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3 Maio/agosto - 2014 Estudiosos do tema assinalam a existência de mais de 10 mil religiões espalhadas pelo mundo. A maioria exóticas, personalísticas e sem expressão numérica. De acordo com The World Factbook, uma publicação elaborada pela CIA (Agência Central de Inteligência/EUA) com dados de 2012, os sis- temas/grupos religiosos com maior número de adeptos em relação à popu- lação mundial são: Cristianismo (28%); Islamismo (22%); Hinduísmo (15%); Budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outras religiões (14,5%). Embora seja impossível fornecer com exatidão os dados numéricos so- bre as religiões no mundo, tendo em vista as nomenclaturas, metodologias, classificações, técnicas estatís- ticas variadas, oferecemos ao lado um quadro resumo 1 : No Brasil, os dados do IBGE (Censo 2010) mostram que 90% dos brasileiros são cristãos e que o Espiritismo vem crescen- do rápido. Em 10 anos, compa- rando os dados do IBGE entre 2000 e 2010, o número de espí- ritas aumentou 65%, passando de 2,3 milhões para 3,8 milhões. Considerando os dados de 2014 podemos afirmar que já somos mais de 4 milhões de espíritas no maior país espírita do mundo, a terceira religião no Brasil, com mais de 14 mil Casas Espíritas cadastradas na FEB. O cenário para o “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” é, sob este prisma, animador, mas a caminhada ainda está no ínicio. Segue o quadro: Quando ana- lisamos o cenário mundial, salta tris- temente aos olhos que mais de 2/3 da sociedade não reconhece o Cristo como Guia e Modelo. Mesmo as religiões cristãs estão longe de entender Jesus. Fato este que marca o insucesso das religiões. Temos na ausência do Cristo grande parte da explicação para o fracasso moral da Humanidade. Ao contrário do que muitos no Ocidente pensam, o Catolicismo não é Religiões: cenário mundial Editorial Religiões do mundo Quantidade aprox. Islamismo 1,6 bilhão Catolicismo 1,1 bilhão Hinduísmo 914 milhões Protestantismo 880 milhões Budismo 500 milhões Religiões tradicionais chinesas 430 milhões Ortodoxos 275 milhões Anglicanismo 87 milhões Xintoísmo 27 milhões Siquismo 24 milhões Judaísmo 15 milhões Espiritismo 14 milhões População brasileira em 2010: 190,7 milhões. População em 2014: 202,8 milhões. Fonte: IBGE. Religiões no Brasil % da população Número de adeptos em 2010 Catolicismo 64,6 123 milhões Protestantismo 22,2 42,3 milhões Espiritismo 2 3,8 milhões Umbanda/candomblé 0,3 574 mil

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Page 1: Editorial Religiões: cenário mundial · 4 Maio/agosto - 2014 a maior religião. O Islamismo é a maior religião e a que mais cresce. “Dos 200 milhões de seguidores em 1900,

3 Maio/agosto - 2014

Estudiosos do tema assinalam a existência de mais de 10 mil religiões espalhadas pelo mundo. A maioria exóticas, personalísticas e sem expressão numérica. De acordo com The World Factbook, uma publicação elaborada pela CIA (Agência Central de Inteligência/EUA) com dados de 2012, os sis-temas/grupos religiosos com maior número de adeptos em relação à popu-lação mundial são: Cristianismo (28%); Islamismo (22%); Hinduísmo (15%); Budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outras religiões (14,5%).

Embora seja impossível fornecer com exatidão os dados numéricos so-bre as religiões no mundo, tendo em vista as nomenclaturas, metodologias,

classificações, técnicas estatís-ticas variadas, oferecemos ao lado um quadro resumo1:

No Brasil, os dados do IBGE (Censo 2010) mostram que 90% dos brasileiros são cristãos e que o Espiritismo vem crescen-do rápido. Em 10 anos, compa-rando os dados do IBGE entre 2000 e 2010, o número de espí-ritas aumentou 65%, passando de 2,3 milhões para 3,8 milhões.

Considerando os dados de 2014 podemos afirmar que já somos mais de 4 milhões de espíritas no maior país espírita do mundo, a terceira religião no Brasil, com mais de 14 mil Casas Espíritas cadastradas na FEB. O cenário para o “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” é, sob este prisma, animador, mas a caminhada ainda está no ínicio. Segue o quadro:

Quando ana-lisamos o cenário mundial, salta tris-temente aos olhos que mais de 2/3 da sociedade não reconhece o Cristo como Guia e Modelo. Mesmo as religiões cristãs estão longe de entender Jesus. Fato este que marca o insucesso das religiões. Temos na ausência do Cristo grande parte da explicação para o fracasso moral da Humanidade.

Ao contrário do que muitos no Ocidente pensam, o Catolicismo não é

Religiões: cenário mundial

E d i t o r i a l

Religiões do mundo Quantidade aprox. Islamismo 1,6 bilhão Catolicismo 1,1 bilhão Hinduísmo 914 milhões Protestantismo 880 milhões Budismo 500 milhões Religiões tradicionais chinesas 430 milhões Ortodoxos 275 milhões Anglicanismo 87 milhões Xintoísmo 27 milhões Siquismo 24 milhões Judaísmo 15 milhões Espiritismo 14 milhões

População brasileira em 2010: 190,7 milhões.População em 2014: 202,8 milhões. Fonte: IBGE.

Religiões no Brasil % da população Número de adeptos em 2010 Catolicismo 64,6 123 milhões Protestantismo 22,2 42,3 milhões Espiritismo 2 3,8 milhões Umbanda/candomblé 0,3 574 mil

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4 Maio/agosto - 2014

a maior religião. O Islamismo é a maior religião e a que mais cresce. “Dos 200 milhões de seguidores em 1900, os muçulmanos cresceram mais de 500% durante o século 20. Em 1970, havia 554 milhões de muçulmanos no mundo”2. No corrente ano, o Islamis-mo chegou a 1,6 bilhão de seguidores que veneram Maomé (desenho ao lado).

Frequentemente o mundo se choca com vídeos e imagens veiculados por grupos de radicais religiosos, na maioria islâmicos. Quando assistimos na mídia um verdadeiro show de horror (guerras, massacres, fratricídios, homens bom-bas, decapitações etc.) em nome de Deus, percebemos o desvirtuamento de qualquer proposta religiosa. É importante destacar que há consonância entre a proposta Islâmica e o Cristianismo. No entanto, devemos considerar que o fanatismo existente em vertentes islâmicas, na Irlanda Cristã, em seitas fa-náticas ou em alguns grupos judaicos etc., define não somente uma religião mas por vezes um sistema com imperativos políticos, econômicos, culturais, quebrando o paradigma dos estados laicos num radicalismo extremo.

Emmanuel, no extraordinário “A Caminho da Luz”, cap. 17, esclarece que antes da fundação do Papado, em 607, muitos emissários do Alto, sob a gestão de Jesus, vieram ao mundo para contrapor os maus costumes da Igreja. Maomé foi um desses missionários que nasceu em 570. Pobre e hu-milde, com planejamento de vida baseado no sacrifício e na exemplifica-ção, conheceu a riqueza após o casamento e não resistiu aos assédios das sombras. Traiu obrigações deixando em seus ensinos beleza e muitas con-tradições que encaminham há séculos parte de seus seguidores de forma belicosa e fatalista. Emmanuel conclui afirmando que o Islamismo poderia ter sido um movimento de retorno aos ensinos de Jesus. Com a sua morte, toda a Arábia estava submetida às suas teses pela espada dando margem às “guerras santas” que até hoje matam pessoas e escravizam consciências.

A prática religiosa do mundo apresenta um cenário desanimador. Em todo o Planeta a intolerância entre as religiões impera. Neste contexto, só a Doutrina nos oferece a oportunidade de sanear pensamentos e corrigir pos-turas seculares, facultando a libertação da ignorância para o deslumbre das Verdades. Embora o Consolador tenha chegado para todos, somos tão pou-cos a reconhecer este tesouro! A mensagem cristã resgatada pelo Espiritis-mo será a chave para a nova era da religião, não duvidemos! Que o privilégio do conhecimento espírita nos torne responsáveis e ativos no compromisso para a construção de um novo “eu”, sob pena de um amargo recomeço.

1 Nota: O quadro foi desenvolvido com base em vários artigos e estudos publicados.2 “Boletim Internacional de Pesquisa Missionária”, 2012, autor David Barrett, Universidade Regent.

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5 Maio/agosto - 2014

Livro “Vozes do Grande Além”, Emmanuel/Chico Xavier.

(...) Com a nossa jubilosa gratidão pela assistência de todos os minutos – humildes servos daqueles servidores que te sabem realmente servir -, aqui te ofertamos o nos-so louvor singelo, a que se aliam as nossas súplicas incessantes.

No campo de atividades em que nos situas, por acréscimo de confiança e mi-sericórdia, faze-nos sentir que todos os patrimônios da vida te pertencem, a fim de que a ilusão não nos ensombre o roteiro.

Mostra-nos, Senhor, que nada possuímos além das nossas necessidades de regeneração, para que aprendamos a cooperar contigo, em nosso próprio favor.

E, na ação a que nos convocas, ilumina-nos o passo para que não estejamos distraídos.

Que a nossa humildade não seja orgulho.Que o nosso amor não seja egoísmo.Que a nossa fé não seja discórdia.Que a nossa justiça não seja violência.Que a nossa coragem não seja temeridade.Que a nossa segurança não seja preguiça.Que a nossa simplicidade não seja aparência.Que a nossa caridade não seja interesse.Que a nossa paz não seja frio enregelante.Que a nossa verdade não seja fogo destruidor.Em torno de nós, Mestre, alonga-se, infinito, o campo do bem,

a tua gloriosa vinha de luz, em que te consagras com os homens, pelos homens e para os homens à construção do reino de Deus.

Dá-nos o privilégio de lutar e sofrer em tua causa e ensina-nos a conquistar, pelo suor de cada dia, o dom da fidelidade, com o qual estejamos em comunhão contigo em todos os momentos de nossa vida.

Assim seja.

Em precePresença de Emmanuel /Chico Xavier

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6 Maio/agosto - 2014

Da série publicada no Jornal “O Paiz”, no Rio de Janeiro, a partir de 1886.

A descida do Cristo ao Planeta que habitamos, foi precedida por ex-traordinárias profecias, entre as quais conta-se a de Daniel, 490 anos antes do fato, que surpreende pela exatidão e minuciosidade com que assinala os mínimos incidentes: o domínio ro-mano, o nome do imperador, o go-vernador da Judéia, o nascimento em Belém, numa manjedoura, a adoração dos magos, a degolação das crianças etc.

Os milagres que acompanharam a passagem do Divino Messias pela Terra são muito conhecidos para precisarmos re-memorar. Digamos, porém, a este respeito que nenhum mereci-mento tira ao excelso taumaturgo a Doutrina, que estabelece-mos, de não haver realmente milagre, o que vale por negação dos que se atribuem a Jesus. Jesus não fez milagres, no sentido de produzir fenôme-nos contrários às leis naturais, estabelecidas por Deus, porque, se assim fosse, teria ele dado o exemplo do desrespeito às leis do Pai. Jesus o que fez foi produzir fatos cujas Leis nos são des-conhecidas, mas que são Dele perfeitamente conhecidas, devi-do à sua inimaginável elevação, quer moral, quer intelectual. Assim, pois, o fato de ter ele a ciência e o poder de jogar com Leis, que a nossa Humanidade ainda não logrou surpreen-

Estudos Filosóficoselaborados por Freitas Nobre

Bezerra de Menezes

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der, eleva-o mais do que se tivesse suspendido a ação das Leis naturais, porque engrandece-o intelectual e moralmente. Em todo o caso, a revelação mes-siânica foi precedida e acompanhada de sucessos inexplicáveis – digamos: miracu-losos. Jesus disse, como está escrito no Evangelho de S. João, que Seu ensino fica-va incompleto, porque o que Lhe faltava ensinar, não podia ser compreendido pela Humanidade de seu tempo – daqueles tempos - e prometeu completá-lo tão de-pressa o mundo estivesse apto para receber a divina semente. Devia, pois, o mundo cristão esperar a Nova Revelação, com tanto fundamento como tinham os judeus para esperarem o prometido Messias.

Freitas Nobre

Para pedir um conselhoDestacamos uma pérola

dos registros doutrinários que nos orienta na aquisição do chamado “bom senso” tão in-comum nos dias atuais. O pre-cioso texto consta no “Evan-gelho segundo o Espiritismo” (Cap. 28, Coletânea de Preces Espíritas, item 24).

Quando estamos indecisos sobre o fazer ou não fazer uma coisa, devemos antes de tudo propor a nós mesmos as questões seguintes:

1a – Aquilo que eu hesito em fazer pode acarretar qualquer prejuízo a ou-trem?

2a – Pode ser proveitoso a alguém?3a – Se agissem assim comigo, fica-

ria eu satisfeito?Se o que pensamos fazer, somente

a nós interessa, lícito nos é pesar as vantagens e os inconvenientes pesso-

ais que nos possam advir.Se interessa a outrem e se,

resultando em bem para um, redundará em mal para outro, cumpre, igualmente, pesemos a soma de bem ou de mal que se produzirá, para nos decidir-mos a agir, ou a abster-nos.

Enfim, mesmo se tratando das melhores coisas, importa

ainda consideremos a oportunidade e as circunstâncias concomitantes, por-quanto uma coisa boa, em si mesma, pode dar maus resultados em mãos inábeis, se não for conduzida com prudência e circunspecção. Antes de empreendê-la, convém consultemos as nossas forças e meios de execução.

Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos espí-ritos protetores, lembrados desta sá-bia advertência: Na dúvida, abstém-te.

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8 Maio/agosto - 2014

Entrando na aldeia de Jericó,Atravessava Jesus essa localidade.Eis que um homem chamado ZaqueuQue residia nessa cidade,

Maioral dos publicanos, e rico,Queria ver Jesus nessa altura,Mas não podia devido à multidão,E por ser ele de baixa estatura.

Então correndo mais adiante,Subiu a um sicômoro, rapidamente,A fi m de ver o Mestre JesusPassar ali na sua frente.

Chegando àquele lugar,Jesus olhou para cima, parou,E, dirigindo-se àquele homem,Estas palavras ele falou:

- Zaqueu desça depressa,Pois me convém, hoje, fi carHospedado em sua casa.Zaqueu desceu daquele lugar

De um salto e, celeremente,Recebeu o grande MessiasCom demonstrações clarasDe satisfação e muitas alegrias.

Todos os que viram istoDiziam que o Mestre e SenhorSe hospedaria naquele diaNa casa de um homem pecador.

Entrementes, o rico ZaqueuDisse a Jesus com todo fervor:- Resolvo dar aos pobresA metade dos meus bens, Senhor;

E, se nalguma outra coisaTenho defraudado alguém,Restituo quatro vezes mais.Então, Jesus lhe disse, também:

- Hoje nesta residênciaAconteceu a salvação,Pois que este homem é fi lhoDa mesma forma de Abraão.

E, naquele instante, Jesus rematou decidido:- Porque o Filho do HomemVeio buscar e salvar o perdido.

Zaqueu,o publicano

Lucas, 19: 1-10

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9 Maio/agosto - 2014

ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPÍRITAMédium: Divaldo Pereira FrancoPergunta I:

ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPÍRITA

Vianna de Carvalhoresponde

O crescimento do Espiritismo apresenta, aqui e ali, exemplos de Casas Espíritas mais sólidas, que passam a servir de padrão às demais. Não residiria aí o perigo do surgimento de uma hierarquia, ainda que não institucionalizada?

A única hierarquia que ressalta no indivíduo é aquela que procede da sua qualidade moral, portanto, a que provém do espírito portador de valores enri-quecedores e enobrecidos. Assim, as demais hierarquias, de natureza transitó-ria, são de pouca valia nas Casas que se dedicam ao Espiritismo, onde todos se devem considerar como verdadeiros irmãos, discípulos do único Mestre que é Jesus, cujas lições devem aplicar no seu dia-a-dia.

Todavia, poderia ocorrer esse risco de surgimento de uma hierarquização entre as instituições ou mesmo entre os trabalhadores que não estejam adver-tidos e orientados pela Doutrina. Quando se é conhecedor dos próprios limites e das imensas necessidades de crescimento espiritual e moral, esse perigo cede lugar à verdadeira humildade, que é característica básica do ser desenvolvido.

As Casas Espíritas mais bem orientadas, mais sólidas doutrinariamente, mais razões terão para evitar tornar-se superiores às demais, antes ensinando pelo exemplo e transformando-se numa verdadeira Escola de Doutrina Espíri-ta, ou numa Casa-Piloto, sirva de padrão para outras que ainda se encontram em começo, necessitadas de orientação.

Estarão as Casas Espíritas preparadas para acompanhar o intenso pro-gresso da sociedade em todos os sentidos?

A Lei de Progresso funciona irrefragavelmente. O que hoje constitui difi -culdade, perseverando-se nos objetivos elevados, amanhã torna-se-á factível, portanto, realidade.

É certo que nem todas as Casas Espíritas estão preparadas para atender ao surto de progresso que se desenvolve no mundo moderno. Não obstante, o estudo cuidadoso da Codifi cação Espírita oferece os recursos básicos para o atendimento das problemáticas humanas em todas as épocas, particularmente aquelas que dizem respeito ao desenvolvimento intelecto-moral do ser.

O que ora signifi ca problema, logo mais se torna solução. Assim, as Casas Espíritas sinceramente interessadas em servir, ir-se-ão equipando de servido-res e de recursos doutrinários capazes de contribuir para o crescimento da criatura em particular e da sociedade em geral.

Pergunta II:

Tema: Casas Espíritas

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10 Maio/agosto - 2014

CURIOSIDADESQUE EDIFICAM

“Oração ao Brasil” - Uma página de beleza inesquecível.

Abrindo o livro FALANDO À TERRA, psicogra-fado por Chico Xavier e editado pela FEB, está uma das mais belas e grandiosas páginas envia-das por um espírito: Rui Barbosa, um dos mais notáveis brasileiros em todas as épocas. A página tem título de “Oração ao Brasil”. Nela, “A Águia de Haia” formula os mais profundos conceitos sobre uma pátria e, entre rasgos de emoção superior, faz sua declaração de amor espiritual ao Brasil. Diz-nos ele, entre outras coisas:

“Grande Brasil! Berço de triunfos esplêndi-dos, aberto à glorifi cação do Cristo, seja Ele a tua inspiração redentora, o teu apoio infalível, a trave-mestra de tua segurança” - este é apenas um trecho deste documento que honra a mediunidade, porque dela fl uiu como um chamamento desafi ador.

Rui Barbosa é considerado a mais signifi cativa personalidade de sua época. Nasceu na Bahia, fez o curso de Direito em São Paulo, trans-ferindo-se mais tarde para o Rio de Janeiro, na condição de deputado.

No início deste século, em 1907, reuniram-se na Holanda as mais distintas fi guras políticas do Planeta, entre elas Rui Barbosa, que defen-deu ardorosamente as pequenas nações do mundo. Pelo desempenho, recebeu o título de “A Águia de Haia” (Haia era a capital da Holanda). Homem lúcido, honesto e idealista, recebeu da espiritualidade a con-cessão de escrever pelas mãos abençoadas de Chico Xavier a mensa-gem referenciada, que deve ser lida por todos os espíritas brasileiros, sem exceção.

Com certeza, todos que a lerem passarão a ver no Brasil a grande esperança da Humanidade e se sentirão felizes por aqui terem nascido.

Fidelidade a Jesus e a KardecElias Barbosa, em seu livro “No Mundo de Chico Xavier”, 5.ª edição,

Instituto de Difusão Espírita - IDE, pág. 69, fez a seguinte pergunta ao

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11 Maio/agosto - 2014

Chico:- Emmanuel já fez para você alguma referência especial sobre Allan

Kardec?- Lembro-me de que, num dos primeiros contatos comigo, preve-

niu-me que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse, que não estivesse em Jesus e Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo.

“O Fantasma de Dante indicou o local”Publicado em “O Grande Livro do Maravilhoso e do Fantástico”O livro conta como foi recuperada parte do manuscrito de A DIVINA

COMÉDIA. Quando, em 1321, Dante Alighieri morreu, não foi possível encontrar partes do manuscrito da sua obra-prima. Durante meses, os seus filhos, Jacopo e Piero, revistaram a casa e todos os papéis do pai.

Tinham desistido da busca quando Jocopo sonhou que vira o seu pai vestido de branco e inundado de uma luz etérea. Perguntou à visão se o poema fora completado. Dante acenou afirma-tivamente e mostrou a Jacopo um local secreto no seu antigo quarto.

Tendo como testemunha um advogado amigo de Dante, Jacopo dirigiu-se ao local indicado no sonho. Por detrás de um pequeno cortinado fixado na parede encontraram um postigo.

No interior do esconderijo havia alguns papéis cobertos de bolor. Retiraram-nos cuidadosamente, limparam-nos com uma escova e conseguiram ler as palavras de Dante. Assim se completou A DIVI-NA COMÉDIA. Se não fosse uma visão fantasma-górica surgida num sonho, um dos maiores poemas do Mundo teria provavelmente permanecido incompleto.

“(...) Afirma um provérbio turco que existem três coisas de que os homens não conseguem escapar - o olhar de Deus, o grito da Cons-ciência e o golpe da Morte. Se os vossos sacrifícios não bastarem, se a tempestade das paixões sufocar temporariamente a semeadu-ra sublime de vosso esforço, conservai o otimismo e a esperança, porque esses três poderes ocultos falarão por vós, onde passardes!”

Lázaro Redivivo, Irmão X, Chico Xavier, mensagem 37 - “Aos espiritistas”.

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12 Maio/agosto - 2014

“Sim, sim; não, não.” A Humanidade está repleta de senhores exóticos e ideologias sofistica-

das. 2/3 da sociedade terrena se movimentam sob o comando de lideranças materiais, distantes do apelo que o Céu lhes faz, em bases sólidas, para o soerguimento moral do Planeta.

Nisso, o clima de confusão se estabelece. Brigam os sistemas políticos, chocam-se as religiões, as profissões se escravizam ao imediatismo, o es-porte sobrevive em clima de competição e a educação é dirigida para que o homem vença o próximo ao invés de vencer a si mesmo.

O espírita, como toda criatura, é condicionável, quando não se deixa orientar pelas sábias Leis de Deus das quais o Evangelho é a síntese.

Nós, seguidores de Cristo e de Allan Kardec, quando não vigilantes, passamos a ser “crias” do ambiente que nos cerca e costumamos trazer para o Movimento Espírita o rescaldo dessas influências.

A preocupação excessiva com construções materiais, atitudes éticas incompatíveis, a autopromoção, a inconsciência por falta de estudo, o exi-bicionismo, a falsa santidade (“lobos travestidos de ovelhas”), a fuga ao tra-balho na Seara do Mestre, a fraternidade festiva, são reflexos nítidos da importação de ideais e comportamentos que o Espiritismo não endossa.

Como se não bastasse tudo isso, há que lamentarmos a sede de inova-ção de “espíritas” que se supõem missionários e tentam desfigurar a simpli-cidade das práticas doutrinárias, introduzindo práticas exteriores, sofistica-ção de gestos, paramentações e outros absurdos que tentam desacreditar a consciência racional, a pureza de intenções e o amor que são a chave de todo o sucesso espiritual em nosso campo de atividades.

Emmanuel afirmou que a grande provação dos espíritas está na com-preensão plena e cumprimento fiel dos preceitos básicos da Doutrina e não mais nas perseguições policiais, nos ataques de outras crenças, no sacrifí-cio da vida, que, nos nossos dias, não têm sentido.

Meditando sobre essas considerações, concluímos que ninguém pode ser fiel sem se definir claramente quanto às reais propostas de nossa fé.

A época é de definições!Portanto, ante os erros e as mistificações que tanto têm ameaçado a

integridade da Doutrina Espírita, ante o assédio das falanges do Anti-Cristo que podem comprometer a sorte de nossa própria existência, temos somen-te um único e estreito caminho: Trabalhar no bem, estudando o Espiritismo, para que, confiantes e vitoriosos, possamos responder, repetindo Jesus, quando determina (Mateus, 5:37): “Sim, se é sim; não, se é não”.

Artigo publicado na Revista O ESPÍRITA de 1979 - Ano 1, N.0 5.

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13 Maio/agosto - 2014

Diferenciação dos sexos – Como se iniciou a diferenciação dos sexos?– Os princípios espirituais, nos primórdios da organização planetária, tra-

ziam, na constituição que lhes era própria, a condição que poderemos nomear por “teor de força”, expressando qualidades predominantes ativas ou passivas. E en-tendendo-se que a evolução é sempre sustentada pelas Inteligências Superiores, em movimentação ascendente, desde as primeiras horas da reprodução sexuada começou, sob a direção delas, a formação dos órgãos masculinos e femininos que culminaram morfologicamente nas províncias genésicas do homem e da mu-lher da atualidade. Não podemos esquecer, porém, que o trabalho evolutivo no aperfeiçoamento fisiológico das criaturas terrestres ainda não foi terminado, pros-seguindo, como é natural, no espaço e no tempo. Quanto à perda dos característi-cos sexuais, estamos informados de que ocorrerá, espontaneamente, quando as almas humanas tiverem assimilado todas as experiências necessárias à própria sublimação, rumando, após milênios de burilamento, para a situação angélica, em que o indivíduo deterá todas as qualidades nobres inerentes à masculinidade e à feminilidade, refletindo em si, nos degraus avançados da perfeição, a glória divina do Criador. É imperioso reconhecer, contudo, que não podemos, ainda, em nossa posição evolutiva, formular qualquer pensamento concreto acerca da natureza e dos atributos dos Anjos, nem ajuizar quanto ao sistema de relações que cultivam entre si.

Gestação frustrada – Como compreenderemos os casos de gestação frus-trada quando não há Espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto?

– Em todos os casos em que há formação fetal, sem que haja a presença de entidade reencarnante, o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos.

Dentre as ocorrências dessa espécie há, por exemplo, aquelas nas quais a mulher, em provação de reajuste do centro genésico, nutre habitualmente o vivo desejo de ser mãe, impregnando as células reprodutivas com elevada per-

centagem de atração magnética, pela qual conse-gue formar com o auxílio da célula espermática um embrião frustrado que se desenvolve, embora inu-tilmente, na medida de intensidade do pensamento maternal, que opera, através de impactos sucessivos, condicionando as células do aparelho reprodutor, que lhe respondem aos apelos segundo os princípios de automatismo e reflexão. Em contrário, há, por exem-plo, os casos em que a mulher, por recusa delibera-da à gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de gestação, desarticulando os processos celulares da constituição fetal e adquirindo, por semelhante atitu-de, constrangedora dívida ante o Destino.

Do livro “Evolução em Dois Mundos”2.a parte itens 12 e 13 - Ed. FEB, André Luiz/Chico Xavier.

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14 Maio/agosto - 2014

DoutrináriosBaseada na literatura espírita consagrada por Allan Kardec, Léon Denis, Bezerra de

Menezes, Bittencourt Sampaio, Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos, Joanna de Ângelis, Yvonne A. Pereira, Cairbar Schutel, Vianna de Carvalho entre outros.

Assinale a opção correta e confirao resultado na página 24:

1. A partir de quando os apóstolos que se mantinham leais a Jesus converteram-se em médiuns notáveis, tornando-se lhes habituais os fenômenos mediúnicos?

Da Cerimônia de Lava Pés Do Dia de Pentecostes Do Sermão do Monte Das Bodas de Caná

2. Que nobre espírito assina a belíssima conclu-são de “O Livro dos Espíritos”?

Santo Agostinho Fénelon Sócrates São Luís

3. No livro “Missionários da Luz”, André Luiz afirma que o processo de reencar-nação se consolida em que momento na vida do ser humano?

Ao nascer Aos 5 anos Aos 7 anos Aos 10 anos

4. Qual era o único dos apóstolos de Jesus que era Judeu?

Pedro Judas Iscariotes André João

Verificação de Conhecimentos

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15 Maio/agosto - 2014

5. Na “Revista Espirita” de maio de 1859, que genial compositor, em espírito, re-lata ser a música do mundo espiritual de difícil compreensão para nós encarnados por não termos alguns sentidos?

Mozart Beethoven Chopin Vivaldi

6. Qual evangelista não menciona o fenômeno da transfiguração no Monte Tabor (imagem)?

Lucas João Marcos Mateus

7. Foi terrível imperador romano entre os anos de 37 a 41. Emmanuel relata que havia tantos espíritos vingativos ao seu redor, que eram vistos nos Jardins de Lâmia, onde enterraram seus despojos, até que os exumaram para a incineração. Referimo-nos a:

Tito. Nero. Vespasiano. Calígula.

8. Em 1869, a Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros para investigação das manifestações espíritas. Dentre seus integrantes estava um famoso e respeitado cientista, membro da Royal Society, que se entre-gou por 10 anos ao estudo dos fenômenos espíritas. Quem era ele?

Césare Lombroso William Crookes Alexander Aksakof Charles Richet

9. Na “Revista Espírita” de agosto/1859, há uma conversa de além-túmulo com um grande iluminista francês, que se diz arrependido de seus atos na Terra. Referimos-nos a: Voltaire. Montesquieu. Diderot. Benjamin Constant.

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16 Maio/agosto - 2014

Uma expressiva conquista da Doutrina

O artigo “Historical and cultural aspects of pineal gland: comparison between the theories provided by Spi-ritism in the 1940’s and the current scientific evidence” (Aspectos histó-ricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias forneci-das pelo Espiritismo na década de 40 e as evidências científicas atuais) que apresenta André Luiz à ciência médica mundial foi publicado na expressiva revista européia Neuroendocrinology Letters (Vol. 34, No 8/2013) e já se en-contra no Portal Científico PUBMED.

Chico Xavier, considerado o maior médium dos tempos modernos, trouxe contribuições à Ciência Médica por meio da série “A Vida no Mundo Es-piritual”, onde o autor espiritual, André Luiz, médico em sua última reencarna-ção, trouxe informações reveladoras sobre a fisiologia humana, além de discorrer sobre as bases que originam doenças.

André escrevia como se tives-se a finalidade de compor o diário de um cientista, que relata o cotidiano de suas descobertas e o avanço de seu conhecimento ante uma nova visão. Assim, em 1945, o livro “Missionários da Luz” trouxe 21 informações a res-peito da glândula pineal em apenas 2 capítulos.

Com a finalidade de estabelecer se André Luiz trouxe informações rele-16 Maio/agosto - 2014

vantes, o departamento de pesquisas da Associação Médico-Espírita do Bra-sil (AME-BRASIL), liderado pelo Dr. Giancarlo Lucchetti, levantou em toda a obra do autor todas as informações sobre a glândula pineal e comparou-as à luz do conhecimento da época em que os livros foram escritos e também com os conhecimentos que a ciência obteve nos últimos 20 anos.

Cabe ressaltar que, durante toda a década de 1950, os artigos médicos sobre a glândula pineal publicados na literatura científica não somam uma centena. Na última década, ultrapas-sam dez mil artigos.

O resultado encontrado foi surpre-endente. André Luiz antecipou infor-mações que foram postuladas, pesqui-sadas e confirmadas 60 anos depois da publicação da obra “Missionários da Luz”.

A publicação do artigo representa um marco histórico pois coroa a entra-da de Chico e André em uma das mais respeitadas bases de dados da litera-tura médica mundial, o PUBMED. O artigo científico demonstrou que a me-diunidade é uma forma de obtenção não usual do conhecimento e que trouxe colaboração inu-sitada à Ciência Médica.

André Luiz e Chico Xavier são reconhecidos pela Academia

Colaboração Marlene Nobre

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O amigo e médico de Allan Kardec, Antoine Demeure (foto abaixo), foi considerado o Cura d’Ars da medicina em Paris, pela extrema dedicação aos pobres e enfermos que batiam diariamente à sua porta. Convertido ao Espiritismo, afirmava ter encontrado na Doutrina a chave dos mais graves problemas dos quais, em vão, se pode pedir solução à ciência e a todas as filosofias.

Faleceu no dia 25 de janeiro de 1865 e se comunicou me-diunicamente no grupo dirigido pelo Codificador cinco dias após, no dia 30, dizendo:

“Aqui estou. Ainda vivo, assumi o compromisso de manifes-tar-me desde que me fosse possível, apertando a mão do meu caro mestre e amigo Allan Kardec.”

“A morte emprestara à minha alma esse pesado sono a que se chama letargia, porém, o meu pensamento velava. Sacudi o tor-por funesto da perturbação consequente à morte, levantei-me e

de um salto fiz a viagem. Como sou feliz! Não mais velho nem enfermo. O corpo, esse, era apenas um disfarce. Jovem e belo, dessa beleza eternamen-te juvenil dos Espíritos, cujos cabelos não encanecem sob a ação do tempo.”

“Ágil como o pássaro que cruza célere os horizontes do vosso céu nebuloso, admi-ro, contemplo, bendigo, amo e curvo-me, átomo que sou, ante a grandeza e sabedoria do Cria-dor, sintetizadas nas maravilhas que me cercam. Feliz! Feliz na

glória! Oh! Quem poderá jamais traduzir a esplêndida beleza da mansão dos eleitos; os céus, os mundos, os sóis e seu concurso na harmonia do Universo? Pois bem: eu ensaiarei fazê-lo, ó meu mes-tre; vou estudar, e virei trazer-vos o resultado dos meus trabalhos de Espírito e que de antemão, como homenagem, eu vos dedico. Até breve.”

Doutor Demeure

A felicidade de um justo após a morte

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Extraídas da obra “Estante da Vida”, autorIrmão X (Humberto de Campos), psicografia

Chico Xavier, editora FEB.

“Bem, diga então às mulheres que não se iludam a respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso... Isso dá popularidade e a popularida-de é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculo de grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.” (Marilyn Monroe, desencarnada)

“A Justiça chega pelo alvará da Misericórdia; mas, para as criaturas cons-cientes das próprias obrigações, a Misericórdia chega pelo cárcere da Justiça.”

“Defendei a simplicidade e a pureza da Doutrina renovadora de que sois emissários. Não a maculeis com inovações que se lhe façam incompatí-veis com a essência da luz!”

“(...) o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o Excelso Modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o ho-mem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado.”

“Nossa Doutrina revive o ensinamento de Jesus, e o ensinamento de Jesus, acima de tudo, se baseia no serviço ao próximo.”

“Que somos espíritos endividados, perante as Leis Divinas, é uma rea-lidade, e que precisamos servir ao próximo com esquecimento de nós mesmos, para dissipar as trevas do egoísmo que ainda nos envolvem a alma, é nossa obrigação.”

“Deixei aos meus discípulos os infortunados da Terra como herança. O Evangelho é a construção sublime da alegria e do amor... E enquanto houver no mundo um só coração desfalecente, o descanso ser-me-á de todo impraticável.” (Jesus Cristo)

meditação Frases que merecem

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O que é a Umbanda na visão espírita?

Umbanda, aruanda, quimbanda, candomblé, macumba, orixás, pretos-velhos, mãe de santo, caboclos etc. são expressões utilizadas nos cultos afro-brasileiros nas chamadas tendas ou terreiros, como forma de manifesta-ção religiosa trazida pelos escravos ao longo dos séculos.

Maltratados, aprisionados, humi-lhados, os negros buscavam, em suas sessões, refúgios para as suas dores e adoração aos deuses africanos que sempre povoaram a sua incipiente cul-tura. Era a única forma que tinham de se relacionarem com as forças da cria-ção. Assim, conseguiam minimizar os sofrimentos impostos pela crueldade da escravidão. Seus santos encon-tram correspondência nos santos ca-tólicos. São Benedito é o Pai Pedro de Ogum, Santa Maria é Mãe Maria, São João Batista é o Xangô, São Jorge é o Ogum, deus dos metais. Deus e Jesus são as mesmas entidades, chamados de Oxalá. Associando os rituais e os dogmas católicos às suas práticas, deixaram de ser perseguidos pela po-lícia e pelo clero.

Aruanda seria, nessa cultura afro- brasileira, uma região espiritual supe-rior donde vêm os trabalhadores da Umbanda, os chamados orixás que em número de 7 orientam as tendas, os terreiros, as cabanas que promo-vem esse cultos, sempre respeitáveis, mas que nada têm a ver com o Espi-ritismo.

Tribuna Livre O ESPÍRITA respondeHá aqueles que acham os espíritas

preconceituosos por não aceitarem os “pretos-velhos”, as “crianças”, os “ca-boclos”... como se devêssemos voltar às práticas primitivas de religiosismo humano. O Espiritismo não distingue raças nem idade. O que as “crianças” têm para ensinar, numa Doutrina como a nossa que, além de cultuar o amor, não prescinde da cultura intelectual e, muito menos, da espiritual?

As entidades aludidas se comuni-cam com sotaques arrevezados, con-fusos, muitas vezes incompreensíveis como forma de identificação, sem que haja uma explicação lógica, aceitável, para tais procedimentos. A Doutrina Espírita prima pela simplicidade e va-loriza as comunicações, como ensina Kardec em “O Livro dos Médiuns”, cap. 31, entre outros, pelo conteúdo moralizado, educativo, instrutivo, cla-ro, objetivo. Jamais pelos aspectos exteriores, pela roupagem fantasiosa que confundem sem esclarecer.

A Doutrina tem um corpo de prin-cípios claramente definidos, incontes-tável, que não aceita interpolações de quaisquer natureza, sem desdouro para outras crenças, sem desrespeito para os crentes que se realizam nes-ses tipos de práticas.

A fé, como estabeleceu Kardec, em “O Evangelho segundo o Espiritis-mo”, tem de ser inabalável, enfrentan-do a razão, face a face, em qualquer época da Humanidade. É assim que vamos construir o mundo de regene-ração por todos nós sonhado.

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Ideologia partidária X Doutrina dos EspíritosO legado da tolerância doutrinária não

se deve manifestar na forma de omissão diante das enxertias conceituais e ideias anômalas que alguns companheiros intentam impor nas instituições doutri-nárias em nome da militância política. Principalmente nas proximidades das disputas para eleições político-partidá-rias, em que surgem aqui e acolá dis-cussões sobre se o espírita deve ou não candidatar-se a algum cargo eletivo.

Em verdade, a Doutrina dos Espíri-tos não estimula o engajamento para funções nas estruturas político-partidá-rias. E não ajusta sua tribuna a serviço da propaganda partidária de quaisquer candidatos. A tarefa urgente do espírita é a transformação de comportamento individual, a luta pelo ideal do bem, em nome do Evangelho. Agindo assim, os espíritas não estão alheios às questões políticas; engana-se quem pensa o con-trário. Os espíritas incorruptíveis, fi éis à família, à sociedade e aos compromis-sos morais, são, integralmente, cida-dãos ativos, que exercem o direito e/ou obrigação (depende do ponto de vista) de votar; porém, sem vínculos com as absurdas contendas ideológico-partidá-rias.

Se algum confrade estiver vinculado a qualquer partido político, se deseja concorrer como candidato a cargo ele-tivo, obviamente tem total liberdade de fazê-lo, mas que atue bem longe dos ambientes espíritas, de modo que não camufl e, dentro da Instituição Espírita, disfarçada intenção, visando conquistar votos dos frequentadores. O excesso de cautela nesse caso é recomendável; não é questão de preconceitos; é até uma questão de lógica, pois, em se dis-cutindo assuntos da política humana, é

inadmissível trazer, para as hostes es-píritas, o partidarismo, a ideologia (de “direita”, “esquerda”, “centro”, “ambas” etc.). Conquanto, como cidadão, cada espírita tenha o direito e o livre-arbítrio para militar no universo fragmentado das ideologias político-partidárias, não tem o direito de confundir as coisas. Não esqueçamos que o Espiritismo não é um fragmento da política mundana, nem tampouco se envolve com grupos políticos sectários, que utilizam meios contraditórios com os fi ns de poder.

Quando trabalhamos pela erradica-ção da miséria e da exclusão social, estamos adotando a política do Cristo. A política do verdadeiro espírita é a fa-vor do ser humano e de seu crescimento espiritual. O espírita consciente não se submete nem se omite diante do poder político, e nem tampouco assume o lu-gar de “oposição” ou de “situação”.

O primeiro capítulo do Estatuto da Sociedade Parisiense de Estudos Es-píritas (SPEE) estabelece a seguinte proibição: “As questões políticas, de controvérsia religiosa e de economia so-cial nela (SPEE) são interditas”. Portan-to, e por imparcial razão, é inaceitável alguém utilizar a tribuna espírita para propaganda político-partidária.

Alguns defensores da politização nas casas espíritas evocam Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo a fi m de justifi carem seus arrazoados. A carreira política de Bezerra de Menezes iniciou-se em 1861, quando se tornou vereador municipal pelo Partido Liberal. Foi reeleito para o período 1864-1868 e elegeu-se Deputado Geral em 1867. Novamente foi eleito vereador em 1873. Ocupou o cargo de presidente da Câ-mara, que atualmente corresponde ao

Jorge Hessen - DF

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de prefeito do Rio de Janeiro, de julho de 1878 a janeiro de 1881. Nessa épo-ca, a intensificação da luta abolicionista teve a adesão de Bezerra, que usou de extrema prudência no trato do assunto. Entretanto, no dia 16 de agosto de 1886, o público de duas mil pessoas que lota-va a sala de honra da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, ouviu, silencioso e atôni-to, o famoso médico e político anunciar sua conversão ao Espiritismo. A partir daí, não se envolveu com o partidarismo político.

Quanto a Eurípedes Barsanulfo, foi respeitável representante político de sua comunidade, sem dúvida. Tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal “Gazeta de Sa-cramento” e do “Liceu Sacramentano”. Logo viu-se guindado à posição natu-ral de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida. Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação. Diante dos fatos, voltou completamente suas ati-vidades para a nova Doutrina, pesqui-sando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas. A partir daí, o partidarismo político deixou de ser parte integrante dos anseios do jovem mineiro.

Somos “políticos” desde que nas-cemos e vivemos em sociedade; sim, e daí? A Doutrina Espírita não poderá, jamais, ser veículo de especulação das ambições particulares nesse campo. Se o mundo gira em função de políticas econômicas, administrativas e sociais, não há como tolerar militância políti-ca dentro das hostes espíritas. Não se sustentam as teses simplistas de que só com a nossa participação efetiva nos processos políticos ao nosso alcance

ajudaremos a melhorar o mundo.Política partidária, aos políticos per-

tence, enquanto que prática espírita é atividade para espíritas cristãos. “Não temos necessidade absoluta de repre-sentantes oficiais do Espiritismo em se-tor algum da política humana”1.

Não nos consta que o Filho de Deus tivesse aberto qualquer processo políti-co-partidário contra ou a favor do poder constituído à época. É acertado lembrar que, nos imperceptíveis consentimen-tos, vamos descaracterizando o progra-ma da Terceira Revelação.

Estamos investidos de compromisso mais imediato, em vez de mergulhar no mundo da política saturada por equívo-cos deploráveis. Por isso, não devemos buscar uma posição de destaque, para nós mesmos, nas administrações tran-sitórias da Terra. Se formos convocados pelas circunstâncias, devemos aceitá-la, não por honra da Doutrina que professa-mos, mas como experiência complexa, onde todo sucesso é sempre muito di-fícil. “A missão da Doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobi-lizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as or-ganizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal.”2

Muitos podemos admirar a política enquanto ciência, enquanto princípios, enquanto filosofia, mas definitivamente não precisamos nos envolver em parti-darismos políticos.

Referências:1 Waldo Vieira. Conduta Espírita, André Luiz, Ed.

FEB, Cap. 102 Francisco Cândido Xavier. O Consolador,

Emmanuel, Ed. FEB, pergunta 6021 Maio/agosto - 2014

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“Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.

No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modifi cada pelos fatores do pensamen-to contínuo que, em se ajustando às ema-nações do campo celular, lhe modela, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas es-colas espiritualistas, duplicata mais ou me-nos radiante da criatura.” São afi rmações de André Luiz contidas no livro “Evolução em Dois Mundos”, cap. 17.

A aura ou fotosfera psíquica é uma espécie de espelho fl uídico que refl ete o que se passa no campo psíquico e espiritual.

O ser humano encarnado está envolvido na própria aura, onde cir-culam as irradiações que contêm essências e imagens que lhe desvelam os desejos do mundo íntimo. É um processo espontâneo de autoexterio-rização.

A aura humana é a conjugação de forças físicas, químicas e mentais, particular a cada criatura; ou seja, a composição da aura varia de pessoa para pessoa. Ela mostra exatamente como e o que somos física, psíquica e moralmente e não o que queremos ser.

Segundo os benfeitores espirituais, por meio da aura somos vistos e examinados pelas Inteligências Superiores, reconhecidos por nossos afi ns, perseguidos ou amados por seres que caminham em posição inferior ou superior à nossa.

Muitos pesquisadores que têm estudado a aura dizem que ela tem a forma mais ou menos oval e que segue o perfi l do corpo humano.

Em semelhantes afi rmações os espíritos dizem que elas são concên-tricas ou irregularmente ovóides e que crescem em dimensão e riqueza de cores, segundo os valores morais e intelectuais de cada espírito.

As auras dos espíritos superiores são radiantes, feéricas e as dos espíritos inferiores e viciados, vitimados por paixões animalizadas, são es-curas, acinzentadas.

A aura se expande, ultrapassa os limites do organismo físico quando o ser está encarnado. A sua onda se alonga atuando sobre todos os que com ela se afi nam e logicamente recolhendo a atuação dos que se reve-lem semelhantes e simpáticos.

A aura humana

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Poeira das estrelasCada componente do Universo, das gigantescas estrelas a plane-

tas e luas, tem uma importante participação na dinâmica dos sistemas e galáxias. A afirmação é válida até para a poeira cósmica, extensas nuvens de minúsculos grãos que flutuam no espaço. Essa é a recente conclusão de um estudo divulgado na primeira semana de julho pela revista Nature. O trabalho foi feito com base nos dados colhidos na Supernova 2010jl (foto), uma estrela de massa 40 vezes maior que o Sol, descoberta em 2010 e localizada em uma galáxia de 160 anos-luz. Usando o Very Large Telescope, no Chile, o grupo de pesquisadores observou a supernova apenas 26 dias depois de sua explosão e encontrou evidências de grãos de poei-ra cercando a estrela recém-destruída. A nuvem de poeira tinha a massa equivalen-te a 830 Terras. “A poeira, claro, tem um papel importante na formação de estrelas e planetas” ressalta a principal autora do estudo, Christa Gall, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade de Copenhague, Dinamarca.

Nas questões 39 e 41 de “O Livro dos Espíritos” nos é revelado que os mundos são formados pela condensação da matéria disseminada no espaço e que são renovados como o são os seres vivos.

O que se destaca da notícia é a conformidade das revelações da espiritualidade superior na Codificação há mais de 157 anos com as comprovações da ciência contemporânea, com técnicas moderníssi-mas, de que todos os corpos celestes são formados de uma matéria fundamental disseminada por todo o espaço. O que era apenas uma revelação encontra cada vez mais conformidade com a ciência.

Comentários com base em matéria publicada no Correio Web – 11/7/2014.

Notícias comentadas1

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A Ilha do ConhecimentoO físico brasileiro Marcelo Gleiser (foto) acaba de lançar o livro “A

Ilha do Conhecimento” abordando os limites do conhecimento conquis-tados pela ciência e conduz os leitores por uma jornada de milhares de

anos, tempo que a Humanidade levou desde as primeiras especulações filosóficas sobre o cos-mos até os segredos já decifrados do interior da matéria e das profundezas do espaço. O que ele oferece como desafio é a exploração da metá-fora em que a ciência, e não apenas ela, mas outras formas de conhecer o mundo, exploradas na arte e na filosofia, constrói uma ilha do conhe-

cimento, rodeada pelo oceano do desconhecido. Conforme a ciência avança, a ilha cresce, e aumenta a interface com o desconhecido e logo novas perguntas surgem em busca de mais conhecimento num caminho que não tem fim.

No capítulo II de “O Livro dos Espíritos”, nas questões 17 a 20, é dito que ao homem não é permitido conhecer todos os segredos da na-tureza. A ciência lhe foi dada para seu adiantamento, porém não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu para o nível de evolução em que se encontra. O véu se levanta à medida em que se depura e para compreender mais são necessárias faculdades que ainda não possui. Essa é a beleza do progresso incessante da criatura pelos ca-minhos da evolução imortal. Não há espaço para decretos da ciência sobre o conhecimento absoluto como já se acreditou no passado! O conhecimento que Deus estabeleceu na criação é ilimitado!

Comentários baseados em matéria da Folha de São Paulo/Ciência - 11/8/2014

RespostasVerificação de conhecimentos doutrinários págs 14 e 15

Q.1 - Do Dia de Pentecostes / Q.2 - Santo AgostinhoQ.3 - Aos 7 anos / Q.4 - Judas Iscariotes / Q.5 - Mozart / Q.6 - JoãoQ.7 - Calígula. / Q.8 - William Crookes / Q.9 - Voltaire.

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25 Maio/agosto - 2014

Querido(a) irmão(ã),

A Revista O ESPÍRITA, fundada em 3 de outubro de 1978, jamais deixou de circular em seus 35 anos de existência.

Sempre com dificuldades, levou para todo o Brasil a mensagem consoladora do Espiritismo Cristão, com a pureza e a beleza propostas por nossos benfeitores sob a égide de Jesus Cristo.

Cabe colocar que muitas casas espíritas carentes, mormente no interior, onde há enorme falta de material de divulgação, estão recebendo gratuitamente O ESPÍRITA. Por esta razão, solicitamos à sua nobre consciência, que contribua com os valores sugeridos (R$ 20,00 - 1 ano de assinatura e R$ 35,00 - 2 anos de assinatura), ou median-te colaboração espontânea acima deste valor, para que possamos custear as três edições anuais da revista (abril/agosto/dezembro), as postagens dos exemplares que se-rão remetidos em seu nome e a distribuição gratuita para centenas de instituições espíritas.

Ao enviar sua parcela de contribuição, você viabiliza-rá a continuação deste trabalho e apoiará os editores, que lutam com denodo para manterem erguida a bandeira da Nova Fé, e que arcam com grande parte dos custos desta produção, sem nada receberem pelos serviços prestados.

Que não nos falte a sensibilidade espiritualizada, en-tendendo que a luta pela vitória do bem é da responsabili-dade de todos.

Co n t r i b u a c o m a d i v u l ga ç ã o d a D o u t r i n a E s p í r i t a .A s s i n a t u r a p e l o s i t e : w w w. o e s p i r i t a . c o m . b r

o u p r e e n c h a o f o r m u l á r i o n o ve r s o.

Carta ao atual e futuroAssinante Mantenedor

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