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EDITORIAL

EXPEDIENTE

TelehelpTels.: (11) 3585-2000 / 4002-1128 www.telehelp.com.br [email protected]: www.blogatividade.com.br

Jornal Atividade Publicação bimestral da Telehelp

Direção de Arte RG Designers www.rgdesigners.com.br

Jornalista responsável Sheila Train (MTB 46.219)Fotos: acervo TelehelpImpressão: IndusplanTiragem: 6.600 exemplares

Estamos próximos de concluir o primeiro se-mestre de 2014. Sem querer usar o clichê “o tempo passou rápido”, pode-se dizer com se-gurança, contudo, que este primeiro semestre está realmente atípico. Pela primeira vez, o Brasil será sede de um dos maiores eventos existentes no planeta, a Copa do Mundo de Fu-tebol, que tem mexido com muitos setores da economia e da sociedade em geral. Os meses de junho e julho serão de grande mobilização no país. De qualquer maneira, não há como fi-car indiferente a um evento deste porte, razão pela qual o jornal resolveu resgatar um pouco as histórias daquele futebol bonito e mais in-gênuo de antigamente, e também os craques, que tanto conquistaram os brasileiros.

Estes primeiros meses do ano também foram agitados para a Telehelp, que dedicou-se a implementar os seus novos serviços, anun-ciados no início de 2014, como a pulseira de identificação “Telehelp ID” e o telefone celular Telehelp, além dos detectores de fumaça para residências, com os serviços sendo aprimora-dos continuamente.

O número de exemplares do jornal Atividade tem crescido a cada bimestre e, apesar de ser uma publicação pensada com exclusividade para os clientes Telehelp, vale um lembrete que as edições também ficam disponíveis na Inter-net, no site da Telehelp – www.telehelp.com.br, e as matérias também podem ser lidas no Blog Atividade – www.blogatividade.com.br - que traz ainda outras informações bacanas voltadas para a terceira idade, e também di-cas culturais, de saúde, entre outras. Para fi-nalizar, lembro ainda sobre nossa fanpage no Facebook – www.facebook.com/TelehelpOficial

Boa Leitura!

José Carlos Adri de Vasconcellos, presidente.

O termo Polifarmácia se refere a administração de vários me-dicamentos diferentes usados no mesmo período em um tra-tamento prolongado. Essa situação é bem comum no público idoso que em geral faz uso de muitos medicamentos repetidas vezes ao dia.

Existem alguns fatores que podem implicar em situações des-confortáveis com essa prática. Primeiro de tudo temos a in-teração medicamentosa, essa interação pode ser dar na for-ma de excreção, absorção ou liberação dos medicamentos que, por sua vez, pode levar a níveis de toxicidade alta ou a alguns efeitos colaterais. Esquecer-se de tomar os remédios, ou tomá-los em horários errados, pode ser outro fator.

Outro fator importante é a falta de comunicação entre os pro-fissionais de saúde, por vezes os próprios pacientes não se lem-bram de todos os medicamentos que tomam e seu histórico de prescrições o que acaba gerando uma falta de informação. Por isso é tão importante a presença de profissionais tal como o Gerontólogo para articular a conversa entre médicos, fisiote-rapeutas, ou outros profissionais que assistam à pessoa idosa.

Tenha calma! Não há motivo para nervosismo ou sequer deses-pero, uma vez que os medicamentos não são prescritos indevi-damente ou tampouco são feitos para trazer malefícios. De todo modo, há sempre outras formas para evitar ou ao menos poster-gar o início do uso de algum medicamento, como bons hábitos de saúde, que incluem uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos, controle do peso, manter a saúde emocional em dia e a prática de atividades sociais podem muitas vezes ajudar.

Os tratamentos não medicamentosos nem sempre são os mais fáceis e demandam de nós uma força de vontade maior para mudarmos certos hábitos, porém, eles também trazem mais benefícios a longo prazo e podem sempre ser utilizados em con-junto com os remédios ajudando assim a diminuir a dosagem.

Vale sempre lembrar que remédios são substâncias controla-das que devem ser usadas sob prescrições médicas.

Ana Paula Lino – ABG343 Gerontóloga da Telehelp

COLUNA

EM IDOSOS

ATIVIDADE I MAI/JUN I 2014

/TelehelpOficial

UM PRIMEIRO SEMESTRE POLIFARMÁCIAMOVIMENTADO

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SAÚDE

NOSSO SEGUNDO CORAÇÃO:

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Exercício B: em péEm pé, eleve os dois calcanhares até o máximo que conseguir ficando na ponta dos pés, levando o corpo para cima. Retorne lentamente, descendo os calcanhares até tocarem o chão. Por segurança faça o exercício apoian-do numa cadeira ou no batente da porta. Faça 3 séries de 15 repetições. Descanse aproximadamente 2 minutos entre as séries

Orientações: nRealizar os exercícios em dias alternados evitando, dessa forma, forçar

muito a musculatura. nAtenção com a postura: não se esqueça de manter a coluna ereta. nRespeite os limites do seu corpo.

Bom treino!

Por: Maurício Montelli, Educador Físico especialista em Atividade Física para a Terceira Idade ([email protected] / 11 99555-2977)

A PANTURRILHAA panturrilha, mais conhecida como “batata da perna”, está situada na parte posterior da perna, e tem como principais músculos o gastrocnê-mio e sóleo. Esses músculos, além de serem responsáveis pela postura e pelo equilíbrio, também desempenham a função de bomba muscular do retorno venoso, fazendo com que o sangue retorne contra a gravidade em direção ao coração. Devido a essa contribuição, a panturrilha é cha-mada de “coração venoso periférico”.

Para que esse músculo realize com eficiência a função de bombear o sangue e favoreça a circulação - afinal ele é responsável por 70% do trabalho de retorno do sangue ao coração – ele precisa ser fortalecido, pois também é bastante exigido em exercícios como andar, correr, subir escadas ou peda-lar. Sendo assim, fortalecê-lo e alongá-lo é muito importante para manter suas funções. Além disso, exercitar a panturrilha auxilia nos tratamentos e prevenção de problemas circulatórios, como trombose, varizes e câimbras.

DICAS DE EXERCíCIOS PARA FORTALECImENTO DA PANTURRILhA

Exercício A: sentadoSentado em uma cadeira, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão. Eleve os calcanhares, fazendo força para cima ficando na ponta dos pés. Desça bem devagar. Faça 3 séries de 15 repe-tições. Descanse aproximadamente 2 mi-nutos entre as séries. Se quiser aumentar o grau de dificuldade, coloque um saco de feijão de 1 kg sobre as coxas, próximo aos joelhos.

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CAPA

ATIVIDADE I MAI/JUN I 2014

O futebol brasileiro não é o mais famoso mun-dialmente à toa, tampouco a paixão nacional pela bola é injustificada. Há décadas, grandes craques se encarregam de colocar o esporte pra-ticado por aqui em destaque ao redor do mundo. O Brasil sempre foi celeiro de jogadores excep-cionais, que criaram um estilo peculiar, incorpo-rando a ginga e o jeitinho brasileiro nos campos. E virou referência. O país é o único a ter disputa-do as 19 edições da Copa do Mundo. Atualmen-te, é o maior campeão do evento, com cinco tí-tulos conquistados, e também é o time que mais ganhou jogos, 67 ao todo, e fez 210 gols.

O futebol, contudo, mudou muito nas últi-mas décadas, não somente no Brasil. Hoje, é um dos esportes mais profissionalizados do mundo, isso quer dizer que conta com cam-

Durante os meses de junho e julho os

holofotes estarão voltados para o “país

do futebol”. Doze capitais serão sedes

dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e

o evento em território nacional já tem o

recorde de ingressos vendidos e muita

polêmica. Contudo, quando se trata de

futebol, o Brasil tem realmente um lugar

de destaque na história.

COPA

DO MUNDO

NO PAÍS DO FUTEBOL

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peonatos estruturados, concorrência acirrada en-tre os jogadores para conquistar espaço e patrocí-nios milionários. Desta forma, pode ser considerada uma utopia desejar, como muitos torcedores ain-da fazem, aquele futebol praticado no país entre os anos 50 e 70, as chamadas décadas de ouro do esporte, período em que o Brasil reinou e revelou cra-ques como Pelé e Garrincha.

Algumas histórias sobre os jogos destes anos, quando lembradas hoje, chegam a ser engraçadas. Em 1958, o técnico do Brasil, Vicente Feola, fez uma lista de

a seguir informações sobre as conquistas brasileiras), Garrincha fez gols de cabeça e com a perna esquerda, jogando com febre.

De volta a 2014, a disputa em território nacional já tem seus feitos. Ainda que, internamente, uma sé-rie de críticas com relação às obras (e seus atrasos) para a realização dos eventos sejam pertinentes e tenham ganhado destaque na imprensa mundial, o fato é que o público apaixonado por futebol parece indiferente às polêmicas, pois a Copa do Mundo no Brasil já tem o recorde absoluto de ingressos vendi-

A primeira edição da Copa do Mundo foi realizada em 1930, no Uruguai, com o time da casa sendo vence-dor. Nos anos 1934 e 1938 o domínio foi italiano, nas edições na Itália e França, respectivamente, em um ambiente marcado pela ascensão do fascismo e na-zismo na Europa. Devido a segunda guerra mundial, as Copas de 1942 e 1946 não foram realizadas. Em 1950, a Copa do Mundo veio para o Brasil, com o es-tádio do Maracanã construído no Rio de Janeiro para abrigar os jogos. O Brasil perdeu a Copa em casa, em uma derrota inesquecível para o Uruguai. A disputa seguinte do mundial foi realizada na Suíça em 1954 e teve a Alemanha Ocidental como campeã. Nas próxi-mas décadas começaria o grande reinado da seleção brasileira no futebol.

O primeiro título do Brasil veio em 1958, no Mundial realizado na Suécia, evento que revelou ao mundo o jogador Pelé, então com 17 anos, e que pouco tem-po depois se tornaria o maior de todos os tempos.

A seleção brasileira disputou a final contra os donos da casa com a camisa azul em referência à cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. Além do estreante Pelé, o time que conquistou a glória no último mundial da década de 50 contava com nomes como Garrincha, Dijalma Santos, Bellini, Zagallo e Didi. Mantendo a hegemonia no futebol, o Brasil fez história novamen-te na Copa seguinte, em 1962, disputada no Chile, e conquistou o bicampeonato. Nesta edição foi a vez de Garrincha brilhar, mas o time chegou ao país vizinho com nove jogadores campeões em 58.

Depois da queda precoce na Copa de 1966, a terceira conquista veio em 1970, com Pelé no seu auge e o time ainda contava com Rivelino, Tostão e Jairzinho. É desta época a camisa mais clássica da história do futebol, ama-rela com as mangas e a gola na cor verde. Depois de uma pesquisa com especialistas de todo o mundo, a revista inglesa World Soccer apresentou a seleção brasileira de 1970 como a melhor do mundo em todos os tempos.

Um POUCO DA hISTóRIA DOS JOgOS E DAS CONqUISTAS BRASILEIRAS

coisas proibidas para os jogadores, como usar chapéu e fumar enquanto vestiam o uniforme oficial. Naquela Copa, foi o único time a contar com um psicólogo, fato excêntrico à épo-ca, mas necessário para ajudar o time a superar o trauma da perda para o Uruguai em 1950, em pleno estádio do Maracanã. O time também conta-va com um dentista, uma vez que os jogadores, a maioria de origem humil-de, sofriam com infecções por conta de problemas dentários. Na disputa da final em 1962, na Suécia (veja no box

dos, mais de 1,5 milhão (65% des-tinados aos brasileiros e 35% aos estrangeiros, segundo a Fifa).

Os jogos serão realizados em 12 ca-pitais brasileiras – Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Cuiabá, Brasí-lia, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Ale-gre, São Paulo, onde haverá o jogo de abertura e Rio de Janeiro, onde será a final. Agora é esperar a bola rolar em campo para ver que lembranças a Copa do Mundo no Brasil deixará na história do esporte.

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CAPA

Houve um longo jejum até o tetracampeonato, conquis-tado somente em 1994, na Copa sediada nos Estados Unidos. A vitória foi sofrida e veio com o pênalti perdi-do pelo jogador italiano Roberto Baggio, uma cena que ainda permanece na memória dos torcedores. Come-çava então uma nova era do futebol brasileiro, com um estilo mais pragmático, como se convencionou definir. O time contava com Romário, Bebeto, Raí, Dunga e o então estreante Ronaldo, que não teve muita chance de jogar, mas que se consagraria pouco depois como um fenômeno no esporte, sendo ainda hoje o maior artilheiro em Copas do Mundo, com 15 gols.

A última vitória do Brasil em Copas do Mundo foi em 2002, com a conquista do pentacampeonato no Japão, na final de 2x0 sobre a Alemanha. Este considerado por muitos especialistas um dos títulos mais inesperados do Brasil, pois o time chegou desacreditado à Ásia, com Ronaldo voltando de dois anos de inatividade por conta de uma cirurgia no joelho, mas ele e Ronaldinho Gaú-cho brilharam em campo e conquistaram com o time o título, sob o comando de Felipe Scolari mesmo técnico que comanda a seleção agora na Copa no Brasil.

A hISTóRIA DE JOgADORES Em

LIvROS E FILmES

Mais do que atletas excepcionais, mui-tos jogadores brasileiros, com suas his-tórias de vida conturbadas ou incomuns, tornaram-se grandes personagens re-tratados em livros e filmes. Um dos li-vros de maior repercussão foi Estrela Solitária – um brasileiro chamado Gar-rincha (editora Companhia das Letras), escrito por Ruy Castro em 1996. Outro livro na linha é Diamante Negro – a bio-grafia de Leônidas da Silva (escrito por André Ribeiro; editora Cia dos Livros).

Na sétima arte, um dos filmes mais re-centes é Heleno, de 2012, dirigido por José Henrique Fonseca e protagonizado por Rodrigo Santoro, que interpreta o jogador Heleno de Freitas, ídolo do Bo-tafogo nos anos 40 e que passou seus últimos dias em um sanatório em Minas Gerais. Em 1998, o filme Boleiros fez sucesso com Lima Duarte e Denise Fra-ga, e ganhou uma continuação em 2006 (Boleiros 2).

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hISTóRIA DE LEITOR

Depois de uma carreira de sucesso como cronista e colaboradora do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, entre os anos 70 e 80, a escritora e jornalista paranaense Maria Rosa Cartaxo Moura não abriu mão de continuar se dedicando às palavras. Já próxima aos 80 anos publicou, em 2012, o livro de poesias “O Canto do Cisne”, do qual retirou uma poesia que cedeu com exclusividade para publicação no jornal Atividade.

Nascida em Guarapuava, no interior para-naense, Maria Rosa cresceu em Curitiba, onde se casou com o engenheiro agrôno-mo Robinson Guilherme Moura, com quem teve quatro filhos, que lhe deram 11 netos e 7 bisnetos. Depois de colaborar até 1986 com o jornal Gazeta do Povo, dedicou-se à publicação do seu primeiro livro de crôni-cas, “Caleidoscópio”, lançado em 1990. Em 2005, ingressou na Academia Feminina de Letras do Paraná, ocupando a cadeira de número 40, que pertenceu a Maria Ânge-la Ferreira da Costas. Dois anos depois, recebeu da Câmara Municipal de Curitiba a distinção honorífica “Medalha de Mérito Fernando Amaro”, pelo destaque alcança-do com sua produção literária. Em 2009 lançou seu livro de poesias “Só...” Poesia.

Prestes a completar 81 anos, Maria Rosa matém sua independência. Viúva, atual-mente mora sozinha em seu apartamento no bairro Batel, um dos mais bonitos de Curitiba, e conta com a Telehelp para ter mais segurança e tranquilidade no dia-a--dia. Inquieta, não abre mão de continuar aprendendo, por exemplo, tem aulas com uma professora para aprender a lidar me-lhor com o computador. Outra paixão é viajar, e o envio da poesia abaixo foi feito às vésperas de embarcar para um período de passeios.

CANTO DO CISNEJulho de 2012

VIDA...

se te amo ou detesto, pouco importa, tu prossegues...Inclemente, indiferente, injusta ou furiosa,Complacente, favorável, boa ou generosa,Implacável, insensível, inexorável, tu segues...

Atônita, surpreendes-me; mesquinha, tolhes-me;Magnânima, libertas-me; má, tiras-me.Solta, perco-me; presa infelicitas-me.Como à tábua o náufrago agarra-se, espero de ti a salvação,Consciente que o fim é certo, surdo e mudo à rogação.

Do tépido e fluido berço em que, com amor, me nidastes,Como Eva fui expulsa, sob o protesto de um grito,Do eterno e puro éden, primoroso e celestial.

Cativaram-me a beleza, a cor, o viço, a grandezaDa imensa amplitude de um contexto mundial.Tomei gosto, corri a terra,Deslumbrou-me a natureza que, apaixonada, cantei.

“Delenda Cartago est”, do Velho Catão eu repito,Sentindo próxima a sombra da ocasião crepuscular.Ouço ao longe o timbre agudo da minha voz juvenilErguendo loas ao vento, ao mar, ao céu cor de anil.Insisto em cantar ainda, em louvar as maravilhas,Agora com voz mais gasta, enrouquecida, senil!

Amei-te, vida cruel, primadona insuperável,Solene, de cena retiras-te,Dramática, imperturbável, sem olhares a plateia,Agora, vazia e fria.

Nem vaia ou aplauso haveráPois só o pó restará.

DEDICAÇÃO INCANSÁVEL

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ÀS PALAVRAS

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CELEBRAÇÃO

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As temperaturas já começaram a cair e para esquen-tar as noites mais frescas nada melhor que uma sopa leve. A sugestão é variar no cardápio com verduras e legumes diferentes, como a receita sugerida abaixo, que usa o brócolis para compor um prato simples mas delicioso, e com um ingrediente da temporada.

Ingredientes:

Um maço de brócolis japonês (grande ou médio)

De 1 ½ a 2 litros de caldo de legumes (preferencialmente caseiro, ou 1 tablete para cada litro de água)

Salsinha picada

1 caixa de creme de leite (pode ser light)

Sal e pimenta do reino a gosto

Queijo parmesão ralado na hora (opcional)

ATIVIDADE I MAI/JUN I 2014

SOPA DE BRÓCOLIS

RECEITA

modo de preparo:

Cozinhe os cachos de brócolis no caldo de legu-mes. Separe os menores (tire da panela para que não fiquem muito moles) e reserve. Continue o cozimento até ficarem macios e espere esfriar um pouco na panela.

Coloque o brócolis no liquidificador (menos os cachos pequenos reservados) e acrescente aos poucos o caldo enquanto bate. Se gosta de uma sopa mais rala colo-que mais caldo e se prefere mais cremosa coloque me-nos caldo. Quando tiver batido tudo volte o creme para a panela, acerte o tempero, cuidado com o sal no caso do uso do caldo pronto, pois ele já é salgado. Acrescen-te o creme de leite e os cachos de brócolis já cozidos. Aqueça a sopa sem deixar ferver e sirva. Se quiser rale queijo parmesão por cima da sopa, no próprio prato.

TRIBUTO À MATERNIDADE Ainda que as datas possam se diferenciar no mundo, um domingo ao ano, dia tradicionalmente de descanso e confraternizações, é destinado para celebrar a ma-ternidade. No Brasil, a comemoração é no segundo domingo de maio. Não à toa, o Dia das Mães é a segunda data mais importante para o comércio em muitos países, perdendo apenas para a festa de Natal, ninguém quer deixar de homenagear a mãe com presente e encontros em família. A reverência àquela que deu a vida ou que cuidou e educou ao longo dos anos já é secular, e surgiu da devoção de uma norte-americana pela sua mãe, Ann Maria Reeves Jarvis, que batalhou para que houvesse um dia de tributo a essas heroínas.

O governo da Escócia anunciou recentemente que a po-pulação terá acesso on-line, até 2020, aos seus históricos médicos, como parte do programa governamental que quer promover a tecnologia para melhorar a teleassis-tência no país. O acesso será controlado para proteger a confidencialidade do paciente.

SAÚDE NA REDENo Brasil, pioneiramente, a Telehelp está implementando desde o início do ano o serviço de Prontuário Eletrônico, que reúne e armazena todas as informações clínicas e de saúde de uma pessoa, de forma que os dados possam ser acessados remotamente, com segurança, por médicos ou usuários autorizados, em caso de necessidade.

TELEASSISTÊNCIA