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1 EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3.083/2010 DATA DA REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 29/12/2011 HORÁRIO: a partir das 09:00 horas LOCAL: Sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, sita à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – sala de reuniões do 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP A Senhora Luiza Saito Junqueira Aguiar, Coordenadora do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo, usando a competência atribuída pelo artigo 3º do Decreto nº 50.406, de 27 de dezembro de 2005, combinado com o artigo 2º da Resolução SMA nº 01 de 08/01/93, torna público que se acha aberta, nesta unidade, sita na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO – Processo nº 3.083/2010, objetivando a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto e de parte da Trilha do Continuum, por preços unitários, que será regida pela Lei Federal nº 8.666/93 e pela Lei Estadual nº 6.544/89, com alterações posteriores. As propostas deverão obedecer às especificações deste instrumento convocatório e anexos, que dele fazem parte integrante. Os envelopes contendo as propostas e os documentos de habilitação, acompanhados da declaração de cumprimento dos requisitos de habilitação, serão recebidos em sessão pública que será realizada na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, sita à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – sala de reuniões do 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, iniciando- se no dia 29/12/2011, às 9:00 horas, e que será conduzida pela Comissão Julgadora de Licitação. 1. DO OBJETO 1.1 A presente licitação tem por objeto a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo e de parte da Trilha do Continuum. Os serviços incluem a construção e reforma de equipamentos facilitadores de acesso, de segurança e de sinalização para 179.171 m de trilhas, além da elaboração de projetos executivos para as intervenções apontadas, conforme especificações técnicas constantes do Anexo I, que integra este edital, observadas as normas técnicas da ABNT. O Anexo I traz, em seu bojo, o Termo de Referência e os projetos básicos que deverão embasar a elaboração dos projetos executivos e a execução da obra pública que constituem o objeto deste certame. 2. DA PARTICIPAÇÃO Poderão participar do certame:

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3.083/2010 DATA DA REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 29/12/2011 HORÁRIO: a partir das 09:00 horas LOCAL: Sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, sita à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – sala de reuniões do 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP A Senhora Luiza Saito Junqueira Aguiar, Coordenadora do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo, usando a competência atribuída pelo artigo 3º do Decreto nº 50.406, de 27 de dezembro de 2005, combinado com o artigo 2º da Resolução SMA nº 01 de 08/01/93, torna público que se acha aberta, nesta unidade, sita na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO – Processo nº 3.083/2010, objetivando a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto e de parte da Trilha do Continuum, por preços unitários, que será regida pela Lei Federal nº 8.666/93 e pela Lei Estadual nº 6.544/89, com alterações posteriores. As propostas deverão obedecer às especificações deste instrumento convocatório e anexos, que dele fazem parte integrante. Os envelopes contendo as propostas e os documentos de habilitação, acompanhados da declaração de cumprimento dos requisitos de habilitação, serão recebidos em sessão pública que será realizada na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, sita à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – sala de reuniões do 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, iniciando-se no dia 29/12/2011, às 9:00 horas, e que será conduzida pela Comissão Julgadora de Licitação. 1. DO OBJETO 1.1 A presente licitação tem por objeto a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo e de parte da Trilha do Continuum. Os serviços incluem a construção e reforma de equipamentos facilitadores de acesso, de segurança e de sinalização para 179.171 m de trilhas, além da elaboração de projetos executivos para as intervenções apontadas, conforme especificações técnicas constantes do Anexo I, que integra este edital, observadas as normas técnicas da ABNT. O Anexo I traz, em seu bojo, o Termo de Referência e os projetos básicos que deverão embasar a elaboração dos projetos executivos e a execução da obra pública que constituem o objeto deste certame. 2. DA PARTICIPAÇÃO Poderão participar do certame:

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2.1 Os interessados do ramo pertinente ao objeto, cadastrados no Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo – CAUFESP, na correspondente especialidade, observadas as disposições dos subitens 5.2.1 e 5.2.1.1 deste Edital. 2.2 Os demais interessados do ramo pertinente ao objeto, não cadastrados na forma do subitem 2.1, que deverão apresentar documentos demonstrando que, até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, atendiam a todas as exigências para o cadastramento. Os documentos considerados necessários para tanto são aqueles relacionados nos subitens 5.1.1 a 5.1.5 deste Edital. 3. DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO, DA PROPOSTA E DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO 3.1 As licitantes deverão apresentar, fora dos envelopes n°s 1 e 2 indicados no subitem 3.2, declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação de acordo com modelo estabelecido no Anexo IV deste Edital e, se for o caso, a documentação a que se refere o subitem 18.2 deste edital. 3.2 A proposta e os documentos para habilitação deverão ser apresentados, separadamente, em 02 (dois) envelopes fechados e indevassáveis, contendo em sua parte externa, além do nome da proponente, os seguintes dizeres: Envelope nº 1 – Proposta Tomada de Preços nº 03/2011/UCP Processo nº 3.083/2010 Envelope nº 2 – Habilitação Tomada de Preços nº 03/2011/UCP Processo nº 3.083/2010 3.3 A proposta deverá ser elaborada em papel timbrado da empresa e redigida em língua portuguesa, salvo quanto às expressões técnicas de uso corrente, com suas páginas numeradas seqüencialmente, sem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas e ser datada e assinada pelo representante legal da licitante ou procurador, juntando-se cópia do instrumento de procuração. 3.4 Os documentos necessários à habilitação deverão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por tabelião de notas ou cópia acompanhada do original para autenticação por membro da Comissão Julgadora de Licitação. 4. DO CONTEÚDO DO ENVELOPE PROPOSTA 4.1 A proposta de preço deverá conter os seguintes elementos: 4.1.1 Nome, endereço, CNPJ e Inscrição estadual/municipal do licitante. 4.1.2 Número do processo e número desta Tomada de Preços. 4.1.3 Descrição de forma clara e sucinta do objeto da presente licitação, em conformidade com as especificações técnicas do Anexo I desta Tomada de Preços.

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4.1.4 Preços unitários e total, em moeda corrente nacional, em algarismo e por extenso, apurado à data de sua apresentação, sem inclusão de qualquer encargo financeiro ou previsão inflacionária. 4.1.4.1 Os preços incluem todas as despesas diretas ou indiretas e as margens de lucro da Contratada, que se refiram ao objeto descrito e caracterizado no Projeto Básico e seus complementos, tais como: materiais e mão-de-obra; serviços de terceiros, aplicados à própria obra ou em atividade de apoio, como vigilância e transporte; locações de máquinas e equipamentos, ou de imóveis e instalações auxiliares à obra; consumo de água, energia e telecomunicações; seguros legal ou contratualmente exigidos; encargos sociais e trabalhistas; impostos e taxas incidentes sobre a atividade econômica ou a obra em si; multas aplicadas pela inobservância de normas e regulamentos; alojamentos e alimentação; vestuário e ferramentas; depreciações e amortizações; despesas administrativas e de escritório; testes laboratoriais ou outros exigíveis por norma técnica etc. 4.1.4.2 Proposta apresentada por cooperativa de trabalho deverá discriminar os valores dos insumos, especialmente os dos serviços sobre os quais incidirá a contribuição previdenciária que constitui obrigação da Administração contratante, observadas as disposições do subitem 7.1.1 deste Edital. 4.1.5 Prazo de validade da proposta de no mínimo 60 (sessenta) dias. 4.2 A proposta de preço deverá ser acompanhada dos seguintes documentos: a) Planilha conforme modelo constante do Anexo II, preenchida em todos os itens, com seus respectivos preços unitários e global, grafados em moeda corrente nacional, assinada pelo representante legal da licitante. b) Cronograma físico e financeiro, conforme modelo constante do Anexo III, assinado pelo representante legal da licitante. c) CD-ROM contendo a planilha de proposta gravada em Excel. 5. DO CONTEÚDO DO ENVELOPE “DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO” 5.1 O envelope “Documentos de Habilitação” deverá conter os documentos a seguir relacionados, os quais dizem respeito à: 5.1.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA: a) Registro empresarial na Junta Comercial, no caso de empresário individual; b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social atualizado e registrado na Junta Comercial, em se tratando de sociedade empresária ou cooperativa; c) Documentos de eleição ou designação dos atuais administradores, tratando-se de sociedades empresárias; d) Ato constitutivo atualizado e registrado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas tratando-se de sociedade não empresária, acompanhado de prova da diretoria em exercício;

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e) Decreto de autorização, tratando-se de sociedade empresária estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir. 5.1.2 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA: a) Certidão de registro da empresa e de seu responsável técnico no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA; b) Atestado(s) de bom desempenho em obras ou serviços da mesma natureza, fornecidos pelas contratantes das obras ou serviços; b.1) Este(s) atestado(s) deverão conter, necessariamente, a especificação do tipo de obra, com indicações da área em metros quadrados, dos trabalhos realizados e do prazo de execução. c) Identificação do profissional que será responsável pelo comando dos serviços, com experiência em obra de características análogas, demonstrada por meio de certidão de acervo técnico do CREA; d) Certificado de visita técnica, conforme item 15 do presente edital; e) Relação da equipe técnica especializada e disponível para a execução da obra ora licitada, acompanhada do Curriculum Vitae de cada profissional e que comprove a qualificação abaixo através de certificado(s)/diploma(s) e de atestado(s); Qualificação da equipe técnica

Coordenação do projeto: Engenheiro civil com experiência comprovada em trabalhos com estrutura de madeira;

Técnico especialista em trilhas: graduação em engenharia florestal, engenharia ambiental, agronomia, geografia, ou outra área relacionada, com experiência comprovada em planejamento, implantação e recuperação de trilhas e equipamentos facilitadores, bem como desejável experiência com técnicas de recuperação e manejo de áreas degradadas;

Técnico especialista em geoprocessamento: profissional da área de geoprocessamento com experiência comprovada na utilização de sistema SIG, programa ARCGIS, dentre outros; e

Técnico em sinalização: designer gráfico, com experiência em artes gráficas e sinalização. f) Relação de máquinas e/ou equipamentos disponíveis para a execução da obra licitada. Gerador de energia portátil GPS Roda métrica Bússula Clinômetro Máquina fotográfica Amperímetros Aparelho de solda elétrica Andaimes tubulares (em m²) Argamasseira Balanças Balancim Betoneira Bombas Bombas Jacuzzi

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Caminhão Caminhão basculante Camionete Compactador Compressão de ar Compressores Container para guardar equipamentos Escavadeira mecânica Formas metálicas para cortina Furadeira de mesa Furadeiras Guinchos Grifos Lixadeira/esperilhadeira Máquina de corte Martelete para demolição Motobomba a gasolina Motores elétricos Motores vibradores Pistolas de tiro para concreto Plaina elétrica Plaina elétrica para madeira Prensagem de esquadrias de ferro Serras circulares Retroescavadeira Roçadeira Veículos Vibradores de imersão 5.1.3 QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA: a) Certidão negativa de falência, concordata, recuperação judicial e extrajudicial, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica; b) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, mencionando expressamente, em cada balanço, o número do livro Diário e das folhas em que se encontra transcrito e o número do registro do livro na Junta Comercial, de modo a comprovar a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data da apresentação da proposta; c) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social devidamente publicados na imprensa oficial, tratando-se de sociedades empresárias. 5.1.3.1 Se a licitante tiver sido constituída a menos de 1 (um) ano, a documentação referida nas alíneas “b” e “c” deste subitem 5.1.3 deverá ser substituída pela demonstração contábil relativa ao período de funcionamento. 5.1.4 REGULARIDADE FISCAL:

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a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ); b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual e Municipal, relativo à sede da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto do certame; c) Certidão de regularidade de débito com a Fazenda Estadual e Municipal, da sede ou domicílio da licitante; d) Certidão de regularidade de débito para com o Sistema de Seguridade Social (INSS) e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); e) Certidão Conjunta Negativa de Débitos, ou positiva com efeitos de negativa, relativa a tributos federais e dívida ativa da União. 5.1.5 OUTRAS COMPROVAÇÕES: a) Declaração, elaborada em papel timbrado e subscrita por seu representante legal, de que se encontra em situação regular perante o Ministério do Trabalho, conforme modelo anexo ao Decreto Estadual nº 42.911, de 06.03.98, conforme Anexo V deste Edital. b) Declaração, elaborada em papel timbrado e subscrita por seu representante legal, assegurando a inexistência de impedimento legal para licitar ou contratar com a Administração, inclusive em virtude das disposições da Lei Estadual nº 10.218, de 12 de fevereiro de 1999, conforme Anexo VI deste Edital. c) Declaração sob as penas da lei, elaborada em papel timbrado e subscrita por seu representante legal, assumindo a obrigação de utilizar na execução do objeto da licitação somente produtos e subprodutos de origem exótica, ou de origem nativa de procedência legal e, no caso de utilização de produtos e subprodutos listados no artigo 1°, do Decreto Estadual n°. 53.047, de 02 de junho de 2008, a obrigação de proceder às respectivas aquisições de pessoa jurídica devidamente cadastrada no “Cadastro Estadual das Pessoas Jurídicas que comercializam, no Estado de São Paulo, produtos e subprodutos florestais de origem nativa da flora brasileira – CADMADEIRA”, de acordo com o modelo que constitui o Anexo VII deste Edital. 5.2 DISPOSIÇÕES GERAIS DA HABILITAÇÃO 5.2.1 Os interessados cadastrados no Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo – CAUFESP, na correspondente especialidade, informarão o respectivo cadastramento e apresentarão apenas os documentos relacionados nos itens 5.1.1 a 5.1.5 que não tenham sido apresentados para o cadastramento ou que, se apresentados, já estejam com os respectivos prazos de validade, na data de apresentação das propostas, vencidos. 5.2.1.1 Para aferir o exato cumprimento das condições estabelecidas no subitem 5.2.1, a Comissão Julgadora diligenciará junto ao Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo – CAUFESP. 5.2.2 Na hipótese de não constar prazo de validade nas certidões apresentadas, a Administração aceitará como válidas as expedidas até 180 (cento e oitenta) dias imediatamente anteriores à data da apresentação das propostas.

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5.2.3 A comprovação da boa situação financeira da empresa a que se refere à alínea “b”, do subitem 5.1.3 será feita de forma objetiva, pela análise do balanço, como segue: 5.2.3.1 Demonstrativo dos seguintes índices econômico-financeiros, extraídos do balanço acima referido, em papel timbrado da empresa, subscrito por seu representante legal: 5.2.3.1.1 Índice de Liquidez Geral (ILG), igual ou maior que 1,0 (um vírgula zero), obtido da seguinte fórmula: ILG = Ativo Circulante + Realizável à Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível à Longo Prazo 5.2.3.1.2 Índice de Endividamento (EN), não superior à 0,50 (zero vírgula cinquenta), obtido através da seguinte fórmula: EN = Passivo Circulante + Exigível à Longo Prazo Ativo Total 5.2.3.1.3 Patrimônio Líquido igual ou superior a 10% do valor estimado pela Contratante para a execução do objeto da presente licitação. 5.2.4 As microempresas e empresas de pequeno porte, assim como as cooperativas que preencham as condições estabelecidas no artigo 34 da Lei Federal nº 11.488, de 15/06/2007, deverão apresentar a documentação prevista no subitem 5.1.4. para fins de comprovação de sua regularidade fiscal, ainda que tais documentos apresentem alguma restrição. 6. DA SESSÃO PÚBLICA DE RECEBIMENTO DOS DOCUMENTOS E ABERTURA DOS ENVELOPES PROPOSTA 6.1 No local, data e horário indicados no preâmbulo desta Tomada de Preços, em sessão pública e durante tempo mínimo de 15 (quinze) minutos a partir da respectiva abertura, a Comissão Julgadora receberá a declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação e, se for o caso, a documentação a que se refere o subitem 18.2 deste edital, mais os envelopes contendo as propostas e os documentos de habilitação e, na seqüência, procederá à abertura dos envelopes nº 1 – PROPOSTA, sendo que estes envelopes e as propostas, após verificados e rubricados por todos os presentes, serão juntados ao respectivo processo. 6.1.2 Os envelopes n° 2 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, após rubricados por todos os presentes, ficarão sob a guarda da Comissão Julgadora da Licitação fechados e inviolados, até as respectivas aberturas em sessão pública. 6.2 A licitante poderá apresentar-se ao ato por seu representante legal ou pessoa devidamente credenciada, mediante procuração com poderes específicos para intervir no processo licitatório, inclusive para interpor recursos ou desistir de sua interposição. 6.3 Os representantes das proponentes deverão identificar-se exibindo a Carteira de Identidade, acompanhada do contrato social da licitante e do instrumento de procuração, quando for o caso, para que sejam verificados os poderes do outorgante e do mandatário. 6.4 É vedada a representação de mais de uma licitante por uma mesma pessoa.

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6.5 A entrega dos envelopes configura a aceitação de todas as normas e condições estabelecidas nesta Tomada de Preços, bem como implica a obrigatoriedade de manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas para a contratação, obrigando-se a licitante a declarar, sob as penas da lei, a superveniência de fato impeditivo a participação, quando for o caso. 6.6 Iniciada a abertura do primeiro envelope proposta, estará encerrada a possibilidade de admissão de novos participantes no certame. 7. DA ANÁLISE E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS E DA HABILITAÇÃO 7.1 As propostas de preço serão verificadas quanto à exatidão das operações aritméticas apresentadas, que conduziram ao valor total orçado, procedendo-se às correções correspondentes nos casos de eventuais erros encontrados, tomando-se como corretos os preços unitários. As correções efetuadas serão consideradas para a apuração do valor final da proposta. 7.1.1 Se a licitante for cooperativa de trabalho, para fins de aferição do preço ofertado, será acrescido ao valor dos serviços de que trata o subitem 4.1.4.2 deste Edital, o percentual de 15% (quinze por cento) a título de contribuição previdenciária, que constitui obrigação da Administração contratante (artigos 15 e 22, inciso IV, da Lei Federal nº 8.212, de 24/06/1991, este último dispositivo com a redação dada pela Lei Federal nº 9.876, de 26/11/1999). 7.2 A análise das propostas visará o atendimento das condições estabelecidas nesta Tomada de Preços, sendo desclassificada a proposta que: a) Estiver em desacordo com qualquer das exigências estabelecidas neste edital; b) Apresentar preços unitários ou total simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos ou salários de mercado, ou que se revelar manifestamente inexeqüível, nos termos do artigo 48, inciso II, da Lei Federal n°. 8.666/93; c) Apresentar valores totais que superem a previsão contida no orçamento de quantitativos e preços que integra este edital como Anexo VIII. 7.2.1 A Comissão Julgadora poderá a qualquer momento solicitar aos licitantes a composição de preços unitários dos serviços e/ou de materiais/equipamentos, bem como os demais esclarecimentos que julgar necessários. 7.3 Não será considerada para fins de julgamento da proposta: a) Oferta de vantagem não prevista neste instrumento convocatório e nem preço e/ou vantagem baseados nas ofertas dos demais licitantes; b) Oferta de prazo ou condições diferentes dos fixados nesta Tomada de Preços. 7.4 O julgamento das propostas será efetuado pela Comissão Julgadora de Licitação, que elaborará a lista de classificação das propostas, observada a ordem crescente dos preços apresentados.

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7.4.1 No caso de empate entre duas ou mais propostas, far-se-á a classificação por sorteio público na mesma sessão, ou em dia e horário a ser comunicado aos licitantes pela imprensa oficial, na forma estatuída no artigo 45, parágrafo segundo, da Lei Federal nº 8.666/93. 7.5 Com base na classificação de que trata o item 7.4. será assegurada às licitantes microempresas e empresas de pequeno porte, assim como às cooperativas que preencham as condições estabelecidas no art. 34, da Lei Federal nº 11,488, de 15/06/2007, preferência à contratação, observadas as seguintes regras: 7.5.1. A microempresa, empresa de pequeno porte ou cooperativa nos moldes indicados no subitem 7.5, detentora da proposta de menor valor, dentre aquelas cujos valores sejam iguais ou superiores até 10% (dez por cento) ao valor da proposta melhor classificada, será convocada para que apresente preço inferior ao da melhor classificada. 7.5.2. A convocação recairá sobre a licitante vencedora de sorteio, no caso de haver propostas empatadas, nas condições do subitem 7.5.1. 7.5.3. O exercício do direito de que trata o subitem 7.5.1 ocorrerá na própria sessão pública de julgamento das propostas, no prazo de 10 (dez) minutos contados da convocação, sob pena de preclusão. Não ocorrendo o julgamento em sessão pública ou na ausência de representante legal ou procurador da licitante que preencha as condições indicadas no subitem 7.5.1 na mesma sessão, o exercício do referido direito ocorrerá em nova sessão pública, a ser realizada em prazo não inferior a 2 (dois) dias, para a qual serão convocadas todas as licitantes em condições de exercê-lo, mediante publicação na Imprensa Oficial. 7.5.3.1. Não havendo a apresentação de novo preço inferior ao da proposta melhor classificada, por parte da licitante que preencha as condições do subitem 7.5.1, as demais microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas, nos moldes indicados no subitem 7.5, cujos valores das propostas se enquadrem nas mesmas condições, poderão exercer o direito de preferência, respeitada a ordem de classificação, observados os procedimentos previstos no subitem 7.5.3. 7.5.4. O não comparecimento à nova sessão pública de que trata o subitem 7.5.3 ensejará a preclusão do direito de preferência da licitante faltante. 7.5.5. Caso a detentora da melhor oferta, de acordo com a classificação de que trata o subitem 7.4, seja microempresa, empresa de pequeno porte ou cooperativa, nos moldes indicados no subitem 7.5, não será assegurado o direito de preferência. 7.6 Havendo o exercício do direito de preferência a que alude o subitem 7.5, será elaborada nova lista de classificação nos moldes do subitem 7.4 e considerando o referido exercício. 7.7 Na hipótese de desclassificação de todas as propostas, a Administração poderá proceder consoante facultam o § 3º do artigo 48, da Lei Federal nº 8.666/93, e o parágrafo único do artigo 43, da Lei Estadual n°. 6.544/89, marcando-se nova data para sessão de abertura dos envelopes, mediante publicação no DOE. 7.8 Os envelopes n° 2 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO das licitantes que tiveram propostas desclassificadas serão devolvidos fechados, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação.

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7.9 Não se admitirá desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Julgadora da Licitação. 7.10 O julgamento da habilitação se fará a partir do exame dos documentos indicados no item 5 deste edital. 7.11 Serão abertos os envelopes nº 2 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO dos licitantes cujas propostas ocupem os três primeiros lugares da classificação, com a observância das seguintes situações: a) Em seguida à classificação das propostas, na mesma sessão pública, a critério da Comissão Julgadora, se todos os licitantes desistirem da interposição do recurso em face do julgamento das propostas. b) Em data previamente divulgada na imprensa oficial, nos demais casos. 7.12 Respeitada a ordem de classificação e o previsto no subitem 7.11, serão abertos tantos envelopes n° 2 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO de licitantes classificadas quantos forem as inabilitadas com base no julgamento de que trata o subitem 7.10. 7.13 Admitir-se-á o saneamento de falhas relativas aos documentos de habilitação, desde que, a critério da Comissão Julgadora da Licitação, esse saneamento possa ser concretizado no prazo máximo de 3 (três) dias, sob pena de inabilitação e aplicação das sanções cabíveis. 7.14 Para habilitação de microempresas e empresas de pequeno porte, assim como de cooperativas que preencham as condições estabelecidas no artigo 34 da Lei Federal nº 11.488, de 15/06/2007, não será exigida a comprovação de regularidade fiscal, mas será obrigatória a apresentação dos documentos indicados no subitem 5.1.4 deste edital, ainda que os mesmos veiculem restrições impeditivas à referida comprovação. 7.14.1 A licitante habilitada nas condições do subitem 7.14 deverá comprovar sua regularidade fiscal, decaindo do direito à contratação se não o fizer, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no artigo 81, da Lei Federal n°. 8.666/1993. 7.14.2 A comprovação de que trata o subitem 7.14.1 deverá ser efetuada mediante a apresentação das competentes certidões negativas de débitos, ou positivas com efeito de negativa, no prazo de 2 (dois) dias úteis, contado a partir do momento em que a licitante for declarada vencedora do certame, prorrogável por igual período, a critério da Administração. 7.15 Na hipótese de inabilitação de todos os licitantes, poderá proceder-se consoante faculta o § 3º do artigo 48, da Lei Federal nº 8.666/93, marcando-se nova data para abertura dos envelopes contendo a documentação, mediante publicação no DOE. 7.16 Será considerada vencedora do certame a licitante que, atendendo a todas as condições da presente licitação, oferecer o menor preço. 7.17 A adjudicação será feita pela totalidade do objeto. 7.18 Se a vencedora do certame for licitante que exerceu o direito de preferência de que trata o subitem 7.5, deverá apresentar, no prazo de 02 (dois) dias úteis contado da data de adjudicação do

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objeto, os novos preços unitários e total para a contratação, a partir do valor total final obtido no certame. 7.18.1 Esses novos preços serão apresentados em nova planilha, nos moldes do Anexo II deste edital, a ser entregue diretamente no Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP. 7.18.2 Em se tratando de cooperativa, para apuração dos novos preços, deverá ser expurgado o acréscimo indicado no subitem 7.1.1 deste Edital, e o resultado da soma do novo preço total, com o valor do acréscimo expurgado, deverá ser igual ao valor total final obtido no certame. 7.18.3 Na hipótese de não cumprimento da obrigação estabelecida no subitem 7.18, no prazo ali mesmo assinalado, os preços unitários finais válidos para a contratação serão apurados pelo Contratante, com a aplicação do percentual que retrate a redução obtida entre o valor total oferecido na proposta inicial e o valor total final obtido no certame, indistintamente, sobre cada um dos preços unitários ofertados na referida proposta. 8. DO PRAZO, CONDIÇÕES E ENTREGA DO OBJETO DA LICITAÇÃO 8.1 O objeto desta licitação deverá ser executado e concluído em 8 (oito) meses corridos, contados a partir da data da emissão da ordem de início dos serviços, conforme as condições estabelecidas nos Anexos I, II, III, VIII e IX desta tomada de preços. 8.2 O objeto desta licitação deverá ser executado nos seis parques integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Mata Atlântica, correndo por conta da Contratada as despesas de seguros, transporte, tributos, encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes da execução do objeto do contrato.

Parque Estadual “Carlos Botelho” (PECB): Rodovia SP-139, Km 78,5 - Bairro Abaitinga - Cep 18230-000 - São Miguel Arcanjo - SP - caixa postal 37;

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR): Av. Isidoro Alpheu Santiago, 364 - Cep 18320-000 - Apiaí – SP;

Parque Estadual Intervales (PEI): Estrada Municipal, km 25 - Cep 18315-000 - Ribeirão

Grande - SP - caixa postal 43;

Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC): Av. Prof. Wladmir Besnard, s/nº - Cep 11990-000 -Cananéia – SP;

Parque Estadual Caverna do Diabo (PECD): Estrada da Caverna, Rod. SP 165, KM 108 - Cep 11960-000 - Eldorado - SP; e

Parque Estadual de Ilhabela (PEIb): Rua Morro da Cruz, 608 - Cep 11630-970 - Ilhabela – SP

8.3 Todos os projetos executivos e legais elaborados pela Contratada deverão ser aprovados pelo Contratante. O desenvolvimento dos serviços obedecerá ao Cronograma Físico-Financeiro apresentado na proposta.

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9. DA FISCALIZAÇÃO E VISTORIAS 9.1 Serão realizadas vistorias pelo Contratante ou prepostos devidamente qualificados, que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços prestados; a medição dos serviços executados para efeito de faturamento; e a recepção de serviços concluídos, especialmente ao final da obra. 9.2 Todas as vistorias deverão ser acompanhadas pelo arquiteto ou engenheiro indicado pela Contratada. 9.3 A realização das vistorias deverá ser registrada no diário da obra, e as anotações da fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo ser rubricadas pelos representantes de ambas as partes. 9.4 A Contratada manterá no local o livro diário da obra, devendo o Contratante receber as segundas vias das folhas do mesmo. Nesse livro estarão registrados os trabalhos em andamento, as condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e os fornecimentos de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas etc., servindo de meio de comunicação formal entre as partes. 10. DAS MEDIÇÕES 10.1 As medições para faturamento deverão ocorrer de acordo com o cronograma físico financeiro, constante do Anexo III. Sob pena de não realização, as medições devem ser precedidas de solicitação da Contratada, com antecedência de 5 (cinco) dias, instruída com os seguintes elementos: a) Relatórios escrito e fotográfico; b) Cronograma refletindo o andamento da obra; c) Declaração, sob as penas da lei, afirmando que os produtos e subprodutos de madeira utilizados na obra são, exclusivamente, de origem exótica, ou, no caso de utilização de produtos e subprodutos de origem nativa: c.1) Se tais produtos e subprodutos forem aqueles listados no artigo 1°, parágrafo primeiro, do Decreto Estadual n°. 53.047/2008, declaração, sob as penas da lei, afirmando que procedeu às respectivas aquisições de pessoa jurídica cadastrada no CADMADEIRA; c.2) Apresentação das faturas e notas fiscais e demais comprovantes da legalidade da madeira utilizada na obra, tais como Guias Florestais, Documentos de Origem Florestal ou outros eventualmente criados para o controle de produtos e subprodutos florestais, acompanhados das respectivas cópias, que serão autenticadas pelo servidor responsável pela recepção. 10.2 Serão medidos apenas os serviços ou as parcelas dos serviços executados e concluídos conforme o disposto nos documentos que integram o presente edital. 10.3 As medições serão registradas em planilhas que conterão a discriminação dos serviços, as quantidades medidas e seus preços, e serão acompanhadas de elementos elucidativos adequados, como fotos, memórias de cálculo, desenhos, catálogos etc.

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10.4 As medições serão acompanhadas por representantes do Contratante e da Contratada, sendo que eventuais divergências serão sanadas pelo representante do Contratante. 10.5 Caberá ao gestor do contrato, após cada medição, conferir junto ao CADMADEIRA a situação cadastral do fornecedor dos produtos e subprodutos listados no artigo 1°, do Decreto Estadual n°. 53.047/2008, bem como instruir o expediente da contratação com o comprovante do respectivo cadastramento e com as cópias de documentos indicadas no subitem 10.1.c.2. 11. DO PAGAMENTO E DO REAJUSTE DE PREÇO 11.1 Os pagamentos referentes à execução dos serviços serão efetuados em conformidade com as medições, correspondendo às etapas concluídas do cronograma da obra, mediante a apresentação dos originais da fatura. 11.2 Os pagamentos serão efetuados no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir de cada medição, observando-se para as respectivas realizações o procedimento e as demais condições e prazos estabelecidos na minuta de termo de contrato, que constitui anexo integrante deste ato convocatório. 11.3 Havendo atraso no pagamento, sobre o valor devido incidirá correção monetária nos termos do artigo 74, da Lei Estadual nº 6.544/89, bem como juros moratórios, estes a razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, calculados “pro rata tempore”, em relação ao atraso verificado. 11.4 O pagamento será feito mediante crédito aberto em conta corrente em nome da Contratada no Banco do Brasil. 11.5 Os preços não serão reajustados. 11.5.1 Só será admitido reajuste se o prazo de execução do objeto sofrer prorrogação, observados os termos desta Tomada de Preços e da Lei de Licitações, de modo que o contrato venha a atingir vigência superior a 12 (doze) meses, salvo se a prorrogação ocorrer por culpa exclusiva da Contratada, hipótese em que não haverá reajuste. 11.5.2 Para o reajuste, serão observados: periodicidade de 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da proposta, e o índice aplicado será o divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, observadas as disposições do Decreto nº 27.133/1987. 12. DA CONTRATAÇÃO 12.1 A contratação decorrente desta licitação será formalizada mediante celebração de termo de contrato, cuja respectiva minuta constitui o Anexo X do presente ato convocatório. 12.1.1 Se, por ocasião da formalização do contrato, as certidões de regularidade de débitos para com o Sistema de Seguridade Social (INSS), o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Fazenda Nacional (certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos federais e dívida ativa da União) estiverem com os prazos de validade vencidos, o órgão licitante verificará a situação por meio eletrônico hábil de informações, certificando nos autos do processo a regularidade e anexando os documentos passíveis de obtenção por tais meios, salvo impossibilidade devidamente justificada.

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12.1.1.1 Se não for possível atualizá-las por meio eletrônico hábil de informações, a Adjudicatária será notificada para, no prazo de 2 (dois) dias, comprovar sua situação de regularidade de que trata o subitem 12.1.1, mediante apresentação das certidões respectivas com prazos de validade em vigência, sob pena de a contratação não se realizar. 12.1.2 No prazo de 2 (dois) dias úteis a partir da data de publicação da homologação e adjudicação no DOE, a adjudicatária deverá, sob pena de a contratação não se realizar, encaminhar ao Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, sito à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, declaração de que atende as normas relativas à saúde e segurança do trabalho, nos termos do artigo 117 da Constituição Estadual, bem como o(s) documento(s) de que trata a alínea “a”, do subitem 5.1.2, com o visto do CREA-SP, quando a sede da licitante vencedora pertencer a região fora da jurisdição da referida entidade. 12.1.3. Constitui ainda condição para a celebração do contrato a inexistência de registros em nome da adjudicatária no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais do Estado de São Paulo – CADIN ESTADUAL”, o qual deverá ser consultado por ocasião da respectiva celebração. 12.2 A adjudicatária deverá, no prazo de 05 (cinco) dias corridos, contados da data da convocação, comparecer ao Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, sito à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, para assinar o termo de contrato. 12.3 O não cumprimento da obrigação estabelecida no subitem 12.2, ou a não apresentação dos documentos indicados nos subitens 7.14.2, 12.1.1.1 e 12.1.2, nos prazos indicados nos referidos subitens, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, nos termos do artigo 81, da Lei Federal nº 8.666/93 e do artigo 79, da Lei Estadual nº 6.544/89, sujeitando a adjudicatária às penalidades legalmente estabelecidas e à aplicação de multa, observado o disposto na Resolução SMA nº 29/99. 12.4 Nas hipóteses previstas nos subitens 12.1.3 e 12.3 fica facultado à Administração convocar os demais participantes, nos termos do artigo 64, § 2°, da Lei Federal nº 8.666/93, para a assinatura do contrato. 13. DAS SANÇÕES PARA O CASO DE INADIMPLEMENTO 13.1 Se a Contratada inadimplir as obrigações assumidas, no todo ou em parte, ficará sujeita às sanções previstas nos artigos 86 e 87, da Lei Federal nº 8.666/93, e nos artigos 80 e 81, da Lei Estadual nº 6.544/89, de acordo com o estipulado na Resolução SMA nº 29/99, no que couber. 13.2 A licitante que ensejar o retardamento do certame, não mantiver a proposta ou fizer declaração falsa, inclusive aquela prevista no inciso I, do artigo 40, da Lei Estadual n°. 6.544/1989, com a redação dada pela Lei Estadual n°. 13.121, de 7 de julho de 2008, garantido o direito prévio de citação e ampla defesa, poderá ficar impedida de licitar e contratar com a Administração Direta e Indireta do Estado de São Paulo, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, sem prejuízo da aplicação das demais sanções previstas neste edital e no termo de contrato e das demais cominações legais.

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13.3 Sem prejuízo da aplicação das sanções indicadas nos subitens 13.1 e 13.2, o descumprimento das obrigações previstas nos incisos I, II e III, do artigo 9°, do Decreto Estadual n°. 53.047/2008, sujeitará à Contratada a aplicação da sanção administrativa de proibição de contratar com a Administração Pública, estabelecida no artigo 72, parágrafo oitavo, inciso V, da Lei Federal n°. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, observadas as normas legais e regulamentares pertinentes a referida sanção, independentemente de sua responsabilização na esfera criminal. 13.4 As multas são autônomas e a aplicação de uma não exclui a de outra. 14. DO RECEBIMENTO DO OBJETO 14.1 Os serviços serão recebidos pelo Contratante, após inspeção física de qualidade por comissão ou servidor para tanto designado, em conformidade com o disposto nos artigos 70 e 71, da Lei Estadual nº 6.544/89, e 73 e 74, da Lei Federal nº 8.666/93 e as regras específicas estabelecidas neste edital e seus anexos. 14.2 A vistoria para recebimento da obra será feita quando o imóvel tiver plena condição de uso, com as ligações às redes públicas devidamente aceitas, limpo e higienizado; constatada a conclusão dos serviços de acordo com o projeto, as especificações e as recomendações da fiscalização, o Contratante fornecerá o Termo de Recebimento Provisório da Obra, que terá validade por 180 (cento e oitenta) dias. 14.3 Decorrido esse período sem necessidade de quaisquer reparos, será entregue o Termo de Recebimento Definitivo; se houver ocorrências que justifiquem o refazimento no todo ou em parte da obra ou dos serviços, a contagem do período de 180 (cento e oitenta) dias será recomeçada. 14.4 O recebimento da obra, bem como a aceitação dos serviços das etapas intermediárias, atesta o cumprimento das exigências contratuais, mas não afasta a responsabilidade técnica ou civil da Contratada, que permanece regida pela legislação pertinente. 14.5 Havendo rejeição dos serviços, no todo ou em parte, estará a Contratada obrigada a refazê-los, no prazo fixado pelo Contratante, observando as condições estabelecidas para a execução. 15. CERTIFICADO DE VISITA TÉCNICA 15.1 A empresa deverá indicar representante devidamente credenciado para apresentar-se no local da obra para realização de visita técnica, com o objetivo de cientificar-se das condições do local, onde serão realizados os serviços, para elaboração de sua proposta de preço. 15.2 A visita deverá ser realizada até o dia anterior ao do início da sessão pública destinada à recepção dos envelopes contendo as propostas e os documentos de habilitação. 15.3 A realização da visita técnica deverá ser previamente agendada junto aos Parques Estaduais integrantes do Projeto: a) Parque Estadual “Carlos Botelho” Sr. José Luiz Camargo Maia Telefone(s): (15) 3379-1477

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b) Parque Estadual Ilha do Cardoso Sr. Thiago Borges Conforti Telefone(s): (13) 3851-1163/1108 c) Parque Estadual de Ilhabela Sra. Carolina R. Bio Poletto Telefone(s): (12) 3896-2585/1646/2660 d) Parque Estadual Intervales Sr. Paulo Leitão Camarero Telefone(s): (15) 3542-1511/1245 e) Parque Estadual Caverna do Diabo Sr. Josenei Gabriel Cará Telefone(s): (13) 3871-1242 f) Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira Sr. Fábio Leonardo Thomas Telefone(s): (15) 3552-1875/4227. 15.4 A empresa receberá comprovante de sua visita técnica a ser fornecido pela Administração, devendo constar do envelope n° 2 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, conforme modelo constante como Anexo XI deste Edital. 16. DOS RECURSOS 16.1 Dos atos praticados pela Administração nas diversas fases desta licitação caberão os recursos previstos nos artigos 109 e seguintes da Lei Federal nº 8.666/93, dirigidos à autoridade competente, por intermédio da que praticou o ato recorrido, que deverão ser protocolados no Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, sito à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da intimação daquele ato ou da lavratura da ata. 17. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 17.1 Após a adjudicação do objeto do certame e até a data da assinatura do contrato, a licitante vencedora deverá prestar garantia correspondente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da contratação, em conformidade com o disposto no artigo 56, da Lei Federal nº 8.666/93. 17.1.1 Se a adjudicatária optar pela modalidade seguro-garantia, das condições especiais da respectiva apólice deverá constar disposição expressa estipulando a responsabilidade da seguradora pelo pagamento dos valores relativos a multas de quaisquer espécies,, aplicadas à tomadora do seguro. 17.1.2 A garantia prestada será restituída (e/ou liberada) após a integral execução de todas as obrigações contratuais e, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente, conforme dispõe o § 4º do artigo 56, da Lei Federal nº 8.666/93.

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17.1.3 A não prestação de garantia equivale à recusa injustificada para a celebração do contrato, caracterizando descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando a Contratada às penalidades legalmente estabelecidas e à aplicação de multa, observado o disposto na Resolução SMA nº 29/99. 17.2 Para fruição dos benefícios previstos nos subitens 7.5 e 7.14, a qualidade de microempresa e empresa de pequeno porte deverá estar expressa nos documentos indicados no subitem 5.1.1, alíneas “a”, “b” e “d”, bem como estes deverão ser apresentados juntamente e fora dos envelopes nº 1 e 2. 17.3 Integram o presente edital: Anexo I Termo de Referência (Projetos Básicos); Anexo II Planilha de Proposta da Licitante; Anexo III Cronograma Físico-Financeiro Proposto pela Licitante; Anexo IV Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação; Anexo V Declaração de Situação Regular Perante o Ministério do Trabalho; Anexo VI Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo para Licitar ou Contratar com a

Administração; Anexo VII Declaração – CADMADEIRA; Anexo VIII Planilha de Orçamento Elaborada pela Administração; Anexo IX Cronograma Físico-Financeiro Elaborado pela Administração; Anexo X Minuta de Contrato; Anexo XI Atestado de Vistoria; Anexo XII Resolução SMA nº 29/99. 17.4 É permitida a subcontratação, devidamente justificada, limitada a 30% (trinta por cento) do valor do contrato, mediante aprovação prévia e expressa por parte da Contratante. 17.5 Os casos omissos da presente Tomada de Preços serão solucionados pela Comissão Julgadora de Licitação. 17.6 Os esclarecimentos relativos a esta licitação serão prestados nos dias de expediente, das 8:00 às 17:00 horas, no Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, sito à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – CEP 05459-010 – São Paulo – SP, ou através do fax (11) 3133-3320 ou do e-mail [email protected]. 17.7 A publicidade dos atos pertinentes a esta licitação será efetuada mediante publicação no Diário Oficial do Estado. 17.8 Para dirimir quaisquer questões decorrentes da licitação, não resolvidas na esfera administrativa, será competente o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

São Paulo, 12 de dezembro de 2011.

LUIZA SAITO JUNQUEIRA AGUIAR Coordenadora da Unidade de Coordenação do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na

Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2010/UCP PROCESSO n°. 3.083/2010

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TRILHAS E ATRATIVOS E DA “TRILHA DO CONTINUUM”

Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na

Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE - SMA

(1681/OC-BR)

Componente 1

Processo SMA nº. 3.083/2010 Cód. SIAFEM: 01020301010107

Responsável: UCP Ultima atualização: 24/10/2011

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 CONCEITOS

3 OBJETO DO CONTRATO

4 JUSTIFICATIVA

5 LOCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

6 DESCRIÇÃO DETALHADA

TRILHA DO CONTINUUM

TRILHAS ADAPTADAS

PRESSUPOSTOS

PROJETOS EXECUTIVOS

UTILIZAÇÃO DE MADEIRA

SINALIZAÇÃO

7 ATIVIDADES

8 INFORMAÇÕES

9 MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO DE OBRAS

9.1 ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

9.2 DEMOLIÇÕES, RETIRADAS, REMOÇÕES

9.3 PLANEJAMENTO DE EXECUÇÃO

9.4 FORNECIMENTO DE MATERIAL

9.5 SUPRESSÃO, CORTE OU PODA

9.6 FECHAMENTO DE PICADA

10 PRAZO DE EXECUÇÃO

11 PRODUTOS A APRESENTAR

12 PROPRIEDADE DOS PRODUTOS

13 DADOS DA CONTRATAÇÃO

13.1 EQUIPE

13.2 ESTUDOS E DADOS DISPONÍVEIS

13.3 DISPOSIÇÕES GERAIS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ANEXO A LISTA DE TRILHAS A SEREM IMPLANTADAS

ANEXO B ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ANEXO C MODELO DE CURRICULUM VITAE

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SIGLAS E DEFINIÇÕES

BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento

FF – Fundação para Produção e Conservação Florestal do Estado de São Paulo

IF – Instituto Florestal

PE – Parque Estadual

SMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente

TDR – Termo de Referência

UC – Unidade de Conservação

UCP - Unidade de Coordenação do Projeto

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DO MEIO

AMBIENTE

GABINETE DO SECRETÁRIO

1

INTRODUÇÃO

O Governo do Estado de São Paulo – por meio da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) como órgão executor e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como órgão co-financiador - está implantando o “Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região de Mata Atlântica no Estado de São Paulo”.

O propósito do Projeto é organizar e incrementar a vocação do turismo sustentável nestas unidades de conservação com maior capacidade de atrair, reter e satisfazer um mercado diverso de visitantes; preservar o capital socioambiental e cultural da região e promover tanto a inclusão das comunidades da área de influência na cadeia turística como também no desenvolvimento regional.

Ao planejar, estruturar, organizar e monitorar a visitação pública nos parques, o Projeto procurará associar o turismo à valorização e proteção do patrimônio natural da Mata Atlântica. O caráter único e a fragilidade dos ecossistemas exigem precaução no planejamento e execução das atividades. A Secretaria do Meio Ambiente pretende dar um salto significativo na consolidação das atividades turísticas em unidades de conservação e os resultados deste trabalho subsidiarão o ordenamento e a estruturação da visitação pública para o Sistema de Unidades de Conservação no Estado de São Paulo.

O Projeto Ecoturismo na Mata Atlântica abrange seis parques estaduais, sendo cinco localizados no Vale do Ribeira (Carlos Botelho, Intervales, Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - PETAR, Caverna do Diabo e Ilha do Cardoso) e um no Litoral Norte (Ilhabela). O patrimônio sociocultural e ambiental da área de influência do Projeto estará associado aos atrativos a serem identificados em roteiros e produtos turísticos, a exemplo de sítios arqueológicos, núcleos urbanos tombados, comunidades tradicionais, eventos históricos, culturais e religiosos.

O Projeto está orçado em US$ 15 milhões, viabilizados por meio do Contrato de Empréstimo nº. 1681/OC-BR, firmado entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que investirá US$ 9 milhões, e o Estado de São Paulo/Secretaria do Meio Ambiente, que investirá US$ 6 milhões como contrapartida. O prazo de execução do projeto se encerra em agosto de 2011.

As ações previstas estão organizadas em três componentes interligados e complementares, que justificam e dão coerência ao projeto. São elas:

Estruturação dos parques para a visitação pública, com a implantação de novos serviços, além da reorganização administrativa para maior eficiência, controle e incremento da satisfação dos visitantes.

Capacitação e assistência técnica no entorno dos seis parques, envolvendo comunidades, pequenos empresários e prefeituras, procurando incrementar novos negócios e melhorar a articulação da cadeia produtiva do turismo, gerando renda e emprego na região, além da implantação de um plano de comunicação e marketing.

Fortalecimento da gestão pública, incluindo uma nova política de ecoturismo para os parques, regras de visitação e controle, plano de capacitação de pessoal, monitoramento, entre outros.

As atividades previstas incluem planejamento e gestão da visitação pública, obras de infra-estrutura, assistência técnica em vários níveis, apoio à cadeia produtiva do ecoturismo, promoção do turismo e fortalecimento institucional para a gestão pública. Os mecanismos de gestão da visitação devem aproveitar e capitalizar o fluxo turístico já existente. O zoneamento dos planos de manejo dos parques será orientador de novas intervenções e nenhuma obra está prevista em áreas não consolidadas.

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Os investimentos a serem realizados devem potencializar a atratividade dos parques e promover a qualidade da experiência para os visitantes, a melhoria da capacidade de arrecadação de recursos nos parques e contribuir para o desenvolvimento sustentável regional. Por esse motivo, os investimentos nos parques incluirão não apenas equipamentos para a prática de atividades (trilhas, mirantes, centros de interação ambiental, etc.), mas também a melhoria e/ou ampliação de meios de hospedagem e comercialização de comidas e bebidas, artesanatos e outros serviços turísticos pagos que poderão ser terceirizados ao setor privado. Buscar-se-á uma diversificação do perfil do visitante e uma melhor distribuição dos fluxos turísticos em períodos de alta temporada, sendo que a tipologia e a qualidade dos equipamentos e serviços turísticos oferecidos nos parques e financiados pelo Projeto contribuirão para melhor atender os mais diversos perfis de visitantes. Pretende-se também impulsionar a participação das comunidades e do setor privado na gestão da atividade turística regional, fomentando diretrizes adequadas para infra-estruturas e ordenamento territorial.

CONCEITOS

Para entendimento da terminologia das especificações técnicas e sua respectiva abrangência, são reunidos a seguir conceitos e definições utilizados no Projeto e ratificados neste documento.

Atrativos: locais, elementos da natureza, fenômenos naturais, eventos sociais, sítios históricos ou culturais ou manifestações capazes de motivar o deslocamento de pessoas para conhecê-los. Devido à natureza e propósito dos parques, os atrativos naturais (cachoeiras, cavernas, mirantes, rios, espécies vegetais e animais, entre outros) e os atrativos culturais (ruínas, monumentos, sambaquis, povoados tradicionais etc.) formam o foco deste projeto.

Caminho: Qualquer tipo de acesso, incluindo desde trilhas até estradas vicinais que comportam veículos de maior porte, excetuando estradas de tráfego intenso como de ligação intermunicipais, vias pavimentadas, etc.

Drenagem - Operação que consiste em facilitar, por meio de drenos ou fossas, o escoamento das águas nos terrenos demasiado ..

Ecoturismo: Entendido, unicamente para este processo, como um conceito mais flexível e amplo que a definição utilizada pelo MMA - IBAMA. Aqui abarcando o turismo na natureza, turismo científico, turismo de aventura, esportes de aventura, ou esportes na natureza, turismo cultural, educação ambiental e estudo do meio. Sempre norteado pelos princípios de sustentabilidade/mínimo impacto ambiental.

Projeto executivo - segundo a lei 8.666 de 21 de junho de 1993, é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Sugestão: vide Manual de Obras Públicas – Edificações; Práticas da SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio

Roteiro: Encadeamento lógico de acessos, atrativos, serviços, entre outros, induzindo o visitante ao máximo aproveitamento da estada conforme suas expectativas e as necessidades administrativas dos parques. Os estudos e propostas são apresentados considerando várias escalas de roteiros, desde um núcleo até toda a região.

Sinalização – entendida, para este processo, como ferramenta para explicar diversos fatores, entre eles, segurança e orientação (sinalização indicativa) ou descrição histórica ou características naturais ou culturais e/ou induz o visitante a observar e a interpretar a paisagem (sinalização interpretativa/explicativa).

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Sistema de Trilhas: Será considerado sistema de trilhas o conjunto de caminhos para trânsito preferencialmente a pé no interior de cada um dos parques. São trilhas de acesso aos atrativos, de interpretação ambiental, para atividades esportivas em contato com a natureza, contemplativas, para pesquisa, fiscalização, entre outras. Estas trilhas podem ou não estar interligadas. Sobreposições de diferentes usos são esperadas, uma mesma trilha pode ser interpretativa por um trecho e seguir como acesso a outro atrativo, deste continuar como trilha de fiscalização, ou acumular todos os usos em um mesmo trecho.

Trilha: Caminho percorrido preferencialmente a pé, freqüentemente estreito. Porém, nos parques, alguns caminhos denominados como trilhas são antigos leitos de estrada, ou estradas em uso eventualmente comportando tráfego de veículos motorizados. Para este projeto foram considerados como trilhas os caminhos e estradas utilizadas para caminhada, e outras atividades recreativas e esportivas com bicicletas de montanha, incursões a cavalo ou moto, desde que seu uso seja previsto no roteiro a pé. O termo será aplicável também às “picadas” – trilhas muito estreitas onde somente a vegetação que impedia a passagem foi removida. Podem ser considerados como trilha trechos que se utilizam de leito de rios ou riachos.

Trilha do Continuum: Trilha de longo percurso, com 194.081m de extensão, deverá ser percorrida em aproximadamente 15 dias, cruzando os parques estaduais do PETAR, Intervales e Carlos Botelho. A exemplo de outras trilhas de longo percurso, poderá ser percorrida em trechos mais curtos, de poucas horas ou de um dia, até o percurso completo, pernoitando em pontos fixos pré-estabelecidos.

Visitante: Termo genérico para o freqüentador da unidade de conservação que não esteja prestando serviços profissionais, seja como funcionário da SMA, da Fundação Florestal ou da Polícia Ambiental, seja como funcionário de empresa terceirizada. Pode ser qualificado em categorias conforme: interesses, objetivo da visita, etc.

OBJETO DO CONTRATO

Contratação de empresa para elaboração de projeto executivo a partir do básico e execução das respectivas Obras, visando a implantação do sistema de trilhas e atrativos das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo e de parte da Trilha do Continuum.

O serviço deverá ter como referência os projetos básicos elaborados pela empresa Ruschmann Consultores de Turismo Ltda. (Contrato nº. 03/2009/UCP - Processo SMA nº. 1951/2008), devidamente revisado pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – FF. Os serviços incluem a construção e reforma de equipamentos facilitadores de acesso, de segurança e de sinalização para 113.784m de trilhas, além da elaboração de projetos executivos para as intervenções apontadas, conforme especificações técnicas constantes do Anexo A, que integra este edital, observadas as normas técnicas da ABNT.

O prazo para os serviços a serem executados é de 240 dias a partir da data da ordem de serviços. A empresa deverá executar cada etapa nominal para receber o percentual referente ao desembolso, conforme Cronograma Físico-Financeiro, sob regime de execução por preço unitário.

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JUSTIFICATIVA

A implantação do sistema de trilhas, atrativos e de parte da Trilha do Continuum das seis Unidades de Conservação integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo tem como meta potencializar a atratividade dos parques, fornecendo instrumentos facilitadores para a educação ambiental, além de incluir a construção e reforma de equipamentos facilitadores de acesso, de segurança e de sinalização.

LOCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

As obras compreendidas nesta contratação serão executadas nos seis Parques Estaduais integrantes do Projeto. Os endereços apresentados a seguir são das sedes administrativas destas Unidades de Conservação. A abrangência a ser considerada nesta contratação, os Núcleos dos parques e as atividades a serem executadas encontram-se dentro do limite do parque.

1. Parque Estadual Carlos Botelho (PECB): Rodovia SP-139, Km 78,5 - Bairro Abaitinga - Cep 18230-000 - São Miguel Arcanjo - SP - caixa postal 37;

O Núcleo Sete Barras do Parque Estadual “Carlos Botelho” dista cerca de 263 km da capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116. O Núcleo localiza-se alguns quilômetros após a cidade de Sete Barras.

O Núcleo São Miguel Arcanjo do Parque Estadual “Carlos Botelho” dista cerca de 263 km da capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116. O Núcleo localiza-se alguns quilômetros após a cidade de São Miguel Arcanjo.

2. Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR): Av. Isidoro Alpheu Santiago, 364 - Cep 18320-000 - Apiaí – SP;

O PETAR dista cerca de 340 km de São Paulo e 185 km de Curitiba. O acesso por ambas é feito pela rodovia Régis Bittencourt, até à cidade de Jacupiranga, em direção a Eldorado (SP-193) e, posteriormente, a Iporanga, pela SP-165. De lá pode-se seguir (ainda pela SP-165) em direção a Apiaí, encontrando-se a saída para os núcleos do parque após cerca de 14 km. Um caminho alternativo (a partir de São Paulo) passa pela rodovia Castelo Branco, em direção à cidade de Tatuí, seguindo Itapetininga e, finalmente, a Apiaí.

O Núcleo Santana do Parque Estadual Turística do Alto Ribeira dista cerca de 340 km da Capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116 Ou BR- 374. O Núcleo localiza-se a 24 km da cidade de Apiaí.

O Núcleo Ouro Grosso do Parque Estadual Turística do Alto Ribeira dista cerca de 340 km da Capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116 Ou BR- 374. O Núcleo localiza-se a 28 km da cidade de Apiaí.

O Núcleo Caboclos do Parque Estadual Turística do Alto Ribeira dista cerca de 340 km da Capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116 Ou BR- 374. O Núcleo localiza-se a 47 km da cidade de Apiaí.

3. Parque Estadual Intervales (PEI): Estrada Municipal, km 25 - Cep 18315-000 - Ribeirão Grande - SP - caixa postal 43;

O Parque Estadual Intervales (PEI) fica na Serra de Paranapiacaba, a cerca de 270 km ao sul da cidade de São Paulo. O acesso por São Paulo é através da SP-280, Rodovia Castelo Branco (até o km

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129), sentido interior, observando as indicações para Tatuí. Segue-se pela SP-127 até Capão Bonito (km 213), onde existem indicações para Ribeirão Grande através da SP-181. Outra alternativa é a SP-270 Rodovia Raposo Tavares saindo de São Paulo, sentido interior, até ao km 168, em Itapetininga. Seguir pela SP-127 até Capão Bonito (km 213), onde existem indicações para Ribeirão Grande através da SP-181. A distância de São Paulo é cerca de 260 km.

4. Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC): Av. Prof. Wladmir Besnard, s/nº - Cep 11990-000 -Cananéia – SP;

Cananéia dista cerca de 270 km de São Paulo e 250 km de Curitiba. De carro, o acesso ao município de Cananéia, a partir de São Paulo ou de Curitiba, é feito pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e, posteriormente, por rodovias estaduais.

O Núcleo Marujá do Parque Estadual da Ilha do Cardoso dista cerca de 270 km da capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116. O Núcleo localiza-se a 36 km da cidade de Cananéia. O acesso é feito somente de barco.

O Núcleo Perequê do Parque Estadual da Ilha do Cardoso dista cerca de 270 km da capital do Estado, sendo acessível por intermédio da rodovia BR-116. O Núcleo localiza-se a 6 km da cidade de Cananéia. O acesso é feito somente de barco.

5. Parque Estadual Caverna do Diabo (PECD): Estrada da Caverna, Rod. SP 165, KM 108 - Cep 11960-000 - Eldorado – SP

A partir de São Paulo, o acesso ao PECD é feito pela rodovia Régis Bittencourt (BR-116), até a cidade de Jacupiranga (km 446). Segue-se então pela rodovia SP-193 (Rodovia José Edgard Carneiro dos Santos) até a cidade de Eldorado e, posteriormente, pela SP-165, em direção à Serra André Lopes. A distância total desde São Paulo é de 292 km.

6. Parque Estadual de Ilhabela (PEIb): Rua Morro da Cruz, 608 - Cep 11630-970 - Ilhabela – SP.

De São Paulo, o acesso pode ser feito pela rodovia dos Imigrantes ou a via Anchieta até a cidade de Santos, de onde se segue pela rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP-248), até a cidade de Bertioga (alternativamente, é possível seguir pela rodovia Mogi-Bertioga diretamente até esta última cidade). Ao chegar a Bertioga, segue-se em direção a São Sebastião pela rodovia Rio-Santos (BR-101), de onde se atravessa, de balsa, para Ilhabela. Outra alternativa é pela rodovia Ayrton Senna (SP-60) e, de seguida, pela rodovia Carvalho Pinto (SP-070) até a cidade de São José dos Campos. Segue-se então pela rodovia dos Tamoios (SP-99) até Caraguatatuba, onde se acessa a rodovia Rio-Santos no sentido de São Sebastião (este trajeto dura cerca de 20 minutos). Em São Sebastião, atravessa-se de balsa para Ilhabela. O trajeto total é de, aproximadamente, 210 km.

DESCRIÇÃO DETALHADA

O desenvolvimento dos trabalhos terá como base os projetos básicos elaborados pela empresa Ruschmann Consultores S/C Ltda. O conjunto de dados é apresentado em relatórios nos seguintes formatos, conforme CD/DVD anexo:

a) Fichas de Diagnóstico das trilhas e atrativos de cada uma das unidades de conservação;

b) Mapas Temáticos elaborados em escalas de 1:1.000 a 1:110.000, apresentando planta baixa das trilhas e localização dos atrativos. A localização das intervenções e reformas nas trilhas são apresentadas no banco de dados geográfico;

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c) Documento “Referências e Métodos” com informações específicas para o desenvolvimento de cada tipologia de intervenção, bem como sugestões para casos especiais;

d) Tabelas de trilhas das seis Unidades de Conservação, apresentando o detalhamento das obras a serem realizadas e as respectivas localizações em coordenadas UTM;

e) Modelos de croquis das tipologias de “Obras Correntes” em formato PDF; e

As trilhas a serem implantadas totalizam 113.784m, distribuídas pelos seis parques envolvidos no projeto, incluindo a Trilha do Continuum e a adaptada, conforme tabela a seguir:

UC Extensão (m) PECB 13.236 PEI 3.745

PECD 1.622 PEIb 6.850

PETAR 12.701 PEIC 3.367

Continuum 72.263 TOTAL 113.784

A listagem de todas as trilhas com as respectivas distâncias, bem como o memorial descritivo básico para a execução das obras encontra-se no anexo A e B respectivamente. TRILHA DO CONTINUUM

A Trilha do Continuum constitui um dos principais produtos do Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica. Os trabalhos e as obras correntes deverão ocorrer conforme orientação e supervisão da UCP.

A implantação desta trilha ocorrerá de maneira gradual e a partir de cronograma específico elaborado pela UCP, sendo que neste momento serão implantados 03 (três) trechos, conforme quadro a seguir:

Trecho Extensão (m) Núcleo Santana (PETAR) – Núcleo Caboclos (PETAR) 24.424 Núcleo Caboclos (PETAR) – Base Bulha D'água (PETAR) 22.833 Base Bulha D'água (PETAR) – Sede P.E. Intervales (PEI) 25.006 Total Trilha do Continuum 72.263 TRILHAS ADAPTADAS

Uma das trilhas do presente edital deverá ser estruturada para receber pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A trilha deverá ser implantada de acordo com a norma de acessibilidade ABNT NBR 9050. A trilha em questão está apresentada no quadro a seguir:

UC Trilha Extensão (m) PECB Bromélias (Orquídeas) 806

PRESSUPOSTOS

Os estudos e os projetos de implantação e construção previstos, adiante especificados, devem ser considerados como básicos porquanto conformam obras de natureza singular, somente definidos quando de sua execução e que asseguram soluções técnicas compatíveis com o uso das trilhas.

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Algumas destas soluções técnicas são inovadoras na área, ao criarem atributos diferenciais que se destacam como valores alternativos ou mesmo relativos, todos exigíveis diante da competitividade com outras destinações de ecoturismo.

O conjunto das intervenções, por sua aplicabilidade nas condições encontradas em regiões de Mata Atlântica, foi tipificado como obras correntes - OC, além das denominadas obras especiais – EC, por exigirem verificação estrutural e elaboração do respectivo projeto executivo para cada situação. Desta forma, cada obra, ao ser locada e georreferenciada, exigirá uma caracterização preliminar (por exemplo, tipo de solo, topografia, presença de corpos d’água e drenagens naturais) e, por efeito a adoção de alternativas descriminadas nas especificações de obras previstas, seguidas posteriormente de verificação e controle de qualidade.

Cabe destacar que deverão ser considerados os objetivos, usos e recomendações estabelecidos nos Planos de Manejo das unidades de conservação, ao se planejar fatores como a relação entre custo e utilização, classe de solos, disponibilidade de materiais em áreas de empréstimo, restrições de acesso e transporte de materiais. Os Planos de Manejo, das Unidades de Conservação que já o possuem, e relatórios preliminares, daquelas que se encontram fase de confecção, serão disponibilizados para consulta.

Considerando o alto grau de regeneração florestal, a constante fragmentação produzida pela ação antrópica e as características pontuais do terreno, a UCP, a Fundação Florestal e a Contratada deverão avaliar e, caso necessário, propor readequações técnicas para as intervenções, mantidas suas economicidades e características previstas de uso. PROJETOS EXECUTIVOS

Quanto às obras previstas, será exigida a verificação estrutural e elaboração de projetos executivos para os seguintes equipamentos facilitadores:

OC 10 – Pinguela OC 11 – Ponte Pênsil OC 17 – Mirante OC 19 – Área de descanso com estrutura OC 24 – Trilha Suspensa OE 1 – Ponte sobre o rio Betary

Para a execução das obras acima mencionadas, os projetos executivos deverão ser aprovados previamente pela UCP. UTILIZAÇÃO DE MADEIRA

A madeira a ser empregada deverá ser preferencialmente do tipo eucalipto citriodora, e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com as normas ABNT vigentes e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA. Pode também ser usada a madeira plástica (perfil termoplástico) para alguns casos.

Em casos excepcionais, em que a especificação acima citada não for a mais adequada para um local ou projeto específico, a UCP, a Fundação Florestal e a Contratada deverão avaliar e, caso necessário, propor readequações técnicas para as intervenções, mantidas suas economicidades e características previstas de uso. SINALIZAÇÃO

Toda a sinalização para as trilhas e atrativos deve ser feita de acordo com as orientações do Manual de Identidade Visual dos Parques Estaduais de São Paulo (Manual de Sinalização). Esse material será disponibilizado pela UCP.

Deverá ser contratado um designer, com experiência em artes gráficas, para preparar os layouts de diagramação de todas as placas, de acordo com os modelos existentes no manual de sinalização, com o conteúdo fornecido pela UCP.

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Quando os layouts estiverem prontos, deverão ser submetidos à equipe da UCP (arquivos apropriados para serem submetidos à impressão) em duas cópias de DVD e uma cópia impressa inserida em um relatório, para que esta equipe aprove a arte ou sugira modificações. As correções poderão ser feitas tantas vezes quantas forem necessárias até que o material esteja de acordo com o desejado pela equipe da UCP. A arte só será considerada aprovada quando a equipe da UCP emitir um parecer escrito favorável ao material entregue em DVD e via impressa, autorizando o início da confecção das placas.

As placas confeccionadas deverão ser fiéis às versões digitais aprovadas pela UCP.

As placas deverão ser instaladas pela empresa contratada na mesma oportunidade em que forem instaladas as intervenções nas trilhas. Os locais exatos para instalação das placas serão pré-determinados pela UCP.

Após a instalação das placas, será feita uma vistoria pelos funcionários do parque e da UCP, que verificarão se serão necessários ajustes ou se a sinalização está de acordo com o solicitado. Caso sejam necessários ajustes, a contratada terá um período para efetuá-los, conforme edital. O produto será considerado entregue quando estiver de acordo com o solicitado pela equipe da UCP e esta emitir um parecer escrito favorável ao produto entregue.

ATIVIDADES

A empresa contratada para execução das obras deverá cumprir o cronograma físico-financeiro constante do projeto básico, que demonstra claramente as fases de implantação da obra e os montantes de desembolso previstos para cada uma delas.

Para execução das obras e serviços deverão ser observadas todas as informações contidas no projeto básico (planilha orçamentária, memorial descritivo, desenhos básico), que é de responsabilidade da empresa contratada.

A empresa contratada para execução das obras deverá cumprir o cronograma físico-financeiro demonstrando claramente as fases de implantação da obra e os montantes de desembolso previstos para cada uma delas.

As principais atividades deverão compreender:

Mobilização de canteiro de obras;

Demolições; limpeza e regularização do terreno;

Infra-estrutura e fundação;

Pisos, rampas e escadas;

Estruturas de madeira;

Pinturas;

Drenagens;

Serviços de paisagismo;

Limpeza final/ desmobilização de canteiro de obras. As atividades deverão ser desenvolvidas conforme o cronograma físico-financeiro constante do projeto básico, seguindo as seguintes fases: 1ª fase: Atividades pertinentes ao levantamento de dados.

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Referem-se à coleta e sistematização de informações, entendimento das necessidades do Parque, conhecimento e avaliação dos programas a serem cumpridos pelo projeto para cada um dos equipamentos ou edificações a serem construídos. Levantamentos planialtimétricos, cadastrais do entorno dos locais predeterminados, sondagens e demais, necessários para a elaboração do projeto executivo, como pinguela, passarela, ponte, fundações, etc. Levantamento de dados para execução da sinalização do local. Diagnóstico completo para os casos de reforma, como avaliação das fundações, estruturas, alvenaria, infiltrações, madeiramento, telhado, elétrica, hidráulica, etc. 2ª fase: Atividades pertinentes à realização do projeto executivo e dos complementares. Os produtos decorrentes dessas atividades devem seguir o partido arquitetônico adotado pelo projeto básico, bem como as soluções que deverão ser adotadas nos projetos complementares. 3ª fase: Elaboração dos memoriais descritivos, planilhas quantitativas e orçamentárias e o cronograma físico-financeiro. 4ª fase: Execução da obra e posterior elaboração do projeto as built e manuais, tais como memoriais descritivos, manuais de manutenção, bem como o projeto executivo. Ao final da contratação, as seguintes obras deverão ter sido entregues todos os materiais referentes aos items 8 e 10 deste Termo de Referência

Para poder realizar o trabalho, a contratada receberá, além do projeto básico, todas as informações disponíveis da SMA, dentre as quais: relatórios e projetos existentes, cartografia dos parques, plantas existentes, acesso ao levantamento aerofotogramétrico 1:35.000 de 2001, bem como o apoio dos funcionários dos parques, na medida do possível.

Cabe a contratada elaborar cópias dos materiais necessários.

Não serão disponibilizados equipamentos, combustíveis, transportes ou outros recursos materiais dos parques. Cabe à contratada dispor de todos os recursos necessários para a total realização do contrato.

A contraparte da contratada será a Unidade de Coordenação do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo (UCP), que viabilizará os contatos com o Instituto Florestal e com a Fundação Florestal.

Cabe a contratada dispor de todos os recursos necessários para a total realização do contrato.

Os serviços deverão ser executados em estrita conformidade com as exigências da Lei Federal n° 8666/93 e suas alterações, bem como das normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

INFORMAÇÕES

Para executar as obras, a contratada receberá a autorização de supressão de vegetação e autorização para trabalhar no Parque.

Nas propostas financeiras a serem apresentadas, as empresas deverão computar todas as despesas com a execução das obras, incluindo a mobilização/desmobilização, fornecimento e transporte de todo o material, mão de obra, equipamentos e ferramentas necessárias para a execução dos serviços entre outros.

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Os custos unitários e totais apresentados nas planilhas orçamentárias deverão manter apenas duas casas decimais sem arredondamentos.

A contratada deverá estar ciente das estratégias que deverá adotar, visto que a área de intervenção é distante dos centros urbanos e encontra-se dentro de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Deverá prever a instalação de equipamentos e escritório, bem como expediente, transportes, deslocamentos, alojamento, alimentação e segurança dos funcionários.

Os materiais postos nas obras deverão ser novos (não usados), dos modelos mais recentes ou atuais, e estarão sujeitos à aprovação do Gerente da Obra e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, mesmo após a sua aplicação.

Os serviços deverão seguir as indicações do projeto executivo, sendo que todas as quantidades dos materiais constantes deste projeto, das planilhas quantitativas e dos memoriais descritivos são meramente indicativas, não se responsabilizando a Secretaria de Estado do Meio Ambiente por sua exatidão.

Quanto aos serviços de paisagismo, quando houver, a empresa deverá ter o cuidado de utilizar mudas de boa procedência e nativa da região, apresentando certificação de procedência das espécies e do viveiro fornecedor das mudas.

Os serviços deverão ser executados em estrita conformidade com as exigências das normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

A contratada deverá estar disponível para atividades nos 6 Parques do Projeto, bem como para reuniões periódicas nas dependências da SMA ou da Fundação Florestal, onde estão localizados os núcleos do projeto de Ecoturismo e da Gerência de Ecoturismo, durante a vigência do contrato.

O respeito à cultura local, à qualidade dos espaços naturais e das estruturas a eles integradas, não agressivas ambientalmente, assim como a sustentabilidade e manutenção das soluções formuladas, faz parte do conjunto das preocupações que devem nortear as interferências no desenvolvimento das alternativas do projeto a ser apresentado.

A busca por soluções de menor impacto e maior integração ao meio ambiente deverão nortear as alternativas do projeto.

A integração com os demais projetos desenvolvidos por outras contratadas deverá estar prevista, de forma a contemplar resoluções e propostas advindas das demais estruturas propostas e de sinalização para os demais parques do projeto, apresentando coerência na linguagem dos resultados pretendidos.

Atender o conjunto de normas existentes junto aos órgãos do sistema ambiental federal, estadual e municipal.

MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO DE OBRAS

A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela fiscalização, que indicará os locais e áreas para sua implantação física, devendo a contratada visitar previamente o local das obras, informando-se das condições existentes. Com base na orientação dada, a contratada deverá elaborar o esquema de instalação do canteiro de serviços e submetê-lo à aprovação da fiscalização.

Por tratar-se de uma área que recebe visitação pública, as instalações do canteiro deverão ser isoladas e cercadas com tapumes. Todos os elementos componentes do canteiro de serviços deverão ser mantidos em permanente estado de limpeza, higiene e conservação.

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Todas as despesas relativas à manutenção das instalações do canteiro de serviços, bem como as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, etc., estão incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas - BDI.

O canteiro de serviços instalado pela contratada deverá contar, de acordo com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinário, ferramentas, etc., necessários a sua execução, tais como: betoneiras, geradores, compressores, vibradores, compactadores, serras circulares, roçadeira, carrinho de mão, foice, marreta, etc.

Caberá à contratada fornecer todos os equipamentos individuais de proteção aos operários, tais como: capacetes, cintos de segurança, luvas, botas, máscaras, etc., de acordo com as prescrições específicas em vigor. Caberá à contratada, também, executar os andaimes que se fizerem necessários, estritamente de acordo com as normas de segurança estabelecidas pela ABNT.

O local deverá ser entregue em perfeitas condições de uso e limpeza, ficando sob a responsabilidade da contratada a retirada diária de todo o entulho e lixo proveniente das atividades da obra.

A separação dos resíduos decorrentes da construção civil deverá ser absorvida como prática de racionalização do canteiro de obras. Os materiais deverão ser separados, limpos e encaminhados para utilização no próprio Parque ou para reciclagem.

Elementos de identificação

Quando da instalação do canteiro de obras, a contratada deverá confeccionar e instalar, a critério da fiscalização, uma ou mais placas identificadoras das obras executadas, estritamente de acordo com o modelo fornecido pela fiscalização, conforme o padrão utilizado pelo Governo do Estado de São Paulo e pelo BID.

As placas de identificação da contratada e de eventuais consultores e firmas especializadas deverão ter suas dimensões submetidas à aprovação da fiscalização, que determinará, também, o seu posicionamento no canteiro de serviços.

. Demolições, retiradas, remoções.

Os materiais provenientes de demolição quando passíveis de reaproveitamento deverão ser limpos, livres de argamassa ou outros materiais agregados, selecionados e guardados convenientemente até a sua remoção do canteiro de serviços, podendo, a critério da fiscalização, ser encaminhados pela contratada a algum depósito por ela indicado (a separação dos resíduos decorrentes da construção civil deverá ser absorvida como prática de racionalização do canteiro de obras. Os materiais deverão ser separados, limpos e encaminhados para utilização no próprio Parque ou para reciclagem).

Por tratar-se de uma Unidade de Conservação, todo e qualquer processo de demolição de alvenarias e outros elementos provenientes da construção civil deverão ser programados, seguindo rigorosamente o cronograma de obras e as recomendações previstas no memorial descritivo referente a estes serviços.

As remoções e retiradas de entulho e detritos provenientes das demolições deverão ser transportados para locais indicados pela fiscalização e de acordo com as exigências da municipalidade local.

Após a conclusão das obras e serviços, a contratada deverá remover todo equipamento utilizado, o material excedente, o entulho e as obras provisórias, o escritório de obras e da fiscalização, entregando os serviços, o local e as áreas contíguas livres e em condições de limpeza e uso imediato.

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Planejamento de execução

Caberá à contratada todo o planejamento da execução da obra e dos serviços, nos seus aspectos administrativos e técnicos, conforme programação física específica integrante da proposta, obrigando-se a manter no local:

a) um Livro de Ocorrências de Obra com folhas numeradas;

b) uma via do contrato e de todas suas partes integrantes, bem como das apólices de seguro a que está obrigada por lei ou por disposição contratual;

c) as Cadernetas de Campo, os quadros-resumo, os registros de ensaios e controle e demais documentos técnicos da obra;

d) arquivo ordenado de relatórios, pareceres, cópias de correspondências trocadas com a Secretaria e com a fiscalização, avaliações e medições realizadas e demais documentos administrativos da obra;

e) registros de autorização(Ex.: ART);

f) cronograma físico-financeiro da execução;

g) registro semanal do número de operários, e quinzenal dos equipamentos alocados na obra;

h) coletânea das Normas Técnicas pertinentes à obra;

i) registro fotográfico das principais ocorrências e etapas de execução da obra;

j) Memorial de Cálculo dos materiais utilizados;

k) Certificados dos materiais utilizados

l) Relatório Descritivo de Supressão, Poda ou Corte de vegetação, quando houver e indicar os pontos reflorestados.

Os documentos relacionados acima constituirão o processo da obra, que deverá permanecer no canteiro durante toda a sua execução, devendo a via original ser entregue à Secretaria após a conclusão da mesma. Durante as obras e medições, uma cópia dos documentos deve acompanhar a nota fiscal.

No livro de Ocorrências de Obra serão lançados, pela contratada, todos os eventos relacionados à obra, tais como: serviços realizados, entradas e saídas de materiais, anormalidades, chuvas, condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos, falhas nas obras/serviços de terceiros, não sujeitos à sua ingerência, consultas à fiscalização, data de conclusão de cada etapa conforme cronograma oficial, acidentes ocorridos no curso dos trabalhos, outros fatos que a juízo da contratada, devam ser objeto de registro, .etc., de modo a constituir um completo registro de execução da obra. À fiscalização compete rubricar as ocorrências registradas, emitir pareceres, determinar providências, autorizar serviços, etc.

Na ocorrência de qualquer irregularidade, a contratada deverá comunicar oficialmente e através do “diário de ocorrências”, tão logo seja percebido o fato

Cabe à contratada, desde o início até o recebimento definitivo das obras a ela adjudicadas, a manutenção e segurança de todas as obras localizadas no canteiro, que são de sua responsabilidade, inclusive as executadas por terceiros, desde que concluídas ou paralisadas, correndo por sua conta as mesmas, ressalvando-se os danos comprovadamente causados pelos ocupantes.

A contratada deverá providenciar a aprovação dos projetos junto às autoridades competentes e concessionárias de serviços públicos, o licenciamento e outros requisitos para a instalação do canteiro

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e execução das obras, bem como para ligações elétricas e hidráulicas. Fica também a cargo da contratada o pagamento das taxas, emolumentos e outras despesas necessárias, não havendo ônus ao Estado de São Paulo.

Será de responsabilidade da empresa contratada, todas as despesas com mão-de-obra, ferramentas, equipamentos, materiais e tudo o mais que necessário for para a completa e satisfatória execução do projeto e das obras e serviços objetivados, inclusive contratação de serviços da implantação da obra com acompanhamento topográfico (nivelamento), contratação de serviços de controle tecnológico para emissão de relatórios semanais e placa indicativa da obra. O controle tecnológico deverá ser feito por empresa autorizada pelo INMETRO e consiste na emissão de documento comprobatório da qualidade dos materiais empregados e acompanhamento da evolução das obras de acordo com o projeto executivo.

Com o projeto executivo deverá ser apresentada a ART da execução das obras, oficializando-se o responsável técnico pela execução das obras e serviços a serem realizados.

Para a execução das obras, deverão estar contratados pessoal e profissionais técnicos especializados para realizar os serviços com a técnica adequada, conforme as especificações constantes do projeto executivo (memoriais desenhos e planilhas).

Deverá constar do contrato que a empresa contratada garantirá as obras a serem executadas pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data das respectivas medições parciais, quando, então, presumir-se-ão recebidas as obras. Durante o prazo de garantia, a empresa contratada ficará obrigada a reparar, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, as obras objeto desta avença, por eventuais vícios que sejam apontados pela contratante, que se apresentem efetivamente como defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados.

Deverão estar cientes das estratégias que poderão ter que vir a adotar, já que a área de intervenção é distante das aglomerações urbanas, prevendo desse modo a instalação de equipamentos, escritório, expediente, transportes, deslocamentos, alojamento e segurança dos funcionários.

As medições ocorrerão mensalmente, devendo ser apresentadas até o quinto dia útil de cada mês, e observarão o cronograma físico de execução das planilhas quantitativas e orçamentárias. A Nota Fiscal deverá ser emitida após liberação do gestor do contrato.

A empresa contratada deverá ser orientada e, também, orientar quanto aos procedimentos e cuidados que deverá tomar com seus funcionários e com a própria condução dos serviços, por tratar-se de uma intervenção em uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, onde nada deverá ser retirado e a pesca e a caça estão proibidas. Qualquer dano ou prejuízo à Unidade de Conservação, decorrente de ato ou omissão por parte da contratada ou de seus funcionários, deverá ser reparado/ressarcido pela mesma, nos termos da legislação vigente. A transgressão das regras e normas da Unidade de Conservação por parte de qualquer funcionário da empresa implicará na imediata retirada de toda equipe das suas acomodações no interior da Unidade.

A empreiteira deverá tomar todas as precauções e cuidados inerentes à execução de uma obra dentro de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. A execução das obras deverá ser planejada de modo a causar o menor impacto possível à fauna e flora locais. Todos os funcionários da empresa, inclusive terceiros, deverão ser informados e conscientizados sobre a fragilidade do ambiente e das especificidades das trilhas e atrativos objeto deste contrato.

Por fim, a execução das obras não deverá impossibilitar a visitação turística nos Parques envolvidos. Em caso de necessidade de fechamento temporário de algum atrativo da Unidade, o mesmo deverá ser comunicado ao gestor do Parque com uma antecedência mínima de 15 dias.

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Fornecimento de Material

No fornecimento de materiais, em especial das madeiras, deverá ser fornecido comprovante de tratamento conforme Memorial Descritivo, e Certificado da Madeira, quando necessário. Do restante do material, quando necessário, deverá ser fornecido cópia da nota fiscal de equipamento para patrimônio, garantia e manual de instruções em português.

Supressão, corte ou poda

Toda supressão, poda ou corte de árvores de vegetação deve ser planejada, cuidadosamente executada com posterior elaboração de relatório, identificando as espécies e quantidades de vegetação retirada. Ressaltando que a supressão, poda ou corte de vegetação é precedida de autorização da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – FF.

Fechamento de Picada

Registrar os pontos nas trilhas onde há necessidade de fechamento de picada para os funcionários do Parque plantar.

PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo de execução da presente contratação é de 240 (duzentos e quarenta) dias, a partir da data de emissão da ordem de serviço, seguindo o cronograma físico-financeiro.

PRODUTOS A APRESENTAR

A contratada deverá apresentar:

a) as obras conforme estabelecido no projeto básico e projeto executivo aprovado por esta unidade.

b) 3 (três) vias impressas e 1 (uma) via digital (nos formatos Office: excel, doc, além de dwg cdr e Arcgis) do projeto executivo de como-construído (as built)

c) 3 (três) vias impressas e 1 (uma) via digital (no formato doc) dos Manuais de Operação e Manutenção das estruturas reformadas e implantadas.

d) 1 (uma) via impressa e 2 (duas) vias digitais (em DVD) dos layouts das placas de sinalização.

e) Documentos originais previstos no item 5.5 (Planejamento da execução das obras) quando a obra finalizar

f) Comprovantes de origem e tratamento das madeiras utilizadas.

g) Uma via impressa do relatório de supressão e fechamento de picada de cada Parque.

Esta contratação trabalhará em estreita colaboração e sob a coordenação da equipe da SMA/UCP, responsável pelo Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo.

Deverá ser entregue o caderno técnico para cada projeto, impresso em impressora jato de tinta e encadernado, sendo:

Documentos de texto em papel ou papel reciclado tamanho A-4 gramatura 75g/m². Documentos de planilha em papel ou papel reciclado tamanho A-4 gramatura 75g/m².

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Desenhos plotados em papel tamanho A0 ou A1 gramatura 75g/m² dobrados.

A versão final, uma cópia de cada projeto na forma digital em mídia “Compact Disc – CD-R” ou “DVD-R”, sendo:

Documentos de texto desenvolvidos em software Microsoft Office Word, Documentos de planilha desenvolvidos em software Microsoft Excel, Desenhos desenvolvidos em software Autodesk AutoCad 2006 e Arcgis9.3. Documentos de texto, planilha e desenhos em software Adobe Reader

Havendo uso de outros programas, os arquivos devem ser compatíveis com o Sistema Windows.

PROPRIEDADE DOS PRODUTOS

Todas as benfeitorias serão incorporadas ao patrimônio público do Estado de São Paulo. A divulgação, por quaisquer meios, tanto do trabalho desenvolvido pelo prestador de serviço, quanto dos demais produtos e informações constantes no projeto executivo, só poderá ocorrer por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente ou mediante sua expressa autorização. O seu descumprimento acarretará na aplicação das sanções cabíveis, conforme a legislação vigente.

As informações levantadas e o material produzido serão de propriedade do Estado de São Paulo, assim como a liberdade para modificações e implantação. A divulgação, por quaisquer meios, tanto do trabalho desenvolvido pela contratada, quanto dos demais produtos e informações levantadas, só poderão ocorrer mediante autorização da SMA.

DADOS DA CONTRATAÇÃO

EQUIPE

A equipe técnica de gerenciamento e de apoio técnico da Contratada deverá ser composta por profissionais experientes e especializados nos produtos requeridos, dentre os quais se destacam: Coordenação do projeto: Engenheiro civil com experiência comprovada em trabalhos com

estrutura de madeira e acessibilidade (ABNT 9050), ponte pênsil, pinguela, mirante; Técnico em trilhas: graduação em engenharia florestal, engenharia ambiental, agronomia,

geografia, biologia ou outra área relacionada, com experiência comprovada em planejamento, implantação e recuperação de trilhas e equipamentos facilitadores, bem como desejável experiência com técnicas de recuperação e manejo de áreas degradadas; e

Técnico em geoprocessamento: profissional da área de geoprocessamento com experiência comprovada na utilização de sistema SIG, programa ARCGIS, dentre outros

Designer gráfico, com experiência em artes gráficas e sinalização. Profissional em Unidades de Conservação: nível médio completo com experiência comprovada

em monitoria ambiental e trilhas.

A empresa contratada deverá empregar preferencialmente mão-de-obra local, sendo sugerida a contratação de ao menos um “encarregado de campo” e de todos os ajudantes de serviços gerais e serventes de obras.

Ressaltando que a equipe acima deverá estar em situação regular perante o Conselho ou órgão competente (ex: CREA) e apresentar comprovante de experiência.

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ESTUDOS E DADOS DISPONÍVEIS

Para a elaboração da proposta orienta-se utilizar as seguintes bibliografias como subsídio para o conhecimento de técnicas e condições gerais aplicadas à implantação e manutenção de trilhas:

“Construção e Manutenção de Trilhas em Unidades de Conservação” Larry Lachner: (Fundação O Boticário, 2006) e

“Manual de Construção e Manutenção de Trilhas”; Fundação Florestal 2008, do original: “Trail Construction and Maintenance Notebook - 2007 Edition”, United States Department of Agriculture Forest Service.

“Manual de Obras Públicas” – SEAP.

O primeiro documento está disponível no website da Fundação Florestal:

http://www.fflorestal.sp.gov.br/ecoturismoDownloads.php

DISPOSIÇÕES GERAIS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Os contatos iniciais com setores, divisões, diretorias e demais instâncias da SMA deverão ser feitos através da UCP. Agendamentos de visitas e levantamentos deverão ser inicialmente tratados com a UCP. Uma vez estabelecida a rotina, os trabalhos em campo, acordados com as direções dos parques, deverão ser informados à UCP.

A UCP fornecerá todas as informações que estiverem ao alcance da mesma. Para poder realizar seu trabalho a contratada receberá todas as informações disponíveis e passíveis de uso na SMA, tais como: relatórios e projetos existentes, cartografia dos parques (1:50.000), acesso ao levantamento aerofotogramétrico 1:35.000 de 2001, mosaicos semicontrolados e imagens de satélites. Estes materiais estão em diversos formatos, sendo os mais antigos em papel, que deverão ser consultados nos locais em que estão depositados.

Outros materiais necessários como relatórios, mapas, plantas e imagens, não disponíveis na SMA, deverão ser providenciados pela empresa. Cópia fiel ou original deverá ser entregue à UCP junto com os relatórios, especificando a fonte.

Apoio dos funcionários dos parques e das instituições: os funcionários estarão disponíveis para prestar informações e apresentar as áreas conforme as limitações impostas pelos serviços regulares dos parques. A disponibilidade e extensão de seus trabalhos serão determinadas pelos responsáveis das unidades, mediante a apresentação de proposta de plano de trabalho e agendamento, que deverá ser feito, inicialmente por meio da UCP. Os demais agendamentos necessários poderão ser feitos diretamente, junto aos Parques, devendo ser comunicados à UCP.

Caberá à contratada elaborar cópias dos materiais necessários, fornecendo mídias ou, quando necessário, disponibilizando equipamentos adequados para os serviços.

A contratada será responsável por todos os custos com alimentação, transporte e hospedagem de seus funcionários.

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ANEXO A

Lista de trilhas a serem implantadas

UC Nome IDTrilha Extensão (m) Coordenadas Inicio(UTM)

PECB Cachoeira do Ribeirão Branco 6007 5.505 812.964,730 7.320.947,088

PECB Trilha da Figueira 6009 1.923 812.964,724 7.320.947,087

PECB Trilha do Rio Taquaral (Auto guiada) 6000 2.776 805.659,597 7.336.209,247

PECB Canela 6003 2.232 805.993,950 7.336.103,232

PECB Orquídea (Bromélias) 800

Subtotal PECB 12.744

PEI Trilhas Cavernas: Cipó, Tatu, Colorida 3003 1.617 762.371,690 7.313.545,291

PEI Trilha do Lago – Autoguiada 3006 2.128 762.609,403 7.313.953,536

Subtotal PEI 3.745

PECD Trilha do Araçá 4000 680 763.067,214 7.272.664,555

PECD Trilha Mirante do Governador 4003 942 762.835,228 7.272.895,356

Subtotal PECD 1.622

PEIb Trilha da Cachoeira da Friagem (Arrozal e Siriúba) 1002 3.161 1.075.709,657 7.356.280,234

PEIb Trilha do Pico do Baepi 1001 3.689 1.075.709,657 7.356.280,234

SubTotal PEIb 6.850

PETAR Trilha da Caverna Santana 5000 87 732.890,855 7.284.770,923

PETAR Trilha do Betari 5003 4.013 731.037,582 7.287.007,435

PETAR Trilha das Figueiras 5004 392 734.849,022 7.283.424,676

PETAR Trilha do Portal da Casa 5011 3.675 745.040,233 7.286.666,117

PETAR Trilha da Caverna Temimina 5013 4.534 745.940,964 7.298.403,919

Subtotal PETAR 12.701

PEIC Trilha do Rei 2001 935 812.914,047 7.219.897,625

PEIC Cachoeira do Ipanema 2007 565 812.029,531 7.218.768,795

PEIC Lages, Foles, Folinhos-Cambriú 2004 900 809.398,221 7.213.364,859

PEIC Trilha do Morro do Marujá 2010 967 805.136,649 7.209.923,073

Subtotal PEIC 3.367

Continuum Núcleo Santana (PETAR) – Núcleo Caboclos (PETAR) 24.424

Continuum Núcleo Caboclos (PETAR) – Base Bulha D'água (PETAR) 22.833

Continuum Base Bulha D'água (PETAR) – Sede P.E. Intervales (PEI) 25.006

Subtotal Continuum 72.263

Total Geral 113.292

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ANEXO B

ESPECIFICAÇÕES TECNICAS

A. Pressupostos.

Este documento visa descrever os procedimentos essenciais para a construção e a manutenção das obras de arte corrente previstas no estudo de Levantamento, Diagnósticos e Planejamento do Sistema de Trilhas e Atrativos dos Parques Estaduais integrantes do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica. Os projetos desenvolvidos tomaram como referência algumas soluções indicadas nos manuais abaixo relacionados, ressalvando, entretanto, suas necessárias readequações, suas limitações ou mesmo suas inviabilidades diante das condições especificas da área de abrangência do Projeto.

1. “Manual de Construção e Manutenção de Trilhas” traduzido da publicação “Trail Construction and Maintenance Notebook – 2007” do U.S. Department of Agriculture Forest Service e editado pela Fundação Florestal; bem como o

2. Caderno de Conservação denominado “Planejamento, Implantação e Manejo de Trilhas em Unidades de Conservação”, de autoria de Larry Lechner e editado pela Fundação Boticário de Proteção à Natureza.; e complementarmente.

O conjunto das soluções recomendadas para a estruturas de áreas de uso extensivo em Unidades de Conservação foi resultante da avaliação de fatores previstos e/ou previsíveis como causa de impactos negativos na paisagem das trilhas analisadas à partir da caracterização expedita elaborada durante os levantamentos do sistema de trilhas sumarizada na matriz de elementos pontuais:

Adensamento do solo; Aclives, declives e inclinações; Caracterização dos solos; Solos expostos e processos erosivos; Cobertura vegetal; Concentrações, saturações e surgências d’água; Estabilidade de taludes; Descontinuidades das trilhas; e Travessias ou transposições de cursos d’água;

B. Especificações

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OC 1 - Clareamento OC 2 - Regularização e construção de piso OC 3 - Regularização de traçado OC 4 - Drenagem longitudinal OC 5 - Degraus e escadas de madeira OC 6 - Degraus de pedra arrumada OC 7 - Estivas OC 8 - Contenção de encostas OC 9 – Guarda - corpo. OC10 - Pinguela OC11 - Ponte pênsil OC12 - Escada vertical OC13 - Corrimão de madeira OC14 - Agarras artificial OC15 - Sinalização de início de trilha OC16 - Sinalização indicativa OC17 - Mirante OC18 - Área de descanso com clareamento OC19 - Área de descanso com estrutura OC20 - Camping / selvagem OC22 - Fechamento de picada com vegetação OC24 - Trilha suspensa OC26 - Piso elevado em geotextil OC29 - Totem indicativo - 500 m OC30 - Sinalização de advertência OE01 - Ponte sobre o Rio Betari

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OC1 - Clareamento 1. Implantação. As travessias por trilhas em áreas de preservação, áreas de vegetação nativa arbórea desenvolvida, áreas de reflorestamento e de proteção de mananciais de microbacias hidrográficas exigem uma seção franqueada com dimensões adequadas que facilitem os deslocamentos de pessoas e de modo a resultar um clareamento que vise proporcionar condições de evapotranspiração, limitada porem ao equilíbrio do ambiente solo/água/planta. 2. Procedimentos de Execução. A execução será manual com o emprego de foice, facão, penado, tesourão e roçadeira com motor de explosão de modo a permitir o franqueamento de uma seção h/v de 1,80 metros x 2,10 metros. Estes serviços deverão ser preferencialmente executados no mínimo ao final do período de chuvas (maio e abril). A vegetação rasteira nas faixas laterais das trilhas deverá ser mantida de modo que possa proteger o corredor, seja quanto à erosão, seja quanto ao pisoteio por pessoas obrigadas a alterarem os percursos para as laterais. 3. Unidade. Por cada 10 metros lineares de trilha. OC2 – Regularização e Revestimento de Piso da Trilha 1. Implantação. A regularização e/ou melhoria do piso dependerá do tipo de solo ocorrente, do seu teor de umidade, da declividade do eixo da trilha e do grau de compactação admissível. A regularização visa nivelar o piso o qual, se necessário, poderá receber como melhoria uma camada de material – saibro, solo estabilizado, solo cascalho, solo brita, solo cimento ou revestimento com gramíneas - que assegure estabilidade, drenagem isenta de erosão e segurança ao corpo da trilha. Quando julgada necessária uma melhoria de revestimento sobre o corpo do terreno da trilha - já regularizado, nivelado e compactado - a escolha de uma das alternativas será de acordo com os materiais existentes no local ou em pequenas jazidas próximas e acessíveis a fim de reduzir os custos de transporte de materiais.

a) Quando o subleito da trilha apresentar um solo coesivo - agregado fino e argila – na presença de condições de retenção d’água devido a baixa declividade (da ordem de até 5 %) para o seu escoamento ou de maior declividade para evitar erosão, indica-se uma melhoria do piso.

b) Em superfície previamente limpa, destocada e nivelada aplica-se uma camada de material – solo cascalho, solo brita ou solo cimento – com espessura de 5 cm devidamente adensada com compactador de percussão. Aplicação recomendada para declividades de até 5%.

c) Alternativamente ao modelo anterior o solo do corpo da trilha poderá ser estabilizado com biocatalizador orgânico Homy Solo BG Solo ou equivalente numa proporção de 1 litro para cada 120 m² com espessura de 8 centímetros sobreposto no terreno previamente limpo, destocado; com solo escavado e peneirado e posteriormente misturado com estabilizante e água, nivelado e compactado a fim de alcançar resistência e impermeabilização. Aplicação recomendada para declividades acima de 10%.Quando o subleito da trilha apresentar um solo granular com graduação entre areia fina e cascalho e for necessário um revestimento devido à retenção d’água sem condições de drenagem e/ou erosão do piso recomenda-se:

d) Solo brita (ou cascalho) na proporção de 75% / 25% com espessura de 10 cm em terreno previamente limpo, destocado, nivelado e compactado. Aplicação recomendada para declividades de até 5 %.

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e) Solo cimento estabilizado numa proporção de 1 parte de cimento para 12 partes de solo arenoso de baixa retração com espessura de 8 centímetros sobreposto no terreno previamente limpo, destocado; com solo escavado e peneirado e posteriormente misturado com cimento e água, nivelado e compactado a fim de alcançar maior resistência e impermeabilização. Recomendado para declividades acima de 5 %.

f) Solo estabilizado com biocatalizador orgânico Homy SH 389 ou equivalente numa proporção de 1 litro para cada 120 m2 com espessura de 5 centímetros sobreposto no terreno previamente limpo, destocado; com solo escavado e peneirado e posteriormente misturado com estabilizante e água, nivelado e compactado a fim de alcançar maior resistência e impermeabilização. Aplicação recomendada para declividades acima de 10%.

2. Procedimentos de Execução.

1.1 A execução dos serviços será manual conforme o caso com o emprego de colher de pedreiro, carrinho de mão, enxada, pá, peneira, soquetes, réguas, nível, mangueira de nível, marreta, caibro, lata de 18 litros e compactador a percussão.

1.2 A análise e controle da compactação serão com fins conservacionistas e transito de pessoas deverão ser efetuadas diretamente no campo com o uso de pediretorômetro automatizado de cone (do tipo utilizado na agricultura de precisão) cujas medidas estáticas e correspondente transferência de dados de resistência à pediretoração devem ser georeferenciadas para a geração de mapas.

3. Unidade Por metro quadrado de piso de trilha. OC 3 - Regularização de Traçado 1. Implantação. A regularização de traçado tem por fim ajustar uma trilha desenvolvida em terrenos íngremes ou encostas de declividade inferior de até 40% ou vinte e um graus na linha de maior declive. Nesta condição a trilha deverá ter um aclive de no máximo 20% ou doze graus, valor este a ser considerado como limite para caminhadas satisfatórias. A diretriz a ser mantida é que a rampa dos pisos seja projetada em “S” ou em “ziguezague” e os taludes de corte concorrente, ambos com a metade do maior declive do terreno natural adjacente. 2. Procedimentos de Execução. A execução consistirá em marcar no terreno o eixo projetado mantida uma rampa constante desenvolvida de forma ascendente com o emprego de clinômetro. A execução dos serviços será manual conforme o caso com o emprego de colher de pedreiro, carrinho de mão, enxada, pá, peneira, soquetes, réguas, nível, mangueira de nível, marreta, caibro, lata de 18 litros e compactador a percussão. 3. Unidade Por metro quadrado de piso de trilha. OC 4 - Drenagem Superficial Longitudinal 1. Implantação. A drenagem superficial tem por objetivo coletar e conduzir as águas do corpo longitudinal da trilha de modo que seja evitada a erosão, a contaminação, os alagamentos, as áreas lamacentas e na degradação ambiental do que resultaria dificuldade para os ecoturistas. 2. Procedimentos de Execução A drenagem superficial longitudinal será implantada por pequenas valetas de seção triangular destinada a coletar e conduzir as águas superficiais junto aos cortes e aterros bem como desviá-las preservando o corpo da trilha de modo que possam alcançar dispositivos simples de dissipação hidráulica. Não devem ser implantados em solos turfosos, micáceos ou que contenham substâncias orgânicas. A geometria do

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nivelamento no fundo das valas deve manter a mesma declividade da trilha mantida entre 3% e 15% e interceptada por valetas de drenagem com profundidade mínima de 15 cm. A variação do nivelamento do fundo das valas é de +/- 2,00 cm. A execução dos serviços será manual conforme o caso com o emprego de colher de pedreiro, carrinho de mão, enxada, pá, peneira, soquetes, réguas, nível, mangueira de nível, marreta, caibro, lata de 18 litros e compactador a percussão ou manual. 3. Unidade Por metro linear de valeta. OC 5 – Degraus ou Escadas de Madeira 1. Implantação. Degraus ou escadas de madeira destinam-se a travessia de áreas íngremes com declividades superiores a 20 % ou ângulo de 12º. A condição de conforto entre o plano horizontal e plano vertical dos degraus é definida pela expressão empírica onde: 2 planos verticais + 1 plano horizontal = 60 a 66 cm. Admite-se em condições com declividade acima de 60° e espaço horizontal reduzido a adoção de degraus alternados do tipo “Santos Dumont”. Em terrenos de menor declividade e onde o solo permitir cada peça de madeira - meia cana diâmetro de 15 cm com comprimento de 90 cm - poderá ser fixada na trilha com o emprego de duas estacas – diâmetro 5 cm e comprimento de 40 cm - ambas cravadas verticalmente. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA. 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem das escadas de madeira sejam realizadas em canteiro e posteriormente desmontadas e transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade Por metro linear em declividade da escada. OC 6 - Degraus de Pedra Arrumada 1. Implantação. Degraus com lajes de pedra arrumada destinam-se a travessia de áreas íngremes com declividades superiores a 20 % ou ângulo de 12º. A condição de conforto entre o plano horizontal e plano vertical dos degraus é definida pela expressão empírica onde: 2 planos verticais + 1 plano horizontal = 60 a 66 cm. Esta alternativa poderá ser adotada quando na região possam ser lavradas pedras com planos de clivagem definidos e peso acima de 50 kg. Dentre as rochas nas quais estas condições podem ser encontradas citam-se as formações de arenitos e de filitos. O engastamento no solo de cada bloco de pedra deverá ser tal que sua colocação seja estabilizada com no mínimo de 50 % de seu maior comprimento sempre superposta pelo bloco seguinte com uma altura de em torno de 20 cm. 2. Procedimentos de Execução. Esta alternativa em vista do peso mínimo de cada bloco de pedra, por impedir deslocamentos ou remoções sob maiores distâncias, somente poderá ser adotada em condições especiais de obtenção do material, seu transporte e engastamento ou ancoragem que poderá exigir o emprego de argamassa com traço 1:3 para o intertravamento dos blocos. 3. Unidade Por metro linear em declividade da escada. OC 7 – Estivas 1. Implantação. Quando o subleito da trilha apresentar argilas orgânicas ou solo mole, sua baixa capacidade de suporte poderá ser corrigida através da incorporação de geocelulas de geotextil ou de polietileno, com elementos ligados entre si e preenchidos com solo granulado, areia, brita ou cascalho. Como modelo experimental sugere-se efetuar a utilização de garrafas PET conectadas lateralmente com arame galvanizado nas alturas de 5, 15 e 25 cm formando uma “grelha” e esta preenchida com solo granulado ou areia.

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A fim de corrigir a umidade do terreno sugere-se a mistura do material de preenchimento com cal virgem criando-se assim uma base estabilizada de solo - cal numa proporção de 1 parte de cal virgem para 12 partes de solo. Verificar então a melhoria de capacidade suporte do terreno e sua compatibilidade com a passagem de pedestres. A malha dos elementos verticalmente cravados deve permitir o transito de pessoas com passos alternados de até 30 cm. 2. Procedimentos de Execução. A execução destas obras será manual podendo empregar materiais alternativos como pedra rachão, geotextil ou troncos com diâmetro de até 30 cm. 3. Unidade. Por metro quadrado de piso de trilha. OC 8 - Contenção de encostas. 1. Implantação. Em encostas quando necessários pequenos cortes em solo, nos quais não possam ser mantidos ângulos iguais ou menores de 45° (H/V=1:1) recomenda-se sua contenção a qual poderá ser alcançada através de:

a) Estrutura de arrimo tipo gravidade, constituída por caixas de tela metálica, preenchidas por pedras ou seixos rolados. Totalizando um peso em toneladas numericamente equivalente à altura do corte em metros elevada ao quadrado (h²) para cada metro de extensão;

b) Parede com estroncas meia cana diâmetro 15 cm apoiadas em estacas de madeira roliça diâmetro 10 cm de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro reconhecido pelo IBAMA.

2. Procedimentos de Execução.

A execução destas obras será manual podendo empregar materiais alternativos como pedra rachão, nos muros de arrimo.

3. Unidade. Por metro quadrado de obra de contenção. OC 9 – Guarda - Corpo 1. Implantação. O guarda corpo de corrente de elos de aço será suportado por mourões de madeira diâmetro 0,10 m cravados no solo com altura externa entre 1,00 e 1,20 metros, distanciados a cada 2,00 metros. A corrente de elos de arame de aço galvanizado diâmetro 6,5 mm, dimensões externas do elo 27,4 mm x 44 mm; peso 800 gr/metro; carga de trabalho 400 kg; carga de ruptura 1.760 kg. Em terrenos de base rochosa os mourões serão metálicos, galvanizados tipo T cantoneira de abas iguais 1 ½” x 1/8” comprimento 1,95 m ancorados com nata de cimento em furos de 2” x 0,40 m de profundidade e dotados de corrente de elos de aço. 2. Procedimentos de Execução. A execução destas obras será manual. 3. Unidade. Por metro linear de guarda corpo. OC10 – Pinguela 1. Implantação.

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A travessia de pequenos cursos d’água poderá ser construída através de pinguelas em vãos de até 5,00 metros. Poderão ser constituídas por troncos de madeira com face superior parcialmente aplainada como piso ou alternativamente, por duas vigas de madeira roliça com diâmetro de 25 cm e piso de tabuas 2,5 cm x 15 cm x 60 cm. Estes conjuntos devem ser lançados com esconsidade entre 30º e 45º a fim de reduzir a retenção de material flutuante junto à viga suporte quando das cheias dos cursos d´agua. Nas cabeceiras destas pinguelas suas margens devem ser protegidas contra a erosão por uma parede de pedras, mesmo irregulares, rejuntadas discretamente por argamassa de cimento e areia (1:5). A secção inferior à pinguela deve permitir a passagem de cheias cujo nível poderá ser avaliado tendo como referência os impactos na vegetação das margens por vazões anteriormente registradas. Outro critério seria considerar o quociente em m² entre uma contribuição de 1,00 litros / seg. / m² da bacia hidrográfica à montante e a velocidade do curso d’água estimada no local da travessia. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA. 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem das pinguelas sejam preparadas em canteiro e posteriormente transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade Por metro linear de pinguela construída. OC11 - Ponte pênsil Na transposição de vãos acima de 5,00 metros poderão ser implantadas pontes tipo pênsil, constituídas basicamente de dois cabos de aço devidamente lançados, tensionados e ancorados nas margens, seja diretamente com tirantes na rocha, seja através de blocos de concreto (“mortos”). No caso de travessias entre 10,00 e 25,00 metros de vão a estrutura deverá ser constituída por vigas de madeira ou de aço tubular bem como de tabuas de madeira formando o piso. Para travessias acima de 15,00 metros poderá ocorrer que as flechas de acomodação dos cabos deverão ser compensadas proporcionalmente através de torres de concreto (até 90,00 metros de vão) ou de madeira (até 36,00 metros de vão) erigidas sob fundações nas respectivas margens de modo que não sejam tangenciados os níveis de cheias dos cursos d’água. Ancoragens laterais por cabos passantes obliquamente reduzirão os balanços laterais. O projeto deve ser dimensionado para uma carga de trabalho correspondente à 3 (três) pessoas por metro linear distribuída uniformemente ao longo de toda a ponte, além de cargas adicionais previsíveis como regime de ventos e passagem de motocicletas. Estas informações são meramente ilustrativas e em cada situação deve ser detalhada de acordo com projeto estrutural especifico. OC12 - Escada vertical 1. Implantação. Escadas verticais de metal galvanizadas “a fogo” destinam-se a travessia de paredes íngremes de rocha sã e serão estruturadas com barras de aço chatas de 51 mm x 6,4 mm e degraus de barras redondas com diâmetro de 25 mm espaçadas de 45 cm entre si. A ancoragem deverá ser efetuada por hastes de 25 mm com contra cunha em furos de 30 mm e preenchidos de nata de cimento. 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem das escadas sejam realizadas em canteiro e posteriormente desmontadas e transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade Por metro linear em da escada. OC13 - Corrimão de madeira 1. Implantação. Corrimão de madeira será implantado e constituído por mourões de madeira diâmetro 0,10 m cravados no solo com altura externa entre 1,00 e 1,20 metros, distanciados a cada 2,00 metros. O correspondente

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apoio utilizará tabuas de madeira de 2,50 x 10 cm na horizontal em cantoneira com outra tabua de 2,5 por 15 cm com arestas abauladas. Em terrenos de base rochosa os mourões serão metálicos, galvanizados tipo T cantoneira de abas iguais 1 ½” x 1/8“ comprimento 1,95 m ancorados com nata de cimento em furos de 2” x 0,40 m de profundidade. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA. 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem dos corrimões sejam realizadas em canteiro e posteriormente desmontadas e transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade. Por metro linear de corrimão. OC14 - Agarras artificial 1. Implantação. Ultrapassagem de paredes de rocha sã com face íngreme, saliente e irregular, onde não é viável a implantação de escadas verticais, serão instaladas agarras artificiais de material sintético dispostas aleatoriamente mantendo distanciamentos de até 60 cm entre si evitando-se fendas, vegetação rupicola endêmica a ser preservadas, lascas de rocha e áreas decompostas. A fixação na rocha destas agarras artificiais será mediante hastes metálicas (ou grapas) de 12,5 mm de diâmetro e ancoradas em furos de 30 cm de comprimento preenchidos com nata de cimento e fixados com contra cunha. Como medida de segurança sugere-se que sejam de igual modo instalado hastes com olhal que posicionadas adequadamente possam servir de apoio para os cabos quando da movimentação de pessoas. 2. Procedimentos de Execução. A instalação destes elementos será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente instalada. OC15 - Sinalização de início de trilha 1. Implantação. A sinalização de início de trilha deverá ser instalada no ponto inicial de cada trilha, contendo as informações gerais sobre esta trilha, níveis de dificuldade, atrativos encontrados na trilha, gráfico altimétrico, avaliação da trilha de acordo com normas da ABNT, entre outras informações. Cada placa deverá ter as seguintes dimensões: (83 x 200 cm + 50 cm para fundação).

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O painel de sinalização e comunicação visual deverá ser confeccionado em chapa de plásticos reciclados com 3 mm de espessura, predominando em sua composição PET reciclado pós-consumo, além de polímeros com alta resistência mecânica e aos raios UVA e UVB com dupla camada em alumínio reciclado 0,21 mm de espessura aplicado com pintura em poliéster com camada de 10 micras e aplicação de Wash Prime para tratamento superficial. As imagens, pictogramas e demais composições gráficas serão impressas em adesivo de alto desempenho, por processo digital de alta resolução, impresso por sistema UV com tintas a base de pigmentos orgânicos em vinil calandrado, metalizado, que será aplicado sobre a chapa, através de calandragem a quente, recebendo adesivo transparente em Polipropileno (PP) camada 0,25 mm de espessura e verniz (verniz poliuretano monocomponente fosco de tripla proteção: duplo filtro solar e ação fungicida (anti-mofo), para proteção e fosqueamento da superfície). As chapas de plásticos reciclados compostas por alumínio serão fixadas em caibros de madeira plástica maciça, tipo WPC – Wood Plastic Composite, ou composto de madeira plástica. O WPC é fabricado a partir de polímeros plásticos reciclados, predominando a mistura de PE (Polietileno), PP (Polipropileno) e PET (Politereftalato de Etileno), podendo ou não ser misturados com cargas orgânicas e minerais, além de aditivos, que possam vir a assegurar longevidade e resistência. A empresa que fornecer a madeira plástica precisará fornecer um documento que comprove a qualidade e durabilidade do produto oferecido, assegurando uma garantia de 7 (sete) anos para os caibros utilizados. A implantação dos painéis será feita diretamente no piso, através de brocas com profundidade mínima, determinada caso a caso, conforme avaliação do local. Os caibros de WPC poderão ser concretadas em gaiolas de vergalhões de aço, com tamanho aproximado de 0,60 x 0,60 m e 1,00 m de altura. - Os serviços deverão ter acompanhamento de engenheiro civil, que assinará ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Os componentes do painel fabricados em chapas de plásticos reciclados, deverão apresentar a garantia mínima de 5 (cinco) anos contra defeitos de fabricação, deformação, ressecamento e outras ocorrências próprias da fabricação das chapas com durabilidade posterior a 10 (dez) anos. As imagens impressas terão garantia de 5 anos contra defeitos de fabricação e desbotamento. Tal garantia só não cobrirá danos causados por atos de vandalismo e intempéries naturais. A empresa deverá apresentar laudo pericial da WPC comprovando que é um material proveniente de resíduos pré consumo e pós consumo. 2. Procedimentos de Execução.

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A instalação destes elementos será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente instalada. OC16 - Sinalização indicativa 1. Implantação. A sinalização indicativa deverá ser utilizada para indicar, através de setas, a localização de entradas de trilhas, a continuação de uma trilha em bifurcações, a localização de atrativos, etc. Cada placa deverá ter as seguintes dimensões: (44 x 110 cm + 50 cm para a fundação).

O painel de sinalização e comunicação visual deverá ser confeccionado em chapa de plásticos reciclados com 3 mm de espessura, predominando em sua composição PET reciclado pós-consumo, além de polímeros com alta resistência mecânica e aos raios UVA e UVB com dupla camada em alumínio reciclado 0,21 mm de espessura aplicado com pintura em poliéster com camada de 10 micras e aplicação de Wash Prime para tratamento superficial. As imagens, pictogramas e demais composições gráficas serão impressas em adesivo de alto desempenho, por processo digital de alta resolução, impresso por sistema UV com tintas a base de pigmentos orgânicos em vinil calandrado, metalizado, que será aplicado sobre a chapa, através de calandragem a quente, recebendo adesivo transparente em Polipropileno (PP) camada 0,25 mm de espessura e verniz (verniz poliuretano monocomponente fosco de tripla proteção: duplo filtro solar e ação fungicida (anti-mofo), para proteção e fosqueamento da superfície). As chapas de plásticos reciclados compostas por alumínio serão fixadas em caibros de madeira plástica maciça, tipo WPC – Wood Plastic Composite, ou composto de madeira plástica. O WPC é fabricado a partir de polímeros plásticos reciclados, predominando a mistura de PE (Polietileno), PP (Polipropileno) e PET (Politereftalato de Etileno), podendo ou não ser misturados com cargas orgânicas e minerais, além de aditivos, que possam vir a assegurar longevidade e resistência. A empresa que fornecer a madeira plástica precisará fornecer um documento que comprove a qualidade e durabilidade do produto oferecido, assegurando uma garantia de 7 (sete) anos para os caibros utilizados. A implantação dos painéis será feita diretamente no piso, através de brocas com profundidade mínima, determinada caso a caso, conforme avaliação do local. Os caibros de WPC poderão ser concretadas em gaiolas de vergalhões de aço, com tamanho aproximado de 0,60 x 0,60 m e 1,00 m de altura. - Os serviços deverão ter acompanhamento de engenheiro civil, que assinará ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Os componentes do painel fabricados em chapas de plásticos reciclados, deverão apresentar a garantia mínima de 5 (cinco) anos contra defeitos de fabricação, deformação, ressecamento e outras ocorrências próprias da fabricação das chapas com durabilidade posterior a 10 (dez) anos. As imagens impressas terão garantia de 5 anos contra defeitos de fabricação e desbotamento. Tal garantia só não cobrirá danos causados por atos de vandalismo e intempéries naturais. A empresa deverá apresentar laudo pericial da WPC comprovando que é um material proveniente de resíduos pré consumo e pós consumo.

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2. Procedimentos de Execução. A instalação destes elementos será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente instalada. OC17 – Mirante 1. Implantação. Os mirantes por sua diversidade de localização exigirão projetos específicos com dimensionamento e detalhamento de acordo com as condições de cada ponto específico de implantação. Manterão um tablado de madeira preservada de 4,80 x 4,80 metros, com corrimão, guarda-corpo de madeira, piso em tabuas sob vigotas de madeira e vigas estruturais. O projeto deve ser dimensionado para uma carga de trabalho correspondente à 3 (três) pessoas por metro quadrado Estas informações são meramente ilustrativas e em cada situação deve ser detalhada de acordo com projeto estrutural especifico. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem dos mirantes sejam preparadas em canteiro e posteriormente desmontadas e transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade. Por metro quadrado de tablado do mirante. OC18 - Área de descanso com clareamento 1. Implantação. Ao longo das trilhas deverão estar previstas áreas de descanso de formato circular com um diâmetro da ordem de 7 (sete) metros, devidamente clareados e gramados idênticos aos previstos na própria trilha. 2. Procedimentos de Execução. A implantação destas áreas será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente implantada. OC19 - Área de descanso com estrutura 1. Implantação. Ao longo das trilhas deverão estar previstas áreas de descanso de formato circular com um diâmetro da ordem de 7 (sete) metros, dotadas de bancos rústicos ou troncos, devidamente clareados e gramados idênticos aos previstos na própria trilha. 2. Procedimentos de Execução. A implantação destas áreas será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente implantada. OC20 - Camping / selvagem 1. Implantação. Ao longo das trilhas deverão estar previstas áreas para camping selvagem de formato circular com um diâmetro da ordem de 9 (nove) metros, devidamente sinalizada de forma indicativa, clareada e gramada de forma idêntica aos previstos na própria trilha. 2. Procedimentos de Execução. A implantação destas áreas será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente implantada. OC22 - Fechamento de picada com vegetação.

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1. Implantação. Acessos de trilhas tornadas inoperantes, abandonadas ou desconsideradas em definitivo devem ter seus espaços próximos fechados através da recomposição da cobertura florestal por meio do plantio de sementes e mudas de espécies arbóreas ameaçadas de extinção e/ou similares às anteriormente existentes no local. Nos anos iniciais deve-se avaliar a sobrevivência e o desenvolvimento das mudas plantadas principalmente no que se referem ao crescimento, tratos culturais e danos ocasionados por animais e insetos bem como analisar e qualificar o aparecimento da regeneração natural. Neste programa sugere-se também avaliar a adequabilidade do uso de geotecnologias para o monitoramento de ações. 2. Procedimentos de Execução. A recomposição florestal destas áreas será manual. 3. Unidade. Por mudas transplantadas. OC24 - Trilha suspensa 1. Implantação. As trilhas suspensas por seu traçado variável exigirão projetos específicos com dimensionamento e detalhamento de acordo com as condições seu percurso específico de implantação. Manterão um tablado de madeira preservada com largura de 1,20 metros, com corrimão, guarda-corpo de madeira, piso em tabuas sob vigotas de madeira e vigas e estacas estruturais. O projeto deve ser dimensionado para uma carga de trabalho correspondente à 3 (três) pessoas por metro linear. Estas informações são meramente ilustrativas e em cada situação deve ser detalhada de acordo com projeto estrutural especifico. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA. 2. Procedimentos de Execução. Sugere-se que a construção e montagem das trilhas suspensas sejam preparadas em canteiro e posteriormente desmontadas e transportadas por partes até o local de sua implantação. 3. Unidade. Por metro linear de trilha suspensa. OC26 - Piso elevado em geotextil 1. Implantação. Em locais de elevada umidade os pisos devem ser elevados com o próprio material escavado lateralmente à trilha para a formação de valetas de drenagem e de empréstimo de aterros (“bota dentro”) com o próprio material escavado. O material assim obtido deverá ser contido longitudinalmente com meia cana de troncos roliços de diâmetro de 10 cm e posicionadas com estacas. Sobre este aterro deverá ser aplicado material geotextil o qual envolvendo o material de preenchimento percolará para as bordas a água influente não afetando o piso da trilha.. 2. Procedimentos de Execução. A implantação destas áreas será manual. 3. Unidade. Por metro linear de trilha implantada. OC29 - Totem indicativo – 500 m O totem indicativo de distâncias a cada 500 m será utilizado para demarcar a metragem da trilha de Continuum e deverá ser posicionado a cada 500 m desta trilha. Cada totem deverá ter as seguintes dimensões: (12 x 9 x 120 cm + 100 cm para fundação).

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O totem indicativo de distância (marco de quilometragem) deverá ser confeccionado com madeira plástica, do tipo que é comumente utilizado na confecção de dormentes de ferrovias. O marco será produzido em madeira biossintética, confeccionada a partir de aparas e resíduos industriais pré consumo e resíduos urbanos pós consumo para uso externo, tendo em sua composição: poliftalato de etileno reciclado, polipropileno reciclado, ABS reciclado, polietileno de baixa e alta densidade, casca de arroz, casca de coco e pneu, no formato de 1200 x 12 x 9 cm, com aterramento em concreto com profundidade de 1 m, acabamento e pictogramas esculpido eletronicamente em baixo relevo com 4 mm de profundidade, aplicação de tinta epóxi para os pictogramas e resina em policarbonato com proteção contra raios UVA e UVB. Alternativamente: 2. Procedimentos de Execução. A instalação destes elementos será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente instalada. OC30 - Sinalização de advertência Cada placa deverá ter as seguintes dimensões: (90 x 130 cm + 50 cm para a fundação).

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O painel de sinalização e comunicação visual deverá ser confeccionado em chapa de plásticos reciclados com 3 mm de espessura, predominando em sua composição PET reciclado pós-consumo, além de polímeros com alta resistência mecânica e aos raios UVA e UVB com dupla camada em alumínio reciclado 0,21 mm de espessura aplicado com pintura em poliéster com camada de 10 micras e aplicação de Wash Prime para tratamento superficial. As imagens, pictogramas e demais composições gráficas serão impressas em adesivo de alto desempenho, por processo digital de alta resolução, impresso por sistema UV com tintas a base de pigmentos orgânicos em vinil calandrado, metalizado, que será aplicado sobre a chapa, através de calandragem a quente, recebendo adesivo transparente em Polipropileno (PP) camada 0,25 mm de espessura e verniz (verniz poliuretano monocomponente fosco de tripla proteção: duplo filtro solar e ação fungicida (anti-mofo), para proteção e fosqueamento da superfície). As chapas de plásticos reciclados compostas por alumínio serão fixadas em caibros de madeira plástica maciça, tipo WPC – Wood Plastic Composite, ou composto de madeira plástica. O WPC é fabricado a partir de polímeros plásticos reciclados, predominando a mistura de PE (Polietileno), PP (Polipropileno) e PET (Politereftalato de Etileno), podendo ou não ser misturados com cargas orgânicas e minerais, além de aditivos, que possam vir a assegurar longevidade e resistência. A empresa que fornecer a madeira plástica precisará fornecer um documento que comprove a qualidade e durabilidade do produto oferecido, assegurando uma garantia de 7 (sete) anos para os caibros utilizados. A implantação dos painéis será feita diretamente no piso, através de brocas com profundidade mínima, determinada caso a caso, conforme avaliação do local. Os caibros de WPC poderão ser concretadas em gaiolas de vergalhões de aço, com tamanho aproximado de 0,60 x 0,60 m e 1,00 m de altura. - Os serviços deverão ter acompanhamento de engenheiro civil, que assinará ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Os componentes do painel fabricados em chapas de plásticos reciclados, deverão apresentar a garantia mínima de 5 anos contra defeitos de fabricação, deformação, ressecamento e outras ocorrências próprias da fabricação das chapas com durabilidade posterior a 10 anos. As imagens impressas terão garantia de 5 (cinco) anos contra defeitos de fabricação e desbotamento. Tal garantia só não cobrirá danos causados por atos de vandalismo e intempéries naturais. A empresa deverá apresentar laudo pericial da WPC comprovando que é um material proveniente de resíduos pré consumo e pós consumo. 2. Procedimentos de Execução. A instalação destes elementos será manual. 3. Unidade. Por unidade devidamente instalada. OE 1 - Ponte sobre o Betari

1. Implantação.

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32

Para a travessia do Rio Betari - hoje efetuada sob condições inseguras diante da ocorrência de “run-off” - deverá ser construída uma ponte de madeira com vão de 21,70 metros e perfil estrutural de acordo com o anteprojeto ilustrado em anexo. Nos engastamentos de apoio serão utilizadas vigas de aço tracionadas por tirantes de aço fixados em rocha (filitos) nas paredes laterais tudo de acordo com o detalhamento indicado. A madeira a ser empregada deverá ser de preferência do tipo eucalipto gênero citriodora preservada e tratada em autoclave com hidrossolúveis da classe CCA tipo C (Arseniato de Cobre Cromatado CCA – tipo C Óxido), índice de retenção mínima de 9,6 Kg IA/m³ em conformidade com NBR 8456 e de produtos de madeira com qualidade ambiental sob registro do IBAMA.

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ANEXO C

MODELO DE CURRICULUM VITAE

1. Nome completo:

2. Lugar e data de nascimento:

3. Endereço residencial/ Endereço eletrônico/Telefone :

4. Nacionalidade:

5. Conhecimento de idiomas:

6 Registro de Classe: (CREA ou equivalente)

Espanhol Português Inglês

Fala corretamente Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( )

Não ( )

Lê corretamente Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( )

Sim ( ) Não ( )

Escreve corretamente Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( )

Não ( )

6. Formação profissional Universidade/Cidade

Grad

uaçã

o

(d/m/

a)

_______________________ ____________ ___/__/___

_______________________ ____________ ___/__/___

7. Títulos de pós-graduação (mestrado, doutorado..) Universidade/Cidade Data

(d/m/

a)

_______________________ ____________ ___/__/___

_______________________ ____________ ___/__/___

_______________________ ____________ ___/__/___

8. Cursos complementares em aspectos similares à atividade a ser desenvolvida em

relação ao projeto

Nome do evento Cidade/País Graduação (d/m/a) Até (d/m/a) Horas

__________________ _____________ _____________ __________ ____

__________________ _____________ _____________ __________ ____

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__________________ _____________ _____________ __________ ____

9. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL GERAL

Nome da atividade

__________________________________________________

Descrição: ________________________________________________________

_________________________________________________________________

Entidade Contratante: _____________________________________________

Endereço: ______________________________________________________

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

Nome do Supervisor ou Chefe:

- Nome da atividade ________________________________________________

Descrição: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Entidade Contratante: _____________________________________________

Endereço: ______________________________________________________

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

Nome do Supervisor ou Chefe:

- Nome da atividade _______________________________________________

Descrição: _____________________________________________________

______________________________________________________________

Entidade Contratante: ____________________________________________

Endereço: _____________________________________________________

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

Nome do Supervisor ou Chefe:

Nota: Colocar quantos blocos de informação forem necessários para

demonstrar toda a experiência geral do consultor

10. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ESPECÍFICA EM ATIVIDADES SIMILARES

AOS SERVIÇOS REQUERIDOS

- Nome da atividade _____________________________________________

Descrição: ____________________________________________________

_____________________________________________________________

Entidade Contratante: ___________________________________________

Endereço: ____________________________________________________

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

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35

Nome do Supervisor ou Chefe:

- Nome da atividade _____________________________________________

Descrição: ____________________________________________________

_____________________________________________________________

Entidade Contratante:

Endereço:

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

Nome do Supervisor ou Chefe:

- Nome da atividade ____________________________________________

Descrição: ___________________________________________________

____________________________________________________________

Entidade Contratante:

Endereço:

Tempo de execução: De __/__/___ Até ___/__/___

Nome do Supervisor ou Chefe:

Nota: colocar quantos blocos de informação forem necessários para

demonstrar toda a experiência específica do consultor

11. Conhecimento da região onde o projeto será executado

ATIVIDADE Data (d/m/a) Até (d/m/a)

____________________ ___/__/____ ___/__/____

____________________ ___/__/____ ___/__/____

Declaro, sob juramento, que me encontro fisicamente apto e com saúde para

desenvolver o trabalho objeto do processo de seleção e que toda a informação aqui

prestada corresponde à verdade.

______________________ _________________________________

Lugar e data (nome e assinatura do

Consultor)

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO II

PLANILHA DE PROPOSTA DA LICITANTE

Processo 3.083/2010

Contratação de obra pública - Implantação do Sistema de Trilhas e Atrativos nos Seis Parques Integrantes do Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Unid Valor QUANT. Total

100 OC1 - Clareamento UNIT. item 1000 Limpeza de Terreno m² 2.625,00

101 OC2 - Regularização de Piso 1000 Regularização e compactação mecanizada de superfície m² 974,00

102 OC3 - Regularização de Traçado

1000 Regularização e compactação mecanizada de superfície m² 43,00

103 OC4 - Drenagem Longitudinal

2296 Drenagem m 1.034,00

104 OC5 - Degraus de Madeira

2337 Estronca de madeira dn 5cm m 2.739,50

105 OC6 - Degraus de pedra arrumada

1000 Pedra h 251,00

106 OC7 - Estivas

1000 Limpeza de Terreno m² 443,00

2177 Tronco de árvore dn 30cm (aprox.) un 220,00

2154 Manta geotêxtil m² 223,00

107 OC8 - Contenção de encostas

2325 Madeira tratada largura 16cm m 14,00

2215 Pregos kg 14,00

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108 OC9 - Guarda-Corpo de cordas

2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 3,00

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 3,00

2215 Pregos kg 3,00

109 OC10 - Pinguela 2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 47,50

2325 Madeira tratada largura 16cm m 47,50

2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 47,50

2215 Pregos kg 47,50

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 47,50

110 OC11 - Ponte Pênsil 2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 46,00

2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 46,00

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 46,00

2215 Pregos kg 46,00

2051 Cabo de aço 6x19 m 46,00

3327 Manilha para fixação de cabo de aço un 46,00

111 OC12 - Escada Vertical

2310 Viga de madeira 6 x 16cm m 35,80

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 35,00

2215 Pregos kg 35,00

112 OC13 - Corrimão de Madeira

2337 Estronca de madeira dn 5cm m 775,00

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 775,00

2215 Pregos kg 775,00

113 OC14 - Agarras Artificial

2317 Agarras artificiais m 10,00

114 OC15 - Sinalização de início de trilha

Placa de sinalização 83 x 250 cm un 37,00

115 OC16 - Sinalização indicativa

Placa de sinalização 47 x 180 cm un 27,00

116 OC17 - Mirante

2310 Viga de madeira 6 x 16cm m 11,00

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 11,00

2215 Pregos kg 11,00

117 OC18 - Área de descanso de clareamento

1000 Limpeza de Terreno m² 50,00118 OC19 - Área de descanso c/ estrutura

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2325 Madeira tratada largura 16cm m 322,002145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 322,002215 Pregos kg 322,00

119 OC22 - Fechamento de picada com vegetação 3110 Arbustos de h = 0,50 a 0,70m ( Cod 3) un 11,00

120 OC24 - Trilha Suspensa 2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 12,002310 Viga de madeira 6 x 16cm m 12,002204 Pontalete de madeira 3x3 m 12,002243 Tábua e=2,5cm x 10cm m² 12,002215 Pregos kg 12,00

121 OC27 - Piso Elevado em Geotextil 2154 Manta geotêxtil m² 720,00

122 OC29 - Totem indicativo - 500 m Placa de sinalização 47 x 180 cm un 146,00

123 OC30 - Sinalização de advertência Placa de sinalização 90x180 cm un 14,00

124 OE01 - Ponte sobre o Rio Betary Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 12,00 m pç 4 Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 4,00 m pç 8 Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 5,00 m pç 2 Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 7,00 m pç 4 Tabuas de piso espessura 30 mm x 10 cm de largura m 220

Parafusos de aço tipo haste passante sem cabeça com arruelas e contra porcas; diâmetro 16 mm x 50 cm galvanizados a fogo pç

12

Tirantes de ancoragem permanente em rocha diâmetro nominal 15 mm x 2,50 metros; galvanizado a fogo, superfície com aderência para calda de cimento, carga de trabalho 8 ton. completo com garantia NBR 5629 sistema Dywidag ou equivalente. pç

8

Viga de aço perfil I 152,40 x 85,73 mm x 0,50 m espessura 5,84 mm 1ª alma. kg

133,46

Parafusos para madeira 4,5 x 30 mm, aço de baixo carbono zincado un 500125 Trilha Adaptada (Orquídeas/Bromélias)

Área de acampamento m² 17

Preparação do solo Natural- Escarificação, gradeamento, Impermeabilização com Homy 387 ou similar , nivelamento e compactação m²

275

Passarela- Piso em madeira plástica tipo Deck m² 25 Corrimão em madeira Plástica m 330 Guias laterais em madeira plástica m 600 Bancos em madeira Plástica p/ área de descanso pç 12

Clareamento m² 100

126 Implantação experimental trilha gramada - Continuum

Implantação experimental trilha gramada m 3.000

TOTAL

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PLANILHA de MOBILIZAÇÃO

CÓD DESCRIÇÃO UNID. QUANT. Valor TOTAL

I INÍCIO E APOIO À OBRA

item UNIT. 171.758,42

020802 Placa de identificação para obra m² 171,00

020102 Construção provisória em madeira - fornecimento e montagem

m² 180,00

020116 Sanitário/vestiário em alvenaria m² 100,00

020120 Desmobilização de construção provisória

m² 630,00

020504 Andaime torre metálica de 1,0x1,0m, para obras de reforma

mxmes 192,00

020506 Montagem e desmontagem de andaime torre metálica com altura até 10m

m 120,00

020308 Fechamento provisório de vãos em chapa de madeira compensada

m² 90,00

055004

Transporte marítimo entre Cananéia/SP e Ilha do Cardoso e Ilhabela, para materiais, equipamentos e passageiros até 4000kg

vg 45,00

20903

Limpeza manual do terreno, inclusive troncos até 5cm de diâmetro, com caminhão à disposição, dentro da obra, até o raio de 1,0 km

249,00

050703

Remoção de entulho, com caçamba metálica, independente da distância do local de despejo, inclusive carga e descarga

640,00

550102 Limpeza final da obra m² 3.400,00

II DESENHOS DE DETALHAMENTO / EXECUTIVO

A SERVIÇOS TÉCNICOS

012111 Sondagem do terreno à percussão (mínimo de 30m)

m 600,00

012101 Instalação e transporte de equipamento de sondagem

tx 3,00

012020 Levantamento planialtimétrico e cadastral de área até 2 alqueires

m² 10.000,00

012001 Instalação e transporte de equipamento topográfico

tx 3,00

B PROJETOS

011701 Projeto formato A1 / detalhamento de projeto básico

un 30,00

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40

TOTAL

Trilhas

Mobilização

BDI 40%

Total

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO III

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO PROPOSTO PELA LICITANTE ITEM ATIVIDADE MED.1 MED.2 MED.3 MED.4 MED.5 MED.6 MED.7 MED.8 TOTAL

I INÍCIO E APOIO À OBRA

II DESENHOS DETALHAMENTO / EXECUTIVO

III PEIb

IV PEIC

V PECD

VI PETAR

VII PECB

VIII PEI

VIII Continuum

TOTAL MENSAL

TOTAL MENSAL c/ BDI 40%

PORCENTAGEM MENSAL 8,63% 6,56% 8,76% 10,53% 20,67% 17,35% 12,96% 14,54% 100,00%

TOTAL EMPREENDIMENTO

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2010/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO Eu, (nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica), interessada em participar no processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços nº 03/2010/UCP, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, declaro, sob as penas da lei, que atendemos integralmente aos requisitos de habilitação estabelecidos em Edital.

São Paulo, de de 2011.

---------------------------- representante legal

(com carimbo da empresa)

OBS.: Este documento deverá ser redigido em papel timbrado da Licitante.

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO V

DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO REGULAR PERANTE O MINISTÉRIO DO TRABALHO

Eu, (nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica), interessada em participar no processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços nº 03/2011/UCP, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, declaro, sob as penas da lei, que, nos termos do § 6º do artigo 27 da Lei Estadual nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, a (nome da pessoa jurídica) encontra-se em situação regular perante o Ministério do Trabalho, no que se refere à observância do disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição Federal.

São Paulo, de de 2011.

---------------------------- representante legal

(com carimbo da empresa)

OBS.: Este documento deverá ser redigido em papel timbrado da Licitante.

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO PARA LICITAR OU CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO

Eu, (nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica), interessada em participar no processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços nº 03/2011/UCP, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, declaro conhecer e aceitar as condições constantes do Edital em referência e seus Anexos, bem como da Lei Federal nº 8.666, de 21/06/93, e suas alterações, da Lei Estadual nº 6.544, de 22/11/89, e legislação pertinente, declarando ainda que não houve a ocorrência de fato impeditivo para licitar ou contratar com a Administração.

São Paulo, de de 2011.

---------------------------- representante legal

(com carimbo da empresa)

OBS.: Este documento deverá ser redigido em papel timbrado da Licitante.

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO VII

DECLARAÇÃO – CADMADEIRA Eu, (nome completo), representante legal da empresa (nome da pessoa jurídica), interessada em participar no processo licitatório na modalidade Tomada de Preços nº 03/2011/UCP, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, declaro, sob as penas da lei, que, para a execução das obras, objeto da referida licitação, somente serão utilizados produtos e subprodutos de origem exótica, ou de origem nativa de procedência legal e, no caso de utilização de produtos e subprodutos listados no artigo 1° do Decreto Estadual n°. 53.047, de 02 de junho de 2008, assumo a obrigação de proceder às respectivas aquisições de pessoa jurídica devidamente cadastrada no Cadastro Estadual das Pessoas Jurídicas que comercializam, no Estado de São Paulo, produtos e subprodutos florestais de origem nativa da flora brasileira – CADMADEIRA, tendo ciência que o não atendimento da presente exigência na fase de execução do contrato poderá acarretar as sanções administrativas previstas nos artigos 86 a 88 da Lei Federal nº 8.666/93, e no artigo 72, parágrafo 8º, inciso V, da Lei Federal nº 9.605/98, sem prejuízo das implicações de ordem criminal contempladas na referida lei.

São Paulo, de de 2010.

---------------------------- representante legal

(com carimbo da empresa)

OBS.: Este documento deverá ser redigido em papel timbrado da Licitante.

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO VIII

PLANILHA DE ORÇAMENTO ELABORADA PELA ADMINISTRAÇÃO

Processo 3.083/2010

Contratação de obra pública - Implantação do Sistema de Trilhas e Atrativos nos Seis Parques Integrantes do Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Unid Valor QUANT. Total

100 OC1 - Clareamento UNIT. item 1000 Limpeza de Terreno m² 3,26 2.625,00 8.557,50

101 OC2 - Regularização de Piso 1000 Regularização e compactação mecanizada de superfície m² 1,50 974,00 1.461,00

102 OC3 - Regularização de Traçado

1000 Regularização e compactação mecanizada de superfície m² 1,50 43,00 64,50

103 OC4 - Drenagem Longitudinal

2296 drenagem m 39,86 1.034,00 41.215,24

104 OC5 - Degraus de Madeira

2337 Estronca de madeira dn 5cm m 23,94 2.739,50 65.583,63

105 OC6 - Degraus de pedra arrumada

1000 pedra h 133,25 251,00 33.445,75

106 OC7 - Estivas

1000 Limpeza de Terreno m² 3,26 443,00 1.444,18

2177 Tronco de árvore dn 30cm (aprox.) un 77,90 220,00 17.138,00

2154 Manta geotêxtil m² 14,64 223,00 3.264,72

107 OC8 - Contenção de encostas

2325 Madeira tratada largura 16cm m 23,94 14,00 335,16

2215 Pregos kg 305,71 14,00 4.279,94

108 OC9 - Guarda-Corpo de cordas

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47

2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 77,90 3,00 233,70

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 13,57 3,00 40,71

2215 Pregos kg 6,44 3,00 19,32

109 OC10 - Pinguela 2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 77,90 47,50 3.700,25

2325 Madeira tratada largura 16cm m 77,90 47,50 3.700,25

2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 71,06 47,50 3.375,35

2215 Pregos kg 6,44 47,50 305,90

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 13,57 47,50 644,58

110 OC11 - Ponte Pênsil 2145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 77,90 46,00 3.583,40

2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 71,06 46,00 3.268,76

3326 Corrente de aço galvanizado elo dn 6,5mm (,80kg x m) kg 13,57 46,00 624,22

2215 Pregos kg 6,44 46,00 296,24

2051 Cabo de aço 6x19 m 9,27 46,00 426,42

3327 Manilha para fixação de cabo de aço un 49,50 46,00 2.277,00

111 OC12 - Escada Vertical

2310 Viga de madeira 6 x 16cm m 71,06 35,80 2.543,95

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 71,06 35,00 2.487,10

2215 Pregos kg 6,44 35,00 225,40

112 OC13 - Corrimão de Madeira

2337 Estronca de madeira dn 5cm m 71,06 775,00 55.071,50

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 71,06 775,00 55.071,50

2215 Pregos kg 6,44 775,00 4.991,00

113 OC14 - Agarras Artificial

2317 Agarras artificiais m 36,63 10,00 366,30

114 OC15 - Sinalização de início de trilha

Placa de sinalização 83 x 250 cm un 614,48 37,00 22.735,76

115 OC16 - Sinalização indicativa

Placa de sinalização 47 x 180 cm un 614,48 27,00 16.590,96

116 OC17 - Mirante

2310 Viga de madeira 6 x 16cm m 71,06 11,00 781,66

2204 Pontalete de madeira 3x3 m 71,06 11,00 781,66

2215 Pregos kg 6,44 11,00 70,84

117 OC18 - Área de descanso de clareamento

1000 Limpeza de Terreno m² 3,26 50,00 163,00

118 OC19 - Área de descanso c/ estrutura 2325 Madeira tratada largura 16cm m 77,90 322,00 25.083,802145 Madeira roliça tratada d=0,20m m 77,90 322,00 25.083,802215 Pregos kg 6,44 322,00 2.073,68

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48

119 OC22 - Fechamento de picada com vegetação 3110 Arbustos de h = 0,50 a 0,70m ( Cod 3) un 18,38 11,00 202,18

120 OC24 - Trilha Suspensa 2242 Tábua e=2,5cm x 15cm m² 71,06 12,00 852,722310 Viga de madeira 6 x 16cm m 71,06 12,00 852,722204 Pontalete de madeira 3x3 m 71,06 12,00 852,722243 Tábua e=2,5cm x 10cm m² 71,06 12,00 852,722215 Pregos kg 6,44 12,00 77,28

121 OC27 - Piso Elevado em Geotextil 2154 Manta geotêxtil m² 14,64 720,00 10.540,80

122 OC29 - Totem indicativo - 500 m Placa de sinalização 47 x 180 cm un 255,21 146,00 37.260,66

123 OC30 - Sinalização de advertência Placa de sinalização 90x180 cm un 599,17 14,00 8.388,38

124 OE01 - Ponte sobre o Rio Betary Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 12,00 m pç 72,52 4 290,08

Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 4,00 m pç 64,78 8 518,24

Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 5,00 m pç 65,78 2 131,56 Viga para tesoura diâmetro 30 cm x 7,00 m pç 64,78 4 259,12

Tabuas de piso espessura 30 mm x 10 cm de largura m 155,67 220 34.247,40

Parafusos de aço tipo haste passante sem cabeça com arruelas e contra porcas; diâmetro 16 mm x 50 cm galvanizados a fogo pç

12,10 12

145,20

Tirantes de ancoragem permanente em rocha diâmetro nominal 15 mm x 2,50 metros; galvanizado a fogo, superfície com aderência para calda de cimento, carga de trabalho 8 ton. completo com garantia NBR 5629 sistema Dywidag ou equivalente. pç

550,05

8

4.400,40

Viga de aço perfil I 152,40 x 85,73 mm x 0,50 m espessura 5,84 mm 1ª alma. kg

6,20 133,46

827,45

Parafusos para madeira 4,5 x 30 mm, aço de baixo carbono zincado un 0,90 500 450,00

125 Trilha Adaptada (Orquídeas/Bromélias)

Área de acampamento m² 3,26 17 55,42

Preparação do solo Natural- Escarificação, gradeamento, Impermeabilização com Homy 387 ou similar , nivelamento e compactação m²

45,00 275

12.375,00

Passarela- Piso em madeira plástica tipo Deck m² 192,00 25 4.800,00

Corrimão em madeira Plástica m 158,00 330 52.140,00

Guias laterais em madeira plástica m 78,00 600 46.800,00

Bancos em madeira Plástica p/ área de descanso pç 817,04 12 9.804,48 Clareamento m² 3,26 100 326,00

126 Implantação experimental trilha gramada - Continuum

Implantação experimental trilha gramada m 21,16 3.000 63.480,00

TOTAL 704.338,16

PLANILHA de MOBILIZAÇÃO

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CÓD DESCRIÇÃO UNID. QUANT. Valor TOTAL

I INÍCIO E APOIO À OBRA

item UNIT. 171.758,42

020802 Placa de identificação para obra m² 171,00 218,16 37.305,36

020102 Construção provisória em madeira - fornecimento e montagem

m² 180,00 165,38 29.768,40

020116 Sanitário/vestiário em alvenaria m² 100,00 290,28 29.028,00

020120 Desmobilização de construção provisória

m² 630,00 7,99 5.033,70

020504 Andaime torre metálica de 1,0x1,0m, para obras de reforma

mxmes 192,00 14,25 2.736,00

020506 Montagem e desmontagem de andaime torre metálica com altura até 10m

m 120,00 4,56 547,20

020308 Fechamento provisório de vãos em chapa de madeira compensada

m² 90,00 10,11 909,90

055004

Transporte marítimo entre Cananéia/SP e Ilha do Cardoso e Ilhabela, para materiais, equipamentos e passageiros até 4000kg

vg 45,00 150,00

6.750,00

20903

Limpeza manual do terreno, inclusive troncos até 5cm de diâmetro, com caminhão à disposição, dentro da obra, até o raio de 1,0 km

249,00 3,54 881,46

050703

Remoção de entulho, com caçamba metálica, independente da distância do local de despejo, inclusive carga e descarga

640,00 70,41 45.062,40

550102 Limpeza final da obra m² 3.400,00 4,04 13.736,00

II DESENHOS DE DETALHAMENTO / EXECUTIVO

78.355,00

A SERVIÇOS TÉCNICOS

29.605,00

012111 Sondagem do terreno à percussão (mínimo de 30m)

m 600,00 41,50 24.900,00

012101 Instalação e transporte de equipamento de sondagem

tx 3,00 360,00 1.080,00

012020 Levantamento planialtimétrico e cadastral de área até 2 alqueires

m² 10.000,00 0,28 2.800,00

012001 Instalação e transporte de equipamento topográfico

tx 3,00 275,00 825,00

B PROJETOS

48.750,00

011701 Projeto formato A1 / detalhamento de projeto básico

un 30,00 1.625,00 48.750,00

TOTAL 250.113,42

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50

Trilhas 704.338,16

Mobilização 250.113,42

BDI 40% 381.780,63

Total 1.336.232,21

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO IX

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ELABORADO PELA ADMINISTRAÇÃO ITEM ATIVIDADE MED.1 MED.2 MED.3 MED.4 MED.5 MED.6 MED.7 MED.8 TOTAL

I INÍCIO E APOIO À OBRA R$66.687,70 R$20.070,72 R$25.000,00 R$15.000,00 R$15.000,00 R$15.000,00 R$15.000,00 R$171.758,42

II DESENHOS DETALHAMENTO / EXECUTIVO

R$15.671,00 R$15.671,00 R$15.671,00 R$15.671,00 R$15.671,00 R$78.355,00

III PEIb R$26.876,43 R$26.876,43 R$26.876,43 R$80.629,29

IV PEIC R$16.039,64 R$16.039,64 R$16.039,64 R$48.118,93

V PECD R$26.876,43 R$26.876,43 R$26.876,43 R$80.629,29

VI PETAR R$30.820,44 R$30.820,44 R$30.820,44 R$30.820,44 R$123.281,75

VII PECB R$40.689,56 R$40.689,56 R$40.689,56 R$40.689,56 R$162.758,26

VIII PEI R$20.157,32 R$20.157,32 R$20.157,32 R$20.157,32 R$80.629,29

VIII Continuum R$32.072,84 R$32.072,84 R$32.072,84 R$32.072,84 R$128.291,38

TOTAL MENSAL R$82.358,70 R$62.618,15 R$83.587,07 R$100.463,50 R$197.327,24 R$165.616,59 R$123.740,17 R$138.740,17 R$954.451,58

TOTAL MENSAL c/ BDI 40% R$115.302,18 R$87.665,41 R$117.021,90 R$140.648,90 R$276.258,13 R$231.863,23 R$173.236,23 R$194.236,23 R$1.336.232,21

PORCENTAGEM MENSAL 8,63% 6,56% 8,76% 10,53% 20,67% 17,35% 12,96% 14,54% 100,00%

TOTAL EMPREENDIMENTO R$1.336.232,21

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO X

MINUTA DE CONTRATO Contrato nº xx/2011/UCP Processo SMA nº 3.083/2010

Termo de Contrato nº xx/2011/UCP, que entre si celebram o Estado de São Paulo, pessoa jurídica de Direito Público interno, através da Unidade de Coordenação do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e a empresa XXXXXXXXXXXXXXXXX, para a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das 06 (seis) Unidades de Conservação integrantes do Projeto e de parte da Trilha do Continuum, sob o regime de Empreitada por Preço Unitário, que será regido pela Lei Federal nº 8.666/93 e pela Lei Estadual n°. 6.544/89, com alterações posteriores.

Aos xx dias do mês de xxxxxx do ano de 2011, na cidade de São Paulo - SP, o Estado de São Paulo, através da Unidade de Coordenação do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica no Estado de São Paulo, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, com sede na Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio 1 – 1º andar – Alto de Pinheiros - São Paulo - SP, inscrita no CNPJ sob o nº 56.089.790/0012-30, neste ato representado por sua Coordenadora, Sra. Luiza Saito Junqueira Aguiar – RG nº 32.428.416, CPF nº 317.988.388-00, doravante denominada apenas CONTRATANTE, e a empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, com sede na xxxxxxxxxxxxxxxxxx, inscrita no CNPJ sob n°. xxxxxxxxxxxxxxx, neste ato representada por seu XXXXXXXXXXXXXX, Sr. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, RG nº xxxxxxxxxxx e CPF nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, doravante denominada simplesmente CONTRATADA, em face da adjudicação efetuada na Tomada de Preços nº 03/2011/UCP, do Processo nº 3.083/2010, celebram o presente Contrato sob o regime da Lei Estadual n°. 6.544 de 22 de novembro de 1989, da Lei Federal n°. 8.666/93 de 21 de junho de 1993 e demais normas regulamentares aplicáveis à espécie, inclusive a Resolução SMA-029 de 24 de setembro de 1999 e às seguintes cláusulas e condições que reciprocamente outorgam e aceitam: CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO

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Constitui objeto do presente contrato a elaboração de projetos executivos e a execução de obra pública para implantação do sistema de trilhas e atrativos das 06 (seis) Unidades de Conservação integrantes do Projeto e de parte da Trilha do Continuum, em conformidade com o edital e seus anexos, a proposta comercial da contratada e demais documentos constantes no Processo nº 3083/2010, que fazem parte integrante deste Contrato como se nele estivessem transcritos, observadas as normas técnicas da ABNT. O Termo de Referência, Anexo I do Edital, parte integrante deste Contrato, traz, em seu bojo, os projetos básicos que deverão embasar a elaboração dos projetos executivos e a execução da obra pública que constituem o objeto desta contratação. PARÁGRAFO PRIMEIRO O objeto contratual executado deverá atingir o fim a que se destina, com a eficácia e a qualidade requeridas. PARÁGRAFO SEGUNDO O regime de execução deste contrato é o de empreitada por preço unitário. CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA À CONTRATADA, além das obrigações estabelecidas em cláusulas próprias deste instrumento e seus anexos, bem como daquelas estabelecidas em lei, em especial as definidas nos diplomas federal e estadual sobre licitações, cabe:

I –Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as

demais obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação indicada no preâmbulo deste termo;

II- Responsabilizar-se integralmente pelas obras, construções e/ou serviços

porventura executados com vícios ou defeitos, em virtude de ação ou omissão, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior, inclusive aqueles que acarretarem infiltrações de qualquer espécie ou natureza, que deverão ser demolidos e refeitos, sem ônus para o CONTRATANTE e sem implicar em alterações do prazo contratual;

III- Responsabilizar-se pelos serviços de proteção provisórios, necessários à

execução do objeto deste contrato, bem como pelas despesas provenientes do uso de equipamentos;

IV-Manter durante toda execução contratual os seguintes seguros,

encaminhando as respectivas apólices ao CONTRATANTE:

a) Risco de responsabilidade civil do construtor; b) Contra acidentes do trabalho; e

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54

c) Riscos diversos de acidentes físicos decorrentes da execução do objeto deste contrato, além de outros exigidos pela legislação pertinente;

V- Responsabilizar-se pelas despesas decorrentes de acidentes do trabalho, não

cobertas pelo seguro; VI- Reparar ou reconstruir partes da obra danificadas por incêndio ou qualquer

sinistro ocorrido na obra, independentemente da cobertura do seguro, no prazo determinado pela CONTRATANTE, contado a partir da notificação expedida para tanto;

VII- Manter vigilância constante e permanente sobre os trabalhos executados,

materiais e equipamentos, cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venham a ocorrer;

VI- Informar à área de segurança do CONTRATANTE os nomes e funções dos

empregados da CONTRATADA que estarão atuando na execução das obras em questão;

IX- Fornecer, ao CONTRATANTE, os dados técnicos de seu interesse, e todos

os elementos e informações necessárias, quando por este solicitado; X- Cumprir as posturas do Município e as disposições legais estaduais e

federais que interfiram na execução dos serviços, especialmente as disposições do Decreto Estadual nº 49.674, de 06/06/05, obrigando-se a utilizar produtos ou subprodutos de origem exótica, ou de origem nativa que tenha procedência legal;

XI- Organizar o almoxarifado, estocando, convenientemente, os materiais de sua

propriedade e os fornecidos para a execução da obra objeto deste contrato, responsabilizando-se pela sua guarda e distribuição;

XII- Cumprir e fazer com que todo o pessoal em serviço no canteiro de obras

observe os regulamentos disciplinares, de segurança e de higiene existentes no local de trabalho, devendo observar as exigências emanadas da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e, principalmente, as contidas na legislação em vigor;

XIII-Manter, permanentemente, no canteiro de obras, pelo menos um

representante autorizado/preposto, devidamente credenciado junto ao CONTRATANTE, para receber instruções, bem como para proporcionar à equipe de fiscalização do CONTRATANTE toda a assistência necessária ao bom cumprimento e desempenho das tarefas;

XIV- Providenciar a confecção e colocação, às suas expensas, em lugar visível

do canteiro, de placa de acordo com o modelo que será fornecido pelo CONTRATANTE;

XV- Assegurar livre acesso, à fiscalização do CONTRATANTE, aos locais de

trabalho e atender a eventuais exigências solicitadas, no prazo por ele estabelecido, bem como fornecer as informações solicitadas;

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XVI- Apresentar para controle e exame, sempre que o CONTRATANTE o exigir,

a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados e comprovantes de pagamentos de salários, apólices de seguro contra acidente de trabalho, quitação de suas obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados que prestam ou tenham prestado serviços ao CONTRATANTE, por força deste contrato;

XVII- Assumir inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados ao

CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste contrato, diretamente por seu preposto e/ou empregados, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento feito pelo CONTRATANTE. Nessa hipótese o CONTRATANTE poderá reter pagamentos devidos à CONTRATADA, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência;

XVIII- Providenciar o licenciamento e outros requisitos para a instalação do

canteiro de obras e execução dos serviços, sendo também responsável por todas as providências, bem como pelo pagamento de taxas e emolumentos junto às concessionárias de serviços públicos, para efetivação das ligações definitivas de água, telefone, energia elétrica, esgoto, gás e outros pertinentes, sendo estas condições necessárias ao recebimento definitivo da obra;

XIX- Responsabilizar-se, pelo período de 5 (cinco) anos, contados a partir da

emissão do Termo de Recebimento Definitivo, pela reparação, às suas expensas, de qualquer defeito, quando decorrente de falha técnica comprovada na execução das obras objeto deste contrato, sendo responsável pela segurança e solidez dos trabalhos executados, assim em razão dos materiais, como do solo, conforme preceitua o artigo 618 do Código Civil Brasileiro;

XX- Ter pleno conhecimento das condições locais e da região onde serão

executados os serviços; XXI- Propiciar aos seus empregados as condições necessárias para o perfeito

desenvolvimento dos serviços, fornecendo-lhes os materiais e equipamentos, bem como os de segurança, para o bom desempenho e controle de tarefas afins;

XXII- Identificar todos os equipamentos de sua propriedade, de forma a não

serem confundidos com similares de propriedade do CONTRATANTE; XXIII- Manter a disciplina entre seus empregados, aos quais será expressamente

vedado o uso de qualquer bebida alcoólica, bem como, durante a jornada de trabalho, desviar a atenção do serviço;

XXIV-Substituir qualquer integrante de sua equipe, cuja permanência no serviço

for considerada inconveniente, no prazo determinado pelo CONTRATANTE;

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XXV- Manter pessoal habilitado, uniformizado, num só padrão, devidamente identificado através de crachás com fotografia recente;

XXVI-Instruir os seus empregados quanto à prevenção de incêndios nas áreas

do CONTRATANTE; XXVII-Dar ciência imediata e por escrito ao CONTRATANTE de qualquer

anormalidade que verificar na execução dos serviços; XXVIII- Prestar os esclarecimentos solicitados e atender prontamente as

reclamações sobre seus serviços; XXIX-Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao

atendimento dos seus empregados acidentados ou com mal súbito, por meio de seus encarregados;

XXX- Preservar e manter o CONTRATANTE à margem de todas as

reivindicações, queixas e representações de qualquer natureza, referente aos serviços.

CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE Para a execução dos serviços objeto do presente contrato, o CONTRATANTE obriga-se a:

I- Expedir ordem de início dos serviços; II- Fornecer à CONTRATADA todos os dados necessários à execução do objeto

do contrato, considerada a natureza dos mesmos; III- Efetuar o pagamento, de acordo com o estabelecido neste contrato; IV- Exercer fiscalização dos serviços; V- Permitir aos técnicos e empregados da CONTRATADA amplo e livre acesso

às áreas físicas do CONTRATANTE envolvidas na execução deste contrato, observadas as suas normas de segurança internas;

VI- Providenciar a desocupação de ambientes, quando for o caso;

VII- Prestar aos empregados da CONTRATADA informações e esclarecimentos que eventualmente venham a ser solicitados, e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a executar;

VIII- Indicar gestor do contrato, nos termos do artigo 67 da Lei Federal nº

8.666/93. CLÁUSULA QUARTA - DA FISCALIZAÇÃO E VISTORIAS Serão realizadas vistorias pelo Contratante ou prepostos devidamente qualificados, que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços

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prestados; a medição dos serviços executados para efeito de faturamento, e a recepção de serviços concluídos, especialmente ao final da obra. PARÁGRAFO PRIMEIRO Todas as vistorias serão realizadas pelo CONTRATANTE e deverão ser acompanhadas pelo arquiteto ou engenheiro indicado pela Contratada. PARÁGRAFO SEGUNDO A realização das vistorias deverá ser registrada no diário da obra, e as anotações da fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo ser rubricadas pelos representantes de ambas as partes. PARÁGRAFO TERCEIRO A CONTRATADA manterá no local o livro diário de obra, devendo a CONTRATANTE receber as segundas vias das folhas do mesmo. Nesse livro estarão registrados os trabalhos em andamento, condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e o fornecimento de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas, etc., servindo de meio de comunicação formal entre as partes. CLÁUSULA QUINTA - VALOR DO CONTRATO O valor total deste contrato é de R$ ....................(...).... PARÁGRAFO ÚNICO As despesas decorrentes deste contrato correrão por conta do Programa de Trabalho xxxxxxxxxxxxx, Natureza de Despesa xxxxxxxx, Fonte 1 – Tesouro do Estado e UGE xxxxxxxx. CLÁUSULA SEXTA – DAS MEDIÇÕES As medições para faturamento deverão ocorrer a cada período de 30 (trinta) dias, sendo precedidas de solicitação da CONTRATADA, com antecedência de 5 (cinco) dias, acompanhada dos relatórios escrito e fotográfico dos serviços executados. PARÁGRAFO PRIMEIRO Serão medidos apenas os serviços executados e concluídos conforme o disposto nos documentos que integram o presente contrato. PARÁGRAFO SEGUNDO As medições serão registradas em planilhas que conterão a discriminação dos serviços, as quantidades medidas e seus preços, e serão acompanhadas de elementos elucidativos adequados, memórias de cálculo, desenhos, catálogos, etc. PARÁGRAFO TERCEIRO

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As medições serão acompanhadas por representantes do CONTRATANTE e da CONTRATADA, sendo que eventuais divergências serão sanadas pelo representante do CONTRATANTE. CLÁUSULA SÉTIMA - DO PAGAMENTO Os pagamentos mensais referentes à execução dos serviços serão efetuados em conformidade com as medições, mediante a apresentação dos originais das faturas. PARÁGRAFO PRIMEIRO Em consonância com as disposições contidas na Lei Complementar Federal nº 116, de 31-07-03, e a propósito do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN incidente sobre a execução contratual:

a) Em cumprimento à legislação do Município local da obra, o CONTRATANTE, na qualidade de responsável pelo crédito tributário, deverá reter e recolher ao referido Município, no prazo legal ou regulamentar, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, incidente sobre o valor das notas fiscais/faturas, apresentada pela CONTRATADA;

b) Por ocasião da emissão das notas fiscais/faturas, a CONTRATADA deverá destacar o valor da retenção relativa ao ISSQN, bem como indicar os valores não incluídos na base de cálculo do referido imposto, quando for o caso; Obs.: se a legislação municipal não atribuir ao tomador dos serviços – no caso a Administração – a condição de responsável pelo crédito tributário, sugere-se a seguinte redação para as alíneas deste parágrafo primeiro:

a) Por ocasião da apresentação ao CONTRATANTE das notas fiscais/faturas, a

CONTRATADA deverá fazer prova do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, por meio de cópia autenticada da guia de recolhimento correspondente aos serviços executados, relativos à nota fiscal/fatura apresentada para pagamento;

b) Se, por ocasião da emissão da nota fiscal/fatura, não houver decorrido o prazo legal para o recolhimento do ISSQN, poderão ser apresentadas cópias das guias de recolhimento referentes ao mês imediatamente anterior, devendo a CONTRATADA apresentar a documentação devida, quando do vencimento do prazo legal para o recolhimento do imposto;

c) A não apresentação dessas comprovações assegura ao CONTRATANTE o direito de sustar o pagamento respectivo e/ou os pagamentos seguintes.

PARÁGRAFO SEGUNDO O primeiro pagamento não poderá se referir apenas à instalação da obra, devendo necessariamente corresponder também a serviços executados e ficará condicionado ao cumprimento, pela CONTRATADA, das seguintes providências de sua única e inteira responsabilidade:

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a) Apresentação de cópia do certificado de matrícula da obra perante o INSS; b) Entrega da via azul da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica da Obra,

na qual deverá constar a referência expressa ao número do contrato, seu objeto, o número do processo com todos os seus campos integralmente preenchidos;

c) Colocação de placas; d) Prova de comunicado à DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO – DRT, do

início das obras; e) Apresentação do comprovante de pagamento dos prêmios dos seguros

exigidos no contrato, vencidos até então.

PARÁGRAFO TERCEIRO Os pagamentos serão efetuados no prazo de 30 (trinta) dias, observando-se, para as respectivas realizações, o seguinte procedimento:

a) A CONTRATADA deverá entregar os relatórios de medição no Centro de

Infraestrutura da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP, no prazo de dois dias após a sua realização, nos termos da cláusula sexta;

b) O CONTRATANTE deverá aprovar os valores para fins de faturamento, comunicando essa aprovação à CONTRATADA no prazo de 3 (três) dias úteis do recebimento da medição;

c) A CONTRATADA deverá apresentar a fatura no primeiro dia subseqüente à comunicação dos valores aprovados, nos termos da alínea anterior;

d) A não aprovação dos valores nos termos da alínea “b” deverá ser comunicada à CONTRATADA, com a justificativa correspondente, no prazo estabelecido na mesma alínea “b”;

e) As faturas emitidas contra o CONTRATANTE pela CONTRATADA deverão ser entregues no Centro de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, à Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 – prédio1 – 4º andar – Alto de Pinheiros – São Paulo – SP.

PARÁGRAFO QUARTO Os atrasos no cumprimento dos prazos fixados nas alíneas “a” e “c”, do § anterior, ensejarão a prorrogação do prazo estabelecido no “caput” do § 3º por igual número de dias a que corresponderem os atrasos verificados. PARÁGRAFO QUINTO Havendo atraso no pagamento, sobre o valor devido incidirá correção monetária nos termos do artigo 74 da Lei Estadual nº 6.544/89, bem como juros moratórios, à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês, calculados pro rata tempore, em relação ao atraso verificado. PARÁGRAFO SEXTO Os pagamentos serão feitos mediante crédito aberto em conta corrente em nome da CONTRATADA no Banco do Brasil.

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PARÁGRAFO SÉTIMO Para o pagamento, além da execução dos serviços registrados pelas medições, é necessário que a CONTRATADA tenha cumprido todas as exigências contratuais relativas a pagamentos e atendido possíveis exigências da fiscalização, sem o que as faturas não serão aceitas. PARÁGRAFO OITAVO As faturas que apresentarem incorreções serão devolvidas à CONTRATADA para as devidas correções e, nessa hipótese, o prazo estabelecido no “caput” do § 3º será contado a partir da data de reapresentação das faturas, sem incorreções. PARÁGRAFO NONO A devolução de qualquer fatura por desconformidade com a medição ou descumprimento de condições contratuais em hipótese alguma servirá de pretexto para que a CONTRATADA suspenda a execução dos serviços. PARÁGRAFO DÉCIMO A CONTRATADA deverá comprovar o pagamento do prêmio dos seguros exigidos, antes de todos os pagamentos mensais. PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO Para o último pagamento, a CONTRATADA deverá apresentar os seguintes documentos:

a) Baixa da matrícula da obra, com a respectiva CND do INSS; b) Alvará de conclusão dos órgãos competentes; c) Manuais de operação e de manutenção, especificações e garantias dos

equipamentos e sistemas incorporados à obra por força deste contrato; d) Relações de peças sobressalentes dos equipamentos e sistemas fornecidos; e) Resultados dos testes e ensaios realizados; f) Comprovantes de pagamentos de contas de água, energia elétrica, etc.

PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO A realização de pagamentos não isentará a CONTRATADA das responsabilidades contratuais, quaisquer que sejam, nem implicará aprovação definitiva dos serviços por ela executados. CLÁUSULA OITAVA - DO REAJUSTE DE PREÇO Os preços não serão reajustados. PARÁGRAFO PRIMEIRO

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Só será admitido reajuste se o prazo de execução do objeto sofrer prorrogação, observados os termos deste instrumento e da Lei de Licitações, de modo que o contrato venha a atingir vigência superior a 12 (doze) meses, salvo se a prorrogação ocorrer por culpa exclusiva da CONTRATADA, hipótese em que não haverá reajuste. PARÁGRAFO SEGUNDO Para o reajuste, serão observados: periodicidade de 12 (doze) meses, a contar da data da apresentação da proposta, conforme Decreto Estadual nº 45.113, de 28 de agosto de 2000, e o índice de mão-de-obra divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, bem como as disposições do Decreto nº 27.133/87, alterado pelo Decreto Estadual nº 45.113/00. CLÁUSULA NONA - DO PRAZO, CONDIÇÕES E ENTREGA DO OBJETO O objeto do contrato deverá ser executado e concluído no prazo de 08 (oito) meses, contados a partir da data de emissão da ordem de início dos serviços, conforme as condições estabelecidas na licitação indicada no preâmbulo deste instrumento e seus Anexos. PARÁGRAFO PRIMEIRO O objeto do contrato deverá ser executado nos Parques Estaduais “Carlos Botelho” (PECB), Turístico do Alto Ribeira (PETAR), Intervales (PEI), Ilha do Cardoso (PEIC), Caverna do Diabo (PECD) e de Ilhabela (PEIb), correndo por conta da CONTRATADA as despesas de seguros, transportes, tributos, encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes desta execução.

Parque Estadual “Carlos Botelho” (PECB): Rodovia SP-139, Km 78,5 - Bairro Abaitinga - Cep 18230-000 - São Miguel Arcanjo - SP - caixa postal 37;

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR): Av. Isidoro Alpheu Santiago, 364 - Cep 18320-000 - Apiaí – SP;

Parque Estadual Intervales (PEI): Estrada Municipal, km 25 - Cep 18315-000 - Ribeirão Grande - SP - caixa postal 43;

Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC): Av. Prof. Wladmir Besnard, s/nº - Cep 11990-000 -Cananéia – SP;

Parque Estadual Caverna do Diabo (PECD): Estrada da Caverna, Rod. SP 165, KM 108 - Cep 11960-000 - Eldorado - SP; e

Parque Estadual de Ilhabela (PEIb): Rua Morro da Cruz, 608 - Cep 11630-970 - Ilhabela – SP

PARÁGRAFO SEGUNDO O desenvolvimento dos serviços obedecerá o prazo previsto para execução, conforme edital. CLÁUSULA DÉCIMA - DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL

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Fica a CONTRATADA obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões do objeto deste instrumento, observados os termos e limites previstos no parágrafo 1º, do artigo 65, da Lei Federal nº 8.666/93. PARÁGRAFO UNICO Eventual alteração será obrigatoriamente formalizada por meio de Termo Aditivo ao presente contrato, respeitadas as disposições da Lei Federal nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL Para o fiel cumprimento de todas as obrigações contratuais assumidas, a CONTRATADA prestará garantia sob a modalidade .................., no valor de R$ ...................., correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da contratação, em conformidade com o disposto no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/93. PARÁGRAFO PRIMEIRO A garantia prestada deverá vigorar por prazo igual ao da vigência do presente contrato, sendo que, em caso de alteração contratual, a CONTRATADA deverá promover a complementação do respectivo valor, bem como de sua validade, se for o caso, de modo a que o valor da garantia corresponda ao percentual fixado no caput, facultada a substituição por qualquer das outras modalidades elencadas no parágrafo 1º, do artigo 56, da Lei Federal nº 8.666/93. PARÁGRAFO SEGUNDO O CONTRATANTE fica, desde já, autorizado pela CONTRATADA a promover, perante a entidade responsável pela garantia, o levantamento de valor devido em decorrência de aplicação de penalidade de multa, na hipótese de não existir pagamento pendente em valor suficiente para quitar o débito, nos termos do parágrafo 1º da cláusula décima terceira deste contrato. PARÁGRAFO TERCEIRO Verificada a hipótese do parágrafo 2º, e não rescindido o contrato, a CONTRATADA fica obrigada a proceder ao reforço da garantia, no valor correspondente ao levantamento feito, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da data de recepção da notificação do respectivo abatimento, sob pena de suspensão dos pagamentos subseqüentes. PARÁGRAFO QUARTO A garantia prestada será restituída (e/ou liberada) após a expedição do Termo de Recebimento Definitivo da obra ou serviço e, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente conforme dispõe o artigo 56, parágrafo 4º, da Lei Federal nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO PRAZO DE VIGÊNCIA E DO PRAZO DE EXECUÇÃO

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O prazo de vigência do presente ajuste será de 07 (sete) meses, contados a partir da emissão da ordem de início dos serviços, podendo ser prorrogado por termo aditivo, nas hipóteses previstas no artigo 57, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, mediante prévia justificativa. O prazo de execução do presente ajuste será de 08 (oito) meses, contados a partir da emissão da ordem de início dos serviços, podendo ser prorrogado por termos aditivo, nas hipóteses previstas na Lei Federal nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS SANÇÕES PARA O CASO DE INADIMPLEMENTO Se a CONTRATADA inadimplir as obrigações assumidas, no todo ou em parte, ficará sujeita às sanções previstas nos artigos 86 e 87 da Lei Federal nº 8.666/93, e nos artigos 80 e 81 da Lei Estadual nº 6.544/89, de acordo com o estipulado na Resolução SMA nº 029/99, no que couber. PARÁGRAFO PRIMEIRO O CONTRATANTE reserva-se o direito de descontar da fatura os valores correspondentes às multas que eventualmente forem aplicadas. PARÁGRAFO SEGUNDO As multas são autônomas e a aplicação de uma não exclui a de outra. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA RESCISÃO E RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DO CONTRATANTE O contrato poderá ser rescindido, na forma, com as conseqüências e pelos motivos previstos nos artigos 77 a 80 e 86 a 88, da Lei Federal nº 8.666/93 e artigos 75 a 82 da Lei Estadual nº 6.544/89. PARÁGRAFO PRIMEIRO A CONTRATADA reconhece, desde já, os direitos do CONTRATANTE nos casos de rescisão administrativa, prevista no artigo 79 da Lei Federal nº 8.666/93, e no artigo 77 da Lei Estadual nº 6.544/89. PARÁGRAFO SEGUNDO Rescindido o contrato, a Contratada terá um prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da publicação da rescisão contratual na imprensa oficial, para desmobilizar o canteiro e deixá-lo inteiramente livre e desimpedido. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO RECEBIMENTO DO OBJETO O objeto deste contrato será recebido pelo CONTRATANTE, após inspeção física de qualidade por comissão ou servidor para tanto designado, em conformidade com o disposto nos artigos 70 e 71 da Lei Estadual nº 6.544/89 e 73 e 74 da Lei Federal nº

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8.666/93, bem como nas regras específicas estabelecidas neste instrumento, no edital e anexos da licitação indicada no preâmbulo. PARÁGRAFO PRIMEIRO A vistoria para recebimento da obra será feita quando o objeto desta contratação tiver plena condição de uso, com as ligações às redes públicas devidamente aceitas, limpo e higienizado. Constatada a conclusão dos serviços de acordo com o projeto, as especificações e as recomendações da fiscalização, o Contratante fornecerá o Termo de Recebimento Provisório da Obra, que terá validade por 180 (cento e oitenta) dias. PARÁGRAFO SEGUNDO Decorrido esse período sem necessidade de quaisquer reparos, será entregue o Termo de Recebimento Definitivo; se houver ocorrências que justifiquem o refazimento no todo ou em parte da obra ou dos serviços, a contagem do período de 180 (cento e oitenta) dias será recomeçada. PARÁGRAFO TERCEIRO O recebimento da obra, bem como a aceitação dos serviços das etapas intermediárias, atesta o cumprimento das exigências contratuais, mas não afasta a responsabilidade técnica ou civil da Contratada, que permanece regida pela legislação pertinente. PARÁGRAFO QUARTO Havendo rejeição dos serviços, no todo ou em parte, estará a Contratada obrigada a refazê-los, no prazo fixado pelo Contratante, observando as condições estabelecidas para a execução. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS É permitido à CONTRATADA, desde que justificada, a cessão ou transferência parcial dos direitos e obrigações contratuais, limitados a 30% (trinta por cento) do valor contratado, mediante prévia e expressa autorização do CONTRATANTE. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DISPOSIÇÕES FINAIS Fica ajustado, ainda, que: I- Consideram-se partes integrantes do presente contrato, como se nele estivessem transcritos: a) O Edital da Tomada de Preços n°. 03/2011/UCP e seus anexos; b) A PROPOSTA apresentada pela CONTRATADA.

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II- Serão de propriedade exclusiva do CONTRATANTE os relatórios, mapas, desenhos, diagramas, planos estatísticos e quaisquer outros documentos elaborados pela CONTRATADA, referente ao objeto por ela executado. III- Aplicam-se às omissões deste contrato as disposições da Lei Estadual nº 6.544/89, da Lei Federal nº 8.666/93 e demais disposições regulamentares. IV- Para dirimir quaisquer questões decorrentes do contrato, não resolvidas na esfera administrativa, será competente o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

E, por estarem as partes justas e contratadas, foi lavrado o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma que, lido e achado conforme pelas partes, vai por elas assinado para que produza todos os efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo identificadas:

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE

DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NA REGIÃO DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

xxxxxxxxxxxx Nome da Empresa

TESTEMUNHAS: XXXXXXXXX R.G. xxxxxxxxxxxxx R.G.

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO XI

ATESTADO DE VISTORIA Eu, (nome completo), representante da empresa (nome da pessoa jurídica), interessada em participar no processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços nº 03/2011/UCP, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, declaro ter visitado o(s) loca(is) onde será(ao) realizada(s) a(s) obra(s), tomando assim conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações do objeto contratual.

Local, de de 2011

________________________________

Nome da empresa

___________________________

Nome e assinatura do responsável

(Responsável SMA)

Declaramos que a empresa supra realizou vistoria técnica neste parque.

Local,____ de ________________de 2011

__________________________________

Assinatura e carimbo do responsável

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EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS n°. 03/2011/UCP PROCESSO n°. 3083/2010

ANEXO XII

RESOLUÇÃO SMA Nº 29/99 Dispõe sobre normas para aplicação das multas previstas na Lei Estadual 6.544, de 22-11-89 e na Lei Federal 8.666, de 21-6-93 O Secretário do Meio Ambiente resolve: Artigo 1° - A aplicação das multas a que aludem os artigos 79, 80 e 81, inciso II, da Lei Estadual 6.544, de 22-11-89 e os artigos 81, 86 e 87, inciso II, da Lei Federal 8.666, de 21-6-93, obedecerá, no âmbito da Pasta, as normas constantes desta Resolução. Artigo 2° - O atraso injustificado na execução de contrato de compras e serviços e de obras e serviços a estas vinculadas sujeitará o contratado à multa de mora, calculada sobre o valor da obrigação, na seguinte conformidade:

a) atraso de até 30 dias, multa de 0,2% por dia de atraso; b) atraso superior a 30 dias, multa de 0,4 por dia de atraso;

Parágrafo 1° - O prazo de entrega de material ocorrerá a partir da data em que o adjudicatário for notificado de que a Nota de Empenho ou documento equivalente se achem a sua disposição. Parágrafo 2° - Se o material for recusado, o contratado deverá substituí-lo dentro de 15 dias da notificação da recusa, sob pena de sujeitar-se à aplicação de multa, nos termos do disposto no artigo 2°, nesta hipótese calculada a partir do primeiro dia útil seguinte ao término do prazo acima referido. Artigo 3° - Pela inexecução total ou parcial do contrato, e garantida a defesa prévia, poderá ser aplicada ao contratado:

a) multa de 30%, calculada sobre o total ou parte da obrigação contratada; b) multa correspondente à diferença de preço resultante da nova licitação

realizada para complementar ou realização para complementação ou realização da obrigação não cumprida.

Artigo 4° - As multas referidas nos artigos 2° e 3° desta Resolução serão descontadas da garantia oferecida, e dos respectivos pagamentos se o valor da multa for superior ao da garantia, na forma prevista nos parágrafos 2° e 3° do artigo 86 e parágrafo 1° do artigo 87, da Lei Federal 8.666/93. Artigo 5° - Pela recusa injustificada em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, fica o adjudicatário sujeito à multa de 10% sobre o valor da obrigação. Artigo 6° - Se o pagamento da multa imposta ao faltoso não for satisfeita dentro do prazo de 30 dias contados da data da respectiva notificação, sua cobrança será efetuada por ação judicial própria. Artigo 7° - Os instrumentos convocatórios e os contratos deverão consignar expressamente as normas estabelecidas na presente Resolução. Artigo 8° - As disposições desta Resolução aplicam-se, inclusive, aos contratos com dispensa ou inexigibilidade de licitação. Artigo 9° - As multas estabelecidas nesta Resolução são autônomas e a aplicação de uma não exclui a aplicação de outra. Artigo 10° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução SMA-15, de 06-07-90.