A luta pela igualdade

A figura da mulher vem passando por uma transformação na sua

participação no cenário nacional. Ela que antes estava estritamente envolvida

com afazeres domésticos e a criação dos filhos, possuía a presença

profissional limitada ou desvalorizada. No século passado, a maioria dos

grandes nomes famosos femininos estavam concentrados no meio cultural e

artístico. Um marco dessa mudança foi a nomeação da ministra Zélia Cardoso

de Melo com chefe da área econômica do Brasil, na década de 90, algo inédito

e inusitado para a política brasileira daquela época.

A participação feminina no cotidiano brasileiro atual é bem diferente. É

uma informação de conhecimento geral que o gênero não influencia na

capacidade ou possibilidade do indivíduo. Mas ainda há os que tenham

preconceitos e predileções ultrapassadas que se deixam influenciar por um tipo

de pensamento contrário. Inclusive, existem diversos exemplos de famílias

modernas onde a mulher é a “mantedora” do lar e o homem que cuida do

domicílio, apesar de que, representam uma quantidade pequena diante dos

grandes números de famílias “tradicionais” e que opõe a tal tipo de ideal.

Aliás, junto com essa nova geração de mulheres dispostas a se

qualificar profissionalmente e tomar frente a sua vida, o governo criou medidas

que as apoiem nesta luta pela igualdade que não está perto do termino. Em

contrapartida, homens ainda ganham cerca de 30% a mais que mulheres

exercendo o mesmo cargo, de acordo com o BID (Banco Interamericano de

Desenvolvimento).

Mas ainda são visíveis os avanços no cenário internacional, no qual

constata-se cada vez mais a presença da mulher brasileira com projeção e

importância. A designação feminina para ocupar cargos nacionais como a

IFRJ - Volta Redonda Automação Industrial – 6º Período Português VI – Prof.ª Patrícia Lilenbaum Turma: AUT 161 Aluno: Pedro Nogueira Teixeira

reeleita presidente Dilma Rousseff ou mesmo no exterior, tais como

embaixadas, consulados e até mesmo a destacada vaga de representante do

País na Organização das Nações Unidas (ONU) atestam a importância do

desenvolvimento atingido pelo Brasil nos últimos anos.

Portanto, observa-se a significativa melhora na situação social e

representativa das mulheres. Porém, não se chegou em um ponto ideal. Ainda

se torna necessário lutas pelos direitos e reconhecimento da mulher com o

papel vital que possui seja no lar, seja no emprego ou mesmo em ambos, é

preciso levar o conhecimento de que todos (homens e mulheres) somos

igualmente capazes e devemos ser reconhecidos similarmente e não pelo que

somos, mas sim por quem.