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Vol. XVI • N° 270 • Montreal, 19 de julho de 2012 Cont. na pág. 10 Férias L USOPRESSE - Como é habi- tual nesta quadra do ano, até por impera- tivos da empresa impressora do jornal, o LusoPresse entra de férias a partir deste número. O que está por decidir é a data do nosso regresso, do qual estamos tam- bém dependentes de terceiros. Neste ca- so do calendário eleitoral do Quebeque. Se houver eleições a 4 de setembro, como todos os vaticínios se conjugam a fazer acreditar, voltaremos com uma edição especial «Eleições» no dia 30 de agosto. Caso contrário, voltaremos na semana de 6 de setembro. Até lá, para todos os nossos leito- res, colaboradores, anunciantes e amigos desejamos umas férias felizes, seguras, repousantes e restauradoras. Uma pausa para todos na lufa-lufa das obrigações profissionais, sociais e académicas, para podermos voltar ao vosso contacto mais revigorados e mais animados para completarmos o nosso calendário deste ano. Boas Férias! A Redação Editorial Verão estragado Por Carlos de Jesus A o contrário do que previam as línguas de mau agoiro, este verão de 2012 começou como um leão, investe como um touro e, se a zoologia no-lo permite e a meteorologia não o negar, acabará em paquiderme, de pança para o ar, com re- lentos de óleo de coco do bronzeador. Para ser o melhor verão de sempre só o senhor Jean Charest nos pode acudir, Foto LusoPresse. 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 3 AM 376•BOLA 376•BOLA 376-2652 Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud Azeite Olivenola Caixas 18 L. 75 00$ BACALHAU Preço Especial LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292 Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA 23 Villeneuve E., Montréal, Qc. Fax : 514 847-1923 VEJA PUBLICIDADE P.3

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Page 1: Editorial Vol. XVI • N° 270 • Montreal, 19 de julho de ...lusopresse.com/2012/270/Textos corrigidos/WEB_LUSO_Julho19.pdf · Por Carlos de Jesus A o contrário do que previam

Vol. XVI • N° 270 • Montreal, 19 de julho de 2012

Cont. na pág. 10

FériasLUSOPRESSE - Como é habi-

tual nesta quadra do ano, até por impera-tivos da empresa impressora do jornal,o LusoPresse entra de férias a partir destenúmero.

O que está por decidir é a data donosso regresso, do qual estamos tam-bém dependentes de terceiros. Neste ca-so do calendário eleitoral do Quebeque.

Se houver eleições a 4 de setembro,como todos os vaticínios se conjugama fazer acreditar, voltaremos com umaedição especial «Eleições» no dia 30 deagosto. Caso contrário, voltaremos nasemana de 6 de setembro.

Até lá, para todos os nossos leito-res, colaboradores, anunciantes e amigosdesejamos umas férias felizes, seguras,repousantes e restauradoras. Uma pausapara todos na lufa-lufa das obrigaçõesprofissionais, sociais e académicas, parapodermos voltar ao vosso contactomais revigorados e mais animados paracompletarmos o nosso calendário desteano.

Boas Férias!

A Redação

Editorial

Verão estragado• Por Carlos de Jesus

Ao contrário do que previam aslínguas de mau agoiro, este verão de 2012começou como um leão, investe comoum touro e, se a zoologia no-lo permite ea meteorologia não o negar, acabará empaquiderme, de pança para o ar, com re-lentos de óleo de coco do bronzeador.

Para ser o melhor verão de sempresó o senhor Jean Charest nos pode acudir,

Foto

Lus

oPre

sse.

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 3 AM

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Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

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António RodriguesConselheiro

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Página 219 de julho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

• Permanente por computador• Pose de unhas e manicura• Depilação com cera

69, Mont-Royal est Montréal

FICHE TECHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusChefe de Redação: NorbertoAguiarRedator-adjunto: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Adelaide Vilela• Raquel Cunha• Filipa Cardoso

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé Canadienne des Postes - Envoisde publications canadiennes - Numérode convention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.

Port de retour garanti.

Bilhete de LisboaExposição “A Sardinha é Nossa”

• Por Filipa CARDOSO Quando há meia dúzia de anos vim

viver para Lisboa os meus amigos acharammuito estranho pois Lisboa tem todos os de-feitos de uma grande cidade – poluição, barulhoe o trânsito, por vezes, muito intenso. Contudopara mim as qualidades são mais que os defeitose até agora não estou arrependida da decisão.

Esta semana “descobri” mais uns “tesou-ros” ao passear pela rua Augusta.

Fui surpreendida por uma exposição como título “A Sardinha é Nossa”. A exposiçãoestá patente na Galeria Millennium-BCP e re-sulta de uma parceria da Fundação Millenniumcom a “EGEAC Cultura em Lisboa” (Empre-sa de Gestão de Equipamentos de AnimaçãoCultural) inserida nas Festas de Lisboa ‘12.

Na exposição estão expostas 193 sardi-nhas, de tamanho normalizado, escolhidas das3.526 propostas submetidas a concurso, oriun-das de mais de 15 países. Há sardinhas para to-dos os gostos, de todos os feitios e cores, ecom muita imaginação.

No espaço da exposição vim a saber quepoderia visitar o “Núcleo Arqueológico da ruados Correeiros” que foi descoberto aquandoda intervenção no edifício do banco Millen-nium-BCP e que ocupa aquele quarteirão pom-balino da Baixa de Lisboa. Este espantoso nú-cleo arqueológico percorre cerca de 2.500 anosda cidade.

A primeira ocupação humana referenciadadata do século V a.C. e podemos observar osvestígios de um forno cerâmico e abundanteespólio característico da época.

Em 138 a.C. a cidade foi tomada pelosRomanos e tornou-se num importantíssimocentro económico onde a produção de conser-vas de peixe assumiram grande relevo.

Dessa época podemos admirar vários tan-ques, um poço, sepulturas, várias ânforas, mo-saicos e muito mais.

A partir do século IX deu-se a ocupaçãoislâmica que terminou em 1147 com a recon-quista cristã da cidade. Gradualmente esta cidadefica mais urbana e podemos apreciar vestígiosde construções habitacionais, azulejos, e doque terá sido uma moagem.

Do traçado medieval sou levada a realçaro calcetamento das ruas e a criação de uma redede esgotos, que continua a ser usada.

Em 1755 a cidade é atingida pelo devasta-dor terramoto, seguido de incêndio, e o registoarqueológico revela uma destruição maciça doaglomerado urbano.

Surge então a Lisboa pombalina. É fantás-tico poder observar a estacaria e a estrutura emgaiola, em madeira, que se encontra em água,cujo nível sobe conforme as marés e que supor-ta, como alicerces, os monumentais edifíciosexistentes.

Este precioso núcleo teve três campanhasarqueológicas, entre 1991 e 1995, da responsa-bilidade do IPPC-IPPAR. Foram já escavadoscerca de 850 m2 a uma profundidade de 3,50metros, com o apoio de 17 arqueólogos.

A visita, que é grátis, foi acompanhadapor uma jovem arqueóloga que conseguiutransmitir ao pequeno grupo de visitantes umsaber e um entusiasmo contagiantes.

L P

Joe Puga, uma visita por bem crer• Por Adelaide VILELA

Caro leitor seja feliz neste verão!Hoje os meus olhos deixaram-se deslum-

brar, sem que uma lágrima, ainda que de emo-ção, no regaço me caísse. Não quis e não podiachorar: é que os maus tempos de ontem sãohoje as nossas maiores alegrias. Porquê? OJoe Puga milagrosamente está livre de perigo!

E o sonho de alguém dá sempre cor à al-ma daqueles que, como eu, desejam ver a felici-dade estampada no rosto da sociedade.

Amigos, neste momento estou bem maisfeliz e venho partilhar convosco esta minhasatisfação. A minha casa ganhou luz esta sema-na: os fantasmas de branco indumentados des-ceram ao inferno, e aí se quedaram cerrados asete chaves. Os anjos, escondidos nos cofresempoeirados, do sótão, saíram tocando flautae apareceram de novo às janelas do “pequenopalácio” a que eu chamo – o meu lar de amor.

Tudo isto se passa numa cena imaginadacom um pingo de realidade: na verdade, diriaque o nosso artista bem-amado passou porcá. Para nós foi o herói da semana, e ficamoscontentes com a sua visita. Constatamos quejá respira saúde! E regressou com todas a suaspotencialidades de ser humano: cordial, sociá-vel, humilde e afetuoso!

Neste dia de sexta-feira 13 foram várias aspessoas que me perguntaram se o Joe Puga iarecuperando bem do aneurisma de que foi víti-ma, no dia 23 de abril do ano em curso. Logo,pela manhã, o Norberto Aguiar, preocupado,quis saber algo sobre a recuperação do Joe, so-licitando ainda para que eu lhe escrevesse um

pequeno comentário. Tem razão o chefe de re-dação deste Órgão de Informação, pelo factode muitas pessoas perguntarem pelo artista.Não se fez tarde, logo no mesmo dia, a LindaMagalhães, a Maria José Domingos, a FernandaVilela, a Filomena Costa, a Marlène Gauthiere muito mais pessoas quiseram informar-sesobre o estado de saúde do grande amigo Joe.Verdade seja dita, o Joe consegue facilmenteconquistar um lugar no coração e na amizadedas pessoas.

O Joe Puga revela-se um homem pacientee corajoso. Desenha-se assim um tempo frutu-oso para o rapaz. Segundo os médicos, emquem ele confia em absoluto, já não são neces-sárias mais cirurgias. O Joe foi operado umasó vez. O próximo tratamento vai acontecerno fim do verão, através de Raios Laser. Assim,contamos nós e os médicos também que tudocorra pelo melhor, como o Joe Puga merece.Temos a certeza que o tratamento será eficazem virtude da adaptação a quaisquer situaçõese ao poder de compreensão e capacidade deconcentração que o Joe consegue em tudoquanto empreende pela vida fora.

Não seja agora que o Joe Puga esmoreça…Não te esqueças querido Joe das palavras

de Sócrates, citado por Platão: “Há no artistauma “força divina” posta à prova pelo poeta,pois que “a musa cria inspirados por ela mes-ma, e através destes inspirados os outros sentemo entusiasmo”.

Joe Puga, eu e todos quantos perguntampor ti, prezamos a tua amizade e apreciamos oteu calor humano. Regressa rápido. Nós quere-mos ouvir-te cantar de galo e ver de novo asgarras do leão em ti vincadas.

De mim e o que é teu são SÓ uns tempos na Terra…• Por Adelaide VILELA

Joe Puga, na companhia da nossa colaboradora Adelaide Vilela, sua grande amiga.

Os queridos tios, Lurdes e AlbanoMarques, hoje e sempre serão meus tios ama-dos!

Olho para o céu, escuto o mar, penso ou-vir os passarinhos no seu voo matinal, e omeu tio já não está neste verão final... Só a suamemória me convida a derramar umas lágrimas.A vida, a sua vida extinguiu-se… A morte rou-bou-lhe o tempo e o espaço que o destino ha-via reservado para ele: morreu um gigante debondade e de paz.

Fez um mês que o tio deixou de ser a gotade orvalho na vida, de cada manhã, que o acor-dava para mais um dia… O que faz o amor, amorte leva.

Piaram as aves do céu. Foi o fim para o

tio Albano Marques… Seja como é, a vida ter-mina para cada ser humano, perseguindo o ca-minho rumo a outra dimensão (noutro Univer-so), para além de um mundo que ninguém co-nhece.

Um dia ensinaram-nos que o tal Universoé pertença do Pai.

É Ele que tudo controla, até os mortosque traz ao colo; em seus braços; ao peito e noseu coração. Se assim é, são tantos e tão felizesa Seu lado (segundo nos contaram na cateque-se), que podemos e devemos crer. Eu vejo e járevejo o meu amado tio Albano, feito anjo noparaíso, ao lado de Jesus, velando pela famíliaquerida.

Hoje digo à tia Lurdes: Tia, vemos partiro tio Albano, o seu esposo de longa data, opai das suas filhas, o avô dos seus netos, o bi-

Cont. Pág. 10 De mim...

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No fim de semana de 7 de julho

CYCLO-DÉFI – portugueses de bicicleta contra o Cancro• Entrevista de Raquel CUNHA

No fim de semana passado, dias 7 e 8 de Junho, teve lugarmais uma iniciativa “Cyclo-Défi Contre le Cancer”, organizado peloHospital Geral Judeu de Montreal, para angariar fundos para o com-bate da referida doença. Foram 1 956 ciclistas e um número indeter-minado de voluntários que juntos este ano angariaram milhares dedólares para o combate e prevenção do cancro no Quebeque.

Martinho Ferraria e Casimiro Duarte, dois membros da nossacomunidade, participaram nesta corrida e o LusoPresse não poderiadeixar de querer saber mais sobre a experiência.

Amigos há mais de 30 anos, nenhum deles sabia que o outro iriaparticipar, “foi uma surpresa completa”, conta Martinho, que ouviuum anúncio na rádio e resolveu participar. “Sempre gostei de andar

de bicicleta e por isso inscrevi-me. Fui bater aportas para angariar o dinheiro”, explica comum sorriso. Uma das portas a que foi bater e aque mais o ajudou foi a da Associação Sanben-tonense de Montreal que todos os anos con-tribui para a causa e que por isso contribuiu debom grado nesta iniciativa. Martinho não dei-xa também de realçar a ajuda de outros. “Fizuma coleta e entre amigos, família, clientes,companhias e a associação consegui mais de 3200 dólares”, diz orgulhoso. Dinheiro que foiinteiramente doado ao Hospital. “Fico con-tente em poder ajudar. Acho que é por umaboa causa. Eu tenho um tio e amigos que sofre-ram dessa doença e sei o difícil que é”.

Enquanto isso, Casimiro Duarte viu o a-núncio da iniciativa na televisão, faz já um ano.Desafiou o vizinho para participar. “Comoele nunca mais se ins-crevia”, Casimiro de-cidiu inscrever-se.“Estava pronto parair sozinho”. Contu-do, não sabia que teriade pagar 2 500 dóla-res, “mas como já es-tava inscrito, decidi ir

em frente”. Entre acompanhia em quetrabalha, a Volks-wagen Centre Ville,colegas de trabalho eoutras companhias,conseguiu angariar odinheiro necessário.

Foi só cerca dedois meses antes dapartida “quando oMartinho telefonoupara a Volkswagen apedir financiamento,que eles lhe disseramque eu também ia”,conta Casimiro comum sorriso.

Ironia das ironi-as, dois amigos delonga data, ambostrabalhadores no ra-mo da mecânica auto-móvel, deixaram os

carros em casa e partiram de bicicleta à aven-tura. “Treinamos juntos cerca de 3 a 4 vezespor semana”, conta Martinho. “Eu descobrieste hobby agora depois de velho, mas gostomuito”, continua e diz também que tenta pra-ticar o mais possível “para manter a forma”.Mas é Casimiro o grande amante de ciclismo.Já pratica o desporto com regularida-de há al-

Cont. Pág. 10 Cyclo-Défi...

Foto 1) - Casimiro Duarte, também conhecido por Pelé, eMartinho Ferraria, quando se preparavam para a partidado Cyclo-Défi.Foto 2) - Momento solene quando duas das participantesfomentam uma suposta partida de um ou outro participantejá levado por tão famigerada doença. Enquanto isso acon-tecia, os mais de 2 mil participantes, entre ciclistas e voluntá-rios, guardavam um minuto de silêncio. Fotos LusoPresse.

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Portugal à venda a passos de coelho• Por Adelaide VILELA

Caro leitor tenha um verão Feliz!Hoje não venho com intenções de lhes

contar nenhuma história de fazer rir, tão poucovirei filosofar ou talhar versos como quotidia-namente me apraz. Existem outras prioridadesna vida, sobretudo as que mais nos preocupame nos magoam.

Ao sentar-me no cadeirão de repouso, umdia destes, para ouvir as notícias atuais na RTPi,dizia-se abertamente que a empresa de comuni-cação, pública – Rádio Televisão Portuguesa –a mais antiga de Portugal, iria com certeza serprivatizada.

Deu para perceber que Portugal está à ven-da a passos de coelho. Ainda bem, pensei eu:se fosse a passos de elefante não tardaríamos aser cidadãos espanhóis, como no tempo dasguerrilhas em que ficamos viárias vezes sob odomínio espanhol. E com mais um empurrão-zinho… então adeus Portugal que és da China.

Isto para quem vê de fora o que se passaadentro, entre a política portuguesa e o próprioGoverno, depois de alguém, tal como eu, seter rendido ao brilho e aos encantos de Portu-gal, não pode nem deve deixá-los ficar impunes.Acha leitor que aqueles “politicões” sabem tra-balhar! Terão eles a responsabilidade de produ-zir e dar ao País e a cada português o que têmpor direito? Cada ser humano, daquela e de ou-tras Nações, deve conseguir (com a ajuda doseu País de nascimento ou de acolhimento)lugares e espaços onde ganhe o pão para ele eseus filhos, com a garantia de uma vida socialsem tiranias nem vergonhas.

Sim, é vergonhoso ver os políticos nosdebates televisivos insultando-se e acusando-se uns aos outros. Ao pronunciarem tantosdisparates, naqueles momentos, parece que oPaís se transformou (como por magia negra)num par de bois sem rédea e nele os animaismarram por onde calha.

Pela parte que me toca estou muito desilu-dida com os políticos que governam o Paísonde nasci. Diria mesmo que sinto uma revoltatal que me dá vontade de nunca mais regressardefinitivamente. Será que aqueles mal formadosentenderão as palavras de Fernando Pessoa:“A minha Pátria é a língua Portuguesa”. Seráque eles entendem o valor cultural e históricoque ganhou Portugal durante tantos séculos

de invasões e descobertas marítimas. Não sei,pelos vistos naquela Pátria de meus pais algunsdos que zelam por Portugal e que deveriam sermarcados com o cunho da dignidade, respon-sabilidade e entrega conseguiram licenciaturaspor “dá cá aquela palha”. Tais farsantes sãomaus exemplos para os jovens portugueses ecomprometem a boa imagem de Portugal, lá epelo mundo.

Creio que os bafejados pela sorte se esque-ceram ou não entenderam que na era de Vascoda Gama se abrira a linha intitulada pós-gâmica:a era da humanidade. Portugal tornar-se-ia lugarpara todos e, os mares não mais foram o gigan-te que encerra mas sim o marco de união entreos homens e as Terras. A Nação portuguesapertencente ainda a gentes que descendem dosiluminados, aos que abriram mundos ao mun-do e que rasgaram essa outra face aos maresportugueses. Os nossos Navegantes foram A-queles homens ilustres fascinados pela aventu-ra em quaisquer das suas peregrinações. Emtodo o tempo, em que durou a Epopeia Maríti-ma, Portugal foi o tema obrigatório pelo qualeles se debateram. A língua portuguesa foi mi-nistrada a outros povos e por sua vez Portugalencheu-se de outras riquezas e culturas dife-rentes.

Quando será que os “politicões” que go-vernam Portugal têm orgulho pela Nação querepresentam? Passaremos nós de passos decoelho a passos de fraternidade e de igualdade?Rogamos à decência que os ajude a perceberque a condição do homem deve ser de união,de coragem, de responsabilidade e sobretudo,de sedução pelas causas boas e justas.

Não choro por tudo e nada mas como te-nho alto sentimento patriótico, choro pelaminha pátria: ela é a língua portuguesa (Fernan-do Pessoa).

Senhores do poder, por favor não privati-zem a nossa Televisão. Ela nasceu comigo edesejo levá-la no coração quando um dia – Flordo nada terra deixarei.

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

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No fim de uma boa conversa entre António e Hanna Damásio e Luís Aguilar umbelo testemunho da expressão dos sentimentos de emoções. Foto de Vitália Rodrigues/LusoPresse..

António Damásio:

As Competências Emocionais na Educação• Entrevista conduzida por Luís AGUILAR

A convite do Instituto das CiênciasCognitivas da Faculdade de Ciências Humanasda Universidade do Quebeque de Montreal(UQÀM), António Damásio deu uma confe-rência de abertura, a que assistiram cerca de300 pessoas, intitulada “Feelings and Sentien-ce”, integrada no programa da Escola de Verãoem Ciências Cognitivas sobre “A Evolução ea Função da Consciência”. À margem da confe-rência tivemos o privilégio de conversar e en-trevistar o diretor do Instituto do Cérebro eCriatividade, sito em Los Angeles, EUA, que éhoje considerado um cientista de referência nocampo das neurociências.

LusoPresse: – Começamos por lembraro roteiro para a Educação Artística daUNESCO que tem António Damásio comouma das principais referências.

António Damásio: – Ah sim!? Nãosabia que vinha citado nesse documento.

LP: – Nesse roteiro ficamos a saber queo António Damásio considera existir umaprimazia dada ao desenvolvimento das capaci-dades cognitivas em detrimento da esfera emo-cional.

AD: – Existe, com efeito, hoje em dia

uma separação cada vez maior entre o desen-volvimento cognitivo e o emocional, que re-flete o facto de, nos ambientes educativos, seatribuir uma maior importância ao desenvolvi-mento das capacidades cognitivas, valorizandomenos os processos emocionais, o que contri-bui para o declínio do comportamento moralda sociedade moderna.

LP: – Pode-se então considerar que ascompetências emocionais, a inteligência emocio-nal ou mesmo a alfabetização emocional são,nessa ótica, imprescindíveis a qualquer processoeducativo?

AD: – Sim, claro. Posso confirmar a im-portância decisiva que as competências emoci-onais têm em todas as aprendizagens funda-mentais e, consequentemente, na forma comovivemos as nossas vidas. O desenvolvimentoemocional faz parte integrante do processode tomada de decisões e funciona como umvetor de ações e ideias, consolidando a reflexãoe o discernimento. Sem um envolvimentoemocional, qualquer ação, ideia ou decisão as-sentaria exclusivamente em bases racionais.Um saudável comportamento moral, queconstitui o alicerce sólido do cidadão, exige aparticipação emocional. Continuo a pensar

que se privilegia em demasia as atividades oucompetências cognitivas em desfavor das emo-cionais e, no entanto, aquelas não se desen-volvem sem estas.

LP: – Não há, neste momento, definiçãocurricular que hoje não esteja organizada porcompetências, como outrora o esteve por objetivosou por centros de interesse, mas, raramente,para não dizer nunca, os planos curricularescontemplam uma área de competências emocio-nais: estas aparecem diluídas numa área dema-siado ampla das competências-chave ou compe-tências para a vida.

AD: – E olhe que não ficam nada mal al-bergadas nesse amplo teto. Repare que as com-petências emocionais não podem ser dissoci-adas das competências sociais. Se nessa organi-zação curricular de que me fala têm dificuldadeem arrumar as competências emocionais, é sócolocar, por exemplo, competências sociaisbarra emocionais.

LP: – Um referencial de competências quesirva de base a uma organização curricular ésempre artificial uma vez que, todas as compe-tências estão interligadas e intercomunicam.Se aparecem separadas nos referenciais de com-petências é apenas por razões de sistematização.A haver uma área de competências emocionais,que indicadores ou índices poderíamos enume-rar? As que descreveu na sua conferência?

AD: – Sem sombra de dúvida. Mas insistoas emoções/sentimentos que listei (alegria/felicidade, medo/pânico, cólera, tristeza/dorprofunda, compaixão, admiração, desprezo, re-pugnância, orgulho, vergonha/embaraço) sótêm sentido se associadas ao campo social por-que é, efetivamente, na relação com os outrosque as emoções e os sentimentos emergem e étambém nesse sentido que elas nos podemencaminhar para o bem-estar. As competênciasemocionais são, geralmente, competências so-

ciais porque grande parte daquilo que contasão as coisas que ocorrem na esfera social eque têm um fundamento emocional extrema-mente importante. São competências que têma ver com a empatia... Essas competências sãoabsolutamente vitais. Não se pode ser um serhumano produtivo limitado pela insegurança.Ao promover-se o desenvolvimento emocio-nal, pode proporcionar-se um maior equilíbrioentre o desenvolvimento cognitivo e o emo-cional, contribuindo-se, assim, para o desen-volvimento de uma cultura da paz.

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TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

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L’International des Feux Loto-Québec MontréalYolanda e Speed integram projeto Grupo Luso Pirotecnia

De regresso ao Canadá, depois de em 2011 ter vencido o Fes-tival Loto-Québec, o Grupo Luso Pirotecnia (GLP) prepara-se parainovar, desta feita, no Festival L’International des Feux Loto-QuébecMontréal.

Foi há 10 anos que o GLP participou pela primeira vez neste Fes-tival. Como tal, as expectativas este ano são altas e a equipa está ansiosapara partilhar a sua arte no fantástico parque La Ronde em Montreal,no próximo dia 24 de julho.

Para a edição de 2012, o GLP projetou o espetáculo FIRE &SOUL, íntimo e único, com características muito distintas, e que empoucas palavras coloca a nu toda a sua alma. A inspiração assenta noFado Português, classificado pela UNESCO como Património Cultural.

O destaque recai sobre a alma do povo português, contemplandouma grande variedade de estilos musicais, carregados de emoção e sen-timentos.

E é aqui que revelamos um dos momentos altos da noite… Yolan-da Soares e Eric Speed ao vivo no Parque La Ronde!

Dona de uma voz inconfundível, a cantora internacional YolandaSoares, irá interpretar, ao vivo, um dos temas de encerramento do espe-táculo, que tem a particularidade de ser acompanhado por momentospirotécnicos sincronizados.

A fasquia quer-se alta, e para além de Yolanda Soares, destaca-se,também, o nome de Eric Speed.

Atual detentor do recorde do Guinness (2011) para o violinistamais rápido do mundo, Eric Speed é um dos jovens talentos revelaçãono Canadá. Criador do estilo “Speed Electro”, Eric integrará o espetáculoFIRE & SOUL numa fase final onde as surpresas superam as expectati-vas da noite.

Para mais informações sobre o Grupo Luso Pirotecnia, por favorconsulte o nosso website em www.lusopirotecnia.com ou o Facebookdo Grupo Luso Pirotecnia.

Para entrevistas com a equipa no local, a partir de 20 de julho, porfavor contactar Mme Catherine Tremblay – responsável Relações Públi-cas do Parque La Ronde – através do e-mail [email protected] ou donúmero 514-397-2001, Ext. 2703. L P

Nos Jogos Olímpicos de LondresBenfeito e Pessoa são os nossos representantes

• Por Norberto AGUIAR

Os Jogos Olímpicos de Londres co-meçam já no dia 27 de julho e prolongam-sepor 15 dias. O Canadá, tal como Portugal, esta-rá presente. O Canadá com perto de trezentosatletas; Portugal com 72.

Ora, na delegação canadiana, que é aquelaque agora nos interessa, há dois representanteslusófonos, do Quebeque, bem entendido, vistoser a área que o nosso jornal cobre primeira-mente. São eles, Meaghan Benfeito e SérgioPessoa Júnior. Aquela é luso-descendente desegunda geração, filha de Artur Benfeito, quetambém já é nascido no Quebeque, sendo osavós naturais do Porto Formoso, na ilha deSão Miguel, nos Açores. Pessoa, por sua vez,é brasileiro de nascimento, com opção pelanacionalidade canadiana, daí a sua inclusão naequipa olímpica deste país.

Meaghan Benfeito vai a Londres participarnos saltos para a água tanto a nível individualcomo a nível de equipa, neste caso fazendoduo, desde há vários anos, com Roseline Fillion.Em ambas as provas, prancha dos 10 metros,Meaghan Benfeito pode vir de Londres de me-dalha ao pescoço, por ser uma das favoritas,vide as várias medalhas que tem conquistadoem grandes torneios internacionais, como seja

no recente Campeonato do Mundo FINA 2012, onde ganhou a me-dalha de prata.

Já Sérgio Pessoa Júnior, que tem a curiosidade de ser treinadopelo seu próprio pai, é judoca, categoria menos de 60 kg. Também,segundo os especialistas, o jovem canado-brasileiro pode aspirar auma medalha, caso não defronte, logo à partida, as feras mundiaisdeste competitivo desporto.

Vamos todos pedir para que estes dois representantes lusófonosda nossa comunidade possam obter os resultados por que anseiame para os quais trabalharam muito duro durante estes últimos quatroanos. Recorde-se que Meaghan Benfeito já esteve nos Olímpicos dePequim há quatro anos.

Sérgio Pessoa Júnior, judoca, categoria menos de 60kg, pensa-se que pode aspirar a uma medalha pa-ra o Canadá.

Meaghan Benfeito com as suas colegas de equipa RoselineFillion, Jennifer Abel e Émilie Heymans. Foto LusoPresse.

L PPagando dez vezes mais...Canadá oferece pelo menos 400 empregos

PORTO – O Canadá vai recrutar um mínimo de 400 trabalhadoresportugueses da construção, oferecendo salários dez vezes superiores aospraticados no mercado de trabalho interno e condições que, em princípio,agradam ao Sindicato da Construção, disse fonte sindical.

Em conferência de imprensa realizada no Porto, o presidente do sin-dicato, Albano Ribeiro, adiantou que o sindicato vai colaborar na promo-ção de sessões de esclarecimento sobre estas ofertas de emprego, que se-rão realizadas entre 30 de agosto e 14 de setembro em seis regiões portu-guesas.

“Mas depois sairemos do processo e só reentraremos nele se houveralgumas arbitrariedades ou ilegalidades”, explicou o dirigente sindical.

Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no

Cont. Pág. 7 Canadá...

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O homem das duas voltas ao Mundo…Genuíno Madruga em Montreal?

• Por Norberto Aguiar

Aqui está o Heminguay, o «guerreiro dos mares». O medalhão refere-se à capa dolivro «O Mundo como eu o vi». Fotos de Em foco  - Produção Audiovisual, Lta.

A possibilidade de Genuíno Madrugavir a Montreal é real! Isto mesmo nos foi co-municado há dias por Fernando Ranha, dire-tor-presidente da editora VerAçor.

Depois de uma primeira tentativa falhadapara trazer Genuíno Madruga a Montreal, aexemplo do que já acontecera em Toronto hámeses, Fernando Ranha renova o contactocom Montreal, agora por outras portas, paraque o grande navegador açoriano venha final-mente a Montreal lançar o seu livro «O Mundoque eu vi», assim como contar ao público da

cidade uma epopeia de duas voltas ao planeta,que o levou dos Açores ao Brasil, da África doSul à Polinésia, de Cabo Verde a Timor... Cadaviagem, imagine-se, levou 13 meses e 21 dias,numa estafeta de 53 520 milhas percorridas.Na primeira, o trajeto levou-o a atravessar oCanal do Panamá; enquanto na segunda, Ge-nuíno Madruga encarreirou-se pelo Cabo Hornno sentido Este – Oeste.

As duas viagens de circum-navegação emsolitário aconteceram de 28 de outubro de 2000a 18 de maio de 2002 e de 25 de agosto de 2007a 6 de junho de 2009 e foram feitas no barcoHeminguay, nome do célebre escritor ame-ricano.

É este homem, quedepois destes imensosfeitos já foi investido dehomenagens de toda aordem, incluindo umaComenda da República,que poderá estar entrenós nos dias 31 de agos-to e 1 de setembro próxi-mos. Para que assim seja,os responsáveis peloprojeto estão envidandoesforços de maneira a re-unir os apoios necessá-rios para que a vinda deGenuíno Madruga passedo papel à realidade.

Se tudo correr comoo previsto, haverá umjantar aberto a todos. Namesma ocasião, Genuí-no Madruga dirigir-se-áà plateia para dissertar eresponder a perguntassobre as suas duas gran-des aventuras. Paralela-mente, a editora Ver-Açor, por intermédio doseu homem-forte, Fer-nando Ranha, procederáao lançamento do livro«O Mundo que eu vi» eque por onde tem sidolançado tem obtido umêxito fenomenal.

Antes de passar porMontreal, os dois ho-mens participarão empromoção idêntica na ci-dade de Fall River.

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Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, oequivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indi-cações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.

As informações dadas ao sindicato pela consultora de imi-gração no Canadá Yolanda Simão referem que os trabalhadoresserão contratados por dois anos e que, após os três primeirosmeses de atividade, poderão levar as suas famílias, com garantia dealojamento.

O recrutamento “começa por centenas e vai chegar aos mi-lhares, começa por Toronto e vai chegar a todo o Canadá”, disseo presidente do sindicato.

Albano Ribeiro garantiu que o gabinete jurídico do sindicatoanalisará os contratos de trabalho a propor aos interessados e, sedetetar irregularidades, “não vai pactuar com isso”.

O sindicato pretende evitar, deste modo, o “sofrimento e oabuso” por que passaram milhares de trabalhadores portuguesesno estrangeiro e que estiveram na origem de uma campanha nosentido de os candidatos à emigração se informarem prévia e de-vidamente acerca das ofertas de emprego a que aderem.

A este respeito, Albano Ribeiro reclamou para o seu sindicatoo mérito de “ter evitado que as coisas fossem bem piores”.

Recusando que a postura do sindicato face às propostas deemprego no Canadá seja a de estimular a emigração - como a feitapor “aquele senhor que nem quero falar nele” -, Albano Ribeiroadmitiu que o quadro de emprego na construção agravou-se aponto de muitos profissionais do setor estarem já no desempregosem o respetivo subsídio e a contar com a ajuda do Banco Ali-mentar.

Segundo o Sindicato da Construção, estão desempregadosem Portugal 22 por cento dos 700 mil trabalhadores do setor.

CANADÁ...Cont. da pág 6

No Parque JarryFutebol de Praia

Não se esqueça que o1° Torneio de Futebol de Praiado Quebeque se vai realizar nospróximos dias 17, 18 e 19 de a-

gosto. As equipas presentes sãoo Flamengos do Brasil, o Interde Milão de Itália, e as Seleções deMarrocos e Estados Unidos.

Em femininos estarão pre-sentes as Seleções do Canadá, Es-tados Unidos, Marrocos e Brasil.Não falte a este acontecimento.

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No rescaldo do Euro 2012

Os nossos melhores• Por Norberto AGUIAR

Depois de terminadas as gran-des provas internacionais, é costume fa-zer-se o balanço do que aconteceu àsequipas, jogadores, técnicos e árbitros.Nessa panóplia de opiniões, raramenteas escolhas são coincidentes. Por vezes,de resto, confrontamo-nos com escolhaspouco menos do que bizarras. Este ano,não houve exceção à regra.

A nossa seleção, como é evidente,também merecerá, com certeza, reparosda parte dos nossos leitores, o que serásaudável.

Vejamos, então, os nossos escolhi-dos, o que quer dizer, os melhores jogado-res do Campeonato, que não os melhoresintrinsecamente. Nalguns casos até podeser que sim.

Guarda-redes: Buffon (Itália)Lateral direito: Balzareti (Itália)Centrais: Pepe (Portugal) e Piqué (Es-panha)Lateral esquerdo: Alba (Espanha)Médios alas: Xavi (Espanha) e Iniesta(Espanha)Médios centrais: Pirlo (Itália) e Özil(Alemanha)Avançados: Cristiano Ronaldo (Por-tugal) e Balotelli (Itália).

Selecionador: Cesare Prandelli (Itá-lia).

Como alternativas, a minha escolhavai para Casillas (Espanha); Botaeng(Alemanha), Lescott (Inglaterra), Bru-no Alves (Portugal) e Lham (Alema-nha); Nani (Portugal), Xavi Alonso(Espanha), Karagounis (Grécia) e Da-vid Silva (Espanha); Ibrahimovic(Suécia) e Mandzukic (Croácia).

Selecionador: Fernando Santos(Grécia).

Melhor jogador do Euro: Pirlo (Itá-lia). Como alternativa Xavi (Espanha).

Uma palavra especial para o árbitroPedro Proença, e toda a sua equipa,pela sua escolha para arbitrar a final.

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CIPRIANA GERTRUDES MOITAMACHADO, 1924 – 2012

Faleceu em Montreal no dia 4 de julho de2012, com 88 anos de idade, Cipriana GertrudesMoita, natural de Póvoa de São Miguel, Moura,distrito de Beja, viúva de António Taveira Ma-chado.

Deixa na dor a sua filha Natércia Rodrigues,seus netos/as Jorge (Patrizia Foganolo), Carlos(Jennifer Andrade), Carina (Edgar Marques),bisnetos Giuliano, Skyla Andrade, Leila Rodri-gues dos Santos e Sofia Rodrigues dos Santos,suas irmãs Micaela Prata (António Sousa) eAntónia Gertrudes, seus sobrinhos/as Fran-cisca, Miguel e Fernando, assim como restantesfamiliares e amigos.Os serviços fúnebres estiveram a cargo deMAGNUS POIRIER Inc.6520 St-Denis, MontrealTel. 514-727-2847 www.magnuspoirier.comAntónio RodriguesCel. 514-918-1848

O velório teve lugar na sexta-feira dia 6 dejulho de 2012, das 17h às 22h, assim como nosábado a partir das 8h30. Seguiu-se a missa decorpo presente às 10h na Igreja Santa Cruz.Foi sepultada no Cemitério Près du Fleuve.

A família vem por este meio agradecer atodas as pessoas que, de qualquer forma, selhes associaram neste momento de dor. A to-dos o nosso obrigado pelo vosso conforto.Bem Hajam.António RodriguesConseiller aux familles10 300, boul. Pie-IXMontréal (Québec) H1H 3Z1Général : 514 727-2847 / 1 888 727-2847Télécopieur: 514 322-2252Ligne directe : 514 727-2828 poste [email protected]

Em mais três jogos…

Impacto vence uma vez• Por Norberto AGUIAR

No princípio da época os adeptosdo Impacto eram condescendentes para coma sua equipa. As opiniões andavam quase sem-pre à volta do facto do clube montrealense serestreante na Major Soccer League. E comoequipa de expansão, sabiam que os resultadose classificação não iriam ser muito bons. Nãoficar nos últimos lugares da liga, como quasesempre aconteceu aos clubes que chegaram noprimeiro ano à MLS, era quase a sua única exi-gência. Afinal, a época foi entrando na sua ve-locidade de cruzeiro e os apaniguados quebe-quenses começaram a ser cada vez mais exigen-tes, ao ponto de no jogo com o Toronto FC(derrota 0-3) terem abandonado as bancadasdo Estádio Saputo muito longe do fim do jo-go...

Com 21 jogos disputados no Campeona-to e 21 pontos obtidos, pecúlio de apenas seisvitórias e três empates conseguidos, o Impactopassou a ser mais pressionado por todos, desdeos adeptos aos dirigentes. Neste aspeto entraem linha de conta os reforços que têm chegadoà equipa e que, assim, dão a sensação, real oufictícia, de que o Impacto tem de ganhar maisvezes, com alguns a já exigirem uma partici-pação na fase eliminatória de fim de época.

Agora, que começou aquilo a que na gíriase chama de segunda volta, com a equipa me-lhor entrosada e com os reforços internacio-nais a fazerem parte do plantel a tempo inteiro,vamos lá ver se o Impacto, contrariando osanalistas, chega aos lugares de honra, que dãoabertura à luta pelo título de campeão. Di Vaio,Nesta, Iapichino, chegou agora, vindo do cam-peão suíço, e, quem sabe, Del Piero, juntando-se-lhes Rivas e Ferrari, há muito lesionados,formam um grupo que nos parece cada vezmais sólido e por isso com hipóteses de surpre-ender os menos atentos. Mas daí a uma presen-ça na fase seguinte...

Impacto – Sporting Kansas City, 1-3Até certo ponto da partida pensamos que

o Impacto não perderia o jogo, se bem que es-tivesse a defrontar o líder da Zona Este daMLS. Depois, acreditámos que uma vitória eraaté possível. No entanto, em poucos minutos,já o jogo se encaminhava para o fim, algunserros dos montrealenses, comprometeram so-bremaneira o resultado, que acabou numa der-rota por 1-3.

Os mais apaixonados ainda gritaram con-tra o árbitro, como se num jogo de futebolfosse proibido haver duas grandes penalidadese logo a favor da mesma equipa... Indiferente,o juiz do encontro não teve problemas em as-

sinalar os dois castigos máximos contra a for-mação da casa. E, em nossa opinião, marcou-os muito bem porque existiram de facto. Éverdade que o segundo, feito por Arnaud –que levou o encontro todo a discutir com aequipa de arbitragem – era perfeitamente escu-sado... e que acabou por ser decisivo no resul-tado da partida, que na altura estava empatada(1-1).

Impacto – Columbus Crew, 2-1Novo jogo, agora com uma formação ma-

is acessível, o Impacto, que até não jogou me-lhor do que contra o Sporting de Kansas City,acabou por vencer, por 2-1, se bem que o goloda vitória tivesse aparecido a poucos minutosdo fim e obtido através de uma grande penalida-de feita sobre Mapp, um dos melhores jogado-res do Impacto, e do jogo.

Não tivesse vencido o Columbus Crew enão sabemos o que teria acontecido, pois seri-am quatro derrotas consecutivas... Felizmenteque os deuses, nesse dia, estavam de feição pa-ra os azuis de Montreal e assim averbaram ostrês pontos.

Filadelfia – Impacto, 2-1Se contra o Columbus Crew o Impacto

arrecadou os três pontos já no final da conten-da, desta foi a vez de os perder.

Na verdade, em jogo que os responsáveismontrealenses queriam vencer a todo o custo,pois consideravam, e consideram ainda apesardo contratempo, o Filadélfia equipa do seu«campeonato», foi a derrota que aconteceu. Eela veio nos instantes finais, com a defesa eguarda-redes a ficarem mal na fotografia.

Num jogo equilibrado e a jogar fora decasa, com o estádio completamente cheio, oImpacto bateu-se bem e em cima da hora mar-cou o golo da igualdade, mesmo se obtido emforma de autogolo, após canto de Patrice Ber-nier. Já nos descontos, com a defesa quase que«gelada», o Filadélfia chegou à vitória.

Para os próximos jogos, o Impactocomeça por defrontar, no seu estádio, o Revo-lution da Nova Inglaterra (ontem à hora dofecho desta edição), vai a Houston no dia 21defrontar o Dynamo local, e recebe o NovaIorque Red Bull no dia 28 (às 19h30). No mêsde agosto efetua quatro jogos: recebe o Filadél-fia (dia 4), vai a Boston defrontar o Revolution(dia 12), e volta a receber, sucessivamente, oSan José (dia 18) e o DC United (dia 25).

Impacto – Olympique LyonPara quem quiser assistir a um bom jogo

internacional não pode faltar ao desafio entreo Impacto e o Olymique de Lyon, uma das

melhores equipas de futebol de França e da Eu-ropa, que se realiza no Estádio Saputo, no dia25 de julho.

Não esquecer que o Olympique Lyon éuma das melhores equipas de França e da Euro-pa. No seu palmarés estão 9 Campeonatos deFrança consecutivos e duas eliminações do RealMadrid na Liga dos Campeões.

Para os portugueses que forem assistir aeste jogo, a felicidade de poderem ver dois joga-dores que fizeram furor em Portugal, Lopez eSissokho. L P

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Portugal no Euro 2012

Melhor do que se fez na África do Sul?...• Por Norberto AGUIAR

O Campeonato da Europa de Fute-bol 2012 terminou há duas semanas. Foi cam-peã a Seleção de Espanha, que repetiu o triunfoalcançado em 2008. Pelo caminho ficaramequipas como a Alemanha, Holanda, França,e mesmo a Inglaterra, da qual se pensou queseria desta vez... Afinal, venceram de novo osespanhóis... Que, diga-se desde já, não foram,para nós, os melhores. De resto, a haver justiça,seria a Croácia a passar no «Grupo C» em vezdos atuais bicampeões, pois no jogo Croácia– Espanha (0-1), só os deuses, e o árbitro, per-mitiram «nuestros hermanos» ganhar o jogo.

Mas para a Crítica internacional caiu bemser a Espanha. Não sendo os alemães; nãosendo os franceses; não sendo os ingleses,pois que sejam os simpáticos espanhóis!

O curioso neste campeonato, do princípioao fim, foi o facto de ninguém apostar emPortugal. Nem mesmo por ter nas suas fileiraso melhor jogador da Europa! Bizarro, não?

Agora, que o torneio já terminou e Portu-gal atingiu as meias-finais – é a quinta vez! –,só perdendo contra a formação campeã, mui-tos portugueses já veem a nossa Seleção chegarao Brasil, em 2014, e vencer a Taça Jules Rimet!Que exagerados nós somos! Facilmente passa-mos dos oito para os oitenta... E reparem quejá há quem diga que o Campeonato da Europade Futebol é mais competitivo que o Campe-onato do Mundo! Neste lote de «opinadores»há muitos lusitanos, incluindo jornalistas...

É. Em 2010, na África do Sul, na provamáxima do futebol mundial, sabem quem eli-minou Portugal? Sim, sim, foi essa mesma, aEspanha! E sabem em que altura da prova está-vamos? Exatamente, nos oitavos-de-final.

Ora é aqui que bate o ponto. Agora, noEuro 2012, se Portugal tem enfrentado os espa-nhóis nos quartos-de-final, correspondentesaos oitavos do Mundial, teria acontecido omesmo que aconteceu à nossa representaçãoem África, não havendo Paulo Bento nenhumque nos salvasse!

Mas desta vez deu-se relevo a uma passa-gem de grupo assaz difícil, derrota contra aAlemanha, previsível, e vitória arrancada a fer-ros à Dinamarca, obtida de forma fortuita, adois escassos minutos do fim do jogo. Vá láque, nos quartos, calhou-nos uma equipa infe-rior, a República Checa, e ganhámos com umgolo do nosso «salvador nacional» que doisjogos antes, era apelidado de jogador de «pa-lha». Pudera!

Tudo isto para dizer que Portugal não fezmelhor do que tinha feito na África do Sul,quando num grupo difícil – com Brasil e Costado Marfim – fez a sua obrigação de passar, pa-ra, depois, enfrentar os espanhóis nos oitavos,sendo infelizmente eliminado por um golofora de jogo, como ficou provado. E nessa al-tura não tinha Nani, quase não teve CristianoRonaldo, menos jogador do que é hoje e me-nino muito mimado na altura. Também Pepe,um dos melhores defesas deste Euro, estavalonge do que é hoje, já para não falar no casode ter ido ao Mundial sem antes ter jogado nasua equipa de clube, por se ter lesionado comgravidade a pouco tempo do torneio africano.

Mas o despeito e a inveja para com o sele-cionador da altura, que tem a «infelicidade» deser português de Moçambique e de nunca tersido jogador do estrelato nacional, fizeramcom que uma representação nitidamente equi-valente, para ele foi considerado mau trabalho;ao passo que para o outro o labor foi apelidadode meritório.

Ronaldo não marca penáltiVamos lá ver. O Ronaldo podia ter sido –

como devia! – o primeiro a marcar a primeiragrande penalidade no desempate contra a Es-panha e ter falhado! Mas como melhor jogadorde Portugal e da Europa – ao mesmo tempoque não desiste de reaver o título de melhor doMundo a Messi... – Ronaldo tinha a obrigaçãode marcar o primeiro castigo máximo. A suainfluência na equipa, até como capitão, a issoo obrigava. Não tem sido ele o marcador degrandes penalidades em todas as equipas poronde tem passado? Teve medo de falhar, comofalhou na Taça dos Campeões pelo Real Madridcontra o Bayern de Munique? Mas reparem. Oque nos foi dito pela Imprensa foi que ele ficoupara «dar» o último chuto... Portanto, não hou-ve abdicação de ser um dos jogadores esco-lhidos para tal desiderato! Ora é aqui que está ocerne da questão. Se Cristiano Ronaldo dissesseque se sentia inconfortável para apontar o cas-tigo, tudo bem, pois um treinador não podeforçar um jogador a assumir uma responsabi-lidade dessas contra a sua vontade, por ser con-traproducente. Mas, ao invés, aceitar que sejaesse jogador – ou outro, não importa – a esco-lher qual o penálti a apontar vai uma grandedistância.

Resumindo e para encurtar o nosso co-mentário sobre este assunto, que curiosamenteem Portugal quase não teve eco, só duas hi-póteses me vêem à memória: que é Cristiano

Cont. Pág. 10 Portugal...

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Página 1019 de julho de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

EDITORIAL...Cont. da pág. 1

evitando chamar os eleitores às urnas em setem-bro. Isto é, poupando-nos da lengalenga doscandidatos políticos que nos vão tentar arregi-mentar durante todo o mês de agosto, o mêsdas férias por excelência. E quem diz agosto,diz o doce farnient no seu auge, diz praia, brisaligeira, refrescos, livros, idas ao cinema, saídascom a miudagem ao aquaparque ou à La Ronde.Tudo menos a propaganda política, as lutas decartazes, os ultrajes à verdade, ao bom senso eà boa harmonia que se instalou com a chegadado verão, dos festivais e, sobretudo, com o re-gresso às cozinhas dos batuqueiros de frigi-deiras.

Infelizmente, a avaliar por todos os mexe-ricos que nos chegam das antecâmaras do Parti-do Liberal do Quebeque, o vaticínio de que va-mos a votos em setembro parece ser tão certocomo a água do rio vai dar ao mar. É só umaquestão de semanas até termos a certeza de quevamos amargar com uma campanha políticano melhor das nossas férias.

Esta incerteza é uma das aberrações dosistema eleitoral do Quebeque. Ao contráriodo que acontece no parlamento federal (emborade recente data) e em muitas outras provínciascanadianas, aqui é ao primeiro-ministro pro-vincial que cabe a total prerrogativa de decidirda data das eleições, no interior dos primeiroscinco anos após a sua eleição. Um dia as coisasvão mudar, sob a pressão popular, mas até látodos os partidos que têm passado pelo poder,preferem utilizar esta prerrogativa de decidiremda data das eleições quando julgam que os ven-tos estão mais de feição.

É o que se está a passar. Com um governoextremamente impopular nas sondagens, devi-do às acusações de corrupção, com uma comis-são que vai dar que falar em setembro, quandoreabrirem as audiências públicas sobre a ditacuja, com o agravamento da crise social provo-cada pelas greves estudantis e amplificada pelosindignados da frigideira, a única porta de salva-ção do governo liberal de Jean Charest é apro-veitar-se da onda de descontentamento de cin-quenta por cento da população contra o movi-mento estudantil e o Parti Québécois que ali-mentou a militância estudantina. Esta nem éuma porta de salvação, no máximo é uma frin-cha que se abre, uma abertura por onde elepossa escapar, ainda que minoritário.

Como dizia «o outro», é difícil fazer previ-sões, sobretudo quando se trata do futuro...

Com três partidos de peso e vários de con-trapesos, sem contar com os independentes, avida política quebequense – que ora oscila entreindependentistas e federalistas, ora entre direi-tas e esquerdas, ou mesmo entre verdes e nega-cionistas – não é fácil de explicar aos recém-chegados. O menos que se pode dizer é que ospartidos em liça são obrigados a liderar comum eleitorado extremamente volátil, extrema-

mente emotivo, que hoje dá a sua camisa por“A” e amanhã a rasga por “B”. Quem, no iní-cio das últimas eleições federais, ia adivinharque o NPD (Novo Parido Democrático) haviade ganhar a maioria dos deputados do Quebe-que? Um Quebeque que nunca na sua históriatinha votado por aquele partido?

Que dizer dos caquistas de François Le-gault que ainda não eram partido e já as sonda-gens os davam como preferidos nas intençõesde voto dos quebequenses, para agora estaremabaixo dos adequistas de Mario Dumont queos precederam?

No caso do NPD, foi a imagem carismáti-ca do malogrado Jack Layton, que com a suabengala de resgatado do cancro arrancou a ca-misa aos eleitores daqui. No caso dos iníciosfulgurantes de François Legault era ele quemrespondia melhor ao desejo de «não importaquem, menos Charest ou Marois»!

Como dizia ainda um «outro» se a tendên-cia se mantiver... vamos ter de volta um outrogoverno liberal, mas desta vez minoritário. Pormais barulho que façam à sua volta, por maisapoios sindicais e estudantis que lhe prome-tem, a Marois não passa. Cheira demasiado aoportunismo, a ânsia do poder, a arrivismo, aelitismo, mesmo se é filha dum garagista.

Jean Charest, mesmo com todas as gafesque a usura de nove anos de governo não per-doa, vai esgueirar-se entre a animosidade deuns – geralmente pequistas – e o desejo demudança de outros, contando para o efeitocom o empurrão maioritário e decisivo dos 20por cento da população não francófona.

O futuro próximo nos dirá!

PORTUGAL...Cont. da pág. 9

Ronaldo que põe e dispõe na equipa – foi sem-pre o que ele desejou! – e que o treinador nãoteve pulso para exigir responsabilidades da ve-deta da sua seleção!

Assim, com uma decisão (?) ridícula, Por-tugal perdeu a hipótese de ter chegado à finaldo Euro. Ou não tenho o direito de assimpensar?

E lembrar-me que, em 2010, caiu o Carmoe a Trindade quando Carlos Queiroz fez alinharRicardo Costa como lateral direito. Ele queantes de se impor como central, jogou no Por-to naquela posição.

Dualidades, caros amigos!

DE MIM...Cont. da pág 2

savô, o homem adorado. Viveu 8 décadas etrouxe a todos a felicidade. Sinto força e ousa-dia ao afirmar: o tio Albano nunca se esqueceude me amar e de considerar o meu esposo comose de um sobrinho, da própria veia, se tratasse.Construía a paz e o bem, era por isso um ho-mem de poucas palavras para grandes e sábiospensamentos!

Minha querida tia deixemo-lo agora partircom Deus. Que descanse em paz naquele San-to Lugar. Onde não existe sofrimento, a doradormece eternamente.

O Tio Albano Marques faleceu no mêsde junho, na cidade de Montreal.

O serviço fúnebre, religioso, esteve a car-go do primo Diácono, António Ramos, quelogo se prontificou e acedeu ao pedido da famí-lia, para encomendar a Deus o defunto. Logoao dirigir-se ao Pai, veio Deus com a Sua Divinaajuda e claridade para a partilha das devidas lei-turas sagradas.

Um abraço amigo e solidário à tia Lurdes,às primas: Piedade, Lurdes e restante família.

De Adelaide Vilela, Rogério, Fernando eAntónio Ramos e das nossas respetivas famí-lias, incluímos saudações do Diácono Antó-

nio da Cruz Ramos e de seus familiares.Nesse universo misterioso e distante, re-

pousa em paz tio Albano, na Glória de DeusPai.

Tio Albano Marques.

gum tempo, mas foi só “este ano que compreiuma bicicleta melhor, que estou mais sério” epor mais sério entenda-se que faz entre 30 a40 quilómetros todas as noites.

“Pensámos que estávamos preparados”– Martinho Ferreira

Partiram às 9 da manhã de sábado, de Re-pentigny. Como os participantes estavam divi-didos em equipas “a nós calhou-nos represen-tar a companhia Paladin”, outro grande patro-cinador do evento. “Eles ofereceram tudo, oequipamento, tudo”, acrescenta Martinho Fer-raria.

A cada 30 quilómetros tinham um pontode paragem com “comida, bebidas, casas debanho, massagista, primeiros socorros, etc...”,elucida-nos Martinho. Os dois seguiram ladoa lado nesse primeiro dia, em que “fazia muitocalor”, para chegarem a Trois-Rivières por vol-ta das duas da tarde, após um almoço ligeiroao meio-dia.

Foi lá que se repousaram e passaram anoite. “Havia 3 camiões equipados com duche,jantar, fisioterapeutas, médicos, tudo”, contaCasimiro, para logo acrescentar que “de factoa organização está de parabéns. Foi perfeito”,conclui.

CYCLO-DÉFI...Cont. da pág 3

Pelo caminho encontraram outros 2 por-tugueses, dos quais não sabem o nome. Umcujo o apelido é Ruby e o outro um “jovemrapaz com cerca de 30 anos”, conta Martinhoe logo explica: “foi a namorada dele que viu omeu nome e disse-lhe que eu era português. Eassim começamos a falar”. Os dois concordamque talvez houvesse muitos outros portugue-ses, “era muita, muita gente. É impossível sa-ber”, finaliza Casimiro Duarte.

“Estava tudo muito bem organizado”,conta Martinho. “Não faltava lá nada”, conti-nua, “exceto o colchão”, acrescenta Casimiro.É que “como pensávamos que eles nos ofereci-am tudo, desde as tendas às comidas, etc., nãolevámos colchão”, explica Casimiro. Por isso“dormi mal, em cima da relva”, com Martinhoa acrescentar que “foi a primeira vez que memeti dentro de um saco de cama e não estou a-costumado a dormir numa coisa tão pequena”.Partilharam a tenda, mas explicam que houvemuita gente que preferiu reservar um hotel.

No segundo dia, fizeram apenas metadeda corrida juntos, o resto Casimiro fez à frente.“Íamos falando por telemóvel, para o caso deacontecer alguma coisa”, explica. Casimiro, quecruzou a linha de chegada por volta da uma datarde, foi um dos primeiros a chegar. Já Marti-nho, só o fez por volta das duas e meia, “foidifícil. O final foi muito difícil. Só queríamoschegar”, revela Martinho. E explica que o seumaior medo era de cair. “Havia muitas bicicletase muita gente caiu. Eu tentei evitar os aglome-rados e consegui não cair”.

Quanto à experiência, o balanço foi “maisque positivo”. Tanto que os dois pretendemparticipar outra vez no próximo ano. Marti-nho Ferraria já está inscrito e Casimiro Duartepensa em o fazer brevemente. “Vamos outravez para o ano”, afirma Martinho, que ao mes-mo tempo deixa a mensagem que “todas aspessoas que puderem deviam participar, se nãofor de bicicleta, como voluntário para ajudarna assistência. É por uma boa causa e é umaexperiência verdadeiramente especial”.

Vale pois a pena e faz bem ao físico e aoespírito. Quanto aos nossos atletas, os nossossinceros parabéns!

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Eduardo DiasNotário

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