, não

s conteúdos a serem

iversidades, perceberemos

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Como essa disciplina gera

trinta a quarenta e cinco horas

compreenderem um pouco a respe

sugere Souza (2014), concordamo

subsídios a garantir fluência em

discussão mais ampla sobre asp

professores para atuarem na educa

Acreditamos ainda na necessidade

sobre a atuação do intérprete educ

dos estudantes surdos está inse

Educação (MEC) e será nesse mes

Quanto aos professores em

que desmistificasse nuances sobr

sendo oferecidos cursos de Libra

ressaltamos a pertinência de ir além

sem contato contínuo com a c

acrescentar a esses cursos módulo

tendo em vista que a grande maio

escolas bilíngues, mas terão em su

do MEC.

Em relação aos intérprete

capacitação e atuação, principalme

conhecimento acadêmico suficien

dominar o assunto a ser discut

praticamente todas as escolas, o in

o processo de tradução por não co

expostas pelo professor e suas esco

Dessa forma, para que a

extremamente importante que se

professor regente da turma e esse

a ele, previamente, o plano de au

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a geralmente possui uma pequena carga horária, g

horas e, muitas vezes é a única possibilidade

respeito dos surdos e o trabalho para com eles, di

rdamos com Reis (2014) ao afirmar que essa disc

ia em Libras aos que a cursam, mas o propósi

re aspectos relacionados à gramática da língua

educação de surdos, sobretudo em relação a met

sidade e urgência em se colocar em pauta nessa d

e educacional e a sua relação com o professor, já q

inserida nesse modelo de ensino recomendado

e mesmo modelo que a significativa parcela dos lic

res em formação continuada, muitos nunca tiveram

sobre os surdos e a Língua de Sinais. Todavia,

Libras a professores que já atuam na educação

ir além do ensino apenas da língua, já que com pou

a comunidade surda não adquirirão fluência

ódulos que discutam e abordem aspectos metodol

e maioria desses professores não será professores

em sua companhia os intérpretes de acordo com o

érpretes educacionais, também existem lacunas

ipalmente quando são inseridos em um contexto n

uficiente, permitindo-lhe uma situação mais côm

discutido. Como exemplo, temos as aulas de

s, o intérprete não possui formação nessa área. Iss

não conseguir fazer inferências lógicas e contund

as escolhas lexicais na Língua de Sinais.

ue a aprendizagem dos estudantes surdos não se

ue seja estabelecida, dentro do possível, uma

esse profissional, de modo que o professor possa

de aula para que estude e, posteriormente, tire a

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

rária, girando em torno de

idade desses licenciandos

diferentemente do que

a disciplina não dispõe de

ropósito maior seria uma

língua e à formação de

a metodologias de ensino.

essa disciplina, discussões

or, já que a grande maioria

ndado pelo Ministério da

os licenciandos irá atuar.

iveram acesso a elementos

avia, há alguns anos vem

cação básica. Novamente,

m pouco tempo de curso e

uência. Seria interessante

etodológicos e formativos,

ssores apenas em salas ou

com o modelo de inclusão

cunas em sua formação,

texto no qual não possuem

is cômoda, no sentido de

s de Química, onde em

ea. Isso pode comprometer

ntundentes entre as ideias

não seja comprometida, é

uma boa relação entre o

possa apresentar ou enviar

tire algumas dúvidas que

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

possam surgir em relação ao conte

um momento em comum para sa

professor. Talvez um momento du

mais claro algumas ideias ao int

professor e o intérprete não é o suf

e densa. No entanto, não pode exi

diferentemente de países como E

trabalham especificadamente nas á

e em todas as disciplinas.

Outra dificuldade existen

(SILVEIRA; SOUSA, 2010). De f

determinada ideia, porém não po

estudantes surdos de se apropriarem

de aula apenas com estudantes ouv

vários estudantes não compreende

Portuguesa. Assim, a falta de um s

dificuldade para aprendizagem dos

Uma forma de amenizar t

manual da Língua de Sinais (QUA

forma de linguagem capaz de rep

específico (BERNARDINO, 2012

convencionarem uma espécie de

mas entendendo que é apenas uma

Reconhecendo os diversos

professores e intérpretes são subme

maneira mais precisa alguns des

aprendizagem química dos surdos.

Aspectos metodológicos: amostra

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conteúdo (KELMAN, 2005). Sabe-se que há dific

ra sanar tais questões, devido a alta carga ho

nto durante o intervalo das aulas fosse oportuno

ao intérprete. Esse rápido período de troca de

é o suficiente, visto que a Química apresenta uma l

de exigir que o intérprete possua formação acadêm

mo Estados Unidos e Inglaterra em que os inté

nas áreas em que são formados, no Brasil eles atua

xistente é a falta de muitas terminologias q

). De fato, o essencial é que exista um sinal especí

ão podemos ver essa falta como a única limita

priarem de conceitos químicos. Isso porque, se pen

tes ouvintes e o professor apresentando o conteúdo

eendem a Química, mesmo havendo todas as term

e um sinal específico para essas terminologias em

m dos estudantes surdos.

nizar tal situação poderia ser o uso da datilolog

(QUADROS; KARNOPP, 2004), o uso de classi

de representar ideias na Língua de Sinais quando

, 2012), ou ainda, os estudantes surdos e o inté

ie de sinal/classificador para suprir a falta naquela

s uma convenção de um pequeno grupo.

ersos desafios que perpassa essa situação a qual o

submetidos na sala de aula, esse trabalho tem o int

s desses aspectos, na tentativa de elucidar nova

urdos.

ostra, coleta, análise dos dados e descrição das

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

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á dificuldade em encontrar

ga horária de trabalho do

tuno para ao menos deixar

a de informações entre o

uma linguagem específica

acadêmica nessa área, pois

s intérpretes educacionais

atuam em todas as aulas

gias químicas em sinais

específico para representar

limitação que impede os

se pensarmos em uma sala

teúdo, há de se convir que

s terminologias em Língua

as em Libras não é a única

tilologia, ou seja, alfabeto

classificadores que é uma

uando não existe um sinal

o intérprete criarem e/ou

aquela situação exclusiva,

qual os estudantes surdos,

o intuito de apresentar de

r novas perspectivas para

o das aulas

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Para realização desse trab

(MG) que acata a política de inclu

em seu corpo discente e um intérpr

Como essas estudantes est

analisar uma sequência de aulas so

de abstração e provocar conflitos

2010).

Dessa maneira, entre o fim

abordada em quatro aulas de Quí

deles surdas. Todas as aulas fora

fundo da sala voltada para a atuaç

câmera esteve fixada em uma late

intérprete que estavam ao lado

filmadas, as estudantes surdas s

intérprete ficava à sua frente. E

estudantes surdas maiores de idade

livre e esclarecido.

Feito isso, todas as filmag

sobre tudo o que ocorreu, especial

também estimar alguns pontos po

autor desse trabalho. Nessas tran

(sinalizando), foram feitas em glos

foi feita a transcrição usualmente.

Para analisar os dados, o m

(2007 apud Silveira e Córdova, 20

há de importante em uma situação

processo. Nessa mesma linha, An

concreto, contextualizado, que irá d

por ser uma análise específica,

encontrados. Posto isso, será apre

sublinhando momentos para poster

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e trabalho, optou-se por uma escola estadual da

e inclusão do Ministério da Educação, havendo du

intérprete de Libras-Língua Portuguesa em seu qua

tes estavam cursando a segunda série do Ensino

ulas sobre a temática Termoquímica, por ser um as

flitos conceituais na grande maioria dos estudant

fim de outubro e início de novembro de 201

e Química em uma turma com trinta e cinco est

foram filmadas utilizando duas câmeras, sendo

atuação e movimentação do professor nesse espa

a lateral da sala, de modo a focalizar as duas e

lado oposto. Cabe ressaltar que em todas essa

rdas sentaram-se juntas respeitando a solicitaçã

Essas filmagens só foram possíveis a partir

e idade, o intérprete e o professor assinaram o term

ilmagens foram transcritas para que se tivesse um

pecialmente em relação às enunciações dos envolv

tos por meio das anotações realizadas durante as

s transcrições, as enunciações das estudantes su

m glosas. No momento que o professor e intérprete

ente.

s, o método utilizado foi o Estudo de Casos, que

va, 2009), em um estudo de um sistema definido, t

ituação específica, apresentando-o e discutindo-o

a, André (2005) coloca que essa análise se dá po

ue irá dialogar com os interesses e objetivos do pes

cífica, não é recomendado generalizações a p

á apresentada uma descrição geral de como se de

erior análise.

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

al da cidade de Teixeiras

ndo duas estudantes surdas

u quadro de funcionários.

nsino Médio, pretendeu-se

um assunto com alto grau

antes (SOUZA; JUSTI,

e 2014, essa temática foi

co estudantes, sendo duas

sendo uma implantada ao

e espaço, enquanto a outra

uas estudantes surdas e o

essas aulas de Química

citação do professor e o

artir do momento que as

o termo de consentimento

sse uma visão mais ampla

envolvidos, sendo possível

nte as aulas pelo primeiro

tes surdas e do intérprete

érprete falavam oralmente,

, que consiste segundo Gil

nido, tentando inferir o que

o sem interferir em tal

dá por se ter um sistema

do pesquisador. Entretanto,

s a partir dos resultados

se deu as aulas filmadas,

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Realização:

Aula 01: Esta foi a primei

apresentando o termo Energia a pa

medidas de calor, as relações entre

foi baseada em dois livros em vo

Urbesco e Edgard Salvador, em qu

os estudantes anotassem. No caso

dupla e copiassem do livro o qu

conteúdo do livro e não houve mom

frente delas. É preciso frisar que a

formando uma espécie de aglomer

trinta e sete minutos e quinze segun

Aula 02: O docente conti

químicas para abordar os proces

estudantes surdas copiassem do li

quadro para explicar esses process

lado do professor no quadro e à f

explicação, o professor se voltou

momentos, as estudantes surdas q

próprio intérprete também aprovei

aula teve duração de trinta e seis m

Aula 03: Esta foi uma aula

professor entregou a todos os estu

Salvador. Feito isso, ele se sentou

das atividades. A primeira questão

um determinado esquema, o nome

endotérmicos. Na segunda questã

perguntando quais estavam corre

próprio intérprete nessa questão se

professor explicou a eles alguns p

quarenta e três minutos e cinquenta

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primeira aula sobre Termoquímica em que o prof

ia a partir do valor calórico dos alimentos, aproveit

s entre calorias e Joule e o calor envolvido nas reaç

em volume único, Química de Antônio Sardella

em que o docente lia e ditava o que acreditava ser

caso das estudantes surdas, ele solicitou que as m

o que ele ditava aos demais. Como essas est

ve momento para explanações, o intérprete apenas s

r que ao sentarem juntas, elas ficaram distantes do

glomerado somente entre elas e o intérprete. Essa

e segundos.

continuou a ditar o conteúdo sobre o calor en

processos exotérmicos, endotérmicos e entalpia,

do livro de Sardella. Os exemplos das reações

rocessos. Nesse momento, o intérprete levantou-

e à frente das estudantes surdas para realizar a in

oltou para as estudantes perguntando se haviam e

rdas questionaram o professor lhe direcionando a

proveitou o momento para retirar suas dúvidas sob

seis minutos e nove segundos.

a aula de exercícios, pelo fato da avaliação estar

s estudantes uma lista com seis questões retiradas

entou ao lado do intérprete e auxiliou as estudantes

uestão gerou muitas dúvidas por parte delas, pois s

nome das mudanças de estado físico e a identifi

questão, foi apresentado cinco gráficos sobre tran

corretas. A maior dificuldade por parte das est

stão se deu em relação aos termos Energia e Calor

guns pontos que diferenciam tais palavras. Essa a

quenta e quatro segundos.

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

o professor iniciou o tema

roveitando para mostrar as

s reações químicas. A aula

rdella e Química de João

va ser importante para que

e as mesmas sentassem em

as estudantes copiavam o

enas se manteve sentado à

tes dos demais estudantes,

Essa aula teve duração de

lor envolvido nas reações

talpia, solicitando que as

ações foram colocados no

-se e posicionou-se ao

ar a interpretação. Após a

iam entendido. Em alguns

ando algumas dúvidas e o

sobre o conteúdo. Essa

o estar se aproximando. O

tiradas do livro Urbesco &

dantes surdas na resolução

, pois solicitava, a partir de

dentificação dos processos

re transformação da água,

as estudantes surdas e do

Calor. Nesse momento, o

Essa aula teve duração de

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

Aula 04: Nesta aula, o prof

(∆H), sendo o último tópico a se

Baseando sua aula no livro de S

estudantes surdas copiasse do l

explicação. Na referida aula, uma

estudante que esteve presente na

informações enunciadas pelo prof

segundos.

Resultados e Discussão

A sala de aula é um espaç

momento que se tem uma turma co

o convívio entre todos, não coloca

um local da sala, conforme foi con

Scott (2003), é interessante que

conteúdo e os estudantes (surdo

favorecimento à construção do con

que copiem do livro, já que isso nã

Fundamentar as aulas de Q

da linguagem oral/sinalizada, ima

subsídios para aprendizagem dos e

dos conteúdos. Essas ações promov

de parceria com o intérprete, pois

quem possui domínio da Química,

Língua Portuguesa para a Libras.

Sabendo disso, para que a f

condizente com a temática discutid

de modo a lhe avisar o tema a ser

dúvidas antes do início da aula

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ISSN 2447-49

o professor abordou os fatores que influenciam na

o a ser trabalhado por ele com os estudantes de

de Sardella, ele ditou o conteúdo à turma e so

do livro. As reações químicas foram colocad

, uma das estudantes surdas e o intérprete não com

te na aula apenas copiou e observou, não conseg

o professor. Essa aula com duração de trinta e d

espaço vivo e heterogêneo, consolidado pela dif

rma constituída de estudantes surdos e ouvintes, é

olocando os surdos e o intérprete praticamente iso

foi constatado na referida aula. Além disso, de aco

que seja estabelecida uma interação dialógica

(surdos e ouvintes) possibilitando uma (re)signi

conhecimento científico e não apenas ditar info

isso não contribui para um compartilhamento de sa

s de Química em metodologias visuais e recursos

imagens, animações e materiais concretos, po

dos estudantes surdos permitindo a eles uma perc

romovidas pelo professor necessitam estar alicerça

, pois mesmo sendo o professor prioritariamente o

ímica, é o intérprete quem terá competência para

.

ue a fala do professor alcance os estudantes surdos

iscutida em sala, é importante que ele dê respaldo

a ser discutido e permitir, previamente, que esse

aula e não sanar tais questionamentos em m

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

am na variação de entalpia

tes dentro dessa temática.

a e solicitou que uma das

olocadas no quadro para

o compareceram. Assim, a

conseguindo ter acesso às

ta e dois minutos e treze

ela diferença. Por isso, no

tes, é importante estimular

te isolados dos demais em

de acordo com Mortimer e

gica entre o professor, o

gnificação de ideias e

ar informações ou solicitar

de saberes.

cursos que envolvam além

os, pode trazer relevantes

a percepção mais apurada

licerçadas em um princípio

ente o regente da turma e

para verter a fala dele em

surdos de forma coerente e

paldo teórico ao intérprete,

esse profissional tire suas

em meio à aula corrente

UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA

Realização:

(KELMAN, 2005; LACERDA, 20

utilizar um sinal que não seria ade

podem ficar prejudicados. Isso

profissional não possui formação

constituída por uma linguagem cie

acadêmica entre o professor e o

tenham uma boa relação social, o

conhecer exatamente sobre o que e

recursos multimodais além da fala

sinalização como classificadores

em sinais (SILVEIRA; SOUSA, 2

noção do que é enunciado.

Sinalizações Finais

A grande maioria dos estud

seja, de acordo com algumas polí

salas de aula com estudantes ouv

possibilidade de construir o conh

ações que não se restrinjam ape

Brasileira de Sinais – Língua Port

professor articule linguagens que v

modos, como imagens, modelos, e

conectadas às explicações dos

interlocução entre professor e int

lexicais adequadas àquele contexto

assim como os ouvintes têm, respe

sobressaiam.

Referências Bibliográficas

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ISSN 2447-49

A, 2010). Caso isso não aconteça, o intérprete p

ria adequado para o contexto em questão e assim,

Isso é passível de acontecer, pois na grande ma

mação em Química, além de que essa é uma ár

em científica robusta. Na referida aula, foi notóri

o intérprete, isto é, por mais que se respeitem

cial, o intérprete, por vezes, se sentiu inseguro

que estava sendo abordado na aula. Se o professo

a fala, poderia dar condições ao intérprete de pens

pelo fato da Química ainda ser uma área com p

SA, 2010). Porém, isso é praticamente impossíve

s estudantes surdos está submetida ao processo de

políticas públicas (BRASIL, 2001; 2014) esses

es ouvintes. Todavia, para que sejam realmente

conhecimento, é importante o planejamento e

m apenas à simples inserção do profissional in

a Portuguesa. Quanto às aulas de Química, se mo

s que vão além das faladas/sinalizadas ou escritas,

elos, experimentos capazes de representar visualme

dos conceitos científicos (GOMES; SOUZA, 20

r e intérprete se mostra fundamental para que s

ntexto e os estudantes surdos possam ter acesso a

, respeitando suas diferenças e permitindo que sua

ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA

4959

rete pode se equivocar ao

ssim, os estudantes surdos

e maioria das vezes esse

ma área do conhecimento

notório a não interlocução

peitem enquanto pessoas e

guro ao sinalizar, por não

rofessor tivesse empregado

pensar em estratégias de

com poucas terminologias

ossível quando não se tem

sso de inclusão escolar, ou

esses estudantes estão em

mente incluídos e tenham

nto e desenvolvimento de

onal intérprete de Língua

se mostra essencial que o

critas, mas um conjunto de

ualmente às ideias, sempre

A, 2013). Além disso, a

que sejam feitas escolhas

a todas as informações

ue suas potencialidades se

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