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Proc. Adm. 001.002531.16.0 MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CENTRAL DE LICITAÇÕES SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar - CEP 90.010-907 Porto Alegre RS 1 EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 7/2016 Processo administrativo 001.002531.16.0 REPUBLICAÇÃO O Município de Porto Alegre, por intermédio da Coordenação do Mobiliário Urbano do Gabinete do Prefeito e da Secretaria Municipal da Fazenda, por meio da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO instituída através da Portaria nº 194, de 25 de abril de 2016, no uso de suas atribuições, torna público que fará realizar licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, de âmbito INTERNACIONAL, do tipo TÉCNICA E PREÇO, com critério de julgamento pela MELHOR PROPOSTA EM RAZÃO DA COMBINAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE MAIOR OFERTA PELA OUTORGA DA CONCESSÃO COM O DE MELHOR TÉCNICA, tendo como finalidade a seleção de empresa ou consórcio de empresas para a concessão onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre, nos termos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e da Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999, suas alterações, Decreto Municipal nº 19.124, de 3 de setembro de 2015 e demais normas aplicáveis, em especial as cláusulas e as condições fixadas neste EDITAL e seus Anexos. Os estudos técnicos e demais diretrizes, integrantes deste EDITAL, foram elaborados pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 392, de 28 de agosto de 2014 e suas alterações. A abertura da presente licitação se dará conforme descrito a seguir: ENTREGA DOS ENVELOPES 1, 2 e 3 LOCAL: Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar, sala 301, Centro Histórico, Porto Alegre/RS, às 14 horas e 30 minutos do dia 15/09/2016. 1. DO OBJETO 1.1. Constitui objeto da presente licitação a delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre; nos termos e condições deste Edital e de seus Anexos. 1.2. Os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos objeto do presente Edital não serão objeto de exploração publicitária pela CONCESSIONÁRIA ou por terceiros, durante a vigência da CONCESSÃO. 1.3. Constituem Anexos deste instrumento convocatório, dele fazendo parte: ANEXO I PROJETO BÁSICO (I.A Termo de Referência; I.B Diretrizes Técnicas para os RED; I.C Especificações Técnicas para os CILP; I.D - Elementos Gráficos do Projeto Básico dos CILP); ANEXO II DIRETRIZES (II.A Diretrizes de Implantação; II.B Diretrizes de Conservação e Manutenção; II.C Diretrizes de Remoção; II.D Mapa das Regiões de Gestão do Planejamento; II.E Locais para Remoção de RED Existentes; II.F Locais Sugeridos Para Implantação de Novos RED); ANEXO III PROPOSTA TÉCNICA (III.A Conteúdo da Proposta Técnica; III.B Modelo de Quantitativos para Implantação); ANEXO IV MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL; ANEXO V CRITÉRIO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E COMERCIAL;

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Proc. Adm. 001.002531.16.0

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

CENTRAL DE LICITAÇÕES

SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar - CEP 90.010-907 – Porto Alegre – RS

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 7/2016 Processo administrativo 001.002531.16.0

REPUBLICAÇÃO O Município de Porto Alegre, por intermédio da Coordenação do Mobiliário Urbano do Gabinete do Prefeito e da Secretaria Municipal da Fazenda, por meio da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO instituída através da Portaria nº 194, de 25 de abril de 2016, no uso de suas atribuições, torna público que fará realizar licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, de âmbito INTERNACIONAL, do tipo TÉCNICA E PREÇO, com critério de julgamento pela MELHOR PROPOSTA EM RAZÃO DA COMBINAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE MAIOR OFERTA PELA OUTORGA DA CONCESSÃO COM O DE MELHOR TÉCNICA, tendo como finalidade a seleção de empresa ou consórcio de empresas para a concessão onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre, nos termos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e da Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999, suas alterações, Decreto Municipal nº 19.124, de 3 de setembro de 2015 e demais normas aplicáveis, em especial as cláusulas e as condições fixadas neste EDITAL e seus Anexos. Os estudos técnicos e demais diretrizes, integrantes deste EDITAL, foram elaborados pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 392, de 28 de agosto de 2014 e suas alterações. A abertura da presente licitação se dará conforme descrito a seguir:

ENTREGA DOS ENVELOPES 1, 2 e 3 LOCAL: Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar, sala 301, Centro Histórico, Porto Alegre/RS, às 14 horas e 30 minutos do dia 15/09/2016.

1. DO OBJETO

1.1. Constitui objeto da presente licitação a delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre; nos termos e condições deste Edital e de seus Anexos. 1.2. Os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos objeto do presente Edital não serão objeto de exploração publicitária pela CONCESSIONÁRIA ou por terceiros, durante a vigência da CONCESSÃO. 1.3. Constituem Anexos deste instrumento convocatório, dele fazendo parte: ANEXO I – PROJETO BÁSICO (I.A – Termo de Referência; I.B – Diretrizes Técnicas para os RED; I.C – Especificações Técnicas para os CILP; I.D - Elementos Gráficos do Projeto Básico dos CILP); ANEXO II – DIRETRIZES (II.A – Diretrizes de Implantação; II.B – Diretrizes de Conservação e

Manutenção; II.C – Diretrizes de Remoção; II.D – Mapa das Regiões de Gestão do Planejamento; II.E

– Locais para Remoção de RED Existentes; II.F – Locais Sugeridos Para Implantação de Novos

RED);

ANEXO III – PROPOSTA TÉCNICA (III.A – Conteúdo da Proposta Técnica; III.B – Modelo de

Quantitativos para Implantação);

ANEXO IV – MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL; ANEXO V – CRITÉRIO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E COMERCIAL;

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ANEXO VI – MINUTA DO CONTRATO; ANEXO VII – MODELOS DE DECLARAÇÃO E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL; ANEXO VIII – ORDENS DE SERVIÇO (VIII.A – Ordem de Serviço nº 07, de 19/07/1999; VIII.B – Ordem de Serviço nº 04, de 19/01/2000; VIII.C – Ordem de Serviço nº 13, de 18/08/2014); ANEXO IX – LEGISLAÇÃO MUNICIPAL APLICÁVEL; ANEXO X – GLOSSÁRIO. 1.4. As expressões do presente EDITAL, grifadas em caixa alta, quando não acompanhadas de conceituação, encontram-se definidas no Anexo X deste EDITAL. 2. DO VALOR DA CONTRATAÇÃO

2.1 O valor da contratação objeto desta CONCESSÃO é de R$ 12.888.177,60 (doze milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, cento e setenta e sete reais e sessenta centavos), que corresponde ao VALOR ESTIMADO pelo PODER CONCEDENTE dos investimentos iniciais da CONCESSIONÁRIA para a confecção e instalação dos Relógios Eletrônicos Digitais e dos Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos previstos neste EDITAL. 2.2 O valor do CONTRATO será reajustado anualmente pelo IPCA/IBGE ou, em caso de sua extinção, por índice que o substitua, ficando sua aplicação suspensa até o décimo segundo mês da data da apresentação da PROPOSTA COMERCIAL, quando incidirá o índice do IPCA/IBGE acumulado, salvo disciplinamento diverso e cogente oriundo de Lei Federal. 3. DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

3.1. A remuneração da CONCESSIONÁRIA consistirá na exploração publicitária exclusiva dos Relógios Eletrônicos Digitais objeto da presente CONCORRÊNCIA. 3.2. É vedada qualquer forma de exploração comercial dos Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos confeccionados e instalados pela CONCESSIONÁRIA, durante a vigência da presente CONCESSÃO.

4. OUTRAS FONTES DE RECEITAS

4.1. Todas as demais receitas obtidas pela CONCESSIONÁRIA pela execução do objeto contratual,

desde que não advindas da exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, serão

consideradas como Outras Fontes de Receita, e sua exploração deverá ser previamente autorizada

pelo PODER CONCEDENTE.

4.2. Juntamente com a autorização de exploração, o PODER CONCEDENTE expedirá regulamento

específico onde deverão constar, no mínimo, a forma e o prazo da exploração autorizada, o exercício

da Fiscalização desta pelo PODER CONCEDENTE e os direitos e garantias específicos dos

USUÁRIOS quando da utilização de produto ou serviço decorrente da exploração das fontes de

receita alternativas de que trata este item.

4.2.1. Na regulamentação de que trata o item 4.2, o PODER CONCEDENTE poderá

determinar o pagamento de valor de outorga adicional mensal correspondente a, no máximo, 30%

(trinta por cento) da receita bruta mensal estimada, decorrente da exploração desta fonte de receita

alternativa.

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5. DA OUTORGA

5.1 A CONCESSIONÁRIA pagará ao PODER CONCEDENTE o valor consignado na sua proposta comercial a título de OUTORGA, cujo valor mínimo proposto não poderá ser inferior a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), que deverão ser pagos em 240 (duzentas e quarenta) parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira parcela devida no ato da assinatura do CONTRATO e as demais nos meses subsequentes, no dia de vencimento estipulado no CONTRATO.

5.1.1 Sobre o pagamento realizado após a data de vencimento mensal, incidirão os encargos de multa moratória de 2% (dois por cento) e juros legais de 1% (um por cento) ao mês, previstos no CONTRATO. 5.2 O valor da outorga será reajustado anualmente pelo IPCA/IBGE ou, em caso de sua extinção, por índice que o substitua, ficando sua aplicação suspensa até o décimo segundo mês da data da apresentação da PROPOSTA COMERCIAL, quando incidirá o índice do IPCA/IBGE acumulado, salvo disciplinamento diverso e cogente oriundo de Lei Federal. 6. DOS PRAZOS E METAS

6.1. O prazo da CONCESSÃO será de 20 (vinte) anos. 6.2 A partir da ordem de implantação, a CONCESSIONÁRIA deverá contar com equipamentos, recursos materiais e humanos disponíveis, atendendo a todas as especificações mínimas estabelecidas neste EDITAL e seus Anexos. 6.2. A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir os requisitos mínimos, as especificações técnicas e os parâmetros de qualidade constantes deste EDITAL e seus Anexos, do CONTRATO, e demais compromissos assumidos pela LICITANTE nas suas PROPOSTAS. 6.3. Caso o vencedor do certame seja consórcio, fica obrigado a comprovar a constituição e o registro do consórcio até a assinatura do CONTRATO. 7 DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

7.1 Poderão participar da presente licitação as empresas brasileiras e estrangeiras que tenham no seu objeto social previsão de atividade compatível com o objeto licitado, isoladas ou reunidas em consórcio, desde que comprovem o atendimento das condições e demais exigências deste EDITAL e a legislação em vigor. 7.2 É vedada a participação de empresas: a) suspensas do direito de licitar ou impedidas de contratar com o Município de Porto Alegre e quaisquer de seus órgãos descentralizados; b) declaradas inidôneas por ato do poder público; c) que tenham como sócio, diretor, gerente ou responsável técnico servidor ou dirigente de qualquer órgão, entidade ou empresa vinculada ao Município de Porto Alegre; d) que estiverem sob processo de falência, dissolução ou liquidação; e) constituídas como sociedades cooperativas de qualquer natureza; f) enquadradas nas disposições contidas no art. 9º da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações posteriores; g) que estejam proibidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, de participar de licitação junto à Administração Pública Federal, Estadual, Municipal e Distrital (Lei 12.529, de 30.11.2011, art. 38, inc. II); h) qualificadas como pessoas naturais.

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7.2.1 O conceito de empresa suspensa do direito de licitar ou impedida de contratar com o Município de Porto Alegre abrange a administração direta e indireta, as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob seu controle e as fundações por ela instituídas ou mantidas, no prazo e nas condições do impedimento.

7.2.2 São consideradas inidôneas as empresas que assim o tenham sido declaradas por qualquer Administração das esferas de governo Municipal, Estadual ou Federal, o que abrange a administração direta e indireta, as entidades com personalidade jurídica de direito privado e as fundações por elas instituídas ou mantidas.

7.3 A participação da LICITANTE neste procedimento implica a expressa concordância aos termos deste EDITAL e seus Anexos. 7.4 Na hipótese de participação de empresas estrangeiras, observar-se-ão as seguintes normas:

7.4.1 A LICITANTE pessoa jurídica estrangeira deve apresentar, tanto para a participação isolada quanto em consórcio, os documentos equivalentes aos documentos para a habilitação, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado nos termos do art. 32 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações. 7.4.2 A LICITANTE pessoa jurídica estrangeira deve apresentar declaração conforme modelo constante no MODELO 7 – Declaração de Equivalência, do ANEXO VII, deste EDITAL, certificando a correlação entre os documentos administrativos legais e suas validades, normalmente exigidos em licitações no Brasil e os correspondentes no País de origem. 7.4.3 Na hipótese da inexistência de documentos equivalentes aos solicitados neste EDITAL ou de órgão(s) no país de origem que os autentique(m), deverá ser apresentada declaração,

informando tal fato, por parte da LICITANTE, conforme MODELO 6 - Declaração de Inexistência de Documento Equivalente, do ANEXO VII. 7.4.4 O LICITANTE cujo país de origem mantenha Acordo Internacional com o Brasil que dispense formalidades de consularização está isento da autenticação pela repartição Consular dos documentos apresentados, devendo, no entanto, apresentar cópia do respectivo acordo e traduzi-los por tradutor juramentado. 7.4.5 Os documentos de habilitação equivalentes devem ser apresentados de forma a possibilitar a análise acerca da sua validade, exigibilidade e eficácia. 7.4.6 As empresas estrangeiras que não funcionem no país deverão ter representante legal no Brasil. Considera-se Representante Legal da LICITANTE pessoa jurídica estrangeira a pessoa legalmente credenciada, com poderes expressos, mediante procuração por instrumento público ou particular, com firma reconhecida em cartório no Brasil, para receber citação e responder administrativa e judicialmente no Brasil, bem como para representá-la em todas as fases do processo, condições essas que deverão estar expressamente indicadas em seus documentos de habilitação jurídica.

7.5 Na hipótese de participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas: a) comprovação de compromisso, por escrito, público ou particular, de constituição do consórcio, subscrito pelas empresas consorciadas, estabelecendo, com clareza e precisão, compromisso destas entre si e em relação ao objeto desta licitação, bem como a indicação da empresa líder e responsável principal pelos atos praticados pelo consórcio, que exercerá a liderança e a representação do consórcio perante o Município de Porto Alegre, com poderes inclusive para transferir, requerer, receber e dar quitação, devendo a empresa líder, obrigatoriamente, ter a maior participação no consórcio; b) apresentação, por parte das empresas consorciadas, da documentação comprobatória de sua habilitação jurídica, qualificação técnica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação econômico-financeira e de cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal,

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admitindo-se, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, e para a qualificação técnica, a apresentação de atestados das empresas consorciadas, em conjunto ou separadamente; c) responsabilidade solidária pelos atos praticados em consórcio das empresas dele integrantes, tanto nas fases licitatórias quanto na execução do CONTRATO, bem como pelos encargos fiscais, trabalhistas, previdenciários e administrativos referentes ao objeto do CONTRATO, até o seu recebimento definitivo por parte do PODER CONCEDENTE; d) não será permitida a participação de empresa consorciada, suas coligadas, controladas, controladora ou sob controle comum em mais de um consórcio ou isoladamente. Caso uma LICITANTE participe de um consórcio, ficará ela impedida de participar isoladamente da CONCORRÊNCIA, permanecendo a sua participação apenas no referido consórcio; e) comprovação de compromisso de que o consórcio não terá a sua composição ou constituição alteradas, ou sob qualquer forma modificadas, sem prévia e expressa anuência do PODER CONCEDENTE. f) as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), quando integrantes de consórcio, não usufruirão dos benefícios previstos na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e alterações de que trata o item 7.6 abaixo. 7.6 As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), quando participando individualmente da presente licitação, beneficiar-se-ão do tratamento diferenciado e favorecido estabelecido pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e alterações. 7.7 Cada LICITANTE apresentar-se-á, preferencialmente, com apenas um representante legal que, devidamente munido de credencial, conforme Modelo 5 - Modelo de Carta de Credenciamento do ANEXO VII, será o único admitido a intervir em todas as fases do procedimento licitatório, por escrito ou oralmente. A não apresentação da carta de credenciamento não implica a inabilitação da LICITANTE, mas impede a manifestação oral ou escrita com relação às decisões tomadas pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, ou ainda para a interposição ou desistência de eventuais recursos. 7.8 Poderão participar da presente licitação todos os interessados que comprovarem garantia de proposta, conforme item 9 deste instrumento, habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação econômico-financeira, qualificação técnica e que cumprirem o disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, como exigido no item 10.9.4.7 deste EDITAL e seus Anexos. 8 DAS CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO DO CREDENCIAMENTO, GARANTIA DA

PROPOSTA, PROPOSTA E DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

8.1 No local, data e hora indicados no preâmbulo deste EDITAL, a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO receberá o credenciamento e os envelopes contendo a garantia da proposta, proposta técnica, proposta comercial e documentos de habilitação.

8.1.1 A Administração reserva-se o direito de transferir o local, a data e a hora para o recebimento dos envelopes e a abertura da DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO, descabendo, em função disso, qualquer direito das LICITANTES à indenização. 8.1.2 O credenciamento conforme Modelo 5 - Modelo de Carta de Credenciamento do ANEXO VII deverá estar na parte externa do ENVELOPE 1.

8.2 Serão exigidos 3 (três) envelopes: a) ENVELOPE 1 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO – deverá conter os documentos previstos nos itens 9 e 10 do EDITAL; b) ENVELOPE 2 – PROPOSTA TÉCNICA – deverá atender ao item 11 do EDITAL; c) ENVELOPE 3 – PROPOSTA COMERCIAL – deverá atender ao item 12 do EDITAL.

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8.3 Os documentos relativos ao ENVELOPE 1, ENVELOPE 2 e ENVELOPE 3 de cada LICITANTE deverão ser apresentados em envelopes separados, fechados e indevassáveis, sob pena de desclassificação, contendo em sua parte externa os seguintes dizeres:

ENVELOPE 1 DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONCORRÊNCIA PÚBLICA 7/2016 RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU NOME DO CONSÓRCIO

ENVELOPE 2 PROPOSTA TÉCNICA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONCORRÊNCIA PÚBLICA 7/2016 RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU NOME DO CONSÓRCIO

ENVELOPE 3 PROPOSTA COMERCIAL PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONCORRÊNCIA PÚBLICA 7/2016 RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU NOME DO CONSÓRCIO

8.4 Depois de iniciados os trabalhos de abertura do ENVELOPE 1 não serão recebidos outros documentos ou PROPOSTAS, nem serão permitidos quaisquer adendos ou alterações nos documentos ou PROPOSTAS que tiverem sido apresentados, ressalvada a possibilidade de realização de diligências pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO. 8.5 Somente terão direito a usar a palavra, rubricar a documentação e as PROPOSTAS, apresentar reclamações, impugnações ou recursos e assinar atas os representantes credenciados pelas LICITANTES, com poderes para tal e os membros da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO presentes às reuniões.

8.5.1 Os representantes credenciados pelas LICITANTES deverão estar munidos de documento hábil de identificação em todos os atos da presente CONCORRÊNCIA.

8.6 A rubrica aposta em documentação não implicará o reconhecimento da validade de seu conteúdo, mas tão somente a sua existência legal. 8.7 De todas as reuniões do procedimento licitatório serão lavradas atas, as quais conterão as principais ocorrências, inclusive eventuais manifestações dos proponentes, por eles reduzidas a termo, devendo as atas ser assinadas pelos membros da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO presentes à reunião e pelos representantes das LICITANTES devidamente credenciados. 8.8 É facultado à COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, sempre que julgar necessário, determinar a realização de reuniões específicas para divulgar o resultado de suas decisões. 8.9 Todos os atos do procedimento licitatório serão públicos.

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8.10 A LICITANTE é responsável, sob as penas da lei, pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação. 9 DA APRESENTAÇÃO DA GARANTIA DA PROPOSTA (ENVELOPE 1)

9.1 Deverá ser incluída no ENVELOPE 1 a cópia do comprovante de prestação da garantia de manutenção da proposta emitido pela Secretaria Municipal da Fazenda, nos termos deste item. 9.2 A Garantia de Manutenção de Proposta obedecerá ao seguinte: a) como Garantia de Manutenção de Proposta, a LICITANTE deverá oferecer

a.1) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; a.2) carta de fiança bancária; a.3) seguro-garantia.

b) a garantia deverá ser entregue na Secretaria Municipal da Fazenda, situada na rua Siqueira Campos, 1300, 4º andar, sala 402, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. O atendimento é realizado nos dias úteis, das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h, e as dúvidas referentes exclusivamente à garantia da proposta podem ser esclarecidas pelos fones (51) 3289 3830 e (51) 3289 1644. c) a Garantia de Manutenção de Proposta, independentemente do valor da respectiva proposta, deverá ser efetuada no valor equivalente a 1% (um por cento) do VALOR ESTIMADO da contratação, conforme item 2.1 deste EDITAL. A garantia deverá ser prestada em nome do Município de Porto Alegre, com o CNPJ nº 92.963.560/0001-60; d) a Garantia de Manutenção de Proposta deverá ter prazo de validade de 60 (sessenta) dias, contados da data da sessão de recebimento dos envelopes, devendo ser prorrogada no caso de o Município solicitar e a LICITANTE anuir; e) a recusa na prorrogação da Garantia de Manutenção de Proposta implica a desistência de continuar no processo licitatório; f) a Garantia de Manutenção de Proposta oferecida pela LICITANTE adjudicada será liberada/devolvida após a assinatura do CONTRATO; g) as Garantias de Manutenção de Proposta oferecidas pelas demais proponentes classificadas serão liberadas/devolvidas até 15 (quinze) dias após a data da solicitação formal da liberação/devolução apresentada no Protocolo Administrativo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre; h) as liberações/devoluções de garantia previstas na alínea “g” só poderão ser solicitadas após a assinatura do CONTRATO pela LICITANTE adjudicada; i) as Garantias de Manutenção de Proposta oferecidas pelas LICITANTES inabilitadas ou desclassificadas serão liberadas/devolvidas a partir do décimo quinto dia útil contado da decisão a que não caiba mais recurso, mediante solicitação formal no Protocolo Administrativo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre; j) a Garantia de Manutenção de Proposta poderá ser apropriada pelo Município de Porto Alegre se a LICITANTE desistir de sua proposta durante o prazo de validade, observado o disposto no § 6º do art. 43 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, ou se a LICITANTE vencedora, dentro do prazo fixado, deixar de assinar o CONTRATO. 10 DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE 1)

10.1 As certidões que não tenham prazo de validade legal ou não tenham prazo de validade expresso no corpo do próprio documento ter-se-ão como válidas pelo prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da sua emissão. 10.2 Os documentos necessários à habilitação da proponente poderão ser apresentados em original ou por cópia reprográfica autenticada por cartório competente ou em publicação de órgão de imprensa oficial.

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10.3 Na abertura dos envelopes não haverá, em nenhuma hipótese, confrontação de documentos para autenticação. 10.4 Não serão aceitos protocolos de entrega, requisição de documentos ou cópias reprográficas efetuadas por fac-símile em substituição aos documentos exigidos neste EDITAL e seus Anexos.

10.5 Os certificados e certidões emitidos por meio de sistema eletrônico ficarão condicionados à verificação pela Administração Municipal de Porto Alegre, devendo ser certificados por servidor municipal nos autos do processo administrativo, podendo a LICITANTE apresentar o certificado/certidão já conferido pelo órgão emitente.

10.5.1 Na hipótese descrita no caput deste item, o servidor do Município de Porto Alegre poderá confirmar quaisquer informações necessárias ou anexar cópia do próprio certificado emitido on-line.

10.6 Os documentos apresentados deverão ser, obrigatoriamente, da mesma sede, com exceção dos documentos que são válidos para a matriz e todas as filiais. O CONTRATO será celebrado com a sede que apresentou a documentação. 10.7 Havendo recursos, a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO os apreciará e, caso não reconsidere sua posição, caberá à autoridade competente a decisão em grau final. 10.8 Poderá a LICITANTE ser inabilitada por motivo relacionado com a capacidade jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação econômico-financeira, qualificação técnica e/ou inidoneidade em razão de fatos supervenientes ou somente conhecidos após o julgamento.

10.9 O ENVELOPE 1 deverá conter os documentos relativos à Garantia de Manutenção da Proposta, à habilitação jurídica, à regularidade fiscal e trabalhista, à qualificação econômico-financeira, à qualificação técnica, ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal e a declaração de idoneidade da licitante.

10.9.1 Os documentos relativos à habilitação jurídica são os seguintes:

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; b) inscrição do ato constitutivo no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

10.9.1.1 No caso de empresas reunidas em consórcio, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

10.9.1.1.1 Compromisso de constituição do consórcio, subscrito pelas consorciadas, contendo: a) denominação do consórcio; b) composição do consórcio, indicando o percentual de participação de cada empresa consorciada; c) organização do consórcio; d) objetivo do consórcio; e) prazo de duração do consórcio, que não deve ser inferior ao da duração do CONTRATO; f) a responsabilidade solidária de todos os participantes do consórcio, perante o PODER CONCEDENTE, pelos atos praticados no âmbito desta CONCORRÊNCIA e na execução do CONTRATO; g) indicação da empresa líder como responsável junto ao PODER CONCEDENTE por todos os empreendimentos que envolvam o consórcio, devendo esta, obrigatoriamente, ter a maior participação no consórcio.

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10.9.1.1.2 instrumento de procuração pública outorgando à empresa líder poderes expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições, transigir, renunciar a recursos, compromissar-se, receber citações, assinar quaisquer papéis, documentos e instrumentos de contratação relacionados com o objeto deste EDITAL.

10.9.2 Os documentos relativos à regularidade fiscal e trabalhista são:

a) prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); b) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede da LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual; c) prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) mediante certificado emitido pela Caixa Econômica Federal, nos termos do art. 27, alínea “a”, da Lei Federal nº 8.036, de 11 de maio de 1990; d) prova de regularidade para com a Fazenda Federal, mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da União, em substituição às exigidas nos itens “d.1” e “d.2”:

d.1) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, inclusive Dívida Ativa, mediante apresentação de certidão(ões). d.2) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social, mediante Certidão Negativa de Débitos relativos às contribuições sociais.

e) prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, abrangendo todos os tributos administrados pelo Estado, através de certidão de tributos estaduais relativa ao domicílio ou sede da LICITANTE; f) prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, abrangendo todos os tributos administrados pelo Município, através de certidão(ões) de tributos municipais relativa(s) ao domicílio ou sede da LICITANTE; g) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas da Justiça do Trabalho – Lei Federal 12.440/2011 e Resolução Administrativa TST 1470/2011.

10.9.2.1 As certidões relativas à regularidade fiscal deverão abranger todos os tributos da esfera de governo emitente.

10.9.2.2 As Microempresa e Empresa de Pequeno Porte deverão apresentar os documentos, acima mencionados, mesmo que estes apresentem alguma restrição. (Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e alterações).

10.9.2.3 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 05 (cinco) dias úteis, prorrogáveis por mais 05 (cinco) dias úteis a critério da Administração Pública Municipal.

10.9.2.4 A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1º do Artigo 43 da Lei Complementar 123/06, implicará decadência do direito à contratação, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinatura do CONTRATO, ou revogar a licitação.

10.9.3 A documentação relativa à qualificação econômico-financeira consistirá de:

a) certidão negativa de falência e concordata e de recuperação judicial e extrajudicial, expedida pelo Distribuidor da sede da LICITANTE; a.1) Em caso de recuperação judicial, deverá ser apresentada certidão emitida pela instância judicial competente, que certifique que a LICITANTE está apta econômica e financeiramente a participar deste procedimento licitatório; b) Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo, Demonstrativo de Resultado e Termo de Abertura e Encerramento) do último exercício social, registrado na Junta Comercial ou publicação no Diário Oficial, ou Sistema Público de Escrituração Digital - SPED (Recibo de entrega de Livro Digital,

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Requerimento de Autenticação de Livro Digital – estes dois documentos podem ser substituídos pelo Termo de Autenticação - Ativo, Passivo, Demonstrativo de Resultado e Termo de Abertura e Encerramento), que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a substituição por balancetes ou balanços provisórios, conforme Ordem de Serviço n.º 07, de 27/07/1999, alterada pela Ordem de Serviço nº 13, de 18/08/2014, e pela Ordem de Serviço nº 04, de 24/01/2000, conforme ANEXO VIII deste EDITAL, para o caso de consorciadas, . c) Se Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) participante individualmente ou em consórcio apresentar Declaração Anual pelo Simples Nacional ou Declaração de Imposto de Renda. d) Em caso de consórcios, será admitido para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação.

10.9.4 A documentação relativa à qualificação técnica consistirá de:

a) Para fins de capacitação técnico-profissional, a LICITANTE deverá demonstrar que possui vínculo, por relação de emprego, sociedade, direção, administração ou, ainda, por contrato de prestação de serviços, genérico ou específico para os fins desta LICITAÇÃO, com os seguintes profissionais:

a.1) Profissional(is) com a competente habilitação e registro no(s) seu(s) respectivo(s) conselho(s) profissional(is), responsável(is) pelo PROJETO EXECUTIVO, a ser apresentado pela LICITANTE na sua PROPOSTA TÉCNICA; a.2) Profissional(is) com a competente habilitação e registro no(s) seu(s) respectivo(s) conselho(s) profissional(is), demonstrando experiência comprovada por meio de atestados registrados no respectivo Conselho Profissional, pertinentes a instalação, conservação e manutenção de mobiliário urbano, em área urbana.

b) Para fins de capacidade técnico-operacional, a LICITANTE deverá apresentar atestado(s) fornecido(s) por entidade(s) de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, quando for o caso, emitido(s) em nome da LICITANTE ou de empresa participante do consórcio, que demonstrem a aptidão para o desempenho das seguintes atividades, sempre por intermédio de, no máximo, 5 (cinco) contratos distintos celebrados com a LICITANTE, dos montantes exigidos para cada um dos itens abaixo:

b.1) Confecção, instalação e manutenção de, no mínimo, 40 (quarenta) relógios eletrônicos digitais ou similares, de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior, em área urbana; b.2) Exploração e comercialização de publicidade de mídia exterior de, no mínimo, 40 (quarenta) faces publicitárias em relógios eletrônicos digitais ou similares, de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior, inclusive no que tange à substituição periódica dos anúncios publicitários, em área urbana.

10.9.4.1 Fica estabelecido que os serviços relacionados nas alíneas ‘b.1’ e ‘b.2’ do item 10.9.4 constituem as parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo do objeto licitado. 10.9.4.2 Em se tratando de empresas estrangeiras, os atestados e registros correspondentes em seu país de origem deverão ser apresentados na sua língua original e acompanhados da respectiva tradução juramentada para a língua portuguesa, devidamente consularizada.

10.9.4.3 Caso a prestação de serviço tenha sido realizada por subcontratação, o atestado

fornecido pela subcontratante deverá ser homologado pelo respectivo poder concedente.

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10.9.4.4 Os atestados exigidos nas alíneas ‘b.1’ e ‘b.2’ deverão ser apresentados em nome da LICITANTE, por se tratar de comprovação de experiência operacional, sendo vedada a apresentação de atestados em nome de empresas subcontratadas, de empresa que não seja a LICITANTE ainda que integrante do mesmo grupo econômico (com exceção do disposto no item 10.9.4.4.3) ou de empresa que não integre o consórcio, ou ainda em nome de sócios ou responsáveis técnicos da proponente.

10.9.4.4.1 Tratando-se de consórcio, a comprovação referida no presente item deverá ser feita através da apresentação de atestados por apenas uma das empresas ou do somatório dos quantitativos representados no(s) atestado(s) do consórcio.

10.9.4.4.2 Para atendimento dos quantitativos definidos na alínea ‘b’ do item 10.9.4 será admitida a soma de atestados da LICITANTE ou de empresas consorciadas, desde que atendam às exigências de conteúdo definidas nos itens anteriores.

10.9.4.4.3 No caso de LICITANTE integrante de consórcio ou sociedade de propósito específico, serão aceitos atestados de capacidade técnica emitidos em nome destes, na proporção de sua respectiva participação a qual deverá constar do corpo do documento. Caso não conste a citada proporção, o atestado deverá vir acompanhado do contrato de constituição do consórcio ou da sociedade de propósito específico devidamente registrado na Junta Comercial.

10.9.4.5 A LICITANTE deverá apresentar DECLARAÇÃO DE CONHECIMENTO DOS TERMOS DO EDITAL declarando que a LICITANTE tem pleno conhecimento das informações contidas no EDITAL, conforme Modelo 1 - Declaração de conhecimento dos termos do edital do Anexo VII deste EDITAL.

10.9.4.6 A LICITANTE deverá apresentar DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE

DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HUMANOS, comprometendo-se a disponibilizar os profissionais responsáveis indicados na fase de habilitação, necessários para a execução dos serviços objetos da presente licitação, conforme Modelo 2 - Declaração de compromisso de disponibilidade de recursos humanos do ANEXO VII deste EDITAL.

10.9.4.6.1 O(s) atestado(s) referido(s) nas alíneas ‘a’ e ‘b’ do item 10.9.4 deverá(ão) ser emitido(s) em papel que identifique o atestante, constando o cargo e o nome legível do signatário, bem como os meios de contato para eventual consulta ou diligência.

10.9.4.7 Para o atendimento da determinação prevista no inciso V do art. 27 da Lei

Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, a LICITANTE deverá apresentar DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO AO DISPOSTO NO INCISO XXXIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, nos termos da Lei Municipal nº 8.874, de 15 de janeiro de 2002, alterada pela Lei Municipal nº 10.206, de 20 de junho de 2007, conforme Modelo 3 - Declaração de cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal do ANEXO VII deste EDITAL.

10.9.4.8 A LICITANTE deverá apresentar DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE, conforme

Modelo 4 - Declaração de idoneidade do Anexo VII deste EDITAL. 10.9.4.9 A LICITANTE deverá apresentar DECLARAÇÃO NEGATIVA DE DOAÇÃO

ELEITORAL, conforme Modelo 8 - Declaração Negativa de Doação Eleitoral do Anexo VII deste EDITAL.

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11. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA (ENVELOPE 2)

11.1 A PROPOSTA TÉCNICA deverá ser entregue conforme o Anexo III – PROPOSTA TÉCNICA deste EDITAL, em 2 (duas) vias, em português, datilografada ou digitada, impressa em papel identificado (timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da proponente), sem emendas, ressalvas, rasuras ou entrelinhas, datada e assinada na última folha e rubricada nas demais, acompanhada dos documentos complementares, com folhas numeradas em ordem crescente; e em 1 (uma) via digital (em DVD ou pen-drive), contendo todos os documentos impressos em formato eletrônico em formato não editável (“.pdf”, “.jpg”).

11.1.1 A identificação da proponente deverá conter a razão social, o CNPJ, o endereço completo, o número do telefone, fac-simile, e-mail, além do nome do responsável e seus dados para contato. A LICITANTE estrangeira deverá identificar-se pelos dados equivalentes obtidos no país de origem.

11.1.2 Na hipótese de participação de empresas em consórcio, a PROPOSTA TÉCNICA deverá

ser entregue em papel que identifique o consórcio. 11.2 A PROPOSTA TÉCNICA deverá ser apresentada de acordo com o disposto neste EDITAL e seus Anexos e estará sujeita à análise de requisitos eliminatórios e à pontuação, cuja sistemática de avaliação definirá a classificação da LICITANTE, e atenderá aos requisitos de que tratam o ANEXO III – PROPOSTA TÉCNICA. 11.3 A LICITANTE deverá apresentar o MODELO DE QUANTITATIVO PARA IMPLANTAÇÃO, para a atribuição da Pontuação Técnica; conforme os critérios de pontuação da parte “III.B” do ANEXO III – PROPOSTA TÉCNICA. 11.4 A pontuação máxima possível da PROPOSTA TÉCNICA (NT) será de 100 (cem) pontos.

12. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL (ENVELOPE 3)

12.1 A PROPOSTA COMERCIAL deverá ser entregue conforme ANEXO IV deste EDITAL, em 1 (uma) via, em português, datilografada ou digitada, impressa em papel identificado (timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da proponente), sem emendas, ressalvas, rasuras ou entrelinhas, datada e assinada pelo(s) seu(s) representante(s) legal(ais).

12.1.1 A identificação da proponente deverá conter a razão social, o CNPJ, o endereço completo, o número do telefone, fac-simile, e-mail, além do nome do responsável e seus dados para contato. A LICITANTE estrangeira deverá identificar-se pelos dados equivalentes obtidos no país de origem.

12.2 Na hipótese de participação de empresas em consórcio, a PROPOSTA COMERCIAL deverá ser entregue em papel que identifique o consórcio. 12.3 A PROPOSTA COMERCIAL deverá ser apresentada em valores, considerando até 2 (duas) casas depois da vírgula, escrita em números e por extenso. 12.4 A PROPOSTA COMERCIAL será considerada completa e deverá abranger todos os tributos (impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e parafiscais), custos relativos a todos os serviços preliminares, complementares ou provisórios necessários à perfeita execução dos serviços, custos relativos à mão de obra, encargos sociais e trabalhistas, seguros, administração, equipamentos e instalações necessários à execução do objeto da presente licitação, transporte de material e de pessoal, bem como lucro e qualquer despesa, acessória e/ou necessária, não especificada neste instrumento convocatório.

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12.5 Na hipótese de erro no valor da PROPOSTA e/ou nas demais condições apresentadas, não serão admitidas retificações por parte da LICITANTE.

12.5.1 Havendo divergência entre o valor apresentado em números e o escrito por extenso, a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO procederá e considerará como correto o valor escrito por extenso e fará a devida correção, declarando este como o valor válido para a CONCORRÊNCIA.

12.6 Sem prejuízo do disposto no item 12.1, os interessados poderão utilizar padronização própria para a apresentação das propostas solicitadas neste EDITAL. Deverão, contudo, observar obrigatoriamente que, nas descrições apresentadas, haja a totalidade das informações para o completo atendimento e entendimento das exigências expressas neste instrumento. 12.7 A pontuação máxima da PROPOSTA COMERCIAL será de (100) pontos para a proposta que apresentar o maior valor de OUTORGA, sendo as demais classificadas de acordo com os critérios estabelecidos no ANEXO V – Critérios de Julgamento das Propostas Técnica e Comercial. 12.8 O prazo de validade da PROPOSTA COMERCIAL é de 60 (sessenta) dias a contar de sua apresentação. 13 DO PROCEDIMENTO E ABERTURA DOS ENVELOPES

13.1 Os ENVELOPES 1 serão abertos no dia, hora e local estabelecidos no preâmbulo deste EDITAL. Os documentos retirados dos Envelopes de Habilitação – ENVELOPE 1 serão rubricados pelos representantes credenciados das LICITANTES e pelos membros da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO presentes à reunião. 13.2 Os ENVELOPES 2 e 3 serão rubricados pelos representantes credenciados das LICITANTES e pelos membros da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO presentes à reunião.

13.2.1 Estes envelopes ficarão sob a guarda da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, acondicionados em invólucros devidamente fechados à vista dos presentes.

13.3 Os ENVELOPES 2 e 3 serão abertos posteriormente, em datas designadas pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO e publicadas no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA) com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. 13.4 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO lavrará e assinará atas circunstanciadas das sessões da licitação. 13.5 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO poderá, a seu exclusivo critério e de acordo com a conveniência administrativa, suspender as sessões da licitação, convocando os LICITANTES para se apresentarem em outro horário ou data. 13.6 Caberá recurso administrativo, conforme estabelecido no item 16 deste EDITAL, contra todo e qualquer ato decisório da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO. 14 DO JULGAMENTO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

14.1 Após a apreciação e o julgamento da documentação recebida, a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO divulgará o resultado da fase de habilitação, com a indicação do nome das LICITANTES habilitadas e das inabilitadas para concorrer à licitação. 14.2 Será considerada habilitada a LICITANTE que apresentar todos os documentos em conformidade ao estabelecido no presente EDITAL e seus Anexos.

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14.3 Será considerada inabilitada a LICITANTE cuja documentação não esteja em consonância com as exigências deste instrumento convocatório.

14.4 Os ENVELOPES 2 e 3 das demais LICITANTES que não forem abertos serão mantidos incólumes e ficarão à disposição dos respectivos proponentes para serem retirados no prazo de 15 (quinze) dias após a publicação do resultado final, findo o qual serão inutilizados sem quaisquer formalidades. 14.5 As LICITANTES habilitadas prosseguirão no certame para as fases seguintes. 15 DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS E COMERCIAIS

15.1 O critério de julgamento da presente LICITAÇÃO observará o disposto no art. 15, inciso VI da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e alterações posteriores. 15.2 O julgamento será efetuado de acordo com o que dispõe os artigos 45 e 46 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações. A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO adotará como critério único de julgamento a maior Nota Final (NF) classificatória da LICITANTE com base na pontuação total (soma dos pontos) obtida pelas LICITANTES nos fatores e critérios estabelecidos neste EDITAL e seus Anexos. 15.3 Não serão aceitas as propostas que: a) deixarem de atender, no todo ou em parte, as condições deste EDITAL e seus Anexos; b) propuserem encargos financeiros ou oferecerem vantagens baseadas nas ofertas das demais LICITANTES; c) apresentarem PROPOSTA TÉCNICA incompleta para qualquer um dos elementos do mobiliário urbano objeto deste EDITAL e seus Anexos; d) não obtiverem a nota mínima de 60 (sessenta) pontos na Nota Parcial da Licitante (NP) da PROPOSTA TÉCNICA; e) ofertarem o valor de OUTORGA inferior a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais); f) sejam inexequíveis, nos termos do art. 48 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações; g) apresentarem irregularidades, vícios ou defeitos que impossibilitem o seu entendimento. 15.4 Serão abertos os ENVELOPES 2 – PROPOSTA TÉCNICA, das LICITANTES habilitadas para análise e pontuação das PROPOSTAS TÉCNICAS apresentadas pelas LICITANTES, segundo os requisitos e critérios de pontuação técnica previstos no ANEXO V – Critério de Julgamento das Propostas Técnica e Comercial. 15.5 Decorrido o prazo de recursos contra a decisão da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO na fase de julgamento das PROPOSTAS TÉCNICAS, ou após o julgamento dos recursos apresentados, serão abertos os ENVELOPES 3 - PROPOSTA COMERCIAL, somente das LICITANTES habilitadas e classificadas tecnicamente. Nesta etapa, serão avaliadas e pontuadas as PROPOSTAS COMERCIAIS das LICITANTES, conforme os requisitos e critérios de pontuação previstos no ANEXO V – Critério de Julgamento das Propostas Técnica e Comercial. 15.6 Concluídas as etapas de julgamento da PROPOSTA TÉCNICA e da PROPOSTA COMERCIAL, será atribuída pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO a NOTA FINAL de acordo com a média ponderada das PROPOSTAS TÉCNICA e COMERCIAL, conforme determinado no ANEXO V – Critério de Julgamento das Propostas Técnica e Comercial. As propostas serão classificadas em ordem decrescente da NOTA FINAL obtida pelas LICITANTES, e será considerada vencedora a LICITANTE que obtiver a maior NOTA FINAL. 15.7 Em caso de empate da NOTA FINAL será considerada vencedora a LICITANTE que obtiver a maior nota na PROPOSTA TÉCNICA.

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15.7.1 Persistindo o empate, será dada preferência à proposta apresentada por empresa brasileira.

15.7.2 Não sendo possível determinar a vencedora conforme os critérios dos itens 15.7 e 15.7.1, a classificação final se fará por sorteio em sessão pública, para a qual todas as LICITANTES interessadas serão convocadas através de publicação no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA), nos termos do § 2º do art. 45 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações.

15.7.2.1 O sorteio será realizado pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO utilizando envelope contendo os nomes das LICITANTES empatadas, sendo considerado vencedor o primeiro nome a ser escrutinado. As demais propostas empatadas serão classificadas na ordem subsequente do escrutínio. 15.7.2.2 O referido sorteio realizar-se-á independente do comparecimento das proponentes, circunstância esta que será devidamente registrada em ata.

16 DOS RECURSOS

16.1 Das decisões da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO caberão recursos, nos termos do art. 109 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações. 16.2 Qualquer recurso relativo a esta licitação deverá ser interposto no prazo legal e dirigido ao Presidente da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO.

16.2.1 Todos os recursos interpostos deverão ser escritos em português, digitados ou datilografados, impressos em papel identificado (timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da recorrente) e protocolizados na Central de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda, sita à Rua Siqueira Campos, nº 1300, 3º andar, sala 305, Centro Histórico, Porto Alegre, RS.

16.2.2 Na hipótese da recorrente ser um consórcio de empresas, o papel utilizado na

apresentação do recurso deverá ser identificado com o nome do consórcio e o nome e o CNPJ da empresa líder. 16.3 Interposto o recurso, dele será dada ciência às LICITANTES através de publicação no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA). 16.4 As LICITANTES poderão apresentar contrarrazões aos recursos no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data da publicação de que trata o item 16.3. 16.5 O prazo para julgamento dos recursos observará o disposto no Art. 109 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações. 17 DA HOMOLOGAÇÃO DA LICITAÇÃO

17.1 Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos procedimentais, a autoridade competente, à vista do relatório da COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, proferirá sua decisão, homologando, se for o caso, a licitação, e adjudicando o objeto ao vencedor.

17.1.1 Nos termos do art. 49 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, a Autoridade competente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros. 17.2 Homologada a licitação pela Autoridade competente, o proponente vencedor será convocado para assinar o CONTRATO, conforme o item 18 deste EDITAL.

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17.3 A contratação formalizar-se-á mediante a assinatura do instrumento contratual, observadas as cláusulas deste EDITAL e seus Anexos e a proposta vencedora. 17.4 O CONTRATO resultante da presente licitação será celebrado entre o PODER CONCEDENTE e a ADJUDICATÁRIA. 18 DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS E DA CONTRATAÇÃO

18.1 Como condição para a sua contratação, a ADJUDICATÁRIA deverá manter as mesmas condições de habilitação e qualificação e prestar as informações solicitadas pelo PODER CONCEDENTE dentro dos prazos estipulados, bem como não transferir a outrem as obrigações decorrentes desta licitação. 18.2 Visando a assegurar o cumprimento das obrigações assumidas na execução do CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá prestar Garantia de Execução do Contrato na data de assinatura do presente instrumento, em favor do PODER CONCEDENTE, no montante de 5% (cinco por cento) do valor da contratação conforme item 2.1 do EDITAL, nas mesmas modalidades estabelecidas no item 9.2 do EDITAL, a qual deverá ser mantida durante toda a vigência da CONCESSÃO, devendo ser renovada anualmente pela CONCESSIONÁRIA, com as atualizações previstas no CONTRATO. 18.3 A Garantia de Execução do Contrato deverá ser entregue na Secretaria Municipal da Fazenda, situada na Rua Siqueira Campos, 1300, 4º andar, sala 402, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. O atendimento é realizado nos dias úteis, das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h, e as dúvidas referentes exclusivamente a garantia da execução do contrato podem ser esclarecidas pelos fones (51) 3289 3830 e (51) 3289 1644. 18.4 Para a assinatura do CONTRATO são obrigações da ADJUDICATÁRIA: a) indicar o nome do seu representante legal, para inclusão no CONTRATO; b) prestar a garantia prevista no item 18.2 deste EDITAL; c) pagar a primeira parcela do valor da OUTORGA ofertada na PROPOSTA COMERCIAL; d) apresentar o termo de cadastramento da ADJUDICATÁRIA ou, em caso de consórcio, de uma das empresas consorciadas, junto ao Cadastro de Empresas de Propaganda (CEMPRO), concedido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, nos termos do art. 12 da Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999, e suas alterações. e) caso o vencedor do certame seja consórcio, fica obrigado a promover a constituição e o registro do consórcio nos termos do compromisso referido na alínea "a" do item 10.9.1.1.1, tendo como objeto social previsão de atividade compatível com o objeto licitado, nos termos do art. 20 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e no parágrafo 2º, do art. 33, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações. A assinatura do CONTRATO poderá ser realizada mediante a apresentação do protocolo de requerimento da constituição e do registro do consórcio na Junta Comercial de sua sede. f) apresentar a projeção de CUSTOS TOTAIS DOS SERVIÇOS e o auferimento das receitas da presente CONCESSÃO, em planilha detalhada contendo valores unitários, em conformidade com o valor de sua PROPOSTA COMERCIAL, sendo instrumento essencial para o processo de fiscalização e controle do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO. 18.5 A ADJUDICATÁRIA da presente licitação assinará o CONTRATO DE CONCESSÃO, nos termos da minuta do ANEXO VI, que integra e complementa este EDITAL, no prazo de até 30 (trinta) dias, prorrogável, uma única vez, mediante justificativa apresentada pela LICITANTE e aceita pelo PODER CONCEDENTE, contados da data da convocação pela Procuradoria-Geral do Município, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no artigo 81 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações. 18.6 Se decorrido o prazo referido no item 18.5 e a ADJUDICATÁRIA não tiver providenciado a documentação referida no item 18.4, ou a ADJUDICATÁRIA recusar-se a assinar o CONTRATO, o

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PODER CONCEDENTE poderá convocar as LICITANTES remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas condições por elas ofertadas. 18.7 Em decorrência da recusa da primeira colocada em assinar o CONTRATO, a Administração poderá revogar a presente licitação, independentemente da cominação prevista no art. 81 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações. 18.8 O não atendimento da ADJUDICATÁRIA à convocação para assinatura do CONTRATO ou a sua recusa injustificada em assiná-lo no prazo estipulado sujeitará o infrator à execução da GARANTIA DE PROPOSTA, em favor do Município de Porto Alegre, sem prejuízo das demais penalidades legais. 19 DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

19.1 A CONCESSIONÁRIA deverá prestar os serviços na forma ajustada e cumprir fielmente as obrigações do instrumento contratual, sendo vedada qualquer alteração sem a concordância, por escrito, do PODER CONCEDENTE. 19.2 A CONCESSIONÁRIA obrigar-se-á a substituir ou a complementar todos os serviços que estiverem em desacordo com as características, condições, especificações técnicas e/ou quantidades contratadas estabelecidas nos Anexos deste EDITAL ou no CONTRATO. 19.3 A CONCESSIONÁRIA deverá submeter-se à fiscalização e manter comunicação regular com o PODER CONCEDENTE, para que este acompanhe e fiscalize a execução dos serviços. 19.4 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a cumprir as determinações da fiscalização para regular a prestação do serviço e o cumprimento das obrigações legais e contratuais. 19.5 A CONCESSIONÁRIA deverá indicar responsáveis ou prepostos com poderes para resolver quaisquer questões pertinentes à prestação do serviço objeto desta licitação. 19.6 A CONCESSIONÁRIA deverá permitir controles por parte do PODER CONCEDENTE, visando a assegurar o cumprimento das especificações técnicas descritas no CONTRATO e Anexos do EDITAL. 19.7 Correrão por conta da CONCESSIONÁRIA todas as despesas com mão de obra, transporte, seguros, encargos de qualquer natureza, inclusive trabalhistas, previdenciários e sociais, bem como com tributos federais, estaduais e municipais incidentes ou que venham a incidir sobre os serviços contratados. 19.8 A CONCESSIONÁRIA deverá responsabilizar-se pelo planejamento e condução de todos os trabalhos que, por força de CONTRATO, lhe forem afetos, de modo a salvaguardar, convenientemente, o seu próprio pessoal e qualquer outro de acidentes, bem como evitar prejuízos a bens do PODER CONCEDENTE e/ou de terceiros. 19.9 A CONCESSIONÁRIA deverá manter seguro de responsabilidade civil referente aos elementos de mobiliário urbano, objeto deste EDITAL, com renovação anual de suas apólices, que deverão prever indenizações por danos pessoais contra usuários e terceiros, bem como danos materiais, decorrente de qualquer ocorrência de sinistro, sob pena de suportar integralmente os danos referidos neste item por intermédio das garantias previstas para execução do objeto do CONTRATO.

19.9.1 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE, por ocasião da renovação anual do seguro de que trata o item 19.9, a respectiva apólice. 19.10 A CONCESSIONÁRIA assumirá as responsabilidades legais, administrativas e técnicas pela prestação do serviço contratado.

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19.11 Será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA providenciar, junto aos órgãos competentes, todas as autorizações que se fizerem necessárias à prestação dos serviços. 19.12 Eventuais problemas que resultem em mudanças ou atrasos no desenvolvimento das atividades deverão ser informados e justificados por escrito pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser respeitados os prazos previstos neste EDITAL e seus Anexos. 19.13 Incumbe à CONCESSIONÁRIA a execução do serviço objeto desta CONCESSÃO, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

19.13.1 Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere o item 19.13, a CONCESSIONÁRIA poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, se for conveniente para a Administração Municipal, mediante prévia e escrita autorização do PODER CONCEDENTE, e desde que estas subcontratações não ultrapassem o equivalente ao percentual de 30% (trinta por cento) do valor atualizado do CONTRATO DE CONCESSÃO. 19.13.2 Os CONTRATOS celebrados entre a CONCESSIONÁRIA e os terceiros a que se refere o item 19.13.1 reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o PODER CONCEDENTE.

19.14 A CONCESSIONÁRIA manter-se-á, durante toda a execução do CONTRATO, em compatibilidade com as obrigações por ela assumidas e as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. 19.15 Qualquer medida que implique a alteração dos serviços contratados, deverá ser submetida à prévia apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE. 19.16 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar durante a execução do CONTRATO, quando solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor, quanto às obrigações assumidas, em especial encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários, securitários e comerciais. 19.17 A CONCESSIONÁRIA deverá prestar, dentro dos prazos estipulados, as informações solicitadas pelo PODER CONCEDENTE. 19.18 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter em dia, durante todo o prazo da CONCESSÃO, todas as suas obrigações com terceiros, inclusive as de cunho trabalhista, estendendo-se a responsabilidade para os efeitos judiciais decorrentes desta CONCORRÊNCIA. 19.19 A CONCESSIONÁRIA deverá observar e cumprir, ao longo de toda a duração da CONCESSÃO, os requisitos mínimos e as especificações técnicas constantes deste EDITAL e seus Anexos, bem como na legislação vigente aplicável e nos compromissos assumidos, inclusive como LICITANTE, por meio de suas PROPOSTAS. 19.20 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a dar publicidade dos meios de acesso à fiscalização do PODER CONCEDENTE, a fim de permitir a melhor qualidade na prestação dos serviços, objeto deste EDITAL e seus Anexos. 19.21 No caso de CONCESSIONÁRIA sob a forma de consórcio, o prazo de duração desta sociedade consorciada não deverá ser inferior ao da duração do CONTRATO.

19.21.1 A responsabilidade será solidária de todos os participantes do consórcio, perante o PODER CONCEDENTE, pelos atos praticados durante a execução do CONTRATO.

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19.22 A CONCESSIONÁRIA deverá prestar contas anualmente dos serviços e receitas advindas desta licitação, perante o PODER CONCEDENTE. 19.23 A CONCESSIONÁRIA deverá promover a publicação anual das suas demonstrações financeiras, na forma da Lei. 19.24 A CONCESSIONÁRIA obriga-se a realizar os serviços de manutenção e conservação dos Relógios Eletrônicos Digitais na periodicidade informada no Plano de Conservação e Manutenção, integrante de sua PROPOSTA TÉCNICA. 19.25 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE antes da assinatura do CONTRATO e a cada 12 (doze) meses durante a sua execução, a projeção de CUSTOS TOTAIS DOS SERVIÇOS e o auferimento das receitas da presente CONCESSÃO em planilha detalhada contendo valores unitários, sendo instrumento essencial para o processo de fiscalização e controle do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO. 20 DAS OBRIGAÇÕES DO PODER CONCEDENTE

20.1 São encargos do PODER CONCEDENTE: a) prestar as informações e fazer os esclarecimentos solicitados pela CONCESSIONÁRIA; b) promover vistorias periódicas ou a qualquer momento; c) exercer amplo, irrestrito e permanente acompanhamento e fiscalização de todas as fases de execução dos serviços objeto desta CONCESSÃO; d) estabelecer as normas de operação e padronização da operação do serviço; e) decidir sobre quaisquer aspectos operacionais dos serviços; f) advertir a CONCESSIONÁRIA e, quando for o caso, aplicar as sanções administrativas cabíveis, sempre que observar alguma irregularidade; g) estimular a racionalização, a eficiência e melhoria constante dos serviços; h) zelar pela conservação do meio ambiente na prestação dos serviços e na infraestrutura a ele associados; i) intervir na prestação dos serviços, quando houver riscos de descontinuidade; j) declarar a extinção da CONCESSÃO, nos casos previstos neste CONTRATO DE CONCESSÃO e na legislação; k) avaliar permanentemente a qualidade do serviço prestado, podendo recomendar correções e/ou melhoria no serviço prestado; l) disponibilizar aos usuários e terceiros os meios de sugestão, reclamação e protocolo de pedidos.

21 DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

21.1 Os serviços deverão ser prestados rigorosamente dentro das especificações e nos prazos estabelecidos neste EDITAL e seus Anexos, na proposta técnica apresentada e no respectivo CONTRATO. 21.2 A execução dos serviços objeto da presente CONCORRÊNCIA deverá ter início a partir da ORDEM DE INÍCIO, respeitando os prazos determinados neste EDITAL e seus Anexos. 21.3 A CONCESSIONÁRIA poderá alterar os seus processos de trabalho em função de avanços tecnológicos, desde que sejam atendidas as exigências deste EDITAL quanto aos serviços a serem contratados ao PODER CONCEDENTE, estando a CONCESSIONÁRIA sujeita, para isso, à autorização prévia do PODER CONCEDENTE. 21.4 Qualquer medida que implique a alteração dos serviços contratados deverá ser submetida à prévia apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE.

21.5 A CONCESSÃO objeto desta licitação será outorgada pelo prazo de 20 (vinte) anos.

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21.6 Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá retirar imediatamente toda a publicidade existente nos elementos de mobiliário urbano objeto do CONTRATO.

21.7 Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar imediatamente o desligamento dos pontos de energia elétrica e demais redes utilizadas para o funcionamento dos Relógios Eletrônicos Digitais.

21.8 Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar a retirada dos Relógios Eletrônicos Digitais, restabelecendo as condições do passeio público. 22 DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

22.1 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a defesa prévia, aplicar à CONCESSIONÁRIA as seguintes sanções, previstas no art. 87 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações: a) advertência por escrito; b) multa, prevista no instrumento convocatório ou no CONTRATO; c) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com o Município de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos; d) declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. 22.2 Serão aplicadas multas nos seguintes casos: a) multa indenizatória de 10% (dez por cento) sobre o valor total da contratação se desistir do objeto contratado, recusando-se a assinar o CONTRATO, sem prejuízo da execução da Garantia de Manutenção da Proposta; b) multa de 20% (vinte por cento) do valor total da contratação se rescindir, sem justificativa, ou transferir o CONTRATO objeto da presente licitação, até o limite dos prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE; c) multa de 1% (um por cento), calculado sobre o valor atualizado da parcela mensal da outorga do CONTRATO, por dia de atraso injustificado e por unidade de elemento do mobiliário urbano, em relação a cada prazo previsto no Plano Geral de Implantação integrante da PROPOSTA TÉCNICA.

22.2.1 Além das penalidades previstas no item anterior poderá ser aplicada multa indenizatória de 1% a 5% (um a cinco por cento) calculado sobre o valor atualizado da parcela mensal da outorga do CONTRATO, proporcionalmente à gravidade da infração cometida, quando a CONCESSIONÁRIA:

a) cometer quaisquer infrações às normas legais federais, estaduais ou municipais, inclusive quanto às obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais previstas neste EDITAL e seus Anexos; b) praticar, por ação ou omissão, qualquer ato que, por culpa ou dolo, venha a causar danos ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros, independente da obrigação da CONCESSIONÁRIA em reparar os danos causados; c) não providenciar as licenças e/ou autorizações emitidas pelos órgãos públicos necessárias ao cumprimento do objeto de que trata este EDITAL e seus Anexos; d) não alocar os recursos humanos especializados necessários ao bom cumprimento dos serviços de que trata este EDITAL e seus Anexos; e) não manter atualizada a apólice de seguro de responsabilidade civil, referente aos elementos de mobiliário urbano, objeto deste EDITAL e seus Anexos.

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22.3 As multas poderão ser reiteradas e aplicadas em dobro sempre que se repetir o motivo. 22.4 A CONCESSIONÁRIA concorda expressamente em se submeter às sanções fixadas unilateralmente pela fiscalização, estabelecidas em regras vigentes ou em futuras alterações destes regulamentos, bem como, em se submeter às sanções que venham a ser estabelecida para regular os serviços. 22.5 A multa, aplicada após processo regular, será cobrada administrativamente ou descontada da Garantia de Execução do Contrato, a critério da Administração. 22.6 As penalidades de advertência por escrito e multa, bem como a de suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com a Administração Municipal de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos, serão aplicadas pelo PODER CONCEDENTE, facultada a defesa prévia do interessado no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data da sua notificação. 22.7 Caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da sanção no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA). 22.8 As penalidades serão obrigatoriamente registradas, esgotada a fase recursal, no Cadastro de Executantes de Serviços e Obras, da Secretaria Municipal de Obras e Viação (CESO/SMOV) ou no que vier a substitui-lo. 22.9 A declaração de inidoneidade é de competência do PODER CONCEDENTE, facultada a defesa da CONCESSIONÁRIA, no prazo de 10 (dez) dias, contados da abertura para vista do processo. 22.10 A recusa injustificada da ADJUDICATÁRIA em assinar o instrumento contratual, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por uma única vez, contados da convocação pela Procuradoria-Geral do Município, caracterizará o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-se a ADJUDICATÁRIA, além das multas previstas no item 22.2, à pena de impedimento temporário para licitar ou contratar com qualquer órgão da Administração Direta e Indireta do Município de Porto Alegre, pelo período de 2 (dois) anos, contados da data de notificação da decisão final. 23 DA INTERVENÇÃO E DA EXTINÇÃO DO CONTRATO

23.1 Obedecidas as disposições constantes do art. 32 e seguintes da Lei Federal nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995, o PODER CONCEDENTE poderá intervir na CONCESSÃO, com o fim de assegurar a adequação na prestação dos serviços, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais e legais pertinentes. 23.2 Extingue-se a CONCESSÃO por: a) advento do termo contratual; b) encampação; c) caducidade; d) rescisão; e) anulação; e f) falência ou extinção da empresa CONCESSIONÁRIA e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 23.3 Extinta a CONCESSÃO, retornam ao PODER CONCEDENTE todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao CONCESSIONÁRIO conforme previsto no EDITAL e estabelecido no CONTRATO. 23.4 Extinta a CONCESSÃO, haverá a imediata assunção do serviço pelo PODER CONCEDENTE, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

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23.5 A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo PODER CONCEDENTE, de todos os bens reversíveis. 23.6 Considera-se encampação a retomada do serviço pelo PODER CONCEDENTE durante o prazo da CONCESSÃO, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. 23.7 A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada pelo PODER CONCEDENTE quando:

a) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; b) a CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à CONCESSÃO; c) a CONCESSIONÁRIA paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; d) a CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; e) a CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; f) a CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do PODER CONCEDENTE no sentido de regularizar a prestação do serviço; g) ocorrer a transferência do CONTRATO ou do controle societário da CONCESSIONÁRIA, sem a prévia anuência do PODER CONCEDENTE; e h) a CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do PODER CONCEDENTE para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da CONCESSÃO, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações.

23.7.1 Fica desde logo anuída a eventual transferência do CONTRATO para sociedade

de propósito específico formada pelas mesmas empresas consorciadas que o subscreveram inicialmente, desde que mantida a proporcionalidade de suas participações. 23.8 A declaração da caducidade da CONCESSÃO deverá ser precedida da verificação da inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. 23.9 Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no item 23.7, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. 23.10 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do PODER CONCEDENTE, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. 23.11 Declarada a caducidade, não resultará para o PODER CONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da CONCESSIONÁRIA. 23.12 O CONTRATO DE CONCESSÃO poderá ser rescindido por iniciativa da CONCESSIONÁRIA, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

23.12.1 Na hipótese prevista no item 23.12, os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

23.13 O PODER CONCEDENTE poderá autorizar a assunção do controle ou a administração temporária da CONTRATADA para seus financiadores e garantidores, visando a promover sua

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reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, nos termos do art. 27-A da Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

23.13.1 Nesta hipótese, o PODER CONCEDENTE exigirá dos financiadores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, dispensando-se requisitos de capacidade técnica e econômica.

23.14 A assunção do controle ou a administração temporária não alterará as obrigações da CONTRATADA e de seus controladores para com terceiros, PODER CONCEDENTE e usuários do serviço público. 23.15 Dependerá também de autorização prévia do PODER CONCEDENTE a alteração da composição do consórcio formador da CONTRATADA ou da sociedade de propósito específico por elas constituída, observados os requisitos mínimos de contratação previstos no EDITAL e seus Anexos.

24 DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

24.1 As regras pertinentes ao equilíbrio econômico-financeiro encontram-se no Anexo VI – Minuta do Contrato.

25 DA FISCALIZAÇÃO

25.1 A fiscalização da execução do CONTRATO e dos SERVIÇOS CONCEDIDOS será realizada pelo PODER CONCEDENTE, de acordo com o exposto na legislação que disciplina a atividade. 25.2 A fiscalização de que trata este item não isenta a CONCESSIONÁRIA das responsabilidades estabelecidas pela lei e pelo CONTRATO. 25.3 O PODER CONCEDENTE através de ato executivo próprio, nomeará o gestor ou agente político responsável pela fiscalização do CONTRATO e dos termos deste EDITAL e seus Anexos. 26 DOS BENS REVERSÍVEIS

26.1 São bens reversíveis desta CONCESSÃO todos os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos (CILP) instalados pela CONCESSIONÁRIA durante a sua vigência. 27 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

27.1 As normas disciplinadoras desta LICITAÇÃO serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que a interpretação não viole a lei e não comprometa o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação. 27.2 É admitida a subconcessão, nos termos previstos no ANEXO VI – Minuta do Contrato, desde que expressamente autorizada pelo PODER CONCEDENTE. 27.3 Na hipótese de todas as LICITANTES serem inabilitadas ou de todas as PROPOSTAS serem desclassificadas, a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO poderá fixar às LICITANTES o prazo de 8 (oito) dias úteis para apresentação de nova documentação ou de outras PROPOSTAS, escoimadas das causas que motivaram a inabilitação ou desclassificação, conforme § 3º do art. 48 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações.

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27.4 O Município de Porto Alegre poderá revogar a presente LICITAÇÃO, no todo ou em parte, por interesse público, devidamente justificado, sem que caiba às LICITANTES direito à indenização, salvo em caso de dano efetivo disso resultante e na forma da lei. 27.5 O Município de Porto Alegre deverá anular a presente LICITAÇÃO, no todo ou em parte, de ofício ou por provocação, sempre que ocorrer ilegalidade. A anulação do procedimento licitatório não gera direito à indenização, salvo nos casos legais.

27.5.1 A anulação do procedimento licitatório induz à do CONTRATO. 27.6 As reuniões de abertura dos envelopes serão sempre públicas e de prévia ciência das LICITANTES. 27.7 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO reserva-se o direito de realizar o julgamento dos documentos de habilitação e das PROPOSTAS reservadamente. 27.8 Será facultado à COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO ou à autoridade superior, em qualquer fase do julgamento, promover diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, bem como solicitar aos órgãos competentes, a critério do Município de Porto Alegre, a elaboração de pareceres técnicos destinados a fundamentar a decisão. 27.9 Após a fase de habilitação não caberá desistência de PROPOSTA, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO. 27.10 Decairá do direito de impugnar o EDITAL e seus Anexos ou parte deles, a LICITANTE que não o fizer até o 2º (segundo) dia útil que anteceder à entrega dos envelopes contendo a PROPOSTA. 27.11 O acolhimento das PROPOSTAS e sua classificação final no certame licitatório não geram direito adquirido às proponentes à adjudicação dos serviços que constituem o objeto desta LICITAÇÃO. 27.12 As interessadas poderão apresentar pedido de esclarecimento, que deverá ser feito por escrito, até o 8º (oitavo) dia útil antecedente à data de entrega dos envelopes, diretamente à COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, através do e-mail [email protected]. 27.13 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO terá até o 3º (terceiro) dia útil antecedente à data da entrega dos envelopes para fazer os esclarecimentos a que se refere o item 27.12. 27.14 Os recursos ou pedidos de impugnação deverão ser feitos por escrito e entregues diretamente à COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, em dias de expediente integral na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, no horário das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h, sito à Central de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda, na Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar, sala 305, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. 27.15 Todos os recursos, impugnações e pedidos de esclarecimento serão respondidos por escrito, observados os prazos previstos no art. 41 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações. 27.16 Não sendo solicitado esclarecimento dentro do prazo estabelecido neste EDITAL e seus Anexos, pressupõe-se que os elementos fornecidos são claros e precisos para permitir a apresentação das PROPOSTAS. 27.17 Todos os atos pertinentes a esta LICITAÇÃO e passíveis de divulgação, tais como comunicações, consultas e respostas aos interessados, habilitação ou inabilitação das LICITANTES e classificação ou desclassificação das PROPOSTAS serão publicados no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA).

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27.18 Cópias deste EDITAL e seus Anexos poderão ser obtidas junto à COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO no endereço e horários que constam do item 27.14 mediante o pagamento de R$ 1,10 (um real e dez centavos) por cópia, realizado através do recolhimento de Documento de Arrecadação Municipal (DAM).

27.18.1 Os documentos constantes na parte I.D do Anexo I serão fornecidos exclusivamente em meio digital, devendo o interessado possuir dispositivo portátil de memória (pen-drive ou similar), mediante o pagamento da taxa mencionada no item acima.

27.19 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO poderá proceder a inspeções, auditorias e realizar ou determinar diligências a qualquer tempo, bem como valer-se de assessoramento técnico, para, se for o caso, esclarecer dúvidas e conferir informações e documentos oferecidos pelos LICITANTES. 27.20 O LICITANTE, sempre que solicitado, deverá disponibilizar para a COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO seus livros, registros contábeis e fiscais, quando houver necessidade de comprovação de dados para a correta avaliação, certificação e comprovação da situação financeira do LICITANTE, suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes deste EDITAL e seus Anexos. 27.21 Os usuários terão o direito de acesso e uso aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, sem qualquer custo ou despesa. 27.22 Os usuários e terceiros deverão cuidar e preservar os elementos de mobiliário urbano, incentivando o processamento de denúncias, anônimas ou não, no caso de situações de vandalismo e pichações. 27.23 As partes poderão promover eventuais alterações e aditivos no CONTRATO, desde que celebrados em comum acordo, bem como não infrinjam qualquer Lei ou Regulamento. 27.24 Fica eleito o Foro da Comarca de Porto Alegre para dirimir eventuais dúvidas ou conflitos originados pelo presente EDITAL e seus Anexos e pelo futuro CONTRATO, com a renúncia a quaisquer outros, por mais privilegiados que possam ser.

Porto Alegre, de de 2016.

José Otávio Ferreira Ferraz, Presidente da Comissão Especial de Licitação.

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ANEXO I – PROJETO BÁSICO

I.A – TERMO DE REFERÊNCIA CONCESSÃO DE SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA, COM OUTORGA ONEROSA, COMPREENDENDO A CONCEPÇÃO, A PRODUÇÃO, A INSTALAÇÃO, A CONSERVAÇÃO E A MANUTENÇÃO DE RELÓGIOS ELETRÔNICOS DIGITAIS (RED), DE MARCAÇÃO DE HORA, INDICAÇÃO DE TEMPERATURA E VEICULAÇÃO DE OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO, COM EXCLUSIVIDADE DA CONCESSIONÁRIA NA EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA, DENTRO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE E A PRODUÇÃO E A INSTALAÇÃO DE CONJUNTOS IDENTIFICADORES DE LOGRADOUROS PÚBLICOS (CILP), SEM EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA. 1. INTRODUÇÃO 1.1. Este Termo de Referência tem por objetivo fornecer informações sobre a concessão de serviço

de utilidade pública, com o uso de bem público destinado à:

1.1.1. Retirada dos 43 (quarenta e três) RED existentes no Município de Porto Alegre; 1.1.2. Concepção, produção, instalação, conservação e manutenção de 130 (cento e trinta)

RED, com exploração publicitária, nos termos deste Edital e seus Anexos; 1.1.3. Produção e instalação de 8.000 (oito mil) CILP, sem exploração publicitária, no Município

de Porto Alegre.

1.2. Este conjunto de informações objetiva prover os elementos necessários à formulação de propostas para os serviços a serem executados, na concepção, na produção, na instalação, na conservação, na manutenção e na exploração publicitária dos RED e na produção e na instalação dos CILP, objetos deste EDITAL e seus Anexos, em especial, no que se refere ao objeto, aos métodos, aos processos, aos procedimentos, às estratégias, às operações, às logísticas, às quantidades, aos tipos de serviços, bem como ao detalhamento de prazos.

1.3. Nesse contexto, entende-se que o aferimento da capacidade técnica das licitantes deve

compreender a análise e o conhecimento das condições de realização e execução dos serviços que serão objeto da licitação e, posteriormente, do contrato de concessão.

1.4. Dessa forma, a atribuição de pontos às propostas das licitantes dar-se-á conforme sua

abordagem e nível de cumprimento, em sua proposta técnica, dos tópicos abaixo, na forma e no detalhamento exigido neste Anexo.

1.5. Todas as informações que deverão constar da formulação e da apresentação da proposta

serão utilizadas e verificadas pela Comissão Especial de Licitação e/ou pelo Grupo de Trabalho do Mobiliário Urbano de Porto Alegre, na análise da exequibilidade das condições apresentadas. A Comissão Especial de Licitação poderá desclassificar a proposta, no caso de não atendimento dos termos do Edital e seus anexos, assim como de incoerências e incompatibilidade de informações.

2. DO ESCOPO DOS SERVIÇOS 2.1. Os serviços e atividades a serem desenvolvidos pela licitante a ser contratada compreenderão,

entre outras, as descritas a seguir:

a) Retirada dos 43 (quarenta e três) RED existentes no Município de Porto Alegre;

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b) Concepção dos RED – projeto arquitetônico e complementares necessários, com ênfase na qualidade do desenho e dos materiais, para garantir uma contribuição positiva ao entorno urbano e a identidade visual da cidade, e no desenvolvimento das características funcionais otimizadas, para a marcação de hora, indicação de temperatura e veiculação de outras informações de interesse público da população;

c) Produção dos RED – execução dos equipamentos de acordo com o projeto concebido,

atendendo todas as normas técnicas recomendadas e a legislação vigente, principalmente em relação a segurança e a acessibilidade.

f) Elaboração do plano geral de implantação dos RED, com vistas ao acompanhamento e

fiscalização das implantações, incluindo o plano de retirada dos equipamentos existentes; g) Mapeamento e distribuição dos RED a serem instalados, nos endereços propostos, com

sua devida localização georeferenciada;

h) Apresentação de amostra dos RED em tamanho natural para fins de aprovação do poder concedente antes da instalação.

i) Instalação do RED – Implantação dos novos equipamentos nos locais predeterminados em

consonância com o estabelecido no respectivo plano; j) Desenvolvimento do plano de conservação e manutenção dos RED composto pela

descrição das metodologias e das ações de manutenção preventiva e corretiva previstas para o período de vigência do contrato.

k) Produção dos CILP de acordo com o projeto arquitetônico fornecido pelo Poder

Concedente, conforme Anexo I.C e Anexo I.D. l) Elaboração do plano de implantação dos CILP em atendimento as diretrizes do Poder

Concedente.

m) Apresentação de amostra dos CILP em tamanho natural para fins de aprovação do poder concedente antes da instalação.

n) Instalação dos CILP em consonância com o estabelecido no respectivo plano e

fornecimento da sua devida localização georreferenciada. 3. DAS DIRETRIZES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 3.1. As Diretrizes Técnicas para os RED compõem a parte “I.B” do Anexo I deste Edital.

3.2. As especificações técnicas para os CILP compõem a parte "I.C" do Anexo I deste Edital.

3.3. Os elementos gráficos do projeto básico dos CILP compõem a parte "I.D" do Anexo I deste

Edital. 4. DAS DIRETRIZES DE IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 4.1. As Diretrizes de Implantação, de Remoção e de Conservação e Manutenção, para a

elaboração do Plano Geral de Implantação, dos Planos Específicos de Implantação e do Plano de Conservação e Manutenção, compõem o Anexo II deste Edital.

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5. DOS COMPONENTES DA PROPOSTA TÉCNICA 5.1. Projetos Executivos

5.1.1. Os PROJETOS EXECUTIVOS (arquitetônico e complementares) dos RED e dos CILP e

seus respectivos memoriais descritivos deverão ser desenvolvidos tendo como referência o estabelecido neste Anexo I.

5.1.2. Todas as partes componentes dos RED e dos CILP deverão ser desenvolvidas e dimensionadas em seus PROJETOS EXECUTIVOS próprios, contendo todas as dimensões, plantas, vistas, cortes, perspectivas, detalhamento das peças principais, fundações, instalações, equipamentos e demais detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão e avaliação de sua implantação e inserção na paisagem urbana.

5.1.3. Os PROJETOS EXECUTIVOS e os MEMORIAIS DESCRITIVOS deverão especificar os materiais utilizados, indicando suas características de qualidade, resistência e durabilidade.

5.1.4. Os PROJETOS EXECUTIVOS deverão ser desenvolvidos em 2D e em 3D, utilizando o software AutoCAD® Civil 3D® ou qualquer outro aplicativo que permita a exportação do arquivo final em formato “.pdf”. O software Sketch Up®, bem como outros programas de modelagem tridimensional poderão ser utilizados para a elaboração das maquetes eletrônicas, devendo ser entregue arquivo digital com extensão “.pdf” ou “.jpg”, para visualização em cenas que melhor representem os projetos.

5.1.5. Todos os PROJETOS EXECUTIVOS dos RED e dos CILP e seus respectivos MEMORIAIS DESCRITIVOS deverão ser elaborados e executados por profissionais legalmente habilitados no Brasil, sendo indispensável a apresentação e o registro da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), conforme o caso, devidamente preenchido, em atendimento à legislação vigente, acompanhado do respectivo comprovante de pagamento.

5.2. Plano Geral de Implantação dos RED e dos CILP

5.2.1. Deverá ser apresentado Plano Geral de Implantação, com a finalidade de definir e detalhar as quantidades de RED e CILP e, ainda, a distribuição geográfica dos RED a serem instalados em cada período de implantação, bem como descrever os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, à coleta, ao transporte e à destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes à implantação dos elementos de mobiliário urbano.

5.2.2. O Plano Geral de Implantação deverá estar de acordo com as diretrizes estabelecidas na parte “II.A” do Anexo II deste Edital.

5.2.3. Os quantitativos de RED e CILP a serem implantados em cada período deverão ser apresentados em tabela, conforme disposto na parte “III.B” do Anexo III deste Edital.

5.3. Plano de Conservação e Manutenção dos RED

5.3.1. Deverá ser apresentado Plano de Conservação e Manutenção, composto pela descrição das metodologias e das ações de manutenção preventiva e corretiva aplicadas para os RED integrantes desta LICITAÇÃO previstas para o período de vigência do CONTRATO.

5.3.2. O Plano de Conservação e Manutenção deverá estar de acordo com as diretrizes estabelecidas na parte “II.B” do Anexo II deste Edital.

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6. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA 6.1. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar os serviços objeto do contrato de CONCESSÃO

conforme os parâmetros e as rotinas estabelecidos neste EDITAL e seus Anexos, fornecendo todos os materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, em quantidade, qualidade e tecnologia adequadas e compatíveis com os termos da PROPOSTA TÉCNICA a ser apresentada.

6.2. A CONCESSIONÁRIA deverá respeitar a legislação vigente, com a observância da boa prática

técnica e das normas ambientais pertinentes à execução dos trabalhos, sendo certo que estas atividades serão de sua inteira responsabilidade e que responderá em seu próprio nome perante os órgãos fiscalizadores.

6.3. A CONCESSIONÁRIA deverá obter as devidas licenças necessárias à confecção, à instalação,

à remoção, à conservação e à manutenção dos elementos de mobiliário urbano. 6.4. Todos os procedimentos necessários, tais como solicitações, liberações, aprovações, licenças,

incluindo os custos e as despesas deles oriundos, serão de responsabilidade e risco exclusivos da CONCESSIONÁRIA.

6.5. A CONCESSIONÁRIA deverá fazer o mapeamento georreferenciado dos elementos instalados,

conforme disposto na parte “II.A” do Anexo II deste EDITAL. 6.6. A CONCESSIONÁRIA se obrigará a fornecer toda a mão de obra, mantendo o quadro de

pessoal em quantidade compatível com a execução do CONTRATO. Todo o pessoal alocado na prestação dos serviços deverá ser devidamente uniformizado e identificado.

6.7. Os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA deverão estar devidamente

identificados com nome e logotipo desta e que está a serviço do Município de Porto Alegre, em locais visíveis da parte externa e aptos a transportar, às suas expensas, todos os recursos humanos, materiais e equipamentos necessários à execução do objeto do CONTRATO.

6.8. O transporte de materiais, equipamentos e resíduos deverão ser realizados de maneira

adequada e segura, evitando-se eventuais danos a terceiros e ao meio ambiente, consoante a legislação vigente.

6.9. A CONCESSIONÁRIA deverá refazer, às suas expensas, quaisquer serviços executados em

desobediência aos padrões ou normas técnicas vigentes. O PODER CONCEDENTE se reserva o direito de solicitar, a qualquer tempo, prova do cumprimento dessas obrigações.

6.10. A CONCESSIONÁRIA deverá manter seguro de responsabilidade civil referente aos RED,

cujas condições deverão constar no CONTRATO. 6.11. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, em até 45 (quarenta e cinco) dias a contar da

ORDEM DE INÍCIO, uma AMOSTRA de RED e uma AMOSTRA de CILP, ambas em escala 1:1, para fins de avaliação por parte do PODER CONCEDENTE do emprego de materiais, cores, acabamentos e soluções técnicas adotadas no PROJETO EXECUTIVO.

6.11.1. O PODER CONCEDENTE poderá determinar ajustes caso sejam constatadas

divergências em relação aos PROJETOS EXECUTIVOS e/ou deficiências de execução durante a avaliação das AMOSTRAS.

6.11.2. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar os ajustes de que trata o item 6.11.1 no prazo

máximo de 5 (cinco) dias úteis, e novamente submetido à análise do PODER CONCEDENTE.

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6.12. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, mensalmente, sem custos ao PODER CONCEDENTE, 10% (dez por cento) das faces publicitárias dos RED instalados objetos deste EDITAL e seus Anexos, para veiculação de anúncios e informações de interesse público.

6.12.1. Os espaços publicitários de que trata o item 6.12 deverão estar distribuídos

homogeneamente nas Regiões de Gestão de Planejamento.

6.12.2. No caso dos RED com painel publicitário do tipo eletrônico, os espaços publicitários de que trata o item 6.12 deverão ser distribuídos, através de inserções com duração compatível com o tipo de informação veiculada, ao longo das 24 (vinte quatro) horas do dia.

6.12.3. Quando se tratar de informações de interesse público de caráter urgente, tais como alertas sobre o trânsito, o Poder Concedente poderá requisitar que as inserções de que trata o item 6.12.2 sejam disponibilizadas com maior frequência ao longo do período de tempo em que estiver ocorrendo o evento que motivou a informação ou o alerta.

7. DA POSSIBILIDADE DE AJUSTES FUTUROS

7.1. A cada 4 (quatro) anos os elementos de mobiliário urbano objetos deste EDITAL e seus

Anexos poderão sofrer ajustes em função de atualização tecnológica, desde que mantidas as características do projeto original e o equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

7.1.1. Qualquer alteração no equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO a que se refere o

item 7.1 deverá ser devidamente justificada conforme as regras estabelecidas no CONTRATO. 8. DO LICENCIAMENTO 8.1. As solicitações de aprovação dos Planos Específicos de Implantação de elementos de

mobiliário urbano serão realizadas através de expediente administrativo protocolado junto ao PODER CONCEDENTE.

8.1.1. O expediente administrativo de que trata o item 8.1 deverá ser instruído com a seguinte

documentação:

8.1.1.1 Requerimento a ser fornecido pelo PODER CONCEDENTE e preenchido pela CONCESSIONÁRIA;

8.1.1.2 Plano Específico de Implantação, composto de:

8.1.1.2.1 Quantidade total prevista de elementos a serem instalados no período a que fizer referência o Plano Específico de Implantação, discriminada por tipo de elemento de mobiliário urbano.

8.1.1.2.2 Localização sugerida dos RED apresentada:

a) em conjunto, sobre mapa da cidade; b) de forma individual, em planta baixa, demonstrando a compatibilidade do

elemento com os critérios de implantação e localização estabelecidos pela legislação que viger e por este EDITAL e seus Anexos.

8.1.1.2.3 Requerimentos de licenciamento ambiental de anúncios publicitários

para os RED, contendo as respectivas quantidades e localização a serem instaladas.

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8.1.1.2.4 Declaração da CONCESSIONÁRIA, indicando que realizou vistoria e

que conhece os locais para a implantação dos novos elementos.

8.1.2 Em caso de necessidade, serão solicitados informações ou documentos complementares, que deverão ser prestados pela CONCESSIONÁRIA no prazo de 15 (quinze) dias.

8.1.3 Os recursos interpostos quanto à decisão de indeferimento deverão ser realizados até 10

(dez) dias após a ciência da decisão pelo requerente.

8.2 É obrigatória a obtenção de Licença Ambiental para exposição de anúncios em elementos do mobiliário urbano.

8.2.1 O primeiro licenciamento ambiental será realizado na etapa de submissão do Plano Específico de Implantação à análise do PODER CONCEDENTE mediante:

8.2.1.1 Apresentação de requerimento de licenciamento ambiental; 8.2.1.2 Comprovação do pagamento da Taxa de Licenciamento Ambiental (TLA); 8.2.1.3 No tempo estabelecido pela legislação, deverá ser realizada a renovação do

licenciamento ambiental, incluindo a submissão da devida documentação e a quitação das taxas competentes.

8.3 A CONCESSIONÁRIA deverá cadastrar-se junto ao Cadastro de Empresas de Propaganda

(CEMPRO), nos termos da Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999 e do Decreto Municipal nº 18.097, de 3 de dezembro de 2012 e alterações posteriores.

8.3.1 O cadastro terá validade de 4 (quatro) anos e deverá ser renovado a pedido da CONCESSIONÁRIA.

8.3.2 A não renovação do cadastro implicará na impossibilidade de obter licença ambiental

para novos veículos de divulgação ou a renovação das licenças já concedidas.

8.4 O conteúdo dos anúncios publicitários deverá seguir os termos estabelecidos pela legislação que viger.

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I.B – DIRETRIZES TÉCNICAS PARA OS RED 1. CONCEPÇÃO GERAL DOS RED

1.1. Os projetos dos RED deverão atender as condições conceituais abaixo descritas, de forma

clara e objetiva, como parte da Proposta Técnica:

1.1.1. Em função da complexidade urbana da Cidade de Porto Alegre, o projeto arquitetônico dos RED deve integrar-se, harmonicamente, à paisagem urbana e suas variações, adequando-se ao contexto e às várias linguagens que a compõem, sem perder a adequada identificação do equipamento por parte dos usuários.

1.1.2. Melhorar o padrão de qualidade dos elementos de mobiliário urbano instalados no

município de Porto Alegre, agregando valor à paisagem urbana. 1.1.3. Observar as normas vigentes, relativas à livre circulação dos transeuntes pelas faixas

localizadas nos passeios públicos, respeitando as dimensões e características dos referidos passeios.

1.1.4. Atender aos princípios de ergonomia e a acessibilidade dos usuários. 1.1.5. Proporcionar aos usuários marcação da hora sincronizada, indicação da temperatura

do local do equipamento e veiculação de outras informações de interesse público. 1.1.6. Permitir a alocação de espaços publicitários, de forma harmônica e compatível com

as demais características do equipamento de mobiliário urbano. 1.1.7. Atender aos princípios gerais de sustentabilidade. 1.1.8. Atender e arcar, quando necessário, com as necessidades de infraestrutura básicas

nos locais de instalação dos equipamentos, tais como sistemas elétricos, de comunicação e outros.

1.1.9. Os RED a serem instalados deverão ser compostos, cada um, por uma estrutura

autoportante e um mostrador com duas faces na condição back-to-back, formando um conjunto denominado equipamento.

1.1.10. Cada face do mostrador deverá dispor de um painel informativo de mensagens

variáveis, reservado à marcação sincronizada de hora e indicação de temperatura local, e de um painel publicitário, destinado à exploração publicitária e veiculação de informações de interesse público municipal.

1.1.11. A altura máxima do equipamento será de 5,50 m (cinco vírgula cinquenta metros) e as suas dimensões devem ser adequadas, de modo a garantir a estabilidade do elemento.

1.1.12. A distância mínima entre o mostrador e o nível do solo será de 2,6 m (dois vírgula sessenta metros).

1.1.13. O tamanho máximo da área visível do painel publicitário será de 2m² (dois metros

quadrados), por face, não podendo exceder as dimensões máximas de 2,00 m (dois metros) na altura e 1,50 m (um metro e meio) na largura.

1.1.14. O tamanho máximo da área visível do painel informativo será de 0,75m² (zero vírgula

setenta e cinco metros quadrados), por face. A altura máxima será de 0,50 m (zero vírgula cinquenta metros) e a largura máxima será de 1,50 m (um vírgula cinquenta metro).

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1.1.15. O tamanho mínimo da área visível de exibição do painel informativo será de 0,40m² (zero vírgula quarenta metros quadrados) por face.

1.1.16. Os materiais a serem empregados na fabricação dos RED deverão atender a

condições do projeto, particularmente quanto à resistência adequada à sua utilização, devendo ser apresentado, quando do início da vigência do contrato, testes e ensaios adequados e suficientes ao atendimento das normas e legislação vigente.

1.1.17. Os materiais e acabamentos a serem utilizados na fabricação dos RED não devem

projetar estilhaços em caso de acidente, assim como não devem possuir arestas vivas nem pontiagudas. Os materiais a serem utilizados nos equipamentos deverão contemplar tratamento anticorrosivo e acabamento com durabilidade compatível.

1.1.18. O RED deverá ser fixado ao solo através de fundação não aparente com dimensões e

materiais adequados que garantam a estabilidade do elemento.

1.1.19. Na concepção das soluções de recursos tecnológicos, nos casos em que forem aplicados, os informativos e mídia eletrônica dos relógios, deverão considerar, no mínimo, facilidades de informação, por mídia eletrônica, estando o atendimento de tais condições, expresso de forma clara e objetiva na proposta da Licitante, como parte do projeto.

1.1.20. No caso de utilização de painéis digitais para exploração publicitária e veiculação de

outras informações de interesse público, a licitante, obrigatoriamente, deverá prever as soluções de monitoramento dos dispositivos, aplicativo de distribuição de conteúdo e distribuição de software.

1.1.21. Os equipamentos deverão estar preparados para receber câmeras de

monitoramento, com cobertura de 360º graus do entorno de sua instalação, de forma integrada, sem interferir no design do equipamento. O equipamento deverá estar preparado e configurado para receber alimentação elétrica e transmitir dados e imagens, sem interferência, também, no design do equipamento.

2. MOSTRADOR DOS PAINÉIS INFORMATIVOS E PAINÉIS PUBLICITÁRIOS

2.1. O mostrador dos painéis informativos e painéis publicitários deverá ser autoportante, confeccionado, preferencialmente, em estrutura metálica, com tratamento anticorrosivo e resistente a intempéries.

2.2. O fechamento do citado mostrador, a ser colocado diante do anúncio publicitário e do painel informativo, deverá ser confeccionado em material transparente que não projete estilhaços em caso de acidente.

2.3. O mostrador dos painéis informativos e painéis publicitários deverá possuir dimensões adequadas que garantam a estabilidade do equipamento.

3. INSTALAÇÕES

3.1. As instalações elétricas deverão contar com proteção adequada à carga instalada e aos padrões exigidos pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE);

3.2. O RED deverá possuir aterramento próprio e atender aos padrões exigidos pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE);

3.3. Todas as alimentações para as instalações necessárias ao perfeito funcionamento dos RED deverão ser subterrâneas, incluindo as referentes aos serviços adicionais. Poderá ser utilizado elemento auxiliar no caso da ligação à rede de energia elétrica.

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4. PAINÉIS PUBLICITÁRIOS

4.1. O painel publicitário poderá empregar papel, material vinílico, LCD (Tela de Cristal Líquido),

tela de plasma, LED (Diodo Emissor de Luz) ou outra tecnologia, mecanismo ou material adequado. Em qualquer hipótese, deverá ser garantida a visibilidade e a qualidade da imagem.

4.2. A licitante poderá optar pelas tecnologias acima citadas, sendo que estas deverão atender

ao especificado neste documento, descrevendo em sua proposta técnica as tecnologias de exibição publicitária propostas.

4.3. No mínimo, em 10% (dez por cento) das faces dos RED, obrigatoriamente, deverá ser

empregada tecnologia de LCD (Tela de Cristal Líquido), tela de plasma, LED (Diodo Emissor de Luz) ou similar.

4.4. Para o caso de utilização de tecnologia digital, a luminosidade deverá ser de, no mínimo,

4.000 (quatro mil) nit, por toda a vida útil do painel. A licitante deverá descrever, em sua proposta técnica, as tecnologias de exibição publicitária propostas.

4.5. Somente poderão conter exploração publicitária os equipamentos em operação regular

quanto à prestação de informações de hora e temperatura. 4.6. Somente poderão ser veiculadas mensagens que não tenham conteúdo que possam atentar

contra a segurança, afetar a saúde, a moral e os bons costumes da população. 4.7. Não será permitida a divulgação de vídeos e/ou de imagens que simulem movimento no

espaço de exploração publicitária. A eventual exibição de conteúdo com variação periódica deverá respeitar as normas e legislação vigentes.

5. PAINÉIS INFORMATIVOS

5.1. O painel informativo de hora e temperatura deverá seguir as seguintes premissas, requisitos e

especificações técnicas mínimas: 5.1.1. Deverá utilizar painel gráfico de LED (Diodos Emissores de Luz), devidamente

certificado pelo fabricante; 5.1.2. Deverá ser capaz de difundir as informações com uma luminosidade adequada durante

toda a vida útil do painel; 5.1.3. Deverá disponibilizar informação remota de falhas e condições de funcionamento do

painel, por meio de mecanismo de supervisão intrínseco ao sistema; 5.1.4. Deverá ser projetado e fabricado para operação contínua e funcionar efetivamente

durante as 24h (vinte e quatro horas) por dia; 5.1.5. Deverá ser projetado e fabricado para instalação em ambiente externo, junto às vias de

tráfego intenso, expostos às intempéries, insolação direta, chuva, poeira e vibração; 5.1.6. Deverá suportar e manter a operação normal na faixa de temperatura ambiente,

variando de -10ºC (dez graus Celsius negativos) a 50ºC (cinquenta graus Celsius);As informações deverão ser perfeitamente visíveis, tanto de dia, quanto à noite, mesmo sob luz solar direta, e deverá ter um circuito para ajuste automático de brilho, para cada face do painel;

5.1.7. A intensidade de luz dos painéis não poderá causar ofuscamento ou desconforto à

população;

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5.1.8. O sistema deverá possibilitar a exposição de todos os caracteres da língua portuguesa e

demais caracteres necessários para veiculação das informações, preferencialmente, em tamanhos variáveis;

5.1.9. O sistema deverá possibilitar a atualização automática das mensagens de hora e

temperatura; 5.1.10. O painel informativo deverá ter tecnologia que permita o ajuste de início ou término do

horário de verão, em tempo real.

5.2. A licitante deverá apresentar certificação técnica dos materiais e elementos utilizados na fabricação do painel informativo de hora e temperatura, fornecida por entidade de direito público ou privado, para a comprovação do atendimento das exigências técnicas mínimas.

5.3. Caso forem utilizados fornecedores de conexão à internet do tipo Wi-fi, estes deverão ficar a

cargo e por conta da Concessionária, pelo tempo de duração do contrato. Os equipamentos deverão ter alta confiabilidade, com alto MTBF (tempo médio entre falhas), bem como deverão ser concebidos com os mais baixos valores de MTTR (tempo médio para restauração de falhas), para minimizar o tempo de trabalhos técnicos nas vias, em casos de eventuais falhas.

6. SERVIÇO(S) ADICIONAL(IS):

6.1. O(s) serviço(s) adicional(is), se houver, será(ão) oferecido(s) sem custos para o PODER CONCEDENTE e nem cobrança aos usuários.

6.2. Os serviços adicionais permitidos nos RED são:

a) Monitoramento por Câmeras; b) Conexão à internet tipo Wi-fi.

6.3. O serviço adicional de monitoramento por câmeras, se houver, deverá:

a) ser instalado de forma integrada ao design do RED; b) possuir abrangência de 360º (trezentos e sessenta graus) do entorno de sua instalação; c) estar configurado para receber e transmitir dados e imagens, sem interferências; d) ser disponibilizado para controle e operação do Centro Integrado de Comando de Porto

Alegre (CEIC).

6.4. O serviço de conexão à internet tipo Wi-fi, se houver, deverá:

a) disponibilizar a conexão à internet para acesso dos usuários;

b) ser compatível com os principais sistemas operacionais (IOS, Android e Windows) para utilização através de celulares, tablets e notebooks;

c) possuir modem de alta sensibilidade e alcance com antena externa e com filtro para falsos sinais.

d) permitir que os conteúdos sejam atualizados automaticamente;

e) permitir o gerenciamento da conexão à internet gratuita, contabilizando quantidades de acessos, tempo de conexão, websites visitados etc.

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f) permitir a restrição de acesso a conteúdos indevidos;

g) ter alta confiabilidade para minimizar o tempo de trabalhos técnicos nas vias, em casos de eventuais falhas.

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I.C – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA OS CILP

1. CONJUNTOS IDENTIFICADORES DE LOGRADOURO PÚBLICO (CILP)

1.1. Os CILP são compostos de uma fundação, um poste, duas placas toponímicas de identificação

visual de face dupla e uma placa toponímica de identificação tátil com dupla informação;

1.2. As dimensões dos CILP e de suas partes componentes estão definidas na parte “I.D” deste Anexo I.

2. Partes Componentes dos CILP 2.1. Fundação

2.1.1. O poste do CILP deverá ser fixado ao solo através de fundação com dimensões adequadas que garantam a estabilidade do elemento conforme projeto estrutural a ser desenvolvido pela LICITANTE.

2.1.2. Fundações com seção circular devem conter travas com função anti-giro para o bloco. 2.1.3. A fundação não poderá estar aparente.

2.2. Poste

2.2.1. O poste do CILP deverá ser autoportante, confeccionado em tubo metálico, com tratamento anticorrosivo e resistente a intempéries com tamponamento na parte superior, tendo dimensões adequadas de modo a garantir a estabilidade do elemento, conforme projeto estrutural a ser desenvolvido pela LICITANTE.

2.3. Placas Toponímicas de Identificação Visual

2.3.1. As placas toponímicas de identificação visual deverão ter face dupla. 2.3.2. O substrato das placas toponímicas de identificação visual deverá ser confeccionado em

material com acabamento superficial liso, resistente ao fogo, sendo preferencialmente autoextinguível, resistente a intempéries, umidade, manchas, mofo, raios ultravioleta (UV) e oxidação, com espessura mínima de 2,5mm (dois vírgula cinco milímetros), na cor Azul referência 5PB2/8 do sistema Munsell ou RAL 5017 ou similar.

2.3.3. As placas toponímicas de identificação visual deverão ter característica autoportante,

sem reforço por dobras perimetrais, e ter boa capacidade de adesivação de películas refletivas, dupla face ou impressão serigráfica. Os cantos visíveis das placas deverão ser arredondados e com raio de curvatura igual a 1cm (um centímetro).

2.3.4. As legendas de conteúdo informativo das placas toponímicas de identificação visual

deverão ser confeccionadas, preferencialmente, em película vinílica autoadesiva calandrada refletiva na cor branco, resistente a intempéries, umidade, manchas, mofo e raios UV.

2.3.5. Cada placa toponímica de identificação visual terá área útil de 0,195m² (zero vírgula

cento e noventa e cinco metro quadrado), conforme a parte “I.D” deste Anexo I. 2.3.6. As placas toponímicas de identificação visual serão afixadas no poste do CILP, a partir

de uma das extremidades laterais, aparafusadas em suporte apropriado, conforme a parte “I.D” deste Anexo I.

2.4. Conteúdo Informativo

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2.4.1. Nas placas toponímicas de identificação visual o mesmo conteúdo informativo deverá ser colocado nas duas faces.

2.4.2. O conteúdo informativo nas placas será disposto excentricamente, devido à forma de

fixação da placa no poste do CILP. 2.4.3. Para melhor visualização os conteúdos informativos serão dispostos em dois formatos,

de acordo com a largura do perfil da via:

2.4.3.1. Formato 1:

2.4.3.1.1. As placas toponímicas de identificação visual com conteúdo informativo no Formato 1 destinam-se à identificação dos logradouros com perfis viários iguais ou superiores a 20m (vinte metros) ou a critério do PODER CONCEDENTE.

2.4.3.1.2. O conteúdo das placas no Formato 1 deverá seguir as dimensões

definidas na parte “I.D” deste Anexo I e será composto de:

a) Nome reduzido do logradouro; b) Categoria da via; c) Nome completo do logradouro; d) Denominações anteriores, a critério do PODER CONCEDENTE; e) Breve referência acerca da denominação do logradouro; f) Código de Endereçamento Postal (CEP); g) Numeração predial na quadra.

2.4.3.2. Formato 2:

2.4.3.2.1. As placas toponímicas de identificação visual com conteúdo informativo no Formato 2 destinam-se à identificação dos logradouros com perfis viários inferiores a 20m (vinte metros) ou a critério do PODER CONCEDENTE.

2.4.3.2.2. O conteúdo das placas no Formato 2 deverá seguir as dimensões

definidas na parte “I.D” deste Anexo I e será composto de:

a) Categoria da via; b) Nome completo do logradouro; c) Denominações anteriores, a critério do PODER CONCEDENTE; d) Breve referência acerca da denominação do logradouro; e) Código de Endereçamento Postal (CEP); f) Numeração predial na quadra.

2.4.3.3. A categoria da via deverá ser abreviada nas placas com conteúdo informativo no Formato 1.

2.4.3.4. A categoria da via não poderá ser abreviada nas placas com conteúdo

informativo no Formato 2. 2.4.3.5. Quanto aos nomes completos de logradouros, em caso de pronomes de

tratamento, indicação de patente ou título, deverão ser utilizadas abreviações, observadas as normas oficiais.

2.4.3.6. A breve referência acerca da denominação do logradouro consistirá em

informações relativas a pessoa, fato histórico, fato geográfico ou outro reconhecido pela comunidade.

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2.4.3.7. A numeração predial na quadra deverá ser composta com o primeiro e o último números prediais da quadra, dispostos no mesmo sentido, crescente ou decrescente, em que ocorrem na quadra.

2.4.3.8. O conteúdo informativo das placas toponímicas será fornecido pelo PODER

CONCEDENTE. 2.4.3.9. O tipo e as dimensões das fontes utilizadas nas placas toponímicas de

identificação visual devem seguir o estabelecido na norma ABNT NBR 9050:15, devendo ser considerada a altura da caixa alta para efeito de dimensionamento, de tal forma que a distância de visualização mínima por parte dos pedestres e dos condutores de veículos esteja de acordo com os quadros 1 e 2.

2.4.3.10. A fonte utilizada deverá ser Helvética, Frutiger, Univers ou Clearview. A fonte

escolhida pela CONCESSIONÁRIA deverá ser a mesma aplicada em todo o conteúdo informativo e em todas as placas toponímicas de identificação visual.

Quadro 1: Exemplo de relação do conteúdo informativo da placa toponímica de identificação visual Formato 1 com a sua respectiva distância de visualização.

Tipo de Conteúdo Conteúdo Escrito na Placa Distância de Visualização

Nome reduzido da via Borges 16 metros

Categoria e nome completo da via

Avenida Borges de Medeiros 6 metros

Denominações anteriores Antigos Bc. Do Poço e Rua Gen. Paranhos 2 metros

Breve descrição acerca do nome da via

Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961). Advogado e político riograndense. Presidente do

Estado do RS por 25 anos. 2 metros

Código de Endereçamento Postal

CEP 90000-000 2 metros

Numeração da quadra 244 a 150 8 metros

Quadro 2: Exemplo de relação do conteúdo informativo da placa toponímica de identificação visual Formato 2 com a sua respectiva distância de visualização.

Tipo de Conteúdo Conteúdo Escrito na Placa Distância de Visualização

Categoria da via Avenida 4 metros

Nome completo da via Dr. João Simplício Alves de Carvalho 10 metros

Denominações anteriores

Antiga Av. B Vila Ipiranga 2 metros

Breve descrição a cerca do nome da via

Engenheiro e político, um dos idealizadores da Escola de Engenharia de Porto Alegre.

2 metros

Código de Endereçamento Postal

CEP 90000-000 2 metros

Numeração da quadra 900 a 1000 8 metros

2.5. Placas Toponímicas de Identificação Tátil:

2.5.1. As placas toponímicas de identificação tátil deverão ter face única. 2.5.2. As placas toponímicas de identificação tátil deverão ser confeccionadas em material

resistente que garanta a perfeita leitura tátil da linguagem braile, aceitando-se o uso de metal, alumínio, resinas, adesivos vinílicos, borrachas, látex ou similares.

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2.5.3. As placas toponímicas de identificação tátil deverão ter cor Amarelo, na tonalidade RAL 1023 ou similar.

2.5.4. As placas toponímicas de identificação tátil não poderão conter saliências com volume

significativo que ofereça algum risco aos transeuntes. 2.5.5. As placas toponímicas de identificação tátil deverão ser afixadas diretamente na

superfície do poste de acordo com o indicado na parte “I.D” deste Anexo I. 2.5.6. As dimensões e as distâncias a serem observadas para as placas toponímicas de

identificação tátil estão definidas na parte “I.D” deste Anexo I. 2.5.7. O conteúdo informativo das placas toponímicas de identificação tátil deverá ser em

linguagem braile, obedecendo aos regramentos específicos pertinentes constantes na norma ABNT NBR 9050:15.

2.5.8. As placas toponímicas de identificação tátil serão com informação dupla, contendo as

categorias das vias (podendo ser abreviado) junto aos nomes completos dos logradouros que identifica e as numerações das quadras correspondentes, seguindo os critérios constantes nos itens 2.4.3.5 e 2.4.3.7.

2.5.9. As dimensões e a distribuição das informações nas placas táteis estão definidas na parte

“I.D” deste Anexo I.

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I.D – ELEMENTOS GRÁFICOS DOS CILP

1. As informações constantes nesta parte deste Anexo estão dispostas da seguinte forma:

a) Prancha 1/1 – CILP: Implantação, Plantas Baixas, Cortes, Elevações e Detalhamento;

2. O conteúdo desta parte deste anexo será disponibilizado apenas em meio digital.

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ANEXO II – DIRETRIZES

II.A – DIRETRIZES DE IMPLANTAÇÃO

1. A implantação dos elementos de mobiliário urbano deverá seguir o disposto na legislação que estiver vigente e nas regras estabelecidas por este EDITAL e seus Anexos.

2. Constituem premissas e diretrizes gerais para a implantação dos elementos de mobiliário urbano: a) instalar os elementos em locais de interesse e utilidade pública;

b) promover condições de conforto e segurança para os usuários;

c) proporcionar informações aos usuários;

d) recuperar, quando possível e necessário, as condições ambientais nas áreas de

influência dos elementos, observando a legislação aplicável;

e) atender e arcar, quando couber, com as necessidades básicas de infraestrutura nos locais de instalação dos elementos, tais como sistemas elétricos e de comunicação;

f) minimizar a interferência de obras e serviços de implantação dos elementos de mobiliário urbano com os diversos sistemas do meio urbano.

3. As LICITANTES deverão apresentar um Plano Geral de Implantação, informando:

3.1. A quantidade de RED e CILP a serem instalados a cada ano, seguindo o disposto na tabela 1,

constante na parte “III.B” do Anexo III; 3.2. As quantidades dos RED distribuídos em cada uma das Regiões de Gestão de Planejamento,

de acordo com o disposto na tabela 3, constante na parte “III.B” do Anexo III; 3.3. A metodologia de implantação dos elementos de mobiliário urbano, que deverá priorizar:

a) Segurança; b) Utilização do menor espaço possível das áreas de passeio e via pública; c) Menor tempo possível necessário à realização dos serviços; d) Sustentabilidade; e) Carga e transporte adequados; f) Adequação à legislação que estiver em vigor. g) os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, coleta, transporte e

destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes à implantação dos elementos de mobiliário urbano.

3.4. O primeiro ano de implantação começará, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias após a

ORDEM DE INÍCIO. 3.5. O Plano Geral de Implantação deverá respeitar as seguintes diretrizes:

3.5.1 Quanto aos Conjuntos Identificadores de Logradouro Público (CILP):

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a) Do primeiro ano de implantação até o término do quinto ano de implantação deverão ser implantados a cada ano, no mínimo, 880 (oitocentos e oitenta) CILP;

b) A partir do sexto ano até o término do vigésimo ano de implantação deverão ser

implantados, a cada ano, no mínimo 120 (cento e vinte) e no máximo 240 (duzentos e quarenta) CILP;

c) A totalidade de CILP previstos neste Edital e seus Anexos deverá ser implantada até

o término do período de 20 (vinte) anos.

3.5.2 Quanto aos Relógios Eletrônicos Digitais (RED):

a) Até o término do primeiro ano de implantação deverão estar instalados, no mínimo, 66 (sessenta e seis) RED;

b) Até o término do segundo ano de implantação deverão estar instalados, no mínimo,

mais 32 (trinta e dois) RED; c) A totalidade dos RED previstos neste Edital e seus Anexos deverá ser implantada até

o término terceiro ano de implantação.

d) Nas quantidades estabelecidas nas alíneas “a”, “b” e “c”, deverá ser garantida a

proporcionalidade dos RED com painel publicitário do tipo eletrônico, de acordo com os percentuais constantes na proposta da LICITANTE.

e) Nas quantidades estabelecidas nas alíneas “a”, “b” e “c”, deverá ser garantida a proporcionalidade dos RED com serviços adicionais de monitoramento por câmeras e de conexão à internet tipo Wi-fi, se houver, de acordo com os percentuais constantes na proposta da LICITANTE.

3.5.3 No primeiro semestre de cada ano deverá ser implantado, no mínimo, 50% (cinquenta

por cento) da quantidade de RED e CILP proposta pela LICITANTE para aquele ano.

3.6 A distribuição geográfica dos RED terá como referência as Regiões de Gestão de Planejamento conforme indicado na parte II.D deste Anexo II.

3.7 Em cada uma das Regiões de Gestão do Planejamento deverão ser instalados, no mínimo, 5

(cinco) e, no máximo, 25 (vinte e cinco) RED. 3.8 Os CILP serão distribuídos geograficamente independente da Região de Gestão de

Planejamento e conforme determinação do PODER CONCEDENTE. 3.9 As quantidades, parciais e totais, e os respectivos prazos para instalação dos mencionados

elementos de mobiliário urbano expressos na proposta da LICITANTE vencedora constarão como parte integrante do CONTRATO DE CONCESSÃO.

3.10 Ao longo da vigência do CONTRATO, se for do interesse público, os quantitativos dos RED por

Região de Gestão de Planejamento previstos no Plano Geral de Implantação poderão ser revistos, observado o disposto no item 3.7.

3.11 O Poder Concedente sugere 50 (cinquenta) locais para implantação dos RED conforme o

Anexo II.F.

3.12 Os outros 80 (oitenta) locais para a instalação dos RED deverão ser sugeridos pela Licitante de

acordo com os itens 3.6 e 3.7 e submetidos à aprovação do Poder Concedente.

3.13 A Concessionária poderá solicitar a alteração dos locais relativos ao item 3.11 mediante

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fundamentação e desde que mantidas as quantidades mínimas e máximas de RED em cada Região de Gestão do Planejamento, o que será avaliado pelo Poder Concedente.

3.14 Ao longo da vigência do CONTRATO, se for do interesse público, os quantitativos de instalação

dos RED por Região de Gestão de Planejamento previstos no Plano Geral de Implantação poderão ser revistos.

4 Da implantação dos elementos de mobiliário urbano:

4.1 A implantação dos RED e CILP deverá ser realizada pela CONCESSIONÁRIA e observará três

fases: Plano Específico de Implantação; Implantação; e Relatório de Implantação.

4.1.1 Do Plano Específico de Implantação:

4.1.1.1 A CONCESSIONÁRIA, observado o disposto no Plano Geral de Implantação, deverá elaborar Planos Específicos de Implantação a serem submetidos à análise e à aprovação do PODER CONCEDENTE.

4.1.1.2 Cada Plano Específico de Implantação fará referência a um lote de elementos

de mobiliário urbano a serem instalados no período definido no Plano Geral de Implantação.

4.1.1.3 O primeiro Plano Específico de Implantação deverá ser submetido ao Poder Concedente em até 45 (quarenta e cinco) dias após a Ordem de Início.

4.1.1.4 Comporá cada Plano Específico de Implantação:

a) Quantidade total prevista de elementos a serem instalados no período. b) Localização dos RED apresentada:

a) em conjunto, sobre mapa da cidade; b) de forma individual, em planta baixa, demonstrando a

compatibilidade do elemento com os critérios de implantação e localização estabelecidos pela legislação que viger e por este EDITAL e seus Anexos.

c) Requerimentos de licenciamento ambiental de anúncios publicitários nos

RED. d) Declaração da CONCESSIONÁRIA, indicando que realizou vistoria e que

conhece os locais para a implantação dos novos elementos.

4.1.1.5 Quanto aos CILP, caberá ao PODER CONCEDENTE a definição dos locais a serem instalados, conforme a quantidade informada pela CONCESSIONÁRIA no Plano Específico de Implantação.

4.1.1.6 Na definição da localização, seja por parte da CONCESSIONÁRIA, como do

PODER CONCEDENTE, deverão ser seguidos os critérios e as regras dispostos na legislação que viger e no estabelecido por este EDITAL e seus Anexos, sendo também consideradas as infraestruturas e as interferências existentes, incluindo os seguintes elementos:

a) Bocas de lobo e outras instalações de captação de águas pluviais; b) Galerias e redes de águas pluviais;

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c) Redes de saneamento; d) Redes e postes de energia elétrica e iluminação de vias públicas; e) Equipamentos de sinalização viária e elementos verticais diversos; f) Vegetação, árvores, jardins, floreiras, canteiros e similares; g) Cercas, muros, contenções e outros elementos de divisas; h) Sistema viário e seus complementos; i) Interferências de caráter arqueológico; j) Restrições urbanísticas; k) Fundações existentes; l) Interferências em fundações.

4.1.1.7 O PODER CONCEDENTE, após a análise do Plano Específico de Implantação,

poderá exigir correções e alterar localizações de RED através de parecer. 4.1.1.8 Ocorrendo o disposto no item 4.1.1.7 deste Anexo, a CONCESSIONÁRIA

deverá fazer as adequações devidas e submeter o Plano Específico de Implantação corrigido ao PODER CONCEDENTE, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.

4.1.1.9 Não havendo óbice no Plano Específico de Implantação proposto, o PODER

CONCEDENTE emitirá parecer favorável. 4.1.1.10 Deverá a CONCESSIONÁRIA efetuar a emissão dos Documentos de

Arrecadação Municipal (DAM) para o pagamento das Taxas de Licenciamento Ambiental (TLA) e apresentar ao PODER CONCEDENTE a comprovação de pagamento.

4.1.1.11 Havendo parecer favorável do Plano Específico de Implantação, conforme

disposto no item 4.1.1.8, e tendo sido apresentada a comprovação de pagamento das TLA, conforme estabelecido pelo item 4.1.1.10, deverão ser expedidas por parte do PODER CONCEDENTE as Licenças Ambientais e a ORDEM DE IMPLANTAÇÃO referentes aos elementos e anúncios publicitários que compõem o lote, respectivamente.

4.1.2 Da Implantação:

4.1.2.1 A CONCESSIONÁRIA terá o prazo de 60 (sessenta) dias a contar da

expedição da ORDEM DE IMPLANTAÇÃO de um determinado lote para instalar todos os elementos que o compõem e para apresentar o Relatório de Implantação ao PODER CONCEDENTE, objeto do item 4.1.3 deste Anexo.

4.1.2.2 Obrigatoriamente, o primeiro Plano Específico de Implantação deverá ser composto por, no mínimo, 10 (dez) RED e 100 (cem) CILP, sendo que pelo menos 2 (dois) RED deverá(ão) possuir painel publicitário do tipo eletrônico, e os mesmos deverão ser implantados no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da Ordem de Implantação.

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4.1.2.3 Para implantação dos elementos de mobiliário urbano, a CONCESSIONÁRIA deverá respeitar a metodologia elaborada na fase de LICITAÇÃO.

4.1.2.4 Cada instalação de elemento de mobiliário urbano deverá ser precedida e

sucedida da devida organização e limpeza dos locais de trabalho, como forma de minimizar possíveis e indesejáveis interferências no sistema viário e nos passeios públicos.

4.1.2.5 Na implantação dos elementos de mobiliário urbano deverão ser consideradas

as infraestruturas e as interferências existentes, incluindo os elementos citados nas alíneas de “a” a “l” do item 4.1.1.5.

4.1.2.6 Durante a execução dos serviços de implantação dos elementos de mobiliário

urbano:

a) a calçada deverá ser sinalizada e a área deverá ser protegida, evitando incômodos aos transeuntes e ao trânsito de veículos;

b) os funcionários da CONCESSIONÁRIA deverão estar identificados por meio de crachás, bem como caracterizados por uniforme apropriado, com identificação clara e legível da CONCESSIONÁRIA;

c) os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA deverão estar devidamente identificados.

4.1.2.7 A implantação dos elementos de mobiliário urbano deverá ser executada por

equipes especializadas, sob a supervisão geral de um profissional com a competente habilitação, suficientes para a execução de serviços de instalação civil, mecânica, elétrica, eletrônica, hidráulica, entre outros, conforme o caso.

4.1.3 Do Relatório de Implantação:

4.1.3.1 Dentro do prazo de implantação de cada lote de elementos de mobiliário urbano, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, à análise do PODER CONCEDENTE, Relatório de Implantação, contendo:

4.1.3.1.1 quantidade total de elementos de mobiliário urbano instalados,

discriminada por tipo de elemento; 4.1.3.1.2 localização dos elementos de mobiliário urbano instalados:

a) em conjunto, sobre mapa da cidade;

b) em conjunto, sobre mapa do bairro;

c) individualmente, em planta baixa.

4.1.3.1.3 registro fotográfico, demonstrando:

a) situação anterior à instalação de cada elemento; b) situação posterior à instalação de cada elemento;

4.1.3.1.4 arquivo digital contendo as informações de georreferenciamento de

cada um dos elementos de mobiliário urbano instalados, devendo seguir as orientações, conforme o Decreto Municipal nº 18.315, de 11 de junho de 2013:

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a) Sistema Cartográfico de Referência de Porto Alegre (SCR-POA);

b) Sistema Geodésico de Referência (SGR): SIRGAS2000;

c) Datum altimétrico: Marégrafo de Imbituba/SC;

d) Projeção Cartográfica TM-POA (Transversal de Mercator para Porto Alegre) com os seguintes parâmetros:

e) Meridiano Central (MC): 51° O;

f) Fator de escala sobre o MC: K0 = 0,999995;

g) Latitude de origem: 0° (Linha do Equador);

h) Falso Leste: 300.000m;

i) Falso Norte: 5.000.000m.

4.1.3.2 Os itens 4.1.3.1.1 a 4.1.3.1.3 deverão ser entregues em meio físico e em meio digital.

5 Dos critérios de localização: 5.1 Deverão ser seguidos como critérios de localização dos elementos de mobiliário urbano os

dispostos na legislação que viger e no estabelecido por este EDITAL e seus Anexos. 5.2 Havendo casos omissos, a definição caberá ao PODER CONCEDENTE. 5.3 Critérios gerais de localização dos elementos de mobiliário urbano:

5.3.1 Qualquer elemento do mobiliário urbano deverá estar em harmonia com a paisagem do local, não podendo prejudicar a percepção visual dos espaços abertos de configuração especial como praças, visuais urbanas significativas, espaços públicos de configuração marcantes e das edificações tombadas ou inventariadas como patrimônio cultural;

5.3.2 Não poderão comprometer o acesso às faixas de segurança para pedestres; 5.3.3 Não poderão estar localizados diante de acessos de emergência; 5.3.4 Não poderão ser instalados sobre o leito de vias públicas; 5.3.5 Não poderão estar fixados em passeios que não permitam uma faixa de circulação livre

para pedestres mínima de 1,50m (um vírgula cinquenta metro); 5.3.6 Em áreas de calçadões, não poderão estar localizados de modo que impeçam o fluxo

de veículos de emergência, como bombeiros, polícia, ambulâncias, devendo ser mantida nos passeios uma faixa livre de 4,00m (quatro metros) de largura e 4,50m (quatro vírgula cinquenta metros) de altura para passagem;

5.3.7 Não poderão ser instalados em locais que comprometam ou interfiram nos pontos de

inspeção e manutenção das redes subterrâneas de infraestrutura urbana, considerando como parâmetro uma distância de 2,00m (dois metros);

5.3.8 Não poderão ser instalados em locais que possam constituir obstáculo físico-visual que

interfira no ângulo de visão dos motoristas, principalmente nos cruzamentos das vias;

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5.3.9 Em casos de calçadões, rótulas e canteiros, deverão localizar-se a uma distância mínima de 0,40m (zero vírgula quarenta metro) em relação ao meio-fio;

5.3.10 Nos demais casos, deverão localizar-se a 0,40m (zero vírgula quarenta metro) do meio-

fio das vias públicas a partir da face externa do elemento.

5.4 Critérios de localização dos Relógios Eletrônicos Digitais (RED):

5.4.1 Os RED não poderão ser implantados em passeios com largura inferior a 4,00m (quatro metros);

5.4.2 Os RED deverão preservar uma distância mínima de:

a) 7,00m (sete metros) em relação às esquinas, definidas pelo ponto de encontro dos alinhamentos dos lotes das faces de quadras que as compõem;

b) 3,00m (três metros) em relação a faixas de travessia para pedestres;

c) 3,00m (três metros) em relação aos demais elementos do mobiliário urbano.

5.5 Critérios de localização dos Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos (CILP):

5.5.1 Os CILP serão implantados nas esquinas dos logradouros oficiais do Município de Porto Alegre, conforme segue:

a) o poste deverá ser implantado a 0,40m (zero vírgula quarenta metro) do meio-fio,

posicionado de forma centralizada em relação à curvatura do mesmo.

b) deverá ser preservada uma faixa para livre circulação de pessoas de pelo menos 1,50m (um vírgula cinquenta metro) entre o poste do CILP e o alinhamento predial.

c) a placa toponímica de identificação visual inferior deverá estar afixada sempre a uma altura de 2,30m (dois vírgula trinta metros) do nível do passeio, distância esta considerando a borda inferior da placa.

d) a placa toponímica de identificação visual superior deverá estar fixada a partir do término da parte superior da placa inferior.

e) Sempre que houver placas toponímicas de identificação visual de Formatos 1 e 2 no mesmo poste, a placa de Formato 1 será instalada na parte superior do conjunto.

f) as placas toponímicas de identificação visual deverão manter-se alinhadas com os eixos das vias que denominam.

g) a placa toponímica de identificação tátil deverá estar afixada a uma altura de 0,90m (zero vírgula noventa metro) do nível do passeio, distância esta considerando a borda inferior da placa.

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II. B – DIRETRIZES DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

1. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar manutenção preventiva e corretiva dos elementos de mobiliário urbano.

2. A manutenção deverá respeitar uma metodologia previamente elaborada pela LICITANTE,

priorizando:

a) Segurança;

b) Utilização do menor espaço possível das áreas de passeio e via pública;

c) Menor tempo possível necessário à realização dos serviços;

d) Sustentabilidade;

e) Carga e transporte adequados;

f) Adequação à legislação que estiver em vigor. 3. A LICITANTE deverá elaborar um Plano de Conservação e Manutenção, que compreenderá:

a) as atividades de vistorias;

b) as atividades de manutenção preventiva;

c) os procedimentos referentes à manutenção corretiva. 4. O Plano de Conservação e Manutenção, quanto aos serviços descritos nas alíneas “a” e “b” do

item 3, deverá apresentar:

a) a metodologia de execução dos serviços;

b) a periodicidade de realização dos serviços;

c) os recursos a serem utilizados na realização dos serviços;

d) os controles e as verificações pertinentes à realização dos serviços. 5. O conteúdo da alínea “b” do item 4, expresso na proposta da LICITANTE vencedora, constará

como parte integrante do CONTRATO DE CONCESSÃO. 6. O Plano de Conservação e Manutenção também deverá apresentar:

a) os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, à coleta, ao transporte e à destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes à conservação e à manutenção dos elementos de mobiliário urbano.

b) os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, à coleta, ao transporte e à destinação final dos resíduos gerados pelas remoções, salvo o disposto no item 8 da parte “II.C” deste Anexo II.

7. A vistoria tem por objetivo identificar a necessidade de antecipação de manutenção preventiva ou

de realização de manutenção corretiva, conforme o caso. 8. A manutenção preventiva tem por objetivo reduzir a probabilidade de interrupção do ciclo normal

de funcionamento da operação do elemento de mobiliário urbano de forma inesperada, por falhas das instalações ou dos equipamentos.

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9. A manutenção preventiva compreende o asseio devido e a correção de danos, avarias e maus

funcionamentos que possam prejudicar a aparência e a funcionalidade previstas nos projetos básico e executivo e no contido neste EDITAL e seus Anexos.

10. As vistorias e a manutenção preventiva deverão ser realizadas pela CONCESSIONÁRIA

periodicamente, de acordo com a informação contida no seu Plano de Conservação e Manutenção e nos itens 11 e 12.

11. A frequência de execução de serviços referentes à vistorias devera ser, no mínimo, mensal. 12. A frequência de execução de serviços referentes à manutenção preventiva deve ser, no mínimo,

bimestral, tendo em vista a manutenção da qualidade e da eficiência do elemento de mobiliário urbano.

13. A técnica de limpeza dos elementos de mobiliário urbano deverá manter a visibilidade, a

retrorreflexibilidade, as características e a aparência original. 14. A técnica de limpeza também não poderá utilizar produtos que possam causar riscos à saúde e à

integridade física dos usuários e da população. 15. A manutenção preventiva compreende as seguintes atividades básicas, entre outras:

a) Limpeza manual e mecânica;

b) Limpeza de pichações e grafites;

c) Remoção de panfletos, adesivos de propagandas e similares;

d) Manutenção dos painéis informativos;

e) Manutenção do sistema de iluminação;

f) Revisão das instalações elétricas;

g) Substituição de equipamentos e componentes que apresentarem desgaste;

h) Manutenção e recomposição de elementos. 16. Quando a manutenção preventiva previr a execução de, pelo menos, um dos serviços listados

nas alíneas de “e” a “h” do item 15 e de outros que envolvam responsabilidade técnica, a execução dos serviços de instalação deverá ser supervisionada por profissional com a competente habilitação.

17. A manutenção corretiva prevê a realização de serviços que têm por objetivo sanar problemas ou

avarias oriundas de má instalação, vandalismo, depredação, acidente, ação da natureza ou do tempo, entre outras, restabelecendo o estado de normalidade de uma instalação ou equipamento.

18. Também se enquadra como manutenção corretiva a atualização do conteúdo informativo dos

elementos de mobiliário urbano. 19. A manutenção corretiva deverá ser executada por equipes especializadas, sob a supervisão de

um profissional com a competente habilitação, suficientes para a execução de serviços de manutenção civil, mecânica, elétrica, eletrônica, hidráulica, entre outros, conforme o caso.

20. Os materiais utilizados nas reposições realizadas pela manutenção corretiva deverão ter

qualidade igual aos previstos nos PROJETOS EXECUTIVOS.

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21. Os elementos do mobiliário urbano que apresentarem danos irreparáveis deverão ser removidos e substituídos.

22. Nos casos de necessidade de manutenção corretiva, a CONCESSIONÁRIA terá o prazo de 48

(quarenta e oito) horas para proceder à manutenção, incluindo nesse prazo, se for o caso, a substituição do elemento de mobiliário urbano que estiver avariado, independentemente de notificação por parte do PODER CONCEDENTE.

a) O prazo mencionado no item 22 poderá ser prorrogado mediante solicitação devidamente

fundamentada por parte da CONCESSIONÁRIA.

b) A CONCESSIONÁRIA deverá informar o PODER CONCEDENTE da reparação do elemento do mobiliário urbano, apresentando registro fotográfico da nova situação que demonstre o cumprimento da reparação solicitada.

23. Durante a execução dos serviços de manutenção e conservação dos elementos de mobiliário

urbano:

a) a calçada deverá ser sinalizada e a área deverá ser protegida, evitando incômodos aos transeuntes e ao trânsito de veículos.

b) os funcionários da CONCESSIONÁRIA deverão estar identificados por meio de crachás, bem como caracterizados por uniforme apropriado, com identificação clara e legível da CONCESSIONÁRIA.

c) os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA deverão estar devidamente identificados.

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II.C – DIRETRIZES DE REMOÇÃO a) A CONCESSIONÁRIA deverá realizar a remoção de elementos de mobiliário urbano RED e CILP,

quando da instalação de novos elementos similares, tenham sido eles instalados pela CONCESSIONÁRIA, pelo PODER CONCEDENTE ou por terceiros. A CONCESSIONÁRIA poderá remover todos os RED atualmente existentes a partir do recebimento da ORDEM DE INÍCIO.

b) A remoção de elementos de mobiliário urbano deverá respeitar uma metodologia previamente

elaborada pela LICITANTE, priorizando:

a) Segurança; b) Utilização do menor espaço possível das áreas de passeio e via pública; c) Menor tempo possível para realização dos serviços; d) Sustentabilidade; e) Carga, transporte e destino final adequados; f) Adequação à legislação vigente, na substituição do mobiliário existente.

c) A LICITANTE deverá apresentar previamente no Plano de Conservação e Manutenção os

procedimentos que adotará e praticará quanto à limpeza, à coleta, ao transporte e à destinação final dos resíduos gerados pelas remoções, salvo o disposto no item 8 da parte “II.C” deste Anexo II.

d) A remoção dos elementos de mobiliário urbano deverá ser precedida e sucedida da devida

organização e limpeza dos locais de trabalho, como forma de minimizar as possíveis e indesejáveis interferências no sistema viário e nos passeios públicos.

e) A remoção de elementos de mobiliário urbano será imediatamente prévia à instalação de novos

elementos no mesmo local ou em suas imediações. f) Durante a execução dos serviços de remoção dos elementos de mobiliário urbano:

a) a calçada deverá ser sinalizada, e a área deverá ser protegida, evitando incômodos aos transeuntes e ao trânsito de veículos.

b) os funcionários da CONCESSIONÁRIA deverão estar identificados por meio de crachás, bem como caracterizados por uniforme apropriado, com identificação clara e legível da CONCESSIONÁRIA.

c) os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA deverão estar devidamente identificados.

g) A remoção dos elementos de mobiliário urbano deverá ser executada por equipes especializadas,

sob a supervisão de um profissional com a competente habilitação, suficientes para a execução de serviços civis, mecânicos, elétricos, eletrônicos, hidráulicos, entre outros, conforme o caso.

h) Os elementos de mobiliário urbano ou suas partes componentes que tiverem sido instalados pelo

Município ou por terceiros e que forem objeto de remoção por parte da CONCESSIONÁRIA deverão ser entregues nas quantidades, de acordo com o plano especifico de implantação ao PODER CONCEDENTE, sito a Rua Santana, 175 prédio 5, bairro Santana, Porto Alegre.

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II.D – Mapa das Regiões de Gestão do Planejamento

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II.E – LOCAIS PARA REMOÇÃO DE RED EXISTENTES

Referência Endereço

1 Indústrias X Aeroporto Rótula Av. das Indústrias com Av. Severo Dullius

2 Laçador Farrapos 4900 x Rótula do Laçador

3 Sertório X Gaúchos Rótula Av. Sertório com Av. dos Gaúchos

4 Assis Brasil X Sertório Cruzamento Av. Assis Brasil X Av. Sertório

5 Carrefour Plínio Brasil Milano 2258 X Carrefour

6 Praça Athos Damasceno Cristovão Colombo 2240 X Benjamin Constant

7 24 de Outobro Rua Vinte e Quatro de Outubro X Av. Goethe

8 Goethe Mostaredeiro X Av. Goethe

9 Protásio Av. Protásio Alves X Av. Manoel Elias

10 Nilópolis Nilópolis 380 X Carazinho

11 Nilópolis Cel. Lucas de Oliveira X Neusa Goulart Brizola

12 Nilópolis Protásio Alves X Neusa Goulart Brizola

13 Rodoviária Largo Vespasiano Veppo

14 Independência Independência X Ramiro Barcelos

15 Terminal Terminal Praça Parobé S/N

16 Praça Montevidéo Sete de Setembro X Praça Montevidéo

17 Caldas Junior Caldas Junior X Sete de Setembro

18 Borges Borges de Medeiros X Gen. Andrade Neves

19 Salgado Filho Sen. Salgado Filho 100 X Vdto Loureiro da Silva

20 Santa Casa Independência 10 X Praça Dom Feliciano

21 Redenção Santana x José Bonifacio

22 HPS Oswaldo Aranha 1500 X Entrada HPS

23 HCPA Ramiro Barcelos 2337b X Hospirtal

24 Silva Só Ipiranga 2610 X Silva Só

25 Praia de Belas Borges de Medeiros 1800 X Ipiranga

26 Praia de Belas Ipiranga 12 X Praia de Belas

27 Azenha Azenha 666 X Praça Princesa Isabel

28 Azenha Azenha 1621

29 Rótula do Papa Érico Veríssimo X José de Alencar

30 Viaduto D. Pedro 1 José de Alencar x Praia de Belas

31 Viaduto D. Pedro 1 Padre Cacique 08 X Viaduto D. Pedro Primeiro

32 Big Diário de Notícias X Chuí

33 Chuí Chuí X Icaraí

34 Nonoai Teresópolis X Nonoai

35 Guilherme Alves Ipiranga X Guilherme Alves

36 Campos Velho Nonoai X Dr. Campos Velho

37 Otto Cavalhada X Otto Niemeyer

38 Pereira Passos Wenceslau Escobar 1689 X Pereira Passos

39 Igreja das Graças Wenceslau Escobar 2666 X Otto Niemeyer

40 Cavalhada Cavalhada X Eduardo Prado

41 Eduardo Prado Eduardo Prado 1375 X Atilio Superti

42 Cel. Marcos Cel. Marcos x Wenceslau Escobar

43 Goethe Goethe X Casemiro de Abreu

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II.F – LOCAIS SUGERIDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS RED

Referência Endereço

1 Indústrias X Aeroporto Rótula Av. das Indústrias com Av. Severo Dullius

2 Av. dos Estados Av. dos Estados X Rua Edu Chaves

3 Sertório X Gaúchos Rótula Av. Sertório com Av. dos Gaúchos

4 Assis Brasil X Sertório Cruzamento Av. Assis Brasil X Av. Sertório

5 Carrefour Plínio Brasil Milano 2258 X Carrefour

6 Praça Athos Damasceno Cristovão Colombo 2240 X Benjamin Constant

7 Triângulo Assis Brasil x Baltazar de Oliveira Garcia

8 24 de Outobro Rua Vinte e Quatro de Outubro X Av. Goethe

9 Goethe Mostardeiro X Av. Goethe

10 Iguatemi Av. Dr. Nilo Peçanha X Antônio Carlos Berta

11 Protásio Av. Protásio Alves X Av. Manoel Elias

12 Nilópolis Nilópolis 380 X Carazinho

13 Nilópolis Cel. Lucas de Oliveira X Neusa Goulart Brizola

14 Nilópolis Protásio Alves X Neusa Goulart Brizola

15 Rodoviária Largo Vespasiano Veppo X Rua da Conceição

16 Independência Independência X Ramiro Barcelos

17 Terminal Terminal Praça Parobé S/N

18 Vila Jardim Saturnino de Brito x Ipê

19 Praça Zeferino Brasil Oscar Pereira X Pça. Zeferino Brasil

20 Borges Borges de Medeiros X Gen. Andrade Neves

21 Salgado Filho Sen. Salgado Filho X Vdto Loureiro da Silva

22 Santa Casa Independência X Praça Dom Feliciano

23 Açorianos Borges de Medeiros X Largo Açorianos

24 Redenção Santana x José Bonifacio

25 HPS Oswaldo Aranha X Venâncio Aires

26 Lomba do Pinheiro Bento Gonçalves X João de Oliveira Remião

27 Silva Só Ipiranga X Silva Só

28 Praia de Belas Borges de Medeiros X Ipiranga

29 Praia de Belas Praia de Belas X Cecília Meireles

30 Agronomia Bento Gonçalves x Antônio de Carvalho

31 Arena A. J. Renner x Pe. Leopoldo Brentano

32 Azenha Azenha X Praça Princesa Isabel

33 Belém Novo Heitor Viera x Pça. Inácio Antônio da Silva

34 Rótula do Papa Érico Veríssimo X José de Alencar

35 Viaduto D. Pedro I José de Alencar x Praia de Belas

36 Restinga Edgar Pires de Castro X João Antônio da Silveira

37 Pinheiro Borda Padre Cacique X Pinheiro Borda

38 Barra Shopping Diário de Notícias X Chuí

39 Icaraí Icaraí X Diário de Notícias

40 Nonoai Teresópolis X Nonoai

41 Guilherme Alves Ipiranga X Guilherme Alves

42 3ª Perimetral Ipiranga x Salvador França

43 Campos Velho Nonoai X Dr. Campos Velho

44 Cavalhada Cavalhada X Otto Niemeyer

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45 Vila Nova Montecristo X Belém Velho

46 Tristeza Wenceslau Escobar X Otto Niemeyer

47 Cavalhada Cavalhada X Eduardo Prado

48 Ipanema Eduardo Prado X Juca Batista

49 Cel. Marcos Cel. Marcos x Wenceslau Escobar

50 Orla Ipanema Av. Guaíba X Av. Jardim

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ANEXO III – PROPOSTA TÉCNICA

III.A – Conteúdo da Proposta Técnica

1. Cada LICITANTE, isoladamente ou em consórcio, deverá apresentar apenas 1 (uma) PROPOSTA

TÉCNICA. 2. Cada PROPOSTA TÉCNICA consiste na apresentação de todos os documentos abaixo

relacionados, relativos aos elementos do mobiliário urbano, conforme detalhamento previsto no Anexo I:

a) Volume 1 – PROJETO EXECUTIVO: compõe-se de Projeto Arquitetônico, Projetos

Complementares pertinentes (tais como projetos estrutural, elétrico, etc.) e de Memorial Descritivo; justificativa sobre a compatibilidade do Projeto Executivo dos RED com o contexto da paisagem urbana de Porto Alegre; descrição dos recursos e soluções de tecnologia para promover facilidades de informação.

b) Volume 2 – Plano Geral de Implantação: composto por cronogramas anuais, limitando-se ao período de vigência do CONTRATO, informando os quantitativos instalados RED e CILP integrantes desta LICITAÇÃO, apresentado através do Modelo de Quantitativos para Implantação, constante na parte “III.B” do Anexo III; descrição da metodologia e procedimentos para a substituição dos equipamentos existentes e soluções de infraestruturas necessárias à implantação dos novos mobiliários urbanos; descrição da metodologia e demais procedimentos pertinentes ao remanejamento de equipamentos e atendimento emergencial.

c) Volume 3 – Plano de Conservação e Manutenção: composto pela descrição das metodologias e ações de manutenção preventiva e corretiva aplicadas para cada tipo de elemento do mobiliário urbano integrante desta LICITAÇÃO previstas para o período de vigência do CONTRATO; descrição da metodologia para a realização dos serviços de manutenção, reparos, limpeza, conservação e operação dos novos mobiliários urbanos; descrição da metodologia e demais procedimentos pertinentes a troca de mídia em painéis publicitários vinculados aos mobiliários urbanos.

3. Os documentos descritos nas alíneas "a", "b" e "c" deverão ser entregues em 2 (duas) vias físicas

individualizadas e em 1 (uma) via eletrônica, em volumes devidamente identificados, em um único envelope lacrado.

3.1. As vias físicas deverão ser assinadas e rubricadas pelo representante legal da pessoa

jurídica.

3.2. A via eletrônica deverá ser entregue em DVD, contendo exatamente o mesmo conteúdo das vias físicas.

3.3. Apenas 1 (uma) das vias físicas de que trata o item 3 será destinada exclusivamente para o

expediente administrativo licitatório, sendo a outra e a via eletrônica destinadas ao julgamento da PROPOSTA TÉCNICA.

3.4. Os arquivos deverão ser apresentados em formato não editável, em arquivos com extensão

“.pdf” ou “.jpg”.

3.5. Todos os arquivos deverão estar devidamente identificados e formatados com todo o conjunto de elementos necessários para a sua perfeita leitura e compreensão.

4. A LICITANTE deverá apresentar o Volume I - Projeto Executivo, com os requisitos definidos no

Anexo I.

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5. A PROPOSTA TÉCNICA poderá ser utilizada, parcial ou totalmente, pelo Município de Porto Alegre, sem custos, para fins de apresentação e divulgação ao público em geral.

6. A apresentação de PROPOSTA TÉCNICA pressupõe conhecimento de informações cadastrais atualizadas, planos e projetos especiais, diretrizes técnicas e urbanísticas do Município de Porto Alegre e das condições de execução de obras e serviços.

7. Todas as informações contidas neste EDITAL e seus Anexos são de propriedade do Município de Porto Alegre, servindo aos LICITANTES para orientar a elaboração de suas propostas.

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III.B - Modelo de Quantitativos para Implantação 1. Quantidades de implantação dos elementos de mobiliário urbano por período

Elemento do M U Período de implantação Quantidade

CILP

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5º ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

10º ano

11º ano

12º ano

13º ano

14º ano

15º ano

16º ano

17º ano

18º ano

19º ano

20º ano

Total

RED

1º ano

2º ano

3º ano

Total

2. Painéis publicitários dos RED

Tipo de painel publicitário Quantidade Percentual

Estático

Eletrônico

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3. Distribuição Geográfica

Região de Gestão de Planejamento RED

Quantidade

Região 1

Região 2

Região 3

Região 4

Região 5

Região 6

Região 7

Região 8

Total

4. Serviços Adicionais

Serviço adicional RED

Quantidade

Monitoramento por câmeras

Conexão à internet tipo Wi-fi

Total

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ANEXO IV – MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL À Comissão Especial de Licitação REF: PROPOSTA COMERCIAL CONCORRÊNCIA N° 07/2016 Prezados Senhores, A __________________________________________, CNPJ nº ______________________, estabelecida na ____________________________________ em resposta ao EDITAL da Licitação de Concorrência N° 07/2016, que tem por objeto a delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de Relógios Eletrônicos Digitais (RED), e a confecção e instalação de Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre, formaliza a seguinte PROPOSTA COMERCIAL para a realização dos quantitativos máximos de serviços a serem contratados, oferecendo um Valor de Outorga de R$ ______,__ (______), que será pago em 240 (duzentas e quarenta) parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira no ato da assinatura do Contrato:

Porto Alegre, _______ de _______________de 201__.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura)

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ANEXO V – CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E COMERCIAL 1. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA 1.1. ITENS ELIMINATÓRIOS

1.1.1. Será eliminada a LICITANTE que:

1.1.1.1. Quanto ao Projeto Executivo:

a) Não apresentar documento relativo ao conteúdo de qualquer um dos condicionantes integrantes dos tópicos obrigatórios;

b) Na avaliação dos tópicos obrigatórios obtiver pontuação inferior a 40 (quarenta) pontos.

1.2. ITENS PONTUADOS:

1.2.1. Para cada um dos tópicos abaixo a serem abordados na Proposta Técnica da licitante, serão atribuídas notas, conforme a sua importância em relação ao objeto da licitação. A avaliação de cada um dos tópicos levará em conta o conteúdo e a sua compatibilidade com as diretrizes contidas neste Edital e seus Anexos e na legislação vigente

1.2.2. Os tópicos obrigatórios a serem analisados e desenvolvidos são os seguintes:

TÓPICO I - QUANTO AO PROJETO EXECUTIVO / VOLUME 1: Condicionante 1 – Compatibilidade dos RED com o contexto da paisagem urbana de Porto Alegre: A licitante deverá descrever e justificar o projeto apresentado para os RED, demonstrando sua compatibilidade e integração adequadas à PAISAGEM URBANA, de forma a garantir uma contribuição positiva ao entorno urbano e ao contexto geral da cidade. Condicionante 2 – Conteúdo do Projeto Executivo dos RED e CILP: A licitante deverá apresentar o projeto executivo e seu respectivo conteúdo, referente aos RED e CILP, pelos meios adequados e conforme as condições expressas no Anexo I, nas normas técnicas recomendadas e na legislação vigente. A documentação técnica (desenhos, imagens tridimensionais, memoriais, especificações etc), deverá ser suficiente para: a) a perfeita compreensão do projeto, contemplando todos os materiais e projetos complementares pertinentes; b) demonstrar sua viabilidade de fabricação, implantação e operação, com o objetivo de garantir o seu correto funcionamento e a adequada prestação do serviço; c) justificar as soluções adotadas na escolha dos materiais, acabamentos e tecnologias empregadas, ressaltando a qualidade do design do equipamento e a ênfase nos aspectos de segurança, acessibilidade e sustentabilidade. Condicionante 3 – Recursos e soluções de tecnologia para promover facilidades de informação dos RED: A licitante deverá descrever, detalhadamente, assim como demonstrar e justificar as soluções de recursos tecnológicos, para promover facilidades de informação aos usuários dos equipamentos, possibilitando fácil e amplo acesso às informações relativas à marcação de hora, indicação de temperatura e veiculação de outras informações de interesse público, descrevendo a estrutura, sequência e duração das mensagens, que serão apresentadas nos painéis informativos e nos painéis publicitários eletrônicos. Condicionantes 4 – Segurança da informação: A licitante deverá descrever o sistema de segurança, de comunicação com o centro de operações da concessionária, demonstrando como será garantida a inviolabilidade das mensagens exibidas.

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TÓPICO II - QUANTO AO PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO / VOLUME 2: A licitante deverá descrever, detalhadamente, o plano de implantação dos RED e CILP, em atendimento ao item II.A do Anexo II deste Edital e na legislação vigente, contemplando memoriais descritivos, de acordo com as metodologias, procedimentos, obras e atividades que envolvam a execução desses serviços. Condicionante 5 – Quantidade por período de implantação dos RED e CILP: informar as quantidades e os quantitativos mínimos de elementos a serem instalados a cada período, conforme o item 3.5 da parte “II.A” do Anexo II; Condicionante 6 – Quantidade por região: observar os quantitativos dos RED distribuídos em cada uma das Regiões de Gestão de Planejamento, conforme o item 3.7 da parte “II.A” do Anexo II; Condicionante 7 – Quantidade de painéis publicitários eletrônicos: Informar o número de RED com painéis publicitários de LCD (Tela de Cristal Líquido), tela de plasma, LED (Diodo Emissor de Luz) ou similar, conforme item 4.3 da parte I.B do Anexo I; Condicionante 8 – Metodologia de implantação dos RED e CILP: Apresentar a metodologia de implantação dos elementos de mobiliário urbano, considerando as obras e serviços complementares necessários na área do entorno do equipamento durante a execução do serviço, de acordo com o estabelecido neste EDITAL e seus Anexos, normas e legislação aplicáveis; Condicionante 9 – Resíduos gerados na implantação dos RED e CILP: Apresentar os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, à coleta, ao transporte e à destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes na implantação dos elementos de mobiliário urbano de acordo com o estabelecido neste EDITAL e seus Anexos e na legislação aplicável. Condicionante 10 – Logística de implantação dos RED e CILP: Informar as periodicidades e dimensionamento das equipes, transportes necessários, sinalização viária e de segurança, materiais e outros insumos necessários à completa implantação do mobiliário. Condicionante 11 – Impacto no entorno dos RED e CILP: Descrever as soluções de possíveis infraestruturas e interferências no entorno, necessárias à implantação dos equipamentos de mobiliário urbano. Condicionante 12 – Metodologia e procedimentos para a remoção dos RED e CILP: A licitante deverá descrever, detalhadamente, a metodologia de remoção de RED e CILP, em atendimento ao item II.C do Anexo II deste Edital, considerando procedimentos, atividades, obras e serviços que envolvam a retirada, transporte, destinação e acondicionamento das partes e resíduos dos equipamentos substituídos, incluindo as condições necessárias ao atendimento das soluções de possíveis infraestruturas necessárias e interferências sobre o entorno do equipamento a ser removido. TÓPICO III - QUANTO AO PLANO GERAL DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS RED / VOLUME 3: A licitante deverá apresentar o plano de manutenção e conservação dos RED, com conteúdo que atenda ao item II.B do Anexo II deste Edital e na legislação vigente, contemplando todas as atividades relativas à limpeza, conservação, manutenção preventiva e manutenção corretiva. Condicionante 13 – Metodologia de conservação e manutenção dos RED: O plano deverá informar metodologia, prazos, frequências, dimensionamentos de equipes, transportes, instalações, segurança, equipamentos, materiais, insumos e outros recursos necessários à execução dos serviços de conservação e manutenção dos RED.

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Condicionante 14 – Resíduos gerados na conservação e manutenção dos RED: Deverá informar, também, como será executada a coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados, respaldando tais procedimentos de acordo com o estabelecido neste EDITAL e seus Anexos e na legislação aplicável. Condicionante 15 – Metodologia de remanejamento dos RED: A licitante deverá descrever, detalhadamente, a metodologia e demais procedimentos pertinentes aos remanejamentos, supressões e substituições de RED. Condicionante 16 – Metodologia de atendimentos emergenciais: A licitante deverá descrever, detalhadamente, a metodologia e demais procedimentos pertinentes aos atendimentos emergenciais, envolvendo os RED e informar as atividades, obras e serviços que envolvam tais procedimentos. Condicionante 17 – Metodologia e periodicidade para a troca de anúncios em painéis publicitários: A licitante deverá descrever, detalhadamente, a metodologia e demais procedimentos pertinentes ao plano de exploração publicitária e à troca de anúncios nos painéis publicitários dos RED. Deverá informar a periodicidade da troca de anúncios e outras informações complementares pertinentes, particularmente aquelas relativas ao impacto sobre o sistema viário. No caso do uso de painel eletrônico para a exposição de publicidade e de informações de interesse público, a licitante deverá descrever, também, os procedimentos de implantação e operação desse sistema. 1.2.3. Os tópicos opcionais a serem analisados e desenvolvidos são os seguintes: TÓPICO IV - QUANTO AOS PAINÉIS PUBLICITÁRIOS NOS RED: Os painéis publicitários serão pontuados proporcionalmente à quantidade de elementos (faces) proposta pela LICITANTE de acordo com a tipologia empregada nos RED, segundo o Quadro 1. Quadro 1: Forma de cálculo da pontuação referente ao tipo e à quantidade de painéis publicitários ofertados nos RED, considerando os 10% (dez por cento) mínimos de painéis de LED, LCD, tela de plasma ou similar exigidos para os RED.

Tipo de painel publicitário Cálculo da pontuação Pontuação máxima

Eletrônico (LED, LCD, tela de plasma, etc.)

(QPAINEL – 26) / 13

18

Sendo: QPAINEL = quantidade de painéis publicitários (face) de RED proposta pela LICITANTE de acordo com a tipologia empregada.

TÓPICO V - QUANTO AO SERVIÇO ADICIONAL DE MONITORAMENTO POR CÂMERA:

O serviço adicional de monitoramento por câmeras oferecido sem custos para o PODER CONCEDENTE e nem cobrança aos usuários será pontuado proporcionalmente à quantidade de elementos propostos pela LICITANTE de acordo com o tipo de serviço empregado nos RED e segundo o Quadro 2. Quadro 2: Forma de cálculo da pontuação referente ao tipo e à quantidade de serviços adicionais ofertados

Tipo de serviço adicional

Cálculo da pontuação Pontuação máxima

Monitoramento por Câmeras

(QCÂMERA x 7) / 65 14

Sendo: QCÂMERA = somatório da quantidade de RED proposta pela LICITANTE com o

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serviço adicional oferecido.

TÓPICO VI - QUANTO AO SERVIÇO ADICIONAL DE CONEXÃO À INTERNET DO TIPO WI-FI: O serviço adicional de conexão à internet do tipo Wi-fi oferecido sem custos para o PODER CONCEDENTE e nem cobrança aos usuários será pontuado proporcionalmente à quantidade de elementos propostos pela LICITANTE de acordo com o tipo de serviço empregado nos RED e segundo o Quadro 3. Quadro 3: Forma de cálculo da pontuação referente ao tipo e à quantidade de serviços adicionais ofertados

Tipo de serviço adicional

Cálculo da pontuação Pontuação máxima

Conexão à internet tipo Wi-fi

(QWI-FI x 7) / 65 14

Sendo: QWI-FI = somatório da quantidade de RED proposta pela LICITANTE com o serviço adicional oferecido.

1.3. CÁLCULO DA NOTA TÉCNICA: 1.3.1 Os conteúdos dos tópicos serão avaliados em duas fases, de acordo com o Quadro 4, em conformidade com o disposto no Edital e seus Anexos, considerando que: 1.3.1.1 Na primeira fase, eliminatória, a avaliação se dará quanto à apresentação de conteúdo em atendimento aos condicionantes ou tópicos:

a) Não atendido: o fato da licitante não apresentar documento relativo ao conteúdo do condicionante avaliado do tópico obrigatório.

b) Atendido: o fato da licitante apresentar documento relativo ao conteúdo do condicionante avaliado do tópico obrigatório.

c) Opcional: facultado a licitante apresentar conteúdo relacionado ao tópico opcional. 1.3.1.2 Na segunda fase, classificatória, se procederá quanto à avaliação do conteúdo do condicionante componente de tópico obrigatório:

a) Insuficiente: o fato da licitante apresentar conteúdo relacionado ao condicionante de forma incompleta, não atendendo a qualquer uma das especificações exigidas no Edital e seus Anexos, e/ou tecnicamente incorreto ou inviável.

b) Suficiente: o fato da licitante apresentar conteúdo relacionado ao condicionante de forma completa, atendendo a todas as especificações exigidas no Edital e seus Anexos, tecnicamente correta e viável.

1.3.2. A Comissão Julgadora justificará, em decisão fundamentada, a pontuação atribuída a cada um dos condicionantes e tópicos, a qual deverá ser entendida como uma escala de avaliação às condições exigidas no Edital e em seus Anexos, conforme Quadro 4.

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Quadro 4: Pontuação atribuída aos tópicos

FASES DA AVALIAÇÃO 1 ª FASE 2ª FASE

Tópicos Obrigatórios

Condicionantes

Atendimento do Condicionante

Pontuação parcial Pontuação Máxima Tópicos

Não Sim Insuficiente Suficiente

I – Projeto Executivo

1 Eliminado Apto à

julgamento 0 8,0

32,0 pontos

2 Eliminado Apto à

julgamento 0 14,0

3 Eliminado Apto à

julgamento 0 5,0

4 Eliminado Apto à

julgamento 0 5,0

II – Plano Geral de Implantação

5 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

12,0 pontos

6 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

7 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

8 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

9 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

10 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

11 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

12 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

III – Plano de Conservação e

Manutenção

13 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

10,0 pontos

14 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

15 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

16 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

17 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

Tópicos Opcionais

Apresentação de Conteúdo Conteúdo do Tópico Pontuação

Máxima Tópicos

VI – Painel Opcional Conforme o Quadro 1 18,0

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Publicitário Eletrônico

pontos

V – Monitoramento por Câmeras

Opcional Conforme o Quadro 2 14,0

pontos

VI – Conexão tipo Wi-fi

Opcional Conforme o Quadro 3 14,0

pontos

NOTA PARCIAL DA LICITANTE 100,0

pontos

FASES DA AVALIAÇÃO 1 ª FASE 2ª FASE

Tópicos Obrigatórios

Condicionantes

Atendimento do Condicionante

Pontuação parcial Pontuação

Máxima Tópicos

Não Sim Insuficien

te Suficiente

I – Projeto Executivo

1 Eliminado Apto à

julgamento 0 8,0

32,0 pontos

2 Eliminado Apto à

julgamento 0 14,0

3 Eliminado Apto à

julgamento 0 5,0

4 Eliminado Apto à

julgamento 0 5,0

II – Plano Geral de Implantação

5 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

12,0 pontos

6 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

7 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

8 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

9 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

10 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

11 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

12 Eliminado Apto à

julgamento 0 1,5

III – Plano de Conservação e

Manutenção

13 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

10,0 pontos

14 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

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15 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

16 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

17 Eliminado Apto à

julgamento 0 2,0

Tópicos Opcionais

Apresentação de Conteúdo Conteúdo do Tópico Pontuação

Máxima Tópicos

VI – Painel Publicitário Eletrônico

Opcional Conforme o Quadro 1 18,0

pontos

V – Monitoramento por Câmeras

Opcional Conforme o Quadro 2 14,0

pontos

VI – Conexão tipo Wi-fi

Opcional Conforme o Quadro 3 14,0

pontos

NOTA PARCIAL DA LICITANTE 100,0

pontos

NC = (PP x 100) / PMV

Sendo: NC = Nota Comercial da Proposta PP = Proposta em Julgamento PMV = Proposta de Maior Valor dentre as Licitantes.

Obs: considerar sempre 2 (duas) casas depois da vírgula, sem arredondamento. Exemplo: 10.000.000,00 Empresa A = R$ 10.000.000,00 Julgamento preço: NC = ---------------------- x 100 = 100 (Maior Valor) 10.000.000,00 8.500.000,00 Empresa B = R$ 8.500.000,00 Julgamento preço: NC = ---------------------- x 100 = 85 10.000.000,00

2. CÁLCULO DA NOTA FINAL DA LICITANTE

2.1. A Nota Final da Licitante será obtida através de ponderação entre a Nota Técnica e a Nota Comercial, sendo que Nota Técnica receberá peso de 60% e a Nota Comercial receberá peso de 40%, cujo cálculo se dará de acordo com a seguinte fórmula:

NF = (0,6 x NT) + (0,4 x NC)

Sendo: NF = Nota Final NT = Nota Técnica da Proposta NC = Nota Comercial da Proposta

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3.2 A ordem de classificação das PROPOSTAS será de acordo com a Nota Final obtida pelas LICITANTES, sendo classificada em primeiro lugar aquela com a maior Nota Final e assim sucessivamente.

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ANEXO VI - MINUTA DO CONTRATO PROC. ADM.: 001.002531.16.0 LIVRO: FOLHAS: REGISTRO:

CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO PARA A CONCEPÇÃO, PRODUÇÃO, CONFECÇÃO, INSTALAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE “RELÓGIOS ELETRÔNICOS DIGITAIS” (RED), E A PRODUÇÃO, CONFECÇÃO E INSTALAÇÃO DE “CONJUNTOS IDENTIFICADORES DE LOGRADOUROS PÚBLICOS” (CILP), COM EXCLUSIVIDADE DA CONCESSIONÁRIA NA EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA DOS RELÓGIOS ELETRÔNICOS DIGITAIS, DENTRO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, NA FORMA DA LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS PERTINENTES E DAS NORMAS ESTABELECIDAS NO EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 7/2016 E SEUS ANEXOS, SOB O ESTUDO, PLANEJAMENTO, REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE.

Aos ... dias do mês de ... de ..., de um lado o MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, na qualidade de PODER CONCEDENTE ou simplesmente CONCEDENTE, neste ato representado pela Procuradora Geral do Município, Senhora Cristiane da Costa Nery, nos termos do Decreto Municipal nº 11.762, de 1º de julho de 1997 e alterações, localizado nesta Capital, na Praça Montevidéo, nº 10, Centro Histórico; e, de outro, ..................... [qualificação da adjudicante], CNPJ _________, endereço__________, neste ato representada por _______________, CPF _________________, doravante denominada CONCESSIONÁRIA ou simplesmente CONTRATADA, celebram o presente CONTRATO DE CONCESSÃO, conforme especificações contidas no Edital e seus Anexos da Concorrência nº 7/2016, na PROPOSTA TÉCNICA e COMERCIAL apresentada pela CONCESSIONÁRIA, que se rege nos termos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, da Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999, suas alterações, e Decreto Municipal nº 19.124, de 4 de setembro de 2015, e demais normas aplicáveis e, além das cláusulas e condições previstas neste CONTRATO, que seguem: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO E METAS

1.1 Constitui objeto deste CONTRATO a delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

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1.2 Os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos objeto do presente CONTRATO não serão objeto de exploração publicitária pela CONCESSIONÁRIA ou por terceiros, durante a vigência da CONCESSÃO.

1.3 O Termo de Referência constante do Anexo I do EDITAL determina os quantitativos de elementos do mobiliário urbano que deverão ser instalados pela CONCESSIONÁRIA: a) a quantidade de 130 (cento e trinta) “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED); e b) a quantidade de 8.000 (oito mil) “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP).

1.4 O serviço deverá ser prestado em todo o território do Município de Porto Alegre de modo adequado, conforme previsto no EDITAL e seus Anexos, na forma da legislação e normas pertinentes, sob o planejamento, regulação e fiscalização do Município de Porto Alegre, efetuados por intermédio de órgão ou ente público, da Administração Direta e/ou Indireta do Município, sob a forma de ato executivo de delegação e regulamento próprio.

1.5 Incluem-se no objeto da CONCESSÃO, como obrigação inerente, além de outras estabelecidas no EDITAL e seus Anexos, nas normas e na legislação vigente, a PROPOSTA TÉCNICA e COMERCIAL apresentada pela CONCESSIONÁRIA, o fornecimento, a instalação, a manutenção, a conservação, a renovação, a atualização tecnológica e a retirada dos elementos de mobiliário urbano objeto do CONTRATO, conforme determinações previstas nos ANEXOS I e II do EDITAL.

1.5.1 Os serviços a serem desenvolvidos pela CONCESSIONÁRIA compreenderão, entre outros, os descritos a seguir: a) Atender as especificações do seu PROJETO EXECUTIVO; b) Cumprir os prazos e cronogramas do seu PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO e do PLANO DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO; c) Os demais compromissos assumidos na PROPOSTA TÉCNICA.

1.6 O PODER CONCEDENTE deverá ser informado pela CONCESSIONÁRIA sobre a efetiva instalação dos equipamentos, para fins de fiscalização e cadastro. 1.7 A cada 4 (quatro) anos os elementos de mobiliário urbano objetos deste EDITAL e seus Anexos poderão sofrer ajustes em função de atualização tecnológica, desde que mantidas as características do projeto original e o equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

1.8 A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, mensalmente, sem custos ao PODER CONCEDENTE, 10% (dez por cento) das faces publicitárias dos RED instalados objetos deste EDITAL e seus Anexos, para veiculação de anúncios e informações de interesse público.

1.8.1 No caso dos RED com painel publicitário do tipo eletrônico, os espaços publicitários de que trata o item 1.8 deverão ser distribuídos, através de inserções com duração compatível com o tipo de informação veiculada, ao longo das 24 (vinte quatro) horas do dia.

1.8.2 Quando se tratar de informações de interesse público de caráter urgente, tais como

alertas sobre o trânsito, o PODER CONCEDENTE poderá requisitar que as inserções de que trata o item 1.8.1 sejam disponibilizadas com maior frequência ao longo do período de tempo em que estiver ocorrendo o evento que motivou a informação ou o alerta.

1.9 Os espaços publicitários referidos no item 1.8 e 1.8.1 deverão estar distribuídos homogeneamente nas Regiões de Gestão de Planejamento, conforme determinação do PODER CONCEDENTE.

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1.10 As expressões do presente CONTRATO, quando não acompanhadas de conceituação ou definição neste instrumento, encontram-se definidas no ANEXO X – Glossário, do EDITAL.

1.11 Todas as demais receitas obtidas pela CONCESSIONÁRIA pela execução do objeto contratual, desde que não advindas da exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, serão consideradas como Outras Fontes de Receita, e sua exploração deverá ser previamente autorizada pelo PODER CONCEDENTE.

1.11.1 Juntamente com a autorização de exploração, o PODER CONCEDENTE expedirá regulamento específico onde deverão constar, no mínimo, a forma e o prazo da exploração autorizada, o exercício da Fiscalização desta pelo PODER CONCEDENTE e os direitos e garantias específicos dos USUÁRIOS quando da utilização de produto ou serviço decorrente da exploração das fontes de receita alternativas de que trata este item.

1.11.2 Na regulamentação de que trata o item 1.11.1, o PODER CONCEDENTE poderá

determinar o pagamento de valor de outorga adicional mensal correspondente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da receita bruta mensal estimada, decorrente da exploração desta fonte de receita alternativa.

1.12 O prazo para a realização dos serviços de manutenção preventiva será estabelecido de acordo com o Plano de Conservação e Manutenção apresentado pela CONCESSIONÁRIA na licitação, que deverá estar de acordo com as diretrizes estabelecidas na parte “II.B” do Anexo II do EDITAL.

1.12.1 Excepcionalmente, em casos fortuitos, de força maior e outros não estabelecidos no Plano de Conservação e Manutenção, os prazos dos serviços serão estabelecidos pelo PODER CONCEDENTE.

1.13 O prazo para a realização da manutenção corretiva é de 48 (quarenta e oito) horas, conforme Anexo II do EDITAL. 1.14 A CONCESSIONÁRIA deverá substituir o RED quando os danos existentes nos equipamentos já instalados não forem passíveis de correção por outros meios de reparação no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, após a Notificação do PODER CONCEDENTE.

1.15 Caso os equipamentos existentes não sejam retirados no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a Notificação expedida pelo PODER CONCEDENTE, a retirada desses equipamentos poderá ser realizada pelo PODER CONCEDENTE, arcando a CONCESSIONÁRIA com todos os custos e despesas.

1.16 A manutenção corretiva também compreende as atividades de substituição, ao longo do período de CONCESSÃO, do mobiliário urbano já instalado pela CONCESSIONÁRIA.

1.17 A remoção e substituição do mobiliário urbano, equipamentos e demais instalações a serem realizadas pela CONCESSIONÁRIA deverá atender os aspectos de segurança, sustentabilidade, salubridade, bem como rapidez e eficiência na sua consecução, além de observar as Diretrizes de Conservação, Manutenção e Remoção previstas no Anexo II do EDITAL.

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1.18 A CONCESSIONÁRIA deverá realizar a remoção de elementos de mobiliário urbano existentes quando da instalação de novos elementos similares, tenham sido eles instalados pela CONCESSIONÁRIA, pelo PODER CONCEDENTE ou por terceiros, observando as Diretrizes de Remoção previstas no Anexo II do EDITAL.

1.19 Esta CONCESSÃO tem por meta a adequada qualidade na prestação de serviço, considerando como tal o serviço que satisfaça às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, generalidade, conforto, funcionalidade, cortesia na sua prestação e atualidade, a qual compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e sua instalação.

1.20 Para os fins previstos neste CONTRATO, considera-se:

a) REGULARIDADE: a prestação dos serviços nas condições estabelecidas no EDITAL, seus Anexos, neste CONTRATO e nas normas técnicas aplicáveis; b) CONTINUIDADE: a manutenção, em caráter permanente, da oferta dos serviços previstos no EDITAL e seus Anexos; c) EFICIÊNCIA: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente, a excelência, e que assegurem, qualitativa e quantitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da CONCESSÃO; d) SEGURANÇA: a produção, a confecção e a operação, nos níveis exigidos no EDITAL e seus Anexos, de modo a que sejam diminuídos, em níveis satisfatórios, os riscos de acidentes; e) GENERALIDADE: universalidade da prestação dos serviços, conforme disposição prevista no EDITAL e seus Anexos; f) CONFORTO: a manutenção dos serviços em níveis que assegurem a comodidade dos usuários conforme definido no EDITAL e seus Anexos; g) FUNCIONALIDADE: decorre de manutenção preventiva, compreende o asseio dos equipamentos e a correção de danos, avarias e maus funcionamentos, que possam prejudicar a aparência e a funcionalidade dos equipamentos e elementos previstos nos PROJETOS BÁSICO e EXECUTIVO, nas especificações contidas no EDITAL e seus Anexos; h) CORTESIA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS: tratamento adequado aos usuários; i) ATUALIDADE: modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua conservação e manutenção, bem como a melhoria e a expansão do serviço na medida das necessidades, com estética e harmonia com o ambiente.

CLÁUSULA SEGUNDA – DO PRAZO DO CONTRATO E INÍCIO DOS SERVIÇOS

2.1 O prazo da CONCESSÃO será de 20 (vinte) anos.

2.2 O prazo de 20 (vinte) anos para a prestação dos serviços decorrentes do objeto deste CONTRATO, visa amortizar os investimentos da CONCESSIONÁRIA, devendo ser observadas as diretrizes e os prazos de implantação, constantes do EDITAL e seus Anexos.

2.3 O primeiro ano de implantação começará, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias após a ORDEM DE INÍCIO.

2.4 A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, em até 45 (quarenta e cinco) dias a contar da ORDEM DE INÍCIO, uma AMOSTRA de RED e uma AMOSTRA de CILP, ambas em escala 1:1, para fins de avaliação por parte do PODER CONCEDENTE do emprego de materiais, cores, acabamentos e soluções técnicas adotadas no PROJETO EXECUTIVO.

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2.4.1 O PODER CONCEDENTE poderá determinar ajustes caso sejam constatadas divergências em relação aos PROJETOS EXECUTIVOS e/ou deficiências de execução durante a avaliação das AMOSTRAS. 2.4.2 A CONCESSIONÁRIA deverá realizar os ajustes de que trata o item 2.4.1 no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, e novamente submetido à análise do PODER CONCEDENTE.

2.5 A partir da emissão da ORDEM DE IMPLANTAÇÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá contar com equipamentos, recursos materiais e humanos disponíveis, atendendo a todas as especificações mínimas estabelecidas no EDITAL e seus Anexos. 2.6 A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir os requisitos mínimos, as especificações técnicas e os parâmetros de qualidade constantes do EDITAL e seus Anexos, deste CONTRATO, e demais compromissos assumidos pela CONCESSIONÁRIA nas suas PROPOSTAS. CLÁUSULA TERCEIRA – DOS VALORES, DOS PAGAMENTOS E DA GARANTIA DO CONTRATO

3.1. O valor da contratação objeto desta CONCESSÃO é de R$ _______________ (_______________________________), que corresponde ao valor dos investimentos iniciais da CONCESSIONÁRIA para a confecção e instalação dos Relógios Eletrônicos Digitais e dos Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos objeto do presente CONTRATO, conforme a Planilha encaminhada pela CONCESSIONÁRIA por ocasião da assinatura deste instrumento. 3.2. O valor do CONTRATO será reajustado anualmente pelo IPCA/IBGE ou, em caso de sua extinção, por índice que o substitua, ficando sua aplicação suspensa até o décimo segundo mês da data da apresentação da PROPOSTA COMERCIAL, quando incidirá o índice do IPCA/IBGE acumulado, salvo disciplinamento diverso e cogente oriundo de Lei Federal.

3.3. A remuneração da CONCESSIONÁRIA consistirá na exploração publicitária exclusiva nos “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED).

3.4. Todas as demais receitas obtidas pela CONCESSIONÁRIA pela execução do objeto contratual, desde que não advindas da exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais de que trata o item 3.3, serão consideradas como Outras Fontes de Receita, e sua exploração deverá ser previamente autorizada pelo PODER CONCEDENTE.

3.5. Juntamente com a autorização de exploração, o PODER CONCEDENTE expedirá regulamento específico onde deverão constar, no mínimo, a forma e o prazo da exploração autorizada, o exercício da Fiscalização desta pelo PODER CONCEDENTE e os direitos e garantias específicos dos USUÁRIOS quando da utilização de produto ou serviço decorrente da exploração das fontes de receita alternativas de que trata este item.

3.6. Na regulamentação de que trata o item 3.5, o PODER CONCEDENTE poderá determinar o pagamento de valor de outorga adicional mensal correspondente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da receita bruta mensal estimada, decorrente da exploração desta fonte de receita alternativa. 3.7. A CONCESSIONÁRIA pagará ao PODER CONCEDENTE o valor consignado na sua PROPOSTA COMERCIAL a título de OUTORGA, no valor montante proposto de R$ ................... (...................), parcelado em 240 (duzentas e quarenta) parcelas mensais e sucessivas de R$ ....................... (.......................), sendo a primeira parcela devida no ato da assinatura deste CONTRATO.

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3.8. O pagamento das parcelas deverá ser realizado mediante depósito em conta a ser determinada pelo PODER CONCEDENTE, com data do vencimento no 15º dia do mês subsequente.

3.8.1. Se o pagamento for realizado após a data de vencimento mensal, incidirão os encargos de multa moratória de 2% (dois por cento) e juros legais de 1% (um por cento) ao mês.

3.9. O valor da OUTORGA será reajustado anualmente pelo IPCA/IBGE ou, em caso de sua extinção, por índice que o substitua, ficando sua aplicação suspensa até o décimo segundo mês da data da apresentação da PROPOSTA COMERCIAL, quando incidirá o índice do IPCA/IBGE acumulado, salvo disciplinamento diverso e cogente oriundo de Lei Federal. 3.10. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar Garantia de Execução do Contrato em favor do PODER CONCEDENTE, perante a Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Porto Alegre, na forma do EDITAL, no montante de 5% (cinco por cento) do valor da contratação de que trata o item 3.1 deste CONTRATO, em caução em dinheiro ou carta de fiança bancária ou seguro-garantia, a qual deverá ser mantida durante toda a vigência da CONCESSÃO, devendo ser renovada anualmente pela CONCESSIONÁRIA, com as atualizações previstas no EDITAL e neste CONTRATO. 3.11. As condições pactuadas para reajuste poderão ser alteradas em face da superveniência de normas federais ou municipais pertinentes à matéria, formalizadas por meio de aditamento contratual.

CLÁUSULA QUARTA – DA VINCULAÇÃO AO EDITAL E SEUS ANEXOS

4.1. O EDITAL de Concorrência nº 7/2016, seus Anexos e as PROPOSTAS TÉCNICA e COMERCIAL apresentadas pela CONTRATADA integram para todos os efeitos o presente instrumento.

4.2. A CONCESSIONÁRIA é responsável, sob as penas da lei, pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação e durante a vigência deste instrumento.

CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

5.1. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar os serviços na forma ajustada e cumprir fielmente as obrigações do instrumento contratual, sendo vedada qualquer alteração sem a concordância, por escrito, do PODER CONCEDENTE. 5.2. A CONCESSIONÁRIA obrigar-se-á a substituir ou a complementar todos os serviços que estiverem em desacordo com as características, condições, especificações técnicas e/ou quantidades contratadas estabelecidas no EDITAL, seus Anexos e no CONTRATO. 5.3. A CONCESSIONÁRIA deverá submeter-se à fiscalização e manter comunicação regular com o PODER CONCEDENTE, para que este acompanhe e fiscalize a execução dos serviços. 5.4. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a cumprir as determinações da fiscalização para regular a prestação do serviço e o cumprimento das obrigações legais e contratuais. 5.5. A CONCESSIONÁRIA deverá indicar responsáveis ou prepostos com poderes para resolver quaisquer questões pertinentes à prestação do serviço objeto deste CONTRATO.

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5.6. A CONCESSIONÁRIA deverá permitir controles por parte do PODER CONCEDENTE, visando a assegurar o cumprimento das especificações técnicas descritas no EDITAL, seus Anexos e no CONTRATO. 5.7. Correrão por conta da CONCESSIONÁRIA todas as despesas com mão de obra, transporte, seguros, encargos de qualquer natureza, inclusive trabalhistas, previdenciários e sociais, bem como com tributos federais, estaduais e municipais incidentes ou que venham a incidir sobre os serviços contratados. 5.8. A CONCESSIONÁRIA deverá responsabilizar-se pelo planejamento e condução de todos os trabalhos que, por força de CONTRATO, lhe forem afetos, de modo a salvaguardar, convenientemente, o seu próprio pessoal e qualquer outro de acidentes, bem como evitar prejuízos a bens do PODER CONCEDENTE e/ou de terceiros. 5.9. A CONCESSIONÁRIA deverá manter seguro de responsabilidade civil referente aos elementos de mobiliário urbano, objeto deste CONTRATO, com renovação anual de suas apólices, que deverão prever indenizações por danos pessoais contra usuários e terceiros, bem como danos materiais, decorrente de qualquer ocorrência de sinistro, sob pena de suportar integralmente os danos referidos neste item por intermédio das garantias previstas para execução do objeto deste CONTRATO.

5.9.1. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE, por ocasião da renovação anual do seguro de que trata o item 5.9, a respectiva apólice.

5.10. A CONCESSIONÁRIA assumirá as responsabilidades legais, administrativas e técnicas pela prestação do serviço contratado. 5.11. Será de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA providenciar, junto aos órgãos competentes, todas as autorizações que se fizerem necessárias à prestação dos serviços. 5.12. Eventuais problemas que resultem em mudanças ou atrasos no desenvolvimento das atividades deverão ser informados e justificados por escrito pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser respeitados os prazos previstos no EDITAL, seus Anexos e neste CONTRATO. 5.13. Incumbe à CONCESSIONÁRIA a execução do serviço objeto desta CONCESSÃO, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

5.13.1. Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere o item 5.13, a CONCESSIONÁRIA poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, se for conveniente para a Administração Municipal, mediante prévia e escrita autorização do PODER CONCEDENTE, e desde que estas subcontratações não ultrapassem o equivalente ao percentual de 30% (trinta por cento) do valor atualizado do CONTRATO DE CONCESSÃO. 5.13.2. Os CONTRATOS celebrados entre a CONCESSIONÁRIA e os terceiros a que se refere o item 5.13.1. reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o PODER CONCEDENTE.

5.14. A CONCESSIONÁRIA manter-se-á, durante toda a execução do CONTRATO, em compatibilidade com as obrigações por ela assumidas e as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. 5.15. Qualquer medida que implique a alteração dos serviços contratados deverá ser submetida à prévia apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE.

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5.16. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar durante a execução do CONTRATO, quando solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor, quanto às obrigações assumidas, em especial encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários, securitários e comerciais. 5.17. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar, dentro dos prazos estipulados, as informações solicitadas pelo PODER CONCEDENTE. 5.18. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter em dia, durante todo o prazo da CONCESSÃO, todas as suas obrigações com terceiros, inclusive as de cunho trabalhista, estendendo-se a responsabilidade para os efeitos judiciais decorrentes desta CONCORRÊNCIA.

5.19. A CONCESSIONÁRIA deverá observar e cumprir, ao longo de toda a duração da CONCESSÃO, os requisitos mínimos e as especificações técnicas constantes do EDITAL, seus Anexos e neste CONTRATO, bem como na legislação vigente aplicável e nos compromissos assumidos, inclusive como LICITANTE, por meio de suas PROPOSTAS. 5.20. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a dar publicidade dos meios de acesso à fiscalização do PODER CONCEDENTE, a fim de permitir a melhor qualidade na prestação dos serviços, objeto do EDITAL e seus Anexos.

5.21. No caso de CONCESSIONÁRIA sob a forma de consórcio, o prazo de duração desta sociedade consorciada não deverá ser inferior ao da duração do CONTRATO.

5.21.1. A responsabilidade será solidária de todos os participantes do consórcio, perante o PODER CONCEDENTE, pelos atos praticados durante a execução do CONTRATO.

5.22. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar contas anualmente dos serviços e receitas advindas desta licitação, perante o PODER CONCEDENTE.

5.23. A CONCESSIONÁRIA deverá promover a publicação anual das suas demonstrações financeiras, na forma da Lei. 5.24. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a realizar os serviços de manutenção e conservação dos Relógios Eletrônicos Digitais na periodicidade informada no Plano de Conservação e Manutenção, integrante de sua PROPOSTA TÉCNICA. 5.25. A CONCESSIONÁRIA deverá reapresentar ao PODER CONCEDENTE a cada 12 (doze) meses durante a execução deste CONTRATO a projeção de CUSTOS TOTAIS DOS SERVIÇOS e o auferimento das receitas da presente CONCESSÃO em planilha detalhada contendo valores unitários, nos moldes da planilha apresentada por ocasião da assinatura do CONTRATO, sendo instrumento essencial para o processo de fiscalização e controle do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DO PODER CONCEDENTE

6.1 São encargos do PODER CONCEDENTE: a) prestar as informações e fazer os esclarecimentos solicitados pela CONCESSIONÁRIA; b) promover vistorias periódicas ou a qualquer momento;

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c) exercer amplo, irrestrito e permanente acompanhamento e fiscalização de todas as fases de execução dos serviços objeto desta CONCESSÃO; d) estabelecer as normas de operação e padronização da operação do serviço; e) decidir sobre quaisquer aspectos operacionais dos serviços; f) advertir a CONCESSIONÁRIA e, quando for o caso, aplicar as sanções administrativas cabíveis, sempre que observar alguma irregularidade; g) estimular a racionalização, a eficiência e melhoria constante dos serviços; h) zelar pela conservação do meio ambiente na prestação dos serviços e na infraestrutura a ele associados; i) intervir na prestação dos serviços, quando houver riscos de descontinuidade; j) declarar a extinção da CONCESSÃO, nos casos previstos neste CONTRATO DE CONCESSÃO e na legislação; k) avaliar permanentemente a qualidade do serviço prestado, podendo recomendar correções e/ou melhoria no serviço prestado; l) disponibilizar aos usuários e terceiros os meios de sugestão, reclamação e protocolo de pedidos.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 7.1. Os serviços deverão ser prestados rigorosamente dentro das especificações e nos prazos estabelecidos no EDITAL e seus Anexos, bem como na proposta e neste CONTRATO. 7.2. A execução dos serviços objeto do presente CONTRATO deverá ter início a partir da ORDEM DE INÍCIO, respeitando os prazos determinados no EDITAL e seus Anexos e neste instrumento. 7.3. A CONCESSIONÁRIA poderá alterar os seus processos de trabalho em função de avanços tecnológicos, desde que sejam atendidas as exigências do EDITAL quanto aos serviços a serem contratados ao PODER CONCEDENTE, estando a CONCESSIONÁRIA sujeita, para isso, à autorização prévia do PODER CONCEDENTE. 7.4. Qualquer medida que implique a alteração dos serviços contratados deverá ser submetida à prévia apreciação e aprovação do PODER CONCEDENTE, sob pena de responsabilização.

7.5. Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá retirar imediatamente toda a publicidade existente nos elementos de mobiliário urbano objeto do CONTRATO.

7.6. Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar imediatamente o desligamento dos pontos de energia elétrica e demais redes utilizadas para o funcionamento dos Relógios Eletrônicos Digitais.

7.7. Extinto o CONTRATO sob qualquer hipótese, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar a retirada dos Relógios Eletrônicos Digitais, restabelecendo as condições do passeio público. CLÁUSULA OITAVA – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 8.1 Pela inexecução total ou parcial do CONTRATO a Administração poderá, garantida a defesa prévia, aplicar à CONCESSIONÁRIA as seguintes sanções, previstas no art. 87 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações: a) advertência por escrito; b) multa, prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

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c) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com o Município de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos; d) declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. 8.2 Serão aplicadas multas nos seguintes casos: a) multa indenizatória de 10% (dez por cento) sobre o valor total da contratação se desistir do objeto contratado, recusando-se a cumprir as obrigações e responsabilidades assumidas através deste CONTRATO, sem prejuízo da execução da Garantia de Execução do Contrato; b) multa de 20% (vinte por cento) do valor total da contratação se rescindir, sem justificativa, ou transferir o contrato objeto da presente licitação, até o limite dos prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE; c) multa de 1% (um por cento), calculado sobre o valor atualizado da parcela mensal da outorga do CONTRATO, por dia de atraso injustificado e por unidade de elemento do mobiliário urbano, em relação a cada prazo previsto no Plano Geral de Implantação integrante da PROPOSTA TÉCNICA. 8.3 Além das penalidades previstas no item anterior poderá ser aplicada multa indenizatória de 1% a 5% (um a cinco por cento) calculado sobre o valor atualizado da parcela mensal da outorga do CONTRATO, proporcionalmente à gravidade da infração cometida, quando a CONCESSIONÁRIA: a) cometer quaisquer infrações às normas legais federais, estaduais ou municipais, inclusive quanto às obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais previstas no EDITAL e seus Anexos;

b) praticar, por ação ou omissão, qualquer ato que, por culpa ou dolo, venha a causar danos ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros, independente da obrigação da CONCESSIONÁRIA em reparar os danos causados; c) não providenciar as licenças e/ou autorizações emitidas pelos órgãos públicos necessárias ao cumprimento do objeto de que trata o EDITAL e seus Anexos; d) não alocar os recursos humanos especializados necessários ao bom cumprimento dos serviços de que trata o EDITAL e seus Anexos; e) não manter atualizada apólice de seguro de responsabilidade civil, referente aos elementos de mobiliário urbano, objetos do EDITAL, seus Anexos e deste CONTRATO. 8.4 As multas poderão ser reiteradas e aplicadas em dobro sempre que se repetir o motivo. 8.5 A CONCESSIONÁRIA concorda expressamente em se submeter às sanções fixadas unilateralmente pela fiscalização, estabelecidas em regras vigentes ou em futuras alterações destes regulamentos, bem como, em se submeter às sanções que venham a ser estabelecidas para regular os serviços. 8.6 A multa, aplicada após processo regular, será cobrada administrativamente ou descontada da Garantia de Execução do Contrato, a critério da Administração. 8.7 As penalidades de advertência por escrito e multa, bem como a de suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com a Administração Municipal de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos, serão aplicadas pelo PODER CONCEDENTE, facultada a defesa prévia do interessado no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data da sua notificação. 8.8 Caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da sanção no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA). 8.9 As penalidades serão obrigatoriamente registradas, esgotada a fase recursal, no Cadastro de Executantes de Serviços e Obras, da Secretaria Municipal de Obras e Viação (CESO/SMOV) ou no que vier a substitui-lo. 8.10 A declaração de inidoneidade é de competência do PODER CONCEDENTE, facultada a defesa da CONCESSIONÁRIA, no prazo de 10 (dez) dias, contados da abertura para vista do processo.

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CLÁUSULA NONA – DA INTERVENÇÃO E DA EXTINÇÃO DO CONTRATO 9.1 Obedecidas as disposições constantes do art. 32 e seguintes da Lei Federal nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995 e alterações, o PODER CONCEDENTE poderá intervir na CONCESSÃO, com o fim de assegurar a adequação na prestação dos serviços, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais e legais pertinentes. 9.2 Extingue-se a CONCESSÃO por: a) advento do termo contratual; b) encampação; c) caducidade; d) rescisão; e) anulação; e f) falência ou extinção da empresa CONCESSIONÁRIA e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 9.3 Extinta a CONCESSÃO, retornam ao PODER CONCEDENTE todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos a CONCESSIONÁRIA conforme previsto no EDITAL e estabelecido neste CONTRATO. 9.4 Extinta a CONCESSÃO, haverá a imediata assunção do serviço pelo PODER CONCEDENTE, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. 9.5 A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo PODER CONCEDENTE, de todos os bens reversíveis. 9.6 Considera-se encampação a retomada do serviço pelo PODER CONCEDENTE durante o prazo da CONCESSÃO, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. 9.7 A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada pelo PODER CONCEDENTE quando: a) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; b) a CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à CONCESSÃO; c) a CONCESSIONÁRIA paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; d) a CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; e) a CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; f) a CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do PODER CONCEDENTE no sentido de regularizar a prestação do serviço; g) ocorrer a transferência do CONTRATO ou do controle societário da CONTRATADA, sem a prévia anuência do PODER CONCEDENTE; e h) a CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do PODER CONCEDENTE para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da CONCESSÃO, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações.

9.7.1 Fica desde logo anuída a eventual transferência deste CONTRATO para sociedade de propósito específico formada pelas mesmas empresas consorciadas que o subscreveram inicialmente, desde que mantida a proporcionalidade de suas participações.

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9.8 A declaração da caducidade da CONCESSÃO deverá ser precedida da verificação da inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. 9.9 Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no item 9.7 desta Cláusula, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. 9.10 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do PODER CONCEDENTE, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. 9.11 Declarada a caducidade, não resultará para o PODER CONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da CONCESSIONÁRIA. 9.12 O CONTRATO DE CONCESSÃO poderá ser rescindido por iniciativa da CONCESSIONÁRIA, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

9.12.1 Na hipótese prevista no item 9.12 desta Cláusula, os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

9.13 O PODER CONCEDENTE poderá autorizar a assunção do controle ou a administração temporária da CONTRATADA para seus financiadores e garantidores, visando a promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, nos termos do art. 27-A da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e alterações.

9.13.1 Nesta hipótese, o PODER CONCEDENTE exigirá dos financiadores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, dispensando-se requisitos de capacidade técnica e econômica.

9.14 A assunção do controle ou a administração temporária não alterará as obrigações da CONTRATADA e de seus controladores para com terceiros, PODER CONCEDENTE e usuários do serviço público.

9.15 Dependerá também de autorização prévia do PODER CONCEDENTE a alteração da composição do consórcio formador da CONTRATADA, observados os requisitos mínimos de contratação previstos no EDITAL e seus Anexos. CLÁUSULA DÉCIMA – DA FISCALIZAÇÃO 10.1 A fiscalização da execução do CONTRATO e dos serviços concedidos será realizada pelo PODER CONCEDENTE, de acordo com o exposto na legislação e regulamentos que disciplinam a atividade. 10.2 A fiscalização de que trata esta cláusula não isenta a CONCESSIONÁRIA das responsabilidades estabelecidas pela lei, regulamentos, EDITAL e seus Anexos, e por este CONTRATO.

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10.3 O PODER CONCEDENTE através de ato executivo próprio, nomeará o gestor ou agente político responsável pela fiscalização deste CONTRATO e os termos do EDITAL e seus Anexos. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DOS BENS REVERSÍVEIS 11.1 São bens reversíveis desta CONCESSÃO todos os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos (CILP) instalados pela CONCESSIONÁRIA durante a sua vigência. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

12.1 Sempre que atendidas as condições do CONTRATO DE CONCESSÃO e da PROPOSTA COMERCIAL apresentada pela CONCESSIONÁRIA e mantida a repartição de riscos nele estabelecida, considera-se mantido o equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

12.2 O reestabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:

12.2.1 Variação extraordinária imprevisível ou previsível, mas de proporções incalculáveis à época da formulação da PROPOSTA, dos custos para prestação dos serviços, ou ainda caso fortuito ou de força maior que, em condições de mercado, não possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência;

12.2.2 Decisão judicial ou administrativa que impeça, retarde ou impossibilite a CONCESSIONÁRIA de prestar os serviços, ou que interrompa ou suspenda o pagamento das quantias ao PODER CONCEDENTE, previstos no item 3.6 deste CONTRATO, ou impeça o desenvolvimento da exploração publicitária, exceto nos casos em que a CONCESSIONÁRIA houver dado causa a tal decisão;

12.2.3 Descumprimento, pelo PODER CONCEDENTE, de suas obrigações contratuais ou regulamentares, incluindo, mas não se limitando, a qualquer ação ou omissão que impeça a regular prestação dos serviços objeto do CONTRATO DE CONCESSÃO, exceto nos casos em que a CONCESSIONÁRIA houver dado causa a tal situação;

12.2.4 Atrasos, restrição ou inexecução das obrigações da CONCESSIONÁRIA, causadas exclusivamente pela demora ou omissão do PODER CONCEDENTE, exceto nos casos em que a CONCESSIONÁRIA houver dado causa a tal situação;

12.2.5 Atraso no cumprimento do cronograma físico de instalação ou PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO, apresentado na PROPOSTA TÉCNICA da CONCESSIONÁRIA, ou de quaisquer outros prazos previstos no CONTRATO DE CONCESSÃO, em razão de fatos ou atos aos quais esta não tenha dado causa;

12.2.6 Alteração, pelo PODER CONCEDENTE, dos encargos atribuídos especificamente à CONCESSIONÁRIA, nos termos deste CONTRATO, de comprovada repercussão no equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO;

12.2.7 Alterações na legislação e regulamentação, inclusive acerca de criação ou alteração de tributos e encargos, de exigências para prestação do objeto deste CONTRATO ou relacionadas

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à exploração publicitária, que alterem a composição econômico-financeira da CONCESSIONÁRIA, excetuada a legislação dos impostos sobre a renda;

12.2.8 Alterações na legislação e na regulamentação ou emanação de atos administrativos expedidos pela Administração Pública que afetem o equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO.

12.2.9 Alteração unilateral neste CONTRATO, por iniciativa do PODER CONCEDENTE, por inclusão e modificação de serviços, que afete o equilíbrio econômico-financeiro.

12.3 São riscos assumidos pela CONTRATADA, que não ensejarão o reequilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO:

a) a não obtenção do retorno econômico previsto nas PROPOSTAS por força de fatores distintos dos previstos nos itens anteriores, considerando a forma de remuneração prevista neste CONTRATO;

b) a constatação superveniente de erros ou omissões em suas PROPOSTAS ou nos levantamentos que a subsidiaram, inclusive naqueles divulgados pelo PODER CONCEDENTE;

c) o aperfeiçoamento técnico e operacional dos serviços, bem como a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações, equipamentos, assim como dos sistemas utilizados, com vistas a assegurar a eficiência na qualidade do serviço, que não tenham sido exigidos pelo PODER CONCEDENTE;

d) a destruição, roubo, furto ou perda de bens vinculados à CONCESSÃO e de suas receitas;

e) a manutenção da segurança dos usuários e terceiros;

f) a ocorrência de interrupção ou falha do fornecimento de materiais ou serviços pelos seus contratados;

g) as greves de trabalhadores, as comoções sociais e/ou os protestos públicos que inviabilizem a prestação e a continuidade do serviço;

h) a cobrança de tarifas que reflitam no aumento dos custos;

i) a variação nas condições do mercado financeiro, tais como, prazos, carências, taxas de juros, spreads, taxas de câmbio, riscos da contratação e financiamento, apólice de seguros, dentre outras, ocorridas entre a consecução do procedimento licitatório e o fechamento de operações de crédito previstos nas PROPOSTAS que comprometam a PROPOSTA apresentada;

j) a incidência de responsabilidade civil, administrativa, ambiental, tributária e criminal por fatos que possam ocorrer durante a prestação dos serviços;

k) os custos gerados por condenações ou pelo acompanhamento de ações judiciais movidas por terceiros ou contra terceiros;

l) qualquer atraso decorrente da não entrega de todos os documentos, estudos e informações exigidos pelo órgão ambiental, ou em qualidade inferior à mínima estabelecida pelo órgão licenciador, prévia ou posteriormente ao pedido de licenciamento;

m) os riscos decorrentes de eventual incapacidade da indústria nacional em fornecer-lhe os bens e insumos necessários à prestação dos serviços;

n) a redução do valor residual dos bens vinculados à CONCESSÃO;

o) a superveniência do regulamento dos serviços;

p) os atrasos decorrentes de problemas com terceiros;

q) as ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas na organização operacional e programação dos serviços realizados pela CONTRATADA;

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r) a mudança no controle diretivo da CONTRATADA que acarrete em redução da sua capacidade financeira ou técnica de cumprir o CONTRATO;

s) os riscos que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos à época de sua ocorrência, mas que deixaram de ser por resultado direto ou indireto de ação ou omissão da CONTRATADA;

t) outros não relacionados e que não fazem parte deste item 12.3, prevalecendo o interesse público sobre o interesse da CONCESSIONÁRIA.

12.4 A CONTRATADA não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro a seu favor, caso quaisquer dos riscos a ela atribuídos se concretizem. 12.5 O restabelecimento do EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO da CONCESSÃO pode ser

implementado através dos seguintes mecanismos:

12.5.1 revisão do valor da outorga adicional sobre a receita obtida pela exploração de outras

fontes de receitas vinculadas aos serviços concedidos;

12.5.2 revisão do valor da OUTORGA;

12.5.3 revisão das quantidade de confecção e instalação dos Conjuntos Identificadores de

Logradouros Públicos previstas no CONTRATO;

12.5.4 indenização.

12.6 A CONTRATADA poderá solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, por meio de requerimento fundamentado, protocolado junto ao PODER CONCEDENTE.

12.6.1 O requerimento será obrigatoriamente instruído com relatório técnico ou laudo pericial que demonstre cabalmente o desequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, sob pena de não conhecimento. Nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA estiver explorando outra fonte de receita, esta deverá ser considerada no relatório ou laudo apresentado.

12.6.2 A omissão da parte em solicitar o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO importará em renúncia desse direito após o prazo de 3 (três) anos contados da data do evento que der causa ao desequilíbrio.

12.7 O reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO promovido pelo PODER CONCEDENTE ocorrerá de ofício, assegurando-se o prazo de 30 (trinta) dias para eventual manifestação da CONTRATADA.

12.8 Recebido o requerimento ou a manifestação da CONTRATADA, e assegurado o contraditório e a ampla defesa, o PODER CONCEDENTE decidirá, motivadamente, sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.

12.9 Poderá ser contratada pelo PODER CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, Empresa de Auditoria Independente que será responsável pela avaliação e emissão de laudo sobre o cálculo do reequilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO.

12.10 A decisão do PODER CONCEDENTE terá autoexecutoriedade.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS 13.1 As normas disciplinadoras deste CONTRATO serão sempre interpretadas em favor dos serviços de qualidade e quantidade oferecidos aos usuários, prevalecendo o interesse público, desde que a interpretação não viole a lei e não comprometa o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação. 13.2 É admitida a subconcessão, nos termos previstos neste CONTRATO, desde que expressamente autorizada pelo PODER CONCEDENTE. 13.3 Os usuários terão o direito de acesso e uso aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, sem qualquer custo ou despesa. 13.4 Os usuários e terceiros deverão cuidar e preservar os elementos de mobiliário urbano, incentivando o processamento de denúncias, anônimas ou não, no caso de situações de vandalismo e pichações. 13.5 As relações obrigacionais não previstas nas cláusulas e itens deste CONTRATO poderão ser aditadas, mediante comum acordo entre as partes. 13.6 As partes poderão promover eventuais alterações e aditivos deste CONTRATO, desde que celebrados em comum acordo, bem como não infrinjam qualquer Lei ou Regulamento. 13.7 Todas as comunicações relativas a este CONTRATO somente produzirão efeito se entregues por meio de correspondência registrada ou memorando mediante protocolo. 13.8 A anulação do procedimento licitatório induz à do CONTRATO. 13.9 A CONCESSIONÁRIA, sempre que solicitado, deverá disponibilizar para o PODER CONCEDENTE seus livros, registros contábeis e fiscais, quando houver necessidade de comprovação de dados para a correta avaliação, certificação e comprovação da situação financeira da CONCESSIONÁRIA, suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes deste CONTRATO. 13.10 Fica eleito o Foro da Comarca de Porto Alegre para dirimir eventuais dúvidas ou conflitos originados por este CONTRATO, com a renúncia a quaisquer outros, por mais privilegiados que possam ser. Estando as partes de acordo com o acima pactuado, fica firmado o presente, em 3 (três) vias de igual teor e forma que, depois de lido e achado conforme, vai por elas assinado.

Cristiane da Costa Nery Procuradora Geral do Município de Porto Alegre

CONTRATADA

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ANEXO VII – MODELOS DE DECLARAÇÃO E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL

1. LISTA DE MODELOS: Modelo 1 – Declaração de Conhecimento dos Termos do Edital

Modelo 2 – Declaração de Compromisso de Disponibilidade de Recursos Humanos

Modelo 3 – Declaração de Cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição

Federal

Modelo 4 – Declaração de Idoneidade para Licitar

Modelo 5 – Modelo de Carta de Credenciamento

Modelo 6 – Modelo de Declaração de Inexistência de Documento Equivalente

Modelo 7 – Modelo de Declaração de Equivalência

Modelo 8 – Modelo de Declaração Negativa de Doação Eleitoral

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Modelo 1 – Declaração de Conhecimento dos Termos do Edital À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal, ________________________, inscrito no CPF sob o nº ___________________,

RG nº ___________________, domiciliado na ______________________, DECLARA, para os fins

previstos na Concorrência nº 07/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que tem pleno

conhecimento do conteúdo do EDITAL e seus Anexos objeto desta LICITAÇÃO e está de acordo com

o mesmo. Atenciosamente,

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação: Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio, devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 2 – Declaração de Compromisso de Disponibilidade de Recursos Humanos À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal, ________________________, inscrito no CPF sob o nº ___________________,

RG nº ___________________, domiciliado na ______________________, DECLARA, para os fins

previstos na Concorrência nº 07/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que:

1. O ____________________________________ (Profissional Habilitado), com registro no Conselho

Profissional _______________ de nº ____________, responsável pelo Projeto Executivo; e

2. O _____________________________________ (Engenheiro ou Arquiteto e Urbanista, escritório

de arquitetura e/ou engenharia ou sociedade de arquitetos e/ou engenheiros), com registro no

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/CONFEA) ou no Conselho de Arquitetura e

Urbanismo (CAU/BR), nº _____________, responsável pela instalação, conservação e manutenção

dos elementos de mobiliário urbano.

Indicados na fase de habilitação da LICITAÇÃO em epígrafe e necessários à prestação dos serviços

estarão à disposição no prazo estipulado para o inicio da operação, consoante as exigências do

EDITAL e seus Anexos.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação: Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio, devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 3 – Declaração de Cumprimento ao disposto no inc. XXXIII do art. 7º da Constituição Federal À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal, ________________________, inscrito no CPF sob o nº ___________________,

RG nº ___________________, domiciliado na ______________________, DECLARA, sob as penas

da lei, para os fins previstos na Concorrência nº 07/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que

atende ao disposto no inc. XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, referente à proibição de trabalho

noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho para menores de 16

anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação: Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio, devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 4 – Declaração de Idoneidade para Licitar À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre. Prezados Senhores,

A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal, ________________________, inscrito no CPF sob o nº ___________________,

RG nº ___________________, domiciliado na ______________________, DECLARA, para os fins

previstos na Concorrência nº 07/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que não foi declarada

inidônea para licitar ou contratar com a Administração Pública, nos termos do inc. IV do art. 87 da Lei

Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como, comunicarei qualquer fato ou evento

superveniente que venha a alterar a atual situação quanto à capacidade jurídica, técnica,

regularidade fiscal e idoneidade econômico-financeira.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação:

Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio,

devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 5 – Modelo de Carta de Credenciamento À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, credencia o(a) Sr. (a)

_______________________________________, portador(a) do CPF nº ______________________,

RG nº ___________________, e conferindo-lhe todos os poderes necessários à prática de quaisquer

atos relacionados ao EDITAL e seus Anexos da Concorrência nº 07/2016, assim como os poderes

específicos para assinar e rubricar as propostas, apresentar reclamações, impugnações ou recursos,

assinar atas e o poder de renunciar ao direito de interposição de recurso.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação:

Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio,

devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 6 – Declaração de Inexistência de Documento Equivalente À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre. A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal abaixo assinado, DECLARA sob as penas da legislação aplicável, que os

documentos abaixo indicados exigidos no EDITAL e seus Anexos não possuem documento

equivalente no país de origem da empresa.

Documento exigido no EDITAL que não possui documento equivalente no país de origem

Item do EDITAL em que o documento é exigido

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação: Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio, devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 7 – Declaração de Equivalência À Comissão Especial de Licitação Ref. Concorrência nº 07/2016 Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre. A Licitante __________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ

sob o nº ___________________, com sede ___________________________, por intermédio de seu

representante legal abaixo assinado, DECLARA, sob as penas da legislação aplicável, que os

documentos abaixo indicados do país de origem da empresa são equivalentes aos documentos

exigidos no EDITAL e seus Anexos.

Descrição do documento do País de origem

Documento exigido no EDITAL Item do EDITAL em que o documento é exigido

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016.

_______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Observação:

Em caso de consórcio, a declaração deverá ser apresentada e firmada apenas pelo consórcio, devidamente representado pela consorciada líder.

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Modelo 8 – Declaração Negativa de Doação Eleitoral

(Papel Timbrado da Empresa)

À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência nº 07/2016

Objeto: Delegação, por meio de CONCESSÃO, de outorga onerosa de serviço público para a concepção, produção, confecção, instalação, conservação e manutenção de “Relógios Eletrônicos Digitais” (RED), e a produção, confecção e instalação de “Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos” (CILP), com exclusividade da CONCESSIONÁRIA na exploração publicitária dos Relógios Eletrônicos Digitais, dentro do Município de Porto Alegre.

Declaro, sob as penas da lei, para os devidos fins, que a Empresa ______________________________não realizou doação em dinheiro, ou bem estimável em dinheiro, para partido político ou campanha eleitoral de candidato a cargo eletivo, a contar do dia 02 de outubro de 2015.

Porto Alegre, ____ de ___________de 2016.

___________________________________________________

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL LEGAL PELA EMPRESA

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ANEXO VIII: ORDENS DE SERVIÇO

VIII.A – ORDEM DE SERVIÇO 007/99

Porto Alegre, 19 de julho de 1999.

Aos Senhores Secretários Municipais, Diretor do Departamento de Esgotos Pluviais, Procurador-Geral do Município, Diretores-Gerais de Autarquias e Diretores-Presidentes de Sociedades de Economias Mistas, Empresa Pública e Fundação.

Considerando o disposto no art. 31 inc. I parágrafos 1º, 5º e 118 da lei Federal n.º

8.666 de 21 de junho de 1993, referente à documentação de habilitação quanto à qualificação econômico-financeira das empresas licitantes.

Considerando que a instituição de indicadores padronizados, para verificação da situação financeira das referidas empresas, proporcionará aos órgãos encarregados de cadastro e elaboração de processos licitatórios melhores condições de avaliação da situação econômico-financeira das empresas.

Considerando a necessidade de estabelecer critérios para dispensa quanto a qualificação econômico-financeira para o fornecimento de bens a pronta entrega.

DETERMINO:

I – A utilização dos indicadores a seguir para a verificação da situação econômico-financeira das empresas, através do Balanço Patrimonial e Demonstrativo dos resultados do último exercício social.

7 . INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (LC) 8 . INDICE DE LIQUIDEZ GERAL (LG) 9 . SOLVÊNCIA GERAL (SG) II – Obterão classificação econômico-financeira as empresas que apresentarem,

pelo menos, dois dos três indicadores iguais ou superiores aos estabelecidos nesta Ordem de Serviço.

III – Das Sociedades Anônimas ou Sociedades por Quotas de Responsabilidade LTDA., que adotarem estrutura de S/A. (art. 18 Decreto n.º 3708/19), há a impossibilidade de se exigir o balanço patrimonial do último exercício antes do decurso do prazo de quatro meses seguintes ao término deste. Neste caso, poderão apresentar o balanço patrimonial e demonstrativos de resultados do penúltimo exercício social.

IV – As demais formas societárias regidas pela Lei Comercial, devem apresentar o balanço do último exercício social, que via de regra, coincide com o ano civil. Tal informação deve ser verificada através dos atos constitutivos societários.

V – Para efeito de controle dos prazos e de validade da qualificação econômico-financeira, os Certificados de Registro Cadastral deverão apresentar a data de vencimento das referidas peças contábeis.

VI – As empresas constituídas há menos de um ano apresentarão, para participar em licitações, o Balancete de Verificação referente aos dois últimos meses anteriores à data de abertura dos envelopes. Para efeito de inscrição no Registro Cadastral, a empresa deverá apresentar o Balancete de verificação referente ao mês anterior à data da solicitação da inscrição.

VII – As empresas constituídas há menos de dois meses, para efeito de inscrição no Registro Cadastral e participação em licitações, apresentarão o Balanço de Abertura.

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VIII – As microempresas, assim definidas em Lei, estão dispensadas da apresentação do Balanço Patrimonial e Demonstrativos de Resultados a fim de participar de licitações ou de cadastramento.

IX – As empresas fornecedoras de bens, que não atingirem os índices estabelecidos para a qualificação econômico-financeira, estarão aptas exclusivamente para o seu fornecimento de bens para pronta entrega.

X – Para fins desta Ordem de Serviço, considera-se pronta entrega o fornecimento realizado pela contratada em uma única parcela e efetuado imediatamente, no prazo máximo de vinte dias, após o recebimento da nota de empenho ou da ordem de compra. Tal hipótese deverá constar expressamente no ato convocatório.

X – Para fins desta Ordem de Serviço, considera-se pronta entrega o fornecimento realizado pela contratada em uma única parcela e efetuado imediatamente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após o recebimento da nota de empenho ou da ordem de compra. Tal hipótese deverá constar expressamente no ato convocatório. (redação dada pela Ordem de Serviço 002/07 de 25/01/2007).

XI – Para fins de divulgação e classificação nos cadastros de fornecedores, o Certificado de Registro Cadastral, deverá constar expressamente a aptidão, exclusiva, para fornecimento de bens para pronta, na hipótese do inc. IX.

XII – As aquisições de bens que envolvam compromissos futuros por parte da contratada tal como a garantia de assistência técnica, independente de modalidade licitatória (inclusive fornecimento de bens para pronta entrega) dispensa e inexigibilidade, deverão ser firmadas através de instrumentos de contrato ou carta-contrato.

XIII – Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Raul Pont Prefeito

COMPRAS E SERVIÇOS AC LC = igual ou superior a 0.8 PC AC + RLP LG = igual ou superior a 0.8 PC + ELP A. REAL SG = igual ou superior a 1,2 PC + ELP

LC = avalia a capacidade da empresa de saldar suas obrigações a curto prazo. LG = mede a capacidade da empresa em liquidar sua dívidas a longo prazo. SG = mede a capacidade financeira da empresa a longo prazo para satisfazer as obrigações assumidas perante terceiros, exigíveis a qualquer prazo. AC = Ativo Circulante. PC = Passivo Circulante. RLP = Realizável a Longo Prazo.

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ELP = Exigível a Longo Prazo. A REAL = Ativo Total diminuído dos valores não passíveis de conversão em dinheiro( ex: ativo diferido, despesas pagas antecipadamente).

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VIII.B – ORDEM DE SERVIÇO 004/00

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2000.

Aos Senhores Secretários

Municipais, Diretor do Departamento de Esgotos Pluviais, Procurador-Geral do Município, Diretores-Gerais de Autarquias e Diretores-Presidentes de Sociedades de Economias Mistas, Empresa Pública e Fundação.

Considerando que os processos licitatórios devem ser permeados pelo Princípio

da Competitividade, que visa selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração; Considerando a Necessidade de melhor adequar o dispositivo no item IV da

Ordem de Serviço n.º 007/99 a esse Princípio.

DETERMINO:

O item IV da Ordem de Serviço n.º 007/99, passa a vigorar com a seguinte redação:

“IV – As demais formas societárias regidas pela Lei Comercial poderão apresentar o balança patrimonial do penúltimo exercício social, no prazo estabelecido no item III.“

Raul Pont, Prefeito.

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VIII.C – ORDEM DE SERVIÇO 13/2014

Porto Alegre, 18 de agosto de 2014.

Aos Senhores Secretários Municipais, Procurador-Geral do Município, Diretores-Gerais de Autarquias, Coordenadores- Gerais de Gabinetes, Diretor de Departamento, Presidente de Fundação e Diretores-Presidentes da Procempa, Carris e Eptc.

Considerando os preceitos contidos no artigo 179 da Constituição Federal e no artigo 47 da

Lei complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que estabelecem diretriz de tratamento jurídico diferenciado às empresas de pequeno porte e facultam a simplificação de obrigações administrativas para a contratação de tais empresas;

considerando o disposto no artigo 31, inciso I, §§ 1º, 5º e 118 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, referente à documentação de habilitação quanto à qualificação econômico-financeira das empresas licitantes;

considerando que a instituição de indicadores padronizados, para verificação da situação financeira das referidas empresas, proporcionará aos órgãos encarregados de cadastro e elaboração de processos licitatórios melhores condições de avaliação da situação econômico--financeira das empresas;

considerando a necessidade de estabelecer critérios para dispensa quanto à qualificação econômico-financeira para o fornecimento de bens a pronta entrega; e

considerando o disposto na Lei Complementar Federal nº 123, de 2006, que estabelece tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte,

D E T E R M I N O:

I – Fica alterado o item VIII da Ordem de Serviço nº 007/99, de 19 de julho de 1999, conforme segue:

“VIII – As microempresas e as empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, estão

dispensadas da apresentação do Balanço Patrimonial e Demonstrativos de Resultados a fim de participar de licitações ou de cadastramento.” (NR)

Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

José Fortunati, Prefeito.

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ANEXO IX: LEGISLAÇÃO MUNICIPAL APLICÁVEL

1. Legislação Federal

a) Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações;

b) Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e alterações;

c) Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e alterações;

d) Decreto Federal nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 e alterações;

e) NBR ABNT 9050:2015, de 11 de setembro de 2015.

2. Legislação Municipal

a) Lei Complementar nº 12, de 7 de janeiro de 1975 e alterações;

b) Lei Complementar nº 213, de 28 de dezembro de 1989 e alterações;

c) Lei Complementar nº 275, de 6 de abril de 1992 e alterações;

d) Lei Complementar nº 317, de 22 de março de 1994 e alterações;

e) Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994 e alterações;

f) Lei Complementar nº 369, de 16 de janeiro de 1996 e alterações;

g) Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999 e alterações;

h) Lei Complementar nº 678, de 22 de agosto de 2011 e alterações;

i) Lei Complementar nº 728, de 08 de janeiro de 2014 e alterações;

j) Lei Municipal nº 6.840, de 19 de junho de 1991 e alterações;

k) Lei Municipal nº 7.581, de 3 de janeiro de 1995 e alterações;

l) Lei Municipal nº 7.644, de 19 de julho de 1995 e alterações;

m) Lei Municipal nº 8.267, de 29 de dezembro de 1998 e alterações;

n) Lei Municipal nº 8.279, de 20 de janeiro de 1999 e alterações;

o) Lei Municipal nº 10.165, de 23 de janeiro de 2007 e alterações;

p) Lei Municipal nº 10.220, de 2 de julho de 2007 e alterações;

q) Decreto Municipal nº 14.612, de 14 de agosto de 2004 e alterações;

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r) Decreto Municipal nº 17.302, de 15 de setembro de 2011 e alterações;

s) Decreto Municipal nº 18.097, de 4 de dezembro de 2012 e alterações;

t) Decreto Municipal nº 19.124, de 3 de setembro de 2015 e alterações.

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ANEXO X – GLOSSÁRIO

DAS DEFINIÇÕES, PARA FINS DESTE EDITAL:

ADJUDICATÁRIA: Pessoa jurídica ou consórcio de empresas assim declarada por ato emanado do poder concedente após a homologação da Concorrência nº 7/2016.

AMOSTRA: exemplar físico do elemento de mobiliário urbano, produzido conforme projeto executivo apresentado, em escala 1:1, para fins de avaliação do emprego de materiais, cores, acabamentos e soluções técnicas adotadas.

ÁREA DA CONCESSÃO: É a área correspondente a todo o território do Município de Porto Alegre, compreendendo todas as vias e logradouros públicos oficiais.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO: comissão especial instituída pela Portaria nº 194, de 25 de abril de 2016 pelo Município de Porto Alegre com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos à Concorrência nº 7/2016.

CONJUNTO IDENTIFICADOR DE LOGRADOUROS PÚBLICOS (CILP), Toponímico ou Placa de Identificação de Logradouros: elemento do mobiliário urbano destinados a identificar os nomes das vias e prestar outras informações relevantes para a localização e a orientação do cidadão no espaço urbano.

COMISSÃO JULGADORA: Comissão Especial, instituída por meio de Portaria expedida pelo PODER CONCEDENTE, a qual será atribuído o julgamento das PROPOSTAS TÉCNICAS.

CONCESSÃO: A delegação da prestação dos serviços de utilidade pública, com uso de bens públicos, feita pelo Poder Concedente a pessoa jurídica ou a consórcio de empresas, que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

CONCESSIONÁRIA: Pessoa jurídica ou consórcio de empresas delegatária da prestação dos serviços de utilidade pública com uso de bens públicos, feita pelo Poder Concedente, por sua conta e risco e por prazo determinado.

CONCORRÊNCIA: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no Edital para execução de seu objeto.

CONTRATO OU CONTRATO DE CONCESSÃO: é o instrumento contratual, juntamente com seus Anexos, que formaliza os termos e condições da Concessão.

CUSTOS TOTAIS DOS SERVIÇOS: somatório dos valores referentes às outorgas inicial e mensais e a todas as despesas diretas e indiretas pertinentes à produção, à confecção, à instalação, à conservação, à manutenção, à renovação e à atualização tecnológica dos elementos do mobiliário urbano de uso e utilidade pública previstos no Edital e seus Anexos durante todo o período da Concessão.

EDITAL: Documento que estabelece as normas do certamente referente à Concorrência nº 7/2016 e todos os seus Anexos.

ELEMENTOS GRÁFICOS: conjunto de informações mínimas necessárias, expressas na forma de desenhos de natureza técnica, descritiva e/ou justificativa para complementar as especificações técnicas, sendo ambas as partes integrantes e indissociáveis do Projeto Básico.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: conjunto de informações mínimas necessárias, expressas na forma de texto de natureza técnica, descritiva e/ou justificativa para complementar os elementos gráficos, sendo ambas as partes integrantes e indissociáveis do Projeto Básico.

ELEMENTOS DE MOBILIÁRIO URBANO: para fins deste Edital, são Relógios Eletrônicos Digitais (RED) e os Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos (CILP).

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EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA: Compreende a concepção, o desenvolvimento e a implantação de serviços de propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, com definição de público alvo, gerenciamento de processos relacionados à definição de circuitos de exposição, bem como elaboração de materiais publicitários e de informações institucionais, com conteúdo de interesse público, para distribuição nos elementos do mobiliário urbano.

GARANTIA DA PROPOSTA: Garantia prestada por parte da licitante juntamente ao poder concedente para assegurar a manutenção da proposta ofertada no certame, por prazo determinado,

INÍCIO DA OPERAÇÃO: Data em que a CONCESSIONÁRIA recebe a primeira ORDEM DE IMPLANTAÇÃO, permitindo-se a instalação do primeiro lote de elementos de mobiliário urbano.

LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

LICITAÇÃO: É a Concorrência nº 7/2016

LICITANTE: Pessoa jurídica ou consórcio de empresas participante da Concorrência nº 7/2016.

MEMORIAL DESCRITIVO: documento escrito, integrante do projeto executivo, que tem a finalidade de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos, bem como toda a sistemática construtiva utilizada, relatando e definindo integralmente o projeto executivo e as suas particularidades.

MOBILIÁRIO URBANO: são considerados todos os elementos de escala microarquitetônica, integrantes do espaço urbano, cujas dimensões são compatíveis com possibilidade de remoção e/ou relocalização e que sejam complementares às funções urbanas, estejam localizados em espaços públicos e estejam disseminados no tecido com área de influência restrita.

NOTA COMERCIAL: É a pontuação obtida pela licitante ao final do julgamento da Proposta Comercial ofertada.

NOTA FINAL: É a pontuação obtida pela Licitante ao final do julgamento da proposta ofertada, ponderada conforme o somatório das notas técnica e comercial de acordo com os critérios estabelecidos no Edital e seus Anexos.

NOTA TÉCNICA: É a pontuação obtida pela licitante ao final do julgamento da Proposta Técnica ofertada.

ORDEM DE IMPLANTAÇÃO: É a autorização pelo Poder Concedente para o início da implantação de um lote de elementos de mobiliário urbano, emitida após a aprovação de um Plano Específico de Implantação.

ORDEM DE INÍCIO: É a autorização pelo Poder Concedente para o início da atuação da Concessionária concedida após a assinatura do Contrato de Concessão.

OUTORGA: Valor total a ser pago ao Poder Concedente pela Concessionária, dividido em 240 (duzentas e quarenta) parcelas mensais.

PAINEL INFORMATIVO: parte componente do RED utilizada para informação a transeuntes, com dimensões previamente fixadas pelo Poder Concedente, destinada à marcação de hora e indicação de temperatura local.

PAINEL PUBLICITÁRIO: parte componente do RED, com dimensões fixadas previamente fixadas pelo Poder Concedente, destinado à exploração publicitária e/ou à veiculação de informações de interesse público, por meio de textos e imagens impressas ou eletrônicas.

PAINEL PUBLICITÁRIO DO TIPO ESTÁTICO: aquele que empregar papel, material vinílico ou similar para veiculação dos anúncios de propaganda e das informações de interesse público.

PAINEL PUBLICITÁRIO DO TIPO ELETRÔNICO: aquele que empregar LCD (Tela de Cristal Líquido), tela de plasma, LED (Diodo Emissor de Luz) ou outra tecnologia similar para veiculação dos

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anúncios de propaganda e das informações de interesse público.

PAISAGEM URBANA: Conforme a Lei Municipal nº 8.279/99, é o bem público resultante da contínua e dinâmica interação entre os elementos naturais, edificados ou criados e o próprio homem, numa constante relação de escala, forma, função e movimento. Segundo Milton Santos (SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: HUCITEC, 1996. p. 83), a paisagem é uma porção da configuração territorial que é possível abarcar com a visão, sendo o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza. Considera-se que Porto Alegre possui uma diversidade de paisagens urbanas, onde cada qual com suas características peculiares em relação à época de seu desenvolvimento, aos espaços públicos, às edificações, ao sistema viário, paisagístico e ambiental, aos aspectos socioeconômicos e potencial de crescimento os quais conformam a complexidade do contexto geral da cidade. PLANO DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO: documento elaborado pela Licitante, com base nas diretrizes estabelecidas neste Edital, com a finalidade de definir e detalhar as atividades de vistorias e de manutenção preventiva, os procedimentos referentes à manutenção corretiva, a metodologia de execução dos serviços, a periodicidade, os recursos a serem utilizados e os controles e as verificações pertinentes à realização dos serviços, bem como apresentar os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes à conservação e à manutenção dos RED. PLANO ESPECÍFICO DE IMPLANTAÇÃO: documento elaborado pela Concessionária, com base nas diretrizes estabelecidas neste Edital, com a finalidade de definir as quantidades totais de elementos do mobiliário urbano a serem instalados no período a que fizer referência, discriminadas para RED e CILP, bem como sugerir a localização detalhada dos RED.

PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO: documento elaborado pela Licitante, com base nas diretrizes estabelecidas neste Edital, com a finalidade de definir e detalhar as quantidades e os percentuais para os RED e CILP e, ainda, a distribuição geográfica dos RED a serem instalados a cada período de implantação, bem como descrever os procedimentos a serem adotados e praticados quanto à limpeza, coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados pelas atividades pertinentes à implantação dos elementos de mobiliário urbano.

PODER CONCEDENTE: Município de Porto Alegre.

PROJETO BÁSICO: conjunto de informações mínimas necessárias e suficiente para se compreender o objeto licitado que possibilitem a avaliação do custo e da viabilidade técnica do objeto.

PROJETO EXECUTIVO: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa do objeto licitado, de acordo com os requisitos indicados no Edital e seus Anexos, além das normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

PROPOSTA COMERCIAL: É a oferta, de natureza comercial, feita pela licitante no certame a qual será julgada e atribuída uma Nota Comercial.

PROPOSTA TÉCNICA: É a oferta, de natureza técnica, feita pela licitante no certame a qual será julgada e atribuída uma Nota Técnica.

REGIÕES DE GESTÃO DE PLANEJAMENTO: Divisão territorial definida no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre.

RELÓGIO ELETRÔNICO DIGITAL (RED): elemento do mobiliário urbano destinado à marcação sincronizada de hora e indicação de temperatura local, bem como à veiculação de informações de interesse público.

SERVIÇO ADEQUADO: É o serviço prestado pela Concessionária que apresente padrões de qualidade, segurança, conforto e cortesia, dentro das condições operacionais previstas no Anexo I - Termo de Referência do Edital.

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: São os serviços de criação, confecção, instalação e manutenção prestados pela Concessionária, em razão da outorga da Concessão.

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VALOR DA OUTORGA: Valor proposto na proposta comercial da Licitante a ser pago em 240 (duzentas e quarenta) parcelas mensais.

VALOR DOS INVESTIMENTOS: Valor correspondente ao desembolso previsto para confecção e instalação do mobiliário urbano, bem como a aquisição de equipamentos para a reposição e a manutenção dos mobiliários e da infraestrutura necessários para a prestação do serviço.

VALOR ESTIMADO: valor estimado pelo PODER CONCEDENTE relativo aos investimentos iniciais da CONCESSIONÁRIA para a confecção e instalação dos Relógios Eletrônicos Digitais e dos Conjuntos Identificadores de Logradouros Públicos.

VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO (conforme art. 10 da Lei Municipal nº 8.279/99): quaisquer elementos de comunicação visual utilizados para transmitir anúncios ao público.